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llfe | O terceiro goal do Palmeira* con Ira v Nacional, feito por Uma |

TERMINOU 0 TURNO DO CERTAME

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S. PAULO, setembro (De P.Frank, especial puru O GLOBO5PORTIVO) — Pelejas sugesti-vas caracterizaram o desenrolarda ultima "rodada" do primeiroturno do certame paulista, upre-sentando resultadott surprecn-dentes e que vieram modificara posição tio vice lider da tabe-ia, a Portuguê?» de Desporto»,«pie teve de ceder seu lugar aoPalmeiras, passando para o ter-celt*0 posto em companhia doSantos. O Corintians, que vinhade duas derrotas, uma frente aoComercial e outra frente ao SãoPaulo, caiu mais uma vez ao de-frontar-M com a Portuguesa san-tlsto. frente no Nacional, o Pai-meiras colheu um triunfo fácil,iiiaiitividn a vice-liderança.

GRANDE VITÓRIA DO XVDE NOVEMBRO

O caçula da FPF, o XV dc No-vembro, de Piracicaba, registouum feito altamente expressivo aoencerrar seus compromissos noprimeiro turno do certame. Re-cebenilo em seu campo a ecpiipeda Portuguesa de Desportos, oo n .. e interiorano exibiu-se na-thardamente e, dominando seuadversário em tíxlo o fcranscor-rer da peleja, marcou um notai-vel triunfo pela alta contagem de4 pontas a 2, mais valorizada ain-da quando se aabe que o adver-sário foi o conjunto, nté então,na vice liderança. Bonita sob to-dos os aspectos a vitória do XV,que vem alertar os seus adver-sérios no segundo turno, pois,jogando em seu campo, o qua-ciro bi-campeão do Interior pau-lista perdeu apenas um jogo. em-patou dois e venceu dois. Por aise vê, que já começa a pesar nabalança a atuação do XV e, seos seus adversários não o eníren-

tarem como um quadro de valor,teremos muitas dores de cabeçana etapa íinal do campeonato.

NOVA DERROTA DO CO-RINTIANS

Depois de sua soberba exibi-ção frente ao São Paulo, espera-va-se que o Corintians, mesmotendo de jogar em Santos, coma Portuguesa santista, colhesseum resultado que estivesse à ai-tura de seu comportamento fren-te ao lider. Para surpresa geral,a Portuguesa praiana náo encon-trou maiores obstáculos para su-perar O esquadrão mosqueteiro,impnndo-se à vontade numa par-tida em cpie dominou de inicio afim, Aquela fibra e aquele en-tusiasmo exibidos na peleja con-tra o São Paulo parece que fo-ram esquecidos pelo:» eorintianose daí apresentarem-se apáticos,desorganizada frente ao onzepraiano. Sem ser um grande ti—me, o conjunto dos lusos praia-nos tem desenvolvido uma cam-panha interessante, portando-secom dignidade frente a adversa-rio»» de reconhecida classe, e porisso bem justa se afigura a ex-celente vitória alcançada sobre oCorintians, uma vez que este na-da fêz para fugir a ela, ou nãopôde fazê-lo.

O NACIONAL COM A "LAN-

TERNA"

Não pôde fugir o Nacional auma derrota frente ao Palmeiras.Nem mesmo destacando o avan-te Charuto para auxiliar o cen-tro médio Rivetti na marcaçãosôbre Jair conseguiu evitar o re-ves. A díerença de classe eramuito grande e se maior não foio placarde deve-se à falta de «ir-te dos avantes palmeirenses aofinalizar. Jair, é bem verdade,

não conseguiu ngu- muito ã von-tade, pois a marcação que lheexerceram Charuto 0 Rivetti foieficiente, impossibilitando o ex-celente meia de se movimentarcom desenvoltura; mas os outrosatacantes palmeirenses jogarammais á vontade e tivessem me-lhor visão ao arco teriam golca-do o Nacional.

TENTOS A GRANEL

Santos e Comercial disputaramuma peleja muito movimentada,onde Imperou em toda linha amelhor classe dos santistas, mui-to embora os comercialinos tives-sem usado e abusado do entusi-asmo. Melhor coordenado e dic.-pondo seus integrantes de reeur-sos individual*; mais apurados,coube ao Santos marcar tentosem quantidade, apesar do exce-lente início do Comercial quan-do por duas vezes comandou omarcador. Refeito o quadro san-tista do "fogo de palha" cios co-mercialinos, tudo foi fácil, mes-mo levando-se em conta que oComercial náo esmoreceu e lu-tou até ao final.

A PRÓXIMA 'RODADA**

Iniciando o segundo turno docertame, estão marcadas paradomingo os seguintes jogos:

São Paulo x Jabaquara.XV de Novembro x Nacional.Portuguesa dc Desportos x Co-

rintians.Ipiran>jL x Comercial.Santos .* Portuguesa santista.

RESUMO

XV DE NOVEMBRO 4 x POR-TUGUÊSA DE DESPORTOS 1.

Local — Campo do XV de No-vembro.

Tentos de — Antônio Carlos2 — Mandu — Gatão c Pinga I.

Primeiro tempo — XV de No-vembro 1 x Portuguesa 0.

Tento de — Antônio Carlos.QUADROS:XV DE NOVEMBRO — Ari —

Di Sordi e Peptno — Cardoso —Armando e Adolfinho — Antoni-nho — Mandu — De Maria —Gatão e Antônio Carlos.

PORTUGUESA — Caxambú —Lorico (Pinga 1) e Nino — Lui-sinho — Santos e Hélio — Rena-to (Lorico) — Pinga II — Nini-nho — Pinga 1 (Renato) e Si-mão.

Juiz — Wilfred Lee (regular).Renda — Cr$ 52 554,00.Preliminar — Aspirantes —

Portuguesa 4 x XV de Novem-bro 2.

PALMEIRAS 3 x NACIO-NAL 1.

Uk-.i1 — Campo do ParqueAntártica.

Marcadores — Hóvio — Lima— Jorginho e Lima. m

Primeiro tempo — Palmeiras1 X Nacional 0.

Tento de — UõvioQUADROS;PALMEIRAS — Lourenço —

Turca© e C.engo — Mexicano —Túlio e Valdemar Fiume — Har-ri — Canhotinho — Bóvkj — Jaire Lima.

NACIONAL — Bizarro — De-dão e Cruz — Damasceno — Ri-veti e Castanheira — Plácido —Charuto — Jorginho — Neca eTureli.

Juiz — Sunderland (bom).Renda — Crf 112.636,00.Preliminar — Aspirantes —

Palmeiras 1 x Nacional 1.

SANTOS 8 x COMERCIAL 2.Local — Gramado da rua Ja-

vari.Tentos de — Odair 5 — sendo

una de penal — Nilo, 2 — ambosde penalidade máxima — Simôe*— Antoninho e Nicácio.

Primeiro tempo — Santos 2 xComercial 2.

Tentos de — Nilo 2 — Odaire Simões.

QUADROS:SANTOS — Chiquinho — Hél-

vio e Dinho — Nenê — Teleseae Alfredo — Nicáeio — Antoni-nho — Juvenal — Simões •Odair.

COMERCIAL — Jaime — Car-valho e Vitor — Vaiano — C16-vis e Artur — Irineu — Nilo —Romeuzinho — Careeão e Agos-Unhai

Juiz — Harry Rowley (bom).Hérnia — C*% 16.391,00.Preliminar — Aspirantes do

Santos 3 x Aspirantes do Co-mercial 1.

PORTUGUESA SANTISTA 3X CORINTIANS 0.

Local — Estádio "Ulrico Mur-sa" — em Santos.

Primeiro tempo — Português»santista 1 x Corintians 0.

Tento de — Bota.

QUADROS:

PORTUGUESA — Andu —Guilherme e Pavão — Olegário

Enzo e Antero — BarbosinhaZinho — Bota — Meaeir e Ru-

bens.CORINTIANS — Bino — Be-

lacosa e Norival — Hélio — Tou-guinha e Belfare — Cláudio —Edélcio — Baltazar — Luisinhoe Nelsinho. "

Juiz — Perey Snape (bom).Renda — Cr* 56 395,00.Preliminar — Aspirantes do

Corintians 4 x Aspirantes daPortuguesa 3-

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O GLOBO SPOftflVc

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Sexta-feira, 9 de setembro de 1949 Página 3

MARIO FILHO

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QoUnll. SuUuG#ir

IPoIs foi o momento que o Roldan escolheu

para sair do Náutico. No Náutico êle náo po-dia subir. Já havia dois Viana no ataque — o Or-lando e o Tara — três seriam de mais. O Roldanainda esperou um pouco. Sonhava com um trioatacante assim : Roldan, Tara e Orlando, o trio dosirmãos. Em peladas eles tinham jogado juntos mui-tas vezes, não só os três, os cinco, o Gerson e oIs.inc nas pontas. O Náutico não quis saber disso.Tinha o Tara, tinha o Orlando, o lugar do Roldanera no time de amadores. "Eu acho, Orlando — dis-se Roldan — que só jogarei num primeiro time saio-do do Náutico". Engraçado: o Roldan náo cônsul-tou o Tara, consultou o Orlando. O Tara ainda erado scratch, mas estava no fim da carreira. O Or-lando, nâo: ia subir mais, multo mais. "Você temnlgum clube em vista, Roldan?" "Tenho". "Qual é?""O Santa Cruz". Assim era a vida. O Tara saia doSanta Cruz para ficar junto do Orlando. O Roldansaia do Náutico para não ficar junto do Orlando edo Tara.

<y O Santa Cruz recebeu o Roldan de braços~ abertos. Roldan teve logo um lugar garantido

no primeiro time. E, em casa, todos compreenderamo Roldan. Também o Orlando explicou tudo direi-tinho. "O Roldan fez bem. Lá no Náutico êle fica-ria encostado toda a vida". O caso do Tara foracompletamente diferente. "O senhor náo viu o JogoNáutico e Santa Cruz, papal". Pois estava zero azero, êle, Orlando, marcara um gôl, e lá viera oTara correndo, para abraçá-lo. "Desde esse dia, pa-pai, o Santa Cruz ficou olhando o Tara de lado". "E

tinha razão, meu filho". Tinha e não tinha. Quediabo: o Tara era Irmão dele, êle marcara um gól."E náo é para me gabar, papal. Foi um dos góismais bonitos que eu fiz na minha vida". "Um gôlque só êle ou o Ademir poderiam fazer" — expll-cou Tara. "Quem é esse Ademir?" "É um Jogadordo Esporte, papal". "Joga mais que o Orlando?" "O

pessoal do Esporte diz que sim, o pessoal do Náutl-co diz que náo".

3 Pois aquele Ademir, do Esporte, de um dia

para o outro, mereceu despachos das agênciastelegráflcas. Chegavam em Recife, oara os Jornais,telegramas do Rio: o Vasco e o Fluminense disputamo concurso de Ademir. Ademir receberá dez contosde luvas. Dez contos no primeiro telegrama, quinzeno segundo, vinte no terceiro, trinta no quarto. Fl-nalmente o Vasco ficou com êle. O velho TomazViana se Interessou pelo caso Ademir. "Se o Ade-mir foi para o Rio, meufilho, qualquer dia você vaitambém". "Qual nada, papal". "Todo mundo diz quevocê Joga como o Ademir". "Agora o Ademir deveestar Jogando multo mais, papai. Senão o Vasco nâohavia de ficar com êle".

Era uma coisa que Orlando não oompre-

endia: como o Ademir tinha conseguido entu-slasmar o Vasco. O Vasco, só, não. o Fluminense,também. Com certeza o Ademir ganhara Jogo du-rante a excursão do Esporte. 8lm, só podia ser isso.O Esporte andara jogando matches, uns atrás dosoutros. E quanto mais jogava, mais melhorava.Quando o Esporte estreara no Rio, ninguém ficaraimpressionado com o Ademir. Só na volta é queos Jornais deram para falar nele, Ademir para ca,Ademir para lá. Ademir devia estar Jogando mui-to, muito mesmo. E o Orlando começou a admirarAdemir. O Ademir não era mais um Jogador per-nambucano para êle. Era um Jogador carioca. E osjornais de Recife, de um certo modo, pensavam co-mo Orlando, é verdade que só escreviam o nomede Ademie com um pernambucano na frente. Masse antes falavam tanto de Ademir como de Or-lando, passaram a falar mais de Orlandw.

Estranhavam que os clubes cariocas, tendo

descoberto o futebol pernambucano, deixassemo Orlando em Recife. Os clubes cariocas eram ce-gos. o pior cego é o que não quer ver. Os clubescariocas não queriam ver o melhor de todos os Jo-gadores pernambucanos, o Orlando. Viam o Ade-mir, está certo, o Ademir era como o Orlando. Maso Djalma não era. o China não era, o Vicente náoera. Os clubes cariocas mandavam buscar jogado-res pernambucanos até em Belém: o Pinhegas. Enada de se lembrarem de Orlando. Aquilo chegavaa »er desaforo. O único que não se ofendia era o Or-lando. "O Rio náo foi feito para mim". "Se foi fei-*o para o Ademir, porque não foi feito para você?"

Eu aposto que Ademir não é o mesmo". "É o mes-

DA PRIMEIRA FILAmo, de carne e osso". "Mas melhorou. Ninguém metira da cabeça que êle não melhorou".

Se o Orlando não acreditava que um clube

do Rio, como um Príncipe Encantado, viessebuscá-lo, o Náutico acreditava. Aumentou logo oordenado de Orlando. "Você vai receber selscentosmil réis". Orlando assinou um novo contrato. E nonovo contrato tinha uma cláusula, fixando o preçodo "passe": setenta contos. Orlando não se assustouto para o Ademir, porque não foi feito para você?com o preço do "passe". De um certo modo o prê-ço do "passe" dava uma Idéia da consideração queo Náutico tinha por êle. O Náutico achava que cievalia setenta contos. Para um clube do Rio ficarcom éle, tinha de pagar setenta contos. O Vasco nãopagara nada pelo "passe" de Ademir. "Você com-preende, Orlando — foi o que lhe disseram no Náu-tico — a gente precisa se defender". "Claro". "E atéé bom para você: quanto mais um clube paga oorum Jogador, mais o considera".

7 O que o Orlando nunca Imaginara que su-

cedesse, sucedeu: emissários do Rio deram pa-ra aparecer. Queriam vê-lo. E Justamente porquenão imaginava, nos seus mais altos sonhos, que issosucedesse, Orlando ficava nervoso toda vez que lhediziam: está ai o homem do Rio. O Gentil Cardoso,o Joel Presidio, o comandante Martinell, um atrásdo outro. Orlando treinava mal, e depois havia opreço do "passe", setenta contos. Para o velho To-maz Viana, para o Tara, a culpa náo era do treinoruim que o Orlando dava quando aparecia qualqueremissário do Rio, era o preço do "passe". "Você nãodeve assinar outro contrato com um preço de "pas-

se" tão alto, Orlando". "Quê mal faz um preço gran-de ou pequeno? Não se Iludam: eu vou ficar aquimesmo". "Mas você não quer Ir para o Rio?" "Que-ro. Não adianta querer". "Pelo menos, meu filho,não assuste os emissários do Rio com o preço do"passe".

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OS CAPANGAS DE "CABEÇA DE TOURO",CHEFE DE UMA QUADRILHA DE NOVA YORK,

PROMETEM UMA "MANIFESTAÇÃO DEDESAGRADO''

Foi mais para fazer a vontade do pai, do^ Irmão mala velho, que Orlanda disse ao Náu-

tico que só assinava um novo contrato se o preçodo passe baixasse para trinta e cinco contos. O Náu-tico náo lhe dava luvas, dava-lhe apenas um orde-nado de selscentos mil réis e uns bichos, de vitóriae de empate. O ordenado era bom, o Náutico nãopagava mais por nenhum jogador. Mas se só davaaquilo, era justo que reduzisse o preço do "passe".

Ficou no contrato: o preço do "passe" custará trin-ta e cinco contos. O comandante Martinell voltarapara o Rio. Tinha visto o Orlando treinar. Aqueleera o Orlando? Não acreditou. Foi ver um Jogo.Então ficou tendo ama Idéia de como era o Orlan-do. Escreveu cartas e mais cartas para o Rio. O Bo-tafogo, segundo o oomandante Martinell, não de-via pensar em Valsechl„ ur argentino, devia pensar,era em Orlando, um brasileiro.

• •

9 O Botafogo, porém, soubera que o Orlando

era baixo. Toda vez que aparecia um Joga-dor baixo em General Severiano Carlito Rocha grl-tava que nâo havia no mundo clube mais erradodo que o Botafogo. Por essas e outras é que o Bo-tafogo não ia para a frente. O comandante Marti-nell ainda quis meter Orlando num avião que vi-nha para o Rio. Ele pagava a passagem. "Você vaipor minha conta, Orlando. Chega lá, treina, mostrao que vale". 'Era uma oportunidade. "E se eu fra-cassar?" — perguntou o Orlando. "Se você fracas-sar, volta. Eu lhe garanto a passagem de volta". "E

o senhor, comandante Martinell, perderia o dlnhel-ro". "O dinheiro é meu, Orlando. Eu faço dele oque quiser". "Eu não quero o seu prejuízo, coman-dante Martinell". "Pois fique tranqüilo, Orlando. Eutenho certeza que não vou perder nada".

• •

u _f__ Se tívcs5e dúvida do sucesso de Orlando*" no Rio não se arriscaria. "Eu lhe agrade-

ço muito, comandante Martlneli". Não era apenaspor causa do dinheiro que o comandante Martinellpodia perder. Era mais por causa dele mesmo. Ava-lie se êle tomasse um avião, no dia da partida doavião pelo menos um fotógrafo de jornal estariano aeroporto. Orlando podia imaginar a cena. E po-dia até ver as manchetes dos jornais: Finalmenteos clubes do Rio mandaram buscar Orlando. E nin-guém admitiria a hipótese de um fracasso. Se fra-cassasse, Orlando teria de voltar, de cabeça baixa.L então? Então éle deixaria de ser o Orlando, seriaapenas um jogador que os clubes do Rio tinham des-prciado. O melhor era ficar em Recife, ler os jor-nais, que perguntavam todos os dias: "Será que osclubes do Rio nunca abrirão os olhos?".

Apuraram com o festival a renda de mil e trezentos dó-lares — uma Importância considerável. Com a sua parte, JoeGoss abriu um bar na La Grange Street: John L. gastou semdemora a sua. Foi neste ponto de sua vida que entrou Wll-liam Muldoon; e esta entrada, embora náo de maneira espeta-cular, e portanto de acordo com o feltio de Muldon, foi Impor-tante. As vidas destes dois homens — que eram ora amigos,ora Inimigos, amigos de novo e logo encarniçados inimigos —foram curiosa e persistentemente paralelas. Em alguns respei-tos, eles eram iguais: ambos de estatura elevada, ambos cam-peões; ambos cie honestidade a toda prova, os únicos, nos es-portes da época, em que se punha confiança ilimitada.

Muldon, que se demitirá pouco antes da Força Policialde Nova York, ern campeão de luta da categoria de peso-pesadodos Estados Unidos, de todos os estilos. Era nn luta o que JohnLouis cedo se tornaria no box. Tinha mais 10 anos que JohnLouis e cem vezes mais compenetrado dos seus deveres de ci-dadão exemplar. Reprovava como um sncerdote a Intemperan-ça; considerava o corpo humano como um templo sagrado, ocharutos, licores e horas Irregulares não eram, no seu entender,apenas inconvenientes, eram execráveis. De bom cornção, masnão bem-humorado. Era um autocrata.

Enfronhado agora em negócios de teatro, organizava espe-táculos variados nas "óperas houoeo", que eram completadoscom lutas de box. Certa ocasião, om Boston, um dos seus bo-xeurs, Billy Madden, veio ao seu escritório para lhe falar doum poderoso rapaz que estiver.» â entrada do teatro á procurade uma luta. Muldoon perguntou-lhe porque não se resolveraa enfrentá-lo, ao que este respondeu que não havia ninguém,capaz de defCbntá-lo na "troupe", em vista do seu avantajadofisico. Madden trouxe John L. ao escritório de Muldoon o osdois homens pela primeira vez se fitaram.

Muldoon era um apreciador extremamente habll das qua-lidade» dos lutadores, o a Impressão que John Louis lhe causoufoi boa. Não lhe pediu por uma demonstração:

— Você Irá a Nova York, se eu lhe chamar daqui a algu-mas semanas ?

—- Irol IFoi a grande oportunidade de John Louis; e a Muldoon,

mais do que a qualquer homem, deve ser conferida a honrade o ter "descoberto".

Asalm foi que em março de 1881, o Jovem John L. Sulll-van rumou para a grande cidade. Harry Hlll, um amigo dsMuldoon, cedeu-lhe um local para a realização da sua luta.John L. sentou-se nos degraus do Convento das Irmãs de Ca-rldade, de fronte ao teatro onde Iria se "exibir", e assistiu com

satisfação a procura de Ingressos na bilheteria. E a multidão

ansiosa deu-se por bem paga, quando viu o rapagão de Boston

por Steve Taylor a knock-out.Ele comprou um terno novo e camisas; bebeu alguns co-

pos de cerveja e recebeu noticia de que seu próximo adversa-

rio seria um pugilista chamado Flood.Ninguém podia dizer que John L., com os olhos fitos no

campeonato, ia abrindo caminho com adversários fáceis. John

Flood, o Cabeça de Touro, era o mais alto e mais forte mem-

bro de uma quadrilha de Nova York que controlava o negocio

de cavalos na cidade. Era rulvo e grosseirão, alguns centíms-

tros mais alto que John L. e pelo menos 4 quilos mais pesado.A bolsa era de mil dólares — setecentos e cinqüenta para

o vencedor, duzentos e cinqüenta para o vencido.Tal como sempre acontecia naquela época, guardava-se re-

latlvo Begredo sobre a luta. Todos sabiam quando ia ser rea-

llzada — 16 de março — mas poucos Babiam em que lugar, até

o último momento. As apostas Indicavam Flood como favorito.

O Rapaz Forte de Boston posou para vários fotógrafos, o

teve os seus retratos aproveitados para maços de cigarros. Num

deles, que ainda hoje oa garotos contemplam com admiração,se vê John L. de perfil, os pulsos erguidos, inclinado ligeira-mente para a frente, apoiado na perna esquerda, como se pron-to para atacar.

Ao entardecer do dia 16, uma multidão se dirigia para osfundos de um certo bar da rua 20.a. Tinham comprado tiquetes

que aparentemente lhes dava direito a participar de uma luta

refeição de assados, a 10 dólares.John L. chegou às 8 horas em companhias apenas de Billy

Madden e Joe Goss. Aguardavam-no, com sorriso de moça, 300

ruidosos "torcedores" do Cabeça de Touro. John tinha sido avi-

sado que se vencesse, a multidão do Cabeça de Touro, gente da

pior espécie, habitualmente armada, "faria uma demonstraçãode desagrado". Ele deu de ombros. Nervosismo foi coisa quo

jamais conheceu.

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7.

NA CIDADE DO MÉXICO, foi realizada a primeira partida do torneio norte-

americano de football, contando para o Campeonato Mundial, com a participação dos

Estados Unidos, Cuba e México. A primeira partida teve lugar esta manhã, tendo a se-

Icção mexicana derrotado o quadro norte-americano, por 6x0. No primeiro tempo

dessa partida, que foi presenciada por SO 000 espectadores, no estádio da "Cidade dos

Esportes", a seleção nacional mexicana marcou três tentos, contra nenhum dos norte-

americanos, contagem que foi bisada no segundo tempo.

EM BUENOS AIRES, no jogo de Rugby, a França derrotou a Argentina por 12x3.

EM NOVA YORK, o "Trebol Polo Club", da Argentina, derrotou o Quatro de Chi

cago, por 7/5. Os argentinos enfrentarão o México para as semi-finais de domingo pró

«imo. A equipe do "Trebol" é composta por Menditcguy e Hor»cio Castilia.

EM HAIA, o campeonato ão inundo deganho por Nanzned Namdju, do Iran.

pesos e alteres, categoria peso-galo.

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EM FOREST HILI8, Nova York, Ted Schroeder e Pancho Gonzalez classificaram

• c para ao finais do Torneio Nacional de Ten ni», individual. A* finalistas da divisão fe

lagTFr-R**-^ A MARCHA DO TEMPO

CARTAZNo sul da Es-

panha, os nadado-res nativos esfre-

(jam «eu» corpos

com leite de ca-bra, antes de seexporem no sol,para Impedirqueimaduras.

— o—

Esn Clsiclnnatic n i <i ela c

boa, ja que exi-go habilidade —íoi realizada re-

cchiemume uma provo tlc bicicletas com o pi"e-nilo do cinco mil cruzeiros para o participanteque chegou om ultimo lugar, ou seja, u queconseguiu andar inai.s devagar

Os alplnlstns que conseguem atingir o cume

do Monte trani, nn Costa Rica, podem ver o

Oceano Atlântico dc um lado e o Pacifico do

outro.

Um fracasso memorável dos entendidos do"turf" u dado pelo cavalo "Exteriuinator", vess-cedor do Kentueky Dcrby de íom e vsm dosmaiores corredores que já viram o.s hlpódromosilos Estados Unidos, Kôra comprado por W. SKlimer níio com o objetivo de inscrevê-lo emgrandes inovas; apenas para treinur "Sun Briar"que se achava Inscrito no Derby. Mas poucosdias antes desta prova, Sun Briar adoeceu gra-vemente, talvez, que emocionada com os rasga-dos elogios que lhe faziam os cronistas presen-tea aos seus treinos. Apenas para que as suascores participassem da tradicional corrida, Ktl-nser inscreveu "Externiusaloi". O cavalo ven-ceu facilmente, demonstrando que nem o pro-prietario, treinadores e cronistas não tinham su-bido distinguir um bom cavalo.

minina sáo Margaret Osborne Duponte Ooria Hart. Par.-r a categoria dc du-pias mistas, Efrlc Sturgess, da Áfricado Sut, e Louiee Brough, dos EstadosUnidos, e Richard Gonralez e Gertru-de Morm interromperam o jogo quedisputavam, em virtude da falta deluz.

DIZ BARBOSA, DO VASCO:

O FIM Nâo discutamos se o moralista tem razão, quando diz que as rou-

pas de banho modernas são um dos muitos Indícios do fim da civilização, mas

convenhamos que o estilo "Bikini" representa sem dúvida alguma o fim da rou-

pa de ianho. Mais um avançozinho e pronto, como mostra a gravura. E para o»

que estão dispostos a especular se esse avançozinho virá ou não, fornecemoa

uns detalhe histórico: Através dos tempos, somente a roupa de banho náo va-

riou no sentido de diminuição: cada vez menos, sempre. Diferente do que acon-

tece com os trajes femininos comuns, que ora encobrem ora expõem, a roupa

de banho jamais recuou na sua evolução. Vamos aguardar.

DOMINGOS E AMR, OS MAIORES DO PASSADO E 00 PRESENTE, I. ¦ . ¦ I——————————»»^—

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FÔLEGO OE 18 ANOS — O nadador britânico Phi-lip Mickitsan, de 18 anos, ao terminar a travessia do Ca-nal da Mancha, o cumprimentado pelo egipeio ishak Hil-ml, que atravessou o canal cm 1928 e que agora treina osnadadores de sua pátria candidatos a travessia.

Moacir Barbosa fi extraordinário guardião do gloriosoC. R. Vasco da Cama, presentemente e muito justamente,considerado como o mais completo do país, nasceu em Cam-psnas. a formosa "cidade das andorinhas" do "hlterland" .bandeirante, n 27 de março de 1921.

Começou a praticar o football "association", DO Al-mirante Tamanáarf P. c. dá/rárÉea paulista, em 193"?, napobiçáo de médio esquerdo. Deste clube, e ja ocupando aposição na qual posteriormente viria a so consagrar, srans-feriu-Se para o popular L P. B. Pootbail Clube (Laborato-rio Paulista de Biologia), que em 19-18, mais uma vez, de-teve o titulo de Campeão Estadual de Football Amador. Noalví-azul da Associação Comercial de Esportes Atléticos,Barbosa obteve o pomposo titulo de tri-campeãoo, em 39-40-41. Com seu curtas: em unens&Q pro«reiisiva, transferiu-se para o Clube Atlético Ipiranga, celesro de grandes cracXsdas gramados paulistas, em 1942, firmando o seu primeirocositrato como profissional. E no "Vovó" da Colina Hlstó-rica, permaneceu até fins de 44, quando transferiu-se parao "soccer" metropolitano, integrando ssa fileiras do grêmiocruanalimo. Naquela ocasiAo. reíertndo-se A aquisiçAo feitapelo vice-campeáo carioca, o •mestre" Domingos da Gula.cntAo lsitegrasido o Corintians, aponaou Barbosa como omaior goleiro de Silo Paulo, quiçá do Brasil. Estas palavrasde DomsiiKOs, jogo lepols vieram a ser confirmadas, com asmaravilhosas atuações deste esguio émulo de Kuntz. Mar-cos, Tesorlerl, Guerreiro e outros ases da posição, defen-dendo a cidadela do Vasco,

Logo esn 1945, Barbosa sagrou-se campeão metropolitanoInvicto,, o mesmo acontecendo cm 47 e vice-campeão cm 48.quando realizou atuações verdadeiramente espetaculares nosjogos finais. Reserva de Obcrdan no scratch paulista, em42-3-4. tomou pane num Jogo contra a Argentina, na CopaRoca de 45 e na ultima Copa Rso Branco, contra o Uru-guai, na qual se machucou. Campeão brnssleiro pela sele-ção metropolitana em 4tí. Como a maioria dos titulares doVasco, Barbosa teus realizado inúmeros jogos internacionaisno Brasil e no exterior, em diversos paises, Inter-estaduatsno Rio e vários Estados, desempenhando-se sempre, comouma das figuras máximas do quadro.

De sua vida esportiva, que ainda jxsdera se alongar pormultas anos, Barb.sa afirma que de tantas emoções quetem guardadas na lembrança, torna-se dificil apontar amaior. Todavia, u conqut>Ui do titulo de Campeão dos Cam-peões, em Santiago, constitue algo, que, em momento algumse afastara dé sua retlna.

Seu contrato «gorará até janeiro de 1950, c está satis-feiUsstmo tvo Vasco; espera jogar ainda, uns 5 anos, nomusirao. Barbosa é casado, e aponta Domingos e Ademir,como os maiores cracks do passado e do presente.

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0 G» OB0 SPORTIVODiretores: Roberto Ma-rintso e Mário RodriguesFilho. Diretor Superin-tendente: Henrique Ta-vares. Gerente: Rubensde Oliveira. Secretario:Ricardo Serran. R e d a-ç á o, adnslnistração eoficinas: Rua Bcthen-

court da Silva, 21, 1.° andar, Rio de Janei-ro. Preço do número avulso para todo oBrasil: Cr$ 0,80. Assinaturas: anual,

Cr$ 40,00; semestral, Cr$ 25,00.

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A OD/SSEIA DE UMA TRAVESSIA

J^-TjTC y-^+t/k.#\-^n^S —x.

— :-»3S*' - --st-"'-. _->p -**< .''*£¦'•=%-¦ TFernantl Dumoulin, neço-

clantr Iselira. de 34 anos deidade, terminou a travessiado Canal da IManclu às18 S7 Jsoras iGSrD. dú dL»3t depois de nadar W ho-ras e 59 minutos

O nadador belga, que éUe grande estatura, tennt-• iou a provar, :«|rt«sar doscedidos feitos pelo seu ma-.lager" e tripulantes <lo-sarco que o acompanhavapara que desistisse tia Ira-,-essia Duniuulin teve quetostar com uni mar tão asl-lado que cinco dos tripu-iantes do barx-o escolta ío-ram lançados ao mar pelas enormes onda*, que ti-iilsam mais de dois metrosde altura.

Dumoulin prosscjçulu na-dando apc&ar «le durante

sete horas se ter sentidomal. em virtude da quan-tidade excessiva üe xaropeespecial que ingciiu.

Enquanto o Oclga prós-seguia sua luta contra omar, os técnicos disseramque a mesma não poderiadurar mais de uma horae os conhecedores do Canalafirmaram que Dumoulinlevaria pelo menos cincohoras para atingir a costa.

A travessia foi diíiculta-da desde o começo até ofim por uma srie de im-pecilhos, porem Dumoulin,

ia/endo gala de uma von-tade férrea, efetuou a tra-vessia, talvez a usais sen-sacional travessia até ago-ra efetuada do célebre Ca-nal. Por exemplo, Dusssna-ün perdeu a maré favora-vel em frente à costa fran-eesa porque os observado-res oficiais chegaram mní-to tarde. Seus ajudantes,por descuido, puseram-lhegraxa em torno dos olhese, finalmente, Dumoulinperdea seus anteparas e aágua salgada lhe inflamouos olhos.

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O GLOBO SPOKTIVC Sexta-feira, 9 de setembro de 1949 Página 5

O JUIZ E' JULGADO...GAMA MALCHER — FLAMENGO (I) X BOTAFOGO (1)

Mais uma rm* não agradou, tendo cometido alguns pecados. O mais Importante, que pode ser-?Ir de grande pretexto para os rubro-negro*. foi o do handa-penalty. minutos antes do segundoroal do Botafogo O angueiro esquerdo airi-negro desviou a bola com o cotovelo, num momento de

perigo, sem *ne trUasse o apito do árbitro. Teve enganos ainda na interpretação do Jogo duro,apitando foul» o deixando passar outros perigosos. ("O Globo").

Arbitrando uma partida em geral monótona e emritmo quase de câmara lenta, Malcher ainda assim nãoconseguiu ser um árbitro perfeito, dando a impressãotlc estar fora de forma. Quase nunca perto das jogadas,foi traido por uma cotovelada de Santos na bola. cmplena área o que seria um penalty incontestável, sendoque nos minutos finais, quando o Botafogo recuava pa-ra ganhar tempo, permitiu um empurrão tie Biguá emJuvenal, próximo à área botafoguense, numa situação«iue poderia ter dado muita encrenca. Foi. em síntese,nm juiz à altura do fraco espetáculo que constituiu oclássico da Gávea. (Diário da Noite).

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Nâo esteve tão firme quanto om outras ocasiões,apesar da partida ter sido disputada em bom clima dis-cipllnar. Pareceu-nos um tanto inseguro, dai, ter api-tado algumas faltas Invertidas e por outnus vezes tetpunido faltas, quando o jogador que as havia sofridolevava vantagem. Não fora senões, e seu desempenhoteria sido bom. (Campeão).

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CONVERSA DE RECORTES

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"TEST" ESPORTIVOO flagrante foi premiado num concurso

certo que o fotógrafo fixou tambem a bola.encontra ela ? Sob o de número 1, 2, 3 ougina 10).

novaiorquino e porSob que circulo se

4 ? (Soluçáo na pá-

JOSÉ' LINS DO REGO — Fomos tlerrotados, venceu muitobem o Botafogo. Não choro a derrota, mas quero louvar a bra-vura do flamengo que tem o sangue dos Pindaro, dos Amado,dos Neri. Não saí, na tarde de ventania, de domingo, abafado,inteiramente, pela derrota. Alguma coisa me ficou do fracassodo nosso team. Ficou-me a certexa de que a flama rubro negranão morreu na nossa camisa gloriosa.

ALPA1AT3S — Kanela declarou qne faltou alma ao team.Como não há alma sem corpo, a conclusão a tirar <i de quofaltou íoi técnico para dar corpo a uma tática eficiente capazde levar de vencida o adversário.

MARIO FILHO — Pode-se dixer que para vencer o Flamen-go tinha de faxer, em qualquer hipótese, mais tio que fe* Km-hora bastasse que entrasse uma das bolas que não entrou noprimeiro tempo. Todas as possibilidades de vitoria do Flamen-ro surgiram e desapareceram no primeiro tempo.

RICARDO SERRAN —¦ Apequenando-ae diante do adversa-rio, o Flamengo não podia esperar mais do que a derrota. Aderrota que foi a terceira do turno, quase que afuitahdo de fl-altivamente os rubro-negros da lista dos palpáveis Uma . han-o c a mais perdida, tanto mais lamentável para os adeptos dotrl-campeão quando se sabe que o Botafogo não possuía o po-derlo Integral.

ARY BARROSO — Estamos cansados de grilar ao ouvidodos ícsponsaveis pelo quadro rubro-negro que esse quadro não"tem football". Ter football é praticar um sistema. I.' desen-volver uma tática. E* jogar em função dos imprevistos. 15' sa-ber defender-se e saber atacar.

SABE ?1. — Até o presente, qual

a contagem que mais se re-petlu no atual campeonato d.football ?

2. — Em que ano morrouo grande automoblllsta IrinauCorrêa ?

3. — Qual foi a melhor co-locação que Já conseguiu oBonsucesso desde que disputao campeonato carioca de foot-bali f

4. — A que clube pertenceo jogador Aloisio Soares Bra-ba ?

5. — Até que idade um jo-pador pode Inscrever-se comojuvenil ?

(Respostas na página 10).

M

dou

SEMANAi.s u<«a ve* o clá-urico do ai» voltou . fornecer uma maioria absoluta de Jogadores para a sele-

çáo da semana. Assim, do rhoqur d» Gávea «tiram para • scratch semanal nada menos de nove player*:sendo sete alvi-negros e dois rubro-negros. l>o Bota fogo foram recrutado,, o arqueiro Oswaldo. o xagueiro

direito Orson. toda a Unha media - Rubinho. Ávila r Juvenal — o ponteiro direito Paraguaio e oter-forward César. Do Flamengo foram escolhido»» Job, o zagueiro esquerdo qu.-match, e Lero, o meia esquerda que teve uma estréia«mlados a meia direita Waldemar, do Canto do Rio. queMie«so. e o ponteiro esquerdo Jorginho. do América. Pr forma que o mj^JRMform»do: Oswaldo - Genon e Job; Rubinho — Ávila e Juvenal; Paraguaio - Waldemar —m Jorginho.

JOB — O CRACK

Pat* o posto de honra, o de cracJc da semana, foi apontado JOB. O «gueiro que vem desde o team

Javenil do Flamengo, foi a grande flgur» do seu qua dro na aeleja com o Botafogo e a maior em campo,

tmmemé* Jea a_ein> à indicação de **• entefc d*

ííü BOLAS"

cen-foi a grande figura do

...ti i.uon.i, Para completarem a seleção foram re-assinalou inclusive doU tentos contra o Bon-

scratch da semana acabou asaimCésar — Lero

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Em 1910, o deputadoRaul Veiga propôs um pro-jeto pedindo uma subven-

ção de trinta contos porano para a realização departidas de football. mO

Malho" comentou: "Depois

de aprovado o projeto sal-vador da pátria, por qusn-to sairá à nação, do bolsodo Zé Povo, cada um doa-MO... ponta pás T Ora bo-\mmlm:

^ MA'15 ANOS.BsJiJ i

Setembro, 7: O Flamengo vinha-ae mantendo invicto no campeona-to carioca de hiiKlielha.ll. mas oVasco atrapalhou, derrotando-opor .5 a 21. — Fluminense do Rioe de Niterói jogam uma partida lá,vencendo o daqui por Sal. — EmSão Paulo, defrontam-se Vasco «Palestra, com o resultado de ta 1.

9: Clever Boy venço o tirandoPrêmio Jockey Club Brasileiro, pi-lotado por Geraldo Costa. — OSantos derrota em seu campo oVasco por % ai. — O campeonatoacadêmico de atletismo é levam-tado pela Faculdade de Medicina.

Von Stmk chega cm segundolugar no Grande. Prêmio Aulomo-bilístico da Itália. Em primeiro lu-gar, IVlouxa. — 10: Os cronistasnorte-americanos classificam Vlnescomo o melhor tennista do inundo

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Setembro. 7: A C. B. D. Iniciaos preparativos paru a Copa Roca.— 8: O Vasco enfrentou o Sete deSetembro em Belo Horizonte e ven-ce por 3 a 0. — Em São Paulo, oBotafogo vence o Corinliians por1 a 0 — goal de Peracio. — 10:Finda o .segundo turno do campeo-nato com os seguintes resultados:Empatam Fluminense e São Cris-tovao de 2 a 2; o Flamengo der-rota o Bonsucesso por 2 a l e oAmérica vence o Bangú pela con-.agem mínima — No Grande Pre-mio Jockey Club, o jockey Redu-zino é o vitorioso, pilotando Missis-sipl. — 13: As vésperas do iniciodo terceiro turno, o Botafogo é olider, seguido do Flamengo e SãoCristóvão. Os "artilheiros" e&aPascoal, com 17 goals, e CarvalhoLeite, com 15, ambot. do Bottafogo.

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Página 6

DELSON PEIXOTO TARLÊ —

RIO DE JANEIRO — 1) — As Ida-des pedidas são as seguintes: Casti-lho 22 anos — Simões 25 — Bodi-nho 21 — Beto 21 — Miguel 26. 2)— Não temos os dados sobre os Jo-gadores do Santa Cruz, de Recife.

UBIRATAN FRANCISCO DEAMORIM — PIEDADE — RIO DEJANEIRO — Rejeitados os seus de-senhos do meia vascaino Maneca edo ex-campeflo mundial de box JoeLoula-

SALVADOR ROSANO — UBE-RADA — MINAS — Rejeitados osseus desenhos de Luís Borracha —Dimas — Pirilo — Geninho. O deBiguá foi o único que ficou na filapara um novo exame e talvez publl-cação oportunamente.

ÁLVARO GOMES DA SILVA —MANAUS - AMAZONAS —• 1) --Nos jogos oficiais de campeonato dacidade entre Vasco e Fluminense, ostricolores contam com 2,ri vitórias,os cruzmaltinos com 18 e regista-ram-sc -' empates. 2) — O maiortseore em favur do Fluminense foi0 He ti .i '.!, no primeiro turno dcMl 11 o o maior cm favor do Vascofoi o de (5 u 0, no returno de 11)30.3) — A "Taça Olímpica" já veioiluiis vezes pura a* America do Sul,antes da concessão agora feita aoFluminense. Em ambas as ocasiõesanteriores, porém, os distingo idosforam órgãos do direção: o ComitêOlímpico Uruguaio e o Corri 1 téOlímpico Argentino, Como clubeassim o primeiro a ganhar o honro-«o troféu internacional foi mesmo oFluminense, ugorn, eni 1040,

—o—

LEDO TELES — SALVADOR —BAIA — I) — Ob clubes dn dlvl-s'io principal do Uruguai são oi. se-QUlnteai C. A. Penarol — Clube Na-cional dc Football — C. A. Dcfrn-bot — Montevidéu Wandercs —Rampla Juniors — Central F. C. —C. A. River Plate — Liverpool F.C.— Clube Sportlvo Miramar e C. A.Cerro. 2\ — O profissionalismo nofutebol uruguaio f o I oficialmenteImplantado o"< 1933.

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MALLET — do Southanxpton numdesenho do leitor Carlos Soares Fi-Vio. de Vicente de Carvafíio — Rio

dc Janeiro

Sexta-feira, 9 de setembro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

BILHETES DO LEITORCARLOS ARÊAS

JOÃO CAETANO DA SILVA —SALVADOR — RAIA — 1) — Ossemi-íinali.stns da Copa do Mundoem 1930 foram Argentina (?) x Es-tados Unidos 1 e Uruguai 6 x Iugos-lavia 1. Na final o Uruguai bateua Argentina por 4 a 2 e sagrou-secampeão. 2) — Em 1934 os semi-finalistas foram Tchecoslováquia 3x Alemanha 1 e Itália 1 x Áustria0. Na final a Itália venceu a Tche-ccslovaquia por 2 a 1. 3) — No cer-tame dc 1938 os semi-finalistas fo-ram Hungria 5 x Suécia 1 e Itália2 x Brasil 1. Na final a Itália ven-ceu a Hungria por 4 a 2. 4) — Nadecisão do terceiro lugar em 1934 aAlemanha venceu a Áustria por 3a 2 e em 1938 o Brasil venceu aSuécia por 4 a 2.

HELIO DIAS PEREIRA — NO-VA IGUAÇU — ESTADO DO RIO

A sua batelada de desenbos veioboa. Mas tenha paciência agora coma fila para publicação oportuna. Osdesenhos são os de Vicente — Bauer

Rodrigues — Danilo — Geraldo11 (de Minas) — Gijo — Túlio —Jair — Pascoal (do Santos) — Dio-go Rangel e mais a caricatura deHeleno.

ALFREDO WEISS — MAFRASANTA CATARINA — 1) — O

River Plate foi campeão argentinoem 1947 com 22 vitórias, 4 empa-tes e 4 derrotas, nos 30 jogos oficl-nis disputados. Marcou 90 tentos edeixou passar 37. 2) — Os jogado-

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NORIVAL — o jyapiilar "girafa" queora está no Corintians — numa cari-catwra do leitor Fernando J. Silva —

de Rtei/e

res campeões foram estes: GrissetiVaQhl e Ferreyra — Yacono —

Rossi e Ramos — Reyes — MorenoDl Stefano — Labruna e Lostau.

3) — O goleador do time e da tem-porada foi o centro avante Dl Ste •fano, com 27 goals.

-—O—

JOS* SEVERINO BEZERRA —RIO DE JANEIRO -- Os endereçospolidos são os seguintes: Olaria A.Clube — ruo Bariri. 251; Bonsuces-so F. C. — avenida Teixeira de Cas-tro, 54; América F. C. — ntn Cam-1k»r Sales, UR: Bangu A. C. — ave-nida cõnego Vasconcelos. 549, todosno Rio de Janeiro; Canto do Rio F.Clube — rua visconde do Rio Bran-co, (593, cm Niterói: Portuguesa san-tista. avenida Pinheiro Machado, 240e Jabaquara, rua general Câmara, 8

em Santos; C. A. Platense — Nu-

nes. 2602; Tigre — Cazon, 1431; La-nus — José C. Paz, 624; Ginasia eEsgrima de La Plata — Rocha, 1619,todos da Argentina; C. A. Penarol,Maldonado, 1232 e Clube Nacionalde Football — Lavalleja, 1834, emMontevidéu.

JOÁO DE DEUS RORIZ — CAM-PINAS — GOIAZ — 1) — Os no-mes pedidos sâo: Doll Martins (Do-H) — Ivagner Ferreira (Vaguinho)— Milton Coelho da Costa (Bodi-nho) e Carlos Alberto Santos Al-ves (Beto). 2) — Doli tem 24 anos,Serafim tem 25 (Incompletos) Hé-lio tem 22 — Paulo Maia 23 — Bo-dinho 22 e Vaguinho 25.

VALDEMAR MACHADO — uo-LÓNIA SANTA TERESA — 1) —As medidas de um goal são estas:largura 7m32 (medida por dentro)

LUISINHO — o ponteiro gaúcho, doFlamengo — num desenho do leitorIvan de Sousa — de Ramos — .Rio de

Janeiro

— altura 2m4t (do solo à íace in-terna do travessão superior). A lar-gura e espessura das traves são du12 centímetros. 2) — O atacante pode acossar o arqueiro quando éstõestiver batendo com a bola no chão.Nâo pede todavia "trancar" o guar-dião. 3) — O jogador que cobrar otiro de canto (corner) pode ficar dolado dc fora das linhas de demar-cação. A bola é que tem de ficarforçosa e obrigatoriamente dentrodo quarto de circulo esquinado.

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JÚLIO LAMARTINE SOUTONETO — ITABIRA — MINAS GE-RAIS — 1) — Orlando começou aJogar em clubes da primeira dlvl-sáo. no Náutico Capiberibe, de Re-cife. Tinha dezesseis anos quandoestreou no quadro principal. Hoje,Orlando está com 26 anos, a com-pletar em deiembro, dia 4. 2) — Ojogador mais velho, em Idade, dotime do Flumlnense, campe.io doMunicipal de 1948, era Indlo, com28 anos. O mais jovem era 109. com19 anos. 3i — Nâo senhor. O Flu-minense nÃo disputa o campeonatoda saudade. 41 — Rejeitados os seusdesenhos de Orlando — Carllle eRodrigues e da ala OHando-Rodri-gues.

ERWINTON ALMEÍDA — PÒR-TO ALEGRE — R. G. SUL -- 1)— Os jogos do torneio quadrancu-lar. de Santiago do Chile, em janei-ro dc 1948, ofereceram estes resulta-dos: — primeiro jogo — Combina-do Universitário 4 p< Flamengo 3

ir vy ?

OBERDAN — o veterano arqueiro d<Palmeiras, ainda afastado das atividades — num desenho do leitor An

tònio Facurâ — dc Uberaba

segundo — Magallanes 1 x Olimpn1; terceiro — Flamengo 2 x Magal-planes 2; quarto — Olímpia 3 x Com-binado Universitário 2: quinto Ma-gallanes 2 x Combinado Universi-tário 1; sexto e último jogo — Fia-mengo 1 x Olímpia 0. Portando aclassificação final foi esta: campeão

Magallanes, com 1 vitória e 2empates; segundo colocado — Fia-mengo e Olímpia, com 1 vitória, 1empate e 1 derrota; terceiro colo-eado — Combinado Universitário —com 1 vitória e 2 derrotas. 2) - Osgoals do Flamengo foram marcadosI>or Jair (2) e. Jaime 1 no primeirojogo. Jair e Tião, um cada, no se-gundo e Gringo, o único, no tercei-ro. 3) — O endereço do Boca Ju-niors é Almirante Brown, 967. o doPenarol é Maldonado, 1232, o doVasco é avenida Rio Branco, 181 —nono andar, o da Portuguesa deDesportos é largo de São Bento, 25

primeiro andar e o do AtléticoMineiro é o bairro de Lourdes —Belo Horizonte.

VALDIR BRAZ LOPES — IRA-JA — RIO DE JANEIRO — O seudesenho de Danilo, nào está cempor cento. Mas em todo caso vamoscolocá-lo na fila para publicaçãodevido ao capricho nele revelado.

FRANCISCO ANTÔNIO S. FILHO - TENAPOLIS — S. PAU-LO — 11 — Apenas o Canto do Rionão disputa o campeonato juvenilda FMF, cuja denominação oficial,aliás é n de Campeonato de Ama-dores. 2) — O Mário, ponta esquer-da do Vasco, que esteve era Minasé outro: um que formou ala comMauro, no time juvenil de São Ja-nuário. 3) — Barbosa, atualmente,está em melhor forma técnica qirOberdan. sem dúvida alguma.

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OSMAR TEIXEIRA — NITE

RÓI —- ESTADO DO RIO — Des-culpe a demora e a decepção, mas

os «eus desenhos de Lelé e Ober-dan foram rejeitados. Estáo muitorejuvenescidos e multo alongado»nos teus desenhos.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 9 de setembro de 1949 Página )

TELEVISÃO: Beneficio ou Prejuízo para os Sports?A football Associatlon da Inglaterra deverá considerar nestes dias. sa nfto

já consídeiou, a revalidação de uma medida adotada há anos: a que proíbetranrmitir por televisáo as partidas de football, com exceçào do match ftnlüda Copa da Inçlaterra e os internacionais, entre os quais se inclue, como é sa-bldo. a serie que disputam as quatro regiões das Ilhas. Essa prolblç&o estabele-cida ouande a transmissão radial das Imagens se teve como progresso definiti-vo e os receptores começaram a se multiplicar rapidamente, foi uma voz de alar-ma que, segundo parece, náo tem sido muito atendida. Ao se firmar a televl-são nos Estados Unidos, com o vigor e a amplitude com que medram as coisasnaquele pais, houve também, naturalmente, quem afirmasse que a Inovação, logoaproveitada nos domínios dos esportes, iria prejudicar a este muito mais do quese imaginava. A polêmica travada sobre esta questão prossegue em amboslados do Atlântico.

Nêo se discute que a televisão encontrou nos esportes um elemento não soabudante como popular. Mas no que se refere á arca novaiorquina, os progra-mas abrangeram apenas em janeiro do corrente ano um total de 231 horas, dasquais 39 e mela tmals de lGTr) foram dedicadas aos esportes. Em fevereirosurgiu um declínio, talvez devido a razões de ordem circunstancial: 24 horas cineia sobro 259. Contra as infcrenclas que isto pudesse sugerir esiu o fato evi-dente de c,ue os esportes continuam constituindo a especialidade mais apre-ciada peia industria da televisão. Durante os primeiros meses deste ano houve,alem ao irais, uma diminuição em todos os ramos do esporte. Ninguém pode-rin demonstrar que isso se deveu ao incremento da televisáo. em cuja defesa serecordou o que há anos ocorreu cora a rndlotelefonia. Talvez se achou que estelrin prejudicar em multo o esporte, uma vez que por obra do radio haveria multopouca gente que. em vez de se dar no Incômodo de Ir a um estádio, se senta-ria comodamente numa poltrona para acompanhar o desenrodar do espetáculoem casa e ainda economizaria dinheiro. Nos dias de mau tempo isso pode aeruma verdade. Mas nâo é menos certo que ao penetrar o esporte, nas asas daradio, ate lares onde sempre havia sido ignorado, foi se criando pouco a poucouma curiosidade qjic finalmente suscitou o desejo dc ver como eram na reali-dade estas proezas proclamadas pela voz entusiasmada do locutor. Hoje já nin-guem discute este fato: o radio náo foi um fator lesivo dos Interesses do esporte,

pelo contrario, beneficiou-os.Impressiona, contudo, assistir o encontro de dois amigos numa tarde de

Inverno, seb a ameaça de chuvas, e ouvir um breve dtálogo que cntabolara.Por exemplo:

Aonde vais?Para casa, ver a partida entre o Arsenal e o Portamouth, que vai ser

renhldisdma. e você?• — Também para casa. Como o tempo

náo esl«á bom, assistirei também a essapartida da minha poltrona, perto d* la-reira.

A julgar por essa amostra, quem náoacreditaria que a televisáo subtrai, comefeito, muitos espectadores que antescontribuíam semanalmente pura as bllhe-terlas? Dlr-se-la que teve plena razáoquem, partidário dossa tese. a apoioucom uma definição categórica: "O radioprovoca a curiosidade: a televisáo a sn-tlsfnz".

Sem embargo, o que de falso tem essemodo de explicar n natureza dc ambosinventos fica demonstrado por algumacoisa que constitue uma das falhas datelevisáo: a volta da luta-llvre aos pro-gramas do Madison Square Garden. dosque havia desaparecido, porque os afl-donados mais fiéis se fartaram do nadasincero espetáculo. A televisáo dlfundl.1

lego alguns programas menores. Do queera o catch-as-catch-can em sua formade circo atual se Inteirou assim muitagente que náo tinha nem ainda a mahleve idéia do que era isso e que sentiupicada a sua curiosidade pelo que via etnseu receptor. Já dissemos qual foi o re-sul tado. Alem do mais, é necessário terem mente que quase todos o.s esportesapresentam características diferentes en-tre si e que náo todos se prestam de igualmodo, por Isso mesmo, para a televisáo.O box, é, sem dúvida, o mais adequadopára a transmissão eteren. A seguir, é.o basketball, o tennis e as disputadas atlé-ttcas. No íootbnll, escapam a tela multn.icoisas que requereriam uma troca dema-siada rápida da dlrccao da objetiva, c issoocorre mais nüida no crlckct e no base-bali. O hokey sobre o gelo é reproduzidomal porque o disco com que se joga émuito pequeno. A nataçáo e o ciclismosáo, em troca, apropriados. Entre astransmissões mais celebrados por seuêxito se conta a de uma corrida de «tisdias em patins de roda. realizada no Gar-den n ova iorqu lno.

De um ponto de vista geral, pode dl-zer-se que os esportes cuja prática náorequer senáo um terreno relativamentepequeno sáo os melhores transmitidos,mas mesmo em se tratando de estádiosgrandes a televisão oferece vantagemquando se trata dc espectadores mais dis-tantes da pista. Veja-se o que recordourecentemente, com referencia h polêmicaa que nos referimos, um dos cronistasmais prestigiosos dos Estados Unidos: "Atarde do encontro Tunney - Dempsey novasto Soldier'8 Pleld dc Chicago, cheguei,levado pela curiosidade, até á última filada geral mais afasaada Visto dali, o rinsparecia do tamanho de um lenço, e á noi-te os dois pugilistas deviam surgir ao:>espectadores dessas localidades como duasformigas. Quem, para assistir o encon-tro. adquiriu uma dessas localidades perl-íérícas. que pode saber da famosa **lo:i-«a contagem**, que tanto beneficiou aTunney. ou de qualquer outro aspecto doencontro? Absolutamente nada. Se a te-levlsfio estivesse já então funcionando,esse mesmo especuador teria seguido desua cosa as alternativas da luta auase

(Conclue na página 11)

PARA UNS, UMA PROPAGANDA QUE AUMENTARA' A AFLUÊNCIA AOSESTÁDIOS, PARA OUTROS, UM CONVITE PARA FICAR EM CASA

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O box, diferente do football, é um dos sports que mais se prestam para a trans-missão

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Para as pequenas cidades, a televisão proporcionará grandes esi>etáeulos como as

olimpíadas de Londres. Na gravura, técnicos cm trabalho, durante o certame.

Page 8: K- ^^mmmfw Wft k^J 1 lÉ

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Oswaldo mandando a bola :t conter, num shool d. Lero j

|"*,J** r 1r''ri''<aMiiM««MWWMM—mmmmm—,^¦p__bmm__b_______________-___i

I Gerson afastando o perigo, numa investida do Flamengo

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Pouca gente m\o\sico de domingo dUmfísicas pouco liJatuincerteza da ;«riscaravio e meamo rte Sintequipe rubro-iii-rij IVflamenga, o rest&dcmo sendo da ruijjk eÜVCS8C deixaitituiram a sen-.n

i ecessem os maissou tpie a nov.i ;de falta de ambnesse caso para itreino. Veiu o jM k csem que o Fiam eira a luta, Foi sjminuto, tcd.tdcerêscimo «le pwjluçi1leve alento par.i tdo o Botafogo caque dificilmentetentaram chegarque se lançar <ltorganização, srmc sólida e agticnt)hro-nefirn. Flcoü

;lisar* d:loni

. , c.Jate.

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fase de desajusiai snte deficiência de p

O clube alvl^empate com n Mlear contri o Fllbatido pela cont

. dtreeáo do r.!'*mas ao fln> de reEstavam r.««im mira tini adversa ri*í>'ir«ioi do r».at.!'Quadro Unha mpondeu plensmenlguarda, prlncipaliNa primeira n\riforma efetiva, a|>erio<lo de »!«•( [iúpar;» o suces.<i .-da pari ida a ni.vrn'i as ãitinuu f<não pôde srr it.Otávio foi inútilUioi.tr de protlti.resolver a puititürio para a. «ipi

Asüim sendo, sdo i>ue poderia iprtwiução alvi-iKtra<lo I>elo team, Ç-»vao.

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Ia'in.t- mlnuiCom nui! i.inui

O meia Lero, .;U»|* detonal em Avii> p*%mrado em direção .|* ar«foja, dcafrriu vt.4*t0o tiro aurpreenjiara o lado conUl'»grou empatar r«viu a César, qu<-34 minutos, em I na* goal A bola & 1*»novamente, com «¦ toa

O arbnro O* fiaprincipalmente d»velo, num* momen(|iOta\io

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torioúltme

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Ko Botafo£0, Wxaga firme, aíucuj^ndI)eiK»U vém A\H».*Juitiveram bons e maus ecos. No Flamrnirt), G<lance do segrund» r**1defesa. Juvenal íraqufc.que I5ir.ua e Uru faliregular. Zifinbo fraco.I" .! . qualidade, isaai jbrilho.

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Page 9: K- ^^mmmfw Wft k^J 1 lÉ

>G> CAMPEONATO, O BOTAFOGO...i.'-,

SAR DE DESFALCADO DE TRÊS TITULARESEQUIPE CAMPEÃ VENCEU O FLAMEMCiO

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gente (fcou de acreditar na vitoria do Flamengo "o clãs-mingo Junto. Os desfalques e os jogadores em condiçõesico utjEtõrias, no Botafogo, eram lembranças vivas. AIa preseafea de Geninho e o estado físico de Juvenal, Ota-mo etc Santos, eram considerados como handicap par» airo-iirgrO Mas ninguém se lembrou do estado (Lv equipeO resu-fedo desastroso frente ao Vasco foi encarado co-da <ul|fc exclusiva do atacante, muito embora a defesa

r cinco bolas. A vinda dc Lero e Barros cons-da semana, nào dando oportunidade a que apa-

Mitos falhos da equipe. Também ninguém pen-L com jhiucos dias de Gavca, pudesse se ressentir

bi ite, num jogo de tão grande importância, sendo

san,, [j,sciisaç

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e aipuni |

ioFl.*meiFoi sj

dadc pn

levar em pouca conta, o que houvesse feito no»<> c o Botafogo acabou vemeedor «Lv pugna, não

o desse unia Impressão Inicial de capacidade pa-a principio, porem, porque a partir do trlgêslma

rj Uidáo que estava na Gávea começou a notar oação da equipe. O empate veio e o team não

para rjàgir. O mesmo se deu no segundo tempo e. quan-ulstou o seu tento da vitoria, já se podia preverrderia o jogo. Tal foi porque, mesmo quando

empate, os rubro-ngeros nada mais íl/cram dosperadarnente ao goal alvl-nrgro. sem qualquerirrção nos seus shoots. Ora, a defesa alvi-negra

bem os estertores, por assim dizer, do team ru-lüãm evidenciado que o Flamengo atravessa uma

sajustal Mito, em que se nota pouco acerto de conjuntob dr deparo entre os jogadores.

SALVOC-SE O BOTAFOGO

050 c«mente'hejuriirar dt0, semagurnliFicou

e alvi-n o

o Flla contio r.i»tin de re««ini <aversar!matei,.há um•namenltnclpalra mrilv», a

d d llnjCCSMI i

a rrtajimãs (•!»er rr*inútil

prodmpailidlStl|ll

tendo, !deriaIvi-ncteam

gro vem vivendo um verdadeiro drama Desde oMilfurcira. o Botafogo viu-se na contingência de lan-

Inense grande numero de reservas, terminandoJíem minima. Não foi só; durante uma semana

so batalhou por colorar em campo seus titulares,,t<>s e-rfofços só Otávio c Santos puderam voltar.lM>t:ifogiienses na mesma contingência: lutar con-ir categoria tecnicamente InferlorUado. o trans-

| tltretanto, foi favorável a General Severiano. 0ponto forte! a defesa completa. F. esta corre--

Km que pese o goal de Lero, cochilo da reto-i tnte de Oswaldo, todos atuaram cem por cento.

•hora, cm que o Flamengo se desenvolveu dcetaguarda lutou com segurança. Velo depois o

do adversário e a defesa colaborou seguramentebusca aos goals. E ainda numa terceira fa.se

tarda íoi posta à prova, quando o Flamengo lan--as pelo empate. E o próprio ataque, setor quem posto, agiu com regular acerto. O retorno de

, dado o fato de César haver conseguido me-, resultou que a ofensiva teve capacidade paraempatando c depois marcaudo o tento uecessa-

i.de-se dizer que o Botafogo conseguiu mulio mais

r, mas deve-se acentuar que boa parte dac devida ao excelente preparo físico e.emons-

iapaz de lutar sempre, até o último ndnulo de

n |rt..| ¦HV-ü

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Í|A

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In u tos

CONQUISTA DOS GOALS

titme , uniito. de jogo deu-se a abcrtuni do marcador,•ro, i;ua>« do centro do gramado aplieou dribllng sensa-¦Vvli> p*«p»a«<lo a b«l* entre as pernat, do defensor a vanireç.i' 8:wrea, Parecendo que iria penetrar mais na de-•iu (i.w*to shoot no eanto direito do arco dc Oswaldo.ircenuín toda a defesa, inclusive o guleiro, que correu

rio ao que k bola forj» shootada. O Botafogoúltimo minuto da fase. Otávio, de cabeç-a, ser-Biendou para as redes. No segundo tempo, aos

em -t «a ronf.:sao na área flamenga, Otávio alvejoubola fe l*u «m Gaecla e voltou ao mela, que shootoucom fi j Ma jogadores caídos na arca,

tro d* ta. Malcher voltou _ pecar em vários lances,nte ni íele eni que Santos desviou a bola com o coto-nomeai de perigo para a arca, pouco antes do goal de

O contlatar mr, qu

OS CBj ICKS DO CLÁSSICO EM REVISTA

afojo, Oifwaldo falhou no único tendo rubro-negm. Ay-y, b«-m as fases mais perigosas da partida.

AUU.f-JnvenaJ, César e Paraguaio. Otávio c Rubinho% e w*as momentos, Souza e Jayme fonwn os mais fra-smrnço, Garcia fe* pgrande-s defesas, mas cochilou n„-gumlo gxwU botafoguense. Job foi a grande figura danal íraquíüsimo. Walter foi o melhor medio, de vezc Uru falharam. No segundo tempo Jorge de Oastrninho fraco. Grineu dispersivo e nada prático. Lero com»dea nas sem preparo físico, e Barros pestreando sem

Job, a gTando figura do encontro, salva um j;o ai certo, cortando a investida de César¦ — - — ¦¦ ii. i i iu ¦ i m im m wm» mm> ¦ ¦¦ w"< ¦ ¦» ¦¦ ^-^--ww* «M—a—sm—mt rmmm wm»w ,--»>-•- w»-^^» pu ¦¦» »-^———wwmüw—ii—wh«tw wiw*-km»'1'^* w*»»»*»» wtnaiMiw i »*v»« ***•*...- t, «- a« tMnmtmmmmmusmmmwrammm^r

O primeiro goal do Botafogo, feito por César, aos 44 minutos da primeira fase. Otávio cabeceou para o comandante,que arrematou s em apelação

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Página 10 Sexta-feira, 9 de setembro de 1949 O GiOBO SPOSFiVO

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VELOCIDADE, ARROJOU DESTREZA E EMOÇÃO

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Ie a equipe esportiva da PRE-3, transmitirão:

FLUMINENSE X FLAMENGOVASCO X OLARIA

MADUREIRA X AMÉRICAS CRISTÓVÃO X BOTAFOGO

BONSUCESSO X BANGU'

Sob o patrocínio exclusivo da

CompanhiaAntarctica Paulista

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RADIO GLOBO -PRE

A direita defensores esforçam-se para deter a carga adversária, não o conseguindo, pois a bola foirnv.ada ás redes; e, à esquerda o avante (do C. A. Sâo Paulo) avançou até â meta e tentou finalf-zar. mas o guardião (do Tênis Clubes) arrojouse a seus pés, salvando sua meta de uma situaçãocritica

"1.110 QUILOCICLOS

S. PAULO, agosto (Oe J. P.Frank. especial para O GLOBOSPORTIVO) — A máxima atra-çao que o futebol exerce sobreo público, sem dúvida, é a ve-locidade empregada pelos cri-quês em seus lances, esboçando-os ou concluindo-os com belezae técnica. As situaçòes confusascriadas em frente a meta do* ad •vcrsários, pela rapidez das joga-das dos avantes, empolgam ostorcedores, fazendo-os tremir deentusiasme. Tanto quanto o fu-tebol, em maior escala, porém,(lada a maior velocidade do jo-go, o hóquei sobre patins á es-pctacular, arrebatados-, emocio-nante. A velocidade das jogadas,a perícia dos que a executam ad-bre rodas, como se estivessemandando ou correndo sem elas,transformam o hóquei sobre pa-tlns num esporte cem por cen-to mais empolgante que o fute-boi, apresentando característicasidênticas de movimentação, ar-rojo, destreza e emoção o hóqueiliôbre patins encontra-se, em re-lação ao futebol, na fase prtmá-ria de difusão e prática, em quepesem os esforços dispendidospor um punhado de jovens imtn.tes dc esporte do estique c dopatim, que nada poupam pelasua popularização.

UM POUCO OE HISTÓRIA

Iniciando nova fase, agora soba orientação de um órgão oficia-HzaUo, filiado ao Departamentode Esportes do Estado de SãoPaulo, o hóquei sobre patins ca-minha de vento em popa, bus-cando alcançar as glorias do pas-sado, quando foi. em SAo Paulo,um dos esportes mais difundidos.

O hóquei sobre patins foi In-troduzido em Sáo Paulo no anode 1905. Naquele ano. Sáo Paulopossuía inúmeros rinques de pa-tinaçâo e dai surgiu a idéia daprática do hóquei, praticado pri-meiramente como chamariz pa-ra os garotos que freqüentavamcs tablados de patinação. A idéiavingou porém e até 1918 o ho-quei foi praticado intensamente,polarizando as atenções do pú-btico esportivo paulista. Uma re-presentação argentina chegoumesmo a se exibir contra sele-

çóes locais, em 1915, alcançandoum êxito retumbante. De 1918em diante porém, o futebol co-«secou a surgir com mais inten.sidade, dominando o panoramaesportivo e o hóquei desapare-ceu. para ressurgir somente em1931. muito embora nesse longoIntervalo algumas tentativas te-nham sido feitas para reerguê-lo.

Em 1931, porém, reabrem-seos rinques de patinação e, a pou-co e pouco, a lembrança dos au-reos tempos do hóquei foi res-surgindo e os veteranos voltarama praticar o arrojado esporte. Foifundada a Liga Paulista rie Ho-quei, a ela filiando-se inúmerosclubrs. Era a volta aos glorio-sos tempos, mas. gozando aindade pouca popularidade e reque-rendo para a sua prática despe-sas elevadas, ainda desta vez não•e firmou no conceito popular.

A DURAS PENAS. MAS VAI...

Apagada a chama que se rea-eendera em 1931, o Isoquel foirelegado a segundo plano no ter-reno esportivo bandeirante. Es-treitamente ligado á patinação.de onde saem os seus jogadorese em cujos tablados são efetua-das as partidas, o hóquei depcn-deu sempre da popularidade dospatins. E esta, como a moda. vaic vem. Assim, o hóquei, ora sue-gia com vigor, prometendo fir-mar-se definitivamente, ora de-saparecia. como reaparecera, derepente.

Em maio de 1948. porém, umgrupo de entusiastas do patim e,particularmente, do hóquei, reu-niram-se a fim de trocar idéiassobre as possibilidades da funda-çáo de uma Federação de Hóquei

"TEST" SPORTIVO(Solução)

Circulo número três

sobre patins. E a 21 de Julho donsesmo ano, com a presença derepresentantes da S. E. Palmei-ras — Coventry Clube ClubiPaulista de Patinação — C. R.Tietê — C. A. Sáo Paulo — CInternacional de Regatas (San-tos) — A. D. Floresta — S. Pau-Io F. C. — C. A. Ipiranga e Té-nis Clube Paulista foi fundada aFederação Paulista de Hóquei ePatinação. Em setembro, o De-partamento de Esportes concor-dou com a prática do hóquei só-bre patins no ginásio do Estádiode Pacaembu, aspecto muito im-portanto pois a falta de localadcqu.id. sempre prejudicou odescnvoJ cimento do hóquei entrenós. Assim, em novembro erarealizado, com grande êxito, unstorneio que reuniu todos os fi-liados. Posteriormente, em San-tos, no ginásio do Internacional,realizou-se torneio idêntico. Daipara cá. inúmeras partidas amis-tosas foram travadas pelos filia-dos à Federação, estando agoraem pleno andamento o primeirocampeonato oficial de hóquei sô-bre patins.

LUTA DE GIGANTES

Os rapazes responsáveis peloressurgimento do hóquei sobrepatins em São Paulo estão satis-feitos e bastante otimistas quan-to ao futuro. Acreditam que des-ta vex o hóquei conseguirá saimpor á grande massa e se di-fundirá progressivamente atéatingir um período faustoso, on-de todo paulista, todo brasllel-ro venha a se Interessar, a acom-panhar com fervor o desenrolarde um match.

(Concluo na página 12)

SE NAO SABE...1 - 2 a 1.2- Ens 1934, disputan- jdo a corrida da Gávea.

Quarto lugar, em31933.

** — Ao Flumnente iln-dio).

] 5 — 19 anos.

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O GLOBO SqpRTIVO Sexta-feira, 9 de setembro de 1949

PALPITE — Muita razão tinthamaqueles que anteciparam o "êxito"

do atacante Lero, em sua estréia nocampeonato carioca. Pois como di-

zia o Bastos, que não foi ao estádio,preferindo uma tarde de "whisky" amais uma decepção, no máximo, nomáximo, Lero alcançaria um goal dclonga distancia.

Por que? — perguntamos ao ar-doroso e desiludido rubro-negro.

Para que os torcedores mais selembraem de Jair.

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MARCA DA SEMANA...Duvidam e acham graça, blasonam e fa-

«em pouco dele — pois ai esta o quanto podea fé de Carlito Rocha, essa sua fé imensa eruidosa, que se não move nem sacode asmontanhas da lenda, pelo menos realiza omilagre de devolver a força física dc um»equipe e até incute a esperança de novosêxitos naqueles que a Integram.

FRASES CELEBRES DOFOOTBALL BRASILEIRO

FRASES CELEBRES DO FOOTBALL BRASILEIRO

"Só nos resta confiar em Deus" (Carlito Rocha).

"No sétimo dia Deus descansou" (Everardo Lopes)."O Botafogo não esperava tanto do seu team". (.Mario

filho).

• "O Flamengo esperava multo mais". (Idem)."E Deus ouviu uma vez mais a quem o chamou". (Kanela)."A gente que não meta os peitos pra ver sô". (Ávila)."Os nossos paredros jamais se conformaram eni abrir

mâo dc intervir nos assuntos principais". (Florita Costa);"A minha crônica é uma válvula para o desabafo dos lor-

ridas, que não se conformam com os fatos". (Vargas Netto)."Eis chegado o momento de voltarmos à nossa nropos-

ta". (Mario Pollo).

"O que se deve reconhecer é que a situação melhoroumulto". (Alfredo Curvello).

REVERSÃO DE MOEDAS — E houve aquele "record" ne-Ifativo de arrecadação em Niterói, onde brincaram de jogarfootball o Canto do Rio e o Bonsucesso. Só oito contos dcrenda. Tão pouca renda, como lembrou o Zé Trocoll que, seem vez de cruzeiro também usássemos o peso, a aeorreiícianão chegaria a um quilo...

REUMATISMO — Pois jogavam Tijuca e América. Cia-ro que basketball. Nisso — quem entra em campo! - sim,o veteranissimo Sebastião.

Será? — perguntavam alguns -- será que ele tem co-ragem! "*

Teve. E lá se foi o velho Bastião "aquecenctu-.se", esqueu-tando seus pobres músculos.

Mas não se demorou muito. Veio uma pelota alta, quLssegurá-la, não a segurou porque sentiu o pé. E foi então queum gaiato qualquer gritou do fundo da quadra:Vá tratar do reumatismo!

OffuZECwsos

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MOTORES A EXPLOSÃO- D«ADIO ÜELETRoVéS-* ~ :o.üoesenho tecnico-Otorneiro mecàni-I co-OquImica pratica-OmecAnica DE AVIAÇÃO-w »*p»ooc com um x o ouaowaoo «ccAnva ao cimso oo« rmtrtm*"tlMlH» f «CMETA O CUfOM A

ESCOLA DE CULTURA TÉCNICARUA VITORIA. 250 - SAO PAULO

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-quando ires "enrtolai"¦ ' - ner posto

e reúnem tudo pode ncontpcor, Inclusiveà venda o passe d-a j«ir...

A VEZ DF. GENTIL — Agora, tocará a Gentil a vez dccomandar os quadros de profissionais do Flamengo. Setjun-do o "vellto" o paciente Moraes, isso significa o "complexoFlano", Isso que no Flamengo passou a ser chamado dc com-ple.ro de um fazedor dc vitórias. F. lembrando o que temacontecido ao técnico ex Fluminense, ex Sírio, cr Honsuccs-so, ex América, ex Vasco e, circunstancialmente, <\r Bota-fogo, o "velho" Moraes observou, não nem alguma proprie-dade:

— piíer dizer já, já teremos Mical e. Careca na Gávea...A FELICIDADE DO OLARIA — Outros se surpreende-

mm com o frito do u diretoria do Olaria nfto haver oposto re-slstcncln nem ter feito a menor questão ao Hor consultadase ubrirlii ou nfto mfto do compromisso do técnico, E maisse estarreceram quando verificaram que a liberdade foi pro-metida com satisfação.

PERFURAÇÕES E DISSÍDIO — Mediante perfura-ções

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o saudoso campo do América ficou livre, Inteiramenteda maldição de não receber mais algumas pedras fundamen-

so, muitos pensa-tais. Diante dis-ram, como o LuísBayer, ae a for-tuna dos "rubros"não estará na ex-floração de petró-lio, que segundode próprio nftopassa de "precio-

so II q u Ido"...Vai dai, houve odissídio. Parn ca-da buraco umabriga, u ni a de -missão, uma reu-nião.

AVIHO - O fidode Santo Crlato »xe-ou tar o» ilro.* dncanto do lado dlrol-to o do lado oaquer.do n&o quer dizer,naturalmente a u «no Flu m tneoae u«colais hajaqi útádpmulto mudadas, out m o ii, -.1.';,,-, , . curoHiiixpp, ii ponto dutflo longe vocô 8« es-Iionutr e podlr eKOlu-roclmentoe.

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Página 11

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Rem nenhuma dúvida a última vitoria doCampeão muito leve de ambas as coisas. Tan.to do convicção espiritual como de sacrifício.Tanto de crença absoluta naquilo que sobre-existe às coisas terrenas como dessas que porai andam, transformadas as vozes em con tu-sues prosaicas ou prosaicas dores dc bar-rlga.i.

A outra marca foi deixada pelo Flamengo.Desta feita, sem o "fantasma" ou o "pesa-delo" Jair. Nem por Isso, quase como suce-deu na semana dos cinco a dois impostospelo Vasco, o rubro-negro entrou cm ebuli-ção, Agora, sem vendas de ninguém, apenascom a troca de técnicos.

E, nsshn, vai o Fia mengo seguindo a sua"vla-crucls". Os problemas — seus proble-mas — são de uma complexidade Ilimitada,Vêm de muito longe. Vêm desde o esgota-incuto dos cracks, que se laurearam por for-ça do três jornadas memoráveis, até essa su-cessão de fatos que Implicaram na mudançados dirigentes,

Foram muitas batalhou para um "front"só. K paru um "front" que não se achavapreparado para enfrenta-las, tão confiantese achavu o rubro-negro numa legenda melopoética pura os dias que correm.

O Flamengo está numa encruzilhada: re--novur-se ou padecer as agruras naturaisoriundas do enfraquecimento de sua equipe.l'ols que, por estranho que pareça hoje emdia us influencias de unia equipe no destinode uma direção é definitiva, lista provadoque uo profissionalismo melhor será gastartrês mil pura perder quinhentos, do que gas-tar só quinhentos e perder mil. Gastanddsem método perde-se o dinheiro o a na-ciência...

(DE ItODINA)

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AS "RAÍZES'-' iKAiW — E não foi só a tiragem de "10UNAL DOSSPOUTS" que esgotou, segundo uma revelação do secretario desta revista, onosso Serran. Houve mais, porque houve a cena da expectativa pela estréia deJair. como integrante da equipe do Palmeiras. Verdade sim: na eoneentracão,

depois do jantai, o radio foi ligado para a Panamerioana. Km torno deles to-dos os ex-eompanheiros do crack. Nisso o "speaker" gritou: "Goal de Jair, se-nhores ouvintes! Inesperado e traidor, como são os goals desse incrível ".laia",que este ano vestirá a camisa do nosso scratch!"

E a reação foi impressionante. Nem uni só dos antigos colegas do meiapermaneceu indiferente ao acontecimento. Ao contrario: todos se puseram depe. e todos se abraçaram, como se também estivessem tomando parte no jogo..,

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TELE VBeneficio ou prejuízo

(ConclusAo da página 7)tfio bem como eu — que estive na pri-meira fila, Junto ao ring — e o teria feitosem gastar um centavo. Isso autoriza aafirmar que aquele "record" extraordi-nario, náo superado ainda (2.668.660 dó-lares do arrecadação e 104.943 espeotado-re.si nfto se teria dado se existisse a te-le visão".

Os "nove donos do box", como foi cha-mada a combinação feita sobre a base cioInternacional Sporting Club, apressou-senfio há muito em ,s»? entender com asduas grandes de televisão que existemnos Estados Unidos. Corno o.s direitosde transmissão .sáo pin«iieK, o i. s. C.nfio lamentará, por certo, que a reflexãofiel de seus espetáculos nas pequenas te-la-s dos receptores — seja no café do balr-ro ou no próprio lar — subtraia contrl-buintes das bilheterias. Em troca, o pre-juizo é Indubitavel para as organizaçõesque atuam cm j>ovoações dc segunda or-dein. Atvi agora o cidadão residente numdesses centros urbanos ia habitualmente

ver o encontro em que Intervinha o clu-

IS AO:para os Sporfs?

be local, ou o torneio de tennis, o quefosse. Que outra coisa podia fazer? Masagora não: mantem-se om casa ,onde atelevisão lhe oferece alguma coisa muiÜOmais Interessante e de maior Imporfcàn-cia esportiva. O prejuízo está sobretudo,ai, o que demonstra que, como é natu-ral, que u corda continua rebentando naparte mala fraca.

Há um ponto a cujo respeito não exis-tem discrepancios: a televisão é uma coi-sa magnífica, mas jamais dará de ummodo cabal a Impressão do que 6 na rea-lidade o espetáculo, A brilhante e pro-digiosa sucessão de Imagens faltará sem-pre, com efeito, alguma coisa que formaparte dn fato esportivo e a metido cons-titun sua própria substancia popular: oambiente, os gritos uníssono.; da torcida,de entusiasmo e esperança (e Os vezestambém unia laranja chupada e uma gar-rafa vazia) sem o que não se teria des- ¦frutado, por exemplo, de uma boa par-tida de fooMmlI, com a.s suas contrarie-dados o seus incômodos, grandes em cer-tos setores do campo, e, sem embargo,sempre tao agradavéúnentc suportados.

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Página 12 Sexta-feira, 9 de setembro de 1949 O C1ZZO SPORTIVO

AS REGRAS DO HOCKEY SOBRE PATINS DE RODASO* pralJcantea de hóquei sabem que

náo e facll fazer proliferar o hóquei emtodo o pala, ma. confiam cm que seus ea-forço, sejam compreendidos e seguidospor esportistas da outras plagas, convi-.lando oa a se organizarem e manteremoontacto com a Federação paulista, a fimde, pelo Intercâmbio, fortalecerem se detal maneira que nunca mais venha a de-«aparecer do terreno esportivo a prátl-oa do emocionante esporte do estique.

liem merecem os jogadores de ho-quei um futuro promissor, pois, a lutaom que se empenham é de autênticos gi-gantrs. Tudo 6 difícil para o desenvolvi-mento do hóquei. Os ginásios onde possa¦er praticados sâo poucos: no momentoas pelejas são travadas apenas no Paca-embu e no ginásio do Internacional. Osestiques custam caro e são obtidos ape-nas no estrangeiro. Os patins, idem, pois

os de fabricação nacional, se bem que óti-mos para a patinação em geral, são frá-gels para o hóquei, que exige esforço In-comum. Com todas essas dificuldades, ohóquei é uma realidade, dia a dia maispromls.ora, pois acreditam os moços pra-ticantes de hóquei que esporte é luta e,como bons esportistas, topam qualquerparada. Que os rapnzoi do Rio, Minas, RioGrande do Sul c demais Estados do Ora-sil sigam o exemplo dos paulistas e se or-ganlzem, enfrentando as mesmas dtficul-dade., mas pairando sobre elas para o en-Orandeclmento do esporte nacional.REGRAS DO JOGO

O Jogo de hóquei sobre patins derodas ê disputado entre duas equipes det> (scl.) jogadores (um guardião, dois de-fen.ore. a três avantes) cada uma sobreuma pista de madeira, asfalto ou cimen-to, em recinto fechado ou ao ar livre. Opiso, polido ou encerado, e Interdito. Orlnque deverá ser completamente cercadopor parede ou grade com a altura mínimade 1 (um) metro e ter, junto ao piso, umatabelo lisa, preferível mente de madeira,oom a altura suficiente para a prática doJdgo. Cada equipe ocupa a metade do rin-que que lhe for designada pelo sorteio etenta, com a ajuda do estique, fazer pe-netrar m bola na meta do adversário. Aequipe que tiver marcado maior numerode tentos será a vencedora. Um árbitro«ierá encarregado de fazer respeitar as re-gras, punindo as Infrações.

O rlnque deverá ter aa dimen&.esmlnlmai de 15 metros por 35 metros e ma-xlmas de 30 por 60 metros. Os cantos po-rieráo ser arredondados, em ângulo reto ouchanfrndos. Deve ser protegido por umarede com altura mínima de 1 (um) metroacima da parede ou grade, e com malha,n fim de náo permitir a pasaagem da bola.

O estique deverá obedecer ás se-(juint.ii características: a ponta, Isto ., aparte curva fixa ao cabo não poderá terqualquer Inserçào ou guarníçáo de madel-ra dura ou qualquer outro elemento alheioa sua esttrutura. Não poderá ter arestascortantes, nem lascai, que possam ferir.Seu peso não devera ultrapassar 800 Qrs.náo medindo mais que 115 cm. de com-prlm.nto total.

As metas. Idênticas ás de futebol,devem medir 1,80 entre as faces internas,

por 0,90 de altura, fechada em sua par-te traseira por uma rede metálica.

A bola, de cortiça, deve pesar en-tre 155 e 172 grm», com uma circunferèn-cia de aproximadamente 23 cm.

Os jogadores devem ae apresentarcom patins de rodas aparafusados ao cal-çado, podendo ainda se munir de equipa-mento que os proteja. Os guardiões podemusar caneleíras, luvas, peitera para prote-ger-lhes o busto e máscara de metal. Co-mo os demais, o arqueiro também usaráom estique para defesa de sua meta.

¦—¦ A escolha dos campos deverá serfeita pela torte, entre os capitáes dasequipes e sob as vistas do árbitro. O cam-po será escolhido da seguinte maneira: umdos capitães lançará o seu estique para ooutro capitão. Este deverá apanhá-lo noar e conservá-lo na posição em que o de-ter. Em seguida, o que o lançou seguraráo estique imediatamente acima da mão queai se encontra. A seguir, a primeira mãomudará de posição, colocando-se acima dasegunda, c assim sucessivamente até seratingida a extremidade superior do estl-que. O capitão que por último conservarem mio o estique escolherá o campo. Aduração do Jogo é de 30 minutos cadatempo, com intervalo de 10 minutos. O ár-bitro tem o direito de interromper o jogosempre que julgue necessário, descontan-do-se o tempo da paralisação. Quando abola sair dos limites do rlnque o Jdgo se-rá rocomeçado com um bate-bate no lo-cal por onde saiu.

O bate-bate — O Jogo começa porum bate-bate executado por um jogadorde cada equipe, com a bola no centro dapista, rcpctlndoac após a marcação detentos. O bate-bate é executado da se-gulnte maneira: os Jogadores devem estarum em frente do outro e com um pé decada lado da linha de centro. Cada joga-dor baterá com seu estique uma vez nochão (do lado do seu campo) e uma vezno estique do adversário, por cima da bo-Ia, por três vezes consecutivas e alterna-tias, findo o que poderão movimentar abola.

Tratando-se de um jogo de conjun-to, b permitido o passe da bola em qual-quer direção, sendo porém Impulsionadaapenas pelo estique. Pode ser parada coma mão espalmada, ou, quando rasteira, pe-lo patim, que deve ser retirado o mais de-pressa possível, a fim de não prejudicar ouso do estique. Quando o jogador se en-contrar caído nâo the é permitido partici-par da jogada, o mesmo acontecendo aoque tenha deixado cair o estique. Náo épermitido usar o estique quando estivercom o joelho ou a mão no chão. A bola '

pode ser batida rasteira ou naturalmentealta, não devendo nunca ultrapassar a ai-tura de um metro. O guardião poderá re -ih.isi.ii a bola com as máos, os pés, cor-po, cabeça, estique, patins, de qualquermaneira. Será cobrado tiro livre quandose verificarem faltas, cobrando-se do lo-cal em que a mesma foi cometida. Todotiro livre marcado a menos de cinco esti-quês da meta e a menos de três da linhade meta lateral, será considerado comoescanteio.

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Uma escapada em alta velocidade, com perfeito controle da bola é aqui fi-xada, quando executada por um jogador do Tênis Clubes

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FIRULAS E GflLHSRD* [ESDE NBQÕES E CLUBES

Departamento especializado pnraidéias e desenhos de bandeira* oemblemas de clube* e associações.

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VoflO P^t_*cl__4 Escapa um jogador do C. A. Sio Paulo, sob as vistas de seu adversário

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I / O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 9 de setembro de 1949 ¦

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Página 13

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RESUMO NUMÉRICO DOPRIMEIRO TURNO DO CAM-

PEONATO PAULISTA DEFOOTBALL

Colocação:Primeiro — São Paulo F. C

3 pontos perdidos; Segundo —S. E. Palmeiras — 6 pontos per-didos; Terceiro — Santos F. C.

7 pontos perdidos; TerceiroA. Portuguesa Desp. — 7 pontosperdidos; Quarto — C. A. Ipiran-ga — 10 pontos perdidos; Quarto

A. A. Portuguesa (sant) — 10p. perdidos; Quinto — E, C. Co-rintiaus — 11 pontos perdidos;Sexto — C. A. Jabaquara — 13pontos perdidos; Sétimo — E. C.XV de Novembro — 16 pontosperdidos — Sétimo — C. A. Ju-ventus — 15 pontos perdidos; Oi-tavo — Comercial F. C. — 10pontos perdidos; Nono — Nacio-nal A. C. — lli pontos perdidos."ARTILHEIROS"'

Primeiro — Friaça e Odair12 tentos; Segundo — Renato11; Terceiro — Baltazar e Au-gusto - 10; Quarto — Leônidas

li; Quinto — Teíxeirinlia —Rcnallnho — Noronha (Cor) —Bóvlo — 7; Sexto — Moacir (P.aant.) — (i; Sétimo — Leopoldo

Rubens (Ip.) e Pinga I — 8;Oitavo — Cláudio — Canhotlnlio

Sirnão — Ilibe — AgostinhoOsvaldinho — Zinho — Auto-

ninho (Santos) — Gatão — Jor-ginho e Nilo — 4; Nono — Ama-ral — írlneu — Nlnlnho — Rei-naldo — Liminha — Charuto —Turqulnho —¦ Milani e Henrique—- 3; Décimo — Osvaldo II (Ip)De Marin — Abelardo —¦ Car-bone — Lei vas — Amarelinho —Mm cal — Corecfio — Zèquinha

Harri — Juvenal — Ponce deLeon — Paiva — Nelson — Le-V- Cardoso — Pinga II —Bauer — Mandu — Nicácio —Bota — Lima e Antônio Carlos

2; Décimo primeiro — TurcãoNené (Cor) — Pinhegas —

Barboslnha — Jarbas — Sato —China — Santos — Zé Carlos —Edélclo — Tougulnha — Clóvis

Romouzlnho — Oenga — Or-lando — Antoninho (XV) —Ptiulo (Santos) — Pascoal —Remo — Noronha (S) — Lu lá —¦Doqulnha — Manuelito — Ru-bens (P, sant) — Russo — Lui-Ninho (Cor) — SimGes — 1.MARCARAM CONTRA SEU

PRÓPRIO ARCOPrimeiro Maloral (Jabaqun-

rn) — 2 tentos.Secundo — EliOS (XV) — Fei-

já (Jali) c Alberto (Ip) — 1 ten-to.

£ a seguinte a colocação dosnviuiies qui! mais marearam nu-ma única "rodada":

Primeiro — Odair (Santos) —5 tentos, na peleja Santos x Co-mercial,

Secundo — Osvaldinho (Ju-ventus) ~ 4 tentos, na peleja Ju-ventus x Jabaquara.

Terceiro — Friaça (São Pau-Io) — 3 tentos, nas pelejas, São1'aulo x Comercial o Sfio Paulox Jabaquara,

Terceiro — Noronha (Corin-tians) — ;i tentos, nas pelejas,Corintians x Portuguesa Desp. eCorintians x XV de Novembro.

Quarto — Leônidas e Teixeiri-nha) (SP.) — 3 tentos, respec-tivamonte, nas pelejas, CorintiansX São Paulo e Juventus x SãoPaulo.

Quarto — Augusto (Jabaqua-rn) — 3 tentos, no peleja Jabá-quara x Port. Santista.

A "rodada" em que foi marca-do maior número de tentos foi nquarta, disputada em 25 e 26 dejunho, assim distribuídos:

Corintians x Portuguesa deDesportos — 4 a 4.

São Paulo x Nacional — i a 0.Ipiranga x Comercial — 7 a 1.Juventus x Jabaquara — 5 a 4.XV de Novembro x Portuguê-

sa sant. — 0 a 0,MAIORES ESCORES

São Paulo 8 x Juventus 2Santos 8 x Comercial 2

Sexta-feira, 9 de setembro de 1949 O GLOBO SPORTIVO^ il

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MO0UTO DA CIA CílVEJAtIA IIAHMA S. A. I.-IIO DE JANEIÍO-SAO PAUIO->OITO ALEGIE- CUÍ1TI8A 9. fUNDO

MENORES ESCORESNacional x Juventus — 1 n 0;

São Paulo x Nacional — 1 a 0;Santos x Portuguesa sant. — in U; Santos x São Paulo — 1 a 0;Corintians x Palmeiras — 1 a 0;Portuguesa Desportos x Comer-ciai — 1 a 0; Palmeiras x Co-mercial — 1 a 0; Portuguesasant. x Juventus — 1 a 0.EMPATES SEM CO aus

XV de Novembro x Portuguê-SO sant. — 0 a 0.

São Paulo x Portuguesa deDesportos — 0 a 0.QUADRO QUE MAIS MARCOU

São Paulo F. C. com 38 tentos.QUADRO QUE MENOS

MARCOUNacional A. C. com 13 tentos.

DEFESA MENOS VAZADAA do São Paulo, vencida apenas11 vozes.

DEFESA MAIS VAZADADo Comercial, vencida 37 vê-

zes.GOALS DE PENALIDADE

MÁXIMAForam marcados, por penali-

dades máximas, 8 tentos, assimdistribuídas:

Nilo (Comercial) — 2 tentos.Charuto — Cláudio — FriaçaOdair — Canhotinho — Jor-

ginho — 1 tento."RODADA" COM MENOR

NUMERO DE TENTOi»Na nona "rodada", disputada

em 31 de julho, foram marcadosapenas 14 tentos: —

São Paulo x Portuguesa sant.3 a 1.Ipiranga x Nacional — 2 a 0.Portuguesa Desportos x Jabá-

quara — 2 a 2.JuventUS, x Santos -3a 1.

TOTAL DOS TENTOS MAR-CADOS —

279, numa média de 4.1 porjogo.OS GOLEIROS MAIS VA-

ZADOSFábio (Nacional) — 31 tentos;

Ari (XV) — 28; Viana (Juven-tus) — 23; Osvaldo (Ip) — Bi-no (Cor) — 21; Gijo (Jab) —19; Velasco (Com) — 16; Andu(Port. sant) — 15; Jaime (Com)

12; Mário (SP) — Doli (Pai)Caxambu (Port Desp.) — 11Rendas apuradas até a décima

terceira "rodada", inclusive Cr$ ti 477.28G.OO.

Na décima quarta "rodada" ..Cr$ 239.976.01).

Renda total do primeiro turnoCr$ 6.717.262,00."RODADA" DE MAIOR

ARRECADAÇÃOA oitava "rodada", que teve

como principal o encontro SãoPaulo x Palmeiras proporcionoua melhor arrecadação do turno-Cr$ 925.071,00.Mauro (Jab) — Chiquinho —(Santos) — 10; Cavâni (Com) —9; Aldo (Santos) — 8; Bolívar(Port. Desp.) — Lourenço (Pal(— 4; Narciso (Cor) — Fernando(Juv) — Ivo (Port. Desp) e Bi-zarro (N) — 3; Tuíi (Juv) 2; Bi-liato (Juv) — Décio (Pai) — 1tento.

Durante o primeiro turno. SãoPaulo — Ipiranga — XV de No-vembro e Portuguesa santistaatuaram com apenas um guar-

dião; Jabaquara — Corintians —Santos e Nacional com dois; Pai-meiras — Comercial e Portuguê-

sa de Desportos com três e Ju-ventus com quatro.A primeira "rodada", que nãocontou com a participação doSão Paulo e do Corintians, arre-cadou apenas Cr$ 214.08100

JOGO DE MAIOR RENDASão Paulo x Palmeiras, na oi-tava "rodada" — Cr$ 721.315,00.

JOGO DE MENOR RENDAComercial x Nacional, na sex-

ta "rodada" — Cr$ 3.892,00.POR VOLUME DE ARRECA-D AÇÃO

São Paulo 2.884.750,00.Palmeiras 2.411.290,00.Corintians 2.083.424,00.Port. Desp. 1.315.650,00.Santos 1.011.128.00.Ipiranga 873.083.00.XV de Nov. 619.304,00.Juventus 597.510,00.Jabaquara 583.336,00.Port. sant. 532.555,00.Nacional 363.187.00.Comercial 356.745.08.

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Página 15

Ad Rendai,A décima rodada do campeonato da cidade

A renda maior do dia foi a do clássico lUmeado match Canto do Rio x Bonsucesso (record ne

A arrecadação total do campeonato é agoé ainda a do clássico Vasco x Flamengo, em Ssou a ser do prélio Canto' do Rio x Bonsnces

As arrecadações semanais tCm aldo estas:4&.888JJ0; 3.' — Cr* 570.20Q.M: 4." — C*$ 260.7.» __ Cr$ 360.113,00; 8.» — Crf 723.366,§«; 9*CrS 4.662.919.60.

ofereces uma arrecadação de Of 368.936,00.CO x Botafogo, com CrS 297.956,00, e a menor agativo do campeonato), com Crf 8.187.00.ra de Crf 4.662.919,00. A renda maior por jogoao Januário, com Crf 577.546,00, e a menor pas-so, cm Niterói, com Crf 8.187.00.1.» RODADA — Crf 468.748,60; 2." — CrS S.052,00; 5.» _ Crf 530.910.00; 6.» — CrS 492.385,00;— CrS 425.329,00; 10.* — CrS 348.936,00. Total:

ms -

gr*-

A Situação, da Campeonato.Com o« resultados da sua décima, rodada*

iruu srnda est» a situação du campeonatolu\ proftaúcnuts da cidade:

1.* — VASCO DA GAMA — 8 Jogo*. 1rttoriaa e 1 empate; 15 pontos ganhos e 1

relido; 41 goais pró c 11 contra; vai-Ia: .10.

r* — BOTAFOGO — S jogos, 6 vitorias*empate e 1 derrota; 13 pontos ganhos rperdidos; 19 goals pró e 4 contra; sal-

ío; 15.S.m — FLU MINENSE — 8 jogos, 5 vito-

2 empates e 1 derrota; 12 pontos ga-»ho* e 4 perdidos; 16 goals pró c. 15 contra;tido- 11.*.• — FLAMENGO — 8 jogos, 5 vitorias

3 derrotas; 10 pontos ganhos e 6 perdi-tos; 23 goals pró e 10 contra; saldo: 13.

4.* — BAN Ge — 8 jogos. 4 vitorias, 2rmpatrs e 2 derrotas; 10 pontos ganho» e

IK-rdidos; 15 goals pré e S contra; sal-to: a .

i.* — OLARIA — 8 jogo*, 3 vitorias, 2nspatrs e 3 derrolaa; 8 pontoe ganhos e

perdidos; 16 goals pré e 17 contra; dríi-cit: 1.

6* — AMCItICA — 8 Jogos, 3 vitorias.empate e 4 derrotas; 7 pontes ganhos cperdidos; 18 goals pró e 29 contra; defi-

t: 11.t." — SAO CRISTÓVÃO — 3 Jogos, 2 vi-

torias, 1 empate e 8 derrotas; & pontos ga-s«!>«s e 13 perdidos; 11 goals pré e 37 centra;déficit: 26.

8.* — MADUKE1EA — • jegee, 3 empo-te» e 5 derrotas; 3 pontos ganhou e 13 per-dfclos; 10 geols pró e 15 contra; déficit: 5.

a.* — BONSUCESSO — ¦ jogos, 1 vito-rta 1 empate c 6 derrotas; 3 pontos ganhos

;e 13 perdidas; 12 goals pró e 27 contra; de-i*e«; ii.

3 * — CANTO DO RIO — 9 Jogoo. 1 vt-«ofsj, 2 empates e 8 derrotas; 4 pontos ga-¦ho, e i4 perdidos; 14 goals pré e 31 contra;

rncit: 17.

Balai tiaá, iedeé.Anexes (BonsucGSSO), com 27 goals; Itlns<C«aU) do Riu>, com 21 goals; Ramiro <Sàuímtováoi, oom 17 goals; Castilho íPhuní-nsei, com 15 «oals; Milton (Madureira),n 15 goals; Osny (América), com 14

k; Hclu (Américas, com 14 goals; Ru-a (Sao CrLstovüos. com 13 goals; Bar-

¦a <Va.Mx>>, com 11 goals; Garcia «Fia-"««oi e Joel (Casito do Rio), com 16fc». Zezinho (Olarias, com 8 goals; Ma-jo (Sáo Crlstovfto), com 7 goals; Prtn-

(Baugjà) e Odair (Olarias, com fi goals;"ddo (Botafogos, com 4 goals: Mata-10 (Olaria), com 3 goals; Mao de Onça*^fn<?ut. com 2 goals; Djalma (Bangúi evjton Vianna ?Américas, com 1 goal. —"y (Boiafogoi tem um jogo completo sem¦«do vazai!,, e Luiz (Bangú! tem 37«lutos de jogo. também sem ter sido va-o.

FORA DE CAMPONcnhoma expulsão de campo registea-se«xl*da iium.ro des do campeonato. DeIO* a relação dos expulso* rnnUnn»¦ •- rrndrnd» este» nomes apenas: Car-* « Kigodc (Flnmineme), Canslm e Tõto«nsnsw^», thtwaldinhe, Godofredo e

%2m ,Mad«r'<ra). Sala (Baisgõ». Santos"¦"W • Esqnentinha {H5aiMiSe).

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(M. MOMrrn fUTStHOAOO M10 itMtOtO Of lOHltiKA % ^m no»™ nmtMADO mo siMioto * iomuamía

Com oo resultado* da décima, rodada ficou wndo ata a situa-ção doa clubes nos cer lumes secundários da P. M. F.:

ASPIRANTES: 1." — Vasco da Gama, com 14 pontos ganhose 2 perdidos; 2.° — Fluminense e Botafogo, com 12 pontos e 4perdidos; 3." — Olaria, com 19 pontos ganhos e 6 perdidos;4.* — Flamengo, asm 9 pentes ganbas e 7 perdidos; 5.° — Bangú.coaa • pontos ganhos e • perdidos; 8* — América, com 7 pontosganhos e • perdidos; 7.* — Canto do Rio, com 8 pontos ganhos e10 perdidos; 8." — Bonsucesso, com 4 pontos ganhos e 12 perdidos;9* — Sfto Cristóvão, com 4 pontos ganhos e 14 perdidos; ío.» —Madureira, com 2 pontos ganhos e 14 perdidos .

Juvenis: !• — Vasco, com 12 pontos ganhos e 2 perdidos;2* — América e Flamengo, com 10 pontos ganhos e 4 perdidos;3.* — Fluminense, com 9 pontos ganhos e 5 perdidos; 4.° — Bota-fogo, com 8 pentes ganhos r 8 perdidos; 5° — Bangú. com 9 pontos ganhos e 7 perdidos; C." — Olaria e Bonsucesso^ com 5 pon-tos ganhos e 9 perdi tios; 7." — Sfto Cristóvão, com 4 pontos ganhor(

e 12 perdidos; 8.* — Madureira, com 9 ponto ganho e 14 perAte.

Binieáe. da nodadan. ÍOBOTAFOFO, 2 x FLAMENGO, 1 — Local: Gávea. Renda.:

Orf 297.058,00. JUis: Alberto da Gama Malcher. Goals dc Leroe César no primeiro tempo e Otávio no segundo. Teams:

BOTAFOGO — Oswaldo; Gerson e Santos 1 Rubinho, A vil*e Juvenal; Paraguaio, Sotua, César. Otávio e Jayme.

FLAMENGO — Garcia; Juvenal c Job; Biguá, Bria c Walter;Jorge de Castro, Zixinho, Gringo, Lero e Barros.

ASFIKANTES — Botafogo: 3x2. JUVENIS — Mameugo: 3s0.

OLARIA, 3 x AMÉRICA. 3 — Local: rua Bariri Renda: CrS26.949,00 Jui*: Mr. Stanley Roberts. Goals de Heitor, Sorrisoe Maxwell no primeiro tempo, e Dimas, Maneco e Maxwell nosegundo. Teams:

OLARIA — Zezinho; Oswaldo e Lamparina; Olavo, Moacyre Amaro; Alcino, Maxwell, Sorriso, Washington e ESqucrdinha

AMERICA — EHt; Ivan o Mundlnho; Rubens, Cláudio e Gani-ba; Heitor, Nivaldino, Dimas, Maneco e Jorglnho.

ASPIRANTES — América: 7x3. JUVENIS — América- 4x0.

SAO CRISTÓVÃO. 2 x MADUREIRA, 2 _ Local: FigueiraHe Melo. Juiat: Macio Vianna. Renda: Cr$ 18.744,00. Goals doI etiiiho de hands-penalty de Pelado) no primeiro tempo, o Os-waldinho, Magalhães e Rato no segando, Teams:

MADUREIRA — Milton; Weher e (Jodofredo; Ar neio. Her-mlnio o Mineiro; Betinho, Rubinho, Benedito, JoSrge e Osval-dinho.

SAO CRISTÓVÃO — Marujo; Pelado e Tórbis; Roniulo, BUl•-lao e Arnaldo; Lino, Wilton, tt-Alcidcsio, Rato e Magalhães.

ASPIRANTES — Madu-rritr; ?xl. JUVENIS — SáoCristóvão: 3x2.

CANTO DO RIO. 5 XBONSUCESSO. 2 — Loenl:Niterói. Renda- CrS 8.IH7.00.Juis: Mr. Hill Martim.Goal* de Waldemar c ltnl-mundo (dois no primeirotempo» e Wilson (dois), Ca-netinha e Waldemar no w-gundo. Teams t

CANTO DO RIO: — Joel;Alcides b Man(K'I*.lnho; Ca-íielínlia (Carango), Edesio eSerafim; Raimundo, Walde-mar, Geraldino, Carango(Hélio) e Hélio (Canell-nho).

BONSUCESSO — Alvarex;Borractta e Amaury; Cam-hui <Enguiça), E n ic u i ç a(Cambai) o Gato; Cidinho.Roberto. Wilson, Oswaldlnhoe Tõto.

ASPIRANTES — Bonsu-8x2.

Ad pAÓ^cüttcARodada*

DOMINPO. 11 DE SE-TBMBHO — Fluminense xFlamengo, nas Laranjeiras;Vasco x Olaria, em São Ja-nuarlo; São Cristóvão x Bo-tafogo, em Figueira dr Me-Io; Madureira x Américs», emConselheiro Galváo; e Bon-sucesso x Bangú. em Tei-xelra de Castro.

DOMINGO. 18 (fina! doturno) — Botafogo x Vnxco,em General Severiano; Ma-chiretra x Fluminense, emConselheiro Galv&o; Olaria xFlamengo, na rua Bariri;América x Bonsucesso. nasLaranjeiras, e Bangú x Can-to do Rio, em Moça 3o-nlta.

T*7r*fuçad da õétça

Ostra rodada que passonsem nenhum goal contra. Eassim, na lista dos "amigosda onça" continuam apenas«des Jogadores: índio (flu-minense), Edesio (Canto doRio) e Augusto (Vasco), eomum goal contra, cada um e,respectivamente, nos jogoscom o América, Fmsssinensee Ftamcngs».

Õd, Aniãltei/ial1." — Orlando (Flumi11e11.se), oom

13 goals.2." — Ademir (Vasco), com 12

goals.a.° — Maneca (Vasco), com 10

goals.4." — Santo Cristo (FUimine-nae)

e Muxwell (Olaria), com 7 goala.B.<> — Ipojucan (Vasco), Otávio

(Botafogo) o Dimas (América), comli goals.

ü.u — Heleno (Vasco), Braguiniia(BOtníOgQ) e Waldemar (Canto doRio), com 5 goals.

7.<» — Ccsui- (BnUufogo). Cariyle(Fluminense), MukhIIiíícs (Sáo Cris-tovíi»), Riilmundo (Canto do Rio),Roberto (Bonsucoaaoy, BaqucrdJfnha(OI111I11), Miuliuio (Bangú), Rubi-nho (Miulureira), Gringo, Durval cZizinho (Flanicnuo), com 4 goals.

«." — Ne«tor e Clilcp (Vasco),Pirilo (Botafop^s), Joel, Moacir eDjalma (Bangu >, Esquerdinha (Fia-naengoh, Nivaldino (America), Cl-dinho (Bonsucesso), Carango (Om-to do Rio), Betinho e Oswaldlnho(Madureinu, com 3 goels.

8.» — Hilton Vianna, Carlirtho.se Maneco (América), Jarbas (Ohi-ria), Wgiton c Rato (São Cristo-v8o), Wilson (Bonsucesso) e Jair(Flamengo), com 2 goals.

10." — Danilo c Marl« (Vasco).Ávila (Botafogo;, Cento e Nove(Flumlneni-.es, JLcro, Jaime, Luizi-nho, liocDnho e Jorge de Castro(Flamengo), Ismael e Mirim (Ban

gú), Jorglnho e Heitor (AméricaJ,Hello e Cunelinha (Canto do H£ov,Alcino, Amaro e Sorriso (OlaAa),Oswaldlnho, Totnho e Tõto (Bon-sucesso, Linii, Nestor e Joào Men-ta (São Cristóvão), com 1 goals.

3>e aflita tta tmeaNos quarenta e cinco jogos jidisputados funcionaram os seguiu-

ten juliíes: Mr. Dundas, MarioVianna e Mr. Bill Martim — 8vezes; Mr. Ford — 7 vezes; Mr.Lowe — 8 veaes; Gama Malcher— 5 vezes; e Mr. Roberts — 3vezes.

PeéuzUieé,Mais um penalty veriftcou-.se na

redada que passou, do campeonatoda cidade — o do hands de Fe-lado, do São Cristóvão, que Beti-nho cobrou e converteu em goal.A estatísticas «los penalties pauotoaa oferecer assina estes números: ba-tidos — 2S; aproveitados — 15 es-perdaçados — 11. Os juizes que api-taran» esass faltas máximas foram;

Mr. Ford — 8; Mario Vaianna — 7;Bill-Martim — 5; Bandas — 4; Lo-we e Malcher — om cada.

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