laboratório virtual eletrodinâmica
TRANSCRIPT
TAMIRES GREGÓRIO MENESES VICTOR SAID DOS SANTOS SOUSA
VICTÓRIA BENVENUTO DA SILVA CABRAL
EXPERIMENTO II:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E POTÊNCIA ELÉTRICA
Salvador
2012
TAMIRES GREGÓRIO MENESES VICTOR SAID DOS SANTOS SOUSA
VICTÓRIA BENVENUTO DA SILVA CABRAL
EXPERIMENTO II:
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E POTÊNCIA ELÉTRICA
O presente relatório, baseado em experimentos teóricos/virtuais, foi solicitado pelo professor Jancarlos Lapa, com o objetivo de avaliação parcial da II Unidade da disciplina de Física III, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia-IFBA, Coordenação de Automação e Controle. Orientador: JanCarlos Lapa
Salvador
2012
PROCEDIMENTOS
a) Ligue inicialmente cada uma das lâmpadas do circuito para verificar se uma
delas brilha mais que a outras.
b) Use o multímetro na posição de ôhímetro adequada para medir a resistência
de cada uma delas (o circuito terá que está desligado)
c) Explore a placa de circuito de acordo com os arranjos abaixo e com a ajuda
do multímetro anote os valores de cada variável na tabela abaixo
ARRANJO A ARRANJO B ARRANJO C
ARRANJO RESISTÊNCIA TENSÃO CORRENTE POTÊNCIA RESISTOR
EQUIVALENTE
A
L1
L2
L3
ANÁLISE E DISCUSSÕES
Na análise da atividade procurem responder algumas questões experimentais:
a) O que é possível dizer sobre os valores de V, R e I em cada um dos arranjos?
b) Escreva o cálculo para se obter resistor equivalente de cada arranjo a partir
dos dados experimentais.
c) Como você explica a intensidade do brilho das lâmpadas quando associadas
em cada arranjo?
ANÁLISE E DISCUSSÕES: RESPOSTAS
a) O que é possível dizer sobre os valores de V, R e I em cada um dos arranjos?
R: Arranjo A – em série: o arranjo em série caracteriza-se por haver uma variação de
tensão (V) em cada resistor. À medida que a corrente (I) passa pelos resistores, de
acordo com a resistência (R) destes haverá uma alimentação maior ou menor de
tensão. Dependendo desta resistência, quanto maior a resistência maior a tensão de
alimentação e menor será a corrente, apesar da corrente nos circuitos em série
serem sempre constantes.
Arranjo B – Em Paralelo: este arranjo caracteriza-se por uma variação da corrente e
uma uniformidade da tensão. Quanto maior for a resistência menor será a corrente
naquele trecho, enquanto a tensão será a mesma em todos os resistores. Sendo
que a corrente final será a igual a corrente inicial, que nada mais é do que a soma
das correntes em cada trecho.
Arranjo C – Misto: já neste resistor ocorrem os fenômenos explicados anteriormente,
porém de forma parcial. Inicialmente a tensão será reduzida quando a corrente for
submetida ao resistor em série. Após esta redução a corrente se dividirá de acordo a
necessidade da resistência de cada lâmpada e a tensão será a mesma para ambos.
Depois de saírem do circuito em série, as correntes irão se somar e tornar-se-ão
igual à corrente inicial.
b) Escreva o cálculo para se obter resistor equivalente de cada arranjo a partir
dos dados experimentais.
R: Arranjo A – em série: Re = R1+R2+R3 => Re = 5 + 10 + 15 => Re = 30 Ω
Dado: R1 = 5,0 Ω; R2 = 10,0 Ω; R3 = 15,0 Ω
Arranjo B – Em Paralelo: 1/Re=1/R1+1/R2+1/R3 ou Re = R/n => Re=3/10=> Re ≈ 3,3Ω
Dado: R1 = R2 = R3 = 10 Ω
Arranjo C – Misto: Ref = Res + Rep => Ref = 10,0 + 10/2 => Ref = 15 Ω
Dado: R1 = R2 = R3 = 10 Ω
c) Como você explica a intensidade do brilho das lâmpadas quando associadas
em cada arranjo?
R: Arranjo A – em série: como já explicado, este arranjo caracteriza-se por
haver uma variação de tensão em cada resistor e a tensão irá se dividir de
acordo com a quantidade de resistores, sendo a corrente contínua. Desta
forma quanto maior for à resistência, maior será a luminosidade da lâmpada,
já que haverá uma necessidade de alimentação maior que as outras. Sendo
que há uma perda de tensão a cada vez que esta passar por um dos
resistores. E a medida que esta passa pelas outras lâmpadas a luminosidade
da próxima será menor, já que a alimentação será dividida pelas três
lâmpadas. Sendo assim, a menos que a resistência das lâmpadas seja igual,
o brilho da lâmpada será sempre diferente. Lembrando que P = V·I, sendo
assim a potência dissipada (e que é responsável pela luminosidade) pela
lâmpada será menor quanto menor for a tensão (já que a corrente é
constante), e devido a isso a medida que há uma redução de tensão a cada
resistor, diminui-se assim potência e consequentemente a luminosidade.
Arranjo B – Em Paralelo: já neste arranjo o brilho das lâmpadas será igual
caso as lâmpadas possuam mesma resistência, pois a tensão será a mesma
para ambas. Sendo a tensão a mesma nos dois casos o brilho das lâmpadas
será sempre o máximo possível, sem ter nenhuma influência com o brilho das
outras lâmpadas, diferente do primeiro arranjo que o brilho das lâmpadas são
dependentes. Sendo que P = V·I, a potência dissipada pela lâmpada será
igual (neste caso), pois a resistência será igual e consequentemente a
corrente também, sendo que a tensão é a mesma em todos os pontos, o que
acarretará em uma luminosidade igual em todas as lâmpadas, já que a
corrente e tensão serão as mesmas.
Arranjo C – Misto: Neste arranjo após haver uma redução de tensão que
ocasionará em um maior brilho por parte da lâmpada em série, as lâmpadas
em paralelo irão ter um brilho baseado na tensão que “sobrar”, sendo que as
lâmpadas em paralelo terão mesma tensão, podendo variar o brilho ou não,
dependendo da tensão. Porém irão brilhar o máximo possível, sem esquecer
que inicialmente haverá uma redução de tensão e por consequência de brilho
por parte da lâmpada disposta em série. Como P = V·I, a potência dissipada
irá depender de dois fatores: o primeiro: a queda de potência por parte do
circuito em série. A segunda: a “sobra” de potência que será dividida entre as
duas lâmpadas em paralelo. Sendo assim, o brilho da lâmpada em série será
mais intenso, enquanto os das lâmpadas em paralelo serão iguais, já que
estas possuem resistências iguais (o que acarreta em tensão e corrente
iguais).
d) Caso você remova ou desligue uma das lâmpadas em cada arranjo o que
acontece com as outras?
R: Arranjo A – Em Série: Caso haja a retirada de uma das três lâmpadas
existentes neste arranjo haverá uma abertura do circuito e as lâmpadas que
restaram automaticamente desligarão. Isso ocorre devido à dependência que
existe entre as lâmpadas e por sua corrente ser contínua e sem interrupções,
ao retirar uma das lâmpadas que servem como “condutores”, retira-se a
continuidade do circuito, o que ocasiona na interrupção deste e
consequentemente no desligamento das lâmpadas..
Arranjo B – Em Paralelo: Neste caso não haverá nenhuma alteração nas
outras lâmpadas quando uma destas é retirada. Como estão em paralelo à
corrente não é contínua, ou seja, esta corrente é dividida entre as lâmpadas
presentes no circuito fechado. Por exemplo, caso haja uma corrente de
entrada de 4 A e de resistências iguais, esta corrente será dividida de acordo
com o número de lâmpadas presentes no circuito. Se houver 2 lâmpadas, a
corrente que passará em cada uma será de 2 A. Se retirarmos uma destas
duas lâmpadas o circuito ao invés de ser paralelo será em série, ou seja, a
corrente que passaria na lâmpada retirada agora passa na lâmpada que
continuaria no circuito.
Arranjo C – Mista: No arranjo C a retirada de uma das lâmpadas do circuito
dependeria da localização desta lâmpada, ou seja, se ela está presente na
associação de resistores em série ou se a mesma está presente na
associação de resistores em paralelo. Caso a mesma esteja presente na
associação em série ocorreria à situação já explicada no arranjo A, o circuito
desligaria. Mas se por acaso esta lâmpada estivesse presente na associação
em paralelo ocorreria à situação explicada na resolução anterior (Arranjo B),
nada aconteceria com o circuito.
ANEXO A – ARRANJO A: RESISTORES EM SÉRIE
Tabela 1 – Informações do Experimento: Arranjo A
ARRANJO RESISTÊNCI
A TENSÃO CORRENTE POTÊNCIA
RESISTOR EQUIVALENTE
Unidade Ohms (Ω) Volts (V) Ampères (A) Watts (W) Ohms (Ω) Equações R = V/I V = R·I I = V/R P = V·I Re = R1+R2+R3
A L1 5,0 3,0 0,6 1,8
30,0 L2 10,0 6,0 0,6 3,6 L3 15,0 9,0 0,6 5,4
Fonte: Modelo IFBA, informações experimentais.
Ilustração 1 – Circuito Elétrico com o 1º Arranjo – construção realista
Fonte: autoria própria
Figura 2 - Circuito Elétrico com o 1º Arranjo – construção esquemática no Proteus - Isis Professional: Resistores equivalentes
Fonte: autoria própria
Figura 3 - Circuito Elétrico com o 1º Arranjo – construção esquemática no Proteus - Isis Professional
Fonte: autoria própria
ANEXO B – ARRANJO B: RESISTORES EM PARALELO
Tabela 2 – Informações do Experimento: Arranjo B
ARRANJO RESISTÊNCI
A TENSÃO CORRENTE POTÊNCIA
RESISTOR EQUIVALENTE
Unidade Ohms (Ω) Volts (V) Ampères (A) Watts (W) Ohms (Ω) Equações R = V/I V = R·I I = V/R P = V·I 1/Re=1/R1+1/R2+1/R3
B L1 10,0 18,0 1,8 32,4
≈3,3
L2 10,0 18,0 1,8 32,4 L3 10,0 18,0 1,8 32,4
Fonte: Modelo IFBA, informações experimentais.
Ilustração 4 – Circuito Elétrico com o 2º Arranjo – construção realista
7 Fonte: autoria própria
Figura 5 - Circuito Elétrico com o 2º Arranjo – construção esquemática no Proteus - Isis Professional
Fonte: autoria própria
Figura 6 - Circuito Elétrico com o 2º Arranjo – construção esquemática: resistores equivalentes
Fonte: autoria própria
ANEXO C – ARRANJO C: RESISTORES MISTOS
Tabela 3 – Informações do Experimento: Arranjo C
ARRANJO RESISTÊNCI
A TENSÃO CORRENTE POTÊNCIA
RESISTOR EQUIVALENTE
Unidade Ohms (Ω) Volts (V) Ampères (A) Watts (W) Ohms (Ω) Equações R = V/I V = R·I I = V/R P = V·I Ref = Res + Rep
C L1 10,0 18,0 1,8 32,4
15,0 L2 10,0 9,0 0,9 8,1 L3 10,0 9,0 0,9 8,1
Fonte: Modelo IFBA, informações experimentais.
Ilustração 7 – Circuito Elétrico com o 3º Arranjo – construção realista
Fonte: autoria própria
Figura 8 - Circuito Elétrico com o 3º Arranjo – construção esquemática no Proteus - Isis Professional
Fonte: autoria própria
Figura 9 - Circuito Elétrico com o 3º Arranjo – construção esquemática: resistores equivalentes
Fonte: autoria própria