j.+r.+w+ +[adaga+negra]+ +11+ +amantes+finalmente
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Irmandade da Adaga Negra 11
Qhuinn, filho de ninguém, está acostumado a ser sozinho. Repudiado por sua linhagem, evitado pela aristocracia, ele finalmente encontra sua identidade como um dos lutadores mais brutais na guerra contra a Sociedade Lesser. Mas sua vida não está completa. Mesmo que a perspectiva de ter uma família própria parece estar a seu alcance, ele é vazio por dentro, seu coração foi dado a
outro... Blay, depois de anos de amor não correspondido, transferiu seus sentimentos de Qhuinn. E já era tempo: O homem encontrou o seu par ideal em uma fêmea Escolhida, e eles vão ter uma criança, exatamente como Qhuinn sempre quis para si mesmo. É difícil ver o novo casal junto, mas construir
sua vida em torno de um sonho, é apenas um desgosto esperando para acontecer. Como ele aprendeu antes.
O destino parece ter mandado esses soldados vampiros em direções diferentes... mas como a batalha sobre o trono se intensifica, e os jogadores novos na cena em Caldwell criam um perigo mortal para a Irmandade, Qhuinn finalmente descobre a verdadeira definição de coragem, e de
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Prólogo Leka Cris R
Capítulo 2 Maya Ειρνη
Capítulo 3 Maya Ειρνη
Capítulo 4 Desiree Ειρνη
Capítulo 5 Desiree Ειρνη
Capítulo 8 Fatima Ειρνη
Capítulo 9 Fatima Ειρνη
Capítulo 10 Maya Ειρνη
Capítulo 11 Maya Ειρνη
Capítulo 12 Cleusa Ειρνη
Capítulo 13 Cleusa Ειρνη
Capítulo 14 Ειρνη Ειρνη
Capítulo 15 Lívia Ειρνη
Capítulo 16 Lívia Ειρνη
Capítulo 19 Dyllan Ειρνη
Capítulo 20 Dyllan Ειρνη
Capítulo 21 Dyllan Ειρνη
Capítulo 22 Tina Ειρνη
Capítulo 23 Tina Ειρνη
Capítulo 24 Claudia Ειρνη
Capítulo 25 Claudia Ειρνη
Capítulo 26 Ellen Ειρνη
Capítulo 27 Ellen Ειρνη
Capítulo 28 Claudia Ειρνη
Capítulo 29 Claudia Ειρνη
Capítulo 30 Ειρνη Ellen
Capítulo 31 Tina Ellen
Capítulo 32 Tina Ellen
Capítulo 33 Cleusa Ellen
Capítulo 34 Cleusa Ellen
Capítulo 35 Cleusa Ellen
Capítulo 36 Niandra Raquel
Capítulo 37 Ειρνη Raquel
Capítulo 38 Maya Raquel
Capítulo 39 Maya Raquel
Capítulo 40 Maya Ειρνη
Capítulo 41 Maya Ειρνη
Capítulo 42 Claudia Ειρνη
Capítulo 43 Claudia Ειρνη
Capítulo 44 Cleusa Ειρνη
Capítulo 45 Cleusa Ειρνη
Capítulo 46 Cleusa Ειρνη
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Epílogo Ellen Cris R
Finalização:
Ειρνη
Capa:
Elica
Dedicado para: VOCÊS DOIS
Correndo o risco de uma leviandade inadequada, É sobre o tempo
E ninguém merece mais do que vocês dois.
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Comentário
da
Revisora
Eirini: Finalmente o livro esperado por muitos fãs! Um livro que vai agradar muita gente e desagradar outros tantos...Bom, antes de falar sobre o livro, preciso comentar sobre a revisão dele. Em primeiro lugar, revisar Ward, como todos sabem, não é lá...fácil...Ela inventa palavras, usa muita gíria, adora usar jargões de esportes, faz referência à filmes, música, à cultura pop americana. E palavrões. Mas ao mesmo tempo, coloca personagens que usam inglês formal, com uso de Tu e Vós. Ou seja: dá trabalho. Mas vale a pena...Um trabalho como esse não é feito sozinho. Muitas mãos foram necessárias. Muito empenho, muita dedicação, muito carinho. E, dessa vez, o carinho foi especial, pois Tiamat/Talionis teve uma parceria muito especial: as queridas amigas revisoras do PES (Prazer Em Seduzir), uniramse às revisoras do Talionis e o resultado vocês poderão apreciar nas próximas páginas. Portanto, essa é uma revisão especial: foi nossa primeira parceria com as meninas do PES. Queremos deixar aqui nosso agradecimento e nosso carinho para a Raquel, Tina, Claudia, Dyllan e Regina (a equipe do PES), que
juntamente com as nossas revisoras (Leka, Maya, Desirée, Elen M, Fatima, Cleusa, Pat M., Ellen, Niandra, Cris Reinbold, Lívia), além da Élica e da Gisa, tornaram tudo isso possível. Erros? Tradução equivocada? Sim. Vocês poderão encontrar. Afinal, somos um grupo de amigas que se uniram para trazer, sem fins lucrativos, esse livro para vocês. Todas perderam valioso tempo longe dos amigos e familiares, para poder traduzir, revisar esse livro. E todos somos passíveis de erros. Mas essa revisão foi feita com carinho. Para vocês.Bom, e o livro? Ah...o livro...confesso que estava apreensiva pela história...Mas a autora me surpreendeu...Principalmente porque soube levar a história do Blay e do Qhuinn, sem ser piegas demais, ou sem forçar à mão. Blay é tudo o que sempre foi: centrado, tranquilo, romântico, e apaixonado...Assim como o Qhuinn que continua sendo um bad boy, mas chega à uma encruzilhada...Afinal, tudo passa, e a gente evolui...ou pelo menos deveríamos evoluir. E ele evoluiu...E a Ward acertou no ponto! O amor deles é lindo, é hot, e a química dos dois perfeita. Valeu a espera.Mas há mais “umas coisinhas” a ser ditas sobre esse livro. As histórias paralelas! O livro é cheio de ação: do começo ao fim. Várias histórias acontecendo ao mesmo tempo, várias deixas para outros livros (muitos livros), e essa foi a grande sacada da Ward: ela conseguiu, enquanto autora, colocar várias tramas paralelas na história, prendendo a atenção e o fôlego do leitor, e deixando todo mundo desesperado para saber o que vai acontecer, ou melhor, “COMO VAI
ACONTECER”. Ela mesclou ação, drama, sexo, cenas engraçadas, além de deixar bem claro, que a Irmandade está mudando...As regras estão mudando...Novos Irmãos surgindo, novos “habitantes” no complexo e na mansão...Z sofre...Rhage, como sempre, impagável e lindo...Todos os irmãos e mais Rehv aparecem...Destaques? Bom, além do casal principal, Wrath (que mostrou que sim! Isso é que é Rei), Trez (preparemse para a história dele que deve vir por aí), Assail (ah! Teremos um bom livro para ele, com
certeza, e uma história de amor hot vindo por aí, como uma personagem “brasileira”), e Xcor, que ao meu ver, roubou a cena...quem quer saber do que eu estou falando, vá direto para o capítulo 80...mas quem
aguentar esperar, saiba que ele é o personagem mais contraditório da história. Um macho guerreiro que não sabe nem ler, nem escrever, sem instrução alguma, um ser maléfico, mas que protagoniza algumas cenas bem líricas e é o único, além de Throe, que fala um inglês formal (no original usam o Tu e o Vós, e uma linguagem arcaica do século XVIII). Lindos!Tá! Mas aposto que vocês querem saber do Qhuinn e do Blay não é? Ah! Eles são ótimo juntos! Para os dois é como um sonho...depois de tanta dor, tantos desencontros, tanta água correndo por debaixo da ponte...eles tem a primeira vez deles... Durante anos Blay viu o Qhuinn com tantos homens, tantas mulheres, e agora ele estava realizando um sonho...e foram
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Comentário
da
Revisora
Raquel: Eu nem sei bem como começar a falar do Amante Finalmente. Ele foi um
livro que uniu tantas emoções, tantos contrastes que ainda é difícil conseguir analisálo como ele merece. Eu esperei demais por essa história, tive muito receio que ela virasse um ménage ou fosse esquecida em
meio aos vários personagens que estão surgindo na IAN. Porém digo com felicidade que a Ward conseguiu escrever uma história linda para o Blay e o Qhuinn. Por momentos, eu mal reconheci algumas atitudes do Blay, me decepcionei em alguns momentos, mas entendi a dor que ele trazia de anos de amor não correspondido. Teve uma atitude que não concordei, mas somos humanos, ou vampiros no caso dele, e errar faz parte da vida e da aprendizagem. Deixando os erros para lá e visando no acerto final, achei os dois lindos, as cenas muito bem escrita, com química, com emoções, não esperem um romantismo meloso, isso não vão encontrar, mas vai ter muita química e cenas muito hots. Ao mesmo tempo o livro não se centra nele, aliás os últimos livros não se centram no casal principal, temos simultaneamente cenas importantes com o Z, o Wrath, o Trez, o Assail e o Xcor, esses últimos merecem ter suas histórias desenvolvidas, porque ficam no ar e nos deixam muito curiosas. Quando o Xcor apareceu na Irmandade eu não simpatizei nem um pouco com ele, depois do tiro no Wrath deu uma piorada na situação, nesse livro ele simplesmente me provou que por pior que um ser humano seja ele tem um lado bom dentro de si. O lado bom do Xcor chamase Layla. Que pensamentos lindos, que emoções puras, que amor, que devoção. A cena do Capítulo 80 é linda ao ponto de me emocionar, quando a revisei tive que parar porque ele me fez rever tudo o que eu acreditava. O quão incrível é um livro que nos faz parar e repensar como pessoas. Leiam esse livro de coração e mentes abertas e se emocionem, vivam ele com a intensidade que merece ser vivido e lido. A todas as revisoras do grupo Tiamat/Talionis muito obrigada pela revisão maravilhosa que fizeram. A Gisa, obrigada pelo convite, pela parceria, esse período foi maravilhoso! Que seja a primeira de muitas. As revisoras do Prazer em Seduzir, obrigada por entrarem comigo nessa loucura que é revisar a Ward. Meninas, fizemos um trabalho de excelente qualidade! Estamos todas de parabéns!!!
Glossário
Ahstrux Nohtrum (n.) Guarda particular com licença para matar, cujo posto é concedido a ele ou ela pelo Rei.
Ahvenge (v.) Ato de vingança mortal, realizado geralmente por um homem amado.
Irmandade da Adaga Negra [Black Dagger Brotherhood] (pr. n.) Guerreiros vampiros altamente treinados que protegem sua espécie contra a Sociedade Lesser . Como resultado da seleção genética de sua raça, os Irmãos possuem uma imensa força física e mental, assim como uma rápida capacidade de se curar. A maior parte deles não são irmãos de sangue, e são introduzidos na Irmandade por nomeação pelos Irmãos. Agressivos, autossuficientes e reservados por natureza, vivem separados do resto dos civis, mantendo pouco contato com os membros de outras classes, exceto quando precisam se alimentar. Eles são temas de lendas e objeto de reverência dentro do mundo dos vampiros. Podem ser mortos apenas pela mais séria das feridas, por exemplo, um
disparo ou punhalada no coração, etc.
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Escravo de sangue [blood slave] (n.) Macho ou fêmea vampiro que foi subjugado para cobrir as necessidades de sangue de outro vampiro. A prática de manter escravos de sangue foi recentemente declarada ilegal.
As Escolhidas [the Chosen] (pr. n.) Fêmeas vampiras que foram criadas para servir a Virgem
Escriba. São consideradas membros da aristocracia, embora sejam um tanto mais espiritualmente do que temporalmente focadas. Têm pouca ou nenhuma interação com os machos, porém podem
emparelharse com Irmãos por ordem da Virgem Escriba para propagar sua classe. Algumas possuem o dom de prever o futuro. No passado, eram usadas para cobrir as necessidades de sangue dos membros não emparelhados da Irmandade, e essa prática foi reinstalada pelos Irmãos.
Chrih (n.) Símbolo da morte honrosa na Antiga Língua.
Cohntehst (n.) Conflito entre dois machos competindo pelo direito de ser o companheiro de uma fêmea.
Dhunhd (pr. n.) Inferno.
Doggen (n.) Membros da classe servente do mundo vampírico. Os Doggen têm antigas e conservadoras tradições sobre como servir a seus superiores, segundo a um código formal de vestimenta e comportamento. Eles são capazes de sair durante o dia, mas envelhecem
relativamente rápido. A expectativa de vida é de aproximadamente quinhentos anos.
Ehros (pr. s.) Uma Escolhida treinadas nos assuntos das artes sexuais.
Exhile Dhoble (pr. n.) O gêmeo malvado ou amaldiçoado, aquele nasce em segundo lugar.
O Fade [the Fade] (n.) Reino atemporal onde os mortos se reúnem com seus entes queridos e passam a eternidade.
Primeira Família [First Family] (n.) O rei e a rainha dos vampiros, e quaisquer filhos que possam
ter.
Ghardian (n.) Guardião de um indivíduo. Há vários graus de ghardians, com o mais poderoso sendo o sehcluded de uma fêmea.
Glymera (n.) O núcleo social da aristocracia, aproximadamente o equivalente a corte no período da regência na Inglaterra.
Hellren (n.) Vampiro macho que se emparelhou com uma fêmea. Os machos podem ter mais de uma fêmea como companheira.
Hyslop (n ou v): Um termo que se refere a um lapso em julgamento, geralmente resultando no comprometimento de operações mecânicas ou a posse legítima de um veículo, ou outro meio de transporte motorizado de algum tipo. Por exemplo, deixar as chaves dentro do carro, quando ele está estacionado do lado de fora da casa da família durante a noite, cuja falta de supervisão resulta em uso por terceiros desconhecidos, é um Hyslop.
Leahdyre (n.) Uma pessoa de poder e influência.
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Leelan (n.) Um termo carinhoso livremente traduzido como “querido (a)”.
Sociedade Lesser [Lessening Society] (pr. n.) Ordem de assassinos reunidos pelo Omega com o propósito de erradicar a espécie vampira.
Lesser (n.) Humanos sem alma que se dedicam a exterminar vampiros, como membros da Sociedade Lesser. Lessers devem ser transpassados por uma punhalada no peito para serem
mortos. Não comem ou bebem e são impotentes. Com o passar do tempo, seus cabelos, pele e íris perdem a pigmentação até que ficam loiros, pálidos e com os olhos claros. Cheiram a talco de bebê. Introduzidos na Sociedade pelo Omega, eles retêm um jarro de cerâmica onde consequentemente seu coração é colocado depois de ser removido.
Lewlhen (n.) Presente
Lheage (n.) Um termo de respeito utilizado por um submisso sexual para se referir a sua dominante.
Lhenihan (pr. n.) Um animal mítico conhecida por suas proezas sexuais. Na gíria moderna, refere se a um macho de tamanho sobrenatural e vigor sexual.
Lys (n.) Ferramenta de tortura usada para remover os olhos.
Mahmen (n.) Mãe. Usado tanto como um identificador quanto um termo de afeição.
Mhis (n.) O disfarce de um dado ambiente físico; a criação de um campo de ilusão.
Nalla (n., f.) ou Nallum (n., m.) Amada (o).
Período de necessidade [needing period] (n.) Período de fertilidade das fêmeas vampiras, geralmente com duração de dois dias e acompanhado de um forte e ardente desejo sexual. Acontece aproximadamente cinco anos após a transição de uma fêmea e, posteriormente uma vez a cada dez anos. Todos os machos respondem em algum grau se estiverem perto de uma fêmea em seu período. Pode ser um momento perigoso com conflitos e brigas surgindo entre machos competindo, particularmente se a fêmea não é emparelhada.
Newling (n.) Uma virgem.
O Omega [the Omega] (Pr. n.) Ser místico e malévolo que quer exterminar a raça vampírica devido ao ressentimento que tem em relação à Virgem Escriba. Existe em um reino atemporal e possui extensivos poderes, embora não o poder de criação.
Phearsom (adj.) Termo referente a potencia dos órgãos sexuais do macho. A tradução literal seria algo como “digno de penetrar uma mulher”.
Princeps (n.) O mais alto nível da aristocracia vampírica, superado apenas pelos membros da Primeira Família ou pelas Escolhidas da Virgem Escriba. É um título que se deve ter por nascimento, não pode ser concedido.
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Rahlman (n.) Salvador.
rythe (n.) Forma ritual de salvar à honra. Ofereceo alguém que tenha ofendido a outro. Se for aceito, o ofendido escolhe uma arma e ataca ao ofensor, que se apresenta ante ele desprotegido.
A Virgem Escriba (PR. N.) Força mística conselheira do rei, guardiã dos arquivos vampíricos e encarregada de outorgar privilégios. Existe em um reino atemporal e possui grandes poderes. Capaz de um único ato de criação, que empregou para dar existência aos vampiros.
Sehclusion (n.) Status conferido pelo rei a uma fêmea da aristocracia como resultado de uma petição pela família da fêmea. Coloca a fêmea debaixo da autoridade exclusiva de seu ghardian, tipicamente o macho mais velho da família. Seu ghardian tem então o direito legal de determinar toda sua forma de vida, restringindo à vontade qualquer e toda interação que ela tenha com o mundo.
Shellan (n.) Vampira fêmea que se emparelhou com um macho. Fêmeas geralmente não tomam
de um companheiro devido à natureza altamente territorial dos machos vinculados.
Symphath (n.) Subespécie do mundo vampírico caracterizada pela habilidade e desejo de manipular as emoções dos demais (com o propósito de uma troca de energia), entre outras peculiaridades. Historicamente, tem sido descriminados e durante certas épocas, caçados pelos vampiros. Estão próximos a extinção.
A Tumba [the Tomb] (Pr. N.) Cripta sagrada da Irmandade da Adaga Negra. Utilizada como local cerimonial assim como instalação de armazenamento para os jarros dos lessers. As cerimônias realizadas ali incluem: iniciações, funerais e ações disciplinares contra os Irmãos. Ninguém pode entrar, exceto os membros da Irmandade, a Virgem Escriba ou os candidatos à iniciação.
Trahyner (n.) Palavra usada entre machos de mútuo respeito e afeição. Traduzida livremente como “amado amigo”.
Transição (n.) Momento crítico na vida dos vampiros, quando ele ou ela se convertem em adultos. A partir desse momento, devem beber o sangue do sexo oposto para sobreviver e não podem
suportar a luz solar. Geralmente, acontece aos vinte e cinco anos. Alguns vampiros não sobrevivem a sua transição, sobre tudo os machos. Antes da mudança, os vampiros são fisicamente frágeis, sexualmente ignorantes e indiferentes, e incapazes de desmaterializarse.
Vampiro [vampire] (n.) Membro de uma espécie distinta da Homo sapiens. Vampiros devem
beber o sangue do sexo oposto para sobreviver. O sangue humano os mantém vivos, embora a força não dure muito tempo. Depois de suas transições, o que ocorre entre os vinte anos, eles são incapazes de se expor a luz do sol e devem se alimentar diretamente da veia regularmente. Os vampiros não podem “converter” humanos através de uma mordida ou transfusão de sangue, embora em raras ocasiões possam reproduzirse com membros de outras espécies. Podem
desmaterializarse à vontade, porém devem se acalmar e se concentrar para fazêlo e não podem
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Wahlker (n.) Um indivíduo que morreu e voltou à vida do Fade. A eles é concedido um grande respeito a são reverenciados por suas tribulações.
Whard (n.) Equivalente a padrinho ou madrinha de um indivíduo.
Prólogo
Qhuinn, filho de Lohstrong, entrou na casa de sua família, pela grande porta da frente. no
instante em que ele passou pelo limiar, o cheiro do lugar se enrolou em seu nariz. Cera de limão.
Velas de cera de abelha. Flores frescas do jardim, que o doggen trazia diariamente. Perfume de
sua mãe. A colônia de seu pai e de seu irmão. Cheiro do chiclete de canela de sua irmã.
Se a empresa Glade1 já fez um ar refrescante como este, seria chamado de algo como
Herança do Prado. Ou Nascer do Sol por Sobre uma Gorda Conta Bancária.
Ou talvez a mais popular Esteja apenas melhor do que todos os outros.
Vozes distantes vinham da sala de jantar, as vogais parecendo tão brilhantes como cortes
de diamantes, as consoantes arrastadas nas palavras suaves, como fitas de cetim.
Oh, Lillie, este é lindo, obrigado, disse sua mãe para a empregada. Mas isso é
demais para mim. E não dê tudo para Solange. Ela está ficando pesada.
Ah, sim, sua mãe permanentemente em dieta, infligia a próxima geração: as fêmeas da
glymera deveriam desaparecer da vista quando viradas de lado, cada uma projetando a clavícula,
rosto afundado, e o braço ossudo como algum tipo de um fodido distintivo de honra.
Como se parecer com um atiçador de fogo faria você uma pessoa melhor.
E a Virgem Escriba que os protegesse, se sua filha parecesse que estava saudável.
Ah, sim, obrigado, Lilith, seu pai disse uniformemente. Mais para mim, por favor.
Qhuinn fechou os olhos e tentou convencer o seu corpo a andar. Um pé depois do outro.
Não era tão difícil.
Sua bota nova Ed Hardy, meio que concordava com aquilo. Então, novamente, de muitas
maneiras, andar para a sala de jantar era a barrigadabesta do tempo.
Ele deixou sua mochila cair no chão. Alguns dias na casa de seu melhor amigo Blay, fizeram
bem a ele, uma ruptura com a completa falta de ar nesta casa. Infelizmente, a queimadura na
reentrada foi tão ruim, o custobenefício de sair foi quase igual.
Ok, isso era ridículo. Ele não conseguia ficar em pé aqui como um objeto inanimado.
Virandose para a parede lateral, ele se inclinou para o espelho de corpo inteiro antigo, que
fora colocado à direita da porta. Então pensou. Assim, de acordo com a necessidade da
1 Marca de desodorizador de ambientes.
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aristocracia de boa aparência. Desta forma, os visitantes poderiam verificar o seu cabelo e roupas,
com o mordomo aceitando os casacos e chapéus.
O rosto pretrans jovem que olhava para ele, era uma boa figura: queixo bom, e uma boca
que, ele tinha que admitir, parecia que poderia fazer alguns danos sérios na pele nua quando ele
ficasse mais velho. Ou talvez fosse apenas um sonho. O cabelo era de Vlad, o Empalador2,
espetados em sua cabeça. O pescoço estava amarrado com uma corrente de bicicleta e não um
Urban Outfitters3 comprado, mas o link que já havia motivado suas 12 velocidades.
Todas as coisas são iguais, ele parecia um ladrão que falira e estava se preparando para
revirar o lixo em busca de prata, joias e eletrônicos portáteis.
A ironia era que, a besteira de selvagem não era realmente a parte mais ofensiva de sua
aparência para seus fãs. Na verdade, ele poderia ter se despido, pendurado um lustre em seu
traseiro, e corrido em volta do primeiro andar jogando como se fosse Jose Canseco4 com a arte e
antiguidades, e não chegar nem perto do problema real que chateava seus pais.
Eram seus olhos.
Um azul. Um verde.
OOPS. Isso era ruim.
A Glymera não gostava dos defeitos. Nem em sua porcelana nem em seus jardins de rosas.
Nem no papel de parede, nos tapetes ou nas bancadas. Nem na seda da roupa íntima, na lã de
seus casacos ou no tecido dos vestidos.
E, certamente, nunca em seus filhos.
Sua irmã estava ok… bem, exceto pelo "pequeno problema de peso" que realmente não
existia e um balbuciar que sua transição não curou… OH, e o fato de que tinha a personalidade de
sua mãe. E não havia quem arrumasse essa merda. Seu irmão, por outra parte, era a verdadeira
estrela fodida, um primogênito fisicamente perfeito, preparado para levar adiante a linha de
sangue da família, reproduzindose de maneira muito elegante, em uma situação sem gemidos e
sem suor, com uma fêmea escolhida para ele pela família.
Diabos, o destino de seu esperma já fora preparado. Ele ia emparelhar com ela tão logo
atravessasse a transição…
—Como se sente, meu filho? —perguntou seu pai com indecisão.
—Cansado, Sir —respondeu uma voz profunda. — Mas isto vai ajudar.
Um calafrio se arrastou à força pela coluna de Qhuinn. Isso não soava como seu irmão.
Muito baixo. Muito masculino. Muito…
Santa merda, o tipo passou pela transição.
Agora Qhuinn poderia levar adiante as Ed Harrys5, o que fez ir para frente até que pudesse
ver o interior da sala de jantar. Seu pai estava na cadeira à cabeceira da mesa. Checado. Sua mãe
2 Drácula.
4 Jogador de Baseball.
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estava aos pés da mesa frente à porta de correr da cozinha. Checado. Sua irmã estava olhando
para fora da sala, quase lambendo com fome a borda dourada do prato. Checado.
O macho que dava as costas à Qhuinn não era parte do S.O.P.6
Luchas estava duas vezes maior do que era, quando Qhuinn foi abordado por um doggen e
disse que agarrasse suas coisas e fosse para a casa de Blay.
Bem, isso explicava as férias. Assumiu que seu pai, finalmente, amoleceu e cedeu à petição
que Qhuinn apresentou semanas antes. Mas não, o cara só queria Qhuinn fora da casa, porque a
mudança chegou para o menino de ouro da reserva genética.
Seu irmão fodeu à tia? A quem utilizou pelo sangue…
Seu pai, nunca foi do tipo demonstrativo, esticando a mão deu a Luchas um tapinha
desajeitado no antebraço.
—Estamos tão orgulhosos de você. Parece… perfeito.
—É — abriu a boca a mãe de Qhuinn. — Simplesmente perfeito. Seu irmão não parece
perfeito, Solange?
—E tenho algo para você —disse Lohstrong.
O macho procurou dentro do bolso da jaqueta esporte e tirou uma caixa de veludo preta do
tamanho de uma bola de beisebol.
A mãe de Qhuinn começou a chorar e dar batidinhas nos olhos.
—Isto é para você, meu amado filho.
A caixa deslizou pela toalha branca de damasco e agora nas mãos enormes de seu irmão,
que tremiam quando a agarrou e abriu a tampa.
Qhuinn captou o brilho de ouro, durante todo o caminho de volta ao vestíbulo.
Enquanto todo mundo na mesa estava em silêncio, seu irmão olhava fixamente o anel de
selo, claramente aflito, enquanto sua mãe seguia com as batidinhas e até seu pai ficava muito
sensível. E sua irmã surrupiava um pãozinho da cesta do pão.
—Obrigado, Sir — disse Luchas enquanto colocava o pesado anel de ouro no dedo indicador.
—Fica bem, não? —perguntou Lohstrong.
—Sim, Sir. Perfeito.
É óbvio que tinham.
Nesse momento, seu pai afastou o olhar, como se esperasse que o movimento dos globos
oculares pudesse se encarregar do brilho das lágrimas que apareceram em sua visão.
Pegou Qhuinn espiando fora da sala de jantar.
Houve um breve brilho de reconhecimento. Não desse tipo nem ohbemmeuoutrofilho
estáemcasa. Mas bem, quando se está caminhando pela grama e notava um montão de merda
de cão, tarde demais para evitar que o pé aterrissasse nela.
O macho voltou a olhar a sua família, deixando Qhuinn de fora.
6 Sistema Operacional Padrão
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Claramente, a última coisa que Lohstrong queria, era que, um momento histórico como
aquele fosse arruinado… e provavelmente esse era o motivo pelo que não fez sinais com a mão,
que os protegiam daqueles olhos malvados. Normalmente, todos na casa executavam o ritual
quando viam Qhuinn. Esta noite não. Papai não queria que os outros soubessem.
Qhuinn foi até sua bolsa de lona. Lançando o peso sobre o ombro, subiu as escadas centrais
para o quarto. Normalmente sua mãe preferia que utilizasse às dos serventes, mas isso significaria
atravessar todo o amor que havia ali.
O quarto estava tão longe dos outros como poderia estar, todo o caminho à direita.
Frequentemente se perguntara por que não deram um chute e o puseram com os doggen… mas
então o pessoal provavelmente os teria abandonado.
Fechandose no quarto, lançou as roupas ao chão nu e se sentou na cama. Olhando sua
única peça de bagagem, imaginou que o melhor era levar isso à lavanderia logo, enquanto havia
um traje de banho úmido ali.
As empregadas rechaçavam tocar suas roupas… como se o demônio nele vadiasse nas fibras
do jeans ou das camisetas. A vantagem era que nunca era bemvindo em eventos formais, assim
que seu guardaroupa era um lavarepôr, menino…
Descobriu que estava chorando quando olhou para baixo aos Ed Hardys e se deu conta de
que havia algumas gotas de água em meio de seus cordões.
Qhuinn nunca conseguiu um anel.
Ah, isso diabos doía.
Estava esfregando a cara com as palmas das mãos quando o telefone tocou. Tirandoo da
jaqueta de motorista, teve que piscar algumas vezes para focar.
Pressionou enviar para aceitar a ligação, mas não falou.
—Acabo de escutar —disse Blay através da conexão. — Como vai?
Qhuinn abriu a boca para responder, o cérebro cuspindo todo tipo de respostas: Fodida e
magnificamente genial . Ao menos não estou tão gordo como minha irmã. Não, não sei se meu
irmão conseguiu foder.
Em vez disso, disse, —Tiraramme da casa. Não me queriam aqui para amaldiçoar a
transição. Imagino que funcionou, porque o cara parece como se tivesse passado bem.
Blay xingou brandamente.
—OH, e conseguiu seu anel agora. Meu pai deu… seu anel.
O selo com o brasão familiar nele. O símbolo que todos os machos de boa linhagem usavam
para testemunhar a importância de sua linha de sangue.
—Vi Luchas colocandoo no dedo —disse Qhuinn, sentindo como se levasse uma faca afiada
e o aproximasse do interior dos braços. — Encaixouse perfeitamente. Estava grande. Embora
você saiba… como, se não pudesse…
Começou a chorar neste momento.
Tão malditamente perdido.
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pais, viu o amor entre os quatro. Sentiu o amor entre eles. Era o laço que atava a esses indivíduos
juntos, a cadeia invisível de um coração ao outro, o compromisso de cuidar de tudo, da merda
mundana ao verdadeiro drama mortal. E o único mais poderoso que aquela conexão… era ser
expulso fora dali.
A voz de Blay cortou através das náuseas.
—Estou aqui por você. E sinto muito malditamente muito… Estou aqui com você…
Simplesmente não faça nada estúpido, certo? Deixe isso ir…
Deixaria que Blay soubesse que estava pensando em coisas que envolviam roupas e
chuveiros de ducha.
De fato, a mão livre já baixou ao improvisado cinturão que criara com uma agradável e forte
malha de nylon… porque seus pais não davam muito dinheiro para roupas, e o que ele conseguiu
se rasgou há anos.
Desatando a extensão, olhou ao outro lado, para a porta fechada do banheiro. Tudo o que
tinha que fazer era um nó no acessório da ducha… Deus sabia que esses encanamentos tinham
funcionado nos velhos bons dias, quando as coisas eram o suficientemente fortes para sustentar
algum peso. Tinha uma corrente que podia pôr ali e depois jogála a chutes debaixo dele.
—Tenho que ir…
—Escuta cara, tenho que ir…
—Vou para ai agora mesmo. —Muita agitação de fundo, como se Blay estivesse colocando
algumas roupas. — Qhuinn! Não desligue o telefone… Qhuinn…!
Capítulo 1
Presente
—Agora, isso é um ritual de limpeza filho da puta, porra.
Jonsey olhou sobre o idiota que estava de cócoras perto dele na parada do ônibus. Ambos
estavam parados na jaula de acrílico para gerbilos,7 durante três horas. Ao menos. Embora
comentários como esse fizessem que parecesse um assunto de dias.
E faria justificável a merda do homicídio.
—Você é um garoto branco, sabia disso? —apontou Jonsey.
— E daí?
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Está bem, fazia três anos de espera.
—Caucasiano, cara. Como se necessitasse um fodido protetor solar no verão. Não como eu…
—O que seja cara, dá uma olhada nessa máquina…
—E por que tem que falar como os de seu bairro?Ouça! Parece um idiota.
Neste ponto, só queria que a noite melhorasse. Fazia frio, estava nevando e se perguntava à
quem havia aborrecido, para ter que ficar preso aqui com Vanilla Ice8.
De fato, estava pensando em retirarse desta merda totalmente. Fazia um bom papel
traficando no Caldwell; estava à dois meses fora da prisão por esses assassinatos que cometera
em um reformatório; a última coisa na qual estava interessado, era estrangula alguma puta
branca, determinada a obter reputação nas ruas através de conversa.
OH, e havia a questão do bairro dos riquinhos onde estavam. Por tudo o que sabia, havia um
regulamento daqui, que você não tinha autorização para ficar nas ruas a partir das 10 p.m.
Por que infernos havia concordado com isso?
—Faça. O. Favor. De. Olhar. Esse. Automóvel.Legal
Só para calar ao tipo, Jonsey girou a cabeça e apareceu fora do abrigo. Enquanto a
tempestade de neve entrava nos olhos, amaldiçoou. Fodido norte de Nova Iorque no inverno. Frio
suficiente para converter suas bolas em um cubo de gelo…
Bom…Olá, ali.
Do outro lado de um estacionamento lotado, parado em frente uma loja 24 horas,
brilhantemente limpo e sem grafite, havia, de fato, um fodido pedaço de carro genial. O Hummer
estava totalmente escurecido, sem cromo em nenhuma parte… nem nas rodas, nem ao redor das
janelas, nem sequer na grade. E era todo pesado… e, passando por todos esses ajustes, não havia
dúvida de que tinha um grande motor.
A máquina era o tipo de coisa que via nas ruas de onde ele vinha, o veículo de um grande
distribuidor. Exceto que estavam longe do interior da cidade, por isso era só algum morto de
fome, tentando fazer ver que tinha um pênis.
Vanilla Ice levantou a robusta mochila.
—Vou dar uma olhada.
—O ônibus virá logo. — Jonsey verificou o relógio enquanto pensava. — Cinco,
possivelmente ,dez minutos.
—Adeus, imbecil.
—Está assustado ou alguma merda? —O filho da puta levantou as mãos e começou a brincar
de atividade paranormal. — OH, medooooooooo…
Jonsey tirou a pistola e bateu a boca da arma na cara do idiota fodido.
—Não tenho problema para matálo aqui. Já fiz antes. Farei outra vez. Agora, recolhe sua
merda e faça um favor. Fecha a fodida boca.
8 Cantor americano dos anos 90. Rapper.
15
Quando Jonsey encontrou os olhos do tipo, não o importou particularmente com o
resultado. Disparar na puta. Não dispare na puta. Qualquer coisa.
—Está bem, está bem, está bem. —O Sr. Simpático se afastou e deixou a parada do ônibus.
Obrigado. Merda.
Jonsey guardou a pistola, cruzou os braços e olhou na direção em que iria vir o ônibus…
como se isso pudesse ajudar.
Estúpido fodido idiota.
Olhou o relógio outra vez. Cara, já tinha suficiente desta merda. Se um ônibus viesse do
centro e chegasse aqui primeiro, simplesmente subiria e foderia tudo.
Segurando a mochila que haviam lhe dito para trazer, sentiu o duro contorno do pote que
havia dentro. O pacote que ele agarrou. Se fosse transportar produto desde o bosque até a
vizinhança, então sim. Mas o pote? Para que diabos precisava?
A menos que ainda não estivesse em pó?
O fato era que ser eleito por CRider, ele mesmo, para isto, era fodidamente genial. Até que
encontrou o Menino Branco… e logo a ideia perdera um pouco de energia. As instruções do chefe
foram claras: Enganchar o cara na parada da Rua Quatro. Tomar o último ônibus para os subúrbios
e esperar. S transferir à linha rural quando o serviço fosse reato perto do amanhecer. Descer na
parada do Warren County. Caminhar um quilômetro e meio até uma fazenda.
CRider queria encontrar um grupo de outros caras para o negócio. E depois disso? Jonsey
seria parte de uma nova equipe que dominaria a cena em Caldie.
Gostava dessa merda. E respeitava totalmente CRider… esse filho de puta era o máximo:
poderoso; inquieto.
Mas se o resto deles eram como Vanilla…
O ruído de um motor o fez supor algo, algo de que a Autoridade de Tráfico de Caldwell
finalmente apareceria e teria que ficar de pé…
—De nenhuma fodida forma —respirou.
O Hummer tingido freou diante da parada do ônibus e enquanto a janela era baixada, o
Menino Branco estava atrás do volante totalmente ensandecido... e, para falar a verdade, não
porque estava tocando Cypress Hill9.
—Entra! Vamos! Entra!
—Ouça! Que porra você fez? —gaguejou Jonsey, enquanto saía disparado por trás do SUV e
saltava dentro do assento do passageiro.
Santa merda fodida… o imbecil não era um completo idiota, não arrancando algo como isso.
O cara pisou no acelerador, o motor rugiu e os dentes dos pneus se agarraram à camada de
neve e dispararam adiante à oitenta quilômetros/hora.
Jonsey se agarrou a algo que encontrou enquanto foram disparados através de um
cruzamento com luz vermelha e depois faziam a curva e cruzavam o estacionamento de um
9 Banda de rock.
16
supermercado Hannaford. Quando saíram disparados para o extremo mais longínquo, a música
enterrou o assobio que estava soando porque nenhum deles pôs o cinto de segurança.
Jonsey começou a sorrir.
— Fodidamente sim, filho de puta! Você, puto louco, fodido floco de neve zumbido…!
—Acredito que isso é Justin Bieber. —Parado em frente à prateleira de batatas fritas Lay’s,
Qhuinn olhou por cima da cabeça ao altofalante inserido nos azulejos do teto. — Sim, estou certo
e odeio saber isso.
Perto dele, John Matthew disse por gestos, Como sabe?
—A pequena merda está em todas as partes. —Para provar a questão se moveu até um
cartão de felicitação que se caracterizava por Curto, Fanfarrão e com QuinzeMinutosDeFama. —
Juro isso, esse menino é a prova de que o Anticristo está chegando.
Talvez já esteja aqui.
—Isso explicaria Miley Cyrus.
Bom ponto.
Enquanto John voltava a pensar que comida levar e escolhia, Qhuinn voltou a olhar a loja.
Eram quatro da madrugada e o 24horas estava totalmente abastecido e completamente vazio…
exceto por eles dois e o cara na do balcão, que estava lendo o National Enquirer 10 e comendo uma
barra do Snickers11.
Nada ao que disparar.
O que vai levar? disse John por gestos.
Qhuinn encolheu os ombros e seguiu olhando a seu redor. Como o ahstrux nohtrum de John,
era responsável por assegurar de que o cara voltasse para a mansão da Irmandade todas as noites
em uma só peça, e depois de mais de um ano, até agora, tudo bem...
Deus, sentia falta de Blay.
Sacudindo a cabeça, estendeu a mão ao azar. Quando o braço voltou para ele, tinha
agarrado um pouco de molho de cebola.
Olhando o logotipo do Lay's, e o primeiro plano de uma batata frita, a única coisa na qual
podia pensar era na forma em que ele e John e Blay estavam acostumados a passar o momento na
casa dos pais de Blay, jogando Xbox, bebendo cervejas, sonhando com uma vida melhor depois da
transição.
Infelizmente, maior e melhor pareceu ser só o tamanho e a força de seus corpos. Embora
talvez isso fosse só seu ponto de vista. John estava, depois de tudo, felizmente emparelhado. E
Blay estava com...
Merda, nem sequer podia pronunciar o nome do primo em sua cabeça.
10 Revista de fofoca.
17
—Está bem, Jman? —perguntou com brutalidade.
John Matthew enganchou uns Doritos original da velha escola e assentiu.
—Vamos pegar as bebidas.
Enquanto entravam mais na loja, Qhuinn desejou que estivessem no centro da cidade,
brigando nos becos, indo contra qualquer de seus dois inimigos. Muito tempo de inatividade
nesses detalhes suburbanos, e isso significava muito para pensar obsessivamente em... freou a si
mesmo outra vez.
O que seja. Além disso, odiava ter qualquer contato com a Glymera... e essa merda era
mútua. Por desgraça, os membros da aristocracia estavam retornando pouco a pouco a Caldwell e
isso significava que Wrath ficaria cheio com chamadas a respeito dos chamados aviltamentos de
assassinos.
Como se os nãomortos do Omega não tivessem melhores coisas que fazer, que espreitar ao
redor de árvores frutíferas estéreis e piscinas congeladas.
Entretanto, o Rei não estava em posição de dizer aos almofadinhas que fossem a merda eles
mesmos. Não desde que Xcor e seu Bando de Bastardos puseram uma bala na garganta real.
Traidores.
Filhos da puta. Com um pouco de sorte, Vishous ia demonstrar, sem uma sombra de dúvida,
de onde veio esse disparo de rifle, e depois todos eles poderiam estripar a esses soldados, pôr as
cabeças em estacas e fazer uma fogueira com os cadáveres.
Assim como averiguar exatamente quem no Conselho estava confabulado com o novo
inimigo.
Sim, fácil de utilizar era o nome do jogo agora... assim uma noite por semana, cada um das
equipes terminavam aqui no bairro no que ele crescera, batendo as portas e olhando debaixo das
camas.
Em casas parecidas com um museu que punham os cabelos em pé, mais que qualquer
escuro passo subterrâneo do centro da cidade.
Um golpinho em seu antebraço o tirou de seus pensamentos.
—Sim?
—Né?
Você parou aqui. E esteve olhando... bom, já sabe.
Qhuin franziu a testa e olhou o expositor de produtos. Então perdeu toda linha de
pensamento, assim como a maior parte do sangue da cabeça.
—OH, sim... ah... —Merda, alguém subiu a calefação?. —Um.
Mamadeiras para bebês. Leite em pó para bebês. Babadores e lenços umedecidos e
cotonetes para bebês. Chupetas. Embalagem. Uma espécie de artefato... OH, Deus, um extrator de
leite.
18
Qhuinn deu um giro de cento e oitenta graus tão rápido, que se encontrou de frente com
uma pilha de um metro oitenta de alto de fraldas Pampers, voltou de um salto à terra do NUKs12 e
finalmente saiu se despedido do espaço aéreo infantil graças a um rebote A+D13. Que inferno era
isso..
OH, bem. Já haviam chegado ao caixa.
Colocando a mão na jaqueta de motoqueiro, Qhuinn tirou a carteira e afastou a mão de trás
para a comida nos dedos de John.
—Me dê suas coisas.
Quando o cara começou a discutir, articulando as palavras porque as mãos estavam cheias,
Qhuinn agarrou o Mountain Dew e os Doritos que entorpeciam a comunicação.
—Aí tem. Enquanto nos registra, pode gritar comigo adequadamente.
E sabe o que, as mãos do John voaram através das posições da língua de sinais, em várias
combinações de Eupegueiisto.
—Ele é surdo? —perguntou em um sussurro o cara por atrás da caixa registradora. Como se
alguém que usa a linguagem de sinais americana fosse uma espécie de monstro.
—Não. Cego.
Quando o homem seguiu olhando fixamente, Qhuinn quis arrebentálo.
—Vai nos ajudar com isto ou o que?
—OH... sim.
—Ah... sim. Ei, você tem uma tatuagem em seu rosto —. Sr. Observador moviase
lentamente, como se os códigos de barras sobre os sacos, estivessem criando algum tipo de
resistência ao vento sob seu leitor laser. — Você sabia disso?
Realmente. — Eu não sabia.
—Você é cego, também?
Nenhum filtro sobre esse cara. Nenhum. —Sim, sou eu.
—Ah, então é por isso que seus olhos são todos estranhos.
—Sim. Isso mesmo.
Qhuinn tirou uma nota de 20 e não esperou pelo troco assassinato era apenas um pouco
tentador. Acenando para John, que também foi medir o rapaz para uma mortalha, Qhuinn passou
a caminhar para fora.
—Sou surdo também. Eu não posso ouvir você.
O cara gritou mais alto, —eu apenas posso ficar com ele, então?
—Parece bom, — Qhuinn gritou por cima do ombro.
O idiota estava na categoria 5 de burrice. Continuava subindo
12 Marca de chupeta.
14 Adivinhem quem está cantando Baby, Baby, Baby?
19
Percorrendo a barra de segurança, Qhuinn pensou que era um milagre que os seres
humanos como aquele, conseguissem sobreviver ao dia e à noite. E o filho da puta tinha
conseguido se calçar direito e operar uma caixa registradora.
Nunca os milagres cessavam.
Assim que ele abriu caminho para fora, o frio bateulhe em torno, o vento soprando no seu
cabelo, flocos de neve ficando no nariz...
Qhuinn parou.
—O que... onde está o meu Hummer?
Em sua visão periférica, a mãos de John começaram a voar em torno, como se ele estivesse
se perguntando a mesma coisa. E então o cara apontou para a neve recémcaída... e os passos
profundos de quatro pneus de monstros que fizeram um círculo, e saíram do estacionamento.
—Porra merda porra! —Qhuinn apertou.
E ele&
Irmandade da Adaga Negra 11
Qhuinn, filho de ninguém, está acostumado a ser sozinho. Repudiado por sua linhagem, evitado pela aristocracia, ele finalmente encontra sua identidade como um dos lutadores mais brutais na guerra contra a Sociedade Lesser. Mas sua vida não está completa. Mesmo que a perspectiva de ter uma família própria parece estar a seu alcance, ele é vazio por dentro, seu coração foi dado a
outro... Blay, depois de anos de amor não correspondido, transferiu seus sentimentos de Qhuinn. E já era tempo: O homem encontrou o seu par ideal em uma fêmea Escolhida, e eles vão ter uma criança, exatamente como Qhuinn sempre quis para si mesmo. É difícil ver o novo casal junto, mas construir
sua vida em torno de um sonho, é apenas um desgosto esperando para acontecer. Como ele aprendeu antes.
O destino parece ter mandado esses soldados vampiros em direções diferentes... mas como a batalha sobre o trono se intensifica, e os jogadores novos na cena em Caldwell criam um perigo mortal para a Irmandade, Qhuinn finalmente descobre a verdadeira definição de coragem, e de
2
Prólogo Leka Cris R
Capítulo 2 Maya Ειρνη
Capítulo 3 Maya Ειρνη
Capítulo 4 Desiree Ειρνη
Capítulo 5 Desiree Ειρνη
Capítulo 8 Fatima Ειρνη
Capítulo 9 Fatima Ειρνη
Capítulo 10 Maya Ειρνη
Capítulo 11 Maya Ειρνη
Capítulo 12 Cleusa Ειρνη
Capítulo 13 Cleusa Ειρνη
Capítulo 14 Ειρνη Ειρνη
Capítulo 15 Lívia Ειρνη
Capítulo 16 Lívia Ειρνη
Capítulo 19 Dyllan Ειρνη
Capítulo 20 Dyllan Ειρνη
Capítulo 21 Dyllan Ειρνη
Capítulo 22 Tina Ειρνη
Capítulo 23 Tina Ειρνη
Capítulo 24 Claudia Ειρνη
Capítulo 25 Claudia Ειρνη
Capítulo 26 Ellen Ειρνη
Capítulo 27 Ellen Ειρνη
Capítulo 28 Claudia Ειρνη
Capítulo 29 Claudia Ειρνη
Capítulo 30 Ειρνη Ellen
Capítulo 31 Tina Ellen
Capítulo 32 Tina Ellen
Capítulo 33 Cleusa Ellen
Capítulo 34 Cleusa Ellen
Capítulo 35 Cleusa Ellen
Capítulo 36 Niandra Raquel
Capítulo 37 Ειρνη Raquel
Capítulo 38 Maya Raquel
Capítulo 39 Maya Raquel
Capítulo 40 Maya Ειρνη
Capítulo 41 Maya Ειρνη
Capítulo 42 Claudia Ειρνη
Capítulo 43 Claudia Ειρνη
Capítulo 44 Cleusa Ειρνη
Capítulo 45 Cleusa Ειρνη
Capítulo 46 Cleusa Ειρνη
3
Epílogo Ellen Cris R
Finalização:
Ειρνη
Capa:
Elica
Dedicado para: VOCÊS DOIS
Correndo o risco de uma leviandade inadequada, É sobre o tempo
E ninguém merece mais do que vocês dois.
4
Comentário
da
Revisora
Eirini: Finalmente o livro esperado por muitos fãs! Um livro que vai agradar muita gente e desagradar outros tantos...Bom, antes de falar sobre o livro, preciso comentar sobre a revisão dele. Em primeiro lugar, revisar Ward, como todos sabem, não é lá...fácil...Ela inventa palavras, usa muita gíria, adora usar jargões de esportes, faz referência à filmes, música, à cultura pop americana. E palavrões. Mas ao mesmo tempo, coloca personagens que usam inglês formal, com uso de Tu e Vós. Ou seja: dá trabalho. Mas vale a pena...Um trabalho como esse não é feito sozinho. Muitas mãos foram necessárias. Muito empenho, muita dedicação, muito carinho. E, dessa vez, o carinho foi especial, pois Tiamat/Talionis teve uma parceria muito especial: as queridas amigas revisoras do PES (Prazer Em Seduzir), uniramse às revisoras do Talionis e o resultado vocês poderão apreciar nas próximas páginas. Portanto, essa é uma revisão especial: foi nossa primeira parceria com as meninas do PES. Queremos deixar aqui nosso agradecimento e nosso carinho para a Raquel, Tina, Claudia, Dyllan e Regina (a equipe do PES), que
juntamente com as nossas revisoras (Leka, Maya, Desirée, Elen M, Fatima, Cleusa, Pat M., Ellen, Niandra, Cris Reinbold, Lívia), além da Élica e da Gisa, tornaram tudo isso possível. Erros? Tradução equivocada? Sim. Vocês poderão encontrar. Afinal, somos um grupo de amigas que se uniram para trazer, sem fins lucrativos, esse livro para vocês. Todas perderam valioso tempo longe dos amigos e familiares, para poder traduzir, revisar esse livro. E todos somos passíveis de erros. Mas essa revisão foi feita com carinho. Para vocês.Bom, e o livro? Ah...o livro...confesso que estava apreensiva pela história...Mas a autora me surpreendeu...Principalmente porque soube levar a história do Blay e do Qhuinn, sem ser piegas demais, ou sem forçar à mão. Blay é tudo o que sempre foi: centrado, tranquilo, romântico, e apaixonado...Assim como o Qhuinn que continua sendo um bad boy, mas chega à uma encruzilhada...Afinal, tudo passa, e a gente evolui...ou pelo menos deveríamos evoluir. E ele evoluiu...E a Ward acertou no ponto! O amor deles é lindo, é hot, e a química dos dois perfeita. Valeu a espera.Mas há mais “umas coisinhas” a ser ditas sobre esse livro. As histórias paralelas! O livro é cheio de ação: do começo ao fim. Várias histórias acontecendo ao mesmo tempo, várias deixas para outros livros (muitos livros), e essa foi a grande sacada da Ward: ela conseguiu, enquanto autora, colocar várias tramas paralelas na história, prendendo a atenção e o fôlego do leitor, e deixando todo mundo desesperado para saber o que vai acontecer, ou melhor, “COMO VAI
ACONTECER”. Ela mesclou ação, drama, sexo, cenas engraçadas, além de deixar bem claro, que a Irmandade está mudando...As regras estão mudando...Novos Irmãos surgindo, novos “habitantes” no complexo e na mansão...Z sofre...Rhage, como sempre, impagável e lindo...Todos os irmãos e mais Rehv aparecem...Destaques? Bom, além do casal principal, Wrath (que mostrou que sim! Isso é que é Rei), Trez (preparemse para a história dele que deve vir por aí), Assail (ah! Teremos um bom livro para ele, com
certeza, e uma história de amor hot vindo por aí, como uma personagem “brasileira”), e Xcor, que ao meu ver, roubou a cena...quem quer saber do que eu estou falando, vá direto para o capítulo 80...mas quem
aguentar esperar, saiba que ele é o personagem mais contraditório da história. Um macho guerreiro que não sabe nem ler, nem escrever, sem instrução alguma, um ser maléfico, mas que protagoniza algumas cenas bem líricas e é o único, além de Throe, que fala um inglês formal (no original usam o Tu e o Vós, e uma linguagem arcaica do século XVIII). Lindos!Tá! Mas aposto que vocês querem saber do Qhuinn e do Blay não é? Ah! Eles são ótimo juntos! Para os dois é como um sonho...depois de tanta dor, tantos desencontros, tanta água correndo por debaixo da ponte...eles tem a primeira vez deles... Durante anos Blay viu o Qhuinn com tantos homens, tantas mulheres, e agora ele estava realizando um sonho...e foram
5
Comentário
da
Revisora
Raquel: Eu nem sei bem como começar a falar do Amante Finalmente. Ele foi um
livro que uniu tantas emoções, tantos contrastes que ainda é difícil conseguir analisálo como ele merece. Eu esperei demais por essa história, tive muito receio que ela virasse um ménage ou fosse esquecida em
meio aos vários personagens que estão surgindo na IAN. Porém digo com felicidade que a Ward conseguiu escrever uma história linda para o Blay e o Qhuinn. Por momentos, eu mal reconheci algumas atitudes do Blay, me decepcionei em alguns momentos, mas entendi a dor que ele trazia de anos de amor não correspondido. Teve uma atitude que não concordei, mas somos humanos, ou vampiros no caso dele, e errar faz parte da vida e da aprendizagem. Deixando os erros para lá e visando no acerto final, achei os dois lindos, as cenas muito bem escrita, com química, com emoções, não esperem um romantismo meloso, isso não vão encontrar, mas vai ter muita química e cenas muito hots. Ao mesmo tempo o livro não se centra nele, aliás os últimos livros não se centram no casal principal, temos simultaneamente cenas importantes com o Z, o Wrath, o Trez, o Assail e o Xcor, esses últimos merecem ter suas histórias desenvolvidas, porque ficam no ar e nos deixam muito curiosas. Quando o Xcor apareceu na Irmandade eu não simpatizei nem um pouco com ele, depois do tiro no Wrath deu uma piorada na situação, nesse livro ele simplesmente me provou que por pior que um ser humano seja ele tem um lado bom dentro de si. O lado bom do Xcor chamase Layla. Que pensamentos lindos, que emoções puras, que amor, que devoção. A cena do Capítulo 80 é linda ao ponto de me emocionar, quando a revisei tive que parar porque ele me fez rever tudo o que eu acreditava. O quão incrível é um livro que nos faz parar e repensar como pessoas. Leiam esse livro de coração e mentes abertas e se emocionem, vivam ele com a intensidade que merece ser vivido e lido. A todas as revisoras do grupo Tiamat/Talionis muito obrigada pela revisão maravilhosa que fizeram. A Gisa, obrigada pelo convite, pela parceria, esse período foi maravilhoso! Que seja a primeira de muitas. As revisoras do Prazer em Seduzir, obrigada por entrarem comigo nessa loucura que é revisar a Ward. Meninas, fizemos um trabalho de excelente qualidade! Estamos todas de parabéns!!!
Glossário
Ahstrux Nohtrum (n.) Guarda particular com licença para matar, cujo posto é concedido a ele ou ela pelo Rei.
Ahvenge (v.) Ato de vingança mortal, realizado geralmente por um homem amado.
Irmandade da Adaga Negra [Black Dagger Brotherhood] (pr. n.) Guerreiros vampiros altamente treinados que protegem sua espécie contra a Sociedade Lesser . Como resultado da seleção genética de sua raça, os Irmãos possuem uma imensa força física e mental, assim como uma rápida capacidade de se curar. A maior parte deles não são irmãos de sangue, e são introduzidos na Irmandade por nomeação pelos Irmãos. Agressivos, autossuficientes e reservados por natureza, vivem separados do resto dos civis, mantendo pouco contato com os membros de outras classes, exceto quando precisam se alimentar. Eles são temas de lendas e objeto de reverência dentro do mundo dos vampiros. Podem ser mortos apenas pela mais séria das feridas, por exemplo, um
disparo ou punhalada no coração, etc.
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Escravo de sangue [blood slave] (n.) Macho ou fêmea vampiro que foi subjugado para cobrir as necessidades de sangue de outro vampiro. A prática de manter escravos de sangue foi recentemente declarada ilegal.
As Escolhidas [the Chosen] (pr. n.) Fêmeas vampiras que foram criadas para servir a Virgem
Escriba. São consideradas membros da aristocracia, embora sejam um tanto mais espiritualmente do que temporalmente focadas. Têm pouca ou nenhuma interação com os machos, porém podem
emparelharse com Irmãos por ordem da Virgem Escriba para propagar sua classe. Algumas possuem o dom de prever o futuro. No passado, eram usadas para cobrir as necessidades de sangue dos membros não emparelhados da Irmandade, e essa prática foi reinstalada pelos Irmãos.
Chrih (n.) Símbolo da morte honrosa na Antiga Língua.
Cohntehst (n.) Conflito entre dois machos competindo pelo direito de ser o companheiro de uma fêmea.
Dhunhd (pr. n.) Inferno.
Doggen (n.) Membros da classe servente do mundo vampírico. Os Doggen têm antigas e conservadoras tradições sobre como servir a seus superiores, segundo a um código formal de vestimenta e comportamento. Eles são capazes de sair durante o dia, mas envelhecem
relativamente rápido. A expectativa de vida é de aproximadamente quinhentos anos.
Ehros (pr. s.) Uma Escolhida treinadas nos assuntos das artes sexuais.
Exhile Dhoble (pr. n.) O gêmeo malvado ou amaldiçoado, aquele nasce em segundo lugar.
O Fade [the Fade] (n.) Reino atemporal onde os mortos se reúnem com seus entes queridos e passam a eternidade.
Primeira Família [First Family] (n.) O rei e a rainha dos vampiros, e quaisquer filhos que possam
ter.
Ghardian (n.) Guardião de um indivíduo. Há vários graus de ghardians, com o mais poderoso sendo o sehcluded de uma fêmea.
Glymera (n.) O núcleo social da aristocracia, aproximadamente o equivalente a corte no período da regência na Inglaterra.
Hellren (n.) Vampiro macho que se emparelhou com uma fêmea. Os machos podem ter mais de uma fêmea como companheira.
Hyslop (n ou v): Um termo que se refere a um lapso em julgamento, geralmente resultando no comprometimento de operações mecânicas ou a posse legítima de um veículo, ou outro meio de transporte motorizado de algum tipo. Por exemplo, deixar as chaves dentro do carro, quando ele está estacionado do lado de fora da casa da família durante a noite, cuja falta de supervisão resulta em uso por terceiros desconhecidos, é um Hyslop.
Leahdyre (n.) Uma pessoa de poder e influência.
7
Leelan (n.) Um termo carinhoso livremente traduzido como “querido (a)”.
Sociedade Lesser [Lessening Society] (pr. n.) Ordem de assassinos reunidos pelo Omega com o propósito de erradicar a espécie vampira.
Lesser (n.) Humanos sem alma que se dedicam a exterminar vampiros, como membros da Sociedade Lesser. Lessers devem ser transpassados por uma punhalada no peito para serem
mortos. Não comem ou bebem e são impotentes. Com o passar do tempo, seus cabelos, pele e íris perdem a pigmentação até que ficam loiros, pálidos e com os olhos claros. Cheiram a talco de bebê. Introduzidos na Sociedade pelo Omega, eles retêm um jarro de cerâmica onde consequentemente seu coração é colocado depois de ser removido.
Lewlhen (n.) Presente
Lheage (n.) Um termo de respeito utilizado por um submisso sexual para se referir a sua dominante.
Lhenihan (pr. n.) Um animal mítico conhecida por suas proezas sexuais. Na gíria moderna, refere se a um macho de tamanho sobrenatural e vigor sexual.
Lys (n.) Ferramenta de tortura usada para remover os olhos.
Mahmen (n.) Mãe. Usado tanto como um identificador quanto um termo de afeição.
Mhis (n.) O disfarce de um dado ambiente físico; a criação de um campo de ilusão.
Nalla (n., f.) ou Nallum (n., m.) Amada (o).
Período de necessidade [needing period] (n.) Período de fertilidade das fêmeas vampiras, geralmente com duração de dois dias e acompanhado de um forte e ardente desejo sexual. Acontece aproximadamente cinco anos após a transição de uma fêmea e, posteriormente uma vez a cada dez anos. Todos os machos respondem em algum grau se estiverem perto de uma fêmea em seu período. Pode ser um momento perigoso com conflitos e brigas surgindo entre machos competindo, particularmente se a fêmea não é emparelhada.
Newling (n.) Uma virgem.
O Omega [the Omega] (Pr. n.) Ser místico e malévolo que quer exterminar a raça vampírica devido ao ressentimento que tem em relação à Virgem Escriba. Existe em um reino atemporal e possui extensivos poderes, embora não o poder de criação.
Phearsom (adj.) Termo referente a potencia dos órgãos sexuais do macho. A tradução literal seria algo como “digno de penetrar uma mulher”.
Princeps (n.) O mais alto nível da aristocracia vampírica, superado apenas pelos membros da Primeira Família ou pelas Escolhidas da Virgem Escriba. É um título que se deve ter por nascimento, não pode ser concedido.
8
Rahlman (n.) Salvador.
rythe (n.) Forma ritual de salvar à honra. Ofereceo alguém que tenha ofendido a outro. Se for aceito, o ofendido escolhe uma arma e ataca ao ofensor, que se apresenta ante ele desprotegido.
A Virgem Escriba (PR. N.) Força mística conselheira do rei, guardiã dos arquivos vampíricos e encarregada de outorgar privilégios. Existe em um reino atemporal e possui grandes poderes. Capaz de um único ato de criação, que empregou para dar existência aos vampiros.
Sehclusion (n.) Status conferido pelo rei a uma fêmea da aristocracia como resultado de uma petição pela família da fêmea. Coloca a fêmea debaixo da autoridade exclusiva de seu ghardian, tipicamente o macho mais velho da família. Seu ghardian tem então o direito legal de determinar toda sua forma de vida, restringindo à vontade qualquer e toda interação que ela tenha com o mundo.
Shellan (n.) Vampira fêmea que se emparelhou com um macho. Fêmeas geralmente não tomam
de um companheiro devido à natureza altamente territorial dos machos vinculados.
Symphath (n.) Subespécie do mundo vampírico caracterizada pela habilidade e desejo de manipular as emoções dos demais (com o propósito de uma troca de energia), entre outras peculiaridades. Historicamente, tem sido descriminados e durante certas épocas, caçados pelos vampiros. Estão próximos a extinção.
A Tumba [the Tomb] (Pr. N.) Cripta sagrada da Irmandade da Adaga Negra. Utilizada como local cerimonial assim como instalação de armazenamento para os jarros dos lessers. As cerimônias realizadas ali incluem: iniciações, funerais e ações disciplinares contra os Irmãos. Ninguém pode entrar, exceto os membros da Irmandade, a Virgem Escriba ou os candidatos à iniciação.
Trahyner (n.) Palavra usada entre machos de mútuo respeito e afeição. Traduzida livremente como “amado amigo”.
Transição (n.) Momento crítico na vida dos vampiros, quando ele ou ela se convertem em adultos. A partir desse momento, devem beber o sangue do sexo oposto para sobreviver e não podem
suportar a luz solar. Geralmente, acontece aos vinte e cinco anos. Alguns vampiros não sobrevivem a sua transição, sobre tudo os machos. Antes da mudança, os vampiros são fisicamente frágeis, sexualmente ignorantes e indiferentes, e incapazes de desmaterializarse.
Vampiro [vampire] (n.) Membro de uma espécie distinta da Homo sapiens. Vampiros devem
beber o sangue do sexo oposto para sobreviver. O sangue humano os mantém vivos, embora a força não dure muito tempo. Depois de suas transições, o que ocorre entre os vinte anos, eles são incapazes de se expor a luz do sol e devem se alimentar diretamente da veia regularmente. Os vampiros não podem “converter” humanos através de uma mordida ou transfusão de sangue, embora em raras ocasiões possam reproduzirse com membros de outras espécies. Podem
desmaterializarse à vontade, porém devem se acalmar e se concentrar para fazêlo e não podem
9
Wahlker (n.) Um indivíduo que morreu e voltou à vida do Fade. A eles é concedido um grande respeito a são reverenciados por suas tribulações.
Whard (n.) Equivalente a padrinho ou madrinha de um indivíduo.
Prólogo
Qhuinn, filho de Lohstrong, entrou na casa de sua família, pela grande porta da frente. no
instante em que ele passou pelo limiar, o cheiro do lugar se enrolou em seu nariz. Cera de limão.
Velas de cera de abelha. Flores frescas do jardim, que o doggen trazia diariamente. Perfume de
sua mãe. A colônia de seu pai e de seu irmão. Cheiro do chiclete de canela de sua irmã.
Se a empresa Glade1 já fez um ar refrescante como este, seria chamado de algo como
Herança do Prado. Ou Nascer do Sol por Sobre uma Gorda Conta Bancária.
Ou talvez a mais popular Esteja apenas melhor do que todos os outros.
Vozes distantes vinham da sala de jantar, as vogais parecendo tão brilhantes como cortes
de diamantes, as consoantes arrastadas nas palavras suaves, como fitas de cetim.
Oh, Lillie, este é lindo, obrigado, disse sua mãe para a empregada. Mas isso é
demais para mim. E não dê tudo para Solange. Ela está ficando pesada.
Ah, sim, sua mãe permanentemente em dieta, infligia a próxima geração: as fêmeas da
glymera deveriam desaparecer da vista quando viradas de lado, cada uma projetando a clavícula,
rosto afundado, e o braço ossudo como algum tipo de um fodido distintivo de honra.
Como se parecer com um atiçador de fogo faria você uma pessoa melhor.
E a Virgem Escriba que os protegesse, se sua filha parecesse que estava saudável.
Ah, sim, obrigado, Lilith, seu pai disse uniformemente. Mais para mim, por favor.
Qhuinn fechou os olhos e tentou convencer o seu corpo a andar. Um pé depois do outro.
Não era tão difícil.
Sua bota nova Ed Hardy, meio que concordava com aquilo. Então, novamente, de muitas
maneiras, andar para a sala de jantar era a barrigadabesta do tempo.
Ele deixou sua mochila cair no chão. Alguns dias na casa de seu melhor amigo Blay, fizeram
bem a ele, uma ruptura com a completa falta de ar nesta casa. Infelizmente, a queimadura na
reentrada foi tão ruim, o custobenefício de sair foi quase igual.
Ok, isso era ridículo. Ele não conseguia ficar em pé aqui como um objeto inanimado.
Virandose para a parede lateral, ele se inclinou para o espelho de corpo inteiro antigo, que
fora colocado à direita da porta. Então pensou. Assim, de acordo com a necessidade da
1 Marca de desodorizador de ambientes.
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aristocracia de boa aparência. Desta forma, os visitantes poderiam verificar o seu cabelo e roupas,
com o mordomo aceitando os casacos e chapéus.
O rosto pretrans jovem que olhava para ele, era uma boa figura: queixo bom, e uma boca
que, ele tinha que admitir, parecia que poderia fazer alguns danos sérios na pele nua quando ele
ficasse mais velho. Ou talvez fosse apenas um sonho. O cabelo era de Vlad, o Empalador2,
espetados em sua cabeça. O pescoço estava amarrado com uma corrente de bicicleta e não um
Urban Outfitters3 comprado, mas o link que já havia motivado suas 12 velocidades.
Todas as coisas são iguais, ele parecia um ladrão que falira e estava se preparando para
revirar o lixo em busca de prata, joias e eletrônicos portáteis.
A ironia era que, a besteira de selvagem não era realmente a parte mais ofensiva de sua
aparência para seus fãs. Na verdade, ele poderia ter se despido, pendurado um lustre em seu
traseiro, e corrido em volta do primeiro andar jogando como se fosse Jose Canseco4 com a arte e
antiguidades, e não chegar nem perto do problema real que chateava seus pais.
Eram seus olhos.
Um azul. Um verde.
OOPS. Isso era ruim.
A Glymera não gostava dos defeitos. Nem em sua porcelana nem em seus jardins de rosas.
Nem no papel de parede, nos tapetes ou nas bancadas. Nem na seda da roupa íntima, na lã de
seus casacos ou no tecido dos vestidos.
E, certamente, nunca em seus filhos.
Sua irmã estava ok… bem, exceto pelo "pequeno problema de peso" que realmente não
existia e um balbuciar que sua transição não curou… OH, e o fato de que tinha a personalidade de
sua mãe. E não havia quem arrumasse essa merda. Seu irmão, por outra parte, era a verdadeira
estrela fodida, um primogênito fisicamente perfeito, preparado para levar adiante a linha de
sangue da família, reproduzindose de maneira muito elegante, em uma situação sem gemidos e
sem suor, com uma fêmea escolhida para ele pela família.
Diabos, o destino de seu esperma já fora preparado. Ele ia emparelhar com ela tão logo
atravessasse a transição…
—Como se sente, meu filho? —perguntou seu pai com indecisão.
—Cansado, Sir —respondeu uma voz profunda. — Mas isto vai ajudar.
Um calafrio se arrastou à força pela coluna de Qhuinn. Isso não soava como seu irmão.
Muito baixo. Muito masculino. Muito…
Santa merda, o tipo passou pela transição.
Agora Qhuinn poderia levar adiante as Ed Harrys5, o que fez ir para frente até que pudesse
ver o interior da sala de jantar. Seu pai estava na cadeira à cabeceira da mesa. Checado. Sua mãe
2 Drácula.
4 Jogador de Baseball.
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estava aos pés da mesa frente à porta de correr da cozinha. Checado. Sua irmã estava olhando
para fora da sala, quase lambendo com fome a borda dourada do prato. Checado.
O macho que dava as costas à Qhuinn não era parte do S.O.P.6
Luchas estava duas vezes maior do que era, quando Qhuinn foi abordado por um doggen e
disse que agarrasse suas coisas e fosse para a casa de Blay.
Bem, isso explicava as férias. Assumiu que seu pai, finalmente, amoleceu e cedeu à petição
que Qhuinn apresentou semanas antes. Mas não, o cara só queria Qhuinn fora da casa, porque a
mudança chegou para o menino de ouro da reserva genética.
Seu irmão fodeu à tia? A quem utilizou pelo sangue…
Seu pai, nunca foi do tipo demonstrativo, esticando a mão deu a Luchas um tapinha
desajeitado no antebraço.
—Estamos tão orgulhosos de você. Parece… perfeito.
—É — abriu a boca a mãe de Qhuinn. — Simplesmente perfeito. Seu irmão não parece
perfeito, Solange?
—E tenho algo para você —disse Lohstrong.
O macho procurou dentro do bolso da jaqueta esporte e tirou uma caixa de veludo preta do
tamanho de uma bola de beisebol.
A mãe de Qhuinn começou a chorar e dar batidinhas nos olhos.
—Isto é para você, meu amado filho.
A caixa deslizou pela toalha branca de damasco e agora nas mãos enormes de seu irmão,
que tremiam quando a agarrou e abriu a tampa.
Qhuinn captou o brilho de ouro, durante todo o caminho de volta ao vestíbulo.
Enquanto todo mundo na mesa estava em silêncio, seu irmão olhava fixamente o anel de
selo, claramente aflito, enquanto sua mãe seguia com as batidinhas e até seu pai ficava muito
sensível. E sua irmã surrupiava um pãozinho da cesta do pão.
—Obrigado, Sir — disse Luchas enquanto colocava o pesado anel de ouro no dedo indicador.
—Fica bem, não? —perguntou Lohstrong.
—Sim, Sir. Perfeito.
É óbvio que tinham.
Nesse momento, seu pai afastou o olhar, como se esperasse que o movimento dos globos
oculares pudesse se encarregar do brilho das lágrimas que apareceram em sua visão.
Pegou Qhuinn espiando fora da sala de jantar.
Houve um breve brilho de reconhecimento. Não desse tipo nem ohbemmeuoutrofilho
estáemcasa. Mas bem, quando se está caminhando pela grama e notava um montão de merda
de cão, tarde demais para evitar que o pé aterrissasse nela.
O macho voltou a olhar a sua família, deixando Qhuinn de fora.
6 Sistema Operacional Padrão
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Claramente, a última coisa que Lohstrong queria, era que, um momento histórico como
aquele fosse arruinado… e provavelmente esse era o motivo pelo que não fez sinais com a mão,
que os protegiam daqueles olhos malvados. Normalmente, todos na casa executavam o ritual
quando viam Qhuinn. Esta noite não. Papai não queria que os outros soubessem.
Qhuinn foi até sua bolsa de lona. Lançando o peso sobre o ombro, subiu as escadas centrais
para o quarto. Normalmente sua mãe preferia que utilizasse às dos serventes, mas isso significaria
atravessar todo o amor que havia ali.
O quarto estava tão longe dos outros como poderia estar, todo o caminho à direita.
Frequentemente se perguntara por que não deram um chute e o puseram com os doggen… mas
então o pessoal provavelmente os teria abandonado.
Fechandose no quarto, lançou as roupas ao chão nu e se sentou na cama. Olhando sua
única peça de bagagem, imaginou que o melhor era levar isso à lavanderia logo, enquanto havia
um traje de banho úmido ali.
As empregadas rechaçavam tocar suas roupas… como se o demônio nele vadiasse nas fibras
do jeans ou das camisetas. A vantagem era que nunca era bemvindo em eventos formais, assim
que seu guardaroupa era um lavarepôr, menino…
Descobriu que estava chorando quando olhou para baixo aos Ed Hardys e se deu conta de
que havia algumas gotas de água em meio de seus cordões.
Qhuinn nunca conseguiu um anel.
Ah, isso diabos doía.
Estava esfregando a cara com as palmas das mãos quando o telefone tocou. Tirandoo da
jaqueta de motorista, teve que piscar algumas vezes para focar.
Pressionou enviar para aceitar a ligação, mas não falou.
—Acabo de escutar —disse Blay através da conexão. — Como vai?
Qhuinn abriu a boca para responder, o cérebro cuspindo todo tipo de respostas: Fodida e
magnificamente genial . Ao menos não estou tão gordo como minha irmã. Não, não sei se meu
irmão conseguiu foder.
Em vez disso, disse, —Tiraramme da casa. Não me queriam aqui para amaldiçoar a
transição. Imagino que funcionou, porque o cara parece como se tivesse passado bem.
Blay xingou brandamente.
—OH, e conseguiu seu anel agora. Meu pai deu… seu anel.
O selo com o brasão familiar nele. O símbolo que todos os machos de boa linhagem usavam
para testemunhar a importância de sua linha de sangue.
—Vi Luchas colocandoo no dedo —disse Qhuinn, sentindo como se levasse uma faca afiada
e o aproximasse do interior dos braços. — Encaixouse perfeitamente. Estava grande. Embora
você saiba… como, se não pudesse…
Começou a chorar neste momento.
Tão malditamente perdido.
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pais, viu o amor entre os quatro. Sentiu o amor entre eles. Era o laço que atava a esses indivíduos
juntos, a cadeia invisível de um coração ao outro, o compromisso de cuidar de tudo, da merda
mundana ao verdadeiro drama mortal. E o único mais poderoso que aquela conexão… era ser
expulso fora dali.
A voz de Blay cortou através das náuseas.
—Estou aqui por você. E sinto muito malditamente muito… Estou aqui com você…
Simplesmente não faça nada estúpido, certo? Deixe isso ir…
Deixaria que Blay soubesse que estava pensando em coisas que envolviam roupas e
chuveiros de ducha.
De fato, a mão livre já baixou ao improvisado cinturão que criara com uma agradável e forte
malha de nylon… porque seus pais não davam muito dinheiro para roupas, e o que ele conseguiu
se rasgou há anos.
Desatando a extensão, olhou ao outro lado, para a porta fechada do banheiro. Tudo o que
tinha que fazer era um nó no acessório da ducha… Deus sabia que esses encanamentos tinham
funcionado nos velhos bons dias, quando as coisas eram o suficientemente fortes para sustentar
algum peso. Tinha uma corrente que podia pôr ali e depois jogála a chutes debaixo dele.
—Tenho que ir…
—Escuta cara, tenho que ir…
—Vou para ai agora mesmo. —Muita agitação de fundo, como se Blay estivesse colocando
algumas roupas. — Qhuinn! Não desligue o telefone… Qhuinn…!
Capítulo 1
Presente
—Agora, isso é um ritual de limpeza filho da puta, porra.
Jonsey olhou sobre o idiota que estava de cócoras perto dele na parada do ônibus. Ambos
estavam parados na jaula de acrílico para gerbilos,7 durante três horas. Ao menos. Embora
comentários como esse fizessem que parecesse um assunto de dias.
E faria justificável a merda do homicídio.
—Você é um garoto branco, sabia disso? —apontou Jonsey.
— E daí?
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Está bem, fazia três anos de espera.
—Caucasiano, cara. Como se necessitasse um fodido protetor solar no verão. Não como eu…
—O que seja cara, dá uma olhada nessa máquina…
—E por que tem que falar como os de seu bairro?Ouça! Parece um idiota.
Neste ponto, só queria que a noite melhorasse. Fazia frio, estava nevando e se perguntava à
quem havia aborrecido, para ter que ficar preso aqui com Vanilla Ice8.
De fato, estava pensando em retirarse desta merda totalmente. Fazia um bom papel
traficando no Caldwell; estava à dois meses fora da prisão por esses assassinatos que cometera
em um reformatório; a última coisa na qual estava interessado, era estrangula alguma puta
branca, determinada a obter reputação nas ruas através de conversa.
OH, e havia a questão do bairro dos riquinhos onde estavam. Por tudo o que sabia, havia um
regulamento daqui, que você não tinha autorização para ficar nas ruas a partir das 10 p.m.
Por que infernos havia concordado com isso?
—Faça. O. Favor. De. Olhar. Esse. Automóvel.Legal
Só para calar ao tipo, Jonsey girou a cabeça e apareceu fora do abrigo. Enquanto a
tempestade de neve entrava nos olhos, amaldiçoou. Fodido norte de Nova Iorque no inverno. Frio
suficiente para converter suas bolas em um cubo de gelo…
Bom…Olá, ali.
Do outro lado de um estacionamento lotado, parado em frente uma loja 24 horas,
brilhantemente limpo e sem grafite, havia, de fato, um fodido pedaço de carro genial. O Hummer
estava totalmente escurecido, sem cromo em nenhuma parte… nem nas rodas, nem ao redor das
janelas, nem sequer na grade. E era todo pesado… e, passando por todos esses ajustes, não havia
dúvida de que tinha um grande motor.
A máquina era o tipo de coisa que via nas ruas de onde ele vinha, o veículo de um grande
distribuidor. Exceto que estavam longe do interior da cidade, por isso era só algum morto de
fome, tentando fazer ver que tinha um pênis.
Vanilla Ice levantou a robusta mochila.
—Vou dar uma olhada.
—O ônibus virá logo. — Jonsey verificou o relógio enquanto pensava. — Cinco,
possivelmente ,dez minutos.
—Adeus, imbecil.
—Está assustado ou alguma merda? —O filho da puta levantou as mãos e começou a brincar
de atividade paranormal. — OH, medooooooooo…
Jonsey tirou a pistola e bateu a boca da arma na cara do idiota fodido.
—Não tenho problema para matálo aqui. Já fiz antes. Farei outra vez. Agora, recolhe sua
merda e faça um favor. Fecha a fodida boca.
8 Cantor americano dos anos 90. Rapper.
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Quando Jonsey encontrou os olhos do tipo, não o importou particularmente com o
resultado. Disparar na puta. Não dispare na puta. Qualquer coisa.
—Está bem, está bem, está bem. —O Sr. Simpático se afastou e deixou a parada do ônibus.
Obrigado. Merda.
Jonsey guardou a pistola, cruzou os braços e olhou na direção em que iria vir o ônibus…
como se isso pudesse ajudar.
Estúpido fodido idiota.
Olhou o relógio outra vez. Cara, já tinha suficiente desta merda. Se um ônibus viesse do
centro e chegasse aqui primeiro, simplesmente subiria e foderia tudo.
Segurando a mochila que haviam lhe dito para trazer, sentiu o duro contorno do pote que
havia dentro. O pacote que ele agarrou. Se fosse transportar produto desde o bosque até a
vizinhança, então sim. Mas o pote? Para que diabos precisava?
A menos que ainda não estivesse em pó?
O fato era que ser eleito por CRider, ele mesmo, para isto, era fodidamente genial. Até que
encontrou o Menino Branco… e logo a ideia perdera um pouco de energia. As instruções do chefe
foram claras: Enganchar o cara na parada da Rua Quatro. Tomar o último ônibus para os subúrbios
e esperar. S transferir à linha rural quando o serviço fosse reato perto do amanhecer. Descer na
parada do Warren County. Caminhar um quilômetro e meio até uma fazenda.
CRider queria encontrar um grupo de outros caras para o negócio. E depois disso? Jonsey
seria parte de uma nova equipe que dominaria a cena em Caldie.
Gostava dessa merda. E respeitava totalmente CRider… esse filho de puta era o máximo:
poderoso; inquieto.
Mas se o resto deles eram como Vanilla…
O ruído de um motor o fez supor algo, algo de que a Autoridade de Tráfico de Caldwell
finalmente apareceria e teria que ficar de pé…
—De nenhuma fodida forma —respirou.
O Hummer tingido freou diante da parada do ônibus e enquanto a janela era baixada, o
Menino Branco estava atrás do volante totalmente ensandecido... e, para falar a verdade, não
porque estava tocando Cypress Hill9.
—Entra! Vamos! Entra!
—Ouça! Que porra você fez? —gaguejou Jonsey, enquanto saía disparado por trás do SUV e
saltava dentro do assento do passageiro.
Santa merda fodida… o imbecil não era um completo idiota, não arrancando algo como isso.
O cara pisou no acelerador, o motor rugiu e os dentes dos pneus se agarraram à camada de
neve e dispararam adiante à oitenta quilômetros/hora.
Jonsey se agarrou a algo que encontrou enquanto foram disparados através de um
cruzamento com luz vermelha e depois faziam a curva e cruzavam o estacionamento de um
9 Banda de rock.
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supermercado Hannaford. Quando saíram disparados para o extremo mais longínquo, a música
enterrou o assobio que estava soando porque nenhum deles pôs o cinto de segurança.
Jonsey começou a sorrir.
— Fodidamente sim, filho de puta! Você, puto louco, fodido floco de neve zumbido…!
—Acredito que isso é Justin Bieber. —Parado em frente à prateleira de batatas fritas Lay’s,
Qhuinn olhou por cima da cabeça ao altofalante inserido nos azulejos do teto. — Sim, estou certo
e odeio saber isso.
Perto dele, John Matthew disse por gestos, Como sabe?
—A pequena merda está em todas as partes. —Para provar a questão se moveu até um
cartão de felicitação que se caracterizava por Curto, Fanfarrão e com QuinzeMinutosDeFama. —
Juro isso, esse menino é a prova de que o Anticristo está chegando.
Talvez já esteja aqui.
—Isso explicaria Miley Cyrus.
Bom ponto.
Enquanto John voltava a pensar que comida levar e escolhia, Qhuinn voltou a olhar a loja.
Eram quatro da madrugada e o 24horas estava totalmente abastecido e completamente vazio…
exceto por eles dois e o cara na do balcão, que estava lendo o National Enquirer 10 e comendo uma
barra do Snickers11.
Nada ao que disparar.
O que vai levar? disse John por gestos.
Qhuinn encolheu os ombros e seguiu olhando a seu redor. Como o ahstrux nohtrum de John,
era responsável por assegurar de que o cara voltasse para a mansão da Irmandade todas as noites
em uma só peça, e depois de mais de um ano, até agora, tudo bem...
Deus, sentia falta de Blay.
Sacudindo a cabeça, estendeu a mão ao azar. Quando o braço voltou para ele, tinha
agarrado um pouco de molho de cebola.
Olhando o logotipo do Lay's, e o primeiro plano de uma batata frita, a única coisa na qual
podia pensar era na forma em que ele e John e Blay estavam acostumados a passar o momento na
casa dos pais de Blay, jogando Xbox, bebendo cervejas, sonhando com uma vida melhor depois da
transição.
Infelizmente, maior e melhor pareceu ser só o tamanho e a força de seus corpos. Embora
talvez isso fosse só seu ponto de vista. John estava, depois de tudo, felizmente emparelhado. E
Blay estava com...
Merda, nem sequer podia pronunciar o nome do primo em sua cabeça.
10 Revista de fofoca.
17
—Está bem, Jman? —perguntou com brutalidade.
John Matthew enganchou uns Doritos original da velha escola e assentiu.
—Vamos pegar as bebidas.
Enquanto entravam mais na loja, Qhuinn desejou que estivessem no centro da cidade,
brigando nos becos, indo contra qualquer de seus dois inimigos. Muito tempo de inatividade
nesses detalhes suburbanos, e isso significava muito para pensar obsessivamente em... freou a si
mesmo outra vez.
O que seja. Além disso, odiava ter qualquer contato com a Glymera... e essa merda era
mútua. Por desgraça, os membros da aristocracia estavam retornando pouco a pouco a Caldwell e
isso significava que Wrath ficaria cheio com chamadas a respeito dos chamados aviltamentos de
assassinos.
Como se os nãomortos do Omega não tivessem melhores coisas que fazer, que espreitar ao
redor de árvores frutíferas estéreis e piscinas congeladas.
Entretanto, o Rei não estava em posição de dizer aos almofadinhas que fossem a merda eles
mesmos. Não desde que Xcor e seu Bando de Bastardos puseram uma bala na garganta real.
Traidores.
Filhos da puta. Com um pouco de sorte, Vishous ia demonstrar, sem uma sombra de dúvida,
de onde veio esse disparo de rifle, e depois todos eles poderiam estripar a esses soldados, pôr as
cabeças em estacas e fazer uma fogueira com os cadáveres.
Assim como averiguar exatamente quem no Conselho estava confabulado com o novo
inimigo.
Sim, fácil de utilizar era o nome do jogo agora... assim uma noite por semana, cada um das
equipes terminavam aqui no bairro no que ele crescera, batendo as portas e olhando debaixo das
camas.
Em casas parecidas com um museu que punham os cabelos em pé, mais que qualquer
escuro passo subterrâneo do centro da cidade.
Um golpinho em seu antebraço o tirou de seus pensamentos.
—Sim?
—Né?
Você parou aqui. E esteve olhando... bom, já sabe.
Qhuin franziu a testa e olhou o expositor de produtos. Então perdeu toda linha de
pensamento, assim como a maior parte do sangue da cabeça.
—OH, sim... ah... —Merda, alguém subiu a calefação?. —Um.
Mamadeiras para bebês. Leite em pó para bebês. Babadores e lenços umedecidos e
cotonetes para bebês. Chupetas. Embalagem. Uma espécie de artefato... OH, Deus, um extrator de
leite.
18
Qhuinn deu um giro de cento e oitenta graus tão rápido, que se encontrou de frente com
uma pilha de um metro oitenta de alto de fraldas Pampers, voltou de um salto à terra do NUKs12 e
finalmente saiu se despedido do espaço aéreo infantil graças a um rebote A+D13. Que inferno era
isso..
OH, bem. Já haviam chegado ao caixa.
Colocando a mão na jaqueta de motoqueiro, Qhuinn tirou a carteira e afastou a mão de trás
para a comida nos dedos de John.
—Me dê suas coisas.
Quando o cara começou a discutir, articulando as palavras porque as mãos estavam cheias,
Qhuinn agarrou o Mountain Dew e os Doritos que entorpeciam a comunicação.
—Aí tem. Enquanto nos registra, pode gritar comigo adequadamente.
E sabe o que, as mãos do John voaram através das posições da língua de sinais, em várias
combinações de Eupegueiisto.
—Ele é surdo? —perguntou em um sussurro o cara por atrás da caixa registradora. Como se
alguém que usa a linguagem de sinais americana fosse uma espécie de monstro.
—Não. Cego.
Quando o homem seguiu olhando fixamente, Qhuinn quis arrebentálo.
—Vai nos ajudar com isto ou o que?
—OH... sim.
—Ah... sim. Ei, você tem uma tatuagem em seu rosto —. Sr. Observador moviase
lentamente, como se os códigos de barras sobre os sacos, estivessem criando algum tipo de
resistência ao vento sob seu leitor laser. — Você sabia disso?
Realmente. — Eu não sabia.
—Você é cego, também?
Nenhum filtro sobre esse cara. Nenhum. —Sim, sou eu.
—Ah, então é por isso que seus olhos são todos estranhos.
—Sim. Isso mesmo.
Qhuinn tirou uma nota de 20 e não esperou pelo troco assassinato era apenas um pouco
tentador. Acenando para John, que também foi medir o rapaz para uma mortalha, Qhuinn passou
a caminhar para fora.
—Sou surdo também. Eu não posso ouvir você.
O cara gritou mais alto, —eu apenas posso ficar com ele, então?
—Parece bom, — Qhuinn gritou por cima do ombro.
O idiota estava na categoria 5 de burrice. Continuava subindo
12 Marca de chupeta.
14 Adivinhem quem está cantando Baby, Baby, Baby?
19
Percorrendo a barra de segurança, Qhuinn pensou que era um milagre que os seres
humanos como aquele, conseguissem sobreviver ao dia e à noite. E o filho da puta tinha
conseguido se calçar direito e operar uma caixa registradora.
Nunca os milagres cessavam.
Assim que ele abriu caminho para fora, o frio bateulhe em torno, o vento soprando no seu
cabelo, flocos de neve ficando no nariz...
Qhuinn parou.
—O que... onde está o meu Hummer?
Em sua visão periférica, a mãos de John começaram a voar em torno, como se ele estivesse
se perguntando a mesma coisa. E então o cara apontou para a neve recémcaída... e os passos
profundos de quatro pneus de monstros que fizeram um círculo, e saíram do estacionamento.
—Porra merda porra! —Qhuinn apertou.
E ele&