jornal servindo - março de 2012

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Diocese de Campo Mourão - Paraná Ano 23 - Março / 2012 / Nº 234 JORNAL SERVINDO (cf.Eclo 38,8) Diácono Lussamir é ordenado padre Pág. 13 Temática da Ação Evangelizadora: Diálogo Pág. 4 Posses nas paróquias Pág. 6 CATEDRAL DIOCESANA DE CAMPO MOURÃO - PR PARÓQUIA

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Jornal Servindo - março de 2012 - Diocese de Campo Mourão-PR

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Page 1: Jornal Servindo - março de 2012

Página PáginaMarço / 2012 Março / 201216

Goioerê

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 23 - Março / 2012 / Nº 234JORNAL

SERVINDO

(cf.Eclo 38,8)

Paróquia: Nossa Senhora das Can-deiasLocalização: Av. Bento M. da Rocha Neto, 675 - Cx. P. 64 - Telefone / Fax: (44) 3522-1732 - Cep: 87.360-000 - Goioerê - PRE-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 4Data de criação: 02/02/1957Pároco: Pe. Ivan Luiz Walter, 46 anos de idade e 5 anos de ordenaçãoSecretários paroquiais: Tatiane dos Santos Piveta e Helen Renalli

HistóricoA primeira missa foi no local da

atual Praça Luige Depaolli. De acor-do com relatos históricos, foi feito um cercado de palmito, coberto com lona, no local. A missa foi presidida pelo Pe. João Assmann, da paróquia São José, de Campo Mourão .

Para a construção da igreja, em 1954, parte da madeira foi trazida da localidade de Pinhalão (atual Farol).

Uma comissão foi conversar com o bispo dom Manoel Koenner, da pre-lazia de Foz do Iguaçu, à qual esta-va vinculada a paróquia São José, de Campo Mourão, matriz da capela de Goioerê. Dom Manoel decidiu pela criação da paróquia, através de decre-to baixado no dia 2 de fevereiro de 1957, o que motivou a sua dedicação a Nossa Senhora das Candeias.

A paróquia foi instalada no dia 24 de fevereiro de 1957, juntamente com a posse do Pe. José Pascoalino Backes, como pároco (chamado “vigário”, na época). As capelas das localidades de Moreira Sales, Paraná do Oeste e de Jaracatiá passaram a pertencer à nova paróquia.

No dia 21 de dezembro do mesmo ano foi nomeado o Pe. Basílio Jung, como novo encarregado da paróquia Nossa Senhora das Candeias.

Igreja matriz

Pe. Ivan Luiz Walter, pároco

Imagem da padroeira

Missa da padroeira em 2 de fevereiro de 2012

A primeira Crisma (sacramento da Confirmação), na nova paróquia, foi em 24 de setembro de 1958, quando o bispo de Foz do Iguaçu, dom Iná-cio Krause realizou a primeira visita episcopal à paróquia.

Um fato marcante na paróquia foi a realização das missões, em novembro de 1959. Durante o período, os freis capuchinhos realizaram 134 sermões, ouviram 3.805 confissões, distribuí-ram 5.234 comunhões, celebraram 24 batizados de adultos e 127 regulari-zações de casamento e 517 pessoas receberam a Eucaristia pela primeira vez.

O Pe. Luige Depaoli assumiu a pa-

róquia em 28 de fevereiro de 1962. Entre inúmeras ações lideradas na comunidade, iniciou a construção da nova igreja em 1966; em 1967, houve a aquisição da emissora de rádio que passaria a se chamar Rádio Goioerê; e a criação da Aldeia SOS, em 1975. Após 15 anos, deixou a paróquia em 1977.

Vário padres passaram pela paró-quia até 1980, quando assumiu o Pe. André Lous René Julien Gautreau. Este permaneceu até 1987.

A consagração da nova igreja a Nos-sa Senhora das Candeias só aconte-ceu quase 17 anos depois do início da construção, no dia 2 de março de 1983.

O oitavo vigário da paróquia foi o Pe. Francisco Xavier Lesniowski, que tomou posse em 1990. Desde 21 de agosto de 2009, até a atua-lidade, o Pe. Ivan Luiz Walter é o pároco da paróquia Nossa Senhora das Candeias.

Dia da padroeiraA igreja da paróquia Nossa Senhora

das Candeias de Goioerê ficou lotada na noite de 2 de fevereiro de 2012, para a missa do terceiro dia do tríduo. A missa de encerramento do tríduo, no dia da padroeira, foi presidida pelo Pe. Lesley Cavalieri e concelebrada pelo pároco Pe. Ivan Luiz Walter e Pe. André Gautreau.

O Pe. Leslie nasceu em Goioerê, onde residiu até os seus 24 anos de idade, quando ingressou no seminá-rio. Foi ordenado em 2002 e traba-lha na paróquia Bom Jesus de Santo Amaro-SP. Os padres que presidiram as missas do primeiro e do segundo dia do tríduo também são de Goioerê: Pe. Raimundo Santana e Pe. Isaías da Conceição.

“Estamos celebrando Nossa Se-nhora das Luzes (Candeias), que nos ajuda a chegar a Jesus, nos purifican-do”, disse o Pe. Lesley, concluindo a homilia.

Houve a coroação da imagem da padroeira e uma procissão luminosa pelas ruas da cidade. Esta lembrou a caminhada que Maria fez de Nazaré até Jerusalém, para apresentar o Me-nino no Templo, como era o costume na época, após 40 dias do nascimento da criança.

Primeira igreja

Pe. Ivan, Pe. Lesley e Pe. Andre, na missa da padroeira

Igreja em construção

Coroação da imagem da padroeira

Diácono Lussamir é ordenado padre

Pág. 13

Temática da Ação Evangelizadora:

DiálogoPág. 4

Posses nas paróquias

Pág. 6

CATEDRAL DIOCESANA DE CAMPO MOURÃO - PR

P A R Ó Q U I A

Page 2: Jornal Servindo - março de 2012

Página PáginaMarço / 2012 Março / 2012

02 15

Palavra Inicial Editorial Balancete Janeiro / 2012

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: • Pe. Luiz Antônio Belini • Amani Spachinski • Maria Joana Titton Calderari • Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto • Lilian Aparecida G. Hanel

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais.

Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

Expediente

CALENDÁRIO – MARÇO - 2012

Uma vez mais o Jornal Servin-do foi produzido em 16 páginas, trazendo muitas informações so-bre a diocese. Pelo fato de, neste período da quaresma, haver o sub-sídio da Campanha da Fraternida-de para as reuniões, o suplemento não é produzido.

A diocese está em festa com a ordenação presbiteral do diáco-no Lussamir Rogério de Souza. Você também verá nesta edição as posses dos párocos e administra-dores paroquiais, que ocorreram neste início de ano, bem como a elevação da capela Nossa Senho-ra do Perpétuo Socorro a quase-paróquia.

Dando sequência à série “Paró-quia do mês”, você saberá mais sobre a paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê.

A equipe da CDAE - Coordena-ção Diocesana da Ação Evangeli-zadora esteve reunida e definiu o tema central para este ano. Foram determinadas também temáticas mensais, para direcionar as ações ao longo de 2012.

Agradecemos a todos que con-tribuíram para com a melhoria da qualidade do Servindo, opinando através do questionário de avalia-ção, que estava na última edição.

Boa leitura!

Trecho da mensagem do papa Bento XVI pela passagem do

XX Dia Mundial do Doente (11 de fevereiro)

Amados irmãos e irmãs!Por ocasião do Dia Mundial do

Doente, que celebramos no dia 11 de fevereiro de 2012, memória da Bem-Aventurada Virgem de Lourdes, de-sejo renovar a minha proximidade espiritual a todos os enfermos que se encontram nos lugares de cura ou recebem os cuidados das famílias, enquanto manifesto a cada um deles a solicitude e o afeto da parte de toda a Igreja. No acolhimento generoso e amoroso de cada vida humana, so-bretudo da frágil e doente, o cristão expressa um aspecto importante do seu testemunho evangélico, segundo o exemplo de Cristo, que se debru-çou sobre os sofrimentos materiais e espirituais do homem para os curar.

O encontro de Jesus com os dez leprosos, narrado no Evangelho de são Lucas (cf. Lc 17, 11-19), de maneira particular as palavras que o Senhor dirige a um deles: “Le-vanta-te e vai, a tua fé te salvou!” (v. 19), ajudam a tomar consciên-cia acerca da importância da fé para aqueles que, angustiados pelo sofrimento e pela enfermidade, se aproximam do Senhor. No encon-tro com Ele, podem experimentar realmente que quantos acreditam nunca estão sozinhos! Com efeito, no seu Filho Deus não nos aban-dona às nossas angústias e sofri-mentos, mas está próximo de nós, ajuda-nos a suportá-los e deseja curar profundamente o nosso cora-ção (cf. Mc 2, 1-12).

A fé daquele único leproso que, vendo-se purificado, cheio de admi-ração e de alegria, contrariamente aos demais, vai imediatamente até

Jesus para lhe manifestar o próprio reconhecimento, deixa entrever que a saúde readquirida é sinal de algo mais precioso do que a simples cura física, pois constitui um sinal da sal-vação que Deus nos concede através de Cristo; ela encontra expressão nas palavras de Jesus: a tua fé te salvou! Quem, no seu próprio sofrimento e enfermidade, invoca o Senhor, está convicto de que o Seu amor nunca o abandona, e que também o amor da Igreja, prolongamento no tempo da Sua obra salvífica, jamais desfalece.

O tema da mensagem para o XX Dia Mundial do Doente: “Levanta-te e vai, a tua fé te salvou!”, visa tam-bém o próximo “Ano da Fé”, que terá início a 11 de outubro de 2012, ocasião propícia e preciosa para re-descobrir a força e a beleza da fé, para aprofundar os seus conteúdos e para a testemunhar na vida de todos os dias (cf. Carta Apostólica Porta fidei, 11 de outubro de 2011).

A Maria, Mãe de Misericórdia e Saúde dos Enfermos, elevemos o nosso olhar confiante e a nossa pre-ce; a sua compaixão materna, vivida ao lado do Filho agonizante na Cruz, acompanhe e sustenha a fé e a espe-rança de cada pessoa enferma e so-fredora ao longo do caminho de cura das feridas do corpo e do espírito.

A todos asseguro a minha recorda-ção orante, enquanto concedo a cada um uma especial Bênção Apostólica.

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correio ...................................1.665,65Renovação Caixa Postal nº. 470 ..................................116,00Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ..............373,50Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. ............16.336,32Combustível..................................................................928,93Fundo de Reserva ...................................................17.827,70Côngruas/Salários/Férias .......................................27.276,39Plano de Saúde .........................................................2.240,00Capela Santa Paula Elisabete Cerioli...........................625,64Mensalidade do Prever...................................................37,00M S Guaiume Segurança Monitorada ............................80,00Despesas com Cartório ................................................223,35Materiais de Escritório ..................................................157,00Théos Informática-Prog. SGCP. .....................................61,20Doação (Pessoa Carente) ..............................................50,00Advocacia Andrade e Rodrigues ...............................2.500,00Despesas Mat. Limpeza/Cafézinho (Cúria) ..................10,57Parcela 02/60 - 2 Terrenos Jd Botânico II ................2.977,83Reforma da Cúria ....................................................29.076,34Curso Comunicação (Adilson/Pe. Sidnei) .................2.118,00Curso IATES (Pe. Aédio/Gerson/Ricardo/Valdecir) ..1.200,00Pós-Grad. Dir. Canônico Parc 01/18 (Jackeline) ..........280,00Desp. Viagens/Estadias-Curso Direito Canônico .....4.254,78Inscrição Mestrado Dir. Can. Pe.Clauber/Lussamir) .1.400,00Despesas com Farmácia ..............................................459,34Despesas com Veículos ...............................................897,41Cipauto Veículos Ltda (Veíc. Zafira Parc. 02/02) ....30.718,00Despesas Com Viagens ..............................................328,25HDI Seguros (Veículo Zafira).....................................1.381,74Confraternização do Clero............................................745,09...............................................................................146.346,03

RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar ....................................................769,50Férias das funcionárias .............................................2.177,21TV a Cabo Campo Mourão Ltda ..................................148,49Assinatura UOL .............................................................25,30Alimentação ..................................................................925,21Manutenção e Conservação de Imóveis ......................725,80...................................................................................4.771,51

OUTROS (Água, luz, telefone, etc.)Seminário São José - Campo Mourão ......................1.684,56Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ...............................288,35Centro Past. Dom Eliseu ..............................................901,29...................................................................................2.874,20

OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão ..............8.000,00Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ...............16.740,00Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá ......12.555,00.................................................................................37.295,00

RESUMO GERALSaldo em 31/01/12..................................................44.506,30

EntradaSContribuição das Paróquias ..................................127.282,50Contribuição Ref. 13º Salário ..................................10.612,30Crisma .....................................................................10.222,00Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba..............3.623,91Reembolso Correio/Labore ..........................................209,00Reembolso Almoço do Clero ........................................587,00Resg. Fundo de Reserva(Obra/Veículo) .................59.794,34...............................................................................212.331,05

SALDO ANTERIOR (30/12/11) + ENTRADAS ......... 256.837,35

SaídaSManutenção da Cúria e Imóveis ............................146.346,03Residência Episcopal ................................................4.771,51Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ..........................288,35Centro de Pastoral Dom Eliseu ....................................901,29Seminário São José ..................................................1.684,56Seminário Propedêutico São José C. Mourão .........8.000,00Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ........12.555,00Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ..........16.740,00SECRASO - Sind. Patronal ............................................99,00...............................................................................191.385,74

ANIvERsÁRIOs - MARÇO / 2012

CAPA

Março 2012

A intenção geral é para que o contributo dado pelas mulheres ao desenvolvimento da socieda-de seja adequadamente reconhe-cido em todo o mundo.

Intenção missionária: Para que o Espírito conceda perse-verança a quantos, particular-mente na Ásia, são discrimi-nados, perseguidos e mortos por causa do nome de Cristo.

PADRES E DIÁCONOS / MARÇO01 - Pe. Carlos Czornobai - Ordenação02 - Pe. Gaspar Gonçalves da Silva - Ordenação02 - Pe. Isaías da Conceição - Ordenação02 - Pe. Markus Prim - Nascimento07 - Pe. Sidnei Teixeira Gomes - Ordena-ção10 - Pe. Clauber Magela Freire Krieck - Nascimento12 - Pe. Aédio Odilon Pego - Nascimento17 - Diácono Telvi Barzotto - Nascimento19 - Diácono Rômullo Ramos Gonçalves - Nascimento26 - Pe. Giovane Silva de Santana - Or-denação27 - Pe. Lucas Pelis, CSF - NascimentoRELIGIOSAS03 - Irmã Terezinha Becker - Nascimento27 - Irmã Paula Porto - Nascimento30 - Irmã Adela Anbergen - ProfissãoSEMINARISTAS14 - Adriano José da Silva26 - Reinaldo Adriano Andrade30 - Alfredo Rafael Belinato Barreto

Logomarca do jubileu dos 70 anos de criação da paróquia São José de Campo Mourão (catedral). A missa de abertura do jubileu foi no dia 8 de dezembro de 2011

dIa QUEM O QUE Para QUEM OndE2 ORDENAÇÃO PRESBITERAL – DIÁC. RÔMULO RAMOS GONÇALVES Cambé - PR3 COMIPRO Formação (Pe Altevir) Coordenadores COMIDIs e COMIPAs Maringá3 CEBs Reunião Decanal Coordenadores Paroquiais Juranda

3 e 4 PJB Retiro Coordenações Paroquiais – ólo B A definir3 e 4 DIÁCONOS Escola Diaconal Aspirantes ao Diaconato Permanente Seminário São José3 e 4 RCC Retiro de Formação Servos em geral A DEFINIR.

4 COMIDI Formação (Pe. Altevir) Equipes Missionárias CDF – Lar Paraná

5 COMIDI/FAMÍLIA Formação (Pe. Altevir – manhã e Dom Bosco – à tarde) Clero CDF – Lar Paraná

5 FAMÍLIA Formação (Dom Bosco) Coordenadores paroquiais CDF – Lar Paraná

5 a 7 CLERO Formação (Dom Bosco, Pe. Sandro e Frei Vicente Padres e Diáconos CDF – Lar Paraná

6 CLERO Formação Pós-Crisma Padres e Diáconos (c/Pe. Sandro) CDF – Lar Paraná6 CLERO Formação Animação Bíblica Padres e Diáconos (c/Frei Vicente) CDF – Lar Paraná6 DÍZIMO Reunião Coordenadores Equipes Paroquiais CDF – Lar Paraná7 BISPOS Reunião Provincial Bispos da Província de Maringá Casa do Bispo8 C. PRESBITERAL Reunião Membros do Conselho Casa do Bispo

8 a 11 NEO CATECUME-NATO Reunião Membros CDF – Lar Paraná

9 ORDENAÇÃO PRESBITERAL – DIÁCONO GIANNY JOSÉ GRACIOSO BENTO Londrina – Vila Nova

9 a 11 PJB Reunião Executiva Coordenações Diocesanas e Asses-soria Foz do Iguaçu

10 P. DA SAÚDE Encontro Decanal Todos os agentes Decanato de Ju-randa Ubiratã

10 CEBs Reunião Decanal Coordenadores Paroquiais Goioerê10 a 11 CATEQUESE Encontro Regional Coordenadores Diocesanos Curitiba

11 P. FAMILIAR Encontro Diocesano Agentes paroquiais A DEFINIR

11 P. CARCERÁRIA Formação de Agentes Agentes da Pastoral Carcerária A DEFINIR

12 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Campo Mourão Colégio Monteiro Lobato – C.M.

14 FORMADORES Reunião Bispo e Formadores A DEFINIR

16 a 18 SAV – ANIMAÇÃO VOCACIONAL Escola Vocacional Animadores Vocacionais Guarapuava

17 CEBs Encontro Provincial Coordenadores Paroquiais Maringá17 e 18 PJB Retiro Coordenações Paroquiais – pólo A A definir17 e 18 P. SOBRIEDADE Formação Diocesana Agentes da Pastoral CDF – Lar Paraná

18 P. EDUCAÇÃO e ECUMENISMO Reunião da P. da Educação Coordenadores e/ou representantes

paroquiais A DEFINIR

18 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Engenheiro Beltrão Eng. Beltrão23 a 25 RCC Retiro de Cura e Libertação Servos em geral Seminário São José24 e 25 LEIGOS Assembléia Regional Leigos Apucarana

24 CATEQUESE Formação 2º Módulo Decanato de Goioerê A DEFINIR – Goioerê24 CÁRITAS Reunião para criar Cáritas Coordenadores das Past. Sociais A DEFINIR

24 e 25 MECEs 1ª Etapa formação Novos MECEs CDF – Lar Paraná25 MARIANOS Reunião Delegados Congregados Marianos A DEFINIR25 VICENTINOS Retiro Espiritual Diocesano Vicentinos A DEFINIR25 P. DA SAÚDE Encontro Decanal Decanato de Iretama Roncador

26 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Campo Mourão Colégio Monteiro Lobato – C.M.

29 CLERO Afetividade e Espiritualidade Padres do Decanato de Campo Mou-rão’ A DEFINIR

30 a 01/04 CURSILHO Cursilho Adulto Masculino Convidados CDF – Lar Paraná

31 CATEQUESE Formação 3º Módulo Decanato de Juranda Ubiratã31 e 01/04 DIÁCONOS Escola Diaconal Aspirantes ao Diaconato Permanente Seminário São José

A 23ª edição da Rota da Fé foi realizada no dia 5 de fevereiro. Os participantes saíram de Campo Mourão e passaram por Goioerê e Ubi-ratã.

O Jornal Servindo recebeu detalhes da passagem dos peregrinos por Ubiratã, onde chegaram às 14h30. Após um momento de oração na igreja matriz da paróquia

Santo Antonio, onde foram recebidos pelo pároco Pe. José Elias Feyh, SJ, segui-ram para a comunidade rural Santo Inácio, onde foi cons-truída a primeira igreja dos jesuítas há 56 anos. Houve visita a Arcapu Campestre, às margens do Rio Piquiri.

Após o lanche, os partici-pantes retornaram a Campo Mourão.

ROtA DA Fé PAssA POR UBIRAtã

Capela Santo Inácio

“Levanta-te e vai, a tua fé te salvou!” (Lc 17, 19)

Papa Bento XVI Página PáginaMarço / 2012 Março / 201216

Goioerê

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 23 - Março / 2012 / Nº 234JORNAL

SERVINDO

(cf.Eclo 38,8)

Paróquia: Nossa Senhora das Can-deiasLocalização: Av. Bento M. da Rocha Neto, 675 - Cx. P. 64 - Telefone / Fax: (44) 3522-1732 - Cep: 87.360-000 - Goioerê - PRE-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 4Data de criação: 02/02/1957Pároco: Pe. Ivan Luiz Walter, 46 anos de idade e 5 anos de ordenaçãoSecretários paroquiais: Tatiane dos Santos Piveta e Helen Renalli

HistóricoA primeira missa foi no local da

atual Praça Luige Depaolli. De acor-do com relatos históricos, foi feito um cercado de palmito, coberto com lona, no local. A missa foi presidida pelo Pe. João Assmann, da paróquia São José, de Campo Mourão .

Para a construção da igreja, em 1954, parte da madeira foi trazida da localidade de Pinhalão (atual Farol).

Uma comissão foi conversar com o bispo dom Manoel Koenner, da pre-lazia de Foz do Iguaçu, à qual esta-va vinculada a paróquia São José, de Campo Mourão, matriz da capela de Goioerê. Dom Manoel decidiu pela criação da paróquia, através de decre-to baixado no dia 2 de fevereiro de 1957, o que motivou a sua dedicação a Nossa Senhora das Candeias.

A paróquia foi instalada no dia 24 de fevereiro de 1957, juntamente com a posse do Pe. José Pascoalino Backes, como pároco (chamado “vigário”, na época). As capelas das localidades de Moreira Sales, Paraná do Oeste e de Jaracatiá passaram a pertencer à nova paróquia.

No dia 21 de dezembro do mesmo ano foi nomeado o Pe. Basílio Jung, como novo encarregado da paróquia Nossa Senhora das Candeias.

Igreja matriz

Pe. Ivan Luiz Walter, pároco

Imagem da padroeira

Missa da padroeira em 2 de fevereiro de 2012

A primeira Crisma (sacramento da Confirmação), na nova paróquia, foi em 24 de setembro de 1958, quando o bispo de Foz do Iguaçu, dom Iná-cio Krause realizou a primeira visita episcopal à paróquia.

Um fato marcante na paróquia foi a realização das missões, em novembro de 1959. Durante o período, os freis capuchinhos realizaram 134 sermões, ouviram 3.805 confissões, distribuí-ram 5.234 comunhões, celebraram 24 batizados de adultos e 127 regulari-zações de casamento e 517 pessoas receberam a Eucaristia pela primeira vez.

O Pe. Luige Depaoli assumiu a pa-

róquia em 28 de fevereiro de 1962. Entre inúmeras ações lideradas na comunidade, iniciou a construção da nova igreja em 1966; em 1967, houve a aquisição da emissora de rádio que passaria a se chamar Rádio Goioerê; e a criação da Aldeia SOS, em 1975. Após 15 anos, deixou a paróquia em 1977.

Vário padres passaram pela paró-quia até 1980, quando assumiu o Pe. André Lous René Julien Gautreau. Este permaneceu até 1987.

A consagração da nova igreja a Nos-sa Senhora das Candeias só aconte-ceu quase 17 anos depois do início da construção, no dia 2 de março de 1983.

O oitavo vigário da paróquia foi o Pe. Francisco Xavier Lesniowski, que tomou posse em 1990. Desde 21 de agosto de 2009, até a atua-lidade, o Pe. Ivan Luiz Walter é o pároco da paróquia Nossa Senhora das Candeias.

Dia da padroeiraA igreja da paróquia Nossa Senhora

das Candeias de Goioerê ficou lotada na noite de 2 de fevereiro de 2012, para a missa do terceiro dia do tríduo. A missa de encerramento do tríduo, no dia da padroeira, foi presidida pelo Pe. Lesley Cavalieri e concelebrada pelo pároco Pe. Ivan Luiz Walter e Pe. André Gautreau.

O Pe. Leslie nasceu em Goioerê, onde residiu até os seus 24 anos de idade, quando ingressou no seminá-rio. Foi ordenado em 2002 e traba-lha na paróquia Bom Jesus de Santo Amaro-SP. Os padres que presidiram as missas do primeiro e do segundo dia do tríduo também são de Goioerê: Pe. Raimundo Santana e Pe. Isaías da Conceição.

“Estamos celebrando Nossa Se-nhora das Luzes (Candeias), que nos ajuda a chegar a Jesus, nos purifican-do”, disse o Pe. Lesley, concluindo a homilia.

Houve a coroação da imagem da padroeira e uma procissão luminosa pelas ruas da cidade. Esta lembrou a caminhada que Maria fez de Nazaré até Jerusalém, para apresentar o Me-nino no Templo, como era o costume na época, após 40 dias do nascimento da criança.

Primeira igreja

Pe. Ivan, Pe. Lesley e Pe. Andre, na missa da padroeira

Igreja em construção

Coroação da imagem da padroeira

Diácono Lussamir é ordenado padre

Pág. 13

Temática da Ação Evangelizadora:

DiálogoPág. 4

Posses nas paróquias

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CATEDRAL DIOCESANA DE CAMPO MOURÃO - PR

PARÓQUIA

Foi divulgada, dia 7 de feve-reiro, a logomarca oficial

da JMJ - Jornada Mundial da Juventude - Rio 2013. O lança-mento foi no auditório do Edifí-cio João Paulo II, no bairro da Glória, no Rio de Janeiro. Entre as pessoas presentes, estavam o arcebispo do Rio dom Orani João Tempesta; presidente da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e arcebis-po de Aparecida, Cardeal dom Raymundo Damasceno Assis; o recém-nomeado secretário da Congregação para os Bispos, no Vaticano, dom Lorenzo Baldisseri. Participaram também quase cem bispos. No momento da apresentação da logo, o Cristo Redentor foi iluminado com as cores verde e amarelo, em referência ao país sede da próxima JMJ.

Lançada oficialmente a logomarca da JMJ 2013

Logo da JMJ 2013, com explicação

Page 3: Jornal Servindo - março de 2012

Página PáginaMarço / 2012 Março / 201214 03

MARÇO / 2012

dIa 1ª LEItUra SaLMO 2ª LEItUra EVanGELHO COr

01/03 Est 4,17n.p-r.aa-bb.gg-hh Sl 138 Mt 7,7-12

02/03 Ez 18,21-28 Sl 130 Mt 5,20-26

03/03 Dt 26,16-19 Sl 119,1-8 Mt 5,43-48

04/03 Gn 22,2-18 Sl 116 Rm 8,31b-34 Mc 9,2-10

05/03 Dn 9,4b-10 Sl 79 Lc 6,36-38

06/03 Is 1,10.16-20 Sl 50 Mt 23,1-12

07/03 Jr 18,18-20 Sl 31 Mt 20,17-28

08/03 Jr 17,5-10 Sl 1 Lc 16,19-31

09/03 Gn 37,3-4.12-13a.17b-28 Sl 105,16-21 Mt 21,33-46

10/03 Mq 7,14-20 Sl 103 Lc 15,1-3.11-32

11/03 Ex 20,1-17 Sl 19 1Cor 1,22-25 Jo 2,13-25

12/03 2Rs 5,1-15a Sl 42-43 Lc 4,24-30

13/03 Dn 3,25.34-43 Sl 25 Mt 18,21-35

14/03 Dt 4,1.5-9 Sl 147 Mt 5,17-19

15/03 Jr 7,23-28 Sl 95 Lc 11,14-23

16/03 Os 14,2-10 Sl 81 Mc 12,28-34

17/03 Os 6,1-6 Sl 51 Lc 18,9-14

18/03 2Cr 36,14-16.19-23 Sl 137 Ef 2,4-10 Jo 3,14-21

19/03 2Sm 7,4-5a.12-16 Sl 89 Rm 4,13.16-18.22 Mt 1,16.18-21.24a (ou: Lc 2,41-51a)

20/03 Ez 47,1-12 Sl 46 Jo 5,1-16

21/03 Is 49,8-15 Sl 145 Jo 5,17-30

22/03 Ex 32,7-14 Sl 106 Jo 5,31-47

23/03 Sb 2,1.12-22 Sl 34 Jo 7,1-2.10.25-30

24/03 Jr 11,18-20 Sl 7 Jo 7,40-53

25/03 Jr 31,31-34 Sl 51 Hb 5,7-9 Jo 12,20-33

26/03 Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62 Sl 23 Jo 8,1-11

27/03 Nm 21,4-9 Sl 102 Jo 8,21-30

28/03 Dn 3,14-20.91-92.95 Dn 3,52-57 Jo 8,31-42

29/03 Gn 17,3-9 Sl 105,1-9 Jo 8,51-59

30/03 Jr 20,10-13 Sl 18,1-7 Jo 10,31-42

31/03 Ez 37,21-28 Jr 31,10-13 Jo 11,45-56

Coordenadora do Regional Sul II participa de encontro da Catequese

No dia 25 de janeiro de 1987, a Congrega-ção da Sagrada Famí-lia, representada pelo Revmo Italo Fani, en-tão Superior Brasil, assumia, a paróquia São João Batista de Pe-abiru. Era bispo da diocese, na épo-ca, dom Virgílio de Pauli. No mesmo dia foi empossado como pároco o Pe. Ricardo Bravi, falecido em março de 2008, em Jandira-SP.

No dia 29 de janeiro deste ano foi celebrada uma missa em Ação de Graças pelos 25 anos desta presença na diocese. Esta foi presidida pelo Pe. Luca Pelis.

A Congregação, por meio dos pa-dres, iniciou a Escola São José, exis-tente há mais de 20 anos; fundou a

A coordenadora da Anima-ção Bíblico-Catequética da CNBB/Regional Sul II, Re-

gina Helena Mantovani, participou do encontro diocesano dos coorde-nadores paroquiais da Catequese, re-alizado dia 11 de fevereiro, no CDF - Centro Diocesano de Formação, em Campo Mourão.

O encontro, conduzido pela co-ordenadora da catequese Maria do Carmo Caires Machado, também contou com a presença do assessor diocesano da Catequese Pe. José Carlos Kraus Ferreira e de 75 ca-

tequistas, representando 34 paró-quias da diocese.

Mensagem de Regina Helena Mantovani aos participantes:

Coordenar é missão de Pastor ( cf. Jo 10,1-10) que conduz, orienta, en-coraja catequistas e catequizandos para a comunhão e participação, para a solidariedade e para a transforma-ção da realidade social. Requer um trabalho em equipe, pois é um serviço representativo em comunidade, dos catequistas e das famílias. Reveste-se de uma mística do exercício da fun-ção de Cristo Pastor. (DNC nr 315)

Estamos começando a concretizar nossa caminhada diocesana à luz do 19º Plano Diocesano da Ação Evan-gelizadora (2011 – 2014). Três são as nossas prioridades: Família, Ca-tequese e Juventude. Para cada uma destas prioridades, há alguns projetos definidos em Assembleia Diocesana, após longa consulta e debate. Entre estes, na prioridade Família, um pre-vê o resgate e fortalecimento dos valores diretamente envolvidos na vida familiar. Para viabilizá-lo, a equipe diocesana reuniu-se em 11 de fevereiro último, traçando os objeti-vos e estratégias. Na ocasião, ficou acertado que a cada ano teremos um

valor que perpassará todos os temas envolvidos, a modo de tema transver-sal e serão enfatizados vários valores familiares aproveitando dias e meses temáticos. Trocando em miúdos, te-remos um valor básico para trabalhar durante o ano e vários valores com ele coligados aproveitando momen-tos fortes: dia dos pais (paternidade), das mães (maternidade) e assim por diante.

O valor que trabalharemos como tema transversal, que será o eixo de todo o ano de 2012, será o Diálogo. Os meses de março e abril, do nosso padroeiro diocesano São José, serão dedicados à reflexão e vivência do

diálogo na pessoa do Pai, com os va-lores diretamente ligados à paternida-de: a presença física do pai na vida familiar é insubstituível, comparti-lhando dos momentos bons e difíceis; a responsabilidade, junto com a mãe, pela manutenção e educação, na cla-reza e firmeza dos valores que devem orientar a vida dos filhos; e abertura para convivência mútua, provocando um ambiente de confiança e compre-ensão.

O diálogo é fundamental para a constituição e manutenção da família. Dialogar, no entanto, é uma disposi-ção que se aprende e aprimora. Exige a convivência e abertura. Capacidade

para ouvir e falar. Compreensão e ca-rinho. Dialogar não é apenas “trocar ideias”; em família, o dialogar deve-rá ser “trocar sentimentos”. Falamos muito “eu penso”, “eu acho”; preci-samos aprender também “eu sinto”. Condição fundamental para o equilí-brio da família. Dos cônjuges entre si e com os filhos. Nós queremos pasto-ralmente ajudar as famílias a cresce-rem no diálogo, que não é responsa-bilidade de um membro apenas, mas de todos. Por isso, ao longo do ano, iremos privilegiando cada um deles.

CDAE - Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora

Pe. José Carlos Kraus Ferreira, falando aos

catequistas da diocese

DIÁLOgO, vALOR FUNDAMENtAL PARA A FAMíLIA

CONgREgAÇãO CELEBRA 25 ANOs DE PREsENÇA NA DIOCEsE Missa em

ação de graças

Pastoral da Criança na paróquia; o Lar Carlinhos Cerioli, que acolhe em média 20 crianças e adolescentes; o Seminário Menor Sagrada Família, inaugurado em 1990, para a formação de futuros padres; o Projeto Criança; entre outras atividades.

Dentre os padres, que nestes 25 anos passaram pela paróquia, dois são bispos: dom Ottorino Assolari, bispo de Serrinha-BA e dom Ettore Dotti, bispo de Naviraí-MS.

O movimento CCEV - Comunidade Casa Esperan-ça e Vida fará 3 anos de ati-vidades na paróquia Santo Antonio de Ubiratã, no dia 4 de março. Ao longo des-te tempo realiza as reuniões às quartas-feiras das 20h às 22h, no Centro Catequé-tico de Ubiratã, com salas especiais para os NATAS (que são os dependentes do álcool e outras drogas), os NAF-TAS (familiares do dependente) e os NAFTINHAS (as crianças filhos do dependente).

Naftinha é o núcleo de apoio para as crianças e jovens. Eles recebem apoio e orientação do CCEV, pois precisam saber superar todo o sofrimento que é causado pela dependência (vícios)

dos pais. Essas crianças vivem e acompanham toda uma situação de impotência junto à família. Na sala, os naftinhas fazem partilha e prati-cam a ajuda mútua, além de terem uma sadia recreação. A coordenação geral do movimento em Ubiratã é de Maria Aparecida Luiz e, a coordena-ção dos Naftinhas, é de Adriana Fer-reira da Silva.

COMUNIDADE CAsA EsPERANÇA E vIDA COMPLEtA 3 ANOs

A paróquia São José, catedral da diocese de Campo Mourão, no

dia 8 de dezembro de 2011, iniciou o ano de celebração dos 70 Anos de fundação paroquial. Desde a chegada das primeiras famílias desbravadoras, a fé católica foi sendo implantada através de um grande esforço coleti-vo, envolvendo famílias, lideranças civis e religiosas.

Os padres que se deslocavam de Guarapuava e Pitanga, num primeiro momento, a presença do bispo da pre-lazia de Foz do Iguaçu, foram impor-tantíssimos para que se reconhecesse a necessidade de se fundar a paró-quia São José no dia 8 de dezembro de 1942, por decreto de dom Manoel Köenner, sendo empossado o primei-ro pároco, Pe. Aloysio Jacobi.

Nestes anos foram párocos, os se-guintes padres: Aloysio Jacob, SVD (1943-1952), João Hasmann, SVD (1952-1960), Valdécio Lopes (1960-1963), João Batista Vicielli (1963-1964), José Sauer (1964-1968), Dio-nísio Mosca Carvalho (1967-1973), Olegário Araújo dos Santos (1973-1974), Pedro Paulo Dias, SCJ (1974-1975), João Oscar Nedel, SJ (1974-1984), Nelson Grandi (1980-1981, 1984-1985), Pedro Liss (1984-1985), Jorge Wostal (1985-2002), Ademar Oliveira Lins (2002-2010), Jurandir Coronado Aguilar (2011-), sem men-cionar os outros inúmeros padres que atuaram como vigários ou passaram pela paróquia, prestando variados serviços ministeriais.

Da paróquia São José nasceram vá-rias paróquias que formam a diocese de Campo Mourão, criada em 1959, pelo Papa João XXIII.

A celebração dos 70 Anos de vida

A Pascom - Pastoral da Comu-nicação da diocese de Campo Mourão realizará um encontro com presença da Dra. Joana Pun-tel de São Paulo. No dia 13 de abril (sexta-feira), os trabalhos serão com clero da diocese, das 8h às 17h. No sábado e domingo, o encontro será com leigos. No sábado (14), será das 19h às 22h; no domingo (15), o dia todo.

Paróquia São José celebra 70 anos de sua criação

paroquial torna-se uma grande opor-tunidade de reavivar a vida da comu-nidade paroquial e o reconhecimento da consciência diocesana.

Tendo como lema pastoral-celebra-tivo – “tende em vós o mesmo sen-

timento de Cristo Jesus” (Fl 2,5), a celebração do jubileu tem como ob-jetivo:

Celebrar a caminhada pastoral e sa-cramental da paróquia São José

Resgatar os acontecimentos mar-cantes

Resgatar a contribuição dos agentes de pastoral (bispos, padres e leigos)

Favorecer a conscientização da vida eclesial

Organizar o acervo: memória paro-quial (documentos, fotografias, teste-munhos)

PadroeiroA novena em preparação à festa

em louvor a São José vai procurar enfocar três realidades importantes para a vida paroquial, sintonizada com a sua vocação enquanto Igreja-Mãe da diocese: favorecer o reco-nhecimento das famílias pioneiras que foram importantes na implan-tação da religiosidade católica na

região, resgatar a quermesse como momento de confraternização e aproximação entre as pessoas e, sobretudo, fortalecer a comunhão diocesana tendo presente as paró-quias que já celebraram os 50 anos de vida paroquial.

A novena será de 10 a 19 de março e terá como lema: “São José, ajuda-nos a ter os mesmos sentimentos de Cristo Jesus”. Em cada dia da nove-na, haverá a presença de uma paró-quia diferente.

Na última reunião do clero, dia 29 de dezembro, foi decidido a impor-tância em se valorizar os meses temá-ticos. Assim, por ocasião da festa em louvor a São José foi elaborado um tríduo preparativo, a ser celebrado em cada paróquia e comunidades, como preparação à festa do padroeiro da diocese, refletindo e rezando as três prioridades da ação evangelizadora.

Por esta ocasião, foi encaminhada uma carta a todas as paróquias para que se faça, sendo possível, uma co-leta em favor da catedral diocesana. O motivo é concreto e urgente. Nos anos de 2004-2007 um minucioso le-vantamento técnico foi feito em rela-ção às condições da edificação arqui-tetônica, constando-se sérias fissuras, trincas, esmagamentos, deformações e desprendimentos. Uma primeira etapa de estabilização do solo me-diante a injeção de calda de cimento fluida foi realizar na região de maior comprometimento, a fim de solidifi-car os alicerces.

Uma nova vistoria e orçamento foram realizadas em 2008 e o custo estimado será de R$ 158.760,00 pela perfuração e injeção da calda, e R$ 7.862,00 pelos serviços prestados.

Pascom realizará

encontro com padres e leigos

www.diocesecampomourao.com.br

Mantenha-se atualizado quanto

aos assuntos da Igreja, da Diocese e de sua paróquia,

visitando constantemente

o site:

Page 4: Jornal Servindo - março de 2012

Página PáginaMarço / 2012 Março / 2012

Consideram-se cantos processio-nais aqueles que acompanham uma ação, um movimento, uma procis-são de um lugar para outro. Já refle-timos sobre o canto de abertura da celebração eucarística e o canto das oferendas e, neste mês, concluire-mos com o canto de comunhão.

História do canto de comunhãoÉ o processional mais antigo da

missa e também o que se conser-vou durante mais tempo. Começou a introduzir-se em algumas igrejas no século IV e aparece na Igreja de Roma, definitivamente aceito, no século V. Inicialmente, era sempre o salmo 34(33) com sua antífona “Provem e vejam como o Senhor é bom”. Dele nos fala São Jerônimo. A partir do século VI, passou-se a variar o texto, porém continuou sen-do cantado até o século XII, durante o desfile dos fiéis que se aproxima-vam para comungar. Dada a redução do número de fiéis comungantes, o salmo foi perdendo versos até ficar somente a antífona. A partir do sé-culo XII, essa antífona era cantada após a comunhão do sacerdote e dos fiéis, por ser considerada como ação de graças, passando a chamar-se postcommunio. A IGMR faz eco a estes dois momentos do canto de comunhão.( 86 grifo – 88 )

Instrução geral do Missal Romano

86. Enquanto o sacerdote recebe o sacramento, entoa-se o canto da co-munhão que exprime, pela unidade das vozes, a união espiritual dos co-mungantes, demonstra a alegria dos corações e realça mais a índole “co-munitária” da procissão para receber a Eucaristia. O canto prolonga-se en-quanto se ministra a Comunhão aos fiéis. Havendo, porém, um hino após a Comunhão, encerre-se em tempo o canto da comunhão. Haja o cuidado para que também os cantores possam comungar com facilidade.

87. Para o canto da comunhão po-de-se tomar a antífona do Gradual romano, com ou sem o salmo, a an-tífona com o salmo do Gradual Sim-ples ou outro canto adequado, apro-vado pela Conferência dos Bispos. O canto é executado só pelo grupo de cantores, ou um deles, ou cantar com o povo. Não havendo canto, a antífona proposta no Missal pode ser recitada pelos fiéis, por alguns dentre eles ou pelo leitor, ou então pelo próprio sacerdote, depois de ter comungado, antes de distribuir a Comunhão aos féis.

88. Terminada a distribuição da Comunhão, se for oportuno, o sacer-dote e os fiéis oram por algum tempo em silêncio. Se desejar, toda a assem-bleia pode entoar ainda um salmo ou outro canto de louvor ou hino.

A música do canto de comunhãoA música escolhida para

esse canto deve favorecer o clima de recolhimento e intimidade. O ritmo terá de ser tranquilo e pausado, e não estridente. O movimento lento, com-passado, cadenciado. Não há prefe-rências nem no modo nem no tom, que pode ser maior ou menor, desde que favoreça, por sua melodia e por seu texto, o clima de comunhão com Deus e de fraternidade com os irmãos.

O canto de comunhãoPara que este “serviço comum”

dos fiéis aconteça de forma mais plena, é necessário que, no momen-to da partilha do corpo e sangue do Senhor, evite-se entoar cantos cujos textos apresentam excessivas doses de subjetivismo. Um canto de co-munhão que se preze, deve expres-sar a eclesialidade da assembleia ce-lebrante, pois esta também constitui verdadeiro sinal sacramental do cor-po místico de Cristo, a Igreja. Igual-mente deve-se evitar o uso daqueles hinos eucarísticos que, tradicional-mente são impróprios pelo fato de carecerem de outras dimensões do Mistério que celebramos.

Além do que dissemos até aqui, vale ainda acrescentar que o canto de comunhão, na medida do possível, esteja em consonância com o evan-gelho proclamado em cada celebra-ção. O Missal Romano nos sugere esta correspondência nas antífonas

de comunhão para os “grandes” dias. Afinal, a Palavra se faz Eucaristia!

Buscando estabelecer essa cone-xão entre o canto de comunhão e o evangelho de cada domingo, é que o Hinário Litúrgico da CNBB (es-pecialmente no 3° fascículo – tempo comum) previu para os anos A B e C um refrão tirado do texto do evange-lho do dia, alternando por versos de um salmo apropriado. Estes cantos encontram-se nos CDs LITURGIA VI, VII, IX, XI e XII, que incluem ainda salmos e aclamações ao evan-gelho, e ainda no CD CANTOS DE ABERTURA E COMUNHÃO.

A partir de uma liturgia bem pre-parada, através de uma boa reflexão das leituras do dia, respeitando a es-pecialidade do momento ritual, do tempo litúrgico, saberemos escolher o canto ideal, dentre tantos, que fa-zem parte do nosso repertório.

Que Deus abençoe a todos!

04 13

Lilian Aparecida G. Hanel - Coor-denadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo Mourão - [email protected]

“Eu amo as CEBs porque

elas têm o coração no

céu e os pés no chão”

Pe. Clauber Magela Freire Krieck, durante o encontro

diocesano das CEBs, realizado dia 11 de fevereiro

O canto processional de comunhão

A equipe de coordenação da CDAE juntamente com

alguns padres convidados, de-canos, coordenação do Setor Família, diáconos, se reuniram no dia 11 de fevereiro no CDF - Centro Diocesano de Forma-ção, no Lar Paraná, para de-finir a primeira temática a ser trabalhada este ano, com rela-ção ao projeto do resgate dos valores da família. O encontro contou com a presença de dom Francisco Javier, bispo da diocese de Campo Mourão.

O 19° PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora definiu traba-lhar como prioridades, para este e os próximos anos: Família, Catequese e Juventude. Foi definido como tema central refletir o “diálogo familiar”

neste ano de 2012. Nos meses de março e abril, o “diálogo familiar” será trabalhado através da ênfase no subtema “pai” e sua missão.

A importância da presença do pai na família, bem como a sua manei-ra de agir, formam a temática destes dois meses, a qual será aprofundada e vivenciada, nas paróquias, através de celebrações, textos, slogans, vídeos,

cartazes, vinhetas, atividades lúdicas, palestras, concursos, etc.

Foi formada uma equipe para elaborar o material, o qual será repassado às paróquias, como forma de trabalhar a temática do período. O conteúdo chegará às paróquias através dos párocos e vigários paroquiais, que se reu-

nirão de 5 a 7 de março, para um en-contro diocesano. Neste, uma equipe da Ação Evangelizadora apresentará ao clero a temática do mês e as su-gestões de como trabalhá-la, nas pa-róquias. O lançamento do projeto do resgate dos valores da família acon-tecerá juntamente com a celebração do Tríduo de São José, previsto para todas as paróquias.

Ação Evangelizadora define “DIÁLOGO FAMILIAR” como tema principal de trabalhoAprofundar, refletir e vivenciar o diálogo é a ênfase da Prioridade Família para este ano de 2012

Alguns dos participantes da reunião

Em uma missa, no dia 19 de fevereiro, na paróquia Santo

Antônio de Araruna, foi ordenado presbítero o diácono Lussamir Ro-gério de Souza. A missa foi presi-dida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes e concelebrada por mais de 20 sa-cerdotes. A igreja matriz esteve lo-tada para acompanhar o momento importante em que a diocese e a Igreja ganhavam mais um presbí-tero.

O diácono Lussamir foi condu-zido pelos pais Paulo Francisco de Souza e Joana Sevidanis de Souza.

“Certamente que o jovem Lussa-mir poderia seguir outro caminho, mas ele sentiu algo que o marcou profundamente, para esta esco-lha”, disse dom Javier, que acres-centou que “ser sacerdote não é como qualquer outra profissão; é ser escolhido por Deus”.

Marcos Antonio de Oliveira

(Mancha), falou em nome da co-munidade local, de maneira espe-cial, de São Martinho, que pertece à paróquia Santo Antônio de Ara-runa.

“Agradecemos a Deus por todos os instrumentos que Ele utilizou para que chegássemos a este mo-mento da ordenação do diácono Lussamir”, disse o pároco de Ara-runa, Pe. Gerson de Araújo Costa.

O Pe. Lussamir iniciou sua men-sagem com o seu tema: “’Tome a sua cruz e me siga’ Mc 8,34. Eis o apelo que tive há muito tempo. Este foi amadurecido e este convite se intensifica muito mais agora”.

O novo presbítero iniciou seus agradecimentos, citando, em pri-meiro lugar, Deus; agradeceu a dom Francisco Javier, a quem chamou de “pai”; citando o Pe. Ju-randir Coronado Aguilar, lembrou dos 4 anos de convivência, duran-te a sua formação. “Um obrigado

especial à minha família, minha igreja doméstica. Eu os amo de todo o meu coração”, disse Pe. Lussamir. Agradeceu à Congre-gação Sagrado Coração de Jesus, onde iniciou sua formação no se-minário. Alguns padres da referi-da congregação compareceram na ordenação. Agradeceu à família de Jair, Rose e Rafaela, que foram os seus padrinhos de ordenação.

Várias outras pessoas foram agradecidas pelo Pe. Lussamir, que concluiu com estas palavras: “A todos que estão aqui hoje, te-nham a certeza que são muito im-portantes para mim. Obrigado por suas orações e carinho! Que Deus lhes abençoe!”

Houve a leitura e assinatura da ata da ordenação presbiteral.

A missa foi transmitida pela Rá-dio Cidade FM de Araruna e pela Rádio Master FM de Engenheiro Beltrão.

Diácono Lussamir é ordenado padre

Dom Francisco Javier presi-diu, no dia 16 de fevereiro, a missa de abertura do ano for-mativo no Seminário Prope-dêutico São José, em Campo Mourão. A missa foi concele-brada pelo Pe. Ricardo Arica Ferreira.

Na ocasião, foram apre-sentados os quatro novos se-minaristas para este ano, no

propedêutico: Alisson Hen-rique Rodrigues de Padilha (21 anos), da paróquia San-to Antônio de Farol; Alex Júnior Paiva (21 anos), da paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Bel-trão; Elizeu Bonfim de Sou-za (18 anos), da paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul; e Paulo Henrique

Barbosa (21 anos), da paró-quia Santa Rosa de Lima de Iretama.

“Rogamos ao Senhor da Messe que envie mais operá-rios para a sua messe e que também sustente aqueles ao qual Ele mesmo os chamou”, disse o Pe. Ricardo Arica Ferreira, reitor do Seminário Propedêutico.

Novos seminaristasJovens ingressam no seminário

Diácono Lussamir prostrado Membros da família. Momento da despedida dos pais

Diácono Lussamir com seus pais Imposição das mãos Interior da igreja matriz

Após a unção das mãos

Dom Javier e diácono Lussamir

Page 5: Jornal Servindo - março de 2012

Página PáginaMarço / 2012 Março / 2012

Hoje ainda ouvimos as pes-soas falarem em “Curso para batismo”. Na melhor das hipó-teses, ouvimos também “En-contro de preparação para pais e padrinhos do batismo”. Embora o nome sempre seja ao menos parcialmente inapropriado, a intenção que os iniciou era po-sitiva. Depois de séculos com a religião cristã católica configu-rando predominantemente nos-sa nação, os costumes cristãos já faziam parte do “modo de ser” das pessoas e das famílias. Levar um filho ou filha para bati-zar logo que nascesse, fazia parte das “obrigações” e dos “costu-mes”. Esse gesto, já vivenciado culturalmente, nem sempre era já acompanhado de um suficien-te conhecimento e vivência da fé correspondente. Com outras palavras: os motivos pelos quais se batizava nem sempre eram os apropriados. Em contrapartida, a missão de muitos parecia termi-nada com o batismo. É, de certa forma, o que chamamos de “sa-cramentalização”. Despertada pelo Concílio Vaticano II (1962-1965), a Igreja quis superar a sa-cramentalização em vista de uma verdadeira evangelização. Em relação ao batismo, sentiu-se a necessidade de preparar melhor as famílias para que pudessem entendê-lo e vivenciá-lo. Um en-contro preparatório, com os pais e os padrinhos, foi entendido como instrumento para isso.

Em nossa diocese, os padres

que compunham o “Decanato de Campo Mourão” (na época com-posto pelos municípios de Cam-po Mourão, Araruna, Iretama, Peabiru, Barbosa Ferraz, Fênix e Quinta do Sol), lançaram em 1º de janeiro de 1968 uma pastoral de conjunto a respeito do batis-mo. Em um folheto impresso, distribuído à população católica, podemos ler as Condições para o batismo de uma criança. Entre essas condições, o “fazer a ins-crição um mês antes, mediante o registro civil”. A segunda exi-gência: “O batismo se realizará somente na paróquia onde mo-ram os pais da criança”; também os padrinhos “devem ser escolhi-dos dentro da comunidade paro-quial e não de outras paróquias”. A intenção de fortalecer a vida paroquial é clara. A quinta con-dição: “Durante o tempo de pre-paração, os pais devem mostrar que participam regularmente da vida da paróquia pela frequên-cia à missa dominical (ou culto nas capelas) e pela participação

dos sacramentos da confissão e da comunhão”. Por fim, o nono item: “Depois de os pais e padri-nhos terem participado com fru-to desta preparação, e uma vez preenchidas todas as condições, marcar-se-á o dia e a hora para o batismo solene de seu filho e afilhado”. Este folheto termina-va assim: “Nós, os Padres das paróquias que constituem o de-canato de Campo Mourão damos comunicação destas normas com a autorização de nosso Bispo, Dom Eliseu Simões Mendes, na convicção que é nossa obrigação não apenas batizar, mas também evangelizar e ensinar os fiéis que nos são confiados. Queiram acolher essas decisões com boa disposição, dando o apoio de sua compreensão e colaboração na árdua tarefa da renovação da Igreja pedida pelo Concílio Vati-cano II”. Segue a relação dos pa-dres que assinam o folheto.

Assim, começaram as prepa-rações de pais e padrinhos em nossa diocese. O modo como ela deveria se concretizar em cada paróquia não consta do comu-nicado, nem mesmo se seria um único modelo. O Padre Henrique Estevão Groenen, então vigário de Quinta do Sol, anota no livro do Tombo: “Desde o início do ano está em vigor na diocese de Campo Mourão, a nova pastoral do batismo: pede-se aos pais que vem pedir o batismo para seus filhos a se inscrever um mês an-tes para fazer uma espécie de

catecumenato durante o qual a família deve dar as provas de uma vivência

real da fé cristã e recebe umas instruções rudimentares através de um curso de pelo menos 3 encontros. Esta primeira tenta-tiva de mudar a tradicional pas-toral de sacramentalização para um linha de catequese e prévia evangelização, encontra bastan-tes dificuldades, principalmente por causa da deslealdade e ga-nância da parte dos padres do outro lado do Ivaí, na diocese de Maringá: Itambé (num certo domingo em setembro são feitos lá 13 batizados de famílias de Quinta, enquanto na nossa pa-róquia há apenas 5 batizados!), Floresta, São Pedro do Ivaí e Ivatuba. Em consequência disso, o número dos batizados diminui mais da metade” (cf. História da Paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol, p.43). Segundo o Padre Henrique, no ano de 1967 aconteceram em Quinta do Sol 757 batizados, com a implanta-ção da pastoral do batismo, em 1968 caíram para 316. O dilema entre evangelizar ou sacramen-talizar parece não ter fim.

12 05

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

Pastoral da Juventude realiza reunião diocesana

Por uma pastoral do batismo: um projeto de 1968

Parte inicial do material impresso em 1968

A PJ - Pastoral da Juventude se reuniu no dia 22 de janeiro, na

paróquia São Francisco de Assis, em Campo Mourão, para a primeira reu-nião do ano.

O coordenador diocesano Wan-derley Mafra falou da caminhada ao longo do ano passado e apresentou o projeto “Abrindo Novos Caminhos”, que objetiva dinamizar o trabalho para que a PJ se una em um só pensa-mento. Ele apresentou, oficialmente, a página da Pastoral da Juventude na internet: www.pjcampomourao.com

As escolas de formação foram substituídas por oficinas de teatro e música, visando o resgate e a místi-ca da pastoral, com intuito se formar uma equipe diocesana de animação.

Será criado o EDPJ - Encontro Dio-cesano da Pastoral da Juventude: um espaço para vivenciar em celebração a caminhada da pastoral.

Quanto à estrutura, a proposta ini-cial é a divisão em dois pólos: A e B, visando, desta forma, reestruturar a pastoral, dando mais ênfase na orga-nização e melhor comunicação entre as bases e a coordenação diocesana, criando-se referências e articuladores dentro dos pólos para o desenvolvi-mento e resgate dos grupos de base.

Foi apresentado o projeto “PJ Lado a Lado”, onde as paróquias agendam visitas da coordenação diocesana para preencher a lacuna que faltava entre a comunicação dos grupos de base com a coordenação diocesana.

PJ reunida na paróquia São

Francisco de Assis

No dia 13 de novembro de 2011, o GED - Grupo Executivo Dioce-sano do Movimento de Cursilho de Cristandade se reuniu em Ubiratã, na comunidade São João, para re-alizar a sua Assembleia Diocesa-na. Foram avaliadas as atividades realizadas em 2011 e planejadas as ações para 2012.

A Ultreya Festiva aconteceu no dia 27 de novembro, no Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Campo Mou-rão. Estiveram presentes o Pe. Carlos Cesar Candido, Pe. Izaías da Concei-

ção e aproximadamente 300 cursi-lhistas. Após a celebração eucarística, houve um jantar.

Para agradecer o ano e pedir as bên-çãos de Deus, por intercessão de Nos-sa Senhora, o Movimento de Cursilho da diocese de Campo Mourão orga-nizou uma peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora do Rocio em Para-naguá, em dezembro. O grupo de 43 pessoas, acompanhado pelo Pe. Car-los Cesar Candido, diretor espiritual do MCC, foi recepcionado pelo Pe. Ademar Maia, reitor do Santuário.

5 de março - Encontro de forma-ção com dom João Bosco - Centro de Formação11 de março - Encontro diocesano de agentes - local a confirmar28 e 29 de abril - 4ª Peregrinação Nacional das Famílias - Aparecida-SP12 e 13 de maio - Retiro de casais em 2ª união - Centro de Formação15 de maio - Dia Internacional da Família - Paróquias30 de maio - Encontro Mundial das Famílias em Milão na Itália - Paróquias12 a 18 de agosto - Semana Na-cional da Família - Paróquias1 e 2 de setembro - 4º Congres-so Regional da P. Familiar - Fran-cisco Beltrão1 a 8 de outubro - Semana Na-cional da Vida e Dia do Nascituro - Paróquias4 de novembro - Assembleia Di-ocesana - Paróquia São Francisco de Assis8 de dezembro - Dia Nacional da Família - Paróquias30 de dezembro - Festa Sagrada Família - Paróquias

A paróquia Sagrada Família tem sua história construída como

tantas outras paróquias espalhadas em todos os cantos do Brasil. Uma história marcada pelos anseios e lu-tas de seu povo em ver transforma-da sua capela em matriz.

É neste contexto que trabalho e fé se misturam, tornando um sonho em realidade concreta. Desta forma, no dia 23 de fevereiro de 1992 o bispo diocesano dom Virgilio de Pauli ins-talava a paróquia Sagrada Família, lo-calizada no conjunto Dr. Milton Luis Pereira (Cohapar), Campo Mourão.

Todo o início de uma grande obra, de um grande projeto, seja no nível pessoal ou coletivo, exige muitos esforços, de-dicação e, acima de tudo, perseverança por parte daqueles que irão empreendê-lo. A comunidade paroquial Sagrada Família não foi diferente; necessitou de uma grande soma de esforços, coragem e ajuda por parte de seus paroquianos para dinamizarem a paróquia que esta-va apenas iniciando sua caminhada.

De uma capela sozinha, agora se constituía um conjunto de comunida-des. Outras capelas foram acrescidas à nova paróquia. Vieram somar forças, as capelas: Santo Antonio (Jardim Paulino) e São Francisco de Assis (fa-vela). Ambas, ex-capelas da paróquia

Nossa Senhora do Caravaggio (Lar Paraná), assim como a própria comu-nidade matriz. Da paróquia Santo An-tonio de Farol foram desmembradas as capelas Nossa Senhora Aparecida (Alto Alegre), São Benedito e Divino Espírito Santo (Alto Divino).

No ano de 1995, por ocasião das Mis-sões Populares pregadas pelos padres capuchinhos, nascia a capela Nossa Se-nhora das Graças, localizada no conjun-to Mendes e Parque Verde. Finalmente, no dia 3 de março de 1996, numa bela celebração eucarística, presidida pelo bispo diocesano e concelebrada por vá-rios padres, diáconos e a comunidade reunida, era inaugurada a igreja matriz da paróquia Sagrada Família. Já em fase de acabamento, o centro de pasto-ral estava sendo utilizado para ativida-des pastorais e outras necessidades que demandava a comunidade.

No ano de 2007, o bispo diocesa-no dom Mauro Aparecido dos Santos

ampliou a paróquia na sua exten-sa territorial, acrescentando mais duas capelas: Nossa Senhora da Imaculada Conceição (Piquirivaí) e Sagrado Coração de Jesus (Alto da Boa Vista). Ambas pertenciam à paróquia São Francisco de Assis. Houve a diminuição de uma cape-la, por ocasião do desfavelamento da São Francisco de Assis; várias

famílias deixaram seus barracos e a capela foi desativada.

Fazer uma história desta caminhada significa apenas citar alguns fatos que marcaram a caminhada da comunidade paroquial. Os padres que aqui trabalha-ram, os leigos e leigas que ajudaram e colaboraram e até mesmo as religiosas, que nos primeiros anos também se fize-ram presentes nesta caminhada de fé e esperança, são um capítulo à parte. Es-tes merecem ser lembrados por aquilo que fizeram em favor da paróquia. A história de todas estas pessoas continu-ará viva na lembrança da comunidade e, certamente, serão lembradas, conta-das ou até mesmo escritas. É algo que jamais será apagado: o esforço e o zelo de todos aqueles que por aqui passaram e ajudaram a comunidade nestes 20 anos de história, projetando-a para o fu-turo, tendo em vista a caminhada rumo ao Reino Definitivo.

Desde a década de 80 há uma orien-tação da coordenação nacional, de investimentos maiores na família. O objetivo era criar o chamado “con-gregado família”, isto é, envolver as famílias dos consagrados e partici-pantes deste movimento em torno do mesmo, como se fosse um dever de casa: não só participar da congrega-ção e da Igreja, mas também envolver toda a família.

No início dos anos 90, por meio de um intercâmbio com a diocese de Maringá, conseguiu-se, com o depar-tamento jovem mariano de lá, ma-terial e instruções práticas de como trabalhar com a juventude através de retiros, gincanas, maratonas e tantas outras coisas que poderiam atrair o jovem para a Igreja e, porque não di-zer, para a Congregação. O passo se-guinte foi a implantação, na diocese de Campo Mourão, do JAM - Juven-tude de Ação Mariana.

São realizados dois retiros anuais: Encontro de Iniciação Mariana para Jovens e Encontro de Iniciação Ma-riana para Casais. Este trabalho vem despertando o interesse da coordena-ção nacional, em adotar como mode-lo para outras Federações Marianas.

De acordo com José Antonio Perei-ra, vice-presidente da Federação Ma-riana da diocese de Campo Mourão, há muito a ser feito pelas famílias, especialmente neste período em que a diocese, através do 19º Plano Dio-cesano, contempla como prioridades a Família, a Juventude e a Catequese. Diante disto, a Congregação Mariana, aos poucos, vem achando um meio de ajudar para que as famílias se tornem, cada vez mais, igrejas domésticas.

A Congregação Mariana está pre-sente em 11 paróquias da diocese de Campo Mourão.

EncontrosNos dias 20, 21 e 22 de abril, acon-

tecerá o XII Encontro de Iniciação Mariana para Casais, no CDF - Cen-tro Diocesano de Formação, no Lar Paraná.

Os dois encontros realizados ao longo do ano (para casais e para jo-vens), são acompanhados pelo páro-co da paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê, Pe. Ivan Luiz Walter; pelo presidente da Federação Mariana, José Fianco; e pelo Pe. José Maria de Mendonça, que é o assessor diocesano do movimento.

PREsENÇA DA CONgREgAÇãO MARIANA NA DIOCEsE Atividades do MCC - Movimento de Cursilho de Cristandade

Cursilhistas da diocese no Santuário em Paranaguá

Paróquia Sagrada Família celebra 20 anosParóquia Sagrada Família CALENDÁRIO DIOCEsANO DA

PAstORAL FAMILIAR - 2012

Page 6: Jornal Servindo - março de 2012

Página PáginaMarço / 2012 Março / 201206 11

Companhia de Jesus (Padres e Irmãos Jesuítas) Diocese de Campo Mourão foi a primeira a acolher projeto da CNBB em preparação à JMJ

As CEBs - Comunidades Eclesiais de Base da diocese de Campo Mourão estiveram reu-nidas no dia 11 de fevereiro, no Centro Catequético Dom Virgí-lio de Pauli, em Campo Mou-rão. Foi a primeira de um total de quatro reuniões que aconte-cem ao longo do ano. Dezoito paróquias estiveram presentes, representadas por 47 partici-pantes.

O encontro foi conduzido pela coordenadora diocesana Ir. He-lena Makiyama, que promoveu a espiritualidade inicial centra-da no Evangelho de Jo 4, 1-26. Ela entregou, aos participantes, uma pequena garrafa contendo água benta, como símbolo do encontro.

O Pe. Raimundo Santana tra-balhou o tema da Campanha da Fraternidade 2012:

“Fraternidade e a Saúde Pú-blica”, enfatizando a importân-cia da participação

dos leigos junto aos Conse-lhos Municipais.

O Pe. Clauber Magela Frei-re Krieck disse que os Grupos de Reflexão são o poço, como o lugar de encontro com Jesus. Ele também incentivou a par-ticipação na Romaria da Terra que acontecerá dia 19 de agosto e no 6º Interclesial de CEBs, em abril, em Jacarezinho.

O Setor Juventude da diocese es-teve reunido dia 29 de janeiro, no Centro Diocesano de Formação Dom Eliseu Simões Mendes em Campo Mourão, para o lançamento do Proje-to “Rio que cresce em nós”. Trata-se de uma iniciativa do Regional Sul 2 da CNBB em vista da Jornada Mun-dial da Juventude, que acontecerá em 2013, no Rio de Janeiro.

O encontro contou com a presença expressiva de líderes jovens das co-munidades paroquiais e de coordena-dores diocesanos da Pastoral da Ju-ventude, Ministério Jovem da RCC, Juventude de Ação Mariana, Juventu-de de Schoenstatt, Cursilho e Juven-tude Marial Vicentina.

O encorajamento para que os jo-vens assumam com entusiasmo as propostas de ação veio da secretária do Setor Juventude do Paraná, Nadia Cardoso Sedorco; de Wilson Kowal-czuk, da diocese de Ponta Grossa, e

Dom Francisco Javier Del-valle Paredes, bispo diocesa-no, recebeu a coordenadora da Província Imaculada Con-ceição - SP - CIIC, Ir. Hele-na Rosa da Silva. A visita ocorreu no dia 26 de janeiro. Esteve presente no encontro a Ir. Dionísia Duarte Pereira, que está na diocese há alguns anos, na paróquia Nossa Se-nhora Imaculada Conceição de Mamborê.

Na pauta do encontro es-tava a avaliação do Projeto de Animação Missionária e a possibilidade de renovação do contrato, com a provín-cia, que vencerá em fevereiro deste ano. Ficou decidido que

pelo menos no ano de 2012, a Congregação das Irmãzi-nhas da Imaculada Conceição permanecerá na diocese, bem como a Ir. Dionísia continuará trabalhando na diocese dando continuidade aos trabalhos iniciados na animação missio-nária e Ação Evangelizadora Diocesana.

Falando ao Jornal Servindo e portal da diocese, a Ir. He-lena disse que a província que ela representa abrange os esta-dos de São Paulo, Paraná, Es-pírito Santo e Amazonas, bem como os países: Itália e Chile. A congregação está presente em 18 estados brasileiros e em outros 9 países.

Setor Juventude reunido

CEBs REALIzAM ENCONtRO DIOCEsANO

Pe. Clauber, Ir. Helena e Sebas-tião, da paróquia Santa Rita de Cássia, recebendo garrafa com água benta

do Pe. Mário Spak, que é secretário Executivo do Regional .

A diocese de Campo Mourão foi a primeira a receber o anúncio deste projeto, que será dinamizado em todo o Paraná, incluindo a Eparquia Ucra-niana.

“O projeto não é uma simples cam-panha, nem tampouco se restringe a apenas uma pastoral: antes, é um tra-

balho que deve ser abraçado por to-das as expressões da evangelização juvenil”, declarou Pe. Mário Spak. Ele também frisou que os fundos le-vantados serão destinados exclusiva-mente às despesas com a Pré-Jornada em dioceses do estado, sendo que um terço dos recursos ficará nas dioceses para subsidiar a evangelização dos jovens.

A coordenação diocesana da Pastoral Cate-quética, juntamente com o assessor diocesano, comunicam o início dos encontros, com uma celebração eucarística, no dia 4 de março.

Carta enviada às paróquiasPrezados párocos, vigários paroquiais e co-

ordenadores (as) paroquiais da catequese! A paz de Cristo!

Agradecemos a Deus pelo empenho dos ca-tequistas nas atividades propostas pela dioce-se e pelas paróquias, no ano de 2011.

Para que possamos dar continuidade nas ati-vidades em 2012, em unidade com toda a dioce-se, informamos que o início da catequese será no dia 4 de março, com a celebração eucarística conforme o horário estabelecido pelo pároco ou nos horários já existentes nas paróquias.

Solicitamos, para esta celebração, que haja a participação dos catequistas de caminhada (inclusive dos iniciantes que serão acolhidos neste dia), dos catequizandos, familiares e toda a comunidade.

Convém preparar com antecedência, orga-nizar a celebração junto com a equipe de li-turgia, do canto e com os catequistas e alguns catequizandos.

Façamos o melhor para Jesus! Ele está no meio de nós!

CARtA sOBRE INíCIO DA CAtEqUEsE

Pe. José Carlos Kraus Ferreira

Assessor Diocesano

Maria do Carmo C. Machado

Coordenadora Diocesana

PROvINCIAL DAs IRMãzINhAs DA IMACULADA CONCEIÇãO é RECEBIDA POR DOM JAvIER

Ir. Dionísia, Dom Javier e Ir. Helena

OrigemA Companhia de Jesus é uma ordem religiosa

fundada por Santo Inácio de Loyola em 1540. Inácio de Loyola nasceu na Espanha, foi soldado e aos 30 anos, lutando contra os franceses em Pam-plona, foi ferido na perna e na con-valescência se converteu e fez uma experiência espiritual profunda, que mudou sua vida. Segundo o fundador, a Companhia foi instituída principal-mente para a defesa e propagação da fé e o aperfeiçoamento das almas na vida e doutrina cristãs. Esta missão é vivida por meio de pregações públi-cas, exercícios espirituais (retiros), formação cristã das crianças e jovens, administração de sacramentos, minis-tério da palavra, buscando principal-mente a consolação dos fiéis cristãos. A nova ordem religiosa foi aprovada pelo Papa Paulo III e os primeiros companheiros de Jesus, assim cha-maram a nova ordem, se colocaram a serviço do Papa. Santo Inácio morreu em 31 de julho de 1556, em Roma.

Os membros da Companhia de Jesus são chamados de Jesuítas, ou seja, companheiros de Jesus. Pa-dres, irmãos e estudantes Jesuítas se consagram à pessoa de Jesus Cris-to, orientando sua vida no anúncio do Reino de Deus e da promoção da dignidade humana. Vivem em comu-nidades religiosas e dedicam tempo para a oração pessoal, comunitária e intensa vida apostólica. Os primeiros Jesuítas chegaram ao Japão, China e

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes, bispo diocesano esteve na paróquia São Pedro de Roncador, no dia 26 de janeiro, onde empossou o Pe. José Gonçalves de Almeida como pároco. Até então o Pe. Carlos Alber-to Rodrigues da Silva estava à frente da paróquia. O Pe. Carlos Alberto foi empossado administrador da quase-paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campo Mourão, no dia 25 de janeiro.

O Pe. Ricardo Arica Ferreira foi em-possado pároco da paróquia Nossa Se-nhora de Fátima, de Quarto Centená-rio. A missa, com a posse, foi presidida por dom Javier, no dia 27 de janeiro.

No dia 29 de janeiro, o Pe. Sidinei Teixeira Gomes foi apresentado à co-munidade da Catedral São José de

às Américas. Ex: Francisco Xavier (China) e José de Anchieta no Brasil recém-descoberto.

Missão A missão Jesuíta se caracteriza por

ser uma presença no mundo das fron-teiras, isto é, presença nas fronteiras geográficas, espirituais e culturais. Trata-se de estar presente nos lugares onde houver maior necessidade, ou maiores apelos da Igreja em vista da evangelização.

Em nossos dias os Jesuítas se dedi-cam às mais diversas atividades apos-tólicas: Exercícios Espirituais, todos os níveis de educação, pesquisas científicas, apostolado social e paro-quial, juventude, comunicação social, atividades com indígenas e outros.

A experiência dos Exercícios Espi-rituais é a fonte impulsora da consa-gração. É o centro da espiritualidade Inaciana. Como toda espiritualidade cristã, ela se centra na pessoa de Je-sus e na Palavra de Deus. Inácio, atra-

vés da experiência dos Exercícios, nos faz ser contemplativos na ação, a buscar e encontrar Deus em todas as coisas, a fazer tudo para a maior glória de Deus, o sentir com a Igreja, enfim, descobrir a vontade de Deus em nossa vida.

Acompanhamento vocacionalSe um jovem manifesta o desejo de

se tornar jesuíta ele passa a fazer parte de um processo de acompanhamento vocacional. Os que se propõem a vi-ver este processo recebem visitas dos animadores vocacionais e são con-vidados a participar de encontros do GAVI - Grupo de Acompanhamento Vocacional Inaciano. O passo seguin-te, é o ingresso na comunidade vo-cacional, que favorece meios para um melhor discernimento vocacional.

O ingresso na Companhia aconte-ce na etapa do noviciado. O novi-ciado tem a duração de dois anos e no final do biênio o noviço professa os três votos religiosos.

Presença da congregação na dioceseA Companhia de Jesus se faz pre-

sente na diocese de Campo Mourão desde 1959, na paróquia Santo An-tonio, de Ubiratã. Atualmente, estão na paróquia Pe. José Elias Feyh, SJ (pároco) e o Pe. Clemens Kanisius Haas, SJ.

Além de Ubiratã, os padres e ir-mãos Jesuítas exerceram suas ati-vidades nas seguintes comunidades paroquiais:

Paróquia Nossa Senhora da Con-ceição – Mamborê (1965-2003); Pa-róquia de Santa Terezinha – Campi-na da Lagoa (1966-1999); Paróquia Nossa Senhora da Guia – Boa Espe-rança (1968-1995); Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Nova Cantu (1970-1998); Paróquia da Catedral – Campo Mourão (1974-1983); Pa-róquia de Nossa Senhora Mãe de Deus – Juranda (1975-1999); Pa-róquia Nossa Senhora Aparecida – Luiziana (1976-1994); Paróquia Nossa Senhora de Caravaggio – Campo Mourão (1981-1985); Pa-róquia São João Batista – Moreira Sales (2002-2005).

Contato:Paróquia Santo AntônioR. Nossa Senhora Aparecida, 567 – Cx. P. 64Telefone / Fax: (44) 3543-1456 / 3543-4273E-mail: [email protected] - 85.440-000 - Ubiratã - PR

Pe. José Elias Feyh, SJ

Pe. Clemens Kanisius Haas, SJ

Pe. Mário Luiz Arnhold, SJ

Posses na diocese

Campo Mourão, como vigário paro-quial. Até então o Pe. Sidinei era vigá-rio paroquial da paróquia Nossa Senho-ra Imaculada Conceição de Mamborê.

No dia 8 de fevereiro, o Pe. Geni-valdo Barboza foi empossado pároco da paróquia Divino Espírito Santo, no Jardim Aeroporto, em Campo Mou-

rão. Ele sucede ao Pe. Aédio Odilon Pego, que passa a ser vigário geral da diocese. A missa foi presidida pelo Pe. Aédio, que representou dom Francisco Javier, bispo diocesano. O Pe. Genivaldo foi ordenado sacerdote em fevereiro de 2007 e trabalhou na Bahia até o presente momento.

Posse do Pe. Ricardo Arica Ferreira

Posse do Pe. Genivaldo Barboza e despedida do Pe. Aédio Odilon Pego

Posse do Pe. José Gonçalves de Almeida

Apresentação do Pe. Sidinei Teixeira Gomes

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Página PáginaMarço / 2012 Março / 201210 07

O Dízimo de A a Z

Q QUALIDADE E QUANTIDADE

O dízimo tem qualidade quan-do é entregue com consciência e alegria e tem quantidade quan-do a quantia é parte substancial, isto é, corresponde a uma parcela que faça jus ao quanto o dizimis-ta possui e ganha. Ser dizimista é partilhar com a comunidade um dízimo que tenha qualidade e quantidade e não meras esmo-las com o objetivo de acalmar ou anestesiar a consciência.

R RENÚNCIAO dízimo só é autêntico e ver-

dadeiro quando faz com que o dizimista supere a avareza e seja capaz de renunciar para contri-buir com qualidade e quantidade. Se, ao contribuir com o dízimo, não fazemos nenhum esforço, é sinal que não estamos renun-ciando a nada. Ser dizimista é ser capaz de sacrificar-se para que o dízimo expresse de fato a fé e a generosidade do dizimista.

Pe. Cristovam Iubel - Editora Pão e Vinho

Colaboração: Diácono Artur Baretta

Este tempo quaresmal é um convi-te a um RECOMEÇO CONSTAN-TE. É um tempo de reflexão, de re-encontro em primeiro lugar com nós mesmos. Se quisermos ajudar ao ou-tro a recuperar e CUIDAR da saúde, precisamos cuidar primeiramente da nossa saúde física, emocional, espiritual... Se quisermos ajudar o mundo a reencontrar o equilíbrio, a saúde, precisamos, primeiro, nos reequilibrarmos... Se quisermos ajudar as pessoas a encontrar Jesus Ressuscitado, precisamos não ter medo de sair da nossa casa na ma-nhã escura, como Maria Madalena, e reencontrá-LO...

Encontrá-LO como Aquele que não apenas curava os doentes, mas resgatava o ser humano no meio da sociedade, dando-lhe dignidade. En-contrá-LO como o Bom Samaritano que vê de longe a fragilidade huma-na a qual todos nós estamos sujeitos

e age como o maior CUIDADO para com aquele ser humano:

-VIU A REALIDADE, não igno-rou a presença de alguém caído à beira da estrada;

- APROXIMOU-SE;- CUROU as suas feridas;- COLOCOU-o em seu próprio

animal, mudou o rumo da vida, par-tilhou o que era seu;

- LEVOU-o a hospedaria, mobili-zou forças e recursos para atendê-lo;

- CUIDOU de suas necessidades.Jesus Cristo é o Bom Samarita-

no que não nos abandona, vê as nossas dores, cuida de nossas fe-ridas, nos ajuda a fazer da doença uma experiência forte de encon-tro com Deus. Diante da doença, do sofrimento, da dor, da morte percebemos a nossa fragilidade, a nossa finitude e podemos vi-ver um processo de conversão, de humanização, de santificação.

Quantas pessoas mudam de vida, crescem em sua compaixão ao viven-

ciarem a dor, a doença, ficando mesmo mais humanas, solidárias, melhores.

Deus nos criou para a VIDA e temos que buscá-la de todas as for-mas, priorizando a cultura da vida, desde o cuidado pessoal, social, co-munitário, ecológico. O exemplo do Bom Samaritano deve ser o modelo de ação evangelizadora da Igreja no campo da saúde, no campo da defe-sa das políticas públicas. E aqui em nossa diocese ficou definido a Igreja que queremos ser: - Uma Igreja de-fensora da vida, solidária e sama-ritana. (Lc 10,30-37)

Vem da poesia de Carlos Drum-mond este convite: “Não importa onde você parou, em que momen-to da vida você cansou. O que im-porta é que sempre é possível e necessário ‘RECOMEÇAR’”. Re-começar é dar uma nova chance a si mesmo, é renovar as esperanças

na VIDA e o mais importante, é acreditar em você de novo. É hora de reiniciar... de pensar da luz. “Porque sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da mi-nha altura.”

É sempre tempo de RECOME-ÇAR, de ver além do horizonte das nossas fragilidades, da nossa finitu-de e nos preparar com muito CUI-DADO para a grande festa da Pás-coa, essa passagem para a LUZ!

Um convite especial a todos os diocesanos e diocesanas, de Campo Mourão e região, neste mês de mar-ço, quando celebramos a festa de São José, pai adotivo de Jesus e padroei-ro de nossa diocese: reflitamos juntos sobre dois aspectos importantes da vida desse homem justo, que soube responder, com amor e dedicação, ao chamamento Divino, colocando-o na condição de cooperador direto da economia da salvação. Uma me-ditação sobre a vida de São José não pode ser superficial, ingênua e su-persticiosa. É preciso entender que ele foi uma ferramenta importante e significativa no processo de soer-guimento da sociedade humana e de cada uma das pessoas, que se abri-ram e se dispuseram à graça divina e, portanto, fizeram parte do povo

escolhido. Basta ver o fenômeno da genealogia, registrada pela Sagrada Escritura. Ele faz parte como o derra-deiro homem, do qual nasceu Jesus.

Nessa perspectiva, o primeiro as-pecto a ser considerado diz respeito à sua resposta consciente, compro-metida e determinante à vocação à paternidade. Como pai, ele teve um desempenho, que em nada deixou a desejar. Sempre presente, dedicado e compenetrado em sua responsabi-lidade com a segurança daquela fa-mília que lhe foi confiada. Esmerou-se em ser um pai de verdade. E nisso nos deu um belíssimo exemplo.

O segundo aspecto refere-se ao fato de como ele executou sua ta-refa de pai. Como conduziu a famí-lia, enquanto lhe competia cuidar dela e como não descuidou de seu

ofício e de sua espiritualidade. Respondendo à Voz de Deus com sua atitude, trabalho, dedicação,

simplicidade, pureza e muita com-petência, o nobre carpinteiro teve coragem suficiente para entregar-se ao projeto divino de restauração da humanidade por uma via segura, a família. Cumpriu os desígnios de Deus expresso por meio de um anjo, especialmente enviado para isso.

São José mostrou-se totalmente obediente e renunciou tudo o que o mundo poderia lhe oferecer, para en-tregar-se, de corpo e alma, ao que era a Vontade do Pai sobre ele. Não co-nhecia o futuro, mas não teve medo, porque sua fé tudo superava. Porém, tinha consciência que era importan-te viver o presente e caminhar com Jesus e Maria. Fez o que o Anjo lhe dissera e comportou-se como Deus queria. Com dignidade, imbuído de sua fé inabalável e muita responsa-

bilidade, colocou todo seu conheci-mento, sua competência, seu projeto de vida, seus sonhos e a própria vida à disposição do Plano de Salvação no exercício da paternidade. Com isso tornou-se um eficaz instrumento a serviço do Reino. A paternidade foi para São José, o que deveria ser para todos os homens: um ato de amor.

A mulher e sua missão no mundo

A paternidade é um ato de amor

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Associação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

A mulher sempre foi e continua sendo um instrumento de Deus na

obra da criação e na transformação da sociedade. Ao longo da história da humanidade é notável o dinamismo e sensibilidade feminina em tudo que existe; por mais sombria que seja o antifeminismo em diversas culturas ou civilizações, não podemos ignorar o fato de que a presença da mulher é primordial.

Os relatos bíblicos sublinham a força da mulher como protagonista da história da salvação; talvez este seja, o papel melhor desempenhado por ela, ao longo da história. Não cabe aqui enfatizar os fatos, mas, nos tempos remotos, são nítidas a

força e presença feminina na política, religião e mercado de trabalho.

Diante destes indicadores, há de se constatar, que o progresso da humanidade não se dá com o sobressalto deste ou daquele gênero, mas com a homogeneidade de ambos dotados de fé e razão, comprometidos em estabelecer a ordem dialógica da paz e harmonia social.

Os enfrentamentos em defesa desta ou daquela causa nos remetem a situações efêmeras, que deixaram marcas profundas e resultado positivo que, a muito custo, são vistos por quem possui uma visão clara da realidade em que vivemos.

A chamada de atenção para esta reflexão é para um novo despertar da realidade atual, ou seja, quando homens e mulheres deixarem de medir forças para ver quem pode mais, e unir as forças para construir mais, teremos a certeza de que o legado que ficará para as gerações futuras, é uma sociedade justa, fraterna e igualitária; cumpridora de seus deveres sem subjugar este ou aquele gênero. E, desta forma, não há como desconfigurar nem o homem e nem a mulher, caracterizando-os como “frutas” ou outro objeto qualquer em nome da audiência televisiva torpe.

Pe. Raimundo Santana

Estimados irmãos e irmãs em Cristo, graça e paz de nosso Se-nhor Jesus Cristo!

É com alegria e ânimo que neste ano de 2012 estarei as-sessorando estes dois grandes grupos: a pastoral Litúrgica e os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística.

Quero, desde já, me colocar à disposição para eventuais cursos nas paróquias de nossa dioce-se. Converse com o seu pároco e entre em contato comigo para agendarmos uma tarde de for-mação litúrgica, que é tão neces-sária em nossas comunidades.

Quanto aos Ministros, temos agendado nosso retiro anual nos decanatos, programem-se. A for-mação dos novos ministros come-çará nos dias 24 e 25 de março.

Atenção, um esclarecimento: toda vez que o Ministro for le-var comunhão para o doente, o percurso entre a Igreja e a casa do doente deverá ser feita de jaleco/blazer. Após ter dado a comunhão ao doente, ai sim poderá tirar o jaleco. Portanto, quando estiver com Jesus Euca-rístico, esteja de jaleco.

Um forte abraço a todos e que tenhamos um ótimo ano com frutíferos trabalhos!

Pe. Ricardo Arica Ferreira

Pai, você já falou com

seu filho hoje?Temática do mês da

Ação Evangelizadora

Um curso de dirigentes do movimento Cenáculo de Maria foi realizado em Ubiratã, no domingo (12). Foi a primeira etapa do curso, em preparação

para o 20º Cenáculo de Maria, que acontecerá de 27 a 29 de abril. Um total de 74 cenantes das paróquias de Mamborê, Ubiratã e Campina da Lagoa participaram do curso.

No dia 26 de fevereiro será realizada a segunda etapa, para os cenantes das paróquias de Quinta do Sol, Barbosa Ferraz, Fênix, Engenheiro Beltrão e São João do Ivaí.

Participantes do curso de dirigentes

Cenantes participam de curso de dirigentes

Recomeçar, renovar as esperanças!

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia - FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

A capela Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro foi elevada à ca-

tegoria de quase-paróquia, no dia 25 de janeiro, em uma celebração euca-rística presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Pare-des e alguns padres da diocese. Na mesma celebração aconteceu a posse do Pe. Carlos Alberto Rodrigues da Silva, como administrador.

Tudo começou em 1982, com a constituição da primeira comissão pastoral. Décadas mais tarde a comu-nidade estaria em festa, com a criação da quase-paróquia.

“Jesus enviou seus discípulos e continua enviando, como no caso de hoje, que envia o Pe. Carlos Alberto para esta comunidade”, disse dom Ja-vier.

Foram citados os nomes de 3 pio-neiros, representando todos os que fizeram parte da história da cape-la Nossa Senhora do Perpétuo So-corro: Dr. Renato Fernandes Silva (ex-prefeito de Campo Mourão), Irmã Lurdes (primeira coordenado-ra da catequese e liturgia) e Maria Auxiliadora.

O presidente da comissão Marcos Schebeleski fez a leitura do Decreto de criação da quase-paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que tem a sua festa no dia 27 de junho.

Quase-paróquia é criada em Campo Mourão

No final da missa, houve o comuni-cado de que o terreno para a constru-ção da casa paroquial foi doado pelo casal Luis Carlos Nagarolli e Andreia.

“Se hoje estou aqui, devo isso a Nossa Senhora”, disse o Pe. Carlos Alberto Rodrigues da Silva, empossa-do administrador da quase-paróquia.

O Pe. Carlos Cezar Candido, páro-

co da paróquia Nossa Senhora Apa-recida (Santuário), falou da emoção neste momento em que a capela deixa de pertencer à sua paróquia. “Sinto-me como um pai quando sua filha se casa”, disse o Pe. Carlos Cezar.

Um ônibus trouxe pessoas da paró-quia São Pedro de Roncador, onde o Pe. Carlos Alberto estava desde 2005.

Dom Javier e Pe. Carlos Alberto

Dom Javier e padres presentes

Liturgia e MECEs

Page 8: Jornal Servindo - março de 2012

Página PáginaMarço / 2012 Março / 2012

“Faça-se em mim segundo tua Pala-vra!” (lc 1,38)

A solenidade da Anunciação do Se-nhor é celebrada no dia 25 de março, exatamente nove meses antes do Santo Natal. Histórica e teologicamente, as duas festas estão estreitamente relacio-nadas. De origem oriental, provavel-mente a celebração da Anunciação do Senhor aparece o séc. IV, entre as datas litúrgicas da Igreja de Jerusalém. Com efeito, após o fim das perseguições e o Cristianismo ter sido declarado “reli-gião lícita”, mediante o “Edito de Mi-lão”, promulgado pelo imperador roma-no Constantino em 313, sua mãe, Santa Helena, ordenou a construção de uma basílica sobre a casa de Maria em Naza-ré. Assim sendo, o culto prestado neste local desde época tão remota, chama a atenção para a importância, que o fato ali acontecido, despertou na vivência da fé e espiritualidade cristãs.

Do ponto de vista literário, o primeiro

testemunho existente sobre a Solenidade da Anunciação do Senhor é a homilia de Abraão, arcebispo de Éfeso, proferida em Constantinopla, por volta de 530. O valor dessa homilia deve-se, particular-mente, ao fato de situar a celebração em 25 de março e não mais em 18 de dezem-bro, conforme a prática anterior. No séc. VII a solenidade da Anunciação do Se-nhor é inserida no calendário litúrgico da Igreja Romana, conforme atesta o Liber Pontificalis, antiga coleção de notícias referentes aos Pontífices. Acerca da vida do Papa Sérgio I (+701) lê-se que, esta-beleceu a realização de uma procissão por ocasião da celebração da solenidade da Anunciação. Da mesma forma, as atas do Concílio de Toledo X (656) mencio-nam a inserção da celebração no calendá-rio litúrgico da Igreja espanhola.

A evolução histórica acerca desta solenidade pode ser entendida, como desdobramento da tradição bíblica, re-gistrada em Lc 1,26-38. O evangelho de

Lucas foi escrito entre os anos 80-90 do primeiro século cristão. Por isso,

registrando o fato da Anunciação o autor manifesta, igualmente, que este aspecto do mistério de Cristo, fora, desde a an-tiguidade, de especial importância para as comunidades cristãs. Ele é o único a relatá-lo, e o faz de maneira especial. O capítulo 1 do evangelho apresenta a nar-rativa de duas “anunciações”: Zacarias recebe a notícia do futuro nascimento de João Batista (cf. Lc 1,5-25); Maria é visitada pelo arcanjo Gabriel, que anun-cia o mistério da Encarnação do Verbo divino (cf. Lc 1,26-38).

Lidos paralelamente, perceberemos semelhanças e diferenças significativas. O anúncio a Maria está revestido da no-vidade típica da mensagem de Jesus, por isso, deve ser acolhido e meditado nesta perspectiva. O “Sim” da jovem de Na-zaré sintetiza sua adesão incondicional e perpétua ao projeto salvífico-redentor de Deus. Portanto, celebrar a Anuncia-ção do Senhor é oportunidade privile-giada, para que reafirmemos nossa fé,

autêntica e sincera, em Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Sejamos, pois, instruídos pelo venerá-vel Papa Leão Magno ao falar do Mis-tério da Encarnação: “Sendo verdadeiro Deus, é também verdadeiro homem. Nesta unidade não há mentira, pois mutuamente se conformam humildade humana e grandeza divina” (Carta ao patriarca Flaviano). Auxiliados pela in-tercessão de Maria, respondamos “sim” mediante a fé e concebamos Cristo atra-vés da prática das boas obras, sem as quais a fé é morta (cf. Tg 2,17).

08 09

A RCC - Renovação Carismática Católica realizará um Retiro de Oração por Cura e Libertação, nos dias 24 e 25 de março. Será no Celebra Eventos, em Campo Mourão. O retiro será conduzido pela pregadora argentina Maria Elena, com participação de Vera Ximenes (coordenadora da RCC no Para-ná), Pe. Markus Prim e Pe. Alir Sanagiotto. Inscrições por R$ 30,00, no site www.rcccampomourao.com.br

Na paróquia Nossa Senhora Perpétuo Socorro de Goioerê, haverá curso de regularização nos dias 17 e 18 de março.

Na paróquia São Pedro de Roncador haverá curso de pais e padrinhos dia 23 de março, no Centro Catequético.

As Oficinas de Oração e Vida iniciarão dia 12 de março e acontecerão em diversas paróquias da diocese. A programação está no site da diocese: dio-cesecampomourao.com.br

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

3º ano de Teologia

Faleceu, dia 13 de fevereiro, dom Ladislau Biernaski, bispo diocesano de São José dos Pinhais-PR. Ele tinha 74 anos e estava internado há alguns dias, lutando contra um câncer.

Dom Giovanni D’Aniello será o novo Núncio Apostólico para o Brasil, em substituição a dom Lorenzo Baldisseri, que foi nomeado secretário para a Congregação para os Bis-pos, no Vaticano. Dom Giovanni nasceu na Itália, tem 57 anos e é o atual núncio da Tailândia e Camboja e Delegado Apostólico em Myanmar e Laos. Fonte: CNBB

Tendo como tema “A Pastoral Afro-Brasileira e os desa-fios do século XXI”, foi realizado o 7° Conenc - Congresso das Entidades Negras Católicas, de 9 a 12 de fevereiro, em Londrina-PR. Aproximadamente 200 pessoas participaram desta edição do Conenc. Fonte: arquidiocesedelondrina.com.br

O papa Bento XVI nomeou, dia 15 de fevereiro, dom José Luiz Ferreira Salles, para a diocese de Pesqueira-PE e, dom Airton José dos Santos, para a arquidiocese de Campinas-SP. Fonte: Rádio Aparecida

“Deploráveis as condições desumanas de vida e de segu-rança”, declarou o bispo de Comayagua, Honduras depois do incêndio que matou 272 detentos, no dia 15 de fevereiro. Fonte: Agência Fides

Bento XVI criou 22 novos cardeais dia 18 de fevereiro. Entre eles, o brasileiro dom João Braz de Aviz, que foi ar-cebispo de Maringá nos anos de 2003 e 2004. “Aos novos Cardeais, é confiado o serviço do amor: amor a Deus, amor à sua Igreja, amor aos irmãos com dedicação absoluta e in-condicional – se for necessário – até ao derramamento do sangue, como diz a fórmula para a imposição do barrete car-dinalício e como indica a cor vermelha das vestes que tra-zem”, disse o papa. No mesmo dia, o papa canonizou 6 be-atos de diferentes partes do mundo. Fonte: Rádio Vaticano

Solenidade da Anunciação do Senhor

O portal de informações da diocese de Cam-po Mourão: www.diocesecampomourao.com.br, está disponibilizando comentários relacionados

às leituras da missa do final de semana. O mate-rial é produzido pelo Pe. Raimundo Santana dos Reis e disponibilizado às sextas-feiras.

Estamos animados com os trabalhos pastorais ini-ciados no ano passado com a apresentação do 19º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora em todos os decanatos da diocese: envio do formulário para diagnosticar a realidade da pastoral familiar em todas as paróquias, formação da escola bíblica catequética, fortalecimento dos setores juventude e família. Para este ano de dois mil e doze, temos como urgência a implantação da Pastoral Familiar nas paróquias onde ainda não existe, além das temáticas que serão traba-lhadas sobre os valores da família; estruturação dos decanatos com assessores e coordenadores das três prioridades; celebração festiva com o bispo ou vigá-rio geral nos decanatos. E, em breve, a projeção e concretização da Escola Bíblica diocesana.

Contudo, nosso grande objetivo é: implantar e dinamizar a Pastoral Familiar nas paróquias, onde ainda não existe, seguindo as orientações do Se-tor Família da CNBB, assumindo, essencialmente, os três setores (pré matrimônio, pós matrimônio e casos especiais) e seus desmembramentos; como também desenvolver ações que ajudem as famílias a viverem melhor os seus valores essenciais, res-gatando sua dignidade e contribuindo para uma sociedade melhor, mobilizando todas as forças da paróquia (pastorais, movimentos, serviços e insti-tuições) que estão envolvidas com a família para desenvolver um trabalho conjunto que vise resgatar os seus valores e princípios essenciais (humanos, morais, espirituais, materiais...).

Dentro desta dinâmica, assumir, acolher e evan-gelizar as famílias que se encontram em situações irregulares a fim de que se sintam pertencentes e participem efetivamente da vida da Igreja, de forma consciente e coerente, podendo ou não regularizar a situação sacramental perante a Igreja; tendo sem-pre a preocupação de preparar as crianças (prepara-

ção remota), adolescentes (preparação próxima) e jovens (preparação imediata) para a descoberta de sua vocação, criando consciência da dignidade da pessoa e dos valores cristãos, a fim de estabelecer a cultura da civilização do amor e da abertura ao Sa-cramento do Matrimônio para a constituição de ca-samentos duradouros e famílias bem estruturadas.

Queremos a ampliação e fortalecimento das ações solidárias e samaritanas, em defesa e a serviço da vida, com objetivo de: conhecer e ampliar as di-mensões sócio-caritativas existentes na paróquia para qualificar, dar maior visibilidade e difundir no coração das pessoas a sensibilidade e compromisso para com nossos irmãos e irmãs fragilizados.

Lembramos que: faz-se necessário estes traba-lhos, em âmbito diocesano, decanal e paroquial e cada pároco ou vigário paroquial é responsável por:

1- Formar as lideranças através de encontros e cursos, realizar: formação humana, espiritual, bíbli-ca, missionária, doutrinal, pastoral...

2- Proporcionar fortes momentos de espirituali-dade (encontros, retiros, Leitura Orante da Palavra de Deus, mística evangelizadora...)

3- Estabelecer uma atenção especial aos “cuida-dores” coordenadores diocesanos e paroquiais das pastorais, movimentos e serviços da evangelização.

4- Revitalizar os pequenos grupos - Grupos de Reflexão (comunidade de comunidades). Tendo um grupo de trabalho para fazer levantamento das ações sociais e caritativas da Igreja; em geral resgatar a juventude de nossa diocese, reconhecendo seus va-lores e participação na vida da comunidade. Motivar, cultivar, ajudar na busca de mais vida, mais fé e mais alegria, para conquistar e motivar novos jovens, ga-rantindo apoio afetivo, humano e financeiro.

Coordenação da CDAE - Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora

NOssA MEtA PAstORAL PARA DOIs MIL E DOzE

COMENtÁRIO DAs LEItURAs DOMINICAIs NO sItE DA DIOCEsE

Vinte e dois catequistas da paróquia Santa Cruz, Campo Mourão, participaram de etapas de formação, nos dias 29 de janeiro e 7 de fevereiro. Tema: Inicia-ção à Vida Cristã com Assessoria da Equipe Dioce-sana de Formadores.

Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, coordenador da Ação Evangelizadora da diocese, participou da assembleia paroquial da paróquia São Francisco de Assis, dia 11 de fevereiro.

O 2° módulo da Escola Diocesana Bíblico-Catequética “Água Viva” foi realizada no decanato de Iretama. Foi na paróquia Santa Rosa de Lima, no dia 28 de janeiro.

Mensagem do vigário geral da diocese Pe. Aédio ao Pe. Edinaldo Velozo da Silva, durante a missa em ação de graças pelos 6 anos de ordenação sacerdotal, no dia 11 de fevereiro, na paróquia da Vila Teixeira.

Com presença do vigário geral da diocese Pe. Aédio Odilon Pego, alguns padres da diocese e comunida-de, o Pe. Ediberto celebrou o seu quinto aniversário de ordenação presbiteral. A missa foi na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul, dia 18 de fevereiro.

A Ir. Maria Oshiro, da Congregação da Irmãzi-nhas da Imaculada Conceição, celebrou os seus 50 anos de vida religiosa com uma missa em ação de graças, dia 5 de fevereiro, na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê. Vá-rias religiosas da diocese compareceram.

Na paróquia São Pedro de Roncador houve missa em ação de graças pelos 6 anos de ordenação sacerdotal do pároco Pe. José Gonçalves de Almeida e várias crianças receberam o sacramento do Batismo, no se-gundo final de semana de fevereiro.

Animadores de Grupos de Reflexão da paróquia São Francisco de Assis da Vila Teixeira, reali-zam a primeira reunião do ano.

Comunidade da capela Nossa Senhora do Ro-cio, em Campo Mourão, acolhe o Pe. Genivaldo Barboza para a primeira missa.

Bênção contra os males da gar-ganta (bênção de São Brás), na paróquia Nossa Senhora Imacu-lada Conceição de Mamborê, no dia 3 de feve-reiro.

O MCC - Movimento de Cursilho de Cristandade re-alizou o 4° Cursilho Misto para Jovens, de 3 a 5 de fevereiro, com 101 participantes

Page 9: Jornal Servindo - março de 2012

Página PáginaMarço / 2012 Março / 2012

“Faça-se em mim segundo tua Pala-vra!” (lc 1,38)

A solenidade da Anunciação do Se-nhor é celebrada no dia 25 de março, exatamente nove meses antes do Santo Natal. Histórica e teologicamente, as duas festas estão estreitamente relacio-nadas. De origem oriental, provavel-mente a celebração da Anunciação do Senhor aparece o séc. IV, entre as datas litúrgicas da Igreja de Jerusalém. Com efeito, após o fim das perseguições e o Cristianismo ter sido declarado “reli-gião lícita”, mediante o “Edito de Mi-lão”, promulgado pelo imperador roma-no Constantino em 313, sua mãe, Santa Helena, ordenou a construção de uma basílica sobre a casa de Maria em Naza-ré. Assim sendo, o culto prestado neste local desde época tão remota, chama a atenção para a importância, que o fato ali acontecido, despertou na vivência da fé e espiritualidade cristãs.

Do ponto de vista literário, o primeiro

testemunho existente sobre a Solenidade da Anunciação do Senhor é a homilia de Abraão, arcebispo de Éfeso, proferida em Constantinopla, por volta de 530. O valor dessa homilia deve-se, particular-mente, ao fato de situar a celebração em 25 de março e não mais em 18 de dezem-bro, conforme a prática anterior. No séc. VII a solenidade da Anunciação do Se-nhor é inserida no calendário litúrgico da Igreja Romana, conforme atesta o Liber Pontificalis, antiga coleção de notícias referentes aos Pontífices. Acerca da vida do Papa Sérgio I (+701) lê-se que, esta-beleceu a realização de uma procissão por ocasião da celebração da solenidade da Anunciação. Da mesma forma, as atas do Concílio de Toledo X (656) mencio-nam a inserção da celebração no calendá-rio litúrgico da Igreja espanhola.

A evolução histórica acerca desta solenidade pode ser entendida, como desdobramento da tradição bíblica, re-gistrada em Lc 1,26-38. O evangelho de

Lucas foi escrito entre os anos 80-90 do primeiro século cristão. Por isso,

registrando o fato da Anunciação o autor manifesta, igualmente, que este aspecto do mistério de Cristo, fora, desde a an-tiguidade, de especial importância para as comunidades cristãs. Ele é o único a relatá-lo, e o faz de maneira especial. O capítulo 1 do evangelho apresenta a nar-rativa de duas “anunciações”: Zacarias recebe a notícia do futuro nascimento de João Batista (cf. Lc 1,5-25); Maria é visitada pelo arcanjo Gabriel, que anun-cia o mistério da Encarnação do Verbo divino (cf. Lc 1,26-38).

Lidos paralelamente, perceberemos semelhanças e diferenças significativas. O anúncio a Maria está revestido da no-vidade típica da mensagem de Jesus, por isso, deve ser acolhido e meditado nesta perspectiva. O “Sim” da jovem de Na-zaré sintetiza sua adesão incondicional e perpétua ao projeto salvífico-redentor de Deus. Portanto, celebrar a Anuncia-ção do Senhor é oportunidade privile-giada, para que reafirmemos nossa fé,

autêntica e sincera, em Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Sejamos, pois, instruídos pelo venerá-vel Papa Leão Magno ao falar do Mis-tério da Encarnação: “Sendo verdadeiro Deus, é também verdadeiro homem. Nesta unidade não há mentira, pois mutuamente se conformam humildade humana e grandeza divina” (Carta ao patriarca Flaviano). Auxiliados pela in-tercessão de Maria, respondamos “sim” mediante a fé e concebamos Cristo atra-vés da prática das boas obras, sem as quais a fé é morta (cf. Tg 2,17).

08 09

A RCC - Renovação Carismática Católica realizará um Retiro de Oração por Cura e Libertação, nos dias 24 e 25 de março. Será no Celebra Eventos, em Campo Mourão. O retiro será conduzido pela pregadora argentina Maria Elena, com participação de Vera Ximenes (coordenadora da RCC no Para-ná), Pe. Markus Prim e Pe. Alir Sanagiotto. Inscrições por R$ 30,00, no site www.rcccampomourao.com.br

Na paróquia Nossa Senhora Perpétuo Socorro de Goioerê, haverá curso de regularização nos dias 17 e 18 de março.

Na paróquia São Pedro de Roncador haverá curso de pais e padrinhos dia 23 de março, no Centro Catequético.

As Oficinas de Oração e Vida iniciarão dia 12 de março e acontecerão em diversas paróquias da diocese. A programação está no site da diocese: dio-cesecampomourao.com.br

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

3º ano de Teologia

Faleceu, dia 13 de fevereiro, dom Ladislau Biernaski, bispo diocesano de São José dos Pinhais-PR. Ele tinha 74 anos e estava internado há alguns dias, lutando contra um câncer.

Dom Giovanni D’Aniello será o novo Núncio Apostólico para o Brasil, em substituição a dom Lorenzo Baldisseri, que foi nomeado secretário para a Congregação para os Bis-pos, no Vaticano. Dom Giovanni nasceu na Itália, tem 57 anos e é o atual núncio da Tailândia e Camboja e Delegado Apostólico em Myanmar e Laos. Fonte: CNBB

Tendo como tema “A Pastoral Afro-Brasileira e os desa-fios do século XXI”, foi realizado o 7° Conenc - Congresso das Entidades Negras Católicas, de 9 a 12 de fevereiro, em Londrina-PR. Aproximadamente 200 pessoas participaram desta edição do Conenc. Fonte: arquidiocesedelondrina.com.br

O papa Bento XVI nomeou, dia 15 de fevereiro, dom José Luiz Ferreira Salles, para a diocese de Pesqueira-PE e, dom Airton José dos Santos, para a arquidiocese de Campinas-SP. Fonte: Rádio Aparecida

“Deploráveis as condições desumanas de vida e de segu-rança”, declarou o bispo de Comayagua, Honduras depois do incêndio que matou 272 detentos, no dia 15 de fevereiro. Fonte: Agência Fides

Bento XVI criou 22 novos cardeais dia 18 de fevereiro. Entre eles, o brasileiro dom João Braz de Aviz, que foi ar-cebispo de Maringá nos anos de 2003 e 2004. “Aos novos Cardeais, é confiado o serviço do amor: amor a Deus, amor à sua Igreja, amor aos irmãos com dedicação absoluta e in-condicional – se for necessário – até ao derramamento do sangue, como diz a fórmula para a imposição do barrete car-dinalício e como indica a cor vermelha das vestes que tra-zem”, disse o papa. No mesmo dia, o papa canonizou 6 be-atos de diferentes partes do mundo. Fonte: Rádio Vaticano

Solenidade da Anunciação do Senhor

O portal de informações da diocese de Cam-po Mourão: www.diocesecampomourao.com.br, está disponibilizando comentários relacionados

às leituras da missa do final de semana. O mate-rial é produzido pelo Pe. Raimundo Santana dos Reis e disponibilizado às sextas-feiras.

Estamos animados com os trabalhos pastorais ini-ciados no ano passado com a apresentação do 19º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora em todos os decanatos da diocese: envio do formulário para diagnosticar a realidade da pastoral familiar em todas as paróquias, formação da escola bíblica catequética, fortalecimento dos setores juventude e família. Para este ano de dois mil e doze, temos como urgência a implantação da Pastoral Familiar nas paróquias onde ainda não existe, além das temáticas que serão traba-lhadas sobre os valores da família; estruturação dos decanatos com assessores e coordenadores das três prioridades; celebração festiva com o bispo ou vigá-rio geral nos decanatos. E, em breve, a projeção e concretização da Escola Bíblica diocesana.

Contudo, nosso grande objetivo é: implantar e dinamizar a Pastoral Familiar nas paróquias, onde ainda não existe, seguindo as orientações do Se-tor Família da CNBB, assumindo, essencialmente, os três setores (pré matrimônio, pós matrimônio e casos especiais) e seus desmembramentos; como também desenvolver ações que ajudem as famílias a viverem melhor os seus valores essenciais, res-gatando sua dignidade e contribuindo para uma sociedade melhor, mobilizando todas as forças da paróquia (pastorais, movimentos, serviços e insti-tuições) que estão envolvidas com a família para desenvolver um trabalho conjunto que vise resgatar os seus valores e princípios essenciais (humanos, morais, espirituais, materiais...).

Dentro desta dinâmica, assumir, acolher e evan-gelizar as famílias que se encontram em situações irregulares a fim de que se sintam pertencentes e participem efetivamente da vida da Igreja, de forma consciente e coerente, podendo ou não regularizar a situação sacramental perante a Igreja; tendo sem-pre a preocupação de preparar as crianças (prepara-

ção remota), adolescentes (preparação próxima) e jovens (preparação imediata) para a descoberta de sua vocação, criando consciência da dignidade da pessoa e dos valores cristãos, a fim de estabelecer a cultura da civilização do amor e da abertura ao Sa-cramento do Matrimônio para a constituição de ca-samentos duradouros e famílias bem estruturadas.

Queremos a ampliação e fortalecimento das ações solidárias e samaritanas, em defesa e a serviço da vida, com objetivo de: conhecer e ampliar as di-mensões sócio-caritativas existentes na paróquia para qualificar, dar maior visibilidade e difundir no coração das pessoas a sensibilidade e compromisso para com nossos irmãos e irmãs fragilizados.

Lembramos que: faz-se necessário estes traba-lhos, em âmbito diocesano, decanal e paroquial e cada pároco ou vigário paroquial é responsável por:

1- Formar as lideranças através de encontros e cursos, realizar: formação humana, espiritual, bíbli-ca, missionária, doutrinal, pastoral...

2- Proporcionar fortes momentos de espirituali-dade (encontros, retiros, Leitura Orante da Palavra de Deus, mística evangelizadora...)

3- Estabelecer uma atenção especial aos “cuida-dores” coordenadores diocesanos e paroquiais das pastorais, movimentos e serviços da evangelização.

4- Revitalizar os pequenos grupos - Grupos de Reflexão (comunidade de comunidades). Tendo um grupo de trabalho para fazer levantamento das ações sociais e caritativas da Igreja; em geral resgatar a juventude de nossa diocese, reconhecendo seus va-lores e participação na vida da comunidade. Motivar, cultivar, ajudar na busca de mais vida, mais fé e mais alegria, para conquistar e motivar novos jovens, ga-rantindo apoio afetivo, humano e financeiro.

Coordenação da CDAE - Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora

NOssA MEtA PAstORAL PARA DOIs MIL E DOzE

COMENtÁRIO DAs LEItURAs DOMINICAIs NO sItE DA DIOCEsE

Vinte e dois catequistas da paróquia Santa Cruz, Campo Mourão, participaram de etapas de formação, nos dias 29 de janeiro e 7 de fevereiro. Tema: Inicia-ção à Vida Cristã com Assessoria da Equipe Dioce-sana de Formadores.

Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, coordenador da Ação Evangelizadora da diocese, participou da assembleia paroquial da paróquia São Francisco de Assis, dia 11 de fevereiro.

O 2° módulo da Escola Diocesana Bíblico-Catequética “Água Viva” foi realizada no decanato de Iretama. Foi na paróquia Santa Rosa de Lima, no dia 28 de janeiro.

Mensagem do vigário geral da diocese Pe. Aédio ao Pe. Edinaldo Velozo da Silva, durante a missa em ação de graças pelos 6 anos de ordenação sacerdotal, no dia 11 de fevereiro, na paróquia da Vila Teixeira.

Com presença do vigário geral da diocese Pe. Aédio Odilon Pego, alguns padres da diocese e comunida-de, o Pe. Ediberto celebrou o seu quinto aniversário de ordenação presbiteral. A missa foi na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul, dia 18 de fevereiro.

A Ir. Maria Oshiro, da Congregação da Irmãzi-nhas da Imaculada Conceição, celebrou os seus 50 anos de vida religiosa com uma missa em ação de graças, dia 5 de fevereiro, na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê. Vá-rias religiosas da diocese compareceram.

Na paróquia São Pedro de Roncador houve missa em ação de graças pelos 6 anos de ordenação sacerdotal do pároco Pe. José Gonçalves de Almeida e várias crianças receberam o sacramento do Batismo, no se-gundo final de semana de fevereiro.

Animadores de Grupos de Reflexão da paróquia São Francisco de Assis da Vila Teixeira, reali-zam a primeira reunião do ano.

Comunidade da capela Nossa Senhora do Ro-cio, em Campo Mourão, acolhe o Pe. Genivaldo Barboza para a primeira missa.

Bênção contra os males da gar-ganta (bênção de São Brás), na paróquia Nossa Senhora Imacu-lada Conceição de Mamborê, no dia 3 de feve-reiro.

O MCC - Movimento de Cursilho de Cristandade re-alizou o 4° Cursilho Misto para Jovens, de 3 a 5 de fevereiro, com 101 participantes

Page 10: Jornal Servindo - março de 2012

Página PáginaMarço / 2012 Março / 201210 07

O Dízimo de A a Z

Q QUALIDADE E QUANTIDADE

O dízimo tem qualidade quan-do é entregue com consciência e alegria e tem quantidade quan-do a quantia é parte substancial, isto é, corresponde a uma parcela que faça jus ao quanto o dizimis-ta possui e ganha. Ser dizimista é partilhar com a comunidade um dízimo que tenha qualidade e quantidade e não meras esmo-las com o objetivo de acalmar ou anestesiar a consciência.

R RENÚNCIAO dízimo só é autêntico e ver-

dadeiro quando faz com que o dizimista supere a avareza e seja capaz de renunciar para contri-buir com qualidade e quantidade. Se, ao contribuir com o dízimo, não fazemos nenhum esforço, é sinal que não estamos renun-ciando a nada. Ser dizimista é ser capaz de sacrificar-se para que o dízimo expresse de fato a fé e a generosidade do dizimista.

Pe. Cristovam Iubel - Editora Pão e Vinho

Colaboração: Diácono Artur Baretta

Este tempo quaresmal é um convi-te a um RECOMEÇO CONSTAN-TE. É um tempo de reflexão, de re-encontro em primeiro lugar com nós mesmos. Se quisermos ajudar ao ou-tro a recuperar e CUIDAR da saúde, precisamos cuidar primeiramente da nossa saúde física, emocional, espiritual... Se quisermos ajudar o mundo a reencontrar o equilíbrio, a saúde, precisamos, primeiro, nos reequilibrarmos... Se quisermos ajudar as pessoas a encontrar Jesus Ressuscitado, precisamos não ter medo de sair da nossa casa na ma-nhã escura, como Maria Madalena, e reencontrá-LO...

Encontrá-LO como Aquele que não apenas curava os doentes, mas resgatava o ser humano no meio da sociedade, dando-lhe dignidade. En-contrá-LO como o Bom Samaritano que vê de longe a fragilidade huma-na a qual todos nós estamos sujeitos

e age como o maior CUIDADO para com aquele ser humano:

-VIU A REALIDADE, não igno-rou a presença de alguém caído à beira da estrada;

- APROXIMOU-SE;- CUROU as suas feridas;- COLOCOU-o em seu próprio

animal, mudou o rumo da vida, par-tilhou o que era seu;

- LEVOU-o a hospedaria, mobili-zou forças e recursos para atendê-lo;

- CUIDOU de suas necessidades.Jesus Cristo é o Bom Samarita-

no que não nos abandona, vê as nossas dores, cuida de nossas fe-ridas, nos ajuda a fazer da doença uma experiência forte de encon-tro com Deus. Diante da doença, do sofrimento, da dor, da morte percebemos a nossa fragilidade, a nossa finitude e podemos vi-ver um processo de conversão, de humanização, de santificação.

Quantas pessoas mudam de vida, crescem em sua compaixão ao viven-

ciarem a dor, a doença, ficando mesmo mais humanas, solidárias, melhores.

Deus nos criou para a VIDA e temos que buscá-la de todas as for-mas, priorizando a cultura da vida, desde o cuidado pessoal, social, co-munitário, ecológico. O exemplo do Bom Samaritano deve ser o modelo de ação evangelizadora da Igreja no campo da saúde, no campo da defe-sa das políticas públicas. E aqui em nossa diocese ficou definido a Igreja que queremos ser: - Uma Igreja de-fensora da vida, solidária e sama-ritana. (Lc 10,30-37)

Vem da poesia de Carlos Drum-mond este convite: “Não importa onde você parou, em que momen-to da vida você cansou. O que im-porta é que sempre é possível e necessário ‘RECOMEÇAR’”. Re-começar é dar uma nova chance a si mesmo, é renovar as esperanças

na VIDA e o mais importante, é acreditar em você de novo. É hora de reiniciar... de pensar da luz. “Porque sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da mi-nha altura.”

É sempre tempo de RECOME-ÇAR, de ver além do horizonte das nossas fragilidades, da nossa finitu-de e nos preparar com muito CUI-DADO para a grande festa da Pás-coa, essa passagem para a LUZ!

Um convite especial a todos os diocesanos e diocesanas, de Campo Mourão e região, neste mês de mar-ço, quando celebramos a festa de São José, pai adotivo de Jesus e padroei-ro de nossa diocese: reflitamos juntos sobre dois aspectos importantes da vida desse homem justo, que soube responder, com amor e dedicação, ao chamamento Divino, colocando-o na condição de cooperador direto da economia da salvação. Uma me-ditação sobre a vida de São José não pode ser superficial, ingênua e su-persticiosa. É preciso entender que ele foi uma ferramenta importante e significativa no processo de soer-guimento da sociedade humana e de cada uma das pessoas, que se abri-ram e se dispuseram à graça divina e, portanto, fizeram parte do povo

escolhido. Basta ver o fenômeno da genealogia, registrada pela Sagrada Escritura. Ele faz parte como o derra-deiro homem, do qual nasceu Jesus.

Nessa perspectiva, o primeiro as-pecto a ser considerado diz respeito à sua resposta consciente, compro-metida e determinante à vocação à paternidade. Como pai, ele teve um desempenho, que em nada deixou a desejar. Sempre presente, dedicado e compenetrado em sua responsabi-lidade com a segurança daquela fa-mília que lhe foi confiada. Esmerou-se em ser um pai de verdade. E nisso nos deu um belíssimo exemplo.

O segundo aspecto refere-se ao fato de como ele executou sua ta-refa de pai. Como conduziu a famí-lia, enquanto lhe competia cuidar dela e como não descuidou de seu

ofício e de sua espiritualidade. Respondendo à Voz de Deus com sua atitude, trabalho, dedicação,

simplicidade, pureza e muita com-petência, o nobre carpinteiro teve coragem suficiente para entregar-se ao projeto divino de restauração da humanidade por uma via segura, a família. Cumpriu os desígnios de Deus expresso por meio de um anjo, especialmente enviado para isso.

São José mostrou-se totalmente obediente e renunciou tudo o que o mundo poderia lhe oferecer, para en-tregar-se, de corpo e alma, ao que era a Vontade do Pai sobre ele. Não co-nhecia o futuro, mas não teve medo, porque sua fé tudo superava. Porém, tinha consciência que era importan-te viver o presente e caminhar com Jesus e Maria. Fez o que o Anjo lhe dissera e comportou-se como Deus queria. Com dignidade, imbuído de sua fé inabalável e muita responsa-

bilidade, colocou todo seu conheci-mento, sua competência, seu projeto de vida, seus sonhos e a própria vida à disposição do Plano de Salvação no exercício da paternidade. Com isso tornou-se um eficaz instrumento a serviço do Reino. A paternidade foi para São José, o que deveria ser para todos os homens: um ato de amor.

A mulher e sua missão no mundo

A paternidade é um ato de amor

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Associação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

A mulher sempre foi e continua sendo um instrumento de Deus na

obra da criação e na transformação da sociedade. Ao longo da história da humanidade é notável o dinamismo e sensibilidade feminina em tudo que existe; por mais sombria que seja o antifeminismo em diversas culturas ou civilizações, não podemos ignorar o fato de que a presença da mulher é primordial.

Os relatos bíblicos sublinham a força da mulher como protagonista da história da salvação; talvez este seja, o papel melhor desempenhado por ela, ao longo da história. Não cabe aqui enfatizar os fatos, mas, nos tempos remotos, são nítidas a

força e presença feminina na política, religião e mercado de trabalho.

Diante destes indicadores, há de se constatar, que o progresso da humanidade não se dá com o sobressalto deste ou daquele gênero, mas com a homogeneidade de ambos dotados de fé e razão, comprometidos em estabelecer a ordem dialógica da paz e harmonia social.

Os enfrentamentos em defesa desta ou daquela causa nos remetem a situações efêmeras, que deixaram marcas profundas e resultado positivo que, a muito custo, são vistos por quem possui uma visão clara da realidade em que vivemos.

A chamada de atenção para esta reflexão é para um novo despertar da realidade atual, ou seja, quando homens e mulheres deixarem de medir forças para ver quem pode mais, e unir as forças para construir mais, teremos a certeza de que o legado que ficará para as gerações futuras, é uma sociedade justa, fraterna e igualitária; cumpridora de seus deveres sem subjugar este ou aquele gênero. E, desta forma, não há como desconfigurar nem o homem e nem a mulher, caracterizando-os como “frutas” ou outro objeto qualquer em nome da audiência televisiva torpe.

Pe. Raimundo Santana

Estimados irmãos e irmãs em Cristo, graça e paz de nosso Se-nhor Jesus Cristo!

É com alegria e ânimo que neste ano de 2012 estarei as-sessorando estes dois grandes grupos: a pastoral Litúrgica e os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística.

Quero, desde já, me colocar à disposição para eventuais cursos nas paróquias de nossa dioce-se. Converse com o seu pároco e entre em contato comigo para agendarmos uma tarde de for-mação litúrgica, que é tão neces-sária em nossas comunidades.

Quanto aos Ministros, temos agendado nosso retiro anual nos decanatos, programem-se. A for-mação dos novos ministros come-çará nos dias 24 e 25 de março.

Atenção, um esclarecimento: toda vez que o Ministro for le-var comunhão para o doente, o percurso entre a Igreja e a casa do doente deverá ser feita de jaleco/blazer. Após ter dado a comunhão ao doente, ai sim poderá tirar o jaleco. Portanto, quando estiver com Jesus Euca-rístico, esteja de jaleco.

Um forte abraço a todos e que tenhamos um ótimo ano com frutíferos trabalhos!

Pe. Ricardo Arica Ferreira

Pai, você já falou com

seu filho hoje?Temática do mês da

Ação Evangelizadora

Um curso de dirigentes do movimento Cenáculo de Maria foi realizado em Ubiratã, no domingo (12). Foi a primeira etapa do curso, em preparação

para o 20º Cenáculo de Maria, que acontecerá de 27 a 29 de abril. Um total de 74 cenantes das paróquias de Mamborê, Ubiratã e Campina da Lagoa participaram do curso.

No dia 26 de fevereiro será realizada a segunda etapa, para os cenantes das paróquias de Quinta do Sol, Barbosa Ferraz, Fênix, Engenheiro Beltrão e São João do Ivaí.

Participantes do curso de dirigentes

Cenantes participam de curso de dirigentes

Recomeçar, renovar as esperanças!

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia - FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

A capela Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro foi elevada à ca-

tegoria de quase-paróquia, no dia 25 de janeiro, em uma celebração euca-rística presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Pare-des e alguns padres da diocese. Na mesma celebração aconteceu a posse do Pe. Carlos Alberto Rodrigues da Silva, como administrador.

Tudo começou em 1982, com a constituição da primeira comissão pastoral. Décadas mais tarde a comu-nidade estaria em festa, com a criação da quase-paróquia.

“Jesus enviou seus discípulos e continua enviando, como no caso de hoje, que envia o Pe. Carlos Alberto para esta comunidade”, disse dom Ja-vier.

Foram citados os nomes de 3 pio-neiros, representando todos os que fizeram parte da história da cape-la Nossa Senhora do Perpétuo So-corro: Dr. Renato Fernandes Silva (ex-prefeito de Campo Mourão), Irmã Lurdes (primeira coordenado-ra da catequese e liturgia) e Maria Auxiliadora.

O presidente da comissão Marcos Schebeleski fez a leitura do Decreto de criação da quase-paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que tem a sua festa no dia 27 de junho.

Quase-paróquia é criada em Campo Mourão

No final da missa, houve o comuni-cado de que o terreno para a constru-ção da casa paroquial foi doado pelo casal Luis Carlos Nagarolli e Andreia.

“Se hoje estou aqui, devo isso a Nossa Senhora”, disse o Pe. Carlos Alberto Rodrigues da Silva, empossa-do administrador da quase-paróquia.

O Pe. Carlos Cezar Candido, páro-

co da paróquia Nossa Senhora Apa-recida (Santuário), falou da emoção neste momento em que a capela deixa de pertencer à sua paróquia. “Sinto-me como um pai quando sua filha se casa”, disse o Pe. Carlos Cezar.

Um ônibus trouxe pessoas da paró-quia São Pedro de Roncador, onde o Pe. Carlos Alberto estava desde 2005.

Dom Javier e Pe. Carlos Alberto

Dom Javier e padres presentes

Liturgia e MECEs

Page 11: Jornal Servindo - março de 2012

Página PáginaMarço / 2012 Março / 201206 11

Companhia de Jesus (Padres e Irmãos Jesuítas) Diocese de Campo Mourão foi a primeira a acolher projeto da CNBB em preparação à JMJ

As CEBs - Comunidades Eclesiais de Base da diocese de Campo Mourão estiveram reu-nidas no dia 11 de fevereiro, no Centro Catequético Dom Virgí-lio de Pauli, em Campo Mou-rão. Foi a primeira de um total de quatro reuniões que aconte-cem ao longo do ano. Dezoito paróquias estiveram presentes, representadas por 47 partici-pantes.

O encontro foi conduzido pela coordenadora diocesana Ir. He-lena Makiyama, que promoveu a espiritualidade inicial centra-da no Evangelho de Jo 4, 1-26. Ela entregou, aos participantes, uma pequena garrafa contendo água benta, como símbolo do encontro.

O Pe. Raimundo Santana tra-balhou o tema da Campanha da Fraternidade 2012:

“Fraternidade e a Saúde Pú-blica”, enfatizando a importân-cia da participação

dos leigos junto aos Conse-lhos Municipais.

O Pe. Clauber Magela Frei-re Krieck disse que os Grupos de Reflexão são o poço, como o lugar de encontro com Jesus. Ele também incentivou a par-ticipação na Romaria da Terra que acontecerá dia 19 de agosto e no 6º Interclesial de CEBs, em abril, em Jacarezinho.

O Setor Juventude da diocese es-teve reunido dia 29 de janeiro, no Centro Diocesano de Formação Dom Eliseu Simões Mendes em Campo Mourão, para o lançamento do Proje-to “Rio que cresce em nós”. Trata-se de uma iniciativa do Regional Sul 2 da CNBB em vista da Jornada Mun-dial da Juventude, que acontecerá em 2013, no Rio de Janeiro.

O encontro contou com a presença expressiva de líderes jovens das co-munidades paroquiais e de coordena-dores diocesanos da Pastoral da Ju-ventude, Ministério Jovem da RCC, Juventude de Ação Mariana, Juventu-de de Schoenstatt, Cursilho e Juven-tude Marial Vicentina.

O encorajamento para que os jo-vens assumam com entusiasmo as propostas de ação veio da secretária do Setor Juventude do Paraná, Nadia Cardoso Sedorco; de Wilson Kowal-czuk, da diocese de Ponta Grossa, e

Dom Francisco Javier Del-valle Paredes, bispo diocesa-no, recebeu a coordenadora da Província Imaculada Con-ceição - SP - CIIC, Ir. Hele-na Rosa da Silva. A visita ocorreu no dia 26 de janeiro. Esteve presente no encontro a Ir. Dionísia Duarte Pereira, que está na diocese há alguns anos, na paróquia Nossa Se-nhora Imaculada Conceição de Mamborê.

Na pauta do encontro es-tava a avaliação do Projeto de Animação Missionária e a possibilidade de renovação do contrato, com a provín-cia, que vencerá em fevereiro deste ano. Ficou decidido que

pelo menos no ano de 2012, a Congregação das Irmãzi-nhas da Imaculada Conceição permanecerá na diocese, bem como a Ir. Dionísia continuará trabalhando na diocese dando continuidade aos trabalhos iniciados na animação missio-nária e Ação Evangelizadora Diocesana.

Falando ao Jornal Servindo e portal da diocese, a Ir. He-lena disse que a província que ela representa abrange os esta-dos de São Paulo, Paraná, Es-pírito Santo e Amazonas, bem como os países: Itália e Chile. A congregação está presente em 18 estados brasileiros e em outros 9 países.

Setor Juventude reunido

CEBs REALIzAM ENCONtRO DIOCEsANO

Pe. Clauber, Ir. Helena e Sebas-tião, da paróquia Santa Rita de Cássia, recebendo garrafa com água benta

do Pe. Mário Spak, que é secretário Executivo do Regional .

A diocese de Campo Mourão foi a primeira a receber o anúncio deste projeto, que será dinamizado em todo o Paraná, incluindo a Eparquia Ucra-niana.

“O projeto não é uma simples cam-panha, nem tampouco se restringe a apenas uma pastoral: antes, é um tra-

balho que deve ser abraçado por to-das as expressões da evangelização juvenil”, declarou Pe. Mário Spak. Ele também frisou que os fundos le-vantados serão destinados exclusiva-mente às despesas com a Pré-Jornada em dioceses do estado, sendo que um terço dos recursos ficará nas dioceses para subsidiar a evangelização dos jovens.

A coordenação diocesana da Pastoral Cate-quética, juntamente com o assessor diocesano, comunicam o início dos encontros, com uma celebração eucarística, no dia 4 de março.

Carta enviada às paróquiasPrezados párocos, vigários paroquiais e co-

ordenadores (as) paroquiais da catequese! A paz de Cristo!

Agradecemos a Deus pelo empenho dos ca-tequistas nas atividades propostas pela dioce-se e pelas paróquias, no ano de 2011.

Para que possamos dar continuidade nas ati-vidades em 2012, em unidade com toda a dioce-se, informamos que o início da catequese será no dia 4 de março, com a celebração eucarística conforme o horário estabelecido pelo pároco ou nos horários já existentes nas paróquias.

Solicitamos, para esta celebração, que haja a participação dos catequistas de caminhada (inclusive dos iniciantes que serão acolhidos neste dia), dos catequizandos, familiares e toda a comunidade.

Convém preparar com antecedência, orga-nizar a celebração junto com a equipe de li-turgia, do canto e com os catequistas e alguns catequizandos.

Façamos o melhor para Jesus! Ele está no meio de nós!

CARtA sOBRE INíCIO DA CAtEqUEsE

Pe. José Carlos Kraus Ferreira

Assessor Diocesano

Maria do Carmo C. Machado

Coordenadora Diocesana

PROvINCIAL DAs IRMãzINhAs DA IMACULADA CONCEIÇãO é RECEBIDA POR DOM JAvIER

Ir. Dionísia, Dom Javier e Ir. Helena

OrigemA Companhia de Jesus é uma ordem religiosa

fundada por Santo Inácio de Loyola em 1540. Inácio de Loyola nasceu na Espanha, foi soldado e aos 30 anos, lutando contra os franceses em Pam-plona, foi ferido na perna e na con-valescência se converteu e fez uma experiência espiritual profunda, que mudou sua vida. Segundo o fundador, a Companhia foi instituída principal-mente para a defesa e propagação da fé e o aperfeiçoamento das almas na vida e doutrina cristãs. Esta missão é vivida por meio de pregações públi-cas, exercícios espirituais (retiros), formação cristã das crianças e jovens, administração de sacramentos, minis-tério da palavra, buscando principal-mente a consolação dos fiéis cristãos. A nova ordem religiosa foi aprovada pelo Papa Paulo III e os primeiros companheiros de Jesus, assim cha-maram a nova ordem, se colocaram a serviço do Papa. Santo Inácio morreu em 31 de julho de 1556, em Roma.

Os membros da Companhia de Jesus são chamados de Jesuítas, ou seja, companheiros de Jesus. Pa-dres, irmãos e estudantes Jesuítas se consagram à pessoa de Jesus Cris-to, orientando sua vida no anúncio do Reino de Deus e da promoção da dignidade humana. Vivem em comu-nidades religiosas e dedicam tempo para a oração pessoal, comunitária e intensa vida apostólica. Os primeiros Jesuítas chegaram ao Japão, China e

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes, bispo diocesano esteve na paróquia São Pedro de Roncador, no dia 26 de janeiro, onde empossou o Pe. José Gonçalves de Almeida como pároco. Até então o Pe. Carlos Alber-to Rodrigues da Silva estava à frente da paróquia. O Pe. Carlos Alberto foi empossado administrador da quase-paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campo Mourão, no dia 25 de janeiro.

O Pe. Ricardo Arica Ferreira foi em-possado pároco da paróquia Nossa Se-nhora de Fátima, de Quarto Centená-rio. A missa, com a posse, foi presidida por dom Javier, no dia 27 de janeiro.

No dia 29 de janeiro, o Pe. Sidinei Teixeira Gomes foi apresentado à co-munidade da Catedral São José de

às Américas. Ex: Francisco Xavier (China) e José de Anchieta no Brasil recém-descoberto.

Missão A missão Jesuíta se caracteriza por

ser uma presença no mundo das fron-teiras, isto é, presença nas fronteiras geográficas, espirituais e culturais. Trata-se de estar presente nos lugares onde houver maior necessidade, ou maiores apelos da Igreja em vista da evangelização.

Em nossos dias os Jesuítas se dedi-cam às mais diversas atividades apos-tólicas: Exercícios Espirituais, todos os níveis de educação, pesquisas científicas, apostolado social e paro-quial, juventude, comunicação social, atividades com indígenas e outros.

A experiência dos Exercícios Espi-rituais é a fonte impulsora da consa-gração. É o centro da espiritualidade Inaciana. Como toda espiritualidade cristã, ela se centra na pessoa de Je-sus e na Palavra de Deus. Inácio, atra-

vés da experiência dos Exercícios, nos faz ser contemplativos na ação, a buscar e encontrar Deus em todas as coisas, a fazer tudo para a maior glória de Deus, o sentir com a Igreja, enfim, descobrir a vontade de Deus em nossa vida.

Acompanhamento vocacionalSe um jovem manifesta o desejo de

se tornar jesuíta ele passa a fazer parte de um processo de acompanhamento vocacional. Os que se propõem a vi-ver este processo recebem visitas dos animadores vocacionais e são con-vidados a participar de encontros do GAVI - Grupo de Acompanhamento Vocacional Inaciano. O passo seguin-te, é o ingresso na comunidade vo-cacional, que favorece meios para um melhor discernimento vocacional.

O ingresso na Companhia aconte-ce na etapa do noviciado. O novi-ciado tem a duração de dois anos e no final do biênio o noviço professa os três votos religiosos.

Presença da congregação na dioceseA Companhia de Jesus se faz pre-

sente na diocese de Campo Mourão desde 1959, na paróquia Santo An-tonio, de Ubiratã. Atualmente, estão na paróquia Pe. José Elias Feyh, SJ (pároco) e o Pe. Clemens Kanisius Haas, SJ.

Além de Ubiratã, os padres e ir-mãos Jesuítas exerceram suas ati-vidades nas seguintes comunidades paroquiais:

Paróquia Nossa Senhora da Con-ceição – Mamborê (1965-2003); Pa-róquia de Santa Terezinha – Campi-na da Lagoa (1966-1999); Paróquia Nossa Senhora da Guia – Boa Espe-rança (1968-1995); Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Nova Cantu (1970-1998); Paróquia da Catedral – Campo Mourão (1974-1983); Pa-róquia de Nossa Senhora Mãe de Deus – Juranda (1975-1999); Pa-róquia Nossa Senhora Aparecida – Luiziana (1976-1994); Paróquia Nossa Senhora de Caravaggio – Campo Mourão (1981-1985); Pa-róquia São João Batista – Moreira Sales (2002-2005).

Contato:Paróquia Santo AntônioR. Nossa Senhora Aparecida, 567 – Cx. P. 64Telefone / Fax: (44) 3543-1456 / 3543-4273E-mail: [email protected] - 85.440-000 - Ubiratã - PR

Pe. José Elias Feyh, SJ

Pe. Clemens Kanisius Haas, SJ

Pe. Mário Luiz Arnhold, SJ

Posses na diocese

Campo Mourão, como vigário paro-quial. Até então o Pe. Sidinei era vigá-rio paroquial da paróquia Nossa Senho-ra Imaculada Conceição de Mamborê.

No dia 8 de fevereiro, o Pe. Geni-valdo Barboza foi empossado pároco da paróquia Divino Espírito Santo, no Jardim Aeroporto, em Campo Mou-

rão. Ele sucede ao Pe. Aédio Odilon Pego, que passa a ser vigário geral da diocese. A missa foi presidida pelo Pe. Aédio, que representou dom Francisco Javier, bispo diocesano. O Pe. Genivaldo foi ordenado sacerdote em fevereiro de 2007 e trabalhou na Bahia até o presente momento.

Posse do Pe. Ricardo Arica Ferreira

Posse do Pe. Genivaldo Barboza e despedida do Pe. Aédio Odilon Pego

Posse do Pe. José Gonçalves de Almeida

Apresentação do Pe. Sidinei Teixeira Gomes

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Página PáginaMarço / 2012 Março / 2012

Hoje ainda ouvimos as pes-soas falarem em “Curso para batismo”. Na melhor das hipó-teses, ouvimos também “En-contro de preparação para pais e padrinhos do batismo”. Embora o nome sempre seja ao menos parcialmente inapropriado, a intenção que os iniciou era po-sitiva. Depois de séculos com a religião cristã católica configu-rando predominantemente nos-sa nação, os costumes cristãos já faziam parte do “modo de ser” das pessoas e das famílias. Levar um filho ou filha para bati-zar logo que nascesse, fazia parte das “obrigações” e dos “costu-mes”. Esse gesto, já vivenciado culturalmente, nem sempre era já acompanhado de um suficien-te conhecimento e vivência da fé correspondente. Com outras palavras: os motivos pelos quais se batizava nem sempre eram os apropriados. Em contrapartida, a missão de muitos parecia termi-nada com o batismo. É, de certa forma, o que chamamos de “sa-cramentalização”. Despertada pelo Concílio Vaticano II (1962-1965), a Igreja quis superar a sa-cramentalização em vista de uma verdadeira evangelização. Em relação ao batismo, sentiu-se a necessidade de preparar melhor as famílias para que pudessem entendê-lo e vivenciá-lo. Um en-contro preparatório, com os pais e os padrinhos, foi entendido como instrumento para isso.

Em nossa diocese, os padres

que compunham o “Decanato de Campo Mourão” (na época com-posto pelos municípios de Cam-po Mourão, Araruna, Iretama, Peabiru, Barbosa Ferraz, Fênix e Quinta do Sol), lançaram em 1º de janeiro de 1968 uma pastoral de conjunto a respeito do batis-mo. Em um folheto impresso, distribuído à população católica, podemos ler as Condições para o batismo de uma criança. Entre essas condições, o “fazer a ins-crição um mês antes, mediante o registro civil”. A segunda exi-gência: “O batismo se realizará somente na paróquia onde mo-ram os pais da criança”; também os padrinhos “devem ser escolhi-dos dentro da comunidade paro-quial e não de outras paróquias”. A intenção de fortalecer a vida paroquial é clara. A quinta con-dição: “Durante o tempo de pre-paração, os pais devem mostrar que participam regularmente da vida da paróquia pela frequên-cia à missa dominical (ou culto nas capelas) e pela participação

dos sacramentos da confissão e da comunhão”. Por fim, o nono item: “Depois de os pais e padri-nhos terem participado com fru-to desta preparação, e uma vez preenchidas todas as condições, marcar-se-á o dia e a hora para o batismo solene de seu filho e afilhado”. Este folheto termina-va assim: “Nós, os Padres das paróquias que constituem o de-canato de Campo Mourão damos comunicação destas normas com a autorização de nosso Bispo, Dom Eliseu Simões Mendes, na convicção que é nossa obrigação não apenas batizar, mas também evangelizar e ensinar os fiéis que nos são confiados. Queiram acolher essas decisões com boa disposição, dando o apoio de sua compreensão e colaboração na árdua tarefa da renovação da Igreja pedida pelo Concílio Vati-cano II”. Segue a relação dos pa-dres que assinam o folheto.

Assim, começaram as prepa-rações de pais e padrinhos em nossa diocese. O modo como ela deveria se concretizar em cada paróquia não consta do comu-nicado, nem mesmo se seria um único modelo. O Padre Henrique Estevão Groenen, então vigário de Quinta do Sol, anota no livro do Tombo: “Desde o início do ano está em vigor na diocese de Campo Mourão, a nova pastoral do batismo: pede-se aos pais que vem pedir o batismo para seus filhos a se inscrever um mês an-tes para fazer uma espécie de

catecumenato durante o qual a família deve dar as provas de uma vivência

real da fé cristã e recebe umas instruções rudimentares através de um curso de pelo menos 3 encontros. Esta primeira tenta-tiva de mudar a tradicional pas-toral de sacramentalização para um linha de catequese e prévia evangelização, encontra bastan-tes dificuldades, principalmente por causa da deslealdade e ga-nância da parte dos padres do outro lado do Ivaí, na diocese de Maringá: Itambé (num certo domingo em setembro são feitos lá 13 batizados de famílias de Quinta, enquanto na nossa pa-róquia há apenas 5 batizados!), Floresta, São Pedro do Ivaí e Ivatuba. Em consequência disso, o número dos batizados diminui mais da metade” (cf. História da Paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol, p.43). Segundo o Padre Henrique, no ano de 1967 aconteceram em Quinta do Sol 757 batizados, com a implanta-ção da pastoral do batismo, em 1968 caíram para 316. O dilema entre evangelizar ou sacramen-talizar parece não ter fim.

12 05

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

Pastoral da Juventude realiza reunião diocesana

Por uma pastoral do batismo: um projeto de 1968

Parte inicial do material impresso em 1968

A PJ - Pastoral da Juventude se reuniu no dia 22 de janeiro, na

paróquia São Francisco de Assis, em Campo Mourão, para a primeira reu-nião do ano.

O coordenador diocesano Wan-derley Mafra falou da caminhada ao longo do ano passado e apresentou o projeto “Abrindo Novos Caminhos”, que objetiva dinamizar o trabalho para que a PJ se una em um só pensa-mento. Ele apresentou, oficialmente, a página da Pastoral da Juventude na internet: www.pjcampomourao.com

As escolas de formação foram substituídas por oficinas de teatro e música, visando o resgate e a místi-ca da pastoral, com intuito se formar uma equipe diocesana de animação.

Será criado o EDPJ - Encontro Dio-cesano da Pastoral da Juventude: um espaço para vivenciar em celebração a caminhada da pastoral.

Quanto à estrutura, a proposta ini-cial é a divisão em dois pólos: A e B, visando, desta forma, reestruturar a pastoral, dando mais ênfase na orga-nização e melhor comunicação entre as bases e a coordenação diocesana, criando-se referências e articuladores dentro dos pólos para o desenvolvi-mento e resgate dos grupos de base.

Foi apresentado o projeto “PJ Lado a Lado”, onde as paróquias agendam visitas da coordenação diocesana para preencher a lacuna que faltava entre a comunicação dos grupos de base com a coordenação diocesana.

PJ reunida na paróquia São

Francisco de Assis

No dia 13 de novembro de 2011, o GED - Grupo Executivo Dioce-sano do Movimento de Cursilho de Cristandade se reuniu em Ubiratã, na comunidade São João, para re-alizar a sua Assembleia Diocesa-na. Foram avaliadas as atividades realizadas em 2011 e planejadas as ações para 2012.

A Ultreya Festiva aconteceu no dia 27 de novembro, no Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Campo Mou-rão. Estiveram presentes o Pe. Carlos Cesar Candido, Pe. Izaías da Concei-

ção e aproximadamente 300 cursi-lhistas. Após a celebração eucarística, houve um jantar.

Para agradecer o ano e pedir as bên-çãos de Deus, por intercessão de Nos-sa Senhora, o Movimento de Cursilho da diocese de Campo Mourão orga-nizou uma peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora do Rocio em Para-naguá, em dezembro. O grupo de 43 pessoas, acompanhado pelo Pe. Car-los Cesar Candido, diretor espiritual do MCC, foi recepcionado pelo Pe. Ademar Maia, reitor do Santuário.

5 de março - Encontro de forma-ção com dom João Bosco - Centro de Formação11 de março - Encontro diocesano de agentes - local a confirmar28 e 29 de abril - 4ª Peregrinação Nacional das Famílias - Aparecida-SP12 e 13 de maio - Retiro de casais em 2ª união - Centro de Formação15 de maio - Dia Internacional da Família - Paróquias30 de maio - Encontro Mundial das Famílias em Milão na Itália - Paróquias12 a 18 de agosto - Semana Na-cional da Família - Paróquias1 e 2 de setembro - 4º Congres-so Regional da P. Familiar - Fran-cisco Beltrão1 a 8 de outubro - Semana Na-cional da Vida e Dia do Nascituro - Paróquias4 de novembro - Assembleia Di-ocesana - Paróquia São Francisco de Assis8 de dezembro - Dia Nacional da Família - Paróquias30 de dezembro - Festa Sagrada Família - Paróquias

A paróquia Sagrada Família tem sua história construída como

tantas outras paróquias espalhadas em todos os cantos do Brasil. Uma história marcada pelos anseios e lu-tas de seu povo em ver transforma-da sua capela em matriz.

É neste contexto que trabalho e fé se misturam, tornando um sonho em realidade concreta. Desta forma, no dia 23 de fevereiro de 1992 o bispo diocesano dom Virgilio de Pauli ins-talava a paróquia Sagrada Família, lo-calizada no conjunto Dr. Milton Luis Pereira (Cohapar), Campo Mourão.

Todo o início de uma grande obra, de um grande projeto, seja no nível pessoal ou coletivo, exige muitos esforços, de-dicação e, acima de tudo, perseverança por parte daqueles que irão empreendê-lo. A comunidade paroquial Sagrada Família não foi diferente; necessitou de uma grande soma de esforços, coragem e ajuda por parte de seus paroquianos para dinamizarem a paróquia que esta-va apenas iniciando sua caminhada.

De uma capela sozinha, agora se constituía um conjunto de comunida-des. Outras capelas foram acrescidas à nova paróquia. Vieram somar forças, as capelas: Santo Antonio (Jardim Paulino) e São Francisco de Assis (fa-vela). Ambas, ex-capelas da paróquia

Nossa Senhora do Caravaggio (Lar Paraná), assim como a própria comu-nidade matriz. Da paróquia Santo An-tonio de Farol foram desmembradas as capelas Nossa Senhora Aparecida (Alto Alegre), São Benedito e Divino Espírito Santo (Alto Divino).

No ano de 1995, por ocasião das Mis-sões Populares pregadas pelos padres capuchinhos, nascia a capela Nossa Se-nhora das Graças, localizada no conjun-to Mendes e Parque Verde. Finalmente, no dia 3 de março de 1996, numa bela celebração eucarística, presidida pelo bispo diocesano e concelebrada por vá-rios padres, diáconos e a comunidade reunida, era inaugurada a igreja matriz da paróquia Sagrada Família. Já em fase de acabamento, o centro de pasto-ral estava sendo utilizado para ativida-des pastorais e outras necessidades que demandava a comunidade.

No ano de 2007, o bispo diocesa-no dom Mauro Aparecido dos Santos

ampliou a paróquia na sua exten-sa territorial, acrescentando mais duas capelas: Nossa Senhora da Imaculada Conceição (Piquirivaí) e Sagrado Coração de Jesus (Alto da Boa Vista). Ambas pertenciam à paróquia São Francisco de Assis. Houve a diminuição de uma cape-la, por ocasião do desfavelamento da São Francisco de Assis; várias

famílias deixaram seus barracos e a capela foi desativada.

Fazer uma história desta caminhada significa apenas citar alguns fatos que marcaram a caminhada da comunidade paroquial. Os padres que aqui trabalha-ram, os leigos e leigas que ajudaram e colaboraram e até mesmo as religiosas, que nos primeiros anos também se fize-ram presentes nesta caminhada de fé e esperança, são um capítulo à parte. Es-tes merecem ser lembrados por aquilo que fizeram em favor da paróquia. A história de todas estas pessoas continu-ará viva na lembrança da comunidade e, certamente, serão lembradas, conta-das ou até mesmo escritas. É algo que jamais será apagado: o esforço e o zelo de todos aqueles que por aqui passaram e ajudaram a comunidade nestes 20 anos de história, projetando-a para o fu-turo, tendo em vista a caminhada rumo ao Reino Definitivo.

Desde a década de 80 há uma orien-tação da coordenação nacional, de investimentos maiores na família. O objetivo era criar o chamado “con-gregado família”, isto é, envolver as famílias dos consagrados e partici-pantes deste movimento em torno do mesmo, como se fosse um dever de casa: não só participar da congrega-ção e da Igreja, mas também envolver toda a família.

No início dos anos 90, por meio de um intercâmbio com a diocese de Maringá, conseguiu-se, com o depar-tamento jovem mariano de lá, ma-terial e instruções práticas de como trabalhar com a juventude através de retiros, gincanas, maratonas e tantas outras coisas que poderiam atrair o jovem para a Igreja e, porque não di-zer, para a Congregação. O passo se-guinte foi a implantação, na diocese de Campo Mourão, do JAM - Juven-tude de Ação Mariana.

São realizados dois retiros anuais: Encontro de Iniciação Mariana para Jovens e Encontro de Iniciação Ma-riana para Casais. Este trabalho vem despertando o interesse da coordena-ção nacional, em adotar como mode-lo para outras Federações Marianas.

De acordo com José Antonio Perei-ra, vice-presidente da Federação Ma-riana da diocese de Campo Mourão, há muito a ser feito pelas famílias, especialmente neste período em que a diocese, através do 19º Plano Dio-cesano, contempla como prioridades a Família, a Juventude e a Catequese. Diante disto, a Congregação Mariana, aos poucos, vem achando um meio de ajudar para que as famílias se tornem, cada vez mais, igrejas domésticas.

A Congregação Mariana está pre-sente em 11 paróquias da diocese de Campo Mourão.

EncontrosNos dias 20, 21 e 22 de abril, acon-

tecerá o XII Encontro de Iniciação Mariana para Casais, no CDF - Cen-tro Diocesano de Formação, no Lar Paraná.

Os dois encontros realizados ao longo do ano (para casais e para jo-vens), são acompanhados pelo páro-co da paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê, Pe. Ivan Luiz Walter; pelo presidente da Federação Mariana, José Fianco; e pelo Pe. José Maria de Mendonça, que é o assessor diocesano do movimento.

PREsENÇA DA CONgREgAÇãO MARIANA NA DIOCEsE Atividades do MCC - Movimento de Cursilho de Cristandade

Cursilhistas da diocese no Santuário em Paranaguá

Paróquia Sagrada Família celebra 20 anosParóquia Sagrada Família CALENDÁRIO DIOCEsANO DA

PAstORAL FAMILIAR - 2012

Page 13: Jornal Servindo - março de 2012

Página PáginaMarço / 2012 Março / 2012

Consideram-se cantos processio-nais aqueles que acompanham uma ação, um movimento, uma procis-são de um lugar para outro. Já refle-timos sobre o canto de abertura da celebração eucarística e o canto das oferendas e, neste mês, concluire-mos com o canto de comunhão.

História do canto de comunhãoÉ o processional mais antigo da

missa e também o que se conser-vou durante mais tempo. Começou a introduzir-se em algumas igrejas no século IV e aparece na Igreja de Roma, definitivamente aceito, no século V. Inicialmente, era sempre o salmo 34(33) com sua antífona “Provem e vejam como o Senhor é bom”. Dele nos fala São Jerônimo. A partir do século VI, passou-se a variar o texto, porém continuou sen-do cantado até o século XII, durante o desfile dos fiéis que se aproxima-vam para comungar. Dada a redução do número de fiéis comungantes, o salmo foi perdendo versos até ficar somente a antífona. A partir do sé-culo XII, essa antífona era cantada após a comunhão do sacerdote e dos fiéis, por ser considerada como ação de graças, passando a chamar-se postcommunio. A IGMR faz eco a estes dois momentos do canto de comunhão.( 86 grifo – 88 )

Instrução geral do Missal Romano

86. Enquanto o sacerdote recebe o sacramento, entoa-se o canto da co-munhão que exprime, pela unidade das vozes, a união espiritual dos co-mungantes, demonstra a alegria dos corações e realça mais a índole “co-munitária” da procissão para receber a Eucaristia. O canto prolonga-se en-quanto se ministra a Comunhão aos fiéis. Havendo, porém, um hino após a Comunhão, encerre-se em tempo o canto da comunhão. Haja o cuidado para que também os cantores possam comungar com facilidade.

87. Para o canto da comunhão po-de-se tomar a antífona do Gradual romano, com ou sem o salmo, a an-tífona com o salmo do Gradual Sim-ples ou outro canto adequado, apro-vado pela Conferência dos Bispos. O canto é executado só pelo grupo de cantores, ou um deles, ou cantar com o povo. Não havendo canto, a antífona proposta no Missal pode ser recitada pelos fiéis, por alguns dentre eles ou pelo leitor, ou então pelo próprio sacerdote, depois de ter comungado, antes de distribuir a Comunhão aos féis.

88. Terminada a distribuição da Comunhão, se for oportuno, o sacer-dote e os fiéis oram por algum tempo em silêncio. Se desejar, toda a assem-bleia pode entoar ainda um salmo ou outro canto de louvor ou hino.

A música do canto de comunhãoA música escolhida para

esse canto deve favorecer o clima de recolhimento e intimidade. O ritmo terá de ser tranquilo e pausado, e não estridente. O movimento lento, com-passado, cadenciado. Não há prefe-rências nem no modo nem no tom, que pode ser maior ou menor, desde que favoreça, por sua melodia e por seu texto, o clima de comunhão com Deus e de fraternidade com os irmãos.

O canto de comunhãoPara que este “serviço comum”

dos fiéis aconteça de forma mais plena, é necessário que, no momen-to da partilha do corpo e sangue do Senhor, evite-se entoar cantos cujos textos apresentam excessivas doses de subjetivismo. Um canto de co-munhão que se preze, deve expres-sar a eclesialidade da assembleia ce-lebrante, pois esta também constitui verdadeiro sinal sacramental do cor-po místico de Cristo, a Igreja. Igual-mente deve-se evitar o uso daqueles hinos eucarísticos que, tradicional-mente são impróprios pelo fato de carecerem de outras dimensões do Mistério que celebramos.

Além do que dissemos até aqui, vale ainda acrescentar que o canto de comunhão, na medida do possível, esteja em consonância com o evan-gelho proclamado em cada celebra-ção. O Missal Romano nos sugere esta correspondência nas antífonas

de comunhão para os “grandes” dias. Afinal, a Palavra se faz Eucaristia!

Buscando estabelecer essa cone-xão entre o canto de comunhão e o evangelho de cada domingo, é que o Hinário Litúrgico da CNBB (es-pecialmente no 3° fascículo – tempo comum) previu para os anos A B e C um refrão tirado do texto do evange-lho do dia, alternando por versos de um salmo apropriado. Estes cantos encontram-se nos CDs LITURGIA VI, VII, IX, XI e XII, que incluem ainda salmos e aclamações ao evan-gelho, e ainda no CD CANTOS DE ABERTURA E COMUNHÃO.

A partir de uma liturgia bem pre-parada, através de uma boa reflexão das leituras do dia, respeitando a es-pecialidade do momento ritual, do tempo litúrgico, saberemos escolher o canto ideal, dentre tantos, que fa-zem parte do nosso repertório.

Que Deus abençoe a todos!

04 13

Lilian Aparecida G. Hanel - Coor-denadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo Mourão - [email protected]

“Eu amo as CEBs porque

elas têm o coração no

céu e os pés no chão”

Pe. Clauber Magela Freire Krieck, durante o encontro

diocesano das CEBs, realizado dia 11 de fevereiro

O canto processional de comunhão

A equipe de coordenação da CDAE juntamente com

alguns padres convidados, de-canos, coordenação do Setor Família, diáconos, se reuniram no dia 11 de fevereiro no CDF - Centro Diocesano de Forma-ção, no Lar Paraná, para de-finir a primeira temática a ser trabalhada este ano, com rela-ção ao projeto do resgate dos valores da família. O encontro contou com a presença de dom Francisco Javier, bispo da diocese de Campo Mourão.

O 19° PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora definiu traba-lhar como prioridades, para este e os próximos anos: Família, Catequese e Juventude. Foi definido como tema central refletir o “diálogo familiar”

neste ano de 2012. Nos meses de março e abril, o “diálogo familiar” será trabalhado através da ênfase no subtema “pai” e sua missão.

A importância da presença do pai na família, bem como a sua manei-ra de agir, formam a temática destes dois meses, a qual será aprofundada e vivenciada, nas paróquias, através de celebrações, textos, slogans, vídeos,

cartazes, vinhetas, atividades lúdicas, palestras, concursos, etc.

Foi formada uma equipe para elaborar o material, o qual será repassado às paróquias, como forma de trabalhar a temática do período. O conteúdo chegará às paróquias através dos párocos e vigários paroquiais, que se reu-

nirão de 5 a 7 de março, para um en-contro diocesano. Neste, uma equipe da Ação Evangelizadora apresentará ao clero a temática do mês e as su-gestões de como trabalhá-la, nas pa-róquias. O lançamento do projeto do resgate dos valores da família acon-tecerá juntamente com a celebração do Tríduo de São José, previsto para todas as paróquias.

Ação Evangelizadora define “DIÁLOGO FAMILIAR” como tema principal de trabalhoAprofundar, refletir e vivenciar o diálogo é a ênfase da Prioridade Família para este ano de 2012

Alguns dos participantes da reunião

Em uma missa, no dia 19 de fevereiro, na paróquia Santo

Antônio de Araruna, foi ordenado presbítero o diácono Lussamir Ro-gério de Souza. A missa foi presi-dida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes e concelebrada por mais de 20 sa-cerdotes. A igreja matriz esteve lo-tada para acompanhar o momento importante em que a diocese e a Igreja ganhavam mais um presbí-tero.

O diácono Lussamir foi condu-zido pelos pais Paulo Francisco de Souza e Joana Sevidanis de Souza.

“Certamente que o jovem Lussa-mir poderia seguir outro caminho, mas ele sentiu algo que o marcou profundamente, para esta esco-lha”, disse dom Javier, que acres-centou que “ser sacerdote não é como qualquer outra profissão; é ser escolhido por Deus”.

Marcos Antonio de Oliveira

(Mancha), falou em nome da co-munidade local, de maneira espe-cial, de São Martinho, que pertece à paróquia Santo Antônio de Ara-runa.

“Agradecemos a Deus por todos os instrumentos que Ele utilizou para que chegássemos a este mo-mento da ordenação do diácono Lussamir”, disse o pároco de Ara-runa, Pe. Gerson de Araújo Costa.

O Pe. Lussamir iniciou sua men-sagem com o seu tema: “’Tome a sua cruz e me siga’ Mc 8,34. Eis o apelo que tive há muito tempo. Este foi amadurecido e este convite se intensifica muito mais agora”.

O novo presbítero iniciou seus agradecimentos, citando, em pri-meiro lugar, Deus; agradeceu a dom Francisco Javier, a quem chamou de “pai”; citando o Pe. Ju-randir Coronado Aguilar, lembrou dos 4 anos de convivência, duran-te a sua formação. “Um obrigado

especial à minha família, minha igreja doméstica. Eu os amo de todo o meu coração”, disse Pe. Lussamir. Agradeceu à Congre-gação Sagrado Coração de Jesus, onde iniciou sua formação no se-minário. Alguns padres da referi-da congregação compareceram na ordenação. Agradeceu à família de Jair, Rose e Rafaela, que foram os seus padrinhos de ordenação.

Várias outras pessoas foram agradecidas pelo Pe. Lussamir, que concluiu com estas palavras: “A todos que estão aqui hoje, te-nham a certeza que são muito im-portantes para mim. Obrigado por suas orações e carinho! Que Deus lhes abençoe!”

Houve a leitura e assinatura da ata da ordenação presbiteral.

A missa foi transmitida pela Rá-dio Cidade FM de Araruna e pela Rádio Master FM de Engenheiro Beltrão.

Diácono Lussamir é ordenado padre

Dom Francisco Javier presi-diu, no dia 16 de fevereiro, a missa de abertura do ano for-mativo no Seminário Prope-dêutico São José, em Campo Mourão. A missa foi concele-brada pelo Pe. Ricardo Arica Ferreira.

Na ocasião, foram apre-sentados os quatro novos se-minaristas para este ano, no

propedêutico: Alisson Hen-rique Rodrigues de Padilha (21 anos), da paróquia San-to Antônio de Farol; Alex Júnior Paiva (21 anos), da paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Bel-trão; Elizeu Bonfim de Sou-za (18 anos), da paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul; e Paulo Henrique

Barbosa (21 anos), da paró-quia Santa Rosa de Lima de Iretama.

“Rogamos ao Senhor da Messe que envie mais operá-rios para a sua messe e que também sustente aqueles ao qual Ele mesmo os chamou”, disse o Pe. Ricardo Arica Ferreira, reitor do Seminário Propedêutico.

Novos seminaristasJovens ingressam no seminário

Diácono Lussamir prostrado Membros da família. Momento da despedida dos pais

Diácono Lussamir com seus pais Imposição das mãos Interior da igreja matriz

Após a unção das mãos

Dom Javier e diácono Lussamir

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Página PáginaMarço / 2012 Março / 201214 03

MARÇO / 2012

dIa 1ª LEItUra SaLMO 2ª LEItUra EVanGELHO COr

01/03 Est 4,17n.p-r.aa-bb.gg-hh Sl 138 Mt 7,7-12

02/03 Ez 18,21-28 Sl 130 Mt 5,20-26

03/03 Dt 26,16-19 Sl 119,1-8 Mt 5,43-48

04/03 Gn 22,2-18 Sl 116 Rm 8,31b-34 Mc 9,2-10

05/03 Dn 9,4b-10 Sl 79 Lc 6,36-38

06/03 Is 1,10.16-20 Sl 50 Mt 23,1-12

07/03 Jr 18,18-20 Sl 31 Mt 20,17-28

08/03 Jr 17,5-10 Sl 1 Lc 16,19-31

09/03 Gn 37,3-4.12-13a.17b-28 Sl 105,16-21 Mt 21,33-46

10/03 Mq 7,14-20 Sl 103 Lc 15,1-3.11-32

11/03 Ex 20,1-17 Sl 19 1Cor 1,22-25 Jo 2,13-25

12/03 2Rs 5,1-15a Sl 42-43 Lc 4,24-30

13/03 Dn 3,25.34-43 Sl 25 Mt 18,21-35

14/03 Dt 4,1.5-9 Sl 147 Mt 5,17-19

15/03 Jr 7,23-28 Sl 95 Lc 11,14-23

16/03 Os 14,2-10 Sl 81 Mc 12,28-34

17/03 Os 6,1-6 Sl 51 Lc 18,9-14

18/03 2Cr 36,14-16.19-23 Sl 137 Ef 2,4-10 Jo 3,14-21

19/03 2Sm 7,4-5a.12-16 Sl 89 Rm 4,13.16-18.22 Mt 1,16.18-21.24a (ou: Lc 2,41-51a)

20/03 Ez 47,1-12 Sl 46 Jo 5,1-16

21/03 Is 49,8-15 Sl 145 Jo 5,17-30

22/03 Ex 32,7-14 Sl 106 Jo 5,31-47

23/03 Sb 2,1.12-22 Sl 34 Jo 7,1-2.10.25-30

24/03 Jr 11,18-20 Sl 7 Jo 7,40-53

25/03 Jr 31,31-34 Sl 51 Hb 5,7-9 Jo 12,20-33

26/03 Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62 Sl 23 Jo 8,1-11

27/03 Nm 21,4-9 Sl 102 Jo 8,21-30

28/03 Dn 3,14-20.91-92.95 Dn 3,52-57 Jo 8,31-42

29/03 Gn 17,3-9 Sl 105,1-9 Jo 8,51-59

30/03 Jr 20,10-13 Sl 18,1-7 Jo 10,31-42

31/03 Ez 37,21-28 Jr 31,10-13 Jo 11,45-56

Coordenadora do Regional Sul II participa de encontro da Catequese

No dia 25 de janeiro de 1987, a Congrega-ção da Sagrada Famí-lia, representada pelo Revmo Italo Fani, en-tão Superior Brasil, assumia, a paróquia São João Batista de Pe-abiru. Era bispo da diocese, na épo-ca, dom Virgílio de Pauli. No mesmo dia foi empossado como pároco o Pe. Ricardo Bravi, falecido em março de 2008, em Jandira-SP.

No dia 29 de janeiro deste ano foi celebrada uma missa em Ação de Graças pelos 25 anos desta presença na diocese. Esta foi presidida pelo Pe. Luca Pelis.

A Congregação, por meio dos pa-dres, iniciou a Escola São José, exis-tente há mais de 20 anos; fundou a

A coordenadora da Anima-ção Bíblico-Catequética da CNBB/Regional Sul II, Re-

gina Helena Mantovani, participou do encontro diocesano dos coorde-nadores paroquiais da Catequese, re-alizado dia 11 de fevereiro, no CDF - Centro Diocesano de Formação, em Campo Mourão.

O encontro, conduzido pela co-ordenadora da catequese Maria do Carmo Caires Machado, também contou com a presença do assessor diocesano da Catequese Pe. José Carlos Kraus Ferreira e de 75 ca-

tequistas, representando 34 paró-quias da diocese.

Mensagem de Regina Helena Mantovani aos participantes:

Coordenar é missão de Pastor ( cf. Jo 10,1-10) que conduz, orienta, en-coraja catequistas e catequizandos para a comunhão e participação, para a solidariedade e para a transforma-ção da realidade social. Requer um trabalho em equipe, pois é um serviço representativo em comunidade, dos catequistas e das famílias. Reveste-se de uma mística do exercício da fun-ção de Cristo Pastor. (DNC nr 315)

Estamos começando a concretizar nossa caminhada diocesana à luz do 19º Plano Diocesano da Ação Evan-gelizadora (2011 – 2014). Três são as nossas prioridades: Família, Ca-tequese e Juventude. Para cada uma destas prioridades, há alguns projetos definidos em Assembleia Diocesana, após longa consulta e debate. Entre estes, na prioridade Família, um pre-vê o resgate e fortalecimento dos valores diretamente envolvidos na vida familiar. Para viabilizá-lo, a equipe diocesana reuniu-se em 11 de fevereiro último, traçando os objeti-vos e estratégias. Na ocasião, ficou acertado que a cada ano teremos um

valor que perpassará todos os temas envolvidos, a modo de tema transver-sal e serão enfatizados vários valores familiares aproveitando dias e meses temáticos. Trocando em miúdos, te-remos um valor básico para trabalhar durante o ano e vários valores com ele coligados aproveitando momen-tos fortes: dia dos pais (paternidade), das mães (maternidade) e assim por diante.

O valor que trabalharemos como tema transversal, que será o eixo de todo o ano de 2012, será o Diálogo. Os meses de março e abril, do nosso padroeiro diocesano São José, serão dedicados à reflexão e vivência do

diálogo na pessoa do Pai, com os va-lores diretamente ligados à paternida-de: a presença física do pai na vida familiar é insubstituível, comparti-lhando dos momentos bons e difíceis; a responsabilidade, junto com a mãe, pela manutenção e educação, na cla-reza e firmeza dos valores que devem orientar a vida dos filhos; e abertura para convivência mútua, provocando um ambiente de confiança e compre-ensão.

O diálogo é fundamental para a constituição e manutenção da família. Dialogar, no entanto, é uma disposi-ção que se aprende e aprimora. Exige a convivência e abertura. Capacidade

para ouvir e falar. Compreensão e ca-rinho. Dialogar não é apenas “trocar ideias”; em família, o dialogar deve-rá ser “trocar sentimentos”. Falamos muito “eu penso”, “eu acho”; preci-samos aprender também “eu sinto”. Condição fundamental para o equilí-brio da família. Dos cônjuges entre si e com os filhos. Nós queremos pasto-ralmente ajudar as famílias a cresce-rem no diálogo, que não é responsa-bilidade de um membro apenas, mas de todos. Por isso, ao longo do ano, iremos privilegiando cada um deles.

CDAE - Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora

Pe. José Carlos Kraus Ferreira, falando aos

catequistas da diocese

DIÁLOgO, vALOR FUNDAMENtAL PARA A FAMíLIA

CONgREgAÇãO CELEBRA 25 ANOs DE PREsENÇA NA DIOCEsE Missa em

ação de graças

Pastoral da Criança na paróquia; o Lar Carlinhos Cerioli, que acolhe em média 20 crianças e adolescentes; o Seminário Menor Sagrada Família, inaugurado em 1990, para a formação de futuros padres; o Projeto Criança; entre outras atividades.

Dentre os padres, que nestes 25 anos passaram pela paróquia, dois são bispos: dom Ottorino Assolari, bispo de Serrinha-BA e dom Ettore Dotti, bispo de Naviraí-MS.

O movimento CCEV - Comunidade Casa Esperan-ça e Vida fará 3 anos de ati-vidades na paróquia Santo Antonio de Ubiratã, no dia 4 de março. Ao longo des-te tempo realiza as reuniões às quartas-feiras das 20h às 22h, no Centro Catequé-tico de Ubiratã, com salas especiais para os NATAS (que são os dependentes do álcool e outras drogas), os NAF-TAS (familiares do dependente) e os NAFTINHAS (as crianças filhos do dependente).

Naftinha é o núcleo de apoio para as crianças e jovens. Eles recebem apoio e orientação do CCEV, pois precisam saber superar todo o sofrimento que é causado pela dependência (vícios)

dos pais. Essas crianças vivem e acompanham toda uma situação de impotência junto à família. Na sala, os naftinhas fazem partilha e prati-cam a ajuda mútua, além de terem uma sadia recreação. A coordenação geral do movimento em Ubiratã é de Maria Aparecida Luiz e, a coordena-ção dos Naftinhas, é de Adriana Fer-reira da Silva.

COMUNIDADE CAsA EsPERANÇA E vIDA COMPLEtA 3 ANOs

A paróquia São José, catedral da diocese de Campo Mourão, no

dia 8 de dezembro de 2011, iniciou o ano de celebração dos 70 Anos de fundação paroquial. Desde a chegada das primeiras famílias desbravadoras, a fé católica foi sendo implantada através de um grande esforço coleti-vo, envolvendo famílias, lideranças civis e religiosas.

Os padres que se deslocavam de Guarapuava e Pitanga, num primeiro momento, a presença do bispo da pre-lazia de Foz do Iguaçu, foram impor-tantíssimos para que se reconhecesse a necessidade de se fundar a paró-quia São José no dia 8 de dezembro de 1942, por decreto de dom Manoel Köenner, sendo empossado o primei-ro pároco, Pe. Aloysio Jacobi.

Nestes anos foram párocos, os se-guintes padres: Aloysio Jacob, SVD (1943-1952), João Hasmann, SVD (1952-1960), Valdécio Lopes (1960-1963), João Batista Vicielli (1963-1964), José Sauer (1964-1968), Dio-nísio Mosca Carvalho (1967-1973), Olegário Araújo dos Santos (1973-1974), Pedro Paulo Dias, SCJ (1974-1975), João Oscar Nedel, SJ (1974-1984), Nelson Grandi (1980-1981, 1984-1985), Pedro Liss (1984-1985), Jorge Wostal (1985-2002), Ademar Oliveira Lins (2002-2010), Jurandir Coronado Aguilar (2011-), sem men-cionar os outros inúmeros padres que atuaram como vigários ou passaram pela paróquia, prestando variados serviços ministeriais.

Da paróquia São José nasceram vá-rias paróquias que formam a diocese de Campo Mourão, criada em 1959, pelo Papa João XXIII.

A celebração dos 70 Anos de vida

A Pascom - Pastoral da Comu-nicação da diocese de Campo Mourão realizará um encontro com presença da Dra. Joana Pun-tel de São Paulo. No dia 13 de abril (sexta-feira), os trabalhos serão com clero da diocese, das 8h às 17h. No sábado e domingo, o encontro será com leigos. No sábado (14), será das 19h às 22h; no domingo (15), o dia todo.

Paróquia São José celebra 70 anos de sua criação

paroquial torna-se uma grande opor-tunidade de reavivar a vida da comu-nidade paroquial e o reconhecimento da consciência diocesana.

Tendo como lema pastoral-celebra-tivo – “tende em vós o mesmo sen-

timento de Cristo Jesus” (Fl 2,5), a celebração do jubileu tem como ob-jetivo:

Celebrar a caminhada pastoral e sa-cramental da paróquia São José

Resgatar os acontecimentos mar-cantes

Resgatar a contribuição dos agentes de pastoral (bispos, padres e leigos)

Favorecer a conscientização da vida eclesial

Organizar o acervo: memória paro-quial (documentos, fotografias, teste-munhos)

PadroeiroA novena em preparação à festa

em louvor a São José vai procurar enfocar três realidades importantes para a vida paroquial, sintonizada com a sua vocação enquanto Igreja-Mãe da diocese: favorecer o reco-nhecimento das famílias pioneiras que foram importantes na implan-tação da religiosidade católica na

região, resgatar a quermesse como momento de confraternização e aproximação entre as pessoas e, sobretudo, fortalecer a comunhão diocesana tendo presente as paró-quias que já celebraram os 50 anos de vida paroquial.

A novena será de 10 a 19 de março e terá como lema: “São José, ajuda-nos a ter os mesmos sentimentos de Cristo Jesus”. Em cada dia da nove-na, haverá a presença de uma paró-quia diferente.

Na última reunião do clero, dia 29 de dezembro, foi decidido a impor-tância em se valorizar os meses temá-ticos. Assim, por ocasião da festa em louvor a São José foi elaborado um tríduo preparativo, a ser celebrado em cada paróquia e comunidades, como preparação à festa do padroeiro da diocese, refletindo e rezando as três prioridades da ação evangelizadora.

Por esta ocasião, foi encaminhada uma carta a todas as paróquias para que se faça, sendo possível, uma co-leta em favor da catedral diocesana. O motivo é concreto e urgente. Nos anos de 2004-2007 um minucioso le-vantamento técnico foi feito em rela-ção às condições da edificação arqui-tetônica, constando-se sérias fissuras, trincas, esmagamentos, deformações e desprendimentos. Uma primeira etapa de estabilização do solo me-diante a injeção de calda de cimento fluida foi realizar na região de maior comprometimento, a fim de solidifi-car os alicerces.

Uma nova vistoria e orçamento foram realizadas em 2008 e o custo estimado será de R$ 158.760,00 pela perfuração e injeção da calda, e R$ 7.862,00 pelos serviços prestados.

Pascom realizará

encontro com padres e leigos

www.diocesecampomourao.com.br

Mantenha-se atualizado quanto

aos assuntos da Igreja, da Diocese e de sua paróquia,

visitando constantemente

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02 15

Palavra Inicial Editorial Balancete Janeiro / 2012

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: • Pe. Luiz Antônio Belini • Amani Spachinski • Maria Joana Titton Calderari • Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto • Lilian Aparecida G. Hanel

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais.

Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

Expediente

CALENDÁRIO – MARÇO - 2012

Uma vez mais o Jornal Servin-do foi produzido em 16 páginas, trazendo muitas informações so-bre a diocese. Pelo fato de, neste período da quaresma, haver o sub-sídio da Campanha da Fraternida-de para as reuniões, o suplemento não é produzido.

A diocese está em festa com a ordenação presbiteral do diáco-no Lussamir Rogério de Souza. Você também verá nesta edição as posses dos párocos e administra-dores paroquiais, que ocorreram neste início de ano, bem como a elevação da capela Nossa Senho-ra do Perpétuo Socorro a quase-paróquia.

Dando sequência à série “Paró-quia do mês”, você saberá mais sobre a paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê.

A equipe da CDAE - Coordena-ção Diocesana da Ação Evangeli-zadora esteve reunida e definiu o tema central para este ano. Foram determinadas também temáticas mensais, para direcionar as ações ao longo de 2012.

Agradecemos a todos que con-tribuíram para com a melhoria da qualidade do Servindo, opinando através do questionário de avalia-ção, que estava na última edição.

Boa leitura!

Trecho da mensagem do papa Bento XVI pela passagem do

XX Dia Mundial do Doente (11 de fevereiro)

Amados irmãos e irmãs!Por ocasião do Dia Mundial do

Doente, que celebramos no dia 11 de fevereiro de 2012, memória da Bem-Aventurada Virgem de Lourdes, de-sejo renovar a minha proximidade espiritual a todos os enfermos que se encontram nos lugares de cura ou recebem os cuidados das famílias, enquanto manifesto a cada um deles a solicitude e o afeto da parte de toda a Igreja. No acolhimento generoso e amoroso de cada vida humana, so-bretudo da frágil e doente, o cristão expressa um aspecto importante do seu testemunho evangélico, segundo o exemplo de Cristo, que se debru-çou sobre os sofrimentos materiais e espirituais do homem para os curar.

O encontro de Jesus com os dez leprosos, narrado no Evangelho de são Lucas (cf. Lc 17, 11-19), de maneira particular as palavras que o Senhor dirige a um deles: “Le-vanta-te e vai, a tua fé te salvou!” (v. 19), ajudam a tomar consciên-cia acerca da importância da fé para aqueles que, angustiados pelo sofrimento e pela enfermidade, se aproximam do Senhor. No encon-tro com Ele, podem experimentar realmente que quantos acreditam nunca estão sozinhos! Com efeito, no seu Filho Deus não nos aban-dona às nossas angústias e sofri-mentos, mas está próximo de nós, ajuda-nos a suportá-los e deseja curar profundamente o nosso cora-ção (cf. Mc 2, 1-12).

A fé daquele único leproso que, vendo-se purificado, cheio de admi-ração e de alegria, contrariamente aos demais, vai imediatamente até

Jesus para lhe manifestar o próprio reconhecimento, deixa entrever que a saúde readquirida é sinal de algo mais precioso do que a simples cura física, pois constitui um sinal da sal-vação que Deus nos concede através de Cristo; ela encontra expressão nas palavras de Jesus: a tua fé te salvou! Quem, no seu próprio sofrimento e enfermidade, invoca o Senhor, está convicto de que o Seu amor nunca o abandona, e que também o amor da Igreja, prolongamento no tempo da Sua obra salvífica, jamais desfalece.

O tema da mensagem para o XX Dia Mundial do Doente: “Levanta-te e vai, a tua fé te salvou!”, visa tam-bém o próximo “Ano da Fé”, que terá início a 11 de outubro de 2012, ocasião propícia e preciosa para re-descobrir a força e a beleza da fé, para aprofundar os seus conteúdos e para a testemunhar na vida de todos os dias (cf. Carta Apostólica Porta fidei, 11 de outubro de 2011).

A Maria, Mãe de Misericórdia e Saúde dos Enfermos, elevemos o nosso olhar confiante e a nossa pre-ce; a sua compaixão materna, vivida ao lado do Filho agonizante na Cruz, acompanhe e sustenha a fé e a espe-rança de cada pessoa enferma e so-fredora ao longo do caminho de cura das feridas do corpo e do espírito.

A todos asseguro a minha recorda-ção orante, enquanto concedo a cada um uma especial Bênção Apostólica.

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correio ...................................1.665,65Renovação Caixa Postal nº. 470 ..................................116,00Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ..............373,50Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. ............16.336,32Combustível..................................................................928,93Fundo de Reserva ...................................................17.827,70Côngruas/Salários/Férias .......................................27.276,39Plano de Saúde .........................................................2.240,00Capela Santa Paula Elisabete Cerioli...........................625,64Mensalidade do Prever...................................................37,00M S Guaiume Segurança Monitorada ............................80,00Despesas com Cartório ................................................223,35Materiais de Escritório ..................................................157,00Théos Informática-Prog. SGCP. .....................................61,20Doação (Pessoa Carente) ..............................................50,00Advocacia Andrade e Rodrigues ...............................2.500,00Despesas Mat. Limpeza/Cafézinho (Cúria) ..................10,57Parcela 02/60 - 2 Terrenos Jd Botânico II ................2.977,83Reforma da Cúria ....................................................29.076,34Curso Comunicação (Adilson/Pe. Sidnei) .................2.118,00Curso IATES (Pe. Aédio/Gerson/Ricardo/Valdecir) ..1.200,00Pós-Grad. Dir. Canônico Parc 01/18 (Jackeline) ..........280,00Desp. Viagens/Estadias-Curso Direito Canônico .....4.254,78Inscrição Mestrado Dir. Can. Pe.Clauber/Lussamir) .1.400,00Despesas com Farmácia ..............................................459,34Despesas com Veículos ...............................................897,41Cipauto Veículos Ltda (Veíc. Zafira Parc. 02/02) ....30.718,00Despesas Com Viagens ..............................................328,25HDI Seguros (Veículo Zafira).....................................1.381,74Confraternização do Clero............................................745,09...............................................................................146.346,03

RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar ....................................................769,50Férias das funcionárias .............................................2.177,21TV a Cabo Campo Mourão Ltda ..................................148,49Assinatura UOL .............................................................25,30Alimentação ..................................................................925,21Manutenção e Conservação de Imóveis ......................725,80...................................................................................4.771,51

OUTROS (Água, luz, telefone, etc.)Seminário São José - Campo Mourão ......................1.684,56Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ...............................288,35Centro Past. Dom Eliseu ..............................................901,29...................................................................................2.874,20

OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão ..............8.000,00Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ...............16.740,00Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá ......12.555,00.................................................................................37.295,00

RESUMO GERALSaldo em 31/01/12..................................................44.506,30

EntradaSContribuição das Paróquias ..................................127.282,50Contribuição Ref. 13º Salário ..................................10.612,30Crisma .....................................................................10.222,00Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba..............3.623,91Reembolso Correio/Labore ..........................................209,00Reembolso Almoço do Clero ........................................587,00Resg. Fundo de Reserva(Obra/Veículo) .................59.794,34...............................................................................212.331,05

SALDO ANTERIOR (30/12/11) + ENTRADAS ......... 256.837,35

SaídaSManutenção da Cúria e Imóveis ............................146.346,03Residência Episcopal ................................................4.771,51Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ..........................288,35Centro de Pastoral Dom Eliseu ....................................901,29Seminário São José ..................................................1.684,56Seminário Propedêutico São José C. Mourão .........8.000,00Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ........12.555,00Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ..........16.740,00SECRASO - Sind. Patronal ............................................99,00...............................................................................191.385,74

ANIvERsÁRIOs - MARÇO / 2012

CAPA

Março 2012

A intenção geral é para que o contributo dado pelas mulheres ao desenvolvimento da socieda-de seja adequadamente reconhe-cido em todo o mundo.

Intenção missionária: Para que o Espírito conceda perse-verança a quantos, particular-mente na Ásia, são discrimi-nados, perseguidos e mortos por causa do nome de Cristo.

PADRES E DIÁCONOS / MARÇO01 - Pe. Carlos Czornobai - Ordenação02 - Pe. Gaspar Gonçalves da Silva - Ordenação02 - Pe. Isaías da Conceição - Ordenação02 - Pe. Markus Prim - Nascimento07 - Pe. Sidnei Teixeira Gomes - Ordena-ção10 - Pe. Clauber Magela Freire Krieck - Nascimento12 - Pe. Aédio Odilon Pego - Nascimento17 - Diácono Telvi Barzotto - Nascimento19 - Diácono Rômullo Ramos Gonçalves - Nascimento26 - Pe. Giovane Silva de Santana - Or-denação27 - Pe. Lucas Pelis, CSF - NascimentoRELIGIOSAS03 - Irmã Terezinha Becker - Nascimento27 - Irmã Paula Porto - Nascimento30 - Irmã Adela Anbergen - ProfissãoSEMINARISTAS14 - Adriano José da Silva26 - Reinaldo Adriano Andrade30 - Alfredo Rafael Belinato Barreto

Logomarca do jubileu dos 70 anos de criação da paróquia São José de Campo Mourão (catedral). A missa de abertura do jubileu foi no dia 8 de dezembro de 2011

dIa QUEM O QUE Para QUEM OndE2 ORDENAÇÃO PRESBITERAL – DIÁC. RÔMULO RAMOS GONÇALVES Cambé - PR3 COMIPRO Formação (Pe Altevir) Coordenadores COMIDIs e COMIPAs Maringá3 CEBs Reunião Decanal Coordenadores Paroquiais Juranda

3 e 4 PJB Retiro Coordenações Paroquiais – ólo B A definir3 e 4 DIÁCONOS Escola Diaconal Aspirantes ao Diaconato Permanente Seminário São José3 e 4 RCC Retiro de Formação Servos em geral A DEFINIR.

4 COMIDI Formação (Pe. Altevir) Equipes Missionárias CDF – Lar Paraná

5 COMIDI/FAMÍLIA Formação (Pe. Altevir – manhã e Dom Bosco – à tarde) Clero CDF – Lar Paraná

5 FAMÍLIA Formação (Dom Bosco) Coordenadores paroquiais CDF – Lar Paraná

5 a 7 CLERO Formação (Dom Bosco, Pe. Sandro e Frei Vicente Padres e Diáconos CDF – Lar Paraná

6 CLERO Formação Pós-Crisma Padres e Diáconos (c/Pe. Sandro) CDF – Lar Paraná6 CLERO Formação Animação Bíblica Padres e Diáconos (c/Frei Vicente) CDF – Lar Paraná6 DÍZIMO Reunião Coordenadores Equipes Paroquiais CDF – Lar Paraná7 BISPOS Reunião Provincial Bispos da Província de Maringá Casa do Bispo8 C. PRESBITERAL Reunião Membros do Conselho Casa do Bispo

8 a 11 NEO CATECUME-NATO Reunião Membros CDF – Lar Paraná

9 ORDENAÇÃO PRESBITERAL – DIÁCONO GIANNY JOSÉ GRACIOSO BENTO Londrina – Vila Nova

9 a 11 PJB Reunião Executiva Coordenações Diocesanas e Asses-soria Foz do Iguaçu

10 P. DA SAÚDE Encontro Decanal Todos os agentes Decanato de Ju-randa Ubiratã

10 CEBs Reunião Decanal Coordenadores Paroquiais Goioerê10 a 11 CATEQUESE Encontro Regional Coordenadores Diocesanos Curitiba

11 P. FAMILIAR Encontro Diocesano Agentes paroquiais A DEFINIR

11 P. CARCERÁRIA Formação de Agentes Agentes da Pastoral Carcerária A DEFINIR

12 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Campo Mourão Colégio Monteiro Lobato – C.M.

14 FORMADORES Reunião Bispo e Formadores A DEFINIR

16 a 18 SAV – ANIMAÇÃO VOCACIONAL Escola Vocacional Animadores Vocacionais Guarapuava

17 CEBs Encontro Provincial Coordenadores Paroquiais Maringá17 e 18 PJB Retiro Coordenações Paroquiais – pólo A A definir17 e 18 P. SOBRIEDADE Formação Diocesana Agentes da Pastoral CDF – Lar Paraná

18 P. EDUCAÇÃO e ECUMENISMO Reunião da P. da Educação Coordenadores e/ou representantes

paroquiais A DEFINIR

18 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Engenheiro Beltrão Eng. Beltrão23 a 25 RCC Retiro de Cura e Libertação Servos em geral Seminário São José24 e 25 LEIGOS Assembléia Regional Leigos Apucarana

24 CATEQUESE Formação 2º Módulo Decanato de Goioerê A DEFINIR – Goioerê24 CÁRITAS Reunião para criar Cáritas Coordenadores das Past. Sociais A DEFINIR

24 e 25 MECEs 1ª Etapa formação Novos MECEs CDF – Lar Paraná25 MARIANOS Reunião Delegados Congregados Marianos A DEFINIR25 VICENTINOS Retiro Espiritual Diocesano Vicentinos A DEFINIR25 P. DA SAÚDE Encontro Decanal Decanato de Iretama Roncador

26 RCC Oficina de Intercessão Decanato de Campo Mourão Colégio Monteiro Lobato – C.M.

29 CLERO Afetividade e Espiritualidade Padres do Decanato de Campo Mou-rão’ A DEFINIR

30 a 01/04 CURSILHO Cursilho Adulto Masculino Convidados CDF – Lar Paraná

31 CATEQUESE Formação 3º Módulo Decanato de Juranda Ubiratã31 e 01/04 DIÁCONOS Escola Diaconal Aspirantes ao Diaconato Permanente Seminário São José

A 23ª edição da Rota da Fé foi realizada no dia 5 de fevereiro. Os participantes saíram de Campo Mourão e passaram por Goioerê e Ubi-ratã.

O Jornal Servindo recebeu detalhes da passagem dos peregrinos por Ubiratã, onde chegaram às 14h30. Após um momento de oração na igreja matriz da paróquia

Santo Antonio, onde foram recebidos pelo pároco Pe. José Elias Feyh, SJ, segui-ram para a comunidade rural Santo Inácio, onde foi cons-truída a primeira igreja dos jesuítas há 56 anos. Houve visita a Arcapu Campestre, às margens do Rio Piquiri.

Após o lanche, os partici-pantes retornaram a Campo Mourão.

ROtA DA Fé PAssA POR UBIRAtã

Capela Santo Inácio

“Levanta-te e vai, a tua fé te salvou!” (Lc 17, 19)

Papa Bento XVI Página PáginaMarço / 2012 Março / 201216

Goioerê

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 23 - Março / 2012 / Nº 234JORNAL

SERVINDO

(cf.Eclo 38,8)

Paróquia: Nossa Senhora das Can-deiasLocalização: Av. Bento M. da Rocha Neto, 675 - Cx. P. 64 - Telefone / Fax: (44) 3522-1732 - Cep: 87.360-000 - Goioerê - PRE-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 4Data de criação: 02/02/1957Pároco: Pe. Ivan Luiz Walter, 46 anos de idade e 5 anos de ordenaçãoSecretários paroquiais: Tatiane dos Santos Piveta e Helen Renalli

HistóricoA primeira missa foi no local da

atual Praça Luige Depaolli. De acor-do com relatos históricos, foi feito um cercado de palmito, coberto com lona, no local. A missa foi presidida pelo Pe. João Assmann, da paróquia São José, de Campo Mourão .

Para a construção da igreja, em 1954, parte da madeira foi trazida da localidade de Pinhalão (atual Farol).

Uma comissão foi conversar com o bispo dom Manoel Koenner, da pre-lazia de Foz do Iguaçu, à qual esta-va vinculada a paróquia São José, de Campo Mourão, matriz da capela de Goioerê. Dom Manoel decidiu pela criação da paróquia, através de decre-to baixado no dia 2 de fevereiro de 1957, o que motivou a sua dedicação a Nossa Senhora das Candeias.

A paróquia foi instalada no dia 24 de fevereiro de 1957, juntamente com a posse do Pe. José Pascoalino Backes, como pároco (chamado “vigário”, na época). As capelas das localidades de Moreira Sales, Paraná do Oeste e de Jaracatiá passaram a pertencer à nova paróquia.

No dia 21 de dezembro do mesmo ano foi nomeado o Pe. Basílio Jung, como novo encarregado da paróquia Nossa Senhora das Candeias.

Igreja matriz

Pe. Ivan Luiz Walter, pároco

Imagem da padroeira

Missa da padroeira em 2 de fevereiro de 2012

A primeira Crisma (sacramento da Confirmação), na nova paróquia, foi em 24 de setembro de 1958, quando o bispo de Foz do Iguaçu, dom Iná-cio Krause realizou a primeira visita episcopal à paróquia.

Um fato marcante na paróquia foi a realização das missões, em novembro de 1959. Durante o período, os freis capuchinhos realizaram 134 sermões, ouviram 3.805 confissões, distribuí-ram 5.234 comunhões, celebraram 24 batizados de adultos e 127 regulari-zações de casamento e 517 pessoas receberam a Eucaristia pela primeira vez.

O Pe. Luige Depaoli assumiu a pa-

róquia em 28 de fevereiro de 1962. Entre inúmeras ações lideradas na comunidade, iniciou a construção da nova igreja em 1966; em 1967, houve a aquisição da emissora de rádio que passaria a se chamar Rádio Goioerê; e a criação da Aldeia SOS, em 1975. Após 15 anos, deixou a paróquia em 1977.

Vário padres passaram pela paró-quia até 1980, quando assumiu o Pe. André Lous René Julien Gautreau. Este permaneceu até 1987.

A consagração da nova igreja a Nos-sa Senhora das Candeias só aconte-ceu quase 17 anos depois do início da construção, no dia 2 de março de 1983.

O oitavo vigário da paróquia foi o Pe. Francisco Xavier Lesniowski, que tomou posse em 1990. Desde 21 de agosto de 2009, até a atua-lidade, o Pe. Ivan Luiz Walter é o pároco da paróquia Nossa Senhora das Candeias.

Dia da padroeiraA igreja da paróquia Nossa Senhora

das Candeias de Goioerê ficou lotada na noite de 2 de fevereiro de 2012, para a missa do terceiro dia do tríduo. A missa de encerramento do tríduo, no dia da padroeira, foi presidida pelo Pe. Lesley Cavalieri e concelebrada pelo pároco Pe. Ivan Luiz Walter e Pe. André Gautreau.

O Pe. Leslie nasceu em Goioerê, onde residiu até os seus 24 anos de idade, quando ingressou no seminá-rio. Foi ordenado em 2002 e traba-lha na paróquia Bom Jesus de Santo Amaro-SP. Os padres que presidiram as missas do primeiro e do segundo dia do tríduo também são de Goioerê: Pe. Raimundo Santana e Pe. Isaías da Conceição.

“Estamos celebrando Nossa Se-nhora das Luzes (Candeias), que nos ajuda a chegar a Jesus, nos purifican-do”, disse o Pe. Lesley, concluindo a homilia.

Houve a coroação da imagem da padroeira e uma procissão luminosa pelas ruas da cidade. Esta lembrou a caminhada que Maria fez de Nazaré até Jerusalém, para apresentar o Me-nino no Templo, como era o costume na época, após 40 dias do nascimento da criança.

Primeira igreja

Pe. Ivan, Pe. Lesley e Pe. Andre, na missa da padroeira

Igreja em construção

Coroação da imagem da padroeira

Diácono Lussamir é ordenado padre

Pág. 13

Temática da Ação Evangelizadora:

DiálogoPág. 4

Posses nas paróquias

Pág. 6

CATEDRAL DIOCESANA DE CAMPO MOURÃO - PR

PARÓQUIA

Foi divulgada, dia 7 de feve-reiro, a logomarca oficial

da JMJ - Jornada Mundial da Juventude - Rio 2013. O lança-mento foi no auditório do Edifí-cio João Paulo II, no bairro da Glória, no Rio de Janeiro. Entre as pessoas presentes, estavam o arcebispo do Rio dom Orani João Tempesta; presidente da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e arcebis-po de Aparecida, Cardeal dom Raymundo Damasceno Assis; o recém-nomeado secretário da Congregação para os Bispos, no Vaticano, dom Lorenzo Baldisseri. Participaram também quase cem bispos. No momento da apresentação da logo, o Cristo Redentor foi iluminado com as cores verde e amarelo, em referência ao país sede da próxima JMJ.

Lançada oficialmente a logomarca da JMJ 2013

Logo da JMJ 2013, com explicação

Page 16: Jornal Servindo - março de 2012

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Goioerê

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 23 - Março / 2012 / Nº 234JORNAL

SERVINDO

(cf.Eclo 38,8)

Paróquia: Nossa Senhora das Can-deiasLocalização: Av. Bento M. da Rocha Neto, 675 - Cx. P. 64 - Telefone / Fax: (44) 3522-1732 - Cep: 87.360-000 - Goioerê - PRE-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 4Data de criação: 02/02/1957Pároco: Pe. Ivan Luiz Walter, 46 anos de idade e 5 anos de ordenaçãoSecretários paroquiais: Tatiane dos Santos Piveta e Helen Renalli

HistóricoA primeira missa foi no local da

atual Praça Luige Depaolli. De acor-do com relatos históricos, foi feito um cercado de palmito, coberto com lona, no local. A missa foi presidida pelo Pe. João Assmann, da paróquia São José, de Campo Mourão .

Para a construção da igreja, em 1954, parte da madeira foi trazida da localidade de Pinhalão (atual Farol).

Uma comissão foi conversar com o bispo dom Manoel Koenner, da pre-lazia de Foz do Iguaçu, à qual esta-va vinculada a paróquia São José, de Campo Mourão, matriz da capela de Goioerê. Dom Manoel decidiu pela criação da paróquia, através de decre-to baixado no dia 2 de fevereiro de 1957, o que motivou a sua dedicação a Nossa Senhora das Candeias.

A paróquia foi instalada no dia 24 de fevereiro de 1957, juntamente com a posse do Pe. José Pascoalino Backes, como pároco (chamado “vigário”, na época). As capelas das localidades de Moreira Sales, Paraná do Oeste e de Jaracatiá passaram a pertencer à nova paróquia.

No dia 21 de dezembro do mesmo ano foi nomeado o Pe. Basílio Jung, como novo encarregado da paróquia Nossa Senhora das Candeias.

Igreja matriz

Pe. Ivan Luiz Walter, pároco

Imagem da padroeira

Missa da padroeira em 2 de fevereiro de 2012

A primeira Crisma (sacramento da Confirmação), na nova paróquia, foi em 24 de setembro de 1958, quando o bispo de Foz do Iguaçu, dom Iná-cio Krause realizou a primeira visita episcopal à paróquia.

Um fato marcante na paróquia foi a realização das missões, em novembro de 1959. Durante o período, os freis capuchinhos realizaram 134 sermões, ouviram 3.805 confissões, distribuí-ram 5.234 comunhões, celebraram 24 batizados de adultos e 127 regulari-zações de casamento e 517 pessoas receberam a Eucaristia pela primeira vez.

O Pe. Luige Depaoli assumiu a pa-

róquia em 28 de fevereiro de 1962. Entre inúmeras ações lideradas na comunidade, iniciou a construção da nova igreja em 1966; em 1967, houve a aquisição da emissora de rádio que passaria a se chamar Rádio Goioerê; e a criação da Aldeia SOS, em 1975. Após 15 anos, deixou a paróquia em 1977.

Vário padres passaram pela paró-quia até 1980, quando assumiu o Pe. André Lous René Julien Gautreau. Este permaneceu até 1987.

A consagração da nova igreja a Nos-sa Senhora das Candeias só aconte-ceu quase 17 anos depois do início da construção, no dia 2 de março de 1983.

O oitavo vigário da paróquia foi o Pe. Francisco Xavier Lesniowski, que tomou posse em 1990. Desde 21 de agosto de 2009, até a atua-lidade, o Pe. Ivan Luiz Walter é o pároco da paróquia Nossa Senhora das Candeias.

Dia da padroeiraA igreja da paróquia Nossa Senhora

das Candeias de Goioerê ficou lotada na noite de 2 de fevereiro de 2012, para a missa do terceiro dia do tríduo. A missa de encerramento do tríduo, no dia da padroeira, foi presidida pelo Pe. Lesley Cavalieri e concelebrada pelo pároco Pe. Ivan Luiz Walter e Pe. André Gautreau.

O Pe. Leslie nasceu em Goioerê, onde residiu até os seus 24 anos de idade, quando ingressou no seminá-rio. Foi ordenado em 2002 e traba-lha na paróquia Bom Jesus de Santo Amaro-SP. Os padres que presidiram as missas do primeiro e do segundo dia do tríduo também são de Goioerê: Pe. Raimundo Santana e Pe. Isaías da Conceição.

“Estamos celebrando Nossa Se-nhora das Luzes (Candeias), que nos ajuda a chegar a Jesus, nos purifican-do”, disse o Pe. Lesley, concluindo a homilia.

Houve a coroação da imagem da padroeira e uma procissão luminosa pelas ruas da cidade. Esta lembrou a caminhada que Maria fez de Nazaré até Jerusalém, para apresentar o Me-nino no Templo, como era o costume na época, após 40 dias do nascimento da criança.

Primeira igreja

Pe. Ivan, Pe. Lesley e Pe. Andre, na missa da padroeira

Igreja em construção

Coroação da imagem da padroeira

Diácono Lussamir é ordenado padre

Pág. 13

Temática da Ação Evangelizadora:

DiálogoPág. 4

Posses nas paróquias

Pág. 6

CATEDRAL DIOCESANA DE CAMPO MOURÃO - PR

P A R Ó Q U I A