jornal getuh marÇo 2015
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SUMÁRIO
*****
INFORMATIVO MENSAL Reuniões Públicas
Terça-feira
7:00-9:00 (pm)
Domingo
10:30 am -12:30 pm
Evangelização
Infantil/Juvenil
Domingo
10:30 am -12:30 pm
Atendimento
Fraterno
Quinta-feira
7:15 – 8:45 (pm)
Ano Xll– Número 137
Março/ 2015
Uma receita que nos cure os sofrimentos da mágoa, uma indicação para esquecer o mal
muitos pedem. Urge, no entanto, reconhecer que o bem é tão vital e espontâneo em nossa estrada co-
mum, que nos habituamos frequentemente a recolhê-lo sem, ao menos, pensar em estudo ou gratidão.
Exemplo: o amparo incessante e gratuito do sol e do ar que nos alimenta. De modo geral, não nos lembra-
mos de que vivemos imersos no oceano infinito da Infinita Bondade de Deus, e, em muitas ocasiões, ao
invés de seguir os movimentos certos das correntes do Amor Universal em que existimos e respiramos,
lutamos contra elas, a dilapidar em vão as nossas próprias farsas, no só intuito de solenizar diminutos de-
tritos de lodo que passam por nós, a caminho de esquecimento e desintegração. Se te encontras sob o
real propósito de subtrair o coração à influência do mal, promete a ti mesmo enumerar as bênçãos que te
rodeiam e aquelas outras que te ocorrem na experiência cotidiana: o abrigo doméstico, – a saúde relativa,
o remédio que te suplementa as energias, o pão, a veste, a água pura, o trabalho digno, os recursos que te
sustentam a execução dos compromissos assumidos sem problemas de consciência, o estudo tanto quan-
to queiras os valores da amizade, as possibilidades de compreender e de auxiliar, o tesouro da oração, o
apoio constante à renovação íntima, as palavras encorajadoras de alguém… Faz cada manhã uma lista dos
bens que Deus já colocou à tua disposição e observarás que o mal é nuvem passageira no céu de tuas
ideias e emoções; então te desvencilharás, rapidamente, de todos os laços que ainda te prendam, porven-
tura, à sombra de ontem para encontrares hoje o melhor tempo de sentir o bem, conhecer o bem, crer no
bem e praticar o bem, na romagem evolutiva em que todos nos achamos, buscando, passo a passo, a vida
perfeita para a felicidade maior. Do Livro Alma e Coração: Emmanuel/Francisco C. Xavier.
www.getuh.org
331, Boston Post Rd. (East) – Marlborough – MA – 01752
Informativo Mensal GETUH
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Você já notou a perfeição que existe na natureza? Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação. Como num poema cósmico,
Deus rima a vida humana com o ritmo dos mundos. Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores. Tudo é festa.
A pele é viçosa. Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil. Tudo traduz esperança e alegria. Delicada primavera, como as crianças que en-
cantam os nossos olhos com sua graça. Nessa época, tudo parece sorrir. Nenhuma preocupação perturba a alma. A juventude cor
responde ao auge do verão. Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais. O sol aquece as almas, renovam-se as promes-
sas. Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no mundo, que corrigirão todos os erros. Trazem a alma aque-
cida pelo entusiasmo. São impetuosos, vibrantes. Seus impulsos fortes também podem ser passageiros... como as tempestades de verão.
Mas a vida corre célere. E um dia - que surpresa - a força do verão já se foi. Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que
começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a
existência. É a chegada do outono. Nessa estação, a palavra é plenitude. Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza.
Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis - traduzem bem esse momento de nossa vida. No outono da
existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita dis-
posição para viver cada momento, aproveitando cada segundo. Enfim, um dia chega o inverno. A mais inquietante das estações. Muitos
temem o inverno, como temem a velhice. É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve. Época de recolhimento?
Em parte. O inverno é também a época do compartilhamento de experiências. Quem disse que a velhice é triste? Ela pode ser calorosa e
feliz, como uma noite de inverno diante da lareira, na companhia dos seres amados. Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos
gentis, leitura sossegada, generosidade com filhos e netos. Basta que não se deixe que o frio enregele a alma. Felizes seremos nós se
aproveitarmos a beleza de cada estação. Da primavera levarmos pela vida inteira a espontaneidade e a alegria. Do verão, a leveza e a for-
ça de vontade. Do outono, a reflexão. Do inverno, a experiência que se compartilha com os seres amados. A mensagem das estações em
nossa vida vai além. Quando pensar com tristeza na velhice, afaste de imediato essa ideia. Lembre-se que após o inverno surge novamen-
te a primavera. E tudo recomeça. Nós também recomeçaremos. Nossa trajetória não se resume ao fim do inverno. Há outras vidas,
com novas estações. E todas iniciam pela primavera da idade. Após a morte, ressurgiremos em outros planos da vida. E seremos plenos,
seremos belos. Basta para isso amar. Amar muito. Amar as pessoas, as flores, os bichos, os mundos que giram serenos. Amar, enfim, a
Criação Divina. Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera.
Todo homem é comandado por impulsos. Impressões superiores e
inferiores resultam dos impulsos nobres ou infelizes. A generosi-
dade é impulso que ajuda. A cólera é impulso que envenena. A fé
é impulso que santifica. A sensualidade é impulso que degrada. O
egoísmo é impulso que aniquila. A caridade é impulso que subli-
ma. A preguiça é impulso que inutiliza. A compaixão é impulso
que renova. O medo é impulso que inibe. O amor é impulso que
liberta. Marco Prisco / Divaldo Franco.
Livro: Glossário Espírita-Cristão
Deixe-se arrastar pela comodidade e seus impulsos o levarão ao
azedume e à loucura. Ligue-se às atividades edificantes e impulsos
nobres renovarão seus anseios. Se lhe aprazem as emoções gros-
seiras, os impulsos o reterão no solo da animalidade. Siga a atração
da luz, abra os braços em movimentos de amor e, impulsionado
pela força do bem, você desdobrará possibilidades, libertando o
Espírito dos apelos primitivos.
Informativo Mensal GETUH
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Na Rússia, depois da Revolução de Outubro, a feminista bol-
chevique Alexandra Kollontai pediu a Lênin para tornar o Dia Inter-
nacional da Mulher data oficial, em homenagem à
“Heroica Mulher Tabalhadora”.
Mas o feriado perdeu a sua vertente política e transformou-se nu-
ma ocasião em que os homens manifestavam a sua simpatia pelas
mulheres de suas vidas. O dia permanece como feriado oficial na
Rússia, na Bielorrússia, na Macedônia, Moldova e Ucrânia. No
Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado nas déca-
das de 1910 e 1920.
As comemorações esmoreceram, tendo sido revitalizadas pelo
feminismo na década de 1960.Em 1975, foi criado o que seria o Ano
Internacional da Mulher, mas por intervenção da Organização das
Nações Unidas, ficou mesmo, mas de forma definitiva, consagrado
o Dia Internacional da Mulher. O primeiro grande passo para o
reconhecimento da importância da mulher foi dado por Jesus. Mui-
tas foram as mulheres que o seguiram e contribuíram, ao lado dos
seus discípulos, para o engrandecimento do Cristianismo. Apesar do
exemplo dado por Jesus, a mulher continuou a ser discriminada.
Houve um tempo em que até se perguntava: “As mulheres têm
alma?”, que é, por sinal, o título de interessante artigo publicado
por Kardec na Revista Espírita de janeiro de 1866. Nele, Kardec ex-
plica: “Pode- se considerá-la como emancipada moralmente, se não
o é legalmente. É a este último resultado que ela chegará um dia,
pela força das coisas”.
A emancipação da mulher é sinal de progresso
No item VI – Igualdade dos direitos do homem e da mulher, do
capítulo IX – Lei de Igualdade de O Livro dos Espíritos, os Espíritos,
na resposta à pergunta 822-a, disseram: “A lei humana, para ser
equitativa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da
mulher. Todo privilégio a um ou a outro concedido é contrário à
justiça. A emancipação da mulher acompanha o progresso da civili-
zação. Sua escravização marcha de par com a barbaria. Os sexos,
além disso, só existem na organização física. Visto que os Espíritos
podem encarnar num e noutro, sob esse aspecto nenhuma diferen-
ça há entre eles. Devem, por conseguinte, gozar dos mesmos
direitos.” (L.E., 822-A.)
Na resposta à pergunta 817, os Espíritos são taxativos: Deus outor-
gou a ambos a inteligência para conhecer o bem e o mal, e também
a faculdade de progredir. Destacamos trechos do livro Código de
Direito Natural Espírita (Mundo Jurídico Editora), no qual seu autor,
José Fleuri Queiroz, comenta o capítulo Conjugação Verbal do livro
Astronautas do Além, 3ª Edição, Editora Grupo Espírita Emmanuel,
São Bernardo do Campo, SP, 1973. O texto comentado é de autoria
de Irmão Saulo, pseudônimo usado por J. Herculano
Pires.
O homem é o cérebro; a mulher, o coração
Exaltando as funções redentoras da alma feminina, Victor Hugo fez
comparações significativas entre o homem e a mulher: “O homem
é a mais elevada das criaturas; a mulher, o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono, para a mulher, um altar.
O trono exalta; o altar santifica. O homem é o cérebro; a mulher, o
coração. O cérebro produz a luz; o coração o amor. A luz fecunda; o
coração ressuscita. O homem é um gênio;
a mulher, um anjo. O gênio é imensurável; o anjo é indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória; a aspiração da mulher,
a virtude extrema. A glória traz grandeza; a virtude traz divindade.
O homem tem a supremacia; a mulher, a preferência. A supremacia
representa a força; a preferência, o direito. O homem é forte pela
razão; a mulher é Invencível pela lágrima. A razão convence, a lágri-
ma comove. O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher,
de todos os martírios. O homem é o código; a mulher, o evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa. O homem é um templo; a
mulher, um sacrário. Ante o templo, nós nos descobrimos; ante o
sacrário, ajoelhamo-nos. O homem pensa; a mulher sonha. Pensar
é ter cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola. O homem é uma
águia que voa; a mulher, um rouxinol que canta. Voar é dominar os
espaços; cantar é conquistar a alma.
O homem tem um fanal: a consciência. A mulher tem uma estrela:
a esperança. O fanal guia e a esperança salva. Enfim, o homem está
colocado onde termina a Terra. A mulher, onde começa o Céu”.
Está mais do que provado que lugar de mulher não é somente na
cozinha, ou cuidando dos filhos. Lugar de mulher é em todo lugar.
Nos mais diversos setores, ela tem ocupado seu espaço, com garra
e determinação. Na Doutrina Espírita, a mulher ocupa os mesmos
espaços que os homens, com a mesma competência, e desenvolve
um trabalho de grande amplitude, na exemplificação e divulgação
dos ensinamentos de Jesus. Texto: Momento Espírita.
A Turma da Mônica aprende e ensina em “Meu Pequeno Evangelho”
Informativo Mensal GETUH
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09/03/1979 - Desencarna, José Herculano Pires. Poeta, escritor, jornalista, filósofo, Herculano Pires foi um estudioso da Doutrina Espírita, e um de
seus maiores divulgadores. Autor de mais de 80 obras, a maioria dedicada ao Espiritismo, foi o
grande defensor da pureza doutrinária, tendo sido definido por Emmanuel, por intermédio de
Chico Xavier como “o metro que melhor mediu Kardec”.
09-03-1984 ─ Desencarna, no Rio de Janeiro, Yvonne do Amaral Pereira. Deixou inúmeras obras
psicografadas, dentre elas Memórias de um suicida. Adotou o pseudônimo de Frederico Francis-
co, entre os anos de 1963 a 1982, publicando artigos na revista Reformador, da FEB - Ver revistas
da FEB (Federação Espírita Brasileira), dos meses de setembro a dezembro de 1979. Foi psicógrafa
e receitista (Homeopatia) assistida por entidades de grande elevação, como Bezerra de Menezes.
Praticou a mediunidade de incorporação, foi também passista.
23 /03/ 1857- Nasceu Gabriel Delanne, exatamente no ano em que Kardec publicava a 1.ª edição de "O Livro dos Espíritos". Seu pai, Alexandre Delanne, era espírita e amicíssimo de Kardec, motivo porque foi ele grandemente influenciado pela ideia. Sua mãe trabalhou como médium, cooperando com o mestre de Lyon na Codificação. Foi um dos maiores propagadores da sobrevivência e comunicabilidade dos Espí-ritos. Publicou "O Espiritismo Perante a Ciência", "O Fenômeno Espírita", "A Evolução Anímica", "Pesquisas sobre a Mediunidade", "As Aparições Materializadas de Vivos e Mortos", além de outras obras de cunho científico.
19/03/1839 - Nascia em Portugal Antônio Gonçalves da Silva Batuíra. Tornou-se espírita, atra-
vés do conforto e consolação encontrados no Espiritismo, por ocasião da perda de um filho.
Dedicou-se arduamente as obras de caridade, filantrópica e auxílio aos semelhantes, era mé-
dium curador, trabalhou em prol da divulgação e do desenvolvimento do Espiritismo.
31/03/1869 - Deixava o corpo por rompimento de um aneurisma Denizard Hypolytte Léon
Rivail, mais conhecido como o codificador Allan Kardec, em Paris (França). Eminente pedagogo,
poliglota, escritor, tradutor e pesquisador, deu ao mundo o conhecimento científico da Doutri-
na Espírita, a sua filosofia, e a base de todo raciocínio religioso, comprovado na reencarnação e
evolução do Espírito. Fontes da internet
Livro do Mês
Em Meu Pequeno Evangelho, da Editora Boa Nova. a Turma da Mônica recebe a visita de An-
dré, um primo do Seu Antenor (pai do Cascão) que é espírita. Em meio à curiosidade das cri-
anças, ele apresenta conceitos do Evangelho que todos podem usar no dia a dia, independen-
temente da religião que praticam.
Meu Pequeno Evangelho traz mensagens de amor, caridade e humildade, contadas de forma divertida. Ensinamentos sobre felicidade, humildade, pureza, paz, misericórdia, amor, perdão etc. são passados sempre baseados em situações vividas pelos personagens, contadas a André. E m Meu Pequeno Evangelho estão reunidos os ensinamentos de Jesus contidos no Evangelho segundo o espiritismo, o livro mais difundido da doutrina, com mais de 30 milhões de exem-plares vendidos no mundo todo. Com os personagens da Turma da Mônica, a obra ensina a importância de praticar o bem e a cari-dade, de respeitar o próximo e a natureza, de se conhecer e de compartilhar seus “tesouros” sempre que for possível, principalmente os conhecimentos e boas atitudes, que são os mais valiosos.
As vicissitudes e tribulações dessa vida não passam de incidentes que ele suporta com paciência, por sabê-las de curta duração, devendo
seguir-se-lhes um estado mais ditoso. À morte nada mais restará de aterrador; deixa de ser a porta que se abre para o nada e torna-se a
que dá para a libertação, pela qual entra o exilado numa mansão de bem-aventurança e de paz. Sabendo temporária e não definitiva a
sua estada no lugar onde se encontra, menos atenção presta às preocupações da vida, resultando-lhe daí uma calma de espírito que tira
àquela muito do seu amargor. Pelo simples fato de duvidar da vida futura, o homem dirige todos os seus pensamentos para a vida
terrestre. Sem nenhuma certeza quanto ao porvir, dá tudo ao presente. Nenhum bem divisando mais precioso do que os da Terra, torna-
se qual a criança que nada mais vê além de seus brinquedos. E não há o que não faça para conseguir os únicos bens que se lhe afiguram
reais. A perda do menor deles lhe ocasiona causticante pesar; um engano, uma decepção, uma ambição insatisfeita, uma injustiça de que
seja vítima, o orgulho ou a vaidade feridos são outros tantos tormentos, que lhe transformam a existência numa perene angústia, in-
fligindo-se ele, desse modo, a si próprio, verdadeira tortura de todos os instantes. Colocando o ponto de vista, de onde considera a vida
corpórea, no lugar mesmo em que ele aí se encontra, vastas proporções assume tudo o que o rodeia. O mal que o atinja, como o bem
que toque aos outros, grande importância adquire aos seus olhos. Àquele que se acha no interior de uma cidade, tudo lhe parece
grande: assim os homens que ocupem as altas posições, como os monumentos. Suba ele, porém, a uma montanha, e logo bem pe-
quenos lhe parecerão homens e coisas. É o que sucede ao que encara a vida terrestre do ponto de vista da vida futura; a Humanidade,
tanto quanto as estrelas do firmamento, perde-se na imensidade. Percebe então que grandes e pequenos estão confundidos, como for-
migas sobre um montículo de terra; que proletários e potentados são da mesma estatura, e lamenta que essas criaturas efêmeras a tan-
tas canseiras se entreguem para conquistar um lugar que tão pouco as elevará e que por tão pouco tempo conservarão. Daí se segue que
a importância dada aos bens terrenos está sempre em razão inversa da fé na vida futura.
Informativo Mensal GETUH
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O ponto de vista (I)
A idéia clara e precisa que se faça da vida futura proporciona inabalável fé no porvir, fé que acarreta enormes
conseqüências sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista sob o qual en-
caram eles a vida terrena. Para quem se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é indefinida, a vida
corpórea se torna simples passagem, breve estada num pai ingrato.
Deus é eterno. Se ele tivesse tido um começo, teria saído do nada, ou, então, teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco a
pouco, remontamos ao infinito e à eternidade.
É imutável. Se ele estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.
É imaterial. Quer dizer, sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma ele não seria imutável, estando sujeito
a transformações da matéria.
É o único. Se houvesse muitos Deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na organização do Universo.
É todo-poderoso. Porque é único. Se não tivesse o poder soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele, que
assim não teria feito todas as coisas. E aquelas que ele não tivesse feito seriam obras de um outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria
não nos permite duvidar da sua justiça, nem da sua bondade.
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente
justo e bom, não temos uma idéia completa de seus atributos?
— Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo; mas ficai sabendo que há coisas acima da in-
teligência do homem mais inteligente, e para as quais a vossa linguagem, limitada às vossas idéias e às vossas
sensações, não dispõe de expressões. A razão vos diz que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, pois
se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito, não seria superior a tudo, e por conseguinte não
seria Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitudes e não pode ter nenhu-
ma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber.
"O Livro dos Espíritos" Atributos da Divindade (Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. II, item 5.)
Livro dos Espíritos: Cap I - III - 13.
Informativo Mensal GETUH
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If you are happy, pray and ask the Lord to help you maintain balance
in your life. If you are suffering, pray for patience and understan
ding. If you are on the right path, pray that you do not deviate from
it. If you are a delinquent soul, liable to fall off the cliffs or fall into
dangerous ravines from depression, pray so that you recover your
ability to reason and return to the right path. If you are sick, pray in
order to restore your health. If you have a robust body, pray so that
you do not lose your strength. If you are working, pray and ask God
to permit you to maintain in your life the privilege of serving.
Pray, also, to gain an understanding of what you would do if you
were in the place of that person who fell strayed.
If you possess superior knowledge, pray that you do not lack the
good will to transmit it to others without being courteous. Pray that
you recognize that the light of your intelligence comes from God.
He has granted it to you so that you can make better use of your
time and life experiences, but has also given you responsibility for
your own actions. If you still ignore the truths of life, pray that your
soul can assimilate the lessons that you are receiving from the High-
er Plane. Pray always!
A prayer is a moment of light in the darkness and trials of this jour-
ney. Pray, as you proceed on the way to an intimate encounter with
God’s love.
If you are sick, pray in order to restore your health. If you have a
robust body, pray so that you do not lose your strength. If you are
working, pray and ask God to permit you to maintain in your life the
privilege of serving. If you are idle, pray and ask the Messengers of
the Lord to help you find or regain happiness.
Andre Luiz / Francisco C. Xavier – At times of Light
If you have faith in God, you already know that love is the presence of Light that dissolves the darkness. Cultivate the charity of thoughts.
Give whatever you can to help others; however, include kindness and understanding in everything you give.
In the exercise of compassion, that is the beneficence of the soul, revise your feelings, your desires, your beliefs and whatever you express.
Choose to analyze the hidden purposes that inspire you so that your acts, become acts of goodness and understanding. Because, sooner or
later, our inner manifestations will become apparent or will inevitably reveal themselves. Everything we pour into the ocean of life will re-
turn to us.
We know that thought is a wave of creative life, attracting and emitting forces, in
accordance with its nature. In lieu of that, it is reasonable to understand that we are
all moving in an ocean of mental energy. Each one of us is a center of active princi-
ples or radiation that we release consciously or unconsciously. Without a doubt, the
act of speaking is the natural vehicle of expression of our ideas and intentions. How-
ever, the thought itself (even though the mental force is neutral like electricity) is the
genuine instrument of either beneficial or negative vibrations that we emit, without
the immediate awareness of others. Meditate over this thought and eliminate from
your inner-self any expression of resentment, complaint, jealousy, and hatred, which
are always capable of bringing about destruction.
Emmanuel / Francisco C. Xavier – Book: Patience
Informativo Mensal GETUH
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Numa sala de aula, havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à pro-fessora: - Professora, o que é o amor? A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertas-se nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse: - Quero que cada um mostre o que trouxe consigo. A primeira criança disse: - Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança falou: Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em
minha coleção.
A terceira criança completou: - Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram se colocando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo Todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou: - Meu bem, por que você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu: - Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto pro-fessora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
“A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração".
Livro: Histórias para sua Criança Interior Autora: Eliane de Araujo