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Laércio ZambolimLaércio ZambolimUNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
31-9295-0203
Manejo integrado das Manejo integrado das doenças da batatadoenças da batata
UFVUFV
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Sustentabilidade EconomicaEcológica
SociológicaProdução em escala
Produto de qualidadeQualidade – atributos.....
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PONTOS IMPORTANTES NA PRODUÇÃO DA BATATA
Diagnose Sobrevivencia DisseminaçãoOrigem do inóculo Modo de penetração Vetor Clima Solo Nutrientes pH
Tipo de patogeno (biotrófico, necrotrófico, saprotrófico)Habitante do solo Invasor do soloDoenças endemica Doença epidemica
Patógeno dominante (agressivo)Viabilidade técnica do controle Preço recebidoQualidade do produto Produto perecívelImportação do produto
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Doenças fúngicas mais importantes da batata
Demanda controle químicoVariedades com alguma resistencia
horizontal é fundamental
Requeima – 15 aos 55 dias
Pinta preta – 50 aos 60 dias após semeioEm determinadas variedades pode ser
tão importante que a requeima
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Requeima da batata e tomate (Phytophthora infestans)
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Requeima da batata (Phytophthora infestans) - epidemia
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Pinta preta da batata
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Lesões no coleto e tubérculo aéreo causado por Rhizoctonia solani
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Apodrecimento de raízes, coleto e tubérculo aéreo causado por Rhizoctonia solani
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Mofo branco da batata – Sclerotinia sclerotiorum
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Mofo branco da batata – Sclerotinia sclerotiorum
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Sarna pulverulenta (Spongospora subterranea)
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Sarna pulverulenta (Spongospora subterranea)
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Sarna comum
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Sarna comum (Streptomyces scabies)
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Podridão-seca e olho-preto (Fusarium spp.) Podridão-seca apodrece tubérculos campo e pós-colheita Ferimentos ou pelos estolões (A). Quando o patógeno coloniza o sistema vascular, a doença é chamada de olho-preto (B) Infecção - ferimentos mecânicos ou insetosBatata-semente armazenada por períodos mais longos. O olho-preto, além de podridão-seca causa descoloração vascular.
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Podridão seca (ÚMIDA) pós-colheita após a lavagem do tubérculo causado por Fusarium eumarti.
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Talo ôco (Erwinia carotovora)
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Talo ôco
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Talo ôco
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Murchadeira (Ralstonia solanacearum)- FOCO
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Murcha bacteriana ou murchadeira
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Murcha - bacteriana ou Murchadeira-(C.A.LOPES-CNPH)
Ralstonia solanacearum
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Teste do copo para Ralstonia solanacearum
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PVY-Vírus do mosaico amarelo da PVY-Vírus do mosaico amarelo da batateirabatateira
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PRLV-Vírus do enrolamento da PRLV-Vírus do enrolamento da folha da batateirafolha da batateira
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Pipoca – nematoide do genero Meloidogyne
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SARNA PULVERULENTA
PINTA PRETA REQUEIMA
SARNA COMUM SARNA PRATEADA
RHIZOCTONIOSE MOFO BRANCO
DOENÇAS DA BATATEIRA
CANELA PRETA MURCHADEIRA
VIROSES NEMATOIDES
PODRIDÃO SECA
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Paradígmas a serem trabalhados na cultura da batata
1-Tubérculo-semente sadios – 1-Tubérculo-semente sadios – viroses, bacteriosesviroses, bacterioses 2-Controle da erosão2-Controle da erosão 3-Eliminar (reduzir) inseticidas /fungicidas muito 3-Eliminar (reduzir) inseticidas /fungicidas muito
perigosos no plantioperigosos no plantio 4-Implantação do MIP para controle de insetos 4-Implantação do MIP para controle de insetos
doenças da parte aéreadoenças da parte aérea 5-Aumento de produtividade5-Aumento de produtividade 6-Respeito as leis ambientais6-Respeito as leis ambientais
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Paradígmas a serem trabalhados na cultura da batata 7-Produção com qualidade – resíduos, 7-Produção com qualidade – resíduos,
microrganismosmicrorganismos 8- Irrigação com critério 8- Irrigação com critério 9-Fertilização de acordo com a análise de solo9-Fertilização de acordo com a análise de solo 10-Cuidado na pós-colheita10-Cuidado na pós-colheita 11-Embalagem 1 kg, 2kg 11-Embalagem 1 kg, 2kg 12- Tratamento de águas residuárias12- Tratamento de águas residuárias 13- Mercado13- Mercado 14-Treinamento14-Treinamento
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Paradígmas a serem trabalhados na cultura da batata 15- Tipos de batata (batata para purê, 15- Tipos de batata (batata para purê,
fritura, cozida etc,)fritura, cozida etc,) 16-Agregar valor ao produto primário16-Agregar valor ao produto primário
(estímulo a indústrias)(estímulo a indústrias)
17- (Práticas culturais -rotação de 17- (Práticas culturais -rotação de culturas) culturas)
18- Organização dos produtores18- Organização dos produtores
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MELA OU REQUEIMA
AGENTE CAUSAL:AGENTE CAUSAL: PHYTOPHTORA INFESTANS (Mont.) De Bary PHYTOPHTORA INFESTANS (Mont.) De Bary
IMPORTÂNCIA: IRLANDA 1840 – EPIDEMIA -ATÉ HOJE – EPIDEMIAIMPORTÂNCIA: IRLANDA 1840 – EPIDEMIA -ATÉ HOJE – EPIDEMIA
POR QUÊ A DOENÇA É IMPORTANTE?POR QUÊ A DOENÇA É IMPORTANTE?
(1)(1) GRANDE ÁREA CULTIVADA COM CULTIVARES SUSCETÍVEISGRANDE ÁREA CULTIVADA COM CULTIVARES SUSCETÍVEIS
(2)(2) PERÍODO DE INCUBAÇÃO MUITO CURTOPERÍODO DE INCUBAÇÃO MUITO CURTO
(3)(3) QUANTIDADE DE ESPOROS (ZOOSPOROS) PRODUZIDOSQUANTIDADE DE ESPOROS (ZOOSPOROS) PRODUZIDOS
(4)(4) FACILIDADE DE DISSEMINAÇÃOFACILIDADE DE DISSEMINAÇÃO
(5)(5) HOSPEDEIROS: SOLANACEAS HOSPEDEIROS: SOLANACEAS
(TOMATE, BATATA, BERINJELA E OUTROS)(TOMATE, BATATA, BERINJELA E OUTROS)
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México ( A1 e A2 )
Reprodução sexuadaEsporo de repouso - OOSPORO
oósporo. Este é capaz de sobreviver Brasil (A1 e A2 )
Predominancia batata grupo A2
Oósporos não se forma ainda.
México ( A1 e A2 )
Reprodução sexuadaEsporo de repouso - OOSPORO
oósporo. Este é capaz de sobreviver Brasil (A1 e A2 )
Predominancia batata grupo A2
Oósporos não se forma ainda.
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Excesso de pulverizações.Excesso de pulverizações.
Elevado custo de produção.Elevado custo de produção.
Intoxicação de aplicadores.Intoxicação de aplicadores.
Poluição do ambiente.Poluição do ambiente.
Resíduos nos tubérculos.Resíduos nos tubérculos.
Perdas na produtividade.Perdas na produtividade.
Situação de controle da requeima da batata
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Estratégia de controle químico da requeima
Condições do clima
(A) (B) (C)
Temperatura > 180C Temperatura 12-160C Temperatura 12-160C
Umidade relativa até 90% Umidade relativa > 90% Umidade relativa > 90%
Ausência de chuva fina Chuva fina inconstante Presença de chuva fina e constante
Presença de vento Presença de nevoeiro
Molhamento foliar menor 10 horas Molhamento foliar maior 10 horas Molhamento foliar maior 10 horas
Condição a: pulverização com fungicida protetor uma vez por semana;
Condição b: pulverização com fungicida protetor, com possibilidade de uso de
Fungicida sistêmico alternadamente 1 vez por semana;
Condição c: pulverização com fungicida sistêmico alternado com fungicida de
protetor até 2 vezes por semana (EVITAR ESSE LOCAL DE PLANTIO)
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CONDIÇÕES FAVORÁVEIS À REQUEIMA
(1)(1) Temperatura entre 12-16 Temperatura entre 12-16 00C – Zoosporos – direta C – Zoosporos – direta
(2)(2) Temperatura 20-24 Temperatura 20-24 00C – Conídio – IndiretaC – Conídio – Indireta
(3)(3) Umidade relativa > 90% - 12 hsUmidade relativa > 90% - 12 hs
(4)(4) Molhamento foliar > 10 hsMolhamento foliar > 10 hs
(5)(5) Chuva fina e constanteChuva fina e constante
(6)(6) NevoeiroNevoeiro
(7)(7) Ausência de ventos friosAusência de ventos frios
(8)(8) Proximidade de matas e baixadas úmidasProximidade de matas e baixadas úmidas
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Sistema de previsão
Baseado no clima
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TABELA DE WALLING DE VSD PARA PHYTOPHTHORA INFESTANS
TEMPERATURA MÉDIA (0C)
VALORES DE SEVERIDADE
HORAS DE MOLHAMENTO FOLIAR
0 1 2 3 4
7,2-11,6 0-15 16-18 19-21 22-24 -
11,7-15,0 0-12 13-15 16-18 19-21 22-24
15,1-26,6 0-9 10-12 13-15 16-18 19-24
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Pulverização com fungicidas sistêmicos e protetores, severidade da doença e produtividade controle da requeima da batateira.
Trat.Trat./1/1 NNOO PulverizaçõesPulverizações
Sev. Sev. T/háT/há
Sist.Sist. Prot.Prot.
1-Sist. DSV 121-Sist. DSV 12 44 44 1,44 1,44 53,6 ab53,6 ab2-2-Sist. DSV 14Sist. DSV 14 33 44 1,61 1,61 54,0 ab54,0 ab3-Sist. DSV 163-Sist. DSV 16 33 55 2,00 2,00 49,40 b49,40 b4- Protetores4- Protetores -- 77 2,45 2,45 50,10 b50,10 b5- Rodizio 5- Rodizio 44 33 0,85 0,85 56,80 a56,80 a6- Sist. DSV 126- Sist. DSV 12 44 -- 32,51 32,51 42,00 c42,00 c
7- Testemunha7- Testemunha -- -- 39,77 39,77 38,40 d38,40 d
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A estação meteorológica e o aparelhoque mostra a integração da
temperatura e molhamento foliar mostraram que:
NÃO HOUVE NECESSIDADE DE ATOMIZAR AS PLANTAS PARA O CONTROLE DA REQUEIMA
RESULTADOS DE APLICAÇAO DE FUNGICIDAS PARA O CONTROLE DA REQUEIMA EM SÃO GONÇALO DO
SAPUCAI
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CONTROLE DA REQUEIMA TOMATEIRO (P hytophthora infestans)
TRAT AVALIAÇÕES N0 PULV.
AACPDI II III IV V VI
1 0,64 0,82 1,58 1,89 3,60 4,19 8 77,27
2 0,84 0,99 1,42 2,02 2,74 3,84 5 66,70
3 2,53 2,60 1,98 2,47 3,37 3,72 4 85,77
4 1,83 5,23 7,52 4,16 5,13 60,4 - 181,86
5 0,57 0,67 0,94 1,50 1,92 2,01 6 44,47
6 1,01 1,12 1,84 3,05 12,81 30,80 8 243,33
7 10,08 41,31 87,27 100,00 100,00 100,00 - 2685,30
1. DSV (8,9,10) dimethomorph + chlorothalonil alt. chlorothalonil
2. DSV (11,12,13) dimethomorph + chlorothalonil alt. Chlorothalonil
3. DSV (14,15,16) dimethomorph + chlorothalonil alt. Chlorothalonil
4. Somente fungicida (mancozeb e chlorothalonil) protetor
5. Cymoxanil-mancozeb-dimethomorph-chlorothalonil, alternados a cada 7 dias;
6. DSV (8,9,10) somente dimethomorph
7. Testemunha
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PINTA PRETABATATA
Alternaria grandis (existente no pais)
Alternaria solani (existente em outros paises)
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PINTA PRETATOMATE
Alternaria tomaticola (existente no pais)
Alternaria solani (existente em outros paises)
![Page 45: Laércio Zambolim UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA zambolim@ufv.br 31-9295-0203 Manejo integrado das doenças da batata UFV](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc14d497959413d8e2d5f/html5/thumbnails/45.jpg)
CICLO DE VIDA DE ALTERNARIA GRANDIS
GERMINAÇÃOÁGUA
CONÍDIOSUPERFÍCIE
FOLIAR
DISSEMINAÇÃOCONÍDIOS
RESTOS CULTURAIS
PENETRAÇÃOÁGUA
INFECÇÃO
COLONIZAÇÃO
CONIDIÓFOROSE CONÍDIOS
LESÃO(NECROSE E
AMARELECIMENTO
MUDASDOENTES
• TEMPERATURA: 20-300C
• ÓTIMO: 250C
• MOLHAMENTO FOLIAR > 10 h
• PERÍODO INCUBAÇÃO: 7-10 DIAS
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CONTROLE DA PINTA PRETA
Empregar fungicida protetor Empregar fungicida protetor
(ambiente pouco favorável)(ambiente pouco favorável)
Empregar fungicida sistêmico Empregar fungicida sistêmico
formulado Protetor/estrobilurinaformulado Protetor/estrobilurina
(ambiente for favorável)(ambiente for favorável)
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CONTROLE DA PINTA PRETA
ESQUEMA DE APLICAÇÃOESQUEMA DE APLICAÇÃO
P - P - P – P – P - P - P – P – SS – P – P – P– P – – P – P – P– P – SS – P – P – P – P– P – P
P – (Cobre + Mancozeb)P – (Cobre + Mancozeb)
ChlorotalonilChlorotalonil
P-protetor – sob condições climáticas pouco favoráveisP-protetor – sob condições climáticas pouco favoráveis
S-Sistêmico – sob condições climáticas favoráveisS-Sistêmico – sob condições climáticas favoráveis
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RHIZOCTONIOSE Rhizoctonia solani
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Rizoctoniose (crosta-preta) (Rhizoctonia solani)
Doença do solo que ataca brotos (A) e tubérculos (B) e (C) da batata.Permanece por muitos anos soloEstruturas de resistência (escleródios). Ataca os brotos antes e após a emergência, a base das ramas (produzindo cancros) e os tubérculos, onde forma “sarna” e escleródios superficiais pretos . Espalha-se batata-semente contaminada..
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Como sobrevive R. solani?
Escleródios nos tubérculos, no solo, ou sob a forma de micélio, nos restos culturais.
R. solani é um fungo polífago
Sobrevivencia solo > 2 anos
Como sobrevive R. solani?
Escleródios nos tubérculos, no solo, ou sob a forma de micélio, nos restos culturais.
R. solani é um fungo polífago
Sobrevivencia solo > 2 anos
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Rotação de culturas 4 anos de rotação com gramíneas
•Evitar plantios muito profundos
•Amontoa 20 a 30 dias após a emergência, quando o caule estiver mais rígido;
Rotação de culturas 4 anos de rotação com gramíneas
•Evitar plantios muito profundos
•Amontoa 20 a 30 dias após a emergência, quando o caule estiver mais rígido;
RHIZOCTONIOSE Controle
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SARNA PULVERULENTA
Spongospora subterranea
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Sarna pulverulenta (sarna, espongóspora)
(Spongospora subterranea)
Afeta principalmente os tubérculos Tubérculos depois de lavados, apresentam pústulas marrons.Sobrevive por muitos anos, e se espalha através da batata-semente infectadaClimas friosEncontrada sob todas as condições onde se cultiva a batataSolos sejam bem úmidos. Geralmente só é observada após a colheita, principalmente quando a batata é lavada.
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Temperaturas (14 a 20°C) Alta umidade do soloPeríodos muito chuvosos
Excesso de água de irrigaçãoSolos mal drenadosPincubação 3 semanas pH 4,6 - 7,6.
Temperaturas (14 a 20°C) Alta umidade do soloPeríodos muito chuvosos
Excesso de água de irrigaçãoSolos mal drenadosPincubação 3 semanas pH 4,6 - 7,6.
SARNA PULVERULENTA
Spongospora subterranea
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SARNA PULVERULENTA
Spongospora subterraneaFase crítica de penetração e infecção nos tubérculos?
Penetração/infecção 7 a 28 dias após o plantio.
Possivelmente até início de formação dos tubérculos
Fase crítica de penetração e infecção nos tubérculos?
Penetração/infecção 7 a 28 dias após o plantio.
Possivelmente até início de formação dos tubérculos
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SARNA PULVERULENTA
Spongospora subterranea
Cistossoros até 10 anosCistossoros são estimulados a germinar após a liberação de exsudatos radiculares batata. Hospedeiros – gênero SolanumRaízes de Solanum nigrumNicotiana rustica.
Cistossoros até 10 anosCistossoros são estimulados a germinar após a liberação de exsudatos radiculares batata. Hospedeiros – gênero SolanumRaízes de Solanum nigrumNicotiana rustica.
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•Evitar excesso de água no período mais crítico (7 a 28 dias após o plantio)
•Rotação de culturas gramíneas • 3 a 10 anos
•Evitar excesso de água no período mais crítico (7 a 28 dias após o plantio)
•Rotação de culturas gramíneas • 3 a 10 anos
SARNA PULVERULENTA
Spongospora subterranea
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SARNA COMUM
Streptomyces scabies
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Sarna comum (Streptomyces spp.)
Patógeno de solo e da batata semente;Patógeno de solo e da batata semente; Mais de 10 espécies podem causar a sarna Mais de 10 espécies podem causar a sarna
(Destéfano & Rodrigues Neto, Batata Show, (Destéfano & Rodrigues Neto, Batata Show, Set/04);Set/04);
Ataca batata, rabanete, cenoura, beterraba;Ataca batata, rabanete, cenoura, beterraba; Sintomas restritos aos tubérculos;Sintomas restritos aos tubérculos; Afeta qualidade, não produtividade;Afeta qualidade, não produtividade; Sintomas variados Sintomas variados (sarna superficial a profunda). (sarna superficial a profunda).
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Sarna-comum (Streptomyces scabies pH alto) (S. acidiscabies pH baixo)A taca os tubérculoslesões superficiais profundas forma de estrela.Transmitida através da batata-semente Perdas solos secos (por ocasião tuberização) Alto teor de matéria orgânica pH acima de 6 Streptomyces scabies . .
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Eficiência de algumas medidas para o controle de Streptomyces sp.
Eficiência de algumas medidas para o controle de Streptomyces sp.
• Escolha do terreno - • Rotação de culturas - • Época de plantio -• Preparo / adubação do solo -• Batata semente “sadia” -• Cultivar resistente -• Irrigação –
• Controle químico -
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Medidas de controle Eficiência das medidas
Escolha do local de plantio ****
Praticar a rotação de cultura ***
Escolha da época de plantio *
Preparo / adubação do solo ***
Emprego de batata semente “sadia” ***
Emprego de cultivar resistente *
Controle da irrigação(evitar o excesso)
****
Resumo da eficiência relativa das medidas integradas de controle das principais doenças causadas pela sarna comum (Streptomyces scabies) em batata.
* * * * muito eficiente; * * * eficiente; * * medianamente eficiente; * baixa eficiência.Fonte : C. A. Lopes (2011). Cnph – Embrapa hortaliças.
Resumo da eficiência relativa das medidas integradas de controle das principais doenças causadas pela sarna comum (Streptomyces scabies) em batata.
* * * * muito eficiente; * * * eficiente; * * medianamente eficiente; * baixa eficiência.Fonte : C. A. Lopes (2011). Cnph – Embrapa hortaliças.
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Medidas de controle Eficiência das medidas
Escolha do local de plantio ****
Praticar a rotação de cultura ***
Escolha da época de plantio **
Preparo / adubação do solo *
Emprego de batata semente “sadia” ****
Emprego de cultivar resistente *
Controle da irrigação (evitar o excesso)
****
Resumo da eficiência relativa das medidas integradas de controle das principais doenças causadas pela podridão mole (P. carotivora subsp. carotovora) em batata.
* * * * muito eficiente; * * * eficiente; * * medianamente eficiente; * baixa eficiênciaFonte : C. A. Lopes (2011). Cnph – Embrapa hortaliças.
Resumo da eficiência relativa das medidas integradas de controle das principais doenças causadas pela podridão mole (P. carotivora subsp. carotovora) em batata.
* * * * muito eficiente; * * * eficiente; * * medianamente eficiente; * baixa eficiênciaFonte : C. A. Lopes (2011). Cnph – Embrapa hortaliças.
![Page 64: Laércio Zambolim UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA zambolim@ufv.br 31-9295-0203 Manejo integrado das doenças da batata UFV](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc14d497959413d8e2d5f/html5/thumbnails/64.jpg)
Sarna comum (Streptomyces spp.)
• Infecção: tubérculo pequeno (bolinha de gude)
• Doença favorecida por – Umidade do solo baixa
– solo alcalino (pH alto) (espécies resistentes à acidez - Streptomyces acdidiscabies)
• Efeito de matéria orgânica: contraditório
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Medidas de controle Eficiência das medidas
Escolha do local de plantio ****
Praticar a rotação de culturas ****
Escolha da época de plantio ****
Preparo / adubação do solo *
Emprego de batata semente “sadia” ****
Emprego de cultivar resistente *
Controle da irrigação evitar o excesso
****
Resumo da eficiência relativa das medidas integradas de controle das principais doenças causadas pela murchadeira (R. solanacearum) em batata.
* * * * muito eficiente; * * * eficiente; * * medianamente eficiente; * baixa eficiênciaFonte : C. A. Lopes (2011). Cnph – Embrapa hortaliças
Resumo da eficiência relativa das medidas integradas de controle das principais doenças causadas pela murchadeira (R. solanacearum) em batata.
* * * * muito eficiente; * * * eficiente; * * medianamente eficiente; * baixa eficiênciaFonte : C. A. Lopes (2011). Cnph – Embrapa hortaliças
![Page 66: Laércio Zambolim UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA zambolim@ufv.br 31-9295-0203 Manejo integrado das doenças da batata UFV](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc14d497959413d8e2d5f/html5/thumbnails/66.jpg)
Medidas de controle
Nematoide-das-galhas
Nematoide das lesões
radiculares
Nematoide do cisto
Falso nematóide-das-
galhas
Nematoide da podridão-seca
Quarentena -/1 - **** **** ****Escolha da área plantio
*** *** *** *** ***
Batata-semente certificada
**** **** **** **** ****
Rotação de culturas
**** **** ** **** ****
Pl. antagon. *** - - - -Utilização de mat. org.
*** *** ** *** **
Alqueive ** *** - *** ***Controle da irrigação
** ** - - -
Evitar trânsito em áreas infestadas
**** **** **** **** ****
Resumo da eficiência relativa das medidas integradas de controle das principais doenças causadas por nematóides em batata. /1= maior número de asteriscos, maior a eficiência relativa: **** Ótima; ***Boa; **Regular; - Sem aplicação. Fonte : Pinheiro & Lopes (2011). Cnph – Embrapa hortaliças.
Resumo da eficiência relativa das medidas integradas de controle das principais doenças causadas por nematóides em batata. /1= maior número de asteriscos, maior a eficiência relativa: **** Ótima; ***Boa; **Regular; - Sem aplicação. Fonte : Pinheiro & Lopes (2011). Cnph – Embrapa hortaliças.
![Page 67: Laércio Zambolim UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA zambolim@ufv.br 31-9295-0203 Manejo integrado das doenças da batata UFV](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc14d497959413d8e2d5f/html5/thumbnails/67.jpg)
Medidas de controle
Nematoide-das-galhas
Nematoide les. radiculares
Nematoide do cisto
Nematóide-das-galhas falso
Nematoide da podridão-seca
Quarentena -/1 - **** **** ****Área plantio *** *** *** *** ***
Evitar trânsito em áreas infestadas
**** **** **** **** ****
Desc. implemento agrícola
**** **** **** **** ****
Época de plantio
*** *** ** ** **
Fertilização equilibrada
** ** ** ** **
Remoção tubérculos no campo
*** ** ** ** ***
Cv. resist. **** **** **** **** ****C. químico *** *** - *** ***
C. biol. _ _ _ _ _
Resumo da eficiência relativa das medidas integradas de controle das principais doenças causadas por nematóides em batata. /1= maior número de asteriscos, maior a eficiência relativa: **** Ótima; ***Boa; **Regular; - Sem aplicação. Fonte : Pinheiro & Lopes (2011). Cnph – Embrapa hortaliças.
Resumo da eficiência relativa das medidas integradas de controle das principais doenças causadas por nematóides em batata. /1= maior número de asteriscos, maior a eficiência relativa: **** Ótima; ***Boa; **Regular; - Sem aplicação. Fonte : Pinheiro & Lopes (2011). Cnph – Embrapa hortaliças.
![Page 68: Laércio Zambolim UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA zambolim@ufv.br 31-9295-0203 Manejo integrado das doenças da batata UFV](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc14d497959413d8e2d5f/html5/thumbnails/68.jpg)
MOFO BRANCO
Sclerotinia sclerotiorum
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Condições favoráveis a doença?
Alta umidade (95-100%)Temperatura entre 16 e 22ºC Fortes chuvas ou irrigações freqüentes induzem a formação de ascósporos a partir dos escleródios, o que aumenta o potencial de inoculo na área.
Condições favoráveis a doença?
Alta umidade (95-100%)Temperatura entre 16 e 22ºC Fortes chuvas ou irrigações freqüentes induzem a formação de ascósporos a partir dos escleródios, o que aumenta o potencial de inoculo na área.
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SobrevivenciaEscleródios e em hospedeiros alternativos - muitos anos no solo
Ampla gama de hospedeirosSobrevive em mais de 160 espécies.
Sobrevive também nas sementes na forma de micélio dormente ou escleródios aderidos as mesmas.
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Como controlar a doença?•Rotação de culturas com gramínea >4 nos
• Repor a palhada para que forme uma barreira física/escleródios presentes no solo não recebam luminosidade e conseqüentemente não germinem.
•Evitar o plantio em solos contaminadosControle irrigação/evitar excesso umidade
Como controlar a doença?•Rotação de culturas com gramínea >4 nos
• Repor a palhada para que forme uma barreira física/escleródios presentes no solo não recebam luminosidade e conseqüentemente não germinem.
•Evitar o plantio em solos contaminadosControle irrigação/evitar excesso umidade
MOFO BRANCO
![Page 72: Laércio Zambolim UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA zambolim@ufv.br 31-9295-0203 Manejo integrado das doenças da batata UFV](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc14d497959413d8e2d5f/html5/thumbnails/72.jpg)
PODRIDÃO MOLE (tubérculo)
CANELA PRETA(hastes)
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ECC - Pectobacterium carotovora subsp. carotovorum (PCC)
ECA - P. carotovora subsp. atrosepticum (PCA)
ECHR - Dickeya chrysanthemi (DC)
Podridão mole e Canela preta
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P. carotovora subsp. atrosepticum, RIO GRANDE DO SUL
nova subespécieP. carotovorum subsp. brasiliensis
(PCB)
Podridão mole e Canela preta
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PCA e PCB climas amenos restritas à cultura da batata
DC predomina em regiões de temp. mais altas, como no Norte e Nordeste
PCC tem distribuição em regiões de temp. intermediária, porém em faixa mais ampla.
Podridão mole e Canela preta
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Pectobacterium carotovora subsp. carotovorum distribuição mais ampla
sobretudo entre as hortaliçasP. carotovora subsp. atrosepticum
é mais restrita à batata regiões de climas frios
Podridão mole e Canela preta
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Dickeya chrysanthemi ataca grande número de espécies hospedeiras e predomina em regiões tropicais
Podridão mole e Canela preta
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Podridão-mole e Canela-preta
Na planta, o caule apodrecido
fica normalmente escuro, daí o nome canela-preta (A). O tubérculo afetado desenvolve
podridão mole (B).
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Pectobacterium carotovora subsp. carotovorum, P. carotovora subsp. atrosepticum e Dickeya chrysanthemi provocam sintomas praticamente indistinguíveis entre si.
Sintomas podem ser atribuídos muito mais às condições ambientais do que a diferenças no agente patogênico.
SINTOMAS SINTOMAS
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SINTOMAS SINTOMAS
P. carotovora subsp. atrosepticum (entre 15oC e 20oC).Temperatura mais alta P. carotovora subsp. carotovorum
Dickeya chrysanthemi acima 25oC.
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Patógeno: Pectobacterium carotovoraPectobacterium carotovora subsp. subsp.
atrosepticaatroseptica P. carotovoraP. carotovora subsp. subsp. carotovoracarotovora
P. chrysanthemiP. chrysanthemi
150 30 45°C
PCA
PCC
Pchr
Temp. ótima
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Irrigação da batata x controle de Pectobacterium sp.
Volume de água depende do tipo de soloVolume de água depende do tipo de solo EUA: Maior incidência em Oregon do que EUA: Maior incidência em Oregon do que
em Coloradoem Colorado Maior volume de água aplicadaMaior volume de água aplicada Maior freqüência de irrigaçãoMaior freqüência de irrigação Maior desenvolvimento de ramasMaior desenvolvimento de ramas
Wisconsin: > incid. em irrig. por aspersãoWisconsin: > incid. em irrig. por aspersão -8 para -6,7 bars aumentou suscetibilidade-8 para -6,7 bars aumentou suscetibilidade
Preparo / adubação do solo --Preparo / adubação do solo --
IDEAL PARA BATATA: - 0,5 BARS = 65% a.d.sIDEAL PARA BATATA: - 0,5 BARS = 65% a.d.s..
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Eficiência de algumas medidas para o controle de Pectobacterium sp.
Eficiência de algumas medidas para o controle de Pectobacterium sp.
• Escolha do terreno - • Rotação de culturas - • Época de plantio -• Preparo / adubação do solo -• Batata semente “sadia” -• Cultivar resistente -• Irrigação -
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MURCHADEIRA
Ralstonia solanacearum
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Temperatura ótima de crescimento em torno de 27-28 oC.
Raça 3 – raça da batata - pode ser encontrada em regiões de clima mais quente
Murchadeira condições climáticas
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Murchadeira (Ralstonia solanacearum)
Favorecida por altas temp. e umidadeFavorecida por altas temp. e umidade
Batata consumo: perdas de até 50%Batata consumo: perdas de até 50%
Batata semente: tolerância 0 (zero)Batata semente: tolerância 0 (zero)
Patógeno de solo e de batata-sementePatógeno de solo e de batata-semente
Controle muito difícilControle muito difícil
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Ralstonia solanacearum
• Alta capacidade de sobrevivência no solo• Patógeno muito versátil (> 200 espécies)• Usa ampla fonte de substratos (a.a., açúcares,
ác. graxos, derivados de lignina)• Resiste a vários compostos tóxicos do solo
(arsênio, cobre, cádmio, mercúrio)• Resiste a temperaturas altas (prof x temp)
PATÓGENO DO FUTURO??
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Infecção latente em batata-semente é um dos principais fenômenos epidemiológicos na bataticultura
Responsável pela disseminação da murcha-bacteriana a longas distâncias.
Murchadeira Infecção latente
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Murcha-bacteriana (murchadeira) (Ralstonia solanacearum)Plantas atacadas pela murcha-bacteriana murcham (A) sem apresentar amarelecimento. Tubérculos - exsudação de pus bacteriano (B)O teste do copo (C) é útil para diagnose da doença.Temperatura e umidade altasRaça 3 predomina no sul e sudeste do Brasil Raça 3 especifica da batata.
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Murchadeira (Ralstonia solanacearum)
Favorecida por altas temp. e umidadeFavorecida por altas temp. e umidade Batata consumo: perdas de até 50%Batata consumo: perdas de até 50% Batata semente: tolerância 0 (zero)Batata semente: tolerância 0 (zero) Patógeno de solo e de batata-sementePatógeno de solo e de batata-semente Controle muito difícilControle muito difícil
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Raça Hospedeiras naturais Biovar1 Muitas solanáceas,
bananas diploides, plantas daninhas
1, 3 ou 4
2 Bananas triploides, certas helicônias
1 ou 3
3 Batata, tomate, raramente outras hospedeiras
2
4 Amora 5Raças de R. solanacearum e seus biovaresRaça: definida pelo grupo de espécies hospedeiras.Biovar: definida por testes bioquímicos (utilização de açúcares e álcoois específicos)Fonte: FRENCH et al., 1995.
Raças de R. solanacearum e seus biovaresRaça: definida pelo grupo de espécies hospedeiras.Biovar: definida por testes bioquímicos (utilização de açúcares e álcoois específicos)Fonte: FRENCH et al., 1995.
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Raça 1 de R. solanacearum doença em cultivos sob diversos tipos de soloPerdas maiores solos com maior capacidade de retenção de água. Temperatura mais altaA raça 3 (biovar 2) infecta especificamente a batata -“raça-da-batata” temp. + baixaProvoca murcha em tomateiro/gerânio.
Raças de R. solanacearum
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Raça 1 patógeno “de solo”
Raça 3 patógeno de “semente”
Erradicada com maior facilidade
Raças de R. solanacearum
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Raça 1 - rotação de culturas nem sempre reduz significativamente a população de R. solanacearum no solo.
Presença hospedeiros alternativos, entre plantas cultivadas e plantas daninhas, que promovem condições de sobrevivência bactéria por vários anos.
Raça 1 - rotação de culturas nem sempre reduz significativamente a população de R. solanacearum no solo.
Presença hospedeiros alternativos, entre plantas cultivadas e plantas daninhas, que promovem condições de sobrevivência bactéria por vários anos.
Raças de R. solanacearum
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Raças de R. solanacearum
Raça 3 erradicada de uma determinada área ou mesmo mantida sob controle com certa facilidade.
Principalmente em rotação de culturas (pastagem) em regiões frias 4-5 anos.
![Page 96: Laércio Zambolim UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA zambolim@ufv.br 31-9295-0203 Manejo integrado das doenças da batata UFV](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc14d497959413d8e2d5f/html5/thumbnails/96.jpg)
Escala* de eficiência do controle
Fator componente Raça 1 Raça 3
Batata-semente certificada 5 5
Plantio solos não infestados 5 5
Época de plantio (inverno) 4 3
Rotação de culturas 3 4
Manejo de água de irrigação 3 3
Controle trânsito maquinas 2 2
Controle integrado da murcha-bacteriana da batata
Controle integrado da murcha-bacteriana da batata
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Solarização ** 2 3
Calagem/adubação 2 2
Eli. soqueira 2 2
Cont. nematoide 2 2
Solo supressivo 1 2
Resist. genética*** 1 2
Elim.planta murcha 1 1
Cont. biológico*** 1 1
Escala* de eficiência do controle
Fator componente Raça 1 Raça 3
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Eficiência de algumas medidas para o controle de Ralstonia solanacearum.Eficiência de algumas medidas para o controle de Ralstonia solanacearum.
• Escolha do terreno - • Rotação de culturas - • Época de plantio -• Preparo / adubação do solo -• Batata semente “sadia” -• Cultivar resistente -• Irrigação -• Eliminação de plantas doentes –
![Page 99: Laércio Zambolim UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA zambolim@ufv.br 31-9295-0203 Manejo integrado das doenças da batata UFV](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc14d497959413d8e2d5f/html5/thumbnails/99.jpg)
PVY - PLRV – MAIS IMPORTANTES1.Vírus do enrolamento da folha da batata (Potato leafroll virus – PLRV)
2. Mosaico da batata – Vírus Y da batata (Potato virus Y – PVY)
3. Vírus X e Vírus S da batata – (Potato virus X – PVX e Potato virus S - PVS)
PVY - PLRV – MAIS IMPORTANTES1.Vírus do enrolamento da folha da batata (Potato leafroll virus – PLRV)
2. Mosaico da batata – Vírus Y da batata (Potato virus Y – PVY)
3. Vírus X e Vírus S da batata – (Potato virus X – PVX e Potato virus S - PVS)
VIROSES DA BATATAVIROSES DA BATATA
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4. Vira-cabeça da batata – (Groundnut ring-spot virus – GRSV) 5.Mosaico deformante da batata – (Tomato yellow vein streak virus – ToYVSV e Tomato severe rugose virus - ToSRV)
VIROSES DA BATATAVIROSES DA BATATA
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VIROSES INSETO TRANSMISSOR
PLRV Myzus persicaeBatata sementePersistente- retém vida toda Controle quimivo
PVY Myzus persicaeBatata sementeNão Persistente- não retémPicada de prova
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Medidas de controle Vírus do Enrolamento da folha
Mosaico Vírus Y batata
Vírus X e S da batata
Vira-cabeça Mosaico deformante
Escolha do terreno *** *** - * **Batata-semente sadia **** **** **** **** ****
Cortar o tubérculo semente
- ** **** - -
Rotação de culturas * * * * *Agrotóxicos para controle de vetor
*** _ - ** **
Controle da Irrigação * * * * *Evitar injúria na planta _ _ **** _ _Controle do pH do solo * * * * *Época de plantio ** ** - ** **Descontaminação de implementos agrícolas
_ _ ** _ _
Preparo e fertilização equilibrada do solo
** ** ** ** **
Evitar o excesso de nitrogênio
** ** ** ** **
Eliminação de plantas doentes em campo semente
**** **** - * ****
Cultivar resistente - - - - -
Resumo da eficiência das medidas integradas de controle das doenças causadas por vírus em batata.* * * * muito eficiente; * * * eficiente; * * medianamente eficiente; * baixa eficiência, mas fazem parte das
medidas integradas de controle; - ineficiente.Fonte : De Avila et al. (2011). Cnph – Embrapa hortaliças.
Resumo da eficiência das medidas integradas de controle das doenças causadas por vírus em batata.* * * * muito eficiente; * * * eficiente; * * medianamente eficiente; * baixa eficiência, mas fazem parte das
medidas integradas de controle; - ineficiente.Fonte : De Avila et al. (2011). Cnph – Embrapa hortaliças.
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Medidas de controle Requeima P. - preta
S.pulverulenta Rizoctoniose Podridão-seca
S. prateada
Podridão de Sclerotinia
Escolha do local de plantio** * **** **** ** ** ****
Emprego de var. resistentes ** ** - - - - -
Batata semente sadia/ certificada** ** **** *** *** **** ***
Pulverização com fungicidas**** **** - - ** - **
Praticar a rotação de cultura* * *** *** *** *** ***
Controle da irrigação*** *** *** ** ** * ***
Equilibrio de K, N e Ca no solo** *** * * ** - -
Controle do pH do solo* * * ** - - -
Descontaminação de implementos agrícolas
* * *** *** ** * **
Eliminação de tubérculos e plantas voluntárias
** ** ** ** *** * **
Evitar plantio escalonado *** *** * * - - *
Evitar terrenos úmidos, mal drenados e sujeitos a nevoeiro
*** ** *** * ** * **
Evitar plantio adensado** ** ** ** * * **
Evitar excesso de fertilização N** - * - * * *
Maior ventilação entre fileiras** ** - - * * *
Evitar ferimentos na amontoa e pulverizações
- - - ** ** ** *
Resumo da eficiência das medidas integradas de controle das doenças fúngicas da batata.* * * * muito eficientes; * * * eficientes; * * medianamente eficientes; * baixa eficiência, mas fazem parte das
medidas integradas de controle; - não se aplica.
Resumo da eficiência das medidas integradas de controle das doenças fúngicas da batata.* * * * muito eficientes; * * * eficientes; * * medianamente eficientes; * baixa eficiência, mas fazem parte das
medidas integradas de controle; - não se aplica.
![Page 104: Laércio Zambolim UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA zambolim@ufv.br 31-9295-0203 Manejo integrado das doenças da batata UFV](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc14d497959413d8e2d5f/html5/thumbnails/104.jpg)
Medidas de controle Vírus do
Enrolamento
da folha
Mosaico –
Vírus Y da
batatinha
Vírus X e S
da batata
Vira-
cabeça
Mosaico
deformante
Escolha do
terreno
*** *** - * **
Batata-semente
“sadia “
**** **** **** **** ****
![Page 105: Laércio Zambolim UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA zambolim@ufv.br 31-9295-0203 Manejo integrado das doenças da batata UFV](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062418/552fc14d497959413d8e2d5f/html5/thumbnails/105.jpg)
Aplicação de
agrotóxicos
para controle
de vetor
*** _ - ** **
Evitar injúria
na planta
_ _ **** _ _
Medidas de
controle
Vírus do
Enrolament
Mosaico –
Vírus Y
Vírus X e S
da batata
Vira-
cabeça
Mosaico
deformant
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Laércio ZambolimLaércio ZambolimUNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
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Muito obrigadoMuito obrigadoCurso pos-graduação ‘latu sensu’ em Proteção de Curso pos-graduação ‘latu sensu’ em Proteção de
PlantasPlantasInscrições: setembro-dezembro 2013 Inscrições: setembro-dezembro 2013
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