j.+r.+w+ +[adaga+negra]+ +11+ +amantes+finalmente

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J. R. Ward Irmandade  da Adaga Negra 11 1 J R Ward Amantes Finalmente Irmandade da Adaga Negra 11 Qhuinn,  filho de ninguém,  está acostumado a ser  sozinho.  Repudiado  por  sua linhagem,  evitado  pela aristocracia,  ele  finalmente encontra sua identidade como um dos lutadores mais brutais na guerra contra a Sociedade Lesser. Mas sua vida não está completa.  Mesmo que a  perspectiva de ter  uma  família  própria  parece estar  a seu alcance,  ele é vazio  por  dentro, seu coração  foi  dado a outro... Blay, depois de anos de amor  não correspondido,  transferiu seus sentimentos de Qhuinn.  E    era tempo: O homem encontrou o seu  par  ideal  em uma  fêmea Escolhida,  e eles vão ter  uma criança, exatamente como Qhuinn sempre quis  para si  mesmo.  É  difícil  ver  o novo casal   junto, mas construir  sua vida em torno de um sonho, é apenas um desgosto  esperando  para acontecer.  Como ele aprendeu antes.  O destino  parece ter  mandado esses soldados vampiros em direções diferentes...  mas como a batalha sobre o trono se intensifica,  e os  jogadores  novos na cena em Caldwell  criam um  perigo mortal   para a Irmandade,  Qhuinn  finalmente descobre a verdadeira definição de coragem, e de dois corações  que estão destinados a  ficar   juntos...   finalmente se tornam um. 

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Irmandade da Adaga Negra 11 
Qhuinn,  filho de ninguém, está acostumado a ser  sozinho. Repudiado  por  sua linhagem, evitado   pela aristocracia, ele  finalmente encontra sua identidade como um dos lutadores mais brutais na  guerra contra a Sociedade Lesser. Mas sua vida não está completa. Mesmo que a  perspectiva de  ter  uma  família  própria  parece estar  a seu alcance, ele é vazio  por  dentro, seu coração  foi  dado a 
outro...  Blay, depois de anos de amor  não correspondido, transferiu seus sentimentos de Qhuinn. E   já era  tempo: O homem encontrou o seu  par  ideal  em uma  fêmea Escolhida, e eles vão ter  uma criança,  exatamente como Qhuinn sempre quis  para si  mesmo. É  difícil  ver  o novo casal   junto, mas construir  
sua vida em torno de um sonho, é apenas um desgosto esperando  para acontecer. Como ele  aprendeu antes. 
O destino  parece ter  mandado esses soldados vampiros em direções diferentes... mas como a  batalha sobre o trono se intensifica, e os  jogadores novos na cena em Caldwell  criam um  perigo  mortal   para a Irmandade, Qhuinn  finalmente descobre a verdadeira definição de coragem, e de 
 

Prólogo  Leka Cris R
Capítulo 2   Maya   Ειρνη
Capítulo 3   Maya   Ειρνη
Capítulo 4   Desiree   Ειρνη
Capítulo 5   Desiree   Ειρνη
Capítulo 8    Fatima   Ειρνη
Capítulo 9   Fatima   Ειρνη
Capítulo 10    Maya   Ειρνη
Capítulo 11   Maya   Ειρνη
Capítulo 12   Cleusa   Ειρνη
Capítulo 13   Cleusa   Ειρνη
Capítulo 14   Ειρνη Ειρνη
Capítulo 15   Lívia   Ειρνη
Capítulo 16   Lívia   Ειρνη
Capítulo 19   Dyllan   Ειρνη
Capítulo 20    Dyllan   Ειρνη
Capítulo 21   Dyllan   Ειρνη
Capítulo 22   Tina   Ειρνη
Capítulo 23   Tina   Ειρνη
Capítulo 24   Claudia   Ειρνη
Capítulo 25   Claudia   Ειρνη
Capítulo 26   Ellen   Ειρνη
Capítulo 27    Ellen   Ειρνη
Capítulo 28    Claudia   Ειρνη
Capítulo 29   Claudia   Ειρνη
Capítulo 30    Ειρνη   Ellen
Capítulo 31 Tina Ellen
Capítulo 32 Tina Ellen
Capítulo 33   Cleusa  Ellen
Capítulo 34 Cleusa Ellen
Capítulo 35 Cleusa Ellen
Capítulo 36 Niandra Raquel
Capítulo 37    Ειρνη   Raquel
Capítulo 38  Maya Raquel
Capítulo 39 Maya Raquel
Capítulo 40    Maya   Ειρνη
Capítulo 41   Maya   Ειρνη
Capítulo 42   Claudia   Ειρνη
Capítulo 43   Claudia   Ειρνη
Capítulo 44   Cleusa   Ειρνη
Capítulo 45   Cleusa   Ειρνη
Capítulo 46   Cleusa   Ειρνη

Epílogo  Ellen Cris R
Finalização:  
Ειρνη  
Capa:  
Elica  
Dedicado  para:  VOCÊS DOIS
Correndo o risco de uma leviandade inadequada,  É  sobre o tempo
E  ninguém merece mais do que vocês dois. 
 

Comentário  
da  
Revisora  
Eirini: Finalmente o livro esperado  por  muitos  fãs! Um livro que vai  agradar  muita  gente e desagradar  outros tantos...Bom, antes de  falar  sobre o livro,  preciso comentar  sobre a revisão dele.  Em  primeiro lugar, revisar  Ward, como todos sabem, não é lá...fácil...Ela inventa  palavras, usa muita gíria,  adora usar   jargões de esportes,  faz referência à  filmes, música, à cultura  pop americana. E   palavrões. Mas  ao mesmo tempo, coloca  personagens que usam inglês  formal, com uso de Tu e Vós. Ou seja: dá trabalho.  Mas  vale  a  pena...Um  trabalho  como  esse  não  é  feito  sozinho. Muitas mãos  foram  necessárias. Muito  empenho, muita dedicação, muito carinho. E, dessa vez, o carinho  foi  especial,   pois Tiamat/Talionis  teve  uma  parceria  muito  especial:  as  queridas  amigas  revisoras  do  PES  (Prazer   Em  Seduzir),  uniramse  às  revisoras  do  Talionis  e  o  resultado  vocês  poderão  apreciar   nas  próximas  páginas. Portanto, essa  é  uma  revisão  especial:   foi   nossa   primeira   parceria  com  as  meninas  do  PES.  Queremos  deixar   aqui   nosso  agradecimento  e  nosso  carinho  para  a  Raquel,  Tina,  Claudia,  Dyllan  e  Regina  (a  equipe  do  PES),  que 
 juntamente com as nossas revisoras (Leka, Maya, Desirée, Elen M, Fatima, Cleusa, Pat  M., Ellen, Niandra,  Cris Reinbold, Lívia), além da Élica e da Gisa, tornaram tudo isso  possível. Erros?  Tradução equivocada?  Sim.  Vocês  poderão encontrar.  Afinal, somos um grupo de amigas que se uniram  para trazer, sem  fins lucrativos,  esse  livro  para vocês. Todas  perderam valioso tempo  longe dos amigos e  familiares,  para  poder   traduzir,  revisar  esse livro. E  todos somos  passíveis de erros. Mas essa revisão  foi   feita com carinho. Para vocês.Bom,  e  o  livro?    Ah...o  livro...confesso  que  estava apreensiva   pela  história...Mas  a  autora  me  surpreendeu...Principalmente  porque soube levar  a história do Blay  e do Qhuinn, sem ser   piegas demais, ou  sem  forçar  à mão. Blay  é tudo o que sempre  foi: centrado, tranquilo, romântico, e apaixonado...Assim como  o Qhuinn que continua sendo um bad boy, mas chega à uma encruzilhada...Afinal, tudo  passa, e a gente  evolui...ou  pelo menos deveríamos evoluir. E  ele evoluiu...E  a Ward  acertou no  ponto! O amor  deles é lindo,  é hot, e a química dos dois  perfeita. Valeu a espera.Mas há mais “umas coisinhas”  a ser  ditas sobre esse  livro.  As histórias  paralelas! O  livro é  cheio de ação: do começo ao  fim. Várias histórias acontecendo ao  mesmo  tempo,  várias deixas  para outros  livros  (muitos  livros),  e  essa  foi  a grande  sacada da Ward: ela  conseguiu, enquanto autora, colocar  várias tramas  paralelas na história,  prendendo a atenção e o  fôlego do  leitor,  e  deixando  todo  mundo  desesperado  para  saber   o  que  vai   acontecer,  ou  melhor,  “COMO  VAI 
 ACONTECER”.  Ela  mesclou  ação,  drama,  sexo,  cenas  engraçadas,  além  de  deixar   bem  claro,  que  a  Irmandade  está  mudando...As  regras  estão  mudando...Novos  Irmãos  surgindo,  novos  “habitantes”   no  complexo e na mansão...Z   sofre...Rhage,  como  sempre,  impagável  e lindo...Todos os  irmãos e mais Rehv   aparecem...Destaques?  Bom, além do casal   principal, Wrath (que mostrou que sim! Isso é que é Rei), Trez  (preparemse  para a história dele que deve  vir   por  aí),  Assail   (ah! Teremos um bom  livro  para  ele,  com 
certeza, e uma história de amor  hot  vindo  por  aí, como uma  personagem “brasileira”), e  Xcor, que ao meu  ver,  roubou a cena...quem quer   saber  do que eu estou  falando, vá direto  para o capítulo 80...mas quem 
aguentar  esperar, saiba que ele é o  personagem mais contraditório da história. Um macho guerreiro que  não  sabe nem  ler, nem escrever,  sem  instrução alguma, um  ser  maléfico, mas que  protagoniza algumas  cenas bem  líricas e é o único, além de Throe, que  fala um  inglês  formal  (no original  usam o Tu e o Vós, e  uma  linguagem arcaica do século  XVIII). Lindos!Tá! Mas aposto que vocês querem saber  do Qhuinn e do  Blay   não  é?   Ah!  Eles  são  ótimo  juntos!  Para  os  dois  é  como  um  sonho...depois  de  tanta  dor,  tantos  desencontros,  tanta água  correndo  por  debaixo da  ponte...eles  tem a  primeira vez deles... Durante anos  Blay  viu o Qhuinn com tantos homens, tantas mulheres, e agora ele estava realizando um sonho...e  foram 
 

Comentário  
da  
Revisora  
Raquel: Eu nem sei bem como começar a falar do Amante Finalmente. Ele foi um 
livro que uniu tantas emoções, tantos contrastes que ainda é difícil conseguir analisálo como ele merece.  Eu esperei demais por essa história, tive muito receio que ela virasse um ménage ou fosse esquecida em 
meio aos vários personagens que estão surgindo na IAN. Porém digo com felicidade que a Ward conseguiu  escrever uma história linda para o Blay e o Qhuinn. Por momentos, eu mal reconheci algumas atitudes do  Blay,  me  decepcionei  em  alguns  momentos,  mas  entendi  a  dor  que  ele  trazia  de  anos  de  amor  não  correspondido. Teve uma atitude que não concordei, mas somos humanos, ou vampiros no caso dele, e  errar faz parte da vida e da aprendizagem. Deixando os erros para lá e visando no acerto final, achei os dois  lindos, as cenas muito bem escrita, com química, com emoções, não esperem um romantismo meloso, isso  não vão encontrar, mas vai ter muita química e cenas muito hots.  Ao mesmo tempo o livro não se centra nele, aliás os últimos livros não se centram no casal principal, temos  simultaneamente cenas importantes com o Z, o Wrath, o Trez, o Assail e o Xcor, esses últimos merecem ter  suas histórias desenvolvidas, porque ficam no ar e nos deixam muito curiosas. Quando o Xcor apareceu na  Irmandade  eu  não  simpatizei  nem  um  pouco  com  ele,  depois  do  tiro  no  Wrath  deu  uma  piorada  na  situação, nesse livro ele simplesmente me provou que por pior que um ser humano seja ele tem um  lado  bom dentro de si. O lado bom do Xcor chamase Layla. Que pensamentos lindos, que emoções puras, que  amor, que devoção. A cena do Capítulo 80 é  linda ao ponto de me emocionar, quando a revisei tive que  parar porque ele me  fez  rever  tudo o que eu acreditava. O quão  incrível é um  livro que nos  faz parar e  repensar como pessoas. Leiam esse  livro de coração e mentes abertas e se emocionem, vivam ele com a  intensidade que merece ser vivido e lido.  A todas as revisoras do grupo Tiamat/Talionis muito obrigada pela revisão maravilhosa que fizeram. A Gisa,  obrigada  pelo  convite,  pela  parceria,  esse  período  foi  maravilhoso!  Que  seja  a  primeira  de  muitas.  As  revisoras  do  Prazer  em  Seduzir,  obrigada  por  entrarem  comigo  nessa  loucura  que  é  revisar  a  Ward.  Meninas, fizemos um trabalho de excelente qualidade! Estamos todas de parabéns!!! 
Glossário 
 Ahstrux  Nohtrum (n.) Guarda particular com licença para matar, cujo posto é concedido a ele ou  ela pelo Rei. 
 Ahvenge (v.) Ato de vingança mortal, realizado geralmente por um homem amado. 
Irmandade da  Adaga Negra [Black Dagger Brotherhood] (pr. n.) Guerreiros vampiros altamente  treinados  que  protegem  sua  espécie  contra  a  Sociedade  Lesser .  Como  resultado  da  seleção  genética  de  sua  raça,  os  Irmãos  possuem  uma  imensa  força  física  e  mental,  assim  como  uma  rápida capacidade de se curar. A maior parte deles não são irmãos de sangue, e são introduzidos  na Irmandade por nomeação pelos Irmãos. Agressivos, autossuficientes e reservados por natureza,  vivem separados do resto dos civis, mantendo pouco contato com os membros de outras classes,  exceto quando precisam se alimentar. Eles são temas de lendas e objeto de reverência dentro do  mundo dos  vampiros.  Podem  ser mortos  apenas pela mais  séria das  feridas, por  exemplo, um 
disparo ou punhalada no coração, etc. 
 

Escravo de sangue [blood slave] (n.) Macho ou fêmea vampiro que foi subjugado para cobrir as  necessidades  de  sangue  de  outro  vampiro.  A  prática  de  manter  escravos  de  sangue  foi  recentemente  declarada ilegal. 
 As  Escolhidas  [the  Chosen]  (pr.  n.)  Fêmeas  vampiras  que  foram  criadas  para  servir  a  Virgem 
Escriba. São consideradas membros da aristocracia, embora sejam um tanto mais espiritualmente  do que temporalmente focadas. Têm pouca ou nenhuma interação com os machos, porém podem 
emparelharse com Irmãos por ordem da Virgem Escriba para propagar sua classe. Algumas possuem  o  dom  de  prever  o  futuro.  No  passado,  eram  usadas  para  cobrir  as  necessidades de  sangue dos membros não emparelhados da Irmandade, e essa prática foi reinstalada pelos Irmãos. 
Chrih (n.) Símbolo da morte honrosa na Antiga Língua. 
Cohntehst  (n.) Conflito entre dois machos competindo pelo direito de ser o companheiro de uma  fêmea. 
Dhunhd  (pr. n.) Inferno. 
Doggen  (n.)  Membros  da  classe  servente  do  mundo  vampírico.  Os  Doggen  têm  antigas  e  conservadoras  tradições  sobre  como  servir  a  seus  superiores,  segundo  a  um  código  formal  de  vestimenta  e  comportamento.  Eles  são  capazes  de  sair  durante  o  dia,  mas  envelhecem 
relativamente rápido. A expectativa de vida é de aproximadamente quinhentos anos. 
Ehros (pr. s.) Uma Escolhida treinadas nos assuntos das artes sexuais. 
Exhile Dhoble (pr. n.) O gêmeo malvado ou amaldiçoado, aquele nasce em segundo lugar. 
O  Fade  [the Fade]  (n.) Reino atemporal onde os mortos  se  reúnem com  seus entes queridos e  passam a eternidade. 
Primeira Família [First Family] (n.) O rei e a rainha dos vampiros, e quaisquer filhos que possam 
ter. 
Ghardian  (n.)  Guardião  de  um  indivíduo.  Há  vários  graus  de  ghardians,  com  o  mais  poderoso  sendo o sehcluded de uma fêmea. 
Glymera (n.) O núcleo social da aristocracia, aproximadamente o equivalente a corte no período  da regência na Inglaterra. 
Hellren (n.) Vampiro macho que se emparelhou com uma fêmea. Os machos podem ter mais de  uma fêmea como companheira. 
Hyslop  (n ou v): Um  termo que se refere a um  lapso em  julgamento, geralmente resultando no  comprometimento de operações mecânicas ou a posse legítima de um veículo, ou outro meio de  transporte motorizado de algum tipo. Por exemplo, deixar as chaves dentro do carro, quando ele  está  estacionado  do  lado  de  fora  da  casa  da  família  durante  a  noite,  cuja  falta  de supervisão  resulta em uso por terceiros desconhecidos, é um Hyslop. 
Leahdyre (n.) Uma pessoa de poder e influência. 
 

Leelan (n.) Um termo carinhoso livremente traduzido como “querido (a)”. 
Sociedade  Lesser   [Lessening Society]  (pr. n.) Ordem de assassinos  reunidos pelo Omega com o  propósito de erradicar a espécie vampira. 
Lesser   (n.)  Humanos  sem  alma  que  se  dedicam  a  exterminar  vampiros,  como  membros  da  Sociedade  Lesser.  Lessers  devem  ser  transpassados  por  uma  punhalada  no peito  para  serem 
mortos. Não comem ou bebem e são impotentes. Com o passar do tempo, seus cabelos, pele e íris  perdem a pigmentação até que  ficam  loiros, pálidos e com os olhos  claros. Cheiram a  talco de  bebê.  Introduzidos  na  Sociedade  pelo  Omega,  eles  retêm  um   jarro  de  cerâmica  onde  consequentemente seu coração é colocado depois de ser removido. 
Lewlhen (n.) Presente 
Lheage  (n.)  Um  termo  de  respeito  utilizado  por  um  submisso  sexual  para  se  referir  a  sua  dominante. 
Lhenihan (pr. n.) Um animal mítico conhecida por suas proezas sexuais. Na gíria moderna, refere se a um macho de tamanho sobrenatural e vigor sexual. 
Lys (n.) Ferramenta de tortura usada para remover os olhos. 
Mahmen (n.) Mãe. Usado tanto como um identificador quanto um termo de afeição. 
Mhis (n.) O disfarce de um dado ambiente físico; a criação de um campo de ilusão. 
Nalla (n., f.) ou Nallum (n., m.) Amada (o). 
Período  de  necessidade  [needing  period]  (n.)  Período  de  fertilidade  das  fêmeas  vampiras,  geralmente  com  duração  de  dois  dias  e  acompanhado  de  um  forte  e  ardente  desejo  sexual.  Acontece aproximadamente cinco anos após a transição de uma fêmea e, posteriormente uma vez  a cada dez anos. Todos os machos respondem em algum grau se estiverem perto de uma fêmea  em seu período. Pode ser um momento perigoso com conflitos e brigas surgindo entre machos  competindo, particularmente se a fêmea não é emparelhada. 
Newling (n.) Uma virgem. 
O Omega [the Omega] (Pr. n.) Ser místico e malévolo que quer exterminar a raça vampírica devido  ao ressentimento que tem em relação à Virgem Escriba. Existe em um reino atemporal e possui  extensivos poderes, embora não o poder de criação. 
Phearsom (adj.) Termo referente a potencia dos órgãos sexuais do macho. A tradução literal seria  algo como “digno de penetrar uma mulher”. 
Princeps  (n.)  O  mais  alto  nível  da  aristocracia  vampírica,  superado  apenas  pelos  membros  da  Primeira  Família  ou  pelas  Escolhidas  da  Virgem  Escriba.  É  um  título  que  se  deve  ter  por  nascimento, não pode ser concedido. 
 

Rahlman (n.) Salvador. 
rythe  (n.) Forma  ritual de  salvar à honra. Ofereceo alguém que  tenha ofendido a outro. Se  for  aceito, o ofendido escolhe uma arma e ataca ao ofensor, que se apresenta ante ele desprotegido. 
 A  Virgem  Escriba  (PR.  N.)  Força  mística  conselheira  do  rei,  guardiã  dos  arquivos  vampíricos  e  encarregada  de  outorgar  privilégios.  Existe  em  um  reino  atemporal  e  possui  grandes  poderes.  Capaz de um único ato de criação, que empregou para dar existência aos vampiros. 
Sehclusion (n.)  Status  conferido  pelo  rei  a  uma  fêmea  da  aristocracia  como  resultado  de  uma  petição pela família da fêmea. Coloca a fêmea debaixo da autoridade exclusiva de seu ghardian,  tipicamente o macho mais velho da família. Seu ghardian tem então o direito legal de determinar  toda sua  forma de vida,  restringindo à vontade qualquer e  toda  interação que ela  tenha com o  mundo. 
Shellan (n.) Vampira fêmea que se emparelhou com um macho. Fêmeas geralmente não tomam 
de um companheiro devido à natureza altamente territorial dos machos vinculados. 
Symphath  (n.)  Subespécie  do  mundo  vampírico  caracterizada  pela  habilidade  e  desejo  de  manipular  as  emoções  dos  demais  (com  o  propósito  de  uma  troca  de  energia),  entre  outras  peculiaridades. Historicamente,  tem  sido descriminados e durante  certas épocas,  caçados pelos  vampiros. Estão próximos a extinção. 
 A Tumba [the Tomb]  (Pr. N.) Cripta sagrada da  Irmandade da Adaga Negra. Utilizada como  local  cerimonial  assim  como  instalação de  armazenamento para os  jarros dos  lessers. As  cerimônias  realizadas ali  incluem:  iniciações,  funerais e ações disciplinares contra os  Irmãos. Ninguém pode  entrar, exceto os membros da Irmandade, a Virgem Escriba ou os candidatos à iniciação. 
Trahyner   (n.)  Palavra  usada  entre  machos  de  mútuo  respeito  e  afeição.  Traduzida  livremente  como “amado amigo”. 
Transição (n.) Momento crítico na vida dos vampiros, quando ele ou ela se convertem em adultos.  A partir desse momento, devem beber o  sangue do  sexo oposto para  sobreviver e não podem 
suportar  a  luz  solar.  Geralmente,  acontece  aos  vinte  e  cinco  anos.  Alguns  vampiros  não  sobrevivem  a  sua  transição,  sobre  tudo  os  machos.  Antes  da  mudança,  os  vampiros  são  fisicamente frágeis, sexualmente ignorantes e indiferentes, e incapazes de desmaterializarse. 
Vampiro  [vampire]  (n.)  Membro  de  uma  espécie  distinta  da  Homo  sapiens.  Vampiros  devem 
beber o sangue do sexo oposto para sobreviver. O sangue humano os mantém vivos, embora a  força não dure muito tempo. Depois de suas transições, o que ocorre entre os vinte anos, eles são  incapazes de se expor a  luz do  sol e devem se alimentar diretamente da veia  regularmente. Os  vampiros não podem  “converter” humanos  através  de uma mordida  ou  transfusão de  sangue,  embora  em  raras  ocasiões  possam  reproduzirse  com  membros  de  outras  espécies.  Podem 
desmaterializarse à vontade, porém devem se acalmar e se concentrar para fazêlo e não podem 
 

Wahlker   (n.) Um  indivíduo que morreu e voltou à vida do Fade. A eles é concedido um grande  respeito a são reverenciados por suas tribulações. 
Whard  (n.) Equivalente a padrinho ou madrinha de um indivíduo. 
Prólogo 
Qhuinn, filho de Lohstrong, entrou na casa de sua família, pela grande porta da frente. no 
instante em que ele passou pelo limiar, o cheiro do lugar se enrolou em seu nariz. Cera de limão. 
Velas de cera de abelha. Flores  frescas do  jardim, que o doggen  trazia diariamente. Perfume de 
sua mãe. A colônia de seu pai e de seu irmão. Cheiro do chiclete de canela de sua irmã. 
Se  a  empresa Glade1   já  fez um  ar  refrescante  como  este,  seria  chamado de algo  como 
Herança do Prado. Ou Nascer do Sol por Sobre uma Gorda Conta Bancária. 
Ou talvez a mais popular Esteja apenas melhor  do que todos os outros. 
Vozes distantes vinham da sala de  jantar, as vogais parecendo tão brilhantes como cortes 
de diamantes, as consoantes arrastadas nas palavras suaves, como fitas de cetim. 
Oh,  Lillie,  este  é  lindo,  obrigado,  disse  sua  mãe  para  a  empregada.  Mas  isso  é 
demais para mim. E não dê tudo para Solange. Ela está ficando pesada. 
Ah, sim, sua mãe permanentemente em dieta,  infligia a próxima geração: as  fêmeas da 
glymera deveriam desaparecer da vista quando viradas de lado, cada uma projetando a clavícula, 
rosto afundado, e o braço ossudo como algum tipo de um fodido distintivo de honra. 
Como se parecer com um atiçador de fogo faria você uma pessoa melhor. 
E a Virgem Escriba que os protegesse, se sua filha parecesse que estava saudável. 
Ah, sim, obrigado, Lilith,  seu pai disse uniformemente. Mais para mim, por favor. 
Qhuinn fechou os olhos e tentou convencer o seu corpo a andar. Um pé depois do outro. 
Não era tão difícil. 
Sua bota nova Ed Hardy, meio que concordava com aquilo. Então, novamente, de muitas 
maneiras, andar para a sala de  jantar era a barrigadabesta do tempo. 
Ele deixou sua mochila cair no chão. Alguns dias na casa de seu melhor amigo Blay, fizeram 
bem a ele, uma  ruptura  com a  completa  falta de ar nesta  casa.  Infelizmente, a queimadura na 
reentrada foi tão ruim, o custobenefício de sair foi quase igual. 
Ok, isso era ridículo. Ele não conseguia ficar em pé aqui como um objeto inanimado. 
Virandose para a parede lateral, ele se inclinou para o espelho de corpo inteiro antigo, que 
fora  colocado  à  direita  da  porta.  Então  pensou.  Assim,  de  acordo  com  a  necessidade  da 
1  Marca de desodorizador  de ambientes. 
 
10 
aristocracia de boa aparência. Desta forma, os visitantes poderiam verificar o seu cabelo e roupas, 
com o mordomo aceitando os casacos e chapéus. 
O rosto pretrans  jovem que olhava para ele, era uma boa figura: queixo bom, e uma boca 
que, ele tinha que admitir, parecia que poderia fazer alguns danos sérios na pele nua quando ele 
ficasse  mais  velho.  Ou  talvez  fosse  apenas  um  sonho.  O  cabelo  era  de  Vlad,  o  Empalador2, 
espetados em sua cabeça. O pescoço estava amarrado com uma corrente de bicicleta e não um 
Urban Outfitters3  comprado, mas o link que  já havia motivado suas 12 velocidades. 
Todas as coisas são  iguais, ele parecia um  ladrão que  falira e estava se preparando para 
revirar o lixo em busca de prata,  joias e eletrônicos portáteis. 
A  ironia era que, a besteira de selvagem não era  realmente a parte mais ofensiva de sua 
aparência para  seus  fãs. Na  verdade, ele poderia  ter  se despido, pendurado um  lustre em  seu 
traseiro, e corrido em volta do primeiro andar  jogando como se fosse Jose Canseco4  com a arte e 
antiguidades, e não chegar nem perto do problema real que chateava seus pais. 
Eram seus olhos. 
Um azul. Um verde. 
OOPS. Isso era ruim. 
A Glymera não gostava dos defeitos. Nem em sua porcelana nem em seus  jardins de rosas. 
Nem no papel de parede, nos  tapetes ou nas bancadas. Nem na seda da roupa  íntima, na  lã de 
seus casacos ou no tecido dos vestidos. 
E, certamente, nunca em seus filhos. 
Sua  irmã  estava ok… bem,  exceto pelo  "pequeno problema de peso" que  realmente não 
existia e um balbuciar que sua transição não curou… OH, e o fato de que tinha a personalidade de 
sua mãe. E não havia quem arrumasse essa merda. Seu  irmão, por outra parte, era a verdadeira 
estrela  fodida,  um  primogênito  fisicamente  perfeito,  preparado  para  levar  adiante  a  linha  de 
sangue da família, reproduzindose de maneira muito elegante, em uma situação sem gemidos e 
sem suor, com uma fêmea escolhida para ele pela família. 
Diabos, o destino de  seu esperma  já  fora preparado. Ele  ia emparelhar  com ela  tão  logo 
atravessasse a transição… 
—Como se sente, meu filho? —perguntou seu pai com indecisão. 
—Cansado, Sir —respondeu uma voz profunda. — Mas isto vai ajudar. 
Um  calafrio  se  arrastou  à  força  pela  coluna  de  Qhuinn.  Isso  não  soava  como  seu  irmão. 
Muito baixo. Muito masculino. Muito… 
Santa merda, o tipo passou pela transição. 
Agora  Qhuinn poderia levar adiante as Ed Harrys5,  o que fez ir para frente até que pudesse 
ver o interior da sala de  jantar. Seu pai estava na cadeira à cabeceira da mesa. Checado. Sua mãe 
2  Drácula. 
4   Jogador  de Baseball. 
 
11 
estava aos pés da mesa  frente à porta de correr da cozinha. Checado. Sua  irmã estava olhando 
para fora da sala, quase lambendo com fome a borda dourada do prato. Checado. 
O macho que dava as costas à Qhuinn não era parte do S.O.P.6  
Luchas estava duas vezes maior do  que era, quando Qhuinn foi abordado por um doggen e 
disse que agarrasse suas coisas e fosse para a casa de Blay. 
Bem, isso explicava as férias. Assumiu que seu pai, finalmente, amoleceu e cedeu à petição 
que Qhuinn apresentou semanas antes. Mas não, o cara só queria Qhuinn fora da casa, porque a 
mudança chegou para o menino de ouro da reserva genética. 
Seu irmão fodeu à tia? A quem utilizou pelo sangue… 
Seu  pai,  nunca  foi  do  tipo  demonstrativo,  esticando  a  mão  deu  a  Luchas  um  tapinha 
desajeitado no antebraço. 
—Estamos tão orgulhosos de você. Parece… perfeito. 
—É  —  abriu  a  boca  a  mãe  de  Qhuinn.  —  Simplesmente  perfeito.  Seu  irmão  não  parece 
perfeito, Solange? 
—E tenho algo para você —disse Lohstrong. 
O macho procurou dentro do bolso da  jaqueta esporte e tirou uma caixa de veludo preta do 
tamanho de uma bola de beisebol. 
A mãe de Qhuinn começou a chorar e dar batidinhas nos olhos. 
—Isto é para você, meu amado filho. 
A caixa deslizou pela  toalha branca de damasco e agora nas mãos enormes de seu  irmão, 
que tremiam quando a agarrou e abriu a tampa. 
Qhuinn captou o brilho de ouro, durante todo o caminho de volta ao vestíbulo. 
Enquanto  todo mundo na mesa estava em silêncio, seu  irmão olhava  fixamente o anel de 
selo,  claramente aflito, enquanto  sua mãe  seguia  com as batidinhas e até  seu pai  ficava muito 
sensível. E sua irmã surrupiava um pãozinho da cesta do pão. 
—Obrigado, Sir — disse Luchas enquanto colocava o pesado anel de ouro no dedo indicador. 
—Fica bem, não? —perguntou Lohstrong. 
—Sim, Sir. Perfeito. 
É óbvio que tinham. 
Nesse momento, seu pai afastou o olhar, como se esperasse que o movimento dos globos 
oculares pudesse se encarregar do brilho das lágrimas que apareceram em sua visão. 
Pegou Qhuinn espiando fora da sala de  jantar. 
Houve um breve brilho de  reconhecimento. Não desse  tipo nem ohbemmeuoutrofilho
estáemcasa. Mas bem,  quando se está caminhando pela grama e notava um montão de merda 
de cão, tarde demais para evitar que o pé aterrissasse nela. 
O macho voltou a olhar a sua família, deixando Qhuinn de fora. 
6  Sistema Operacional  Padrão 
12 
Claramente,  a  última  coisa  que  Lohstrong  queria,  era  que,  um  momento  histórico  como 
aquele fosse arruinado… e provavelmente esse era o motivo pelo que não fez sinais com a mão, 
que  os  protegiam  daqueles  olhos  malvados.  Normalmente,  todos  na  casa  executavam  o  ritual 
quando viam Qhuinn. Esta noite não. Papai não queria que os outros soubessem. 
Qhuinn foi até sua bolsa de lona. Lançando o peso sobre o ombro, subiu as escadas centrais 
para o quarto. Normalmente sua mãe preferia que utilizasse às dos serventes, mas isso significaria 
atravessar todo o amor que havia ali. 
O  quarto  estava  tão  longe  dos  outros  como  poderia  estar,  todo  o  caminho  à  direita. 
Frequentemente se perguntara por que não deram um chute e o puseram com os doggen… mas 
então o pessoal provavelmente os teria abandonado. 
Fechandose no quarto,  lançou  as  roupas  ao  chão nu  e  se  sentou na  cama. Olhando  sua 
única peça de bagagem, imaginou que o melhor era  levar isso à  lavanderia logo, enquanto havia 
um traje de banho úmido ali. 
As empregadas rechaçavam tocar suas roupas… como se o demônio nele vadiasse nas fibras 
do  jeans ou das camisetas. A vantagem era que nunca era bemvindo em eventos formais, assim 
que seu guardaroupa era um lavarepôr, menino… 
Descobriu que estava chorando quando olhou para baixo aos Ed Hardys e se deu conta de 
que havia algumas gotas de água em meio de seus cordões. 
Qhuinn nunca conseguiu um anel. 
Ah, isso diabos doía. 
Estava esfregando a cara com as palmas das mãos quando o  telefone  tocou. Tirandoo da 
 jaqueta de motorista, teve que piscar algumas vezes para focar. 
Pressionou enviar para aceitar a ligação, mas não falou. 
—Acabo de escutar —disse Blay através da conexão. — Como vai? 
Qhuinn abriu a boca para  responder, o cérebro cuspindo  todo  tipo de  respostas: Fodida e 
magnificamente genial .  Ao menos não estou  tão gordo como minha  irmã. Não, não  sei   se meu 
irmão conseguiu  foder. 
Em  vez  disso,  disse,  —Tiraramme  da  casa.  Não  me  queriam  aqui  para  amaldiçoar  a 
transição. Imagino que funcionou, porque o cara parece como se tivesse passado bem. 
Blay xingou brandamente. 
—OH, e conseguiu seu anel agora. Meu pai deu… seu anel. 
O selo com o brasão familiar nele. O símbolo que todos os machos de boa linhagem usavam 
para testemunhar a importância de sua linha de sangue. 
—Vi Luchas colocandoo no dedo —disse Qhuinn, sentindo como se levasse uma faca afiada 
e  o  aproximasse  do  interior  dos braços.  —  Encaixouse  perfeitamente.  Estava  grande.  Embora 
você saiba… como, se não pudesse… 
Começou a chorar neste momento. 
Tão malditamente perdido. 
 
13 
pais, viu o amor entre os quatro. Sentiu o amor entre eles. Era o laço que atava a esses indivíduos 
 juntos, a cadeia  invisível de um coração ao outro, o compromisso de cuidar de  tudo, da merda 
mundana  ao  verdadeiro drama mortal.  E o único mais poderoso que  aquela  conexão…  era  ser 
expulso fora dali. 
A voz de Blay cortou através das náuseas. 
—Estou  aqui  por  você.  E  sinto  muito  malditamente  muito…  Estou  aqui  com  você… 
Simplesmente não faça nada estúpido, certo? Deixe isso ir… 
Deixaria  que  Blay  soubesse  que  estava  pensando  em  coisas  que  envolviam  roupas  e 
chuveiros de ducha. 
De fato, a mão livre  já baixou ao improvisado cinturão que criara com uma agradável e forte 
malha de nylon… porque seus pais não davam muito dinheiro para roupas, e o que ele conseguiu 
se rasgou há anos. 
Desatando a extensão, olhou ao outro lado, para a porta fechada do banheiro. Tudo o que 
tinha que  fazer era um nó no acessório da ducha… Deus sabia que esses encanamentos  tinham 
funcionado nos velhos bons dias, quando as coisas eram o suficientemente fortes para sustentar 
algum peso. Tinha uma corrente que podia pôr ali e depois  jogála a chutes debaixo dele. 
—Tenho que ir… 
—Escuta cara, tenho que ir… 
—Vou para ai agora mesmo. —Muita agitação de fundo, como se Blay estivesse colocando 
algumas roupas. — Qhuinn! Não desligue o telefone… Qhuinn…! 
Capítulo 1 
Presente 
—Agora, isso é um ritual de limpeza filho da puta, porra. 
Jonsey olhou sobre o  idiota que estava de cócoras perto dele na parada do ônibus. Ambos 
estavam  parados  na   jaula  de  acrílico  para  gerbilos,7   durante  três  horas.  Ao  menos.  Embora 
comentários como esse fizessem que parecesse um assunto de dias. 
E faria  justificável a merda do homicídio. 
—Você é um garoto branco, sabia disso? —apontou Jonsey. 
— E daí? 
 
14 
Está bem, fazia três anos de espera. 
—Caucasiano, cara. Como se necessitasse um fodido protetor solar no verão. Não como eu… 
—O que seja cara, dá uma olhada nessa máquina… 
—E por que tem que falar como os de seu bairro?Ouça! Parece um idiota. 
Neste ponto, só queria que a noite melhorasse. Fazia frio, estava nevando e se perguntava à 
quem havia aborrecido, para ter que ficar preso aqui com Vanilla Ice8. 
De  fato,  estava  pensando  em  retirarse  desta  merda  totalmente.  Fazia  um  bom  papel 
traficando no Caldwell; estava à dois meses  fora da prisão por esses assassinatos que cometera 
em  um  reformatório;  a  última  coisa  na  qual  estava  interessado,  era  estrangula  alguma  puta 
branca, determinada a obter reputação nas ruas através de conversa. 
OH, e havia a questão do  bairro dos riquinhos onde estavam. Por tudo o que sabia, havia um 
regulamento daqui, que você não tinha autorização para ficar nas ruas a partir das 10 p.m. 
Por que infernos havia concordado com isso? 
—Faça. O. Favor. De. Olhar. Esse. Automóvel.Legal 
Só  para  calar  ao  tipo,  Jonsey  girou  a  cabeça  e  apareceu  fora  do  abrigo.  Enquanto  a 
tempestade de neve entrava nos olhos, amaldiçoou. Fodido norte de Nova Iorque no inverno. Frio 
suficiente para converter suas bolas em um cubo de gelo… 
Bom…Olá, ali. 
Do  outro  lado  de  um  estacionamento  lotado,  parado  em  frente  uma  loja  24  horas, 
brilhantemente limpo e sem grafite, havia, de fato, um fodido pedaço de carro genial. O Hummer 
estava totalmente escurecido, sem cromo em nenhuma parte… nem nas rodas, nem ao redor das 
 janelas, nem sequer na grade. E era todo pesado… e, passando por todos esses ajustes, não havia 
dúvida de que tinha um grande motor. 
A máquina era o tipo de coisa que via nas ruas de onde ele vinha, o veículo de um grande 
distribuidor.  Exceto  que  estavam  longe  do  interior  da  cidade,  por  isso  era  só  algum  morto  de 
fome, tentando fazer ver que tinha um pênis. 
Vanilla Ice levantou a robusta mochila. 
—Vou dar uma olhada. 
—O  ônibus  virá  logo.  —  Jonsey  verificou  o  relógio  enquanto  pensava.  —  Cinco, 
possivelmente ,dez minutos. 
—Adeus, imbecil. 
—Está assustado ou alguma merda? —O filho da puta levantou as mãos e começou a brincar 
de atividade paranormal. — OH, medooooooooo… 
Jonsey tirou a pistola e bateu a boca da arma na cara do idiota fodido. 
—Não  tenho problema para matálo aqui.  Já  fiz antes. Farei outra vez. Agora,  recolhe sua 
merda e faça um favor. Fecha a fodida boca. 
8  Cantor  americano dos anos 90. Rapper. 
 
15 
Quando  Jonsey  encontrou  os  olhos  do  tipo,  não  o  importou  particularmente  com  o 
resultado. Disparar na puta. Não dispare na puta. Qualquer coisa. 
—Está bem, está bem, está bem. —O Sr. Simpático se afastou e deixou a parada do ônibus. 
Obrigado. Merda. 
Jonsey  guardou  a pistola,  cruzou os braços e olhou na direção em que  iria vir o ônibus… 
como se isso pudesse ajudar. 
Estúpido fodido idiota. 
Olhou o  relógio outra  vez. Cara,  já  tinha  suficiente desta merda.  Se um ônibus  viesse do 
centro e chegasse aqui primeiro, simplesmente subiria e foderia tudo. 
Segurando a mochila que haviam  lhe dito para trazer, sentiu o duro contorno do pote que 
havia  dentro.  O  pacote  que  ele  agarrou.  Se  fosse  transportar  produto  desde  o  bosque  até  a 
vizinhança, então sim. Mas o pote? Para que diabos precisava? 
A menos que ainda não estivesse em pó? 
O fato era que ser eleito por CRider, ele mesmo, para isto, era fodidamente genial. Até que 
encontrou o Menino Branco… e logo a ideia perdera um pouco de energia. As instruções do chefe 
foram claras: Enganchar o cara na parada da Rua Quatro. Tomar o último ônibus para os subúrbios 
e esperar. S transferir à  linha rural quando o serviço fosse reato perto do amanhecer. Descer na 
parada do Warren County. Caminhar um quilômetro e meio até uma fazenda. 
CRider queria encontrar  um grupo de outros caras para o negócio. E depois disso? Jonsey 
seria parte de uma nova equipe que dominaria a cena em Caldie. 
Gostava dessa merda. E  respeitava  totalmente CRider… esse  filho de puta era o máximo: 
poderoso; inquieto. 
Mas se o resto deles eram como Vanilla… 
O  ruído de um motor o  fez  supor  algo,  algo de que  a Autoridade de  Tráfico de Caldwell 
finalmente apareceria e teria que ficar de pé… 
—De nenhuma fodida forma —respirou. 
O Hummer  tingido  freou diante da parada do ônibus  e  enquanto  a  janela era baixada, o 
Menino Branco estava  atrás do  volante  totalmente ensandecido... e, para  falar  a  verdade, não 
porque estava tocando Cypress Hill9. 
—Entra! Vamos! Entra! 
—Ouça! Que porra você fez? —gaguejou Jonsey, enquanto saía disparado por trás do SUV e 
saltava dentro do assento do passageiro. 
Santa merda fodida… o imbecil não era um completo idiota, não arrancando algo como isso. 
O cara pisou no acelerador, o motor rugiu e os dentes dos pneus se agarraram à camada de 
neve e dispararam adiante à oitenta quilômetros/hora. 
Jonsey  se  agarrou  a  algo  que  encontrou  enquanto  foram  disparados  através  de  um 
cruzamento  com  luz  vermelha  e  depois  faziam  a  curva  e  cruzavam  o  estacionamento  de  um 
9  Banda de rock. 
16 
supermercado Hannaford. Quando  saíram disparados para o extremo mais  longínquo, a música 
enterrou o assobio que estava soando porque nenhum deles pôs o cinto de segurança. 
Jonsey começou a sorrir. 
— Fodidamente sim, filho de puta! Você, puto louco, fodido floco de neve zumbido…! 
—Acredito que isso é Justin Bieber. —Parado em frente à prateleira de batatas fritas Lay’s, 
Qhuinn olhou por cima da cabeça ao altofalante inserido nos azulejos do teto. — Sim, estou certo 
e odeio saber isso. 
Perto dele, John Matthew disse por gestos, Como sabe?  
—A pequena merda está  em  todas  as partes. —Para provar  a questão  se moveu  até um 
cartão de felicitação que se caracterizava por Curto, Fanfarrão e com QuinzeMinutosDeFama. — 
Juro isso, esse menino é a prova de que o Anticristo está chegando. 
Talvez  já esteja aqui. 
—Isso explicaria Miley Cyrus. 
Bom  ponto. 
Enquanto  John voltava a pensar que comida  levar e escolhia, Qhuinn voltou a olhar a  loja. 
Eram quatro da madrugada e o 24horas estava  totalmente abastecido e completamente vazio… 
exceto por eles dois e o cara na do balcão, que estava lendo o National  Enquirer 10 e comendo uma 
barra do Snickers11. 
Nada ao que disparar. 
O que vai  levar?  disse John por gestos. 
Qhuinn encolheu os ombros e seguiu olhando a seu redor. Como o ahstrux  nohtrum de John, 
era responsável por assegurar de que o cara voltasse para a mansão da Irmandade todas as noites 
em uma só peça, e depois de mais de um ano, até agora, tudo bem... 
Deus, sentia falta de Blay. 
Sacudindo  a  cabeça,  estendeu  a  mão  ao  azar.  Quando  o  braço  voltou  para  ele,  tinha 
agarrado um pouco de molho de cebola. 
Olhando o  logotipo do Lay's, e o primeiro plano de uma batata frita, a única coisa na qual 
podia pensar era na forma em que ele e John e Blay estavam acostumados a passar o momento na 
casa dos pais de Blay,  jogando Xbox, bebendo cervejas, sonhando com uma vida melhor depois da 
transição. 
Infelizmente, maior e melhor pareceu ser só o  tamanho e a  força de seus corpos. Embora 
talvez  isso  fosse só seu ponto de vista.  John estava, depois de  tudo,  felizmente emparelhado. E 
Blay estava com... 
Merda, nem sequer podia pronunciar o nome do primo em sua cabeça. 
10  Revista de  fofoca. 
17 
—Está bem, Jman? —perguntou com brutalidade. 
John Matthew enganchou uns Doritos original da velha escola e assentiu. 
—Vamos pegar as bebidas. 
Enquanto  entravam  mais  na  loja,  Qhuinn  desejou  que  estivessem  no  centro  da  cidade, 
brigando  nos  becos,  indo  contra  qualquer  de  seus  dois  inimigos.  Muito  tempo  de  inatividade 
nesses detalhes suburbanos, e isso significava muito para pensar obsessivamente em... freou a si 
mesmo outra vez. 
O  que  seja.  Além  disso,  odiava  ter  qualquer  contato  com  a  Glymera...  e  essa  merda  era 
mútua. Por desgraça, os membros da aristocracia estavam retornando pouco a pouco a Caldwell e 
isso significava que Wrath ficaria cheio com chamadas a respeito dos chamados aviltamentos de 
assassinos. 
Como se os nãomortos do Omega não tivessem melhores coisas que fazer, que espreitar ao 
redor de árvores frutíferas estéreis e piscinas congeladas. 
Entretanto, o Rei não estava em posição de dizer aos almofadinhas que fossem a merda eles 
mesmos. Não desde que Xcor e seu Bando de Bastardos puseram uma bala na garganta real. 
Traidores. 
Filhos da puta. Com um pouco de sorte, Vishous ia demonstrar, sem uma sombra de dúvida, 
de onde veio esse disparo de rifle, e depois todos eles poderiam estripar a esses soldados, pôr as 
cabeças em estacas e fazer uma fogueira com os cadáveres. 
Assim  como  averiguar  exatamente  quem  no  Conselho  estava  confabulado  com  o  novo 
inimigo. 
Sim, fácil de utilizar era o nome do  jogo agora... assim uma noite por semana, cada um das 
equipes terminavam aqui no bairro no que ele crescera, batendo as portas e olhando debaixo das 
camas. 
Em  casas  parecidas  com  um  museu  que  punham  os  cabelos  em  pé,  mais  que  qualquer 
escuro passo subterrâneo do centro da cidade. 
Um golpinho em seu antebraço o tirou de seus pensamentos. 
—Sim? 
—Né? 
Você  parou aqui. E  esteve olhando... bom,  já sabe. 
Qhuin  franziu  a  testa  e  olhou  o  expositor  de  produtos.  Então  perdeu  toda  linha  de 
pensamento, assim como a maior parte do sangue da cabeça. 
—OH, sim... ah... —Merda, alguém subiu a calefação?. —Um. 
Mamadeiras  para  bebês.  Leite  em  pó  para  bebês.  Babadores  e  lenços  umedecidos  e 
cotonetes para bebês. Chupetas. Embalagem. Uma espécie de artefato... OH, Deus, um extrator de 
leite. 
18 
Qhuinn deu um giro de cento e oitenta graus tão rápido, que se encontrou de  frente com 
uma pilha de um metro oitenta de alto de fraldas Pampers, voltou de um salto à terra do NUKs12  e 
finalmente saiu se despedido do espaço aéreo infantil graças a um rebote A+D13. Que inferno era 
isso.. 
OH, bem. Já haviam chegado ao caixa. 
Colocando a mão na  jaqueta de motoqueiro, Qhuinn tirou a carteira e afastou a mão de trás 
para a comida nos dedos de John. 
—Me dê suas coisas. 
Quando o cara começou a discutir, articulando as palavras porque as mãos estavam cheias, 
Qhuinn agarrou o Mountain Dew e os Doritos que entorpeciam a comunicação. 
—Aí  tem. Enquanto nos registra, pode gritar comigo adequadamente. 
E sabe o que, as mãos do John voaram através das posições da  língua de sinais, em várias 
combinações de Eupegueiisto. 
—Ele é surdo? —perguntou em um sussurro o cara por atrás da caixa registradora. Como se 
alguém que usa a linguagem de sinais americana fosse uma espécie de monstro. 
—Não. Cego. 
Quando o homem seguiu olhando fixamente, Qhuinn quis arrebentálo. 
—Vai nos ajudar com isto ou o que? 
—OH... sim. 
—Ah...  sim.  Ei,  você  tem  uma  tatuagem  em  seu  rosto  —.  Sr.  Observador  moviase 
lentamente,  como  se  os  códigos  de  barras  sobre  os  sacos,  estivessem  criando  algum  tipo  de 
resistência ao vento sob seu leitor laser. — Você sabia disso? 
Realmente. — Eu não sabia. 
—Você é cego, também? 
Nenhum filtro sobre esse cara. Nenhum. —Sim, sou eu. 
—Ah, então é por isso que seus olhos são todos estranhos. 
—Sim. Isso mesmo. 
Qhuinn tirou uma nota de 20 e não esperou pelo troco assassinato era apenas um pouco 
tentador. Acenando para John, que também foi medir o rapaz para uma mortalha, Qhuinn passou 
a caminhar para fora. 
—Sou surdo também. Eu não posso ouvir você. 
O cara gritou mais alto, —eu apenas posso ficar com ele, então? 
—Parece bom, — Qhuinn gritou por cima do ombro. 
O idiota estava na categoria 5 de burrice. Continuava subindo 
12  Marca de chupeta. 
14   Adivinhem quem está cantando Baby, Baby, Baby?  
 
19 
Percorrendo  a  barra  de  segurança,  Qhuinn  pensou  que  era  um  milagre  que  os  seres 
humanos  como  aquele,  conseguissem  sobreviver  ao  dia  e  à  noite.  E  o  filho  da  puta  tinha 
conseguido se calçar direito e operar uma caixa registradora. 
Nunca os milagres cessavam. 
Assim que ele abriu caminho para fora, o frio bateulhe em torno, o vento soprando no seu 
cabelo, flocos de neve ficando no nariz... 
Qhuinn parou. 
—O que... onde está o meu Hummer? 
Em sua visão periférica, a mãos de John começaram a voar em torno, como se ele estivesse 
se perguntando a mesma coisa. E então o cara apontou para a neve  recémcaída... e os passos 
profundos de quatro pneus de monstros que fizeram um círculo, e saíram do estacionamento. 
—Porra merda porra! —Qhuinn apertou. 
E ele&