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Mudanças na Europa Feudal
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A partir do século XI, a Europa feudal começou a mudar:
• Fim das invasões muçulmanas, vikings e magiares;
• Campanha contra a violência “Paz de Deus” (proibição de brigas, guerras durante apenas três dias e em certas épocas do ano);
• Inovações técnicas
1. Charrua (tipo de arado de roda com a lâmina de ferro que substitui o de madeira)
2. Utilização do cavalo em lugar do boi
3. Utilização da ferradura
4. Rotação Trienal
5. Moinhos acionados por rodas d’água ou por cata-vento (moer o trigo)
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Com o aumento da oferta de alimentos, muitos
camponeses deixaram o campo em busca de
outros meios de vida.
O movimento de mercadorias entre Oriente e
Ocidente, fez aumentar o consumo de produtos
entre a população (aumentando a atividade
comercial). Criando assim um local permanente de
venda e compra de produtos: as feiras.
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Esse comércio possibilitou o retorno
das transações financeiras, com o
reaparecimento da moeda, o novo
impulso à atividade de crédito e a
entrada em circulação das letras de
câmbio (cartas de crédito),
aumentando as atividades bancárias.
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Burgos
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As vilas e as cidades cresceram tão
rapidamente que, por volta do século XIV,
metade da população havia sido deslocada
para as atividades comerciais e artesanais. A
denominação burgo se deve ao fato dessas
cidades serem fortificadas, para garantir a
proteção de seus moradores os burgueses.
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Movimento Comunal
As cidades medievais situavam-se em áreas
pertencentes a feudos submetendo-se à
autoridade dos senhores feudais, sendo os
burgueses obrigados a pagar pesados impostos.
Mas com o crescimento comercial essas cidades
passaram a buscar sua independência. Esse luta
de resistência passou a ser chamada de
Movimento Comunal. A emancipação dessas
cidades poderiam ser obtidas por meios pacíficos
ou de luta armada.
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Cartas de Franquias
Documento que dava aos moradores o
direito de administrar a sua cidade. Essas
cartas eram garantidas pelos reis. Com
essa carta em mãos, os habitantes das
cidades escolhiam seus próprios
representantes, que eram, geralmente,
comerciantes ou banqueiros.
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AS CORPORAÇÕES
• Corporações de Mercadores ou Guildas: eram
associações que buscavam garantir o monopólio do
comércio local, limitando duramente o comércio feito
por estrangeiros e controlando os preços dos produtos.
• Corporações de Ofício: visavam manter o monopólio
de seus ramos de atividade, impedindo a concorrência
entre os que produziam um mesmo artigo e controlando
os preços e a qualidade do produto.
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As Cruzadas
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Fatores que levaram as Cruzadas
• Crescimento demográfico;
• Direito de Primogenitura;
• Interesse comercial de Gênova e Veneza;
• Libertação de lugares sagrados;
• Conquistas de terras pela Igreja;
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Em 1095, o Papa Urbano II, em um discurso proferido
no Concílio de Clermont, conclamou os cristãos a
integrar o movimento cruzadista.
Foram oito as Cruzadas oficiais, organizadas entre
1096 e 1270. Entretanto, houve várias peregrinações a
Jerusalém, de caráter espontâneo, desde o apelo do
Papa Urbano II.
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• Primeira Cruzada (1096 – 1099) –
Cruzada dos Nobres: Foi a única Cruzada
que obteve efetivos sucessos,
reconquistando Jerusalém em 1099,
organizando a região de forma feudal.
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• Terceira Cruzada (1189 – 1192) Cruzada dos Reis: Teve a
participação dos três principais reis europeus da época: Ricardo
Coração de Leão (Inglaterra), Frederico I, o Barba Ruiva (Sacro
Império Romano Germânico) e Filipe Augusto (França). Sua
convocação ocorreu quando da retomada de Jerusalém pelo
sultão Saladino. Frederico morreu no caminho e Filipe Augusto
retornou a França; Ricardo Coração de Leão combateu sem
sucesso e finalizou a Cruzada estabelecendo um acordo com
Saladino, que permitia a peregrinação cristã a Jerusalém.
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• Quarta Cruzada (1202-1204) Cruzada
Comercial: Assim designada por ter sido
desviada de seu intuito original pelo Duque
Dândalo, de Veneza, que levou os cristãos a
saquear Constantinopla, onde fundaram o Reino
Latino de Constantinopla, que durou até 1261.
Veneza assumiu o controle do Mediterrâneo.
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Enquanto aprofundavam a hostilidade entre o
cristianismo e o Islã, as Cruzadas também estimularam
os contatos econômicos e culturais para benefício
permanente da civilização européia. O comércio entre
a Europa e a Ásia Menor aumentou consideravelmente
e a Europa conheceu novos produtos, em especial, o
açúcar e o algodão. Os contatos culturais que se
estabeleceram entre a Europa e o Oriente tiveram um
efeito estimulante no conhecimento ocidental e, até
certo ponto, prepararam o caminho para o
Renascimento.