juca post - pagina 9 - edição nº 252 - setembro de 2012
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Entrevista com Kiko do PT, candidato a prefeito de Franco da RochaTRANSCRIPT
Ano XXVI - nº 252 - setembro de 2012 9Juca Post - Franco da Rocha - SP.
O Juca Post entrevistou Kiko (PT) e Pinduca (PSDB), candidatos a prefeito de Franco da Rocha nas eleições de 2012. O jornal seguindo sua linha editorial, com
a imparcialidade de sempre, elaborou algumas questões relativas ao futuro da cidade que foram respondidas pelos dois candidatos. As perguntas são idênticas
e cada um respondeu de acordo com a sua ótica e o seu plano de governo.
Entrevistacom o Kiko
EDUCAÇÃOJUCA POST — Além da construção da FATEC na cidade (Faculdade de Tecnologia) há al-guma outra em vista?KIKO — Nosso compromisso é com a re-cuperação do Complexo do Juquery, an-tes de tudo. A Fatec é muito bem vinda, é uma grande conquista para a cidade, mas será um prédio novo, fora do Com-plexo. Acho que não podemos deixar de lado este magnífico patrimônio que temos aqui. Não é fácil recuperar, pode ser um projeto ambicioso, caro, ainda mais depois de tanto tempo de abando-no, mas eu acredito sinceramente que não podemos desistir. Temos que estar prontos para atingir grandes objetivos, Franco da Rocha merece.
JP — Como caminha o projeto de Implanta-ção do Campus Universitário na área per-tencente ao antigo Hospital do Juquery?KIKO —Estive em junho com o Ministro da Educação, Aloízio Mercadante, e ele reafirmou o interesse do governo Fede-ral no projeto. Ele me disse que apresen-tou ao Governo do Estado uma proposta para implantação, que está sob análise. Também temos verba aprovada no or-çamento federal para o projeto, apre-sentada pelas bancadas do PT e do PSD. Importante destacar que este projeto, até por sua grandeza, não é meu, não é do meu partido. Ele necessita e exige comprometimento de todos, de todas as forças políticas da cidade. O secretário Edson Aparecido, quando esteve aqui, fez uma bela fala para reforçar esse com-promisso, esse bipartidarismo, que in-clusive a Dilma e o governador Alckmin têm reforçado. É com esse espírito que vamos concretizar o nosso sonho.
JP — Na sua administração haverá inves-timento em construção de mais creches e escolas para a cidade?KIKO —Pretendo construir novas salas e
ampliar as creches municipais para con-seguirmos 1500 novas vagas em quatro anos. No ensino municipal, de 1 a 4ª sé-rie, vamos oferecer 100% de atendimen-to, para que nenhuma criança esteja fora da escola. Também pretendo implantar o terceiro turno nas creches municipais, para mães que trabalham à noite, e in-troduzir o ensino integral nas escolas, com as crianças cursando o programa regular em um período e praticando es-portes, aulas de dança, teatro, música e idiomas no outro período.
JP — A escola estadual Adamastor Baptista sucumbiu após as enchentes de 2006. Tor-nou-se inviável seu uso. Seus alunos foram removidos para um prédio cedido pela pre-feitura no bairro vizinho do Pouso Alegre. Os moradores clamam pelo retorno da es-cola ao seu bairro de origem. O senhor tem conhecimento de algum projeto para que essa reivindicação da população do bairro
de Vila Ramos se concretize?KIKO —Em primeiro lugar, quero devol-ver o Adamastor à população. Se não ser-ve mais para ser escola, quero readaptar o espaço e transformá-lo em um parque, o que seria muito interessante, até pela proximidade com o Parque Estadual do Juquery. Quanto à escola, a Vila Ramos têm dois grandes espaços sem destina-ção que podem perfeitamente receber a nova escola: a área da antiga garagem da Lago Azul e a Francovel, agora retomada pelo município. Vamos aproveitar essas duas áreas e em uma delas certamente teremos uma escola, ou até nas duas, porque a demanda da região é grande e o Adamastor era estadual, atendia até ensino médio, o que exige participação do Governo Estadual.
AÇÃO SOCIALJP — O senhor tem algum projeto para evi-tar que a cidade deixe de ter moradores de
rua?KIKO — Acho um tremendo desgosto para uma cidade e para um prefeito go-vernar uma cidade que tem gente mo-rando na rua. Meu compromisso é sim-ples: não vamos ter moradores de rua. Desde o primeiro dia de governo quero colocar gente para cadastrar essas pes-soas, verificar como elas vivem, porque fizeram essa opção e encontrar rapida-mente alternativas para que elas possam viver com mais dignidade.
JP — Com relação ao idoso. Há algum pro-jeto para atividades, entretenimento com essa camada da população?KIKO — Quero trazer um projeto de su-cesso em diversas cidades, que são as academias da saúde, aqueles equipa-mentos para prática de exercícios ao ar livre, em espaços públicos da cidade. Ali-ás, este é um projeto que não serve ape-nas aos idosos, mas a toda a sociedade: a recuperação de praças e jardins, para que Franco da Rocha possa se apropriar e aproveitar melhor esses espaços, não só com os equipamentos, mas também com atividades, com professores e ins-trutores. Também queremos criar um Centro de Referência do Idoso.
JP — O que a sua administração poderia proporcionar para a juventude e as mulhe-res da cidade? KIKO — Temos um compromisso com a instalação de um Centro de Referência de Saúde da Mulher, na Praça da Saúde. Aliás, nosso mais importante compro-misso na saúde também envolve a mu-lher, que é a volta da maternidade para a cidade. Desde 2008 que nenhuma criança nasce mais aqui. Vamos instalar uma maternidade nos padrões da Rede Cegonha do Governo Federal. Para a ju-ventude, vamos criar o Conselho Munici-pal de Juventude, para atuar em conjun-to com a Prefeitura na formulação das políticas públicas, e atuar para oferecer mais vagas no ensino profissionalizante, ampliando a Etec e trazendo um campus avançado do futuro Instituto Federal de Francisco Morato, já anunciado.
SAÚDEJP — Embora a Praça da Saúde tenha me-lhorado o atendimento na área da Saúde ainda se ouve reclamações de parte da po-pulação. Faltam médicos, demora no aten-dimento e muitos ainda questionam por que o Hospital da Santa Casa, construído na área pertencente ao Juquery, não está aberto á População. O que mudaria no seu governo?KIKO — Em primeiro lugar, discordo que a Praça da Saúde tenha melhorado o atendimento. É um equipamento con-fuso, tem problemas de organização e definição de seu papel. Na prática, signi-
Kiko Celeguim, candidato a prefeito pelo PT