jornal seto - edição outubro/2014

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Jornal da SETO Seara Espírita Três Oguns Outubro 2014 27 de Setembro Dia de Cosme e Damião Por Fabiana Matos o último dia 27 foi comemorado o dia de Cosme e Damião, venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos. Temos então na linha das Crianças, espíritos que nunca encarnaram, são ‘encantados, pois vivem numa dimensão paralela a nossa só que com magnetismos puros de sua natureza individual, disse Rodrigo Queiroz em seu Blog. [...] Existe uma confusão corrente em determinados terreiros de Umbanda, em que se confundem os Orixás Ibeji com os erês. O erê não é uma entidade nem um Orixá, é um estado intermediário, de transe infantil, pelo qual o iniciado do Candomblé passa na regressão da manifestação do Orixá para a personalidade do indivíduo. O erê é intermediário entre pessoa e o seu Orixá. É o desabrochar da criança que cada um traz dentro de si [...].” (Os Orixás na Umbanda e no Candomblé. LINARES, Ronaldo - Editora Madras, página 118.) N N ESTA EDIÇÃO 1 2 3 10 11 12 13 14 15 27 de Setembro Dia de Cosme e Damião Primavera: Que as Crianças da Umbanda Floresçam nos Nossos Terreiros Obrigações a Cosme e Damião A importância do Umbandista sustentável 12 de Outubro: Dia da Mãe Oxum Oxum em Minha Vida Banho de Oxum Oração à Mãe Oxum Jogo dos 7 erros e Calendário Na Umbanda há uma terceira imagem menor entre os santos e representa "Dou"(ou mais popularmente "Doum"), o primeiro filho nascido após o parto gêmeo. No candomblé são também chamados de Ibejis. Seus fetiches (ou ferramentas) são representações de crianças da raça negra, brinquedos e guloseimas. Sua cor é rosa, a cor rosa da face das crianças. (Extraído do site do Santuário Nacional da Umbanda) Expediente: Edição e revisão: Fabiana Matos e Erica Camarotto Redação: Rita Ramos, Fabiana Matos e Erica Camarotto Fotos: Milena Kreski Diagramação: Erica Camarotto

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Page 1: Jornal SETO - Edição outubro/2014

Jornal da SETO

Seara Espírita Três Oguns Outubro 2014

27 de Setembro – Dia de Cosme e Damião Por Fabiana Matos

o último dia 27 foi comemorado o dia de Cosme e Damião, venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos. “Temos então na linha das Crianças,

espíritos que nunca encarnaram, são ‘encantados’, pois vivem numa dimensão paralela a nossa só que com magnetismos puros de sua natureza individual”, disse Rodrigo Queiroz em seu Blog. “[...] Existe uma confusão corrente em determinados terreiros de Umbanda, em que se confundem os Orixás Ibeji com os erês. O erê não é uma entidade nem um Orixá, é um estado intermediário, de transe infantil, pelo qual o iniciado do Candomblé passa na regressão da manifestação do Orixá para a personalidade do indivíduo. O erê é intermediário entre pessoa e o seu Orixá. É o desabrochar da criança que cada um traz dentro de si [...].”

(Os Orixás na Umbanda e no Candomblé. LINARES, Ronaldo - Editora Madras, página 118.)

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N E S T A E D I Ç Ã O

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27 de Setembro – Dia de Cosme e Damião

Primavera: Que as Crianças da Umbanda

Floresçam nos Nossos Terreiros

Obrigações a Cosme e Damião

A importância do Umbandista sustentável

12 de Outubro: Dia da Mãe Oxum

Oxum em Minha Vida

Banho de Oxum

Oração à Mãe Oxum

Jogo dos 7 erros e Calendário

Na Umbanda há uma terceira imagem

menor entre os santos e representa

"Dou"(ou mais popularmente "Doum"), o

primeiro filho nascido após o parto

gêmeo. No candomblé são também

chamados de Ibejis.

Seus fetiches (ou ferramentas) são

representações de crianças da raça

negra, brinquedos e guloseimas.

Sua cor é rosa, a cor rosa da face das

crianças.

(Extraído do site do Santuário Nacional

da Umbanda)

Expediente:

Edição e revisão: Fabiana Matos e Erica Camarotto

Redação: Rita Ramos, Fabiana Matos e Erica Camarotto

Fotos: Milena Kreski

Diagramação: Erica Camarotto

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Gira de Erês na Chácara Paraíso

em Santa Isabel/SP – março de 2014

Quando manifestados, estes espíritos promovem profundas renovações magnéticas no complexo energético do encarnado, sutilizando nossas energias e nas suas “brincadeiras” nos ajudam a desbloquear sentimentos negativos, e desta forma, limpam as pessoas e as aliviam. Por se manterem com intensa vibração pura é que facilitam as curas tão famosas. Incorporados, brincam com brinquedos e comem doces em geral. “[...] O arquétipo fundamentou-se nos espíritos ainda infantis regidos pelas mães Orixás, encantadas da natureza, que os acolhem em seus vastos reinos na natureza em seu lado espiritual e os amparam até que cresçam e alcancem um novo estágio evolutivo, já como espíritos naturais. Saiba que este processo é longo e demorado. Logo, estes espíritos infantis são maduros quando o assunto é Deus, pois da existência Dele não duvidam, é como se vivessem próximos do Criador e justamente esta falta de fé que nós encarnados demonstramos os entristecem [...]”. (Arquétipos de Umbanda. SARACENI, Rubens. Editora Madras, página 99.)

Enfim, os Erês são espíritos de crianças?

Para responder a esta pergunta, leia abaixo um dos textos constantes no nosso blog “Amigos da SETO” (tresoguns.blogspot.com.br).

Primavera: Que as Crianças da Umbanda Floresçam nos Nossos Terreiros

Por Erica Camarotto

primavera está intrinsecamente ligada ao novo, à renovação, ao frescor. Por sua etimologia designar, em suma, a “primeira vista”, antes de tratar-se de uma estação do ano, o termo denota a juventude, os primeiros anos, a “flor da idade”. O florescer primaveril, então, é

sinônimo de início de um período de descobertas, de uma abertura a um mundo novo, com um olhar jovial e positivo. A Umbanda acompanha isso com o mês de setembro dedicado às Crianças, com inúmeras festas em homenagem a Cosme e Damião. É comum, não só por parte da Assistência, mas também por parte dos médiuns, a dúvida com relação ao tipo de Entidade que se apresenta em nossos Terreiros como Crianças. Atualmente já temos bem disseminada a noção de que os Erês são, na sua maioria, seres encantados, não tendo, portanto, encarnado como espírito humano. No entanto, muitos defendem a ideia de que se tratam na verdade de espíritos humanos que desencarnaram na infância, ou ainda que, mesmo não tendo desencarnado muito jovens, utilizam-se da roupagem fluídica de criança para seus trabalhos na Umbanda. Essa discussão pode ser bastante salutar, pois sabemos que nada como debates e reflexões para manter vivo

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Gira de Erês de Mariana Farcetta

um assunto. Se queremos difundir e divulgar a nossa religião, toda discussão séria e respeitosa é produtiva. No entanto, as dúvidas se dissolvem e as discordâncias se amenizam ao tratarmos do efeito provocado pelos Erês em nossas vidas. As giras de Crianças são particularmente especiais. O clima de festa, o colorido, a diversão que é trazida aos nossos terreiros durante essas giras retratam um pedacinho da Aruanda aqui na Terra. Cada qual com um trejeito e uma particularidade específicos, as Crianças da Umbanda têm o efetivo papel de nos aproximar mais do nosso Pai Maior. O médium que trabalha incorporado com essas entidades consegue, por meio delas, a limpeza dos sentimentos torpes acumulados na loucura do dia a dia. Os consulentes atingem as mais diversificadas graças, que vão de equilíbrio e resgate da energia positiva até curas físicas, espirituais e emocionais. Os nossos Terreiros atingem um padrão vibratório de luz, segurança e alegria. E isso é o que realmente importa. Assim, vemos que o florescer da primavera não poderia ser melhor representado do que por meio das Crianças. Afinal, seja pela alegria contagiante que elas nos trazem, seja pela cura efetiva de diversas mazelas, seja por despertar em cada um de nós o sentimento de esperança, de força e de jovialidade, a verdade é que ninguém passa imune pelos nossos amados Erês. Oni Ibejada!

Obrigações a Cosme e Damião Por Erica Camarotto

brigações são atos ritualísticos de devoção aos Orixás e Guias, por meio dos

quais obtemos uma maior conexão com as divindades da Umbanda. Sendo um ato iniciático, vem sempre acompanhado de vários preceitos, de banhos, defumações, recolhimentos e oferendas. É sempre um momento especial e de aproximação do Filho de Umbanda com o axé da religião. Apesar do nome “obrigação”, trata-se na verdade de um ato de amor, de um momento de confirmação de fé e de abertura do coração.

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No último dia 27 de setembro, dia de Cosme e Damião, os participantes do curso de Sacerdócio da SETO deram obrigação a Cosme e Damião no Santuário de Umbanda. Foi um momento lindo, de muita alegria e força de todos os Erês. Os trabalhos foram acompanhados pela Preta Velha Vovó Maria do Rosário e não faltaram diversão e brincadeiras!!!

Turma do Curso de Formação Sacerdotal da SETO

Vejam algumas fotos da Obrigação de Cosme e Damião da SETO

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5 JORNAL DA SETO – OUTUBRO 2014

Wagner Ribeiro

Rita Ramos

Luiza Affonso

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6 JORNAL DA SETO – OUTUBRO 2014

Luciana Palomares

Thais Dourado

Bruno Coutinho

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Ana Bueno

Michel Silva

Gilda Maria

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8 JORNAL DA SETO – OUTUBRO 2014

Irailde Humberto

Maria Aparecida dos Santos

Elaine Ramos

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Michele Kreski

Fabiana Matos

Alexandre Campello

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10 JORNAL DA SETO – OUTUBRO 2014

Tatiana Vieira

A Importância do Umbandista Sustentável Por Fabiana Matos

s grupos de estudo da SETO vêm trabalhando em seus projetos com o intuito de trazer novidades para a Casa, e dentro da Umbanda. Indo ao encontro deste objetivo, um dos grandes desafios é trazer para a religião a consciência de práticas mais sustentáveis, de uma Umbanda

mais verde para todos. É neste caminho que o grupo “Umbanda e Meio Ambiente” mostrou avanços em seu projeto e trará, para a edição de novembro, entrevistas com renomados umbandistas que mostram sua preocupação com o tema. “Entrevistamos na primeira quinzena de setembro os Sacerdotes de Umbanda Jorge Scritori do Instituto Cultural Sete Porteiras e Claudio Ricomini do Colégio de Umbanda Sagrada Pai Benedito de Aruanda e ambos apresentaram como pensam e atuam de forma sustentável dentro da religião de Umbanda”, comentou Mariana Farcetta, responsável pelo grupo. Muitos são os questionamentos aos entrevistados para traçar um novo rumo mais verde e consciente à Umbanda. A pergunta lançada por Rodrigo Queiroz em um de seus textos torna-se cada vez mais proeminente: "Lixo Umbandista - O Umbandista foi sendo preparado para ter consciência ambiental?”. Ficou curioso para saber a resposta desta tão complexa pergunta? Ou será que você está se questionando sobre as suas práticas enquanto umbandista? Mariana concedeu à equipe de reportagem da SETO uma prévia do que será mostrado. “Scritori, criador do conceito ‘Umbanda Verde’, comentou sobre a importância da substituição de todos os elementos de oferendas em pontos de força por elementos orgânicos ou biodegradáveis, assim como a ausência de velas. Já Ricomini enfatizou a importância de se abordar o tema sustentabilidade na formação do umbandista, por exemplo, nos cursos de desenvolvimento mediúnico. Ele mencionou que muitos guias

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“Sem folhas, não há Orixá.”

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de trabalho têm pedido menos trabalhos externos em locais públicos ou em meio à natureza e que mesmo quando se faz uma entrega, despacho ou oferenda, estes podem ser ativados magisticamente e recolhidos em seguida pelo umbandista”, informou Mariana. Aguardem, pois também será divulgado um documentário com a participação de Pai Ronaldo Linares, responsável pelo Santuário de Umbanda.

Mas... o que fica de tudo isso? “Por enquanto, que somos responsáveis pela imagem da nossa

religião, pelo impacto que causa na natureza e pelo nosso lixo. Se queremos continuar louvando aos Orixás e seus pontos de força,

devemos cuidar com carinho e respeito”, finalizou Mariana.

12 de Outubro Dia da Mãe Oxum

Por Erica Camarotto

o decorrer da história da Umbanda muitos foram os artifícios utilizados pelos seus adeptos para o exercício de seu culto. Dentre esses artifícios temos o sincretismo

religioso, ou seja, a associação dos Orixás aos santos católicos. Um desses sincretismos amplamente alastrado por todo o país é o de Oxum e Nossa Senhora Aparecida. Sendo assim, um dos dias reservados ao culto da “Mãe do Ouro” é o dia 12 de Outubro. A teologia da Umbanda Sagrada nos apresenta Oxum como sendo a Orixá regente do Trono Universal Mineral, aquela que de forma constante distribui o amor a tudo e a todos, e a todos ampara no seu amor incondicional. Um dos fatores primordiais de Oxum é o fator agregador. Assim, ela inerentemente une, junta e agrega. O ouro é seu mineral por excelência e suas cores, na Umbanda, são o rosa, azul escuro e ainda o amarelo ouro. Nos terreiros de Umbanda, as “naturais de Oxum” apresentam-se com todo o poder trazido das cachoeiras, seu ponto natural de forças. Com isso, não é incomum o choro no momento do transe mediúnico, de modo a deixar que Oxum limpe seus médiuns e todo o terreiro com suas águas sagradas. O poder conceptivo de Oxum não está associado apenas à concepção da vida, ou seja, ao início da maternidade. Oxum atrai positividade e concebe inúmeras coisas boas em nossa vida. E é sinônimo de beleza, de suavidade e de sensibilidade. Representa a mulher jovem, cheia de vida, que irradia frescor. A pedra de mãe Oxum é o quartzo rosa, por nos conectar à esfera do amor universal. Saravá a força divina de Mãe Oxum! Ora ie ieu, Mamãe Oxum!

N

A Mãe Oxum de

Menote Cordeiro (http://menotecordeiro-

artes.blogspot.com.br)

O umbandista não precisa de

uma catedral como só o gênio

humano é capaz de construir.

Ele só precisa de um pouco de

natureza, como só Deus foi

capaz de criar.

Pai Ronaldo Linares. (Do livro Umbanda e Meio

Ambiente - Ações Sustentáveis e

Novos Paradigmas – MARTINS,

Giovani Martins - Editora Ícone)

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Oxum em Minha Vida Por Rita Ramos

uando fui egoísta, Oxum me ensinou a ser humilde. Quando fui ganancioso, Oxum me ensinou a caridade.

Quando fui egocêntrico, Oxum em sua infinita bondade me mostrou a modéstia. Quando só pensei em mim, Oxum me fez ver o todo. Quando fui imprudente, Oxum me deu sabedoria. Quando fui mesquinho, Oxum me fez ser generoso. Quando apontei o defeito alheio, Oxum me fez mirar o seu espelho e ver os meus próprios defeitos. Quando eu senti frio, Oxum me tomou em seus braços. Quando me vi no escuro, Oxum me mostrou a luz. Quando caí, Oxum me deu a mão e me ergueu. Quando me senti perdido, Oxum me mostrou o caminho, simples, sem complicações. Quando me senti sem vida, Oxum me banhou em suas águas, me curou as feridas e me fez esquecer as mágoas. Quando quis desistir, Oxum me fez prosseguir. E quando pensei em dor, Oxum me ensinou o que é o amor em sua plenitude. Esqueci o rancor, esqueci todo o resto. Rainha das águas doces, rios, cachoeiras, rainha do ouro, meu tesouro...

Oxum é sentimento, é força é tudo que está ao nosso redor. Oxum é a união, Oxum é o perdão. Oxum é a qualidade divina, é o turbilhão, é a força, é mulher, é anciã, é menina. Oxum é minha vida. Ora ie ieu Mamãe Oxum!

Oferenda à Oxum – Trabalhos na Praia de Mongaguá/SP – SETO – dez/2013

Q

Oxum de Marcel Mello

(http://www.marcelodalla.com/201

2/02/os-orixas-pelo-ilustrador-

marcel-mello.html)

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Sugestão de banho de Oxum do Grupo de Estudos de Ervas da SETO – grupo “Ervas na Umbanda” (composto por Michele, Alexandre, Luciana, Luis, Larissa e Bruno):

Canela, Cravo-da-índia e Patchouli

● ● ●

Focado no Trono do Amor, esse banho é indicado para atrair e magnetizar as energias favoráveis à atração pessoal, ao despertar da sensualidade e ao instinto de sedução, além de auxiliar na melhoria da autoestima. PREPARO: Colocar a água para ferver. Quando entrar em ebulição adicionar os ingredientes, tampar e deixar ferver por uns 2 minutos. Desligar o fogo e deixar abafado. Coar. Após o banho higiênico, jogar da cabeça aos pés.

● ● ●

Canela

Verbos: agregar, atrair, estabilizar, expandir, magnetizar, moderar,

preparar. Usada em banhos e

defumações é indicada para expandir e

fortalecer a atração pessoal, atrair prosperidade,

magnetizar e preparar ambientes.

Cravo-da-índia

Verbos: ajuntar, animar, atrair, clarear, colar, ligar, perdoar.

Atrator para variados fins. Em banhos,

melhora a atração em relação ao sexo

oposto. Em preparo para prosperidade

melhora o magnetismo das ervas para esse fim. Na defumação

acelera o processo de ligação dos campos

espirituais.

Patchouli

Verbos: agregar, atrair, receber, unir É indicado para o amor,

prosperidade e intuição,

fortalecendo o magnetismo pessoal.

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Oração à Mãe Oxum

Por Rita Ramos

Senhora das águas doces, das cachoeiras, cubra-me com teu manto dourado. Irradia tua luz sobre mim, lava minha alma e pensamentos, faça-me instrumento vivo do seu amor divino. Induza a proximidade aos meus, mas não me faça individualista. Que eu multiplique o amor em sua plenitude. Livra-me dos maus instintos, dos véus malignos que por ventura possam envolver minha visão. Afasta os sentimentos trevosos como o rancor, a mágoa, a possessão e o egoísmo. Senhora do ouro, da fartura e da abundância, faça-me entender o sentido real de suas qualidades divinas. A riqueza está em pequenos gestos, sentimentos e ações. A fartura está na capacidade de dividir aquilo que temos de melhor. A abundância se faz na capacidade de ser livre de sentimentos mesquinhos. Qualidades que se assemelham, mas são únicas quando aplicadas à magnitude do Trono Sagrado do Amor. Ajuda-me, minha Mãe, a vibrar com pureza teus ensinamentos, a emanar a luz do amor onde exista a escuridão. Ajoelho-me diante de ti, ergo meus braços em direção a ti, entrego meu coração a ti e somente a ti, minha Mãe, prometo ser fiel ao sentimento glorioso e divino que é o amor.

Ora ie ieu Mamãe Oxum!!!

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15 JORNAL DA SETO – OUTUBRO 2014

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