josÉ de seixas magalhÃes - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/749915/per749915_1878_00022.pdfsemestre...

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Anno 20$000Semestre ll$0OOTrimestre <5$000

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BRÂ18DE FABRICA OE NUAS DE COURO AS MAIS APERFEIÇOADAS

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31 de Agosto de 1878. O BESOURO. 169

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auctor do novo methodo d'ensino — Cartilha Matemal. (*)João de Deus vive no seio da família. Alheio á litteratura e á política, concentrou-se todo na propaganda do seu

methodo. ,Não pertence a partidos, nem é sócio da Academia; d'aqui a cem annos, porém, os partidos hao de ter passado, a

Academia dormirá o bom somno dos justos, e o grande poeta, o grande evangelisador, o caracter immaculado, ba de viverno coração do povo, que é o Pantbeon da posteridade.

(Joaquim d'Araujo, extraindo do Occtdente)(*) Segundo a photographia de Loureiro,

publicada na magnifica revista por-tugneza O Occidtitte.

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170 O BESOURO. 31 pe Agosto de 1878.

A redacção do Besouro envia ao particular amigoe collega, Artliur Azevedo, sentidos pêsames pelofallecimento de seu pai, o Sr. David Gonçalves deAzevedo.

JrBBOHHBHkflHHBflBBHBMRecebemos :Manual do systema métrico, por João José de Moraes

Tavares.— Traz esta dedicatória: « Ao espirito brilhante,ao explendido artista, á alma do Besouro, finalmente aB. Bordallo, como penhor de amizade e admiração (chapan.° 8), etc. » Tanta bondade!... (chapa 916).

A ressurreição do Primo Bazilio, por uni Calouro.A dissidência liberal, pelo Dr. Alberto de Carvalho

(Octavio Carvora).Historia philosophica da physica e chimica, l.a cader-

neta, traduzida por Lessa .Júnior.Nova grammatica portugueza, por Bento José de Oli-

veira.15.° Relatório da Provedoria dos soecorros públicos.O Economista Brasileiro, n.° 16.Bibliotheca Econômica, ns. 21, 22 e 23.Convite para a sessão magna do Lycêu Litterario

Portuguez.Convites para as funeções do Circo Inglez.Ao Cruzeiro. — Mais uma vez rogamos, com todo o

fervor, á illustrada redacção do Cruzeiro, o obséquio denão dobrar a esquina quando nos avista, para evitar onosso comprimento.

João de Deus

nosso conterrâneo Gonçalves Crespo,um dos poetas que Portugal aprecia

r de tal modo, que o não deixa vir paraa sua pátria, é auctor de um deliciososoneto, com o mesmo titulo que nosserve do cpigraphe. N'elle descreve Joãode Deus, e lembram-me estes dois ver-sos:

O seu nome é tão doce, tão euphonico,Que fica nos ouvidos suspirando.

Esses dois versos definem o poeta, mormentese nos lembrarmos d'aquella phrase de Balzac :

— Ha nomes que são predestinações.

Bohemio, estudante, poeta, scismador e de"putado, João de Deus é sempre o mesmo talentoineffavel, que vai deixando em sua passagemuma alluvião de anedoctas e de tradicções, quese perpetuam nos lugares por onde passou. As-sim, em Coimbra, é a visinhança que começa aandar mal assombrada, porque todas as noitesapparece em um dos telhados um phautasmasingular apostrophando a lua. Os padres pensam

"Íl§§&m

já em ir benzer os sitios habitados pela almado outro mundo, quando se descobre, que oduende é João de Deus, que, em vésperas desahir deputado, está fazendo ensaios de eloquen-cia parlamentar -dirigindo graves interpellaçõesá lua.

Eleito deputado pelo Algarve, sem lá ir pe-dir votos, um amigo diz-lhe:

Vai á repartição tal, porque tens a re-ceber vinte libras, de ajudas de custo, do Algarvea Lisboa.

João de Deus dirige-se á repartição compe-tente. O chefe pergunta-lhe:O Sr. é deputado?

Sim, senhor.Vem receber as suas ajudas de custo.E' verdade.D'onde é que o Sr. vem ?Eu? Venho do largo do Rocio...Então nada tem a receber.Está dito!

E sai pela porta fora, só para não ter otrabalho do estar a explicar que é deputado peloAlgarve, etc.

*

Morre um dia um príncipe ou uma princezaqualquer, em Lisboa, e as fortalezas e os navioscomeçam a fuzillar os ouvidos da gente, comtiros do peça de quarto em quarto de hora. Joãode Deus exclama:

Ditosa de uma augusta personagemQue em exalando o ultimo suspiro,De quarto em quarto de hora ouve-se um tiro...O que é d'uma grandíssima vantagem.

Não teria fim este artigo se quizessemoscontar todas as suas anedoctas e todos os seusditos. Como não é debaixo do ponto de vistado conversador, do poeta, do bohemio, do homemde espirito, quo temos de. fallar n'elle, hoje, dei-xamos de parte as suas tradicções o passamos adizer uma palavra do auctor da Cartilha maternal,livro que Alexandre Herculano denominou utilis-simo.

* *

João de Deus é inventor de um systema doensinar a ler em 20 ou 30 lições, systema quose acha adoptado já em mais do 300 escolasportuguezas, e que é a guerra mais implacávelque até hoje se tem feito á ignorância, tornandoos analphabetos um mytho.

E' um systema tão lógico, tão racional e tãosimples, que, ao ouvil-o explicar, a gente espanta-se de não ter sido o inventor e exclama:

— Que coisa simples!

O Dr. Zeferino Cândido, amigo do poeta,acha-se entre nós com o fim do explicar estemethodo e abrir algumas escolas, nas quaes opublico possa vêr as provas praticas do umacoisa que em theoria é quasi inacreditável. En-sinar a lêr, com rapidez e sem a palmatória, a

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31 de Agosto de 1878. O BESOURO. 171

certos indivíduos, era uma coisa até hoje repu-tada tão impossível—como a quadratura do cir-culo. João de Deus resolveu o problema, eo Dr.Zeferino Cândido, vem apresentar essa solucção.

Honrando com uma visita o Besouro, sentimosque esse sympathico insecto soubesse ler, escre-ver e contar, porquo de outro modo, faríamossobre elle uma experiência decisiva. Espetava-mos o Besouro com um alfinete em cima da mezapunhamos-lhe diante dos olhos a Cartilha, e quandoelle soletrasse o b-a, ba nenhuma duvida resta-ria nos espíritos, sobre um systema que é útil,até aos... coleopteros.

E ha tantos por ahi que não teem a fran-queza de o declararem!

J. Yerim.

Traspassa-se.,.uma doce companheira

De olhar lyrico c pés imponderáveis,Bocea ideal o dentes rasoaveis,E um resto que não é nenhuma asneira.

Tem mi-nis-te-ri-al a cabelleiraDe ondas louras e pérfidas. SonhaveisYisão do regiões inhabitaveis?

Ahi está ella. E' obra muito inteira.

Ajunte-se que é muito carinhosaTanto que a gente em seducções enredaN'uma lubrica scisma vaporosa.

Seus zelos não declama, antes segreda...E todavia dama tão geitosa

Traspassa-se por falta de moeda.L. M. & J. P.

0 Fígado executivo

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nformou de uma supremo-tríbuna*lite, o primeiro fígado do paiz.

O homem, ou quero dizer, otal fígado estava são o puro, ro-busto e sadio, prompto e preparadoaté para ser muito bem apreciado— em iscas.

Yai senão quando começa asentir-se mal, muito mal, com fe-bre, com insomnias, com enjôos evômitos seccos.

Foram cxaminal-o os médicos. O que será?Deixe vôr a lingua.—Está má, revelia padecerdo estômago. Tem-se purgado? — Paras vezes.Mas como foi isto? vamos ao começo da mo-lestia.

— Eu lhes digo Srs. doutores. Eu estavabom. Os meus hábitos de tranquillidade perniit-tiam-me conservar boa saude. Um dia, porém,tive uma pequena altercação com uns velhotesque', embora a sua apparencia caduca, são d'aqucl-les que ante-? quebrar que torcer. O caso é queelles obstinaram-se em não me dar razão.

Yencido, como fiquei, eu, habituado sempreaos louros da victoria, senti-me abatido. Quandovim para casa já ardia em febre. Depois vomi-tei vomitei todas essas cousas que os Srs. vêemno' Diário Official Brazil, essas cousas esver-deadas com pintas amarellas e negras, que dizemser os bichos da Ira e do Ódio, mas bichos queeu não conhecia. A moléstia foi caminhando eeis-me aqui n'este estado.

Sim, senhor, sim, responderam os médicos.Mas o que hei de fazer?A minha opinião, diz o Dr. mais velho,

é que o Sr. Fígado precisa de descanço. Do con-trario pôde muito bem ser que apodreça.

Tem razão o meu collega. Descanço, des-canço e água fria.

Mas reparem Drs., diz o enfermo, que euestou encarregado de uma pasta e não possoassim abandonal-a e ir para a fazenda.

Pois, meu caro, em primeiro logar asaude.

E os meus companheiros o que dirão r¦•' r-\ Ora, o que dirão?! ííão de conformar-sea final.

E depois, Sr. Figado, o seu mal é gravissi-mo, o além de gravíssimo, contagioso. Se se obs-tina em não descançar, dentro em pouco os ou-tros fígados executivos, os seus collegas, estarãotambém atacados. Yamos, resigne se, sacrifique-se. O Sr. está podre, salve ao menos seus col-logas.

Pois, sim, eu irei descançar; mas porDeus, não digam o nome da minha moléstia.

Fique descançado. No attestado escreve-remos o de uma outra: — Supremo-tribunalite.

No Lyrico

*mt

Sr. Andrade Pinto apezar de eco-'nomico tem no Lyrico um ca-marote em commandita com oSr. Osório I.

Entrava um d'esses dias notheatro,quando um pequeno atra-

kvessou-se-lhe na frente, apregoan-lo libretos.

— 200 rs. um libreto da Fa-vorita!

S. Ex. parou e n'um assomode perdulário tirou do bolso um nickel e deu-oao pequeno.

Pasmo geral.S. Ex., porém, voltou a si e chamou pelo

pequeno.Psio! dá cá o troco.O freguez deu-me só um nickel.Sim, mas eu só quero meio libreto; a

outra metade compre-a o meu collega da guerra.

Estava vasia a cadeira do Àrraes».Olé, onde está elle; abandonou o posto?Por incommodado...Teria ido hontem ao Cassino?Não; foi ao dentista cauterisar o dente

do siso, que o não deixa parar com as dores.

....

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172 O BESOURO. 81 de Agosto de 1878.

ELEIÇÃO F IRE "VI .A.

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<í SE SOUBÉSSEMOS LÊR ? !Seriam feitos a bico de penna os deputados — os representantes do povo ? — ficando no tinteiro os verdadeiramente

populares ?. . — De certo que não.

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*T&i- ¦ • "Jtlmmmmamwt^m*, jt^Wl 'ÍXÍ'l^JÍEw^lÉ^'3?VÍflflB^B3(Í^^B^Míf ^^^B^^^Bl^ »*^BS f ttBMBaStirt. - ¦ * J\^&V'*B^* tVsÍ*I*VjSK( '^^^B 1r"^ ftiSBh^Ü' * "ÍÈfc ^. ¦ >>- • ¦ ' •" iíl Jfmà^lf '**"" 1 J^L.lBí*'**'-* *^ *** ^1 *'* ^ :í «*^ V' »^ m* * " t 'V ¦ * •

Í Se soubéssemos lêr, não poderíamos recitar aos retirantes impopulares desprestigiados o desprotegidos da politica Afábula da rapoza e das uvas, a propósito de suas desistências:

Estão verdes; não prestam;Só cães as podem tragar!

— De certo que sim. ,.' ., _Tudo será um bem — se Octavianus Máximos, que sabe lêr, e... muito bem, tenha feito estas partidas para desmo-

ralizar a eleição indirecta.Se assim fôr, hosannas ao Deus vivo e um quadro phosphorico representando uma eleição indirecta, offerecido por esta

redacção e fabricado pacientemente pelo artista Andrade.Se não fôr... é que este, que aprendeu a lèr, tresleu.

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31 de Agosto dr 1878. O BESOURO. 173

Manifesto politico de Ferreiras Viannas.(No atelier de um artista; Bgo, pintor de re^rato^

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-.i-1* r&s$EflBsBE8Êtm, ^-SÍ^^^^atSffl

Ego; encarregado de pintar um retrato de Ferreiras .Viannas, está embaraçado. De cada vez benemérito se mani-festa de varias fôrmas.*/ *mWm**a*T\- ~**

¦ ¦

Ante-hontem benemérito manifesta-se comoàe Rio-Branoo. w

o Sr.i_^-lj «ar~«fi

,^)-?f^^~r<*---:V-'.-* •»'-*•¦.^J-:y ' '.•;'; iv ."¦'*'$ '*> ~'1>^.^'y*í/

Bontem benemérito manifesta-se comoo Sr. de Cotegipe.

Hoje manifesta-se como o .Sr. d'Octa-viano.

Qual será a manifestação de beneméritoao deitar-se ?

Manifestar-se-ba Apóstolo t!

^mi^m^Ê^^^^^^M^

-_-*_^*y'P_ _t_^a^P*^í«^**^ %***% * **"*í«_^^-^^ ^ernsm***^^^

V ^^^^*-**-^^^_J_*B^«B»áW<^Í**,a_!aBB«<*aa«B<_jBB^ J^^

Artista Eeo ffurioso) :-—Já não tenho cores na minha palheta para pintar-a cara de benemérito! Todos os dias me^p-oarcce de côr difTeronte ; esçotoi a palhota de Voronese e a de Ticiano, o nic-cfor da celebre batalha de Lepanto. Vaeíi.-ár-m.* um borrfio a cara do benemérito á f«>rça de sobrepor core* disparatadas. /

Mecenas»' (ami-ío): —Se soubesses ler, Baberias que o político é o homem-peuce; têm varias cores conforme a luz mais•>.\ menos doirada que so lhe applica. -vSe soubéssemos lêr, diríamos quo este, que sabe lêr, tresleu.

¦ '

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174 O BESOURO. 31 de Agosto de 1873.

Ah! não me lembrava que elle está paracasar.

¦*

No camarote da marinha e guerra._ O' Osório, temos um libreto da opera e

vamos portanto a contas do Porto. __ Mas para que diabo me serve isto, bo-

mem? só se leval-o para o Martins.m _ Como quizeres, mas lembra te que este li-

breto é da Favoritcv e o Martins so aprecia a

Martha.

Admiro como o Sanctis atina tanto no Spi-

rito dei cielo da Irrita!Pudera nslo; tire par ta ficme i

_ En tenho m<sd© de algum escândalo porcansa da desaguado do eainarote do Osório e

Andrade Pinto*.Porqwe? , .

__ Bem éafena *fmo ® ^ró ^°m e P1*11101**?6...da marinha o g^arra.

*v*Sahes qme om alguns dias os camarotes

dão um opüm© Ineir©-, vendidos na porta?...Que me dizes?E quando nada. o preço da casa.Então, está explicada a razão porque o

visconde de liC. tomou assignatura da serie.

O Sr. Osório I ficou muito contrariado ou-vindo a Aida. . -, n o

O que é, Osório; o De Sanctis desafinou ty Peior!... parece um recruta quando se-

gura na lança.

Olá, o Sr. de Jaguary n'um camarotepela segunda vez!* —Do que te admiras... cu sei que e em-

prestado. „,

***\ammC a- M /jF^^_*/^l_xT^- *' mJ^m±~j*S Âm% * tfr*^'l_^ í ¦• ***A Co r*r¦ _fT_¦ ' ^__^ j

Uma pretenção

*

Poi tendo uma idéa boa, que tive tambémuma pretenção menos má; uma veiu embrulhadana outra. ,

Pensava eu em ser celebre, em alguma cousaem não ficar esquecido quando morresse; quandome lembrei da protecçào

¦ dos Srs. ministros dafazenda e da justiça; quando me lembrei, queelles protegem os moços (porque eu o sou— d»annos) porque elles são bons e dão o que a genteqUeipor isso... por isso meus padrinhos,pretendoser... sócio do Instituto Histórico e Geographico!

Sim TrKit.

enho uma pretenção... n'estemundo todos nós as temos.

O Sr. Anísio em ser bonito.O Sr. França Júnior em ter

graça e cstylo.A Reforma cm não se parecer

com o Jornal da Tarde.O Amenophis-Effendi em ser

aborrecido.Emlim ou trás referi das no...

novo methodo.

Agora, o que tem é quo todasessas pretenções são ingênuas, boas, sinceras;nin<niem as nega, antes muito pelo contrario fa-zeni mesmo um pouco de garbo. Ora o meuleitor ainda não viu um espirito de mais bellos12 annos do que o meu. Tenho cabellos lourosno espirito e ainda não lhe nasceu o dente, onotável dente do sizo; além d'isso tenho ás vezesidéas de criança, outras vezes tenho idéas sérias,sabias e boas.

Phenomeno.Esf outro dia ouvimol-o a elle, ao pudibundo

e attribulado Montaury.Chegou ha dias no Correio, (note-se que

chegou), um relógio.1 Disse alguém estupefacto:

Admiro-me de haver chegado...De certo, observou o Montaury; porque

vinha parado. .E não lhe déssemos nós o leite da preguiça!...

Loló.

__ü_. _1 ~^"Im. 1 _n

Porque cahiu o partido conservador(S. G. D. Q.)

nn um eras e diversissimas são asopiniões, o desencontrados osconceitos, quando se procuraexplicar ou justificar a quedado partido conservador, que, nodizer do espíritos sérios e refle-ctidos, é composto, na quasi to-talidado do homens eminente-mente liberaes o de grandesidéas reíbrmadoras.

O poder pessoal, a cachexia,c ,^„__ a corrupção, a inércia, o abuso,

a Violência a falta absoluta de idéas o de pa-triotismo, tudo, omfim, tem sido apontado como

causa efficiente d'esse ruidoso o grotesco dosmo-^"Erraram

todos: somente eu, ao cabo de oitomezes dc indagações, de pesquizas quotidianas,de profunda concentração de espirito, posso fazeia luz sobre tão pyramidal assumpto.

Espero, comtudo, quo Deus me guarde deBer inutilisado pelo actual governo com uma con-decoração qualquer, ou de ficar deshonrade pnrao resto dos meus dias, descobrindo S. Magcstadeuma pontinha do talento no auetor destas linhas.

A verdade é esta: o partido conservador,polo largo uso do poder, pelos ininterrompidosdez annos de governação, adquiriu uma simplesmoléstia, muito vulgar e muito natural nos in-dividuos de vida sedentária, nos guarda-livros,nos poetas, nos imperadores, nos cocheiros, cmtodos aquelles, finalmente, que estão quasi todoo tempo sentados: — as hcmorrhoides!

Ja se vê, pois, que S. Magcstade nao despe- 1

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31 pe Agosto de 1878. O BESOURO. 175

diu o partido conservador «como o lacaio queroubou o relógio ao amo »; o que S. Magestadefez foi dizer-lhe, com a sua pequena voz aflau-tada, que andasse, que fizesse exercício, — quofosse ter com os barbadinhos do Castello.

Ora ahi teem.TJrsu-?.

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-~mfas--<étw

Contencioso Dramático

em sido geralmente notada agrande quantidade de artigospublicados no Diário Offlcial,assignados pelo Sr. presidentedo Conservatório Dramático,que também é director geraldo Contencioso no ThesouroNacional.

Suppõe muita gente, enós também o suppomos, que

.^.. .._ este facto de ao mesmo tem-po ser S. Ex. director de duas cousas tão diver-sas, faz com que por vezes sejam por S. Ü-x.confundidas as pessoas e as cousas, e que d ahiresulte forçosamente uma notável confusão entreos pareceres que dá sobro os dramas o os pasosde prisão administrativa simultaneamente sujeitosá sua apreciação e reconhecido saber.

Talvez devido a isso S. Ex. tem-se excedidoum pouco nos seus artigos do Diário Offi-cial, es-

praiando-so em longas considerações dramáticas,trao-icas o cômicas, assim a modos de quem vaidar um demorado e esclarecido parecer sobre umdrama qualquer—sobre os Lazaristas, por exem-

P °' E' pois o caso do chamar-se á ordem a

pessoa que assim involuntariamente vai-se con-fundindo no exercício das suas diversas attnbui-

ções, despachando com um simples — Sim —

dramas como Os horrores da inquisição, o escre-vendo uma dúzia de tragi-comicos artigos sobreum caso de prisão administrativa.

Que so conserve no seu logar o fer. do Con-servatorio; que contenha a sua penna o fer. doContencioso! Fim-Fim.

Noticiárioredacção do Besouro podia ir-.melhor da sua importante saúde,so o amaldiçoado dente do sisodo Arraes não se puzesse agoraa fazer-se doído—doído ou doido.

Ainda assim temos uma fi-cha de consolação n'esta tristeemergência: é ficar provado á

.face (lo mundo, que o nosso es-_-, timado Arraes tem dentes — o

*ImS*3J^ <lue ° distingue do Sr. C. de L.,7-V/*! — e também tem siso, o que o

l ^S distingue de muitas pessoas mais.

Sem allusão...

HV ~~W( * m. 1 *flflP L^ (Ti

Foi de novo vencido no Skating-Rink o in-vencivel primeiro luetador do mundo, e agorapor um Sr. Nogueira.

D'esta vez não se dirá que Deus deu nozesa quem não tinha... força.

Os primeiros dias d'esta semana foram tris-tes como o poeta Roças e feios como o Sr. Hen-riques—uns dias que pareciam noites.

E' que tratava-se dos últimos ensaios doLivro Negro, o triste, e do Correio de Lyão, ofeio.

Estamos informados de qual a causa quemotivou a crise ministerial do que tanto se temfallado. .

E' que na primeira representação do Rigo-letto os Srs. Andrade Pinto e General Osórioqueriam ambos occnpar o logar da frente no ca-marote que haviam comprado de sociedade—poreconomia de marinha e guerra.

Nasceu d'ahi uma desavença que ia tendoaquella deplorável conseqüência.

Annuncia-se o beneficio do actor Arêas como drama 0 Palhaço.

Muita gente, porém, insiste em dizer e acre-ditar que esso beneficio é o do actor Martins, eque d'elle se trata desde que se falia em pa-lhaço.

Malévolos!

¦'.:¦¦¦¦' "

%¦'" :¦-.¦

O nosso correspondente especial do morrodo Nheco informa-nos que n'aquella importantepovoàção tem ultimamente havido uma grandefalta de batatas.

Consultados os poderes competentes, resol-veram estes providenciar a respeito, mandando ospovos d'aquella localidade que façam diariamentea leitura das criticas lyricas da Reforma.

Sempre ó melhor do que se os tivessemmandado plantal-as—as batatas.

Na tal eleição prévia do partido liberal ma-mou o primeiro logar o cidadão Bezerra de Me-nezes.

Não fora elle Bezerra...

O illustre professor Sr. Pardal veiu ao nossoescriptorio perguntar-nos qual a razão porque aCartilha do Sr. João de Deus é maternal e nãopaternal.

Declaramos a S. S. que é porque necessária-mente o auctor das Flores do Campo não é paié mãi.

E uma mãi benta...

A' falta de homens, continua a fazer estenoticiário

0 noticiaristaKarlo Mello.

P. S. Informam-nos que o Sr. Anisio insiste emdizer que o Besouro não é bom nem espirituoso. Vãovendo que elle acha-se muito 1 t

K. Msllo.

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O BESOURO. 31 de Agosto de 1878._

Não podemos aprender a lêr porque a dobadoira dos espectacuios nos traz ás revi-ravoltas n'esta meada do diabo.

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^l!LéíLyceuLitterarIoPort"e«e'5- *n^„irta Drs. Beliaario, Zeferis-o Can-ondo se inauRitrou o retrato d'um nhi- J>nmlCS para Ca e j:j« n~j: i j*lantropo, Dr.Victorio. testemunhou, brindes para lá e tal t^ ° Godml\° *1S!®m.. COU8aS

roso e merecido, e onde se diz«m cousas r,ro "Oas a Pr<>pC3lto de leitura,-toa e dos qne sabem lêr. (NSo 6 com- "" * "QO8C0.)

L^*^^

(Também nâo é comnosco)

\!

E nós, lamentando nSoísabermo» ler para corres-Pttnder a amabilidados de-vldus só á estima pessoalde bondosos acadêmicos,nSo queremos dizer-lhesque : — Weste momentostilcmn*.

ê vor sem du-vida

-o tferÉr levantar a Por isso, ató" saber- Estamos como Amenophií*-nOMíi débil e desautho* i °r lsso' at6 Sft^P- atamos como Amenorihi*--Uada voz... (não apo- r°S * r"* obril?ado, Be- Effondi, imitando Radamès"to, dizem Vy SS USÍF10' obrígadinho, na &\d&, gritando do subtor--ara... oh nunca) nuni Bellsario amigo. raneo :1mra...oh nunca,! nun-ya o diremos.

Se nós soubéssemos lêr?

Giammai ti Hvedrô, atylo mio,Mai piü, mai piü.

Nós dizemos, no mesmocaso e no mesmo canto:Giammai ti rivedrft, parola mia,Mai piü, mai piü,

até que o Dr. Zeferlno aclaronosso espirito com o a, 6, c.

Ler é bom, esorever 6 máo, por causa daa letras, e d'cstea rabiscos que c força do destino asstgTiar./bW^^^9?

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sjRÍNDE AOS jSf\S. ASSIGNANTES DO • < *J3 ESOU R.O.

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Rio de Janeiro, 31 de Agosto de 1878.

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Este estabelecimento de primeira ordem em seu genero é tambem o primeiro empóriode queijos cie Minas, especialidade de suas commissões: recebe grandes partidas de toucinhoda mesma procedência, couros salgados e seecos, café, fumo, etc.Em quanto aos queijos é tamanha a remessa, tantos os committentes e tão exeellentea qualidade, que chama-se a attenção do respeitável publico para este apreciável artigo eseu preço sem competência. Para mais clareza daremos no próximo numero d'esta folhaum annuncio illustrado, em que patentearemos mais amplamente a superioridade dos nossos

gêneros. — Outrosim recebemos dos primeiros mercados da Europa maemificos o-enerosde conta própria.

PHO IDE JANEIRO.

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