jornal: o manteiguito
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Jornal da BETRANSCRIPT
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Caros leitores,
Demos asas ao teclado, à máquina fotográfica,
à mente e ao lema “passemos da imaginação à
ação”, e suportados pelo frenesim escolar,
resolvemos registar nesta nossa primeira
publicação de “O Manteiguito”, algumas notícias,
reportagens, faits divers e afins para mais tarde
recordar. Agradecemos o contributo dos nossos
colaboradores, pioneiros nesta edição, e
esperamos sensibilizar outros para edições
futuras e cada vez melhores!
A professora bibliotecária
Helena Pereira
Começa dia 22 de setembro e termina no dia 21 de dezembro. O outono é a natureza a envelhecer. Diz-se que uma pessoa está no “outono da vida”, quando a sua idade se aproxima da velhice. Os dias ficam mais curtos e frescos... anoitece mais cedo, o vento começa a soprar e as pessoas têm de se agasalhar para resistir melhor ao frio. A natureza cobre-se de tons amarelos, castanhos, vermelhos e dourados e, sob a ação do vento estas folhas são levadas delicadamente até ao relvado fofo dos jardins ou ao asfalto duro das ruas. Muitas são aproveitadas como adubo orgânico para fertilizar as terras. No outono, alguns animais migram para outras terras mais quentes (as andorinhas, por exemplo), outros começam a guardar nas suas tocas alimentos para o inverno e outros ainda, durante os meses frios, entram em hibernação. É também a época das castanhas e, por isso, em todas as escolas deste agrupamento houve um magusto próximo do dia 11 de novembro, dia de S. Martinho. Outono, é ainda tempo de regresso à escola, rever os amigos e os professores. Para comemorar esta estação, as professoras do
jardim de Infância desenvolveram com os seus discentes algumas atividades nomeadamente poesias, objetos de adorno e painéis, que se encontram a decorar as respetivas escolas.
Professora Célia Nunes
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O Halloween é celebrado no dia 31 de outubro em vários
países ocidentais, mas é mais representativo nos E.U.A, onde
chegou no século XIX por influência de imigrantes irlandeses. A
comemoração desta efeméride surgiu com os Celtas há mais de
2500 anos. Estes acreditavam que neste dia os espíritos saiam dos
cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para afastar os
maus espíritos, colocavam nas casas objetos assustadores tais
como caveiras, ossos e abóboras enfeitadas.
Na Europa, durante a Idade Média, todos os que
comemoravam esta data eram perseguidos e condenados pelo
Tribunal da Inquisição; eram queimados nas fogueiras por serem
considerados hereges, por praticarem atos que iam contra os
mandamentos da “ Santa Madre Igreja” e sobretudo por terem
comportamentos “do outro mundo”.
Neste Agrupamento a data também foi comemorada por
todos os níveis de ensino. Na escola sede, a comemoração foi
dinamizada pelos nonos anos, pelas docentes de inglês e pela BE
havendo desfiles, baile, jogos e música alusiva à época. Na
comunidade envolvente, esta data também é celebrada, pois
alguns alunos mascarados de bruxas e fantasmas, andam pelas
ruas batendo à porta de familiares, amigos e conhecidos,
repetindo a célebre frase: “ Doçura ou travessura?” Ai daquele
que não optar pela doçura!!!!!!
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Bonfire Night, celebrated on 5th
November in the UK, commemorates the
attempt by Guy Fawkes to blow up the
Houses of Parliament on 5th November
1605.
At that time, the Church of England
persecuted non-Protestants. Fawkes led a
group of Catholic extremists who planned
to kill King James I and the government,
but before he could blow up the Houses of
Parliament, Fawkes was caught and
executed. This is why people make
“guys”- models of Guy Fawkes made of old
clothes which they burn on the bonfire.
With the help of the teacher of Art, Ana
Cadete, the 8th forms A and C made
“guys”- models of Guy Fawkes with old
clothes, newspapers and straw which they
burnt next to the school playground. This
was an amusing activity that caught not
only the students´ interest but also the
curiosity of the school community.
Teacher: Mª Vieira
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O escritor veio à escola no dia 21 de
novembro de 2012. Falou da sua origem,
infância, dos seus estudos, sentimentos, sua
trajetória de vida, os fatos e vivências que o
fizeram tornar-se a pessoa que é.
Nasceu em Lisboa, no outono de 1986, no
seio de uma família pequena, mas unida.
Seguiram-se os belos tempos de faculdade,
onde se formou em Gestão de Empresas e,
posteriormente, uma pós-graduação em
Marketing e Comunicação.
A génese (origem) da sua relação com a
escrita está relacionada com a música.
Tocava viola, tinha uma banda e decidiu
explorar os campos da composição (fazer
textos para canções da banda). Um dia,
quase sem dar por isso, estava a escrever
poemas.
Com 16/17 anos, quando frequentava o
12.º ano, teve que estudar grandes poetas, nas
aulas de Português.
Hoje inspira-se em vários poetas
conterrâneos que também servem de
aprendizagem como: Alberto Caeiro, Fernando
Pessoa, Cesário Verde, Ruy Belo, Sophia de
Mello Breyner, entre muitos outros.
Escreve por Amor à escrita e por amor aos
seus leitores, sejam eles quais forem. Escreve
porque sempre sente que tem algo a dizer aos
Homens.
Vê este mundo como uma escola onde todos
aprendem e
experimentam.
No final, serão
aquilo que, um
dia, quiserem
ser.
Criou um
blogue porque
desejou
expandir os
seus domínios
artísticos.
Como tal, só
publica nele aquilo que reflete a sua condição
de prosista.
O novo projeto, que espera lançar no próximo
mês, é algo que há muito desejava fazer. Será
o seu terceiro livro.
Gostei de ler sobre ele e de o ver, e ouvir na
biblioteca da nossa escola.
Maria de Lurdes Ferrão 8.º C
(Sala de educação especial)
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A Geografia é uma ciência que se
preocupa com a observação, análise e
descrição das paisagens naturais e humanas.
Hoje vou apresentar uma das
civilizações mais antigas do mundo, a
República da Coreia do Sul, país situado no
Continente Asiático, a Sul da Coreia do Norte.
Este território é constituído por uma
península, rodeada a ocidente pelo Mar
Amarelo e a Oriente pelo Mar do Japão.
A superfície da Coreia do Sul é
aproximada à de Portugal, com 98 484 Km2,
contando com uma população de cerca de 35
605 000 habitantes, possuindo uma densidade
demográfica elevada, 487,7 hab./km2. A
capital é Seul, a língua oficial é o coreano
(pertencendo à família altaica), a moeda é o
Won, o governo é constituído por uma
república presidencialista (poder executivo,
legislativo e judiciário).
Ao nível da história, saliento a data de
1948, em que a Península da Coreia foi
dividida em dois territórios politicamente
distintos: a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.
A nível económico a Coreia do Sul é
considerado um país desenvolvido, com um
IDH elevado (0,89); o PIB per capita é de 30
000 dólares, possuindo multinacionais de
referência mundial como a Hyundai, a
Samsung e a Lg.
Este país investe 4,2% do seu PIB na educação,
sendo esta considerada fundamental para o
êxito da população e para o progresso deste
território. Tem consecutivamente obtido
resultados consideráveis ao nível do Programa
Internacional de Avaliação dos Alunos da
OCDE.
Relativamente à cultura,
especificamente, quanto à música, sendo esta
a problemática e o assunto central que
selecionei para partilhar com os leitores do
Manteiguito, a Coreia do Sul encontra-se
dividida em duas realidades: a música
tradicional (folclórica), denominada por
Hanguk Eumak, e a música coreana moderna,
denominada K-Pop.
Atualmente, o K-Pop ultrapassou as
fronteiras do continente asiático, difundiu-se
pelos restantes continentes, caracterizando-se
pelo uso de canções do género pop,
misturando-se com o hip hop e a música
eletrónica.
O K-Pop é sobretudo um projeto
musical praticado por grupos de rapazes ou de
raparigas. O fenómeno da atualidade no top de
vendas a solo é denominado por Psy, tendo já
sido divulgado e comentado nos meios de
comunicação social da Europa, inclusive com
elevado destaque no nosso país.
Termino, aconselhando os nossos
estimados leitores a consultarem no Youtube
os seguintes grupos: K-Pop, Psy, Exo-M ou Exo-
R ou o link http://www.youtube.com/watch?v=GyT_KyAqDEc.
Divirtam-se. Professor: Joaquim Biscaia
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Olho para o diabrete dos ponteiros
loucos do tempo e num frenesim empolgado,
mergulho em mais uma aventura. Saio. Entro
no carro. Curvo e contra curvo. Saio. Dirijo-me
compassadamente ao local do costume
perguntando-me: “O que vou aprender desta
vez?”
Cheguei. Toc. Toc. Entrei.
Umas dezenas de estrelinhas luzentes em
parelha iluminam os rostos angelicais sentados
à minha frente. Os cumprimentos sucedem-se.
A algazarra de boas-vindas é uma verdadeira
história de vida. Tantas mentes sequiosas à
minha espera! Fantásticos estes efémeros
instantes de euforia...
A conversa dealba. Os lábios contam as
pequenas grandes aventuras das suas vidas.
Atropelam-se no zumbir das palavras, no
chilrear das frases ditas com entusiasmo...
todos querem contar...dizer... “Eu ando a
ler...”; “A minha mãe contou-me...”
Pena não ter uma pena mágica para todas as
histórias reter... tantos contos falados...Ena!!
E no entusiamo da cacofonia quase esqueço o
que vim ali fazer, pois leram para mim e tão
bem: leram o dia, as pedras das ruas, o jantar
com a mãe, o livro com o pai, a ternura da
avô, o tempo, a missa do domingo passado, a
brincadeira com o gato, leram pequenas
grandes coisas das suas vidas que quase não
cabem em si de as poderem recontar...
Mas afinal o que fui ali fazer? “Contar
uma história!”, respondem todos em coro,
como se soubessem todos a lição e o momento
fosse cantado em uníssono. Pois... nada disso,
que eu não sou contadora de histórias,
pensava eu com os meus botões e os
entremeados de algodões aconchegados ao
meu corpo. “Vim abrir-vos uma caixinha
mágica”, e foi desta que me julgaram louca ou
estapafúrdia porque aquilo que os meus dedos
seguravam à sua frente era um livro...um
simples livro, em que o cheiro da autora ainda
pairava no ar, em que a história estava
inquieta para de lá saltar, em que as imagens
fremiam só de pensar que iriam esbugalhar
olhitos...
“Uma história de dedos”, de Luísa
Ducla Soares. Tinha sido este o escolhido no
meio de uma prateleira onde se recostavam
tantos outros. Fez-se silêncio e as orelhitas
prepararam-se para escutar. O próprio lóbulo
estava em silêncio...nada poderia perturbar
aquele momento a não ser... risos e
gargalhadas, sorrisos enérgicos e as mentes em
ação a pularem de contentes. Uau, tantas
histórias...A caixinha era mesmo mágica; cada
folha desfolhada alimentava as cabecitas e
tornavam as estrelinhas emparelhadas cada
vez mais luzentes... Afinal, não foi apenas
uma história de dedos, foram tantas, tantas,
que mal cabiam em si, nas caixinhas cinzentas.
Tantas que as caixas deixaram de ser cinzentas
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e passaram a arco-íris com um pote de ouro
para apanhar... e desta vez, o pote mágico ia
para casa naquelas cabecitas encostadas às
mochilitas. Tantas histórias para depois serem
ditas por todas aquelas boquitas...
“Vitória, vitória...” “acabou-se a
história”, concluíram novamente todos em
uníssono. E novamente o pipilar da cacofonia
sobre a história ouvida. Não cabiam em si.
Deixei-lhes, nesse dia, alguns dedoches para
pintar e novas histórias imaginar. Por fim,
antes da despedida até à próxima, um dedito
puxou o meu casaco e uma vozita disse:
“Sabes, amanhã vou ser chefe?” “Vais?”
perguntei eu, “E o que faz um chefe?”; “Não
sabes? Um chefe diz aos meninos para
entrarem, para fazerem as coisas, para se
porem em fila...” “Ah”, disse eu, “Quando eu
for pequena como tu, também quero ser
chefe, para poder pôr os meninos em fila.”
“Não, não...” disse a vozita perentoriamente,
“Tu já és chefe das histórias”.
Fechei a porta. Entrei no carro. Curvei.
Contra curvei. “O que aprendi hoje?” “Ui,
tanto... e dei tão pouco”.
A professora bibliotecária: Helena Pereira
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No mês de novembro a BE
disponibilizou aos alunos dos 5.ºA e B uma
ação de (in)formação de utilizadores da BE
subordinada ao tema “Como pesquisar na
internet”, alertando os alunos para os perigos
da internet disponibilizado pelo site “Internet
segura” e no link http://fur.ly/92ss.
A professora bibliotecária ensinou e
relembrou estes pequenos utilizadores da BE a
acederem à Internet, através da abertura de
um browser (por exemplo o Explorer, o Crome
ou o Netscape) e escrever o endereço URL
(isto é o endereço de Internet) da página que
eles pretendiam consultar. Alertou-os também
para o facto de na maioria das páginas da
Internet existirem hiperligações que
encaminham para outros URL ou páginas da
Internet.
A professora bibliotecária sensibilizou
ainda os alunos para os seguintes símbolos da
Creative Commons:
O conteúdo pode ser utilizado desde
que citada a fonte.
O conteúdo pode ser utilizado, mas
tal qual como está e citando a fonte.
Não é permitida a realização de
um uso comercial, como é inviabilizada a
realização de obras derivadas.
Esperemos que a formação tenha sido
profícua.
A professora bibliotecária: Helena Pereira
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O nosso clube “Arte sem fronteiras”
resolveu adocicar o dia de alunos e
professores.
Experimentaram a feitura de talassas.
Que delícia! Aqui deixam a receita para os
mais gulosos.
Misturar muito bem o açúcar com as gemas.
Bater as claras em castelo e deitar na gemada,
mexendo com cuidado. Junta-se a farinha
envolvendo-a bem. Repartir a massa por duas
taças: numa acrescenta-se a raspa de limão e
noutra a canela. Com uma concha deita-se o
preparado na máquina de fazer talassas,
previamente untada com manteiga.
Professora Filipa Casanova
(Sala da educação especial)
Ingredientes:
6 ovos
250g de açúcar
250g de farinha
100g de manteiga derretida
Raspa de limão
1 colher de chá com canela em
pó
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A marmelada
Eu e os meus colegas fizemos marmelada.
Cozemos os marmelos numa panela e noutra
colocamos o açúcar até estar em ponto.
Cortamos os marmelos para a panela e
mexemos tudo com uma colher de pau. No fim
passámos com a varinha mágica.
Por fim, deitamos a marmelada para os frascos
e taças.
Chamámos os professores José Manuel e a
professora Maria João para provarem a
marmelada.
Eles trouxeram tostas e provámos a
marmelada. Estava deliciosa.
Eu gostei muito de fazer essa atividade! Rodrigo Brazete
Coordenadores:
professores Adérito Mateus e Filipa Casanova(Sala de educação especial)
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A Floresta Amazónica: “O Pulmão do Mundo”
Situada na região norte da América do Sul, a floresta amazónica possui uma extensão de
aproximada de 7 mil quilómetros quadrados, espalhada por territórios do Brasil, Venezuela,
Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Porém, a maior parte da
floresta está presente em território brasileiro. Em função de sua biodiversidade e importância,
foi apelidada de o “pulmão do mundo”. A Amazónia apresenta uma taxa muito grande de
fotossíntese e, por conta disso, foi durante algumas décadas comparada a um grande pulmão
"invertido", o "pulmão do mundo". No entanto, “o professor Antonio Ocimar Manzi explica que a
floresta também liberta gás carbónico na atmosfera, por respiração das plantas, e no processo de
decomposição de troncos, galhos, folhas mortas e animais”. É uma floresta tropical fechada devido a
ser formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras. O solo
desta floresta não é muito rico. Uma característica importante da floresta amazónica é o perfeito
equilíbrio do ecossistema. Tudo o que ela produz é aproveitado de forma eficiente. A grande
quantidade de chuvas na região também colabora para o seu perfeito desenvolvimento.
Podemos citar como exemplos de animais típicos da floresta amazónica: macacos, cobras,
marsupiais, tucanos, pica-paus, roedores e morcegos. Os rios que cortam a floresta amazónica (rio
Amazonas e seus afluentes) são repletos de diversas espécies de peixes.
O clima que encontramos na região desta floresta é o equatorial, pois ela está situada próxima à
linha do equador. Neste tipo de clima, as temperaturas são elevadas e a quantidade de chuvas
também. Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório. Há pessoas que
provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo. Estes dois problemas
preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um
desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta. Outro problema é a
biopirataria na floresta amazónica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de
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autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para os
seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registando a patente e depois lucram com isso.
A área coberta por água no rio Amazonas e seus afluentes mais do que triplica durante as
estações do ano. O rio Amazonas é um grande rio sul-americano que nasce na Cordilheira dos Andes,
no lago Lauri ou Lauricocha, no Peru e desagua no Oceano Atlântico, junto à Ilha do Marajó, no
Brasil. Este importante rio possui muitos fenómenos naturais, como, por exemplo, a conhecida
“pororoca” (que é o encontro violento das águas do rio com as do mar).
Lendas
Diversas são as lendas relacionadas com a Amazónia. O Eldorado, uma cidade cujas construções
seriam todas feitas de ouro maciço e cujos tesouros existiriam em quantidades inimagináveis, e o
lago Parima (supostamente a Fonte da juventude). Provavelmente estas duas lendas referem-se à
existência real do Lago Amaçu, que tinha uma pequena ilha coberta de xisto micáceo, um material
que produz forte brilho ao ser iluminado pela luz do sol e que produzia a ilusão de riquezas aos
europeus.
Esta reportagem foi feita em conjunto na biblioteca.
Alunas do 8.º B: Daniela David n.º5
Diana Cleto n.º6
Diana Patrão n.º7
Jéssica Henriques n.º9
Maria Vieira n.º13
e a professora Aida Silva
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O Alcoolismo
O alcoolismo é o conjunto de processos relacionados com o consumo excessivo e prolongado
do álcool, ou seja, é o vício de ingestão excessiva de bebidas alcoólicas. Possui um forte poder de
influência social e os alcoólicos tendem a evitar este rótulo. Esta defesa natural para a preservação
da autoestima acaba por proporcionar atrasos na intervenção terapêutica. Para iniciar o tratamento
é necessário que o alcoólico mantenha a sua autoestima, mas sem negar a sua condição de alcoólico.
Basta beber um pouco mais várias vezes para se cair no alcoolismo. Nesta época festiva onde o álcool
está à mesa para comemorar, não abuse, consuma com moderação.
Há que relembrar os problemas causados pelo álcool no organismo: no tubo digestivo e
estômago surge a irritação da mucosa. Diminuem as secreções, ou seja, há a inibição da
transformação dos alimentos; no fígado: ocorre um processo conhecido como a cirrose alcoólica em
que as suas células vão desaparecendo; no sistema nervoso central podem ocorrer alucinações,
excitação desordenada, perda da sensibilidade, perda da consciência e levar à violência. Além disso,
há consequências devidas ao consumo de álcool: a fuga às responsabilidades; angústia e
agressividade; a conduta impulsiva; a negligência perante a família; frequentes perdas de emprego;
problemas financeiros ou acidentes de trabalho.
Alunos do 6.º ano e a docente Adosinda Melo
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O tabagismo é considerado o inimigo público n.º 1 dos jovens.
Sabemos hoje, de forma clara e inequívoca, que o consumo de tabaco é muito perigoso para a
saúde e também e um tipo de toxicodependência que mais mortes provoca. A maioria dos fumadores
começou a fumar sem ter noção dos perigos que daí lhe poderiam advir.Os jovens estão expostos à
tentação de fumar para imitarem os adultos com que se identificam e como afirmação pessoal.
Como consequência desses atos inconscientes, surge a bronquite e a dificuldade respiratória que são,
frequentemente, consequências do tabagismo e podem significar a existência da doença pulmonar
que provoca incapacidade física e é a sexta causa de morte em Portugal. Assim,, devemos ter certas
atitudes para não aderir ao hábito de fumar:
Procurar ser diferente, dizendo Não à tentação de imitar os que fumam; não começar a fumar
porque os colegas fumam; afastar-se de ambientes onde se fuma muito; não esquecer que não fumar
é ter mais saúde e mais anos de vida. E acima de tudo, saber que o tabaco contém substâncias
tóxicas que provocam graves doenças.
Pode provocar a morte aos FUMADORES como aos NÃO FUMADORES !!!!!! Alunos do 6.º ano
e a professora Adosina Melo.
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O Cogumelo é o nome comum das frutificações de alguns fungos silvestres ou cultivados.
Essas frutificações obtêm alimento decompondo a matéria orgânica do corpo de organismos mortos
ou de outros seres vivos, com os quais se associam. Muitos cogumelos são comestíveis, outros há, que
são tóxicos, podendo, em alguns casos levar à morte. Os cogumelos comestíveis constituem 10% de
todos os cogumelos e são consumidos pelo homem pelo seu valor nutricional, e ocasionalmente pelo
seu valor medicinal; há alguns que contribuem para o reforço do sistema imunitário.
A correta identificação de uma espécie é o único modo seguro de garantir a sua
comestibilidade. Alguns cogumelos que são comestíveis para a maioria das pessoas podem causar
reações alérgicas em outras, e cogumelos velhos ou incorretamente armazenados podem causar
intoxicações alimentares. Dá-se o nome de envenenamento por cogumelos ou micetismo aos
sintomas resultantes da ingestão de substâncias tóxicas presentes em alguns cogumelos, que podem
ir desde distúrbios gastrointestinais leves, a alterações no sistema nervoso, e até à morte,
dependendo da espécie e da quantidade de cogumelos comidos. Existem também cogumelos com
efeitos alucinogénios, que causam alucinações ou delírios.
Atualmente, conhecem-se cerca de 270 espécies de cogumelos com propriedades medicinais
ou terapêuticas, sendo algumas delas conhecidas há muito pelo Homem.
À semelhança do ano anterior, a docente de Ciências Naturais, Luísa Clara, coordenou uma
apanha de cogumelos com alunos do 7.º ano. Eis algumas amostras das espécies recolhidas.
M.ª Adosinda Melo
e a professora bibliotecária
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Curiosidades sobre GRANDES NÚMEROS
Em 1938, o matemático Edward Kasner, pediu ao seu sobrinho Milton Sirotta, com oito anos,
que inventasse um nome para um número muito grande, mais precisamente para a centésima
potência do número 10, isto é, a unidade seguida de 100 zeros. Um número muito grande, mas não
infinito. Então surge o googol (lê-se gugol) que é o número 10100, ou seja, o dígito 1 seguido de cem
zeros. Este consiste no seguinte:
10100 = 10.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.
000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000
Há cerca de 4,5 biliões de anos que existe a terra e desde então, ainda não se passaram um
googol de segundos, nem um googol de milésimos, na verdade apenas se passaram,
aproximadamente, 1017 segundos. Existem 6 × 1027 gotas de água na terra.
O googol não tem qualquer utilidade prática a não ser como explicação da diferença entre um
número imenso e o infinito. Na verdade, ele está tão longe do infinito como o 1. Devido à sua grande
magnitude, foi adaptado para batizar um famoso motor de busca, o Google. Um googolplex é dez
elevado a um googol, ou um 1 seguido de um googol de zeros.
10googol = 1010.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000
Googólgono é um polígono com um googol de lados. Googoledro é um poliedro com um googol
de faces. Porém é impossível construí-lo, já que não existe um googol de partículas na nossa galáxia.
Professor: Luís Dias
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Questão 1
Se existirem três pizzas e tiras duas, com quantas ficas?
Questão 2
Estás a conduzir um comboio do Porto até Lisboa. Sais às 9h00 e viajas durante 2h30.
Depois de uma paragem de meia hora em Coimbra, o Comboio continua durante mais duas horas.
Como se chama o condutor?
Questão 3
Se tiveres três rebuçados e comeres um a cada meia hora, quanto tempo demorarão?
Questão 4
Que linha de números vem a seguir?
1
11
21
1211
111221
312211
13112221
Questão 5
QUEM SOU EU?
Pistas:
“Sou, o medo e temor constante do menino …”
“Sim, é útil e fácil de memorizar um número grato aos sábios …”
“Atualmente, tenho mais de 200 mil milhões de algarismos. Se eu fosse impresso numa única linha,
daria uma tira de papel com comprimento suficiente para chegar da Terra à Lua.”
( Porquê esta obsessão dos matemáticos?... )
(As soluções serão apresentadas na próxima edição deste jornal)
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Os Britânicos comemoram o Natal de um modo di ferente dos portugueses.
O local destinado aos presentes das crianças não é o sapatinho, como no nosso País, mas
antes, grandes meias, que se penduram na chaminé e nas quais o Pai Natal (Santa Claus) coloca os
presentes.
Antes do dia de Natal, alguns grupos vão para as ruas e cantam canções de Natal (Carols).
Muitas vezes não se limitam a cantar nas ruas e andam de porta em porta a entoar esses cânticos.
Em troca, costumam receber dinheiro ou comida.
Tal como os portugueses, também os Britânicos gostam de se deliciar com petiscos saborosos
próprios da época. Come-se o tradicional peru com couve-de-bruxelas, bolo de Natal (Christmas
cake), empadas e pudim (Christmas pudding). O pudim de Natal costuma ser regado com brandy
e……… deita-se-lhe o fogo. (..delicious!!!)
Professora : M.ª da Luz Vieira
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"O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário."
Albert Einstein
Alemanha, [1879-1955]; Físico, Teoria da Relatividade
"Quem pensa pouco, erra muito."
Leonardo da Vinci
Itália, [1452-1519]; Pintor/Escultor/Arquiteto/Músico/Engenheiro/Cientista
Adivinhas:
Diz a lenda que pensava
Debaixo da macieira
Caiu-lhe a maçã em cima
Fez ciência de primeira
Sou mistura de substâncias
Pois tenho ferro e carvão
E sou duro e rijo à farta
Usam-me na construção
Químico francês
Descobriu com muita graça:
Numa reação química
Não se cria ou perde massa…
Sou um efeito bom
Mas ando a exagerar.
Por causa do CO2
Que enviam para o ar...
Professora: Georgina Candeias
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Diferenças
Encontra as quinze (15) diferenças entre os 2 desenhos!
Professor Adérito Mateus
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Troca as posições dos sapos (os machos para a direita e as fêmeas para a esquerda).
Não vale a pena dar-lhe muitas voltas!... Eles e elas só vão mesmo em frente.
(Carregue Ctrl e clique com o rato sobre a imagem)
Professora: Georgina Candeias
Esperamos que esta primeira edição tenha
sido do agrado dos nossos leitores. Algumas das
imagens nele colocadas são da nossa autoria e
outras foram retiradas de “ imagens do Google”.
Desejamos que colaborem connosco na elaboração
da próxima edição.
Continuação de BOAS FESTAS!