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BELO HORIZONTE, 30 DE ABRIL DE 2012 - ANO XVII - N” 177 AS FOR˙AS ARMADAS T˚M O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR, A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTA˙ˆO DO COMUNISMO NO BRASIL. l l [email protected] Estaremos sempre solidÆrios com aqueles que, na hora da agressªo e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de armas na mªo, para que a naçªo nªo fosse levada à anarquia. (Brasília - 31 de março de 1981) Gen Ex Walter Pires de Carvalho e Albuquerque / Ministro do ExØrcito MÉDICI A VERDADEIRA HISTÓRIA A 1“ ediçªo deste livro histórico, com uma tiragem de 2 mil exem- plares, teve o seu lançamento em Belo Horizonte, a 20 de outubro. A seguir, em Brasília, Porto Alegre (na tradicio- nal Feira do Livro, foi o mais vendido), Juiz de Fora e Rio de Janeiro, superan- do as nossas melhores expectativas. Impressa a 2“ ediçªo no início de março, devidamente revisada, corrigida e aperfeiçoada, com uma tiragem de mais 2 mil exemplares, decidimos apresentÆ-lo, atendendo a pedidos, em Santos, Sªo Paulo, Campinas e Piras- sununga, respectivamente a 26, 28, 29 e 31 de março. E a 4 de abril, em Curi- tiba. A seguir, em BagØ, Santa Maria e Cruz Alta após a Semana Santa, a 11, 12 e 14 de abril, com passagens por Uruguaiana, Erechim e Porto Alegre. LEIA COBERTURA DE TODOS OS LAN˙AMENTOS NO CADERNO ENCARTADO NESTA EDI˙ˆO 48” ANIVERS`RIO DO MOVIMENTO C˝VICO MILITAR DE 31 DE MAR˙O DE 1964 19 DE ABRIL DIA DO EXÉRCITO 21 DE ABRIL DIA DE TIRADENTES 22 DE ABRIL DESCOBRIMENTO DO BRASIL Datas que nªo sªo comemoradas pelo Governo Federal e pouco lembradas pela mídia e escolas. Por quŒ? P ara comemorar e relembrar o 48” ani- versÆrio da Revoluçªo DemocrÆtica de 31 de março de 1964, dedicamos a œltima Ediçªo Histórica do Inconfi- dŒncia (n” 176 / 20 mil exemplares), principalmente à juventude brasilei- ra, distribuindo-a para os alunos das escolas militares de formaçªo, espe- cializaçªo, aperfeiçoamento e de Al- tos Estudos Militares e ainda, para os CPOR/NPOR e ColØgios Militares (somente para o 3” ano do ensino fundamental). E para a AFA- Acade- mia da Força AØrea, EPCAR- Escola Preparatória de Cadetes do Ar e Co- lØgio Naval. TambØm para diversas Faculdades e Escolas Pœblicas de Minas Gerais. Foram ministradas pa- lestras sobre o importante evento da História Militar e do Brasil, em diver- sas Escolas e aquartelamentos. I nœmeros sªo os assuntos que poderiam ser apresentados no Editorial - a corrupçªo institucional, mensalıes e cachoeiras, as consultorias de Palocci e Pimentel, a tentati- va de cerceamento da liberdade da imprensa e a lei da Anistia, a perseguiçªo àqueles que impediram a tomada de poder pelos terroristas patrocinados por Cuba, o emprØstimo escandaloso e indecente a esse país pela faxineira Dilma, o PAC (Programa de Ace- leraçªo da Corrupçªo), a triste aprovaçªo das cotas raciais e por aí vai.... Como estes fatos sªo expressados permanentemente pelos nossos articulistas, deixamos de apresentÆ- lo, considerando cada artigo desta ediçªo como se fosse a nossa opiniªo. LEIA NA P`GINA 12

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Page 1: jornal@jornalinconfidencia.com · jornal@jornalinconfidencia.com.br fiEstaremos sempre solidÆrios com aqueles que, na hora da agressªo e da adversidade, cumpriram o duro dever

BELO HORIZONTE, 30 DE ABRIL DE 2012 - ANO XVII - Nº 177

AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.

l l

[email protected]

�Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e daadversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de armasna mão, para que a nação não fosse levada à anarquia.� (Brasília - 31 de março de 1981)

Gen Ex Walter Pires de Carvalho e Albuquerque / Ministro do Exército

MÉDICIA VERDADEIRA HISTÓRIA

A 1ª edição deste livro histórico,com uma tiragem de 2 mil exem-

plares, teve o seu lançamento em BeloHorizonte, a 20 de outubro. A seguir,em Brasília, Porto Alegre (na tradicio-nal Feira do Livro, foi o mais vendido),Juiz de Fora e Rio de Janeiro, superan-do as nossas melhores expectativas.

Impressa a 2ª edição no início demarço, devidamente revisada, corrigidae aperfeiçoada, com uma tiragem demais 2 mil exemplares, decidimosapresentá-lo, atendendo a pedidos, emSantos, São Paulo, Campinas e Piras-sununga, respectivamente a 26, 28, 29e 31 de março. E a 4 de abril, em Curi-tiba. A seguir, em Bagé, Santa Mariae Cruz Alta após a Semana Santa, a11, 12 e 14 de abril, com passagenspor Uruguaiana, Erechim e Porto Alegre.

LEIA COBERTURA DE TODOS OS LANÇAMENTOS NOCADERNO ENCARTADO NESTA EDIÇÃO

48º ANIVERSÁRIO DO MOVIMENTOCÍVICO MILITAR DE 31 DE MARÇO DE 1964

19 DE ABRILDIA DO EXÉRCITO

21 DE ABRILDIA DE TIRADENTES

22 DE ABRILDESCOBRIMENTO

DO BRASIL

Datas que não sãocomemoradas pelo

Governo Federale pouco lembradas pela

mídia e escolas.Por quê?

Para comemorar e relembrar o 48º ani-versário da Revolução Democrática

de 31 de março de 1964, dedicamos aúltima Edição Histórica do Inconfi-dência (nº 176 / 20 mil exemplares),principalmente à juventude brasilei-ra, distribuindo-a para os alunos dasescolas militares de formação, espe-cialização, aperfeiçoamento e de Al-tos Estudos Militares e ainda, paraos CPOR/NPOR e Colégios Militares(somente para o 3º ano do ensinofundamental). E para a AFA- Acade-mia da Força Aérea, EPCAR- EscolaPreparatória de Cadetes do Ar e Co-légio Naval. Também para diversasFaculdades e Escolas Públicas deMinas Gerais. Foram ministradas pa-lestras sobre o importante evento daHistória Militar e do Brasil, em diver-sas Escolas e aquartelamentos.

Inúmeros são os assuntos que poderiam ser apresentados no Editorial - a corrupçãoinstitucional, mensalões e cachoeiras, as �consultorias� de Palocci e Pimentel, a tentati-

va de cerceamento da liberdade da imprensa e a lei da Anistia, a perseguição àqueles queimpediram a tomada de poder pelos terroristas patrocinados por Cuba, o empréstimoescandaloso e indecente a esse país pela �faxineira� Dilma, o PAC (Programa de Ace-leração da Corrupção), a triste aprovação das cotas raciais e por aí vai.... Como estes fatossão expressados permanentemente pelos nossos articulistas, deixamos de apresentá-lo, considerando cada artigo desta edição como se fosse a nossa opinião.

LEIA NA PÁGINA 12

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Nº 177 - Abril/2012 2

*Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comandoe Armas Combinadas do Exército Norte Americano,

ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército,Analista de Inteligência

E-mail: [email protected] .

*Marco AntonioFelício da Silva

* A. C. PortinariGreggio

* Economista, ex-aluno daEscola Preparatória de Cadetes de São Paulo

A tomada do poder pelos militares em 1964foi apoiada pela maioria do povo e dos

políticos, de modo que desde o início havia, dolado do novo governo, uma bancada parlamentarmajoritária com gente de quase todos os partidos.Do lado oposto, formou-se coalisão tambémcomposta de políticos todos os partidos. Ouseja: os antigos partidos, já divididos desde aeleição de Jânio Quadros em 1960, esfacelaram-se em 1964. Autoritariamente o governo militaros obrigou a dissolver-se e reunir-se em apenasdois. Assim surgiram a Aliança RenovadoraNacional � ARENA, governista, e o MovimentoDemocrático Brasileiro � MDB, do outro lado.O MDB passou a centralizar a oposição legal aogoverno militar.

Fora desse arranjo, sobrou a oposiçãorevolucionária, que antes do regime militar atu-ava informal e paralelamente nos partidos, nossindicatos, na mídia, nas universidades, nas igre-jas e na forma de inúmeros �movimentos soci-ais�. A esquerda brasileira, como sempre, eradividida: a velha guarda stalinista do PCB dePrestes, fiel à União Soviética, e oPCdoB, financiado e apoiado pelaChina; os trotsquistas, ligados àIV Internacional, e os neotrots-quistas da POLOP; e, sem esgotara lista, novas facções sem filiaçãopartidária, adeptas da revoluçãoimediata e violenta: os admirado-res de Fidel Castro e da teoria dofoco, e os defensores do terroris-mo urbano, inspirados na Argélia.Como essas seitas se mesclavamem frentes, vanguardas e movi-mentos, é difícil discerni-las pela filiação políti-ca.

Enquanto o MDB iniciava sua longa eteimosa oposição legal, a esquerda tomava ou-tros rumos. Alguns, mormente os acadêmicos,seguiram para o exílio, onde foram acolhidospelas universidades e continuaram a fazer o quevinham fazendo: usar a cátedra como base de açãopolítica subversiva. Outros, os mais afoitos,preferiram desafiar a sorte e partiram para aguerra revolucionária, financiados, treinados earmados por Cuba, Argélia e outros regimes.Foram derrotados, e os sobreviventes, presos,banidos ou refugiados no exterior. A últimatentativa foi a guerrilha maoísta do PCdoB noAraguaia, que resultou na aniquilação dos qua-dros dirigentes do partido.

As guerrilhas e ataques terroristas, longede abalar o governo militar, obrigaram-no a tomarmedidas mais duras � tais como o AI-5 � e aatrasar o paciente trabalho da oposição legal.Apesar de tudo, esta prosseguiu teimosamenteno seu esforço de mudar o regime dentro dasregras, pela via eleitoral.

Os erros econômicos do governo militarse encarregaram de minar a sua popularidade. Aoposição legal passou a ganhar eleições em todosos níveis. E a pressão exterior pela �redemo-cratização� recrudesceu a partir de 1977. (Pou-cos perceberam o que estava por trás dessa re-pentina preocupação com as liberdades civis naAmérica Latina.) Dentro das Forças Armadascrescia, também, o cansaço e a apreensão com apromiscuidade política. Enfim, o governo militarse compôs com a oposição legal, iniciando o

CUIDADO COM OSFALSOS PROFETAS (I)

...Hão de surgir falsos profetas, e enganarão a muitos � Mateus, 24:11

retorno à normalidade ins-titucional.

Enquanto a oposiçãolegal avançava, e o regimemilitar recuava, os exilados aproveitavam o tem-po. A oligarquia que hoje domina a Europa e osEstados Unidos já previa a virada política noBrasil e pressurosamente os paparicava, ensi-nando-lhes como neutralizar os focos de resis-tência civil, especialmente a classe média dasgrandes metrópoles do Sudeste, incentivando aformação de cinturões de favelas ao seu redor.Quanto aos militares, seria questão de tempo atéque, desprestigiados e isolados, perdessem opotencial de atuação. Quanto a defesa e segu-rança, disso a oligarquia se encarregaria. Qual-quer tentativa de virada de mesa seria enfren-tada com clamores da mídia internacional,sanções da ONU, da OEA e do sistema finan-ceiro e, em última instância, intervenção ar-mada para salvaguardar a �democracia� e os�direitos humanos� no Brasil.

E que fazer sem Forças Armadas em casode guerra? Ora, que pergunta. Nin-guém atacaria o Brasil. Para quê?As exigências da oligarquia seriampacificamente atendidas. Afinal,eram nobres causas: proteção deminorias, preservação da Nature-za, tolerância, salvação do Planeta,justiça social, e assim por diante.Em linguagem direta, porém, a agen-da seria: genocídio da classe médiae sua substituição por emergentessubsidiados pelo governo, entre-ga da Amazônia, desmantelamen-

to das Forças Armadas, desarmamento dapopulação, proteção e garantias aos crimino-sos, incentivo à homossexualidade e à pro-miscuidade, destruição da família, degradaçãoda moral, renegação das tradições históricas,laicismo, e todo o conjunto de medidas tenden-tes a dissolver a Nação, preparando-a para umaobscura ordem mundial que ninguém conhececom certeza. Mas não pense o leitor que osexilados tenham vendido a alma. Todas essascláusulas faziam parte da sua ideologia. Já havi-am trocado, embora de modo relutante e incoe-rente, o marxismo da juventude pelo difuso pós-modernismo que impregna a política ocidentaldepois da Guerra Fria.

Não havia unanimidade quanto a essespropósitos na oposição exilada composta deelementos heterogêneos, que no Brasil talvezjamais se unissem Mas no exterior se acomoda-ram e formaram duas facções: a que mais tardeveio a fundar o PSDB, e a que formou o PT.

Eram, portanto, três oposições no Brasilna época da transição para o governo civil: umalocal e autêntica, e duas regressadas do exílio.Observe-se que não havia fronteiras nítidas entreas facções, nem sequer ideologias que as definis-sem com clareza. Na confusão, tudo seinterpenetrava, tudo era fluido, de modo que asdiferenças só se esclareceram tempos depois.

Por falta de espaço, temos de parar poraqui. Quem são os falsos profetas do título doartigo? Fica para o próximo número do Incon-fidência.

Uma Força Armada sem mística nãoinspira, à Nação a qual ela pertença,

a confiança e a admiração que Ela, ForçaArmada, responsável por sua defesa esoberania, deva merecer!

A História mundial, com os seusinúmeros conflitos, nos mostra forçasarmadas, pobremente equipadas e pro-visionadas de serviços, enfrentarem exér-citos poderosos sem conhecer a derrota.E a mística dessas forças estava alicer-çada, principalmente, no espírito comba-tente de seus soldados.

Sem dúvida, a melhor arma para umChefe é o espírito do soldado que ele co-manda! Mística e Espírito Combatenteestão, indissoluvelmente, interligados.

A mística advem da imagem que aForça Armada reflete sobre a Nação,principalmente, atravésdas atitudes e posturas deseus Líderes, diante de si-tuações críticas, do cultode suas mais caras tradi-ções e da evocação dosseus Heróis.

A mística de nossasForças Armadas, que po-deria ser traduzida pelo slo-gan adotado, atualmente,pelo Exército, �BRAÇOFORTE, MÃO AMIGA�,enfatizada pela maior confiabilidade, den-tre todas as instituições nacionais, quetêm as Forças, por parte da população,comprovada por recentes pesquisas deopinião, não foi construída nos dias dehoje, mas, através dos séculos, nas guer-ras contra o invasor estrangeiro, tornan-do-as o berço da nossa nacionalidade;nas lutas pela independência, libertan-do-nos do jugo português; na pacifica-ção do Império, mantendo a unidade na-cional; nas guerras externas, conservan-do a integridade do País; na SegundaGrande Guerra, contribuindo para a liber-tação dos países ocupados pelo nazi-fas-cismo; combatendo a Intentona Comunistade 1935 e a tentativa de comunização doPaís, no período de 64 à 74.

Como sempre, respondendo ao cha-mamento da Nação. Há que ressaltar, For-ças Armadas sempre vencedoras !

Como esquecer tais fatos e seus res-pectivos Heróis? Responde o próprio Exér-cito :

E aqui, no mourejar do dia-a-dia,veneramos e respeitamos o passado, paraque o Exército e o nosso País não percamos seus referenciais, as suas raízes, as suastradições, a sua identidade, a sua �alma�,

ONTEM, HOJE, E SEMPRE,A VITÓRIA DA LIBERDADE !

enfim, pelo que a Mis-são-Síntese deste Cen-tro de Documentação éa de �Manter vivas noExército do presente,as tradições do passado�.

Como, então, não comemorar a bata-lha de Guararapes, evocar Felipe Camarão,Henrique Dias, André Vidal de Negreiros?Como não cultuar Caxias, Osório, Taman-daré, Marcílio Dias, Asp Mega, Sgt MaxWolf, os feitos do �Senta a Pua� dentre mui-tos outros? Como esquecer os pracinhasmortos diante das casamatas alemãs emMonte Castelo, abrindo de peito aberto ocaminho para a conquista, admirados e re-verenciados pelo próprio inimigo? Comoesquecer os que deram a vida combatendoa Intentona comunista de 35 e os que com-

bateram a subversão marxista e aluta armada de 64 à 74? Impossí-vel! Esquecê-los é perder raízes,referenciais, a identidade e a pró-pria alma! É apunhalar a própriamística das Forças.

A confiança, como a lide-rança e o respeito, não são im-postos ou gratuitos. Somenteos têm quem os conquista nodia a dia por suas atitudes eposturas diante dos desafios edificuldades, sem perder a dig-

nidade frente às ameaças e sem se vergarem face do perigo das incertezas.

A confiança que a Nação brasileiratem em suas Forças Armadas e lideranças,através dos tempos, assim foi conquistada.

Respaldados e fundamentados emexperiências do passado, quer recentesou anteriores, não podemos aceitar impo-sições, manobras e artimanhas presentesque possam empanar um futuro de concili-ação e de paz social. Façamos, vencendo asadversidades e antagonismos, mostrando anossa pujança, um Brasil forte e respeitado,pleno de segurança em mundo conflituoso.

Exercendo o direito da liberdade deexpressão, com dignidade, exaltando asForças Armadas, de ontem e de hoje, come-moremos as nossas vitórias, do passado edo presente, dignificando o soldado brasi-leiro, principalmente a última delas, a vitóriada Revolução de 1964 que impediu a trans-formação do nosso País em uma grandeditadura do proletariado!

Comemoremos a liberdade de umaNação, a nossa liberdade!

BraçoForte,Mão

Amiga

As guerrilhas e ataquesterroristas, longe de

abalar o governomilitar, obrigaram-noa tomar medidas mais

duras � tais como oAI-5 � e a atrasar o

paciente trabalho daoposição legal.

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Nº 177 - Abril/2012 3

Você sabia?... Todos precisamos saber que oBrasil esteve a ponto de se tornar um pardieiro

político sob o jugo comunista. Também, e princi-palmente, o que disse José Américo de Almeida,um dos grandes intelectuais brasileiros, sobre aRevolução de 1964.

Você sabia que o Komintern, a InternacionalComunista fundada por Lenin em 1919, posta emmovimento por Joseph Stalin nos anos 1930, tinhacomo principal objetivo criar a República Internaci-onal Comunista, cuja composição tricontinental, aser formada pela URSS (Europa), China (Ásia) e Brasil(América Latina), tinha como meta passar o rolocompressor por cima dos Estados Unidos � �sede doimpério capitalista� - e governar o mundo?

Você sabia que, para atingir tais objetivos, oKomintern Soviético financiou com o ouro de Mos-cou a Intentona Comunista de 1935, liderada pelorenegado ex-Capitão Luís Carlos Prestes ao lado demilitantes comunistas internacionais; e que a eclosãodo �putsch� (golpe mili-tar), nos quartéis de Natal,Recife e Rio de Janeiro, re-sultou em combates viru-lentos nos quais os agen-tes esquerdistas mataramcovardemente companhei-ros militares que dormiamnos quartéis?

Você sabia que emmaio de 1961 e agosto de1962 � muito antes, portan-to, do contragolpe militarde 1964 � dezenas defiliados das Ligas Camponesas e dissidentes do PCBparticiparam de inúmeros cursos de guerrilhas admi-nistrados em Cuba, onde, além da doutrinação ideo-lógica, aprendiam, em manobras simuladas, comoatacar pelas costas, manejar armas e produzir bom-bas incendiárias e coquetéis molotov?

Você sabia que entre 1962/1963 foram envi-adas ao Nordeste, via Havana, fuzis e armas deprocedência tcheca para abastecer militantes co-munistas e integrantes das Ligas Camponesasempenhados na luta armada?

Você sabia que 350 integrantes das LigasCamponesas nordestinas estagiaram na Acade-mia Militar de Pequim, na China, onde, em 1963,foram adestrados para liquidar a frágil democraciacabocla e deflagrar a luta armada nos campos doNordeste do Brasil?

Você sabia que entre 1964/1965 Fidel Castropassou às mãos de Leonel Brizola, acolitado porDarcy Ribeiro e Betinho Defensor do Povo, a quantiade 1 milhão de dólares para deflagrar em Minas Geraisa guerrilha da serra de Caparaó, dinheiro que desapa-receu na Luz Escura do Vazio, razão pela qual Fidel

* Ipojuca Pontes

VOCÊ SABIA?

* Cineasta,ex-Secretário de Cultura e Jornalista

�Quem lutar pelo comunismo tem de poder lutar e não lutar; dizer a verdadee não dizer a verdade; prestar serviços e negar serviços; manter a palavra e nãocumprir a palavra; enfrentar o perigo e evitar o perigo; identificar-se e nãoidentificar-se. Quem lutar pelo comunismo tem de todas as virtudes apenas uma:a de lutar pelo comunismo� � Bertold Brecht, A medida punitiva

passou a chamar o caudilho gaúcho de �El Ratón�?Você sabia que 2 anos depois, em julho de 1966,

dissidentes do PCB e integrantes da organizaçãoAção Popular (em que perfilavam o Padre Alípio eHerbert de Sousa, o Beatinho Defensor do Povo)explodiram uma bomba no Aeroporto Internacionaldos Guararapes, em Recife, com o objetivo de liquidaro Marechal Costa e Silva, então candidato à Presidên-cia da República, matando o poeta paraibano EdisonRégis e o vice-almirante Nelson Fernandes, além deatingir 17 pessoas, entre eles o mutilado jogador defutebol �Paraíba�, num atentado tido como estopimpara o início da persistente luta armada no Brasil?

Você sabia que João Pedro Teixeira, Nego Fubáe Pedro Fazendeiro, vítimas da guerra camponesatravada em Sapé, na Paraíba, e logo transformados em�Mártires das Ligas�, eram funcionários do PartidoComunista com estágios na China e em Cuba (os doisúltimos) e que, todos eles, catequizados para a lutarevolucionária, pretendiam implantar �na lei ou na

marra� a reforma agrária noNordeste, prenúncio da co-munistização do País?

Você sabia que o lídercomunista Luís Carlos Pres-tes, em entrevista concedi-da à revista Manchete, emabril de 1963, afirmou: �ComJango os comunistas estãono governo; agora só faltatomar o poder�.

Você sabia que a qua-se totalidade do povo e daclasse média do Brasil exi-

giu e apoiou o contragolpe dos milicos em 1964 e queo respeitável intelectual Otto Maria Carpeaux, naspáginas do �Correio da Manhã� de 31 de março de1964, escreveu o célebre editorial intitulado �Basta!�,contra a tentativa de Jango e os comunistas estabe-lecerem a República Popular Sindicalista do Brasil?

Você sabia que José Américo de Almeida, aconsciência crítica nacional, responsável pela quedada ditadura de Vargas, escreveu que �Se a Revoluçãode 1964 não nos trouxe todos os bens, evitou todosos males�?

E você sabia que a Revolução Cubana de FidelCastro, considerada modelar para a revolução socia-lista brasileira, fez de Cuba - terceira economia conti-nental nos anos 1940/1950 � um cárcere infecto emiserável que transformou o povo cubano em vassalode uma tirania sangrenta?

Pois é � pra você ver. São fatos todos elesbem documentados e à disposição de quem quiserprocurá-los em livros, registros, bibliotecas, fil-mes e até na internet.

(Voltaremos ao assunto).

Cópia do original datilografado dotelegrama com o qual a direção daInternacional deu a Prestes e Ewert

ordem para agir em 1935

Camaradas - Por William Waack

BOLETIM DAS BAIASELES CONTINUAM AGINDO E SENDO

APOIADOS PELOS GOVERNOS LOCAIS

No Dia do Exército, a provocação defronte ao Quartel Generalda 7ª RM/DE, em Recife/PE

UM GRANDE MINISTRO...

3º SGT R1 REINALDO MOURACampinas/SP

Santo Ângelo/ RS

O Comandante do 1º Batalhão de Comunicações do Exército, escolheu umapéssima hora para alterar seu quartel (ou uma ótima hora, dependendo

de quem olhe o fato).Sob o argumento de que o Exército é laico, talvez seja

o caso de o Regimento Ipiranga (6º BIL) mudar seu estan-darte, que tem uma cruz verde sobre fundo vermelho, edemolir sua capela. A ESPCEX também tem uma capela nointerior do aquartelamento. E o Serviço de Saúde e suas OM,que têm como distintivo a cruz vermelha? O Cmdo 1ª BdaC Mec, o 10º R C Mec, os Colégios Militares, o CmdoCMA, o Cmdo CMO, o Cmdo 2ª RM, as Unidades de Fron-teira, o Cmdo 14ª Bda Inf Mtz, o 62º BI, entre outras OM,trazem a cruz em seus distintivos.

A República Brasileira também é laica. Se a ideiapega, os estados de São Paulo, Santa Catarina e EspíritoSanto terão que mudar seus nomes, assim como as incontáveiscidades, ruas, praças etc que têm nome de santo ou de santa.

Não, a ideia não vai pegar. É absurda!A manchete de Zero Hora deu bem o tom de como uma decisão pode

contribuir para aumentar a carga que algumas instituições e pessoas estãofazendo contra as Forças Armadas. �Mililtares retiram cruz de quartel�. Nãofoi UM militar, foram OS militares o agente da ação. Por extensão, foi o Exército.E daí alguém afirmar que o EB não respeita DEUS é um dá cá aquela palha.

Diante da repercussão tão negativa, tomara que o TC Luiz CarlosDamasceno reconsidere sua decisão.

Internet

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Nº 177 - Abril/2012 4

O serh u -

mano temnecessidade de acreditar em al-guma coisa que dê sentido a suavida e, assim, se torna alvo fácilfácil de espertalhões de todos ostipos, sendo mais visíveis aquelesque transitam na esfera pública.Entretanto, a �ética da malan-dragem� não é monopólio de ne-nhuma classe social. É praticadatanto pelo indivíduo que vendeilegalmente terrenos que não lhepertencem aos seus iguais fa-velados, quanto por empresári-os que praticam a �ética de mer-cado�, nome politicamente cor-reto para a corrupção que se es-praia como nunca em perfeitasimbiose com a esfera pública.

Aliás, sempre houve o in-tercâmbio governo e elites eco-nômicas, sendo que atualmentechefões mafiosos também man-dam em altos escalões governa-mentais. A sucessão de quedasde ministros acusados de atosilícitos no primeiro ano do man-dato de Dilma Rousseff, que es-tariam ainda em seus cargos nãofossem as denúncias feitas pelaimprensa é prova do que aqui seafirma.

Outros ministros estão, co-mo se diz, blindados. Estes po-dem navegar tranquilos em suaslanchas, singrando sem proble-mas o mar de lama da corrupçãopúblico-privada. Neste caso eno dos que caíram dos ministé-rios, mas seguem impávidos emoutros cargos importantes, a im-pressão que se tem é a de quecompanheiros pairam acima da leiou mantêm a lei a seu favor. Ingê-nuo, desinformado ou indiferenteo povo acredita em faxina presi-dencial, está otimista quanto a eco-nomia e atribui 77% de aprovaçãoa presidente cujo mandato atéagora foi de um vazio absoluto.Algo, sem dúvida, politicamentesurrealista.

Deve-se o atual estado de

* Maria LuciaVictor Barbosa

* Socióloga e [email protected]

www.maluvibar.blogspot.com   

O PIBINHO DA SEXTAECONOMIA MUNDIAL

putrefação moral ao PT, que aospoucos vai solapando valorescapazes de funcionar como bús-sola de condutas e impondo fal-sos valores atrelados ao seuprojeto de poder. Ao mesmo tem-po, a classe dominante petista vaicentralizando cada vez mais poderno Executivo e levando a reboqueo Legislativo e o Judiciário. Tudoestá a serviço do Partido, o restoé coadjuvante. Sem oposição ficafácil ir aos poucos completandoo domínio. E, se recentementehouve rebelião nas bases alia-das, um sucedâneo de mensalãopode refazer a completa domina-ção petista sobre o Congresso.Basta Lula da Silva chamar às falassua pupila e cobrar dela o mesmoque fazia seu �companheiro deguerrilha�, José Dirceu.

�Corrupção sempre existiudesde que Cabral pisou a Terra deSanta Cruz�, gritarão os militan-

tes. �Nunca existiu mensalão�,dirão outros repetindo o ex-pre-sidente que nunca deixou de pre-sidir, �o que há é coalizão�. É ver-dade, corrupção que leva pelo raloo dinheiro que devia ser destina-do ao povo sempre foi praticada,só que agora está sacramentada,oficializada e é exercida com des-façatez inédita. Em estado de bea-titude o povo aplaude e se regozijacom a roubalheira que o prejudica,com os altos impostos, com a pés-sima situação da Saúde, como obaixíssimo nível da Educação.

Para tanto êxito dos anti-gos militantes éticos funciona adeturpação dos dados econômi-cos, o falseamento dos fatos. E, se�a estatística é uma forma nobrede mentira�, o marketing pode seruma forma ignóbil de enganação.

Somos a sexta economiamundial, alardeou o governo, maspassou batido que em 2011 tive-mos um pibinho de 2,7% e não osprometidos 5% do ministro Man-tega. Foi de longe o pior PIB dosBrics, o mais baixo da AméricaLatina, um fiasco completo di-ante da jactância oficial.

Na realidade cresce a ina-dimplência e o comprometimentoda renda das famílias com o pa-gamento de juros e amortizações,o que deve frear de novo o PIBdeste ano. O que faz o governo?Manda o povo comprar mais epara isso grita como um SílvioSantos através do Banco doBrasil e da Caixa Econômica:�Quem quer dinheiro? Aqui te-mos crédito abundante e jurosbaixos. Os bancos particularesque nos sigam�. Será que já vi-mos um filme um tanto parecidoem outro país, o que gerou a cri-se mundial?

Quanto a indústria Brasilei-ra, que vem se desindustrializandopor conta de questões como, en-tre outras, carga tributária, pesa-dos encargos trabalhistas, custodo dinheiro, problemas de infra-estrutura, escassez de mão deobra qualificada, foi agraciadacom um pacote de boas intençõese exacerbação de medidas proteci-onistas que só fazem atrasar nos-so possível desenvolvimento.

Quando Lula da Silva che-gou à presidência na quarta ten-tativa herdou a herança benditado Plano Real e navegou nas águascalmas da economia mundial,que só começaram a se tornarturbulentas em 2008. Rousseffherdou do seu mestre e de simesma um herança maldita e tra-fega em meio à crise mundial. Ogoverno vai precisar de algo maisque encenações e enganações pa-ra que o PIB desse ano não sejaum pibinho.

A notícia de que o PIB cresceu apenas 2,7% em 2011 não pode causar surpresa. A políticaeconômica equivocada de Dilma levou a isso. A forte elevação do salário mínimo retiroucompetitividade da economia, piorando a relação câmbio/salário, barateando as importações.A indústria está pagando o preço da incúria. Também a política monetária estúpida, que praticaos mais elevados juros do mundo, impõe a valorização cambial, que determina a perda decompetitividade. O pibinho veio para ficar, se a política errada não for corrigida. (07/03)

Meus comentários em vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=aH8sdd4glG4Cordialmente, Nivaldo Cordeiro

Deve-se o atual estado de putrefação moral ao PT, que aos poucos vaisolapando valores capazes de funcionar como bússola de condutas e impondo

falsos valores atrelados ao seu projeto de poder

Foi de longe o pior PIB dosBRICS, o mais baixo da

América Latina, um fiascocompleto diante dajactância oficial.

Quem conta a história leva van-tagem sobre quem ouve. O

modo como ela é contada encami-nha os ouvintes para a conclusãodesejada. Napoleão ensinava:

�A História é uma versãosobre o passado em torno da qualas pessoas convergem�.

Sabem disso os professo-res. E sabem mais ainda os políti-cos, que, através dos milênios, nun-ca deixaram de construir e repe-tir as versões que melhor lhesconvinham. A União Soviética,por exemplo, era useira em levaresse procedimento aos requintes,valendo-se da prática de forjar eadulterar documentos.

O discurso de Khrushchevno 20º Congresso do Par-tido Comunista da UniãoSoviética talvez seja amais notória evidência eviolenta denúncia da mis-tificação em que se en-volvera a história da URSSnos terríveis anos inicia-dos em 1917. Em seu pro-fético e assustador 1984 (alguémsabe me dizer por que esse livrojamais está na bibliografia reco-mendada pelas nossas escolas?),George Orwell concebeu um per-sonagem, Winston Smith, insta-lou-o num órgão casualmente cha-mado Ministério da Verdade e lheatribuiu a tarefa de produzir osdocumentos que confeririam au-tenticidade aos relatos.

Eis por que a ideia de criarum Comissariado Nacional daHistória, sob o orwelliano nomede Comissão da Verdade, só podetransitar acriticamente num paísque jogou fora sua memória, suasraízes e do qual, há muito, rouba-ram o discernimento. Quem com-porá o comissariado? Sete mem-bros escolhidos a dedo por umúnico dedo. O da presidente. Porquê? Porque foi assim que Lulaquis e que Dilma mandou a basedo Congresso aprovar. E por quenão uma comissão formada porsete generais? Porque a esquerdanão aceitaria tamanho absurdo,ora essa. Absurdo por absurdo, aesquerda ficou com o absurdo quelhe convinha, sob silêncio geraldo rebanho, só quebrado pela sine-tinha da ovelha-guia.

Tem mais. O ComissariadoNacional da História não vai ape-nas ser nomeado pela presidente.Será remunerado pela Casa Civilda Presidência da República, jun-

COMISSARIADO NACIONALDA HISTÓRIA *Percival Puggina

tamente com os auxiliares contra-tados e vai funcionar junto à CasaCivil. Na copa e na cozinha dogoverno. Ora, eu não consigo vis-lumbrar o menor interesse da pre-sidente Dilma no estabelecimentoda verdade histórica. Sabem porquê? Porque ela teve participaçãoativa na principal organizaçãoguerrilheira que atuou durante aluta armada. Essa organização, porexemplo, participou do roubo aocofre do Adhemar de Barros (sobo ponto de vista financeiro, US$ 2milhões, a mais bem sucedida ope-ração daquele período). Apesardisso, sua excelência, com suasuposta dedicação à história, nun-ca desvelou uma ponta sequer

desse e de outros tan-tos fios que compõemas tramas do referidoperíodo. O máximo queli, como declaração dela,foi uma entrevista naqual conta que teve �par-ticipação pequena� eque havia tantas armas

escondidas sob sua cama que eradifícil acomodar o corpo no col-chão. Me poupa. Há mais históriado que metralhadoras escondidasembaixo desse colchão.

Quando pergunto aos ali-nhados defensores do Comis-sariado Nacional da História omotivo pelo qual estão fora da al-çada da comissão os crimes come-tidos pelos que pegaram em armas(crimes como servir potências es-trangeiras, formação de quadrilhaou bando, assalto, assassinatos,sequestros e terrorismo) a respos-ta que obtenho é a seguinte: �Tra-ta-se, aqui, de identificar os crimescometidos pelo Estado!�. E quan-do eu faço uma pergunta absolu-tamente óbvia: �Por que só estescrimes?�. Dizem-me como quemacendesse uma lanterna nas tre-vas da minha ignorância: �Porqueé assim que está na lei.� Ou seja, éassim porque está na lei e está nalei porque nós quisemos que fos-se assim. Como eu sou burro!

Apesar de tanta desfaça-tez, contam-se nos dedos os jor-nalistas, pesquisadores, historia-dores, filósofos e analistas queapontam, sobre esse assunto,os abusos e encenações do BigBrother que nos governa. Ele fazo que quer, a partir do script quejá escreveu, e que faz jus a umaversão final apresentada peloPedro Bial.

*Arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org,articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país,

autor de Crônicas contra o totalitarismo;Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões

Dilma teveparticipação

ativa naprincipal

organizaçãoguerrilheira queatuou durante a

luta armada.

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Nº 177 - Abril/2012 5

* Olavo deCarvalho Trezentos jovens in-

sultando duas dú-zias de octogenários �

eis a imagem daquilo que, no Brasil dehoje, se considera um exemplo de cora-gem cívica. É possível descer aindamais baixo? É. Nenhum dos agressoresse lembrou sequer de pergun-tar se algum daqueles velhos,a quem cobriam de cuspara-das, xingamentos e ameaças,esteve pessoalmente envol-vido nos episódios de torturaque lhes eram ali imputados,ou se o único crime deles nãoconsistia em puro delito deopinião. Que eu saiba, nenhu-ma acusação de tortura pesaou pesou jamais contra aque-les oficiais atacados na portado Clube Militar. O único acu-sado, o Cel. Brilhante Ustra,não estava presente e foi quei-mado em efígie. Os outros pa-garam pelo crime de achar que Ustra éinocente, que o governo militar foi me-lhor do que a alternativa cubana ou queas violências praticadas por aquele re-gime pesam menos do que as suas rea-lizações. Por isso, e só por isso, foramchamados de assassinos e torturadores.Não apenas a �coragem� é o nome quehoje se dá à covardia mais sórdida, maso �senso de justiça� consiste em acusar

VIRTUDES NACIONAIS Acuse-os do que você faz.Xingue-os do que você é.

Lenine

a esmo, sem ter em conta a diferença que vaientre aplaudir um regime extinto e terpraticado crimes em nome dele.

Se o simples fato de avaliar positiva-mente um governo suspeito de tortura fazdo cidadão um torturador, então os arrua-ceiros reunidos na porta do Clube Militar,

bem como o seu instigador, o cineasta SílvioTendler, são todos torturadores, e o são emmuito maior escala do que qualquer militarbrasileiro, pelo apoio risonho e cúmpliceque, uns mais, outros menos, por ações eomissões, têm dado a regimes incompara-velmente mais cruéis do que jamais o foi anossa ditadura.

Essa observação aplica-se especi-almente, e da maneira mais literal possí-

vel, aos militantes do PC do B, a or-ganização mais representada na-quele espetáculo. É o partido maoís-ta, nascido e crescido no culto a ummonstro genocida, estuprador epedófilo, campeão absoluto de as-sassinatos em massa, que se zan-gou com a URSS por achar que ogoverno de Moscou não era violen-to e cruel à altura do que o exigiamos padrões da revolução mundial.Por todas as normas do direito inter-nacional, a lealdade retroativa a umregime reconhecidamente genocidaé crime contra a humanidade. Acarga dessa culpa imensurável é aúnica autoridade moral com que a

massa de jovens revoltadinhos se apresen-ta ante os oficiais das nossas Forças Ar-madas, acusando-os de crimes que talvezalguns de seus colegas de farda tenhamcometido, mas que eles próprios jamaiscometeram.

O sr. Silvio Tendler diz que sua mãefoi torturada. É possível. Mas isso dá aele o direito de instigar uma multidão decabeças ocas para que acusem de torturaqualquer saudosista do regimemilitar que encontrem pela fren-te? Não entende, esse pretensointelectual, a diferença entre cri-me de tortura e delito de opi-nião?

Opinião por opinião, per-gunto eu: os méritos e deméritosdo regime militar brasileiro já fo-ram examinados com isenção ehonestidade, em comparaçãocom a alternativa comunista quesuas pretensas vítimas lutavampara implantar no Brasil?

Os brasileiros que, exila-dos ou por vontade própria, secolocaram a serviço dos regimes de Ha-vana e de Pequim não se acumpliciaramcom uma violência ditatorial incompara-velmente mais assassina do que aquelacontra a qual agora esbravejam histerica-mente? Ou será que os cadáveres de cemmil cubanos, dez mil angolanos e setentamilhões de chineses, assassinados com oapoio dessa gente, pesam menos que os dealgumas dezenas de terroristas brasilei-ros? Havana, é verdade, fica longe, Luan-da fica ainda mais longe, a China entãonem se fala, e o Doi-Codi fica logo ali.Mas desde quando a gravidade dos cri-mes é medida pela razão inversa da dis-tância em que foram cometidos? Tambémé fato que os mortos de Cuba, de Angolae da China nunca foram manchete no Brasil,mas devemos acreditar, a sério, que a exten-são do mal é determinada objetivamen-te pelo escarcéu jornalístico concedi-do a umas vítimas e negado a outraspor simpatizantes ideológicos das pri-meiras?

Essas perguntas, bem sei, não se fa-

zem. Não são de bom tom. Mas, na dis-solução geral da própria idéia das virtu-des, que senso do bom-tom poderiasobreviver num país cujo presidente segaba, veraz ou falsamente, de haver ten-tado estuprar um companheiro de cela,e ainda diz ter saudades do tempo emque os meninos da sua região natal fa-ziam sexo com cabritas e jumentas, se éque faziam mesmo e não foi ele próprioquem os inventou à imagem e semelhan-ça da sua imaginação perversa? E será

preciso lembrar que essa mesma criatu-ra, indiciada em inquérito pelo maior es-quema de corrupção de que já se tevenotícia nesse país, reagiu com um sorri-so cínico, alegando-se protegida não pelasua inocência, que nunca existiu, maspela lentidão da Justiça?

Será exagero, será insulto crimino-so chamar de cafajeste o homem capazde fazer essas declarações em público?E será insana conjetura suspeitar queesses e outros tantos exemplos da cafa-jestada oficial, copiados por milharesde incelenças, louvados em prosa everso por uma legião de sicofantas, re-passados com orgulho do alto dascátedras, transfigurados por fim em �valo-res culturais� e aceitos com sorrisos decomplacência entre paternal e servilpelas nossas �classes dominantes�, cri-aram o modelo de coragem e justiça quehoje inspira os bravos agressores deanciãos?

Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjetoquando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de

concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova.

O horror dos gulags: Sigla em russo de Diretório Geralde Campos, o gulag abrangia o complexo de prisões e

campos de trabalhos forçados a que eram condenados osopositores do regime comunista soviético.

Praça Celestial da Paz

A fuga dos balseros cubanos* Professor de Filosofia, Escritor e Jornalista

http://www.midiasemmascara.org/http://www.olavodecarvalho.org

Após a fase de primeira revisão e adotada a nova ortografia, foi entregue àEditora, entrando na fase de produção editorial de pré-impressão. Em segui-

da, será encaminhado à gráfica para impressão. O livro estará pronto em meadosde junho/princípios de julho próximo.

Organizadores da Edição: Ten Cel Licio Maciel e Ten José C. Nascimento.Apresentação: Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Prefácio: Gen Geraldo Luiz Nery da Silva.

Necrológio do Gen Agnaldo Del Nero Augusto - Coordenador da Comissão do CIE queelaborou o ORVIL: Gen Valmir Fonseca Azevedo Pereira.

Palavras de despedida: Deputado Federal Nelson Marquezelli (amigo de infância do Gen Del Nero)Epílogo: Brig Ivan Frota - Contra-Capa: Gen Aricildes de Morais Motta

Orelhas: currículos dos Organizadores.

ORVILTentativas de Tomada do Poder

Lançado a 12 de abril naADESG/RJ, o livro de

autoria da nossa articulis-ta, professora Aileda deMattos Oliveira, poderá

ser adquirido porR$ 35,00 (postagemincluída), pelo [email protected]

MOBILIDADE EIMPLANTAÇÃO

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Nº 177 - Abril/2012 6A IMPRENSA NÃO NOTICIOU

Emocionante comemoração!Parabéns ao grupo!

Militares da Reserva promoveram, na ma-nhã de 31 de março, uma nova homena-

gem ao Movimento Cívico-Militar de 1964, quecompletava 48 anos. Quatro veteranos da Bri-gada Paraquedista saltaram de um avião, cadaum deles carregando uma bandeira do Brasil, epousaram na Praia da Reserva, no Recreio dosBandeirantes, diante de um quiosque frequen-tado por militares paraquedistas.

VETERANOS SALTAM COM BANDEIRASDO BRASIL NA PRAIA DA RESERVA

�Mais de 10 mil soldados mobilizados para executarsete dezenas de militantes....�

Quem estará pagando a esse jornalista para escrever tamanha mentira?Além de mentiroso e invencionista, estará aparelhado na redação pelo governo

federal? Ou por petistas/comunistas, membros da �começão" da verdade?De onde tirou esses 10 mil soldados? Talvez dos livros de História (� História

e Vida e �Nova História Crítica�) editados e distribuídos pelo Ministério de Educaçãoàs escolas públicas, deturpando a verdadeira história.

Já imaginaram 40 anos atrás, como seria o apoio logístico no meio da selvaamazônica para 10 mil soldados? O articulista perde completamente a credibilidade e sedesmoraliza perante os seus leitores.

A VERDADEA seguir, a realidade da Guerrilha do Araguaia, para conhecimento do mentiroso

e publicação em sua coluna, como direito de resposta, o que não acreditamos que seconcretize.

GUERRILHA DO ARAGUAIASegundo declarações do general Nilton Cerqueira ao jornalista Luiz Maklouf

Carvalho (o livro �O Coronel Rompe o Silêncio", Objetiva 2004, pág. 197), ele levoupara o Araguaia um efetivo de 120 combatentes, treinados em guerra na selva, sendoque 100 deles entraram na mata a N da Serra das Andorinhas (áreas dos destacamentosB,C e do grupo militar). Também da Brigada de Paraquedistas, 100 combatentes foramdestinados para S da Serra das Andorinhas (área do destacamento C). Os Batalhõesde Selva (BIS) entraram na mata, em revezamento de Grupos de Combate, completandoo total, de 250 militares combatentes.

A extensa área de Paragominas/PA, a Ceres/GO, ao longo da estrada Bélém-Brasília e adjacências, incluindo grandes trechos da estrada Transamazônica, foimantida sob vigilância, com postos de controle, em regime de revezamento, mantidoem rodízio mensal.

Segundo o coronel Lício Maciel, autor do livro �A Guerrilha do Araguaia�(www.editoraschoba.com.br) e que foi ferido por uma guerrilheira, a tropa do Exército,aguardou pacientemente, durante 3 meses para que se entregassem, o que nãoaconteceu. Os comandantes comunistas da guerrilha se evadiram e abandonaram os70 �inocentes� na selva amazônica, à própria sorte.

Gritos do AraguaiaLiliane foi ao território da guerrilha. Enfrentou o medo da população.

A história da guerrilha do Araguaia é uma das páginas recentes do Exércitobrasileiro: mais de 10 mil soldados mobilizados para executar sete dezenas

de militantes e dar sumiço aos cadáveres.Sob a batuta do major Curió, que se refestela em Brasília, a missão foi cumprida

demonstrando a eficiência, o civismo e o profundo respeito das nossas ForçasArmadas de então a prisioneiros. (extrato)

NOSSO COMENTÁRIO

PORTO ALEGRE, SÁBADO,14 DE ABRIL DE 2012

Juremir Machadoda Silva [email protected]

AS FARRAS DE CABRAL, CAVENDISH (DELTA) E SECRETÁRIOSA grande maioria dos bra-

sileiros é honesta e tra-balhadora. Sabe muito bemquanto custa o seu suor parasustentar a família, para darconforto aos filhos, para pas-sar bons exemplos e valores,quando se vê um mar de lamade corrupção no país, agrava-do no Rio de Janeiro pela tur-ma de Cabral e a proliferaçãode péssimos exemplos.

Veja a foto obtida comexclusividade das farras de Cabral, Cavendish, além dos secretários Régis Fichtner,Wilson Carlos, Sérgio Côrtes e Julio Lopes em Paris e ao redor do mundo.

(Internet - Voltaremos ao assunto)

Em 2008 o Chefe da Casa Civil, umtal Tarso Genro, anunciou e fez

o maior alarde sobre a criação doPiso Nacional do Magistério ( Lei Nº.11.738), deu entrevista e tudo dizen-do que todos teriam que cumprir aLei, deu até algumas saídas para os go-vernos que, por ventura, tivessemdificuldade em pagar. Lembro delesorrindo com tal feito: a esperada �va-lorização dos professores� tão mas-sacrados por seus vencimentos ri-sórios.

Em 2011 o governador do esta-do do Rio Grande do Sul, um tal TarsoGenro, simplesmente diz que vai pa-gar o Piso, mas não o nacional, pois,segundo ele, o MEC não pode inter-ferir no salário de seus servidores.

Por favor, peço mais uma infor-mação o indexador da Lei é o custo-aluno, está lá no Art. 5 Parágrafo Úni-co assinado e tudo pelo tal Tarso Gen-ro (Chefe da Casa Civil do governo

QUANTOS �TARSOS� EXISTEM?Lula), então porque a discussão? OuLei é apenas um passatempo dos le-gisladores?

O STF em 6 de abril de 2011,por 8 votos a 1, considerou constitu-cional a Lei do Piso do Magistério.Aprendi com meus professores queos ministros do Supremo são autori-dades incontestáveis, mas então paraque discutir se estes já decidiram afavor do mesmo, e que os estados de-veriam pagá-lo imediatamente?

Como professor (a) necessito umaorientação pedagógica, o que devo en-sinar aos meus alunos? Porque a ba-derna está instaurada e não sei maisnada sobre hierarquia nesse país, afi-nal o desrespeito a Lei me parece re-gra dos políticos brasileiros, e o cum-primento só é feito quando há conve-niência.

Para finalizar, a pergunta que nãoquer calar, esses Tarsos Genros são amesma pessoa? (Internet)

NR: Agora os professores estão reclamando. Parece que não conheciamTarso Genro. Porque votaram nele?

INJUSTIFICÁVEL

Dilma desembarca a 30 de janeiro emHavana para emprestar US$ 1,37 bilhão

do nosso dinheiro a Cuba

Dilma anuncia o corte deR$ 1,03 bilhão das verbas de Segurança no Brasil

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Nº 177 - Abril/2012 7

* Jornalista - Vice- Presidente da ACM/[email protected]

*Ailedade Mattos Oliveira

*Prof.ª Dr.ª em Língua Portuguesa,membro da Academia Brasileira de Defesa.

*AristótelesDrummondSe verdadeiras, como

publicadas, as de-clarações do Primeiro

Ministro da China, Wen Jiabao, sobre o es-tado de primarismo educacional, políticoe econômico em que se encontra o Brasil,ficam expostas as diferentes mentalida-des dos dirigentes de esquerda e os pro-pósitos de cada um em relação aos seusrespectivos países.

Enquanto os chineses, comunistas,porém, nacionalistas, investem na educa-ção, nas Forças Militares, permitindo aosestudantes o acesso ao conhecimento cien-tífico e tecnológico e dando aos militares osmeios de proteger a soberania de seu país,os brasileiros, comunistas, apátridas, en-treguistas, retrógrados, solapam a educa-ção e as Forças Armadas, alimentando aignorância e deixando, intencionalmentedesprotegidas as regiõesmais ricas do território, tor-nando-as chamarizes aospiratas onguistas e eclesi-ásticos. Além disso, assi-nam acordos devastadoresà integridade territorial.

O brasileiro carac-terístico, aquele que so-mente ocupa espaço nopaís, não é dado às coisasdo pensamento. Repete malo que ouve, simplifica erra-damente o conteúdo, deixando sobreviveras palavras mais sonoras. Sem hábito derefletir, pela lei do menor esforço escolhe ocaminho mais curto: o do maniqueísmo. Suasposições ou são típicas do fatalismo ou deexacerbada autodevoção.

A imprensa, sempre capciosa em suasanálises, faz com que ele creia nas faláciasde povo festivo, quando é apenas festeiro;de povo alegre, quando é, unicamente, car-navalesco. Fatalista complexado, quando oassunto é a nação; romântico enfeitiça-do, quando o objeto é ele próprio, o povo:pacífico e sem inimigos externos.

A posição romântica é a que o leva ase opor aos investimentos nas Forças Ar-madas, acreditando que o orçamento fede-ral que caberia a elas, transformaria os hos-pitais públicos em modernos centros desaúde, para benefício da população.

�Se o Brasil é um país sem inimigos,para que Forças Armadas, armadas?� �pensa ele, parecendo ter tido voz na feiturada END, tal a semelhança argumentativa. Se-ria um desperdício, portanto, num mundoem que só se fala em �amor� e �paz� e em�direitos disso� e �direitos daquilo�, trans-formar dinheiro em equipamentos militares.

Ma o dinheiro não favorece a ne-nhum dos lados; nem as Forças são equipa-das, nem os hospitais, que estão tão doen-tes quantos os pacientes que lá vão, funci-onam. Permanecem ambos sem o olhar de

ELES ESTÃO AQUI!

misericórdia do governo. A verba que não se-guiu o seu destino, o de modernizar as For-ças ou reaparelhar os hospitais, vai parar,por vias de mágica política, na conta bancá-ria de algum beneficiado do partido ou trans-formar-se numa fazenda de gado de algumintermediário das falcatruas da �nova repú-blica democrática�.

Pensando bem, essa filosofia simpló-ria de um povo tolo pode ter fundamentos,se analisada de outro ângulo. Os inimigosdo Brasil não estão lá fora; não são externos,por isso o povo não reconhece o direito deas Forças Armadas se armarem. Os inimigosestão aqui mesmo, no Planalto Central, fin-gindo que governam o país, para melhorvendê-lo a retalhos, a varejo, por atacado,de acordo com as vantagens oferecidaspelos muitos interessados que não falamportuguês.

Os governantes brasi-leiros são os maiores inimigosdo Brasil. São dirigentes sub-missos, sempre subservien-tes, sempre subalternos, sem-pre cortesãos, no jogo de lesa-pátria, favorecendo o país es-trangeiro que lhes cantar, maisagradavelmente aos ouvidos,a maviosa música do tilintardas moedas.

Por isso o povinho bra-bo não vê o inimigo externo.

Ele já está aqui dentro, são os governan-tes que ele, povinho, elegeu.

Se esses governantes, cada um nasua época, foram os comandantes em chefedas Forças Armadas, é natural, pelo expos-to, não desejarem armar as Forças que, porsua vez, usariam as armas, caso necessário,em defesa do país contra os governantesmercenários, prontos a vendê-lo, na sua to-talidade. O círculo sempre é vicioso numpaís de criaturas sem nenhuma ligação afetivacom a terra que, infelizmente, tem que supor-tar que a pisem e a denigram.

Essa gente ainda não percebeu queos homens e a mulher que pôs para gover-nar este país, são todos comprometidoscom os inimigos externos que não preci-sam vir aqui, pois já os têm como seusrepresentantes, presidindo a nação.

Por enquanto, as bolsas e as cotascorruptoras vão fazendo o seu serviço deparalisação cerebral da parte matreira dopovo que, como seus governantes, sem-pre quer tirar vantagem de tudo, semnada fazer, enganando quem faz.

Não é possível que, um dia, nãodesabem na cabeça de cada componentedessa horda de dinheirófagos as conse-quências da avidez doentia que lhe corro-em as entranhas já deterioradas pelacorrupção infecciosa.

Os empresários só olham para o pró-prio umbigo, ou seja, seus negócios.

Reconheceram que a carga fiscal no Brasilé um abuso a ser detida depois que a Asso-ciação Comercial de São Paulo lançou oImpostometro, hoje conhecido e acompa-nhado em todo o Brasil.

Como muitos dirigentes não sãoacionistas, a empresa privada no Brasildeixou de lado a base de sua existência,que depende um regime liberal, aberto emenos intervencionista. Mas a turma pare-ce nem estar aí para os perigos que rondamo empreendedor além carga fiscal.

O governo precisa aceitar e esti-mular o capitalismo como meio legítimode justiça social, com li-berdade política, sob oimpério da lei e da ordem.Assim foi que, no passa-do, o empresariado foidecisivo para que o paísnão entrasse em aventu-ras socialistas-sindicalis-tas, que levaram o atrasoao nosso continente e re-centemente à Europa. Esta semana foi divul-gado que a Espanha conservadora entre-gou o país com 26% do PIB em dívida, eos socialistas, quase dez anos depois, em81%. Daí o problema que enfrentam.

A despolitização, ou alienação ide-ológica dos empresários, vem provocan-do essas aberrações, que podem acabarpor tornar a livre empresa uma ficção emnosso país. Afinal, nossos destinos estãoem mãos hostis aos princípios da intoca-bilidade da propriedade e da legitimidadedo lucro, que estimulam o progresso. Nin-guém quer saber do passado dos políti-cos e, por isso, acaba votando, ingenua-mente, em antigos comunistas sem de-monstrações de arrependimento.

Quando critiquei neste espaço opresidente da FIESP, Paulo Skaff, por suaopção pelo PSB, muita gente achou queeu estava sendo radical. Agora, ele pare-ce que acordou para a realidade e mudoude partido, indo para onde a livre empresanão é mal vista.

A realidade inquestionável é que osocialismo, com belas intenções e péssi-mas experiências, não é uma corrente depensamento que reconheça a função so-cial e desenvolvimentista de uma socie-dade baseada na liberdade de empreen-der. Socialistas, sejam marxistas ou soci-al-democratas, gostam de regulação, deintervenção estatal, de dirigismo. E, no

EMPRESÁRIOS, UNI-VOS!

fundo, sonham com fór-mulas que abrigam conge-lamentos ou controle de preços, proteci-onismos e outros equívocos, como oscolocados em prática hoje na Argentinae na Venezuela. Dois países potencial-mente ricos e que enfrentam prateleirasvazias em seus mercados.

Ano passado, o presidente Mujica,do Uruguai, fez a bravata de dizer que nãofora à Alemanha pedir empréstimos, mas,sim, investimentos. A ministra Ângela Merkelrespondeu ,na hora, que o capital alemão sóia aonde era bem recebido, o que não seriao caso do Uruguai. Já no Brasil de hoje, sóse investe com dinheiro do BNDES.

Falta no Brasil que vi-vemos, no limiar de acordarde um sonho de progresso,quem levante a voz e clamepela reforma trabalhista, pelagestão independente dosportos, pela política fiscalque aumente a base de con-tribuintes, com controlesmodernos e, assim, diminua

a carga que onera a produção e a tornapouco competitiva. Um país deste tama-nho não pode andar na base dos remen-dos aqui e acolá.

Junte-se a esses sentimentos evi-dentes, mas não percebidos, a realidadedo custo da máquina oficial e seus pro-gramas sociais altos, o endividamentointerno, a lentidão dos projetos em execu-ção na infraestrutura, o PAC, os juros, apolítica externa dúbia. Se não houver �umchega para lá� nas aventuras ideológicasdos que só pensam no revanchismo, nadesunião dos brasileiros, que nos amea-çam com o fracasso de eventos internaci-onais, veremos que a passividade só po-derá nos levar ao desastre.

Antes que se imagine ser esta umaconclamação à oposição, diria que seprecisa alertar e ajudar a presidente, queparece buscar estabilidade na economiacomo instrumento para dar emprego, me-lhorar a distribuição da renda e servir aopovo que a elegeu e a apóia. E afastá-la defalsos �companheiros�, que só sabemembargar seus projetos, manchar seu go-verno com a chaga da corrupção e dotráfico de influência, quando não da into-lerância na consolidação democrática sobo manto da lei e da ordem.

Argentina e Venezuela, dois países potencialmente ricos, enfrentam,hoje, grave problema de comércio com prateleiras vazias. A

despolitização, ou alienação ideológica dos empresários brasileiros,e principalmente a passividade, poderá nos levar ao mesmo desastre.

A despolitização, oualienação ideológica dos

empresários, vemprovocando essas

aberrações, que podemacabar por tornar a livreempresa uma ficção em

nosso país.

A verba que não seguiu o seu destino, o de modernizar as Forças oureaparelhar os hospitais, vai parar, por vias de mágica política, naconta bancária de algum beneficiado do partido ou transformar-senuma fazenda de gado de algum intermediário das falcatruas da

�nova república democrática�.

O povinho brabonão vê o inimigo

externo. Ele já estáaqui dentro, são os

governantes queele, povinho,

elegeu.

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Nº 177 - Abril/2012 8

QUE PARTIDO É ESSE?

H HP T N U N C A M A I S

PETRALHAA atualização do verbete �Petralha� no Grande Dicionário Sacconi da

Língua Portuguesa, aquele que já traz a palavra �mensalão�pe.tra.lha adj. e.cdd.(o/a) Pejorativo 1. Que ou pessoa que, sem nenhum escrúpulo,não vacila em cometer todo e qualquer atomarginal à lei, como usurpar, mentir,extorquir, ameaçar, chantagear, roubar, corromper, ou que defende com ardor ladrões,corruptos, usurpadores, mentirosos, cínicos, extorsionários, chantagistas, etc. que,porém, posam de gente honesta e defensores intrasigentes da ética: jornalistapetralha; jornaleco petralha; há petralhas nesse governo? s.f.(a). 2. Petralhada: se háalgo positivo nas agressões que a petralha vem dirigindo contra a imprensa é o fatode que finalmente o verdadeiro caráter desse grupo veio à tona. adj. 3. Característicoou próprio desse tipo de pensão; sórdido; nojento; asqueroso; canalha; calhorda:comentário petralha; o jeito petralha de governar; a agressividade petralha. Esteneologismo foi criado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, que o formou de petista (emreferência ao simpatizante ou membro desonesto, aloprado ou nescrupuloso do PT)+ Irmãos Metralha, gêmeos bandidos atrapalhados das estórias em quadrinhos e dosdesenhos animados. petralhada (pe) s.f. [bando de petralhas; petralha (2)].

"Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional. Corrupçãotanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da PolíciaFederal e das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e àtentativa de dobrar qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seusdesmandos. Afirmo ser obrigação do Congresso Nacional declarar prontamente oimpedimento do presidente". (15/11/05)

Palavras do ex-ministro de Lula, Roberto Mangabeira Unger

O PT É CORRUPTO!

Deputado João PauloCunha PT/SP

Mandou a mulher (dele)pagar, no Banco Rural,

uma conta da NET e saiucom 50 mil reais.

GenoínoPT/SP

Acusado,quando

presidentedo PT, dereceber

O "rendez-vous" doPT em Brasília, o

caseiro Francenildoe as "consultorias"

PalocciO PT não rôbae nem deixa robá.

Imagine se deixasse...

ZéDirceu

empréstimos fraudulentosdo BMG, foi denunciadopelo Ministério Público

O estuprador de sigilo que virou traficante deinfluência entra em ação disfarçado de �tesoureiro

informal� de Fernando Haddad

Em março de 2006, o Brasil espantou-se

com a descoberta: Anto-nio Palocci fora o man-

dante da violação da conta do caseiro Fran-cenildo Costa na Caixa Econômica Federal.

Ao saber que o ministro da Fazendatambém exercia o ofício de estuprador desigilo bancário, o presidente Lula confir-mou que ignora a diferença entre currículoe prontuário.

Primeiro, tentou inocentar o culpado.Atropelado pelas evidências, fez o

possível para mantê-lo no cargo.Obrigado pelas circunstân-

cias a devolver à planície o pecadorpilhado em flagrante, lamentou aperda do �melhor ministro da Fa-zenda que o Brasil já teve�.

Em maio de 2011, o Brasilespantou-se com outra descober-ta: Antonio Palocci, instalado porordem de Lula no primeiro escalãode Dilma Rousseff, era um reincidente semcura.

Ao saber que o chefe da Casa Civil dogoverno da afilhada deixara o ramo doestupro de sigilo para fazer carreira comotraficante de influência disfarçado de �con-sultor financeiro�, o ex-presidente confir-mou que, se o PCC fosse um partido polí-tico, estaria na base alugada.

Primeiro, determinou a Dilma que var-resse o lixo para baixo do tapete. Em segui-da, baixou em Brasília para comandar pes-soalmente a batalha pela permanência dePalocci no empregão - e em liberdade. Per-deu mais uma.

Nesta quarta-feira, o Brasil espantou-se com a notícia de que o inimigo jurado do

O ESTUPRADOR DE SIGILO

*Augusto Nunes

Código Penal acaba de entrar em ação nomesmo cenário do crime mais recente.

Agora no papel de �tesoureiroinformal� de Fernando Haddad, vai co-mandar a coleta de dinheiro suposta-mente destinado a financiar a campa-nha do candidato do PT à prefeitura deSão Paulo.

De novo, é Lula o pai da ideia.Depois de uma conversa no comi-

tê eleitoral montado no Hospital Sírio-Libanês, o condutor do rebanho deci-diu recolocar em cena o bandido de esti-

mação.Haddad engoliu sem en-

gasgos o prato feito.É o chefe quem escolhe o

que será servido às ovelhas.Vale a pena seguir os

passos de Palocci quando o te-soureiro informal começar aperseguir empresários.

A primeira rodada de vi-sitas certamente contemplará o lote declientes que o consultor de araque senega a identificar.

O país que presta gostará de saberquem são.

Ficarão para a segunda etapa ospossíveis novos parceiros.

Convém anotar-lhes os nomes eendereços.

O próximo escândalo não vai demo-rar.

E todos estarão no elenco de maisum caso de polícia protagonizado porAntonio Palocci, sempre com as bênçãosde Lula. (08/03/2012)

* Jornalista

O presidenteLula confirmou

que ignora adiferença entre

currículo eprontuário.

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Nº 177 - Abril/2012 9

*Graça Salgueiro

* É jornalista independente, estudiosa do Foro de SãoPaulo e do regime castro-comunista e de seus avançosna América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela,

Argentina e Brasil. É articulista, revisora e tradutora doMídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina.

No passado 29 de mar-ço, o País viu estar-

recido uma manifestação grotesca, abjeta evil, onde primaram o desrespeito e a faltade educação por parte de uma turba deaproximadamente 300 pessoas, a maioriajovens entre 16 e 20 e poucos anos, queagrediam com insultos e cusparadas a octo-genários militares que entravam ou saíamdo Clube Militar.

Chamou-me a atenção em particular aforma teatral como se manifestavam, semperceber que serviam de idiotas-úteis parainteresses outros, desconhecidos deles. Nãofoi surpresa tomar conhecimento, depois,que os �manifestantes pela verdade� forampagos para representar, não se sabe porquem, embora possamos imaginar. Um ofi-cial que participou infiltrado entre os mani-festantes viu e ouviu ao final da balbúrdiaum homem de terno e gravata que telefona-va para alguém e relatava sua satisfaçãocom o �sucesso� do evento. Elogiava o�vigor� com que os manifestantes gritavame mostravam ódio aos militares - emborasequer soubessem quem eles eram e muitomenos quais seriam seus �feitos assassi-nos� - e pedia ao interlocutor que enviasseo dinheiro rapidamente para pagar pelosbons serviços prestados da turba delirante.

Na nota que escrevi antecedendo oartigo do Aluizio Amorim, me perguntavaperplexa se não seria uma cena teatral aque-le rapaz que aparece no vídeo deitado nochão, gritando para os policiais �eles mata-ram meu pai!�, uma vez que ele é muito jovempara que tal fato acontecesse no período emque os militares governaram. Com a ajuda deum grupo de amigos descobrimos que, defato, tudo não passava de encenação. Ojovem, supostamente órfão, chama-se Car-los Beltrão do Valle, tem 29 anos, cursa omestrado de �Memória Social� e tem pai,

AS PERNAS CURTAS DA MENTIRA

além de uma irmã e um irmão, todos vivos,saudáveis e trabalhando.

Seu pai, o engenheiro Romildo Mara-nhão do Valle, foi membro do Partido Co-munista Revolucionário Brasileiro (PCBR),uma dissidência guerrilheira do PCB fun-dada em 1964. Seu tio, Ramires Maranhãodo Valle, também fazia parte da organiza-ção terrorista e foi morto em 27 de outubrode 1973, quando entrou em confronto coma Polícia, na Praça Combate, em Jacarepaguá.Ranúsia Alves Rodrigues havia sido presanaquela manhã e já no primeiro depoimentocontou os váriosassaltos que o ban-do havia praticadoe que naquela noitehaveria um �ponto�[1] no local acimacitado. Na chegadaao ponto, Ranúsia eos policiais foram re-cebidos a bala, ha-vendo o confrontono qual os quatrointegrantes do Co-mando Central (Ra-núsia, Ramires, Al-mir e Vitorino) mor-reram.

Portanto, �afamília inteira assas-sinada pelo Regime Militar�, por quem esterapaz clama no vídeo para justificar suapresença naquele ato de vandalismo, resu-me-se a um tio seu, que ele sequer conheceu,e que não era nenhum homem de bem, masum terrorista morto em combate e que haviaassassinado o delegado Octávio Gonçalvesde Oliveira, covardemente pelas costas, nu-ma ação conjunta com a ALN e a VAR-PALMARES, em 25 de fevereiro de 1973.Teria assassinado covardemente, também

pelas costas, Salatiel Teixeira Rollins, ex-membro do Comando Central que haviasaído da prisão um ano antes, em 22 de julhode 1973; participou do assalto ao BancoFrancês-Brasileiro em Porto Alegre, em 14de março de 1973; em 4 de junho, junto coma ALN e a VAR-PALMARES, do assalto ao�Bob�s� de Ipanema; e, em 29 de agosto domesmo ano, do assalto a uma clínica médicaem Botafogo, no Rio [2].

Quanto ao rapaz que desfere umacusparada no Coronel-Aviador JuarezGomes, quando saía do evento no Clube

Militar, é um desocu-pado profissional, de25 anos de idade, denome Luiz Felipe Mon-teiro Garcez, cognome�Pato�, estudante docurso �Produção Cul-tural� do IFRJ desde2010 e freqüentador doDiretório do PT no Riode Janeiro. Seu últi-mo emprego foi umcargo comissionadode Assistente Execu-tivo de Projetos Es-peciais no municípiode Maricá (RJ), no-meado pelo prefeitoWashington Luiz Car-

doso Siqueira, do PT.Em seu blog �Pato� escreveu em 2008:

�Fiz parte do movimento estudantil secun-darista. Hoje porém por culpa dos estudosacabei me afastando dele. Porém pretendome engajar no movimento estudantil uni-versitário� (sic). E ainda em seu mural doFaceBook ele admitiu orgulhoso, várias ve-zes, que cuspiu em um idoso indefeso eque sequer lhe dirigiu a palavra, e o fariade novo.

Desses dois elementos temos as fi-chas completas com riqueza de detalhes,mas o objetivo deste artigo é apenas de-monstrar a farsa da dor dos que se manifes-tavam em honra de seus parentes, mortosou desaparecidos pelos �assassinos� e �tor-turadores� militares que se encontravamnaquele dia no Clube Militar, que, diga-sede passagem, não estavam ali para �come-morar� a data histórica de 31 de Março, maspara debater, junto com conferencistas ci-vis, e levar ao público assistente a verdadei-ra história que a tal �Comissão da Verdade�quer omitir e que não são nem nunca foramacusados de crime algum. E são dados comoos citados acima que a tal comissão nega-se, peremptoriamente, não só a ouvir maspermitir que o público tome conhecimento.Será que Carlos Beltrão conhece o passadodesse seu tio, um criminoso covarde queassassinava pelas costas, sem qualquer chan-ce de defesa, pessoas que ele consideravaseus inimigos? E Luiz Felipe, conhece o queesta gente praticou e de que maneira mor-reu, ao defendê-las expelindo tanto ódio?

É isto que a tal �comissão� pretende:esconder a verdade dos fatos e usar, maisuma vez, jovens ignorantes e manipuláveispara servir de bucha de canhão para seuspropósitos sórdidos, mas, como a mentiratem as pernas curtas, não podemos permitirque toda a população permaneça nessaignorância defendendo bandidos sangui-nários como se fossem vítimas imoladas noaltar da liberdade e da democracia.

Notas:[1] �Ponto� era o lugar combinado para os encontros,

previamente acertado pelos terroristas.[2] Conforme informações constantes do

�O livro negro do terrorismo no Brasil�, pags. 767 e 768

Era uma vez, um país que disse terconquistado a independência energé-

tica com o uso do álcool feito a partir dacana de açúcar.

Seu presidente falou ao mundo to-do sobre a sua conquista e foi muito aplau-dido por todos.

Na época, este país lendário come-çou a exportar álcool até para outrospaíses mais desenvolvidos.

Alguns anos se passaram e estemesmo país assombrou novamente o mun-do quando anunciou que tinha tanto pe-tróleo que seria um dos maiores produto-res do mundo e seu futuro como exporta-dor estava garantido.

A cada discurso de seu presidente,os aplausos eram tantos que confundiram acapacidade de pensar de seu povo.

O tempo foi passando e o mundo

UMA FÁBULA A ÁLCOOL * Celio Pezza

colocou algumas barreiras para evitar queo grande produtor invadisse seu merca-do. Ao mesmo tempo adotaram uma polí-tica de comprar as usi-nas do lendário país, paraserem os donos do ne-gócio.

Em 2011, o fabulo-so país grande produ-tor de combustíveis, ape-sar dos alardes publicitá-rios e dos discursos infla-mados de seus gover-nantes, começou a importar álcool egasolina.

Primeiro começou com o álcool, e jáimportou mais de 400 milhões de litros edeve trazer de fora neste ano um recordede 1,5 bilhão de litros, segundo o presi-dente de sua maior empresa do setor, cha-

mada Petrobras Biocombustíveis. Comoo álcool do exterior é inferior, um órgãochamado ANP (Agência Nacional do Petró-

leo) mudou a especifi-cação do álcool, au-mentando de 0,4% pa-ra 1,0% a quantidadeda água, para permitir aimportação. Ao mes-mo tempo, este país ex-porta o álcool de boaqualidade a um preçomais baixo, para hon-

rar contratos firmados.Como o álcool começou a ser ma-

téria rara, foi mudada a quantidade deálcool adicionada à gasolina, de 25% para20%, o que fez com que a grande empresaprodutora de gasolina deste país preci-sasse importar gasolina, para não fal-

tar no mercado interno.Da mesma forma, ela exporta ga-

solina mais barata e compra mais cara,por força de contratos.

A fábula conta ainda que grandesempresas estrangeiras, como a BP (BritishPetroleum), compraram no último anovárias grandes usinas produtoras de ál-cool neste país imaginário, como a Com-panhia Nacional de Álcool e Açúcar, e jásão donas de 25% do setor.

A verdade é que hoje este país exóticoexporta o álcool e a gasolina a preços bai-xos, importa a preços altos um produtoinferior, e seu povo paga por estes produtosum dos mais altos preços do mundo.

Infelizmente esta fábula é real e opaís onde estas coisas irreais acontecemchama-se Brasil. (Internet)

*Escritor do Jornal O GLOBO.

O Coronel Aviador Juarez e o BrigadeiroBaptista, presidente do Clube de Aeronáuticae ex-Comandante da Força Aérea, vítimas da

sanha criminosa de comunistas/petistas

�Manifestantes pagos por bem conhecidos políticos contrários aos militares aproveitaram a realização de uma palestra no Clube Militarpara armar um deprimente palco de fingida repulsa à Revolução de 1964. Como sempre, valeram-se de injuriosas mentiras e todo

tipo de agressão para ofender covarde e indiscriminadamente civis e militares, dos quais, certamente, a quase totalidade não havia participado da repressão ao movimento comunista."

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Nº 177 - Abril/2012 10

A propagandagovernamenta lvem fazendo, des-de o primeiro perí-odo governamen-

tal do Lula, enorme e custosa propagandaem torno das chamadas �conquistas so-ciais� proporcionadas pelo petismo e seucarismático líder, guia inconteste dassuas hostes. Contudo, na verdade, as-sistimos ao desmesurado crescimento deum curral eleitoral alimentado por bolsasas mais diversas, pela implantação decotas raciais para o acesso ao ensino su-perior, pela elevaçãodo salário mínimo aci-ma da inflação, etc.Propala o governo quetais medidas é que te-riam dado causa aosurgimento de uma�nova classe média�,admiradora de quemespalha aos quatro ventos ter-lhe dadosaúde, educação, alimentação, moradia,segurança e o que mais vier à cabeça dosdemagogos de plantão.

De forma muito conveniente, inde-pendente do seu nível cultural e/ou fi-nanceiro, essa multidão de adoradoresdo bezerro de ouro esquece o fato ele-mentar de que não existe almoço gratuito.Na verdade, o Estado não dá nada aninguém e sim distribui, no mais das ve-zes muito mal, o que toma de todos atra-vés impostos exorbitantes. Na origemprimária de todos os problemas, a crençade ser ele, o Estado, um gerador de rique-zas e não um sugador daquelas produzi-das pela sociedade. Destarte, graças a talmaneira de pensar, em troca de um pratode lentilhas damos a um governo transi-tório o poder de moldar, além do presen-te, o futuro de gerações de brasileiros.

A atual presidente da Repúblicaancorada, dizem certas pesquisas, em77% de aprovação popular, dá continui-dade ao ufanismo do seu antecessor enão se peja de pretender ensinar, a todosos povos, a solução dos sérios proble-mas econômicos que abalam o mundocivilizado. Somos assim, no entender go-vernamental e de muitos estrangeiros quenos visitam ou estudam, um sucesso quedeveria servir de exemplo a todas as na-ções. Mas que exemplo é esse se, confor-me dados do Banco Central, em março do

* Osmar José deBarros Ribeiro

*Coronel

A AMAZÔNIA É NOSSA?

* Manoel Soriano Neto

(Continua na próxima edição)

A PROBLEMÁTICA INDÍGENA (XV)

* Coronel, Historiador Militar e [email protected]

O FUTURO DEPENDE DE NÓS!

corrente ano de 2012 a nossa dívida exter-na (que teria sido quitada pelo ex-presi-dente Lula) estava em mais de 300 bi-lhões de dólares? De que vale ser a 6ªeconomia do mundo se o nosso IDHestá num lastimável 84º lugar, resulta-do do baixo nível da educação, habita-ção, transporte, saúde e segurança pro-porcionados ao povo?

A realidade, por triste que seja, éestarmos muito longe de poder servir deexemplo a alguém. A corrupção campeianos altos, médios e baixos escalões daadministração pública. Um simples exem-

plo, dentre muitosoutros: a esmagado-ra maioria dos minis-tros que foram dis-pensados pela nos-sa �enérgica� presi-dente, aquela quenão compactua commalfeitos (eufemis-

mo para encobrir a rapina dos cofres pú-blicos) praticados por aliados, já os co-nhecia desde seus tempos na Casa Civil.Estranho que somente após as denúnci-as feitas pela imprensa tomasse conheci-mento das travessuras dos seus auxilia-res do primeiro escalão.

Pedro Passos Coelho, atual primei-ro-ministro de Portugal, concedeu à re-vista Veja (edição 2265 de 18 Abr 2012)interessante e instrutiva entrevista, naverdade valiosa lição aos nossos passa-dos, atuais e futuros governantes. Quan-to aos desequilíbrios que Portugal vivehoje, ele afirma... usamos mal o dinheiro,selecionamos mal os projetos de obraspúblicas, aumentamos impostos paragastar em serviços de pouco valor, nãoflexibilizamos suficientemente o merca-do de trabalho, não abrimos a econo-mia. O que são as obras do PAC, o sonhodo trem-bala, os impostos absurdamenteelevados, os estádios que custam fortu-nas, os palácios suntuosos, o crescenteprotecionismo, etc., se não doenças se-melhantes.

Que futuro esperar? O Estado pai-patrão que nos diz o que, quando e co-mo fazer ou o Estado Democrático, comdeveres e direitos bem definidos e li-berdade de iniciativa com responsa-bilidade?

O futuro depende de nós!

A realidade, por triste que seja, é estarmos muitolonge de poder servir de exemplo a alguém.

A corrupção campeia nos altos, médios e baixosescalões da administração pública.No artigo ante-

rior, concluímosa análise da deletériaDeclaração Univer-sal dos Direitos dosPovos Indígenas. Em

complemento àquela análise, outra vezalertamos, que mercê da dita Declaraçãoe da Convenção 169 da OIT, pode ocorrerno Brasil um �processo de balcanização�,com a eclosão de movimentos separatis-tas indígenas, por conta da falta de visão(proposital?) estratégica das autorida-des governamentais e das elites nacio-nais, a par da atual política externa brasi-leira. Diga-se que a Convenção 169 daOIT foi aprovada peloDecreto Legislativo143, de 20 de junho de2002 e sancionada peloDecreto 5051, de 19 deabril de 2004. Então, elapossui força de Cons-tituição em vista do §3° do artigo 5° da Cons-tituição Federal, con-soante a Emenda Cons-titucional n° 45/2004.Assim, é válido con-cluir-se que vários �Ko-sovos� poderão surgirna Amazônia brasileira (de conformidadecom o esdrúxulo conceito jurídico de�supranacionalidade�) nas reservas in-dígenas de Roraima e em outras áreascomo, por exemplo, na �Cabeça do Ca-chorro� (AM), na região dos �Seis La-gos�, onde se encontra a maior jazidade nióbio do planeta - mineral estratégi-co praticamente existente apenas no Bra-sil (contamos com 98% da produçãomundial) -, da maior importância para asindústrias aeronáutica, aeroespacial, ci-bernética, siderúrgica, etc. O País estásendo traído, portanto, de forma torpe ecovarde, podendo, ao depois, ser am-putado territorialmente com a criação de�nações indígenas�.

A sempre bem informada �Colunado Cláudio Humberto�, de 4 de janeiro de2012, estampa a seguinte manchete -�Nova Reserva de 300 mil m2 abrigará 54Índios�, afirmando: �A Funai investe emnova reserva em Roraima, depois dosconflitos envolvendo a Raposa do Sol: éa reserva Anaro, na fronteira Norte doBrasil, unindo-a à Raposa e à São Mar-cos. São 300 mil m2 destinados a 54 índi-os, numa área de grande riqueza mineral.Temem-se conflitos com fazendeiros quehabitam a região desde 1943 e contestam

a propriedade indígena, oficializada coma Constituição de 1988�. E continua, àfrente: �Mina de Ouro. Outra Reservaestaria na mira de ONGs internacio-nais, pressionando a Funai: Marabi-tanas, Balaio e Cabeça do Cachorro,unidas à Ianomâmi�. Assim, antibrasi-leiros vão, paulatinamente, lograndoêxito em seus maquiavélicos intuitosde fracionar o Brasil...

O Decreto 4412, de 7 de outubro de2002, que dispõe sobre a atuação dasForças Armadas e da Polícia Federal nasterras indígenas e dá outras providênci-as, estatui que as FFAA e a PF não pre-cisam de autorização para atuação na-

quelas terras. Tal legislação, que se con-flita com os termos da Convenção 169 daOIT e da Declaração Universal dos Di-reitos dos Povos Indígenas (dois Pro-tocolos perniciosos à Soberania Naci-onal), precisa ser anulada ou revista,como muito bem observa o Secretáriode Segurança Pública de Roraima, Ge-neral Elieser Monteiro, primeiro por-que não se decreta algo já previsto naCarta Magna e ainda pela razão de ex-cluir as forças policiais dessa prerro-gativa, proibindo-as de atuar policial-mente em áreas de seus respectivosestados.

Por derradeiro, assinale-se que foiformado, recentemente, um grupo inter-ministerial para a regulamentação dasempre lembrada e desafortunada Con-venção 169 da OIT - já contemplada,reitere-se, por nossa Lei Maior. Restasaber como se haverá tal grupo paradeslindar os conflitos entre as cláusu-las da Convenção e a Constituição Fe-deral, por nós levantados em artigos an-teriores.

�Dominus Vobiscum�...

Em SãoGabriel daCachoeira,

na Cabeça doCachorro, a

maior reservade nióbio doplaneta Terra

De que vale ser a 6ª economiado mundo se o nosso IDH está

num lastimável 84º lugar,resultado do baixo nível da

educação, habitação, transporte,saúde e segurança

proporcionados ao povo?Amazonas

Acre

Roraima

Pa

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Nº 177 - Abril/2012 11

SALÁRIO TURBINADO

OS PETISTAS / COMUNISTAS GOSTAM MESMO É DE UM SALÁRIO DE CAPITALISTA

NR: Este 3º Sargento da Ativa, é casado, tem dois filhos, ambos na escola e paga aluguel.Recebe um ridículo salário família de R$ 0,48 e auxílio transporte de R$ 8,01.Ainda não tirou qualquer empréstimo veiculado ao órgão pagador. Acredite, se quiser!Aguarda, desde julho de 2010, a correção da inflação sobre o seu soldo. Aumento, nempensar...

001 2655 014075422

Confiem que as manifestações de entendimento das nossas urgências serão traduzidas em atos concretos ; confiem navalorização da carreira que escolheram por vocação; confiem nos estímulos que recebem pelo seu profissionalismo; confiem que

existe o tempo certo para semear, cultivar e colher! (o grifo é nosso)Mensagem do Comandante do Exército a 19 de abril (extrato)

NR: Eis o contra-cheque de um General de Exército, com mais de 50 anos de serviçosprestados à Nação, que circula, faz tempo, pela internet, demonstrando quais são osreais vencimentos das Forças Armadas e serve de comparação com os salários acimarecebidos pelos apaniguados do governo federal.

Para conhecimento da presidente da República e doministro da Defesa, que parecem não saber da situação

aflitiva que vivem os militares das Forças Armadas.

l Ministros acumulam o salário de R$ 26.723,15 com extras pagos por participação em conselhos de estatais e empresas públicasEM REAIS SALÁRIO JETOM

CelsoAmorimDefesa

GuidoMantegaFazenda

MiriamBelchiorPlanejamento

Luís InácioAdamsAdvocacia Geralda União

FernandoPimentelDesenvolvimento

PauloBernardoComunicações

MarcoRauppCiência eTecnologia

TerezaCampelloDesenvolvimentoSocial e Combate

WagnerBittencourtSecretaria deAviação Civil

Paulo RobertoSantosTrabalho eEmprego

Anade HollandaCultura

HelenaChagasSecretaria deComunicação daPresidência

Paulo SérgioPassosTransportes

28.423,1528.810,8729.105,1629.129,5130.223,1531.522,2532.041,5232.685,5438.115,7438.723,1541.592,1941.592,1946.123,15TOTAL:

19.400,00

26.723,15

7.797,11

7.071,93

26.723,15

7.797,11

7.071,93

26.723,15 26.723,15 26.723,15 26.723,15 26.723,15 26.723,15 26.723,15 26.723,15 26.723,15 26.723,15 26.723,151.700,002.087,722.382,012.406,363.500,004.799,10

2.999,60

2.318,77

3.226,60

2.735,79

6.002,01

5.390,58

12.000.00*

R$ 19.400,00 R$ 7.797,11

R$ 7.071,83

R$ 7.797,11

R$ 7.071,83

R$ 12.000,00* R$ 6.002,01

R$ 5.390,58

R$ 3.226,60

R$ 2.735,79

R$ 2.318,77

R$ 2.999,60

R$ 4.799,10 R$ 3.500,00 R$ 2.406,36 R$ 2.382,01 R$ 2.087,72 R$ 1.700,00Conselheiro deAdministraçãoda CompanhiaDocas do Estadoda Bahia(Codeba

Presidência doConselho deAdministração daEmpresa Brasil deComunicação

Conselheiro deAdministraçãoda EmpresaBrasil deComunicação

Conselheiro deAdministraçãoda Dataprev

Conselheiro deAdministraçãoda Eletrobrás

Conselheira deAdministração daPetrobrásBiocombustível

Presidência doConselho deAdministração daFinep

Conselheiro deAdministraçãoda empresabinacional

Conselheiro deAdministraçãoda ECT

Conselheiro deAdministraçãoda Finep

Presidente doConselho deAdministraçãodo BNDES

Conselheiro deAdministraçãodo BNDESParticipações

Conselheiro daBrasilprev e daBrasilcap

* Não foi informadooficialmente o valordo jetom

Conselheira deAdministraçãoda Petrobrás

Conselheira daBR Distribuidora

Presidente doConselho deAdministraçãoda Petrobrás

Conselheiro daBR Distribuidora

Conselheiro deAdministração daItaipu Binacional

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12Nº 177 - Abril/2012

� No dia 29 de março foi realizado no Salão Nobre daSede Central o painel �1964 � A Verdade�.

Esse evento, planejado e difundido com antecedência, ensejou que grupos antagonistas semobilizassem em uma manifestação que inviabilizasse a realização do mesmo.

Tais grupos, cerca de hora e meia antes do evento, se postaram à frente de nossa sede,portando bandeiras e proferindo palavras de ordem acusando a todos os que adentravam oprédio de serem �torturadores�, �assassinos� e outras agressões verbais, além de empurraremas pessoas, arremessarem tinta vermelha e até, em certos casos, com agressões físicas, natentativa de intimidá-los e inviabilizar suas entradas.

Isso não impediu que o painel fosse realizado, com significativa participação de sóciose convidados, abordando os pontos de vista dos painelistas e do mediador e respondendo a to-das as perguntas formuladas.

Quando da retirada, aqueles que aqui se fizeram presentes, novamente, foram hostilizadospelos manifestantes, tendo que ser protegidos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro e agentesda Guarda Municipal, para lograrem retornar em segurança às suas residências.

Em face do ocorrido a Presidência do Clube Militar, não se furtando a suas responsa-bilidades para com seus associados e convidados, solicitou oficialmente ao Ilmo. Sr. Dr.Delegado de Polícia Civil da 1ª Delegacia do Rio de Janeiro, a instauração de Inquérito Policialpara apurar os fatos, qualificar os agressores e responsabilizá-los na forma da lei.

Anexados à petição, foram enviados inúmeros documentos comprobatórios da mobilizaçãocontrária ao evento, bem como dos agressores, inclusive com a identificação de alguns líderes.

Assim, agradecemos àqueles que prestigiaram o evento e informamos, ainda, queseguiremos acompanhando a evolução do inquérito policial e manteremos nossos sóciosinformados da evolução dos acontecimentos.�

Atenciosamente,Renato Cesar Tibau da Costa - Presidente do Clube Militar

NOTA DO CLUBE MILITAR SOBRE O 29 DE MARÇO

Painelistas: Jornalista Aristóteles Drummond;Gen Bda Luís Eduardo Rocha Paiva e Dr. Heitor de Paola .

Mediador: Professor Ricardo Salles.Dia 29 de março de 2012 - 5ª feira - 5º andar às 15hTraje: Esporte Fino - Salão Nobre da Sede Central.

Compareça! Divulgue!

CLUBE MILITAR

PAINEL �1964 - A VERDADE� Clube Militar, Rio de Janeiro, 29 de mar-ço de 2012 - conforme amplamente

anunciado, o Clube Militar realizou hoje,às 15 horas, um painel denominado �1964- A Verdade� com três conferencistasmuito conhecidos: o Jornalista Aristóte-les Drummond, o Médico Heitor de Paolae o General Luís Eduardo Rocha Paiva(vejam, dois civis e um militar).

Sabíamos que os radicais de esquer-da, como de outras vezes, fariam manifesta-ções na área do Clube. Aparentemente,nada de novo. Em outras oportunidades, pe-quenos grupos de esquerdopatas gritaramsuas cansativas e jurássicas palavras deordem, em geral acompanhadas de ofensasaos sócios do Clube que ali adentravam.Apenas isso, sem violência física contraninguém. Tudo em nome das liberdadesdemocráticas.

Desta vez, entretanto, deixaram caira máscara (e a pele) de cordeiro, revelan-do todo o seu ódio e repúdio à verdadeirademocracia. Cerca de 100 (cem) manifes-tantes, misturados a alguns incautos tran-seuntes, formavam um grupo que não ex-

cedia 200 (duzentas) pessoas. Tais indi-víduos, a maioria jovens, foram facilmen-te identificados como estudantes, ati-vistas políticos e sindicalistas. Portavamfaixas, cartazes, pedaços de madeira, tin-ta vermelha, tomates e ovos. Ficou claro,desde logo, que suas intenções não eramde um simples e pacífico protesto. Todosjá sabíamos dos seus propósitos hostise violentos. Nem por isso os associadosdo Clube e seus convidados, se deixaramintimidar. Mais de 500 (quinhentos) de-les lotaram o Salão Nobre. A maioria, co-mo se esperava, senhores já encanecidos,muitos com mais de 70 (setenta anos). Nachegada ao Clube foram xingados, ofen-didos e até agredidos pelos manifestan-tes, cujas idades certamente eram as mes-mas de seus netos. Esses militares, em suaesmagadora maioria, não tiveram qual-quer participação nos episódios que aturba violenta mencionava. Eram apenassoldados que exerciam sua profissão na-queles anos conturbados que a nação vi-veu. Ninguém foi poupado, nem mesmo oGeneral Rui Leal Campelo, herói da II Guer-ra Mundial e detentor do bastão de co-mando da FEB, que com seus quase 100(cem) anos, teve que ser protegido porcompanheiros e policiais ao deixar o Clu-

A INCURÁVEL SÍNDROME DA ESQUERDA

be. Eu mesmo obervei de perto o seu des-locamento até um local seguro. Muitos ou-tros foram empurrados, espremidos, e ti-veram suas roupas manchadas por tintavermelha (a cor preferida dos agressores),tomates e ovos. Mas ninguém recuou. Aoreverso, resistimos galhardamente ao ímpe-to natural e compreensivo de aplicar umcorretivo naqueles idiotas. Aliás, é o quedesejavam, para daí fabricarem um fac-tóide. Altivamente enfrentamos as infa-mes agressões e participamos do eventocom patriotismo e dignidade.

A Polícia Militar e a Guarda Muni-cipal se portaram com bom senso e equi-líbrio. Evitaram que as agressões e vio-lências se multiplicassem, sem ferir, emmomento algum, o princípio de livre ma-nifestação. Tiveram, apenas, que usar demais energia quando os ativistas tentaramobstruir o trânsito na Avenida Rio Branco.Agiram, entretanto, com eficácia e sem ex-cessos, merecendo os nossos cumpri-mentos.

Do lamentável episódio, algumasreflexões serão inevitáveis. Talvez a maisimportante seja reconhecer e denunciar ocaráter antidemocrático e violento das ma-nifestações, claramente organizadas por li-deranças estudantis, políticas e sindicaisligadas a uma esquerda retrógada, inconse-quente e revanchista.

Resta-nos lembrar, mais uma vez, aproclamação de Mallet em Tuiuti:

�...eles que venham,por aqui não passarão!�

* Sérgio Pinto Monteiro

General Cerqueira, ex-presidente do ClubeMilitar e Comandante de Operação contra

Lamarca, reage às ameaças

* Tenente R/2 - Presidente do CNOR - ConselhoNacional dos Oficiais da Reserva

A 29 de março, após o término do painel�1964 � A VERDADE�, realizado no ClubeMilitar, manifestantes ligados ao PT, PSB ePCdo B, sitiaram o prédio e tentaram impedir asaída daqueles que compareceram ao evento.

Além de insultos, ecoavam palavras deordem e ameaças verbais e físicas.

Cercados ao tentarem sair pela lateral,alguns militares levaram banhos de tinta e deovos. Quem terá promovido e financiado talmovimento?

A nota acima, expedida pelo Clube Mili-tar, informa dos acontecimen-tos e das providências tomadas.

Nada melhor para ex-pressar a covardia desses mar-ginais subvencionados por or-ganizações subversivas/comu-nistas, do que a foto ao lado,quando o coronel Amerino Ra-poso Filho, ao sair do Clube, foi ameaçado porum dos manifestantes.. Quem será ele? Havendointeresse do Estado, poderá ser identificado eprocessado de acordo com o estatuto do idoso.

Será que esses bandidos sabem que duran-te 21 anos do profícuo regime militar, morreramna guerra suja do terrorismo urbano e da guerrilharural, pouco mais de 400 pessoas de ambos oslados?

Menos do que em um final de semana naporta dos hospitais, na guerra do tráfico, nosacidentes de trânsito nas estradas mal conserva-

NOSSO COMENTÁRIOdas, assassinatos, em assaltos, enchentes, des-moronamentos ?

Deviam fazer esse movimento contra omensalão, marchas da maconha e da viadagem econtra os corruptos que infestam os governosfederal, estaduais e municipais...

CORONEL AMERINORAPOSO FILHO

Aspirante da Arma de Artilharia da turmade 1943 da Escola Militar do Realengo, apresen-tou- se como voluntário para integrar a FEB

Recebeu 16 condecorações,entre elas, a Cruz de Combate.

A 29 de abril de 1945,como 1° tenente era o CLF �Comandante da Linha de Fogo da2ª Bateria do III GO 105, quandofoi cumprida em Collechio/Fornovo Di Taro, a última mis-

são de tiro da Artilharia da FEB, que culminouno cerco e rendição da 148ª Divisão de Infan-taria alemã e da Divisão Bersaglieri �Itália�,fazendo mais de 16 mil prisioneiros.

Em 31 de março de 1964, sob o seuComando, como tenente-coronel, o 4°GA75Cav � Grupo de Artilharia 75 a Cavalo, sediadoem Uruguaiana, foi a primeira unidade do RioGrande do Sul a aderir ao Movimento Cívico-Militar iniciado em Minas Gerais.

Atualmente, com 90 anos, é Vice-Presi-dente do CEBRES.

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MÉDICI: A VA VA VA VA Verdadeira Históriaerdadeira Históriaerdadeira Históriaerdadeira Históriaerdadeira HistóriaSANTOS/SPNa manhã de 26 de março, a programação foi iniciada

em Guarujá, no Forte dos Andradas, com uma visitaao general de Brigada Marcio Roland Heise, comandan-te da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, quando o gene-ral Geraldo Luiz Nery da Silva, acompanhado deste Edi-tor, ofereceu-lhe um exemplar do livro �Médici� e o con-vidou para o lançamento a ser realizado, nesta mesma noite,no Instituto Histórico e Geográfico de Santos, com o apoioda representação da ADESG/Baixada Santista

A noite, a partir das 20 horas, graças à iniciativa eprovidências dassenhoras Maria deLourdes de JesusPeralta e Silvana deLima Fernandes,representantes daADESG, na sededo IHGS, com a pre-sença de seu pre-sidente, o historia-dor Paulo Gonza-lez Monteiro, foi ini-ciada, com grandesucesso, a noite de autógrafos concedidos pelo generalMarco Antonio Felício da Silva, autor das �orelhas� dolivro e ex-comandante da Bateria de Obuses de Costa,outrora instalada no Forte dos Andrades.

Na ocasião, destacaram o acontecimento os gene-rais Marco Felício e Nery, tendo o coronel Miguez, edi-tor do livro, oferecido exemplares às principais autorida-des e colaboradores do evento. O presidente do IHG,que cedeu as instalações, agradeceu a lembrança e dissea importância do acontecimento.

Entre mais de uma centena de convidados, o ge-neral Marcio Roland Heise e o seu Chefe de Estado-Maior, Cel Denis Ernesto do Carmo, o empresário CarlosAlberto Campilongo Camargo, colaborador emérito doExército, João Leonardo Mele, Diretor Presidente doInstituto de Segurança Sócio Ambiental, o engenheiroSergio da Costa Matte, militares da Ativa e da Reserva,o Sr Murilo Pinheiro Cypriano, adesguianos e membrosdo Instituto, senhoras da sociedade local, prestigiaramcom a sua presença o primeiro lançamento em terraspaulistas cujo sucesso se deveu à sra Maria de LourdesPeralta, a quem agradecemos penhoradamente.

Na manhã seguinte, antes da partida para São Paulo,o general Nery, hospedado no HTO, ao saber que os ge-nerais de Exército Adhemar da Costa Machado Filho eJoaquim Silva e Luna, Comandante Militar do Sudeste eChefe do Estado-Maior de Exército respectivamente, esta-riam no comando da 1ª Brigada Antiaérea , aproveitou aoportunidade para oferecer a ambos o livro �Médici�.

Instituto Histórico eGeográfico de Santos

Generais Marco Felício e Márcio

As senhoras Lourdes e Silvana, da ADESG

Carlos Alberto Camargo e oGeneral Márcio

Nery, Miguez, Monteiro, Marco e Lourdes

Graça Lisboa controlando as vendas

Generais Adhemar, Nery e Luna

Hotel de TrânsitoForte dos Andradas

Engº Sérgio da Costa Matte e Dr. Ernesto Tilly Júnior

O professorda FEI -

Faculdade deEngenharia

Industrial,engº Aldo

João, um dosmaiores

colecionadoresde armas

antigas nopaís

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SÃO PAULO/SP

2Nº 177 - Abril/2012

Cerca de quarenta pessoas, a maioria militares dareserva e seus familiares, reuniram-se nesta quarta-

feira, 28, às 20h na sede paulista da Associação dos Di-plomados da Escola Superior de Guerra (Adesg) em umevento que se transformou em celebração do golpe militarde 1964 e desagravo contra a instalação, prevista para abril,da Comissão da Verdade, que irá apurar crimes cometidosà época pela repressão.

Em um discreto coquetel em que foram servidoscafé, refrigerantes, salgadinhos e brigadeiros, o enge-nheiro gaúcho Roberto Nogueira Médici, filho do gene-ral Emílio Garrastazu Médici - que presidiu o País deoutubro de 1969 a março de 1974, no período mais violentoda perseguição a guerrilheiros e dissidentes políticos -,autografou exemplares de um livro que propõe uma revisãohistórica do período. Médici - A Verdadeira História, dogeneral reformado Agnaldo Del Nero Augusto, publica-do postumamente em outubro do ano passado, foirelançado em Santos, São Paulo e Campinas, na semanaque antecede o aniversário do golpe.

�A primeira edição, com tiragem de 2 mil exemplaresestá esgotada e já vamos para a segunda�, comemorou ocoronel da reserva Carlos Claudio Miguez, editor do livroe do Jornal Inconfidência, de Belo Horizonte. O coroneldistribuiu exemplares do tabloide e fac-similes da ediçãoextra da revista O Cruzeiro de 10 de abril de 1964, que traziana capa o rosto sorridente do governador Magalhães Pinto,celebrando �a vitória da rebelião que comandou contra acomunização do País�, conforme a descrição do texto.Também estava presente o general Marco Antônio Felicio

A 28 de março, o Delegado da ADESG/SP, dr AdautoRocchetto, houve por bem, realizar o lançamento

do livro em duas etapas: a primeira, no Nacional Clubepor ocasião do almoço de confraternização mensal dosadesguianos, em homenagem ao ex-presidente Médici,com a presença do engenheiro Roberto Nogueira Médici,seu filho e discreto colaborador e a segunda, na sede daAssociação, às 20 horas. Para isso, contou com o impor-tante apoio e colaboração do adesguiano Ney Sucupira.

No almoço o comparecimento da Diretoria daADESG/SP, o irmão engenheiro Arnaldo César Augustoe a viúva Maria José Consservo Augusto do generalAgnaldo Del Nero Augusto, autor do livro, os generaisMarco Felício e Nery com a esposa Norma, este Editor,os articulista do Inconfidência, economista AntonioCarlos Portinari Greggio e Graça Lisboa, os adesguianosNey Sucupira, Ronaldo Fontes, João Alfredo CasteloBranco, o coronel Ary Canavó, sra Ana Prudente entredezenas de participantes.

Roberto Médici autografou os livros tanto noalmoço, como a noite na sede da ADESG/SP, ultra-passando uma centena nos dois eventos. Também fo-ram vendidas a revista �o Cruzeiro Extra� � ediçãoHistórica da Revolução e distribuídos mais de 300jornais Inconfidência.

Durante o almoço usaram da palavra este Editor,o general Marco Felício, Ney Sucupira e encerrando, odelegado Adauto Rocchetto. A noite, não houve dis-curso muito menos qualquer alusão à Revolução Demo-crática de 31 de Março de 1964. A finalidade do eventoera somente divulgar a obra que abrange o período demaior crescimento do nosso país � 30 de outubro de 1969

a 15 de março de 1974. Compareceram diretores da CasaImperial Brasileira, Dra. Naile Brito Mamede, Dr. MárioOliveira César, Prof. Domingos Salvestrini, Dr. RonaldoFontes, o presidente da ABEPOLAR, Randolpho Mar-ques Lobato e representações do Instituto de Engenha-ria, Sociedade Amigos da Marinha, Sociedade Paulistapara o Desenvolvimento da Pesquisa e Cultura, Socie-

FILHO DE MÉDICI PARTICIPA DECOMEMORAÇÕES DO GOLPE EM SP

Para o filho de Médici, a Comissão da Verdade vai �mutilar a tradição nacional do perdão�

Prezado jornalistaIVAN MARSIGLIA

Acuso o recebimento e agradeço. Já o havia recebido. Por uma questãode ética, informo que publicarei o seu texto, desmentindo-o.

Fiquei pasmo ao lê-lo, tamanha as ilações, mentiras e falsidades alipublicadas. Que 40 pessoas? Por ali circularam, das 20 às 23 horas, muitomais de uma centena, devidamente confirmado pela recepção da ADESG/SP e pelo consumo do refinado coquetel encomendado para 100 pessoas.V. foi imprudente na sua contablidade, conotando até má fé? Sua chegadafoi por volta das 21 horas e saímos juntos às 23 horas e ainda permane-ceram no local uns 15 adesguianos. De militar da Reserva, só compare-ceram os generais Marco Felício ( Não passarão / que V. entrevistou) eNery, os coronéis Leite e Ary Canavó, ambos de São Paulo ( e eu) e PMSPJosias Sampaio, representando o Clube de Oficiais da Reserva e o Con-selho Geral da Comunidade da Polícia Militar de São Paulo.

Poderiam até estar presentes mais alguns, não sendo do meu conhe-cimento. Da Ativa, compareceram fardados 3 oficiais da Força Aérea,sendo uma tenente da Base Aérea de Cumbica. Embora V. só tivesse uns4 anos em 1964, deveria consultar os arquivos da época do seu jornal, quepropugnava um basta ao governo da República. Assim, constataria queo seu diretor- reponsável, o memorável dr. Julio de Mesquita Filho, foium destacado braço civil dos preparativos da Revolução, iniciada aí, nacapital paulistana, a 16 de março, sendo prudente para evitar a deturpaçãoda verdadeira História.

Qual o seu interesse discrepando de outros colegas de imprensa? V.teria lido o livro, antes de escrever essas mentiras? Em todos os locais delançamento, jamais foi feita qualquer referência ao �Golpe�. O texto dolivro somente se refere ao período do governo Médici.

O fato é lamentável! Me permito pensar que você podereria estaraparelhando o jornal ou , até , perdendo a sua liberdade de expressão , poisa pior censura não é a do governo e sim a do editor da publicação que nãorespeita as autênticidade das reportagens dos seus profissionais e seatrevem à inversão da essência da verdade.

Atenciosamente,Carlos Claudio Miguez

dade Amigos da Cidade e Cel Leite, presidente da Soci-edade Amigos da 2ª DE.

Agradecemos à ADESG/SP, em particular ao seudelegado, Dr Adauto Rocchetto e aos seus companhei-ros adesguianos Ney Sucupira e Ronaldo Fontes e afuncionária Sandra, pelo sucesso alcançado e pela sadiaconfraternização ocorrida em ambos os eventos.

da Silva, autor do manifesto �Eles que venham. Por aqui nãopassarão!�, com críticas à presidente Dilma Rousseff pornão ter censurado ministras que pediram a revogação da Leide Anistia, que motivou um pedido de reprimenda porparte de Dilma aos oficiais, no início do mês.

�Meu pai evidentemente não foi o melhor presiden-te do Brasil, mas sob o aspecto material deixou uma boaobra�, defendeu Roberto, de 78 anos, ele próprio autor deum depoimento publicado em 1995 que tenta reabilitar aimagem de Médici, marcada por denúncias de violações dosdireitos humanos nos porões do regime. �A verdade é quemeu pai impediu que o povo brasileiro fosse submetido aoEstado totalitário desejado pelos terroristas.�

Para o filho de Médici, a Comissão da Verdade vai�mutilar a tradição nacional do perdão� e é apenas umpretexto para instaurar processos e punir militares e civisque colaboraram com o regime. �Se fosse só para isso(recuperar a verdade histórica e os corpos de militantesdesaparecidos), nós mesmos soltaríamos rojões�, afirmou.

O engenheiro voltou a defender a tese, exposta emseu livro, de que foi o general Ernesto Geisel quem atrasoua redemocratização do País: �Papai queria revogar (o AtoInstitucional Nº 5, que suspendeu definitivamente asliberdades civis e fortaleceu a linha dura do regime),mas Geisel disse: �Eu só assumo com o ato 5 na mão�.�

Na noite que antecedeu os protestos que reuni-ram cerca de 300 pessoas em frente ao Clube Militar,no centro do Rio, um dos militares presentes alertou àreportagem do Estado: �Mandem alguém lá que ama-nhã a coisa vai pegar fogo.� 29 de março de 2012

Portinari, Marco Felício, Nery, Médici e Miguez na ADESGNey Sucupira, Nery, Arnaldo César, Marco Felício,

Rocchetto, Médici e Maria José no almoço do Nacional Clube

Médici autografando no Nacional ClubeSenhoras Maria José Augusto,

Graça Lisboa e Neusa Nery

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CAMPINAS/SP

Nº 177 - Abril/2012 3

Pela manhã do dia 29, o nosso deslocamento de aproximadamente 100 km deSão Paulo para Campinas, em ótima rodovia, mas com pedágios caros em dis-

tâncias muito curtas.Ao chegarmos no HTO da Escola Preparatória, pouco antes do meio dia,

éramos esperados para um almoço de confraternização pelos coronéis FábioBenvenutti Castro, comandante da ESPCEX, Fábio Toledo Ferreira e Jesse RonaldMayer, presidente e vice-presidente do Círculo Militar de Campinas, Edson BelliniChiavegatto, Chefe do Estado - Maior da 11ª Brigada de Infantaria Leve/GLO (ocomandante, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva encontrava-se em missão noComplexo do Alemão e Penha, no Rio de Janeiro), e também o Coronel João LuísAlves Nunes, Chefe da Seção de Comunicação Social da ESPCEX.

Após o almoço, usaram da palavra o engenheiro Roberto Médici, apresentandoum resumo do ocorrido durante a presidência de seu pai. Este Editor agradeceu o apoioproporcionado ao lançamento do livro e a acolhida, tendo oferecido o livro "Médici",a revista �O Cruzeiro�, os jornais e a coletânea de 2011, ao Comando da ESPCEX. Asgentilezas foram imediatamente retribuídas, tendo os visitantes sido presenteadascom agendas e bonés com o logotipo da Brigada.

A seguir, uma visita às dependências da Escola, incluindo seu museu.Ao tomarmos conhecimento que se esboçava na cidade um movimento contra

o lançamento do livro, que estava sendo acompanhado pelos órgãos de Inteligênciada Brigada e da Escola, nos foi recomendado cautela e que a ida para o Círculo Militarfosse antecipada em virtude da passeata que ocorreria.

Informe que se concretizou, quando um grupo de comunistas do PSOL, acom-panhados de alguns ébrios arrebanhados nas portas dos bares desceram a avenidaem passeata até a entrada do Clube, onde permaneceram gritando palavras de ordeme de baixo calão, agitando bandeiras e fotos de "desaparecidos", além de falarem emdemocracia e repetirem constantemente �assassinos, torturadores e golpistas�. Láficaram por aproximadamente 2 horas, foram vigiados e dissuadidos a realizaremqualquer outro tipo de ação em vista da presença do grande efetivo da PMSP. Ao queparece, como não alcançaram uma maior repercusão a não ser uma reportagem nojornal local, se retiraram deixando os cartazes fincados no gramado em frente ao Clube,que foram imediatamente retirados e jogados no lixo.

Mesmo assim, com a segurança a postos, ficaram somente na ameaça, enquantoo lançamento do livro transcorria normalmente, ao som de um conjunto musical e deum requintado coquetel, com a presença de militares da Reserva, da Diretoria eassociados do Círculo Militar e amigos civis. Na ocasião, o presidente do Círculoofereceu à comitiva lembranças como camisetas, agendas e bonés de recordação eencerrou o evento que teve muito sucesso, mesmo com a tentativa dos integrantesdo PSOL e PSTU de prejudicá-lo, pois acreditavam que estava acontecendo um gran-de jantar em comemoração à Revolução de 31 março.

Na manhã seguinte, por ocasião da despedida foram oferecidos 20 livros e20 revistas ao Coronel Castro, comandante da ESPCEX, tendo sido lembrado queo Presidente Médici foi escolhido como Patrono da Turma de 2006.

E seguimos para Pirassununga, a 30 de março.

Médici autografando para o Cel Jacques

Coronel Fábio e Roberto Médici

O sofisticado salão de festas do Círculo Militar

Coronéis Fábio e Pimenta, General Nialdo, Engº Médici, senhoras Ana Clara,Deébora e Graça, Coronéis Miguez e Villaça

Os baderneiros do PSOL nos portões do Clube

Cartazes dos "desaparecidos"

Miguez agradecendo ao presidentedo Círculo Militar

Cel Chiavegatto, Eng Médicie Coronéis Miguez e Castro

Cel Castro recebendo o livro de RobertoMédici, filho do Presidente

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PIRASSUNUNGA/SP4Nº 177 - Abril/2012

No dia 30 de março, de Campinas para Pirassununga, onde fomos recebidos pelo Coro-nel Emílio Wagner Kourrouski, Secretário de Segurança do município e que foi

sub-comandante do então coronel Agnaldo Del Nero Augusto, quando comandantedo 2° RCC, sediado nesta cidade, acompanhado do capitão Hamilton Campolina.

Também hospedados no mesmo hotel, a família do general Del Nero � a viúvaMaria José, seu filho Carlos Eduardo e seu irmão engenheiro Arnaldo Cesar Augusto.

A tarde, um �city�tour� pela cidade, onde também está instalada a AFA � Aca-demia da Força Aérea.

No dia 31 de março, foi realizado um almoço de confraternização no tradi-cional restaurante Beira Rio situado às margens da Cachoeira da Ema, no rio Mogi

Guaçu, principal ponto turístico da região.Ali foram distribuídos os jornais Incon-

fidência pelo coronel Wagner, a cada um dosparticipantes do almoço e a todos os freqüen-tadores do restaurante.

A noite, na espaçosa sede do Sindicato doComércio Varejista, o lançamento do livro que foiautografado pelo filho do presidente, RobertoMédici e pela sra Maria José, viúva do autor,general Del Nero, nascido nesta mesma cidade.

Agradecemos ao coronel Wagner o seu em-penho para a consecução do ótimo resultadoalcançado com a presença da sociedade de Piras-sununga, graças à divulgação na mídia local e aexpedição de 400 convites.

Na ocasião, foram presenteados com livros e revistas as principais personalidadeslocais, onde destacamos, o deputado federal Nelson Marquezelli, o presidente doSindicato do Comércio Varejista, Sr Paulo Afonso, o coronel Godofredo de AraújoNeves, ex-comandante do Regimento de Cavalaria e o militar mais antigo, o historiadorprofessor Jorge Devite, o tenente-coronel Aer Josoé dos Santos Lubas, comandante doBatalhão de Infantaria, representando a AFA. Presentes ainda, os Coronéis PMSP JúlioFlávio e Davi Nelson Rosolem, Cel Av. Gilberto Alencar Pacheco, Dr. ArnaldoLandgraf, Nelson Del Nero e família, professores Vilas Boas, Domingos AparecidoAzarite e José Otávio Avóglio e os empresários Antonio Bertazo e Valter Landgraf.

Durante o coquetel, um pequeno grupo portando uma faixa com palavras derepúdio ao evento, portou-se na frente da porta principal. Imediatamente foi �convi-dado� a se retirar pela Guarda Municipal, sem qualquer atrito.

Por volta das 23 horas foi encerrado mais um lançamento, e como não poderiadeixar de ser, com grande sucesso.

No dia seguinte, 1º de abril, a inauguração de uma placa comemorativa em ho-menagem ao general Del Nero, promovida pela Prefeitura Municipal, na Praça doExpedicionário, construída por ele, quando comandante do Regimento e até hoje,conservada e sob a responsabilidade dessa organização militar.

Presentes diversas autoridades municipais, familiares do general Del Nero, euma representação do 13° RCMec e o seu comandante, tenente- coronel MarcioCallafange Júnior.

O deputado Marquezelli, o coronel Wagner e Roberto Médici, discursaramsaudando e lembrando a atuação do general Del Nero como militar de escol e pelaautoria do livro �Médici�.

Encerrando a cerimônia, uma visita ao Centro Esportivo Presidente Médici,construído durante o seu governo em 1972, um dos maiores complexos desportivosdo interior do estado, onde são sediadas as principais competições regionais. Possuium ginásio com capacidade para 8 mil pessoas, um conjunto aquático com piscinaolímpica de 50 metros, outra de 25 metros e de saltos ornamentais. Um estádio compossibilidade de receber mais de 10 mil torcedores, com pista de atletismoemborrachada. E locais para prática de tênis, basquete, vôlei, bocha, futebol de salão,em quadras cobertas.

E ainda um local para festas e reuniões da terceira idade, visitado por nós, ondeforam distribuídos os jornais Inconfidência e anunciado pelo coronel Wagner apresença de Roberto Médici, aplaudido vibrantemente.

E aqui termina a temporada paulista � Santos, São Paulo, Campinas e Pirassununga.A 2 de abril, o retorno a Campinas e de Viracopos, para Curitiba.

Inauguração da Placa em homenagem ao General Del Nero, na Praça do Expedicionário

Wagner, Graça, Médici, Miguez eCampolina em visita ao Centro Esportivo

Destacamento do 13º Regimento de Cavalariana inauguração da Placa

Sônia Campolina, Maria José,Carlos Eduardo e Médici na

Cachoeira da EmaA fila para os autógrafos

Wagner, Campolina, Médici, Maria José, Marquezelli, Paulo Afonso e Miguezno Sindicato do Comércio Varejista

Médici e o deputado Marquezelli

O deputado federal Nelson Marquezelli, o comandante da Velha Guardade Pirassununga, Cel Cav Godofredo de Araújo Neves, o Cel EmílioWagner Kourrouski, o Cap Hamilton Campolina, o Editor do JornalInconfidência, Cel Carlos Claudio Miguez, convidam VExa (Vsa) paraa noite de autógrafos do lançamento do livro de autoria do Gen DivAgnaldo Del Nero Augusto.

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CURITIBA/PR

Nº 177 - Abril/2012 5

Na chegada ao aeroporto Afonso Pena,localizado em São José dos Pinhais,

distante uns 30 quilômetros de Curitiba,fomos recebidos pelo General HamiltonBonat e sua esposa, Norma. Dali ao hotel,deixar as malas e seguir imediatamentepara a residência do Capitão Adriano PiresRibas, que nos aguardava para um lauto

almoço, preparado com esmero e carinho pela esposa, Maria. O Capitão Ribas é o nosso representante na capital paranaense e o maior angariador

de assinaturas para o Inconfidência � foram mais de 40 em 2011! Também presentes no almoço o Capitão Ney

Tabalipa e esposa e a filha do casal Ribas.Dali , para o Quartel-General, a fim de convi-

dar os comandantes da 5ªRM/DE, General de Divi-são Williams José Soares e da AD/5, General deBrigada Walter Nilton Stoffel, e oferecer-lhes exem-plares do livro �Médici�, da revista �O Cruzeiro� edo jornal Inconfidência.

A noite livre para circular pela Boca Malditae Feira de Artesanato de Páscoa.

A 3 de abril, pela manhã, um �city-tour� paraconhecer a maravilhosa capital curitibana, todaflorida e limpa, parecendo uma cidade européia. OJardim Botânico com seu palácio de cristal e aÓpera de Arame são visitas obrigatórias, entremuitas outras.

O almoço, como não poderia deixar de ser,em Santa Felicidade, no tradicional restaurante Ma-dalosso, com preços bem acessíveis.

À noite, tivemos o prazer de ser convidados para um jantar na residência doGeneral Soares, onde conhecemos o general de Divisão Ítalo Conti, de 97 anos, heróida FEB, ex-deputado federal e ex- Secretário de Segurança. Presentes também os

generais Stoffel, Chuquer e Bo-nat, o Professor Ernani Costa Strau-be, Presidente do Instituto His-tórico e Geográfico do Paraná(IHGPR), o Jornalista Rafael deLala, Presidente da AssociaçãoParanaense de Imprensa (API),e respectivas esposas. Uma noi-te agradabilíssima, plena de lem-branças da caserna e de fatos daatualidade.

No dia 4, finalmente, apro-veitando o tradicional almoço dasprimeiras quartas-feiras do mês,

realizado no Círculo Militar do Paraná, reu-nindo os oficiais da Ativa e da Reserva, lo-cal escolhido por uma feliz iniciativa doGeneral Bonat, para o lançamento do livro�Médici�. Não poderia ser melhor o local ea oportunidade.

A reunião foi iniciada com a execu-ção do Hino Nacional, executada pela Ban-da da 5ª RM e cantada vibrantemente, e seguida da apresentação do general Soares,sobre a atuação da 5ªRM/5ªDE, na área a ela subordinada. O General Bonat, disse dolançamento do livro, que já ocorria bastante movimentado, passando a palavra a esteEditor, que agradeceu inicialmente ao General Soares e ao Presidente do CírculoMilitar pela oportunidade ímpar, facilitando a divulgação e a venda. Foram oferecidoslivros e revistas ao presidente do Círculo Militar, Coronel João Almeida; ao Veteranoda FEB, General Ítalo Conti, e ao Coronel André Germer, comandante do ColégioMilitar de Curitiba. A continuidade ao lançamento do livro após o almoço, aconteceuem outra dependência do Círculo, com a presença de dezenas de convidados circulandoaté as 17 horas, enquanto era servido um coquetel.

Destacamos, entre outros, na parte da tarde � Professor Ernani Costa Straube,presidente do IHGPR; Jornalista Rafael de Lala, presidente da API; Luércio Turra, �Comandante� da Brigada Paranaense de Viaturas Militares Antigas (BPVMA); MajorAntonio Maurício Guimarães da Associação Voto Distrital.

Finalizando, os nossos mais sinceros agradecimentos aos Generais Soares eBonat, e também àqueles que apoiaram na divulgação do evento: Coronel João Al-meida, Presidente do Círculo Militar do Paraná; Dra Valderez Archegas Ferreira,Presidente da Legião Paranaense do Expedicionário; Tenente José Gonçalves, Presi-dente do Clube dos ST/Sgt de Curitiba; Subtenente Edvin Pio Rigotti, Presidente daASMIR/PR; Sr Luércio Turra, �Comandante� da BPVMA; Sr Isidoro Basson, Presi-dente da Associação dos Veteranos Boinas Azuis do Paraná; Capitães Adriano PiresRibas e Ivo Khun, assinantes do jornal, sem os quais não teríamos alcançado nosso obje-tivo principal � a divulgação da Verdadeira História do Brasil, através do livro �Mé-

dici�, da revista � OCruzeiro� e de nos-sos jornais. Que Deusos abençoe.

Para encerraro evento e festejar oalmejado e imensosucesso alcançado,o General Bonat esua esposa Norma,promoveram à noi-te, em sua residên-cia, um concorridochurrasco regado acerveja e muita con-fraternização.

Generais Bonat e Soares

General Chuquer e Coronel Miguez

O canto do Hino Nacional no tradicional almoço mensal de confraternização entre militares da Ativa e da Reserva, em Curitiba

O prosseguimento do lançamento durante a tarde

Jardim BotânicoSanta Felicidade

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BAGÉ/RS

6Nº 177 - Abril/2012

A redação do Jornal MINUANO recebeu, na manhã deontem, a visita dos coronéis reformados Cláudio

Heráclito Souto e Amadeu Deiro González. Os militaresaposentados promovem o lançamento de um livro quepromete apresentar um conteúdo de peso para a discussãode uma das mais polêmicas biografias da história recentedo Brasil. De autoria do general Del Nero Augusto, aobra �Médici, a verdadeira história� deve colocar maislenha na fogueira da produção intelectual em Bagé. Olivro será apresentado ao público e convidados às 19hdo próximo dia 11, no Clube Comercial.

Escolhida por ser a terra natal do ex-presidente darepública, Bagé soma-se às principais cidades do RioGrande do Sul neste esforço de recuperar o conjuntohistórico das ações do governo Médici. A intenção dogrupo é a de gerar um ambiente de debate bem informadoe, por isso, deve-rá circular no mes-mo espaço da so-lenidade de autó-grafos, uma edi-ção especial daRevista O Cruzei-ro de 10 de abrilde 1964. Várias re-produções esta-rão disponíveispara criar a ambientação baseada nos fatos ocorridosquando da tomada de poder pela Revolução Militar � commaior destaque para a passeata denominada Marcha daFamília com Deus pela Liberdade, de março de 1964.

O texto a seguir promove o lançamento e esquenta adiscussão: �Com contracapa de Aristóteles Drummond,orelhas do general Marco Antônio Felício da Silva, prefáciodo coronel Flávio Acauan Souto e crônica antológica deNélson Rodrigues, Médici � A Verdadeira História traz umapanhado sucinto, mas documentado, da vida do grandemilitar estadista e, sobretudo, do período em que ocupoua presidência da República, pondo por terra anos e anos dedifamação promovida pelas esquerdas contra o presidenteque derrotou o terrorismo e preparou as bases sociais eeconômicas de um Brasil forte e independente.

Militar lança livro para reforçarbiografia do ex-presidente Médici

Ganzález e Souto

Foto: Glauber Pereira

Muitos bajeenses prestigiaram, na noite de ontem, olançamento do livro �Médici: a verdadeira histó-

ria�. A obra, de mais de 190 páginas, já lançada em BeloHorizonte, Brasília, Porto Alegre , Juiz de Fora, Rio deJaneiro, Santos, São Paulo, Campinas, Pirassunnga eCuritiba. O editor do livro, coronel Carlos Miguez, dizque a expectativa da repercussão na cidade natal do ex-presidente foi a melhor possível. �Parece que será umsucesso�, comentou, e destacou o sabor especial delançar o livro na cidade onde o ex-presidente nasceu.�Médici foi o melhor presidente que o Brasil já teve� co-mentou.

Sobre a manifestação de jovens que ocorria emfrente ao Clube Comercial, local do evento, Miguez foitaxativo. �Estamos em um Brasil de corruptos e comu-nistas. Estas manifestações vêm acontecendo e não sãosurpresa�, disse. No Rio de Janeiro, segundo o militar,os protestos chegaram à agressão física.

Organizadores do evento em Bagé, os coronéisreformados Claúdio Heráclito Souto e Amadeu DeiroGonzales também comentaram a manifestação contráriaao livro. �Estamos em uma democracia e, na verdade,isso não interfere em nada�, disse Souto.

Autografando, parentes do general Médici queainda vivem em Bagé. Neta de um primo irmão do ex-presidente, Maria Inês Médici, comerciante de 56 anos,foi uma delas. �É muito interessante este tipo de lança-mento porque a família Médici, na verdade, nunca foimuito envolvida com política, ele foi o primeiro. Afamília, durante muito tempo, foi bastante agredida e umresgate como este é muito importante. Quanto à manifes-tação contrária, recebemos democraticamente, pois todosprecisam ter sua opinião�, ressaltou.

O comandante da 3ª Brigada de Cavalaria Mecani-zada, general Samuel da Silva Ricordi, também estevepresente no evento. �Nada mais natural este livro ser lan-çado aqui. Terra natal dele. A manifestação demonstra aimportância de cada um mostrar a sua opinião. Faz parteda democracia�, resumiu o militar.

Minuano Cidade29 de março de 2012

Livro sobre o presidente Médicié lançado em Bagé

Portando cartazes, dezenas de ativistas bajeenses e algunspelotenses protestaram em frente ao Clube Comercial, ontem ànoite, durante lançamento do livro "Médici: A Verdadeira Histó-ria". O protesto lembrou atos de tortura durante o governo dobajeense, conhecido como "anos de chumbo".

(Minuano - 12 de abril/2012)

Os casaisGonzález

e Souto,organizadores

do eventoem Bagé

Sra. Maria Inês autografando em nome da família Médici

400 jornais Inconfidência foram colocados à disposição

Miguez agradecendo oimportante apoio do Cel Souto

Lançamento de livro sobre a históriade Médici é marcado por protesto

ClubeComercial

NOSSO COMENTÁRIOO lançamento ocorrido em Bagé foi proporcional-

mente, sem qualquer dúvida, o melhor de todos. A socie-dade pensante de Bagé se fez presente, lotando o salão doClube Comercial, acompanhada de seus familiares e ami-gos. Deixamos de citar nomes a fim de não causar melíndres,pois seria difícil destacartodos, fazendo exceçãosomente, para a presen-ça de parentes do Presi-dente Médici, em parti-cular sua prima, MariaInês Médici Carvalho,que foi convidada a au-tografar os livros, peloque lhe agradecemos.

Também contoucom a presença de milita-res da Ativa e da Reser-va, destacando-se o co-mandante da 3ª Brigadade Cavalaria Mecanizada, general Samuel Silva Ricardi eseu substituto, general Joarez Lucas Alves, seu Estado-Maior, os comandantes do 25º GAC, Cel Carlos Eduardo;do 3º RCMec, tencel Louzada; do 3º BLog, oriundo do 12ºRC, que possui o nome histórico de Presidente Médicie do diretor do Hospital, tencel Dr. Marques.

Esse maior comparecimento da sociedade bajeensee dos militares, deve-se ao trabalho desenvolvido peloscoronéis González e Souto, divulgando o evento anteci-padamente, pelo que agradecemos o maior sucesso alcan-çado nesta cidade.

Foram mais de 2 horas movimentadíssimas, com avenda de livros superando as melhores expectativas e nãoacreditamos que seja superada.

E de Bagé, partimos para Santa Maria.

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SANTA MARIA/RS

Nº 177 - Abril/2012 7

Na manhã do dia 12, 5ª feira, de Bagé a Santa Maria,passando por Caçapava e cortando a BR 290, inau-

gurada em janeiro de 1973, pelo presidente Médici.Rodovias estaduais e federais gaúchas, que fazem

inveja à BR 040, no trecho de Belo Horizonte a Barbacena� bem sinalizadas, limpas e sem um único buraco na pistade rolamento. E assim chegamos ao HTO, onde nos es-perava para almoçar o coronel Leocir Dalla-Lana.

Imediatamente nos levou ao Círculo Militar de San-ta Maria a fim de verificar se todas as providências ha-viam sido tomadas e conferência do material recebido.Tudo certo e em ótimas condições.

Previsto o lançamento para às 19hs, muito antes,já no local integrantes da �Reserva Encouraçada�, asso-ciação constituída de oficiais e praças da Reserva,presidida pelo coronel Frederico Guido Bieri, primeiro co-mandante do Colégio Militar de Santa Maria, que se fazpresente em solenidades cívico-militares, identifican-do-se pela camisa verde e gola amarela.

Também o GORILA (Grupo de Oficiais da Reservae Inativos "Laços de Amizade�) composto de oficiais daReserva, tem como seu dirigente, o coronel Dalla-Lana, queorganizou o evento, expediu convites, divulgou pela internete visitou os aquartelamentos convidando ao compareci-mento. Lembramos que a cidade de Santa Maria possui o 2°maior contingente do país, onde estão sediadas a 3ª DEDivisão de Exército, Divisão Encouraçada, comandada pelogeneral de Divisão Sérgio Westfallen Etchegoyen e a 6ªBrigada de Infantaria Blindada, sob o comando do generalde Brigada Gláucio Lucas Alves.

Compareceram ao evento, cerca de 200 pessoas, en-tre militares da Ativa e da Reserva, os generais Etche-goyen e Gláucio, o historiador coronel Alexandre Amen-dola, aproximadamente 40 oficias superiores da Ativa eda Reserva, professores da UFSM, ex-alunos do ColégioMilitar, do NPOR e senhoras e civis.

Inicialmente a venda de livros, autografadas peloEditor, superou uma centena e todos os jornais foram dis-tribuídos.

Prosseguindo, o cel Dalla-Lana fez a apresentaçãodizendo da importância do livro que relata a verdadeirahistória do Brasil. Em seguida, este Editor fez um resumodos lançamentos em diversas cidades e das ameaças re-cebidas em Campinas e Bagé.

Também agradeceu a presença do general Etche-goyen, presenteando-o com um exemplar do livro, arevista �O Cruzeiro� e a coletânea de 2011 do jornal In-confidência, como também ao general Gláucio e ao co-ronel Dalla-Lana pelo apoio ao evento. A seguir, duran-te o coquetel, quando também foi servido um vinho tintoproduzido na região de Itaara, da vinícola Velho Amân-cio, oferecido pelo proprietário, Rubens Fogaça, oslivros foram autografados pelo Editor, em virtude do en-genheiro Médici, não ter podido comparecer.

No dia seguinte, 6ª feira, acompanhado do coronelDalla-Lana, visitamos o Colégio Militar, o Regimento Mallete de passagem, vimos os mais novos carros de combateLeonard, recentemente importados da Alemanha, aguar-dando no Parque de Manutenção, a revisão final para dis-tribuição às unidades de Cavalaria.

Oferecemos aos NPOR do Regimento Mallet e doParque de Manutenção, o livro e a revista para cada umde seus alunos e para Biblioteca do Colégio Militar, 20livros e algumas revistas.

Nossos agradecimentos a todos àqueles que nosapoiaram e divulgaram o evento, contribuindo para maisum grande sucesso, em particular ao coronel LeocirDalla-Lana.

Grupamento da Reserva Encouraçada

Coronel Dalla-Lana entrega livrosaos generais Etchegoyen e Gláucio

No Regimento Mallet, Major Schneider, Instrutor Chefedo NPOR, Coronéis Dalla-Lana e Miguez e o

Comandante, Tenente-Coronel Eduardo

Professores da UFSM, Matheus Saldanha e Mário Pintocom esposas, tendo ao centro Graça Lisboa

Coronel Dalla-Lana, generais Etchegoyen e Gláucio

Miguez autografando para o Coronel Muller

400 exemplares do Inconfidência foram distribuídos

Mais de 200 pessoas compareceram ao evento.

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CRUZ ALTA/RS8Nº 177 - Abril/2012

O lançamento em Cruz Alta foi realizadona tarde de sábado, dia 14, no �Clu-

binho�, localizado nas dependências doHotel de Trânsito da guarnição, sob a juris-dição da AD/3 - Artilharia Divisionária da 3ªDivisão de Exército, e onde constantemen-te são realizadas reuniões sociais e festascomemorativas. É de se destacar que o mes-mo foi reformado e incorporado ao Hotel deTrânsito contruído em 1995, durante o Co-mando do general Marco Antonio Felício daSilva, que idealizou a apresentação do livronesta cidade, pois estaria presente, o que nãoocorreu , por motivos contra a sua vontade.

Para o sucesso do evento, contamos com o impor-tante apoio do coronel Antonio De Bem, também empre-sário vitorioso no ramo de vestuário, tendo um ótimorelacionamento com a sociedade local o que proporcionoumaior divulgação e a presença de amigos civis, represen-tantes de classe e clubes de serviço.

Também solicitou e recebeu o apoio do Coman-dante da AD/3, general de Brigada Álvaro GonçalvesWanderlei que compareceu acompanhado do seu Estado-Maior, prestigiando com sua presença esse aconte-cimento.

Foram oferecidos o livro "Médici" e a revista �OCruzeiro� ao Comandante da AD/3, ao Chefe do EstadoMaior, Tenente-Coronel João Roberto Teixeira da Silva,

aos componentes do Estado - Maior, ao Comandante do29° Grupo de Artilharia, Tenente- Coronel Cláudio Vascon-cellos dos Santos, ao chefe do Posto Médico Major Dr.Leandro Krüger Doring, ao comandante da Bateria deComando, Major Emerson Afonso Azevedo Costa, e àEASA � Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos, napessoa de seu comandante, o coronel Paulo Antonio BrignolPacheco � 20 livros e 20 revistas para a biblioteca e diversoscursos, a coletânea 2011, inúmeros jornais, e ainda exempla-res do livro � Cadernos da Liberdade� de autoria do generalSergio Augusto de Avellar Coutinho. Também foram enca-minhados livros, revistas e jornais por intermédio do coro-nel De Bem para a Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, LojaMaçônica, ao presidente do Sindicato Rural, AirtonBecker, ao Grêmio de ST/Sargentos presidido pelo sar-gento Walmir Martins, ao Rotary Club, a escolas e diver-sas institutições.

Iniciado ás 17 horas, o coquetel prolongou-se atéàs 20 horas, transcorrendo num ambiente alegre e de in-tensa cordialidade.

É de se destacar o grande número de oficiais da Ativae da Reserva que ali compareceram prestigiando o lan-çamento do livro.

Nada melhor para caracterizar o ótimo ambiente eo relacionamento entre a Ativa e a Reserva, do que as pa-lavras do general Álvaro, dirigidas a este Editor, apósagradecer-lhe a presença e apoio.

� Coronel, nada a agradecer. Nós cur-samos a mesma Escola� - o que me deixoumuito emocionado, gratificado e conscientedo dever cumprido. Tais palavras me fizeramretroceder a 1964, relembrando a proclama-ção do general Amary Kruel, comandante do

II Exército, aos alunos e praças da mesma Escola, cur-sada por nós: "tinha certeza de que, sentados nosmesmos bancos que ocuparam êle e outros oficiais, amocidade da Academia Militar das Agulhas Negrasnão faltaria ao Brasil, na hora mais decisiva, emdefesa da democracia.�

Não poderia haver melhor encerramento.

Muito Obrigado, general Álvaro!!

O Clubinho construído pelo General Marco Felício, quando Comandante da AD/3O aconchegante salão de festas

O lançamento foi bastante prestigiado

Senhoras da sociedade local Tenente Silvino, Cel Miguez, Gen Álvaro, Coronéis De Bem, Juvêncio e Pacheco

Coronéis Pacheco e De Bem

Coronéis De Bem e Miguez e o General Álvaro

NR: Por obsoluta falta de espaço, o relatório final e as conclusões sobre o lançamento do livro "Médici" nessas oito cidades, serão apresentadas na próxima edição.Não podemos deixar de agradecer aos motoristas Netinho e Juca, que nos atenderam em São Paulo e no Rio Grande do Sul, com profissionalismo, imensa dedicação,

além de esmerada educação. Às vezes, até como seguranças, devido à privilegiada estatura de ambos. Por esse motivo, os recomendamos àqueles que necessitem alugar um automóvel para quaisquer viagens ou mesmo deslocamentos locais.

SÃO PAULO: Netinho � (11) 5924-4133 / 8572-3011 - URUGUAIANA: Juca - (55) 9946-5226 / 9155-6313

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Nº 177 - Abril/2012 13

DIA DO EXÉRCITODEZENOVE DE ABRIL DE 1648

Arraial do Bom Jesus, Recife/Pernambuco

364 anos já passados dos heróicos embates dos Montes Guararapes, em terraspernambucanas. Potências mundiais da época procuravam o domínio da

nossa importante riqueza açucareira. Forças holandesas ocupavam desde 1630,grande extensão territorial no nordeste brasileiro. Um grupo de homens da terradecidiu romper com a exploração. Apesar de equipados de forma primitiva, comarcos, flechas, tacapes, espadas e bacamartes, carregavam no peito a mais eficazde todas as armas: o amor pátrio ferido.

Nos Montes Guararapes a bravura, a inteligência eos ardís dos patriotas venceram as pesadas couraças earmas modernas do invasor, atraído a armadilhas fatais.Foi uma jornada plena de simbolismo. Índios, brancos,negros e mestiços se uniam pela primeira vez na defesa danacionalidade e da Pátria, e a palavra Pátria era aplicadapara referir-se ao Brasil.

Prodígio de criatividade, ousadia e bravura, a 1ªBatalha dos Guararapes é mais do que um memorávelfeito. É quando são assentadas as raízes da Nacionalida-de Brasileira, miscigenada pela integração das três raças,representadas pelos brancos João Fernandes Vieira eVidal de Negreiros, pelo negro Henrique Dias e pelo filho

da terra, o índio Felipe Camarão, impulsionados pelo mesmo ideal, unidos por umaaspiração comum, um desejo coletivo, um interesse único, fazendo surgir uma naçãoem armas. Um Exército em ação. O Exército Brasileiro!

Desde então o nosso Exército marcha irmanadoà Nação, agindo sempre conforme seus anseios,participando dos momentos mais importantes daHistória do Brasil, garantindo os poderes constituí-dos, a lei e a ordem, e tornando-se, com isso, fator deequilíbrio e tranqüilidade para a comunidade brasilei-ra. Foi assim que este País se manteve unido eindivisível, pelos feitos de seu Exército, na Revolu-ção Farroupilha, na Cisplatina, na guerra contra oParaguai, graças ao seu Patrono, o Duque de Caxiase nas lutas da Independência no 1º e 2º Reinados.

Repudiou, combateu e venceu doutrinas con-trárias à democracia por três vezes: em novembro de

l por cuidar nas nossas fronteiras nolugar da Polícia Federal;l pacificar os morros no lugar da For-

ça Nacional;l substituir a Polícia Militar quando

faz greve;l inspecionar gado no campo no lugar

da ANVISA;l fiscalizar os desmatamentos no lu-

gar do IBAMA;

SALVE O GLORIOSOEXÉRCITO BRASILEIRO!

l construir as estradas, atacar a den-gue e montar hospitais de campanhaporque os corruptos levam o dinheiro;l ajudar os bombeiros a cuidar do povo

quando as chuvas destroem cidades;l substituir a Defesa Civil em caso de

calamidades públicas;l garantir eleições livres e visitas de

autoridades devido à incompetência dosórgãos responsáveis.

No dia do seu aniversário, 19 de abril,mais do que parabenizá-lo, quero agradecer-lhe:

1935 na Intentona Comu-nista, em 31 de março de1964 e no primeiro lustrodos anos 70, combaten-do a guerrilha urbana erural. Integrou, com hon-ra e destaque, as forçasaliadas na 2ª Grande Guer-ra e em diversas missõesde paz em várias regiõesdo mundo. E no limiar

deste século, continua atento para impedir, a qualquer custo, a instalação de umgoverno "socialista" apoiado pelo FSP - Fórum de São Paulo, em nosso país.

Também está presente em Minas, na construção da história e na formação danacionalidade brasileira, desde os tem-pos das �Minas de Ouro�. Na expediçãode 1711, quando o Capitão-General An-tônio Albuquerque Coelho de Carvalhomarchou a partir de Vila Rica, com 6 milhomens, para expulsar os franceses doRio de Janeiro; na Revolta de Vila Ricade 1720; na Revolta Liberal de 1842, coma ação pacificadora de Caxias na batalhade Santa Luzia; na participação mineirana heróica retirada de Laguna em 1867;na 2ª Guerra Mundial com o 11º Regi-mento de Infantaria, Regimento Tira-dentes, de São João Del Rei; e no Movi-mento Democrático de 1964, atendendoaos anseios da mídia e da populaçãomineira e sociedade brasileira.

Temos certeza de que os verdadei-ros brasileiros se orgulham da instituiçãomais antiga, mais presente e com a maiorcredibilidade no território nacional:O EXÉRCITO BRASILEIRO!!!

Felipe Camarão

Duque de Caxias

Honras fúnebres aos mortos daIntentona Comunista de 1935

A Marcha da Família com Deus pela Liberdade

[email protected]

Porto Alegre: Martins Livreiro -Rua Riachuelo, 1291 [email protected]

Uruguaiana: Livraria Mundo do LivroRua Duque de Caxias / Galeria Barcelona

Rio de Janeiro: Clube MilitarAv. Rio Branco, 251 - Biblioteca/6º andar

Juiz de Fora: AMIR � Rua Howian, 40 - www.amirjf.comBelo Horizonte: telefax (31) 3344.1500

Banca na Av. Olegário Maciel, em frente ao Hotel PlatinumAREB � Armani: [email protected] tel (31) 3284.9597

Buquinar Livros - www.estantevirtual.com.br/buquinarRua Antônio de Albuquerque, 852 - Savassi - Tel: (31)3287.5166

Uberlândia: Livraria Pró SéculoRua Quintino Bocaiúva, 457 - Centro

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Este livro poderá seradquirido por R$ 30,00

(mais postagem) nosseguintes endereços:

Sei que não temos adicional noturno, periculosidade, escalas de 24 por 72horas, hora extra, PIS, PASEP, FGTS, residência fixa, família perto, auxíliomoradia, certeza do descanso no fim de semana e salário adequado, mas também seique você cuida de seus �filhos� desde quando eles são apenas jovens e os transformaem VERDADEIROS HOMENS, cuidando, inclusive, das suas famílias.

InternetMUITO OBRIGADO POR TUDO!

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Nº 177 - Abril/2012 22

MILITARES DA RESERVASÃO AGREDIDOS

Eis a grande obra de Maria do Rosário E DA OMISSÃO DASAUTORIDADES, até aqui: Militares da reserva são agredidos e

chamados de �porcos� e �assassinos�. VEJA.com de Reinaldo Azevedo

Foto: Fábio Motta/AE

Militares da reserva são hostilizados por baderneiros, que exibem, como se nota, a sua grande coragem

Aos assinantes e associados do Inconfidência.Favor enviar o seu e-mail para

a fim de que possa ser cadastrado e receber oInconfidência pela internet. Desde já, agradecemos.

[email protected]

Maria do Rosário, a ministra dos Di-reitos Humanos, e Dilma Rousseff,

a presidente que a nomeou para a pasta,estão começando a colher os frutos, quemsabe esperados, de suas ações.

O Brasil passou os últimos 33 anos� desde a Lei da Anistia, em 1979 �construindo a democracia e o estado dedireito. Agora, há grupos firmementeempenhados em fazer o país marcharpara trás. Ou para o lado: aquele darevanche, do pega pra capar, da violên-cia. Questões que haviam sido supera-das, ou que estavam justamente adorme-cidas, são reavivadas compaixão cruenta.

O incentivo à revan-che está em toda parte. SeDilma acha que está nobom caminho, que conti-nue a dar corda a seus ra-dicais. Leiam o que infor-mam Wilson Tosta e He-loísa Aruth Sturm, noEstadão.

Dezenas de milita-res da reserva que assistiram ao debate�1964 - A Verdade� ficaram sitiados noprédio do Clube Militar, na Cinelândia,no centro do Rio, na tarde desta quinta-feira, 29. O prédio foi cercado por ma-nifestantes que impediram o trânsitopelas duas entradas do imóvel.

O evento marcou o aniversário dogolpe militar de 1964 e reuniu militarescontrários à Comissão da Verdade. Aofim do evento, eles tentaram sair, masforam impedidos por militantes do PCdo B, do PT, do PDT e de outros movi-mentos organizados que protestavamcontra o evento.

�Tortura, assassinato, não esque-cemos 64?, gritavam os manifestantes.�Milico, covarde, queremos a verdade�,diziam outros. Velas foram acesas na fren-te da entrada lateral do centenário doClube Militar, na Avenida Rio Branco,

Heitor De Paola

Médico, escritor e analista político. [email protected]

http://www.heitordepaola.com

Enquanto a esquerda brasileira clama con-tra os terríveis �anos de chumbo da cruel

ditadura militar brasileira� e ataca as reuniõescomemorativas de 64 e o lançamento do livrosobre o Presidente Médici, seus próceres es-quecem (?) de que os piores crimes contra ahumanidade foram cometidos por seus admi-rados predecessores: Lenin, Stalin, MaoZedong, Hitler, Castro e Che Guevara. Pioresnão apenas quantitativamente � o que já seriarelevante � mas em crueldade, cinismo, hipo-crisia e puro demonismo.

Ao limitar-me aos anos 1933-45 nãoestou de forma nenhuma deixando de lado osgenocídios que ocorreram nos períodos ante-riores ou posteriores, como o praticado peloImpério Otomano contra os Armênios de 1915a 1918. Um número estimado entre 500.000e 600.000 pessoas foram queimados, fuzila-dos ou dizimados por torturas emorte pela fome. Muitos foramexilados, expulsos ou fugiram paratentar sobreviver. Para dar umnome à matança foi cunhado porRaphael Lemkin o termo geno-cídio. Acredita-se que o total demortos atingiu 1.500.000. No úl-timo dia 24 de abril a IgrejaArmênia do Brasil lembrou o 97ºaniversário do da matança. Nemdesconsidero os massacres posteriores deMao Zedong, Pol Tot, Fidel e outros comu-nistas. Também não desprezo os mais de 300milhões de mortos pelo Islã nos últimos 1.400anos.

A característica de todos foi a tentativade destruição de qualquer resquício da Civili-zação (sem adjetivo, pois só existe uma: aOcidental Judaico-Cristã).

Uma das acusações mais freqüentes atextos como este é que �os Cristãos matarammilhões na maldita Inquisição� e não têm mo-ral para falar. Pois as mais novas pesquisashistóricas revelam que os números de mortese torturas foram exagerados deliberadamente.Os números usados por Juan Antonio Llorentepara a Inquisição Católica Espanhola (350.000processos e 32.000 condenados) têm sidocontestados por pesquisadores independen-tes. Ricardo García Cárcel & Mario MorenoMartínez (Inquisición. Historia Crítica), An-tonio Dominguez Ortiz (Estudios de laInquisición Española) e Jaime Contreras ad-mitem 150.000 processos, 5.000 vítimasmortais, 3.500 por judaísmo e o restante pordiversas heresias. As torturas atingiram setanto 2 a 3% do total. Para Henry Kamen,expert em história moderna, a Inquisição Ca-tólica espanhola foi muito inferior à da Françaou as Protestantes na Inglaterra, Escócia, Alema-nha e Holanda. (Todos estes autores são citadosna insuspeita revista esquerdista espanholaHistoria Y Vida, nº 519).

Os anos de terror a que me refiro aquivão de 1933 a 1945. Segundo Timothy Snyder(Bloodlands: Europe between Hitler and Stalin,

Reinaldo Azevedo

representando mortos e desaparecidosdurante a ditadura militar. Homens quesaíam do prédio foram hostilizados comgritos de �assassino�. Tinta vermelha eovos foram jogados na calçada, sem atin-gir ninguém.

Homens do Batalhão de Choqueforam ao local e lançaram spray de pimen-ta e bombas de efeito moral contra ogrupo, que revidou com ovos. Um dosmanifestantes foi imobilizado por polici-ais e liberado em seguida após ser atingi-do supostamente por uma pistola dechoque, e outro foi detido e algemado.

Os militares foram orientados a sairem pequenos grupos por uma porta late-ral, na rua Santa Luzia, mas tiveram querecuar por conta do forte cheiro de gás depimenta que tomou o térreo do clube. APolícia Militar tenta conter os manifes-tantes e chegou a liberar a saída de al-gumas pessoas pela porta principal,mas por medida de segurança voltou aimpedir a saída.

Um grupo que saiu sob proteção doBatalhão de Choque da Polícia Militar foialvo de xingamentos. Os manifestantestambém chamaram os militares de �assas-sinos� e �porcos�. Mais tarde, a saídados militares da reserva foi liberada pormeio de um corredor criado por PMs entreo prédio até a entrada do metrô, na esta-ção Cinelândia, a poucos metros do Clu-be Militar.SALVE 31 de MARÇO de 1964

1933�1945: OS (VERDADEIROS)ANOS DE CHUMBO!

Com que autoridade moral, pois, ainda erguem seu dedo acusadorcontra os �filhotes da ditadura�? Malgrado a força intrínseca dessesfatos e números, a malícia esquerdista poderá tentar neutralizá-los

alegando que saem da boca de um anticomunista. Mas seria invertercausa e efeito. Não penso essas coisas por ser anticomunista: tornei-me

anticomunista porque me dei conta dessas coisas.OLAVO DE CARVALHO

Filhotes do genocídio, Época, 02 de junho de 2001

Basic Books, NY, 2010) os anos de genocídiopodem ser divididos em três períodos:

1. 1933-1938 � a União Soviética foiresponsável por quase todas as matanças.

2. 1939-1941 � como resultado do PactoMolotov-Ribbentropp houve um balanceamentodas ações entre os dois aliados.

3. 1941-1945 � os Alemães foram respon-sáveis por quase todas as matanças.

Desde 1944, ano em que foi publicado TheRoad to Serfdom, de Friedrich von Hayek, omundo sabe que o fascismo jamais foi uma reaçãocontra o socialismo, mas ambos têm raízes co-muns no planejamento econômico centralizadono Estado e no poder deste sobre os indivíduos.Por mais que as esquerdas acusem os liberais econservadores de fascistas, como os idiotasna frente do Clube Militar, a história demons-tra que o fascismo e sua versão nazista e o

comunismo são gêmeos univiteli-nos, separados apenas por conve-niência propagandística de Stalinapós a traição de Hitler ao rompero pacto Molotov-Ribbentropp e in-vadir a URSS em 1941.

A história do terceiro período(41-45) é suficientemente conhecida,pois os Judeus, com justa razão, nãonos deixam esquecer o Holocausto.Mas a dos demais períodos são ocul-

tadas com zelo pela esquerda, principalmente oHolodomor, o Holocausto Ucraniano. SegundoSnyder �os stalinistas colonizaram seu pró-prio país, e os nazistas colonizaram a UcrâniaSoviética ocupada: e os habitantes da Ucrâniasofreram e sofreram. Durante os anos em quetanto Stalin quanto Hitler estiveram no po-der, mais pessoas foram mortas na Ucrâniado que em qualquer outro lugar nas terrasensangüentadas (bloodlands) ou na Europa,ou mesmo no mundo�. Nunca tantos mataramtantos em tão pouco tempo! Mais de 30 anosantes de Alexander Soljenitsin, em seu Ar-quipélago Gulag, Victor Andreievich Krav-chenko, em I chose freedom, já denunciava asatrocidades dos campos de concentração naUnião Soviética. Mas o estudo de Snyder,embora não tão pungente, vai além: em 476campos de trabalho forçado, 18 milhões depessoas foram sentenciadas, das quais entre1.500.000 e 3.000.000 morreram.

Sem falar no pior: a fome! Os Ucranianosforam condenados conscientemente a morrer defome e os famintos ainda eram cinicamente acu-sados de �sabotadores do plano qüinqüenal�. Ocanibalismo instalou-se como norma: pais comi-am o corpo de seus filhos mortos e vice-versa.Irmãos comiam os menores que morriam antes.

Num próximo artigo aprofundarei es-tes dados.

Quem defende ou mesmo silencia sobreestes crimes, tem moral para acusar alguém,de quê?

A históriademonstra que

o fascismo e suaversão nazistae o comunismo

são gêmeosunivitelinos.

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Nº 177 - Abril/2012 23

O grupo reuniu na semana de 01 a 05 defevereiro, em Santa Cruz do Sul (RS)

cerca de 1200 jovens de 17 estados brasileiros- �brigadas� .

O evento reuniu jovens camponeses, es-tudantes e moradores das periferias urbanas,representantes de movimentos sociais do Brasile toda América Latina que trocaram experiênciase discutiram durante cinco dias como construirum projeto de revolução socialista.

Nessa oportunidade , foi realizada a IIFeira e Festa da Agricultura e AgroindústriaCamponesa, que contou com a participaçãodo governador do estado do Rio Grande doSul, Tarso Genro e da prefeita da cidade deSanta Cruz do Sul.

ATRAINDO a JUVENTUDE para umaREVOLUÇÃO SOCIALISTA

Tarso Genro, presente nas imediações

Não combatia pela liberdade quemqueria uma ditadura comunista; são

maus exemplos os países que, por revan-chismo, barram a reconciliação nacional

O compromisso da história, enquan-to conhecimento, é com a verdade, nãoimportando o quão cruel possa ser a rea-lidade retratada.

A constituição da Comissão da Ver-dade deveria ser pautada pela imparciali-dade e não por qualquer viés ideológico,algo que só deformaria o seu próprio tra-balho. Uma comissão dirigida contra osmilitares seria um evidente contrassenso,pois, então, o seu nome deveria ser Co-missão de um Acerto de Contas.

Nessa história, não há mocinhosnem bandidos. Uma Comissão da Verda-de deveria ter, evidentemente, à sua dispo-sição uma abertura irrestrita de todos osarquivos e documentosdo período, não impor-tando, para isso, quaispoderiam ser os indiví-duos ou grupos eventu-almente prejudicados.

Uma nação tem opleno direito de conhe-cer a sua história, quan-do mais não seja para que as próximasgerações possam aprender com os seusacertos e com os seus erros.

Não cabe, portanto, um trabalhovoltado somente contra militares e polici-ais torturadores que se desviaram de suasfunções.

Seus nomes não deveriam ser pre-servados quando o seu envolvimento fordevidamente comprovado. Ele deveriatambém abarcar os que procuraram insta-lar no Brasil uma ditadura comunista e,para isto, utilizaram-se de assassinatos,sequestros, roubos e �justiciamentos� demilitantes de esquerda.

Tornou-se usual nesses últimosanos apresentar os que tentaram promo-ver a ditadura comunista no Brasil, emsuas vertentes cubana, maoísta, soviéti-ca e outras, como se fossem combatentesda liberdade. A deturpação dos fatos écompleta. Não lutavam eles pela demo-cracia nem pela liberdade.

O Brasil apresenta, dentre os paí-ses da América Latina, um modelo únicode transição de um regime autoritáriopara um democrático.

Seu norte foi o da conciliação nacio-nal, seu instrumento foi a Lei da Anistia,válida para todos os lados, e os seus agen-tes mais importantes foram os líderes do

O RISCO DE UMA COMISSÃODO ACERTO DE CONTAS

São Paulo, quinta-feira, 22 de março de 2012

*Denis Rosenfield

então MDB, as enti-dades da sociedadecivil, os militares queentraram em uma linha democrática e ospolíticos defensores do regime que fun-daram o PFL.

A transição não foi obra da esquer-da armada que tinha sido previamentederrotada militarmente.

Logo, pretender revogar a Lei daAnistia é um ato que tem como objetivosubstituir a concórdia estabelecida peladiscórdia.

Aduzir como argumento que ou-tros países latino-americanos fizeram essarevisão de nada vale, sobretudo conside-rando o estado desses outros países,presos a revanchismos e a clivagens in-ternas que impedem uma reconciliaçãonacional e o próprio desenvolvimento

social, econômico e polí-tico.

Enquanto isso, oBrasil chega à posiçãode sexta economia domundo, graças à sua es-tabilidade institucionale ao seu ambiente políti-co.

Nessa perspectiva, a posição dapresidente Dilma Rousseff de ameaçarpunir os militares que reagiram às decla-rações de duas ministras que propug-naram pela revogação da Lei da Anistianão se coaduna com a imparcialidadeque deve presidir a Comissão da Verda-de.

Se fosse para chamar os militares dareserva à hierarquia (saliente-se que, nareserva, eles têm direito à livre emissãode posições políticas), ela deveria terfeito a mesma coisa com as ministras en-volvidas, desautorizando-as.

Sob essa ótica, os militares têm ra-zão em ter reagido, pois estão defenden-do uma lei de pacificação nacional. Mi-nistras não são indivíduos privados, maspessoas públicas. De fato, o que elas fi-zeram foi dar um impulso a um processode formação da opinião pública que vies-se a propiciar uma revogação dessa lei.

Decisões do Supremo podem sermodificadas quando os seus membrossão substituídos. A Comissão da Verda-de não pode se prestar a esse papel, sobpena de se tornar uma Comissão do Acer-to de Contas.

* Doutor pela Universidade de Paris 1, éprofessor titular de filosofia da UFRGS

(Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Tornou-se usual nesses últimosanos apresentar os que

tentaram promover a ditaduracomunista no Brasil, em suas

vertentes cubana, maoísta,soviética e outras, comose fossem combatentes

da liberdade.

Eles já estão agindo!Pela editoria do site www.averdadesufocada.com

Levante Popular da Juventude1º Acampamento Nacional

Além desses estavam presentes líderesexperientes em Agitação e Propaganda que,como sempre, orientam os jovens para se �re-belarem contra a burguesia.�

Na plenária, debateram a organização,formação e execução das lutas do LevantePopular da Juventude. Estavam presentesIsaías, da direção nacional do MST, Frei Sérgio,do MPA, e Helen, do Levante do Paraná, queorientaram a conversa e dividiram com a juven-tude suas experiências e expectativas. Alémdestes estavam presentes Lyra, do Levante deSão Paulo, Eliane, do MTD, e os companheirosJoão Pedro Stédle, do MST, e Ricardo Gebrim.

A contribuição dos participantes maisexperientes é sempre indispensável para insuflaro jovem em direção do desafio de nacionalizar oLevante. Em todas as plenárias, as falas foramdirigidas para a organização e mobilizaçãocomo peça fundamental na luta da classetrabalhadora brasileira, levando o jovem aocompromisso e ousadia de cada jovem se empe-nhar , antes de tudo, em construir o ProjetoPopular para a revolução socialista brasilei-ra.

Lema do grupo: Juventude que ousalutar constrói o Poder Popular!�

Fonte: levantepopulardajuventude.blogspot.com

Assim como o PC do B e outras organizações subversi-vas da época cooptaram jovens e inexperientes estu-

dantes para transformá-los em guerrilheiros no Araguaia,e se deram mal, veteranos vermelhóides de agitação,como o atual governador do Rio Gran-de do Sul Tarso Genro e outros, estãocriando o tal de Levante Popular daJuventude, grupo radical para agitarem todos os recantos do país.

O primeiro encontro desses agi-tadores se deu em Santa Maria-RS, Es-tado governado por Tarso.

Esse pessoal e os idealizadores domovimento não querem a paz. Suaideologia é a mesma de Cuba, são comunistas inconfor-mados até os dias de hoje por não terem implantado seuregime no Brasil.

É uma pena que alguns jovens brasileiros ainda caiam naconversa desses �cabeças� da desordem, os quais são os pri-meiros a fugirem do país quando percebem o fracasso dei-xando seus inocentes úteis à própria sorte.

Esse movimento pretende perseguir todos os agen-

DE ONDE VEM O DINHEIROPARA ESSA MOBILIZAÇÃO?

tes do Estado, empresários e pessoas comuns que lutaramcontra a subversão no país, pichando suas casas, provo-cando-os para uma reação, denegrindo sua imagem e deseus familiares, indicando seus endereços, etc.

Podemos esperar muita agita-ção nesse sentido em vários Estados.Pelo menos é isso que pretendem osintegrantes do Levante Popular daJuventude que conta com o apoio,inclusive financeiro, de vários políti-cos de esquerda, da UNE, do MST e dopróprio governo federal.

Procurarão, também, tentar de-negrir e desmoralizar, mais uma vez,

as Forças Armadas perante a população brasileira.Urge que fiquemos alertas e preparados para mais

esse confronto diante dos revanchistas de plantão.Que nossas autoridades militares tomem conheci-

mento do fato e se preparem para mais essa luta emdefesa de seus integrantes do passado, uma vez que opaís está tomado por revanchistas, com o poder judiciá-rio e a maioria da mídia comprometidos.

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Nº 177 - Abril/2012 24

JORNAL INCONFIDÊNCIA

3ª ParteAssuntos Gerais e Administrativos

O CRUZEIRO EXTRAEdição Histórica da Revolução

10 de abril de 1964Ao fazer ou renovar a sua assinatura, se desejar

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3 - Martins Livreiro - Rua Riachuelo, 1291 - Centro - Porto Alegre

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Belo Horizonte - Av. Francisco Sales, 199 - Floresta Juiz de Fora - Rua Hoyan, 40 - Centro

São João Del Rei - Área do Círculo Militar - CentroPRESTIGIE NOSSOS VETERANOS COM A SUA VISITA

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À DISPOSIÇÃO DE NOSSOS LEITORES

ASSINATURAS RECEBIDASRecebemos as assinaturas (contribuições) abaixo, no período de 01 de março a 30 deabril, pelas quais agradecemos. Se algum valor remetido (cheque bancário nominal ecruzado ou cheque dos Correios) ao JORNAL INCONFIDÊNCIA não constar da relação,

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ABRILAlfredo Cherem Filho - Curitiba/PR, Dr Antonio Gontijo Pires - Arcos/MG, Associação dos Engenheiros e Arquite-tos de São Caetano do Sul/SP, Brigada Paranaense de Viaturas Militares Antigas - Curitiba/PR ,Cel Carlos AlbertoTeixeira Costa - Rio de Janeiro/RJ, Adm Carlos Leôncio de Magalhães - São Paulo/SP, Cel Carlos Romeu Silva -Salvador/BA, Tcel Aer Clodomir Padilha Alves da Silva - Brasília/DF, Analista Judicial Dante Ignacchitti - São Pedroda Aldeia/RJ, Cap Davi Martins Corrêa - Santa Maria/RS, Cap Francisco de Assis Abreu - Brasília/DF, GSM - Gestãoe Suporte - Campinas/SP, SO FAB Haroldo Brega - Belo Horizonte/MG, Gen Div Italo Conti - Curitiba/PR, Adv JoãoAlves da Silva - São Paulo/SP, Prof João Alves Ferreira - Imperatriz/MA, Adv José Augusto Rocha - Caxambu/MG, ProfJosé Carlos Azambuja Bianchi - Campinas/SP, Dr José Gontijo Pires - Arcos/MG, Publicitário Marcus ViniciusBarili Alves - São Caetano do Sul/SP, Engº Pedro Liguori - Rio de Janeiro/RJ, Estudante Thiago Coelho Fontenele -Camocim/CE, Engº Waldyr Braga de Freitas - Belo Horizonte/MG, Cel Walter Rubens Menezes - Resende/RJ, mais 2militares e um civil

CONTRIBUIÇÕES ESPONTÂNEASDr Antonio Gontijo Pires, Prof Univ Antonio Suárez Abreu, Tcel Aer Clodomir Padilha Alves da Silva, DanteIgnacchitti, Cap Davi Martins Corrêa, Adv José Augusto Rocha, Dr José Gontijo Pires, Eng Carlos Raul Ron, GenBda Daniel Lomando Andrade, Cel Dinamar Mossri, Cap Ivo Pereira Martins, Cel Raimundo Hilton GirãoNogueira

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Nº 177 - Abril/2012 25OPINIÃO DO LEITOR

* Hamilton Bonat

�Fechem asjanelas. Ninguémpode descer!�, bra-dava um ferroviá-rio. Com as mãosnos bolsos, acon-selhava: �Não con-vém que a popula-

ção os veja, é a ordem�.�Não estamos pesteados! Somos os

alpinos que voltam da Rússia!�, gritou exas-perado um dos soldados, pouco antes de otrem pôr-se de novo em movimento.

�Alpinos� E daí? Vocês já se olha-ram no espelho, cambada de nojentos!�,tornou, possivelmente cumprindo ordensdo novo governo, o funcionáro da estação.

Assim foram recebidos em seu paísos maltrapilhos sobreviventes da frenterussa, entre eles o recruta Giulio Bedeschi.A Giulia, divisão à qual pertencia, haviaperdido 18.000 dos seus 20.000homens. Bedeschi, apesar de so-frer todo tipo de preconceito, tor-nar-se-ia um conceituado médi-co. Ele deixou registradas, em�Cem Mil Marmitas de Gelo�, asmisérias que se abateram sobreuma tropa de elite, isolada naimensidão de um país hostil, eque encontrou, não se sabe co-mo, forças para suportar a fatali-dade de uma guerra perdida.

O ódio com que ele e seus companhei-ros foram acolhidos em seu país causou-lhe profunda tristeza. Era apenas soldado. Não era fascista, mas foi tratado comotal. Mussoline já havia morrido e, com eleo seu regime, que o havia recrutado paratambém morrer, mas nas estepes russas. Sesoubesse que a recepção seria tão hostil,talvez preferisse ter ficado por lá, sob o gelo,como 90% dos seus companheiros.

São conhecidas as palavras de umveterano, que há séculos já vaticinava:�Amamos nosso Deus e nossos soldadosnos momentos de perigo � não antes. Pas-sada a refrega, Deus é esquecido e os sol-dados desprezados�. A história teima em serepetir, como vimos no último dia 29, no Riode Janeiro. É o que revelam as palavras dealguém que esteve lá, das quais faço ques-tão de registrar alguns tópicos.

�Eu não estava no Brasil no dia 31de março de 1964. Encontrava-me servin-do no Contingente das Nações Unidas noCongo, voando C47. Comecei a acompa-nhar as notícias do Brasil referentes aoprogresso da �esculhambação�, com per-dão da má palavra, provocada pelos sin-dicatos, pelas ligas camponesas e, afinal,pela tentativa de desestabilizar o braçoarmado da nação, com quebra da hierar-quia e da disciplina. Comecei a planejar onão regresso ao Brasil, pensando nas mi-nhas raízes em Portugal, retirando, de-

MARMITAS DE GELOpois, meus familiares do inferno que seriaimplantado no País".

Volto agora aos acontecimentos de29/03/2012, em que cerca de 300 idososassistiam a um painel em que, simplesmente,se fazia a análise do que ocorrera naquelepassado, que teima em ficar próximo. Embaixo, agitadores clamavam, aos gritos,contra pacíficos e ordeiros militares e civis.Ao final, estávamos sitiados dentro da �Casada República�, orientados a não sair doprédio. Pensei, de imediato, na possibilida-de de que um dos mais idosos resolvesseenfrentar a turba. Resolvi enfrentá-la, antesque um deles, mais debilitado que eu, ofizesse. Junto com meu �irmão� Juarez saí àrua. Enfrentamos a manifestação programa-da como pacífica, coisa que comunistas nãoconseguem realizar. Xingamentos variadospartiram da �matilha�, pois nunca atuamsozinhos. Um deles, percebendo que eu ia

falar, desafiou: �fala, fala alguma coisa, seunazista!� Controlei-me. A partir daí, fo-mos andando até chegar ao metrô, perse-guidos pela alcateia e protegidos por umpolicial que, coitado, tentava defender osdois velhinhos que ousaram usar do seudireito de ir e vir e da livre manifestação depensamento.

Foi terrível receber a cusparada que évista na foto. Por ela, percebe-se que oscuspidores tinham todas as característi-cas de drogados, com olhos esbugalha-dos. Aí, imaginei: e se eu estivesse arma-do? Cheguei a pensar nisso antes de ir àreunião. A justiça julgaria uma reaçãodesproporcional, um tiro dado por al-guém que dedicou mais de 50 anos aoserviço da pátria contra um imbecil queousara cuspir no seu rosto?�

Fica aí, meus amigos, um registro doBrasil intolerante de hoje, triste realidade,pois sabemos o quanto é difícil praticar atolerância contra intolerantes.

Mesmo assim, continuo otimista.Quero acreditar que a turba de jovenscuspidores, doutrinados para odiar, ali-mentados mais por mentiras do que porverdades, não estava lá, da mesma formaque o funcionário da estação ferroviáriaitaliana, cumprindo ordens de um novogoverno dito democrático.

(*) General da Reserva - http://www.bonat.com.br

- Guerrilheiros da �Liberdade�O ato de �reescrever a história� não é um fato novo na biografia da humanidade

e muito menos privilégio dos brasileiros. Quantas vezes foi usado para melhorar aauto-estima de um povo em relação às suas conquistas e glórias maximizando-as edando-lhes um colorido simpático e atraente. Infelizmente, quando certos ParTidoscom tendências totalitárias estendem seus tentáculos pelos tortuosos meandros dopoder há um propósito claro de reescrever a história omitindo aquilo que não lhes éconveniente e usando de ardis de toda a ordem para mascarar desvios de conduta eatrocidades ou transformar antônimos em sinônimos - totalitarismo em democracia.

O chavão �nunca antes na história deste país� empregado com frequência poralguns alienados encastelados no poder da República reflete apenas sua tentativa demenosprezar o passado. Ao negar as conquistas realizadas pelos seus antecessores,apoderando-se de programas iniciados em outros governos, olvidam o trabalhoincansável das gerações que os antecederam. Seria menosprezar o trabalho de nossospais e avós, desconsiderar as belas páginas da história gravadas �Ad æternum� pelosnossos heróis. Acreditamos que as imagens tenham mais força que as palavras em umpaís onde se cultua a ignorância e se faz proselitismo da alienação, por isso,disponibilizo os dois �links� abaixo para aqueles que querem conhecer a real históriado seu país.

OS �DEMOCRATAS DE ONTEM�* Hiram Reis e Silva

Todo mundo sabe que os filhos de mili-tares têm uma capacidade quase ca-

maleônica de se misturar ao novo meio,somos geneticamente mimados para gostarde tudo a nosso volta, seja frio, calor, ele-gância, pobreza, água, seca ou qualqueroutra condição física, psicológica, geográ-fica, climática, financeira, etc...

Para quem está de fora, criticar tudoisso é muito bom, ��Os pobres coitados dosfilhos de militares não tem amigos e nemlaços afetivos com lugar nenhum!�� Osfofoqueiros que me desculpem, mas meuslaços afetivos são com o Brasil e meusamigos estão espalhados pelo mundo.

Quantas pessoas podem dizer quetem vivência nacional? Aprender sobre aAmazônia no meio da selva, ouvir os doislados da história e escolher em qual acredi-tar, ter orgulho de ver seu pai tentar resolveros problemas de outros países. Quantaspessoas podem dizer que seu herói estádentro de casa? E não adianta um civil tentarse comparar com os nossos capitães, sar-gentos, coronéis, tenentes... Eles nuncavão entender que você se muda sim, masque dentro da sua casa, onde realmente im-porta, nada muda.

Os filhos de militares aprendem a amara distância, a entender o lado bom de tudo,a montar e desmontar uma casa em dois dias,a acolher até quem morou a vida toda na

FILHOS DE MILITARESmesma casa, a conservar bons amigos como carinho, mesmo sem a presença.

A cidade que você mora pode não sera melhor de todas, pode até ser a pior, masdentro de casa, lá sim, está o melhor lugar domundo e os filhos de militares sabem fazero melhor lugar do mundo em qualquer lugar,não importa aonde você chegue, dentro dacasa de um militar sempre haverá um refúgiode carinho e amizade criado pelos nossoslaços com o Brasil e pelos nossos amigosespalhados pelo mundo.

Os militares sabem que suas escolhasafetam a vida de suas famílias e sofrem aover seus filhos deixando os amigos, namo-radas e suas casas para trás, mas compen-sam suas famílias com uma chuva de amore cultura. Se engana quem acredita quesomos ��pobres filhos de militares��, somosorgulhosos, gratos, felizes, ricos, privilegi-ados e acima de tudo amados filhos de mi-litares, as casas podem mudar, mas nossoslares são construídos em torno de umafamília não de um lugar.

O estilo de vida que meu pai me pro-porcionou fez de mim quem eu sou hoje,uma aspirante a jornalista com uma baga-gem cultural gigante, que pode encher aboca e dizer que viveu e não leu toda essacultura.

Obrigada Pai por escolher ser militar.* Internet

As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem paraum lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos

60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrá-tica. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processode radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que de-fendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantaruma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações emque elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.

(Daniel Aarão Reis Filho, ex-guerrilheiro do MR8 - O Globo, 23.09.2001)

Revolução de 1964h t t p : / / w w w . y o u t u b e . c o m /

watch?v=UeXIrPc_O8o&feature=youtu.be

VÍDEOSBrasil, Guerrilha e Terror

h t t p : / / w w w . y o u t u b e . c o m /watch?v=-ow8bwE3fhw

Coronel de Engenharia - Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)

Bárbara Miranda

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Nº 177 - Abril/2012 26

Em uma iniciativa pio-neira, o Brasil vai ilu-

minar a Estação Antár-tica Comandante Ferrazcom um motogerador aetanol. A ação faz parteda comemoração dos 30anos da Estação, opera-da pela Marinha do Bra-sil, e conta com a parceria da Vale Solu-ções em Energia (VSE) e da Petrobras.

No dia 10 de janeiro, o Ministro daDefesa, Celso Amorim, estará na An-tártica para visitar a Estação, onde dará

Brasil é o primeiropaís a gerar energia

limpa a partir debiocombustível na

AntárticaFolha Militar - Edição 17 - Janeiro de 2012 - Página 5

INCÊNDIO DESTRÓI BASE NA ANTÁRTIDA

NÃO causou celeuma, na época, meu artigopublicado pelo Jornal do Commercio em

2006 (17/fev) e citado pela Revista Veja em suaedição de cinco dias depois (22/fev), sobre adegradação da Estação Antártica ComandanteFerraz, causada pelo descaso de Brasília comciência e tecnologia, em geral, e com o ProgramaAntártico, em particular. Não houve reaçõesinflamadas, ninguém me telefonou para dizerque nada daquilo procedia e, absolutamente,a Marinha não recebeu ordem do Ministro daDefesa para emitir comunicados oficiais e des-mentidos. Nada aconteceu. Foi apenas maisum texto do Sepulveda, useiro e vezeiro emlançar virulentas diatribes ao governo e àpeçonhenta ideologia do governo.

Pois é. Naquela ocasião, não tínhamos umincêndio devastador e dois cadáveres de heróisque pudessem despertar a fúria da opinião pú-blica e, para horror da nomenclatura do politburotupiniquim, provocar queda da popularidade deDona Dilma e, pior ainda, uma desgastante perdade votos nas próximas eleições. O que maispoderia explicar o frisson motivado pela mençãodo mesmíssimo texto seis anos depois? Ontem,inofensivo; hoje, um cataclismo.

A Marinha é vítima neste cenário sór-dido. Vê-se obrigada pela Constituição a sesubmeter a uma política de interesses pessoais,de troca de favores, de malversação de verbas e,sobretudo, de mentiras deslavadas de dirigentesque jamais esconderam seus verdadeiros propó-sitos alheios aos objetivos nacionais.

Criou-se o Ministério da Defesa por ques-

FALTA DE LIDERANÇA* Antonio Sepulveda

partida na operação do motogerador eta-nol, que tem capacidade de suprir, comfolga, toda a energia necessária às ope-rações e aos programas científicos lá rea-lizados.

tões políticas e não para o aprimoramento denossas Forças Armadas. A ideia, conceitualmentecorreta, perdeu-se na estupidez burocrática dequem a implantou em meio a um dilúvio de ina-ceitáveis equívocos administrativos e sem qual-quer critério operativo ou logístico. Extinguiram-se os ministérios militares e se desmontou umaestrutura de Comando que, bem ou mal, funcio-nava satisfatoriamente; em seu lugar, nada foiexecutado que pudesse refletir algum vestígiode progresso. O que houve foi o acréscimo deuma carga burocrática tão pesada quanto ine-ficaz. Com as migalhas que recebe a Marinhafaz milagres. Os ministros da defesa que ocu-param o cargo � inclusive o atual titular dapasta � parecem conhecer tanto de defesaquanto de sânscrito arcaico. Infelizmente, opoder político desdenha a lição deixada porRuy Barbosa: "A defesa de um Estado é omais importante de seus problemas��.

A instituição do Ministério da Defesa,trocada em miúdos, resumiu-se em pôr umpaisano leigo na chefia do Estado-Maior dasForças Armadas, delegar-lhe a autoridade que osantigos ocupantes do EMFA jamais possuíram edegradar as Forças Armadas. Havia quatro minis-térios a pensar a defesa do Brasil, entre tentativas,erros e acertos. Temos hoje uma imensa reparti-ção pública sem rumo definido. Falta respeitoprofissional pela figura de um chefe apto a com-preender a problemática dos comandos subordi-nados. De repente, saiu de cena a matéria-primado vigor castrense: a liderança. (O Globo - 07/03)

* Capitão de Mar e Guerra

No momento do incêndio, na madru-gada de 25 de janeiro, estavam na estação 15militares, 30 pesquisadores, um alpinista e umrepresentante do Ministério do Meio Ambiente.

Dois militares morreram e outroficou ferido na explosão da basede pesquisas científicas mantida pelo Brasil

Em nosso poder, as edições nº 15,16 e 17da publicação � Folha Militar�, res-

pectivamente de novem-bro e dezembro de 2011 ede janeiro deste ano. Elasnos foram enviadas porum grupo de membrosdas ADESGs que nãoconcordam com a linhaeditorial adotada por esseJornal, inclusive pelo cul-to exagerado que é dedi-cado à personalidade doatual ministro da Defesa.É estranho que, em sen-do uma publicação queprocura retratar o momen-to atual das nossas For-ças Armadas, não se vejaem suas páginas nenhuma notícia sobre ascarências materiais hoje existentes, nemtampouco sobre o estado de penúria a que

elas foram relegadas nos últimos 15 anos.Estariamos em condições de fazer valernossa Soberania, no caso de uma eventu-al ameaça externa? Nenhuma palavra tam-bém, qualquer reivindicação ou comentá-rio é feito sobre os padrões salariais atu-ais dos militares brasileiros. Não pareceque estamos esquecidos há quase 2 anos.Eles ignoram (?) que desde julho de 2010

não tivemos nenhumacorreção , sequer pela in-flação! Está tudo bem,então ? Afinal, qual overdadeiro objetivodessa publicação? Mos-trar a real situação quevigora e circunda nos-sas instituições milita-res ou procurar disse-minar um cenário enga-nador de �faz de conta�,de que tudo vai bem, mis-tificando o �hoje� , masque o �amanhã� poderávir a cobrar um elevadopreço de todos nós, mais

adiante? Concluindo, queremos deixar àreflexão dos nossos leitores, as sábias pa-lavras de Abraham Lincoln:

�Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo;mas não consegue enganar a todas por todo o tempo.�

PrezadoSr Carlos Miguez,

Informo a V.Sª que a Folha Militarnão recebe e não recebeu qualquer pa-trocínio da FHE/POUPEX.

O que a Folha Militar publicousobre a POUPEX está inserido no cartazdo programa Mecenas (este sim compatrocínio da FHE/POUPEX).

Gen Ex Eron Carlos MarquesOn Ter 6/03/12 17:28 , �ERON

Carlos Marques�[email protected]

PrezadoSr. Eron Carlos Marques

Ciente. Grato pela informação de VSª. Será publicada em nosso próximojornal. Gostaria de saber como procederpara receber tal patrocínio. Na página 9do número 14 da FOLHA MILITAR, deoutubro de 2011, o anúncio da FHE ePOUPEX está completamente dissociadodo Programa Mecenas e ainda comretícula, muito bem caracterizando a se-paração de ambos.

Atenciosamente,Carlos Claudio Miguez

Editor do InconfidênciaTo: �ERON Carlos Marques�[email protected]

Sent: Ter 6/03/12 20:33

NR: E iluminou mesmo, com o trágico incêndio que destruiu a Base. Nada melhorpara caracterizar a tragédia do que o artigo abaixo do Comandante Antonio Sepulveda,que muito bem poderia ser publicado na próxima edição da "Folha Militar".

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Não enxerguem esta ma-nifestação de seu Comandante comoum ato de rebeldia, de desrespeito àsdisposições legais que regem nossoPaís ou mesmo como uma ameaça àque-les recalcitrantes que teimam em nãoquerer sepultar suas ultrapassadascrenças e, obstinadamente, ainda numaluta sem tréguas, procuram denegrir ahistória de nosso Exército.

Pelo contrário, a finalidade des-tas minhas palavras é a de levar a todosvocês uma mensagem de confiança emseus chefes, nas Instituições a quem,por um juramento sagrado, promete-mos defender �com o sacrifício daprópria vida� e conclamá-los a exerceruma das mais difíceis qualidades doser humano: a tolerância.

Junto a esta dignificante ação acres-çam a necessária paciência. Lembrem-se do velho ditado árabe: �quem me ir-rita me domina�.

Os adversários do Brasil, aquelesque não querem vê-lo pacificado, usamdas mesmas armas de sempre, empre-gando jovens irados, embriagados poridéias de paraísos inexistentes, para ata-car o Exército, por intermédio de co-vardes ações contra velhos chefes, ho-je, indefesos octogenários.

Valem-se de ditos �formadoresde opinião� para querer nos impor o quedevemos fazer ou deixar de fazer den-tro dos muros castrenses; avaliam nos-sas ações sem nos conhecer; propõeque mudemos nossa história, como se

ORDEM DO DIA31 DE MARÇO DE 2012

ela pudessepassar pelomesmo revisionismo que atingiu aosfalidos países por onde sua alienígenadoutrina prosperou.

Saibam que o seu Comandantetem pleno conhecimento que as ofen-sas dirigidas aos militares, da ativa e dareserva, nos atingem e muitas vezes cla-mam por uma dura resposta, pois alémde estar dirigida a nós mesmos, temcomo alvo nossos antigos chefes e ca-maradas.

Nossa resposta a essas ações deveser sempre a LEI, pois, constitucio-nalmente, somos a Instituição Nacionalencarregada de defendê-la, mantendoa ORDEM para o conseqüente PRO-GRESSO do Brasil.

Meus Comandados!A Força Terrestre de hoje, da qual

nossa Brigada faz parte, é o mesmoExército de Caxias, que anistiou aos�Farrapos�; é o mesmo que sangrou ví-tima dos covardes atos praticados pe-los tresloucados internacionalistas de1935; é o mesmo que conquistou Mon-te Castello, lutando contra o nazifa-cismo; é o mesmo que impediu queensandecidos comunistas, embala-dos pelo mundo bipolar da segundametade do século XX, transformas-sem nosso País num satélite de umaconfederação de paupérrimas repu-bliquetas; e, é o mesmo que propi-ciou e garante a Democracia que ho-je vivenciamos.

5ª BDA C MEC

MEUS COMANDADOS!

Osório/RS, 31 de março de 2012Gen Bda Manoel Luís Marquês do Herval

Cmt 5ª Bda C Mec (Brigada Angustura)

5ª BRIGADA DE CAVALARIA MECANIZADA

NOSSO COMENTÁRIO

Este é um alerta à Nação brasileira,assinado por homens cuja existên-

cia foi marcada por servir à Pátria, tendocomo guia o seu juramento de por ela, sepreciso for, dar a própria vida. São ho-mens que representam o Exército dasgerações passadas e são os responsá-veis pelos fundamentos em que se alicerçao Exército do presente.

Em uníssono, reafirmamos a vali-dade do conteúdo do Manifesto publica-do no site do Clube Militar, a partir do dia16 de fevereiro próximo passado, e deleretirado, segundo o publicado em jornaisde circulação nacional, por ordem doMinistro da Defesa, a quem não reconhe-cemos qualquer tipo de autoridade oulegitimidade para fazê-lo.

O Clube Militar é uma associaçãocivil, não subordinada a quem quer queseja, a não ser a sua Diretoria, eleita porseu quadro social, tendo mais de cento evinte anos de gloriosa existência. Anosde luta, determinação, conquistas, vitó-rias e de participação efetiva em casosrelevantes da História Pátria.

A fundação do Clube, em si, cons-tituiu-se em importante fato histórico,produzindo marcas sensíveis no contex-to nacional, ação empreendida por ho-mens determinados, gerada entre os epi-sódios sócio-políticos e militares que mar-

ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!caram o final do século XIX. Ao longo dotempo, foi partícipe de ocorrências im-portantes como a Abolição da Escra-vatura, a Proclamação da República, aquestão do petróleo e a Contra-revolu-ção de 1964, apenas para citar alguns.

O Clube Militar não se intimida econtinuará atento e vigilante, propug-nando comportamento ético para nossoshomens públicos, envolvidos em chocan-tes escândalos em série, defendendo a dig-nidade dos militares, hoje ferida e cons-trangida com salários aviltados e cortesorçamentários, estes últimos impedindo quetenhamos Forças Armadas (FFAA) a alturada necessária Segurança Externa e do perfilpolítico-estratégico que o País já ostenta.FFAA que se mostram, em recente pesqui-sa, como Instituição da mais alta confia-bilidade do Povo brasileiro (pesquisa daEscola de Direito da FGV-SP).

O Clube Militar, sem sombra de dú-vida, incorpora nossos valores, nossosideais, e tem como um de seus objetivosdefender, sempre, os interesses maioresda Pátria.

Assim, esta foi a finalidade precípuado manifesto supracitado que reconhecena aprovação da �Comissão da Verdade�ato inconseqüente de revanchismo explíci-to e de afronta à lei da Anistia com o bene-plácito, inaceitável, do atual governo.

Os civis e militares que desejarem apoiar este Manifesto, para manter acesa a chama daliberdade, a minha, a sua, a nossa Liberdade, contra a tirania, deverão enviar nome e identida-

de a fim de cadastramento, para o site: [email protected]

MANIFESTO À NAÇÃO

Quando a Ordem do Dia acima foi divulgada na internet, imediatamente,uma enxurrada de emails foram postados por militares de diversos postos egraduações, traduzindo a �alma lavada�pela coragem de um general da Ativater se manifestado sobre o 31 de Março, dirigindo-se aos seus comandados. Issomostrou como uma grande maioria de militares, da Ativa e da Reserva, nãoconcordam com a proibição de não se comemorar um feito relevante, salvandoa Nação da tirânia comunista. Infelizmente, a Ordem do Dia não era verdadeira,pois, nem o general nem a Brigada existem.

A frustração foi grande, muito embora, o fato ocorrido deva ser doconhecimento dos escalões mais altos, bem como o posicionamento da maioriados militares a respeito.

�A História que não se apaga nem se rescreve�.

ESQUECER, TAMBÉM É TRAIR!

NR: O manifesto acima foi publicado após a retirada de um outro, com textosimilar, do site do Cube Militar, por ingerência do Ministro da Defesa. Tal pu-blicação traduz forte reação dos militares da Reserva e reformados que não ad-mitem a autoridade de quem quer que seja, a não ser do próprio Presidente doClube, entidade de tão caras tradições e participações na História do País, em seusmomentos mais cruciais, ingerências descabidas em assuntos do referido Clube,conhecido, como a �Casa da República�.

Este manifesto, imediatamente recebeu a adesão de milhares de militares ede civis e se mantem aberto a novas adesões como uma chama a mostrar, a aquelesque se valem da democracia para assassiná-la, que estamos, como sentinelas,alertas na defesa da LIBERDADE!

Como disse o Marechal Mallet, no comando da Artilharia brasileira, em ba-talha da Guerra do Paraguai, diante da Cavalaria inimiga:

ELES QUE VENHAM, POR AQUI NÃO PASSARÃO!

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CAIXA POSTALMÉD. HUMBERTO L. FREIRE FILHO

São Paulo/SPDesmoralização em cursoAgora não restam mais dúvidas, estão

querendo desmoralizar o país. Senão vejamos:José Sarney, segundo o ex presidente, pessoaincomum, �reserva moral�, tetra presidente doSenado, recebe a nata do executivo para o beijamão. Celso Amorim, ideólogo da esquerda ju-rássica, transformou o Itamatay em um chi-queiro,dando respaldo ao que há de mais podrena política internacional. Hoje, ministro daDefesa mesmo após ter ficado de quatro parao cocaleiro Evo Morales no episódio onde foitomada pela Bolívia uma refinaria da Petrobras.José Genoíno, assessor especial do Ministérioda Defesa, um guerrilheirozinho meia-boca,covarde, que provocou a perda total da cuecaquando rendido no Araguaia e mensaleiro queresponde a processo por roubo do erário. JoséAntonio Dias Toffoli que continua ministro namais alta corte do país, o Supremo TribunalFederal (STF), mesmo após todo o Brasil tertomado conhecimento das sua noitadas comuma prostituta que fazia jogo duplo na cúpulado governo, clone Tupiniquim de Mata Hari.Marcelo Crivella um pescador de almas queconfessou não saber por minhocas no anzol,mas foi nomeado pela �presidenta� para pescarpiaba e hoje tem a sua disposição vinte e oitolanchas para junto a assessores mais experien-tes do próprio Ministério procurar �robalo�em águas mais profundas. Ideli Salvatti, hojeMinistra-chefe da Secretaria de Relações Ins-titucionais do Brasil, quando pescadora liberouR$ 700.000,00 para uma ONG criar peixe noentorno de Brasília, provavelmente no lençolfreático a duzentos metros de profundidade.Dona Dilma, segundo pesquisa recente tem77% de aprovação popular. Sem querer sermaldoso, acredito que o universo pesquisado serestringiu ao bolsa-família e uma passadinha deleve nos porões do Palácio do Planalto e dosministérios. Finalmente o tiro de misericórdia,dona Marta Suplicy vai ser indicada embaixa-dora em Washington. O Brasil não merece issoe a culpa é dos militares que não fizeram a coisacomo deveriam ter feito. (05/04)

l l lTriste e imoral

É triste, além de imoral, o que hoje se vêno hospital Sírio-Libanês. Começa a circularfoto de Luiz Inácio Lula da Silva ao lado de umleito de UTI, cercado de equipamentos, todosdesligados, segurando a mãozinha de José Sarney.Sim, aquele mesmo Sarney que outrora foi clas-sificado por ele, Luiz Inácio, como sendo o maiorladrão do Brasil. É o sacerdócio da ciência, sendodesmoralizado, ao render homenagem à podri-dão da política nacional com o aval de profissi-onais que deveriam defendê-lo.

ADM JOAQUIM VIDIGALBelo Horizonte/MG

Nosso prefeito socialistaO prefeitio de Belo Horizonte, Marcio

Lacerda, é de fato filiado ao Partido SocialistaBrasileiro-PSB: l socializou a buraqueira nasruas l a falta de capina l a limpeza urbana ine-xistente l a precariedade do serviço de saúdepública l o trânsito caótico l o péssimo trans-porte coletivo l o abandono da educação.

Nunca na nossa cidade a inoperância e odescaso foram tão socializados: atinge igual-mente a todas as regionais .

Socializou também as obras para todas asconstrutoras. Distribuiu igualmente a todas asconstrutoras interessadas, sem distinção e detodas as origens e administrações!

Muito bondoso o nosso prefetio. (25/04)

CEL CARLOS DE SOUZA SCHELIGARio de Janeiro/RJ

Porque tanto rigor?Através de matéria assinada pela jornalista Mônica Bergamo ficou-se sabendo que

Carlinhos Cachoeira está detido, desde 29 Fev p.p., no Presídio de Mossoró, onde � fica 22horas trancado em uma cela sozinho sem ver ninguém. Tem direito a apenas duas horas de solpor dia e conversa com as visitas por meio de um interfone sem ter contato físico.� (sic)Informou também a jornalista que � de acordo com familiares, Carlinhos Cachoeira emagreceu16 kg teve o cabelo raspado e está deprimido. (sic) � Ora, e circunscrevendo-me somente aosfatos, sem nenhum juizo de valor sobre o cidadão em causa, o que se sabe é que ele, até agora,não foi condenado, em assim sendo, como explicar a aplicação de tanto rigor à sua pessoa ? Oque teriam a dizer o Sr ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso e a ministra Secretária deDireitos Humanos, Maria do Rosário, a respeito dessas arbitrariedades que estão sendocometidas no interior de uma dependência do Estado, em plena vigência da Democracia emnosso país? Ademais, porque razão lhe foi negado o direito de comparecer aos funerais de suamãe, ontem, em Goiás ? Porque tanta desconsideração diante de fato tão presente em nossacultura cristã ? É preciso não esquecer que Lula, quando preso durante a chamada ditadura, teveesse direito respeitado quando do falecimento de sua progenitora. Ora, então porque negar aCarlinhos Cachoeira esse mesmo direito? Certamente deveriam estar receosos das repercussõesdecorrentes da possibilidade da nação vê-lo, careca, agredido em seus direitos fundamentais.Doravante, no entanto, essas duas autoridades citadas não terão como evitar que esses seusfeitos, tão mesquinhos, venham a constar de seus currículos. (17/04)

(Carta enviada ao "O Globo" e não publicada)

SRA. MARIA JOSEITA S. BRILHANTE USTRABrasília/DF

Carta Aberta ao Ancelmo Gois - O GloboArtigo no Alerta Total � www.alertatotal.net

O site � A Verdade sufocada�, de militares viúvas da ditadura, publicou (fruto de umtrabalho de jornalismo investigativo ou então de arpongagem) foto, nome, profissão eendereço eletrônico de cinco jovens que teriam participado daquela manifestação em frenteao Clube Militar no dia 29 de março e que acabou em tumulto.

Lá dentro, como se sabe, ocorria um ato para celebrar os 48 anos do golpe.Segue... O site publica ainda o vídeo em que o cineasta Sílvio Tendler, autor de �Jango�

e �Anos JK�, convida pessoas para a manifestação contra a ditadura.(Ancelmo Gois - O Globo - 05/03/2012)

Sr Anselmo Góis, Calma, gente, digo eu, simples velhinha de 75 anos, inicialmente,professora primária, que por dever de serviço de meu marido e circunstãncias da vida, me vienvolvida, juntamente com minha família, no meio de algumas situações que me levaram asublimar, em um simples site, uma frustação do que não pude realizar - fazer faculdade dejornalismo para exercer a profissão.

Aposentada como técnica legislativa, há mais de 20 anos, passei a dedicar-me a pesquisassobre luta armada e , com o lançamento do livro do meu marido, criei um site , inicialmente,para difundir o mesmo, que a maioria da grande mídia boicotou.

Depois, veio, pouco a pouco, a vontade de colocar no sítio, pesquisas feitas e que algunsque acessam o meu site poderiam não conhecer. Com isso, os acessos aumentaram - hojebeiram 8milhões de acessos.

Eu, leiga em computação, pouco a pouco, fui dominando a máquina, e hoje, encontro oque quero no meio virtual, que depois de confirmado com novas pesquisas em livros, publicodepois de ter certeza de que a notícia é verdadeira. Esta é minha maneira de trabalhar. Nãopublico nada que não tenha investigado.

O seu comentário, Sr Ancelmo Góis, que, como filiado ao PCB, fez curso na antiga UniãoSoviética, e continua simpatizante da causa, só me envaidece. Imagine dizer que, o quepublicamos no site, é �fruto de trabalho de jornalismo investigativo ou então de arapongagem�...

Estou com a alma em festa e o coração a gargalhar. Mas creio que o senhor, renomadocolunista social, deveria fazer um trabalho mais investigativo, sobre o responsável pelo site,pois como não investigou, ao mesmo tempo que elogia o trabalho jornalistico, retira da autoraos créditos de seu trabalho.

Militares colaboram com artigos, é verdade, mas, nenhum militar pode ser responsabi-lizado pelas matérias postadas, a não ser que sejam assinadas. Entre as 7763 matérias ,divididas em várias sessões, publicadas até hoje, temos mais matérias de civis do que demilitares.

Calma gente, respeitem o trabalho de uma velhinha, de bengala, com dificuldades delocomoção, que passa os dias sublimando seu sonho de ter sido jornalista, enquanto contapara a juventude a sua vivência em fatos que viu e viveu da história do Brasil recente.

Sr Anselmo Gois, complete seu trabalho, fazendo essa velhinha mais feliz, investiguee dê o crédito de seus elogios a quem de direito. Desse prazer de ver-me reconhecida comoresponsável pelo site, eu não abro mão. Faça uma correção de seu texto: responsável, oueditora ou o que quiser. (07/04)

Maria Joseita S. Brilhante Ustra, esposa de militar, é editora do site www.averdadesufocada.com

MÁRIO A. DENTESão Paulo/SP

Para os cidadãos, nada?O Ministério Público Federal (MPF) quer

processar militares por supostos crimes ocorri-dos há 40 anos e, agora, por �crime de opinião�(sic). E o outro lado, guerrilheiros ladrões e assas-sinos, nada? E a Lei da Anistia, nada? Com tantoscrimes ocorrendo na atualidade e com os políti-cos malfeitores, empreiteiras corruptoras, e aimpunidade geral e irrestrita, nada? E os casos decriminosos com fichas de vários metros liberadospor um juiz e presos em seguida cometendonovos crimes, nada? Que tal tentar influenciar osCongresso a mudar as leis dos processos contraos criminosos contumazes? Foi o Planalto e o PTque mandaram o MP se meter nessas frias? Porque não se preocupam em investigar os autoresdos 50 mil assassinatos que ocorrem no Paísanualmente e 95% dos autores não são descober-tos pelas Polícias? Disso, que ocorre atualmente,o MP não se ocupa? (15/03) [email protected]

CAP CORV JOSÉ SILVA GAZARSalvador/BA

Que ministro é este?O ministro da Defesa, Celso Amorim, tem

demonstrado desconhecer a legislação da suapasta, ao acatar, sem ponderação, a determinaçãoda presidente Dilma de punir os militares daReserva/Reformados, que assinaram um docu-mento exigindo que ela contenha duas ministras,que os vêm ofendendo, sistematicamente. Se-gundo li neste matutino, o ministro declarou queos militares Inativos, devem ser punidos, combase no Estatuto dos Militares. Percorrendotodo o documento, não encontrei um só dispo-sitivo que falasse de punição. Para seu governoministro, a lei Sarney e a Súmula 56, do STF, nãopermitem punição disciplinar para militares re-formados, e muito menos pelos ComandantesMilitares. O que se percebe é que o governo estáquerendo criar uma cisão entre militares da Ativae da Inatividade, o que seria um desastre.

[email protected]

ST VICENTE MUNIZ BARRETOCruzeiro-SP

Lágrimas de crocodiloO Estadão, em sua página A-10 -04/03,

tratou da revolta dos militares como um proble-ma muito grave e de insubordinação por parte deoficiais da reserva, em razão de declaraçõesindevidas, proferidas pelas ministras Maria doRosário e Eleonora Manicucci, sobre a Lei daAnistia. A esquerda gosta de tumulto e de cutucaronça com vara cuerta. Não foi à toa que os mi-litares sairam da caserna para reprimir a lutaarmada, que ao contrário de falácias costumeiras,o objetivo era implantar o regime comunista noBarasil e se deram mal. Graças a Anistia, os antessubversivos se tornaram herois e querem fazerdos verdadeiros herois, vilões da democracia. Élamentável o última forma do primeiro manifes-to, �Alerta à Nação - eles aqui não passarão�porque outros deverão surgir, por exemplo: elesque venham quentes, porque há muita água fer-vendo. Sobre a insatisfação da base aliada dapresidente Dilma, ela seguiu direitinho o conse-lho do chefão: chorou na posse de Crivella, comoele antes recorria às lágrimas de crocodilo paracomover a galera e ganhar popularidade.

([email protected])

Inconfidência coragemno alertar a Nação

Ante tanta malandragemDesamor... Corrupção

(18/04/2012)

Silvia

Benedetti

Porto Alegre/RS

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Nº 177 - Abril/2012 29JORN MARA MONTEZUMA ASSAF

São Paulo/SPAires Britto, Lewandowski e o mensalão

O ministro do STF Carlos Ayres Britto équem faz a diferença naquela instituição. Eledeveria ser um parâmetro de conduta para todosmas infelizmente é a exceção. Ele terá apenas 7meses no comando do Supremo a começar dopróximo dia 17 de abril , e tem plena consciênciado risco de prescrição do crime do mensalãocausado pelo fato de, estando nós em ano eleito-ral, não interessar ao PT que este julgamentoocorra justamente agora. Tem plena consciênciade que, se o ministro revisor do processo domensalão Ricardo Lewandowski fizer corpo molee não liberar o processo (que está criando mofoem suas mãos) para pauta a coisa complica...CasoLewandowski libere já em maio, Aires Britto farátodo o empenho para que este caso seja julgadoainda este ano para que nenhum dos envolvidospossa ter seu crime prescrito...como tanto alme-jam todos os réus, principalmente José Dirceu.Já Lula continua afirmando que o mensalão nuncaexistiu. Cabe a todos nós estarmos vigilantes efazermos pressão sobre Lewandowski!

ENG PEDRO PAULO ROCHARio de Janeiro/RJ

ANISTIA - Eu era professor da PUC-RJ, na ocasião em que Figueiredo era presidentee quando foi proposta a Lei de Anistia, que lá teveampla acolhida. Permitam-me notar, contudo,que o movimento era liderado pelas esquerdas,visando relevar os crimes cometidos pelos terro-ristas cassados, e não pelos militares, com oobjetivo de promover uma ampla reconciliação eo retorno daqueles que haviam se refugiado noexterior por razões políticas.

Surpreende-me, portanto, a tentativa deagora se apurar apenas as torturas praticadaspelos militares da linha dura, sem consideraraqueles crimes que foram cometidos pelaesquerda radical, que abrangiam sequestros,assaltos, assassinatos, etc. Para que houvessecoerência, deveriam apurar as responsabili-dades pelos crimes cometidos por ambos oslados, e não de forma unilateral.

ADM ALMIR PAZZINI LOBO FREITASBelo Horizonte/MG

A camarilhaNão podemos entender como até hoje não

abriram nenhum processo , nem houve condena-ção que colocasse na cadeia o ex-ministro daComunicação Social Franklin Martins, um dosfilhotes protegido do ex-presidente lunático.

No momento deparamos com mais umaacusação que carrega nos seus pesados ombros,em função do envolvimento de negócios e amorespor Mônica Monteiro, ambos partindo para ocontinente africano numa autentica lua de mel denegócios e de amores. Este aventureiro deveriaestar preocupado é com os nossos problemas, depobreza, de falta de estradas, de falta de seguran-ça, de uma educação infantil mal conduzida peloMinistério da Educação, onde os maiores absur-dos tem acontecido nesta área de aprendizado.

No governo do ex-presidente lunático, oFranklin, criou a EBC, para no futuro , ou sejahoje, continuar mamando nas tetas amorosas deMônica Monteiro. Na rebarba de todo embrulho,aparece o mentor do mensalão, ex-ministro daCasa Civil, também acoplado a Evanise Santosamante de José Dirceu; realmente é uma pocilgadas mais mal cheirosas.

Se fôssemos um país de gente séria,com dirigentes responsáveis, esta camarilhajá há muito tempo estaria toda trancafiadanuma cadeia. (30/04)

BENONE AUGUSTO DE PAIVASão Paulo/SP

Doação à campanhado PT Catarinense

Após ser contratada para construir lan-chas-patrlha de mais de R$1 milhão cada para oMinistério da Pesca -que não tinha competênciapara usar tais embarcações-, a empresa IntechBoating foi procurada para doar ao comitê finan-ceiro do PT de Santa Catarina R$150 mil. Ocomitê financeiro do PT catarinense bancou 81%dos custos da campanha a governador, cujacandidata foi a atual coordenadora política dogoverno, a ministra Ideli Salvatti, em 2010. Nesteano, Ideli participou do ato de assinatura dacompra das lanchas-patrulha. Ex-militante doPT, o dono da empresa, José Antonio GalizioNeto, afirmo em entrevista ao Estadão nestaquinta feira, 29, que a doação não foi feita porafinição política, embora se defina como filiadoda época de fundação do partido em São Bernardodo Campo, SP. O partido era do governo, a so-licitação de doação veio do Ministério da Pesca.É obvio, e eu não achei nada demais. Eu estavafaturando 23 a 24 milhões, então fiz alegremen-te a contribuição. Derrotada na eleição, Idelipreencheu a cota do PT de Santa Catarina noministério de Dilma Rousseff, justamente napasta da Pesca, justamente ela que nuncapescou nem um lambari. Em cinco meses nocargo, antes de mudar de gabinete para oPlanalto, a ministra pagou o restante R$5,2milhões a empresa doadora à campanha, aocomitê financeiro do PT. Em nota, a assesso-ria da ministra destaca que as contas foramaprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral(TSE). Onde está o patriotismo, a sincerida-de, a responsabilidade na gestão pública? E, opior de tudo é que não sabemos onde está aoposição e muito menos o cumprimento dodever dessas autoridades e também do pró-prio TSE!

LUÍS ANDREOLISão Paulo/SP

EsclarecimentoA edição pedida chegou em minhas mãos

hoje!. Já comecei a ler o material que me foienviado, relembrando os acontecimentos de en-tão, uma vez que eu tinha na época 25 anos!...Entre tantas coisas, lembro-me muito bem que omeu pai foi doar as alianças de ouro dele e daminha mãe, italianos, para a Campanha �Ouropara o Brasil�, levantada pelos Diários Associ-ados do Sr. Assis Chateubriand. Isto porque, apopulação acreditava no Marechal Humberto deAlencar Castello Branco e na recém instauradaRevolução de 1964. Hoje por razões óbvias, elesquerem denegri-la! E o pior é que só quem viveuessa época conhece a realidade dos fatos. Ou seja:quem trabalhava e saia às ruas sossegado. Semmedo de ser assaltado, sequestrado ou morto!!!

EMPRESÁRIA ANA PRUDENTESão Paulo/SP

Anistia e desaparecidosNa época da repressão, aqueles que se arrependiam de estar fazendo parte da luta

armada jamais podiam deixá-la, não lhes era permitido. Caso contrário seriam justiçados porseus próprios companheiros.

Dr. Fleury, chefe do DOPS, quando percebia este arrependimento enquanto no cárcere,se oferecia a ajudá-los a sair da luta lhes fornecendo nova identidade, desde que fossemembora, desaparecessem da área. E assim o fez com muitos deles, que hoje estão vivendo emalgum lugar, com novas famílias, filhos etc...Desta forma ele resolvia o problema dos doislados, com menos um do lado de lá.

Uma pergunta que não quer calar: Caso Zé Dirceu não tivesse tanto apego ao Poder,vivendo no Paraná sob outra identidade e que nem sua esposa sabia de seu passado, e nãotivesse retornado ao círculo político, ele também seria considerado morto e com uma certidãode óbito válida?

Quantos destes desaparecidos morreram mesmo e quantos estão levando suas vidaslonge daqui na maior tranquilidade, enquanto culpam os militares por tê-los assassinado?

Muitas questões sem resposta e na minha opinião, como no Brasil a Lei da Anistia foipara ambos os lados, confirmado pelo STF, não dá pra entender porque ainda nós, que nãofomos ao menos perguntados se apoiávamos a luta armada, sendo que foi uma iniciativaindividual de cada um que se envolveu, precisamos assistir este verdadeiro assalto aos cofrespúblicos. Em indenizações lá se foram mais de 4 bilhões e reais, enquanto doentes morremem filas de hospitais sem atendimento digno, enquanto dizem que não há dinheiro paraaumentar os salários das Forças Armadas e Policia Militar enfim, falta dinheiro pra tudo,menos para estas tais indenizações e que somos nós quem pagamos.

Vítimas somos nós, o povo brasileiro que trabalha, que paga seus impostos e quer viverum Brasil fortalecido em todos os sentidos. Lei é lei e lei é para ser cumprida! (18/03)

JOSÉ A. LOURENÇO DOS SANTOSPetrópolis/RJ

Aqui mora um terroristaApreciei a organização do

movimento, dito voluntário, queescreveu diante de algumas re-sidencias, em várias cidades,�aqui mora um torturador�, su-ponho que sob aplausos do Pla-nalto. Acredito que esses atosvenham a ser tratados como van-dalismo e difamação (caso de po-licia) se o grupo dissidente resol-ver pichar outros lugares com�aqui mora um terrorista�.

Só quero pedir, encareci-damente, que não prospere o movimento do �aqui mora um ladrão�, caso em que as avenidas e ruasde Brasília vão ficar imundas.

CEL EDU CAMPELO LUCASPorto Alegre/RS

Senadora Ana Amélia LemosDirijo-me a V.Exª para declarar, com todo respeito que, como seu eleitor, estou me sentindo

traído. Me parecia que a senhora tinha estofo moral para nos representar e lutar contra a escumalhaque quer implantar ideologias espúrias e retrogradas em nosso país. Que a senhora seria uma voz firmeque se levantaria contra as aberrações como subsidiar obras, emprestar dinheiro e perdoar dívidas naÁfrica, América central e do Sul, em detrimento de nossa segurança, saúde, educação.

Recentemente, para minha surpresa, aparece na mídia com a idéia estapafúrdia de apoiara comunista Manuela (PCdoB) para a Prefeitura de Porto Alegre, traindo não somente a mim,como também seus demais eleitores, seu partido, que ficou rachado com essa atitude e a PátriaBrasileira.

Lamento profundamente o ocorrido e envio-lhe esta mensagem, não só para ficar em pazcom a minha consciência como, para informar que, desde já sou seu ex-eleitor.(17/04)

CEL FABIANO ANTONIODE ROSE

Porto Alegre/RSÉ lastimável, deplorável e

inadmissível que o sucateado Exér-cito Brasileiro fique subjugado aosdesmandos histéricos e abominá-veis de certas ministras comunis-tas, autênticas que tentam silenci-ar a voz da caserna.

Precisamos reagir enquan-to é tempo, o acomodamento nosé prejudicial e irreversível paravida da nossa Instituição. (05/03)

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Nº 177 - Abril/2012 30

Leio - de outra gente que estúpida não deve ser (ou não deveria ser, posto que pre-tende informar o público), portanto, deve ser apenas mal intencionada - que a fra-

se �eles que venham, por aqui não passarão�, com a qual o recente manifesto dosOficiais militares �Alerta à Nação� inicia, é um recurso ao que teria sido dito por IsidoraDolores Ibarruri Gómez, líder comunista denominada La Pasionaria, durante a guerracivil espanhola (1936-39).

Desqualificando-se a epígrafe, desqualifica-se o inteiro teor de um documento- assim deve ter pensado aquela gente.

�Militares usam frase da Passionária (sic) para contestar governo�.Pedro do Coutto - Tribuna na Internet (Tribuna da Imprensa) em 06/03

�O tempo de agir� � Jânio de Freitas � Folha de S.Paulo em 08/03:�A adoção ingênua do brado de guerra dos comunistas na Guerra Civil

Espanhola, criado por �La Pasionaria� em Madri contra as tropas fascistas � �Nopasarán!� -, talvez justificasse o perdão em agradecimento ao ato cômico dessascriaturas da Guerra Fria, que elevaram o anticomunismo acima dos seus jura-mentos militares, da Constituição e da soberania nacional. Etc. etc.

A quem não gosta de bons livros, a quemapenas repete como papagaio tudo aquilo emque tem fé por ter ouvido dizer ou sabe-se lápor que razão, a quem, entre outras crençasidiotas, crê que os brasileiros de nada maissão capazes senão de bem ou mal imitar o quese faz e diz lá fora, ou seja, o que por algumestrangeiro já foi dito e feito e por isso nos épermitido referendar - caso tivesse algumacuriosidade que lhe permitisse revolver,aprofundar e adubar a substância rasa e ácidaque entre suas orelhas se aloja para que ela setornasse fértil e útil, ou caso quisesse e pu-desse plantar algo sadio nos campos de tiriricada cultura popular, �saber�, esse, que gera otal de senso comum - bastaria abrir a Wikipedia,que é o �pai dos burros� pós-moderno, e encon-traria o seguinte texto, baseado em �Mallet, OPatrono da Artilharia�, de ALVES, J. V. PortellaFerreira, Ed. do Exército, 1979, por exemplo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Em%C3%ADlio_Mallet):

�Em Tuiuti [24 de maio de 1866, Paraguai], a maior batalha campal da América doSul, suas bocas de fogo foram batizadas �artilhar ia revólver�, tal a precisão e a rapidezde seus fogos. Ainda nessa batalha, a previsão e a criatividade do chefe militar assegurouimportante vitória do Exército Imperial. O profundo fosso que Mallet fez construir paraproteção de suas peças constituiu-se em eficiente obstáculo que impediu o avanço datropa inimiga. Esse fato passou para a História com a célebre frase do comandanteda Artilharia brasileira: �Eles que venham. Por aqui não passam�.�

E saberia, então, que�Émile Louis Mallet, mais conhecido como Marechal Emílio Mallet, o Barão

de Itapevi (Dunquerque, 10 de junho de 1801 � Rio de Janeiro, 2 de janeiro de1886), foi um militar brasileiro nascido na França. (...) É Patrono da Artilharia doBrasil e na data de seu aniversário é comemorada o Dia da Artilharia. Mallet veiopara o Brasil com a família aos 17 anos de idade, fixou-se na então capital do Império.No Rio de Janeiro, recebeu, do Imperador Dom Pedro I � que estava reorganizando oExército após a proclamação da Independência do Brasil �, convite para iniciar acarreira das Armas, na qual iria se consagrar como um dos maiores heróis de históriamilitar brasileira. Matriculou-se na Academia Real Militar do Império, assentandopraça como primeiro cadete em 13 de novembro de 1822�.

Muitos brasileiros que só o são (ou o foram) porque, por acaso, nasceramno Brasil, não demonstram (ou demonstraram) ser tão brasileiros quanto Malletquis e pôde se revelar.

Mas que teria exatamente dito Mallet? �Por aqui não passam� ou �por aquinão passarão�? Ou teria ele dito �por aqui não hão de passar�?

Para quem gosta de minúcias e particularismos, esta dúvida é, sem dúvida, umprato cheio, e é uma dúvida bastante pertinente. Mas seria uma dúvida fundamental?Deverá nos distrair e consumir nossas certezas?

* http://www.minhatrincheira.com.br - [email protected]

INTELIGÊNCIA! ...AINDA QUE TARDIA!

Procuram - se sete desprezíveis para o

papel de canastrõesnuma pantomima queserá encenada no cená-rio nacional, com amplacobertura da mídia es-crita, falada e televisa-da. Serão os escolhidospara a farsa da Comis-

são da Verdade.Durante a embustice, que deverá du-

rar até o trucidamento total do lado perse-guido, é previsto o aglomerado de multi-dões de sectários das esquerdas que repre-sentarão o populacho indignado, e em bus-ca de desforra.

Os sete indivíduos fora de série deve-rão atender ao perfil abaixo:

1. Vivaldino, sem escrúpulo e dis-posto a desmoralizar a troco de banana osantigos agentes da repressão, mormentemilitares;

2. Inescrupuloso de parcos ou semprincípios, que aceite propina;

3. Marginal de reconhecida falta decaráter, capaz de sacanear o mundo parase dar bem;

4. Patife com carteira assinada, aptopara distorcer qualquer coisa, principal-mente a verdade;

MINISTRO DO SEXO FEMININO (?)PROCURA DESESPERADAMENTE

*Valmir FonsecaAzevedo Pereira

Porque não é, nem um pouco é divertido, mas, sim, é apenas muito triste, quando não muitoridículo, ver como os brasileiros considerados cultos conhecem a história de todas as

revoluções e guerras que se deram na face da terra, exceto a história de guerras e revoluçõesque se deram em nosso território, em sua defesa, na defesa de nossos recursos e valores e na de

nossa gente, escrevo o texto abaixo. Em prol de nossa inteligência... ainda que tardia.

* Vania L Cintra

Marechal Emílio Luiz MalletPatrono da Artilharia

Por aqui não passarão!

ÚLTIMO TIRO DA ARTILHARIA BRASILEIRA NA2ª. GUERRA MUNDIAL

MATRIARCADA

5. Velhaco e hipócrita com cara depau o suficiente para crucificar a pró-pria mãe, se preciso;

6. Meliante sem pudor e viciado emdesviar o que é dos outros;

7. Sacripanta acostumado a mentirsem ruborizar e sem pestanejar;

8. Cafajeste ao ponto de cantar aprópria cunhada na escada;

9. Canalha com capacidade de ilu-dir gregos e, principalmente, troianos;

10. Descarado e mal - intencionadoao extremo, inclusive capaz de afirmar quefoi testemunha de qualquer acusação, seatender aos seus interesses.

Caso o candidato não possua as qua-lificações acima, é melhor nem se apresen-tar, sob pena de ser arrolado como agente darepressão.

Outras informações: a indumentáriada farsa será com gravata; a ficha limpadesqualifica o candidato; bem como cadas-tro policial, o que comprova que o interes-sado não tem jogo de cintura.

Assinado: Maria do TerçoMinistra do Direito de Arrebentar com o

que resta da Dignidade NacionalBrasília, DF, 20 de abril de 2012 (Ano do

Holocausto da Moral)

* General - Presidente do TERNUMA

Veterano Leal / 94 anos

O III Grupo da FEB � Grupo Bandeiran-tes � hoje 20° Grupo de Artilharia Leve,

aquartelado em Barueri/SP, comemorou a29 de abril, os 67 anos da última missão detiro da Artilharia, na Itália. Apenas 3 dos 400integrantes do 1°/2° RO 105 AR, estão entrenós e participaram da solenidade � o coro-nel Amerino Raposo Filho (então 1° tenentecomandante da linha de fogo) e os Vetera-nos Kodama e Leal, que guarneceram as 2peças, originais da 2ª Grande Guerra.

Peça atirou!!!

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Nº 177 - Abril/2012 31

COMISSÃO REVANCHISTA DA VERDADE

As patrulhas ideológicas são terríveis! Elas sem-pre se servem do preconceito para afirmar

inverdades e macular as pessoas.Como ousas defender a ditadura militar?

Estás insano? Pergunta-me alguém que se crêdemocrata e aberto a todas as ideias e crenças,mas estabelece guetos e camisas de força, evitan-do a discussão do problema para distorcer qual-quer versão que conflite o pensamentohegemônico da historiografia oficial.

Para estes, a História tem que permanecerfalseada, romanceada e deturpada, criando he-róis aos montes, remunerando indenizações mi-lionárias, exaltando feitos vazios em brio e cora-gem, sem falar da necessidade cartorial de certi-ficar milhões de mártires insepultos.

Não fora assim, fertilizada por esta insaci-ável sede de vingança, não se pensaria nestaComissão Revanchista da Verdade, em nível fe-deral, estadual e quiçá municipal, que vem paracriar o novo factoide eleitoral, na tentativa decriar um neo facto, que impeça a visão daexaustão do discurso político das últimas déca-das.

Mas, como o mote é descobrir ossadas pro-duzidas pelo arbítrio da �ditadura militar�, eu, àfalta de prova maior consistente com a históriamundial comparativa, entendo o regime dosGenerais Presidentes como uma �ditabranda�,termo crescentemente em voga por verdadeiro,porquanto os excessos cometidos, assumidos erelatados, longe de serem considerados extre-mamente cruéis e desumanos, teriam sido bempiores não fosse a ação saneadora e pacificado-ra dos homens que comandavam o regime.

Porque o torturador não está somente dis-ponível para um Béria, um Himler ou umTorquemada. Ele vige e serve a qualquer regime.

E neste particular, em pleno estado de direi-to e cidadania, insepulto está o cadáver do me-nino Jonatha assassinado em circunstâncias mis-teriosas, a despertar gargalhos da �Comissão deVerdade�, por ser uma �bobagem� do seu desin-teresse.

Ah! E as cassações?! E os Atos Institucionais?E as inelegibilidades decretadas? E as prisõesocorridas? Dirão aqueles que insatisfeitos estãoainda com a não excedência dos excessos.

Querem destigrar o tigre!? Querem fazê-lohiena, quando o tigre é bravo e ninguém o devecutucar com vara curta!?

Por acaso existe regime autoritárionorteado por boas maneiras e conversaçãosuasória?

Qual governo, democrático ou não, reage com afagos e carinhos a atos como estes?Odilon Cabral Machado (Professor Emérito da Universidade Federal de Sergipe)

Que governo se sustenta em meio à crise deanarquia com a repressão sendo motivo de cha-cota em afagos e carinhos?

Como coibir o terror que se esboçava emassaltos a bancos, quarteis militares e sequestrosde embaixadores? Só é lícito assassinar as forçasda ordem?

Ah, mas foram assassinados WladimirHerzog e o operário José Fiel no Doi-Codi em SãoPaulo!

E por caso isso restou impune com a demis-são exemplar e imediata do General EdinardoD�Ávila Melo, responsabilizado pelo feito lamen-tável?

Haveria tal resposta saneadora hoje, com aexigência de tantas firulas de procrastinaçãoprocessual de ampla defesa e o escambau!?

Porque o noticiário policial rotineiramenterelata �suicídios� convenientes entre tantos in-suspeitos do acaso, e o escambal processual nadaresolve por usual.

Teria sido um descaso confluente, ou um�suicídio� providencial, o acontecido agora como menino Jonatha sobrando com o balaço vin-do do nada, ou do além, algo desconhecido anão merecer estardalhaço, burla ou barulheira?

Cabe-lhe uma zoeira menor que aquela dosecos distantes, quarenta ou cinquenta anos pas-sados em feridas doridas e sangrentas de umahemorragia inestancável do regime revolucio-nário?

�Estás maluco, Odilon, defender a ditaduramilitar!�

Melhor interesse seria que a sinistra comis-são ressuscitasse um corpo mutilado de melhorqualidade, morto na defesa de seu ideal equivo-cado.

E não aparece um! Eita pobreza sergipana!Não tem unzinho sequer para ganhar estátua,honraria, santificação, ficando Fausto Cardososozinho, isolado e já esquecido na sua quimeraexaltada de tomar o poder pela insurreição po-pular em rebeldia sem voto.

Rebeldia sem voto que restou démodé, fora

de moda, desatualizada, com o país amadureci-do só após a saída saneadora dos militares. Sóapós!

E hoje, quando os vencidos de entãoocupam o poder, respeitando o mercado, oscontratos, as convenções, tudo o que repeli-am então, o que desejam quando já se de-monstram afadigados e sem empolgação re-tórica?

Querem reacender a insatisfação geral, des-pertando a população contra o seu Exército?

Ora, o Exército de ontem é o de hoje e seráo de amanhã! Seus feitos heroicos com Caxias,Osório e Mascarenhas de Morais não são apenaso melhor exemplo da estratégia vitoriosa dasbatalhas.

Eles também estavam salvando a pátriaameaçada quando Mourão Filho saiu de MinasGerais com a tropa recebendo o aplauso emtoda vanguarda do caminho.

O movimento de 1964 aconteceu com ple-no apoio popular e sempre se caracterizou pelorespeito às leis, o Congresso permanecendo aber-to, em pleno aplauso de aprovação.

Não foi uma derrubada do poder como ade Fidel Castro em Cuba, nem Mao Tse Tung naChina, muito menos a do próprio Getúlio Vargasem 1930 e 1937, com a entronização do poderde um líder personalista.

Não! Generais presidentes foram eleitos peloCongresso, em mandatos cumpridos, com come-ço, meio e fim, iniciando-se com Castelo Bran-co, homem digno e correto, que inclusive re-formou as forças militares dando unidade econtinuidade.

Não. Eu não tenho nenhuma razão especí-fica para defender o regime militar de 1964,mesmo porque eu também comungava da suacrítica nos idos de 1968.

Mas, enquanto conhecedor daquela época,e em testemunho da verdade, reafirmo que arepressão só aconteceu porque fomos ineptos,incompetentes e irresponsáveis. Cutucamos o ti-gre com a vara curta!

E, como se diz por comum; �Quando a cabe-ça não pensa, o corpo é que paga!�. Mesmo coma ditadura branda e a cana não tão dura!

Mas, se alguém ainda chora o trauma e ador, não tanto imerecida, quão bem maisdivulgada e enaltecida, muito melhor seriaaprazerar os céus por viver e contar a delicadezada pancada sofrida, porque bem pior aconteceucom o menino Jonatha, em pleno estado deDireito.

Acima de conveniências partidárias, elu-cidação do caso Cachoeira e julgamento do

mensalão são de interesse crucial para toda asociedade.

Foram tão variados e tentaculares os con-tatos de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Ca-choeira, com o mundo político que a CPI emtorno de seu nome parece ao mesmo tempo serconveniente para muitos e explosiva para ou-tros tantos.

Sem dúvida, o PT investiu na possibilidadede contribuir para a desagregação de um jácombalido partido oposicionista, o DEM, quecom o caso Cachoeira foi atingido em uma desuas figuras mais destacadas, o senadorDemóstenes Torres, já desfiliado. No PSDB, é ogovernador Marconi Perillo, de Goiás, quem

A distância, ele parece o mais inofensivodos homens. Com 1.75 metro de altura, suafigura esguia e pálida aparenta um tipo tí-mido e retraído. Visto de perto, explodem asdiferenças. Verborrágico e incisivo, por exem-plo, costuma agredir o interlocutor com ar-gumentos que sempre lhe parecem irrefu-táveis. é, contudo, na intimidade de umaconfissão que surge o maior contraste. Aos39 anos, A.C. - um professor que, egresso daguerrilha de esquerda da década de 70, até

hoje só admite falar ocultando-se sob ocodinome � Vila� - guarda um grande terrí-vel segredo do Partido Comunista BrasileiroRevolucionário ( PCBR) : a execução do mili-tante Salatiel Teixeira Rolim, o �Chinês� nointerior do antigo bar Escorrega, no Rio deJaneiro.

Na semana passada, Vila finalmentecontou a ISTOÉ como e porque ajudou amatar Salatiel. Eis o seu depoimento:

- Salatiel provocou prejuízos incál-culáveis para nós. Ele apanhou 2 milhões porextenso do �Bom Burguês�, mas só entregou300 mil para o BR.

Com esse dinheiro comprou o bar Escor-rega, no Leblon, local onde hoje funcionaum açougue. Além disso, foi responsável pelaqueda do Mário Alves. Por tudo isso, eu, oTomás e o Vaqueiro fizemos justiça.

- Houve uma rigorosa apuração de to-das as suspeitas. Não sei quantas pessoasfizeram esse trabalho, mas houve inclusivecolaboração de outros aaapartidos e orga-nizações. Só foram contra os que estavam noexterior. O Apolônio (Apolônio de Carvalho,ex-dirigente do PCBR) até hoje diz que foi

À HUMANIDADE!�Vila�, o que � matou por amor à humanidade� euma de suas vítimas - Salatiel Rolim - �Chinês�

Caso a ser esclarecido na Comissão da VerdadeFotos de Sérgio Moraes

�Como matei o Chinês� - ISTOÉ - 05/08/1987um erro, mas ele estava exilado. Não conhe-cia nossa realidade.

- Para executar a sentença, foram esco-lhidos os quadros que atuavam militarmen-te dentro da organização. Eu estava com 25anos na época e lembro que discutimos exaus-tivamente os aspectos psicologicos, a matu-ridade dos militantes. É morbido falar disso,masa verdade é que o remorso não faz partede uma concepção de luta de classes. Ao con-trário, o ódio de classe é uma coisa que nos

mantém com o coraçaõ quente e a cabeçafria paar executar qualquer coisa. Isso nãoquer dizer fôssemos desumanos. Foi justa-mente por amor à humanidade que o fize-mos.

- Não foi nada difícil executar a sen-tença. Tudo já estava certo há alguns dias.Chegamos ao Escorrega por volta e meia damanhã. O Salatiel estava sozinho, arru-mando o bar. Ele nos reconheceu, mas não

desconfiou de nada. Até ficou feliz. Depoisnos serviu 3 batidas. Em seguida sacamos osrevólveres e aí informamos que ele seriajustiçado por trair o PCBR. Ele não teve tem-po de falar nada. Todos disparamos e o cor-po caiu atrás do balcão. Ainda tivemos tem-po de espalhar os panfletos do partido assu-mindo a autoria da ação , pichar as paredescom tinta spray e só depois sair.

- Esse não foi o único justiçamento feitopelo BR. Nós íamos acabar com o Cabo ansel-mo porque sabíamos que era um traidor.Mas a DVP (Dissidência da Var-Palmares)divulgou o plano e ele fugiu. Esse continua nosdevendo. Outro foi o Otavinho (Otavio Moreira,delegado do DOPS paulista, fuzilado na ruaRepública do Peru, em Copacabana, num açãoconjunta da Frente de Esquerda Revolucionária- FER) . Esse torturador sádico nós abatemosapenas com um tiro de calibre 12. Pegamos oOtavinho, mas muitos outros estão por aí, viven-do tranquilamente. Eles são elementos que his-toricamente estão sempre sob a mira da revolu-ção. Nunca serão perdoados.

- Nossas ações armadas sempre foramespetaculares.

PARTIDO DA CORRUPÇÃO Editorial - Folha de São Paulo 14/04/2012

mais se aproxima de ser colhido no caudaldas investigações.

Conviria aos petistas, ainda, lançaruma cortina de fumaça sobre o julgamen-to do mensalão no STF, previsto para ospróximos meses.

A fumaça, todavia, já intoxica per-sonagens do próprio PT, como o governa-dor do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, eum assessor do Planalto, Olavo Noleto.

Na Itália, país que acumula vastaexperiência histórica com a corrupçãoe seu combate, conhece-se sob o nomede �partito trasversale� o tipo de agrupamentoque, como tudo indica ser o caso do esquemaCachoeira, transita com seu poder de influ-ência por todos os setores políticos, da es-

querda à direita.Transversais, com efeito, foram as ativida-

des do lobista Marcos Valério. Sua fluência noPSDB mineiro precedeu de alguns anos a que

demonstrou, com ainda maior audácia, no casodo mensalão.

Oposicionistas e petistas, para nada falardo PMDB, entidade transversal por excelência,têm desse modo motivos para se ocupar, e parase preocupar, com a CPI do caso Cachoeira.

Pouco importa quem sai ganhando ou per-dendo com as investigações. A corrupção, comodemonstra o noticiário de todos os dias, nãodiscrimina nenhum dos principais partidos brasi-leiros. Inquirir, revelar, aprofundar os seus me-andros interessa a todo cidadão que paga im-postos no Brasil.

No cálculo político dos envolvidos, a CPI docaso Cachoeira e o julgamento do mensalãopodem certamente servir a conveniências opos-tas. É o mesmo raciocínio que faz com que, a cada

escândalo revelado pela imprensa, os acusadosse digam vítimas de preconceitos ideológicos epartidários.

Uma figura de relevo no PT celebrou a CPIcomo uma oportunidade para desmascarar osautores da �farsa do mensalão�. É de outrafarsa, entretanto, que se trata: a farsa das su-postas vítimas, seja a que partido pertençam, edos moralistas de tribuna, só ativos quandodistantes do poder.

Foram petistas, foram demistas, foramtucanos - estão em toda parte. Que do seuconflito não resulte, como tantas vezes, amera acomodação, mas o detalhamento daverdade e a punição dos envolvidos. Aspira-ção que não é de nenhum partido -mas, sim,de toda a sociedade brasileira.

averdadesufocada.com

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Page 32: jornal@jornalinconfidencia.com · jornal@jornalinconfidencia.com.br fiEstaremos sempre solidÆrios com aqueles que, na hora da agressªo e da adversidade, cumpriram o duro dever

Nº 175 - Março/2012 24

NÃO VOTO EM

QUANDO O MINISTÉRIO PÚBLICOVAI RETIRAR O VERMELHO

DA COPA DE ?

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Primeira pergunta realmente útil e inteligente do Windows...

�Quem, no Congresso,disser que nunca viu

Cachoeira ou é cascataou tem catarata.�

Igreja Universal devolve o dízimo para os fiéis

"Vou sairdo Brasile morar

em Cuba"

Sarney renuncia à política

Fiéis serão ressarcidos por pagarem odízimo sem receber o milagre

Salário dos deputadosdiminui e o dos

professores aumenta

Dilma promete processar efazer os seus ex-ministros

corruptos devolverem o queroubaram da Nação

SAÚDESUS melhora atendimento noshospitais da rede pública e cre-dencia o Sírio Libanês.

EDUCAÇÃOGoverno acaba com as cotas einveste em qualidade de ensino

ESPORTEFlamengo rejeita

contratação de Adriano.

MENSALÃOAli Babá e os 40 ladrões

são condenadosInternet

�Os políticos brasilei-ros são os mais

católicos do mundo.Nunca assinam nada,sem terem um terço

na mão.�

Impressão: Sempre Serviços Gráficos

FRASES DO MÊS

JJJ

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Con-gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1°. As instituições de ensino públicas e privadas expedirãodiplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente aosexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.

Art. 2°. As pessoas já diplomadas poderão requerer dasinstituições referidas no art. 1º a reemissão gratuita dos diplo-mas, com a devida correção, segundo regulamento do respecti-vo sistema de ensino.

Art. 3°. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 3 de abril de 2012; 191º da Independência e 124º da

República.

FESTIVAL DE BESTEIRA PETISTA ASSOLA O PAÍS

Uma lei tão ridícula que não acreditamos que tenha entrado emvigor. Mercadante e Menicucci, como ministros, deveriam ter impedidotamanho absurdo. Vamos exigir nossos direitos: ginecologisto,adolescenta, dentisto, proctologisto, urologisto, pacienta, oftalmologisto,economisto, sapatona, soldada, caba, tenenta-coronela, majora, atleto,estudanta e para terminar, presidANTA... Chama o Stanislaw Ponte Pretaaí, gente, o FEBEAPÁ recomeçou!!!! (internet)

DILMA ROUSSEFFAloizio Mercadante

Eleonora Menicucci de Oliveira

MINISTÉRIO DA SAÚDENas creches administradaspelo Ministério da Saúde,estão faltando fraldas e

sobrando fraudes.

O Marcos Valério disseque o Zé Dirceu, o Genoíno, oPalocci, o Huguinho, o Zezinho,o Professor Luizinho, o Donald,o Pluto, o Mickey e a Minnie,sabiam do mensalão.

Menos o Pateta!!!

O últimovôo de

Cabral na�asa

Delta�

MENSALÃO