jornal pedra de fogo - edição nº 6 / ano 1

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QUARTA-FEIRA, 24 DE DEZEMBRO DE 2014 PEDERNEIRAS HOJE MÁX 28º | MÍN 19º AMANHÃ MÁX 31º | MÍN 22º EDIÇÃO Nº 06 - ESPECIAL DE NATAL / ANO 01 Pág. 07 Pág. 13 Leia em Opinião o diácono Anderson Moreira Pág. 08 Pág. 10 Facebook curta nossa página: facebook.com/jornalpedradefogo GRATUITO VENDA PROIBIDA Às vésperas do Natal, 62 famílias realizam o sonho da casa própria Chu Arroyo Concorrência entre supermercados é boa para os pederneirenses Papai Noel chega pelo céu de Pederneiras e emociona a garotada O “bom velhinho” chegou de para- quedas na antiga estação de trem, no Centro Cultural “Izavam Ribeiro Macário”, para a alegria de cente- nas de crianças e pais. O momento lúdico da chegada do Papai Noel pelo céu, de maneira radical, foi comovedor. Acústicos & Calibrados toca na cidade antes do ano aca bar A festa da humanidade Apesar da grande mudança cultural enfrentada pela humanidade, em que as tradições são trocadas por novi- dades mais apetecíveis – e também descartáveis –, este período do ano ainda é capaz de despertar nas pessoas sentimentos profundos de fraternidade e solidariedade; além de fazê-las voltar para sua interioridade, analisando- se, propondo mudanças – nem sempre realizáveis – para o próximo ano. Desde os primeiros séculos, os cristãos referem-se ao Natal como o admirável intercâmbio entre a divindade e a hu- manidade. De fato, a fé cristã professa que o Filho Eterno do Pai, oVerbo Divino gerado antes de todos os séculos, assumiu plenamente a condição humana se encarnando no seio daVir- gem Maria. Para além da definição dogmática, a encarnação do Verbo revela que a divindade ao assumir a nossa humanidade, diviniza a nossa humanidade. Chu Arroyo Divulgação

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Edição especial de Natal

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Page 1: Jornal Pedra de Fogo - Edição nº 6 / Ano 1

QUARTA-FEIRA, 24 DE DEZEMBRO DE 2014 PEDERNEIRAS HOJE MÁX 28º | MÍN 19º AMANHÃ MÁX 31º | MÍN 22º

EDIÇÃO Nº 06 - ESPECIAL DE NATAL / ANO 01

Pág. 07

Pág. 13Leia em Opinião o diácono Anderson MoreiraPág. 08

Pág. 10

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GRATUITO

VENDA PROIBIDA

Às vésperas do Natal,62 famílias realizam osonho da casa própriaChu Arroyo

Concorrência entre supermercados é boa para os pederneirenses

Papai Noel chega pelo céu dePederneiras e emociona a garotadaO “bom velhinho” chegou de para-quedas na antiga estação de trem, no Centro Cultural “Izavam Ribeiro Macário”, para a alegria de cente-nas de crianças e pais. O momento lúdico da chegada do Papai Noel pelo céu, de maneira radical, foi comovedor.

Acústicos & Calibrados toca na cidade antes do ano acabar

A festa da humanidade

Apesar da grande mudança cultural enfrentada pela humanidade, em que as tradições são trocadas por novi-dades mais apetecíveis – e também descartáveis –, este período do ano ainda é capaz de despertar nas pessoas sentimentos profundos de fraternidade e solidariedade; além de fazê-las voltar para sua interioridade, analisando-se, propondo mudanças – nem sempre realizáveis – para o próximo ano.

Desde os primeiros séculos, os cristãos referem-se ao Natal como o admirável intercâmbio entre a divindade e a hu-manidade. De fato, a fé cristã professa que o Filho Eterno do Pai, o Verbo Divino gerado antes de todos os séculos, assumiu plenamente a condição humana se encarnando no seio da Vir-gem Maria. Para além da definição dogmática, a encarnação do Verbo revela que a divindade ao assumir a nossa humanidade, diviniza a nossa humanidade.

Chu Arroyo

Divulgação

Page 2: Jornal Pedra de Fogo - Edição nº 6 / Ano 1

OPINIÃO

CHARGE

O jornal Pedra de Fogo é uma publicação de José Arroyo Valero Junior - ME.CNPJ: 08.646.011/0001-55

O Pedra de Fogo é um jornal distribuído gratuitamente. O conteúdo dos textos publicados pelos colaboradores do jornal é de inteira responsabilidade de seus respectivos autores e

não expressa necessariamente a opinião de seus editores.Colunistas e articulistas não possuem qualquer tipo de vínculo empregatício com o jornal.

REDAÇÃO: Rua Siqueira Campos, S 297 - Centro - Pederneiras - SP

JORNAL DE PEDERNEIRAS E MÉDIO TIETÊ

EditorChu Arroyo

DiagramaçãoPetter Paccola

Natal: A festa da humanidade

O salário psicológico

Oito cuidados para curtir as festas de fim de ano sem destruir sua reputação

Por Cristiano Borin, Consultor de Recursos Humanos e Jornalista

Por Anderson Luís Moreira, diácono na Paróquia São Sebastião de Pederneiras

ARTIGO

ARTIGO

Apesar da grande mudança cul-tural enfrentada pela humanidade, em que as tradições são trocadas por no-vidades mais apetecíveis – e também descartáveis –, este período do ano ainda é capaz de despertar nas pessoas sentimentos profundos de fraternidade e solidariedade; além de fazê-las voltar para sua interioridade, analisando-se, propondo mudanças – nem sempre re-alizáveis – para o próximo ano.

Assim, mesmo que muito desca-racterizado de seu real significado, o Natal ainda nos faz aproximar de rea-lidades mais transcendentes. Talvez, seja justamente no Transcendente que se torna imanente, que encontraremos o verdadeiro sentido do Natal.

Desde os primeiros séculos, os cristãos referem-se ao Natal como o admirável intercâmbio entre a di-vindade e a humanidade. De fato, a fé cristã professa que o Filho Eterno do Pai, o Verbo Divino gerado antes de todos os séculos, assumiu plenamen-te a condição humana se encarnando no seio da Virgem Maria. Para além da definição dogmática, a encarnação do Verbo revela que a divindade ao as-sumir a nossa humanidade, diviniza a nossa humanidade.

Esta intuição deveria ser o cen-tro de todas as nossas considerações sobre o Natal. Pensar em Deus que se aproxima dessa maneira de nós deveria levar-nos a também nos aproximarmos das pessoas, independente de sua con-dição, acolhendo-as. Pensar em Deus que assume a nossa condição deveria levar-nos a assumir todas as realida-des humanas, solidarizando-nos com

O fim de ano chega e traz com ele a realização de várias comemora-ções até mesmo com os colegas de trabalho. No entanto, em meio a festas, muitos nem pensam em preservar sua imagem pessoal e profissional.

Para que suas festas de fim de ano não se tornem um desastre, confira al-gumas dicas:

1. Evite os excessos durante as festas. Faltar no dia seguinte ou ir traba-lhar sem apresentar as condições ideais pode comprometer seu futuro;

2. Aproveite uma parte desse pe-ríodo para descansar;

3. Agora, se você foi escalado para trabalhar e descansar não será uma opção, evite a qualquer custo demons-trar uma eventual insatisfação. Não dei-xe transparecer seu desânimo a colegas

Fim de ano somos expostos a todo tipo de estímulos, numa das épo-cas mais tocantes no coração de todo habitante do planeta terra. Dobrar de sinos, enfeites, corais de crianças, che-gada do Papai Noel, orquestras, luzes, Roberto Carlos na TV, sem falar nas promoções do comércio, mas isso é tema para outra pauta.

No mundo corporativo é épo-ca para ações diferenciadas, a exemplo da adoção de crianças que convivem em creches ou instituições. Uma delas consiste em dividir com os colabora-dores nomes e informações pessoais das criancinhas abraçadas, para que cada padrinho os adote adquirindo um presente, normalmente itens de vestu-ário e brinquedos, agraciando meninos e meninas. Outra parte dos presen-tes costumeiramente é adquirido pela própria empresa.

Com as doações reunidas, um grupo de colaboradores voluntários, com o apoio da empresa na compra de bolo, sorvete, doces e refrigeran-tes, seguem na data agendada para a instituição atendida, onde alguém do grupo alegremente assume o unifor-

“Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: ‘Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor’.” (Evangelho de são Lucas 2,10b.11)

elas. Pensar em Deus que nasce em um humilde estábulo deveria levar-nos ao encontro dos mais pobres e sofri-dos, irmanando-nos com eles. Pensar em Deus Todo Poderoso que “desce” à nossa limitada condição para ficar do nosso tamanho deveria levar-nos a nos tratar como semelhantes; sem superio-res e inferiores, vencedores e vencidos. Pensar em Deus que ama sua obra de maneira tão grandiosa, a ponto de vir ao seu encontro, deveria levar-nos a purificar todas as nossas relações de amor a fim de nos tornarmos menos egoístas e mais oblativos (amor que se doa de forma desinteressada). Pensar em Deus que se nos apresenta em uma frágil criança deveria levar-nos a sermos mais ternos e menos autossuficientes.

Sobretudo, festejar o Natal do Se-nhor, é celebrar jubilosamente o início de nossa Redenção. Ao assumir a nossa condição humana, o Cristo Senhor a dignifica e a santifica, abrindo para cada um de nós um caminho inaudito rumo à verdadeira humanização. Celebremos com alegria porque Deus age assim gra-tuitamente, sem esperar nada em troca. É Dele a iniciativa, Ele dá o passo para se aproximar de nós definitivamente. Mesmo aos descrentes Ele se faz próxi-mo porque ama a todos e a todos de-seja salvar.

É Natal de Jesus! Preparemo-nos para recebê-lo na gratuidade, e Dele aprendamos a também ir ao encontro de todos, fazendo de nós mesmos um grande presente.

Feliz e Santo Natal! Que as bênçãos e a paz do Deus

menino estejam convosco!

DÚVIDAS OU SUGESTÕES: [email protected]

Pederneiras, 24 de dezembro de 2014 Pedra de Fogo02

me de Papai Noel num animado ho-ho-ho....

Satisfação tremenda traz para aqueles que participam direta ou in-diretamente, doando alegria a estas criancinhas.

Ainda no fim do ano é tra-dição realizar-se a festa da firma. Quantas histórias engraçadas que se passam durante este evento descontraído serão contadas ao longo do próximo ano; momento de grande satisfação onde come-moramos o ano que passamos jun-tos, nossas conquistas, etc.

Estes fatos pontuais e tão im-portantes nesta época do ano, ape-lidamos em administração de recur-sos humanos de salário psicológico.

Trabalhar numa empresa que agrega seus colaboradores em ações sociais como as citadas, além de outras que ocorrem durante o ano traz gran-de satisfação aos colaboradores, que recebem muito mais que a paga em di-nheiro pôr exercerem suas profissões nestas honradas empresas.

Pense nisso, sucesso e boas fes-tas a todos!

e a clientes;4. Aproveite as festas com segu-

rança, sem abusar do álcool!5. Cuidado com o que publica

nas mídias sociais. Publicar aquela foto sua sendo carregado pelos seus amigos em total estado de embriaguez pode não ser uma boa ideia;

6. Lembre-se de que construir uma reputação demora anos, mas para destruir bastam 5 segundos;

7. Se alguém do seu trabalho per-tencer também ao seu círculo de amiza-des, a preocupação deve ser redobrada. Se for seu chefe, então, o zelo deve ser ainda maior;

8. Por fim, deixe as preocupações de lado e relaxe.

Cleber Andriotti Castro é con-sultor empresarial e financeiro. [email protected]

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Pederneiras, 24 de dezembro de 2014Pedra de Fogo 05

Vidraça e

estilingueDANOELO espírito natalino ron-da o Paço Municipal. O prefeito Daniel Camargo presenteou todos os fun-cionários com um abono de R$ 400. O dinheiro extra entrou na conta dos servidores munici-pais no dia 19. O salário de dezembro cai no bolso dia 26.

DANOEL LEGALCamargo também man-dou para a Câmara pro-jeto de lei disponibilizan-do verba para diversas entidades da cidade. São mais de R$ 9, 7 milhões para subvenções so-ciais e convênios com APAE, Casa da Criança, Associações de Mora-dores, Santa Casa, Rede de Combate ao Câncer, Casa do Abrigo, Asso-ciação Vicentina, entre outras. O projeto de lei do prefeito foi aprovado por unanimidade na ses-são extraordinária.

SEMANCOLE a última sessão na Câ-mara terminou com o ve-reador Chapéu pedindo para ser lida a ata da ses-são anterior. Voto vencido, como em todas as sessões, quando se pede a dispensa da leitura da ata. O verea-dor do PSDB precisa saber que há de haver discussões mais importantes para se-rem discutidas na chamada Casa do Povo.

BOLA FORAChapéu apresentou um projeto para municipali-zar o serviço de guincho. Disse que é um projeto bem feito. Chapéu deu uma bola fora; para co-meço de conversa, o pro-jeto tem erro de iniciati-va. O vereador disse que o dinheiro arrecadado seria para melhorar o trânsito, com semáforos de última geração ou ajudar a Polícia Militar (PM).

MÉDIAÀ boca-pequena, falaram que Chapéu, na pressa de fazer uma média com PM, não prestou atenção que ele deveria ter feito uma indicação ao prefeito, uma vez que para esse tipo de projeto de lei, a iniciativa teria que partir do Exe-

cutivo. Há poucos dias, o vereador foi chamado na base da PM e recebeu um puxão de orelha. Ou você regulariza os documentos dos seus três carros ou vamos mandar guinchar, teria dito o policial.

CHAPÉU EQUIVOCADOO vereador do PSDB tam-bém comentou sobre a suposta polêmica da Rua Júlio Antônio Dário. Ele cobrou a presença do se-cretário de Trânsito, tam-bém disse que haverá uma audiência pública, inclusive com a promotora. Ora, ora, a Ministério Público tem um monte de coisas mias importantes para de-cidir do que um simples caso de trânsito.

POLITICAGEMO vereador Willian (PSB) foi direto ao ponto, dizen-do que não se pode ter decisão política, mas téc-nica: “o que precisamos é trazer alguém especializa-do na área para fazer um estudo sobre essa ques-tão”. Willian disse mais, que a reivindicação de mão única vem desde a época em que o prefei-to era o Rubens Cury, também do PSDB, e que Chapéu estaria fazendo politicagem em cima do assunto.

E PRONTOZezé Pegatin, também do PSDB, matou a cobra e mostrou o pau: quem tem autonomia para de-cidir, e foi eleito para isso, é o prefeito muni-cipal. “Quanto mais ele demorar em decidir o sentido da rua, mais vai virar polêmica, abrindo precedente para outros bairros, inclusive.” Para ele, o prefeito tem que chegar e falar: “Eu fiz um estudo com especialistas (o nome da profissão é engenheiro de tráfeco) e a mão dessa rua vai ser essa, e pronto”.

SOBROU PARAO PREFEITORicardo de Santelmo, des-pedindo-se da presidên-cia da Câmara, afirmou que está devolvendo R$ 650 mil do duodécimo para prefeitura.

Última sessão do ano tem clima de despedida

A última sessão ordinária da Câmara Municipal de Pederneiras teve clima de despedida

Chu Arroyo

Assessoria Câmara

Em clima de despedida e encerramento dos trabalhos, a última sessão ordinária da Câmara Mu-nicipal de Pederneiras teve seus projetos, indicações e requerimentos aprovados por unanimidade. Ri-cardo de Santelmo presidiu a sessão pela última vez como presidente da Casa, a sessão que foi harmônica e de muitos elogios por parte dos ve-readores em face ao presidente, que ao longo do biênio de 2013 e 2014 procurou dar andamento em todos os projetos apresentados na casa.

Adriano Camargo, o Adriano do Postinho, presidente eleito que assumira partir de 02 de Ja-neiro de 2015, agradeceu a todos os vereadores pelo apoio recebido em sua candidatura para a presidência da casa. Teceu diversos comentários e diz estar orgulhoso em ter atuado como 1º secretario do presidente Ricardo. Não faltaram elogios nem mesmo da bancada do PSBD, o vere-ador Zezé Pegatin elogiou os trabalhos e fez uma retrospectiva dos pontos nos quais considerou interessante ao longo dos dois anos de vereança.

O vereador Bugrinho fez os agradecimen-tos por ter participado como vice-presidente na Mesa Diretora da Câmara, mencionou parte de seus trabalhos e diz estar satisfeito com os recur-sos pleiteados para a cidade.

O vereador Marco Antônio Licerra, o Cha-péu, fez suas considerações, mencionou sobre as maiores polêmicas da cidade nos últimos dias no que diz respeito ao transito, em especial sobre a Rua Júlio Dario, no Jardim Alvorada, falou também sobre o seu projeto que visa à municipalização do guincho em Pederneiras.

O vereador Carlão do Vagão também fez uma retrospectiva de suas conquistas ao longo

do seis anos como vereador, no qual já se soma em conquista aproximadamente R$ 2,7 milhões em emendas parlamentares.

Já o vereador Willian agradeceu aos co-legas nos quais, ao longo desses dois anos, têm tido um aprendizado riquíssimo e se orgulha em trabalhar pela população.

O vereador Mauro Gonçales, o Mauro sol-dado, agradeceu os trabalhos e fez questão de parabenizar o prefeito Daniel Camargo por ter sancionado o seu projeto de acessibilidade na cidade, que visa beneficiar todos portadores de necessidades especiais.

A vereadora Durva Simões Nabi elogiou o evento do Show de Prêmios para a Casa de Maria que angariou mais de R$ 9 mil. Parabeni-zou o vereador Ricardo de Santelmo pelos tra-balhos conduzidos ao longo desses dois anos na Câmara, mencionou também a resposta que re-cebeu da Artesp negando o seu pedido em que fosse isentado de pagar pedágio pacientes que fazem tratamento de neoplasia grave (câncer) no Hospital Amaral Carvalho em Jaú, que de pronto contou com o apoio de mais um aliado, o verea-dor Zezé Pegatin.

Em suas considerações finais o presidente Ri-cardo de Santelmo agradeceu a todos os vereado-res pela parceria, parabenizou o vereador Adriano e fez elogios ao seu trabalho, diz ter encerrado seu trabalho com orgulho e com dignidade. Aproveitou o ensejo para expor que não será mais candida-to ao pleito de uma cadeira no Poder Legislativo e deseja sucesso aos demais. Agradeceu o apoio dos funcionários e os pares. Desejou a todos Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

Assessor Celso Costa

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Pederneiras, 24 de dezembro de 2014 Pedra de Fogo06

Chu Arroyo / Pedra de Fogo

O vereador Francisco Ricardo de Moura Ferreira (PV), mais conheci-do como Ricardo de Santelmo, fez na segunda-feira (15), o seu discurso de despedida da presidência da Câmara e anunciou que sua saída da vida pública depois de 2016. No último discurso antes do recesso, Ricardo de Santel-mo afirmou que é a sua última sessão como presidente da Casa de Leis: “es-tou há dois anos no comando e hoje estou encerrando este ciclo”.

E como a coluna Vidraça & Esti-lingue já havia adiantado, o vereador do Partido Verde também anunciou que vai abandonar a carreira política. “Estou no meu segundo mandato como vereador, devo encerrar esse segundo mandato como vereador, não devo concorrer mais a uma cadeira nessa casa”, discur-sou o ainda presidente.

Em entrevista ao jornal Pedra de Fogo, Ricardo de Santelmo disse que não é político de carreira, está político e não pretende se candidatar para as próximas eleições, “acredito que mi-nha passagem política se encerra neste mandato”.

No seu discurso de despedida como presidente da Câmara no biênio 2013/14, Ricardo de Santelmo asseve-rou que alguns políticos deixam os cida-dãos envergonhados e por isso encerra seu mandato feliz por não ter aconte-cido nenhuma irregularidade enquanto foi o comandante da Casa do Povo.

“Estou muito feliz; a gente vê aí as reportagens na TV, muitos municípios com escândalos nas Câmaras Munici-

Chu Arroyo / Pedra de Fogo

Francisco Ricardo de Moura Fer-reira é de Exu, terra do rei do baião Luiz Gonzaga. O pernambucano Moura Ferreira, 43 anos, chegou a Pederneiras há 20 anos e foi para o distrito de San-telmo, um lugar tranquilo para consti-tuir família e abrir uma farmácia, a qual ficou por um ano, mas logo depois ele mudou de ramo e colocou uma lancho-nete, esta que tocou por 15 anos. Hoje ele é proprietário do supermercado São Francisco e vereador, e faz questão de ser chamado, como é conhecido, por Ricardo de Santelmo.

Mas antes mesmo de ser verea-dor, Ricardo de Santelmo já se envolvia com os problemas do distrito e procu-rava uma solução.

Antes de ser vereador, ele con-seguiu um recurso de R$ 40 mil com o deputado Milton Monti para cobrir a quadra da praça central do distrito. Sem ter as manhas do mundo político e seus meandros, Ricardo de Santelmo não sa-bia que este recurso não poderia ser usado para o que imagina, haja vista que a tal quadra não pertencia à Prefeitura, uma vez que ela foi construída em ter-reno que pertence à Igreja.

Para não perder este recurso, a prefeita na época, Ivana Camarinha, co-briu a quadra ao lado do Fórum. Isso fez com que estreitassem relação e Ivana acabou convidando-o a sair candidato a vereador.

Ricardo de Santelmo foi eleito com 639 votos, 75% dos eleitores do distrito (ele teve 149 votos em Pe-derneiras) e reeleito com 479. Mas antes de ser vereador, ele encabeçou os pedidos de diversas mulheres para que a prefeita Ivana conseguisse uma creche, que hoje atende 100% das mulheres do distrito.

De acordo com Ricardo de San-telmo, a maior briga como vereador foi por causa do asfalto. Ricardo de Santel-mo diz que o asfalto era muito precá-

PEDERNEIRAS

Ricardo se despede da presidência da Câmara e anuncia saída da vida pública

Um político importante para o distrito de Santelmo

pais, com erros, falcatruas, um monte de coisas horríveis, que deixa o povo envergonhado de alguns políticos. Gra-ças a Deus, na nossa cidade, a gente nunca ouviu falar de um vereador cor-rupto, que fez alguma coisa errada”.

“Graças a Deus, encerro meu mandato como presidente muito feliz por saber que a gente fez de tudo para cumprir o mandato fazendo o melhor para população de Pederneiras” falou Ricardo de Santelmo.

O atual presidente, sempre re-forçando sua felicidade e agradecendo a Deus, também explicou que estava devolvendo R$ 650 mil para a prefei-tura. “Então, eu fico muito feliz em sa-ber que, depois de dois anos do meu mandato, estamos devolvendo R$ 650 mil para Prefeitura de Pederneiras, para que o prefeito possa usar em benefício de toda a população”.

Como presidente, Ricardo de Santelmo terminou a reforma do ple-nário, que havia começado com o ex-presidente José Carlos Severino (PSB), o Carlão do Vagão, e pintou toda a fa-chada da Câmara.

Ricardo de Santelmo também dis-se estar muito contente em saber que no seu lugar “está entrando um jovem promissor na política, o vereador Adria-no Camargo Alves (PRP), que aprendi a admirar já desde o primeiro dia que o conheci; vejo que o Adriano (do Pos-tinho) tem uma carreira brilhante na política aqui em nossa cidade. Adriano, parabéns, te desejo um mandato re-pleto de realizações, sei que você tem tudo para fazer mudanças boas para a Câmara e para a Pederneiras”.

Ricardo de Santelmo fez na segunda-feira (15), seu discurso de despedida

Ricardo mostra a área onde será construída a quadra coberta em Santelmo

rio, não tinha condições para transitar, era muito ruim. A briga foi grande e o governo do Estado acabou asfaltando novamente, um investimento de R$ 2 milhões.

Mas uma conquista muito impor-tante, pelo menos para diversas famílias, foi a construção de 28 moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida. Ri-cardo de Santelmo conta que o último terreno que a prefeitura possuía no dis-trito foi doado, por Ivana, para levantar essas 28 habitações sociais.

“A prefeitura doou o terreno, fez a infraestrutura, terraplenagem, água, esgoto e a Caixa Econômica Federal financiou para os interessados. Foi um pedido meu junto com a Ivana, foi uma batalha muito grande para a gente con-seguir isso, hoje moram 28 famílias que pagam aproximadamente R$220 de prestação, enquanto que o aluguel em santelmo já está na faixa de 350 reais”.

Ricardo de Santelmo também conseguiu uma torre para telefonia móvel para que o sinal de celulares che-gasse ao distrito. Também lutou com a ex-prefeita Ivana junto ao governo fe-deral para a criação do Centro de In-clusão Digital.

Junto com o seu deputado fede-ral Milton Monti, Ricardo de Santelmo obteve um recurso no valor de R$ 100 mil para ampliar o posto de saúde, que foi reformado no começo do ano pelo prefeito Daniel Camargo.

Antes de eu deixar a verean-ça, Ricardo de Santelmo diz que vai construir uma quadra no distrito: “já foi licitada, o valor da licitação é R$ 600 mil reais, R$ 500 mil do governo federal, conquista minha e do prefeito Daniel Camargo, e R$ 100 mil de re-curso da prefeitura”.

Depois de dois mandatos, e por duas vezes presidente da Câmara, ao sair da vida pública, Francisco Ricardo de Moura Ferreira vai deixar uma lacu-na para os moradores de Santelmo e na política de Pederneiras.

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Pederneiras, 24 de dezembro de 2014Pedra de Fogo 07

Chu Arroyo / Pedra de Fogo

A concorrência entre os super-mercados é boa para a população de Pederneiras e sadia para a cidade. Os pederneirenses e moradores das ci-dades vizinhas vão economizar bas-tante com isso.

A afirmação é de Hugo Razuk Ba-garelli, proprietário do Supermercado Bagarelli, ao comentar a “inauguração” de uma loja de uma rede de supermer-cados da região no mês passado.

Naquela semana, o Supermerca-do Bagarelli fazia forte campanha de ofertas em comemoração aos cinco anos da sua loja (19/11) e o concorren-te também apresentava a sua reinaugu-ração de loja, haja vista que a rede já existia em Pederneiras.

Hugo Razuk Bagarelli aponta um lado saudável desta briga pelos consu-midores. Para a população de Pedernei-ras e região, porque reforça o intuito de segurar os clientes aqui na cidade,mui-ta gente ia pra Bauru,então,vindo mais uma concorrência nos ajuda a segurar o consumidor no município; com a

PEDERNEIRAS

Concorrência entre supermercados é boa para os pederneirenses

Para Hugo Razuk Bagarelli a concorrência é saudável e favorece aos consumidores; a família Bagarelli está há 70 anos no ramo

concorrência aprendemos muito com eles a melhorar o atendimento e qua-lidade dos produtos que é um ponto forte neles”.

O Supermercado Bagarelli está há

mais de 70 anos no comércio de secos e molhados, começando pelos avos pa-ternos e maternos também,seus pais gerenciaram um armazém de 1966 até 1993 e sua gestão de 1993 até agora.

Hoje, quarta-feira (24), véspera de Natal, o Supermercado Bagarelli ficará aberto até as 20h; no Natal (25), não haverá expediente, reabrindo normal-mente na sexta-feira.

Chu Arroyo

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Pederneiras, 24 de dezembro de 2014 Pedra de Fogo08

Papai Noel radical chega pelo céu dePederneiras e emociona a garotada

Chu Arroyo/Pedra de Fogo

A chegada do Papai Noel em Pe-derneiras na quarta-feira (17) foi de um modo radical. O “bom velhinho” che-gou de paraquedas na antiga estação de trem, no Centro Cultural “Izavam Ribeiro Macário”, para a alegria de cen-tenas de crianças e pais.

De acordo com a Defesa Civil, mais ou menos 500 pessoas acompa-nharam o salto de um paraquedista fantasiado de Papai Noel, que distribuiu balas e pacientemente pousou para fo-tos com a garotada. A emoção tomou conta da iniciativa da Prefeitura Muni-cipal de Pederneiras. O prefeito Daniel Camargo e o seu vice Juarez Solana de Freitas marcaram presença.

Diversas crianças ficaram preocu-padas com o São Nicolau, uma vez que, dependendo do local onde elas esta-vam, dava a impressão que o bom velhi-nho caiu em cima de uma árvore. Mas foi apenas uma ilusão de ótica, dando mais apreensão às meninas e meninos. O paraquedista não chegou nem perto da árvore, só o paraquedas que raspou nas folhagens e galhos. O paraquedista

PEDERNEIRAS

O paraquedista fantasiado de Papai Noel disse que foi emocionante; as crianças ficaram admiradas com o bom velhinho

fantasiado de Papai Noel disse que foi emocionante, não dava nem para expli-car. O momento lúdico da chegada do Papai Noel pelo céu, de maneira radi-cal, foi comovedor.

Houve distribuição de pipoca e algodão doce para as crianças, alguns marmanjos também aproveitaram a boquinha. No local havia barracas co-mercializando salgados e bebidas, com

o lucro revertido para entidades assis-tenciais da cidade.

O evento ainda teve a apresenta-ção da Pederneiras Jazz Band, que deu um show para os presentes.

Chu Arroyo

Page 9: Jornal Pedra de Fogo - Edição nº 6 / Ano 1

O carro da IvanaTodos já sabem que Ivana Camari-

nha, antes de ser eleita prefeita pela pri-meira vez, foi diagnosticada com dois cân-ceres de mama. Ela foi tratada e curada no Hospital Amaral Carvalho (HAC). Ivana sempre teve gratidão aos profissionais do HAC e sempre ajudou o hospital.

No ano passado, Ivana fez um ani-versário solidário, isto é, pediu para os seus amigos que não lhe dessem pre-sentes, mas que a ajudassem, com qual-quer quantia, a comprar um carro. Ivana e seus amigos conseguiram comprar um Ônix na empresa de José Antônio Foganholi, do grupo Pardal. Aliás, até o empresário colaborou.

Ivana doou o carro para uma ação entre amigos que beneficiasse o HAC. O carro da Ivana e da ação dos amigos foi levado para 10 cidades da região, onde eram oferecidos uns números, ou seja, um show de prêmios com toda renda revertida para o HAC (70%) e da Rede de Combate ao Câncer (30%). Foram 15 mil números, a R$10 cada.

A vereadora Durva, que ajudou na organização desta ação entre amigos, diz que o Pichola chegou à praça onde o carro estava exposto, e nem viu o carro, foi cumprimentar a vereadora e pergun-tou como estava indo a ação em prol ao

HAC. Durva perguntou se ele ia ficar com um número e ele respondeu que ia comprar cinco. Durva, educadamen-te, disse que se Deus quisesse, ele ia ganhar o carro.

Ainda segundo a colaboradora da Rede de Combate ao Câncer, Pichola afirmou que não estava comprando para ganhar o carro, mas para ajudar o HAC (Durva disse que ele nem prestou aten-ção no carro, ela que chamou atenção, mostrando o Ônix novo).

Quando ele recebeu a notí-cia que havia ganhado, não acreditou. Durva insistiu, dizendo que era verda-de, então ele pedia para a voluntária da Rede de Combate ao Câncer passasse no seu escritório porque ele estava doando 10% do valor do carro para o HAC.

Pederneiras, 24 de dezembro de 2014Pedra de Fogo 09

Um homem multiplicador do bem Chu Arroyo/Pedra de Fogo

Era uma viagem tranquila de Pe-derneiras para Matão, cidade da re-gião de São Carlos, quando a camio-nete dá um cavalo de pau e para no meio da pista. A família, surpresa, de-pois do susto, pergunta ao motorista o que aconteceu.

Sem falar nada, ele desce da pi-ck-up e com uma vara que encontrou à beira da estrada, ajuda uma cobra a atravessar a pista para não ser atrope-lada. Essa é uma história real de uma pessoa que participa, mesmo que im-perceptivelmente, de mudanças e trans-formações na vida da sociedade.

O nome do motorista é José Hen-rique dos Santos (JHS), que ninguém conhece, às vezes, ele mesmo também diz que não sabe quem é. Segundo o próprio, ligaram para sua empresa, a JHS Terraplanagem, perguntando sobre o José Henrique e ele mesmo disse que não conhecia, mas quando citaram o Pichola, ele respondeu: “Pode falar, está falando com ele mesmo”.

Pichola não existe na língua cul-ta brasileira e nem nos nossos dicio-nários. Mas é um lago em Udaipur, cidade do Rajastão, na Índia; o Lago Pichola é conhecido dos turistas e é um lugar para quem está de bem com

PEDERNEIRAS

a vida, apaixonado.Mas Pichola, para os pederneiren-

ses, existe sim e é uma pessoa muito conhecida e legal da cachola. Se o Natal é um período onde todos se sensibi-lizam e procuram ser mais solidários, para Pichola, então, é Natal todos os dias. Simples de tudo, esta pessoa tem uma nobreza para lá das possibilidades.

Dias desses, ao chegar em casa cansado do trabalho, falou para sua mu-lher que viu uma coisa que estava inco-modando-o. Disse que quando estava voltando de Macatuba, viu um casal de idosos caminhando no acostamento... Ele ficou se questionando para onde iam os velhinhos, será que estavam com fome, será que tinham comido alguma coisa nesta jornada? E antes de termi-nar a história, passou a mão na carteira, foi comprar um jantar para aquele casal e saiu em busca daquelas pessoas...

Há poucos dias, ficou sabendo que a Santa Casa de Pederneiras estava com um problema de entupimento e que o encanamento passava por debaixo de uma ala, coisa meio complicada para re-solver... Conheceu o provedor da San-ta Casa e disse que ia lá para ver isso. Como é época de chuvas e ele trabalha com terraplenagem, sua equipe estaria parada, deslocou alguns funcionários

com seu caminhão pipa e solucionou o problema do hospital. E fez mais ainda, pegou as camas e cadeiras que estavam quebradas ou sem condições de uso e levou para sua empresa, soldou e arru-mou, meteu umas demãos de tintas e já devolveu para Santa Casa.

São pequenas ações de Pichola que quase ninguém sabe. Por exemplo, estava no Centro e viu a vereadora Durvalina Simões Nabi (Durva) fazen-do uma ação entre amigos em prol ao Hospital Amaral Carvalho (HAC), cen-tro de referência no tratamento de câncer. Foi lá conversar com a sua ami-ga Durva, que é outra pessoa solidária – ela faz parte das colaboradoras da Rede de Combate ao Câncer de Pederneiras – e acabou comprando cinco números

para o sorteio de um carro, que aqui em Pederneiras ficou conhecido como o carro da Ivana.

Pichola diz que tudo que faz é sem querer nada em troca. “Muitas doações eu peço para não citar o meu nome. Eu tenho muitas bênçãos, cada dia mais, todo dia, tenho motivo para o “é dando é que se recebe”; tudo que fiz, Deus me deu mais do que mereço”.

De fato, Pichola foi o ganhador do carro da Ivana.

Para este homem humilde e mul-tiplicador do bem, que considera todas as pessoas, o ideal seria que todo o mundo fosse solidário. “Se todo o mun-do pegasse um pouquinho, seja de tem-po ou de dinheiro e doasse, a união faz a força, a vida de todos seria melhor”.

Pichola ensina o seu filho João Vitor que tudo que faz, é sem querer nada em troca

Chu Arroyo

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Pederneiras, 24 de dezembro de 2014 Pedra de Fogo10

Conjunto Habitacional Giácomo Bertolini é inaugurado com a entrega de 62 casas do CDHU

Da Redação/Comunicação Prefeitura de Pederneiras

A Prefeitura Municipal de Peder-neiras e a Companhia de Desenvolvi-mento Habitacional e Urbano (CDHU) entregaram na última nesta sexta-feira (19), as primeiras 62 moradias do Con-junto Habitacional Giácomo Metódio Bertolini. O restante do total de 142 casas do conjunto será entregue nos primeiros meses do próximo ano.

PEDERNEIRAS

“Que todos vocês possam começar 2015 na casa nova e que Deus abençoe a família de cada um de vocês”, disse o prefeito Daniel Pereira de Camargo, se referindo aos 62 mutuários presentes durante a cerimônia.

A ex-prefeita Ivana Maria Ber-tolini Camarinha, suas irmãs Ieda e Iula, e demais familiares prestigia-ram a entrega das casas do Con-

junto Habitacional que presta ho-menagem ao ex-prefeito Giácomo Bertolini, pai da Ivana.

O empreendimento do Con-junto Habitacional Giácomo Metó-dio Bertolini é uma obra da CDHU, através de convênio entre o Estado e a Prefeitura de Pederneiras, que doou o terreno para a construção das 142 casas. Já o Estado investiu R$ 14,7 milhões. Entre as 62 casas

entregues estão 50 unidades de dois dormitórios (56,67m²) e 12 de três dormitórios (66m²).

O atual presidente da Câma-ra Municipal de Pederneiras, Ricardo de Santelmo, e o próximo presidente, Adriano do Postinho, assim como ou-tros vereadores também prestigiaram o evento. O diretor de atendimento habitacional da CDHU, Guaracy Fontes, esteve na solenidade.

Prefeito Daniel Camargo entrega decreto que oficializa o nome do Conjunto Habitacional Giácomo Bertolini às filhas do ex-prefeito

Na primeira fase, 62 famílias foram contempladas com a casa própria: “Que todos vocês possam começar 2015 na casa nova”, disse o prefeito Daniel Camargo

Chu Arroyo

Chu Arroyo Chu Arroyo

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Pederneiras, 24 de dezembro de 2014Pedra de Fogo 11

Ivana Camarinha causa comoção ao discursar em homenagem ao pai

Chu Arroyo / Pedra de Fogo

A entrega das 62 casas da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) inaugurando o Conjunto Habita-cional Giácomo Metódio Bertolini causou emoção em muita gente, desde os familiares sorteados às fi-lhas do ex-prefeito homenageado.

Ivana Camarinha, falando em nome de suas irmãs, filhos e sobri-nhos, causou comoção ao discursar e algumas pessoas chegaram a cho-rar. Agradecendo ao atual prefeito Daniel Camargo, Ivana lembrou que o Conjunto Habitacional Giácomo Bertolini é ao lado do Núcleo Habi-tacional Maria Helena Bertolini 1 e 2, que se pai construiu em homenagem à sua mãe.

Ivana disse que por trás da-quele homem que aparentava fora e temperamento forte, havia um ho-mem de coração enorme, que não media esforços para ajudar quem quer que fosse.

A ex-prefeita revelou que seu pai foi o exemplo para amar a polí-

PEDERNEIRAS

tica e que administrou a cidade por dois mandatos sempre pensando nos exemplos de Giácomo Bertolini.

A filha do meio do homena-geado também leu os depoimentos das irmãs Iêda e da caçula Iula, além dos netos do “seo” Giácomo: Laís, André e Lucas.

Ivana lembrou algumas obras e a visão futurista de seu pai como ad-ministrador, que chegou adquirir ter-ras em nome da Prefeitura para que a cidade se desenvolvesse, inclusive a área onde foram construídas essas moradias. Falou também do arrojo e contou sobre o pontilhão, quando, de-pois de negada autorização para reali-zar a obra, mandou uma escavadeira e fez a passagem, ao modo de Giácomo de resolver os problemas.

O seo Giácomo era conhecido pela sua simplicidade, afirmou Ivana, com seu sapatão sempre sujo de terra, ele vivia pela cidade e estradas rurais, sempre visitando os moradores, mos-trando sua preocupação pelos peder-neirenses. Leia na página ao lado, o dis-curso completo de Ivana. Algumas pessoas presentes chegaram a se emocionar com a homenagem

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Pederneiras, 24 de dezembro de 2014 Pedra de Fogo12

Bom dia a todos![Cumprimentos diversos] Agradeço a

todos que aqui vieram.Estou falando em nome de toda mi-

nha família e neste momento gostaríamos de agradecer imensamente nosso prefeito Daniel Camargo por essa homenagem. Que Deus te abençoe.

Temos muito orgulho do nosso pai, que também foi nosso prefeito e você Daniel, é para nós, também, motivo de orgulho, faz parte da maneira Verde de administrar, como sempre foi e é conhecido o nosso grupo. Você está cuidando de Pederneiras e dos pedernei-renses com dedicação e amor.

Esse ano muitas casas já foram entre-gues, solucionando o problema de cada família e muitas ainda anseiam por esse momento, que é o grande sonho de cada pai de família. Sei que você luta constantemente para isso.

Esse bairro eu sonhei desde 2005, mas tudo tem sua hora. Aconteceu este ano para receber o nome do meu querido pai, ao lado do bairro que leva o nome da minha mãe e, eu e minha família, comemoramos essa home-nagem e também por compartilhar da alegria de cada família que esse ano terá aqui um Natal mais feliz. Aproveito para parabenizar e desejar felicidades a todas as famílias que aqui morarão. Que Deus os abençoe.

Agradeço ao vice-prefeito Juarez Solana pela homenagem, você que foi companheiro de partido, amigo de meu pai e continua pre-sente em nossas vidas. Agradeço também a todos os vereadores que apoiaram a iniciativa do nosso prefeito nessa homenagem.

Ao CDHU e ao Governo do Estado pela iniciativa, nosso muito obrigado, em nome da nossa família e em nome da nossa cidade que carece muito de moradias. Parabéns ao CDHU pelo trabalho executado, pela qualidade das residências, pela parceria com a Prefeitura de Pederneiras e com a Secretaria de Assistência Social, a qual minha irmã Iêda é secretária e me contava os trabalhos realizados. Ela gostou tanto que sonha com novas parcerias. Para-béns enfim a todos vocês.

Falar do meu pai é algo extremamente difícil, a emoção toma conta. Por trás daquele homem que aparentava força e temperamen-to forte, quem convivia com ele descobria logo o enorme coração. Extremamente dedicado à família, um pai amoroso, verdadeiramente amigo dos amigos, não media esforços para ajudar quem quer que fosse.

Ele foi referência para toda família, ir-mãos, genros, cunhados e para cada uma de suas filhas e netos. Perguntei algo de meu pai que ficou marcado em suas vidas.

PARA IÊDA“Ensinou-me a não ter medo de en-

frentar as situações; sempre existem ampa-ro e força necessária para tomar as deci-sões que a gente julga correta e seguir em frente. Não fraquejar.

Afinal, ele até brincava: “Vá, vá, vá... Nada de moleza... Vocês não sabem o que é ‘carpi bacaxi com carça curta’! E ria...

Encontramos força dentro da gente, em Deus e nos que nos cercam.

Aos dezessete anos, me levou para Campinas para viver na cidade grande e es-tudar. Quando percebeu meu medo e minha insegurança ele falou: “Vamos fazer o caminho que você vai fazer a pé, até a faculdade, e deste caminho, minha filha, você vai desbravar

PEDERNEIRAS

Discurso de Ivana na íntegraos próximos”.

Depois de quatro anos, nós dois juntos buscamos minhas coisas na faculdade. Ele es-tava chorando mais do que eu. Emocionado disse: “É, minha menina, acabou uma fase. Que seu futuro seja brilhante, mas principalmente, que você seja uma pessoa realizada”!

Nunca nos colocou empecilho. Deu-nos asas para voar. Muito mais que palavras, edu-cou com exemplos”.

PARA IVANA“Para mim meu pai foi sempre exem-

plo. Eu fui uma criança sapeca. Minha mãe lhe contava as minhas artes para que eu levasse bronca e ele me olhava e dizia: “Eu não acre-dito que esse anjo fez isso. Ela seria incapaz”. E desta forma, com amor me educava. Aquela arte eu não repetia.

Mas o que marcou profundamente foi a preocupação, cuidado e carinho que teve comigo durante a minha doença. Principal-mente durantes as quimioterapias, eu não me alimentava direito e quando conseguia comer alguma coisa, ele revirava a cidade, a região ou onde fosse para encontrar. É impossível olhar uma fruta do conde ou uma lichia e não me lembrar dele.

Passou a plantar desde então, essas fru-tas em casa, no parque ecológico e onde pu-desse, Este ano ainda, o seo Toninho, que cuida do parque ecológico, me levou uma penca de lichia e disse: “Teu pai plantou no parque e pediu para te dar frutas e nunca deixar faltar frutas pra você”. Até do céu ele cuida de mim. Emocionei-me muito.

Foi vô e vó para meus filhos e sobri-nho. Ajudou muito a cuidar das crianças. Foi meu exemplo para amar a política. Administrei Pederneiras sempre pensando nos exemplos dele. Ensinou-me também a ter fé”.

PARA IULA“Na minha infância, acredito ter sido a

mais mimada, talvez pela condição de caçu-la. Carinhosamente era chamada por ele de Lulinha por conta de um desenho da época chamado Lula-lelé.

Com uma educação séria e carinhosa moldou meu caráter. Eu era jovem quando perdemos nossa querida mãe. Ficamos nos dois em casa, foi muito difícil, e, meu pai, sem-pre presente, percebia minhas noites de mais tristeza e vinha dormir no meu quarto, de-monstrando através desse gesto que eu tinha ele para contar em todas as horas. Sempre foi meu porto seguro. Deixava claro que poderí-amos errar e acertar e voltar quando quiser”.

PARA LAÍS“Nunca imaginei que falar do vô Giá-

como pudesse ser tão difícil. Lembrar um fato só é impossível, afinal foi presença constante e marcante em minha vida. Desde pequena eu escutava falar dele como um italianão bravo, autoritário, um homem empreendedor, dinâ-mico, desbravador e sem medo.

Na vida pública, “mãos de ferro”, cará-ter absoluto e sempre fazendo o melhor. Nes-tes últimos meses, por onde a gente andava, escutava: “Se não fosse o seo Giácomo ou o seo Giácomo que me ajudou com isso ou aqui-lo...” E escutar tudo isso nos faz ver o quão importante foi na vida de tanta gente. Porém, eu confesso que nunca o vi como esse homem que me descrevem. Para mim, ele era só o vô Giácomo, dócil, amável, carinhoso, brincalhão e orgulhoso. E como era orgulhoso. Enchia tanto a minha bola para os outros que eu ficava até com vergonha. Quem escutava ele falar, acha-

va que eu era coisa de outro mundo...E nunca mediu esforços para nos ale-

grar. Acho que nunca fiz um pedido para ele e não fui atendida. Lembro-me da minha casa da Barbie. Eu estava doida por uma e no mes-mo dia ele recrutou minha mãe, e juntos bo-laram uma casa que era maior que eu, com papel de parede e tudo, e ele me disse que ninguém teria igual, pois esta era feita espe-cialmente para a princesa dele.

E nossas viagens para Itumbiara então, nossas grandes aventuras. Ele detestava o Mc-Donald’s, mas sempre parava lá, porque era o que a gente gostava. Depois de um tempo, quando eu fui para a faculdade, morar fora, ficou preocupado que ia comer muito McDo-nald’s e começou a fazer hambúrgueres casei-ros para mim e minhas amigas e, diga-se de passagem, eram deliciosos!

E agora no final. Sempre que eu chega-va, eu era recebida com o sorriso mais largo do mundo e “o querida” que só ele sabia falar. São tantas memórias e tanta saudade que fica difícil resumir o que ele significava para nós. Além de um grande homem, foi exemplo de amor, caráter, lealdade. Um coração puro e uma mente brilhante. E nos deixou muitas saudades”.

PARA LUCAS“Passei parte de minha infância e ado-

lescência morando em Goiás, foram 10 anos e durante esse tempo meu avô nunca deixou de nos visitar; quase uma vez por mês.

Era festa em casa quando o Vô Giáco-mo chegava com seu jeito sempre exagerado, trazendo sacos de laranjas e seu porta-malas carregado com abacaxi, pois um só não basta-va, ele sempre comprava logo a carriola inteira.

Mesmo morando a quilômetros de dis-tância ele se fez presente em minha vida. Se pensam que o seo Giácomo era conhecido só em São Paulo vocês se enganam. Em Goiás era conhecido no prédio, na padaria, na qui-tanda e na lotérica. Aonde a gente ia todos perguntavam quando meu avô ia votar.

Quando voltei para cá, ficou muito me-lhor, plantávamos e colhíamos qualquer fruta e leguminosa com o vô, até assaltado nós fo-mos. Quando alguém sumiu com toda a nossa plantação de abóbora deixou ele doido, pois não sobrou nem para fazer doce, que era o nosso plano.

Hoje ele está longe de mim, mas de lá, com certeza, ele olha e cuida por mim”.

PARA ANDRÉ“Aprendi com o Vô Giácomo que eu

posso pensar e fazer o que eu quiser, pos-so gastar meu tempo e minha cabeça com qualquer ideia que eu tiver. Quando criança, aprendi a gostar de ver máquinas trabalhando, represas enchendo e obras crescendo.

Do meu avô até guarda costas eu fui, com seis anos de idade, em campanhas po-líticas.

Descobri com ele que para quem não tem preguiça, o impossível acontece. Durante a vida você encontra muita gente para te de-sanimar, mas basta uma para você continuar.

Aprendi que plantas têm que plantar e aguar; animais você tem que cuidar, e pra ganhar na mega sena, você tem que jogar.

Para quem nunca viu obstáculos, a vida foi um sucesso. Tenho muita saudade e muito orgulho de quem muitas características eu sin-to que levei. Meu avô foi um homem que viveu de verdade.”

Enfim, nossos depoimentos demons-tram um homem sério, dinâmico, empreende-dor, trabalhador, muito honesto, inteligente, de palavra e amoroso.

Como administrador público foi espelho de suas qualidades. Obras foram inúmeras, lu-tou muito por nossa cidade. Com uma visão futurista comprou terras para a cidade crescer, se desenvolver e industrializou Pederneiras.

Resolvia os problemas, como, por exemplo, temos o pontilhão e a Avenida dos Trabalhadores. Pendurou os trilhos, fez a passagem. Tomou processo, mas temos o nosso pontilhão. Lembro-me da primeira carta enviada, onde ele pedia autorização para a rede ferroviária. A mesma foi negada e sem seguida ele enviou uma nova carta, apenas comunicando a obra. Devido a sua coragem, temos o nosso pontilhão, coisa que cidades muito maiores, como Rio Claro, ain-da não possuem.

Administrou de perto, dirigia máquinas, caminhões e acompanhava as obras. Era co-nhecido pela simplicidade, com seu sapatão, sempre sujo de terra, ele vivia pela cidade, es-tradas rurais, batia em muitas casas e ia logo pedindo um cafezinho fazendo desta forma muitos amigos e mostrando sua preocupação pelos pederneirenses.

Até hoje as pessoas nos contam coisas boas que ele fez! De quando em quando so-mos surpreendidos com alegria. Esta homena-gem nos engrandece, alegra e orgulha. O seo Giácomo merece.

Espero que os novos moradores desse bairro sintam orgulho do nome em que eles morarão. Cuidem como ele cuidava de todos nós. Mais uma vez, muito obrigada a todos vocês, especialmente a você Daniel.

Desejo a todos um feliz e santo Natal e um Ano Novo de realizações, prosperidade, saúde e paz. Fiquem com Deus.

Gosto de citar uma frase de madre Te-reza de Calcutá: “Que ninguém saia da nossa presença sem se sentir melhor ou mais feliz”.

Abraços carinhosos a todos vocês.”

Ivana emocionou os presentes com seu discurso em homenagem ao pai

Chu Arroyo

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CULTURA & MÚSICA

Acústicos & Calibrados toca no Arco da Velha na sexta

Para rebater a ressaca do Natal e se preparar para os drinks e outros coquetéis de fim de ano ou Ano Novo (como queiram), nada melhor que cur-tir a proposta de destilar uma forma diferente dos grandes clássicos do ro-ck’n’roll e do blues dos etílicos Acústi-cos & Calibrados, que rola na sexta-fei-ra (26), no Arco da Velha, as 22h.

A banda já tocou em mais de 40 cidades nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro, além do Oceano Atlântico. O quarteto, que não é de Liverpool, mas de Bauru, segue ar-rebatando seguidores e vem agradan-do por onde passa e hoje já coleciona, apesar do pouco tempo de estrada, as inspiradas aberturas para os shows do Velhas Virgens na “cidade sem limites” desde 2010, além, é claro, da partici-pação do 3° Motorcycle Rock Cruise, o cruzeiro brasileiro de rock and roll que conta com nomes como Sepultura, Mark Ramone, Raimundos, Bruce Kuli-ck entre outros.

A banda foi formada em 2008 e é composta atualmente por Euler (per-

cuteria & backing vocal), Rica (violão & backing vocal), Xavier (voz principal & violão base) e Marcião (baixolão & ba-cking vocal).

O repertório inclui Johnny Cash, Lynyrd Skynyrd, Led Zeppelin, Rolling Sto-nes, The Beatles, Creedence Clearwater Revival, The Doors, AC/DC, Jimi Hendrix, Elvis Presley, temas de filmes como Pulp Fiction, Um Drink no Inferno, Jackass; um clima blues com Janis Joplin, Stevie Ray Vaughan, Eric Clapton, Blues Brothers, Robert Johnson; eventualmente incluindo uma “pegada” mais sarcástica do rock na-cional, como Velhas Virgens, Matanza, Raul Seixas, Made in Brazil e outros.

Devido ao clima divertido e etíli-co dos shows, Acústicos & Calibrados é reconhecido em toda a região, mas o diferencial da banda bauruense é que, além de tocar com irreverência somen-te rock e blues em formato totalmente acústico, as músicas são executadas com vocais característicos desses gêneros, acompanhadas da harmonia melodiosa de dois violões e contrabaixo, adicio-nado ao pulso rítmico de uma “percu-

teria” que é a adaptação de diversos instrumentos de percussão simulando uma bateria, dando a impressão de que há uma banda “eletrificada” no palco

destilando o velho e bom rock’n’roll.O Arco da Velha fica na Avenida

Paulista, 662; reservas e informações: 14-99805 4647 ou 14-99685 9795.

A banda é reconhecida pelo clima divertido e etílico de seus shows

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POLÍCIA

Um motorista, cuja identidade não foi informada, teve seu carro alve-jado enquanto trafegava pela Avenida Paulista, Centro de Pederneiras. Por pouco, o condutor não foi baleado.

De acordo com a Polícia Militar

Da Redação

Seis pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas e as-sociação ao tráfico no final da noite de quinta-feira (11), em Jaú. Com os acusados, foram apreendidos mais de 10 quilos de maconha, além de 398 porções de maconha já emba-ladas para a venda e mais 561 pinos de cocaína.

Segundo a Polícia Militar (PM) Rodoviária, os passageiros de um Fox apresentaram atitudes suspei-tas ao verem a viatura. Diante da atitude, os policiais deram ordem de parada obrigatória ao veículo, que na verdade tratava-se de um táxi e seguia sentido Bauru-Jaú. Du-rante buscas pelo carro, os milita-res encontraram quase um quilo de maconha. Na bolsa da mulher, duas porções brutas de maconha tam-bém foram apreendidas.

Questionados, o taxista infor-mou que havia sido contratado na cidade de Brotas para ir até o muni-cípio de Pederneiras, onde o passa-geiro receberia dinheiro. Os acusados confessaram que contrataram o táxi, sem que o motorista soubesse da real intenção deles, para buscarem drogas em uma residência, em Pederneiras, e que as revenderiam.

Ponto de tráficoEquipes policiais foram até o

imóvel, localizado na Avenida Valério Bonato, que funcionaria como ponto

Com os acusados foram apreendidos mais de 10 quilos e 398 porções de maconha, e 561 pinos de cocaína

Motorista tem carro alvejado por motociclista no Centro

Polícia apreende 10 kg de maconha e mais de 560 pinos de cocaína

(PM), o fato ocorreu neste domingo (21). A vítima informou aos militares que conduzia um Gol pela avenida, quando um casal, que estava em uma motocicleta, ultrapassou o veículo e um dos ocupantes efetuou um dispa-

ro de arma de fogo em sua direção. O disparo atingiu a porta do motorista, que não ficou ferido. A dupla, após o disparo, fugiu do local.

Ainda de acordo com a polí-cia, o motorista informou que não

reconheceu os acusados e não pos-suí motivos para ter sido vítima da agressão. O caso foi registrado no Plantão Policial e seguirá sob inves-tigação, informa Paola Patriarca do Jornal da Cidade.

de tráfico, na frente da casa, encon-traram três pessoas sentadas. Já no interior localizaram uma mulher, que estava com seu filho pequeno.

Os policiais realizaram bus-cas pela residência e, em cima do guarda-roupa de um dos quartos, encontraram cerca de nove quilos de maconha, além de 561 pinos de cocaína, 398 porções de maconha, todas prontas para a comercializa-ção, balança de precisão e diversas embalagens plásticas.

Indagada, a moradora da casa afirmou que “locou” a residência para que os vizinhos guardassem as drogas e, em troca, receberia semanalmente a quantia de R$ 50,00. Além disso, ela informou que todos os entorpecen-tes foram transportados em um Fiat/Stilo, pertencente à R.M.B.

Ainda segundo a polícia, os vizinhos e outro homem apontado como um suposto “gerente” do es-quema foram encontrados e deti-dos.A.A.S.C., de 23 anos, V.A.T., de

31 anos, R.M.B., de 29 anos, P.D.J.V., de 23 anos, S.A.D.A., de 26 anos, e T.M.D.S., de 23 anos, foram enca-minhados para a Central de Polícia Judiciária de Jaú, onde prestaram depoimento e foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico.

O Fiat/Stilo, as drogas, R$ 463,00 em dinheiro, uma balança de precisão, uma espingarda de chum-binho e seis celulares foram apreen-didos pela polícia, informou JCNet.

BOLETIM DE OCORRÊNCIADATA21/12/14LOCALCIDADE NOVANATUREZA: IncêndioHISTÓRICO: Após solicitação via 190, guarnição chegou ao local depa-rando com um veículo, VW/Logus, do município de Pontal/SP, em via pública, totalmente consumido pelo fogo.

DATA10/12/14LOCALCENTRONATUREZA: Furto tentadoHISTÓRICO: Após solicitação via 190, guarnição deslocou até o local, onde a vítima declarou que acompanhou dois indivíduos que haviam subtraído sucatas de metais do deposito de sua empresa, e

Realizado pesquisa com a numeração do chassi, o veículo apresentava apenas res-trições administrativas (falta de licencia-mento e comunicação de venda). Compa-receu no local a Polícia Cientifica. Veículo recolhido ao pátio após apresentação na Delegacia de Polícia Civil, onde foi elabo-rado o registro dos fatos. Proprietário do referido veículo não estava presente no local.

que teriam entrado em uma mata exis-tente no local. Após buscas na mata nada foi localizado, porém em patru-lhamento pelas imediações foi possível localizar os dois indivíduos, (homens de 40 e 24 anos) já em via pública, onde fo-ram abordados e presos em flagrante. Diante dos fatos, a prisão em flagrante delito foi ratificada e os indivíduos con-duzidos a cadeia pública.

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POLÍCIA

Acidente envolvendo cinco veículos deixa vítima fatal

Da Redação

Um grave acidente envolvendo cinco veículos acabou em tragédia. O empresário Gassen Omar Nahssen, de 66 anos, comerciante em Pederneiras, não resistiu aos ferimentos e morreu no início da noite de segunda-feira (15), na rodovia Osni Matheus (SP-261). O acidente ocorreu por volta das 18h40 e envolveu um Honda Civic, um Peugeot, um Ford Royale, um Ford Fiesta e um caminhão Mercedes-Benz.

Segundo as primeiras informa-

Da Redação

Uma mulher de 53 anos e uma crian-ça de apenas cinco ficaram feridas após um caminhão tombar no quilômetro 216, da rod. Comandante João Ribeiro de Bar-ros (SP-225), que liga Bauru-Jaú, na tarde de sexta-feira (19), em Pederneiras.

O condutor, de 55 anos, não so-freu nenhum ferimento. O tombamento ocorreu por volta das 14h, mas a pista

ções da Polícia Rodoviária, o Honda Ci-vic teria tentado uma ultrapassagem e batido de frente com um Peugeot que vinha no sentido oposto. O acidente te-ria ocasionado em seguida uma sequên-cia de colisões, entre os outros veículos, que transitavam no trecho.

A Polícia Científica esteve no local para apurar as causas do aciden-te juntamente com os Policiais Rodo-viários, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. As causas do acidente ainda se-rão investigadas através da conclusão do laudo pericial, informou o JCNet. O acidente teria ocasionado uma sequência de colisões entre veículos

Uma ambulância da concessionária da rodovia socorreu as vítimas

Mãe e filho de 5 anos ficam feridos após caminhão tombarnão chegou a ser interditada em nenhum dos sentidos.

No veículo ainda estavam Concei-ção Aparecida Valério Pineli, de 53 anos, mulher do motorista, e o filho do casal, Estevão Valério Pineli, de cinco anos.

“Quando percebi que a roda tra-seira havia soltado, e vi que o caminhão iria para o canteiro central, fiquei firme, segurei o volante no braço e joguei para o acosta-mento”, relatou bastante assustado o mo-

torista do caminhão, Luiz Carlos Pineli.Os bombeiros foram acionados

para fazer o resgate das vítimas, mas ao chegar ao local, eles já tinham sido so-corridos por uma ambulância da con-cessionária que administra o trecho.

Segundo as primeiras informa-ções, os dois teriam sofrido ferimentos leves e a mulher estaria com ferimen-tos na cabeça e no pé, informou Ana Borges do JCNet.

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O presidente da ACIP Dionísio Canelada e as secretárias Tatiana, Hilda e Mara

Formatura SESI. Aluna Alicia Carolina e seu primo João PedroChu Arroyo

Mazzo

Pederneiras, 24 de dezembro de 2014 Pedra de Fogo16

GIRO SOCIAL

QUEM FAZ E ACONTECE

EM PEDERNEIRAS

E REGIÃO

Arquivo Pessoal / Durva

Mayara Arena prestigiando a homenagem a Giácomo Bertolini pela CDHU