juliana buchatsky psicóloga clínica crp: 06/86329
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Juliana Buchatsky Psicóloga ClínicaCRP: 06/86329
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A criança e as relações que estabelece consigo e com os
outros
Objetivo:
Contribuir para a conscientização da família e profissionais da educação a dinâmica presente no desenvolvimento da personalidade e as maneiras pelas quais as crianças se relacionam consigo e com os outros durante seu amadurecimento.
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Benefícios:
Ampliar o conhecimento sobre o desenvolvimentoinfantil e as relações;
Fortalecer o adulto em suas atitudes e posicionamentos quando estes forem necessários em situações de mediação e limite com a criança;
Favorecer e fortalecer a parceria e a linguagem comum necessárias entre equipe pedagógica e família.
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Índice
1. As fases da formação da Matriz de Identidade - As relações que a criança estabelece;
2. Via de expressão e comunicação com o outro;
3. Mordidas e agressividade;
4. Como compreender e mediar conflitos;
5. A importância da empatia;
6. Dinâmica da confiança.
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Matriz de Identidade
Espaço Físico: Bebê ocupa um espaço físico sob o teto daqueles que o recebem e que dele cuidam (pai, mãe, outros parentes, profissionais de instituição, quaisquer responsáveis).
Espaço Virtual: Bebê também ocupa este espaço, em parte predeterminado, que dispõe de condições iniciais para seu desenvolvimento (cultura, condições sócio-econômicas, ponto geográfico e o clima psicológico, que envolve e está aoredor de sua presença).
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Matriz de Identidade
Clima Psicológico: Clima afetivo que é transmitido ao bebê, desde uma fase intraútero e permanece durante seu desenvolvimento até finalizar a fase da adolescência.
Expectativas, desejos, que papel a criança assumirá na família, cuidar dos negócios dos pais, ajudar a mãe, realizar algum feito que os adultos não conseguiram, etc.
BebêPais
Avós
Tios
Irmãos
Expectativas
Desejos
Fantasias
Profissionais
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Matriz de Identidade
Conceito:
Matriz de identidade: é o lugar do nascimento (Placenta Social) pois, à maneira da placenta, estabelece a comunicação entre a criança e o sistema social da mãe, incluindo aos poucos os que dela são mais próximos;
Função social e viabiliza o indivíduo a se relacionar e ampliar seus vínculos.
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Matriz de Identidade
Assim... É o lugar onde a criança se insere desde o nascimento,
relacionando-se com as pessoas e os objetos dentro de um determinado clima afetivo.
rejeição
tensão acolhimento
agressividade
calor afetivo
gritosaceitação
proteção
Clima Inibidor
Clima Facilitador
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Matriz de Identidade
A Matriz de Identidade explica o desenvolvimento psicológico do indivíduo em 3 momentos;
1º Momento: Fase da Indiferenciação EU = TU (nascimento aos 6 meses de idade)
• Criança não diferencia pessoas de objetos, nem fantasia de realidade, está confusa;
• Só há o tempo presente;• Sensação através do fisiológico;• Todas as relações são de
proximidade;• É na experimentação e nas
relações que começa a se organizar e a se diferenciar;
• Momento da Unidade: EU = TU;• Simbiose;• Mundo se encarrega de cuidar.
EU
TU
EU
TU
EU
TU
EU
TU
TU
EU
TU
EU
EU
TU
EU
TU
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Matriz de Identidade
2º Momento: Fase do Espelho ( 6 meses à 2 anos de idade)
• Criança começa a diferenciar pessoas de objetos (Pôr na boca, engatinhar);
• Relações começam a ter certa distância (rejeita colo do outro);
• Clima emocional importante;• Concentra a atenção no TU e sai
do foco em si, enxerga mais o outro e dá menos destaque para si.
EU TU
Reconhecimento do TU
EU TU
Reconhecimento do EU • Concentra a atenção no EU e o Tu não está mais em foco e destaque;
• Criança começa a deixar de estar misturada ao outro;
• Começa a tomar posse do seu corpo no mundo.
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Matriz de Identidade
A criança, para se reconhecer como ser, precisa do outro, se espelha no outro;
São dois movimentos que se mesclam: O de concentrar a atenção no outro ignorando a si mesma; O de concentrar a atenção em si mesma esquecendo-se do
outro;
2º Momento: Fase do Espelho ( 6 meses à 2 anos de idade)
Olha o outro neném!!!!
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Matriz de Identidade
3º Momento: Tomada de papel e Inversão de papel (2 anos à 4 anos de idade)
EU TU
Tomada de Papel
• Criança começa a se colocar no lugar do outro;
• Brincadeiras de faz de conta, imitação;
• Não consegue ainda que o TU tome o lugar do EU;
• “Se meu avó for eu, eu vou ser quem?”
• Só aguenta tomar o papel do TU.
Inversão de Papel
EU TU
• O outro agora pode tomar o papel dela;
• Existe a tomada de papel do outro para em seguida haver a inversão dos papéis;
• O corpo deixa seu isolamento e passa a ser agente de conhecimento;
• Criança usa o corpo para desenvolver os papéis.
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Matriz de Identidade
Átomo social: Configuração social
É a configuração social das relações que se desenvolvem a partir do nascimento. Início entre mãe e filho e depois ampliam-se as relações;
Essa amplitude corresponde à todas as pessoas que entram no círculo da criança e que lhe são agradáveis ou desagradáveis e, para as quais, reciprocamente, a criança é agradável ou desagradável;
Pessoas que não lhe causam impressão alguma ficam fora do átomo social, como os “menos conhecidos”;
É uma constelação em permanente mudança. Sai da díade para a circularização.
mãe
pai
professora
avó
EU EU
mãe
pai
professora
avó
DÍADE CIRCULARIZAÇÃO
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Matriz de Identidade
Importante:
O a 6 anos – Fase intuitiva (Cenestésico + Psicológico); Criança é um radar, esponja, capta tudo; Amplia rede social; Aprendizagem por meio da imitação = jeito de ser, expressões das
pessoas que admira; Imitação se tornará parte da estruturação do individuo; Clima facilitador para o desenvolvimento; Atenção aos modelos que somos para as crianças.
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Via de Expressão e Comunicação
Birra
Tristeza
Satisfação
Raiva
Alegria
Medo
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Via de Expressão e Comunicação
Conforme o amadurecimento, reconhecendo o seu a partir do outro, a criança desenvolve suas formas de se expressar;
Linguagens: verbais, corporais, faciais, gestuais...
Clima afetivo, como está?
Como é viabilizada o espaço de expressão e experimentação?
Que modelos a criança tem de referência?
Relação = ação e reação
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Mordidas: o que fazer?
Instinto usado no lugar da linguagem verbal para expressar algo desejado;
Fase de aprendizagem e ampliação de repertório. Às vezes é mais fácil agir do que falar;
Desejo/sentimento despertado = atua por instinto porque não tem a habilidade da fala;
Agressividade = é instintiva e trata-se de uma energia importante que todas as pessoas devem ter. Leva ao posicionamento nas relações;
Desafio: Agressividade atuada num formato adequado e saudável;
“Dom” = autocontrole (copo de água cheio sem transbordar).
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Mediação de Conflitos
Identificar o contexto e o momento ocorrido;
Dar voz para o que a criança sente, nomear o que sente;
Mostrar como deveria se expressar;
Usar linguagem pontual e objetiva;
Posicionar a criança na mesma altura dos olhos do adulto e expressar, colocar limite e acolher;
Conter fisicamente, transmitir o afeto e acolher;
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Mediação de Conflitos
Ataque X Defesa = um ajudar a cuidar do outro;
Sugestões de exercícios para o SENTIR: toque, massagem, segurar conteúdos delicados, mais pesados, texturas, chantala;
Imagem e consciência corporal
Parceria entre família e escola = linguagem comum
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Mediação de Conflitos
FAMÍLIA E ESCOLA
Cada um sente o desconforto conforme seu papel (profissional ou familiar);
Cobranças, pressão, ameaças = fazem o outro sair da espontaneidade e perder o lugar do cuidador e mediador;
Restringem a atuação profissional;
Geram tensão;
Tal clima prejudica a parceria e a linguagem comum;
COLOCAR-SE NO LUGAR DO OUTRO.
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Empatia
EMPATIA = Capacidade de se colocar no lugar do outro;
Para ter confiança no outro é necessário ter autoconfiança;
Indivíduo percebe sua personalidade a partir da relação com o outro;
Acolher o jeito do outro, aceitar;
“ Um encontro entre dois: olho no olho, cara a cara.E quando estiveres próximo tomareis teus olhosE os colocarei no lugar dos meusE os colocarás no lugar dos teus,Então te olharei com teus olhosE tu me olharás com os meus”.
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Pinheiros – Metrô Sumaré
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