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ANO III • EDIÇÃO 75 • 15 DE JULHO DE 2013 SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS O SITEMG tem feito visitas aos servidores do interior de Mi- nas desde o começo deste ano. Na última semana, o Sindicato, desta vez representado por sua coordena- dora-geral Lúcia Maria Bernardes de Freitas e pela coordenadora de Saúde e Relações de Trabalho Dé- bora Melo Mansur, conversou com pessoas de Barbacena, Lavras, São João Del Rei, Prados, Entre Rios de Minas, Congonhas, Ouro Branco e Conselheiro Lafaiete. Ainda, as coordenadoras sindicais também acompanharam uma solenidade de instalação do Processo Judicial Ele- trônico (PJe) em Barbacena. Em comum, as queixas do in- terior permanecem: falta de ser- vidores, excesso de trabalho com prazos e metas fora da realidade, instalações (várias sem nenhuma acessibilidade) e mobiliários precá- rios e, específicos de cada tribunal, medidas que precarizam a vida dos trabalhadores do Judiciário Federal fora de Belo Horizonte no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3), no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE- -MG) e na Justiça Federal. Veja a cobertura completa e as fotos desta viagem nas páginas 4 e 5 desta edição. Falta de servidores em Cartórios e VTs marcam últimas visitas SITRAEMG foi para as ruas nos protestos do povo mineiro | SITRAEMG NO INTERIOR | | DIA NACIONAL DE LUTA | O Sindicato esteve em sete cidades entre os dias 8 e 11 de julho e constatou que a Justiça do Trabalho e a Justiça Eleitoral investem pouco em ina estrutura e não ouvem os servidores, que padecem com excesso de trabalho e falta de pessoal As coordenadoras sindicais Débora Mansur e Lúcia Maria Bernardes representaram o SITRAEMG e conversaram com os servidores sobre suas queixas e sugestões Janaina Rochido A mobilização começou com concentração e ato público conjunto, na Praça 7 Gil Carlos Seguindo orientação da Fenaju- fe direcionada a todos os sindicatos de sua base, o SITEMG partici- pou ativamente do Dia Nacional de Luta, em Belo Horizonte, em 11 de julho. Além de marcar presença nas reuniões que trataram da organiza- ção do evento, convocou a catego- ria – na capital e interior –para as mobilizações e, munido de faixas, bonés e apitos, acompanhou as ati- vidades programadas do princípio ao fim. O Dia Nacional de Luta em Belo Horizonte começou logo pela ma- nhã, com concentração na Praça 7, onde houve ato público conjunto com discursos inflamados de lide- ranças de centrais sindicais, sindi- catos de servidores públicos e tra- balhadores da inciativa privada, das três esferas da federação, e dezenas de entidades dos movimentos estu- dantil e sociais. A Praça 7 foi com- pletamente tomada pelo público - mais de 7 mil pessoas (segundo a Polícia Militar) -, além de bandei- ras, faixas e cartazes com mensa- gens de denúncias, queixas, reivin- dicações e apelos relacionados ou direcionados aos governos estadual e federal, legislativos das duas esfe- ras e ao próprio poder judiciário. Depois do ato público, os ma- nifestantes seguiram em passeata, com paradas em prédios públicos e em frente à sede da Rede Globo em Belo Horizonte para fazerem pro- testos, denúncias e reivindicações. Mais detalhes e fotos: páginas 6 e 7

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Page 1: Jornal Sitraemg 75

ANO III • EDIÇÃO 75 • 15 DE JULHO DE 2013

SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS

O SITRAEMG tem feito visitas aos servidores do interior de Mi-nas desde o começo deste ano. Na última semana, o Sindicato, desta vez representado por sua coordena-dora-geral Lúcia Maria Bernardes de Freitas e pela coordenadora de Saúde e Relações de Trabalho Dé-bora Melo Mansur, conversou com pessoas de Barbacena, Lavras, São João Del Rei, Prados, Entre Rios de Minas, Congonhas, Ouro Branco e Conselheiro Lafaiete. Ainda, as coordenadoras sindicais também acompanharam uma solenidade de instalação do Processo Judicial Ele-trônico (PJe) em Barbacena.

Em comum, as queixas do in-terior permanecem: falta de ser-vidores, excesso de trabalho com prazos e metas fora da realidade, instalações (várias sem nenhuma acessibilidade) e mobiliários precá-rios e, específicos de cada tribunal, medidas que precarizam a vida dos trabalhadores do Judiciário Federal fora de Belo Horizonte no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3), no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE--MG) e na Justiça Federal.

Veja a cobertura completa e as fotos desta viagem nas páginas 4 e 5 desta edição.

Falta de servidores em Cartórios e VTs marcam últimas visitas

SITRAEMG foi para as ruas nos protestos do povo mineiro

| SITRAEMG NO INTERIOR |

| DIA NACIONAl DE luTA |

O Sindicato esteve em sete cidades entre os dias 8 e 11 de julho e constatou que a Justiça do Trabalho e a Justiça Eleitoral investem pouco em infra estrutura e não ouvem os servidores, que padecem com excesso de trabalho e falta de pessoal

As coordenadoras sindicais Débora Mansur e Lúcia Maria Bernardes representaram o SITRAEMG e conversaram com os servidores sobre suas queixas e sugestões

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do

A mobilização começou com concentração e ato público conjunto, na Praça 7

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Ca

rlosSeguindo orientação da Fenaju-

fe direcionada a todos os sindicatos de sua base, o SITRAEMG partici-pou ativamente do Dia Nacional de Luta, em Belo Horizonte, em 11 de julho. Além de marcar presença nas reuniões que trataram da organiza-ção do evento, convocou a catego-ria – na capital e interior –para as mobilizações e, munido de faixas, bonés e apitos, acompanhou as ati-vidades programadas do princípio ao fim.

O Dia Nacional de Luta em Belo Horizonte começou logo pela ma-nhã, com concentração na Praça 7, onde houve ato público conjunto com discursos inflamados de lide-ranças de centrais sindicais, sindi-catos de servidores públicos e tra-

balhadores da inciativa privada, das três esferas da federação, e dezenas de entidades dos movimentos estu-dantil e sociais. A Praça 7 foi com-pletamente tomada pelo público - mais de 7 mil pessoas (segundo a Polícia Militar) -, além de bandei-ras, faixas e cartazes com mensa-gens de denúncias, queixas, reivin-dicações e apelos relacionados ou direcionados aos governos estadual e federal, legislativos das duas esfe-ras e ao próprio poder judiciário.

Depois do ato público, os ma-nifestantes seguiram em passeata, com paradas em prédios públicos e em frente à sede da Rede Globo em Belo Horizonte para fazerem pro-testos, denúncias e reivindicações. Mais detalhes e fotos: páginas 6 e 7

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Os coordenadores gerais do SITRAEMG Adriana Corrêa Valentino e Hebe-Del Kader Bi-calho, juntamente com o advoga-do Daniel Hilário, da Assessoria Jurídica, reuniram-se, no dia 4 de julho, no TRE/MG, com o diretor geral do Órgão, Adriano Denardi Júnior, para tratarem das seguintes questões de inte-resse dos servidores da Justiça Eleitoral: compensação dos dias parados em decorrência da greve de 2011, turno único e minuta de Resolução que trata da uniformi-zação do quantitativo de servi-dores para os cartórios eleitorais. A seguir, os detalhes do que foi conversado durante a reunião:

Compensação pela greve de 2011 - Os coordenadores do SITRAEMG lembraram que al-guns dos participantes daquele movimento grevista já resolve-ram a pendência, mas outros não, e reforçaram o pedido para que seja estendido, a estes últi-mos, prazo para a compensação dos dias parados até o próximo recesso forense. O representante do Tribunal disse que essa ques-tão está em aberto e que retoma-rá a discussão sobre o assunto, passando para o setor de Pes-soal, para que a analise e veja as

demandas de cada servidor, em busca de uma solução.

Turno único - Os coorde-nadores sindicais relataram as queixas dos servidores quanto às dificuldades de adaptação ao novo horário. Hebe-Del kader indagou se haveria algum proje-to alternativo, que pudesse levar em conta os aspectos “pessoais” decorrentes da mudança e, as-sim, “minorar” os transtornos dos servidores. Adriano Denardi Júnior disse reconhecer que essa é uma questão “premente” e que há um grau “muito grande” de insatisfação no quadro. A pro-pósito das questões “pessoais”, esclareceu: “Acima das deman-das pessoais estão as demandas do Tribunal”. Prometeu, porém, conversar com o presidente do Órgão, visando avaliar os efeitos da mudança do horário de traba-lho e as queixas apresentadas. “A gente nunca pode deixar de ou-vir o servidor. Não vamos levar o servidor a um grau de insatisfa-ção”, ponderou. Comprometeu--se, por fim, a fazer uma análise nos diversos setores os efeitos do turno único e enviar os resulta-dos ao SITRAEMG.

Uniformização do quanti-tativo de servidores dos cartó-

rios eleitorais - A propósito do texto da Resolução que estabe-lece “critérios para a uniformiza-ção do quantitativo de servido-res em exercício nos Cartórios Eleitorais de Minas Gerais”, os representantes do Sindicato in-formaram que a entidade tem recebido manifestações de servi-dores apreensivos com a possibi-lidade de tal medida vir a reduzir o número de funcionários dos Cartórios Eleitorais. O diretor geral afirmou que também ele já recebeu e-mails de servidores com essa preocupação e que leva-rá as demandas ao conhecimento do presidente. Frisou, porém, que trata-se apenas de uma mi-nuta e que a administração está

aberta a discuti-la com os servi-dores. O propósito, assegurou, é buscar o reequilíbrio do quadro funcional de acordo com as pe-culiaridades e necessidades de cada cartório eleitoral. Adriana Valentino argumentou, inclusive, que os serviços da Justiça Eleito-ral aumentam a cada dia, mesmo em ano não eleitoral, e que, ao invés de reduzir, terá é que am-pliar seu quadro funcional.

O SITRAEMG fica no aguar-do de novo contato da direção do TRE/MG para novas infor-mações sobre os temas discuti-dos. Assim que houver novida-des, estas serão imediatamente divulgadas pelas mídias do Sin-dicato.

Brasil: agora vai?EDITORIAl

EXPEDIENTESITRAEMG - Sindicato dos

Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais

Rua Euclides da Cunha, 14 - Prado - Belo Horizonte - Minas Gerais - 30411-170(31) 4501-1500 ou 0800.283.4302www.sitraemg.org.br - @SITRAEMG

DIREToRIA ExEcuTIvA cooRDEnADoRES GERAIS

Adriana Valentino, Hebe-Del Kader Bicalho e Lúcia Maria Bernardes de Freitas

cooRDEnADoRES DE FInAnçASArtalide Lopes e José Francisco

Rodrigues

cooRDEnADoRES ExEcuTIvoS Carlos Humberto Rodrigues, Débora Melo Mansur, Fernando Guetti, Hélio Ferreira

Diogo e Osmar Souto

cooRDEnADoRES REGIonAISAldemar Simões, Eliézer Grangeiro, Iclemir Costa, Líliam Lyrio, Marisa

Campos e Raimundo Alves

EDIção E REPoRTAGEnSGenerosa Gonçalves - Mtb 13265

Gil Carlos Dias - Mtb 01759Janaina Rochido - Mtb 13878

PRoJETo GRáFIco/DIAGRAMAçãoFlávio Faustino

IMPRESSãoGráfica Silva Lara Ltda

TIRAGEM4.850 exemplares

ESPEcIFIcAçõESPapel Off-set 90g

NOVOS FIlIADOS!

9 Adriane Ferreira Matos - TRE

9 Alba Fabíola Fraga e Abreu - TRT

9 Andre Luiz Dornelas Brasil de Freitas - JF

9 Barbara de Paula Bernardo Silvia - TRT

9 Claudia Renata Soares Alves - TRT

9 Denise de Oliveira Barros - TRT

9 Farley Cardoso Rodrigues - TRT

9 Fernanda Lage Martins - TRT

9 Fernanda Machado Borges - TRT

9 Fernando Teodoro Cortez - TRE

9 Francisca Eulália

Camurca Cito - TRT 9 Gilson de Assis - TRT 9 Jeová Marques de Oliveira - TRT

9 Lívia Marteleto Abranches - TRT

9 Luciana Curi Paixão - TRT 9 Maria Angélica Andrade Santiago - TRT

9 Mônica Maria Coimbra - TRT

9 Patrícia Oliveira Assis - TRT 9 Paulete de Lourdes Silva - TRT

9 Pompeia Jorge Selim de Sales - TRT

9 Samy Ventura - TRT 9 Sandra Cristina Dias Apolinário - TRT

9 Simone Pinheiro Macedo - JF

o SITRAEMG dá as boas-vindas a seus novos filiados

Quer se filiar ao SITRAEMG? Acesse nosso site e clique na aba “Filie-se” ou entre em contato pelos

telefones (31) 4501-1500 ou 0800-283-4302

| TRE/MG |

| uRV DO TRT |

SITRAEMG discute demandas dos servidores com diretor geral

Processos que proíbem pagamento podem ser pautados em 31 de julho

Ainda eram disputados os jogos da Copa das Confede-rações, governos e legislativos (municiais, estaduais, federais) foram à luta. Os primeiros, anunciando verbas e lançando programas voltados para a área social; os segundos, desenter-rando propostas de leis que já mofavam, quase putrefatos, à espera de votação. A presiden-te Dilma propôs a realização de um plebiscito para a reforma política. A oposição retrucou. Disse que plebiscito é tentativa de golpe, que a reforma deve partir do Congresso Nacional.

Dilma anunciou, por exem-plo, a liberação de verba para a saúde e contratação de mé-dicos estran-geiros. O Con-gresso nunca trabalhou tanto. Sob pressão das manifestações, rejeitou a PEC 37 (limitava o poder de inves-tigação do Ministério Públi-co). Além disso, tratou logo de aprovar matérias com mudan-ças há muito ansiadas pela po-pulação, como a classificação de corrupção como crime he-diondo e instituição de multa para empresas que participem de atos de corrupção, e agiliza agora a tramitação de matéria que prevê o fim da imunidade parlamentar.

A reforma política, mais premente de todas as mudan-ças pedidas, virou discussão principal no Legislativo e mo-tivo de bate-boca com o Exe-cutivo. A oposição fala em re-ferendo, em lugar de plebiscito.

Mas a própria base do governo já sinaliza má vontade em levar a discussão adiante, alegando que não haveria tempo hábil para implantar as novas regras para as eleições do ano que vem. E quem pediu isso? O povo quer é aprovação das mu-danças, já, não importando se para 2014 ou 2016.

Mas o que mais tem per-turbado a todos os políticos é a pressão para que a reforma contemple, principalmente, o financiamento público de campanha. E é isso que vem amarrando a discussão. Afi-nal, uma vez no poder, ficam com medo de enfrentar de igual por igual os futuros con-

correntes sem a avalanche de dinheiro da ini-ciativa privada. E, nesse parti-cular, contam também com o

apoio da mídia conservadora, que vem submetendo à popu-lação plebiscitos com temas os mais esdrúxulos e conserva-dores, com a intenção clara de confundir e alarmar o cidadão. Afinal, o financiamento pú-blico pode alçar ao Executivo e Legislativo pessoas que ve-nham a desmantelar esquemas que sustentam atualmente não só o sistema político falido, mas também os meios de co-municação que se enriquecem e se esbaldam com a falta de regulamentação do setor.

Significa dizer que as mani-festações não podem parar. Va-mos todos, juntos, unidos, nos mobilizar.

“O povo quer é aprovação das mudanças, já, não

importando se para 2014 ou 2016”

| CuRSO DE ESPANHOl |

Abertas novas turmasO SITRAEMG informa a to-

dos os seus filiados que estão aber-tas as matrículas para novas tur-mas para curso de Espanhol, que é ministrado na sede do Sindica-to, em parceria com a Casa Latina, pela professora Diony Gallegos. Também poderão se matricular os dependentes dos filiados.

Estão sendo constituídas duas turmas, ambas com aulas às se-gundas-feiras: das 10h às 11h30 e das 19h às 21h30. O aluno pagará R$ 90,00 de matrícula (valor que

inclui as apostilas: três ao longo do curso) e o mesmo valor a men-salidade.

A previsão de início das aulas é a primeira semana de agosto, desde que cada turma tenha um mínimo de 12 alunos matricula-dos.

Os interessados deverão entrar em contato com o SITRAEMG, pelos telefones (31)4501-1500 ou 0800.283.4302 ou pelo e-mail [email protected]. Con-tato: Margareth.

Aproveite as oportunidades que o SITRAEMG oferece a você! E para firmar um convênio com o Sindicato ligue (31) 4501-

1500 ou 0800-283-4302 e fale com o setor de convênios.

BElo HorIzonTE

Estacionamento Sam Park - (31) 8711-0533 Desconto de 25% sobre o preço da tabela para filiados ao SITRAEMG - Avenida Amazonas, 2917, Barroca – Belo Horizonte

NOVOS CONVêNIOS

O diretor geral do TRE/MG, Adriano Denardi Júnior (3º, a partir da esquerda), na reunião com os representantes do SITRAEMG: o advogado Daniel Hilário e os

coordenadores gerais Adriana Corrêa Valentino e Hebe-Del Kader

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Nova Coluna do JornalO Jornal do SITRAEMG reserva um espaço para desta-

car talentos ou trabalhos especiais realizados por filiados ao Sindicato. A cada mês, o informativo do Sindicato contará a história de quem, além de servir ao Poder Judiciário Federal em Minas Gerais, revela talentos para a arte (música, artes cênicas, artesanato etc.) e para a literatura, ou realize traba-lhos voluntários ou qualquer outra atividade extra-profissão, inclusive como hobby. Seja para crescimento pessoal, para ajudar o próximo ou contribuir para o meio-ambiente, que-remos divulgar a sua experiência.

Envie sua história, acompanhada de uma foto, para o e-mail [email protected]. Seus colegas, com cer-teza, gostarão de conhecê-la. O que é bom merece destaque.

O assessor parlamentar do SITRAEMG em Brasília (DF), Alexandre Marques, reuniu-se na semana passada com o coordenador de Con-trole e Auditoria do Conselho Superior da Justiça do Traba-lho (CSJT), Gilvan Nogueira do Nascimento, para obter in-formações sobre o pagamento da última parcela dos 11,98% (URV). Como já foi divulgado pelo SITRAEMG, o Tribunal de Contas União (TCU), por meio de medida cautelar no Processo TC 007.570/2012-

0, determinou que o CSJT se abstivesse de realizar os pro-cedimentos orçamentários e financeiros para o pagamento das URV, até que aquela Corte de Contas pronunciasse sobre o mérito.

Segundo o coordenador de Controle e Auditoria do CSJT, o processo poderá ser pautado para deliberação do Pleno do TCU na sessão de 24 ou 31 de julho, quando os ministros daquele Tribunal analisarão os cálculos encami-nhados pelo Conselho.

ERRATAInformamos que, na foto do pé da página 8 da edição 74 do Jornal

do SITRAEMG, o nome do servidor que compõe a mesa de uma das palestras durante o Encontro Regional Zona da Mata junto ao coor-denador regional Raimundo Alves é Anderson Ladeira, e não Leonar-do Peret, como informado na legenda.

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Falta de servidores em Cartórios e Varas Trabalhistas marcam últimas

visitas a servidores

| SITRAEMG NO INTERIOR |

Servidores queixaram-se bastante da falta de assistência dos tribunais com a situação no interior. Mesmo com condições precárias, servidores prezam pelo atendimento ao cidadão e compromisso com o trabalho – confira

Fotos: Janaina Rochido

no TRE-MGTodas as cidades visitadas

possuíam pelo menos um car-tório eleitoral – e, desta vez, ao contrário do encontrado nas últimas viagens, a maioria das sedes tinha uma boa estrutura. Em todos eles, os servidores queixaram-se de falta de pesso-al do quadro e estão ressentidos pela falta de assistência do TRE nesse sentido. Vários foram os relatos de servidores que não podem tirar suas férias, licenças, nem compensar suas horas ex-tras porque não encontram subs-titutos. Por isso mesmo, eles co-braram a criação de cargos para a Justiça Eleitoral, melhorias no concurso de remoção, a isono-mia entre chefes de cartório da capital e do interior.

Os cartórios também estão lotados de trabalho, o que põe por terra o mito de que “a Justiça Eleitoral só trabalha em ano elei-toral”. De acordo com os servi-dores, a distribuição de cidades entre os cartórios é uma das cul-padas disso, posto que não está sendo respeitada a Resolução do Tribunal que diz que, para cada dez mil eleitores, é preciso um servidor. Assim sendo, o SITRA-EMG também está atento à da

minuta que estabelece “critérios para a uniformização do quan-titativo de servidores em exer-cício nos Cartórios Eleitorais de Minas Gerais”, pois ela pode trazer riscos de redução de ser-vidores no quadro – sobre isso, o SITRAEMG reuniu-se com a diretoria-geral do TRE-MG em 4 de julho, conforme matéria pu-blicada no site do Sindicato.

no TRT-3Na Justiça do Trabalho, a

maior preocupação dos servi-dores ainda é a aplicação da Re-solução Administrativa 63 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e a perda das funções comissionadas que ela traz. O adoecimento causado pela instalação do Processo Ju-dicial Eletrônico (PJe) também foi abordado em todas as visi-tas – aliás, a VT de Conselheiro Lafaiete, segunda do estado a ter o PJe, já registra casos de ado-ecimento diretamente ligados ao sistema – por isso mesmo, as coordenadoras reforçaram a necessidade de pausas a cada 50 minutos de trabalho e insistiram para que os servidores não levem trabalho para casa. Além disso, juntas, a aplicação da RA 63 e a instalação do PJe tem sido res-

ponsável pela não reposição dos servidores que se aposentam ou tiram licenças – de acordo com Débora Mansur, o Tribunal pa-rece acreditar que, com a infor-matização, não há mais necessi-dade de servidores.

Os trabalhadores também perguntaram sobre o pagamento da URV e sobre remuneração, já que os parcos 15,8% concedidos pelo governo federal não cobrem nem a inflação do período. Lúcia Bernardes explicou que, pelas informações que o SITRAEMG obteve no CSJT, a URV pode ser paga em agosto e, quanto ao re-ajuste, a coordenadora lamentou a falta de vontade política do Su-premo Tribunal Federal (STF): “Infelizmente nos falta um pre-sidente forte no Supremo para nos defender. Se tivéssemos isso, até o PL 6613/2009 [atualmente parado na Comissão de Finanças e Tributação] poderia voltar a tramitar”, disse, acrescentando que a mobilização e pressão da categoria são fundamentais para a causa progredir.

na Justiça FederalNas duas Varas Federais (La-

vras e São João Del Rei) nas quais o SITRAEMG esteve, a primeira coisa que a coordenadora Lúcia

Maria Bernardes fez foi elogiar o aumento da participação des-ses servidores nas atividades do Sindicato, em especial a greve de 2012. “Ainda que o reajuste não tenha sido o que esperávamos ou merecíamos, a participação de vocês foi fundamental”.

As coordenadoras sindicais também falaram sobre o reajuste dos valores do Pro Social, a assis-tência médica dos servidores da 1ª Região. elas reforçaram que o Sindicato está engajado nesta causa para reverter o aumento - no dia 8 de julho, inclusive, o di-retor-geral do TRF da 1ª Região, Roberto Elias Cavalcante, apre-sentou a dirigentes sindicais do Distrito Federal uma proposta de suspensão parcial do reajuste do plano.

Débora Mansur também falou que a categoria precisa rebater a falácia do governo de que o ser-vidor público do Judiciário custa muito, pois a União gasta somen-te 1,33% do Orçamento com esse setor – as informações são do próprio governo, compiladas pelo Movimento Auditoria Cida-dã da Dívida. “A Justiça Federal, por exemplo, banca todos os pró-prios gastos com o que arrecada. Está na hora de pararem com essa falácia”, alertou a sindicalista.

BarbacenaTRT

VTs mostraram preocupação com a RA 63 e com o PJe

TRE

Servidores do TRE querem mais servidores e mais segurança para os cartórios da cidade

LavrasTRT

Servidores do TRT na cidade tiraram dúvidas sobre reajuste salarial e URV

TRE

Apesar da Região Eleitoral ser responsável por 19 zonas, somente dois servidores estão no quadro

Justiça Federal

Servidores receberam o Sindicato muito bem e tiveram informações sobre a entidade e a

importância de ser filiado

São João Del ReiTRT

Na VT da cidade histórica, servidores estão preocupados com a aplicação

da RA 63 e o reajuste salarial

TRE

Nos dois cartórios de São João Del Rei, servidores estão sobrecarregados; biometria não facilitou o trabalho

Justiça Federal

Frente aos muitos processos na Vara Federal, as coordenadoras sindicais destacaram o

cuidado com a saúde do trabalhador

Prados

Na pequena cidade de Prados, cartório eleitoral aguarda uma nova sede

Entre Rios de Minas

Em Entre Rios de Minas, servidores lamentaram o fato de muitos servidores do interior pedirem remoção

para Belo Horizonte e desfalcarem os cartórios

ouro Branco

Sem pessoal suficiente para tanto trabalho, servidores questionaram onde estão os outros aprovados no

último concurso do TRE-MG

congonhas

Sem a outra VT, extinta em 2011, trabalho aumentou muito. Servidores também tiraram dúvidas sobre a RA

63 e o pagamento da URV

conselheiro LafaieteTRT

VT foi a segunda a receber o PJe e, infelizmente, já tem servidores doentes por causa do sistema

TRE

Os dois cartórios da cidade, juntos, têm cerca de 120 mil eleitores, mas somente cinco servidores do quadro

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Servidores das VTs de Barbacena posam com a presidente do TRT-3, juízes titulares e as coordenadoras do SITRAEMG

Barbacena é a 27ª cidade com o PJeEnquanto visitavam as duas Varas do Trabalho de

Barbacena, as coordenadoras Lúcia Maria Bernardes e Débora Melo Mansur também participaram da sole-nidade de instalação do PJe. Durante sua fala, a juíza diretora do Foro, Vânia Maria Arruda disse que, ape-sar do temor pela novidade, todos estão eufóricos e confiantes na superação dos obstáculos. O primeiro processo no PJe, protocolado pelo presidente da se-ção local da OAB-MG, teve sua audiência marcada para 23 de julho.

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13| DIA NACIONAl DE luTA | | DIA NACIONAl DE luTA |

As pautas de reivindicações defendidas

Muitos protestos, críticas e denúncias

A fim de seguir a mesma linha das manifestações que ocorreram no país ao longo do mês de junho, os participantes do Dia Nacional de Luta, em Belo Horizonte, de-cidiram defender as pautas de in-teresse geral da população, com a inclusão, é claro, de um ou outro item pertinente ao segmento ou categoria próprio de cada entida-de. Em faixas estendidas no local,

o SITRAEMG defendeu a destina-ção de 10% do PIB para a educa-ção e igual percentual para a saúde, anulação da reforma previdenciá-ria e rejeição ao PL 4330, que am-plia a terceirização. E em panfleto distribuído ao público acrescen-tou plano de carreira, data-base, valorização do servidor público e melhores condição de trabalho e manter a paridade entre ativos e

aposentados. Estiveram presentes todos coordenadores que moram em Belo Horizonte (Hebe-Del Kader, Adriana Corrêa Valentino, José Francisco Rodrigues, Artalide Lopes e Hélio Ferreira Diogo). Lú-cia Bernardes e Débora Melo Man-sur estavam em viagem a cidades da região do Campo das Vertentes. Outras reivindicações de interesse geral elencadas pelos participan-

tes: auditoria cidadã da dívida pú-blica; fim do fator previdenciário; reforma política; reformas agrária e urbana; reforma dos três pode-res; transporte público acessível e de qualidade, passe livre, redução da jornada, fim das parcerias pú-blico-privadas (PPPs), valorização das aposentadorias, fim dos leilões do petróleo, democratização dos meios de comunicação.

Durante a passeata, houve para-das em frente aos prédios da Prefei-tura de Belo Horizonte, do Banco Central, da Assembleia Legisla-tiva, da Cemig e da Rede Globo, ponto final da programação. Ape-nas o Legislativo mineiro mereceu elogios, pois, no início da manhã, o presidente da Casa havia recebido uma comissão de militantes com uma pauta de reivindicações para o povo mineiro. A PBH estava fecha-da, por ordem do prefeito Márcio Lacerda, que, claro, não se apre-

sentou para receber uma pauta de reivindicações e foi criticado por sua fama de “fujão” à negociação. E tome o refrão “Fora Lacerda!”. Na porta do BC, críticas à política eco-nômica, privatizações e parcerias público-privadas (PPPs). Contra a Cemig, as seguintes denúncias: a cada 45 dias morre um trabalhador na empresa; promiscuidade com empresas terceirizadas; diretores e gerentes recebem salários de R$ 30 mil a R$ 40 mil e polpudos abonos anuais de R$ 200 mil a R$

300 mil; cobrança da maior tarifa de energia do país; mais de 50% dos lucros vão para os acionistas, muitos dos quais especuladores es-trangeiros; a estatal é presidida por um “mensaleiro” tucano – Djalma Morais – há mais de uma década. E contra a Globo, denúncias de so-negação fiscal, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financei-ro, que vêm sendo divulgadas pela imprensa, além de manipulação de informações.

Algumas das entidades pre-

sentes: centrais sindicais (Nova Central, CUT, Força Sindical, UGT, CGT, CTB, CSP Conlutas), sindicatos (Sindpol/MG, Serjus-mig, Sindojus/MG, Sindsep/MG, Sintracc, Sindsaúde/MG, Sinpro/MG, Sind-UTE/MG, Sindifisco/MG, Sindeess, Sinap/MG, Ban-cários de BH, Sintsprev/MG, Sindagua/MG, Sindieletro/MG, Metalúrgicos de Betim, Igarapé e Bicas), outras entidades (UNE, Estudantes secundaristas, FAP/MG, MAB, MST).

A mobilização em Juiz de Fora

Conforme informações do filiado do SITRAEMG Nilson Jorge de Morais, lotado na Justiça do Trabalho em Juiz de Fora, os servidores do Judiciário Federal e diretores de base do Sin-dicato nessa cidade da Zona da Mata participaram das mani-festações do Dia Nacional de Luta (foto) expressando a indig-nação e o inconformismo dos servidores e a sociedade com a atual política do governo federal.

Fotos: Generosa Gonçalves e Gil Carlos

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Foi realizada na terça-feira, 9, na sede do SITRAEMG, reunião do advogado Rudi Cassel, da As-sessoria Jurídica, com os agentes de segurança para debater vários temas de interesse do segmento. Também esteve presente o coor-denador de Formação Sindical José Francisco Rodrigues, agente de segurança do TRT.

A aposentadoria especial, des-tacou Cassel, é a principal luta dos agentes neste momento. Esse benefício, assim como a paridade e a integralidade, estão previstos no PLP nº 554/2010 (dispõe so-bre a concessão de aposentado-ria especial a servidores públicos que exerçam atividade de risco), que também atinge os oficiais de justiça. Para o advogado, os “par-lamentares precisam ser pressio-nados, lembrados diariamente” desse pleito, para que a matéria evolua na Câmara dos Deputados e, posteriormente, no Senado. O benefício, para agentes de seguran-ça e oficiais de justiça, também é pleiteada pelo SITRAEMG pela via judicial, por meio dos Manda-

dos de Segurança (MI) nº 1655 e 1654, respectivamente, em trami-tação no Supremo Tribunal Fede-ral (STF). Mas a movimentação desses MIs, informou o advogado, depende do julgamento do MIs 833, do Sisejufe/RJ, e 844, do Sindjus-DF, que encontram-se pa-ralisados. A novidade sobre essa questão, relatou Rudi Cassel, é a restrição imposta pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) à execu-ção dos Mandados de Injunção com base na Lei 8.213/91, quan-do recentemente editou resolução para regulamentar a aplicação das decisões do STF, focando apenas nos casos do inciso III do § 4º do artigo 40 da Constituição (ativida-des prejudiciais à saúde ou à inte-gridade física, clássica insalubri-dade), rejeitando a extensão para as atividades de risco de agentes e oficiais. Mas o Sindicato elaborou reclamação contra a proibição do CJF que será proposta em breve no STF, em razão da existência de vários mandados de injunção com decisão favorável transitada em julgado (não cabem mais re-

cursos), afirmando a aplicação da Lei 8.213/91 por analogia para os agentes de segurança.

O momento também propi-ciou aos agentes de segurança o esclarecimento de dúvidas acerca de outros temas, como o abono permanência, GAS, curso de reci-clagem, porte de arma etc.

Direito ao porte de arma

O Conselho Nacional de Jus-tiça (CNJ) aprovou por unanimi-dade, em de 27 de junho, minu-ta de resolução conjunta com o Conselho Nacional do Ministério

Público (CNMP) que regulamen-ta o porte de arma para os agentes de segurança do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público da União. A sessão foi acompa-nhada pelo coordenador da Fena-jufe Edmilton Gomes. A norma estabelece, entre outros pontos, que o uso de armas de fogo deverá ser exclusivo aos servidores desig-nados pelos presidentes dos tri-bunais e procuradores-gerais do Ministério Público para exerce-rem funções de segurança. E que a lista com o nome dos agentes deverá ser atualizada a cada seis meses junto ao Sistema Nacional de Armas.

| PRO SOCIAl | | AGENTES DE SEGuRANçA |

TRF-1 decide discutir somente o reajuste para dependentes

Debate reúne segmento no SITRAEMG

Abertura ao diálogo sinaliza que a mobilização deve continuar pelo adiamento da resolução e intensificação das negociações

Em reunião realizada no dia 8 de julho, o diretor-geral do TRF 1ª Região, Roberto Elias Cavalcante, apresentou aos coordenadores do Sindjus/DF Ana Paula Cusinato e Jailton Assis a proposta do Tri-bunal de suspender parcialmente os efeitos da Resolução nº 6, que reajusta os valores do Pro Social, plano de saúde dos servidores da Justiça Federal. Também esteve presente a diretora da Secretaria de Controle Interno do TRF-1, Ionice de Paula Ribeiro.

Conforme informações do Sindjus/DF, na nova proposta do TRF-1, a Resolução nº 6 será efetivada neste mês (julho) com a cobrança do titular de acordo com a nova tabela. Porém, a co-brança por dependentes fica sus-

pensa por 60 dias, prazo para que o Tribunal aprofunde o estudo sobre as receitas e as despesas do Pro Social e ouça os servidores sobre as propostas de alteração do regulamento.

Está claro que a abertura da direção do TRF-1 ao diálogo está ocorrendo em razão da mo-bilização dos servidores e dos sindicatos representativos da ca-tegoria nos estados da jurisdição do Tribunal (AC, AM, AP, BA, DF, GO, MA, MG, MT, PA, PI, RO, RR e TO), juntamente com a Fenajufe. E a luta continua: paralelamente ao trabalho dos sindicatos e da Federação, os ser-vidores devem continuar colhen-do assinaturas para o abaixo-as-sinado pleiteando o adiamento

da vigência da resolução até que sejam realizados procedimentos que justifiquem tecnicamente o reajuste das contribuições e a melhor e mais justa proposta de alteração. Os servidores mineiros podem obter o abaixo-assinado acessando o site do SITRAEMG, em matéria destacada no alto da página principal.

Servidores pagarão “rombo”

Matéria publicada em julho no jornal Correio Braziliense informa que o aumento do Pro Social é para que os servidores da Justiça Federal no âmbito do TRF-1 paguem um “rombo” de R$ 20 milhões resultante de

déficit do plano que saltou de R$ 1,048 milhão para R$ 21,38 milhões em apenas um ano, en-tre 2011 e 2012. As despesas também apresentaram elevação vertiginosa de 33,9% no perío-do: R$ 73,936 milhões para R$ 99,028 milhões. “Ainda não está claro o que provocou o descon-trole nas contas, mas ela será paga pelos servidores e magistra-dos, que terão de arcar com uma mensalidade do plano de saúde 150% mais cara já a partir deste mês”, frisa o texto, que informa que o Pro Social atende cerca de 21 mil pessoas. Com o aumento, um servidor que pagava, mensal-mente, R$ 394 passará a desem-bolsar R$ 1.100, comprometen-do 15% da renda.

Por Débora Melo Mansur, coordenadora de Relações

de Trabalho e Saúde do SITRAEMG

Trabalhar é algo que pre-cisa ser prazeroso. Embora a palavra seja originada de tripallium, que significa ins-trumento de tortura da Idade Média, é preciso que o ato de trabalhar não ocorra em de-masia, de forma que se possa alcançar os resultados deseja-dos (pois são as pessoas que o fazem) sem afetar a saúde e a vida do trabalhador. “Comerás com o suor do teu rosto”, dis-

se Deus a Adão. Mas é preciso que este suor seja acompanha-do do sentimento de que se está fazendo algo que tenha significado, principalmente para os trabalhadores do ser-viço público cujo suor objetiva servir, com o trabalho, toda a sociedade.

Nas visitas que temos feito aos locais de trabalho, escuta-mos de muitos trabalhadores que a Justiça do Trabalho aca-bou, que a Justiça Eleitoral tem se pensado restringindo sua função social ao invés de fo-mentar cada vez mais a cidada-nia, reduzindo pessoal, e que, na Justiça Federal, há sobre-carga de trabalho sem que isso seja considerado. Isso é muito preocupante. E só 1,33% do Orçamento da União (2012) é gasto com o Judiciário.

O toyotismo vigora no mundo do trabalho para de-sumanizá-lo, visando ao lu-cro e às metas desatreladas da capacidade humana. Isso está gerando altos índices de

adoecimento mental entre os trabalhadores. E agora querem transformar o Judiciário em uma empresa, e mais lucrativa, já que o que a Justiça Federal arrecada paga seu custo, e a Justiça do Trabalho paga, pelo menos, um terço do seu. Será que são esses o objetivo e o pa-pel da Justiça?

O CNJ e Conselhos Supe-riores vêm fazendo as mudan-ças em todo o Judiciário sem se preocupar em envolver os trabalhadores na construção das propostas (pois são estes que conhecem o “como fa-zer”), impondo metas apenas quantitativas, pouco factíveis. Não leva em conta a relação demanda/número de traba-lhadores, quando se sabe que a procura pelos serviços do Ju-diciário Federal aumentou sig-nificativamente, nos últimos anos, e o PJe eliminará fun-ções, mas tornará o trabalho mais complexo e exigirá mais do trabalhador.

Vejamos o exemplo do que

tem acontecido no Judiciário Trabalhista com a redução, a fórceps, das funções comissio-nadas. Se algum trabalhador, pelo regime da CLT, entrar com uma petição na Justiça do Trabalho, alegando que rece-bia uma função durante anos e que lhe foi retirada com redu-ção do valor recebido no final do mês, qual seria a sentença dada? Se esse mesmo empre-gado provar que, embora tenha perdido sua função, continua realizando o mesmo trabalho de outro funcionário que con-tinua recebendo a função, qual seria a sentença? Parte-se de uma verdade: há funções de-mais e a pervertem; então, va-mos eliminá-las sem reequili-brar o sistema remuneratório e de gestão. Que resultados essa política está gerando? Desmo-tivação, insegurança, descon-fiança, sentimento de injusti-ça. Adoecimento é o custo das metas atingidas. É esse o cami-nho para se oferecer à socieda-de uma Justiça de qualidade?

OPINIÃOo mundo do trabalho Sedentarismo

faz bemPor Daniel Tofani Carvalho,

servidor da Justiça Federal/BH

Meu amigo Alex me con-tou outro dia que seu sobri-nho, que acabara de chegar do interior, precisando fazer umas compras, pediu sua ajuda, pois não conhecia nada aqui direito. Para in-centivar o sobrinho (que era obeso e totalmente sedentá-rio) a praticar uma atividade física, o Alex disse que o aju-daria se ele o acompanhasse em sua tradicional corridi-nha na praça, o que, segun-do dizia aos quatro cantos, fazia mais bem para “as vis-tas” do que para o coração. O sobrinho, ressabiado, aca-bou topando. Foram à “cor-ridinha oftalmológica” e, logo depois, às compras. O sobrinho precisava de cue-cas novas. Mas como tinha as pernas bem gordinhas,

estava difícil achar uma cue-ca que servisse. Foram em várias lojas. E em cada uma que entravam o Alex é que acabava comprando alguma coisa. Depois de passarem por mais de dez lojas, en-fim, encontraram uma que tinha cuecas tamanho LC - Lona de Circo. Compraram e voltaram pra casa. Quando o Alex chegou em casa, sua esposa nem acreditou no que viu. Ele voltou com um guarda-roupa novo e com o cartão de crédito estourado. Depois desse dia, sua esposa passou a acompanhá-lo to-das as vezes que ele saía para sua “corridinha oftalmológi-ca”. Desgostoso, acabou foi parando de correr. Acabou foi ganhando uns quilinhos e tendo que usar as cuecas LC do sobrinho, que tinha continuado as corridinhas oftalmológicas na praça e emagrecido.

Isso me lembrou muito da minha mãe, que ao con-

trário do Alex, nunca gos-tou de praticar esportes. Era adepta ao sedentarismo, convicta. Eu e meus irmãos, sempre pegávamos no pé dela para que praticasse al-guma atividade física. Dizía-mos que fazia bem pra saúde e coisa e tal. Ela dizia que não gostava e sempre que tocávamos nesse assunto, desconversava. Na verdade, o que ela gostava mesmo era de sapatos e de cristalei-ras. Odiava atividade física. Um dia, tivemos uma ideia: conversamos com uma vizi-nha nossa, a Vitra, que era amiga dela havia mais de 30 anos. Ela fazia caminhada toda tarde. Era um hábito. Pedimos que convidasse nossa mãe para caminhar. Tínhamos certeza de que ela não recusaria um convite seu, mesmo que fosse esse. E a mamãe acabou topan-do mesmo. Aleluia! Foram caminhar na tarde seguinte. Mas tivemos que proibi-la

de caminhar depois daque-la tarde. É que ela voltou da caminhada trazendo nada mais nada menos que duas cristaleiras e 25 novos pares de sapato. 25! Sério. Acaba-mos tendo que tomar uma decisão radical: ou a gente a interditava, por proligalida-de, ou a deixávamos curtir seu sedentarismo em paz. Preferimos a segunda opção. E toda vez que ela pensa em voltar a caminhar a gente diz:

- Que nada! Fica quie-tinha aí! Sedentarismo faz bem!

Se você é filiado(a) ao SI-TRAEMG e tem habilidade para escrever casos, causos, contos, histórias, mande-nos o seu texto, com sua autori-zação para publicarmos na coluna Casos & Causos do jornal do SITRAEMG. Os textos, de no máximo 1.500 caracteres, devem ser envia-dos para o e-mail comunica-çã[email protected].

CASOS & CAuSOSDe pé, o advogado Dr. Rudi Cassel conversa com os agentes de segurança

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A coordenadora geral do SI-TRAEMG Lúcia Maria Bernar-des de Freitas e o coordenador de Formação Sindical José Fran-cisco Rodrigues participaram, dia 1º de julho, do debate sobre “Transparência, Participação e Direitos Humanos: 1º ano da Lei de Acesso no Brasil”, no audi-tório da Procuradoria da Repú-blica, em Belo Horizonte. Foi o quinto promovido por meio do “Café Sindical”, projeto de ini-ciativa do SITRAEMG, SINDI-RECEITA/MG e SINASEMPU,

que tem como objetivo promo-ver a comunicação e formação dos representantes sindicais e das categorias representadas pe-las entidades.

O palestrante desta vez foi o ouvidor-geral da União, José Edu-ardo Romão. Além dele, compu-seram a mesa de abertura a coor-denadora geral do SITRAEMG Lúcia Bernardes; Anestor Ger-mano, pelo Sinasempu; Leonar-do Catão de Carvalho e Thiago Azevedo Camargo, pelo Sindire-ceita/MG; e o procurador-chefe da República em Minas Gerais, Adailton Nascimento.

A Lei nº 12.527, de 18 de no-vembro de 2011, ou Lei de Aces-so à Informação (LAI), regula-menta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às infor-mações públicas, sendo aplicável aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Entrou em vigor em 16 de maio do ano passado, para que os órgãos tivessem tem-po para se prepararem suficiente-mente para atenderem à grande demanda esperada de pedidos de

acessos.O ouvidor-geral José Eduardo

Romão, exibindo dados do ba-lanço do primeiro ano de vigên-cia, em âmbito nacional, infor-mou que, dos 84.406 pedidos de informação contabilizados pela CGU, no período de 16 de maio de 2012 a 6 de maio de 2013, 66.185 (78,41%) foram conce-didos, outros 8.205 (9,72%) ne-gados, por se tratarem de dados pessoais, informações sigilosas de acordo com a própria LAI ou legislação específicas, pedido

genérico ou incompreensível ou outras razões. Uma minoria de pedidos foi parcialmente con-cedida, não respondida (prazo expirado e resposta ainda pen-dente), por falta de competência do órgão para responder sobre o assunto etc..

Segundo ele, foram vários passos que garantiram a imple-mentação da lei até agora. O pró-ximo desafio, afirmou, será dar efetividade ao funcionamento da lei e avaliar o impacto de seu uso no âmbito da sociedade.

O SITRAEMG foi palco de um grande “arraiá” no dia 28 de junho, durante a Reunião Mensal de Aposentados e Pensionistas. O encontro, que acontece sempre na última sexta-feira do mês, pegou carona nas come-morações dos santos de junho – São João, Santo Antônio e São Pedro – e realizou um evento diferente, no qual vários presentes vestiram roupas típicas e o buffet serviu qui-tutes também típicos de festas juninas.

Após o tradicional “Parabéns” aos aniver-sariantes do mês, vários participantes foram

para o pátio do Sindicato e dançaram quadrilha, com direito a “balancê” e “caminho da roça”.

| CAFé SINDICAl |

Sindicatos debatem a lei de Acesso à Informação

| APOSENTADOS E PENSIONISTAS |

Reunião de junho é comemorada com quadrilha e quitutes juninos

Aposentados e pensionistas lutam pelo fim da contribuição previdenciária

O palestrante, ouvidor-geral da União José Eduardo Romão...

...e, na plateia, os coordenadores do SITRAEMG (na segunda fila, à direita, José Francisco Rodrigues, camisa branca, e Lúcia Bernardes, de blusa amarela)

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Trato, neste artigo, de mais alguns aspectos da previdência complementar dos servido-res federais do Poder Judiciá-rio - Funpresp-Jud: a adesão ao novo sistema; a restrição da previdência complementar para quem recebe abaixo do teto; e as contribuições que deverão ser fixadas para a Fun-dação.

Adesão à Funpresp será grande

Ainda que facultativa, a

Funpresp deverá ter uma ade-são maciça dos novos servido-res, como acontece também nas estatais. Quem não aderir ficará com garantia de aposen-tadoria apenas até o teto de R$ 4.159,00 e terá que buscar jun-to aos bancos um plano de apo-sentadoria complementar. Em relação aos planos oferecidos pelos bancos, dois motivos de-vem levar à adesão dos novos servidores à Funpresp: além da contribuição do servidor haverá também a contribuição paritária do governo, e, sendo o plano coletivo e sem fins lucra-tivos, os custos administrativos serão mais baixos.

A situação de quem ganha

abaixo do teto de R$ 4.159,00

Essa questão é uma das principais diferenças da Fun-presp em relação às estatais.

Nas estatais, os fundos de pen-são são para todos, com contra-partidas das empresas, porque sua concepção levou em conta que todos os trabalhadores não têm aposentadoria integral, se-jam aqueles que estão acima do teto de R$ 4.159,00, mas tam-bém aqueles trabalhadores que estão abaixo do teto, já que a aposentadoria é calculada pela média salarial e nos últimos anos também é influenciada pelo fator previdenciário.

Na Funpresp, a comple-mentação é adotada apenas para quem perde com o teto, mas não para aqueles que per-dem com a média salarial. Quem ganha abaixo do teto de R$ 4.159,00 poderá contribuir para a Funpresp, mas sem a contrapartida do governo. Isso vai restringir muito a previdên-cia complementar para os ser-vidores, em particular no Po-der Executivo, onde os salários são mais baixos.

contribuições para a previdência básica e Funpresp

No novo modelo, o servi-dor contribuirá, de forma com-pulsória, com 11% até o teto de R$ 4.159,00. Se receber acima deste valor, poderá contribuir, facultativamente, para a Fun-presp, sobre o valor que exce-der o teto, com o percentual que quiser, mas a contrapartida do governo será até o limite de 8,5%. Esse é o percentual fixa-do no Poder Executivo.

Plantão telefônico José Prata Araújo é econo-

mista, especialista em questões previdenciárias, e está à disposi-ção dos filiados do SITRAEMG, e de seus familiares, em plantão telefônico diário (em dias úteis), das 9h às 11h30, para esclareci-mentos de dúvidas sobre o tema. Contato: (31)3391-3623.

José Prata Araújo

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NOTíCIAS DA PREVIDêNCIA As normas da previdência complementar - 2

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Dentre colegas de outros sindicatos, os representantes do SITRAEMG, a primeira à esquerda, Eliana Ribeiro, e à direita, Artalide Lopes Cunha e Aguinaldo de Assis

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sO Instituto Mosap (Movimen-to dos Servidores Aposentados e Pensionistas), realizou, no dia 9 de julho, sua última reunião do primeiro semestre para avaliação e organização de ações para colocar em votação a PEC 555/2006, que revoga o dispositivo da Emenda Constitucional - Reforma da Pre-vidência. Esta proposta tem o in-tuito de acabar com a cobrança de contribuição previdenciária sobre os proventos dos servidores públi-cos aposentados (contribuição de inativos). Pelo SITRAEMG esti-veram presentes a coordenadora Artalide Lopes Cunha e os filia-dos Eliana Ribeiro e Aguinaldo de Assis. Representantes da Fenajufe e Sisejufe-RJ também marcaram presença.

O presidente do Mosap, Edi-son Guilherme Haubert compôs a mesa de trabalhos com Toninho do Diap, João Bosco da Silva, diretor do Mosap e com a primeira vice--presidente do Instituto, Clotilde Guimarães. Após a apresentação de todos os participantes, Toninho fez uma análise de conjuntura so-bre o atual cenário para aprovação

da PEC 555/2006. Ele falou sobre a decisão política do STF ao julgar constitucional a contribuição de inativos. Relatou ainda que a PEC já tem 325 requerimentos de inclu-são de pauta apresentados por de-putados e que no requerimento de urgência só falta a assinatura do lí-der do PT, Deputado José Guima-rães. Na ocasião, Toninho sugeriu que os aposentados participassem das manifestações organizadas pe-las centrais sindicais que ocorre-riam no dia 11/07 em todo Brasil.

Depois da análise de conjun-tura, Edison apresentou as estra-tégias que estão sendo realizadas para que o líder do PT assine o requerimento, tanto em Brasília como no Ceará, e também junto ao presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB--RN), para que ele inclua a PEC na pauta de votação.

Como resultado da reunião, foi apontada a necessidade de que, a partir de agosto, haja aposentados no Congresso Nacional todas as terças e quartas-feiras para pres-sionar os parlamentares. Fonte: Fenajufe

Economia: um assunto de todos, destaca

economistaO Sinjus-MG (Sindicato dos Servidores da Justiça de Se-

gunda Instância do Estado de Minas Gerais) realizou, no dia 27 de junho, no auditório do SITRAEMG, o lançamento do livro “Desvendando as Finanças Públicas”, de autoria do economis-ta e especialista em finanças, José Moreira Magalhães. O autor do livro fez uma palestra sobre o tema, seguida de um debate e coquetel. Pelo SITRAEMG estiveram presentes os coorde-nadores-gerais Lúcia Maria Bernardes de Freitas e Hebe-Del Kader Batista Bicalho.

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Segundo o autor, que é economista pela Faculdade de Ciências Econômicas, FACE-UFMG, a obra destina-se a pro-fissionais que lidam no setor público, nas áreas de orçamento, finanças e gestão, e que aborda, com muita propriedade, o pa-pel do Estado hoje, no Sistema Econômi-co; suas políticas e a razão de intervenção.

Os variados tipos de intervenção do Estado na economia e as atividades finan-ceiras deles decorrentes constituem hoje questões de significativa relevância. Não apenas no sentido de prevenir e/ou su-perar crises, como as vividas desde 2008, com sequência específica agora, na zona do euro, mas, sobretudo face à percepção generalizada da importância do papel do Estado nas ações relativas ao desenvolvi-mento econômico e à busca do bem-estar de seus povos.

Os conceitos apresentados no livro, ao longo de dez capítulos, expandidos com exercícios, pretendem, no possível, não só atender à sua apresentação formal, bem como expandir sua compreensão, facili-tando ao estudante/leitor, a inserção mais consciente nas questões debatidas no dia--a-dia, relativamente às Finanças Públicas.

Mais informações sobre o livro e tam-bém de como adquiri-lo, entre em contato com o Sinjus-MG: (31) 3213-5226/5247.

E você, servidor, tem alguma dica interessante (Livro, filme, show ou CD)?Envie para a gente: [email protected]

DICA CulTuRAl

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José Moreira Magalhães261 páginas – Promove Artes Gráficas e

Editora/2013

STF impede restrição de horário de

atendimento ao público em tribunais

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar em que determina que os tribunais e fóruns brasileiros não restrinjam o ho-rário de atendimento aos advogados e ao público. A liminar foi concedida a pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que entrou no processo por solicitação da seccio-nal paulista da entidade.

Na prática, a decisão determina que os tribunais voltem a atender no ho-rário habitual. No caso de São Paulo, das 9h às 19h. O Tribunal de Justiça paulista havia editado novo provimen-to fixando o atendimento exclusivo a advogados, procuradores, promoto-res, defensores e estagiários das 10h às 12h. A regra também determinava que o funcionamento dos fóruns irá até as 18h, e não mais até as 19h.

(Veja a íntegra desta notícia em ma-téria publicada no site do SITRAEMG em 10 de julho)

Senado aprova exigência de ficha

limpa para todos os servidores públicos

O Senado aprovou no dia 2 de julho a exigência de ficha limpa para o ingres-so no serviço público, seja em emprego, cargo efetivo ou cargo comissionado. A medida valerá para os três poderes, nas esferas federal, estadual e municipal. A matéria segue agora para análise da Câ-mara dos Deputados.

A proposta de Emenda à Constitui-ção (PEC) 6/2012, do senador Pedro Taques (PDT-MT), foi aprovada por unanimidade na forma de um substituti-vo do relator Eunício Oliveira (PMDB--CE). O projeto original proibia a no-meação em cargos comissionados e funções de confiança de pessoas em situação de inelegibilidade conforme a Lei da Ficha Limpa.

Com a medida, ficam impedidos de assumir cargos públicos por oito anos aqueles que estão em situação de inele-gibilidade em razão de condenação ou punição de qualquer natureza, como crimes contra a administração pública, crimes eleitorais e crimes hediondos.

(Veja a íntegra desta notícia em maté-ria publicada no site do SITRAEMG em 4 de julho)

SITRAEMGNA INTERNET

| ENCONTRO DE CORAIS |

Coral do SITRAEMG participa de evento

promovido pela Assembleia de Minas

O Coral do SITRAEMG, “Arte Em Can-to”, participou da 7ª edição do Encontro ALMG de Corais, promovido pela Assem-bleia Legislativa de Minas de 24 e a 27 de junho. O evento, realizado no Teatro da As-sembleia, foi aberto durante o programa “Se-gunda Musical” e contou com a apresentação do Madrigal Renascentista (Coral com 57 anos de fundação - tombado como patrimô-

nio cultural pela Prefeitura de Belo Horizonte).

De acordo com a Assembleia, o encontro, realizado pela pri-meira vez em 2005, tem como objetivos proporcionar o inter-câmbio entre corais de institui-ções públicas, dar visibilidade ao trabalho realizado por cada um deles e valorizar a atividade cul-tural dos servidores e familiares dentro do ambiente de trabalho.

Participantes – Além do Co-ral da Assembleia e do SITRA-EMG, participaram do evento os seguintes corais: Elizabeth

Figueiredo (ex- Tribunal de Alçada), Vozes na Estrada (DER/MG), Gremig/Cemig, Cidade em Canto (Cidade Administrativa), Vozes de Minas (Correios), Vozes das Gera-es, Contas & Cantos (Tribunal de Contas), bem como os corais do Ministério Público de Minas Gerais, do BDMG, da Copasa e da Im-prensa Oficial.

Desvendando as Finanças Públicas teoria e exercícios

Mais uma vez, o Coral do SITRAEMG fez bonito! De costas, o maestro Álvaro Rodrigues

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