josÉ miguel arias neto dh-uel/nee-unicamp/lei-usp historia oral i – setembro/2009
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JOSÉ MIGUEL ARIAS NETODH-UEL/NEE-UNICAMP/LEI-USP
HISTORIA ORAL I – Setembro/2009
Programa:
Introdução: Metodologia e produção
Entrevista, transcrição e arquivo
A análise histórica
Identidade e Memória
AULA 1 – BALANÇO DA METODOLOGIA E DA PRODUÇÃO DE HISTÓRIA ORAL
Disciplina – nova escrita da História, campo interdisciplinar
Técnica de pesquisa – registro da informação, transcrição de fontes, constituição arquivo
Metodologia
Construção de fontes/ documentos provocados
Questões metodológicas sobre a constituição do conhecimento
Tradição oral, memórias, identidades
História Oral
Método Interdisciplinar
História Sociologia AntropologiaLingüísticaPsicologiaJornalismo
50/60 - Os anos “metódicos”
1. Estudo das elites – Oral History Office ( Columbia University/ CPDOC) – Elites políticas
2. A “Outra História” – EUA, México, Europa, América Latina – excluídos, movimentos sociais – voz dos vencidos/dos sem história
Em comum:
Crença “realista” – documento fala por si
Preenchimento de lacunas – documentos escritos
Ênfase nas técnicas (produção, transcrição e organização dos arquivos)
Fontes complementares/ciência auxiliar
HISTÓRIA MILITANTE / PROJETOS SALVACIONISTAS
Discurso fundador: Heródoto como reação à descrença acadêmica à este tipo de “historia oral”
Reações acadêmicas:
Conservadoras: descrédito da memória e do oral, ênfase nos documentos escritos
Não conservadoras: descrença no aspecto salvacionista e messiânico da História Oral
A longa construção do método
Anos 70/80 – Estudos e aprofundamentos metodológicos e surgimento dos projetos universitários
Memórias de grupos, classes populares, memória judaica – Shoa ( holocausto)
Eventos internacionais, periódicos especializados – criação de uma comunidade internacional História Oral
ANOS 90 – Mundo de sons e oralidades
Queda do Muro/Democracias no Leste
Democracias na América Latina
Gravadores- Vídeos
Memória como produtora de representações e e reveladora de mentalidades
História Oral no Brasil
CPDOC/FGVUELUFSC- Atualmente amplamente reconhecida- Associação Brasileira de História Oral - ABHO- Revista História Oral da ABHO- NEHO – Núcleo de Estudos em História Oral
História do Tempo Presente
II Guerra Mundial
Grupos Sociais: mulheres, operários,analfabetos
Fenômenos migratórios
Arquivos sonoros
História oral
Fontes orais
Desafios
TecnologiasDepoimento usado fora do contexto de produçãoArticulação dos diversos projetos: pesquisa,
complementação de documentação, pedagogos, jornalistas – acontecimento, busca de identidades
Descobrimento dos analfabetosMemórias traumáticas: holocausto, guerras, regimes
totalitários, campos de extermínio
Memória
Fixação do acontecimento ( Platão)Evocação do passado – memória – sonho
( Bergson)Memória reconstrução: dialética do passado e do
presente / dupla seletividadeMemória – coletiva/ linguagem expressa
convenções sociais do grupo (Halbwachs)
Memória – História
Relações dialéticas:
Monumentalização / desconstruçãodos Mitos ou visões hegemônicas da
historiografia e da memória ( Le Gof)
Historia Oral como método
Problemática de pesquisaTipos de entrevistas: historias de
vida, semi-estruturadasTranscrição ou transcriaçãoArquivoAnálise Interpretação e construção do
conhecimento histórico
BIBLIOGRAFIA GERAL
ANTONACCI, Maria Antonieta & PERELMUTTER, Daisy. Ética e história oral. Projeto História São Paulo, n 15, 1997. BERTAUX, D. L’approche biographique: sa validité méthodologique, ses potentialités. Cahiers Internationaux de
Sociologie. LXIX. Paris: PUF, 1980, p. 197-225. BOSI, E.. Memória e sociedade. Lembranças de velhos . 3ª ed., São Paulo, Cia. das Letras, 1995.
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