jornalzen outubro 2011

20
JORNALZEN ANO 7 OUTUBRO/2011 nº 80 R$ 1,50 www.jornalzen.com.br AUTOCONHECIMENTO SAÚDE CULTURA BEM-ESTAR CIDADANIA Silvia Lá Mon O Círculo Militar de Campinas promoveu o Fórum de Saúde para a Terceira Idade, com apoio do JORNALZEN. Pág. 10 CULTURAZEN ZEN ZEN ZEN ZEN Silvia Lá Mon Helen Spalter ZEN ZEN ZEN ZEN ZENTREVISTA - Pág. 3 CÍRCULO VIRTUOSO Apresentação do gru- po Lamat, que busca levar a paz através da dan- ça, na programação do evento promovido em Campinas pela Associação Centro Auxiliar de Pesquisas Culturais (Cenapec), com apoio do JORNALZEN, e que prossegue este mês com palestras dias 11, 18 e 25, a partir das 19h30. ARTIGOS Auriculoterapia francesa Pág. 9 A terapia floral cura ou remedia? Pág. 15 Saúde por inteiro: acupuntura Pág. 19 Viva Bem Pág. 18

Upload: webmaster-jornalzen

Post on 24-Mar-2016

228 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

Jornal mensal referência em terapias holísticas, saúde, cultura, educação, bem-estar e qualidade de vida. Há seis anos no mercado, circula em oito cidades da região de Campinas (SP). Jornal mensal referência em terapias holísticas, saúde, cultura, educação, bem-estar e qualidade de vida. Há cinco anos no mercado, circula em oito cidades da região de Campin...

TRANSCRIPT

Page 1: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZENANO 7 OUTUBRO/2011 nº 80 R$ 1,50 www.jornalzen.com.br

AUTOCONHECIMENTO • SAÚDE • CULTURA • BEM-ESTAR • CIDADANIA

Silvia Lá Mon

O Círculo Militar de Campinas promoveu o Fórum de Saúdepara a Terceira Idade, com apoio do JORNALZEN. Pág. 10CULTURAZENZENZENZENZEN

Silvia Lá Mon

Helen SpalterZENZENZENZENZENTREVISTA - Pág. 3

CÍRCULO VIRTUOSO Apresentação do gru-po Lamat, que busca levar a paz através da dan-ça, na programação do evento promovido emCampinas pela Associação Centro Auxiliar dePesquisas Culturais (Cenapec), com apoio doJORNALZEN, e que prossegue este mês compalestras dias 11, 18 e 25, a partir das 19h30.

ARTIGOS

Auriculoterapiafrancesa

Pág. 9

A terapia floralcura ou remedia?

Pág. 15

Saúde por inteiro:acupuntura

Pág. 19

Viva BemPág. 18

Page 2: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZEN2 OUTUBRO/2011

AGENDAZENZENZENZENZENATIBAIA

EXPO NATURAL HEALTH11 a 15/11 – Feira de Exposição de Produ-

tos Naturais, Orgânicos, Ecológicos e

Conscienciais / 8ª Plenária da Rede Mun-

dial da Consciência Planetária. Local: Atlân-

tida Park Hotel (Rodovia Fernão Dias, Km

37,5). Mais informações: (11) 2089-1001

CAMPINAS

ARTETERAPIA10/10, das 19h30 às 21h30 – palestra e

workshop com a americana Lynn Kapitan,

no Cenapec (Rua Mogi das Cruzes, 255 -

Chácara da Barra). Vagas limitadas. Mais

informações: (19) 3294-7801 / 2121-3633

CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL9 a 30/11 – curso em quatro encontros, com

Luiz Antônio Trevizani, na MaeveDux (Rua

Dr. José Ferreira de Camargo, 244 - Nova

Campinas). Inscrições e mais informações:

(19) 3396-6414 e 3396-6416 ou contato@

luzdaconsciencia.com.br

CONSTELAÇÃO FAMILIAR12 e 23/10, das 8h30 às 13h30 – workshop

com Antonio Carlos Abreu (Toni). Local:

Rua Sampaixo Peixoto, 29 (Cambuí). Rea-

lização: IPEC-Instituto de Pesquisa e Estu-

do da Consciência. Inscrições e mais infor-

mações: (19) 3252-1565

GEA17, 24 e 31/10; 7/11, às 20h – módulos “Es-

tudos sobre o amor”, com Joaquim Zailton

Motta, no ISI - Instituto de Saúde Integrada

(Rua Barreto Leme, 1.552 - térreo, sala 9).

Aberto ao público (valor simbólico: 5 reais).

Mais informações: www.blove.med.br

GESTANTESa partir de 4/11 – curso com Claudia Gonça-

lez, na Sociedade de Medicina e Cirurgia

de Campinas (Rua Delfino Cintra, 63 -

Centro). Mais informações: (19) 9727-2020

METAFÍSICA12/10, das 19h30 às 21h30 – aula inau-

gural, com Leonardo Regalino, na Eccor-

retto (Rua José Ferreira de Camargo, 15 -

Nova Campinas). Aberto ao público. Inscri-

ções e mais informações: 8111-0748 ou

[email protected]

NUMEROLOGIA CABALÍSTICAa partir de outubro (quinta-feira, das 19h30

às 22h) – curso de formação, com Luiz An-

tônio Trevizani, na MaeveDux (Rua Dr. José

Ferreira de Camargo, 244 - Nova Cam-

pinas). Inscrições e mais informações: (19)

3396-6414 e 3396-6416 ou contato@luzda

consciencia.com.br

JORNALZENDIRETORA

Silvia Lá Mon

nossa missão: Informar para Transformar

EDITORJorge Ribeiro Neto

JORNALISTARESPONSÁVELMTB 25.508

circulação: Campinas, Indaiatuba, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo

Redação: (19) 3324-2158Comercial: (19) [email protected]

www.jornalzen.com.br

PONTOS DE VENDA DO JORNALZENCAMPINAS

ALPHAVILLECAFÉ VILLA PONTINI - AlphaMall

BARÃO GERALDOBANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20BANCA DO AMARAL - Avenida Santa Isabel, 404BANCA DO LÉO - Avenida Romeu Tórtima, 283BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506GUENA - Rua Manoel Antunes Novo, 778 (Pça. do Coco)IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200NATURALMENTE - Avenida Albino José Barbosa de Oli-veira, 1.905

BOSQUEBANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748

CAMBUÍBANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado Massa Pura)BANCA DONA SINHÁ - Rua Capitão Francisco de PaulaBANCA MARIA MONTEIRO - Rua Maria Monteiro, 1.201BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176BUONA SALUTE - Rua General Osório, 1.761

CASTELOBANCA AKAMINE - Rua Barbosa de Andrade (esquinac/ padaria Pão do Castelo)BANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão)

CENTROALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259BANCA ANCHIETA - Rua Barreto Leme, 1.425BANCA CONCEIÇÃO - Rua ConceiçãoBANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986BANCA DO ANTÔNIO - Avenida Moraes Sales, 1.122BANCA DO STEPHAN - Avenida Barão de Jaguara, 1.215BANCA PUCC - Avenida Francisco Glicério, 1.580BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325CASULO ALIMENTOS - Rua Luzitana, 1.433 - loja 2

CHÁCARA DA BARRACENAPEC - Rua Mogi das Cruzes, 255

CIDADE UNIVERSITÁRIABANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50BANCA CIDADE UNIVERSITÁRIA - Rua RuberleyBoareto da Silva, 1.015

FLAMBOYANTBANCA PAINEIRAS - Rua Jesuíno Marcondes Machado, 2.574BANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente àpadaria Abelha Gulosa)

GUANABARABANCA BRASIL Rua Joana de Gusmão, s/nºBANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62BANCA DO SÉRGIO - Rua Carolina Florence, 241

IGUATEMILIVRARIA CULTURA (Shopping Iguatemi)

NOVA CAMPINASBANCA INCA - Avenida Engenheiro Carlos Stevenson, s/nº

PROENÇABANCA DO ROBERTO - Avenida Princesa D’Oeste, 994

SANTA GENEBRABANCA SANTA GENEBRA Avenida Pamplona, s/nº

SOUSASAVIS RARA Rua Rei Salomão, 295BANCA SAN CONRADO Avenida San Conrado, s/nºBANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos C. Barros, 871EMPÓRIO ROTA JOAQUIM Avenida José ConceiçãoAlves, 33B (Jardim Belmonte)

TAQUARALBANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260

VILA NOVABANCA VILA NOVA - Avenida Imperatriz Leopoldina, 100

INDAIATUBA*

CENTROBOTICA ANTICA - Rua Pe. Bento Pacheco, 1.160BRUMAT - Rua 11 de Junho, 711CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773)TAPIOCA DA LUA Rua Pedro de Toledo, 239

CIDADE NOVABAZAR 13 - Rua 13 de Maio, 1.179HUNGRY TIGER - Avenida Presidente Kennedy, 496

RECREIO CAMPESTRE JOIAUIRAPURU (loja conveniência Posto Shell, ao lado doHabib’s) - Avenida Francisco de Paula Leite, 3.385

VILA NOSSA SENHORA APARECIDAPANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751

VILA SUÍÇAPANIFICADORA NOVA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855

* e em todas as bancas da cidade

HOLAMBRA

ESPAÇO CULTURAL TERRA VIVA - Avenida Rota dosBandeirantes, 605

JAGUARIÚNA*

NATU ERVAS - Rua Cândido Bueno, 885 (Centro)

* e em todas as bancas da cidade

VALINHOS

VINHEDO*

em todas as bancas da cidade

DUE MONDY - Rua Eduardo Ferragut, 145 (Jardim Itália)EMPÓRIO JF - Avenida dos Imigrantes, 575 (JardimItália)

* e em todas as bancas da cidade

NUTRIÇÃO20/10, às 8h30 – palestra “Hipertensão arte-

rial é uma bomba-relógio?”, com a nutricio-

nista Priscilla Andrade Araujo, no auditório do

Museu de História Natural (Rua Coronel Qui-

rino, 2 - Bosque dos Jequitibás). Aberto ao pú-

blico. Mais informações: (19) 3295-5840

POP ARTaté 23/10 – exposição “Arte para Todos”,

da artista Karla Bratfisch, no 2° piso da Li-

vraria Cultura (Shopping Iguatemi). Aberto

ao público. Mais informações: (11) 3170-4042

TRISTEZA20/10, às 19h – palestra “Dicas para se libe-

rar da tristeza”, com facilitadores da Brah-

ma Kumaris, no ecomercado Avis rara (Rua

Rei Salomão, 195 - Sousas). Aberto ao

público. Inscrições e mais informações: (19)

3258-9224 ou 3258-8241

YOGA CRISTÃ18 a 20/11 – curso com Padre Haroldo

Rahm, no Centro de Eventos Loyola/Insti-

tuição Padre Haroldo (Rua Dr. João Quirino

do Nascimento, 1.601 - Vila Brandina). Ins-

crições e mais informações: (19) 3794-2509

e 3794-2528 ou www.yogacrista.org.br

INDAIATUBA

BENEFICENTE23/10, a partir das 12h – feijoada em prolda Associação Beneficente Irmã Dulce(Abid). Local: Rua Dom Pedro I, 193 (Cent-ro). Convites e mais informações: (19)3834-8851 e 3885-3476

EDUCAÇÃO13/10, às 19h – palestra “Eduque seus fi-lhos para que eles tenham sucesso, cidada-nia e felicidade”, com a psicóloga AdrianaAlbuquerque, no plenário da Câmara Muni-cipal (Rua Humaitá, 1.167- Centro). Abertoao público. Vagas limitadas. Inscrições emais informações: (19) 3885-7700 (ramal7753) ou [email protected]

ORQUÍDEAS21 a 23/10 – 1ª Mostra de Orquídeas deIndaiatuba, no Clube 9 de Julho (AvenidaPresidente Vargas, 2.000 - Vila Homero).Aberto ao público. Mais informações: (19)3875-9112 ou 3875-9833

VALINHOS

REIKI16/10, das 9h às 18h – curso nível 1 (Siste-ma Mikao Usui), com Valéria Avallone, noNúcleo Vidas Espaço Terapêutico (Rua dasVitórias Régias 452-F - Jardim das Vitórias Ré-gias). Inscrições e mais informações: (19)3869-1311 ou [email protected]

ÁGUA EM FLOR - Rua Barão de Campinas, 237 (Centro)CASA DO NATURALISTA - Largo do Rosário, 131 (Centro)

AMPARO

CARO LEITOR: caso não encontre o

JORNALZEN, ligue: (19) 3324-2159

Page 3: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZEN 3OUTUBRO/2011

O conceito do feng shui – termo de origem chinesa que significa “ven-to e água” – é cada vez mais pro-

curado para harmonizar ambientes e pro-porcionar bem-estar às pessoas. O intui-to é melhorar a decoração de casas, escri-tórios e outros lugares onde a técnica po-de ser utilizada de maneira a favorecera circulação do chi, ou seja, da energia vi-tal. No Brasil, o nome da arquiteta HelenSpalter é uma das principais referênciasno assunto. Consultora com mais de 20 anosde atuação na área, Helen é autora de trêslivros e dois DVDs. Além de ministrar cur-sos e workshops por todo o País, tem nocurrículo projetos desenvolvidos paraempresas como Habib’s, Serasa e Arno,entre outras. Adepta do ensinamento deque “casa limpa e organizada é mentelimpa”, Helen Spalter esteve em Campi-nas para ministrar palestra na loja Vila Zendo Cambuí. A seguir, a rápida entrevistaexclusiva concedida ao JORNALZEN.

Você é formada em arquitetura. Quan-

do fazia faculdade, já tinha ouvido falar

do feng shui?

Sou arquiteta, mas não tinha ouvidofalar de feng shui na faculdade.

Quando começou a se interessar por es-

sa técnica? Onde buscou qualificar-se?

Fiz cursos no Brasil e na Califórnia.

Esse conhecimento é algo que agrega

um valor especial ao profissional de

ZENZENZENZENZENTREVISTA Helen Spalter

HARMONIZANDO O AMBIENTEReferência em feng shui, arquiteta fala sobre a milenar técnica chinesa

arquitetura?

Não precisa ser arquiteto para tra-balhar com feng shui, mas ter uma noçãode espaço e ler uma planta agrega.

Em que o feng shui colabora para mu-

dar ou melhorar a vida das pessoas que

o aplicam?

Trazendo harmonia e equilíbrio aquem vive e trabalha. Mudando as ener-gias do espaço, trazendo abundância,saúde, amigos, cores felizes, plantas, etc.

É antiestresse.

Como começou o interesse de grandes

empresas em aplicar essa técnica?

Em nome da qualidade de vida paraos funcionários e empresas.

No ambiente em que vive, você sempre

muda a decoração de acordo com os

seus objetivos?

Nem sempre, apesar de mudançasserem inevitáveis.

Silvia Lá Mon

Como avalia a proposta de nosso jor-

nal, voltada à difusão do autoconheci-

mento?

Necessária, pois as pessoas confun-dem algumas técnicas milenares commagia e outros.

Que mensagem gostaria de deixar para

nossos leitores?

Uma mensagem de Lao-tsé: “Quemconhece o outro é sábio, quem conhecea si mesmo é iluminado”.

Page 4: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZEN4 OUTUBRO/2011

Silvia Lá Mon

Em marcha!É a segunda vez que escuto MarcoSchultz num satsang e sempre fico mui-to inspirada com suas palavras. Ele viveo sentido mais profundo da ioga e suasideias fluem de forma mediúnica, numaprofundidade e simplicidade que só épossível encontrar nos grandes mestres.

Algo em sua fala me chamou a aten-ção, de que devemos nos colocar sempreem marcha apesar de todas as dificulda-des de nossa vida ordinária do nosso ‘eumenor’, para que se cumpra o propósitode nosso Eu Maior.

Por vezes as adversidades são gran-des e pesadas, por vezes sentimos cansa-ço ou revolta – são provas que nos tes-tam a ponto de querermos desistir ounos desviar do caminho que traçamos.Por outro lado, existe o silenciar, quandofechamos nossos olhos e nos conecta-

mos com nossaluz interior. Nes-se momento, co-nectados comnossa alma, comnosso Eu Maior,observamos a pequenez do cotidianoimpermanente e, distanciados dos ape-gos, sentimos a grandeza de nossa luz,a potência de nossa verdade através doamor e do perdão, e assim abrimos os olhose nos colocamos novamente em marcha.E isso é o mais importante: permanecernela, passo a passo, sem necessidade ouansiedade de chegar em algum lugar.Apenas vivendo o momento presente,observando atentamente a paisagemque nos cerca, usufruindo dessas coisasque encontramos pelo caminho, nas coi-sas simples que vivemos e sentimos.

Já dizia o grande Gilberto Gil: “O me-lhor lugar do mundo é aqui e agora!”

Autoconhecimentoe libertação espiritual

LUIZ ANTÔNIO TREVIZANI [email protected]

LUZ DA CONSCIÊNCIA

O caminho da libertação espiritual é o autoconhecimento. Conhecer o caminhosignifica conhecer profundamente a nossa alma, e conhecer a si próprio, numajornada que exige vontade, dedicação e disciplina. Mas o que é alma? Não sepreocupe com definições para alma, elas são muitas e todas são tentativas damente, um dos atributos da alma, de explicar a si mesma. A alma gera o corpo e atuacomo força animadora da vida nele. Ela é criadora da mente e das emoções e o ali-cerce de todas as nossas experiências, e possui os conteúdos que caracterizam anossa consciência individualizada. A alma é imaterial, por isso não a vemos nemtocamos, mas sentimos através dela as necessidades do espírito. Como ela é criado-ra de emoções, sentimentos, é observando nossos sentimentos, sejam eles de quenatureza forem, que encontramos a orientação que vem dela para a nossa evolução.

Somos consciência que aprendeu a expressar-se a si mesma de forma individua-lizada. Somos alma que aprendeu através da evolução físico/espiritual a se tornaruma individualidade-divindade manifesta em unidade. Somos um infimo do todocriando-se a si mesmo na alma individualizada. No passado éramos uma alma co-letiva, que através da evolução aprendeu e se individualizou. A evolução acontecede modo natural e inconsciente até certo ponto, no reino animal, mas a própriaexpressão “animal” tem significado de alma. Uma alma que anima, coletivamenteainda, cada espécie do reino. Ao atravessar a fronteira do humano começa a evolu-ção consciente e nos tornamos responsáveis por nós mesmos e pela nossa evolução,agora podendo contar com nosso livre arbítrio para andar mais rápido ou seguira lenta marcha natural da evolução coletiva, mas nesse caso a custo de sofrimento.A alma se individualiza gradualmente e se liberta da consciência de grupo. Nesseprocesso passamos por muitas experiências. Na experiência do ego temos o primei-ro contato com a individualização, que experimentamos como egoísmo. Depois,subimos na escala da consciência e percebemos que individualizar-se significa iralém do ego e tornar-se uma unidade complementar do todo, consciente de simesma e do universo do qual é parte, atuando e criando o tempo todo para melho-rar e aprimorar a vida. Toda essa experiência aprimora a alma, que é ao mesmo tempocriadora e criatura, na medida que conduz e agrega valores a si própria.

O caminho da libertação espiritual é o próprio processo que a alma conduz. Da ex-periência do ego até a iluminação existe um longo caminho a ser percorrido e nenhumaetapa pode ser pulada. O mais elevado desejo de realizações da vida é percebido pelaânsia de alcançar Deus; a partir daí devemos manter a orientação para o próprio inte-rior até que a meta seja alcançada. O caminho não é um caminho lá fora, ele é a pró-pria interiorização rumo ao centro espiritual que está no âmago da nossa alma.

PANORAMA

Comer faz (o) bem 1A rede de choperias Giovannetti pro-

moverá de 28 a 30 de outubro, em suastrês unidades, a décima edição da Cam-panha do Psicodélico em prol de trêsentidades assistenciais de Campinas: As-sociação de Oficinas de Caridades SantaRita de Cássia, Creche Bento Quirino eMovimento Assistencial Espírita MariaRosa. Os convites (32 reais) podem seradquiridos nas três entidades. Mais in-formações pelo telefone (19) 3234-9510.

Comer faz (o) bem 2“Alimente-se de boas ações. Ser soli-

dário é tão gostoso quanto nosso escon-didinho”. Esse é o slogan do Doce Dia,evento realizado pela Água Doce em proldas obras da Associação de Assistênciaà Criança Deficiente (AACD). A terceira edi-ção do evento beneficente será realizadadia 19 de outubro em todos os mais decem restaurantes com a bandeira ÁguaDoce, incluindo os três de Campinas.

Jantar do GraaccO Grupo de Apoio ao Adolescente e

à Criança com Câncer (Graacc), de SãoPaulo, promove dia 20 de outubro seutradicional jantar italiano, cujo objetivoé arrecadar recursos para o tratamentodo câncer infantojuvenil e para as obrasde ampliação do hospital. Interessadospodem adquirir convites e obter maisinformações pelo telefone (11) 5908-9100 ou e-mail [email protected] .

Água: desafiosO Grupo de Estudos e Práticas para

o Uso Racional da Água, da Escola Supe-rior de Agricultura “Luiz de Queiroz”(Esalq), realiza nos dias 20 e 21 de outu-

bro, das 8h às 18h, o 3° Seminário “Água:Desafios Para a Conservação”. Profissio-nais da área de meio ambiente, estudan-tes, professores e interessados podemfazer a inscrição no site www.fealq.org.br

até o dia 20 de outubro. Mais informa-ções pelo telefone (19) 3429-4071.

Direito de brincarProrrogadas até 28 de outubro as

inscrições para a 4º edição do Programapelo Direito de Ser Criança, projeto quepremia escolas públicas e privadas deeducação infantil e ensino fundamental Ique incentivam o brincar e o aprenderpela experiência em suas práticasescolares. As inscrições podem ser feitasno site www.pelodireitodesercrianca.com.br,onde estão disponíveis o edital e o regu-lamento. Não há taxa de inscrição.

Concurso literárioAbertas, até 4 de novembro, as ins-

crições para o 7° Concurso Literário“Acrísio de Camargo”. Os trabalhos po-dem ser enviados pelo correio à Secreta-ria de Cultura de Indaiatuba (Praça DomPedro II, s/n° - Centro, CEP 13330-080)com documentação e ficha de inscrição(no site www.indaiatuba.sp.gov.br). Cadaconcorrente poderá se inscrever nasmodalidades poesia, conto e crônica.Mais informações: (19) 3825-2056.

VoluntariadoA ONG Bolha de Sabão, de Indaia-

tuba, procura voluntários nas áreas dereforço escolar, aulas de futebol, violãoe flauta, jazz e balé. Interessados devementrar em contato pelos telefones (19)3935-4302 (com Lucimara) ou 9339-9101 (com Carmen).

Page 5: Jornalzen Outubro 2011

5OUTUBRO/2011

faz-se misterampliar o con-ceito de família.P r e c i s a m o sconstruir amiza-des profundas elegítimas. Ur-gem ambientesalternativos pa-ra vivermos anossa subjetivi-dade com pes-soas irmãs.

A nova fa-mília por afinidade soma-se à família san-guínea. Você poderá ter filhos ou optarpor não tê-los, mas poderá ter vários ir-mãos e irmãs por opção. Pessoas compensamentos, com conversas e comideias próximas das suas. Seres paraconviver e trocar em condições de frater-nidade. Ajudá-las, quando elas precisame ter a consciência tranquila de elas farãoo mesmo por você.

O mundo está cada vez mais veloz. Vivercom qualidade embute a ideia de adapta-ção. Precisam-se compreender as novasrealidades que se apresentam, interagir po-sitivamente sem ser saudosista, mas tam-bém sem perder valores fundamentais.

A família de hoje já não é a mesma de50 anos passados. Um ou dois filhos já é obastante. Cresce também o número de ca-sais que optam por não ter filhos (temos odireito de escolher e também meios de pre-venção). Portanto, os encontros dominicaissão para poucas pessoas e, a cada gera-ção, reduz um pouco.

Se você tem um ou dois filhos (a maio-ria dos casais jovens) terá uma probabili-dade imensa de ficar a maior parte do tem-po só. As suas crias terão de trabalhar du-ro, enquanto você curte a aposentadoriaou bem antes disso.

Para evitar-se a solidão nesse contexto,

Família

Clélio Berti

Diretor da Unidade Flamboyant da

Universidade de Yôga (Uni-Yôga)

INFORME PUBLICITÁRIO

JORNALZEN

Palestra dia 22 apresenta o métodoPAR BIOMAGNÉTICO em Campinas

INFORME PUBLICITÁRIO

O revolucionário método de tratamento de-signado PAR BIOMAGNÉTICO será apre-sentado pelos terapeutas Antonio Marceloe Cássia Guelfi Raza Marcelo durante pa-lestra dia 22 de outubro na Livraria Cultura,em Campinas (veja detalhes no box abaixo).

Formado em Biomagnetismo, o casalexplica que o sistema terapêutico desenvol-vido em 1988, no México, por Isaac GoizDuran usa ímãs positivos e negativos paracombater parasitas, bactérias, fungos, víruse outros germes presentes no organismoe causadores de várias doenças ou distúr-bios psíquicos. “A doença localizada no ór-gão ou tecido apresenta sempre microorga-nismos com uma carga magnética mais po-sitiva ou mais negativa que o normal”, escla-recem. “Através do reconhecimento de pon-tos de energia sobre o corpo humano, oterapeuta aplica um conjunto de ímãs sobreesses pontos para inibir o desenvolvimentoda doença. Os ímãs atuam nesse desequilí-brio neutralizando-os e permitindo a reto-mada do ponto de equilíbrio e a consequen-te eliminação do elemento patogênico.”

Segundo Marcelo, ao longo dos anos deaplicação do método foram constatadas di-versas curas de doenças causadas por víruscomplexos, como o da Aids, casos de câncere outros. Na palestra do dia 22, haverá a

apresentação da técnica com demonstraçãoao vivo da aplicação e testemunhos de pes-soas tratadas no Brasil. O evento é dirigidoa profissionais de saúde em geral, médicos,psicólogos, terapeutas, enfermeiros e estu-dantes, além de pessoas interessadas nabusca de novos métodos de cura.

Também está sendo programado umcurso para formação de terapeutas para ja-neiro de 2012, ministrado pelo professorJosé Cruz Casillas Díaz, formado pela Uni-versidade Autônoma de Chapingo (México)e seguidor de Duran.

Antonio Marcelo e Cássia também fa-zem atendimentos em Campinas. Maisinformações podem ser obtidas pelo [email protected] pelos fones (19) 3201-7911 e 9213-9941.

Palestra sobre PAR BIOMAGNÉTICO

* 22 de outubro, das 10h30 às 12h30

* Anfiteatro da Livraria Cultura(Shopping Iguatemi – Av. Iguatemi, 777)

* Investimento: R$ 30,00 (até 14/10)R$ 50,00 (após)

* Reservas:(19) 3201-7911 ou (19) [email protected]

Page 6: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZEN OUTUBRO/20116

12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121

O trabalho de Hércules relacionado aosigno de Libra é a captura do javali deErimanto. Libra é um signo de modera-ção e de energia equilibradora, e este tra-balho representa a busca e a conquistadesta notável qualidade: equilíbrio. É umaqualidade que poderia parecer simples oubanal; em verdade, é muito difícil de seralcançada e requer elevada sabedoria.

No Monte Erimanto, um javali gi-gantesco devastava toda a região. Hér-cules recebeu a tarefa de capturar o ferozanimal. No caminho para a montanha,o herói encontrou seu amigo Folo, umcentauro (metade homem, metade cava-lo). Hércules esqueceu-se da tarefa, e osdois ficaram a conversar e beber. Em meioà bebedeira, iniciou-se uma briga comoutros centauros, e Hércules acabou ma-tando acidentalmente o seu amigo.

Com a tragédia, o herói recordou-sede sua tarefa e retornou a ela. Ele perse-guiu o javali montanha acima, de modoque a fera fugisse sempre para mais alto.No topo, o javali não tinha muito espaçopara se esquivar, então Hércules colocouuma armadilha e logo capturou o ani-mal. Hércules conduziu o javali monta-nha abaixo segurando as suas patas tra-seiras e empurrando-o como um carri-nho de mão. E no caminho, todos se ale-gravam e riam com a cena inusitada.

No mito, Hércules representa a almaou Eu Superior. O selvagem javali repre-senta a nossa natureza inferior: nossosapetites, instintos, hábitos, preferências,desejos. O trabalho consiste em equili-brar estas duas partes do nosso ser, asuperior e a inferior, e trazê-las a um es-tado de cooperação, cada uma desempe-nhando a sua devida função. Hérculesconduzindo o javali representa tal equi-líbrio e cooperação dentro do próprio in-divíduo, de modo que a alma se expresse

ASASASASASTRTRTRTRTROLOLOLOLOLOGIA DOGIA DOGIA DOGIA DOGIA DA ALMAA ALMAA ALMAA ALMAA ALMARICARDO GEORGINI [email protected]

Libra:moderaçãoe equilíbrio

Divisão x união

DARCY CIAMPA HERAS [email protected]

PORTAL SAGRADO

Várias vezes no meu trabalho perguntam qual a minha religião.Já li muito sobre diversas religiões e até me aprofundei em algumas delas. Fre-

quentei e trabalhei em diferentes lugares, cada um com seus dogmas, rituais e fi-losofias. Sinceramente, não achei nenhuma melhor do que a outra. Todas pregam,na sua essência, a mesma coisa, porém de maneiras diferentes. Então, por que to-do esse preconceito? Por que determinadas técnicas de cura não aceitam, conde-nam e até criticam outras linhas? Por puro preconceito? Vaidade? Ego? Ou simples-mente por falta de informação...?

Nós, humanos, gostamos de rotular, dividir, separar tudo....Será que no mundo espiritual, onde grandes egrégoras trabalhando em conjun-

to, formando equipes médicas espirituais, equipes de limpeza e desobsessão, tam-bém se negam a trabalhar juntas por preconceito, por se acharem melhor, maisentendidas ou evoluídas?

Muito pelo contrário. Todas trabalham em conjunto, cada uma fazendo a suaparte formando um Todo Integrado.

É maravilhoso perceber num tratamento espiritual a harmonia entre as diferen-tes egrégoras.

Mais de uma vez pude presenciar casos dramáticos de obsessão espiritual on-de a família, por preconceito, negou-se a realizar um tratamento adequado, termi-nando num fim trágico.

Uma vez uma entidade me disse: “As religiões são como pérolas aos olhos deDeus. Com o tempo, essas pérolas formarão um colar perfeito. E é aí que se dará aunificação das religiões e das crenças”.

Vamos fazer a nossa parte, com perfeição, amor, respeito, alegria e humildade.

p e r f e i t a m e n t eatravés do corpo.

Esta conquis-ta acontece no alto da montanha. Comsua forma triangular, a montanha é umsímbolo da consciência espiritual. Subiruma montanha significa elevar a cons-ciência. Assim, para alcançar equilíbrioe cooperação internos, é preciso buscaruma perspectiva superior, mais amplae sábia, que possa compreender o cor-

reto papel de cada coisa — dentro efora de nós. Com tal visão abrangente,podemos juntar corretamente todas aspeças do quebra-cabeça da vida, e com-por um todo harmonioso.

Os lados opostos da montanha ficamcada vez mais próximos um do outro àmedida que subimos. E no topo da mon-tanha, já não existem lados, mas ape-nas um ponto de síntese. Para nos ele-varmos, devemos estar dispostos a abrirmão dos extremos. É a moderação o quepossibilita a elevação. Ao lidarmos co-nosco mesmos, com as situações da vidae com as outras pessoas, as atitudes ra-dicais e extremistas produzem distan-ciamento e separação. Nós nos afasta-mos das pessoas e da realidade da vida,e dentro de nós mesmos as coisas tam-bém ficam desconexas. Já a moderaçãoé uma abertura para o outro, o diferente,o novo. Ela torna possível a expansão eelevação da consciência.

Mas isso também não significa sercondescendente com os outros ou co-nosco mesmos. No mito, o encontro deHércules com Folo representa a buscado prazer independentemente do de-

ver. Quando Hércules procurou apenasagradar o amigo e a si próprio, o resul-tado foi dor. Temos que estar vigilantes,pois há sempre a tentação de fazeraquilo que é mais fácil e prazeroso, emvez daquilo que é justo e direito. Poroutro lado, com o cumprimento do de-ver, o mito termina em riso e alegria.Quando trilhamos o caminho da mode-ração, atentos ao dever, buscando equi-líbrio e cooperação, o resultado é umagenuína alegria, que se irradia.

Page 7: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZEN 7OUTUBRO/2011

Certa vez, o padre João perguntou a umdiscípulo o que o estava aborrecendo.“Minha pobreza”, foi a resposta. “Mi-nha condição é tão miserável que malconsigo estudar e rezar. Nos temposque correm”, disse o padre, a oraçãomais elevada e o estudo mais primo-roso consistem em aceitar a vida exata-mente como a encontramos.

É muito útil tornar-nos desapegadosa respeito de todas as coisas criadas emtudo aquilo que depende da escolha donosso livre arbítrio, e não lhe é proibido.E tal maneira que, de nossa parte, é pos-sível não querermos mais saúde que do-ença, riqueza que pobreza, honra quedesonra, vida longa que breve, e assimpor diante em tudo o mais. Quem vive comeste desejo é um santo mesmo. A ideia émuito dura e difícil, porém é possível.

Examinemos mais profundamenteessa admirável doutrina.

É necessário fazer-nos desapegados.Naturalmente, temos problemas nestaescolha porque a natureza nos inclinaàquilo de que mais gostamos e é confor-me as nossas paixões.

Devemos, pois, fazer-nos desapega-dos; trabalhar muito e forçar-nos a con-seguir essa disposição de nossa vonta-de. Esse desapego não é apatia ou fal-ta de sensibilidade. É uma disposiçãode vontade deliberada e determinadaa agir unicamente com a vista de nos-

Pensamentos de

Padre Haroldo

Desejossa salva-ção e pa-ra promo-ver a mai-or glóriade Deus. Podemos estar indiferentescom toda a repugnância e rebelião denossa natureza, pois uma coisa é aindiferença da vontade, outra a indi-ferença da sensibilidade.

É necessário fazer-nos indiferentesporque, se todas as criaturas são meios,não há razão para nos inclinarmos maisa uma que a outra. Além disso, todas ascriaturas são por si indiferentes, e po-dem ajudar-nos ou impedir-nos a conse-cução da salvação.

Não devemos, por conseguinte,amar as criaturas por si mesmas, massó enquanto nos servem de meio à san-tificação e para poder salvar-nos. É im-possível, porém, santificar-nos nesta vi-da sem muito sacrifício, sem estar desa-pegados com relação a todas as criatu-ras, ainda àqueles que mais repugnamà nossa natureza.

A realidade presente não pode real-mente ser rejeitada ou aceita. Fugir de-la é como fugir dos próprios pés. Aceitá-la é como beijas os próprios lábios. Tu-do o que se precisa fazer é ver, entendere ficar sossegado.

Haroldo Joseph Rahm é fundador da Apot –

Instituição Padre Haroldo, para pessoas com

síndrome de dependência alcoólica e química.

Tel.: (19) 3794-2500 - Campinas

[email protected]

Instituição Padre Haroldo lançacampanha para manter projetosHá 33 anos trabalhando com programasde prevenção e recuperação de dependen-tes químicos de todo o País, a InstituiçãoPadre Haroldo está lançando campanhacom o objetivo de arrecadar parte do im-posto de renda devido, de pessoa jurídicae física, até o dia 29 de dezembro, com ex-pectativa de arrecadação de R$ 400 mil.

Por meio do Fundo Municipal e do Con-selho Municipal dos Direitos da Criança edo Adolescente, os contribuintes podem des-tinar até 6% do imposto devido (pessoa físi-ca) e até 1% (pessoa jurídica) a organizaçõessem fins lucrativos de utilidade pública.

A instituição sediada em Campinas jácontribuiu para que mais de 70 mil pessoasfossem ajudadas. São crianças, jovens, ado-lescentes e adultos atendidos todos os diasnos três programas mantidos pela entida-de, desde o acolhimento de adolescentesnas ruas da cidade e na prevenção e trata-

mento da dependência química.A entidade se mantém com recursos

de parcerias com as prefeituras de Campi-nas e São Paulo e de contribuições pormeio de projetos de parceria. Os custosanuais estão estimados em cerca de R$ 6milhões. Segundo o presidente Luís Rober-to Sdoia, sem aumento de caixa a institui-ção poderá se ver obrigada a cortar servi-ços para equilibrar o fluxo de caixa, cujodéficit chega cerca de R$ 500 mil por ano.

Para conhecer mais detalhes sobre co-mo doar parte do IR devido, as pessoas de-verão entrar em contato nos seguintes en-dereços pelos telefones (19) 3794-2525,3794-2549 e 3794-2530 ou pelos e-mailsc a p t a c a o @ p a d re h a r o l d o . o rg . b r,[email protected] [email protected] .Mais informações podem ser obtidas nosite www.padreharoldo.org.br .

Page 8: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZEN OUTUBRO/20118

EDUCAÇÃO & VALORESEDUCAÇÃO & VALORESJULIANO SANCHES

Tesouros da Vida

Às vezes, é melhor dizer para que não ser-ve a religião. Outras, nem tanto. A reli-gião é algo que tem como causa últimaa capacidade de sentir. A relação com asreligiões se torna péssima quando as pes-soas começam a ter uma relação de trans-ferência, de modo que entendam (de umjeito contraditório e pejorativo) que umambiente de referência ao sagrado pro-vém ou pune os frequentadores.

Por outro lado, no fundo, as alterna-tivas de religiosidades contemporâneasse afastaram de uma visão submissa.São, agora, em alguns poucos exemplos,apenas um conjunto de momentos devivência. Vale lembrar que, à medidaque a evolução do Homem ocorre, nãosó a religião como outros hábitos são ca-da vez mais sofisticados. O aquecimentosolar, o reuso da água, entre os exem-plos, são algumas das possibilidades desofisticação. O formalismo religiosoabre espaço, agora, para propostas flexí-veis, em que os sentidos existenciais so-bre o sagrado são o foco, e não uma car-reta de ornamentos.

A relação entre a espiritualidade eas ciências comportamentais mostragradativamente sinais de resultado. Abusca, agora, centra-se na construçãode possibilidades integrativas de espiri-tualidade, que ajudam o indivíduo acumprir com plenitude o propósito devida escolhido. O conhecimento das po-

tencialidades indivi-duais e grupais é umacaracterística típicada religiosidade e daespiritualidade.

Espiritualidade e consciência: doisconceitos que ganham vida no tempode sensorialidade a distância em múlti-plas plataformas. Uma visão em que ocontemporâneo faz subir à superfície asapostas do ser humano. Cresce a buscapelo que oferece ajuda e terapia, vistoque os valores da profissão, para al-guns, tornam-se insuficientes. A inven-ção de novas religiões e formas de espiri-tualidade se torna uma resposta aos gar-galos internos. Com a escolarização cres-cente dos povos, vê-se cada vez mais umímpeto de desconfiança sobre as religi-ões de massa, e uma adesão significa-tiva às apostas de pequenos grupos, ecom uma doutrina que se revela sempreinacabada e, o melhor, nômade.

A religião extrapola os limites dequalquer pensamento conceitual. O con-tato regular com os pássaros é uma reli-gião, uma espiritualidade, porque fazo indivíduo sair dos vícios do dia a dia,ou seja, da sequência de tarefas profis-sionais e domésticas, que parece, às ve-zes, ininterrupta. A religiosidade con-temporânea é uma quebra, pois faz osujeito se voltar para Si-mesmo, ao invésdo chefe, o curso técnico/científico e/oua família, e/ou o relacionamento afetivo.

Juliano Sanches é jornalista e palestrantecasadojulianosanches.blogspot.com

[email protected]

A religiosidadecontemporânea

JOÃO BATISTA SCALFI [email protected]

Nascer e morrer fazem parte da vida, uma vida que já existia e continuará existindoapós a morte. Um mistério que a ciência ainda não decifrou, mas que em futuropróximo terá condições de provar a existência além desta vida. As religiões, algu-mas ainda com crenças utópicas, também vão avançando e descerrando o véu daescuridão, passando a acreditar que já vivemos no passado e continuaremos viven-do após deixar este envoltório.

A crença no céu e inferno são estados de consciência, que cada um viverá apósa morte, passando por alegrias ou tormentos segundo seus atos pretéritos.

Quem viveu apenas para o presente, preso à matéria, ao egoísmo e orgulho, co-lherá os frutos amargos dessa existência. Quem acredita na vida além da morte cer-tamente vive praticando o bem ao próximo e colherá os benefícios de seus atos.

O destino de cada um está traçado nos dois planos, cada ser vem com um pla-nejamento de vida, mas, como temos o livre arbítrio e esquecemos o passado, po-demos melhorar ou estagnar nossa caminhada evolutiva.

Morrer consiste simplesmente em abandonar a parte mais grosseira de nossa rou-pagem, com a qual tivemos a bênção de passar por uma experiência na terra, para se-guir com destino às mais longínquas moradas Divinas à medida que evoluirmos.

A marcha continua na caminhada evolutiva, cada qual vai aparando as arestase lapidando seu ser, que é eterno.

Perante as Leis Divinas, nada fica encoberto, o culpado não se vê sob o julga-mento de um júri Divino, mas perante o tribunal da própria consciência, colhendoos tormentos que semeou.

Aquele que se empenhou na retidão moral e no cumprimento do dever não seacha dispensado de continuar na aquisição de novos valores que o levarão à pleni-tude angelical.

Portanto, quem espera a morte para gozar o prometido repouso desaponta-seao ver a jornada de trabalho que o aguarda, a exigir-lhe empenho na faina em prolde si mesmo, junto aos companheiros que lhes mostrarão a caminhada a seguir.

A passagem pelo túmulo é simples mudança de estação na viagem e não repre-senta o fim da jornada do espírito.

Prossigamos na laboriosa reconstrução de nós mesmos, ansiosos por atingir asuprema glória para a qual fomos cuidados e que um dia alcançaremos.

Sigamos na certeza de que necessitamos dia a dia ampliar conhecimentos quenos facultem alcançar as redentoras verdades que nos levarão a planos mais eleva-dos onde o Mestre Jesus nos aguarda.

Momento de Reflexão

João Batista Scalfi é presidente do Educandário “Deus e a Natureza”, de Indaiatuba

www.educandariodn.org.br

Além da vida

Campinas sediará simpósiobrasileiro de óleos essenciaisO 6° Simpósio Brasileiro de Óleos Essenciais,de 9 a 11 de novembro, no Instituto Agronô-mico de Campinas, reunirá profissionais epesquisadores do Brasil e de outros países.

Shirlei Scramin, pesquisadora da Em-brapa Meio Ambiente, participante da or-ganização do evento, explica que o simpó-sio busca consolidar a cadeia produtivados óleos essenciais, iniciada na segundaedição, em 2003, quando se discutiram asperspectivas da pesquisa, produção, culti-

vo, processamento e comercialização.O programa contará com mesas-redon-

das e apresentação de painéis sobre temascomo química, atividades biológicas, culti-vo, produção, controle de qualidade, utili-zação e mercado, usos em alimentos, cos-méticos e perfumaria, melhoramento ge-nético, produção e processamento de plan-tas aromáticas.

Inscrições e mais informações no sitewww.visboe.net.br

Page 9: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZEN 9OUTUBRO/2011

O Body Talk foi criado pelo mé-dico acupunturista australianoJohn Veltheim. Em 1998 come-çou a divulgar suas ideias nosEstados Unidos, onde ganhourapidamente muitos adeptos emuita notoriedade. Body Talk éuma terapia integral e holís-tica. Visa a busca do equilíbriocorporal e o bem-estar físico. Éuma terapia simples e eficienteque atua nos sistemas de ener-gia do corpo fazendo com queestes se harmonizem e voltema funcionar como a natureza “projetou”.

Através do uso do protocolo do Bo-

dyTalk o terapeuta identifica quais aspectosnos circuitos energéticos do corpo estão de-ficitários e os pontos em que há falhas decomunicação e define em que sequênciaeles deverão ser tratados. Cada vez quese localiza um ponto que necessita de repa-ro, o terapeuta e/ou o paciente tocam estes

Body Talk System: técnicapara o equilíbrio corporal

INFORME PUBLICITÁRIO

pontos com as mãos dando

leves batidinhas com os dedos

no topo da cabeça e no ester-

no do paciente para “anunciar”

as correções no fluxo energé-

tico para o resto do corpo.

O corpo possui mecanis-

mos internos próprios para

desencadear o processo de

cura, em todos os níveis –

físico, emocional, mental.

Assim, a recuperação da

saúde será uma consequên-

cia natural e rápida. As ses-

sões duram em média 40 minutos e o nú-

mero delas vai depender das questões

que serão trabalhadas.

O Body Tallk pode ser usado como tera-

pia complementar em qualquer tipo de do-

ença visando melhorar os resultados e po-

tencializar outros tratamentos. Este trata-

mento você encontra no Tabebuia Saúde,

com profissional especializado.

Lucia Helena Lucato

Enfermeira especialista

em Fitoterapia e

terapeuta Body Talk

Auriculoterapia francesa: terapiapara quem tem receio de agulha

Luiz Shimizu

Quem na sua tenra idade tem a lembran-ça daquele geladinho do algodão na

“poupança” ou da injeção da farmáciacheirando a antisséptico? Só de pensar, jácorreu um friozinho na espinha... Creioque a maioria tenha na memória algo pare-cido estampado como um carimbo ador-mecido no cérebro.

Normalmente em sã consciência pou-cas pessoas se submeteriam ao sofrimen-to, exceto os sádicos, aplicando em si agu-lhas em pontos sensíveis. A acupunturafoi descoberta de forma acidental em bata-lhas nos longínquos reinos da Ásia Orien-tal, nos idos de 500 a.C., época anteriorao imperador Chin, que unificou o país ho-je conhecido como China.

A lenda diz que alguns guerreiros rece-biam flechadas e estranhamente em vezde adoecerem melhoravam de algumas do-res. Lógico que a maioria dos feridos, quan-do acertados em pontos vitais, faleciam;eram somente os felizardos, em que as fle-chas penetravam pontos superficiais e es-pecíficos, que apresentavam essa melhora.

Médicos chineses aperfeiçoaram a téc-nica no decorrer dos séculos substituindoas flechas por pedras quentes e agulhas eesse conhecimento foi bastante difundidocomo uma prática rotineira na China co-munista, principalmente nas mãos dosmédicos de pés descalços, perseguidos pe-lo regime, e que poucos recursos materiaistinham, como os medicamentos dos gran-des laboratórios ocidentais.

No Ocidente, especificamente na Fran-ça, um médico na cidade de Lyon, de nomeNogier, percebeu que alguns pacientesapresentavam uma lesão característica emum local específico na orelha e quando ques-tionados diziam que a dor lombar tinhadesaparecido após aplicação de uma caute-rização nesse ponto. Um dos médicos des-

calços tinha se exilado na França! Assim

começou a difusão desse conhecimento no

nosso ocidente (década de 1950).

Desde cedo tive contato com a medici-

na tradicional chinesa, quando utilizava

os fitoterápicos em glóbulos para doenças

da infância ou observava pessoas de meia

idade melhorando de doenças e dores crô-

nicas através da acupuntura ou do uso de

moxabustão, combinado à aplicação de

massagens do tipo do-in e shiatsu.

A utilização da acupuntura como tera-

pia se difundiu no Brasil na década de 80

(embora dentro da comunidade oriental

fosse praticada há mais tempo). Meu pri-

meiro contato com a agulha foi em 1985,

especificamente no primeiro ano do curso

de medicina, quando sujeitei-me a cobaia

numa apresentação de um acupunturista,

num congresso de medicina. E em 1990 a

Organização Mundial da Saúde (OMS) reco-

nheceu a acupuntura como terapia para

promoção, benefício e manutenção da saú-

de. Ano em que me graduei no curso de

medicina na Unicamp.

A sensação de ser picado, de fato, não

me agradou, e acredito que esse episódio

tenha contribuído para a opção terapêuti-

ca que elegi hoje como a melhor opção te-

rapêutica para meus pacientes, a AURICU-

LOTERAPIA SEM o uso de AGULHAS.

Mantenho meus atendimentos na área

de otorrinolaringologia, somando aos co-

nhecimentos clássicos hipocráticos oci-

dentais, os ensinamentos cirúrgicos con-

temporâneos, bem como os conhecimen-

tos da fitoterapia adquirida na Universi-

dade de Tóquio, adaptados à preferência

dos pacientes brasileiros.

Luiz Shimizu é médico especialista em otorrinolaringo-

logia pela Unicamp e pós-graduado na Universidade Tó-

quio, com ênfase em neurofisiologia. Preceptor de residen-

tes do HC-Unicamp contratado entre 1994-2001 no servi-

ço de otorrinopediatria. Especialização no Hospital Francês

de Buenos Aires. Atuando em clínica privada há dez anos.

Page 10: Jornalzen Outubro 2011

OUTUBRO/2011JORNALZEN10

CULTURAZENZENZENZENZENSilvia Lá Mon

Adacir deCarvalho Zini eGeni Fuzato Dagnonidurante o jantar edesfile beneficenteem comemoraçãoaos 52 anos doClube da Lady,no Tênis Clubede Campinas

FÓRUM DE SAÚDE PARA A TERCEIRA IDADE

NO CÍRCULO MILITAR DE CAMPINASFotos: Silvia Lá Mon

Sócios e convidadosna entrada do auditório

cultural, onde foramrealizadas as palestrasdo fórum, organizadas

pelo JORNALZEN

Organizadores eparticipantes doevento promovidopelo DepartamentoCultural doCírculo Militar,dirigido porAna Clara deMello e Silva

Silvia Lá MonDivulgação

Paciente do Centro Boldrini durantevisita à Expoflora, em Holambra; outros 19participaram do passeio à feira de flores

Confecção da bandeira da paz, projeto daUnipaz-Campinas, durante roda aberta dedanças circulares no Parque Ecológico

Silvia Lá Mon

Eloísa Pimentelno Centro de

Homeopatia eAcupuntura

Integral (Chai),seu novo espaço

de atendimento

Saulo Braga, Luciana Martins e Lourdes Manhani ministram palestras: orientação

Page 11: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZEN 11

Recanto do PoetaJanelas da almaAbro as janelas da alma

para a vida e para o amor.

Tempo quente... indiferente...

luta sem trégua

entre o querer e o não posso.

Cerro as cortinas. Fecho os olhos.

Um gosto acre de amora

pelos vãos do espírito.

Há névoas no espaço,

caminhos sem volta,

muros aprisionando sonhos,

sinos que tangem em lúgubre silêncio.

Lá fora uma chuva fina

se debate contra a vidraça.

Pingos na superfície do vidro

escorrem madrugada a fora

em compasso apenas de espera.

Passo a passo, fecho a janela.

Não mais o ruído da paisagem.

O palco sou eu mesma,

sem cenários de luz e de sombra.

E a platéia que se faz ausente

de há muito se perdeu na descrença,

ainda que de esperança se faça pleno

o universo dos meus versos.

Arita Damasceno Pettená

Uma paixãochamada “Brasil”“Sou brasileira nata...

E com orgulho direi...

Com minhas palavras falo...

Com minha rima serei...

Alguém que homenageia...

A esta Pátria querida...

Pr’alguns país de ‘mentiras’...

A outros país de riquezas!

Mentiras há em todo lugar...

Aos quatro cantos do mundo....

Não é possível suportar...

Com silêncio profundo...

Que falem mal de meu país...

E estar com um grito sufocado...

Portanto estou a dizer,

Do meu Brasil muito amado...

Tenha fatos ou episódios....

Que em alguns tempos o firam...

Brasileiro que é brasileiro....

Não permite que digam...

Coisas que o ofendam...

Ou que maldosamente depreciem...

Sou verde... sou amarela....

Faço parte desta missão...

Resgatar o respeito e o amor...

Por esta grandiosa Nação: BRASILLLLL”

Juliana Perna

OUTUBRO/2011

MANDALA PARA PINTAR - SANDRA SONSIN CANDELLO -

AfetoEntre as cores ofuscantes,

do oceano sofisticado,

oferece-nos a radiante

luz, traz um poema dourado.

Recolho hoje deslumbrada,

sonhos da velha magia

do amor. Sigo apaixonada,

sentindo muita energia.

Entre sonhos realizáveis,

navego em tuas carícias,

no mar de águas impecáveis,

pelo êxtase. Que delícia!

Na secreta embarcação,

sou viajante sonhador,

no afeto de tuas mãos,

quando me dizes: amor!

Geni Fuzato Dagnoni

Page 12: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZEN OUTUBRO/201112

ASTROZEN

Em outubro, até o dia 20, Vênus – plane-

ta relacionado aos valores que acredita-

mos e praticamos, da relação sensorial

com o corpo e do que precisamos para

nos sentirmos seguros (comer, beber, to-

que, sexo, bens materiais e dinheiro) – e

Mercúrio – planeta responsável pela ma-

neira como percebemos o mundo, nos

comunicamos e trocamos – estarão pres-

sionados pela carga a mais do dia a dia

e isso pode levar ao estresse. Esse excesso

tem várias origens: emocional, física,

mental, espiritual e dos muitos relacio-

namentos e dos posicionamentos que

eles estão exigindo. Ou seja, muita coisa

para ser processada, discriminada e pu-

rificada para que cabeça e coração pros-

sigam em uníssono.

De 14 a 31, a junção entre cabeça e

coração precisa se efetivar em ações con-

cretas, mesmo que no começo pareça

aflitivo. Essa integração é importante.

No final você perceberá que sua disposi-

ção física aumenta ao descobrir uma

forma dinâmica e criativa de lidar com

a questão. Em paralelo, faça uma revi-

SÁTÎT JOTÍ [email protected]

Unir cabeça e coraçãosão do que espera do outro e das rela-

ções, os ganhos e o estresse que promo-

vem. Aproveite as novas opções e formas

de organizar o poder financeiro/econô-

mico/matéria. Elimine as formas negati-

vas de trocar que estão envolvidas, pois

fingir que essas questões não existem po-

de levar a mal-estar físico.

Neste mês há dias propícios e de cui-

dado. Entre 15 e 18 é um período em que

vai sendo formado um aspecto de reali-

zação material, com ápice no dia 18.

Programe-se pra aproveitar estes dias e

dar um up nessa área de sua vida.

O dia 20 exige precaução e um cuida-

do mais acurado. Há possibilidades posi-

tivas e negativas. Se precisar tomar deci-

sões importantes, respire antes, organi-

ze suas emoções e, sobretudo, controle im-

pulsos e a tendência de sair fazendo pelo

calor do momento. Melhor ter prudência.

Nos dias 29, 30 e 31, a tensão é acen-

tuada. Convém ficar atento e evitar to-

mar decisões importantes.

No mais, boa sorte e que seu mês seja

pleno de realizações.

Emoções à flor da pele

INES S. MÁRTÎMS [email protected]

Pelos Caminhos do Coração

“A maioria de nós sente que os outros não vão tolerar tamanha honestidadeemocional na comunicação. Preferimos defender nossa desonestidade

alegando que isso poderia ferir as pessoas, e, tendo racionalizado nossafalsidade através da nobreza, iniciamos relacionamentos superficiais.”

John Powell, escritor norte-americano em seu livro Por que tenho medo de lhedizer quem sou? (Ed. Crescer)

A conduta humana é regida por emoções. Praticamente, todos os prazeres e sofri-

mentos por nós vividos estão ligados às emoções e à maneira como lidamos com

elas, determinando nosso sucesso ou fracasso nas situações. Dessa forma, muitos

dos conflitos interpessoais resultam de tensões emocionais: raiva, ciúme, frustração.

Os encontros interpessoais, por sua vez, culminam de algum tipo de comunhão

emocional: empatia, ternura ou atração. Forças emocionais ditam nossas reações,

ainda que tentemos explicá-las através de bases racionais e, por estarmos muitas

vezes inconscientes desse processo, nos tornamos presas fáceis de nós mesmos. A

boa notícia é que é possível alcançar o equilíbrio emocional quando lidamos com

nossas emoções integrando-as, ao invés de simplesmente reprimi-las. Ficando cons-

cientes da existência delas, podemos reconhecê-las como sendo intrínsecas à existên-

cia e relatá-la sem que tenhamos que atuar o tempo todo de acordo com elas.

Há um mecanismo equilibrador que passa pelo ciclo: estar ciente das emo-

ções, relatá-las honestamente e integrá-las. Para estar ciente das emoções é

imprescindível prestar atenção direta à reação emocional, percebendo o que se

está sentindo no momento em que as situações acontecem. Ignorar repetida-

mente a reação emocional torna-se um caminho insustentável que resulta, inva-

riavelmente, em doença. Admitir a emoção, examinando sua intensidade, ajuda

a descobrir muito ao nosso próprio respeito, principalmente o que nos roubou

o equilíbrio. Provavelmente, é alguma coisa em nós mesmos, dificilmente, no

outro. Portanto, no momento de relatar uma emoção é importante ater-se aos

fatos. A sinceridade emocional só é possível e produtiva quando nos mantemos

distantes dos julgamentos, tanto do outro quanto de nós mesmos. Já a integra-

ção torna-se possível a partir do momento em que nos disponibilizamos a apren-

der com nossas reações emocionais, escutando-as e permitindo à nossa sabedo-

ria interior que decida o que é mais oportuno fazer, o que, fatalmente, trará

um desfecho mais satisfatório à questão. Simples assim!

Paz pra você!

Programa social busca famíliaspara acolher crianças em riscoO programa de acolhimento familiar “Con-

Viver”, da Associação de Educação do Ho-

mem de Amanhã, conhecida como Guardi-

nha, promove o cuidado provisório de cri-

anças em situação de risco em Campinas.

“Por se tratar de um modelo ainda no-

vo para proteção a infância e adolescência

violadas em seus direitos básicos, esta-

mos em constante busca de famílias aco-

lhedoras”, comenta Joana Ivete dos San-

tos Campoy, coordenadora de Ações de

Proteção Especial de Alta Complexidade

da ONG, que atua em parceria com a Pre-

feitura de Campinas, conselhos munici-

pais, conselhos tutelares e a Vara da In-

fância e da Juventude.

O objetivo é que a criança retorne à sua

família de origem, que também merece

cuidado da organização. “A implantação

desse programa tem como pressuposto

que a família é o lugar primordial para os

cuidados e a proteção básica que alicerça

a construção da identidade conforme pre-

coniza o Estatuto da Criança e do Adoles-

cente”, ressalta Joana. Os critérios para ser

uma família acolhedora estão no site

www.guardinha.org.br .A Guardinha também promove pro-

gramas de aprendizagem profissional e

de acolhimento institucional. Mais infor-

mações podem ser obtidas pelo telefone

(19) 3772-9699.

Page 13: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZENOUTUBRO/2011 13

MARCELO SGUASSÁBIA

Líricas Bulhufas

Sou motorista de táxi, sim, e com orgu-lho de um tamanho que olha, vou falarpra você, se bobear nem cabe no porta-mala. Nem no porta-mala do Logan, queleva pra mais de 500 litros.

O Francisco Petrônio, seresteiro demarca maior, antes de ficar famoso coma “Festa Baile” e os Bailes da Saudade pe-lo Brasil afora, foi taxista – naquele tem-po chamado “chauffeur de praça”. E foicantando pra um e outro enquanto diri-gia que um belo dia um sujeito levou elepra fazer teste na TV Tupi, e deu no quedeu. Largou do ponto e ganhou progra-ma de auditório. Veja você, meu colega.Como já estou no bico do corvo e é muitotarde pro estrelato, vou me conformandoem levar celebridade pra baixo e pra ci-ma. Se não dá pra ser uma, pelo menosvou tocando a vida perto delas.

Vai daí que, de taxista, eu passei pramotorista particular. Comecei com o Ja-ckson do Pandeiro, quando tinha umaBelina II que fundiu o cabeçote. Essa Be-lina era minha, não era dele não. Dirigipara o Luiz Gonzaga, o velho Lua, queera conhecido do Jackson. Fiquei depoisaté 2003 com o Alceu Valença e daí prafrente tô direto oferecendo meus présti-mos pro Seu Gilberto Gil.

Não vou dizer pra você que é o melhoremprego do mundo, mas o Seu Gilberto émuito boa pessoa, quando dá pra enten-der as esquisitices que ele fala. Em vez decortar caminho e ir direto ao assunto, ocabra gosta de ficar dando volta. Comigoentão, nem se fala. E aí fica naquela: “vocêpegue a direita, ou não. Você me leve até oapartamento de Bethânia, ou não”. E ficonesse vou-não-vou até ele aprumar as idei-as e resolver pra onde vai. Mas às vezescusta, heim. Ah, custa. O homem pareceque tem a cabeça que nem carburador en-gasgado, rateia que parece bateria pra pe-gar no frio. Já ouvi falar na televisão que

Ou não ele fuma aquele ne-gócio que o Fernan-do Henrique disseque não traga, maseu a bem dizer nun-ca vi nada, nadinha que desabone a pessoado Seu Gilberto.

No caminho ele tem o costume de fi-car sempre com o laptop aberto, às vezesme pede o bloco de anotação que levono porta-luva e fica rabiscando rápido,diz que é pra não esquecer depois. Só nãoentendo porque me pede o bloquinho, jáque tá com o computador no colo. Eleme disse que são uns começos de músicae letra que ele vai fazendo. Quase sempreo trajeto é da casa dele pro aeroporto,daí ele fica uma temporada boa fora eeu confesso que até pego o carro de vezem quando pra dar uma vadiada, queninguém é de ferro. Teve um dia que jun-tei uma quenga no banco de trás, lá nagaragem da casa de Salvador, e fiz o ser-viço sem pressa porque sabia que o SeuGil estava lá em Moçambique e a DonaFlora tinha ido pro Rio, passar uns diascom a Preta. Na volta ele reparou numamancha esbranquiçada no estofamento,eu falei que era canjica que a netinhado Seu Gil tinha derrubado quando fuibuscar ela na escolinha. Ele engoliu (ahistória) e não falou mais nada.

Uma vez o homem encasquetou e in-ventou de me pedir pra ficar falando aesmo enquanto o sinal não abria. Assun-tei ele pra saber o que era esse negóciode “esmo” que eu nunca que tinha ouvi-do falar, não. Falei que conhecia torres-mo, mas aí ele deu aquela risadona delee disse que não era isso, falou assim: “De-sencana, Oduvaldo, desencana”, e come-çou a assobiar aquela música do abaca-teiro e depois aquela outra que mandao abraço pro Chacrinha. Ê, Seu Gilberto...

Marcelo Sguassábia é redator publicitário

www.consoantesreticentes.blogspot.com

www.letraeme.blogspot.com

Educação eenvelhecimento saudável

INFORME PUBLICITÁRIO

Wanda Patrocinio

Doutora em Educação, Mestre

em Gerontologia e graduação

em Pedagogia pela Unicamp;

extensão em Psicogerontologia

A população brasileira tem aumentado sua

longevidade nas últimas décadas, devido

a duas causas principais: ao aumento da

qualidade de vida (aumento da renda mé-

dia, melhoria nas condições de educação,

evolução da qualidade sanitária, inovações

na medicina geriátrica, etc.) e, também, de-

vido à diminuição da mortalidade infantil.

As doenças mais comuns na velhice

são: hipertensão, AVC, diabetes, câncer, ar-

trite, osteoporose, doenças mentais e cata-

rata. Mas o envelhecimento não possui

apenas aspectos negativos. Em geral, acre-

dito em uma educação para um envelheci-

mento saudável, em que precisamos:

- Tomar consciência de que nosso país

está caminhando para ser considerado um

país de velhos;

- Ter conhecimento sobre as possíveis

perdas que o envelhecimento pode trazer;

- Refletir sobre sua vida hoje, pois enve-

lhecemos con-

forme vivemos e

se preciso for,

mudar hábitos

arraigados;

- Avaliar hábi-

tos nutricionais

e atividade física;

- Buscar sem-

pre objetivos

em sua caminha-

da, buscando viver conforme aquilo que

acredita ser o melhor;

- Continuar sempre criando e vivendo de

forma ativa naquilo que gostamos;

- Continuar exercitando a memória.

Se precisar de qualquer ajuda para en-

velhecer de forma saudável, não tenha re-

ceio em procurar os serviços oferecidos

pela GeroVida.

Page 14: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZEN14 OUTUBRO/2011

Um amigo me falou sobre essa lei. Imagine

um tonel com furos em várias alturas: será

capaz de armazenar tanta água quanto o

seu furo mais baixo. Outra forma é dizer

que uma corrente é tão forte quanto o seu

elo mais fraco.

Vimos no artigo anterior que estamos

desenvolvendo amor, sabedoria, vontade

livre, ordem, rigor, paciência e misericórdia.

E que cada um é o autor da sua vida. Ago-

ra, imagine então uma impressora colorida:

se faltar alguma das cores, o amarelo, por

exemplo, ela pode até continuar imprimin-

do, mas as figuras serão disformes, e sem

cor. A impressora pode imprimir colorido

na dependência da quantidade de tinta, e

isso será regido pela cor que tiver menos

tinta, não pela com mais tinta.

Na vida, é preciso equilíbrio, todas de-

vem andar juntas; senão, será impossível

imprimir amor ou alegria, o bem, a verdade

e a justiça. Se uma pessoa desenvolveu

muito, em si, o amor, mas não a sabedoria,

pode, por exemplo, em sua liberdade, dar

um bisturi a uma criança, porque queria

brincar com ele. Ou, se a avó impaciente

Lei dos mínimosINFORME PUBLICITÁRIO

não esperar es-

friar o bolo que

fez, por amor,

para a neta,

pode lhe cau-

sar uma quei-

madura desfi-

gurante, se o

oferecer antes

do tempo justo.

Alguns de nós perseguimos exclusiva-

mente o amor, mas é impossível conciliar

o amor com a alegria, se não estiverem to-

das as outras qualidades presentes e equi-

libradas, em nós. Por isso a nossa dificul-

dade de encontrar contentamento duradou-

ro, aquela alegria íntima, na vida...

Os mínimos: até a última perna de uma

centopeia precisa caminhar com as outras,

se o bicho quer ir adiante. E se não é possí-

vel alcançar por nós, lembremos da fórmula

que diz: “pedi, e dar-se-vos-á”. Peçamos o

que nos falta. Pode ser apenas sabedoria

para que percebamos que a alegria, assim

como o amor, além de fins, são também

os meios de alcançá-los.

Luiz Alberto Mortari

Médico e Escritor

GRUPO CPR | Centro Paulista de RecuperaçãoUnidade Feminina e Masculina

Clínica idealizada e especializada no tratamento da dependência química e co-

morbidades (depressão, transtorno afetivo bipolar, transtornos alimentares, etc.)

com ou sem internação.

Na Clínica CPR o acompanhamento dos pacientes é realizado por equipe inter-

disciplinar, com profissionais treinados e capacitados. A clínica possui registro

junto aos órgãos reguladores de saúde e outros, para proporcionar qualidade e

segurança aos familiares e pacientes, bem como atender convênios médicos.

Contamos com unidade de internação masculina, unidade de internação exclusi-

vamente feminina e unidades de atendimento ambulatorial (pós-internação,

tratamento sem internação, consultas, acompanhamento familiar, etc.).

As opções de tratamento que disponibilizamos aos pacientes portadores de depen-

dência química e transtornos mentais levam em consideração os aspectos biopsi-

cossociais dos seres humanos, sobretudo, respeitando as características individuais

e suas necessidades. A abordagem terapêutica é diferenciada para cada modali-

dade de tratamento. Nossos programas de tratamento são intensivos de curta ou

longa duração, sendo específicos para adultos, adolescentes, com abordagem

terapêutica diferenciada para homens e mulheres.

Utilizamos como técnicas complementares ao tratamento o teste de Rorschach

para psicodiagnóstico, medicina integrativa, arteterapia, sonoterapia, terapia fami-

liar, fazemos atendimento psicológico e psiquiátrico individual, terapias de grupo

com psicólogos, educadores físicos, psicopedagogia e pedagogia.

INFORME PUBLICITÁRIO

Clínica | Consultório de atendimento:

Avenida Elias Yazbek, 1.736 – Centro

Embu | SP | Fone: 11 4704-4798

www.clinicacpr.com.br

Page 15: Jornalzen Outubro 2011

15JORNALZENOUTUBRO/2011

Você já parou para pensar como os núme-

ros fazem parte de nossa vida? Na escola,

no trabalho, na conta corrente, documen-

tos, tudo tem um número.

Assim como estão presentes em tudo,

eles também têm uma forte influência no

nosso dia a dia. Tudo que nos cerca con-

tém números; cada letra que compõe um

nome também tem um valor numérico cor-

respondente e uma energia vibratória.

Através do estudo do nome e da data

de nascimento de uma pessoa é possível

definir o seu perfil bem como aspectos po-

sitivos e negativos para a melhor compre-

ensão de muitas fases da vida, dando as

indicações para que com naturalidade se

busque as soluções mais adequadas para

obter harmonia e sucesso.

Ao fazer o seu estudo numerológico,

você saberá quais características regem

o seu ser, os momentos em que entram

em evidência, descobrirá os melhores

caminhos a seguir e terá um mapeamento

completo de toda uma existência.

Autoconhecimentoatravés da numerologia

INFORME PUBLICITÁRIO

Autoconhe-

cimento ideal

para se rela-

cionar melhor,

pois você po-

derá entender

qual a expres-

são de sua al-

ma, destino, mis-

são de vida, ci-

clos atuais, etc.

Veja o que mais a mumerologia pode

fazer por você: estudo pessoal e empresa-

rial; fase de vida atual; sinastria de relacio-

namentos; melhor perfil de funcionários

(em que setor da empresa eles se encai-

xam melhor); ciclos e desafios de vida;

análise do nome do bebê; equilíbrio da as-

sinatura; identificação da vocação profis-

sional; traços adquiridos do sobrenome

dos pais e após o casamento; identificação

das melhores datas para fechamento de

contratos, aquisições, etc.

Procure-nos para uma consulta.

Célis Garcia

Terapeuta holística, ministra

cursos e palestras de mesa

radiônica quântica, feng shui,

radiestesia e radiônica e

numerologia pitagórica.

A terapia floral cura ou remedia?Telma Kosa Duarte

“Remédios remediam... Se curassem,

chamariam-se ‘curédios’!”

Ouvi essa frase há muitos anos, do re-

nomado médico e escritor Paulo Eiró Gon-

salves (1927-2010), a quem tive a honra

de conhecer.

Ser humano como poucos, pediatra e

homeopata respeitadíssimo pelos seus co-

legas, tinha uma visão um tanto peculiar

da ciência médica e, para defendê-la, publi-

cou em 1996 o livro Medicinas Alternativas– Os tratamentos não convencionais. Nessa

obra reuniu vários especialistas das hoje

chamadas práticas complementares de sa-

úde para que explicassem de forma clara

e objetiva os princípios e métodos das téc-

nicas que praticavam.

Homem perspicaz, acreditava que “um

médico com uma visão ampla e desapaixo-

nada deveria proporcionar ao seu paciente

todos os recursos disponíveis para promo-

ver a sua saúde e seu bem-estar” e que a

utilização de tratamentos “alternativos”

não implicava na negação da medicina tra-

dicional, uma vez que todos os recursos

terapêuticos, sem exceção, possuíam “mé-

ritos e limitações”. Para corroborar essa ideia,

citou em seu livro a afirmação de Alexis

Carrel, autor de O Homem, Esse Desconhecido:

“É necessário confessar que os triunfosda medicina estão longe de ter suprimido adoença. Em lugar de morrer rapidamente deinfecção, morremos mais lentamente e maisdolorosamente, de enfermidades degenerati-vas. Afecções cardíacas, cânceres, lesões dosrins, do cérebro, de todos os órgãos. A medici-na não diminui tanto quanto acreditamos osofrimento humano. O sofrimento não é pro-duzido somente por bactérias e vírus, comotambém por agentes mais sutis que eles. (...)Sendo o homem ao mesmo tempo múltiplo esimples, seu estudo deve ser ao mesmo tempoanalítico e sintético. Reclama, por conseguinte,o emprego de vários métodos convergentes.”

As ideias do dr. Paulo ainda continuam

atuais. Se de um lado a medicina conven-

cional vem empregando tecnologia de

ponta para desenvolver drogas e aparelhos

que diagnosticam e tratam doenças que

até poucos anos atrás eram consideradas

incuráveis, de outro lado ainda não conse-

guiu descobrir a causa de tantas outras

doenças e muito menos erradicá-las. Limi-

ta-se, na grande maioria das vezes, a tratar

os sintomas de determinada enfermidade

que, se for deconsiderada crônica, vai aco-

meter novamente o indivíduo sempre que

ele estiver fragilizado. Ou, como diria dr.

Paulo, remediará, mas não curará.

Mas o que têm em comum as ideias

desse sábio médico com as do patologista

inglês Edward Bach, que na década de 30

desenvolveu 38 essências vibracionais pre-

paradas de forma artesanal a partir da

energia das flores, para equilibrar o estado

emocional das pessoas? Dr. Bach acredi-

tava que as doenças físicas sempre tinham

origem no nosso emocional e para que fos-

sem efetivamente curadas deveríamos tra-

tar o indivíduo como um todo, um Ser inte-

gral e não apenas a enfermidade ou o ór-

gão doente. Nessa ideia se baseou toda a

sua obra, a terapia floral que, reconhecida

pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

desde 1976, é hoje a terapia complementar

mais utilizada no Brasil. Em seus escritos,

dr. Bach nos deixou muitos ensinamentos,

mas a frase abaixo sintetizava seu conceito

sobre saúde/doença:

“A enfermidade do corpo, como a conhe-cemos, é o resultado, o produto final de algomuito mais profundo. A doença se originaalém do plano físico, mais próxima do men-tal. É o resultado absoluto do conflito entrenosso ser espiritual e mortal. Enquanto am-bos estiverem em harmonia, gozamos de per-feita saúde. Mas quando surge a discordân-cia entre eles, segue-se o que conhecemos co-mo enfermidade.”

Portanto, temos que efetivamente re-

conhecer o quanto somos responsáveis pe-

la nossa saúde e nosso bem-estar. Buscar-

mos remédios para nossos males físicos

mas, acima de tudo, buscarmos os “curé-

dios” para as doenças que nos afligem

através de práticas que nos levem a um

processo de autoconhecimento e autotrans-

formação, e que nos tornem seres equili-

brados e harmonizados , ou seja, simples-

mente... felizes!

Telma Kosa Duarte é terapeuta floral e radiestesista

[email protected]

cuide-secomflorais.blogspot.com

Page 16: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZEN16 OUTUBRO/2011

Ama a tudoEgle Prem

Há duas coisas primordiais para se viver bem: primeiro, amar a si próprio; segun-

do, amar o seu semelhante, lembrando que se-melhante é tudo aquilo que existe, pois tudofoi gerado de uma única fonte.

Essas duas formas de amor são diferentes.Amar a si próprio deve ser com carinho, ternu-ra, paixão, fervura! Tem que ser um amor tórri-do, que gera respeito, alegria, contentamento.Que te faz ser pleno. A pele fica mais viva, osorriso fica mais largo. Os problemas e situa-ções são enfrentados com um sabor diferentequando há esse amor. É o amor que não é peloego, mas sim pela essência, pelo que há de maissutil dentro de nós. É um amor humilde, masque não se rebaixa. Um amor que se exalta,sem elevar o orgulho.

É um amor puro e verdadeiro, que faz comque respeitemos nossos corpos, nossas vonta-des. Um amor que nos faz enxergar o quantosomos importantes e capazes.

Já o amor por tudo e todos é um amor des-prendido, sem compromisso, sem apego. Nãoprecisa sair abraçando todo o mundo dizendoque ama. É um amor que é demonstrado sim-plesmente pelo respeito. Respeitar ao próximoem sua totalidade. Em relação às pessoas, écompreender que cada um tem sua jornada.Não precisa amar o político corrupto, apenasnão vibrar emoções negativas ou desejá-lo mal,isso é uma forma de amar. Não discriminarpessoas de diferentes opções religiosas, sexuaise culturais é uma forma de amar.

Confundimos o amor com demonstrações

calorosas. Isso pode ser feito entre homem e mu-lher, é gostoso, mas a forma de amor que queroabordar aqui são as outras duas que mencionei.

Então, vimos que precisamos dessas duascoisas – amar a si e amar a tudo e todos, dessaforma diferente.

Parece estar faltando algo, não é mesmo?Onde fica Deus nessa história?

Amar Deus é muito importante, e não hámelhor maneira de manifestar o amor por Deussenão amando a si próprio e a tudo e todos,pois Deus está em todo lugar. Quando uma pes-soa manifesta amor próprio e por tudo, ela ex-perimenta Deus.

Só há um único caminho para Deus: é oamor. Não há como amar somente Deus semamar a si e a tudo. Fica algo hipócrita, vazio,pois Ele quer nos ver amando suas criações. So-mos parte d’Ele, e, por que não dizer, somos Ele.

Todos somos seres iluminados. Estamosapenas aguardando a verdadeira manifesta-ção da Luz em nossas vidas, e a Luz só chegaquando respeitamos todas as coisas vivas, to-dos os seres vivos, sejam eles nossos amigosou inimigos, bonzinhos ou malzinhos. Quandorespeitamos as escolhas de cada um, o modode vida de cada um, até mesmo as maldadesde cada um, experimentamos o amor. Quemsomos nós para julgar alguém? A única pessoaque pode fazer julgamentos é ela própria. NemDeus nos julga, apenas nos ama como somos.

Quando respeitamos o planeta e tudo quenele vive recebemos de volta um balde cheiode amor, de vida, de esperança, de leveza, e vi-vemos o verdadeiro amor.

“Jesus foi um homem que foi pregado numacruz por dizer quão bom o mundo seria se

todo mundo se amasse” (Douglas Adams)

Egle Prem é terapeuta holística

Page 17: Jornalzen Outubro 2011

OUTUBRO/2011 JORNALZEN 17

Page 18: Jornalzen Outubro 2011

Depressão?Tome sol!

JORNALZEN OUTUBRO/201118

Viva Bem

BATE-PAPO

[email protected]

Tem um senhor que presta alguns serviços aqui em casa e que é adorável. Deve terquase uns 70 anos, fala sempre calmamente e inspira uma confiança dos profissionais

de antigamente.Outro dia, falando sobre uma cachorra que retiramos da rua e que está na casa da

minha mãe à espera de adoção, ele me contou, com a ingenuidade dos puros: “É, donaEliana, a gente pega muito amor em criação. Que nem nós lá em casa, agora quando ti-vemos que mudar e não tínhamos como levar a nossa poodle. Aí tive de soltar ela lá noJardim Moacir Arruda”.

Caíram minhas meias! Só perguntei por que ele não tentou doá-la, procurando umadessas associações que existem aqui em Indaiatuba. E ele, ainda ingenuamente, respon-deu que não teve tempo, foi tudo muito rápido a mudança de casa.

Não vou escrever o que senti e ainda estou sentindo quando penso nessa cachorra, quefoi acostumada dentro de uma casa, com comida e conforto, agora enfrentando as ruas...

Também não vou falar da decepção que estou sentindo em relação a esse adorável se-nhor... Ainda existem pessoas que pensam que animal não sente dor, fome, frio, saudades...

Sem mais comentários.Beijos!

Alcatra à Carbonade(da região de Piemonte e Valle d’Aosta)

Ingredientes:

800 g de alcatra em cubos

50 g de manteiga

1 cebola picada

Farinha de trigo

Cerca de 1 litro de vinho tinto

Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de fazer:

Passe a carne em farinha de trigo,

bata com a mão para retirar o excesso

e doure-a na manteiga de todos os

lados em fogo alto. Retire da panela e

reserve. Na mesma panela, doure a

cebola (se necessário acrescente mais

manteiga). Volte a carne para a panela

com a cebola e cozinhe em fogo

baixo, regando de vez em quando com

o vinho, por cerca de uma hora ou até

a carne ficar macia.

Tempere com sal e pimenta a gosto e

sirva quente.

FORNO & FOGÃOESPECIAL ITÁLIA

Já contei pra vocês que há quase

dois anos estou fazendo um curso na

Associação Italiana Giuseppe Verdi, na

cidade de Salto. Também já contei que

estou adorando o curso e que por causa

disso me interessei muito mais pela cultura

italiana. A Folha de S. Paulo lançou há

alguns meses uma coleção chamada

Cozinhas da Itália, dividida por regiões,

onde são contadas particularidades de

cada uma e, evidentemente, receitas

típicas de lá. Nesta edição, vou publicar

duas receitas destes livros. Fáceis de

fazer e deliciosas. Experimente!

Tiramisù(da região do Vêneto)

Ingredientes:

6 ovos separados

1 xícara (chá) de açúcar

300 g de mascarpone

300 ml de creme de leite fresco batido

(como chantili)

500 g de biscoito champanhe

1 xícara (chá) de café coado forte

50 g de chocolate meio amargo picado

1 cálice de licor amaretto

Chocolate em pó ou lascas de chocolate

meio amargo para decorar

Modo de fazer:

Bata as claras em neve, acrescente

metade do açúcar ao final e reserve.

Bata as gemas com o açúcar restante

até clarear e dobrar de volume.

Junte o mascarpone e o creme de leite

batido à gemada, misturando até resultar

em um creme denso. Incorpore a clara

em neve delicadamente.

Umedeça os biscoitos levemente no café

misturado com o licor.

Em uma travessa intercale camadas de

biscoitos, creme e chocolate picado,

encerrando com o creme.

Leve à geladeira por no mínimo 12 horas

e sirva decorado com o chocolate em pó

ou lascas de chocolate.

Dica: eu já fiz tiramisù com ricota em vez

de mascarpone.

Curiosidade: o tradicional tiramisù

italiano é feito com pão de ló em vez de

biscoitos champanhe.

Você já deve saber disso, mas não custarepetir: 20 minutos sob a luz solar, de pre-ferência no começo da manhã ou no finalda tarde, combatem a depressão. Isso estáprovado cientificamente, tanto é que empaíses com invernos muito longos a inci-dência dessa doença é maior.

Os raios solares estimulam a produçãode serotonina, a substância cerebral ligadaao prazer e ao bem-estar. O sol consegue,além de lhe dar uma sensação de confortoem se sentir aquecida, fazer uma revolu-ção cerebral.

Cães comproblemasde próstata?Sim, acredite se quiser. Assim como

os homens que quando passam dos

40 anos devem ser submetidos a

exame de toque retal, também os

cães acima dos 7 anos devem

passar por esse procedimento.

Essa é a maneira mais eficaz de

detectar cedo problemas de próstata

e começar logo o tratamento.

Page 19: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZENOUTUBRO/2011 19

BEM NUTRIR Saúde por inteiro: acupunturaEloísa Cavassani Pimentel

A acupuntura faz parte da Medicina Tra- dicional Chinesa (MTC) existente há mais

de 4 mil anos. A filosofia central da MTC ébaseada no potencial de autocura do corpohumano e propõe mudanças de hábitos eo tratamento através de seus pilares quesão a meditação, exercícios que mobilizama energia (Qi ou Chi) no corpo, a alimenta-

ção, a fitoterapia (plantas medicinais) e a

acupuntura. A indicação é feita de acordo

com os conceitos da MTC, avaliando o indi-

víduo, suas características e qualidades.

O conhecimento da MTC foi transmi-

tido de geração em geração e apresenta

uma terminologia própria. Segundo a teo-

ria da MTC, a estrutura básica de ser huma-

no é a mesma do Universo e a saúde se dá

através do equilíbrio de duas energias

complementares entre si: yin e yang, pre-

sentes em tudo que existe. O desequilíbrio

dessas energias gera a doença.

Outro conceito importante na MTC é a

teoria dos cinco elementos ou movimen-

tos básicos que constituem a natureza:

madeira, fogo, terra, metal e a água, que

na prática médica é utilizada para classifi-

car os órgãos e vísceras (fígado, coração,

baço-pâncreas, pulmão e rim), emoções

(que geram doenças), todos os fenômenos

de fisiologia e patologia, ou seja, diagnós-

tico e tratamento.

Segundo a MTC, a energia (Qi) circula

no corpo humano através dos chamados

meridianos (canais de energia), sendo co-

nhecidos 14 meridianos principais e 361

pontos (acupontos) nos meridianos clássi-

cos. Através da experiência, antigos médi-

cos descobriram pontos onde um estímulo

ou, no caso, a inserção de finas agulhas,

provocava a cura de determinados sinto-

mas ou doenças. Observaram que determi-

nados locais eram mais efetivos que outros

e traçaram linhas que conectavam esses

pontos e foram gradualmente formulando

os canais ou meridianos.

Há outras técnicas ou formas de esti-

mular os pontos além das agulhas, como

a auriculopuntura, a moxabustão e outras

técnicas específicas.

A integração e aceitação da acupuntura

pela medicina convencional, principalmen-

te no controle da dor, é auxiliada por evi-

dências clínicas e pesquisas científicas que

colaboram para a compreensão de concei-

tos complexos advindos da filosofia chine-

sa. O efeito da acupuntura envolve mecanis-

mos centrais e periféricos e é conhecido que

os acupontos possuem ligação com nervos

sensoriais e sua estimulação desencadeia

reações fisiológicas específicas.

A visão tradicional valoriza muito o fa-

tor emocional, e até espiritual, partindo do

princípio de que eles são uma das principais

causas de doença nos seres humanos e afe-

tam profundamente os órgãos, modifican-

do suas funções, o que pode estar na base

de um desequilíbrio. Como exemplo, estres-

se e irritabilidade prolongados podem afe-

tar a energia vital e prejudicar os fluxos no

corpo, causando problemas no fígado, cora-

ção e parte digestiva. Frustrações em exces-

so podem deprimir a energia dos órgãos,

causando fraqueza, irritabilidade, depres-

são e problemas no fígado.

Para maior aproveitamento e real trans-

formação pessoal, necessária à verdadeira

cura, a filosofia chinesa deve ser compreen-

dida e principalmente praticada tanto pe-

los que a recebem e a aplicam. Viver em

harmonia é contrabalançar o yin e yang,

isto é, proporcionar o equilíbrio entre as

formas opostas, perceber o constante mo-

vimento de transformação e ter a capaci-

dade de adaptação às mudanças da vida.

Eloísa Cavassani Pimentel de Magalhães é médica

(Unicamp) especialista em homeopatia e acupuntura com

formação em medicina antroposófica e fitoterapia e pós-

formação em Homeopatia Unicista na Bélgica. Atua na

clínica de crianças, adolescentes e adultos; nas áreas de

saúde pública, saúde integrativa e reabilitação. Realiza

cursos de plantas medicinais e temperos na alimentação.

Com objetivo de promover acesso às

inovações tecnológicas, científicas e

mercadológicas na área de alimentos,

bem como propiciar oportunidades no

mercado de trabalho, acontecerá de 19

a 21 de outubro, na Escola Superior de

Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/

Esalq), em Piracicaba, o 10° Simpósio

Saiba Mais Sobre Alimentos.

A realização é do Departamento de

Agroindústria, Alimentos e Nutrição

(LAN) e o evento tem como público-alvo

alunos de graduação e pós-graduação

da área de ciência e tecnologia de ali-

mentos da própria escola, de faculdades

Reprodução

Inovação na área de alimentos étema de simpósio em Piracicaba

da região, professores e demais interes-

sados na área.

A décima edição do simpósio conta-

rá com 12 palestras e três minicursos,

ministrados por profissionais de empre-

sas como Carrefour, McDonald’s, Ceagesp,

Santa Helena, PariPassu, Givaudan, entre

outras. As atividades ocorrerão no Prédio

2 do LAN, das 8h às 17h30.

Inscrições podem ser feitar na secre-

taria do LAN (Avenida Pádua Dias, nº

11, Bairro Agronomia) ou pelo site

www.fealq.org.br . Mais informações pe-

lo telefone (19) 3429-4131 ou pelo e-

mail [email protected] .

PROGRAMAÇÃO

19 de outubro, quarta-feira

8h-8h30 – Recepção, entrega de

material e abertura do evento

8h30-9h30 – Palestra 1: Certificado de

Origem – Gerard (Grupo Carrefour)

9h30-10h30 – Palestra 2: Qualidade no

sistema McDonald’s – Gustavo Faria

(McDonald’s)

10h30-11h – Intervalo

11h-12h – Palestra 3: Comercialização

e MRK de Alimentos no PIF – Gabriel

(Ceagesp)

12h-14h – Intervalo

14h-15h – Palestra 4: Micotoxinas em

Alimentos – Tânia Costa (Santa

Helena)

15h-16h – Palestra 5: Utilização da

Tecnologia QRCode na indústria de

alimentos (PariPassu)

16h-16h30 – Intervalo

16h30-17h30 – Palestra 6: Interação

Embalagens/Alimentos: Contaminação

Sensorial – Danielle Ito (Cetea/Ital)

20 de outubro, quinta-feira

8h- 8h30 – Recepção

8h30-9h30 – Palestra 7: Nutrição e a

sua Individualidade – Rosemeire G. S.

Sacamoto

9h30-10h30 – Palestra 8: Inovações no

setor de chocolates – Priscila Efraim

(FEA/Unicamp)

10h30-11h – Coffee break

11h-12h – Palestra 9: Aromas e

Legislação – Daniel Grigolon

(Givaudan)

12h-14h – Intervalo

14h-15h – Palestra 10:

Desenvolvimento de doces e compotas

diet e light – Paulo Eduardo Tavares (Ital)

15h-16h – Palestra 11: Formulação de

bebidas não alcoólicas – Guilherme

Santos (Kerry)

16h-16h30 – Coffee break

16h30-17h30 – Palestra 12: Gestão de

Marcas – Carlos Perez (Araraquara)

21 de outubro, sexta-feira

8h-18h – Minicurso I:

Tecnologia de Sorvetes

8h-18h – Minicurso II:

Tecnologia de Cervejas e Chopp

8h-18h – Minicurso III:

Gestão de Pessoas

Page 20: Jornalzen Outubro 2011

JORNALZEN20 OUTUBRO/2011