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MODULO 3 COMPETENCIA 1TRANSCRIPT
DERMATOLOGIA
É o ramo da ciência que estuda a pele, incluindo a mucosa
bucal, genital externa e perianal, pêlos e unhas – em
estado de higidez ou patológico, do ponto de vista
terapêutico, estético e/ou cosmético.
Tereza Andrade
DERMATOLOGIA
Estabelece relação com várias especialidades médicas:
- Clínica Médica
- Imunologia
- Micologia
- Cirurgia/Cirurgia Plástica
- Medicina do Trabalho
- Psiquiatria e Psicologia
- Saúde Pública
- Genética
Tereza Andrade
Estética
Antes de qualquer atendimento é necessário uma análise
e diagnóstico rigoroso da pele, identificando suas lesão
elementares dermatológicas.
Tereza Andrade
PELE
É um órgão complexo que envolve e reveste,
externamente o corpo.
Compreende, em média 15% do peso corporal.
Sua espessura é variável, dependendo da região
anatômica, da idade e do sexo.
Tereza Andrade
DERMATOSES
Compreendem todas as doenças que comprometem a
pele, sem qualquer tipo de especificação.
Tereza Andrade
DERMATITES
Referem-se as alterações da pele por várias etiologias e
que apresentam quadro de inflamação.
Tereza Andrade
LESÕES ELEMENTARES DA PELE
As alterações visíveis na pele são classificadas em lesões,
segundo várias características:
LESÕES PRIMÁRIAS:
- Alterações de cor
- Formações sólidas
- Formações líquidas
LESÕES SECUNDÁRIAS:
- Alteração de espessura
- Perda tecidual
Tereza Andrade
Lesões Primárias
1. LED’S - ALTERAÇÕES DE COR
Tereza Andrade
MÁCULA ou MANCHA
Mácula ou Mancha é uma
área circunscrita de alteração
da cor da pele sem elevação
ou depressão.
Por isso, não é palpável.
Podem ser bem ou mal-
definidas.
Qualquer tamanho ou cor.
Mácula é menor que 0,5 cm e
a mancha maior que 0,5 cm.
Uma erupção constituída
por máculas é chamada de
exantema maculoso.
MÁCULA ou MANCHA
Quando a pele apresenta somente alteração de cor, a
lesão elementar é chamada de MÁCULA ou MANCHA.
Tereza Andrade
MANCHAS PIGMENTARES
Tereza Andrade
Quando estas manchas são devidas ao excesso de melanina ou outro pigmento, são chamadas de:
Hipercromia - aumento da melanina, formando manchas acastanhadas.
Quando causadas pela
diminuição ou ausência de
melanina, são chamadas de:
Leucodermias, que podem
ser divididas em:
(1) Acromia – ausência de
melanina;
(2) Hipocromia – diminuição
de melanina
Tereza Andrade
Efélides
Tereza Andrade
Efélides
Ou sardas são máculas de forma de cor castanha claro ou
escuro;
Geralmente menores que 5 mm de diâmetro,
Regiões: zonas mais expostas aos raios solares (face);
Aparecem na infância e tendem a desaparecer ou clarear no
inverno e na idade adulta;
Raça: mais comum nos caucasóides e asiáticos
Sexo: mesma distribuição
Patogenia: aumento da síntese de melanina e/ou aumento da
quantidade de melanócitos;
Tratamento: agentes clareadores, fotoproteção, laser...
Tereza Andrade
Lentigo
Tereza Andrade
Mancha café-com-leite
Tereza Andrade
Mancha café-com-eite
São máculas castanho-claras bem demarcadas, geralmente
homogêneas múltiplas ou isoladas
Sexo: não há predomínio;
Incidência: 10 a 20% da população;
Idade: geralmente aparecem nos primeiros anos de vida;
Patologia: quantidades aumentadas de melanina nos queratinócitos
basais.
Tratamento: laser,não respondem a agentes despigmentantes
Raça: mais comuns nos afro-descendent
Tereza Andrade
Melasma
Tereza Andrade
Melasma
Hiperpigmentação maculosa castanha
adquirida;
Região: geralmente na face.(bilateral e
simétrica);
Sexo: mulheres>homens (9:1);
Fatores desencadeantes: gestação, pílulas
anticoncepcionais, exposição ao sol, terapia de
reposição hormonal
Tratamentos: agentes clareadores, peelings
químicos, laser...
Tereza Andrade
Pitiriase Alba
Tereza Andrade
Pitiríase Alba
Máculas hipopigmentadas;
Etiopatogenia: etiologia desconhecida;
Fatores desencadeantes são: radiação solar,
temperatura ambiente, umidade relativa, ventos
e presença de Staphylococcus aureus;
Prevenção: não exposição solar, sabonetes
pouco agressivos e hidratantes – uréia e ácido
lático;
Tratamento: permanece em atividade por 3 anos
ou mais e tendem a desaparecer
espontaneamente. Tereza Andrade
Vitiligo
Tereza Andrade
Vitiligo
Máculas acrômicas (Ausência de melanócitos na
região);
Incidência: 2 % da população mundial;
Raça e Sexo: distribuição igual
Regiões: dorso das mãos, cotovelos, região peribucal e periocular,
genitais e couro cabeludo, joelhos , pênis, pescoço
Fatores desencadeantes: hereditariedade (20 a 30%) dos doentes
familiares- primeiro e segundo graus,traumatismo, doença, estados
emocionais;
Etiopatogenia: é desconhecida, teorias – mecanismos auto-imunes,
neurogênicos e por destruição dos melanócitos;
Idade: mais comum entre a segunda e a quarta décadas de vida.
Tereza Andrade
Leucodermia Solar
Tereza Andrade
Lentigo Solar
Manchas senis
Mácula com pigmentação homogênea ou variável, cor acastanhada ou
enegrecida;
Tipos: simples (aparece na infância) e lentigo solar (exposição solar)
Regiões: face, antebraços, dorso das mãos e parte superior do tronco.
Raça: mais comuns nos indivíduos caucasóides;
Patologia: aumento da melanina nos melanócitos e nos queratinócitos
basais, aumentado de melanócitos na camada basal. Melanófagos
(melanina dentro dos macrófagos);
Fatores desencadeantes: exposição solar. Com o tempo aumenta em
número e tamanho;
Tratamento: fotoproteção, criocirurgia, laser, farmacoterapia cutânea
(agentes despigmentantes e peelings).
Tereza Andrade
Melanose Solar
Tereza Andrade
Nevo de Ota
Pigmentação maculosa benigna, castanha azulada, cinza, negra e
púrpura ;
Unilaterais ou bilaterais;
Incidência: 0,4 a 0,8% dos pacientes dermatológicos japoneses;
Idade: nascimento ou puberdade;
Raça: mais comum nos asiáticos e nos negros do que nos brancos;
Sexo: Não se sabe se existe predomínio;
Patogenia: A hiperpigmentação é atribuída à presença de
melanócitos na derme que não migram para a epiderme;
Tratamento: camuflagem, laser.
Tereza Andrade
Nevos
Tereza Andrade
ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS
Eritema
Cianose
Lividez
Telangiectasia
Púrpura
Mancha Angiomatosa
Mancha Anêmica
ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS
Eritema:
Caracteriza-se pela cor vermelha, devida à vasodilatação.
Quando pressionada, esta mancha desaparece, pois há
diminuição da circulação.
No eritema o sangue está dentro do vaso.
Tereza Andrade
ERITEMA
Tereza Andrade
ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS
O eritema pode compor alguns tipos de lesões
elementares:
CIANOSE:
Eritema arroxeado, causado por congestão venosa.
RUBOR:
Eritema vivo, por congestão arterial.
Tereza Andrade
ALTERAÇÕES VÁCULO-SANGUÍNEAS
Cianose
Torna-se parecida com o roxo.
Dá-se pelo congestionamento
do sangue nas veias, o que
caracteriza a tonalidade
próxima da cor roxa.
Geralmente a temperatura da
região acometida pela cianose
apresenta-se mais baixa em
relação à temperatura das
demais regiões do corpo.
ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS
Exantema:
Eritema generalizado agudo, que perdura por alguns dias, podendo ser morbiliforme, quando há áreas comprometidas entremeadas por áreas não comprometidas, ou escarlatiforme , quando é difuso e uniforme.
Tereza Andrade
ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS
Telangiectasia:
Lesões filamentares, sinuosa, devida à presença de capilares dilatados, na derme.
Tereza Andrade
ALTERAÇÕES VÁCULO-SANGUÍNEA
Lividez
Apresenta cor que vai do
azulado ao cinza chumbo. Dá-
se por isquemia e está, por
esse motivo, associado à
diminuição da temperatura
local.
ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS
Tereza Andrade
Púrpura:
Manchas eritêmato-violáceas, de tamanho e forma e tamanho variados, que quando pressionados não desaparecem.
PÚRPURA
Tereza Andrade
ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS
Mancha
angiomatosa
Avermelhada e
permanente.
Angiomas em
cereja;
ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEA
Hemangioma:
São proliferações de vasos sanguíneos dérmicos;
Dilatações dos vasos existentes e aumento do
número de vasos dérmicos localizados em uma
região;
Tratamentos: laserterapia, cirurgia,
Morango: tende a desaparecer espontaneamente antes dos 6 anos
Tereza Andrade
Lesões Primárias
2. FORMAÇÕES SÓLIDAS
Tereza Andrade
FORMAÇÕES SÓLIDAS
Neste caso, há relevo na pele, o que pode ocorrer por
processos inflamatórios, infecciosos e neoplásicos.
São formações que podem atingir a epiderme, a derme e
o tecido subcutâneo de forma isolada ou conjunta.
Tereza Andrade
FORMAÇÕES SÓLIDAS
Pápula
Uma lesão palpável com até
0,5 cm de diâmetro; a cor
varia; as pápulas podem se
tornar confluentes e formar
placas;
PÁPULA
Tereza Andrade
Dermatose Papulosa Nigra
Tereza Andrade
Hiperplasia Sebácea
Tereza Andrade
Hiperplasia Sebácea
Proliferação benigna das glândulas sebáceas que
aparecem como pápulas;
Incidência: comum;
Idade: mais comum na meia-idade e em idosos;
Raça: mais comum nos caucasianos;
Patogenia: desconhecida;
Tratamento: crioterapia, excisão local, medicamentos
orais: isotretinóina e terapia a laser
Tereza Andrade
Comedão
Tereza Andrade
Comedão Fechado
Conhecido como cravo branco;
Aumento de corneócitos no infundíbulo folicular
adquire forma esférica;
O orifício folicular é eventualmente visível no
centro do comedão;
A lesão é esbranquiçada ou da cor da pele
Tereza Andrade
Siringoma
Tereza Andrade
Xantelasma
Tereza Andrade
FORMAÇÕES SÓLIDAS
Placa
Lesão elevada, pode atingir
até 1 cm de altura e vários
centrímetros de diâmetro.
Pode apresentar-se como
lesão individual ou constituir
um aglomerado de pápulas
placa papulosa.
Erisipela
Tereza Andrade
Erisipela
Inflamação aguda da pele e do tecido
subcutâneo;
Quadro clínico: febre e arrepios e depois de
24 horas aparecimento de placa vermelha;
Região: membros inferiores e na face
Etiopatogenia: Estreptocócica ou
estafilocócica;
Tratamento: tópicos: emulsões antibióticas,
produtos anti-irritantes; sistêmicos: pinicilina e
antibióticos.
Tereza Andrade
FORMAÇÕES SÓLIDAS
Tereza Andrade
FORMAÇÕES SÓLIDAS
Nódulo
Lesão circunscrita,
frequentemente arredondada,
sólida, com mais de 0,5 cm de
diâmetro.
Um nódulo grande é
denominado tumor
Lesão sólida, circunscrita
elevada ou não, de 1 a 3 cm
de diâmetro
FORMAÇÕES SÓLIDAS
Tumor:
Formação sólida, elevada
ou não, circunscrita, com
mais de 3 cm.
O termo tumor é mais
empregado para processos
neoplásicos.
Tereza Andrade
NÓDULO
Tereza Andrade
Sarcoma de Kaposi
Tereza Andrade
Sarcoma de Kaposi
Tumor maligno das células endoteliais
linfáticas;
Geralmente ligado ao herpes vírus tipo 8;
O sarcoma de Kaposi clássico tipicamente
surge com nódulos;
Tratamento: Mais comuns: quimioterapia,
radioterapia e crioterapia.
Tereza Andrade
Goma
Semelhante ao nódulo
Evolução periódica;
Primeiro: endurecimento;
Segundo: amolecimento,
Terceiro: ulceração no qual a pele se abre,
eliminando um líquido gorduroso)
Tereza Andrade
Sífilis Terciária
Tereza Andrade
Sífilis Terciária
Infecção: causada Treponema pallidum;
Transmissão por via sexual ou vertical
(mãe para filho)
Sífilis terciária: 3 a 12 anos após a infecção,
Alterações neurológicas, cardiovasculares e
articulares.
Tratamento: penicilina
Tereza Andrade
Siringoma
Tereza Andrade
Siringoma
Tumor benigno que se originam dos ductos de
glândulas sudoríparas;
Pápulas firmes da cor da pele ou amarelas;
Região: ao redor dos olhos, especialmente na
pálpebra inferior, tórax, umbigo, genitália;
Tratamento: excisão cirúrgica, laser
Tereza Andrade
TUMOR
Carcinoma Espinocelular
Escamoso
Tumor Cutâneo Benigno
FORMAÇÕES SÓLIDAS
Verrucosidade:
Pápula ou placa papulosa
de superfície dura,
inelástica e amarelada,
deriva-se do aumento da
camada córnea.
Tereza Andrade
VERRUGA VULGAR
VERRUGA PLANTAR
VERRUGA NO DORSO DO DEDO
VERRUGA FILIFORME
Tereza Andrade
FORMAÇÕES SÓLIDAS
URTICA:
Elevação eritematosa, irregular, edematosa, pruriginosa, de rápida duração.
Resulta da liberação de exsudato da derme, Pode aparecer em placas grandes, denominadas placas urticadas ou pápula urticaforme.
Tereza Andrade
URTICÁRIA
Urticária Urticária Física
URTICÁRIA
Urticária Urticária
URTICÁRIA
Pápulas ou placas eritematosas
Região: qualquer parte do corpo
Duração: aguda( inferior a 6 semanas) e
crônica (superior a 6 semanas);
Etiopatogenia:
Reação imunológica- alimentos, infecções,
agentes físicos, inalantes
Não imunológicas: corantes e conservantes
meios de radiocontraste, fármacos
Tratamento usual: anti-histamínicos, corticóides.
Tereza Andrade
FORMAÇÕES LÍQUIDAS
Tereza Andrade
São lesões que têm líquido
no seu interior, que pode
ser serosidade, sangue ou
pus.
- Vesícula;
- Bolha;
- Pústula;
- Hematoma;
- Abcesso;
- Furúnculo;
- Cisto.
FORMAÇÕES LÍQUIDAS
Vesícula
Uma coleção circunscrita de
líquido livre com até 0,5 cm
de diâmetro.
Elevação circunscrita,
contendo líquido claro ou
não, com até 1 cm de
diâmetro.
VESÍCULAS
Malformação Linfática Erupção Polimorfa à Luz
VESÍCULAS
Eczema Disidrótico Dermatite Herpetiforme
Herpes
Tereza Andrade
Herpes
Infecção que pode ocorrer por dois tipos de vírus
(Herpesvirus hominis) diferentes (HSV-1 e HSV-
2)
HSV-1 – infecções orais;
HSV-2- infecções genitais;
Tereza Andrade
FORMAÇÕES LÍQUIDAS
Bolhas
Uma coleção circunscrita de
líquido livre com mais de 0,5
cm de diâmetro
Elevação circunscrita, contendo
líquido claro no seu interior, de
1 a 3 cm de diâmetro.
FORMAÇÕES LÍQUIDAS Dermatofítide
Dermatite por auto sensibilização da IgA.
Epidermólise Bolhosa Benigna
Atrófica Generalizada
Distúrbio de adesão da derme e epiderme, leva
a formação de bolhas após trauma.
FORMAÇÕES LÍQUIDAS Penfigóide Bolhoso
Distúrbio Auto Imune
Fitofotodermatite Dermatite causada pelo contato com plantas
durante a exposição à luz solar
Queimadura
É o dano provocado à pele e outros tecidos por
agentes como:
Calor, frio, radiação, substâncias químicas,
eletricidade...
Tereza Andrade
FORMAÇÕES LÍQUIDAS
Pústula
Elevação circunscrita de
leucócitos e líquido livre, de
tamanho variável.
Apresenta até 1 cm de
diâmetro e conteúdo
purulento.
Também conhecida como
abcesso superficial.
PÚSTULA
Tereza Andrade
PÚSTULA Psoríase Pustulosa Aguda
Generalizada Caracterizada pelo surgimento de pústulas na
pele normal ou eritematosa inflamada.
Psoríase Pustulosa Aguda
Generalizada
Pústula
Foliculite
Infecção causada por estafilococos
Acne
Inflamação crônica da unidade
pilossebácea
Tereza Andrade
FORMAÇÕES LÍQUIDAS
Abscesso:
Concentração de pus sob a (ou na)
pele, podendo ser elevada .
Inflamação aguda ou crônica
localizada, com acúmulo de pus e
destruição tecidual.
Costuma aparecer associada a
rubor na pele, algia e hipertermia.
Percebe-se conteúdo líquido à
palpação.
Circunscrito, proeminente, de
tamanho variado.
Apresenta sinais de inflamação, com
calor, dor e flutuação.
FORMAÇÕES LÍQUIDAS Furúnculo
Nódulo ou abcesso agudo,
profundo, vermelho, quente e
doloroso que evolui de uma
foliculite estafilocócica.
FORMAÇÕES LÍQUIDAS
Tereza Andrade
HEMATOMA:
Coleção de sangue, na pele ou
subcutâneo, proeminente, eritematoso ou não, de tamanho variado.
Coleção de sangue, na pele ou no tecido subcutâneo, proeminente, eritematoso ou não, de tamanho variado.
Pode evoluir para infecção no momento em que seu conteúdo torna-se purulento.
Cisto ou Quisto
Lesão com revestimento bem definido e material líquido
ou semi-sólido.
Tereza Andrade
Cisto Sebáceo
Resulta da retenção do conteúdo sebáceo dentro do
folículo piloso e sua dilatação.
Clinicamente é semelhante ao cisto epidérmico.
Tratamento cirúrgico.
Tereza Andrade
Cistos Epidermóides
Tereza Andrade
Cisto Epidermóide
Mais frequente;
Caráter familiar;
Contém apenas
queratina;
Tratamento: cirúrgico;
Tereza Andrade
Millium
Pequeno cisto de queratina;
Lesão amarelada ou esbranquiçada;
Localizada ao redor dos olhos;
Tratamento: microincisão
Tereza Andrade
Lúpia
Cisto epidérmico localizado na bolsa escrotal ou grandes
lábios;
Lesão arredondada ou ovalada, de coloração amarelada;
Aparece na fase adulta;
Tratamento cirúrgico.
Tereza Andrade
Lesões Secundárias
1. Alterações de espessura
Tereza Andrade
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
ATROFIA: Afinamento da pele, que pode
ser em apenas um local ou
difuso.
Uma atrofia em linha pode ser
chamada de estria.
Uma depressão na pele
resultante de um afinamento da
epiderme ou na derme.
Tereza Andrade
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
Morféia
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
Líquen Escleroso Atrófico
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
CICATRIZ:
Quando há destruição da pele
ocorre, a seguir, um processo de
reparação.
Pode ser móvel, aderente ou
retrátil.
É o tecido de reparação que
aparece após algumas lesões
que destroem a pele.
É uma lesão lisa, plana, elevada
ou deprimida.
Não são encontrados poros,
pêlos e sulcos naturais da pele.
Tereza Andrade
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
Cicatriz Hipertrófica
Permanece restrita ao local da lesão original
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
Quelóide Estende-se além do local da lesão
Cicatriz Hipertrófica
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
ESCLEROSE:
É uma alteração de espessura, com aumento da
consistência da pele, que se dá pela alteração do
colágeno.
Tereza Andrade
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
QUERATOSE:
Aumento da espessura da
pele. Área dura, inelástica,
amarelada e às vezes,
áspera.
Resultado do aumento da
camada córnea.
Tereza Andrade
QUERATOSE - CALOS
Espessamento da camada córnea
da epiderme.
Apresenta coloração entre o
translúcido e o amarelo, podendo
ter elevação.
Nem sempre apresenta aspereza.
QUERATOSE - CALO
QUERATOSE – CALO NUCLEAR
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
Liquenificação
Uma área da epiderme espessada
induzida à coçadura; as linhas da
pele são acentuadas, de modo que
a superfície fique granulada.
Dermatite de Contato
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
Dermatite atópica
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
Edema
É um aumento de espessura,
determinado pelo acúmulo de
líquido na derme e/ou epiderme.
Apresenta inchaço e é desprezível
a digitopressão.
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA
Edema Frutos do Mar
Lesões Secundárias
2. PERDAS TECIDUAIS
Tereza Andrade
ALTERAÇÕES TECIDUAIS
Escamas
São placas pequenas que
se desprendem da epiderme
ESCAMAS
Psoríase Ictiose Vulgar Distúrbios hereditários caracterizados por
escamação cutânea
ESCAMAS
Lúpus Eritematoso Sistêmico Ceratose Solar Lesões descamativas, aderentes, secas, ásperas,
discretas ou múltiplas na pele exposta ao sol.
PERDAS TECIDUAIS
Crosta
Placa que pode apresentar várias cores, de
acordo com a perda tecidual.
Amarelo ao Esverdeado – purulenta;
Vermelha – hemorrágica
Amarelo Claro – serosa.
É resultado de descamação dos tecidos;
CROSTA
Formação que surge em
área de perdas teciduais,
com cor que vais do
amarelo-claro ao
esverdeado ou vermelho-
escuro.
Tereza Andrade
CROSTA
Crosta Crosta
PERDAS TECIDUAIS
ESCAMA:
Massa de tamanho e
espessura variados,
laminada, furfurácea,
micácea ou foliácea, que se
desprende da superfície
cutânea.
Tereza Andrade
PERDA TECIDUAL
Erosão
É o efeito de uma raspagem da
epiderme, apresentando perda
superficial da pele.
É chamada de escoriação quando é
linear.
EROSÃO
Intertrigo Interdigital Inflamação inespecífica “entre fricção” nas
juntas com excesso de pele.
Pseudoporfíria Reação bolhosa a fotossensibilidade induzida
por fármacos.
PERDA TECIDUAL
Ulceração
Perda dos tecidos da epiderme
e da derme, que pode atingir
tecidos mais profundos, além
da hipoderme, como fáscia
muscular, músculos, tendões,
cápsulas articulares e ossos.
ULCERAÇÃO
Úlcera Diabética
ULCERAÇÃO
Tereza Andrade
ULCERAÇÃO
Insuficiência Venosa Carcinoma Espinocelular
PERDA TECIDUAL
Escara
É o resultado da necrose de tecidos
cutâneos. Sua cor varia de lívido ao
negro.
Muitas úlceras por pressão são
denominadas erroneamente como
escaras.
Na verdade, escaras apresentam os
tecidos aqui descritos e não a úlcera
em si.
Área da pele, de cor lívida ou negra,
limitada, que resulta de necrose
tecidual.
PERDA TECIDUAL
Fissura
Perda de tecido da epiderme e
da derme, que acomete sulcos,
pregas e dobras da pele (muito
comum na região do calcâneo)
FISSURA PLANTAR
Fissura Fissura
Fissura Fissura
PERDAS TECIDUAIS
FISSURA ou RÁGADE:
Perda linear da epiderme
e da derme, no
contorno dos orifícios
naturais ou em áreas
de pregas ou dobras
da pele.
Tereza Andrade
PERDA TECIDUAL
Fistula
Canal com pertuito na pele
que drena foco profundo de
supuração ou necrosa.
TIPOS DE PELE
A pele apresenta várias características que permitem sua
classificação:
Coloração
Espessura
Produção sebácea
Grau de hidratação
Tereza Andrade
PELE NORMAL OU
EUDÉRMICA
Considerada pele ideal.
Espessura mediana, secreção equilibrada, formando
uma eficiente película hidrolípidica.
Cor tendendo para o róseo, tônus e elasticidade
uniformes, superfície lisa e aveludada.
Brilho normal.
Óstios não perceptíveis.
Tereza Andrade
PELE OLEOSA OU LIPÍDICA
Pele com espessura com espessura aumentada, engrossada, com acentuação dos sulcos de expressão.
Caracteriza-se pela produção exagerada de óleo, que lhe confere um brilho excessivo e provoca abertura dos óstios, principalmente na zona central.
A produção sudoral também é aumentada.
Tereza Andrade
PELE OLEOSA
Normalmente, é mais resistente, tolerando melhor as
agressões e envelhecendo mais lentamente.
Em alguns casos é desidratado, repuxando com facilidade.
São mais suscetíveis à dermatite seborréica.
Tereza Andrade
PELE OLEOSA
Os adolescentes têm a pele com características de
oleosidade mais intensa, devido à produção hormonal
mais acentuada.
A flacidez da pele está relacionada à composição e
qualidade das fibras – colágeno e elastina.
Tereza Andrade
PELE SECA OU ALÍPICA
Apresenta pouca produção sebácea, sendo opaca,
sem brilho e desidratada.
A desidratação é intensificada pela falta de óleo, que
evita a evaporação da água.
A espessura é bem mais fina, os óstios são diminutos,
aspecto farináceo, pouco elástica.
Tem finas rugas e tendência à formação de
telangiectasias ao envelhecimento precoce.
Tereza Andrade
PELE MISTA
Pele muito frequente.
Sua zona central tem características de pele oleosa e as
partes laterais têm características mais de pele alípica.
Tereza Andrade
ETIOLOGIA E PATOGENIA
MUTAÇÃO GENÉTICA:
Sustenta que as alterações do organismo de idade avançada
se devem a mutações nos cromossomos, o material
genético da célula.
Tereza Andrade
ETIOLOGIA E PATOGENIA
USO E DESGASTE:
O organismo se deteriora, progressivamente, em relação ao
tempo de vida – como uma máquina e ao cabo de certo
número de anos acha-se desgastado, devido ao uso
constante de seus componentes e estresse que passa.
Tereza Andrade
ETIOLOGIA E PATOGENIA
RADICAIS LIVRES:
Estabelece que as alterações degenerativas que ocorrem
em idade avançada se devem ao acúmulo no organismo
de produtos químicos tóxicos conhecidos como radicais
livres.
Tereza Andrade
ETIOLOGIA E PATOGENIA
IMUNITÁRIA:
Com a idade muitos sistemas orgânicos sofrem alterações
morfológicas e funcionais.
Tereza Andrade