juris prude nci a

TJ-RS - Agravo AGV 70060581154 RS (TJ-RS) Data de publicao: 01/09/2014

Ementa: AGRAVO EM EXECUO. LIVRAMENTO CONDICIONAL REQUISITO SUBJETIVO. A concesso do livramento condicional assenta-se na conjugao favorvel dos requisitos objetivos e subjetivos a informarem modificao de comportamento e condies que permitam ao apenado retornar ao convvio social. Remansosa a jurisprudncia quanto possibilidade de o magistrado utilizar-se de exames psicolgicos e sociais, aferio do requisito subjetivo. Hiptese na qual o laudo psicolgico consigna que o preso nega o cometimento do delito, no demonstra arrependimento e no contabiliza o prejuzo das vtimas, eximindo-se totalmente de responsabilidade. Recluso que se encontra no regime destinado aos presos de maior periculosidade - fechado. Benefcio que, por se constituir na ltima etapa do processo de ressocializao depende de mrito do preso, da demonstrao de que a periculosidade inicialmente observada restou arrefecida, durante o cumprimento da pena. Apenado que ainda representa srio risco a si mesmo e sociedade. Deciso indeferitria mantida. AGRAVO EM EXECUO IMPROVIDO. (Agravo N 70060581154, Oitava Cmara Criminal, Tribunal de Justia do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 13/08/2014)


Ementa: AGRAVO EM EXECUO. LIVRAMENTO CONDICIONAL REQUISITO SUBJETIVO. A concesso do livramento condicional assenta-se na conjugao favorvel dos requisitos objetivos e subjetivos a informarem modificao de comportamento e condies que permitam ao apenado retornar ao convvio social. Remansosa a jurisprudncia quanto possibilidade de o magistrado utilizar-se de exames psicolgicos e sociais, aferio do requisito subjetivo. Hiptese na qual o laudo psiquitrico consigna que o preso mostra indiferena quanto ao crime cometido e procura minimizar sua responsabilidade, atribuindo a conduta conjugao de lcool e do remdio "Diazepan", o que, segundo o psiquiatra, tivesse havido, inviabilizaria a prtica delitiva - estupro e atentado violento ao pudor. Recluso que se encontra no regime destinado aos presos de maior periculosidade - fechado. Benefcio que, por se constituir na ltima etapa do processo de ressocializao depende de mrito do preso, da demonstrao de que a periculosidade inicialmente observada restou arrefecida, durante o cumprimento da pena. Apenado que ainda representa srio risco a si mesmo e sociedade. Deciso indeferitria mantida. AGRAVO EM EXECUO IMPROVIDO. (Agravo N 70058216961, Oitava Cmara Criminal, Tribunal de Justia do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 12/03/2014)


Ementa: AGRAVO EM EXECUO. LIVRAMENTO CONDICIONAL REQUISITO SUBJETIVO. A concesso do livramento condicional assenta-se na conjugao favorvel dos requisitos objetivos e subjetivos a informarem modificao de comportamento e condies que permitam ao apenado retornar ao convvio social. Remansosa a jurisprudncia quanto possibilidade de o magistrado utilizar-se de exames psicolgicos e sociais, aferio do requisito subjetivo. Hiptese na qual o laudo psicolgico consigna que o preso no admite a prtica delitiva, creditando-a a disputas entre os colegas taxistas a graciosa inculpao. Ainda que o laudo traga pontos positivos, relativos preservao dos laos familiares, o livramento condicional trata-se de benefcio que, por se constituir na ltima etapa do processo de ressocializao, depende de mrito do preso, da demonstrao de responsabilidade compatvel com a vida em liberdade, no s no mbito familiar, mas estendendo-se a todos os aspectos da vida extramuros do preso, . Princpio do "in dubio pro societate" a fundamentar a manuteno da negativa do benefcio. AGRAVO EM EXECUO IMPROVIDO. (Agravo N 70060369931, Oitava Cmara Criminal, Tribunal de Justia do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 13/08/2014)


Ementa: AGRAVO EM EXECUO. LIVRAMENTO CONDICIONAL REQUISITO SUBJETIVO. A concesso do livramento condicional assenta-se na conjugao favorvel dos requisitos objetivos e subjetivos a informarem modificao de comportamento e condies que permitam ao apenado retornar ao convvio social. Remansosa a jurisprudncia quanto possibilidade de o magistrado utilizar-se de exames psicolgicos e sociais, aferio do requisito subjetivo. Hiptese na qual os laudos social e psicolgico atestam que o recluso, que foi condenado por favorecimento prostituio de vulnervel, continua a negar a prtica do delito. Conduta que sinaliza a ausncia de reflexo do reeducando sobre seu agir, ou sobre os prejuzos causados. Benefcio que, por se constituir na ltima etapa do processo de ressocializao, depende de mrito do preso, da demonstrao de que a periculosidade inicialmente observada restou arrefecida, durante o cumprimento da pena. Princpio do "in dubio pro societate" a fundamentar a negativa do benefcio. Deciso indeferitria mantida. AGRAVO EM EXECUO IMPROVIDO. (Agravo N 70057946915, Oitava Cmara Criminal, Tribunal de Justia do RS, Relator: Fabianne Breton Baisch, Julgado em 19/03/2014)

TRF-3 - HABEAS CORPUS HC 23176 SP 0023176-95.2014.4.03.0000 (TRF-3) Data de publicao: 20/10/2014

Ementa: PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. LIBERDADE PROVISRIA. DESCABIMENTO. NECESSIDADE DE GARANTIA DA ORDEM PBLICA COMPROVADA. ORDEM DENEGADA. 1. O Paciente foi preso em flagrante delito e est sendo processado pela suposta prtica do delito descrito no artigo 273 , 1-B, incisos I e II, do Cdigo Penal . 2. A deciso ora impugnada se encontra fundamentada em elementos concretos que permitem afirmar a ocorrncia da reiterao delituosa por parte do Paciente, o que determina a necessidade de segregao cautelar para a garantia da ordem pblica, considerando que o Paciente, como por ele prprio afirmado, dedica-se prtica reiterada dos fatos a ele imputados na inicial da ao originria. 3. No h que se falar na incompatibilidade da priso preventiva com a fixao da uma reprimenda menos rigorosa em razo de eventual condenao, eis que a constrio cautelar objetiva, no presente caso, a garantia da ordem pblica, e no se relaciona com os objetivos de preveno retribuio e ressocializao da pena decorrente de sentena penal condenatria. 4. No que se refere s alegadas condies pessoais favorveis ao paciente, verifica-se que a jurisprudncia das Cortes Superiores pacfica no sentido de que no garantem o direito revogao da priso cautelar, quando presentes os requisitos legais autorizadores 5. Ordem denegada.

TJ-RJ - AGRAVO DE EXECUCAO PENAL EP 00178001720158190000 RJ 0017800-17.2015.8.19.0000 (TJ-RJ) Data de publicao: 26/05/2015

Ementa: EMENTA: EXECUO PENAL - PROGRESSO DE REGIME PARA O ABERTO - REQUISITOS - MRITO CARCERRIO PROPOSTA CONCRETA DE ATIVIDADE LABORATIVA - DECISO MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO. Diante do sistema progressivo adotado na legislao penal executria, o apenado que satisfaz os requisitos legais pode ir pouco a pouco galgando situao carcerria mais favorvel, at vir a obter a liberdade total, devendo a progresso de regime se materializar atravs do exame do mrito carcerrio a indicar a ressocializao do preso, sendo importante o papel da famlia naquele trabalho de reinsero social, no justificando eventual indeferimento do benefcio a simples referncia longa pena restante e gravidade do crime praticado. O indeferimento deve se escorar em dado concreto a indicar que o apenado ir descumprir as condies prprias do respectivo benefcio. Especificamente com relao progresso para o regime aberto, no que tange a necessidade de comprovao de trabalho ou possibilidade imediata de faz-lo, entendo que tal requisito deve ser interpretado com temperamento. cedio que aps longo perodo no crcere o apenado sofre com diversos obstculos para o retorno ao convvio social. A comprovao imediata de existncia de proposta efetiva de emprego se torna muito difcil. A exigncia de proposta concreta de atividade laborativa para o deferimento da progresso para o regime aberto inviabiliza a progresso da execuo penal por fator estranho ao mrito carcerrio. Na esteira da jurisprudncia do STJ considero que a melhor interpretao norma catalogada no artigo 114, I da LEP seria aquela que considera a possibilidade de trabalho imediato como a aptido e interesse para tal, e no a existncia de proposta concreta de trabalho, podendo o juiz fixar um prazo razovel para que o apenado comprove que vem exercendo atividade laborativa lcita fora do crcere. Precedentes do Superior Tribunal de Justia (HC 252946 - 5 Turma - Laurita Vaz). No caso concreto, como destacado pelo juiz de piso, o apenado preenche o requisito objetivo inclusive para obter o livramento condicional, tendo apresentado exames criminolgicos favorveis, com planos de reinsero no mercado de trabalho e possui comportamento carcerrio excepcional desde maro de 2014, conforme TFD. Agravo desprovido....

TJ-RJ - AGRAVO DE EXECUCAO PENAL EP 00668366220148190000 RJ 0066836-62.2014.8.19.0000 (TJ-RJ) Data de publicao: 05/02/2015

Ementa: EMENTA: EXECUO PENAL - PROGRESSO DE REGIME PARA O ABERTO - REQUISITOS - MRITO CARCERRIO INDEFERIMENTO - EXAME CRIMINOLGICO DESFAVORVEL AUSNCIA DE REQUISITO SUBJETIVO - DECISO MANTIDA RECURSO DESPROVIDO. Diante do sistema progressivo adotado na legislao penal executria, o apenado que satisfaz os requisitos legais pode ir pouco a pouco galgando situao carcerria mais favorvel, at vir a obter a liberdade total, devendo a progresso de regime se materializar atravs do exame do mrito carcerrio a indicar a ressocializao do preso, sendo importante o papel da famlia naquele trabalho de reinsero social, no justificando eventual indeferimento do benefcio a simples referncia longa pena restante e gravidade do crime praticado. O indeferimento deve se escorar em dado concreto a indicar que o apenado ir descumprir as condies prprias do respectivo benefcio. No que tange a necessidade de comprovao de trabalho ou possibilidade imediata de faz-lo, entendo que tal requisito deve ser interpretado com temperamento. cedio que aps longo perodo no crcere o apenado sofre com diversos obstculos para o retorno ao convvio social. A comprovao imediata de existncia de proposta efetiva de emprego se torna muito difcil. A exigncia de proposta concreta de atividade laborativa para o deferimento da progresso para o regime aberto inviabiliza a progresso da execuo penal por fator estranho ao mrito carcerrio. Na esteira da jurisprudncia do STJ considero que a melhor interpretao norma catalogada no artigo 114, I da LEP seria aquela que considera a possibilidade de trabalho imediato como a aptido e interesse para tal, e no a existncia de proposta concreta de trabalho, podendo o juiz fixar um prazo razovel para que o apenado comprove que vem exercendo atividade laborativa lcita fora do crcere. Precedentes do Superior Tribunal de Justia (HC 252946 - 5 Turma - Laurita Vaz). No caso concreto, embora o agravante preencha o requisito objetivo para a progresso de regime, os exames criminolgicos, em especial o parecer social, no apresentam avaliao positiva para o referido benefcio (condies pessoais). Ademais, verifica-se que o agravante, quando fora beneficiado com o livramento condicional, utilizou-se deste para cometer outro crime (CES n 0122530-81.2012.8.19.0001), pelo que denota-se sua propenso reincidncia caso posto em liberdade. Portanto, as condies subjetivas do agravante so desfavorveis, no podendo o juiz se furtar de analis-las, apreciando o elemento subjetivo somente com base no atestado de bom comportamento carcerrio comprovado pelo estabelecimento prisional, pois o parecer tcnico demonstrou que o agravado, no momento, no est preparado para o retorno ao convvio social, destacando a ausncia de apoio familiar, oferta de emprego e/ou algum que possa custe-lo em seu processo de reinsero social. Agravo desprovido....

TJ-BA - Habeas Corpus HC 00164877920138050000 BA 0016487-79.2013.8.05.0000 (TJ-BA) Data de publicao: 31/10/2013

Ementa: HABEAS CORPUS. TRFICO DE DROGAS. ASSOCIAO PARA O TRFICO. PACIENTE PRESA AO TENTAR INGRESSAR NO PRESDIO PORTANDO DROGAS, JUNTAMENTE COM OUTRO COACUSADO. ALEGAO DE INEXISTNCIA DE FUNDAMENTAO IDNEA E IRRAZOABILIDADE DA SEGREGAO ARGUMENTOS INSUBSISTENTES DECISO QUE APONTA ELEMENTOS CONCRETOS A JUSTIFICAR A SEGREGAO. GARANTIA DA ORDEM PBLICA. MODUS OPERANDI - QUANTIDADE DA DROGA APREENDIDA E FORMA DE SEU ACONDICIONAMENTO A JUSTIFICAR A SEGREGAO DESRESPEITO INSTITUIO PRISIONAL - CONSTRANGIMENTO ILEGAL NAO EVIDENCIADO NO CASO CONCRETO. DENEGAO DA ORDEM. I Os requisitos ensejadores da priso preventiva revelaram-se presentes, no tendo o Paciente conseguido demonstrar a desnecessidade da medida de segregao cautelar, com a documentao colacionada. II A custdia foi mantida com base na gravidade concreta do crime denunciado, evidenciada pela quantidade da droga, a forma de seu acondicionamento a massa bruta total de 365,89g (trezentos e sessenta e cinco gramas e oitenta e nove centigramas), sendo uma poro acondicionada em saco plstico transparente e a outra, em saco plstico verde, ambos envoltos em fita adesiva transparente"- e o modus operandi, ao tentar ingressar num Presdio, portando drogas, desrespeitando a Instituio Prisional, o que atrai a incidncia do disposto no art. 312 do Cdigo de Processo Penal , em virtude da necessidade de preservar-se a ordem pblica. A denegao da Ordem medida que se impe. III - O Impetrante no conseguiu desincumbir-se do nus de comprovar suas alegaes, sobretudo a possibilidade de a Custodiada responder ao processo em liberdade. IV A jurisprudncia Ptria entende que: "Evidenciada a gravidade concreta do crime em tese cometido, diante da natureza e da quantidade de droga apreendida, mostra-se necessria a continuidade da segregao cautelar para a garantia da ordem pblica. Condies pessoais favorveis no tm, em princpio, o condo de, por si ss, revogarem a priso preventiva, se h nos autos elementos suficientes a demonstrar a necessidade da custdia antecipada, como ocorre in casu. 3. Ordem denegada."V Parecer da Procuradoria de Justia pela Denegao da Ordem: "No que pertine aos requisitos do art. 312 do CPP , considera-se necessria a custdia provisria para garantia da ordem pblica, visto que a Paciente e corru foram detidos quando juntos tentavam introduzir expressiva quantidade de substncia entorpecente em um presdio, onde se almeja justamente a ressocializao de condenados, o que, a nosso sentir, atenta contra o prestgio da Justia Penal."(fls. 27) E arremata: "como se observa, o ttulo prisional em questo traz no seu bojo argumentos suficientes para legitimar a medida extrema, reportando-se s circunstncias do delito (modus operandi) e quantidade de "maconha"transportada, que acarreta desarranjo ordem pblica, no havendo que se falar em ofensa regra do art. 93 , inc. IX , da CF ." VI - Writ denegado....

TJ-SP - Apelao APL 00028796820118260624 SP 0002879-68.2011.8.26.0624 (TJ-SP) Data de publicao: 20/02/2013

Ementa: de entorpecente e, principalmente, as condies pessoais do agente muitas vezes primrio e de bons antecedentes, inclusive com trabalho lcito ou ainda na fase estudantil , no evidenciam a periculosidade que o crcere procura conter como medida extremada de proteo social. Nem todo delito de trfico traz, nsita, a gravidade ou potencial ofensivo que justifique o encarceramento do seu autor. Essa uma verdade nem sempre admitida. Impe-se, assim, quando cabvel e"socialmente recomendvel"para no fugir literalidade do artigo 44 , 3 , do CP , resposta punitiva alternativa priso, verdadeira sano pedaggica, considerada, porque no, a baixa periculosidade, a prematuridade do indivduo ou, mesmo, a revelada potencialidade de se reintegrar coletividade. Busca-se, enfim, a regenerao individual, sem descurar-se da retribuio estatal, mas evitando-se o crcere, lugar que deve ser reservado a hipteses em que a periculosidade suplanta a esperana ou a mera expectativa de ressocializao, ainda lembre-se um dos fins da reprimenda penal. Substituo, pois, a privativa de liberdade por duas restritivas de direitos, na forma do artigo 44 , 2 , parte final, do CP , consistentes, a primeira, na prestao de servios a comunidade ou a entidade pblica, indicando, o Juzo das Execues, tanto o destinatrio, como a espcie de servio a ser prestado pelo tempo da pena substituda 1 ano e 8 meses de recluso; e a segunda, no pagamento de prestao pecuniria, no valor de um salrio mnimo, a entidade pblica ou privada com destinao social, tambm indicada por ocasio da execuo. Impe-se, tambm, ante o quantum fixado, considerada a quantidade de droga aprendida, a substituio do regime prisional fechado pelo aberto, prestigiando-se, assim, a proporcionalidade tendo em vista a incidncia, em sua mxima potncia, da causa de diminuio do artigo 33, 4, da Lei de regncia. Nesse sentido a jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia:"O regime inicial fechado...

TJ-PR - Recurso de Agravo RECAGRAV 4697716 PR 0469771-6 (TJ-PR) Data de publicao: 22/01/2009

Ementa: , a dignidade da pessoa humana, fundamento maior da nossa Repblica Federativa (artigo 1 , inciso III , da Constituio ). Assim, considerando que "a lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o ru" (artigo 5 , inciso XL , da CF ) e tendo em vista que compete ao juiz da execuo "aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado" (artigo 66 , inciso I , da Lei 7.210 /84), conclui-se como correta a deciso do magistrado que deferiu pedido de progresso prisional ao agravado de acordo com o atual entendimento jurisprudencial do STF: "PENA - REGIME DE CUMPRIMENTO - PROGRESSO - RAZO DE SER. A progresso no regime de cumprimento da pena, nas espcies fechado, semi-aberto e aberto, tem como razo maior a ressocializao do preso que, mais dia ou menos dia, voltar ao convvio social. PENA - CRIMES HEDIONDOS - REGIME DE CUMPRIMENTO - PROGRESSO - BICE - ARTIGO 2 , 1 , DA LEI N 8.072 /90 - INCONSTITUCIONALIDADE - EVOLUO JURISPRUDENCIAL. Conflita com a garantia da individualizao da pena - artigo 5 , inciso XLVI , da Constituio Federal - a imposio, mediante norma, do cumprimento da pena em regime integralmente fechado. Nova inteligncia do princpio da individualizao da pena, em evoluo jurisprudencial, assentada a inconstitucionalidade do artigo 2 , 1 , da Lei n 8.072 /90. CONFLITO DE LEIS NO TEMPO - LEI N 11.464 /2007 - AFASTAMENTO. A legislao de regncia a vigente na data em que praticado o crime, no se podendo cogitar de retroao prejudicial ao paciente" (HC 91618/SP, Relator Ministro MARO AURLIO, Julgamento 19/08/2008, rgo Julgador Primeira Turma, DJ 31/10/2008, grifo nosso). Nesse sentido o posicionamento reiterado dos integrantes da 1 Cmara Criminal: "RECURSO DE AGRAVO EM EXECUO - HOMICDIO QUALIFICADO - PEDIDO DE PROGRESSO DE REGIME PRISIONAL - CRIME HEDIONDO - PREENCHIDOS OS REQUISITOS DO ART. 112 DA LEI DE EXECUES PENAIS O CONDENADO PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM REGIME FECHADO TEM...

TJ-PR - Recurso de Agravo RECAGRAV 4697716 PR 0469771-6 (TJ-PR) Data de publicao: 22/01/2009

Ementa: , a dignidade da pessoa humana, fundamento maior da nossa Repblica Federativa (artigo 1 , inciso III , da Constituio ). Assim, considerando que "a lei penal no retroagir, salvo para beneficiar o ru" (artigo 5 , inciso XL , da CF ) e tendo em vista que compete ao juiz da execuo "aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado" (artigo 66 , inciso I , da Lei 7.210 /84), conclui-se como correta a deciso do magistrado que deferiu pedido de progresso prisional ao agravado de acordo com o atual entendimento jurisprudencial do STF: "PENA - REGIME DE CUMPRIMENTO - PROGRESSO - RAZO DE SER. A progresso no regime de cumprimento da pena, nas espcies fechado, semi-aberto e aberto, tem como razo maior a ressocializao do preso que, mais dia ou menos dia, voltar ao convvio social. PENA - CRIMES HEDIONDOS - REGIME DE CUMPRIMENTO - PROGRESSO - BICE - ARTIGO 2 , 1 , DA LEI N 8.072 /90 - INCONSTITUCIONALIDADE - EVOLUO JURISPRUDENCIAL. Conflita com a garantia da individualizao da pena - artigo 5 , inciso XLVI , da Constituio Federal - a imposio, mediante norma, do cumprimento da pena em regime integralmente fechado. Nova inteligncia do princpio da individualizao da pena, em evoluo jurisprudencial, assentada a inconstitucionalidade do artigo 2 , 1 , da Lei n 8.072 /90. CONFLITO DE LEIS NO TEMPO - LEI N 11.464 /2007 - AFASTAMENTO. A legislao de regncia a vigente na data em que praticado o crime, no se podendo cogitar de retroao prejudicial ao paciente" (HC 91618/SP, Relator Ministro MARO AURLIO, Julgamento 19/08/2008, rgo Julgador Primeira Turma, DJ 31/10/2008, grifo nosso). Nesse sentido o posicionamento reiterado dos integrantes da 1 Cmara Criminal: "RECURSO DE AGRAVO EM EXECUO - HOMICDIO QUALIFICADO - PEDIDO DE PROGRESSO DE REGIME PRISIONAL - CRIME HEDIONDO - PREENCHIDOS OS REQUISITOS DO ART. 112 DA LEI DE EXECUES PENAIS O CONDENADO PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE EM REGIME FECHADO TEM...

TJ-PR - Recurso de Apelao ECA APL 4666668 PR 0466666-8 (TJ-PR) Data de publicao: 09/10/2008

Ementa: revela-se a mais adequada e necessria a ser aplicada. No caso em tela, o ato infracional foi praticado com violncia e grave ameaa a pessoa. Anteriormente, o adolescente apelante j havia respondido a outro procedimento para apurao de um ato infracional tambm grave (roubo). H notcia, ainda, de que responde a outro procedimento, por porte de arma de fogo. o que informa a certido de f. 41, oriunda do Juzo da Vara da Infncia e da Juventude de Foz do Iguau. Estes fatos autorizam, em tese, a aplicao da medida de internao, em conformidade com o que dispe o art. 122 , I e II do Estatuto da Criana e do Adolescente . O roubo em tela foi cometido cerca de cinco meses depois do delito anterior (roubo tambm qualificado) e antes mesmo de o apelante cumprir as medidas scio-educativas aplicadas em meio aberto - liberdade assistida (f. 41) - relativamente a tal ato infracional, o que demonstra a sua escalada rumo marginalidade e a ineficcia das medidas mais brandas aplicadas anteriormente. Verifica-se, outrossim, que a famlia do apelante (constituda por sua me e irmos) no tem conseguido impor-lhe limites, o que se evidencia pelo agravamento do seu comportamento. V-se, desse modo, que, conquanto a medida de internao no represente garantia de xito, - sem sombra de dvida - a nica apta a surtir algum efeito positivo na readaptao e reinsero social do adolescente, pois somente na internao poder obter acompanhamento e orientao profissional permanente, alm de ficar afastado de situaes e grupos de risco. Medidas em meio aberto certamente seriam incuas no caso em tela. Neste sentido, a jurisprudncia:"APELAO CRIMINAL - ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE - INFRAO EQUIPARADA A ROUBO (ART. 157 , 2 , I E II DO CP )- PRTICA REITERADA DE ATOS INFRACIONAIS - DECISO DE INTERNAMENTO FUNDAMENTADA NAS CIRCUNSTNCIAS QUE ENVOLVEM A INFRAO E NAS CONDIES PECULIARES DO ADOLESCENTE - MEDIDA ADEQUADA RESSOCIALIZAO E REEDUCAO DO MENOR...

PGR favorvel transferncia de condenadas do mensalo de ressocializao de um preso no direito adquirido, e que a garantia de segurana pblica tambm deve ser...O procurador-geral da Repblica, Rodrigo Janot, enviou nesta quarta-feira (27) parecer favorvel... analisada. "A ...

Notcia Jurdica Bahia Notcias 27/11/2013

Dignidade da pessoa humana: o trabalho dignificando e ressocializando principalmente o processo de ressocializao, fazendo com que haja por parte do preso uma viso ampla... como um meio digno ressocializador e de reinsero social. O objetivo dar ampla viso ao processo... de ressocializao ...

Artigo Fernando 09/03/2014

Para PGR, condenados na AP 470 tm direito a trabalho externo que, se h oferta de emprego digna para o preso e condies de ressocializao, ele tem direito ao trabalho... ele, o trabalho externo ajuda na reintegrao dos presos sociedade. Minha manifestao externo, declarou. Antes das ...

Notcia Jurdica Consultor Jurdico 17/05/2014

Para PGR, condenados na AP 470 tm direito a trabalho externo que, se h oferta de emprego digna para o preso e condies de ressocializao, ele tem direito ao trabalho... ele, o trabalho externo ajuda na reintegrao dos presos sociedade. Minha manifestao externo, declarou. Antes das ...


STJ - Deciso Monocrtica. HABEAS CORPUS: HC 212899 SP 2011/0160394-2 Data de publicao: 29/04/2015

Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia Braslia-DF, 10 de maio... (PRESO) DECISO Trata-se de habeas corpus substitutivo de recurso ordinrio impetrado em benefcio... (seis) meses de recluso, teve indeferido seu pedido de transferncia para um Centro de Ressocializao...

As mazelas do sistema prisional brasileiro , a Humanizao das Penas e, principalmente, a Ressocializao do Preso. A ressocializao trata-se da promoo... penal, o trauma torna ainda mais quimrica a efetiva ressocializao do preso. Assim, o efeito...] Desta ...

Artigo Maria Eduarda 31/10/2014

A terceirizao no sistema prisional seria capaz de assegurar a dignidade humana do preso? garantido legalmente aos presos, presume-se que o referido custo-benefcio poder ser muito favorvel... os seus objetivos se este propiciar um ambiente sadio e favorvel modificao do infrator. Inclusive..., de que (d) ...

Artigo Pedro 23/03/2015

Ministro do STF vota a favor de recurso da Defensoria Pblica de MS que requer indenizao a presos por condies degradantes do Municpio. Na poca, a Defensoria Pblica ajuizou a mesma ao para outros 268 presos do estabelecimento... de Corumb que, com capacidade para abrigar 130 presos, estava com 393. O excesso de 263 indivduos... e pelos temores que dela ...

preso"

O trabalho do preso ressocializador e de resgate da dignidade humana do preso enquanto indivduo que . O processo de reabilitao... e ressocializao dos presos. Faz-se necessrio e urgente a reviso de toda a estrutura prisional.... Ou muda-se ...

Artigo Alexandre 16/11/2012

Dividido sobre trabalho de condenados no mensalo, STF teme efeito cascata nos bastidores quanto possibilidade de terem que discutir um assunto cuja jurisprudncia tida... de Mello e Teori Zavascki j deram indicativos de que seriam favorveis concesso de trabalho... externo a presos do sistema ...

Notcia Jurdica Jean 27/05/2014


Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia Exportao de Auto Texto... DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO PACIENTE : LUIZ AUGUSTO BASLIO (PRESO) DECISO Trata-se de habeas... favorvel, concedeu ao paciente a progresso para o regime semiaberto, contudo, o Tribunal estadual...

STJ - Relatrio e Voto. HABEAS CORPUS: HC 190856 SP 2010/0213571-3 Data de publicao: 07/11/2013

Deciso: perante esse E. Tribunal. A paciente j esteve presa no Centro de Ressocializao de Rio Claro, para onde... para a incluso de presos nos Centros de Ressocializao que integram a Secretaria da Administrao... requisito objetivo exigido de todos os presos para a remoo para Centro de Ressocializao...

Violaes aos direitos humanos dos encarcerados no Brasil: perspectiva humanitria e tratados internacionais , que tambm trata das regras para tratamento dos presos, cumprimento da pena, condies de clausura..., do trabalho e da remio do preso. Pelos captulos da Lei, possvel identificar a preocupao... ateno aos direitos humanos dos ...

Artigo Anna Judith 10/06/2014


Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia Exportao de Auto Texto (PRESO) DECISO Trata-se de habeas corpus , com pedido liminar, impetrado em favor de WILLIAN... que o sentenciado permanea mais tempo sob a teraputica ressocializadora do crcere para


Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia Exportao de Auto Texto... (PRESO) DECISO ROBSON LIMA FERREIRA , paciente neste habeas corpus substitutivo de recurso... intermedirio, pois "rene tambm condies pessoais (mrito favorvel no exame criminolgico...


Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia HABEAS CORPUS N 309.146 - SP... PAULO PACIENTE : ANTONIO DE CARVALHO (PRESO) DECISO Trata-se de habeas corpus , com pedido liminar... como incurso nas sanes do art. 33 da Lei 11.34306, primrio e possui circunstncias judiciais favorveis...


Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia HABEAS CORPUS N 325.912 - SP... DO ESTADO DE SO PAULO PACIENTE : MOISES DE ALMEIDA SANTOS (PRESO) DECISO Trata-se de habeas corpus..., a primariedade do paciente e as circunstncias judiciais totalmente favorveis, de rigor a fixao de regime...


Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia HABEAS CORPUS N 320.407 - SP... : TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE SO PAULO PACIENTE : TIAGO AZEREDO DA SILVA (PRESO) DECISO... primrio e possui circunstncias judiciais favorveis. Requer, neste sentido, a fixao de regime inicial...

STJ - Inteiro Teor. HABEAS CORPUS: HC 190856 SP 2010/0213571-3 Data de publicao: 07/11/2013

Deciso: .p. com o presente writ perante esse E. Tribunal. A paciente j esteve presa no Centro de Ressocializao de Rio... objetivos a serem, observados para a incluso de presos nos Centros de Ressocializao que integram... DO ESTADO DE SO PAULO PACIENTE : SUZANE LOUISE VON RICHTHOFEN (PRESO) EMENTA HABEAS CORPUS...

Irmos Cravinhos so beneficiados na sada temporria de Dia das Mes a penitenciria Doutor Jos Augusto Salgado, a P2 de Trememb (SP), nesta sexta-feira (10). A dupla, presa... prisional. O Ministrio Pblico tambm apresentou parecer favorvel a progresso do regime fechado para... de Suzane von ...

Notcia Jurdica G1 - Globo.com 09/05/2013

STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1508814 SP 2015/0005044-0 (STJ) Data de publicao: 11/05/2015

Deciso: (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PE) RECORRENTE : JOHNNATHAN DE SOUZA XAVIER (PRESO) ADVOGADO que demonstra a necessidade de regime fechado para incio do processo de ressocializao - Recurso... maior eficcia do processo de ressocializao. Como se viu da transcrio, a despeito de o recorrente...

STJ - Deciso Monocrtica. HABEAS CORPUS: HC 307095 RS 2014/0268956-6 Data de publicao: 05/03/2015

Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia N 7 HABEAS CORPUS N 307... aos presos em regime semiaberto, o que refora a desnecessidade do cumprimento de 16 da pena para... permitida aos presos em regime semiaberto, de modo que, pelos mesmos fundamentos, no h que se falar...

Representantes da Defensoria Pblica da Unio e Estados so os primeiros a expor na audincia sobre regime prisional quanto ao direito de progresso de regime prisional como item fundamental da ressocializao do preso..., como a ressocializao dos presos. A defesa do tratamento benfico uma condicionante. A omisso... do Estado que ...

Notcia Jurdica Supremo Tribunal Federal 27/05/2013


Deciso: de ressocializao dos apenados, tanto que nem mesmo vem sendo exigido o requisito objetivo aos presos que iniciam...Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia N 7 HABEAS CORPUS N 307... aos presos em regime semiaberto, o que refora a desnecessidade do cumprimento de 16 da pena para...


Deciso: ao trfico de drogas . E mais: Alm disso, entrave ressocializaao, pois coloca o preso...Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia Exportao de Auto Texto DO ESTADO DE SO PAULO PACIENTE : GLEYDSON DA SILVA SANTOS (PRESO) DECISO Por carta, Gleydson...


Deciso: disso, entrave ressocializaao, pois coloca o preso menos perigoso merc do mais perigoso. ...Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia Exportao de Auto Texto VIEIRA (PRESO) DECISO No PEC n. 784.888, foi determinada a promoo de Elandi Aparecido Vieira...


Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia HABEAS CORPUS N 325.758 - SP... totalmente favorveis. Requer, neste sentido, a fixao de regime inicial aberto para o cumprimento... que a pena privativa de liberdade corporal no a nica a cumprir a funo retributivo-ressocializadora...


Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia HABEAS CORPUS N 321.143 - SP... judiciais favorveis. Requer, neste sentido, a fixao de regime inicial aberto para o cumprimento... que a pena privativa de liberdade corporal no a nica a cumprir a funo retributivo-ressocializadora...


Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia HABEAS CORPUS N 306.957 - SP... circunstncias judiciais favorveis. Requer, neste sentido, a fixao de regime inicial aberto para.... E o fato que a pena privativa de liberdade corporal no a nica a cumprir a funo retributivo-ressocializadora...

STJ no exige 1/6 da pena para trabalho no semiaberto do cumprimento de, no mnimo, 1/6 da pena, desde que verificadas condies pessoais favorveis...) preventiva especial, com a atenuao do rigor repressivo atravs de institutos ressocializadores... de ressocializao do condenado. O ...


STJ no exige 1/6 da pena para trabalho no semiaberto do cumprimento de, no mnimo, 1/6 da pena, desde que verificadas condies pessoais favorveis... especial, com a atenuao do rigor repressivo atravs de institutos ressocializadores como as penas... de ressocializao do condenado. ...



Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia Exportao de Auto Texto como aponta o Ministrio Pblico Federal no regimental , so todos eles favorveis pretenso estampada no... para a sociedade. Isto porque, se presos em regime fechado, possivelmente de maior periculosidade...


Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia Exportao de Auto Texto... (PRESO) DECISO ROBSON LIMA FERREIRA estaria sofrendo constrangimento ilegal em decorrncia... para a progresso ao regime intermedirio, pois "rene tambm condies pessoais (mrito favorvel no...

STJ - Deciso Monocrtica. RCD no HABEAS CORPUS: RCD no HC 307095 RS 2014/0268956-6 Data de publicao: 19/11/2014

Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia N 7 RCD no HABEAS CORPUS... a concesso da benesse em comento, entendimento esse j consolidado pela jurisprudncia do STJ. Assevera... jurisprudncia desta Corte Superior, "a exigncia do cumprimento de 16 da pena para a concesso...


Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia N 7 HABEAS CORPUS N 314... PACIENTE : RODRIGO RODRIGUES DA SILVA (PRESO) DECISO Trata-se de habeas corpus , com pedido... ao benefcio, contando com informaes favorveis da Penitenciria concesso do benefcio. Alm disso, consta...


Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia Exportao de Auto Texto... RODRIGUES TEIXEIRA (PRESO) DECISO LEONARDO RODRIGUES TEIXEIRA , paciente neste habeas corpus... e que todas as circunstncias judiciais lhe foram tidas como favorveis. Requer, liminarmente e no mrito...


Deciso: ressocializaao, pois coloca o preso menos perigoso merc do mais perigoso. ilusrio pensar...Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia Exportao de Auto Texto como aponta o Ministrio Pblico Federal no regimental , so todos eles favorveis pretenso...

STJ - Deciso Monocrtica. RECURSO ESPECIAL: REsp 1508814 SP 2015/0005044-0 Data de publicao: 11/05/2015

Deciso: Superior Tribunal de Justia Revista Eletrnica de Jurisprudncia Exportao de Auto Texto DE SOUZA XAVIER (PRESO) ADVOGADO : DEFENSORIA PBLICA DO ESTADO DE SO PAULO RECORRIDO : MINISTRIO... do processo de ressocializao - Recurso ministerial parcialmente provido, com determinao. Os embargos...

STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1435687 MG 2014/0030781-5 (STJ) Data de publicao: 19/05/2015

Ementa: ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AO DE INDENIZAO. DANO MORAL E DANO MATERIAL. MORTE DE MENOR INTERNADO EM CENTRO DE RESSOCIALIZAO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO RECONHECIDA. RECURSO ESPECIAL DOS PARTICULARES PROVIDO. SENTENA RESTABELECIDA. RECURSO ESPECIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS IMPROVIDO. 1. Recurso especial dos particulares proveniente de ao ordinria proposta contra o Estado de Minas Gerais, na qual os ora recorrentes pleiteiam indenizao pela morte de filho menor que se encontrava sob custdia do Centro Socioeducativo de Juiz de Fora/MG. 2. O acrdo recorrido reformou em parte a sentena de primeiro grau, reduzindo pela metade a reparao devida ao fundamento de que a hiptese se cuida de responsabilidade objetiva do Estado com culpa concorrente da vtima. Concluiu-se pela ocorrncia de suicdio, mesmo sem nenhum embasamento em laudo tcnico, tomando-se por base os depoimentos dos internos que, por dividirem a cela com a vtima no momento do enforcamento, eram apontados como suspeitos. 3. No julgamento do AgRg no Ag 986.208/MT, DJ de 12.05.2008, o Ministro Teori Albino Zavascki, consigna que "o nexo causal se estabelece, em casos tais, entre o fato de estar preso sob a custdia do Estado e, nessa condio, ter sido vitimado, pouco importando quem o tenha vitimado. que o Estado tem o dever de proteger os detentos, inclusive contra si mesmos. Ora, tendo o dever legal de proteger os presos, inclusive na prtica de atentado contra sua prpria vida, com maior razo deve exercer referida proteo em casos como o dos autos, no qual o detento foi vtima de homicdio em rebelio ocorrida no estabelecimento prisional administrado pelo ente pblico." 4. No que se refere morte de detento sob custdia do Estado, a jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia no sentido de que a responsabilidade civil do ente pblico objetiva, no havendo falar em anlise da culpabilidade. Assim, pela moldura ftica delineada no acrdo impugnado, tenho que a deciso mais acertada foi a proferida pelo juiz de primeiro grau. Recurso especial dos particulares provido. Recurso especial do Estado de Minas Gerais improvido....

STF - AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO ARE 718928 PE (STF) Data de publicao: 27/03/2014

Ementa: Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. MORTE DE MENOR EM CENTRO DE RESSOCIALIZAO. INDENIZAO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FTICO-PROBATRIO CONSTANTE DOS AUTOS. SMULA 279 DO STF. INCIDNCIA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - A apreciao do recurso extraordinrio, no que concerne alegada ofensa ao art. 37 , 6 , da Constituio , encontra bice na Smula 279 do STF. Precedentes. II - O Tribunal possui o entendimento de que o Estado se responsabiliza pela integridade fsica do pessoa sob sua custdia, devendo reparar eventuais danos por ele sofridos. Precedentes. III - Agravo regimental a que se nega provimento.

STJ - HABEAS CORPUS HC 282871 PE 2013/0385927-8 (STJ) Data de publicao: 28/03/2014

Ementa: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. NO-CABIMENTO. RESSALVA DO ENTENDIMENTO PESSOAL DA RELATORA. ATO INFRACIONAL ANLOGO AO CRIME DE TRFICO ILCITO DE DROGAS E ASSOCIAO AO TRFICO. MEDIDA DE INTERNAO ADEQUADA RESSOCIALIZAO DOS ADOLESCENTES. AUSNCIA DE ILEGALIDADE FLAGRANTE QUE, EVENTUALMENTE, PUDESSE ENSEJAR A CONCESSO DA ORDEM DE OFCIO. HABEAS CORPUS NO CONHECIDO. 1. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal e ambas as Turmas desta Corte, aps evoluo jurisprudencial, passaram a no mais admitir a impetrao de habeas corpus em substituio ao recurso ordinrio, nas hipteses em que esse ltimo cabvel, em razo da competncia do Pretrio Excelso e deste Superior Tribunal tratar-se de matria de direito estrito, prevista taxativamente na Constituio da Repblica. 2. Esse entendimento tem sido adotado pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justia, com a ressalva da posio pessoal desta Relatora, tambm nos casos de utilizao do habeas corpus em substituio ao recurso especial, sem prejuzo de, eventualmente, se for o caso, deferir-se a ordem de ofcio, em caso de flagrante ilegalidade. 3. cabvel, em casos excepcionais, a medida de internao ao menor que comete ato infracional equivalente ao crime de trfico ilcito de drogas, nomeadamente quando as circunstncias concretas demonstram se tratar da nica medida socieducativa adequada sua ressocializao. Essa interpretao, decerto, no viola o enunciado da Smula n. 492 desta Corte Superior - muito claro no sentido de vedar a medida de internao como consequncia obrigatria da prtica do referido ato infracional -, e, por outro lado, prestigia as necessidades pedaggicas do adolescente, luz do que dispem o art. 100 , c.c. art. 113 , ambos do ECA . 4. Hiptese em que os adolescentes, apreendidos com 33 pedras de crack e 01 faca peixeira, so irmos conhecidos na regio de Glria de Goit como traficantes habituais, fato este que refora a necessidade de maior contundncia na resposta estatal. 5. Ordem de habeas corpus no conhecida....

STJ - HABEAS CORPUS HC 216711 RJ 2011/0200425-3 (STJ) Data de publicao: 03/02/2014

Ementa: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE . ATOS INFRACIONAIS ANLOGOS AOS CRIMES DE TRFICO ILCITO DE DROGAS E ASSOCIAO PARA O TRFICO. MEDIDA DE INTERNAO, POR PRAZO INDETERMINADO, ADEQUADA A RESSOCIALIZAO DOS ADOLESCENTES. AUSNCIA DE ILEGALIDADE FLAGRANTE QUE, EVENTUALMENTE, PUDESSE ENSEJAR A CONCESSO DA ORDEM DE OFCIO. HABEAS CORPUS NO CONHECIDO. 1. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal e ambas as Turmas desta Corte, aps evoluo jurisprudencial, passaram a no mais admitir a impetrao de habeas corpus em substituio ao recurso ordinrio, nas hipteses em que esse ltimo cabvel, em razo da competncia do Pretrio Excelso e deste Superior Tribunal tratar-se de matria de direito estrito, prevista taxativamente na Constituio da Repblica. 2. Esse entendimento tem sido adotado pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justia tambm nos casos de utilizao do habeas corpus em substituio ao recurso especial, com a ressalva da posio pessoal desta Relatora, sem prejuzo de, eventualmente, se for o caso, deferir-se a ordem de ofcio, em caso de flagrante ilegalidade. 3. cabvel a medida de internao ao menor que comete atos infracionais equivalentes aos crimes de trfico ilcito de drogas e associao para o trfico, de modo a demonstrar que essa a nica medida socieducativa adequada sua ressocializao. 4. As circunstncias da apreenso dos adolescentes - um deles atirou nos policiais que efetuavam as diligncias e ambos se associaram a outros indivduos para a mercancia ilcita de drogas -, alm da notcia de que eles ainda no foram apreendidos para iniciar o cumprimento das medidas de internao em foco, denotam o acerto das decises das instncias ordinrias. E mais, no exsurge dos autos qualquer indicativo do envolvimento da famlia na recuperao dos infratores. 5. Ausncia de ilegalidade flagrante que, eventualmente, ensejasse a concesso da ordem de ofcio. 6. Ordem de habeas corpus no conhecida....

STJ - HABEAS CORPUS HC 277496 SP 2013/0315374-3 (STJ) Data de publicao: 03/02/2014

Ementa: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINRIO. DESCABIMENTO. COMPETNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DESTE SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA. MATRIA DE DIREITO ESTRITO. MODIFICAO DE ENTENDIMENTO DO STJ, EM CONSONNCIA COM O DO STF. ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE . ATO INFRACIONAL ANLOGO AO CRIME DE TRFICO ILCITO DE DROGAS. MEDIDA DE INTERNAO ADEQUADA RESSOCIALIZAO DO ADOLESCENTE. AUSNCIA DE ILEGALIDADE FLAGRANTE QUE, EVENTUALMENTE, PUDESSE ENSEJAR A CONCESSO DA ORDEM DE OFCIO. HABEAS CORPUS NO CONHECIDO. 1. O Superior Tribunal de Justia, adequando-se nova orientao da primeira turma do Supremo Tribunal Federal, e em absoluta consonncia com os princpios constitucionais - notadamente o do devido processo legal, da celeridade e economia processual e da razovel durao do processo -, reformulou a admissibilidade da impetrao originria de habeas corpus, a fim de que no mais seja conhecido o writ substitutivo do recurso ordinrio, sem prejuzo de, eventualmente, se for o caso, deferir-se a ordem de ofcio, nos feitos em andamento. 2. Segundo a Smula n. 492 desta Corte Superior, "O ato infracional anlogo ao trfico de drogas, por si s, no conduz obrigatoriamente imposio de medida socioeducativa de internao do adolescente". 3. No obstante, a medida de internao ao menor que comete ato infracional equivalente ao crime de trfico ilcito de drogas cabvel em casos excepcionais, nomeadamente quando as circunstncias concretas demonstram se tratar da nica medida socieducativa adequada sua ressocializao. Inteligncia do art. 100 , c.c. art. 113 , ambos do ECA , claros nos sentido de que, na aplicao das medidas socieducativas, levar-se-o em conta primeiramente as necessidades pedaggicas do adolescente. 4. No particular, as instncias ordinrias, baseando-se em relatrio tcnico da Fundao Casa, salientaram que o Paciente, usurio de drogas, possui antecedentes - tendo cumprido, inclusive, medida de liberdade assistida pelo cometimento do mesmo ato infracional -, carece de respaldo familiar adequado, no frequenta a escola desde abril de 2013, e j foi acolhido institucionalmente por violncia domstica, tudo a revelar o acerto das decises. 5. Ausncia de ilegalidade flagrante que, eventualmente, ensejasse a concesso da ordem de ofcio. 6. Ordem de habeas corpus no conhecida....

STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS AgRg no HC 283010 PE 2013/0387154-4 (STJ) Data de publicao: 03/02/2014

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. SUBSTITUTIVO DE RECURSO. NO CABIMENTO. VIA INADEQUADA. APLICAO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAO. PROGRESSO PARA MEDIDA DE SEMILIBERDADE. INDEFERIMENTO. MOTIVAO IDNEA. PECULIARIDADES DA SITUAO DO ADOLESCENTE. REINCIDNCIA ESPECFICA E NO COMPROVAO DE EVOLUO PEDAGGICA OU RESSOCIALIZADORA NO RELATRIO. CAUTELA. BENEFCIO PREMATURO. PRINCPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NO CONFIGURADO. 1. inadmissvel o emprego do habeas corpus em substituio a recurso especialmente previsto no texto constitucional ou em substituio a reviso criminal (precedentes do STJ e do STF). 2. No existe constrangimento ilegal na deciso judicial que, de forma fundamentada, ainda que exista nos autos parecer tcnico favorvel insero do adolescente em semiliberdade, mantm medida socioeducativa de internao, ante o princpio do livre convencimento do juzo. Precedentes. 3. No existindo ilegalidade manifesta a ser reparada, de rigor a manuteno da deciso que indeferiu liminarmente o writ, por seus prprios fundamentos. 4. Agravo regimental improvido.

TJ-DF - Recurso de Agravo RAG 20150020130248 (TJ-DF) Data de publicao: 07/07/2015

Ementa: RECURSO DE AGRAVO EXECUO PENAL CONCESSO DE TRABALHO EXTERNO DIFICULDADE DE FISCALIZAO RESSOCIALIZAO DO APENADO RECURSO PROVIDO. I. A dificuldade de fiscalizao no suficiente para indeferir o pedido de trabalho interno/externo. II. Nos casos de violao ao art. 37, pargrafo nico, da LEP, o benefcio pode ser revogado a qualquer tempo. III. Agravo provido.

TST - RECURSO DE REVISTA RR 239008320075020002 23900-83.2007.5.02.0002 (TST) Data de publicao: 23/08/2013

Ementa: RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELA RECLAMANTE. TRABALHO EM CENTRO DESTINADO RESSOCIALIZAO DE ADOLESCENTES INFRATORES. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. HONORRIOS PERICIAIS. A deciso regional est de acordo com a jurisprudncia iterativa e atual desta Corte Superior, no sentido de que o trabalho com menores infratores em centros de ressocializao no est classificado como insalubre na relao oficial do Ministrio do Trabalho nem enseja o pagamento de adicional de insalubridade, salvo aquele desenvolvido exclusivamente na enfermaria ou ambulatrio do centro, com contato permanente com internos portadores de doenas infectocontagiosas (o que no o caso dos autos). Recurso de revista de que no se conhece. ESTADO DE SO PAULO. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIO (QUINQUNIO). VANTAGEM PREVISTA NO ART. 129 DA CONSTITUIO ESTADUAL. EXTENSO A EMPREGADOS PBLICOS CELETISTAS. Com relao ao tema em referncia, o recurso no se processa por dissenso pretoriano. O aresto transcrito no apelo inservvel para confronto de teses em recurso de revista, porque a Reclamante no indicou a data de publicao do aresto em fonte oficial e o endereo eletrnico citado no apelo no conduz diretamente visualizao do paradigma na internet . A cpia do modelo anexada ao recurso tampouco consiste em reproduo autenticada ou declarada autntica pelo advogado da parte. Ante a total inobservncia Smula n 337 desta Corte, no h como se processar o apelo por divergncia jurisprudencial. Recurso de revista de que no se conhece.


Ementa: HABEAS CORPUS IMPETRADO ORIGINARIAMENTE, A DESPEITO DA POSSIBILIDADE DE IMPUGNAO AO ACRDO DO TRIBUNAL A QUO POR INTERMDIO DE RECURSO ESPECIAL. INADEQUAO DA VIA ELEITA (RESSALVA DO ENTENDIMENTO DA RELATORA). DIREITO PROCESSUAL PENAL. ATO INFRACIONAL INFRACIONAL ANLOGO AO CRIME DE TRFICO ILCITO DE DROGAS. MEDIDA DE INTERNAO ADEQUADA RESSOCIALIZAO DO ADOLESCENTE. AUSNCIA DE ILEGALIDADE FLAGRANTE QUE IMPONHA A CONCESSO DA ORDEM DE OFCIO. ORDEM DE HABEAS CORPUS NO CONHECIDA. 1. A impetrao de habeas corpus originrio nesta Corte, prevista no art. 105 , inciso I , alnea c , da Constituio da Repblica, Garantia Fundamental destinada ao relevantssimo papel de salvaguardar o direito ambulatorial ( CR , art. 5. , inciso LXVIII ) e, por isso, a Carta Magna confere-lhe plena eficcia. No ponto, s se pode admitir a limitao que se conclui da regra processual prevista no prprio Texto Constitucional , em seu art. 105 , inciso II , alnea a , qual seja, do writ impetrado em substituio ao recurso ordinrio constitucional. No pode tal entendimento ser estendido para a hiptese que se convencionou denominar de "habeas corpus substitutivo de recurso especial". 2. A despeito do posicionamento da Relatora - em consonncia com o do Supremo Tribunal Federal -, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justia firmou entendimento majoritrio de que inadequado o manejo de habeas corpus se h possibilidade de impugnao ao ato decisrio do Tribunal a quo por intermdio de recurso especial. Isso no impede, contudo, que esta Corte conceda ordem se configurado constrangimento ilegal sanvel de ofcio, o que no ocorre na espcie. 3. cabvel, em casos excepcionais, a internao de Adolescente que comete ato infracional equivalente ao crime de trfico ilcito de drogas, quando as circunstncias concretas demonstram cuidar-se da nica medida socieducativa adequada sua ressocializao. Essa extraordinria concluso, de um lado, no ofende o entendimento sedimentado na Smula n. 492 deste Superior Tribunal - na qual se veda a medida de internao como consequncia obrigatria da prtica do referido ato infracional -, e, por outro, leva em conta as necessidades pedaggicas, luz do que dispem o art. 100 , caput, c.c. art. 113 , ambos do ECA . 4. Hiptese em que o Paciente, abordado em posse de 39 pores de cocana e 5 de crack, j possua anterior registro na Vara da Infncia e da Juventude por trfico de entorpecentes, tendo sido inclusive aplicada medida anterior de liberdade assistida, no cumprida. 5. Ordem de habeas corpus no conhecida....

TJ-DF - Recurso de Agravo RAG 20150020111667 (TJ-DF) Data de publicao: 09/06/2015

Ementa: AGRAVO EM EXECUO PENAL. DIREITO DE VISITA AO CONDENADO. INGRESSO NO PRESDIO. CRIANA. DIREITO AO DESENVOLVIMENTO MENTAL SAUDVEL. DIREITO DE RESSOCIALIZAO DO PRESO. PONDERAO DE VALORES CONSTITUCIONAIS. Hiptese em que o visitante em favor de quem se pretende a autorizao para ingressar no presdio conta com apenas 6 (seis) anos de idade. A criana no filho, mas sobrinho do sentenciado, que j recebe visitas regulares de outros parentes. Presena de dois valores constitucionais, o da necessria proteo da criana em toda a sua abrangncia e o do presidirio de receber visitas com o fim de ressocializao. Nessa hiptese, a balana deve pender em favor da criana, uma vez que o seu direito a um desenvolvimento mental saudvel e sua segurana sobrepe-se ao direito de visita para a ressocializao do preso. Agravo desprovido.

TJ-DF - Apelao Criminal APR 20130130005123 (TJ-DF) Data de publicao: 27/04/2015

Ementa: APELAO. VARA DE EXECUO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS. INTERNAO. EXTINO. LIBERAO DO ADOLESCENTE. RECURSO DO MINISTRIO PBLICO. CONTINUIDADE DO CUMPRIMENTO DA MEDIDA. OCORRNCIAS DISCIPLINARES REITERADAS. PROCESSO DE RESSOCIALIZAO AINDA NO FINALIZADO. SENTENA REFORMADA 1. Sendo notrio que o jovem no cumpriu satisfatoriamente a medida socioeducativa que lhe foi imposta, ante seu envolvimento em reiteradas ocorrncias disciplinares, a demonstrar que a funo ressocializadora e educativa ainda no foi alcanada, necessria a retomada da medida de internao precocemente extinta. 2. Recurso conhecido e PROVIDO.

TJ-MG - Agravo em Execuo Penal AGEPN 10231130111496001 MG (TJ-MG) Data de publicao: 16/06/2014

Ementa: AGRAVO EM EXECUO PENAL - BENEFCIOS PRISIONAIS - EXAME CRIMINOLGICO OU PROGRAMA INDIVIDUALIZADO DE RESSOCIALIZAO - SUBMISSO - PRESCINDIBILIDADE. Aps o advento da Lei n 10.792 /03, que alterou o artigo 112 da Lei de Execucoes Penais , o Relatrio do Programa Individualizado de Ressocializao e/ou Exame Criminolgico no podem ser considerados como providncias indispensveis e prvias concesso de benefcios prisionais, no mais impondo a legislao sua realizao para fins de verificao de requisitos subjetivos.

TJ-DF - Apelacao Criminal APR 20130130034412 DF 0002602-02.2013.8.07.0013 (TJ-DF) Data de publicao: 24/02/2015

Ementa: ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE ATO INFRACIONAL ANLOGO A TRFICO DE DROGAS RECURSO DO MINISTRIO PBLICO LIBERDADE ASSISTIDA RESSOCIALIZAO ATINGIDA. I. As medidas socioeducativas so orientadas pelos princpios da brevidade e da interveno mnima, ante a situao do infrator e condio peculiar de desenvolvimento. II. O bom comportamento do reeducando foi atestado pela equipe interdisciplinar. O processo de ressocializao foi aparentemente cumprido. No se mostra adequado o prosseguimento da medida socioeducativa. III. Recurso desprovido.

TJ-DF - Apelacao Civel APC 20070110973218 DF 0001966-82.2007.8.07.0001 (TJ-DF) Data de publicao: 13/03/2014

Ementa: AO DE COBRANA. PRESO. TRABALHO NO INTERIOR DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL. NO REMUNERADO. REMIO DE PENA E RESSOCIALIZAO. 1. AS ATIVIDADES EXERCIDAS NO INTERIOR DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL DESTINAM-SE REMIO DA PENA, BEM COMO A RESSOCIALIZAO DO PRESO, NOS TERMOS DO ART. 28 DA LEI DE EXECUCOES PENAIS , NO MERECENDO CONTRA-PRESTAO PECUNIRIA. 2. RECURSO DESPROVIDO.

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TJ-DF - Agravo de Instrumento AGI 20150020023385 (TJ-DF) Data de publicao: 14/04/2015

Ementa: ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE . AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO PELO MINISTRIO PBLICO. MEDIDA DE SEMILIBERDADE. SUBSTITUIO POR LIBERDADE ASSISTIDA. VIABILIDADE. RELATRIO AVALIATIVO DA EQUIPE TCNICA. RESSOCIALIZAO ATESTADA. DECISO MANTIDA. 1. Diante da concluso da equipe tcnica responsvel pelo relatrio avaliativo, no sentido do comportamento satisfatrio do adolescente, incluindo o senso responsabilidade adquirido e sua ressocializao ao meio social, por meio do trabalho e dos estudos, bem como pela presena de fatores de proteo devidamente reconhecidos, vivel a substituio da medida de semiliberdade pela liberdade assistida. 2. No caso concreto, o perodo de tempo em que o adolescente manteve-se na unidade de semiliberdade deve ser apreciado em conjunto com os demais aspectos, favorveis progresso da medida. 3. Recurso conhecido e no provido.

TJ-MS - Agravo de Execuo Penal EP 14005221320158120000 MS 1400522-13.2015.8.12.0000 (TJ-MS) Data de publicao: 25/06/2015

Ementa: AGRAVO DE EXECUO PENAL PROGRESSO DE MEDIDA DE INTERNAO PARA LIBERDADE ASSISTIDA PROVA DA RESSOCIALIZAO NO CONCLUSIVA NO PROVIMENTO. No de se reformar a deciso que indefere o pedido de progresso de medida de internao para liberdade assistida se, alm de constatada a gravidade concreta do ato infracional praticado, verifica-se que o "Relatrio Multidisciplinar" deixa dvida quanto real recuperao do adolescente infrator e sua disposio a adequar-se s regras do convvio social. Agravo de Execuo Penal defensivo a que se nega provimento, ante o acerto da deciso singular.


Ementa: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINRIO. DESCABIMENTO. COMPETNCIA DAS CORTES SUPERIORES. MATRIA DE DIREITO ESTRITO. MODIFICAO DE ENTENDIMENTO DESTE TRIBUNAL, EM CONSONNCIA COM A SUPREMA CORTE. ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE . ATO INFRACIONAL SIMILAR AO CRIME DE TRFICO ILCITO DE DROGAS. ALEGADA NULIDADE DA INSTRUO CRIMINAL, PELA FALTA DE ASSINATURA DO PERITO OFICIAL NO LAUDO QUMICO TOXICOLGICO. INOCORRNCIA. COMPROVAO DA MATERIALIDADE DA CONDUTA INFRACIONAL POR OUTROS MEIOS DE PROVA. MEDIDA DE INTERNAO, POR PRAZO INDETERMINADO, ADEQUADA A RESSOCIALIZAO DO ADOLESCENTE. AUSNCIA DE ILEGALIDADE FLAGRANTE QUE, EVENTUALMENTE, PUDESSE ENSEJAR A CONCESSO DA ORDEM DE OFCIO. HABEAS CORPUS NO CONHECIDO. 1. O Excelso Supremo Tribunal Federal, em recentes pronunciamentos, aponta para uma retomada do curso regular do processo penal, ao inadmitir o habeas corpus substitutivo do recurso ordinrio. Precedentes: HC 109.956/PR, 1. Turma, Rel. Min. Marco Aurlio, DJe de 11/09/2012; HC 104.045/RJ, 1. Turma, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 06/09/2012; HC 108.181/RS, 1. Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 06/09/2012. Decises monocrticas dos ministros Luiz Fux e Dias Tffoli, respectivamente, nos autos do HC 114.550/AC (DJe de 27/08/2012) e HC 114.924/RJ (DJe de 27/08/2012). 2. Sem embargo, mostra-se precisa a ponderao lanada pelo Ministro Marco Aurlio, no sentido de que, "no tocante a habeas j formalizado sob a ptica da substituio do recurso constitucional, no ocorrer prejuzo para o paciente, ante a possibilidade de vir-se a conceder, se for o caso, a ordem de ofcio." 3. A falta de assinatura do perito oficial no laudo qumico toxicolgico no tem o condo de macular toda a instruo processual, apesar de ser um irregularidade. Alm disso, invivel a declarao de nulidade do feito, por tal lapso, se a materialidade da conduta infracional foi comprovada por outros meios de prova (v.g., boletim de ocorrncia de autoria conhecida, auto de apreenso de adolescente, laudos de constatao prvia da drogas, auto de exibio e apreenso). 4. O Paciente foi submetido medida de internao pela prtica de ato infracional similar ao delito de trfico ilcito de drogas. A inexistncia de respaldo familiar, a dependncia qumica e a anterior aplicao da medida de liberdade assistida, pelo cometimento da mesma infrao, demostram o acerto da deciso da instncia ordinria. 5. Ausncia de ilegalidade flagrante que, eventualmente, ensejasse a concesso da ordem de ofcio. 6. Ordem de habeas corpus no conhecida....

TJ-DF - Recurso de Agravo RAG 20150020009832 DF 0000998-74.2015.8.07.0000 (TJ-DF) Data de publicao: 11/03/2015

Ementa: AGRAVO EM EXECUO PENAL. DIREITO DE VISITA AO CONDENADO. INGRESSO NO PRESDIO. ADOLESCENTE. DIREITO AO DESENVOLVIMENTO MENTAL SAUDVEL DO MENOR. DIREITO DE RESSOCIALIZAO DO PRESO. PONDERAO DE VALORES CONSTITUCIONAIS. Hiptese em que o visitante em favor de quem se pretende a autorizao para ingressar no presdio irmo e conta com mais de 17 anos de idade. Presena de dois valores constitucionais, o da necessria proteo do adolescente em toda a sua abrangncia e o do presidirio de receber visitas com o fim de ressocializao. No caso, a balana deve pender em favor do direito de ressocializao do preso, na medida em que o seu irmo est prximo de atingir a maioridade civil. Agravo provido.


Ementa: AGRAVO EM EXECUO PENAL. DIREITO DE VISITA AO CONDENADO. INGRESSO NO PRESDIO. ADOLESCENTE. DIREITO AO DESENVOLVIMENTO MENTAL SAUDVEL DO MENOR. DIREITO DE RESSOCIALIZAO DO PRESO. PONDERAO DE VALORES CONSTITUCIONAIS. Hiptese em que a visitante em favor de quem se pretende a autorizao para ingressar no presdio irm e conta com 16 anos de idade. Presena de dois valores constitucionais, o da necessria proteo do adolescente em toda a sua abrangncia e o do presidirio de receber visitas com o fim de ressocializao. No caso, a balana deve pender em favor do direito de ressocializao do preso, na medida em que a irm do agravante est prxima de atingir a maioridade civil. Agravo provido.

TJ-MS - Apelao APL 00005339020148120055 MS 0000533-90.2014.8.12.0055 (TJ-MS) Data de publicao: 08/07/2015

Ementa: APELAO CRIMINAL RECURSO MINISTERIAL ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE ATO INFRACIONAL CORRESPONDENTE A HOMICDIO QUALIFICADO LIBERDADE ASSISTIDA CARTER PEDAGGICO E RESSOCIALIZADOR E NO RETRIBUTIVO PUNITIVO RECURSO IMPROVIDO. Restando devidamente fundamentada as razes pelas as quais levaram o sentenciante a aplicar medida menos gravosa, assim como respeitado o carter pedaggico e ressocializador do ECA , impe-se a ratificao da sentena.

TJ-DF - Apelao Criminal APR 20130130005123 (TJ-DF) Data de publicao: 27/04/2015

Ementa: APELAO. VARA DE EXECUO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS. INTERNAO. EXTINO. LIBERAO DO ADOLESCENTE. RECURSO DO MINISTRIO PBLICO. CONTINUIDADE DO CUMPRIMENTO DA MEDIDA. OCORRNCIAS DISCIPLINARES REITERADAS. PROCESSO DE RESSOCIALIZAO AINDA NO FINALIZADO. SENTENA REFORMADA 1. Sendo notrio que o jovem no cumpriu satisfatoriamente a medida socioeducativa que lhe foi imposta, ante seu envolvimento em reiteradas ocorrncias disciplinares, a demonstrar que a funo ressocializadora e educativa ainda no foi alcanada, necessria a retomada da medida de internao precocemente extinta. 2. Recurso conhecido e PROVIDO.

TJ-MG - Agravo em Execuo Penal AGEPN 10231130111496001 MG (TJ-MG) Data de publicao: 16/06/2014

Ementa: AGRAVO EM EXECUO PENAL - BENEFCIOS PRISIONAIS - EXAME CRIMINOLGICO OU PROGRAMA INDIVIDUALIZADO DE RESSOCIALIZAO - SUBMISSO - PRESCINDIBILIDADE. Aps o advento da Lei n 10.792 /03, que alterou o artigo 112 da Lei de Execucoes Penais , o Relatrio do Programa Individualizado de Ressocializao e/ou Exame Criminolgico no podem ser considerados como providncias indispensveis e prvias concesso de benefcios prisionais, no mais impondo a legislao sua realizao para fins de verificao de requisitos subjetivos.

TJ-DF - Apelacao Criminal APR 20130130034412 DF 0002602-02.2013.8.07.0013 (TJ-DF) Data de publicao: 24/02/2015

Ementa: ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE ATO INFRACIONAL ANLOGO A TRFICO DE DROGAS RECURSO DO MINISTRIO PBLICO LIBERDADE ASSISTIDA RESSOCIALIZAO ATINGIDA. I. As medidas socioeducativas so orientadas pelos princpios da brevidade e da interveno mnima, ante a situao do infrator e condio peculiar de desenvolvimento. II. O bom comportamento do reeducando foi atestado pela equipe interdisciplinar. O processo de ressocializao foi aparentemente cumprido. No se mostra adequado o prosseguimento da medida socioeducativa. III. Recurso desprovido.

TJ-DF - Apelacao Civel APC 20070110973218 DF 0001966-82.2007.8.07.0001 (TJ-DF) Data de publicao: 13/03/2014

Ementa: AO DE COBRANA. PRESO. TRABALHO NO INTERIOR DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL. NO REMUNERADO. REMIO DE PENA E RESSOCIALIZAO. 1. AS ATIVIDADES EXERCIDAS NO INTERIOR DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL DESTINAM-SE REMIO DA PENA, BEM COMO A RESSOCIALIZAO DO PRESO, NOS TERMOS DO ART. 28 DA LEI DE EXECUCOES PENAIS , NO MERECENDO CONTRA-PRESTAO PECUNIRIA. 2. RECURSO DESPROVIDO.

Encontrado em: , FINALIDADE, REMIO PENAL, RESSOCIALIZAO, APENADO, LEI DE EXECUO PENAL. PRECEDENTEI. Apelacao

TJ-DF - Agravo de Instrumento AGI 20150020023385 (TJ-DF) Data de publicao: 14/04/2015

Ementa: ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE . AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO PELO MINISTRIO PBLICO. MEDIDA DE SEMILIBERDADE. SUBSTITUIO POR LIBERDADE ASSISTIDA. VIABILIDADE. RELATRIO AVALIATIVO DA EQUIPE TCNICA. RESSOCIALIZAO ATESTADA. DECISO MANTIDA. 1. Diante da concluso da equipe tcnica responsvel pelo relatrio avaliativo, no sentido do comportamento satisfatrio do adolescente, incluindo o senso responsabilidade adquirido e sua ressocializao ao meio social, por meio do trabalho e dos estudos, bem como pela presena de fatores de proteo devidamente reconhecidos, vivel a substituio da medida de semiliberdade pela liberdade assistida. 2. No caso concreto, o perodo de tempo em que o adolescente manteve-se na unidade de semiliberdade deve ser apreciado em conjunto com os demais aspectos, favorveis progresso da medida. 3. Recurso conhecido e no provido.

TJ-MS - Agravo de Execuo Penal EP 14005221320158120000 MS 1400522-13.2015.8.12.0000 (TJ-MS) Data de publicao: 25/06/2015

Ementa: AGRAVO DE EXECUO PENAL PROGRESSO DE MEDIDA DE INTERNAO PARA LIBERDADE ASSISTIDA PROVA DA RESSOCIALIZAO NO CONCLUSIVA NO PROVIMENTO. No de se reformar a deciso que indefere o pedido de progresso de medida de internao para liberdade assistida se, alm de constatada a gravidade concreta do ato infracional praticado, verifica-se que o "Relatrio Multidisciplinar" deixa dvida quanto real recuperao do adolescente infrator e sua disposio a adequar-se s regras do convvio social. Agravo de Execuo Penal defensivo a que se nega provimento, ante o acerto da deciso singular.


Ementa: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINRIO. DESCABIMENTO. COMPETNCIA DAS CORTES SUPERIORES. MATRIA DE DIREITO ESTRITO. MODIFICAO DE ENTENDIMENTO DESTE TRIBUNAL, EM CONSONNCIA COM A SUPREMA CORTE. ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE . ATO INFRACIONAL SIMILAR AO CRIME DE TRFICO ILCITO DE DROGAS. ALEGADA NULIDADE DA INSTRUO CRIMINAL, PELA FALTA DE ASSINATURA DO PERITO OFICIAL NO LAUDO QUMICO TOXICOLGICO. INOCORRNCIA. COMPROVAO DA MATERIALIDADE DA CONDUTA INFRACIONAL POR OUTROS MEIOS DE PROVA. MEDIDA DE INTERNAO, POR PRAZO INDETERMINADO, ADEQUADA A RESSOCIALIZAO DO ADOLESCENTE. AUSNCIA DE ILEGALIDADE FLAGRANTE QUE, EVENTUALMENTE, PUDESSE ENSEJAR A CONCESSO DA ORDEM DE OFCIO. HABEAS CORPUS NO CONHECIDO. 1. O Excelso Supremo Tribunal Federal, em recentes pronunciamentos, aponta para uma retomada do curso regular do processo penal, ao inadmitir o habeas corpus substitutivo do recurso ordinrio. Precedentes: HC 109.956/PR, 1. Turma, Rel. Min. Marco Aurlio, DJe de 11/09/2012; HC 104.045/RJ, 1. Turma, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 06/09/2012; HC 108.181/RS, 1. Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 06/09/2012. Decises monocrticas dos ministros Luiz Fux e Dias Tffoli, respectivamente, nos autos do HC 114.550/AC (DJe de 27/08/2012) e HC 114.924/RJ (DJe de 27/08/2012). 2. Sem embargo, mostra-se precisa a ponderao lanada pelo Ministro Marco Aurlio, no sentido de que, "no tocante a habeas j formalizado sob a ptica da substituio do recurso constitucional, no ocorrer prejuzo para o paciente, ante a possibilidade de vir-se a conceder, se for o caso, a ordem de ofcio." 3. A falta de assinatura do perito oficial no laudo qumico toxicolgico no tem o condo de macular toda a instruo processual, apesar de ser um irregularidade. Alm disso, invivel a declarao de nulidade do feito, por tal lapso, se a materialidade da conduta infracional foi comprovada por outros meios de prova (v.g., boletim de ocorrncia de autoria conhecida, auto de apreenso de adolescente, laudos de constatao prvia da drogas, auto de exibio e apreenso). 4. O Paciente foi submetido medida de internao pela prtica de ato infracional similar ao delito de trfico ilcito de drogas. A inexistncia de respaldo familiar, a dependncia qumica e a anterior aplicao da medida de liberdade assistida, pelo cometimento da mesma infrao, demostram o acerto da deciso da instncia ordinria. 5. Ausncia de ilegalidade flagrante que, eventualmente, ensejasse a concesso da ordem de ofcio. 6. Ordem de habeas corpus no conhecida....


Ementa: AGRAVO EM EXECUO PENAL. DIREITO DE VISITA AO CONDENADO. INGRESSO NO PRESDIO. ADOLESCENTE. DIREITO AO DESENVOLVIMENTO MENTAL SAUDVEL DO MENOR. DIREITO DE RESSOCIALIZAO DO PRESO. PONDERAO DE VALORES CONSTITUCIONAIS. Hiptese em que o visitante em favor de quem se pretende a autorizao para ingressar no presdio irmo e conta com mais de 17 anos de idade. Presena de dois valores constitucionais, o da necessria proteo do adolescente em toda a sua abrangncia e o do presidirio de receber visitas com o fim de ressocializao. No caso, a balana deve pender em favor do direito de ressocializao do preso, na medida em que o seu irmo est prximo de atingir a maioridade civil. Agravo provido.


Ementa: AGRAVO EM EXECUO PENAL. DIREITO DE VISITA AO CONDENADO. INGRESSO NO PRESDIO. ADOLESCENTE. DIREITO AO DESENVOLVIMENTO MENTAL SAUDVEL DO MENOR. DIREITO DE RESSOCIALIZAO DO PRESO. PONDERAO DE VALORES CONSTITUCIONAIS. Hiptese em que a visitante em favor de quem se pretende a autorizao para ingressar no presdio irm e conta com 16 anos de idade. Presena de dois valores constitucionais, o da necessria proteo do adolescente em toda a sua abrangncia e o do presidirio de receber visitas com o fim de ressocializao. No caso, a balana deve pender em favor do direito de ressocializao do preso, na medida em que a irm do agravante est prxima de atingir a maioridade civil. Agravo provido.

TJ-MS - Apelao APL 00005339020148120055 MS 0000533-90.2014.8.12.0055 (TJ-MS) Data de publicao: 08/07/2015

Ementa: APELAO CRIMINAL RECURSO MINISTERIAL ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE ATO INFRACIONAL CORRESPONDENTE A HOMICDIO QUALIFICADO LIBERDADE ASSISTIDA CARTER PEDAGGICO E RESSOCIALIZADOR E NO RETRIBUTIVO PUNITIVO RECURSO IMPROVIDO. Restando devidamente fundamentada as razes pelas as quais levaram o sentenciante a aplicar medida menos gravosa, assim como respeitado o carter pedaggico e ressocializador do ECA , impe-se a ratificao da sentena.

juris prude nci a

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