judy botler orientação: prof. luiz antonio bastos camacho profª . marly marques da cruz 2010
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Judy Botler Orientação: Prof. Luiz Antonio Bastos Camacho Profª . Marly Marques da Cruz 2010. Introdução. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
“Triagem neonatal” – termo que se refere a testes realizados
nos primeiros dias de vida do recém-nato que permitem
detectar diversas doenças no período neonatal.
Se feitos no momento e da forma adequados evitam
conseqüências catastróficas ao desenvolvimento...”
(Therrell, 2001)
O caráter assintomático e a inexistência de um grupo de alto
risco implicam na necessidade da cobertura universal.
A coleta do teste de TN deve ser feita entre o 3º. e o 5º. dia
de vida, jamais ultrapassando o 7º. dia.
O Hipotireoidismo Congênito e a Fenilcetonúria tratados até
2 semanas de vida permitem uma evolução sem seqüelas.
Maternidade Hospital Geral Posto de Saúde
PSF
Serviço de Referência em Triagem Neonatal
Laboratórioespecializado
Ambulatórioespecializado
Serviços de apoio
diagnóstico e terapêutico
Tratamento e acompanhamento:• Tratamento• Dispensação de leite/medicamentos• Acompanhamento a longo prazo
Triagem:
• Coleta da amostra
• Transporte das amostras
• Recepção da amostra
• Exames laboratoriais
Resultados:• Emissão de resultados• Postagem/distribuição
de resultados• Repetição de testes
(se necessário)• Confirmação laboratorial dos
casos suspeitos
Diagnósticoclínico:
• Avaliação porespecialista
• Informação dos resultadosà família• Aconselhamento genéticose necessário (Traço Falcêmico e FC)
Metas:
• 100% de cobertura
• Coletas entre o 3º e o 7º dia de vida
• Tratamento iniciado até 2 semanas
CapacitaçãoCapacitação
Década de 80 –
Modelo A - SES-RJ - Parceria instituto de endocrinologia + instituto
de referência em hematologia - HC + PKU + hemoglobinopatias
Modelo B – Entidade filantrópica – HC + PKU + hemoglobinopatias –
2001 – PNTN – Estado do RJ credenciado Fase II –
3 SRTNs – modelo A + modelo B + modelo C (hospital
municipal)
2005 – modelo C desativado e demanda dividida entre o modelo A e
modelo B (2/3 para o modelo A e 1/3 para modelo B)
2007 – modelo A recebia 81% dos testes do estado
Geral:
Avaliar o desempenho do programa de triagem neonatal do
estado do Rio de Janeiro.
Específicos:
Analisar os resultados operacionais, de cobertura e freqüência
das doenças obtidos pelo PTN no Estado do Rio de Janeiro a
partir de fontes de dados da rotina programa .
Avaliar o desempenho das Unidades de Coleta do PTN do
estado do RJ e os fatores que afetam o acesso ao teste e a
cobertura efetiva do programa.
Avaliar o desempenho dos modelos de PTN do estado do RJ
com ênfase nos aspectos administrativos, laboratoriais, de
busca ativa e de coordenação de todas as atividades
relacionadas ao programa.
1. Análise retrospectiva do desempenho
do PTN do Rio de Janeiro - 2005 e 2007
2. Avaliação do desempenho do PTN do
estado do Rio de Janeiro – Unidades de
Coleta e modelos de PTN - 2009
Levantamento a partir de fontes de dados secundárias nos
2 modelos de PTN do estado do RJ –
1. Sistema de Nascidos Vivos (SINASC);
2. Relatórios mensais enviados ao Ministério da Saúde;
3. Mapas e documentos de trabalho;
4. Bases de dados;
5. Instrumentos utilizados na busca ativa por amostras
inválidas/confirmação de casos suspeitos;
6. Planilhas de controle de comparecimento para 2ª.
coleta/
confirmação diagnóstica.
INDICADORES DE DESEMPENHO EM TN (Webster, 2003; Santos, 2006) –
TRIAGEM NEONATAL – cobertura; % amostras válidas; nº de locais de
coleta;
BUSCA ATIVA - % de reconvocações por resultados alterados/amostras
inválidas; % de crianças que compareceram às reconvocações
por resultados suspeitos/amostras inválidas;
DIAGNÓSTICO - nº e % de casos confirmados para cada doença.
Nascimento
CadastroColeta Reconvocação
Confirmação/
2ª amostra
INDICADORES DE TEMPO:
Idade no diagnóstico
Ano 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Nascidos Vivos 232232 232255 229901 223094 217674 198687
Testes TN 166316 182623 151136 177194 188876 175178
Cobertura (%) 71,6 78,6 65,7 79,4 86,8 88,2
%
Em 2007, 61,7% das
coletas ≥ 8 dias
Em 2007, 61,7% das
coletas ≥ 8 dias
Modelos
* Foram excluídos 3 registros de crianças com intervalos de tempo entre reconvocação e coleta de 2ª. amostra > 300 dias do SRTN A.
ModelosA B
** Foram excluídos 16 casos do MODELO A com idade de diagnóstico > 200 dias.
* As linhas vermelhas representam o nº de dias máximo recomendado
2005 2006 2007
Modelo A Modelo B Modelo A Modelo B Modelo A Modelo B
Fenilcetonúria
Método (Fenilalanina) Fluorimétrico Enzimático Fluorimétrico Enzimático Fluorimétrico Enzimático
Valor limite ≥ 3,0 mg/dL ≥ 5,0 mg/dL ≥ 3,0 mg/dL ≥ 5,0 mg/dL ≥ 3,0 mg/dL ≥ 5,0 mg/dL
N parcial 139.096 38.098 153.031 35.845 142.135 33.043
N global 177194 188876 175178
Nº de casos 5 2 9 3 5 2
Total de casos 7 12 7
Taxa de reconvocação 8x10-5 3x10-4 8x10-5 5x10-4 5x10-5 2x10-4
Incidência parcial 1:27.819 1:19.049 1:17.003 1:11.948 1:28.427 1:16.522
Incidência global 1:25.313 1:15.740 1:25.025
Desenho do estudo: Estudo de caso com múltiplos níveis de análise imbricados (Yin, 2003).
a) Construção do instrumento para avaliação do PTN
b) Avaliação de desempenho de uma amostra de
Unidades de Coleta (n=66)
c) Avaliação de desempenho dos dois modelos
Programa de Triagem Neonatal (A e B)
Tradução e adaptação de blocos de perguntas extraídas do
“Performance Evaluation and Assessment Scheme” (PEAS)
Inclusão de perguntas extraídas do Roteiro para
credenciamento de SRTN e UC para o PNTN
Inclusão de perguntas adaptadas do Manual de Normas
Técnicas e Operacionais do Ministério do PNTN (MS) e de
Diretrizes Nacionais e Internacionais
Níveis da avaliação
Informantes-chave
Técnicas de coleta
de dados
Administração (A e B)
Coleta, busca ativa e
transporte de amostras
(Unidades de Coleta)
Busca Ativa (A e B)
SRTN (A e B)
SH
• Questionário
semi-estruturado
• Observação
direta
• Análise
documental
• Análise de
registros de
ocorrência
Tipos de Unidades:
1. UC tipo B
2. Hospitais Gerais
3. Maternidades
4. PSF
5. Postos de Saúde do Estado
6. Postos de Saúde do
Município do Rio de Janeiro
Localização:
1. Regiões Administrativas –
8
2. APs do Município do Rio
de Janeiro - 5
Total = 66 Unidades de Coleta
Reconvocação resultados
de TSH/Phe alterados
Confirmação diagnóstica e tratamento para PKU/HC
SH (Hb)
Unidades de
Coleta
Entidade Filantrópica(Phe, TSH,
Hb)
Famílias
Resultados normais e traços falcêmicos
Resultados normais e
traços falcêmicos
Envio de amostras
Reconvocação para 2ª coleta p/ amostra inválida
Confirmação diagnóstica e tratamento para doença falciforme
Reconvocação Hb alterada
Confirmação diagnóstica/tratamento de PKU/HC
Reconvocação por resultados de TSH/Phe alterados
Reconvocação por resultados de TSH/Phe alterados
Unidades de
Coleta
Inst. Endocrinologi
a(Phe, TSH)
Famílias SH (Hb)
AmostrasResultados normais e traços falcêmicos
Resultadosnormais e
traços falcêmicos
Envio de amostras
Resultados normais e
traços falcêmicos
Reconvocação para 2ª coleta p/amostra inválida
Confirmação diagnóstica/tratamento para doença falciforme
Reconvocação por resultado alterado de Hb
Reconvocação por resultado alterado de Hb
Correlação linear de scores de estrutura e processo
Coeficiente de correlação linear de Pearson = 0,44 Coeficiente de correlação linear de Spearman = 0,42
Total de pontos observadosPontuação máxima possível
X 100
Cálculo de score:
Mediana global = 63,9(variação = 46,9 – 77,4)Média global = 63,4(desvio-padrão = 8,2)
Desempenho em estrutura Desempenho em processo
Categoria profissional
UC B
(n=7)
Hospitais Gerais
(n = 13)
Maternidades
(n=7)
PSF
(n=8)
PSE
(n=21)
PSM
(n=10)
Médicos 29 23 29Enfermeiros
29 39 29 16 29 60
Aux. Enfermagem
8 14 30
Téc. Enfermagem
4 46 57 88 95 80
Agente de Saúde
29
Farmacêutico
29
Aux. Laboratório
14
CritérioBD
(n = 12)n(%)
UC B (n = 8)n(%)
HG (n = 13)
n(%)
MT (n = 7)n(%)
PSF (n = 8)n(%)
PSE (n = 20)
n(%)
PSM (n = 10)
n(%)
FD (n = 10)
n(%)
Todos os profissionais que fazem coleta foram treinados.
11(92) 4(50) 10(77) 4(57) 6(75) 16(80) 7(70) 4(40)
Todos os profissionais que realizam busca ativa foram treinados.
7(54) 4(50) 9(69) 3(43) 2(25) 15(75) 6(60) 3(30)
O profissional que colhe informa sobre as doenças detectadas
12(100) 7(88) 10(77) 6(86) 7(88) 15(75) 9(90) 7(70)
O prazo para a coleta informado é entre o 3º e 5º dias.
10(83) 6(75) 10(77) 3(43) 5(63) 16(80) 9(90) 8(80)
O profissional que colhe sabia orientar sobre:- resultado alterado.
12(100) 6(75) 10(77) 6(86) 8(100) 18(90) 10(100) 8(80)
- Onde e como é feita a confirmação diagnóstica. 11(92) 7(88) 10(77) 6(86) 8(100) 18(90) 9(90) 8(80)
- Necessidade de 2ª coleta em caso de transfusões. 9(75) 6(75) 7(54) 5(71) 6(75) 9(45) 7(70) 8(80)
CritérioBD
(n = 12)n(%)
UC B (n = 8)n(%)
HG (n = 13)
n(%)
MT (n = 7) n(%)
PSF (n = 8)
n(%)
PSE (n = 20)
n(%)
PSM ( n= 10)
n(%)
FD (n = 10)
n(%)
Havia manual sobre coleta e busca ativa.
9(75) 5(63) 8(62) 1(14) 2(25) 10(50) 4(40) 3(30)
Não houve interrupção da coleta por falta de material.
9(75) 8(100) 11(85) 4(57) 5(63) 15(75) 5(50) 6(60)
Havia aviso externo sobre realização de TN
6(50) 4(50) 4(31) 1(14) 1(12) 4(20) 2(20) 3(30)
Havia aviso sobre horário das coletas
6(50) 5(63) 4(31) 1(14) 2(25) 5(25) 1(10) 2(20)
CritérioBD
(n = 12)n(%)
UC B (n = 8)
n(%)
HG (n = 13)
n(%)
MT (n = 7)n(%)
PSF (n = 8)n(%)
PSE (n = 20)
n(%)
PSM (n = 10)
n(%)
FD (n = 10)
n(%)
Há cartazes com o momento ideal para a coleta
5(42) 4(50) 0(0) 0(0) 1(13) 2(10) 1(10) 0(0)
Há material educativo para os pais.
7(54) 5(63) 0(0) 1(14) 1(13) 8(40) 2(20) 0(0)
Havia aviso sobre prazo de entrega de resultados
5(42) 2(25) 11(85) 0(0) 0(0) 5(25) 0(0) 0(0)
Havia cartazes para orientar a coleta.
8(67) 2(25) 3(23) 1(14) 3(38) 8(4) 1(10) 1(10)
Critério BD (n = 12)n(%)
UC B (n = 8)n(%)
HG (n = 13)n(%)
MT (n = 7)n(%)
PSF (n = 8)n(%)
PSE (n = 20)n(%)
PSM ( = 10)n(%)
FD (n = 10)n(%)
Informações existentes no cadastro da criança:
O nº do papel-filtro 11(92) 6(75) 11(85) 7(100) 6(75) 20(100) 9(90) 10(100)
a. Nome da criança 10(83) 8(100) 7(54) 5(71) 8(100) 13(65) 10(100) 8(80)
b. Nome da mãe 12(100) 8(100) 13(100) 7(100) 8(100) 19(95) 10(100) 9(90)
d. Endereço 12(100) 8(100) 13(100) 7(100) 8(100) 12(60) 10(100) 10(100)
e. Telefone 12(100) 8(100) 13(100) 7(100) 8(100) 20(100) 10(100) 10(100)
f. Data de nascimento 12(100) 8(100) 12(92) 7(100) 8(100) 19(95) 10(100) 9(90)
i. Prematuridade 11(92) 7(88) 10(77) 7(100) 7(88) 15(75) 8(80) 4(40)
q. Intercorrências nos 1º. dias de vida
11(92) 5(62) 4(31) 6(86) 7(88) 11(55) 8(80) 4(40)
t. Transfusão 11(92) 7(88) 7(54) 4(57) 8(100) 14(70) 8(80) 5(50)
CritérioBD
(n = 12)n(%)
UC B (n = 8)
n(%)
HG (n = 13)
n(%)
MT (n = 7)n(%)
PSF (n = 8)
n(%)
PSE (n = 20)
n(%)
PSM (n = 10)
n(%)
FD (n = 10)
n(%)
Há coletas 5 vezes/semana. 6 (50) 2 (25) 5 (39) 4 (57) 4 (50) 6 (30) 8 (80) 4 (40)
O horário para coletas é por pelo menos 4 horas/dia.
8 (67) 2 (25) 6 (46) 5 (71) 4 (50) 10 (50) 6 (60) 4 (40)
Crianças que chegam fora do horário regular são atendidas.
5 (42) 3 (38) 4 (31) 2 (29) 5 (63) 6 (30) 4 (40) 3 (30)
O prazo mínimo para coleta é a partir do 3o. dia de vida
11 (92) 4 (50) 9 (69) 7 (100) > 2 dias 7 (88) 17 (85) 8 (80) 8 (80)
O prazo máximo para coleta é até o 7º dia de vida
10 (83) 3 (38) 8 (62) 4 (57) 7 (88) 18 (90) 6 (60) 5 (50)
Há 2ª coleta nos casos em que houve transfusão de sangue.
6 (50) 4 (50) 3 (23) 3 (43) 1 (13) 4 (20) 5 (50) 2 (20)
É verificado se RN internados fazem o teste até o 7º dia.
7 (50) 1 (13) 7 (54) 5 (71) 4 (50) 3 (15) 3 (30) 3 (30)
CritérioBD
(n = 12)n(%)
UC B (n = 8)
n(%)
HG (n = 13)
n(%)
MT (n = 7)
n(%)
PSF (n = 8)n(%)
PSE (n = 20)
n(%)
PSM ( n= 10)
n(%)
FD (n = 10)
n(%)
A antissepsia com álcool puro.
7(54) 4(50) 9(69) 6(86) 4(50) 13(65) 9(90) 1(10)
Secagem após antissepsia
10 (83) 4 (50) 6 (46) 4 (57) 7 (88) 14 (70) 9 (90) 4 (40)
Punção nas laterais do calcanhar.
11 (83) 6 (75) 6 (46) 3 (43) 7 (88) 18 (90) 9 (90) 2 (20)
Amostras secam suspensas e sem contato
13 (83) 4 (50) 12 (92) 6 (86) 8 (100) 17 (85) 7 (70) 6 (60)
Amostras por secam mais de 2 horas.
8 (67) 3 (3) 10 (77) 5 (71) 7 (88) 18 (90) 8 (80) 8 (80)
Amostras secam em temperatura ambiente.
9 (75) 7 (88) 12 (92) 7 (100) 8 (100) 15 (75) 10 (100) 8 (80)
CritérioBD
(n = 12)n(%)
UC B (n = 8)
n(%)
HG (n = 13)
n(%)
MT (n = 7)
n(%)
PSF (n = 8)
n(%)
PSE (n = 20)
n(%)
PSM (n = 10)
n(%)
FD (n = 10)
n(%)
As amostras são armazenadas em geladeira (questionário)
1 (8) 7 (88) 2 (15) 2 (29) 0 (0) 3 (15) 8 (80) 6 (60)
As amostras são armazenadas na parte de baixo da geladeira (observação)
5 (42) 4 (50) 3 (23) 2 (29) 3 (38) 10 (50) 7 (70) 5 (50)
A coloração do sangue das amostras é marrom escuro.
11 (92) 7 (88) 13 (100) 5 (71) 8 (100) 16 (80) 7 (70) 6 (60)
O preenchimento dos círculos é completo.
12 (100) 7 (88) 10 (77) 7 (100) 7 (88) 17 (85) 9 (90) 8 (80)
A amostra mais antiga na geladeira foi colhida entre 1 e 3 dias.
13 (83) 6 (75) 12 (92) 6 (86) 7 (88) 12 (60) 7 (70) 7 (70)
CritérioBD
(n = 12)n(%)
UC B (n = 8)
n(%)
HG (n = 13)
n(%)
MT (n = 7)
n(%)
PSF (n = 8)
n(%)
PSE (n = 20)
n(%)
PSM (n = 10)
n(%)
FD (n = 10)
n(%)
Há registro da data de envio das amostras ao laboratório.
12 (100) 4 (50) 11 (85) 7 (100) 5 (63) 19 (95) 8 (80) 6 (60)
Há lista das amostras enviadas.
12 (100) 7 (88) 11 (85) 8 (100) 6 (75) 20 (100) 9 (90) 6 (60)
As amostras são enviadas pelo menos 2 vezes por semana.
11 (92) 1 (13) 10 (77) 2 (29) 5 (63) 7 (35) 4 (40) 3 (30)
Não houve falha no envio nos últimos 12 meses.
12 (100) 7 (88) 10 (77) 6 (86) 7 (88) 17 (85) 9 (90) 8 (80)
CritérioBD
(n = 12)n(%)
UC B (n = 8)
n(%)
HG (n = 13)
n(%)
MT (n = 7)
n(%)
PSF (n = 8)
n(%)
PSE (n = 20)
n(%)
PSM ( = 10)n(%)
FD (n = 10)
n(%)
Os resultados estão disponíveis em até 15 dias.
1 (8) 1 (13) 2 (15) 1 (14) 2 (25) 5 (25) 1 (10) 1 (10)
Há controle das datas de reconvocação na UC e no SRTN.
12 (100) 7 (88) 13 (100) 4 (57) 6 (75) 18 (90) 9 (90) 7 (70)
Há verificação de comparecimentos à UC para realização da 2ª coleta.
11 (92) 8 (100) 7 (54) 4 (57) 6 (75) 15 (75) 9 (90) 7 (70)
A UC verifica os comparecimentos ao SRTN para confirmação diagnóstica.
13 (83) 7 (88) 6 (46) 2 (29) 5 (63) 15 (75) 5 (50) 5 (50)
Critério Modelo A Modelo B
Avisos externos, cartazes, material didático para usuários, informação sobre entrega de resultados
- -
Rede própria de Unidades de Coleta + +
Laboratório especializado em TN + +
Ambulatório multidisciplinar + +Setor de Farmácia + -Confirmação diagnóstica e tratamento para Hemoglobinopatias
Terceirizado no SH Idem
Recursos financeiros SUSSUS, doações,
empresas
Houve interrupção na entrada de recursos financeiros
Não Sim
Recursos humanosEstatutários,
cooperativados, contratação direta
Contratação direta
Critério Modelo A Modelo B
Substituição de profissionais nas UC Capacitação semestral Capacitação imediata
Nº profissionais para busca ativa Insuficiente Insuficiente
Estoque de kits e reagentes suficientes para a rotina mensal
Suficiente Insuficiente
Houve interrupção na rotina nos últimos 12 meses por falta de material
+ +
Havia POP para todas as etapas desde a coleta até a confirmação diagnóstica
+ + (parcial)
Impressos para busca ativa - -
Manual para profissionais e material educativo para os pais
- -
Critério Modelo A Modelo B
Sala de coleta compartilhada exclusivaCartazes com orientação para coleta + +Prazo informado para entrega de resultados 31 a 45 dias 31 a 45 dias
Mobiliário e equipamento do laboratório suficiente + +Documentação da estrutura e fluxo do banco de dados, e suporte técnico para emergências
- -
Dados cadastrados no sistema informatizado
Nome da mãe, data de coleta, UC, prematuridade, sexo, gemelaridade, transfusão
Os mesmos +nome da criança, endereço, data da transfusão, e responsável pela coleta.
Meio de contato para busca ativa
Telefone ou outros meios alternativos
Idem
Horário da busca ativaHorário comercial (exceto sábado)
Idem
Critério Modelo A Modelo B
Local das capacitações Na própria instituição Na instituição ou na UC
Avaliação das capacitações
• Conhecimento adquirido, • Cobertura, • Precocidade das coletas, • Qualidade das amostras
• Qualidade das amostras
Meio de transporte das amostras Correio Portador
Freqüência de envio 2 vezes/semana 1x/semana
Verificação do tempo de transporte
1 vez/semana 1 vez/3 meses
Fluxo interno de amostras no laboratório
• Recipientes ≠; • Setores ≠;• Técnicas simultâneas
Fluxo contínuo, sem separação de
amostras
Critério Modelo A Modelo B
Rotina do laboratório de TN
5 dias na semana – turno integral
Idem
Rotina do Serviço Social 5 dias na semana – turno integral
3 dias na semana – turno integral
Rotina Ambulatório 2 dias na semana – meio turno
3 dias na semana – turno integral
Rotina da Nutrição 2 dias na semana – meio turno
2 dias na semana – turno integral
Rotina da Farmácia 5 dias na semana – turno integral -
Antisséptico usado Álcool puro Idem
Secagem das amostras Suspensas; temperatura ambiente
Suspensas; temperatura ambiente
Manutenção das amostras
Geladeira (20ºC) Geladeira (20ºC)
Dosagens realizadas pelo laboratório de TN
As previstas pela Fase II do PNTN
(Hb realizada no SH)
Todas as previstas pela Fase II do PNTN
Freqüência dos ensaios 5 vezes por semana – 2 turnos/dia
4 vezes por semana – 3 turnos/dia
Critério Modelo A Modelo B
Sistema informatizado controla Todas as etapas do cadastro
até relatórios finais
Cadastro e emissão de resultados e relatórios
Terceirização de exames
• Retorno de resultados pendentes do lab. externo; • Se pertencem ao mesmo RN; • Se todas as amostras foram analisadas por ambos os laboratórios; • Controle de tempo para análise e devolução de resultado
-
Motivos de atraso na liberação de resultados
• Acidentes em etapas não-automatizadas, • Falta de material, • Nº inadequado de computadores, • Atrasos no SH.
• Falhas em equipamentos,• Falta de material, • Falta de RH .• Problemas na impressão de resultados.
Impressão de resultados 1vez/semana 5 vezes/semana
Critério Modelo A Modelo B
Controle de qualidade externo
Programa de Evaluación Externa de Calidad (PEEC) – Fundación
Bioquímica Argentina
Controlab®
Busca ativa Indireta (via UC)Direta
(contato com a família)
Alternativas para reconvocação
Secretaria Municipal de Saúde
Conselho Tutelar
Monitoramento de comparecimentos
a cada 7 dias a cada 2 dias
Confirmação diagnóstica(laboratórios internos e externos)
TSH, T4-livre, Tireoglobulina, Phe, anti-
TPO, Tirosina, Hb
TSH, T4-livre, Phe, Hb, BH4, Tirosina, análise
molecular
Critério Modelo A Modelo B
Armazenamento de amostras residuais
• Temperatura ambiente, • Sem controle de umidade, • Sem controle de acesso, • Registradas, • Descartadas seguro • Por 6 meses.
• Em geladeira (20ºC), • Sem controle de umidade,• Sem controle de acesso, • Sem registro, • Sem descarte seguro• Por 5 anos .
Monitoramento de cobertura
Nº de testes X nascimentos em
MT públicas, PS, SMS e hospitais universitários
?
Solicitação de 2ª coleta
• Coleta em período < 48h,• Transfusões, • amostra inadequada,• Sem recomendação para prematuridade
Idem
Critério Modelo A Modelo B
% de comparecimentos e
% de confirmações+ +
Nº de casos em que a busca ativa não foi completada
+ +
Nº de amostras inválida em que foi necessária a busca ativa
+ +
Tempo da 2ª coleta e confirmação diagnóstica + +Tempo entre coleta e resultados confirmatórios
- +
Tempo entre nascimento e início do tratamento + +
1. A cobertura efetiva e a coleta oportuna ainda são um grande desafio para o estado do RJ.
2. No estado do RJ, a cobertura apresentou uma tendência ascendente, embora não tenha alcançado a meta em 2007.
3. A elevada proporção de coletas tardias é semelhante ao observado na maioria dos estados brasileiros e pode estar relacionada com limitações reconhecidas em outros programas de saúde veiculados pela rede pública de serviços de saúde.
4. A alta proporção de casos com início tardio do tratamento é resultado de atrasos acumulados em todas as etapas do processo.
5. A elevada incidência do hipotireoidismo congênito remete à discussão sobre os valores de corte praticados para o TSH neonatal.
6. A discrepância na incidência da PKU nos dois modelos supera o explicável pelas diferenças entre métodos, valores de corte e sub-grupos cobertos pelos modelos.
7. As questões apontadas anteriormente sugerem a necessidade de
revisão do processo de controle de qualidade.
8. A freqüência da doença falciforme é coerente com a composição
étnica da população.
9. Existem restrições de acesso ao teste geradas pela organização
do trabalho nas Unidades de Saúde.
10. O componente recursos humanos sobressai na avaliação como
aquele que apresentou maiores deficiências.
11. A maior deficiência encontrada nos RH foi na capacitação em que
pese a existência de planejamento educativo em ambos os
modelos.
12. Fluxos mais complexos tendem a diminuir a efetividade e a
eficiência do programa. Como esta é uma característica do
modelo dominante no estado, ela tende a ter grande impacto no
PTN como um todo.
13. Deficiências de recursos materiais e humanos foram apontadas
como causas para os atrasos na liberação de resultados.
Há necessidade de se buscar estratégias de acesso aos dados da
rede privada. É necessário que o programa solucione as questões apontadas
nesta avaliação antes de se pensar na inclusão de novas doenças.
A seleção das doenças deverá se basear em evidências científicas. Há necessidade de avaliação dos desfechos negativos decorrentes
das falhas na cobertura (casos perdidos) e dos diagnósticos
tardios. Há necessidade de avaliação da adesão ao tratamento no médio e
longo prazo. É necessário preparo para lidar com questões como
aconselhamento pré-concepcional e planejamento familiar para
pacientes do sexo feminino fenilcetonúricas, além de estrutura de
apoio a gestantes fenilcetonúricas. Há necessidade de discussão sobre os objetivos, as condições e o
tempo de armazenamento de amostras residuais. O modelo desenvolvido nesta pesquisa poderá ser aplicado na
avaliação de desempenho de outros PTN.
Luiz Antonio Bastos CamachoLuiz Antonio Bastos Camacho Marly Marques da CruzMarly Marques da Cruz Daniel Elias Télio DuarteDaniel Elias Télio Duarte Karla Kovac Frasco CostaKarla Kovac Frasco Costa Constância Jacintho Constância Jacintho
Cavalcanti Cavalcanti de Melode Melo Pâmela Silva GeorgePâmela Silva George
Luiz Antonio Bastos CamachoLuiz Antonio Bastos Camacho Marly Marques da CruzMarly Marques da Cruz Daniel Elias Télio DuarteDaniel Elias Télio Duarte Karla Kovac Frasco CostaKarla Kovac Frasco Costa Constância Jacintho Constância Jacintho
Cavalcanti Cavalcanti de Melode Melo Pâmela Silva GeorgePâmela Silva George