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ensagem M Informativo Mensal A Jornada Mundial da Juventude está às portas. Estamos todos eletrizados e prontos para receber o Papa Francisco, para abrir as portas do nosso coração a fim de que os que vierem de perto ou de longe sejam calorosamente acolhidos. Ir- mãos e Irmãs que são de casa, porque são irmãos na fé e no amor; portanto, não são desconhecidos nem estrangeiros. Afinal, formamos uma família. Também o Carmelo se prepara para o Encontro Internacional da Juventude Car- melitana, que reunirá todos os que amam e admiram o Carmelo, com a presença do nosso Padre Geral, fr. Saverio Cannistrà. Um Carmelo jovem, com rosto jovem, com coração jovem, rico da experiência de Deus e com um amor apaixonado por Cristo jovem e vivo entre nós. Todos es- tão convidados para este grande en- contro, que acontecerá no dia 22 de ju- lho na sede do America Football Club. Informações e inscrições podem ser feitas pelo site www.carmelitas.com.br. É a hora do Carmelo jovem preparar- se, pegar a senda, subir o Monte, assumir a sua missão e ir. Mas ir para onde? E como ir? Os jovens do Carmelo são chamados a ir pelo mundo levando o amor de Cristo, evangelizando com a palavra e com a vi- da. Ir aonde o medo impede os outros de irem. Quem ama não tem medo de nada e de ninguém, está sempre pronto para ir lá onde alguém os espera com sede de libertação, de vida e de esperança. Como ir? Com o coração cheio de es- perança, levando a experiência do Car- melo, a experiência corajosa de uma Te- resa de Ávila que soube sair do como- dismo para iniciar um novo estilo de vida, centrado no amor a Deus e à Igreja, pron- ta para criar ao seu redor comunidades orantes e fraternas. Teresa é uma apaixo- nada por Cristo Jesus que soube unir co- mo ninguém a oração com as obras – “obras quer o Senhor”, dizia ela. Ir como João da Cruz, com os olhos fixos em Cristo, abandonando tudo o que não é Deus, despojando-se de tudo para enriquecer-se de amor, moldados pela Palavra que é Jesus, pronunciada pelo Pai no silêncio. Ir como Teresa do Menino Jesus, que desejava “amar a Deus e torná-lo amado” e, como ela, querer fincar a cruz do Se- nhor nos cinco continentes e, com ou- sadia, dizer com ela que “uma missão só não nos seria suficiente” para ser, no Co- ração da Igreja, o amor. Jornada OCD: é nossa hora de ir pelo mundo com nossa pobreza, mas le- vando na mochila o tesouro que nos faz ricos: Deus. Jovens do Carmelo são chamados a ir Ano VII, nº 52 - jun. 2013 Agenda - junho 1º - Santa Missa celebrada pelo ar- cebispo do Rio de Janeiro, D. Orani João Tempesta, com participação dos jovens da paróquia e trans- missão pela Rede Vida - 9h 7 - Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e dia mundial de oração pela santificação do clero. Na basí- lica o Santíssimo estará exposto du- rante todo o dia, das 8 às 18h, para que os fiéis possam orar pela san- tidade de nossos sacerdotes e pelos frutos espirituais da Jornada Mun- dial da Juventude Rio 2013 12 - Missa pelos namorados - 18h30 13 - Aniversário do fr. Antônio Bispo 14, 15 e 16 - Festa junina (com qua- drilha de crianças, jovens e adultos, muitas brincadeiras, bingo, casa- mento na roça e a animação de um conjunto de forró - 17h Chuva de Rosas Basílica Santa Teresinha do Menino Jesus Batizados Bruna Moraes, Henrique Anastacio, Gustavo Teixeira Costa, Maria Fernanda, Marcelo Henrique Cardoso, Thiago, Arthur, Lara Catharina, Alice, Giovanna, Lucas pelo mundo levando o amor de Cristo Este ano parte da renda de nossa festa junina será destinada a cobrir as despesas com a hospedagem de peregrinos na basílica. Portanto, mais do que nunca a sua partici- pação é fundamental para o sucesso da festa. Ao final das Missas estão sendo distribuídos envelopes para que você faça sua colaboração. As doações também podem ser feitas na secretaria da paróquia. Fique ligado Este mês, a pedido do pároco, em vez de sua mensagem publicaremos um texto do fr. Patrício Sciadini, tão caro ao Carmelo, que, do Egito, onde se encontra em missão, faz um convite a todos: ir pelo mundo levando o amor de Cristo.

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Informativo Mensal

A Jornada Mundial da Juventude está às portas. Estamos todos eletrizados e prontos para receber o Papa Francisco, para abrir as portas do nosso coração a fim de que os que vierem de perto ou de longe sejam calorosamente acolhidos. Ir-mãos e Irmãs que são de casa, porque são irmãos na fé e no amor; portanto, não são desconhecidos nem estrangeiros. Afinal, formamos uma família.

Também o Carmelo se prepara para o Encontro Internacional da Juventude Car-melitana, que reunirá todos os que amam e admiram o Carmelo, com a presença do nosso Padre Geral, fr. Saverio Cannistrà. Um Carmelo jovem, com rosto jovem, com coração jovem, rico da experiência de Deus e com um amor apaixonado por Cristo jovem e vivo entre nós. Todos es-tão convidados para este grande en-contro, que acontecerá no dia 22 de ju-lho na sede do America Football Club. Informações e inscrições podem ser feitas pelo site www.carmelitas.com.br.

É a hora do Carmelo jovem preparar-se, pegar a senda, subir o Monte, assumir a sua missão e ir. Mas ir para onde? E como ir?

Os jovens do Carmelo são chamados a ir pelo mundo levando o amor de Cristo, evangelizando com a palavra e com a vi-da. Ir aonde o medo impede os outros de

irem. Quem ama não tem medo de nada e de ninguém, está sempre pronto para ir lá onde alguém os espera com sede de libertação, de vida e de esperança.

Como ir? Com o coração cheio de es-perança, levando a experiência do Car-melo, a experiência corajosa de uma Te-resa de Ávila que soube sair do como-dismo para iniciar um novo estilo de vida, centrado no amor a Deus e à Igreja, pron-ta para criar ao seu redor comunidades orantes e fraternas. Teresa é uma apaixo-nada por Cristo Jesus que soube unir co-mo ninguém a oração com as obras – “obras quer o Senhor”, dizia ela.

Ir como João da Cruz, com os olhos fixos em Cristo, abandonando tudo o que não é Deus, despojando-se de tudo para enriquecer-se de amor, moldados pela Palavra que é Jesus, pronunciada pelo Pai no silêncio.

Ir como Teresa do Menino Jesus, que desejava “amar a Deus e torná-lo amado” e, como ela, querer fincar a cruz do Se-nhor nos cinco continentes e, com ou-sadia, dizer com ela que “uma missão só não nos seria suficiente” para ser, no Co-ração da Igreja, o amor.

Jornada OCD: é nossa hora de ir pelo mundo com nossa pobreza, mas le-vando na mochila o tesouro que nos faz ricos: Deus.

Jovens do Carmelo são chamados a ir

Ano VII, nº 52 - jun. 2013

Agenda - junho

1º - Santa Missa celebrada pelo ar-cebispo do Rio de Janeiro, D. Orani João Tempesta, com participação dos jovens da paróquia e trans-missão pela Rede Vida - 9h

7 - Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e dia mundial de oração pela santificação do clero. Na basí-lica o Santíssimo estará exposto du-rante todo o dia, das 8 às 18h, para que os fiéis possam orar pela san-tidade de nossos sacerdotes e pelos frutos espirituais da Jornada Mun-dial da Juventude Rio 2013

12 - Missa pelos namorados - 18h30

13 - Aniversário do fr. Antônio Bispo

14, 15 e 16 - Festa junina (com qua-drilha de crianças, jovens e adultos, muitas brincadeiras, bingo, casa-mento na roça e a animação de um conjunto de forró - 17h

Chuva de Rosas

Basílica Santa Teresinha do Menino Jesus

Batizados

Bruna Moraes, Henrique

Anastacio, Gustavo Teixeira Costa,

Maria Fernanda, Marcelo Henrique

Cardoso, Thiago, Arthur, Lara

Catharina, Alice, Giovanna, Lucas

pelo mundo levando o amor de Cristo

Este ano parte da renda de nossa festa junina será destinada a cobrir as despesas com a hospedagem de peregrinos na basílica. Portanto, mais do que nunca a sua partici-pação é fundamental para o sucesso da festa. Ao final das Missas estão sendo distribuídos envelopes para que você faça sua colaboração. As doações também podem ser feitas na secretaria da paróquia.

Fique ligado

Este mês, a pedido do pároco, em vez de sua mensagem publicaremos um texto do fr. Patrício Sciadini, tão caro ao Carmelo, que, do Egito, onde se encontra em missão, faz um convite a todos: ir pelo mundo levando o amor de Cristo.

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Diretor espiritual e pároco:Frei César Cardoso de Resende, OCD

Coordenação e edição de texto:Andréia Mello da Silveira

Diagramação:Andréia Mello da Silveira

Confecção de cartazes e banners:Junia Venadoro

Revisão: José Grillo

Basílica Santa TeresinhaRua Mariz e Barros, 354 - Tijuca - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20270-001Tel.: 2569-8904

Expediente: Terça a sexta, das 8h às 12h e das 15h às 19h; sábado, das 8h às 12h e das 15h às 18h; domingo, das 8h às 11h30

Site: www.basilicasantateresinha.org.br

[email protected]

Impressão: Gráfica Valmar

Bem perto de nossa Igreja, encon-tramos o Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (Iserj), mais conhecido por seu antigo nome - Instituto de Educa-ção -, um dos estabelecimentos de ensino superior mais antigos da cidade. Fundada em 1880 – ainda no tempo do Império –, a instituição teve várias sedes, porém todas provisórias ou improvisadas. Por isso, em 1928, o então prefeito Prado Júnior con-vocou um concurso público para a esco-lha do projeto arquitetônico da nova Esco-la Normal (como era chamada na época).

Em 1930, o edifício, em estilo neoco-lonial, já estava de pé, e em 1932 ganhou

o título de Instituto Superior de Educação. Nenhuma mudança, no entanto, seria maior do que a que estava por vir: a imple-mentação das teorias da Escola Nova. Nascida do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, subscrito, entre outros, por nomes como Anísio Teixeira e Cecília Meirelles, essa proposta pedagógica nor-teou o desenvolvimento do Iserj.

Os escolanovistas entendiam que a e-ducação era o melhor caminho para a construção de um futuro bom e democrá-tico, por isso apostavam na formação de um professor dinâmico. O colégio pas-sava a ser um local de entendimento do mundo e de preparação dos alunos para a vida.

Por esses e outros motivos, a Escola Nova transformou o Instituto de Educação em um símbolo de modernidade para todo o país, chamando a atenção até mesmo de representantes da ONU.

* Rodrigo Pinto Tiradentes, aluno da Oficina Literária San Juan de la Cruz

Ação social no pátio da basílica (4/5)

Encontro de viúvos

Pastoral da Comunicação Pelas redondezas

Aconteceu por aqui Veja outras fotos no site

Catequese do Ano da Fé - palestra de Geraldo e Silene Lemos (8/5)

Bingo promovido pelo ECC (4/5)

Dia das Mães e homenagem a Nossa Senhora de Fátima (12/5)

Terço luminoso, promovido pela Pas- toral Familiar e pelo ECC (16/5)

Reunião para organizar a acolhida de peregrinos na basílica (11/5)

Almoço português (19/5)

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História da Igreja

Liturgia

Em nossa reflexão sobre a Sacrosanctum Concilium abordaremos um ponto muito impor-tante: a necessidade de promover a educação litúrgica e a participação ativa dos fiéis. Lembro de ter frequentado muitos cursos organizados pela querida D. Herenice Auler. Nós recebía-mos certificados, a participação da comunida-de era grande e os cursos tinham a duração ne-cessária para ficarmos com gostinho de “quero mais”. O mais importante: o que estudávamos era vivido nas celebrações. Lembro-me ainda de algumas missas catequéticas promovidas pelo querido fr. João, que sempre falava sobre a necessidade de crescer na fé para melhor experimentar o amor de Deus na vida.

O grande problema em nossa formação, seja litúrgica, seja teológica, é deixarmos tudo para ser resolvido por conselhos, equipes e/ou

pelos padres. “O que eles decidirem está bom”, pensam alguns. Algo semelhante ao que ocor-re no tocante às decisões políticas da sociedade.

Se nas demais áreas da nossa vida “corre-mos atrás” quando queremos alguma coisa, por que no que tange a nossa fé esperamos que tudo caia do céu? Podemos, ou melhor, devemos pedir, pois “é desejo ardente na mãe Igreja que todos os fiéis cheguem àquela ple-na, consciente e ativa participação nas celebra-ções litúrgicas [...], um direito e um dever do povo cristão” (SC 14). Isso vale não só para a liturgia, mas para qualquer tema que nos ajude a crescer na fé. E por que não buscamos isso? Talvez queiramos permanecer na infantilidade da fé, como nos diz Paulo: “Eu vos falei como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber; não vos dei alimento sólido porque ainda não podí-

eis suportá-lo.”(1Cor 3,1-2.) Se as oportunida-des são poucas, agarremo-las; se não apare-cerem, criemo-las. Junte-se a um grupo de três ou quatro pessoas e comecem a ler sobre te-mas relevantes. As primeiras comunidades cres-ceram assim: pequenos grupos que busca-vam viver profundamente a proposta de Jesus. Graças a seu testemunho de vida, outros se foram agregando a eles, formando assim uma Comunidade de Comunidades. Reflitamos se somos participantes ativos não só nas celebra-ções, mas também, e principalmente, na vida da comunidade. Este tema foi apresentado pe-la CNBB no dia 16/5, no encerramento da reu-nião do Conselho Episcopal Pastoral: “Comu-nidade de comunidades: Uma nova paróquia” (Estudos CNBB 104, Edições CNBB) .

nem ouro, nem prata, mas o que tenho, eu te dou; em nome de Jesus Cristo, levanta-te e anda!” O coxo se levantou e entrou no templo saltando e louvando a Deus. Todo o povo tes-temunhou o acontecido e Pedro falou a todos sobre Jesus, dizendo que deveriam se arre-pender de seus pecados e se converter. En-quanto falava, vieram os sacerdotes, o chefe do templo e os saduceus, que estavam con-trariados com o anúncio sobre a ressurreição de Jesus. Pedro e João foram levados para a prisão e ali permaneceram, pois já era tarde. Muitos dos que ouviram a pregação de Pedro creram. O número de fiéis passou para cerca de cinco mil. No dia seguinte, os sumos sacer-dotes e anciãos perguntaram a Pedro e João com que poder e em nome de quem curavam.

Pedro respondeu que curava em nome de Je-sus, que ressuscitou dos mortos, e acrescen-tou que em nenhum outro havia salvação. Os anciãos e sumos sacerdotes ordenaram que eles não falassem nem ensinassem em nome de Jesus e os ameaçaram, mas não acharam pretexto para castigá-los. Então os dois foram soltos e contaram para os apóstolos e discí-pulos o ocorrido. Os fiéis perseveravam na doutrina dos apóstolos, na fração do pão e nas orações. Eles viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam seus bens e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de ca-da um. Com grande coragem os apóstolos davam testemunho da ressurreição de Jesus. Milagres e prodígios eram realizados por suas mãos e cada vez mais aumentava a multidão dos que acreditavam no Senhor. Muitos traziam doentes para as ruas, para que ao menos a sombra de Pedro cobrisse alguns deles. Também vinham pessoas das cidades vizinhas de Jerusalém trazendo enfermos e atormentados, que eram curados.

História da Igreja

* José Grillo

* Luís Felipe Lobianco

* Alexandre Britto

Espiritualidade de Santa Teresinha

S e c r e t a r i a

Segunda-feira: fechada; Terça a sexta: 8h às 12h e 15h às 19h; Sábado: 8h às 12h e 15h às 18h; Domingo: 8h às 11h30

Santas M issas

Domingo: 7h, 8h30,10h,11h30,18h30

Segunda a sexta: 7h, 8h e 18h30

Sábado: 7h, 8h e 16h

Missa de Santa Teresinha

Todo dia 30 às 16h

Missa do Menino Jesus de Praga

Todo dia 25 às 7h, 8h e 9h. Às 18h Missa e procissão

Missa de Nossa Senhora de Fátima

Todo dia 13 às 12h

M i s s a d e S ã o J o s é

Todo dia 19 às 8h

Missa de Nossa Senhora do Carmo

Todo dia 16, às 7h

Missa de Nossa Senhora de Schoenstatt

Todo dia 18 às 18h30

Confissões: terça a sexta (durante o expe-diente paroquial)

Expediente Paroquial

Eventos PermanentesAdoração ao Santíssimo: pr imeira quinta-feira do mês, às 19h30

Lectio Divina: quartas, às 19h30

Liturgia das Horas:

- Laudes: segunda a sábado, às 7h30

- Vésperas: segunda a sexta, às 18h

Devoção à Sagrada Face: terças, às 17h30

Legião de Maria: quartas, às 15h30

Apostolado da Oração: Missas na 1ª sexta do mês, às 8h

Oração do Terço: segunda a sexta, às 17h

Terço dos Homens: terças, às 20h

Grupo Zélia e Luís Martin: terceiro sábado do mês, às 17h

Casamentos: sábados, às 18h, 19h e 20h

Batismos: Terceiro sábado do mês, às 11h (inscrições aos domingos, das

9h30 às 11h)

Bazar Zélia Martin: Todas as quartas, das 9h às 12h e das 15h às 17h

Grupo de Oração Senhor dos Exércitos: Terças-feiras, às 16h

Grupo Mil Ave-Marias: Segunda quinta-feira do mês, às 13h

Após o dia de Pente-costes, Pedro e João subi-ram ao templo de Jerusa-lém para rezar. Na porta do templo vivia um coxo de nascença, que pediu esmo-la. Pedro disse: “Não tenho

A importância da participação ativa nas celebrações e na vida da comunidade

As primeiras curas dos apóstolos

O demônio

O Papa Francisco tem mencionado com frequência a pessoa do diabo em suas homi-lias e em outros discursos. Faz isso certa-mente para lembrar os cristãos de que o ma-ligno existe e atua, pois Jesus o chama de “príncipe deste mundo” (Jo 12,31; 14,30; 16,11). O Santo Padre quer desfazer a ideia traiçoeira segundo a qual Satanás seria um personagem folclórico, como os duendes e os ogros, assim como São Pedro alertou os fiéis em uma de suas epístolas: “Sede só-brios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (I Pd. 5,8).

A despeito de sua influência atual, o dia-bo não tem poder sobre os que estão em a-mizade com Deus. Santa Teresinha, ao co-mentar um sonho que teve aos quatro anos, afirma que “uma alma em estado de graça não tem nada a temer dos demônios, que são covardes, capazes de fugir diante do olhar de uma criança...” (Manuscrito A, §38). A simplicidade dessas palavras não esconde, porém, a necessidade de lutar dia a dia contra as tentações, acima de tudo contra a falta de fé

e de confiança no amor de Deus, em que po-demos cair por causa dos nossos repetidos pecados e imperfeições. Nessa batalha, temos de recorrer contínua e obstinada-mente à oração, ao crescimento nas virtu-des e à frequência aos sacramentos da Pe-nitência e da Eucaristia.

O demônio, como diz Santa Teresinha, é um ser vazio de amor, que vive no deses-pero, na tristeza e no ódio. (Nós, quanto mais tristes, desanimados e rancorosos formos, mais nos pareceremos com ele.) E como não há comunhão possível entre Deus e Satanás, entre a luz e as trevas, tratemos de nos aproximar cada dia mais da luz, ainda que pareça não haver espe-rança (Rm 4,18), seguindo o exemplo de Santa Teresinha: “A cada nova ocasião de combate, (...) dou as costas aos meus ad-versários sem me dignar olhá-los em face; mas corro para meu Jesus, digo-lhe estar pronta a derramar até a última gota de meu sangue para confessar que há um céu” (Manuscrito C, §279).

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omunidadeomunidadeara da ara da CCAA

Comedido, sereno e jovial, o fr. Wilson acaba de completar 50 anos. Ordenado presbítero em 1995, nosso entrevistado é atualmente vigário e primeiro conselheiro de nossa comunidade paroquial, delegado provincial da Ordem Secular do Nor-te/Nordeste e assistente religioso da Associação do Carmelo do Nordeste. Leia a seguir uma pequena parte da entrevista que ele concedeu à Pascom. Pois é... na vida temos que fazer escolhas difíceis e exercitar o desapego. No nosso caso, a luta foi para escolher, entre tantas palavras inspiradas e elucidativas, o que incluir no boletim, no qual a limitação de espaço impede-nos publicar na íntegra a entrevista. Mas, graças a Deus, em nosso site o espaço é (quase) ilimitado. Lá você encontrará a entrevista completa e um resumo do currículo do fr. Wilson, além de dados curiosos sobre suas preferências musicais, gastronômicas e literárias. Estamos esperando sua visita.

Quando e em que circunstância per-cebeu que era chamado à vida religiosa? O desejo de ser sacerdote veio junto com o de ser religioso ou surgiu depois?

Fui percebendo o chamado. Logo depois da Crisma, comecei a participar do grupo de jovens e da comunidade. Foi como um novo nascimento. Tive a graça de entrar na adoles-cência conhecendo e me engajando na famí-lia da Igreja. As palestras, reflexões falavam sempre da necessidade de operários para a Messe e comecei a me questionar se eu não seria chamado. Comecei a orar mais e fazer acompanhamento vocacional para discerni-mento. Não estou certo se primeiro veio o cha-mado ao sacerdócio ou à vida religiosa, mas ambas as coisas me atraíam e ainda atraem.

Em algum momento de sua trajetória teve dúvida sobre sua vocação? Em caso afirmativo, como Deus o mostrou que es-tava no caminho que havia escolhido para o senhor?

Penso que a dúvida faz parte da cami-nhada de todo ser humano e não apenas na questão vocacional. Por isso precisamos dis-cernir o tempo todo. Comecei a pensar no Carmelo com 16 anos e só entrei com 23. Fo-ram anos de preparação, de autoconhecimen-to, de participação em encontros vocacionais, diálogos de acompanhamento pessoal com padres, muita oração e também acompanha-mento psicológico quando fazia Filosofia, já no Carmelo. Deus nos dá a confiança de que estamos no caminho certo e às vezes algu-mas situações e pessoas nos confirmam isso. É uma caminhada de fé. Deus não nos en-gana, nem decepciona.

Quais as principais alegrias e dificulda-des da vida religiosa e sacerdotal?

São muitas as alegrias de ser religioso sa-cerdote: celebrar a eucaristia diariamente, aten-der a confissões, viver em comum um ideal, ter horário de oração, ajudar as pessoas ouvindo-as, dar formação por meio de palestras; enfim, poder realizar aquilo a que me sinto chamado. (...) As dificuldades são as inerentes a todo relacionamento humano, (...) ora está em mim ora no outro; aspectos que precisam ser traba-lhados, amadurecidos. Estamos nesta vida nu-ma caminhada rumo a plenitude, e até chegar-mos lá temos muito a aprender.

Quais as principais mudanças que per-cebe, entre os sacerdotes e entre os fiéis, do tempo em que foi ordenado até hoje?

(...) Cada época tem suas características. Hoje os valores religiosos não estão tão pre-sentes na cultura como no passado e às ve-zes a religião é malvista e difamada, basta ver os personagens de filmes e novelas; quando são religiosos, sempre são representados de maneira caricata: comilões, hipócritas, desre-grados sexualmente, interessados em dinhei-ro, luxo etc. Isso torna ainda mais claro, para mim, o que não devo e o que devo buscar ser.

Temos um plano e um projeto que é o Evange-lho, estamos cercados por uma nuvem de tes-temunhas que seguiram por este caminho que são os santos, e se me esforço pra viver esta vocação posso contar com a graça de Deus para realizá-la.

Como lida com o fato de não ter uma residência fixa, com a possibilidade de ser transferido para um lugar em que fique sem contato frequente com a família e ami-gos? A questão do desapego é bem resol-vida ou é algo que, com sacrifício, faz por obediência e amor a Deus?

(...) É um dado que sabemos antes de en-trar na vida religiosa, algo para o qual somos formados e que assumo como parte da minha

vida, vocação e missão. Sair de minha família, deixar meus amigos e cidade pela primeira vez foi o mais difícil. Enquanto sou jovem (mais ou menos) penso que mudar é algo mais tranquilo. Com o tempo vou me adap-tando aos lugares onde ainda não morei ou onde talvez tenha mais dificuldade de morar. Quanto à família e amigos sempre há pos-sibilidade de escrever cartas, telefonar, in-ternet, além das visitas, férias e ocasiões em que podemos nos ver e falar. Estou sempre unido em oração à minha família e amigos. Sei que um dia estaremos todos juntos e não haverá mais separação. Desapegar-se exi-ge esforço e a graça de Deus. Agir por amor e por obediência a Deus ajuda e hoje me sinto mais livre do que ontem para ir aonde me mandarem.

Pelo sacramento da Ordem, o sacer-dote recebe poderes para perdoar, em no-me de Deus, os pecados. Mas, embora represente a Cristo, trata-se de um homem ouvindo a confissão. Queria saber se fica angustiado ou como se refaz após ouvir

uma confissão daquelas “pesadas”. Além da preparação espiritual, da oração, da Graça, da força que o sacramento confere, não é necessário que os padres tenham um apoio psicológico específico para suportar essa carga ? “ ”

Não sinto a confissão como algo pesado (...) ou que me angustia. É algo entre Deus e a pessoa que confessa. Como padre sou uma testemunha, um sinal, para que o con-fidente perceba melhor a misericórdia do Pai e receba o perdão de Deus. Quando alguma situação me deixa mais ”mexido” coloco a pessoa e a situação na oração, nas mãos de Deus, para que a ilumine, console, fortaleça e ajude a superar o problema. Na Teologia tivemos preparação para o atendimento de confissão, já fiz acompanhamento psico-lógico, participei de um grupo de relação de ajuda que contribuiu muito para aprender a escutar, entender as pessoas e dizer algo que possa contribuir para lidarem melhor com a situação que estão vivendo. Nos últi-mos tempos tenho rezado muito pedindo perdão pelos meus pecados e os de meus antepassados, mas a missa é a intercessão mais poderosa que temos por todos os pe-cadores, já que é Cristo mesmo, Cordeiro sem mancha, que se oferece ao Pai para reconciliar a humanidade. Toda a Igreja tem essa missão de reconciliar e intercerder pelos pecadores, incluindo nós mesmos.

Suas homilias são sempre pertinentes e enxutas . Como as prepara? “ ”

Procuro prepará-las com antecedência. Durante a semana leio os textos no dia ante-rior e para as homilias de domingo procuro ler os textos na segunda ou na terça anterior. Leio, releio, procuro entender, ver o que me chama a atenção, rezo pedindo para que Je-sus fale o que quer dizer a mim ou ao povo a respeito da mensagem. Me pergunto em que a Palavra pode ajudar na vida das pessoas, o que ela denuncia, adverte, indica. Leio tam-bém na internet ou em impressos comentá-rios sobre a liturgia do dia, principalmente a reflexão das leituras. Se não entendo algo do texto ou tenho dúvida vou pesquisar.

Qual a grande novidade que o papa Francisco pode trazer à Igreja?

(...) É algo tão antigo, mas sempre novo: Jesus Cristo e seu Evangelho. O papa nos recorda a beleza do Amor de Deus pela hu-manidade, pelos pequenos, pelos pobres, pe-los pecadores, pelos excluídos, por todos a-queles que o mundo considera como nada, como lixo. Nosso mundo que se considera tão autossuficiente, que nem precisa de Deus, mas que se sente vazio, angustiado, triste, e por isso se deixa prender ao vício das drogas, do prazer e do poder. Este mundo ainda não conheceu a beleza tão antiga e tão nova do amor de Deus e assim se prende a uma ilusão de felicidade.

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