jurisprudência tjpb · julgamento de mÉrito finalizado, com fixaÇÃo da tese pelo stj 1. tema:...
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João Pessoa - PB30 de Junho de 2017 - nº 60
Jurisprudência TJPB
Este boletim tem caráter informativo. É elaborado a partir de acórdão selecionado junto aos
gabinetes dos Eminentes Desembargadores e dos julgados resultantes dos processos de
Uniformização de Jurisprudência do TJPB. Apresenta também notícias e súmulas editadas pelos
Tribunais Superiores, com matérias relacionadas à competência da justiça estadual, como
também notícias e recomendações do Conselho Nacional de Justiça.
APELAÇÃO CRIMINAL
Nº 0000092-95.2013.815.0141 – Rel. Exmº. Des. João Benedito da Silva – j. 09 de
maio de 2017.
APELAÇÃO CRIMINAL. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL - CRIME - EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE JÁ DECRETADA EM RAZÃO DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL.
NÃO CONHECIMENTO DO APELO. Evidencia-se a falta de interesse em recorrer para discussão
acerca da autoria e materialidade delitivas, vez que foi declarada extinta a punibilidade pela prescrição
da pretensão punitiva estatal, instituto esse que equivale à absolvição e assim, mantém a presunção
constitucional de inocência do acusado.
APELAÇÕES CÍVEIS
Nº 0000907-67.2013.815.0311 – Rel. Exmª. Desa. Maria das Graças Morais
Guedes – j. 17 de abril de 2017.
APELAÇÃO CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
PRELIMINAR. CERCEAMENTO DE DEFESA. CONDENAÇÃO BASEADA EM PROVA PRODUZIDA
EXCLUSIVAMENTE EM INQUÉRITO POLICIAL SEM CONJUGAÇÃO COM OUTROS ELEMENTOS
PRODUZIDOS EM INSTRUÇÃO PROCESSUAL. IMPOSSIBILIDADE. ANALOGIA AO ART. 155 DO CPP.
NATUREZA PENAL DA AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ACOLHIMENTO. ANULAÇÃO DA
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SENTENÇA. RETORNO DOS AUTOS À ORIGEM PARA A REGULAR INSTRUÇÃO PROCESSUAL. - A
condenação por ato de improbidade administrativa não pode se basear exclusivamente nas provas
colhidas durante o inquérito policial, exceto se conjugados tais elementos com aqueles produzidos
durante a instrução processual. (Analogia ao art. 155 do Código de Processo Penal)
APELAÇÃO CÍVEL
Nº 0001274-46.2004.815.0331 – Rel. Exmª. Desa. Maria das Graças Morais
Guedes – j. 23 de março de 2017.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. ACIDENTE DE VEÍCULO. NÃO
ACIONAMENTO DO SISTEMA AIRBAG. DEFEITO DE FABRICAÇÃO. DANO MATERIAL NÃO
IMPUGNADO ESPECIFICAMENTE. DEVER DE INDENIZAR. DANO MORAL OCORRENTE. QUANTUM
INDENIZATÓRIO. RAZOABILIDADE. REFORMA INTEGRAL DA SENTENÇA. PROCEDÊNCIAS DOS
PEDIDOS. PROVIMENTO. - Não havendo impugnação específica quanto ao prejuízo material
suportado, reputa-se ocorrente a revelia substancial, portanto, incontroverso o dano material
experimentado. Não há como considerar que o não funcionamento do airbag no momento do acidente
em que foi vítima o autor foram meros dissabores ou aborrecimentos do cotidiano, porquanto, uma das
expectativas daquele que adquire um veículo assim equipado é de que seja protegido num eventual
acidente.
REMESSA OFICIAL
Nº 0000504-74.2011.815.0471 – Rel. Exmº. Des. Oswaldo Trigueiro do Valle Filho –
j. 06 de junho de 2017.
REMESSA DE OFÍCIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. IRREGULARIDADE.
BURLA À OBRIGATORIEDADE DO CONCURSO PÚBLICO. CARGO EM COMISSÃO EXERCIDOS
FORA DAS HIPÓTESES PREVISTAS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
DESPROVIMENTO. - Em se tratando de a investidura em cargo ou emprego público, a realização de
certame prévio é procedimento obrigatório, somente podendo ser obviada na hipótese de nomeação
para cargo em comissão ou contratação por tempo determinado para atender a excepcional interesse
público. - Além disso, a Carta Magna estabelece que as funções de confiança deverão ser exercidas
exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo e os cargos em comissão deverão ser
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei,
destinando-se em ambos os casos para atribuições de direção, chefia e assessoramento. - Havendo
comprovação de irregularidades nas contratações temporárias, em nítido desrespeito a obrigatoriedade
de realização de prévio certame público para a admissão de servidores, bem como a existência de
cargos em comissão exercidos fora dos ditames constitucionais, há de ser mantida a sentença de
primeiro grau, cabendo ao Ente Municipal adotar as medidas impostas no decreto judicial.
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REMESSA NECESSÁRIA
Nº 0000480-53.2012.815.0231– Rel. Exmº. Des. Oswaldo Trigueiro do Valle Filho – j.
06 de junho de 2017.
REMESSA NECESSÁRIA. MANDADO DE SEGURANÇA. MATRÍCULA DE ALUNA COM IDADE
INFERIOR A 06 ANOS NO ENSINO FUNDAMENTAL. NEGATIVA PELA AUTORIDADE COATORA.
EXIGIÊNCIA PREVISTA NO RESOLUÇÃO Nº 05/2009, DO CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO.
POSSIBILIDADE. MITIGAÇÃO DA EXIGÊNCIA LEGAL PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. APLICA- ÇÃO
DO CRITÉRIO DA RAZOABILIDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE E DE TRIBUNAIS PÁTRIOS.
DIREITO LÍQUIDO E CERTO. DESPROVIMENTO DO REEXAME NECESSÁ- RIO. - Como é sabido, o
mandado de segurança tem a finalidade de salvaguardar direito certo e incontestável, ameaçado ou
violado por ato manifestamente ilegal e abusivo de qualquer autoridade investida no exercício de
função pública. - A exigência de idade mínima de 6 anos até o mês de março do ano letivo para a
realização de matrícula no ensino fundamental, prevista na Resolução nº 05/2009, merece
relativização/mitigação, tendo em vista que a norma deve ser conciliada com o dever de concretizar o
acesso aos níveis mais elevado do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade
de cada um (artigo 208, V, da Constituição Federal). - Outrossim, a negativa à realização da matrícula
para cursar o 1º do ensino fundamental obstar-lhe-ia, de modo reflexo, a continuidade dos estudos na
série compatível com sua capacidade intelectual. Ora, não seria razoável impedir a matrícula,
obrigando a impetrante a cursar novamente a mesma séria até que se cumpra o requisito etário
exigido, em nítido contrassenso à política educacional.
Notícias TJPB(*) Os links podem sofrer
alterações por serem extraídos
de fonte original.
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Boletim Recurso Repetitivo
JULGAMENTO DE MÉRITO FINALIZADO, COM FIXAÇÃO DA TESE PELO STJ
1. Tema: 592 (REsp n. 1.559.965/RS)
“Os dispositivos do art. 4º, caput, e §§ 1º e 2º, da Lei n. 11.738/2008 não amparam a tese de que
a União é parte legítima, perante terceiros particulares, em demandas que visam à sua
responsabilização pela implementação do piso nacional do magistério, afigurando-se correta a
decisão que a exclui da lide e declara a incompetência da Justiça Federal para processar e
julgar o feito ou, em sendo a única parte na lide, que decreta a extinção da demanda sem
resolução do mérito.”
Data da publicação do acórdão: 21/06/2017.
2. Tema: 98 (REsp n. 1.474.665/RS)
“Possibilidade de imposição de multa diária (astreintes) a ente público, para compeli-lo a
fornecer medicamento à pessoa desprovida de recursos financeiros.”
Data da publicação do acórdão: 22/06/2017.
PROCESSOS AFETADOS PARA JULGAMENTO SOB A SISTEMÁTICA DE
RECURSO REPETITIVO
1. Tema: 976 (REsp n. 1.643.856/SP)
“Competência para processo e julgamento de demandas com pedidos ilíquidos contra massa
falida: se é competente o juízo no qual se processa o feito falimentar ou o juízo cível em que
proposta a ação de conhecimento respectiva.”
Informamos ainda que a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça determinou a
"suspensão de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem acerca da
questão delimitada e que tramitem no território nacional".
SUSPENSÃO NACIONAL DE PROCESSOS DETERMINADA EM INCIDENTE DE
RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS
1. IRDR n. 5024326-28.2016.4.04.0000/PR
discute-se a "legalidade da Resolução Contran n. 543/2015 quanto à obrigatoriedade da
inclusão de aulas em simulador de direção veicular para os candidatos à obtenção da Carteira
Nacional de Habilitação – CNH".
No caso, o Ministro acolheu o pedido formulado na Suspensão em Incidente de Resolução de
Demandas Repetitivas - SIRDR n. 7/PR e determinou a suspensão nacional de todos os
processos em tramitação no País, inclusive nos juizados especiais.
Legislação Federal
LEI Nº 13.460, DE 26 DE JUNHO DE 2017
Dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da
administração pública.
LEI Nº 13.456, DE 26 DE JUNHO DE 2017
Altera o Programa de que trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro de 2015, para denominá-lo
Programa Seguro-Emprego e para prorrogar seu prazo de vigência.
LEI Nº 13.455, DE 26 DE JUNHO DE 2017
Dispõe sobre a diferenciação de preços de bens e serviços oferecidos ao público em função do prazo
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ou do instrumento de pagamento utilizado, e altera a Lei no 10.962, de 11 de outubro de 2004.
DECRETO Nº 9.081, DE 21 DE JUNHO DE 2017
Altera o Decreto nº 8.469, de 22 de junho de 2015, que regulamenta a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro
de 1998, e a Lei nº 12.853, de 14 de agosto de 2013, para dispor sobre a gestão coletiva de direitos
autorais.
Notícias STF* (*) Os links podem sofreralterações por serem extraídos defonte original.
STF conclui julgamento sobre limitesda atuação do relator emcolaborações premiadas
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)
concluiu o julgamento conjunto da questão de
ordem e do agravo regimental na Petição (PET)
7074 e decidiu, por maioria de votos, que o
acordo de colaboração homologado como
regular, voluntário e legal deverá, em regra,
produzir seus efeitos em face ao cumprimento
dos deveres assumidos pela colaboração,
possibilitando ao órgão colegiado a análise do
parágrafo 4º do artigo 966 do Código de
Processo Civil.
O dispositivo citado diz que “os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros
participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no
curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei”.
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Relator encaminha denúncia contra presidente da República para Presidência doSTF
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a remessa da denúncia
contra o presidente da República, Michel Temer, à Presidência do Tribunal, para que a peça acusatória
apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e cópia dos autos do Inquérito (INQ)
4483 possam ser encaminhados à Câmara dos Deputados. Conforme preveem os artigos 51 (inciso I) e
86 da Constituição Federal, cabe àquela Casa Legislativa decidir se autoriza a instauração de
processo contra o chefe do Poder Executivo por crime comum.
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A denúncia oferecida pelo procurador-geral imputa ao presidente da República e ao ex-deputado
federal Rodrigo Rocha Loures a prática do crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do
Código Penal. Em sua decisão, o ministro Fachin explicou que, diante “das magnânimas funções da
Presidência da República”, instituição à qual, num regime de governo presidencialista, compete a
chefia de Governo e a chefia de Estado, a Constituição Federal condiciona a instauração de processo
penal por crime comum contra seu titular a um duplo juízo de admissibilidade. “A Câmara dos
Deputados realiza um juízo predominantemente político de admissibilidade da acusação, enquanto
compete ao Supremo Tribunal Federal um juízo técnico-jurídico”, explicou. “O juízo político deve
preceder à análise jurídica porque, como visto, assim o determina a correta interpretação da Carta
Magna”.
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Responsabilidade do Estado por ato protegido por imunidade parlamentar é temade repercussão geral
O Supremo Tribunal Federal (STF) irá decidir se o Poder Público pode ser responsabilizado civilmente
por eventuais danos causados por atos protegidos por imunidade parlamentar. A matéria é tratada no
Recurso Extraordinário (RE) 632115, de relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, e teve repercussão
geral reconhecida em deliberação no Plenário Virtual da Corte. No RE, o Estado do Ceará questiona
acórdão do Tribunal de Justiça local (TJ-CE) que reconheceu a responsabilidade do ente público por
dano à imagem e à honra praticados por um deputado estadual em pronunciamento na tribuna da
Assembleia Legislativa.
O Estado do Ceará sustenta que não pode ser condenado ao pagamento de indenização por danos
morais decorrente do pronunciamento porque o ato é amparado pela imunidade material dos
parlamentares em decorrência de suas opiniões, palavras e votos, conforme prevê o artigo 53 da
Constituição Federal.
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Ministros aplicam jurisprudência que afasta necessidade de autorização préviapara julgamento de governador
Os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deram
provimento a duas ações que questionavam a necessidade de prévia autorização da Assembleia
Legislativa para o recebimento de denúncia ou queixa-crime e instauração de ação penal contra
governador de estado. Os relatores aplicaram recente jurisprudência da Corte que afastou a
necessidade da autorização legislativa para que o Superior Tribunal e Justiça (STJ) possa processar
chefe de Poder Executivo estadual. As decisões se deram nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade
(ADIs) 4771, do ministro Fachin, e 185, do ministro Alexandre de Moraes, ajuizadas contra dispositivos
das Constituições do Amazonas e da Paraíba, respectivamente.
Em maio deste ano, o STF alterou seu entendimento ao julgar ações relativas a Minas Gerais, Acre e
Mato Grosso. Na ocasião, o Plenário fixou tese explicitando que é vedado às unidades federativas
instituírem normas que condicionam a instauração de ação penal contra o governador. O Pleno fixou
ainda a possibilidade de os ministros deliberarem monocraticamente sobre outros casos semelhantes
em trâmite.
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2ª Turma concede prisão domiciliar para duas mulheres cuidarem de seus filhosmenores de 12 anos
Com base no artigo 318 (inciso V) do Código de Processo Penal (CPP), segundo o qual
o juiz pode substituir a prisão preventiva pela domiciliar para mulheres com filho de até12 anos, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu pedidos feitosnos Habeas Corpus (HCs) 142593 e 142279, para aplicar a duas mulheres acusadas detráfico de drogas o regime de prisão domiciliar, diante da necessidade de cuidarem deseus filhos menores de idade.
HC 142593
Presa juntamente com o marido pela acusação de tráfico de entorpecente e recolhida àPenitenciária de Pirajuí (SP), a defesa de T.G.M. impetrou habeas corpus perante oTribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), emambos sem sucesso. No STF, além de alegar que a acusada não estava envolvida nosdelitos apontados, a defesa salientou que, ao determinar a prisão preventiva, o juiz deprimeiro grau teria deixado sem os devidos cuidados a filha da acusada, que tem quatroanos de idade. Em 20 de abril, o ministro Gilmar Mendes, relator do caso do Supremo,deferiu pedido liminar para substituir a prisão preventiva por prisão domiciliar..
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Notícias STJ* (*) Os links podem sofreralterações por serem extraídos defonte original.
Aplicar lei não invocada pelas partesnão ofende princípio da não surpresa
“Os fatos da causa devem ser submetidos aocontraditório, não o ordenamento jurídico, o qualé de conhecimento presumido não só do juiz(iura novit curia), mas de todos os sujeitos aoimpério da lei, conforme presunção jure et dejure (artigo 3º da LINDB).”
O entendimento da ministra Isabel Gallotti foi acompanhado de forma unânime pela Quarta Turma do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) no julgamento de embargos de declaração em que se alegava
ofensa ao princípio da não surpresa, em razão de a decisão ter adotado fundamentação legal diferente
daquelas apresentadas pelas partes.
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Recuperação judicial não impede homologação de sentença estrangeira
A homologação de sentença estrangeira possui caráter constitutivo de direito e, dessa forma, é possível
mesmo nos casos em que a sentença é contra uma empresa em processo de recuperação judicial.
Ao votar pela homologação de uma sentença de arbitragem internacional, o relator do caso, ministro
Luis Felipe Salomão, disse que o procedimento não viola o dispositivo do artigo 6º da Lei 11.101/05 –
ou seja, nesse tipo de feito o juízo universal da falência não tem competência para decidir acerca do
pedido de homologação da sentença estrangeira.
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Cobrança de juros pode ocorrer após liquidação extrajudicial se houver quitação
integral do passivo principal
O pagamento dos juros de mora, cujo cômputo fica suspenso durante a liquidação extrajudicial,
depende do adimplemento total do passivo principal, e não necessariamente do encerramento da
liquidação extrajudicial.
Esse foi o entendimento da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar recurso
interposto por empresa sócia de uma instituição financeira em processo de liquidação extrajudicial, nos
termos da Lei 6.024/74, que prevê a não fluência de juros nesse tipo de ação enquanto não
integralmente pago o passivo.
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STJ defere primeiro pedido de suspensão nacional de processos em decorrênciade IRDR
O presidente da Comissão Gestora de Precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro
Paulo de Tarso Sanseverino, determinou a suspensão de todos os processos em tramitação no país,
inclusive nos juizados especiais, que versem sobre a mesma questão jurídica debatida em Incidente de
Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) admitido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF4): se o Contran extrapolou ou não os limites de seu poder regulamentar ao dispor na Resolução
543/2015 a respeito da inclusão de aulas em simulador de direção veicular para a obtenção da carteira
nacional de habilitação.
Trata-se da primeira decisão do STJ favorável a um pedido de suspensão nacional em IRDR. Em
atenção ao artigo 982, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil (CPC) de 2015, o STJ, por meio da
Emenda Regimental 22/2016, introduziu em seu Regimento Interno o artigo 271-A, que estabelece que
o presidente do tribunal poderá suspender as ações que versem sobre o objeto do incidente por motivo
de segurança jurídica ou por excepcional interesse social.
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Aposentadoria de professor não autoriza exclusão de fator previdenciário
O tratamento especial dado às aposentadorias de professores apenas reduz o tempo de contribuição,
não significando equiparação às aposentadorias especiais previstas na legislação.
Com esse fundamento, a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu recurso do
INSS contra decisão que havia excluído o fator previdenciário do cálculo de uma aposentadoria por
tempo de serviço concedida após a vigência da Lei 9.876/99, por entender que a aposentadoria seria
equiparada à aposentadoria especial.
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Empresa responsável pela retenção e recolhimento do IR não tem legitimidadepara requerer restituição de indébito tributário
“O sujeito responsável pela obrigação de fazer consistente em retenção e recolhimento do Imposto de
Renda não tem legitimidade ad causampara pleitear a restituição de valores eventualmente pagos a
maior por ocasião do cumprimento de referida incumbência normativa.”
Essa foi a tese que prevaleceu em julgamento de embargos de divergência na Primeira Seção do
Superior Tribunal de justiça (STJ). O colegiado, por unanimidade, entendeu que a repetição de indébito
tributário só pode ser postulada pelo sujeito passivo que pagou, ou seja, que arcou efetivamente com o
ônus financeiro da cobrança, conforme a interpretação dos artigos 121 e 165 do Código Tributário
Nacional (CTN).
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Responsabilidade solidária de cooperativa de crédito com cooperada não podeser presumida
A responsabilização solidária de cooperativas centrais e de bancos cooperativos com a cooperada
local não pode ser presumida, e não há legislação vigente que estabeleça esse tipo de
responsabilização por atos de gestão da cooperada local.
Após diferenciar o papel de cada instituição, os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de
Justiça (STJ) excluíram a responsabilização solidária do Bancoob (banco cooperativo) e da Cecremge
(cooperativa central) por atos praticados pela Creditec, cooperada singular do interior de Minas Gerais
que foi liquidada após ficar sem dinheiro para cobrir os depósitos dos correntistas.
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Lojas terão de incluir em contrato multa por atraso na entrega de mercadoria
Por maioria de votos, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão do
Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que determinou, em ação civil pública, que a Via Varejo S.A.
(administradora das redes Casas Bahia e Ponto Frio) inclua em seus contratos cláusula com previsão
de multa por atraso na entrega de mercadoria e também por atraso na restituição de valores pagos em
caso de arrependimento do consumidor.
No STJ, a empresa alegou ausência de previsão legal e contratual para a multa e que a decisão a
colocaria em situação de desvantagem em relação à concorrência, uma vez que a medida não é
adotada pelos demais fornecedores do ramo.
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Previdência privada fechada não é partilhável em caso de dissolução de uniãoestável
O benefício de previdência privada fechada inclui-se no rol das exceções do artigo 1.659, VII, do
Código Civil de 2002 e, portanto, é excluído da partilha em virtude da dissolução de união estável, que
observa, em regra, o regime da comunhão parcial dos bens.
A decisão é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tomada em julgamento de recurso
especial interposto contra acórdão que negou a ex-companheira a partilha de montante investido em
previdência privada fechada pelo ex-companheiro.
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Norma impeditiva de prescrição para menor não pode prejudicar direito tutelado
A regra que prevê que o prazo prescricional só passa a contar quando a pessoa completa 16 anos
pode ser afastada para não inviabilizar o direito tutelado, em casos que envolvem a transição do
Código Civil de 1916 para o de 2002.
A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o recurso de uma seguradora que
contestava um pedido de indenização do seguro DPVAT, feito em 2007.
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Notícias CNJ*(*) Os links podem sofreralterações por serem extraídosde fonte original.
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