jornal terceira visão - ed 1113 - 28/05/2014 - caderno especial 2

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014 Edição 1113 - Ano XXII 29 Fundação: 06 de março de 1993 Visão Valinhos Jornal Terceira Valinhos, são 118 anos de muitas conquistas, sucesso e crescimento. Temos satisfação em participar da Comunidade Cristã Valinhense. Rua Pedro Álvares Cabral, 383 – Jardim Santo Antônio – Telefone: (19) 3869-2208 3ª feira às 20h00; 5ª feira às 20h00; Sábado às 19h00; Domingo às 09h00 e 19h00 Venha nos visitar em uma de nossas reuniões Conversando com o ex-pre- feito, Marcos José da Silva, o po- pular Marcão, contou à reporta- gem que se interessou pela polí- tica muito cedo, acompanhando seu pai, Pedro Ezequiel, em co- mícios e nas suas funções de ve- reador. “A política sempre esteve na minha casa, conheci os nos- sos políticos antigos, convivi com eles e aprendi. Então, meu inte- resse na vida pública foi natu- ral. Comecei no antigo MDB, fui um dos fundadores do PMDB na cidade e filiado número 1. Fui eleito vereador em 1976, com 22 anos, e sou o mais jovem em toda a história política da cidade. Depois fui prefeito por três vezes (1989-1992; 2005-2008 e 2008- 2012), sendo que na última vez tive a maior votação da história cidade, 72%. Perdi eleições, ga- nhei eleições e sei que contribuí bastante para o crescimento de Valinhos”. Ele diz orgulhoso em fazer parte da história e de administrar cidade. “Nasci aqui, minhas raí- zes são aqui, minha família é da- qui e crio os meus filhos aqui. É um grande privilégio ser prefeito da cidade que a gente ama, e uma grande honra ter tido esse privilé- gio por três vezes. Ele relata que o principal desafio das atuais ad- ministrações municipais é a luta para aumentar a arrecadação. Ou, pelo menos, mantê-la em níveis que possa colocar em prática os projetos que beneficiam a popula- ção”, disse Marcão. Sobre a cidade, como ci- dadão, sente-se muito orgulho- so de ser valinhense. Primeiro porque nasceu aqui e sua raiz está finca aqui desde há mui- tos anos. E, em segundo, por ter tido a oportunidade de governar, ser prefeito da cidade. “Somen- te oito pessoas tiveram esse pri- vilégio, e eu sou uma delas, e por três vezes”. Ele explica que no seu governo, além da preo- cupação com a administração em si, primava pela organiza- ção da cidade como um todo. “Queria e exigia a cidade bonita, limpa, organizada, sem faixas e cartazes ofuscando o visual, sem ambulantes de fora vindo de outras cidades atrapa- lhar o nosso comércio. E, para isso, eu mesmo toda sexta-fei- ra e finais de semana circulava pela cidade dando blitze e aju- dando os fiscais da Fazenda a surpreender os invasores que vinham vender suas bugigan- gas falsificadas e ilegais. Isso, pode não parecer importante, mas é muito. As pessoas que vêm visitar a cidade é que per- cebem mais, porque comparam com outras cidades. Mas para os que moram aqui é muito im- portante porque veem valori- zados suas propriedades e sua autoestima. Esse era um dos pontos que me marcava porque como valinhense da terra me or- gulhava de poder ajudar minha cidade a ficar bonita”, finalizou o ex-prefeito. Marcos José da Silva Seu Arildo foi gestor municipal 1973 a 1977, ten- do como vice-prefeito Amélio Borim. Natural de Valinhos e com 79 anos, Arildo foi tam- bém vereador, sendo que pro- jeto de revitalização da Câma- ra foi feito na sua gestão no ano de 2001 e 2002. Como prefeito, ele conta que junto com Bissoto na década de 70 planejaram, cada um em sua gestão,projetos para cidade durante os próximos 20 anos. “Planejamento em absoluto o potencial do município, onde Valinhos poderia cada um ter seu caminho. Dentro daque- le espírito da época fortaleci a agricultura que era um braço importante do desenvolvimen- to da cidade e preparei a cida- de para um crescimento har- mônico, porque a localização geográfica de Valinhos é pri- vilegiada, próxima aos gran- des centros, grandes rodovias que cortam a cidade. Com isso pude dar oportunidade ao lon- go desses anos ter um planeja- mento que a cidade suportasse um crescimento, dentro de um crescimento sustentável”. Arildo ainda ressalta os 140 km de rede de esgoto que a cidade ganhou sem deixar de se preocupar com a habitação. “Valinhos foi a cidade pionei- ra de habitação de lote urbano, vender para famílias de bai- xa renda, lotes urbanizados e isso você pode ver lá no Bair- ro Jurema, na Ponte Alta. Vali- nhos sempre foi um município muito procurado, desde o tem- po da emancipação e se obser- var depois de tanto tempo, não tem uma favela. E o porque não tem favela? O candidato que tinha oportunidade de ser um favelado, ele teve um cui- dado especial sendo que a pre- feitura deu oportunidade. Na minha gestão fiz 1.100 casas, Bissoto também, entre outros”. O ex-prefeito diz que Va- linhos vivia basicamente em torno do trabalho da Gessy Lever, mas a agricultura foi muito forte na cidade. “Cos- tumo dizer que nós não te- mos favela em Valinhos, tam- bém por causa da agricultu- ra. A renda que ela dava para uma família de duas ou três pessoas que moravam numa na chácara dava pra comprar uma casa boa para morar com conforto de água energia e as outras pessoas trabalha- vam fora assim completando a renda familiar”. Arildo afirma que Vali- nhos é uma cidade que ofere- ce muitas condições de traba- lho, uma ótima qualidade de vida. “Acho que as adminis- trações municipais estão se preocupando com essa quali- dade de vida e dentro desse espírito e partindo dessa fi- losofia tenho esperança que Valinhos consiga uma confra- ternização grande desses 118 anos perante que outros sur- jam, dando essa mesma qua- lidade de vida à população e atraindo, como já vem atrain- do, muitas pessoas de fora”, finaliza. Arildo Antunes dos Santos ALOYSIO MORAES | JTV RODRIGO BUSNARDO

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Caderno Especial do Aniversário de Valinhos publicado no Jornal Terceira Visão de Valinhos/SP.

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Page 1: Jornal Terceira Visão - ED 1113 - 28/05/2014 - Caderno Especial 2

Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXII 29

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

Valinhos, são 118 anos de muitas conquistas, sucesso e crescimento.

Temos satisfação em participar da Comunidade Cristã Valinhense.

Rua Pedro Álvares Cabral, 383 – Jardim Santo Antônio – Telefone: (19) 3869-22083ª feira às 20h00; 5ª feira às 20h00; Sábado às 19h00; Domingo às 09h00 e 19h00

Venha nos visitar em uma de nossas reuniões

Conversando com o ex-pre-feito, Marcos José da Silva, o po-pular Marcão, contou à reporta-gem que se interessou pela polí-tica muito cedo, acompanhando seu pai, Pedro Ezequiel, em co-mícios e nas suas funções de ve-reador. “A política sempre esteve na minha casa, conheci os nos-sos políticos antigos, convivi com eles e aprendi. Então, meu inte-resse na vida pública foi natu-ral. Comecei no antigo MDB, fui um dos fundadores do PMDB na cidade e filiado número 1. Fui eleito vereador em 1976, com 22 anos, e sou o mais jovem em toda a história política da cidade. Depois fui prefeito por três vezes (1989-1992; 2005-2008 e 2008-2012), sendo que na última vez tive a maior votação da história cidade, 72%. Perdi eleições, ga-nhei eleições e sei que contribuí bastante para o crescimento de Valinhos”.

Ele diz orgulhoso em fazer parte da história e de administrar

cidade. “Nasci aqui, minhas raí-zes são aqui, minha família é da-qui e crio os meus filhos aqui. É um grande privilégio ser prefeito da cidade que a gente ama, e uma grande honra ter tido esse privilé-gio por três vezes. Ele relata que o principal desafio das atuais ad-ministrações municipais é a luta para aumentar a arrecadação. Ou, pelo menos, mantê-la em níveis que possa colocar em prática os projetos que beneficiam a popula-ção”, disse Marcão.

Sobre a cidade, como ci-dadão, sente-se muito orgulho-so de ser valinhense. Primeiro porque nasceu aqui e sua raiz está finca aqui desde há mui-tos anos. E, em segundo, por ter tido a oportunidade de governar, ser prefeito da cidade. “Somen-te oito pessoas tiveram esse pri-vilégio, e eu sou uma delas, e por três vezes”. Ele explica que no seu governo, além da preo-cupação com a administração em si, primava pela organiza-

ção da cidade como um todo. “Queria e exigia a cidade

bonita, limpa, organizada, sem faixas e cartazes ofuscando o visual, sem ambulantes de fora vindo de outras cidades atrapa-lhar o nosso comércio. E, para isso, eu mesmo toda sexta-fei-ra e finais de semana circulava pela cidade dando blitze e aju-dando os fiscais da Fazenda a surpreender os invasores que vinham vender suas bugigan-gas falsificadas e ilegais. Isso, pode não parecer importante, mas é muito. As pessoas que vêm visitar a cidade é que per-cebem mais, porque comparam com outras cidades. Mas para os que moram aqui é muito im-portante porque veem valori-zados suas propriedades e sua autoestima. Esse era um dos pontos que me marcava porque como valinhense da terra me or-gulhava de poder ajudar minha cidade a ficar bonita”, finalizou o ex-prefeito.

Marcos José da Silva

Seu Arildo foi gestor municipal 1973 a 1977, ten-do como vice-prefeito Amélio Borim. Natural de Valinhos e com 79 anos, Arildo foi tam-bém vereador, sendo que pro-jeto de revitalização da Câma-ra foi feito na sua gestão no ano de 2001 e 2002. Como prefeito, ele conta que junto com Bissoto na década de 70 planejaram, cada um em sua gestão,projetos para cidade durante os próximos 20 anos.

“Planejamento em absoluto o potencial do município, onde Valinhos poderia cada um ter seu caminho. Dentro daque-le espírito da época fortaleci a agricultura que era um braço importante do desenvolvimen-to da cidade e preparei a cida-de para um crescimento har-mônico, porque a localização geográfica de Valinhos é pri-vilegiada, próxima aos gran-des centros, grandes rodovias que cortam a cidade. Com isso pude dar oportunidade ao lon-go desses anos ter um planeja-

mento que a cidade suportasse um crescimento, dentro de um crescimento sustentável”.

Arildo ainda ressalta os 140 km de rede de esgoto que a cidade ganhou sem deixar de se preocupar com a habitação.

“Valinhos foi a cidade pionei-ra de habitação de lote urbano, vender para famílias de bai-xa renda, lotes urbanizados e isso você pode ver lá no Bair-ro Jurema, na Ponte Alta. Vali-nhos sempre foi um município muito procurado, desde o tem-po da emancipação e se obser-var depois de tanto tempo, não tem uma favela. E o porque não tem favela? O candidato que tinha oportunidade de ser um favelado, ele teve um cui-dado especial sendo que a pre-feitura deu oportunidade. Na minha gestão fiz 1.100 casas, Bissoto também, entre outros”.

O ex-prefeito diz que Va-linhos vivia basicamente em torno do trabalho da Gessy Lever, mas a agricultura foi muito forte na cidade. “Cos-

tumo dizer que nós não te-mos favela em Valinhos, tam-bém por causa da agricultu-ra. A renda que ela dava para uma família de duas ou três pessoas que moravam numa na chácara dava pra comprar uma casa boa para morar com conforto de água energia e as outras pessoas trabalha-vam fora assim completando a renda familiar”.

Arildo afirma que Vali-nhos é uma cidade que ofere-ce muitas condições de traba-lho, uma ótima qualidade de vida. “Acho que as adminis-trações municipais estão se preocupando com essa quali-dade de vida e dentro desse espírito e partindo dessa fi-losofia tenho esperança que Valinhos consiga uma confra-ternização grande desses 118 anos perante que outros sur-jam, dando essa mesma qua-lidade de vida à população e atraindo, como já vem atrain-do, muitas pessoas de fora”, finaliza.

Arildo Antunes dos SantosAloysio MorAes | JTVrodrigo BusnArdo

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXI30

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

NELSONCALÇADOS FINOS E ESPORTE

AV. DOS ESPORTES, 267 | FONE: (19) 3871-2878

Parabéns a todos os moradores de Valinhosque contribui para odesenvolvimento e

crescimento denossa cidade.

Deputado Estadual e Secretário Geralda Executiva Nacional do PTB. Presidente do PTB JOVEM em Valinhos

Japa

ALEXANDREFELIX

A cada ano uma nova etapa se

concretiza para, no futuro,

colhermos os frutos do crescimento.

PARABÉNS

VALINHOS

118 ANOS!

Quer bater um bom papo, rir e sair enriquecido cultural-mente? É só visitar o estúdio do Sr. Angelino Musselli, carinhosa-mente conhecido como Sapo, ide-alizador de uma das bandas mais conhecidas do Brasil: a Banda do Brejo. “Tudo começou nos anos 70 e de lá para cá, muita coisa mudou na televisão, no cinema e na indústria fonográfica. Nem tudo parou por aí, pois também houve novidades nos automóveis, na informática, enfim, tudo se moderniza a cada dia, mas exis-tem histórias que vieram para fi-car e permanecer para sempre em nossa memória. A Banda do Brejo é uma dessas histórias que você tem para contar aos amigos, fi-lhos e netos, que por sua vez, con-tarão aos amigos”, comenta Sapo.

A Banda do Brejo foi uma das mais tradicionais bandas de baile de nosso país, chegando a gravar três discos pela RCA. No estúdio próprio foram gravados inúmeros jingles e vinhetas para as principais emissoras de rádio do Brasil, além de produzir tra-balhos para diversos artistas da MPB e apresentadores de progra-mas radiofônicos e televisivos. Artistas do rádio como Eli Correa, José Bétio, Paulo Barbosa e Bar-ros de Alencar entre outros, sem-pre exigiram que suas vinhetas fossem criadas e gravadas pela Banda do Brejo.

Sapo conta que Valinhos foi escolhida para criar a banda, pois seu irmão mais velho com-prou junto com Pedro Brandini, uma fábrica de tecidos e depois a cidade tornou-se sua cidade que-rida. Com oito anos Sapo já mo-rava em Valinhos, porém a mú-sica veio antes. “Desde menino tinha a paixão pela música, até porque meu pai profetizou: você vai ser músico. Ia aos cinco anos vê-lo tocar nos sítios. Minha fa-mília, filho, netos, sobrinhos, tios, todos são voltados à música. E olha que a gente percebe o teor musical em cada um e sabe que tudo está no sangue”.

Ele conta que o nome “Bre-

Banda do Brejo

jo” foi para sair da mania do nome inglês. "Eu mesmo colo-quei um nome americanizado, mas era terrível. Daí nos reuni-mos e colocamos este nome (Bre-jo) para tirar uma onda, porém nem sabíamos que ia fazer tanto sucesso. Sucesso este comprova-do com grandes parcerias, como Elis Regina, Daniel, Roupa Nova, Lulu Santos, Wanderley Cardoso, Sidney Magal. Abrimos três sho-ws do Roberto Carlos e recente-mente toquei com a Wanderléia".

Para ele Valinhos represen-ta um celeiro de gente profissio-nal culturalmente, mas poderia ser mais. Para ele, um grande momento foi tocar na Festa de Figo. "Levar o nome de Valinhos

onde íamos era gratificante. Fui e sou muito feliz aqui, tanto que recebi titulo de cidadão vali-nhense".

A Banda do Brejo nos dei-xa uma grande história no mun-do dos bailes e, quem sabe aque-les momentos inesquecíveis, um dia voltem a acontecer. Por outro lado, quem precisa de orientação neste mercado e necessita de um estúdio para gravações profissio-nais (produções independentes, vinhetas comerciais e jingles) irá encontrar o produtor musical Guilherme Musselli juntamente com o Sapo, ambos sempre dis-poníveis em seus estúdios, consi-derado hoje um dos mais equipa-dos e modernos da região.

Aloysio MorAes | JTVConversamos com o em-

presário Luiz Cedran que nos contou, com muita emoção, sobre sua família, sua traje-tória e o sucesso com os seus negócios.Luiz nasceu em Ca-bras (Sousas), filho de Atílio Cedran e Olívia Smania Ce-dran. Aos quatro anos mu-dou-se para Americana onde seu pai trabalhava como cal-ceteiro de rua. Trabalhava no sítio até que seu pai montou uma sorveteria na Avenida Andrade Neves em Campinas. "Era muito difícil a fabricação dos sorvetes, pois na época as cotas de açúcar mascavo eram controladas. Meu pai fi-cou 4 anos trabalhando quase 20 horas por dia, descansan-do apenas da meia noite às 4 da manhã", afirmou Cedran.

Há 47 anos a família chegou a Valinhos, exata-mente na Rua Sete de setem-bro, onde a família possuía um armazém que fez história, chamado 'Secos e Molhados' que foi um sucesso, e conti-nuavam fabricando sorvetes. Depois de um tempo monta-ram a padaria Fidalga, mes-mo assim continuavam a fa-bricar os sorvetes. E também tiveram a lanchonete Itama-raty. Quando venderam a Fi-dalga Sr. Luiz montou em 1984 uma sorveteria no fun-do de sua casa que ficava na avenida Independência. Per-maneceu com a fabriqueta durante 8 anos assim, com 60 ou mais pessoas venden-do sorvete. "Lembro-me de todos, em especial do garoto Kiko Beloni que, vendia sor-vete em caixinha de papelão, como os demais, pois não tí-nhamos carrinhos de sorve-te", contou o empresário.

"Em 1992, precisamente no dia 15 de novembro, fize-mos de nossa casa uma ver-dadeira sorveteria. Foi um su-cesso. A sorveteria SOAKI vi-rou um 'point'. No início tí-nhamos 60 sabores de sorve-

Luiz Cedran

te e hoje temos uma variedade de mais de 200 sabores. Fomos a primeira sorveteria a vender sorvete frito. Todas as emissoras vieram nos filmar. Meu filho João Carlos apareceu no programa da Ana Maria Braga, ensinando a re-ceita. Fomos os primeiros a criar o sorvete de figo, noticiado pela EPTV", salientou o empresário.

Sempre que surgia uma novidade o empresário e sua fa-mília buscavam lançar e inovar. Em 1994 ele nos conta que par-ticipou de um festival de sorve-te e foi de lá que trouxe a no-vidade do self service de sorve-tes. Foi um espetáculo para a época. "A simpatia da minha es-posa Célia e o ambiente agradá-vel foram fundamentais para o sucesso da empreitada. E digo mais, minha mulher é uma Amé-lia de verdade. Sempre esteve ao meu lado aceitando, colaboran-do e sonhando junto comigo. Fo-ram três anos de paquera, 4 de namoro e estamos casados há

50 anos", emociona-se Cedran. Deste casamento nasceram João Carlos, Ana Paula e Luiz Fernan-do. Ele tem quatro netos.

Em 2005 inovaram mais uma vez e desenvolveram uma linha de milk shake e abriram 8 lojas. Hoje ficaram somente com uma loja, a de Valinhos. Em 2007 começaram com a franquia

“Mil Milk Shakes" que já con-ta com 64 lojas espalhadas por todo o estado de São Paulo, To-cantins, Maranhão, Ceará. Sergi-pe... E a tendência é só crescer.

Luiz Cedran também tem uma grande participação na comunidade valinhense. Já foi presidente da Associação dos vicentinos, da ASSERUTIL e participou ativamente junto à Matriz de São Sebastião. "Tudo que fiz e participei pela minha cidade foi de coração aberto sem nunca querer mostrar ou aparecer, porque fui educado assim e me sinto feliz desta ma-neira", finaliza Luiz.

Aloysio MorAes | JTV

* Porpeta recheada com provolone e Catupiry carne seca, recheado de Catupiry * Bolinho de Mandioca com

* E agora temos lanches de mortadela

TEMOS TAMÉM:

- bacalhau - camarão - palmito- carne seca - frango com catupiry

Coxinhas com massa de mandioca de:

Torresmo grande

Av. Dom Nery, 392Fone: 3871-4044Segunda a sábado das 6h às 22h e aos domingos das 8h às 14h

do Bolinho de Bacalhau

Page 3: Jornal Terceira Visão - ED 1113 - 28/05/2014 - Caderno Especial 2

Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXII 31

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

Valdir Pereira

Como é grande omeu amor por você!

Parabéns Valinhos

118 anos

Gente da gente

Visitamos a residência do Sr. Bruno Barbin que contou uma pou-co de seu pai e da contribuição para com a cidade de Valinhos, segundo ele, uma cidade abençoada de pes-soas boas e amigas.

A família Barbin chegou ao Brasil em 1887. Da união de Giu-seppe e Rosa nasceram os filhos Humberto, Ermenegildo, Amélia, Irma, Palmira e Júlio. Todos vali-nhenses. O patriarca tinha um sítio da família de plantação de café sen-do sua entrada repleta de coqueiros, nome dado à Avenida dos Coquei-ros, mais tarde Avenida Indepen-dência. Sua plantação de café era levada até a estação ferroviária e de lá para o porto de Santo para em seguida ser exportada. Depois que sua esposa faleceu, um dos filhos, Humberto (pai de Bruno) acolheu seu pai, Giusepe, em sua casa em Valinhos, por onde moraram juntos por muito tempo.

Humberto Barbin iniciou tra-balhando na Gessy e herdou a cria-tividade seu pai (avô de Bruno).

Chegou um dia a propor que não fosse importada mais as luvas de couro, pois sugeriu que fossem fa-bricados os assessórios na própria Gessy. Com isso pegou gosto pela costura e montou logo em seguida uma alfaiataria. “Meu pai chegou a ter a mais famosa alfaiataria de Va-linhos por mais de 20 anos, pois ele tinha doze empregados, formando-

-os e ensinando-os o ofício da cos-tura. Lembro que ele mudava o cor-te das roupas todos os anos, na qual pegava as revistas estrangei-ras e traçava os moldes, costurava e vendia em Valinhos. Até porque, por exemplo, para entrar no cinema era só de terno e gravata”.

O gosto pelos desenhos pas-sou para os filhos, mas era desenho mecânico. Isso despertou o interes-se de seu filho Bruno. “É alguma coisa que nasceu na veia da família. Tanto que 80% das máquinas que cortam aço no Brasil são de minha autoria. Eu desenvolvi a primei-ra máquina hidráulica de disco do país. E isso veio da experiência de

Família Barbin

Alo

ysio

Mo

rAes

| JT

V

meu pai, que mesmo sendo de áre-as diferentes, aprendi a dedicação e esforço em sempre aprender mais, tudo visto em meu pai”.

Para Bruno, Valinhos repre-senta um celeiro de pessoas impor-tantes, boas e que zelam por ser va-linhense. Pessoas de coração aberto.

“E quando você junta, todos seguem, é algo que passa de um vizinho para outro. Numa família, se um

é bom, todos são bons. Valinhos tem pessoas trabalhadoras, hones-tidade. Meu pai e avô perderam di-nheiro, mas não reclamaram, não se lastimavam, pois era em prol do progresso da cidade. Valinhos tem pessoas que enxergam no seu pre-juízo pessoal o sucesso dos outros. Meu pai teve este pensamento e muita gente também e isso se faz de Valinhos ser tão especial”.

José Luiz Nunes tem 75 anos é uma figura carimba-da e histórica de Valinhos. Po-pularmente e bem conhecido, o famoso Lelo percorre ruas de Valinhos, sempre de bom humor, afinal conhece todo mundo.“Levanto por volta das 5h da manhã, faço café e saio pra fazer caminhada, depois pego a bicicleta e vou para ci-dade, volto faço o almoço, lavo as roupas e limpo a casa. Essa é minha rotina, parece igual, mas a felicidade que transmito e recebo das pessoas é o que faz ser diferente.

Nascido em Sumaré, po-rém, com oito anos já morava na cidade do figo roxo, precisa-mente na Vila Colega e estuou sempre no Grupo Alves Aranha. 75 anos. “Todo daqui da cida-de gosta de mim e por isso me

considero valinhense com hon-ra e orgulho.Ando por todos os lugares aqui em Valinhos, mas o lugar que mais vou é na rua do Banco Bradesco, ali é o lugar que mais paro, aqui todo mun-do me quer bem, nunca tive problema com ninguém.

Sobre sua barba, diz que é uma de suas características.

“Eu gosto de deixar assim e se caso eu tirar o povo de Vali-nhos talvez não me reconheça e é essa a minha identidade e andar de bicicleta. Sou feliz as-sim e quem tem Deus no cora-ção é mais feliz ainda e eu sou. E olha que perdi minha família inteira, moro sozinho e solteiro, nunca casei, trabalhei minha vida toda como ajudante de ca-minhão e depois me aposentei. Considero-me uma figura histó-rica aqui em Valinhos”.

José Luiz Nunes

Alo

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V

A reportagem foi acolhida na residência do casal José Maria e Maria Inês Osti Mendes, residentes da Rua Francisco Glicério. O casal de professores que juntos somam 50 anos dedicados à educação de Valinhos (30 ele e 20 ela) se co-nheceram lecionado em outras ci-dades. Segundo Dona Maria Inês Deus agiu na vida deles, pois os mandou para Valinhos, respeitan-do as transferências escolares da época. Seu José lecionou por mui-to tempo na famosa e importante escola de Valinhos, a “Alves Ara-nha”, iniciada próximo à estação ferroviária.

Para Seu José Valinhos sem-pre foi e será sua cidade do cora-ção. “Cidade pacata, trabalhado-ra, poucas ruas com calçamento, ruas periféricas de terra. Valinhos era rica em vizinhança. Todos se conheciam e trocavam favores e grandes amizades”, conta emocio-nado. Para eles a cidade evolui gra-

ças aos empregos que as três for-ças industriais e primárias de Vali-nhos que levavam e levam a cida-de para frente. Gessy Unilever, Car-tonifício Valinhos e Rigesa.

O casal foi propulsor da edu-cação local, sendo responsáveis de muitas formações de grandes no-mes da cidade, nas diversas profis-sões. Ele conta ainda que antiga-mente existia apenas uma escola na área central e que se tornou o Grupo Escolar de Valinhos. As de-mais escolas ficavam na zona ru-ral, ou chamadas de escolas isola-das, como exemplo na Fazenda Es-pírito Santo, Castro Prado, Fazen-da Veneza, Granja Eldorado, Fa-zenda Dois Córregos, Chácara São Joaquim, entre outras.

Dona Maria Inês lembra com orgulho da época que lecionava no primário e mesmo trabalhando em outras cidades, Valinhos a mar-cou muito. “Antigamente tudo era centrado no respeito, os pais par-

José Maria e Maria Inês Mendes

ticipavam e muito na formação e na disciplina dos filhos. Era uma ação conjunta. Trabalhávamos com gosto porque éramos respeita-dos e valorizados. Fazíamos parte de muitas famílias”.

Eles contam um episódio inusitado na qual quando lecio-navam na Alves Aranha eram pre-judicados com o barulho do trân-sito da época. Eram charreteiros,

carroceiros, cavalos, bicicletas e pouquíssimos carros que paravam para passar do outro lado do trem.

“A cancela que separava e ou dava passagem era enorme e precisava de três homens para abri-la. Com todo esse barulho, a sala de aula ficava totalmente tomada com es-tes sons, mas era um trânsito gos-toso. A cancela chegava a abrir mais de 70 vezes no dia”.

Aloysio MorAes | JTV

Page 4: Jornal Terceira Visão - ED 1113 - 28/05/2014 - Caderno Especial 2

Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXI32

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

Parabéns VALINHOS!118 anos de muita alegria!

Tel.: 3869.6099Quem enxerga longe, investe.VALINHOS, investimos em você!

Valinhos118 anos!

e Serviços

Retira eentrega

em domicílio

São 118 anos de muitas realizações e sucesso e

de muitas histórias. Parabéns Valinhos! Vereador

César Rocha

São 118 velinhas a iluminar o progresso e o desenvolvimento de

Valinhos.Parabéns aos que contribuem para

construir nossa cidade!

Dr. Newton Campagnone

Rua Padre Manoel Guinault, 36 - Valinhos-SP

Fone: 3869-1744 (com.) 3869-6241 - 3256-8212 (res.) - e-mail: [email protected]

Implantes Osseointegrados

Prótese sobre Implantes - Estética

118 anos

de Alegria

e Vitória

Parabéns Valinhos,

Dona Marlene contou ao jornal que se sente feliz em fa-zer parte da história de Valinhos através principalmente do traba-lho voluntário. “O meu trabalho de voluntária iniciou-se na pa-róquia de São Sebastião, com o curso de noivos, equipe de ca-sais, catequese infantil e cate-quese de adulto. De início os cur-sos eram administrados na mi-nha casa, pois ainda não havia local para isso”.

Na área política trabalhou como voluntária no CMAS ór-gão que já existia em outras ad-ministrações. “Quando assumi a presidência ainda era CMAS, de-

pois de algum tempo mudou-se para Fundo Social de Solidarie-dade com os mesmos objetivos. Claro que vai se aperfeiçoando cada vez mais e também de acor-do com a necessidade da cidade”.

Marlene explica que ape-nas três funcionários faziam par-te do fundo social, um motoris-ta, um auxiliar de limpeza e um agente administrativo e Marlene sempre responsável pelo atendi-mento do plantão. “Tudo era fei-to com muito amor e carinho e o mais gostoso disso tudo é que ti-nha um grande número de volun-tários que isto já mais terá preço (minhas queridas sintam-se feli-

zes em fazer parte dessa história junto comigo”).

Campanhas para aquisi-ção de material escolar, Páscoa com entrega de ovos de choco-late em todas as creches,no in-verno havia a entrega de co-bertores de boa qualidade, um grande bazar montado com rou-pas selecionadas tudo na mais perfeitas ordem, tudo era sepa-rado. Uma grande festa aconte-cia na praça central, era a Se-mana da Criança, com muitas brincadeiras, guloseimas, pas-seio de trem pela cidade. No Na-tal tinha distribuição de brin-quedos novos e doces em todas

as creches e também na sede do fundo social. Tinha a oficina de costura, bazar permanente e dispensa de alimentos,horta municipal entregando em todas as creches e Santa Casa verdu-ras e legumes saudáveis sem agrotóxicos.

“O fundo social também as-sumiu no parque municipal a de-coração da Festa do Figo e expo-sição de frutas, no mesmo local também decoração para a sema-na da água, também decoração natalina em vários pontos da ci-dade”. A cidade estava acabada era preciso que alguém iniciasse um trabalho para mudar o visu-

al e assim começamos, como nas praças novas, nos portais e tudo foi reurbanizado “Com certeza a nossa cidade ficou com o visual mais agradável e acolhedor.

O que mais me marcou foi ter feito um bom trabalho no Fundo Social e ver agora que tem que ser feito tudo novamen-te, a partir do zero.

Ela ainda conta que ti-nham na época uma equipe de funcionários dedicados que po-diam contar com a boa vonta-de de todos. “Fazíamos um pla-nejamento de trabalho para ser executado durante a semana ou mais dias, dependendo do local

com jardinagem limpeza e pin-tura, e foi assim sucessivamente tudo era levado muito a sério. É minha maneira de ser. Fiz des-sa cidade continuação da minha casa tudo era feito com muito amor por isso talvez tenha fica-do mais bela e acolhedora. Como era gostoso passar pelos luga-res onde já havíamos termina-do nosso trabalho isto era mui-to gratificante ficávamos felizes e com mais vontade de trabalhar tenho orgulho de ser valinhen-se nasci aqui, todo meu trabalho foi feito por amor a essa cidade e também com muito amor e ca-rinho pelo Vitório”.

Dona Marlene Canton Antoniazzi - Fundo Social

As voluntárias do Fundo Social

Arquivo PessoAl

Conhecido por todos com Tal, Alcides Capovilla por muitos anos coman-dou a olaria da família Ca-povilla, proporcionando a renda da família. “Meu avô, Antônio Capovila, veio da Itália com oito anos e foi para uma fazenda e ficou por 40 anos administrando.

Nós éramos mole-ques e lembrávamos. Meu pai era Ricardo Capovila e no começo meu pai e meu tio tinham um sítio, planta-vam figo, maçã e uva. De-pois eles foram percebendo que não era suficiente para

sustentar as duas famílias, pois éramos em 12 irmãos, e meu tio tinha mais 11 fi-lhos.

E aquele pouquinho de plantação não dava pra sustentar as duas famílias, foi então que abriram a ola-ria.

Ele acredita que Vali-nhos progrediu bastante em 20 e 30 anos. “Conheço to-das as famílias de Valinhos. Sou nascido na Ponte Alta.

Eu tive uma cerâmi-ca junto com meu irmão, se chama “Osvaldo Capovila e Irmão”. Ficamos de 1948

até 1987. Empregamos muita gente de Valinhos e Campinas até porque entre-gávamos muito tijolo. Na juventude era gostoso ir à Rua Sete, passear.

Chegávamos às 8 da noite e saíamos pra ir à Rua Sete esperar o trenzinho. Íamos ver o trenzinho e de-pois voltava pra Rua Sete.

Eu nunca trocaria Va-linhos por cidade nenhuma.

A melhor coisa é vol-tar pra casa, quando saio pra passear dois dias fora, já tenho saudades de Vali-nhos”.

Alcides Capovila “Tal” Arquivo PessoAl

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXII 33

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

Haroldo Ângelo Pazinat-to nasceu em Valinhos, no dia 26 de março de 1925. Era filho de João Pazinatto e Letícia Un-garetti, ambos imigrantes italia-nos. Segundo ele, seu nascimen-to por pouco não aconteceu den-tro do antigo Cine Bijou, locali-zado na Rua 13 de maio. Neste dia, sua mãe estava assistindo a um filme do comediante ame-ricano Harold Lloyds. Casou-se em 24 de setembro de 1950 com Jandira Cedran Pazinatto e teve três filhos: Luiz Eduardo, Nilson Fernando e Paulo Roberto.

Trabalhou na Cia. Ges-sy Industrial, entre os anos de 1945 e 1962, no setor de cus-to industrial e no departamento pessoal da empresa. Nesse perí-odo, recebeu o apelido de “Paço-ca”, pois aproveitava seu horário de almoço para fazer paçocas de amendoim e distribuir entre os amigos. A paixão pela arte foto-gráfica foi despertada na juven-tude, aos 17 anos, quando seu tio lhe emprestou uma câmera. Naquele instante, Haroldo pas-sou a fotografar a missa na Igre-ja Matriz de São Sebastião e não parou mais... Sua outra paixão foi a música. Sabe-se que parti-cipou do antigo coral Santa Ce-cília de Valinhos e se tornou um

dos mais antigos integrantes do Coral Municipal de Valinhos.

Durante as décadas de 1950 e 1960 foi fotógrafo repre-sentante em Valinhos, do Correio Popular e da Gazeta Esportiva. Em 1962 deixou a Cia. Gessy In-dustrial para se dedicar exclusi-vamente à sua maior paixão: a fotografia. Esse “hobby” viraria profissão ao criar, juntamente com o amigo e sócio Mário Ju-liatto, o Foto Studio Tic, esta-belecimento localizado na Rua 7 de Setembro, no Centro. Em 1968 começou a trabalhar na im-prensa valinhense, quando Má-rio Augusto fundou o semanário Folha de Valinhos. Entre 1970 e 1988 foi fotógrafo oficial da Pre-feitura Municipal de Valinhos. Em 1997 voltou a assumir este posto de trabalho. Assim como tantos outros cidadãos, sua bio-grafia e sua contribuição à his-tória da cidade de Valinhos são inestimáveis. Haroldo faleceu em 27 de dezembro de 2001.

Em sua homenagem e também para não perder o rico acervo de registros feitos por suas mãos, foi criado por fami-liares, precisamente, seu neto, Marcel Pazinatto, o “Acervo Ha-roldo Pazinatto” que consiste no material fotográfico que o vali-

nhense armazenou durante sua vida. São imagens do passado da cidade de Valinhos e Campi-nas (cidades do estado de São Paulo - Brasil). O acervo está estimado nos dias de hoje em mais de 50 mil imagens. A mú-sica também fazia parte da vida dele e algumas gravações foram digitalizadas e arquivadas. O acervo de imagens é datado de 1930 até 2000.

Conversando com seu neto, Marcel T. Pazinatto, atualmen-te Engenheiro de Telecomuni-cações e Elétrico, conta emocio-nado que seu avô faleceu quan-do ele, Marcel, tinha 22 anos e mesmo parecendo pouco tempo, possui ótimas lembranças dos finais de semana com a famí-lia, principalmente dos almoços de domingo na casa dos avós na Vila Santana, algo que até hoje fazem com a avó. “Lembro dele sempre presente, sorrindo, can-tando e levando os netos para passear. Porém, o que mais me marcou foi descobrir que ele ti-nha um sonho de fazer um livro ou uma grande exposição quan-do ele estivesse próximo dos 90 anos. Devido a vários fatores ele não conseguiu realizar em vida, algo que conseguimos no ano de 2013 com um projeto, que retra-

ta partes da sua vida e suas ima-gens”, contou o neto.

Para ele, um dos maiores aprendizados que seu avô dei-xou foi seu modo de viver. “Ele vivia intensamente o profissio-nalismo e estava sempre cantan-do, animando as festas, alegran-do os amigos e familiares. Atu-almente, me deparo com pessoas que nem eram do círculo de ami-zade dele, mas que contam algu-ma passagem feliz que esteve ao seu lado, ou de alguma foto que ele fez para a família. É gratifi-cante ouvir isto das pessoas”.

Indagado sobre o porquê de seu avô estar hoje e sempre na memória de Valinhos, Marcel não hesita em dizer com convic-ção que será pelo legado que ele deixou de amor pela cidade, ami-gos e familiares. “No projeto que retratamos os 60 anos de suas imagens, nós procuramos ilus-trar não só o trabalho artístico, jornalístico e iconográfico que deixou, mas também, o lado pes-soal e familiar, detalhes que res-gatamos através de entrevistas com amigos e parentes. O proje-to ficou completo com todas es-tas informações, o que irá contri-buir com a perpetuação de uma parte da memória da cidade e para a posteridade”.

Haroldo Pazinatto, o homem dos diversos ângulos de Valinhos

Reunião de amigos na Rua 7 de Setembro. Da esquerda à direita: Bichir Ale Bichir, Darcy Marchiori, Valter de Oliveira, Joel Borin, Carlito Venturini e Adair Martiniano de Oliveira. Déc. 1940. Ao fundo, à esquerda, o Grupo Escolar Professor Antônio Alves Aranha

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXI34

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

Vereador

Rodrigo Toloi

Hoje, parabenizo Valinhos pelos

seus 118 anos de história.

Terra maravilhosa, de grandes

homens e mulheres que fizeram

da cidade, um exemplo de

desenvolvimento cultural, social

e econômico.

Parabéns Valinhos, Parabéns população valinhense!

ADRIANO

Eu, Adriano Maçaira cidadão

valinhense reconhecido por

título honorário na Câmara

Municipal e vereador por 12

anos desta ilustre cidade, tenho

muito orgulho de fazer parte da

história de Valinhos que

comemora seus 118 anos

sendo uma

cidade exemplo

para se viver.

Parabéns

Valinhos!

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXII 35

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

Em 1997, Padre João Luiz Fávero perguntou ao Fernando D’ Ávilla se ele gostaria de ajudá--lo na montagem de uma rádio. Mais algumas pessoas foram convidadas, fundou-se a Asso-ciação Comunitária de Comuni-cação e Cultura São José, sen-do o padre João eleito presiden-te. A documentação solicitando a autorização de operação de uma rádio comunitária foi enca-minhada para a ANATEL, porém foi necessário mudar porque não podia ter o nome de santo e as-sim caracterizar uma rádio cató-lica.

Toda a documentação foi refeita e a Associação passou a denominar-se Associação Comu-nitária de Comunicação e Cultu-ra de Valinhos e em 12 de outu-bro de 2002, dia de Nossa Se-nhora Aparecida, a Rádio come-çou a operar como Rádio Vali-nhos, FM 105,9, tendo como slo-gan: “A Voz da Nossa Gente”. “A escolha deste nome, reforçando a cidade de Valinhos, foi uma

sugestão do publicitário Marcelo Beltrame que criou o logotipo e o slogan “A Voz da Nossa Gente”, porque é para Valinhos que fala-mos e é de Valinhos que damos notícias”, explica Dunga Santos, atual presidente da rádio.

Ele ressalta o entusiasmo do padre João pela criação da rá-dio, que foi sempre o orientador.

“Quando falávamos ao padre que a rádio não chegava em determi-nados bairros o padre sempre di-zia: “Somos como um pequeno grão de mostarda, somos peque-nos, mas onde a rádio chega a mensagem também chega, con-tinuem trabalhando”.Essas pa-lavras: “continuem trabalhando” é a motivação que envolve a to-dos os voluntários que fazemos parte da Rádio Valinhos. Para a diretoria, a rádio é movida por uma força inexplicável de traba-lho, de prazer e de realização.

Ela já caminha para o seu 12º ano de atuação efetiva. “Sa-bemos de nossa importância, conquistada com muito trabalho

e acima de tudo com muita cons-ciência do poder de nossas pala-vras. Somos formadores de opi-nião e temos grande responsabi-lidade sobre isso, mas temos ab-soluta certeza de que tudo trans-correu desta forma graças à li-derança do Padre João que ago-ra deixa a presidência e que se manteve presente em todos os momentos, os bons, os não mui-to bons e os ruins, apoiando e dando o seu incentivo a todos.

Se a Rádio Valinhos é hoje reconhecida pelo trabalho, se ganhou a simpatia de um gran-de número de ouvintes foi gra-ças ao trabalho de uma equipe de pessoas que tem no Padre João a figura maior de lideran-ça, de realização e apoio.Dunga Santos que assume o comando, fica a responsabilidade de conti-nuar apoiando juntamente com Nova Diretoria - funcionários e colaboradores/voluntários nesse trabalho, afinal somos prestado-res de serviço, voltados para a comunidade de Valinhos.

Valinhos FM sempre presente na história da cidade Dalva Berto foi uma

das pioneiras em representar as mulheres no espaço legis-lativo de Valinhos. À repor-tagem, ela relata que por se tratar de um espaço masculi-no, a Câmara de Valinhos ha-via já elegidotrês brilhantes mulheres vereadoras e ao se elegersentiu que poderia en-grossar essa fila. No entanto e infelizmente o povo enten-deu diferente e passou a ser a única vereadora mulher, o que diga-se de passagem não foi fácil, mas foi uma grande experiência.

Sua trajetória políti-ca começou cedo, pois seus pais sempre criaram seus fi-lhos dentro de uma realidade de vida. “Junto a essa reali-dade vinham à mesa durante refeições, todas as conversas sobre a cidade e o que se po-deria fazer de melhor por ela, assim nasciam as discussões sobre quem apoiar e quem eleger. Devo confessar que desde muito pequena já saia pelas ruas, com minha mãe para fazer campanha eleito-ral. Então a influência fa-miliar foi grande e também a vontade de colaborar com as mudanças necessárias para uma vida melhor para todos”.

Ela ainda ressalta que ter sido a primeira mulher a presidir a Câmara Munici-pal de Valinhos foi histórico, pois após 55 anos de eman-cipação política, nunca uma mulher tinha ocupado esse espaço. “Foi gratificante, ga-nhei experiência ao adminis-trar uma Casa de Leis o que me credencia para ocupar ou-tros tantos cargos que vie-rem a minha frente. Foi ain-da uma demonstração de que a mulher pode sim ocupar es-ses espaços, basta ter vonta-de, atitude e enfrentar as ad-versidades com fé e coragem”, contou a ex-vereadora.

Para Dalva o principal desafio das atuais adminis-trações é ter a credibilidade

Dalva Berto

do povo, pois se vive um momen-to de muitos escândalos, de mui-ta corrupção e a população se vê descrente diante de discursos e de falsas promessas. “O povo quer realidade, quer ser atendi-do em suas necessidades básicas, e, diante de escassos recursos e muitas demandas, a população vem sofrendo em virtude de mui-tos governos que não correspon-deram às suas necessidades e, acabam votando por um rostinho bonito, por um discurso eloquen-te, por um favor, quando na rea-lidade uma administração é feita de trabalho sério e com respeito ao povo.

Ela se orgulha de ser uma cidadã valinhense, mesmo sendo da cidade por adoção. “Escolhi Valinhos, esta bela cidade, para viver e constituir família. Aqui nasceram meus filhos e meus ne-tos. Desenvolvemos nossas ativi-dades profissionais nesta cida-de que tudo de bom nos ofertou, tendo inclusive encontrado nesta cidade o verdadeiro caminho da fé. Fazer parte da história desta cidade e ter contribuído de algu-ma forma para seu crescimento é um marco em minha vida, prin-cipalmente por ter em meu cora-ção que muito há ainda por fa-zer”, encerrou.

Arquivo PessoAl

Arquivo | RÁDIO VALINHOS

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXI36

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

118ANOS

Parabéns

VALINHOS‘A esta terra querida e maravilhosa, a este

povo que tanto luta por seus ideais. Parabénscidade pelos 118 anos de emancipação

e evolução. Nossa maior satisfaçãoé fazer parte de sua história!’

PAULO BATISTAEscritório Negócios Imobiliários

A bandeira de Valinhos

De conformidade com a tradição heráldica portuguesa, da qual herdamos os câno-nes e regras, as bandeiras municipais são oitavadas, ostentando ao centro o brasão da cidade em suas cores heráldicas, tendo por cores as mesmas constantes do cam-po do escudo. A nossa bandeira é oitavada de verde, formando as oitavas figuras geométricas trapezoidais, constituídas por oito faixas brancas carregadas de sobre-

-faixas amarelas, dispostas duas a duas no sentido horizontal, vertical, em banda e em barra, que partem de um retângulo branco central onde é aplicado o brasão.

O brasão ao centro da bandei-ra simboliza o Governo Munici-pal e o retângulo onde é apli-cado representa a própria cida-de sede do município. As faixas simbolizam o Poder Municipal (Governo do Município) que se expande a todos os qua-drantes do território e as oi-tavas (figuras geométricas trapezoidais) assim consti-tuídas, representam as pro-priedades rurais, existentes

no território municipal.

Brasão

O escudo clássico flamengo-ibérico, usado para repre-sentar o brasão de armas de Valinhos, também cha-mado de escudo português, é um evocativo histó-rico da raça, colonizadora e principal formadora da nacionalidade brasileira.A coroa mural que o sobrepõe, sendo de prata, de oito torres, dentre as quais apenas cinco são visíveis em perpectivas no desenho, é o símbolo universal dos brasões de domínio, classificando a cidade que representa na Segunda Grandeza, ou seja, sede de Comarca. A cor bláu (azul) do campo do escudo é símbolo heráldico de nobreza, perseverança, zelo e lealdade, predicados do povo valinhense, testemunhados pelo labor constan-te em prol do engrandecimento de sua cidade. A fábrica simboliza a indústria florescente do mu-nicípio; de ouro, símbolo heráldico de riqueza e esplendor, posto que ocupa lugar de destaque na economia municipal. O terrado de sinopla (verde), formando ondulações, lembra a topografia da região, onde a fruticultura é praticada e a árvore-figueira, lembra, no brasão, ser o município de Valinhos o maior produtor de figos no Brasil. A cor verde simboliza a esperança, porque alude aos campos verdejantes na primavera, fazendo esperar copiosa colheita. Nos ornamentos exteriores, os galhos de macieira e figueira, frutificados, lembram os principais produtos da terra dadivosa e fértil que fazem de Valinhos a Meca da fruticultura nacional. No listel, a frase latina que é uma evocação dos anseios do povo: “O trabalho em Liberdade” ou “Em liberdade trabalhamos”.