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DO ENSINO À APRENDIZAGEM OU
COMO PROMOVER ESTRATÉGIAS DE
APRENDIZAGEM AUTÓNOMA NOS
ESTUDANTES
JUAN IGNACIO POZOFacultad de Psicología
Universidad Autónoma de Madrid
O O O O EspaçoEspaçoEspaçoEspaço EuropeuEuropeuEuropeuEuropeu de de de de EducaçãoEducaçãoEducaçãoEducação Superior Superior Superior Superior
De uma docência universitária centrada no
ensino a uma planificação das actividades
de docência baseada na aprendizagem
De um ensino orientado para a transmissão
de conteúdos a um ensino focado na
promoção de capacidades ou
competências nos estudantes
Principais limitações dos estudantes graduados
Factores que conduzem à necessidade de uma aprendizagemautónoma:
�Epistemológicos (do conhecimento como produto ao conhecimento como processo)
�Sociais e culturais (as exigências sempreem mudança na sociedade do conhecimento)
�Psicopedagógicos (a gestão metacognitivada aprendizagem)
Mudanças na epistemología das disciplinas
�Da acumulação de informação (saberes fechados e compilados) à interpretaçãodessa informação em diferentes enquadramentos conceptuais
�Do conhecimento como produto de “consumo cultural” ao conhecimento como processo de transformação da cultura
La nueva cultura del aprendizaje universitario.
El conocimiento se caracteriza cada vez más por ser
� Inabarcable
� Caduco
� Relativo
� de limitada fiabilidad
� un objeto en constante transformación
Mudanças na gestão social do conhecimento
�Sociedade do conhecimento... ou só da informação?
�Sociedade do conhecimento incerto: positivismo, relativismo e constructivismo
Entre o objetivismo....
......... e o relativismo
O constructivismo epistemológico
....... ou como gerir socialmente a incerteza.........
“conhecer e pensar não é chegar à verdadeabsolutamente certa, é dialogar com a incerteza”
Edgar Morin (1999) La mente bien ordenada.
Mudanças na gestão social do conhecimento
�Sociedade do conhecimento... ou só da informação?
�Sociedade do conhecimento incerto: positivismo, relativismo e constructivismo
�Sociedade da aprendizagem contínua egeneralizada: a necessidade de aprender a aprender e a formação de capacidades
MudançasMudançasMudançasMudanças PsicopedagógicasPsicopedagógicasPsicopedagógicasPsicopedagógicas
Da aprendizagem reproductiva (repetir) à
aprendizagem constructiva (compreender)
Do ensino orientado para a transmissão de
conteúdos, ao ensino orientado para a
construção de capacidades nos estudantes
Da aprendizagem repetitiva oureproductiva... à aprendizagem significativa ou constructiva
�Maior generalização das aprendizagens a novos contextos e situações: uso autónomo do conhecimento face às novas exigênciasda aprendizagem
�Maior resistência ao esquecimento, aprendizagens mais duradouras
�Maior motivação intrínseca: o conhecimento como meta, não como meio
POZO, J.I. Aprendizes e mestres. A nova cultura daaprendizagem . Porto Alegre, Brasil, Ed. Artes Medicas , 2002
VI. Desenharás as situações de aprendizagem em função dos contextos de recuperação
VII. Organizarás e conectarás demodo explícito as aprendizagenscom outros
VIII. Promoverás a reflexão sobre os próprios conhecimentos
IX. Apresentarás problemas de aprendizagem e fomentarás a cooperação para a sua resolução
X. Promoverás a planificação e a organizaçaõ das aprendizagens
I. Partirás dos teus interesses emotivações com a intenção de os mudares
II. Partirás dos teusconhecimentos prévios como objectivo de os mudares
III. Dosearás a quantidade de informação nova
IV. Farás com que se automati-zem os conhecimentos básicos
V. Diversificarás os cenários de aprendizagem para um mesmoconteúdo
Tabelas da Lei da Aprendizagem
Mudanças na Psicologia da Aprendizagem
Aprendizagemrepetitiva
Aprendizagem porCompreensão
Sujeito da aprendizagem
ReprodutivoEstático
ProdutivoDinâmico
Origem da mudança Externa Interna
Aprendizagem por Repetição Compreensão
Ensino mediante Exercícios Problemas
Avaliação Sumativa/finalTentativa e Erro
Formativa construtivaNiveís de compreensão
Professor Provedor outransmissor de informação
Guia da aprendizagem: transfere o controlo para os estudantes
Estudante Consumidor/receptorde informação
Cada vez mais autónomo: toma decisões
A formação de professionaisuniversitários
�Da formação teórica à formação prática
�Da formacão técnica à formaçãoestratégica
�Para além da racionalidade técnica dos currículos
A formação de aprendentes estratégicos : do exercício ao problema
�A aprendizagem mediante exercícios: a aquisição de técnicas (conhecimentos e rotinasautomatizadas)
�A aprendizagem mediante problemas: a aquisição de estratégias (metacognitivas oureflexivas)
� A diferente função docente para a formaçãode professionais técnicos e estratégicos
Componentes das estratégias
ESTRATÉGIAS
Metaconhecimento
Estratégias de apoio
Técnicas, habilidades e
algoritmos
Processos
Básicos
Conhecimentosconceptuaisespecíficos
POZO, J.I. Aprendizes e mestres. A nova cultura da aprendizagem .Porto Alegre, Brasil, Ed. Artes Medicas , 2002, p. 237
A aplicação de um
conhecimento procedimental
(técnica ou estratégia?)
� Definir o objetivo ou meta da actividade
� Seleccionar uma sequência de acções
�Aplicar a sequência escolhida
�Avaliar a realização dos objectivos ou metas propostas
� Antes: NaPlanificaçãodas metas e dos meios
�Durante: NaSupervisãoda execução
�Depois: NaAvaliaçãodos resultados alcançados
Como transformar um
exercício numproblema
POZO, J.I. (Ed.) A soluçao de problemas . Porto Alegre, Brasil, Artes Medicas, 1998
Como transformar um
exercício numproblema
Como transformar um exercício num
problema
POZO, J.I. (Ed.) A soluçao de problemas. Porto Alegre, Artes Medicas, 1998
Como transformar um
exercício numproblema
POZO, J.I. (Ed.) A soluçao de problemas. Porto Alegre, Artes Medicas, 1998
Variáveis das tarefas de ensino que favorecem uma aprendizagem maisestratégica
�METAS DA TAREFA
pragmáticas/epistémicas
�TIPO DE CONTROLO
externo/interno
�ABERTURA DA TAREFAexercício/problema
�ESTRUTURA DA TAREFAsimples/complexa
TODA O PROFESORPARTILHADA POR
PROFESSOR EESTUDANTES
PARTILHADA PORGRUPO DE
ESTUDANTESTODA O ESTUDANTE
INSTRUÇÃOEXPLCITA
PRÁTICAGUIADA
PRÁTICACOOPERATIVA PRÁTICA
INDEPENDENTE
PROPORÇÃO DE CONTROLO DA ACTIVIDADE
Classificação dos métodos para a instrução metacogni tiva
atendendo ao grau de autonomia que se transfere para o e studante
NÓVOS perfis ou funções docentes
Claxton (1990) Olson y Bruner (1996) Pozo (1996)
Gasolineiro
Escultor
Relojoeiro
Autoridade
Artesão
Provedor
Modelo
Treinador
Sherpa
Jardineiro
Consultor
Colega
Tutor
Assessor
A teoria directa : centrada nos resultados ou
conteúdos da aprendizagem
A teoria interpretativa : centrada em ajudar os
estudantes a apropiar-se desses conteúdos
A teoria construtiva : centrada em construir nos
estudantes as capacidades para gerirem esses
conteúdos
A teoria posmoderna : centrada no
desenvolvimento pessoal dos estudantes e nas
suas formas de falar e fazer
Teorias implicitas sobre a aprendizagem
O último objetivo de uma boainstrução consiste em que o mestre setorne desnecessário, fazendo com queo aprendiz chegue a ser autónomo eexerça o controle pleno da suaaprendizagem, quer dizer, que sejamestre de si mesmo.