jornal on line o quintas n.3
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Já disponível o n.3 d' O Quintas! Fica por dentro das atividades da EPADRC e não só! Boas Férias!TRANSCRIPT
OFERTA FORMATIVA
EPADRC
Destaque
EPADRC arrecada o
Alcoa d’Ouro na
categoria - Educação
Aconteceu na EPADRC
Reunião de diretores das
escolas agrícolas
portuguesas
Os nossos Cantinhos
Making of Por detrás de um prato bem servido… na EPADRC
P. 5
P. 16
P. 19
P. 33
Coordenaça o: Ana Isabel Santos | Colaboraça o: Elisabete Pereira; Elisabete Rocha | Grafismo: Joa o Fonseca; Luí s Fernandes
Editorial
“A escola somos nós!”
Repito constantemente esta
ma xima aos meus alunos em
momentos de queixume sobre
as condiço es fí sicas ou outras
da escola. A escola somos
no s! Com a nossa capacidade
de superar obsta culos em vez
de os construir. Com a nossa
capacidade fazer sempre me-
lhor. Com a nossa capacidade
de construirmos comunidade.
A escola somos no s! E por isso
a questa o deve ser: Que esco-
la queremos ter? Para encon-
trar nas respostas o caminho
a percorrer. O caminho que
este ano letivo nos levou ao
Alcoa de Ouro apesar de es-
tarmos a concorrer com co-
munidades educativas de uma
dimensa o muito superior a
nossa. O caminho que nos le-
vou a organizaça o de uma Fei-
ra Agrí cola em tempo record
com qualidade, diversidade e
dimensa o que nos orgulhou a
todos. O caminho que leva
alunos a representar a escola
em concursos e a ganhar pre -
mios… O caminho que leva as
turmas do terceiro ano a es-
crever um livro… O caminho
que nos leva a promover ati-
vidades, confere ncias, encon-
tros para e com a comunidade
envolvente… O mesmo cami-
nho que leva ao sucesso dos
nossos alunos que na escola
constroem o seu futuro.
Neste final de ano letivo
quero dar os parabe ns a to-
dos, alunos, colegas, funciona -
rios, pelos desafios abraçados,
pelas pequenas e grandes vi-
to rias, pelas conquistas do dia
a dia na escola. Por fazerem
parte e estarem comprometi-
dos com a construça o desta
comunidade educativa que e a
EPADRC. Que escola quere-
mos ter? Podemos melhora -
la? Com certeza que sim, por-
que a escola somos no s!
Muitos sucessos para os
alunos finalistas! Ate breve
para os restantes. Boas fe rias
para todos!!!
Paula Malojo,
presidente do Conselho
Geral da EPADRC
www.epadrc.pt
Poetas na Epadrc
EX-DUCERE
Para mim, Escola e encontro
E local de construça o
Que trabalho mais curioso!
Se ouvir, ouvir-me-a o
Ao escutar, ao estar alerta
Sempre conto fazer crescer
Egoí sta? Desengano…
Ensinar e aprender
Liberdade na educaça o
Verdade na inclusa o
Transpare ncia nos afetos
Refere ncia, argumentos
Se na e tica te conduzes
E na moral serpenteias
Na o te acuses na diferença
Ente livre, na pertença
Autoridade na o e poder
E perder a autoria
Em partilha desinteressada
E dar sem companhia
Refere ncia e intuiça o
Que no outro me construo
Individual e ilusa o
Educar e um dar profundo
O complexo tece junto
Todo o simples que pesquisa
No conjunto qualquer pista
Que na o explica, que se sinta
Se pudermos imaginar
Um aluno cheio de sede
Que inundado de a guas fuscas
Na o se ve no que e cristal
E a a gua que lhe fere os olhos
E a transpare ncia que lhe reba-
te
O rosto do ente pro ximo
Qual espelho que o reflete
E sem querer doutrinar
Perdemos ao menosprezar
A intelige ncia que na o e culta
Que do todo nos deixa amar
Sejam olhos ou ouvidos
Boca ou ma os de afago
Na o se prendam de aprender
Na beleza do incerto
Ha querer que na o e pago
Que na vida haja doutos
Mas na Escola aprendizes
Pore m tomemos nota
Ensinar e receber
E se damos algo em troca
Algue m fez por merecer
Nessa troca ha lugar
Ao tributo de estudar
Ha beber e encontrar
Quem tem sede de um lugar
Educar conduz para fora
Delicada esta tarefa
De agir no centro humano
De liga -lo ao que lhe e estranho
E no centro, que encontramos?
Sentimentos, coraça o
As sinapses e dendrites
Querem crer que a raza o
E apenas manifesta
Por meio da afeiça o?!
E cuidar? Sera preciso?
Esta intrí nseco, ate sem ver
Vem do latim cogitare
Afinal trazer para fora
Assim como o cuidar
E pensar, e transcender
Mas na Escola tudo isto
Sa o instantes sucessivos
Nego planos e projetos
Da intuiça o solto afetos
Que afetos sera o esses?
Nem de longe sempre doces
Zangar e cara feia
Com sorriso que permeia
Dia a dia desgastante
Que o cansaço nos preenche
Aprendizes na riqueza
Ah… estabilidade da dureza
Partilhar conhecimento
E sensato na o desminto
Mas dar aulas e diferente
E dispor mais do que sinto
Mas na o chega a ser missa o
Desprender leva o seu tempo
Dedicar sera o termo
Na raiz da emoça o esta o sus-
tento.
Margarida Pedroso
Sumário
Destaques EPADRC 5
Antes e Depois 14
Aconteceu na EPADRC 16
Aconteceu na EPADRC | Visitas de estudo 25
O Cantinho do museu 30
O Cantinho dos sabores 31
O Cantinho do ne ctar 36
O Cantinho da infa ncia 37
O Cantinho da quinta | Trabalhar para conquistar… 38
O Cantinho da Quinta | Os bichos 39
Sugesto es da Biblioteca da EPADRC 40
Os nossos leitores te m a palavra 43
Matrí culas EPADRC 2013/2014 44
IN MEMORIAM… 45
5
Destaques EPADRC
O jornal O Alcoa promo-
veu, pelo segundo ano consecu-
tivo, a gala ALCOAS d’OURO,
para a qual houve 30 nomeados
por um ju ri convidado, dividi-
dos por 10 categorias: Aça o So-
cial, Empreendedorismo, Mu si-
ca, Cultura, Educaça o, Come rcio
Tradicional, Comunicaça o Soci-
al, Desporto, Cidadania e Eco-
nomia.
A notí cia da nomeaça o da
EPADRC para a categoria
“Educaça o”, juntamente com
outros dois reconhecidos no-
meados nesta a rea, foi recebida
com agrado e alguma euforia
por toda a comunidade escolar
por representar, desde logo,
uma grande vito ria e importan-
te sinal de reconhecimento pa-
ra com um organismo onde
pouco investimento pu blico
tem sido feito.
Foi, pois, com grande sur-
presa que o diretor Joa o Rapo-
seira ouviu o nome da EPADRC
ser mencionado como vencedor
e se deslocou ao palco para re-
ceber o pre mio, proferindo um
breve e emocionado discurso
de agradecimento.
Com mais de 20 anos de
experie ncia, a EPADRC e uma
escola que tem feito grandes
esforços para aumentar a quali-
dade dos serviços com que ser-
ve a regia o de Alcobaça.
O pre mio recebido nesta
2ª gala d’ O ALCOA vem contri-
buir seguramente para a pros-
secuça o dos alvos e metas da
nossa escola: formar profissio-
nais capazes, responsa veis e
empenhados que dignifiquem
esta instituiça o e sirvam cada
vez mais e melhor a sua regia o
e o seu paí s.
Parabéns diretor
João Raposeira!
Parabéns, EPADRC!
Ana Isabel Santos, coordena-
dora de O Quintas
EPADRC arrecada o Alcoa d’Ouro na categoria - Educação
6
Destaques EPADRC
Inovaça o e reestrutura-
ça o, da tradicional Semana
Aberta, resultaram na 1ª ediça o
da Feira Agrí cola da Escola Pro-
fissional de Agricultura e De-
senvolvimento Rural de Cister/
Alcobaça (EPADRC). Nos dias
31 de maio e 1 de junho, a EPA-
DRC recebeu mais de meio mi-
lhar de visitantes que se deslo-
caram a s instalaço es desta es-
cola pu blica ora para assistirem
a s jornadas te cnicas, ora para
comemorarem o Dia da Criança
ou, simplesmente, para ficarem
a conhecer a sua futura escola,
atrave s do Dia Aberto.
Estes 3 grandes eventos
decorreram em simulta neo,
congregando, assim, na o ape-
nas esforços mas potencializan-
do o sucesso desta iniciativa.
Para a organizaça o, a aflu-
e ncia de pessoas a Escola foi
surpreendente!
O dia 31 de maio foi pre-
enchido pelas jornadas te cnicas
sobre fruticultura, da parte da
manha , e sobre suinicultura, da
parte da tarde, dedicadas aos
profissionais e aos alunos do
curso Te cnico de Produça o
Agra ria. Marcaram presença o
Presidente da Ca mara Munici-
pal de Alcobaça, Dr. Paulo Ina -
cio, como tambe m o Diretor Ge-
ral da Direça o Geral dos Estabe-
lecimentos Escolares, Dr. Jose
Alberto Duarte, entre muitas
outras personalidades das
a reas abordadas.
I Feira Agrícola | Dia Aberto | Comemoração do Dia da Criança
7
Destaques EPADRC
O dia 1 de junho foi o
mais preenchido com va rias
atividades equestres, reali-
zadas da parte da manha ,
associadas ao curso Trata-
dor e Desbastador de Cava-
los e da parte da tarde a di-
namizaça o esteve a cargo do
curso Te cnico de Apoio a
Infa ncia, com a promoça o
de diversas atividades dedi-
cadas aos mais novos, no
a mbito das comemoraço es
do Dia da Criança, desde
pinturas faciais a um grande
insufla vel. Na o faltaram,
tambe m, as demonstraço es
gastrono micas, promovidas
pelos alunos do curso Te cni-
co de Restauraça o Cozinha/
Pastelaria e Restaurante/
Bar.
Durante os dois dias,
deste grande e inesquecí vel
evento, os alunos do curso
Operador de Ma quinas Agrí -
colas puderam avaliar as
melhores ma quinas agrí co-
las do mercado, numa expo-
siça o que reuniu va rias em-
presas de equipamentos e
ma quinas agrí colas, bem
como atrave s das va rias de-
monstraço es que tiveram
lugar na exploraça o agrí cola
da EPADRC.
Pela primeira vez, va -
rias empresas do sector
agrí cola marcaram presença
como expositores, parti-
lhando o seu espaço com a I
Mostra de Produtos Agroali-
mentares da Regia o.
A Feira encerrou com
va rias atuaço es, nomeada-
mente com um grande espe-
ta culo de Mu sica, de Dança e
de Cavalos, assim como com
a fanta stica atuaça o do gru-
po Sa o Portugal.
Para o ano ha mais!
I Feira Agrícola | Dia Aberto | Comemoração do Dia da Criança (continuação)
8
Destaques EPADRC
Joa o Alexandre, Ní dia
Benito e Diogo Agostinho
participaram, no dia 18 de
abril, no concurso interes-
colar de Cocktails da
EPAMG, Marinha Grande,
com muito empenho e pro-
fissionalismo. Os alunos da
EPADRC prestigiaram a es-
cola e encheram de orgulho
os seus professores da a rea
te cnica Carlos Agostinho,
Vera Nascimento e Ví tor
Rosa. Estiveram todos mui-
to bem tecnicamente, tendo
a aluna Ní dia Benito con-
quistado o primeiro lugar
da classificaça o. Parabe ns a
todos!
EPADRC a dar cartas…
Nídia Benito, aluna da EPADRC, vence concurso de cocktails
Nídia Benito, 2º lu-
gar no Concurso nacional
jovem talento da gastro-
nomia barmen Schwep-
pes (JTG ‘ 13)
No dia 5 de junho de-
correu a final do Concurso
Nacional Jovem Talento da
Gastronomia, “barmen
Schweppes - fase regional”,
realizada na escola de Hote-
laria de Fa tima, na qual a
aluna Ní dia Benito, do cur-
so Empregado de Bar da
EPADRC, conquistou o se-
gundo lugar. No primeiro
lugar ficou a antiga aluna da
EPADRC Andreia Rodri-
gues! Parabe ns a ambas!
Uma vez EPADRC, sempre
EPADRC!
9
Aconteceu na EPADRC
No ano letivo 2010/2011
nascia, por iniciativa da pro-
fessora de portugue s, Lara Ma-
ranha o, um projeto ine dito
nesta escola: “Livro em bran-
co” - um livro escrito a va rias
ma os pelas turmas do 1º ano
dos cursos profissionais e que
se estenderia pelos tre s anos
do curso, com o apoio dos pro-
fessores de portugue s e a co-
ordenaça o da professora Ana
Isabel Santos, responsa vel pe-
la biblioteca.
Ao longo destes tre s
anos, as quatro turmas foram
escrevendo pedaços da histo -
ria, dando continuidade ao
texto que lhes chegava, em sis-
tema rotativo, sempre com o
apoio dos professores nas au-
las de portugue s. A turma de
TAI iniciou a histo ria e tam-
be m teve a oportunidade de
decidir o seu desfecho, bem
como desenhar a capa.
Este e o ano letivo da
conclusa o dos cursos e do li-
vro, pelo que nos propusemos
concluir o projeto, apesar das
dificuldades levantadas pelos
hora rios das turmas e, sobre-
tudo, pelas diferentes datas
dos esta gios.
Nine, a janela da vida
retrata a história de Lourenço,
um jovem de 17 anos, rebelde e
problemático, como tantos na
nossa sociedade. O divórcio dos
pais, a revolta e a falta de pers-
petivas de futuro levam-no a
refugiar-se em caminhos alter-
nativos, envolver-se em cenas
de violência e a adotar a alcu-
nha de “Nine”. Porém, Cheila, a
sua melhor amiga, leva-o a des-
cobrir uma nova realidade… e
a mudar o seu rumo.
Alunos da EPADRC escrevem um livro
10
Aconteceu na EPADRC
A apresentaça o do livro
foi feita atrave s de uma peque-
na cerimo nia, no Museu Agrí -
cola, contou com a participa-
ça o de professores e alunos
das turmas envolvidas e teve
como convidados, o diretor da
escola, encarregados de edu-
caça o e outros interessados.
Estiveram presentes ainda a
professora Lara Maranha o e a
ex-aluna da turma de TAI, Ale-
xandra Faustino que escreveu,
ha tre s anos, a primeira parte
do livro.
Esta atividade terminou
na sala B com um fanta stico
lanche vernisage oferecido aos
presentes, gentilmente prepa-
rado por um grupo de alunos
volunta rios do 1º ano de TR/
CP e coordenado pelo profes-
sor e chef Jose Marques da
Cruz.
Depois de concluí do este
objetivo que teve a duraça o de
3 anos, a ce lebre frase de Fer-
nando Pessoa, “Deus quer, o
homem sonha, a obra nasce”,
ganha um novo brilho e os
nossos alunos ja podem dizer
“Eu escrevi um livro!”
A equipa da biblioteca
congratula-se pela concretiza-
ça o de mais uma iniciativa e
agradece a colaboraça o de to-
dos os envolvidos.
Ana Isabel Santos,
coordenadora da biblioteca
Alunos da EPADRC escrevem um livro (continuação)
11
Destaques EPADRC
Sempre atento, O Quintas
encontrou uma menina do 3º
D/ TAI que, ale m de “devorar”
livros, descobriu a sua veia de
escritora. E decidiu trazer-nos
o testemunho da Rita Oliveira,
na primeira pessoa…
“Aos 16 anos descobri
duas paixo es. Ler e escrever,
duas coisas ligadas entre si.
Primeiro, apaixonei-me pelos
livros e devorei o ma ximo que
consegui, crescendo, de segui-
da, dentro de mim, uma enor-
me vontade de escrever. Por
curiosidade tentei escrever al-
go e, ao fim de algum tempo ja
tinha o meu primeiro livro, pe-
lo que mante -lo apenas para
mim me pareceu pouco. Foi as-
sim que decidi arriscar e publi-
ca -lo na internet… o apoio que
recebi dos meus leitores foi ta o
grande que me senti desafiada
a escrever mais e mais. Entre-
tanto, devido ao incentivo de
amigos e da professora Sofia
Carvalho, eu decidi enviar uma
das minhas obras para uma
editora. Ao fim de algum tem-
po, recebi resposta positiva por
parte da editora, aceitando pu-
blicar a minha obra! Tal acon-
tecimento deu-me ainda um
maior incentivo, pois algue m
estava interessado em publicar
algo que eu tinha escrito. Isso
reforça tambe m a certeza de
que devemos correr sempre
atra s dos nossos sonhos.”
Rita Oliveira
A Rita aguarda a concreti-
zaça o deste sonho. Todos no s,
na equipa do jornal, tal como o
pro prio Quintas, ficamos a tor-
cer por ela.
E tu? Que sonho tem
crescido no teu coração? Não
desistas, corre atrás dele!
Aluna da EPADRC inicia-se como escritora
12
Destaques EPADRC
No ano letivo 2011/2012
nasceu na EPADRC o projeto
Reciclar +, com o objetivo de
consciencializar a comunidade
educativa para a importa ncia da
reciclagem, visando a proteça o
do meio ambiente, a reduça o do
desperdí cio e a promoça o de
atitudes ambientalmente e soci-
almente corretas.
A reciclagem tem como
objetivo apresentar meios sim-
ples e pra ticos para enfrentar a
problema tica do lixo que esta a
causar a degradaça o da nature-
za e do ser humano.
A a rea ambientalista tem
recebido uma atença o conside-
ra vel nos u ltimos anos por cau-
sa da necessidade urgente de
consciencializaça o. Tecnologias
para tratamento de lixo e reci-
clagem de produtos te m vindo a
ser desenvolvidas para prote-
ça o do meio ambiente e melho-
ria da qualidade de vida. No en-
tanto, esses conhecimentos pre-
cisam de chegar a todas as ca-
madas da populaça o para tor-
nar todos os cida-
da os conscientes e
participantes desse
movimento.
Assim, dando
passos nesse senti-
do, no ano letivo
passado a EPADRC
participou em va -
rios concursos de recolha de
resí duos para reciclagem pro-
movidos pela Ca mara Municipal
de Alcobaça, tendo obtido o 1º
lugar no concurso da recolha de
la mpadas, o 2º lugar na recolha
de o leos alimentares usados e o
3º lugar na recolha de materiais
informa ticos.
Como pre mio do 1º lugar
na recolha de la mpadas os alu-
nos do 3ºG-TPA tiveram opor-
tunidade, ja neste ano letivo, de
visitar a empresa Ambicare, em
Setu bal, empresa u nica no paí s
a fazer reciclagem de la mpadas.
Este ano letivo a CMA na o
promoveu os concursos mas
foram recolhidos materiais di-
versos para reciclagem e entre-
gues a s entidades responsa veis
pelo encaminhamento ou reci-
clagem desses materiais. Com
as tampinhas recolhidas partici-
pamos em va rias causas para a
compra de material ortope dico.
Na o devemos esquecer
que todos no s so-
mos responsa veis pelo destino
do lixo. Com o aumento popula-
cional, a poluiça o e o espaço re-
duzido, temos necessariamente
de encontrar meios para resga-
tar o que estamos a perder
(reservas naturais, flora e fau-
na).
Separar na o custa!!!
Luciana Frade, professora
Projeto “Reciclar +” traz prémios para a EPADRC
13
Destaques EPADRC
A Staples Portugal criou um passatempo co-
municado na 5ª ediça o da Revista Professor +,
denominado «Educaça o para no s e », convidando
os professores a demonstrarem, com os seus alu-
nos, atrave s de expressa o corporal (desenhando
letras do alfabeto com o corpo humano), o signifi-
cado de Educaça o.
As alunas do 2º E do Curso Profissional de
Te cnico de Apoio a Infa ncia deram asas a sua
imaginaça o e «escreveram» tre s palavras – BASE,
FUSTE, CAPITEL – que foram registadas atrave s
de fotografia.
Vera Rei, CRM Manager, da Staples Portugal,
Equipamento de Escrito rio, S.A., por mail, infor-
mou que a nossa participaça o foi uma das 10 ven-
cedoras.
Devido ao seu empenho, criatividade e con-
centraça o, cada aluna ganhou um vale de descon-
to de € 10 e a EPADRC ira receber tambe m um
vale de desconto de € 100 para aquisiça o de ma-
terial escolar.
Muitos parabe ns pelo vosso empenho!
Elisabete Rocha, professora
Prémios para a EPADRC
Passatempo STAPLES: “Educação para nós é…”
14
Antes e Depois... Quem é Quem?
O Quintas continua a procura de atuais professores e funcio-
na rios da EPADRC que foram ca alunos. Depois do professor De lio
(ediça o nº 2 do Quintas), e a vez da D. Ce lia. Ce lia Margarida Canha
Mata e o rosto que nos habitua mos a encontrar na reprografia, on-
de exerce funço es, a entrada do bloco A. Vamos conhece -la melhor
atrave s de uma entrevista feita por tre s alunas do 1º F – TAI …
Quintas: Atualmente em fun-
ço es na reprografia da escola,
em que altura e que a D. Ce lia
foi ca aluna?
Célia: Estudei ca entre 1990 e
1993. Fui do 1ºA, a turma do
antigo curso de Te cnico de
Gesta o Agrí cola (hoje Te cnico
de Produça o Agra ria), ou seja,
estou ca ha 23 anos, desde que
a escola abriu.
Quintas: O que a levou a ma-
tricular-se na EPADRC?
Célia: Na altura foi pelo inte-
resse que tinha pela a rea pro-
fissional e pela parte pra tica.
Gostava muito da parte real do
trabalho, ale m da proximidade
da minha casa.
Quintas: Como foi a sua expe-
rie ncia como aluna da EPA-
DRC? O que a marcou mais?
Célia: E ramos a u nica turma
da escola e por isso uma famí -
lia. Nem sequer havia chaves
nas portas, ficava tudo aberto.
Quase na o havia distinça o en-
tre professores, alunos e funci-
ona rios. Trabalha vamos em
conjunto e tí nhamos va rios
jantares de turma. Para arran-
jarmos dinheiro para a viagem
de finalistas que fizemos a s
Cana rias, fazí amos festas na
discoteca Sunset; lembro-me
que o tema de uma das festas
foi a “Miss Agrí cola”. Mas o
que me marcou mesmo muito
foi a harmonia que existia en-
tre todos na escola e o facto de
trabalharmos todos para o
mesmo.
Quintas: Eram muito unidos,
portanto. O Quintas teve co-
nhecimento que, apo s a con-
clusa o do curso, a D. Ce lia con-
tinuou na EPADRC. De que for-
ma?
Célia: Quando ainda era aluna,
ja o diretor me dispensava de
algumas aulas para eu ir para
a secretaria. Achavam que eu
sabia fazer as coisas e a s vezes
ficava dias e noites a trabalhar
la . Acabei o curso e na o con-
corri para a universidade, aca-
bando por ser convidada para
ficar ca na escola a ensinar.
Aceitei imediatamente. O dire-
tor disse-me para começar a
trabalhar no dia 1 de setem-
bro de 1993.
Quintas: Como se sente, en-
ta o, ao exercer funço es no lo-
cal que frequentou como alu-
na?
15
Antes e Depois...
Célia: No iní cio foi muito en-
graçado, apesar de ser uma
sensaça o um bocadinho estra-
nha: fiquei responsa vel pela
parte de produça o animal e
tinha alunos mais velhos do
que eu. Trabalha vamos em
conjunto e o trabalho aparecia
feito. Quando era para brincar
brinca vamos mas, quando era
para trabalhar, trabalha va-
mos. Nunca me faltaram ao
respeito.
Quintas: Que diferenças en-
contra na escola atualmente?
Célia: Como a noite do dia. An-
tigamente os alunos vinham
para ca devido ao gosto pela
a rea, pela famí lia que e ramos.
Hoje em dia na o ha aquela mo-
tivaça o que havia. Ve m sobre-
tudo para tirar o 9º ou o 12º
ano… na o digo que seja 100%
dos alunos mas uma grande
parte e . Acredito que muitos
deles começam depois a ga-
nhar um pouco mais de gosto
pelo curso.
Quintas: O que e que havia na
EPADRC no seu tempo de alu-
na e que gostaria de ver nova-
mente?
Célia: Uma das coisas que eu
mais gostava que voltasse era
a produça o hortí cola em gran-
de escala, bem como a produ-
ça o e venda de leite. Como tu-
do era feito pelos alunos, pro-
fessores e funciona rios era-
mos no s tambe m que trata va-
mos das entregas e eu gostava
imenso desse contacto com o
pu blico. Eram produtos de
qualidade, sem quí micos, fei-
tos por no s e eram baratos, ou
seja, produtos de qualidade e a
preços competitivos. O meu
telemo vel na o parava com pe-
didos de produtos.
Quintas: Muito bem. Para ter-
minar, deixe, por favor, uma
mensagem para os alunos des-
ta escola.
Célia: Em primeiro lugar gos-
tava de ver mais respeito pe-
los funciona rios, professores e
entre os pro prios alunos. Em
segundo lugar aconselho que,
quando se matricularem nos
cursos, o façam por gosto, na o
unicamente por necessidade.
Mesmo que ao longo do curso
vejam que na o e exatamente
aquilo que esperavam, mudem
para outro de que gostem
mais.
Muito obrigada pela preciosa
colaboraça o, D. Ce lia, e conti-
nuaça o de bom trabalho!
Joana Silva e Joana Horta
Quem é Quem?
(Continuação)
16
Aconteceu na EPADRC
Teve lugar na EPADRC, no dia 12 de abril,
sexta-feira, a reunia o trimestral de diretores exe-
cutivos das escolas profissionais agrí colas de to-
do o paí s. O Quintas na o po de deixar de registar
um momento ta o significativo para a nossa esco-
la e procurou acompanhar os acontecimentos.
O encontro começou com um magní fico cof-
fee break servido no Museu Agrí cola, preparado
com toda a dedicaça o pela turma de cozinha/
pastelaria do 1º ano e gentilmente servido pela
turma de restaurante/bar tambe m do 1º ano.
Em seguida a comitiva reuniu-se na sala 2
ate a hora do almoço, preparado e servido pelas
mesmas turmas com a supervisa o dos professo-
res Vera Nascimento e Joa o Ramalho. Na reunia o
foram eleitos pela Lista A os novos dirigentes da
APEPA – Associaça o Portuguesa de Escolas Pro-
fissionais Agrí colas, destacando-se que ficou co-
mo Presidente da Associaça o, o Diretor da Escola
Profissional de Santo Tirso, Eng.º Carlos Frutuo-
sa e a EPADRC foi eleita para o Conselho Fiscal.
O encontro culminou com a oferta de uma
garrafa de vinho EPADRC aos participantes. A
EPADRC, escola que promove a qualidade e ino-
vaça o, esteve a altura dos seus convidados! O
Quintas destaca a satisfaça o com que todos ter-
minaram o encontro. Parabe ns a toda a comuni-
dade escolar que deu o seu melhor a fim de aco-
lher da melhor forma os visitantes.
Reunião de diretores das escolas agrícolas portuguesas
17
Aconteceu na EPADRC
No decorrer do 3º perí odo foram dinamizadas algumas atividades pelo Projeto de Educaça o para
a Sau de, que contaram com a participaça o de uma grande parte dos alunos da EPADRC.
Cursos sem Fronteiras (2ª eliminatória)
No dia 16 de abril decorreu a 2ª eliminato ria
dos Cursos Sem Fronteiras, para os alunos dos cursos
CEF. Esta atividade contou com a participaça o de seis
equipas, das quais ficaram apuradas tre s para a final:
2ºF – EB, 2ºC-TDC e 1ºD – EB3.
No dia 9 de maio as tur-
mas finalistas dos Cursos Sem
Fronteiras dos cursos CEF e
Profissionais defrontaram-se,
tendo saí do vencedora a turma
do 3ºG-TPA, acompanhada pelo
professor Pedro Teles. A dispu-
ta foi bastante renhida e todas
as equipas estiveram ao seu
melhor ní vel!
Ale m do carater pedago gi-
co presente em todas estas ati-
vidades, estas visaram promo-
ver o bem-estar fí sico e social
de toda a comunidade escolar e
proporcionar momentos de
conví vio, partilha, superaça o e
entreajuda de alunos e profes-
sores. O Projeto de Educaça o
para a Sau de agradece a todos
os alunos que colaboraram nes-
tas atividades, quer participan-
do quer prestando a sua ajuda.
Ale m do carater pedago gi-
co presente em todas estas ati-
vidades, estas visaram promo-
ver o bem-estar fí sico e social
de toda a comunidade escolar e
proporcionar momentos de
conví vio, partilha, superaça o e
entreajuda de alunos e profes-
sores. O Projeto de Educaça o
para a Sau de agradece a todos
os alunos que colaboraram nes-
tas atividades, quer participan-
do quer prestando a sua ajuda.
Finalíssima—Cursos sem Fronteiras
Projeto de Educação para a Saúde (PES)
18
Aconteceu na EPADRC
No dia 24 de abril, os nossos alunos andaram a
“caçar um tesouro”. Esta iniciativa teve como objeti-
vo reconhecer a necessidade do exercí cio fí sico na
adoça o de um estilo de vida sauda vel e terminou
com uma atividade de expressa o motora dinamizada
pelo 2Eº TAI onde se pretendeu demonstrar que o
exercí cio fí sico pode ser realizado a brincar.
A equipa vencedora pertence a turma 2ºH-TPA.
Caça ao tesouro
Concurso Delícia de Maçã
No dia 23 de abril decor-
reu o concurso “Delí cia de Ma-
ça ”, em que os participantes po-
diam apresentar um prato doce
ou salgado, com a condiça o u ni-
ca de incluí rem maça na sua
confeça o. Foi grande a adesa o
dos nossos alunos e concorre-
ram com pratos de elevada qua-
lidade. Os diversos pratos fo-
ram avaliados por um ju ri com-
posto pelos professores Jose
Cruz, Melanie Lopes, Dina Ga-
briel, Rosa Ferreira e Luciana
Frade.
As vencedoras foram as
alunas Je ssica Silva e Ana Mar-
garida, do 3ºTR/CP com o prato
“Camara o flamejado com pure
de maça e crocante de bacon”.
Parabe ns a todos os participan-
tes!
O Projeto Educação para a Saúde
Luciana Frade e Margarida Pedroso
Decorreu no dia 15 de maio no pavilha o da ESDICA a 1ª fase do Torneio de Futsal interturmas da
EPADRC! Uma iniciativa da turma 2ºH TPA! Para o ano ha mais!
Curtas Torneio interturmas
Projeto de Educação para a Saúde (PES)
19
Aconteceu na EPADRC
No dia 30 de abril foi servi-
do um lanche pelos alunos da
turma EB3 aos "seniores" da
Santa Casa da Miserico rdia de
Aljubarrota, na sala B da nossa
escola. A preparaça o da sala foi
executada pela turma do 2º EB e
os bolinhos ficaram a cargo da
turma de cozinha e do Chefe Jo-
se Marques da Cruz. Estava tudo
maravilhoso, e os convidados
foram mimados com as delicio-
sas iguarias da EPADRC! Foi
uma experie ncia fanta stica e tu-
do correu como havia sido plani-
ficado.
No final, o diretor Joa o Ra-
poseira, os alunos e os professo-
res envolvidos foram presentea-
dos com "potes da sorte", traba-
lhos executados pelos nossos
convidados.
Foi um excelente momento
entre geraço es… para o ano ha-
vera mais!
Lanche servido aos seniores da Sta. Casa da Misericórdia de Aljubarrota
20
Aconteceu na EPADRC
A EPADRC renovou
a sua presença na III Fei-
ra de Oferta Educativa e
Formaça o "Preparar o
Futuro" promovida pela
Agrupamento de Escolas
de Santa Catarina no dia
22 de maio. A feira tem
como principal objetivo
permitir que os alunos do
9.º ano deste agrupamen-
to e respetivos pais e/ou
encarregados de educa-
ça o, possam explorar as
va rias ofertas tendo em
conta os seus interesses,
aptido es e valores, de
modo a investirem na
construça o do seu projeto
de vida.
III Feira de Oferta Educativa e Formação "Preparar o Futuro"
A EPADRC fez-se
representar no IV Fo rum
de Emprego e Formaça o
nos dias 18 a 20 abril, no
Mercado de Santana, pro-
movido pelo Jornal Regi-
a o de Leiria. Durante os 3
dias deste certame, va rias
escolas e centros de for-
maça o estiveram presen-
tes divulgando a sua ofer-
ta formativa e demons-
trando as suas atividades.
A nossa Escola para
ale m de uns deliciosos
bombons de cereais, cati-
vou os visitantes com
oferta de maça s de Alco-
baça, oferta e transplanta-
ça o de flores e com mode-
lagem de balo es.
Um lugar de desta-
que para uma Escola de
destaque!
EPADRC no IV Fórum de Emprego e Formação
2ª ed. das Jornadas das Oportunidades
No dia 26 de maio, a EPADRC renovou presença
nas Jornadas de Oportunidades promovidas pelo mu-
nicí pio de Azambuja., para os jovens do 9ºano deste
concelho.
21
Aconteceu na EPADRC
Foi nos dias 4 e 5 de junho
que o Agrupamento das Escolas
de Cister promoveu a Feira de
Orientaça o Vocacional para os
seus alunos, no espaço da sede,
a Escola Secunda ria Ine s de
Castro. A EPADRC fez-se repre-
sentar com alunos representan-
tes de cada curso, devidamente
fardados, que marcaram a sua
presença com lembranças sem-
pre apetecí veis.
Com uma representaça o
desta qualidade, quem na o quer
ser EPADRC?
EPADRC na Feira de Orientação Vocacional - Agrupamento das Escolas de Cister (sede ESDICA)
EPADRC SOMOS TODOS NOS! Para acabar em grande a divulgaça o da EPA-
DRC, fomos convidados pela ra dio HiperFM a apre-
sentar a nossa Identidade a todos os seus ouvintes.
Tudo aconteceu no passado dia 05 de julho
entre as 17h00 e as 18h30. Estivemos a conversa
com a Ana Lea o e o Andre Silva no Toma La Cafe .
A EPADRC fez-se representar pelo Prof. Joa o
Fonseca, pela Rita Pinto de TAI e pelo A ngelo Albi-
no de TPA. Conta mos tambe m com a presença do
Afonso Tereso que vai matricular-se no 1º ano de
TPA. Durante o programa foram muitos os comen-
ta rios deixados pelos nossos alunos no facebook da
HiperFM.
22
No a mbito do dia do
Autor Portugue s, 22 de
maio, a equipa da bibliote-
ca dinamizou, de 20 a 24
de maio, uma exposiça o
sobre a vida e a obra de
alguns autores portugue-
ses de sucesso, dando par-
ticular releva ncia a talen-
tos mais recentes. Os auto-
res escolhidos destacam-se
nas a reas da Escrita, Mu si-
ca, Arte, Restauraça o e Am-
biente e a sua escolha teve
como objetivo trazer novos
horizontes aos alunos em
a reas que lhes sa o familia-
res, em alguns casos. O es-
critor Jose Luí s Peixoto, o
chef Henrique Sa Pessoa, a
maestrina Joana Carneiro e
a artista pla stica Joana
Vasconcelos foram alguns
dos nomes que pudemos
encontrar no espaço da
biblioteca.
No dia 23, de tarde,
tivemos a presença da es-
critora alcobacense Vanda
Furtado Marques que, nu-
ma sessa o dirigida a s tur-
mas de Te cnico de Apoio a
Infa ncia, trouxe na sua ba-
gagem uma obra ja bastan-
te diversificada e nos en-
cantou com a sua magia de
contadora de histo rias. De-
pois de nos presentear,
contando as histo rias Pa-
deira de Aljubarrota e O
Rei e a Estrela, a autora de
apresentou ainda o seu
mais recente livro, O mon-
ge detetive na Abadia de
Alcobaça dirigido, neste
caso, ao pu blico infanto-
juvenil.
A sessa o terminou
com um lanche, feito por
alunos de restauraça o e
supervisionado pelos pro-
fessores Jose Cruz e Vera
Nascimento, oferecido pela
EPADRC a autora de O
amor de Pedro e Inês, numa
forma simples mas carinhosa
de agradecimento pela sua
presença e amabilidade.
Aconteceu na EPADRC
Dia do Autor Português
Sessão com a escritora Vanda Furtado Marques
23
Aconteceu na EPADRC
Desafio, raciocí nio, refle-
xa o, competiça o e estrate gia
sa o as palavras que deram o
mote ao campeonato do jogo
de Ouri que decorreu na EPA-
DRC, no dia 23 de abril, orga-
nizado pelas professoras de
matema tica.
O Ouri e um jogo de ta-
buleiro que cativa jogadores
de todas as idades. Com ori-
gem muito antiga, este jogo
permanece no quotidiano de
muitos povos africanos.
Para jogar Ouri sa o ne-
cessa rios dois jogadores, um
tabuleiro composto por duas
filas de seis buracos, dois de-
po sitos e 48 sementes. Exis-
tem a venda tabuleiros de ma-
deira, mas qualquer um pode
construir o seu pro prio tabu-
leiro com material reutiliza vel.
Os tabuleiros de Ouri da EPA-
DRC foram construí dos com
alve olos da fruta e as semen-
tes sa o gra os coloridos. O
objetivo do jogo e recolher
mais sementes que o adversa -
rio.
No campeonato de Ouri
participaram dois represen-
tantes de cada uma das turmas
dos Cursos de Educaça o e For-
maça o (CEF), num total de de-
zoito alunos. O seu entusiasmo
foi visí vel no modo com que
iam passando as sucessivas
eliminato rias ou cediam a vez
a algum colega mais inspirado.
O vencedor do campeo-
nato, apo s uma se rie de jogos
renhidos, foi o Cristiano Ribei-
ro da turma 2ºC do curso de
Tratador e Desbastador de Ca-
valos. O pre mio e o diploma
foram entregues ao vencedor
pelo diretor da escola e a sua
adjunta, os professores Joa o
Raposeira e Jacqueline Sousa.
Parabe ns a todos, pois,
sem cada um dos participan-
tes, o campeonato na o teria
tido o mesmo sucesso.
Sílvia Frade,
professora
Entrega do diploma e do prémio
Participantes no campeonato de Ouri Jogo final
Jogo do Ouri
24
Aconteceu na EPADRC
A noite de 31 de maio de 2013 foi animada
na EPADRC. Crianças entre os 3 e os 10 anos pu-
deram divertir-se com a dramatizaça o da histo -
ria “O nabo Gigante”, bem como a realizaça o de
jogos dida ticos.
A biblioteca da escola estava cheia de cri-
anças, acompanhadas pelos seus pais, que vie-
ram participar n’ “ A noite da almofada”, uma
atividade organizada e dinamizada pela turma
do 1º F- TAI/L- TR-RB. O espaço foi magicamen-
te transformado e todos foram convidados a en-
trar numa quinta encantada. O nabo gigante
nunca teria sido arrancado sem a ajuda das cri-
anças, mas ainda bem que houve, de seguida,
um pequeno lanche para reporem as forças e
continuarem as brincadeiras!
A animaça o da noite ficou a cargo das alu-
nas do 1º ano de TAI, enquanto os alunos do 1º
ano TR-RB se dedicaram a servir o pequeno lan-
che.
A boa disposiça o tanto dos mais pequenos
como dos mais crescidos demonstrou, clara-
mente, que o sera o foi um sucesso e os pais su-
geriram mais iniciativas deste ge nero.
Agradecemos a participaça o de todos e,
principalmente, a colaboraça o, a disponibilida-
de e o empenho dos professores que acompa-
nharam o projeto da turma desde o iní cio, sem
os quais nunca teria sido possí vel concretizar a
atividade. Na o podemos esquecer de agradecer
aos alunos do 2º ano de TR-CP que confeciona-
ram as bolachas para o lanche e a s alunas do 2º
ano de TAI que ajudaram na decoraça o e prepa-
raça o do espaço.
A opinia o e una nime: Temos de repetir!!!
Catarina Rodrigues, Professora e OET
Sorrisos e diversão n’ “ A noite da almofada”
25
Aconteceu na EPADRC | Visitas de Estudo
As turmas Profissionais
de Te cnico de Restauraça o da
EPADRC tiveram no passado
dia 9 e 10 de abril uma experi-
e ncia pedago gica fora do co-
mum. A visita de estudo de 2
dias tinha como destino as re-
gio es demarcadas da Bairra-
da, Ta vora- Varosa, Da o e
Douro.
Talvez as mais emble-
ma ticas regio es vitivinicolas
do paí s, na o so pela paisagem
magní fica que nos proporcio-
nam, mas acima de tudo pelos
famosos e incompara veis pro-
dutos ví nicos que emanam
destas terras entalhadas entre
serras e montanhas.
A visita teve inicio na
Regia o Demarcada da Bairra-
da, na Quinta do Encontro.
Neste espaço, a sofisticaça o,
design e excele ncia na produ-
ça o de vinho, sa o o carta o de
visita para uma regia o onde a
gastronomia e o vinho andam
de braços dados, como se de
uma pisa de uva tradicional se
tratasse. Seguimos para Oli-
veira do Hospital, na regia o do
Da o, para conhecer a famosa
Quinta de Cabriz, aonde visita -
mos a adega e o Enoturismo.
Aqui, os alunos tiveram
a possibilidade de conversar
com o chefe de cozinha, com o
chefe de sala e com a respon-
sa vel pelo Enoturismo, numa
conversa informal que lhes
permitiu ter uma perspetiva
muito real da profissa o para a
qual se esta o a formar.
Seguimos para o magní -
fico Paço dos Cunhas em San-
tar, espaço de Enoturismo re-
ferenciado como um dos me-
lhores da Europa, tendo rece-
bido a melhor classificaça o em
2008 pela Revista Vinhos. Ao
cair da tarde, ja bem acomo-
dados no Lake Resort da Agui-
eira, um Aparthotel 5*, alguns
relaxaram nas piscinas ou
exercitaram o corpo no gina -
sio do hotel.
Bairrada, Dão e Douro – Visita Enoturística
26
Aconteceu na EPADRC | Visitas de Estudo
No segundo dia, depois
de um pequeno almoço bem
reforçado, partimos em dire-
ça o a Lamego para conhecer
uma das mais emblema ticas
marcas de vinho portugue s, as
Caves Murganheira, na regia o
de Ta vora-Varosa.
Uma experie ncia u nica,
ao visitar aquelas grutas graní -
ticas apinhadas do delicioso
ne ctar, que um dia ha -de feste-
jar uma celebraça o em qual-
quer parte do mundo. Depois
desta borbulhante e refrescan-
te paragem, descemos as mag-
ní ficas escarpas do Douro, mi-
rando os socalcos..., patrimo -
nio mundial classificado pela
UNESCO em 2001.
O Douro vinhateiro apre-
sentava todo o seu esplendor,
e evidenciava a força humana
na sua forma mais do cil. A ci-
dade do Peso da Re gua, apre-
sentava as boas vindas na en-
costa a Oeste, banhada pelo
grandioso Douro, que por es-
tes dias ainda levava a força
das a guas pro prias do fim de
inverno. Durante a tarde, visi-
ta mos o Museu do Vinho do
Douro, magní fica obra nacio-
nal, que evidencia de uma for-
ma í mpar a histo ria da regia o,
que desde o Tratado de
Methuen em 1703, viu flores-
cer economicamente as suas
gentes atrave s do vinho, proje-
tando no futuro um legado his-
to rico incompara vel.
Termina mos a nossa visi-
ta a cerca de 300km de casa,
com a bagagem cheia de novas
experie ncias ví nicas. Mas tam-
be m nos enriquecemos de ex-
perie ncias interpessoais, de
conví vio e partilha entre cole-
gas e professores.
Rui Lopes, Professor
Bairrada, Dão e Douro – Visita Enoturística (continuação)
27
Aconteceu na EPADRC | Visitas de Estudo
Visita de estudo a Sintra: turmas de 2º ano Cursos Profissionais
No dia 8 de maio as turmas do 2º ano ruma-
ram a Sintra, acompanhadas pelas professoras
Ana Bastos e Paula Malojo (portugue s) e Elisabe-
te Rocha (matema tica).
Da parte da manha , chegados a Sintra, o gru-
po deslocou-se ao Centro Cultural Olga Cadaval
com o propo sito de assistir a dramatizaça o do ro-
mance queirosiano Os Maias, apresentada pela
companhia profissional de teatro E ter - produça o
cultural.
Na parte da tarde, os alunos foram visitar a
exposiça o interativa do Centro de Cie ncia Viva de
Sintra, constituí da por 29 mo dulos, distribuí dos
por 4 compartimentos, sendo um deles na parte
exterior.
Nesses compartimentos, os alunos tiveram
oportunidade de experimentar os baloiços aco-
plados, andar de bicicleta no arame, tocar mu sica
com os pe s na malha musical, puderam medir as
suas emoço es, testar a sua memo ria a curto pra-
zo, entre outros.
A visita correu muito bem e funcionou per-
feitamente como complemento a s atividades leti-
vas.
28
Aconteceu na EPADRC | Visitas de Estudo
Visita de estudo dos alunos de Técnico de Produção Agrária
Integrada nas disciplinas
da Componente de Formaça o
Te cnica de Cie ncias Agra rias, os
alunos do Curso TPA realiza-
ram no dia 11 de Junho de
2013, uma visita de estudo a
Escola Superior Agra ria de San-
tare m – com o objetivo de co-
nhecer as suas instalaço es e os
va rios setores agrí colas que a
compo em.
Na mesma visita desloca-
ram-se a Feira Nacional de
Agricultura, a fim de contactar
com as novas tecnologias para
os diversos sectores da agricul-
tura.
Os alunos foram acompa-
nhados pelos professores Ana-
bela Costa, Solange Alfredo, Ga-
briela Vaz, Ana Paula Malojo,
Nuno Baptista e Pedro Jardim e
a visita revelou-se muito pro-
veitosa e interessante.
Anabela Costa,
coordenadora do curso TPA
29
Os nossos Cantinhos
30
O Cantinho do museu
He lio Rosa, professor
A Gadanheira e uma ma qui-
na mo vel, destinada a cortar for-
ragem em pe , sendo que as pri-
meiras ma quinas utilizaram-se
para cortar erva e cereal.
Durante muitos anos os
agricultores utilizaram, atrave s do
pastoreio direto, as ervas para a
alimentaça o de determinados ani-
mais herbí voros; depois cortaram
-nas com foices e gadanhas manu-
ais, as quais, devidamente afiadas,
realizavam um trabalho aceita vel,
embora moroso, cansativo e por
vezes perigoso.
Segundo Saruga e Carvalho
(2007), em 1822 houve, pela pri-
meira vez, uma tentativa de cons-
truça o de uma gadanheira para
traça o animal, sendo que William
F. Ketchum foi o primeiro a lançar
no mercado uma gadanheira co-
mo ma quina diferente da ceifeira,
no entanto, a sua patente mais
importante data apenas de 10 de
Junho de 1847.
As gadanheiras de traça o
animal utilizaram-se com traça o
meca nica por volta de 1910. Cerca
de 1930 apareceram as primeiras
gadanheiras montadas no trator e,
a partir daí , o seu desenvolvimen-
to foi extraordina rio.
As gadanheiras podem ser
rebocadas, semi-montadas, mon-
tadas a frente, de lado ou atra s e
automotrizes.
Fonte: CARVALHO, Rui; SARUGA, Filipe - Manual de Mecanização Agrícola Máquinas Agrí-
colas. 2º Volume. Lisboa: Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, 2007.
Gadanheira alternativa antiga
existente no museu da EPA-
DRC
O museu da EPADRC apre-
senta uma variedade de instru-
mentos e ferramentas agrí colas
dignos de refere ncia. Pertencem a
histo ria e ao patrimo nio desta
escola e da regia o.
O Quintas pediu ajuda a pro-
fessores e alunos do curso de
OMA (Operador de Ma quinas
Agrí colas) e estes aceitaram o de-
safio de nos dar a conhecer cada
ferramenta existente no nosso
Museu! Neste nu mero falamos da
Gadanheira...
Gadanheira alternativa atual
que utilizamos na EPADRC
31
O Cantinho dos sabores
Dieta ou Alimentação Saudável
A Organizaça o Mundial de
Sau de considerou a obesidade
como a epidemia do se culo XXI.
Se nada for feito, calcula-se que,
em 2025, mais de 50% da po-
pulaça o mundial se enquadrara
nos para metros de obesidade.
Nesse contexto, com o
objetivo de emagrecer, muito se
fala em “Dieta”, especialmente
nesta e poca do ano. No entanto,
devera haver algum cuidado
com o conceito muitas vezes
associado a isso, pois daí , fre-
quentemente resultam alguns
desequilí brios nutricionais e
comportamentais. Assim, sera
mais adequado falar numa alte-
raça o de ha bitos alimentares,
ajustando-nos para uma ali-
mentaça o sauda vel.
A alteraça o de uma rotina
na alimentaça o, na o se trata de
uma limitaça o ou restriça o, mas
de uma oportunidade para ex-
perimentar novos sabores, vari-
edades, conjugaço es e experi-
e ncias. Na o deixaremos de co-
mer por completo aquilo que
“na o devemos”, no entanto, es-
ses alimentos passara o a ser a
exceça o e na o a regra.
No que consiste enta o uma
“Alimentaça o Sauda vel”? Pode-
mos falar de quatro leis princi-
pais que sa o:
1ª - LEI DA QUANTIDADE
A quantidade de alimentos
a ingerir diariamente deve ser
suficiente para cobrir as exi-
ge ncias energe ticas (calo ricas)
do organismo. Por outro lado,
na o se deve consumir mais
energia do que aquela que se
consegue gastar, caso contra rio
havera acumulaça o de gordura
e aumento de peso;2
2ª - LEI DA QUALIDADE
Envolve ser Completa e Se-
gura. Completa no sentido de
fornecer todos os nutrientes
que o organismo necessita para
funcionar normalmente e Segu-
ra ao ní vel da higiene e segu-
rança alimentar;
3ª - LEI DA HARMONIA
Devera haver uma relaça o
direta entre o que comemos e a
quantidade do que comemos.
Isso permitira manter propor-
ço es equilibradas, de acordo
com a roda dos alimentos;
32
O Cantinho dos sabores
Dieta ou Alimentação Saudável
Neste sentido, estes sa o os valores me dios energe ticos (calo ricos) considerados adequados pela
Direça o Geral de Sau de (DGS), para cada tipo:
Homem: entre as 2000 e as 2500 calorias
Mulher : entre as 1500 e as 1800 calorias
Tendo enta o os valores acima indicados em mente, analisaremos qual a sua distribuiça o adequa-
da pelos nutrientes:
Nutrientes Percentagem em relação ao Valor Energético Total diário
Hidratos de Carbono (Massa, arroz, batata, etc) 55 a 75%
Açúcares simples (“Doces”) 10% (máximo)
Lípidos (Gorduras) 15 a 30%
Proteínas (Carne, Peixe, ovos, etc) 10 a 15%
Fibras
25 gramas (mínimo)
Independentemente do total de calorias consumi-das diariamente
Algumas recomendações:
Inicia sempre o seu dia com um pequeno-
almoço completo e sauda vel.
Evita estar mais de 3 horas e meia sem co-
mer.
Limita o seu consumo total de gorduras.
Aumenta o consumo de frutas, hortaliças e
legumes, privilegiando os da e poca.
Prefere os cereais integrais, porque sofreram
um menor processamento e por isso te m
mais fibras, mais vitaminas e mais minerais;
Reduz o consumo de açu cares simples, as-
sim:
Evita a adiça o de açu car aos alimentos e be-
bidas;
Limita o consumo de produtos açucarados;
Evita os refrigerantes e sumos de frutos arti-
ficiais;
Reduz o consumo de sal.
Faz da a gua a tua bebida de eleiça o. Consome
-a em abunda ncia, ao longo de todo o dia e
na o apenas quando tens sede.
Mulheres gra vidas, ma es a amamentar, ado-
lescentes, jovens com menos de 17 de anos e
crianças nunca devem ingerir bebidas alcoo licas
pois qualquer porça o, ainda que seja pequena, e
sempre prejudicial.
Inicia, hoje mesmo, uma vida sauda vel e…
boas fe rias!
Melanie Alves, professora
33
O Cantinho dos sabores
Making Of
Por detrás de um prato bem servido… na EPADRC
A propo sito do almoço da APEPA na nossa
escola, O Quintas, que ha muito desejava conhe-
cer e dar a conhecer o trabalho das equipas en-
volvidas na confeça o dos almoços, empratamen-
to e serviço de mesa, foi espreitar e descobriu
como tudo se processa…
Enquanto os convidados trabalham e aguar-
dam com expetativa a hora do almoço, ha duas
equipas que da o o seu melhor para que tudo
corra bem.
Os alunos de TR/RB, 1º ano, apo s preparem
os aperitivos e o coffee break, esmeram-se na
preparaça o e decoraça o da mesa, sob o olhar
atento da professora Vera Nascimento: tudo
tem de estar perfeito!
Os alunos de TR/CP, tambe m do 1º ano, di-
videm-se entre os assados, os molhos, a manu-
tença o da cozinha, a confeça o da sopa, enquanto
va o ouvindo as u ltimas indicaço es do chef e pro-
fessor Joa o Ramalho.
34
O Cantinho dos sabores
Minutos antes da hora marcada para o
almoço, todos esta o nas suas posiço es e aguar-
dam os convidados com brilhantes e apetecí -
veis aperitivos. Na cozinha, o reboliço intensifi-
ca-se sob as ordens de comando do chef. E o
aveludar da sopa na hora, o seu empratamento
e os u ltimos retoques do molho.
Começa o “vai e vem” de pratos cheios,
pratos vazios, recolha de louça, empratamento
do belo frango na pu cara e seguidamente da
sobremesa… tudo e feito com cade ncia e or-
dem por quem e experimentado nestas lides.
Making Of
Por detrás de um prato bem servido… na EPADRC
35
O Cantinho dos sabores
Apesar do calor e do cansaço, os alunos tu-
do fazem com um sorriso e um secreto orgulho
por se saberem observados pelos professores e,
naturalmente, pelo Quintas que tambe m sentiu
no ar a pressa o e a responsabilidade destas tare-
fas…
O resultado foi fanta stico! Pratos bonitos e
suculentos, acompanhados de muito empenho e
dedicaça o. Parabe ns aos alunos e aos professo-
res da EPADRC que se esforçam diariamente por
fazer dos seus alunos os melhores profissionais
no mundo do trabalho, cada vez mais exigente.
Making Of
Por detrás de um prato bem servido… na EPADRC
36
O Vinho EPADRC e produzido exclusiva-
mente pelos alunos das turmas da A rea Agrí cola,
cursos de OMA e TPA, professores e funciona rios,
sempre com a supervisa o do nosso Eno logo.
Os va rios hectares de vinha sa o minuciosa-
mente tratados durante todo o ano, sendo as vi-
nhas aute nticas “salas de aula” onde se praticam
todos os ensinamentos adquiridos e, em Setem-
bro, toda a comunidade escolar se une para a
vindima e vinificaça o.
O Vinho EPADRC 2012, cuja produça o esgo-
tou em apenas dois meses, foi mais uma vez um
sucesso, pois conseguiu envolver toda a comuni-
dade na sua produça o e, sobretudo, atrair a Esco-
la novos apreciadores de vinho de va rias a reas
do Paí s, interessados neste maravilhoso ne ctar.
Este ano, optou-se por um novo design pa-
ra o ro tulo, mais atraente e inovador, com letras
prateadas em fundo preto… tambe m se te m vin-
do a realizar alguns investimentos na a rea da Vi-
tivinicultura e, como a EPADRC na o para, havera
mais novidades em breve! Em Setembro ca esta-
remos para as Vindimas 2013…
Pedro Figueira, professor
(Para 6 pessoas)
500 gr de morangos limpos
sumo de 2 limo es
4 c de sopa de açu car branco
800 ml de a gua fresca
10 folhas de hortela frescas
6 raminhos de hortela
q.b. de gelo
Comece por cortar os morangos para o copo li-
quidificador ou para uma bonita jarra de vidro.
Junte o açu car e o sumo de lima o fresco. Triture
no liquidificador ou, na sua ause ncia, com a vari-
nha ma gica. Junte a a gua fresca e as folhas de
hortela e triture novamente ate estar tudo muito
bem envolvido. Sirva em copos com 3 pedras de
gelo e um raminho de hortela a decorar.
Deguste a bebida com uma boa companhia
numa agrada vel tarde de vera o, a mistura com
uns palitos de cenoura, curgete, pepino, ou ou-
tros frutos e frutas frescas! Rui Lopes, professor
O Cantinho do néctar Vinho EPADRC – um verdadeiro sucesso
Deliciosa bebida de morango e hortelã
37
2º 3º
4º
2º
6º 5º
O Cantinho da infância | Tererés e balões no dia da criança
Pintura facial, modelagem de balo es e
terere s foram algumas das atividades que
fizeram sorrir as imensas crianças que acor-
reram ao Jardim dos Paços do Concelho, na
linda cidade de Alcobaça, no dia 1 de junho.
Tratou-se, uma vez mais, de uma parti-
cipaça o do curso de Te cnico de Apoio a In-
fa ncia na comemoraça o do dia da criança,
em parceria com a Ca mara Municipal de Al-
cobaça. Enquanto isso, na EPADRC, decorria
o Dia Aberto onde estas mesmas atividades,
ale m de insufla veis e oficinas com materiais
reciclados, faziam igualmente sucesso e a
felicidade das muitas crianças que por ali
passaram, acompanhadas por familiares.
Os nossos alunos de TAI, divididos en-
tre os dois lugares mas sempre acompanha-
dos das professoras das disciplinas te cnicas,
na o tinham ma os a medir, sempre com um
sorriso no rosto, fazendo as delí cias da cri-
ançada.
Celebrar o dia da criança e interagir
com a comunidade, pondo em pra tica os co-
nhecimentos adquiridos ao longo do curso,
foram os grandes objetivos desta iniciativa.
38
O Cantinho da quinta | Trabalhar para conquistar…
Somos a turma 3º G, TPA
e, no iní cio de 2010/2011, no
nosso segundo ano, decidimos
fazer uma “porquinha” (um
mealheiro) entre a turma. As-
sim, com o apoio da nossa ori-
entadora educativa de turma,
Elisabete Rocha, acorda mos
entre no s que todas as sema-
nas irí amos colocar uma quan-
tia fixa na porquinha mealhei-
ro.
Para juntarmos algum
dinheiro extra decidimos de-
senvolver va rias atividades re-
lacionadas com o nosso curso.
Para isso, começa mos por pe-
dir autorizaça o a escola para
usarmos uma das estufas e po-
dermos plantar alfaces, couves
de va rias qualidades, feija o-
verde e bro colos, entre outros
vegetais. Ainda fizemos umas
vendas, mas, o projeto foi in-
terrompido quando os coelhos
decidiram comer-nos as plan-
tas e deixar-nos com um gran-
de prejuí zo.
Na o desistimos e pensa -
mos noutra maneira de angari-
ar fundos… surgiu enta o a ideia
do pa o com chouriço: amas-
sa vamos a massa na escola, de
manha , antes das aulas; a tar-
de, começa vamos a cortar o
chouriço e a aquecer o forno,
ate a massa acabar de levedar.
No fim de ja estar tudo pronto
e os pa es feitos, cozí amos o
pa o no forno que existe na va-
caria e vendí amos o pa o aos
nossos colegas, professores e
funciona rios.
Este ano houve, pela pri-
meira vez, a feira agrí cola na
nossa escola e, com a ajuda de
professores e dos nossos pais,
conseguimos fazer uma tasqui-
nha. Com esta tasquinha conse-
guimos unir a turma para pas-
sar uma boa imagem da escola
e do nosso curso. Nesta tasqui-
nha vendemos bifanas, moelas,
caraco is, morcela assada, chou-
riço assado, grelhados mistos,
cafe , sumos, a guas e outras coi-
sas.
Todo o dinheiro que jun-
ta mos ao longo destes dois
anos foi usado para pagar visi-
tas de estudo e, o que sobrou,
foi repartido por todos no s.
Queremos dar um grande
OBRIGADO a nossa orientado-
ra educativa de turma, que nos
ajudou e aconselhou, aos pro-
fessores e auxiliares que nos
compravam os produtos, ao
diretor da escola, professor
Joa o Raposeira que nos autori-
zou a realizaça o destes eventos
e atividades (sem o seu contri-
buto nada disto tinha sido pos-
sí vel) e especialmente a escola
que nos formou, a nossa EPA-
DRC.
Fabiana Bernardo, 3º G/
TPA
39
Conhecer o ovil da EPADRC
O setor de Pequenos Ruminantes da EPADRC
dedica-se exclusivamente a produça o de Ovinos
em sistema semi-intensivo.
Este setor possui um ovil coberto que serve de
parque para alojar os animais e tambe m para
fazer suplementaça o alimentar, com alimento
composto e feno bem como tre s parques para
pastoreio ao ar livre com pastagem semeada
(a rea total de cerca de 4 hectares) explorados
em rotaça o.
As atividades desenvolvidas pelos alunos do
curso de TPA (Te cnico de Produça o Agra ria),
variante de Produça o Animal, nesta vale ncia,
sa o as seguintes:
- Manutença o do ovil;
- Maneio alimentar;
- Limpeza geral;
- Sanidade e registo animal;
- Acompanhamento da reproduça o/parto;
- Melhoramento dos prados;
- Tosquia.
Tudo e feito com muito rigor e seriedade e, de
um modo geral, os alunos te m desempenhado
de forma empenhada e responsa vel o serviço
que lhes e atribuí do.
Nuno Batista, professor
O Cantinho da quinta | Os bichos
40
Agora que as aulas terminaram, tens tempo de
sobra para ti e para te aprazeres no mundo da
fantasia, naquele que podes trilhar pelas pa gi-
nas de um bom livro ou mergulhar na escurida o
de um cinema, em ama vel companhia. Por isso,
deixamos-te, para ale m dos nossos votos de
umas boas fe rias retemperadoras, algumas su-
gesto es de leitura e de filmes.
Sugestões da Biblioteca da EPADRC por Elisabete Pereira, professora
Leituras
O Crime do Padre Amaro
de Jose Maria Eça de Queiro s
Va rios sa o os autores es-
tudados nas aulas de Portugue s
que na o podem ser esquecidos,
por serem patrimo nio da nossa
cultura litera ria, mas tambe m
porque sa o intemporais. Assim,
a cidade de Leiria propo e um
passeio turí stico pelas ruas jun-
to a Se , baseado na obra de Eça
de Queiro s, “O Crime do Padre
Amaro”, obra cuja personagem
principal (Amaro) foi inspirada
num pa roco leiriense com uma
vida algo devassa testemunha-
da e romanceada por Eça de
Queiro s durante a sua estada
em Leiria, na segunda metade
do se culo XIX.
Para saberes mais sobre o
percurso turí stico em Leiria
“Rota d’O Crime do Padre Ama-
ro”, consulta o site http://
www.cm-leiria.pt/
PageGen.aspx?
WMCM_PaginaId=29180&even
toId=51902 e marca a tua visi-
ta.
A Queda de um Anjo,
de Camilo Castelo Branco
Em 2012 comemoram-se
os 150 da publicaça o do maior
romance passional deste autor
roma ntico intitulado Amor de
Perdição. Pore m, da vastí ssima
lista de obras produzidas por
este autor portugue s, destaca-
rei aquela que, para mim, re-
presenta melhor o espí rito satí -
rico camiliano: A Queda de um
Anjo. E um romance moderno,
escrito com bastante humor, e
com personagens ta o moder-
nas! A semelhança de Camilo
Castelo Branco, em 1866, tam-
be m no s temos o nosso rol de
polí ticos corruptos, de negoci-
antes sem escru pulos (se bem
que a uma escala maior, digna
da era da Globalizaça o), famili-
ares interesseiros, entre outros
devassos.
41
Sugestões da Biblioteca da EPADRC por Elisabete Pereira, professora
Leituras
Terra Sonâmbula,
de Mia Couto
Na o podí amos passar sem
deixar uma refere ncia a um dos
mais conhecidos autor de lí n-
gua portuguesa africano que
foi, este ano, o grande vencedor
do Pre mio Camo es, pela sua
“vasta obra ficcional caracteri-
zada pela inovaça o estilí stica e
a profunda humanidade”. Mia
Couto ja escreveu largas deze-
nas de livros, romances, cro ni-
cas, contos, etc., mas Terra So-
na mbula e o primeiro romance
dele, cuja acça o tem como cena -
rio Moçambique em tempo de
guerra, no qual se movimentam
personagens destroçadas, nas
quais entram em conflito o de-
sespero e a esperança de quem
se recusa a morrer.
Mestres da Ilusão de Louis
Lettellier – França/ EUA
Com Morgan Freeman, Woody Har-
relson, Isla Fischer…
Neste thriller do realizador
france s Louis Lettellier, uma equipa
de elite do FBI tem como missa o
apanhar um grupo de ilusionistas,
designados “Os Quatro Cavaleiros”.
Estes “Robin dos Bosques” dos tem-
pos modernos realizam golpes fan-
ta sticos que consistem em ludibriar
e roubar grandes negociantes cor-
ruptos para depois distribuí rem os
lucros pela audie ncia… antes de de-
saparecerem.
Monstros, a Universidade, de Dan
Scanlon - estu dios Disney-Pixar
Para quem gosta de filmes de
animaça o, chegou o quarto filme da
saga d’Os Monstros. As personagens
da Pixar cresceram! Ja sa o maiores e
va o agora… para a Universidade. O
par insepara vel constituí do por Mike
e Sulley vai viver mais umas hilari-
antes aventuras no Campus numa
universidade frequentada por mons-
tros de todas as espe cies.
So para espectadores que na o
te m medo de rir a bandeiras despre-
gadas!
Filmes
42
Sugestões da Biblioteca da EPADRC por Elisabete Pereira, professora
Os Estagiários de Shawn Levy
Com Rose Byrne, John Goodman,
Owen Wilson, Vince Vaughn
O vera o prima sempre pela
quantidade de come dias sem grande
ambiça o. E este ano, a conhecida du-
pla de atores Owen Wilson e Vince
Vaughn, ja has been, percebe que e
urgente abandonar o estatuto de in-
fo-excluí dos que te m na empresa on-
de trabalho. Por isso, os dois amigos
inscrevem-se num esta gio na Google
e partilham o dia a dia com um gru-
po de pequenos ge nios da informa ti-
ca dos quais sa o colegas.
Gru—O Maldisposto 2 de Chris Re-
naud Pierre Coffin
Com as vozes de Ana Brito e
Cunha, Carolina Sales, Joaquim de
Almeida, Maria Joa o Bastos, Melim
Teixeira, Nicolau Breyner e Rita
Blanco na versa o portuguesa.
Nesta nova aventura, repleta
de aça o e de momentos hilariantes,
Gru e recrutado por uma organi-
zaça o anti-crime para capturar um
novo super-vila o. Eduardo "El
Macho" e o seu filho Anto nio.
Filmes
Filmes - Próximas Estreias
11 de julho 18 de julho
43
Um tí tulo muito interessante e o ptima lei-
tura para estas fe rias de vera o, quando tens
mais tempo livre para apreciar a obra e 1984 de
George Orwell . Trata-se de uma brilhante obra
que leva qualquer um a questionar se a nossa
realidade na o se assemelha, cada vez mais, a de
1984.
Este livro conduz a reflexa o, começando
logo pelo slogan do ministe rio da verdade:
GUERRA E PAZ.
LIBERDADE E ESCRAVIDA O.
IGNORA NCIA E FORÇA. A histo ria passa-se em 1984, num futuro
disto pico em que o povo de Oceania vive sob
vigila ncia constante de um governo autorita rio e
repressivo, onde ningue m pode possuir ideias
contra rias ao governo, podendo mesmo ser con-
denado a morte. A personagem principal e
Winston Smith que trabalha para o ministe rio
da verdade, sendo o seu trabalho modificar
qualquer documento que mostre que o governo
na o tem raza o. Este homem nunca consegue fu-
gir do olhar constante do BIG BROTHER ate que
um dia conhece uma jovem que o alicia.
Este livro fora adaptado duas vezes para o
grande ecra do cinema e uma vez pelo canal te-
levisivo BBC. Inspirou ainda reality shows um
pouco por todo o mundo.
Patrícia Oliveira, 1º I TAI
Os nossos leitores têm a palavra…
A culpa e das estrelas e um livro maravi-
lhoso que todos deviam ter a oportunidade de
ler.
Nele podemos conhecer a histo ria de
Hazel Grace, uma menina de apenas 16 anos
que sofre de cancro. Ela na o tinha esperança na
sua vida e encontrava-se apenas a espera do dia
em que morreria, mas, as coisas mudam um
pouco quando certo dia chega a s reunio es do
Grupo de Apoio dos Miu dos com Cancro e co-
nhece Augustus Waters.
Augustus e um rapaz de 17 anos, recupe-
rado do cancro que o obrigara a amputar a sua
perna mas, mesmo assim,
vive a vida com alegria. E
engraçado e divertido e,
aos poucos, consegue en-
trar no mundo e no cora-
ça o de Hazel Grace.
Ao lermos este livro
choramos, rimos e pedi-
mos por mais. Este livro e
simplesmente maravilho-
so, uma obra de arte! E a “culpa” e de John Gre-
en…
Rita Oliveira, 3º D - TAI
1984
A Culpa é das Estrelas
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Matrículas EPADRC 2013/2014
11 A 17 DE JULHO - 9H00 ÀS 13H00 | 14H00 ÀS 17H30
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
A equipa do jornal O Quintas agradece a colaboração dos alunos, professores e funcioná-
rios que contribuíram para a concretização deste 3º número.
45
IN MEMORIAM… HOMENAGEM AO ALUNO JOEL DIAS (1994 - 2013)
No segundo perí odo, a comunidade escolar da EPADRC foi
acometida por uma su bita e terrí vel perda: a precoce partida para a
eternidade do nosso querido Joel Dias, aluno do 2º H-TPA. O sucedido
chocou e emocionou toda a populaça o escolar, preparando-se,
imediatamente, um momento de homenagem ao aluno e reflexa o
conjunta. Nessa homenagem va rias pessoas puderam expressar
publicamente sentimentos e emoço es.
Neste u ltimo nu mero de O Quintas, decidimos, com o apoio da OET Gabriela Vaz, recuperar as
frases das alunas da turma do 2º ano de TAI e fazer destas as nossas palavras.
Querido Joel,
“- Gostava de te conhecer
melhor, porque pareceu-me que
eras um bom rapaz. Vai com Deus,
em paz e cuida de no s aí em cima.
- Continua a sorrir. Descansa
em paz.
- A nossa proximidade era
pouca, mas bastou para eu ficar
mal. Eras um rapaz lindo, simpa ti-
co, sorridente, envergonhado. Des-
cansa em paz miu do. Estou aqui
SEMPRE.
- Sera s para sempre memo ria
desta Escola. Descansa em paz.
- Tinhas um sorriso lindo e
acabaste com muitos sorrisos.
- Acabei de te conhecer, o teu
sorriso dava vida, apesar de na o
estares presente. Nunca te esque-
cerei. Descansa em paz!
- Acredita que qualquer pes-
soa te desejava conhecer. E s espe-
tacular! Nunca te esqueceremos.
Fica em paz.
- Na o te conhecia bem mas
parecias um rapaz divertido e fan-
ta stico.
- Nunca tive oportunidade de
te conhecer muito bem, mas nunca
e tarde para te dizer que estou con-
tigo e que gosto muito de ti. Beijos.
- Joel, mesmo na o estando ca ,
quero que saibas que nunca te es-
queceremos.
- Adorava-te Joel, estiveste
sempre comigo quando precisei “e
eu contigo”… lembro-me das nos-
sas brincadeiras. Descansa em paz.
Adoro-te Amigo, estara s sempre no
meu coraça o.
- Fizeste demasiado por mim,
nunca conseguirei esquecer a pes-
soa linda e alegre que eras. Ficara s
para sempre no meu coraça o. AMO
-TE.
- O teu sorriso sera a nossa
melhor lembrança.
- Na o estive muitas vezes
contigo, mas quando estive mos-
traste ser uma pessoa fanta stica e
divertida.
- Na o te conhecia muito bem,
mas pelo pouco que sei eras um
miu do humilde, carinhoso… Des-
cansa em paz.
- Na o te conhecia muito bem,
mas espero que agora tenhas en-
contrado a paz que precisavas.
- Na o ha palavras para des-
crever a pessoa que eras, amigo,
companheiro e tudo o que precisa -
ssemos… Estara s sempre no cora-
ça o de todos no s. Eras essencial a
vida de todos no s ate pelo sorriso
ta o simples e belo. Encontrara s um
bom lugar guardado para ti.
- Estara s sempre na nossa
memo ria…”
Alunas do 2º ano TAI
Nós, equipa do jornal O
Quintas relembramos que, para
a nossa Escola, cada aluno é e
será sempre especial, único e in-
substituível.