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LEGISLAO DESPORTIVA ESSENCIAL
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PAULO MARCOS SCHMITT Organizador
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Legislao Desportiva Essencial. Edio Eletrnica 2015.
Copyright 2015. Paulo Marcos Schmitt [Organizador]
Email: [email protected]
Todos os direitos reservados
Capa: Natasha Sostag Meruvia
Paulo Marcos Schmitt. Legislao Desportiva Essencial. iBooks.
Publicado originariamente na iBookstore em 16.04.2013.
Disponvel em: https://itunes.apple.com/br/book/legislacao-desportiva-essencial/id635733771?mt=11
mailto:[email protected]://itunes.apple.com/br/book/legislacao-desportiva-essencial/id635733771?mt=11
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PAULO MARCOS SCHMITT 1
Membro Comisso Estudos Jurdicos Ministrio do Esporte CNE
Procurador-Geral STJD do Futebol
Assessor Jurdico da Confederao Brasileira de Basketball
Assessor Jurdico Confederao Brasileira de Ciclismo
Assessor Jurdico da Confederao Brasileira de Ginstica
Consultor da Confederao Brasileira de Handebol
Scio-administrador da Prxis Consultoria
! PAULO MARCOS SCHMITT1
Autor do Ibook Cdigo Brasileiro de Justia Desportiva. CBJD Notas e Legislao Complementar. Publicado em 01/04/2013. iBookstore: https://itunes.apple.com/br/book/codigo-brasileiro-justica/id628122074?mt=11; Autor do Ibook Direito & Justia Desportiva". Publicado em 10/04/2013. iBookstore: https://itunes.apple.com/br/book/direito-justica-desportiva/id634251949?mt=11; Autor da obra NOVO CDIGO BRASILEIRO DE JUSTIA DESPORTIVA Legislao Complementar e Notas Remissivas, ed. Quartier Latin, So Paulo/Sp, 2010; Coordenador da obra LEGISLAO DE DIREITO DESPORTIVO (material de apoio ao I Frum Brasileiro de Direito Desportivo), ed. Quartier Latin, So Paulo/Sp, 2008; Autor da obra CURSO DE JUSTIA DESPORTIVA, ed. Quartier Latin, So Paulo/Sp, 2007; Co-autor da obra CURSO DE DIREITO DESPORTIVO SISTMICO, ed. Quartier Latin, So Paulo/Sp, 2007; Coordenador e autor da obra CDIGO BRASILEIRO DE JUSTIA DESPORTIVA COMENTADO, ed. Quartier Latin, So Paulo/Sp, 2006; Co-autor do CDIGO BRASILEIRO DE JUSTIA DESPORTIVA - COMENTRIOS E LEGISLAO, Ass. Comunicao Social do Ministrio do Esporte, Braslia/DF, 2004; Co-autor do livro ENTENDENDO O PROJETO PEL - Londrina/Pr - ed.Lido, 1997; Co-autor do CDIGO DE JUSTIA DESPORTIVA COMENTADO - Cascavel/Pr - 1996/1997 - ed.Unioeste; Co-autor de trabalhos e consultorias internacionais no 3. Congresso Latino-americano Esporte, Educao e Sade no Movimento Humano Ichper-SD (publicado); Palestrante e autor de trabalhos publicados nos 19, 21, 23 e 25 Congresso Internacional de Educao Fsica - Fdration Internationale dducation Physique FIEP, Foz do Iguau/Pr, e nos 1 a 7 Frum Internacional do Esporte. Autor do texto original do CNOJDD - Cdigo Nacional de Organizao da Justia e Disciplina Desportiva (Braslia, 2002); Co-autor da proposta do CBJD - MINISTRIO DO ESPORTE - Resoluo 01/2003 CNE; Co-autor da proposta de alteraes do CBJD - Resoluo 11/2006 CNE; Co-autor da proposta de alteraes do CBJD - Resoluo 29/2009 CNE; Autor de inmeros artigos e textos publicados em peridicos e em meio eletrnico na rea do Direito Desportivo; Ministrante de inmeros cursos de extenso e ps-graduao em Direito Desportivo; Organizador dos seguintes eventos: I FRUM NACIONAL DE LEGISLAO DESPORTIVA (Curitiba, Dez/1996); II FRUM NACIONAL DE LEGISLAO DESPORTIVA (Curitiba, Dez/1997); I CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO E JUSTIA DESPORTIVA (Curitiba, Dez/2003); I CONGRESSO NACIONAL DE JUSTIA DESPORTIVA (Curitiba, Nov/2005); II CONGRESSO NACIONAL DE JUSTIA DESPORTIVA (Florianpolis, Abr/2006); I FRUM BRASILEIRO DE DIREITO DESPORTIVO (So Paulo, Set/2008); Autor dos softwares - Sistema JOGOS para organizao de competies, PRMAX - Sistema de Gesto da Informao e Administrao Desportiva e JUSTIA DESPORTIVA DIGITAL.
https://itunes.apple.com/br/book/codigo-brasileiro-justica/id628122074?mt=11https://itunes.apple.com/br/book/direito-justica-desportiva/id634251949?mt=11
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CONSTITUIO FEDERAL 8................................................................................
[CF/88] DESPORTO (Art. 217) 9...........................................................................
LEGISLAO FEDERAL - LEIS ORDINRIAS 10..............................................
[TREINADOR DE FUTEBOL] LEI N 8.650/1993. Dispe sobre as relaes de trabalho do Treinador Profissional de Futebol. 11.......................................
[LEI GERAL SOBRE DESPORTO - LEI PEL] LEI N 9.615/1998 - Institui normas gerais sobre desporto e d outras providncias. 14..........................
[EDUCAO FSICA] LEI N 9.696/1998 - Dispe sobre a regulamentao da Profisso de Educao Fsica. 76.................................................................
[ESTATUTO DO TORCEDOR] LEI N 10.671/2003 - Dispe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e d outras providncias. 78.......................................
[BOLSA-ATLETA] LEI N 10.891/2004 - Institui a Bolsa-Atleta. 102..................
[TIMEMANIA] LEI N 11.345/2006 - Dispe sobre a instituio de concurso de prognstico destinado ao desenvolvimento da prtica desportiva. 108...
[INCENTIVO FISCAL] LEI N 11.438/2006 - Dispe sobre incentivos e benefcios para fomentar as atividades de carter desportivo e d outras providncias. 123..................................................................................................
[ATO OLMPICO] LEI N 12.035/2009. Institui o Ato Olmpico, no mbito da administrao pblica federal, com a finalidade de assegurar garantias candidatura da cidade do Rio de Janeiro a sede dos Jogos Olmpicos e Paraolmpicos de 2016. 131.................................................................................
[AUTORIDADE PBLICA OLMPICA]. LEI N 12.396/2011. Ratifica o Protocolo de Intenes firmado entre a Unio, o Estado do Rio de Janeiro e o Municpio do Rio de Janeiro, com a finalidade de constituir consrcio pblico, denominado Autoridade Pblica Olmpica APO. 138......................
[PROFISSO DE RBITRO DE FUTEBOL] LEI No 12.867, de 10/10/2013. Regula a profisso de rbitro de futebol e d outras providncias 165..........
LEGISLAO FEDERAL - DECRETOS-LEIS 166...............................................
[CBDU] DECRETO-LEI N 3.617/ 1941. Estabelece as bases de organizao dos desportos universitrios 167........................................................................
LEGISLAO FEDERAL - DECRETOS 171........................................................
[BOLSA-ATLETA - REGULAMENTO] DECRETO N 5.342/2005 - Regulamenta a Lei N 10.891, de 9 de julho de 2004, que institui a Bolsa-Atleta. 172..............................................................................................................
[INCENTIVO FISCAL - REGULAMENTO] DECRETO N 6.180/2007 - Regulamenta a Lei no 11.438 / 2006, que trata dos incentivos e benefcios para fomentar as atividades de carter desportivo. 181...................................
[TIMEMANIA - REGULAMENTO] DECRETO N 6.187/2007 - Regulamenta a Lei no 11.345 / 2006, institui o concurso de prognstico denominado Timemania. 200.....................................................................................................
[DOPING] DECRETO N 6.653/2008. Promulga a Conveno Internacional
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contra o Doping nos Esportes, celebrada em Paris, em 19 de outubro de 2005. 220................................................................................................................
[LAUDOS - REGULAMENTO] DECRETO N 6.795/2009. Regulamenta o art. 23 do Estatuto do Torcedor, que dispe sobre o controle das condies de segurana dos estdios desportivos. 248...................................................
[LEGADOS] DECRETO N 7.258/2010. Cria a Empresa Brasileira de Legado Esportivo S.A.-BRASIL 2016 250.......................................................................
[AUTORIDADE PBLICA OLMPICA - PROCEDIMENTOS] DECRETO N 7.560/2011. Dispe sobre os procedimentos a serem observados pelos rgos da Administrao Pblica federal quanto s aes do Poder Executivo federal no mbito da Autoridade Pblica Olmpica - APO. 252.....
[LEI PEL - REGULAMENTO] DECRETO N 7.984/2013 -Regulamenta a Lei n 9.615 / 1998, que institui normas gerais sobre desporto. 255.....................
NORMAS NACIONAIS COMPLEMENTARES 296...............................................
[CDIGO BRASILEIRO DE JUSTIA DESPORTIVA - CBJD] Resoluo CNE n 01/2003 (Alterada pelas Resolues CNE 11 e 13/2006, 29/2009 e 37/2013). 297..........................................................................................................
[EDUCAO FSICA - ESTATUTO] ESTATUTO DO CONSELHO FEDERAL DE EDUCAO FSICA - CONFEF 415...............................................................
[EDUCAO FSICA - CDIGO DE TICA] RESOLUO CONFEF n 056/2003 - Dispe sobre o Cdigo de tica dos Profissionais de Educao Fsica registrados no Sistema CONFEF/CREFs. 483........................................
[RGC 2015 - CBF] REGULAMENTO GERAL DAS COMPETIES DA CBF....500
[RNTAF 2015 CBF] REGULAMENTO NACIONAL DE TRANSFERNCIA DE ATLETAS DE FUTEBOL 541.................................................................................
[RNI 2015 CBF] REGULAMENTO NACIONAL DE INTERMEDIRIOS 562........
[LAUDOS] PORTARIA No 238/2010 DO MINISTRIO DO ESPORTE. Consolida os requisitos mnimos a serem contemplados nos laudos tcnicos previstos no Decreto no 6.795/2009. 579............................................
[ARTS 18 e 18-A LEI PEL - PROCEDIMENTOS] PORTARIA No 224/2014 DO MINISTRIO DO ESPORTE. Procedimento para verificao, pelos rgos do ME, acerca do cumprimento das exigencies previstas nos artigos 18 e 18-A da LEI PEL. 582.....................................................................
NORMAS INTERNACIONAIS COMPLEMENTARES 590.....................................
[AMA/WADA CMA 2015] CDIGO MUNDIAL ANTIDOPAGEM 591....................
[CDF 2011 - FIFA] CDIGO DISCIPLINAR DA FIFA 713.....................................
[FIFA ANTIDOPING] REGULAMENTO ANTIDOPING DA FIFA 766....................
[FIFA / CBF REGRAS] REGRAS DE FUTEBOL 845............................................
REFERNCIAS - NORMAS Nacionais e Internacionais 942..............................
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NORMAS INTERNACIONAIS 942...........................
[DOPING - CMA] CDIGO MUNDIAL ANTIDOPING. 942........
[DOPING - AMA] AGNCIA MUNDIAL ANTIDOPING - WADA. PROCEDIMENTOS E LISTA DE SUBSTNCIAS PROIBIDAS. 942
[FUTEBOL] ESTATUTOS DA FEDERAO INTERNACIONAL - FIFA. 942
[FUTEBOL] CDIGO DISCIPLINAR DA FEDERAO INTERNACIONAL - FIFA. 942.................................................................
[FUTEBOL] CDIGO DE TICA DA FEDERAO INTERNACIONAL - FIFA. 942...........................................................................
[FUTEBOL] REGULAMENTO ANTIDOPING DA FEDERAO INTERNACIONAL - FIFA. 942.................................
[FUTEBOL] REGULAMENTO DISCIPLINAR DA CONFEDERAO SULAMERICANA - CONMEBOL. 942......................
[BASQUETEBOL] REGULAMENTO ANTIDOPING DA FEDERAO INTERNACIONAL - FIBA. 942................................
[BASQUETEBOL] ESTATUTOS DA FEDERAO INTERNACIONAL - FIBA. 943...........................................................................
[CICLISMO] REGULAMENTOS (ESTAUTOS, ANTIDOPING) E CDIGO DE TICA DA UNIO CICLSTICA INTERNACIONAL - UCI. 943...
[GINSTICA] CDIGO ANTIDOPING E CDIGO DISCIPLINAR DA FEDERAO INTERNACIONAL - FIG. 943............
[HANDEBOL] ESTATUTOS E REGULAMENTOS DA FEDERAO INTERNACIONAL DE HANDEBOL - IHF. 943.........
[HANDEBOL] REGULAMENTOS ANTIDOPING DA FEDERAO INTERNACIONAL DE HANDEBOL - IHF. 943.........
[JUD] ESTATUTOS DA FEDERAO INTERNACIONAL - IJF 943
[JUD] NORMAS ANTIDOPING DA FEDERAO INTERNACIONAL - IJF943...........................................................................
[VOLEIBOL] ESTATUTOS, REGRAS, NORMAS DISCIPLINARES E REGULAMENTOS ANTIDOPING - FEDERAO INTERNACIONAL - FIVB
943...........................................................................
NORMAS NACIONAIS 943......................................
[LEGISLAO GERAL] PRESIDNCIA DA REPBLICA. 943.
[COB] ESTATUTOS DO COMIT OLMPICO BRASILEIRO. 944
[MINISTRIO DO ESPORTE] LEGISLAO. 944.
[CBF] CONFEDERAO BRASILEIRA DE FUTEBOL. Estatutos, Regimentos STJD, CBJD, e Regulamento Geral de Competies. 944........
ENTIDADES - LINKS TEIS 944.............................
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Constituio Federal
CONSTITUIO FEDERAL
A Constituio da Repblica Federativa do Brasil a Lei
Fundamental do nosso pas e foi elaborada com base na soberania
popular. Seus preceitos visam projetar o Brasil como Estado Democrtico,
destinado a assegurar o exerccio dos direitos sociais e individuais, a
liberdade, a segurana, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a
justia como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e
sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na
ordem interna e internacional, com a soluo pacfica das controvrsias.
Todas as Leis, Cdigos, Medidas Provisrias ou Decretos
devem refletir o que est estabelecido no documento promulgado em
1988.
Fonte:
http://www4.planalto.gov.br/legislacao
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Constituio Federal
[CF/88] DESPORTO (Art. 217)
TTULO VIII - DA ORDEM SOCIAL
Captulo III - DA EDUCAO, DA CULTURA E DO
DESPORTO
Seo III - DO DESPORTO
Art. 217. dever do Estado fomentar prticas desportivas
formais e no-formais, como direito de cada um, observados:
I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e
associaes, quanto a sua organizao e funcionamento;
II - a destinao de recursos pblicos para a promoo
prioritria do desporto educacional e, em casos especficos, para a do
desporto de alto rendimento;
III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e
no-profissional;
IV - a proteo e o incentivo s manifestaes desportivas
de criao nacional.
1 O Poder Judicirio s admitir aes relativas disciplina
e s competies desportivas aps esgotarem-se as instncias da justia
desportiva, regulada em lei.
2 A justia desportiva ter o prazo mximo de sessenta
dias, contados da instaurao do processo, para proferir deciso final.
3 O Poder Pblico incentivar o lazer, como forma de
promoo social.
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Legislao Federal Leis Ordinrias
LEGISLAO FEDERAL - LEIS ORDINRIAS
So as leis tpicas, ou as mais comuns em matria de
desporto, aprovadas pela maioria dos parlamentares da Cmara dos
Deputados e do Senado Federal presentes durante a votao.
Fonte:
http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias#content
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Lei 8650/93 Treinador de Futebol
[TREINADOR DE FUTEBOL] LEI N 8.650/1993. Dispe sobre as relaes de trabalho do Treinador Profissional de Futebol.
Presidncia da Repblica
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurdicos
LEI N 8.650, DE 20 DE ABRIL DE 1993.
Dispe sobre as relaes de trabalho do Treinador
Profissional de Futebol e d outras providncias.
O PRESIDENTE DA REPBLICAFao saber que o Congresso
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1 A associao desportiva ou clube de futebol
considerado empregador quando, mediante qualquer modalidade de
remunerao, utiliza os servios de Treinador Profissional de Futebol, na
forma definida nesta Lei.
Art. 2 O Treinador Profissional de Futebol considerado
empregado quando especificamente contratado por clube de futebol ou
associao desportiva, com a finalidade de treinar atletas de futebol
profissional ou amador, ministrando-lhes tcnicas e regras de futebol,
com o objetivo de assegurar-lhes conhecimentos tticos e tcnicos
suficientes para a prtica desse esporte.
Art. 3 O exerccio da profisso de Treinador Profissional de
Futebol ficar assegurado preferencialmente:
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%25208.650-1993?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%25208.650-1993?OpenDocument
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Lei 8650/93 Treinador de FutebolI - aos portadores de diploma expedido por Escolas de
Educao Fsica ou entidades anlogas, reconhecidas na forma da Lei;
II - aos profissionais que, at a data do incio da vigncia
desta Lei, hajam, comprovadamente, exercido cargos ou funes de
treinador de futebol por prazo no inferior a seis meses, como
empregado ou autnomo, em clubes ou associaes filiadas s Ligas ou
Federaes, em todo o territrio nacional.
Art. 4 So direitos do Treinador Profissional de Futebol:
I - ampla e total liberdade na orientao tcnica e ttica da
equipe de futebol;
II - apoio e assistncia moral e material assegurada pelo
empregador, para que possa bem desempenhar suas atividades;
III - exigir do empregador o cumprimento das determinaes
dos rgos desportivos atinentes ao futebol profissional.
Art. 5 So deveres do Treinador Profissional de Futebol:
I - zelar pela disciplina dos atletas sob sua orientao,
acatando e fazendo acatar as determinaes dos rgos tcnicos do
empregador;
II - manter o sigilo profissional.
Art. 6 Na anotao do contrato de trabalho na Carteira
Profissional dever, obrigatoriamente, constar:
I - o prazo de vigncia, em nenhuma hiptese, poder ser
superior a dois anos;
II - o salrio, as gratificaes, os prmios, as bonificaes, o
valor das luvas, caso ajustadas, bem como a forma, tempo e lugar de
pagamento.
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Lei 8650/93 Treinador de Futebol
Pargrafo nico. O contrato de trabalho ser registrado, no
prazo improrrogvel de dez dias, no Conselho Regional de Desportos e na
Federao ou Liga qual o clube ou associao for filiado.
Art. 7 Aplicam-se ao Treinador Profissional de Futebol as
legislaes do trabalho e da previdncia social, ressalvadas as
incompatibilidades com as disposies desta Lei.
Art. 8 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 9 Revogam-se as disposies em contrrio.
Braslia, 22 de abril de 1993; 172 da Independncia e 105
da Repblica.
ITAMAR FRANCO
Walter Barelli
Este texto no substitui o publicado no D.O.U. de 22.4.1993
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Lei 9615/93 Lei Pel
[LEI GERAL SOBRE DESPORTO - LEI PEL] LEI N 9.615/1998 - Institui normas gerais sobre desporto e d outras providncias.
Presidncia da Repblica
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurdicos
LEI N 9.615, DE 24 DE MARO DE 1998.
Institui normas gerais sobre desporto e d outras
providncias.
O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPTULO I
DISPOSIES INICIAIS
Art. 1 O desporto brasileiro abrange prticas formais e no-
formais e obedece s normas gerais desta Lei, inspirado nos
fundamentos constitucionais do Estado Democrtico de Direito.
1 A prtica desportiva formal regulada por normas
nacionais e internacionais e pelas regras de prtica desportiva de cada
modalidade, aceitas pelas respectivas entidades nacionais de
administrao do desporto.
2 A prtica desportiva no-formal caracterizada pela
liberdade ldica de seus praticantes.
CAPTULO II
DOS PRINCPIOS FUNDAMENTAIS
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Lei 9615/93 Lei Pel
Art. 2 O desporto, como direito individual, tem como base
os princpios:
I - da soberania, caracterizado pela supremacia nacional na
organizao da prtica desportiva;
II - da autonomia, definido pela faculdade e liberdade de
pessoas fsicas e jurdicas organizarem-se para a prtica desportiva;
III - da democratizao, garantido em condies de acesso
s atividades desportivas sem quaisquer distines ou formas de
discriminao;
IV - da liberdade, expresso pela livre prtica do desporto, de
acordo com a capacidade e interesse de cada um, associando-se ou no
a entidade do setor;
V - do direito social, caracterizado pelo dever do Estado em
fomentar as prticas desportivas formais eno-formais;
VI - da diferenciao, consubstanciado no tratamento
especfico dado ao desporto profissional e no-profissional;
VII - da identidade nacional, refletido na proteo e incentivo
s manifestaes desportivas de criao nacional;
VIII - da educao, voltado para o desenvolvimento integral
do homem como ser autnomo e participante, e fomentado por meio da
prioridade dos recursos pblicos ao desporto educacional;
IX - da qualidade, assegurado pela valorizao dos
resultados desportivos, educativos e dos relacionados cidadania e ao
desenvolvimento fsico e moral;
X - da descentralizao, consubstanciado na organizao e
funcionamento harmnicos de sistemas desportivos diferenciados e
autnomos para os nveis federal, estadual, distrital e municipal;
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Lei 9615/93 Lei Pel
XI - da segurana, propiciado ao praticante de qualquer
modalidade desportiva, quanto a sua integridade fsica, mental ou
sensorial;
XII - da eficincia, obtido por meio do estmulo
competncia desportiva e administrativa.
Pargrafo nico. A explorao e a gesto do desporto
profissional constituem exerccio de atividade econmica sujeitando-se,
especificamente, observncia dos princpios: (Includo pela Lei n
10.672, de 2003)
I - da transparncia financeira e administrativa; (Includo
pela Lei n 10.672, de 2003)
II - da moralidade na gesto desportiva; (Includo pela Lei n
10.672, de 2003)
III - da responsabilidade social de seus dirigentes; (Includo
pela Lei n 10.672, de 2003)
IV - do tratamento diferenciado em relao ao desporto no
profissional; e (Includo pela Lei n 10.672, de 2003)
V - da participao na organizao desportiva do Pas.
(Includo pela Lei n 10.672, de 2003)
CAPTULO III
DA NATUREZA E DAS FINALIDADES DO DESPORTO
Art. 3 O desporto pode ser reconhecido em qualquer das
seguintes manifestaes:
I - desporto educacional, praticado nos sistemas de ensino e
em formas assistemticas de educao, evitando-se a seletividade, a
hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcanar o
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Lei 9615/93 Lei Pel
desenvolvimento integral do indivduo e a sua formao para o exerccio
da cidadania e a prtica do lazer;
II - desporto de participao, de modo voluntrio,
compreendendo as modalidades desportivas praticadas com a finalidade
de contribuir para a integrao dos praticantes na plenitude da vida
social, na promoo da sade e educao e na preservao do meio
ambiente;
III - desporto de rendimento, praticado segundo normas
gerais desta Lei e regras de prtica desportiva, nacionais e internacionais,
com a finalidade de obter resultados e integrar pessoas e comunidades
do Pas e estas com as de outras naes.
Pargrafo nico. O desporto de rendimento pode ser
organizado e praticado:
I - de modo profissional, caracterizado pela remunerao
pactuada em contrato formal de trabalho entre o atleta e a entidade de
prtica desportiva;
II - de modo no-profissional, identificado pela liberdade de
prtica e pela inexistncia de contrato de trabalho, sendo permitido o
recebimento de incentivos materiais e de patrocnio. (Redao dada pela
Lei n 9.981, de 2000)
a) (revogada); (Redao dada pela Lei n 9.981, de 2000)
b) (revogada). (Redao dada pela Lei n 9.981, de 2000)
CAPTULO IV
DO SISTEMA BRASILEIRO DO DESPORTO
Seo I
Da composio e dos objetivos
Art. 4 O Sistema Brasileiro do Desporto compreende:
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Lei 9615/93 Lei Pel
I - o Ministrio do Esporte; (Redao dada pela Lei n
10.672, de 2003)
II - (Revogado pela Lei n 10.672, de 2003)
III - o Conselho Nacional do Esporte - CNE; (Redao dada
pela Lei n 10.672, de 2003)
IV - o sistema nacional do desporto e os sistemas de
desporto dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, organizados
de forma autnoma e em regime de colaborao, integrados por vnculos
de natureza tcnica especficos de cada modalidade desportiva.
1 O Sistema Brasileiro do Desporto tem por objetivo
garantir a prtica desportiva regular e melhorar-lhe o padro de
qualidade.
2 A organizao desportiva do Pas, fundada na liberdade
de associao, integra o patrimnio cultural brasileiro e considerada de
elevado interesse social, inclusive para os fins do disposto nos incisos I e
III do art. 5 da Lei Complementar no 75, de 20 de maio de 1993.
(Redao dada pela Lei n 10.672, de 2003)
3 Podero ser includas no Sistema Brasileiro de Desporto
as pessoas jurdicas que desenvolvam prticas no-formais, promovam a
cultura e as cincias do desporto e formem e aprimorem especialistas.
Seo II
Dos Recursos do Ministrio do Esporte
(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 5 Os recursos do Ministrio do Esporte sero aplicados
conforme dispuser o Plano Nacional do Desporto, observado o disposto
nesta Seo. (Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
1 (Revogado pela Lei n 10.672, de 15.5.2003)
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Lei 9615/93 Lei Pel
2 (Revogado pela Lei n 10.672, de 15.5.2003)
3 Caber ao Ministrio do Esporte, ouvido o CNE, nos
termos do inciso II do art. 11, propor o Plano Nacional do Desporto,
decenal, observado o disposto no art. 217 da Constituio
Federal.(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
4 (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 6 Constituem recursos do Ministrio do Esporte:
(Redao dada pela Lei n 10.672, de 2003)
I - receitas oriundas de concursos de prognsticos previstos
em lei;
II - adicional de quatro e meio por cento incidente sobre
cada bilhete, permitido o arredondamento do seu valor feito nos
concursos de prognsticos a que se refere o Decreto-Lei n 594, de 27 de
maio de 1969, e a Lei no 6.717, de 12 de novembro de 1979, destinado
ao cumprimento do disposto no art. 7;
III - doaes, legados e patrocnios;
IV - prmios de concursos de prognsticos da Loteria
Esportiva Federal, no reclamados;
V - outras fontes.
1 O valor do adicional previsto no inciso II deste artigo
no ser computado no montante da arrecadao das apostas para fins
de clculo de prmios, rateios, tributos de qualquer natureza ou taxas de
administrao.
2 Do adicional de 4,5% (quatro e meio por cento) de que
trata o inciso II deste artigo, 1/3 (um tero) ser repassado s
Secretarias de Esporte dos Estados e do Distrito Federal ou, na
inexistncia destas, a rgos que tenham atribuies semelhantes na
rea do esporte, proporcionalmente ao montante das apostas efetuadas
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Lei 9615/93 Lei Pel
em cada unidade da Federao, para aplicao prioritria em jogos
escolares de esportes olmpicos e paraolmpicos, admitida tambm sua
aplicao nas destinaes previstas nos incisos I, VI e VIII do art. 7
desta Lei.(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
3 A parcela repassada aos Estados e ao Distrito Federal
na forma do 2 ser aplicada integralmente em atividades finalsticas do
esporte, sendo pelo menos 50% (cinquenta por cento) investidos em
projetos apresentados pelos Municpios ou, na falta de projetos, em
aes governamentais em benefcio dos Municpios.(Redao dada pela
Lei n 12.395, de 2011).
4 Trimestralmente, a Caixa Econmica Federal - CAIXA
apresentar balancete ao Ministrio do Esporte, com o resultado da
receita proveniente do adicional de que trata o inciso II deste artigo.
(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 7 Os recursos do Ministrio do Esporte tero a seguinte
destinao: (Redao dada pela Lei n 10.672, de 2003)
I - desporto educacional;
II - desporto de rendimento, nos casos de participao de
entidades nacionais de administrao do desporto em competies
internacionais, bem como as competies brasileiras dos desportos de
criao nacional;
III - desporto de criao nacional;
IV - capacitao de recursos humanos:
a) cientistas desportivos;
b) professores de educao fsica; e
c) tcnicos de desporto;
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Lei 9615/93 Lei Pel
V - apoio a projeto de pesquisa, documentao e
informao;
VI - construo, ampliao e recuperao de instalaes
esportivas;
VII - apoio supletivo ao sistema de assistncia ao atleta
profissional com a finalidade de promover sua adaptao ao mercado de
trabalho quando deixar a atividade;
VIII - apoio ao desporto para pessoas portadoras de
deficincia.
Art. 8 A arrecadao obtida em cada teste da Loteria
Esportiva ter a seguinte destinao:
I - quarenta e cinco por cento para pagamento dos prmios,
incluindo o valor correspondente ao imposto sobre a renda;
II - vinte por cento para a Caixa Econmica Federal - CEF,
destinados ao custeio total da administrao dos recursos e prognsticos
desportivos;
III - dez por cento para pagamento, em parcelas iguais, s
entidades de prticas desportivas constantes do teste, pelo uso de suas
denominaes, marcas e smbolos; (Vide Lei n 11.118, de 2005)
IV - quinze por cento para o Ministrio do Esporte. (Redao
dada pela Lei n 10.672, de 2003)
V - 10% (dez por cento) para a Seguridade Social.(Includo
pela Lei n 12.395, de 2011).
Pargrafo nico. (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 9 Anualmente, a renda lquida total de um dos testes
da Loteria Esportiva Federal ser destinada ao Comit Olmpico Brasileiro-
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Lei 9615/93 Lei Pel
COB, para treinamento e competies preparatrias das equipes
olmpicas nacionais.
1 Nos anos de realizao dos Jogos Olmpicos e dos Jogos
Pan-Americanos, a renda lquida de um segundo teste da Loteria
Esportiva Federal ser destinada ao Comit Olmpico Brasileiro-COB, para
o atendimento da participao de delegaes nacionais nesses eventos.
2 Ao Comit Paraolmpico Brasileiro sero concedidas as
rendas lquidas de testes da Loteria Esportiva Federal nas mesmas
condies estabelecidas neste artigo para o Comit Olmpico Brasileiro-
COB.
Art. 10. Os recursos financeiros correspondentes s
destinaes previstas no inciso III do art. 8 e no caput do art. 9
constituem receitas prprias dos beneficirios que lhes sero entregues
diretamente pela CAIXA. (Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
1 O direito da entidade de prtica desportiva de resgatar
os recursos de que trata o inciso III do art. 8 desta Lei decai em 90
(noventa) dias, a contar da data de sua disponibilizao pela Caixa
Econmica Federal CEF. (Includo pela Lei n 11.118, de 2005)
2 Os recursos que no forem resgatados no prazo
estipulado no 1 deste artigo sero repassados ao Ministrio do Esporte
para aplicao em programas referentes poltica nacional de incentivo e
desenvolvimento da prtica desportiva. (Includo pela Lei n 11.118, de
2005)
3 (VETADO) (Includo pela Lei n 11.118, de 2005)
Seo III
Do Conselho de Desenvolvimento do Desporto Brasileiro -
CDDB
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Lei 9615/93 Lei Pel
Art. 11. O CNE rgo colegiado de normatizao,
deliberao e assessoramento, diretamente vinculado ao Ministro de
Estado do Esporte, cabendo-lhe: (Redao dada pela Lei n 10.672, de
2003)
I - zelar pela aplicao dos princpios e preceitos desta Lei;
II - oferecer subsdios tcnicos elaborao do Plano
Nacional do Desporto;
III - emitir pareceres e recomendaes sobre questes
desportivas nacionais;
IV - propor prioridades para o plano de aplicao de recursos
do Ministrio do Esporte; (Redao dada pela Lei n 10.672, de 2003)
V - exercer outras atribuies previstas na legislao em
vigor, relativas a questes de natureza desportiva; (Redao dada pela
Lei n 9.981, de 2000)
VI - aprovar os Cdigos de Justia Desportiva e suas
alteraes, com as peculiaridades de cada modalidade; e (Redao dada
pela Lei n 12.395, de 2011).
VII - expedir diretrizes para o controle de substncias e
mtodos proibidos na prtica desportiva. (Redao dada pela Lei n
9.981, de 2000)
Pargrafo nico. O Ministrio do Esporte dar apoio tcnico e
administrativo ao CNE. (Redao dada pela Lei n 10.672, de 2003)
Art. 12. (VETADO)
Art. 12-A. O CNE ser composto por vinte e dois membros
indicados pelo Ministro do Esporte, que o presidir. (Redao dada pela
Lei n 10.672, de 2003)
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Lei 9615/93 Lei Pel
Pargrafo nico. Os membros do Conselho e seus suplentes
sero indicados na forma da regulamentao desta Lei, para um mandato
de dois anos, permitida uma reconduo. (Includo pela Lei n 9.981, de
2000)
Seo IV
Do Sistema Nacional do Desporto
Art. 13. O Sistema Nacional do Desporto tem por finalidade
promover e aprimorar as prticas desportivas de rendimento.
Pargrafo nico. O Sistema Nacional do Desporto congrega
as pessoas fsicas e jurdicas de direito privado, com ou sem fins
lucrativos, encarregadas da coordenao, administrao, normatizao,
apoio e prtica do desporto, bem como as incumbidas da Justia
Desportiva e, especialmente: (Redao dada pela Lei n 12.395, de
2011).
I - o Comit Olmpico Brasileiro-COB;
II - o Comit Paraolmpico Brasileiro;
III - as entidades nacionais de administrao do desporto;
IV - as entidades regionais de administrao do desporto;
V - as ligas regionais e nacionais;
VI - as entidades de prtica desportiva filiadas ou no
quelas referidas nos incisos anteriores.
VII - a Confederao Brasileira de Clubes. (Includo pela Lei
n 12.395, de 2011).
Art. 14. O Comit Olmpico Brasileiro - COB, o Comit
Paraolmpico Brasileiro - CPB e as entidades nacionais de administrao
do desporto, que lhes so filiadas ou vinculadas, constituem subsistema
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Lei 9615/93 Lei Pel
especfico do Sistema Nacional do Desporto. (Redao dada pela Lei n
12.395, de 2011).
1 Aplica-se aos comits e s entidades referidas no caput
o disposto no inciso II do art. 217 da Constituio Federal, desde que
seus estatutos estejam plenamente de acordo com as disposies
constitucionais e legais aplicveis.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
2 Compete ao Comit Olmpico Brasileiro - COB e ao
Comit Paraolmpico Brasileiro - CPB o planejamento das atividades do
esporte de seus subsistemas especficos. (Includo pela Lei n 12.395, de
2011).
Art. 15. Ao Comit Olmpico Brasileiro-COB, entidade
jurdica de direito privado, compete representar o Pas nos eventos
olmpicos, pan-americanos e outros de igual natureza, no Comit
Olmpico Internacional e nos movimentos olmpicos internacionais, e
fomentar o movimento olmpico no territrio nacional, em conformidade
com as disposies da Constituio Federal, bem como com as
disposies estatutrias e regulamentares do Comit Olmpico
Internacional e da Carta Olmpica.
1 Caber ao Comit Olmpico Brasileiro-COB representar o
olimpismo brasileiro junto aos poderes pblicos.
2 privativo do Comit Olmpico Brasileiro COB e do
Comit Paraolmpico Brasileiro CPOB o uso das bandeiras, lemas, hinos
e smbolos olmpicos e paraolmpicos, assim como das denominaes
" jogos o l mpicos" , "o l imp adas" , " jogos parao l mpicos" e
"paraolimpadas", permitida a utilizao destas ltimas quando se tratar
de eventos vinculados ao desporto educacional e de participao.
(Redao dada pela Lei n 9.981, de 2000)
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Lei 9615/93 Lei Pel
3 Ao Comit Olmpico Brasileiro-COB so concedidos os
direitos e benefcios conferidos em lei s entidades nacionais de
administrao do desporto.
4 So vedados o registro e uso para qualquer fim de sinal
que integre o smbolo olmpico ou que o contenha, bem como do hino e
dos lemas olmpicos, exceto mediante prvia autorizao do Comit
Olmpico Brasileiro-COB.
5 Aplicam-se ao Comit Paraolmpico Brasileiro, no que
couber, as disposies previstas neste artigo.
Art. 16. As entidades de prtica desportiva e as entidades
de administrao do desporto, bem como as ligas de que trata o art. 20,
so pessoas jurdicas de direito privado, com organizao e
funcionamento autnomo, e tero as competncias definidas em seus
estatutos. (Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
1 As entidades nacionais de administrao do desporto
podero filiar, nos termos de seus estatutos, entidades regionais de
administrao e entidades de prtica desportiva.
2 As ligas podero, a seu critrio, filiar-se ou vincular-se a
entidades nacionais de administrao do desporto, vedado a estas, sob
qualquer pretexto, exigir tal filiao ou vinculao.
3 facultada a filiao direta de atletas nos termos
previstos nos estatutos das respectivas entidades de administrao do
desporto.
Art. 17. (VETADO)
Art. 18. Somente sero beneficiadas com isenes fiscais e
repasses de recursos pblicos federais da administrao direta e indireta,
nos termos do inciso II do art. 217 da Constituio Federal, as entidades
do Sistema Nacional do Desporto que:
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Lei 9615/93 Lei Pel
I - possurem viabilidade e autonomia financeiras;
II - (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
III - atendam aos demais requisitos estabelecidos em lei;
IV - estiverem em situao regular com suas obrigaes
fiscais e trabalhistas;(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
V - demonstrem compatibi l idade entre as aes
desenvolvidas para a melhoria das respectivas modalidades desportivas e
o Plano Nacional do Desporto. (Redao dada pela Lei n 12.395, de
2011).
Pargrafo nico. A verificao do cumprimento das
exigncias contidas nos incisos I a V deste artigo ser de
responsabilidade do Ministrio do Esporte. (Redao dada pela Lei n
12.395, de 2011).
Art. 18-A. Sem prejuzo do disposto no art. 18, as entidades
sem fins lucrativos componentes do Sistema Nacional do Desporto,
referidas no pargrafo nico do art. 13, somente podero receber
recursos da administrao pblica federal direta e indireta caso:
(Produo de efeito) (Includo pela Lei n 12.868, de 2013)
I - seu presidente ou dirigente mximo tenham o mandato
de at 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) nica reconduo;
II - atendam s disposies previstas nas alneas b a e do
2o e no 3o do art. 12 da Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997;
III - destinem integralmente os resultados financeiros
manuteno e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais;
IV - sejam transparentes na gesto, inclusive quanto aos
dados econmicos e financeiros, contratos, patrocinadores, direitos de
imagem, propriedade intelectual e quaisquer outros aspectos de gesto;
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Lei 9615/93 Lei Pel
V - garantam a representao da categoria de atletas das
respectivas modalidades no mbito dos rgos e conselhos tcnicos
incumbidos da aprovao de regulamentos das competies;
VI - assegurem a existncia e a autonomia do seu conselho
fiscal;
VII - estabeleam em seus estatutos:
a) princpios definidores de gesto democrtica;
b) b) instrumentos de controle social;
c) transparncia da gesto da movimentao de recursos;
d) fiscalizao interna;
e) alternncia no exerccio dos cargos de direo;
f) aprovao das prestaes de contas anuais por conselho
de direo, precedida por parecer do conselho fiscal; e
g) participao de atletas nos colegiados de direo e na
eleio para os cargos da entidade; e
VIII - garantam a todos os associados e filiados acesso
irrestrito aos documentos e informaes relativos prestao de contas,
bem como queles relacionados gesto da respectiva entidade de
administrao do desporto, os quais devero ser publicados na ntegra
no stio eletrnico desta.
1o As entidades de prtica desportiva esto dispensadas das
condies previstas: (Includo pela Lei n 12.868, de 2013)
I - no inciso V do caput;
II - na alnea g do inciso VII do caput; e
III - no inciso VIII do caput, quanto aos contratos comerciais
celebrados com clusula de confidencialidade, ressalvadas, neste caso, a
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Lei 9615/93 Lei Pel
competncia de fiscalizao do conselho fiscal e a obrigao do correto
registro contbil de receita e despesa deles decorrente.
2o A verificao do cumprimento das exigncias contidas
nos incisos I a VIII do capuz deste artigo ser de responsabilidade do
Ministrio do Esporte. (Includo pela Lei n 12.868, de 2013)
3o Para fins do disposto no inciso I do caput: (Includo pela
Lei n 12.868, de 2013)
I - ser respeitado o perodo de mandato do presidente ou
dirigente mximo eleitos antes da vigncia desta Lei;
II - so inelegveis o cnjuge e os parentes consanguneos
ou afins at o 2o (segundo) grau ou por adoo.
4o A partir do 6o (sexto) ms contado da publicao desta
Lei, as entidades referidas no caput deste artigo somente faro jus ao
disposto no art. 15 da Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e nos
arts. 13 e 14 da Medida Provisria no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001,
caso cumpram os requisitos dispostos nos incisos I a VIII do caput.
(Includo pela Lei n 12.868, de 2013)
Art. 19. (VETADO)
Art. 20. As entidades de prtica desportiva participantes de
competies do Sistema Nacional do Desporto podero organizar ligas
regionais ou nacionais. (Regulamento)
1 (VETADO)
2 As entidades de prtica desportiva que organizarem
ligas, na forma do caput deste artigo, comunicaro a criao destas s
entidades nacionais de administrao do desporto das respectivas
modalidades.
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Lei 9615/93 Lei Pel
3 As ligas integraro os sistemas das entidades nacionais
de administrao do desporto que inclurem suas competies nos
respectivos calendrios anuais de eventos oficiais.
4 Na hiptese prevista no caput deste artigo, facultado
s entidades de prtica desportiva participarem, tambm, de
campeonatos nas entidades de administrao do desporto a que
estiverem filiadas.
5 vedada qualquer interveno das entidades de
administrao do desporto nas ligas que se mantiverem independentes.
6 As ligas formadas por entidades de prtica desportiva
envolvidas em competies de atletas profissionais equiparam-se, para
fins do cumprimento do disposto nesta Lei, s entidades de
administrao do desporto. (Includo pela Lei n 10.672, de 2003)
7 As entidades nacionais de administrao de desporto
sero responsveis pela organizao dos calendrios anuais de eventos
oficiais das respectivas modalidades. (Includo pela Lei n 10.672, de
2003)
Art. 21. As entidades de prtica desportiva podero filiar-se,
em cada modalidade, entidade de administrao do desporto do
Sistema Nacional do Desporto, bem como correspondente entidade de
administrao do desporto de um dos sistemas regionais.
Art. 22. Os processos eleitorais asseguraro:
I - colgio eleitoral constitudo de todos os filiados no gozo
de seus direitos, admitida a diferenciao de valor dos seus votos;
II - defesa prvia, em caso de impugnao, do direito de
participar da eleio;
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Lei 9615/93 Lei Pel
III - eleio convocada mediante edital publicado em rgo
da imprensa de grande circulao, por trs vezes;
IV - sistema de recolhimento dos votos imune a fraude;
V - acompanhamento da apurao pelos candidatos e meios
de comunicao.
Pargrafo nico. Na hiptese da adoo de critrio
diferenciado de valorao dos votos, este no poder exceder
proporo de um para seis entre o de menor e o de maior valor.
Art. 23. Os estatutos das entidades de administrao do
desporto, elaborados de conformidade com esta Lei, devero
obrigatoriamente regulamentar, no mnimo:
I - instituio do Tribunal de Justia Desportiva, nos termos
desta Lei;
II - inelegibilidade de seus dirigentes para desempenho de
cargos e funes eletivas ou de livre nomeao de:
a) condenados por crime doloso em sentena definitiva;
b) inadimplentes na prestao de contas de recursos
pblicos em deciso administrativa definitiva;
c) inadimplentes na prestao de contas da prpria entidade;
d) afastados de cargos eletivos ou de confiana de entidade
desportiva ou em virtude de gesto patrimonial ou financeira irregular ou
temerria da entidade;
e) inadimplentes das contribuies previdencirias e
trabalhistas;
f) falidos.
Pargrafo nico. Independentemente de previso estatutria
obrigatrio o afastamento preventivo e imediato dos dirigentes, eleitos
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Lei 9615/93 Lei Pel
ou nomeados, caso incorram em qualquer das hipteses do inciso II,
assegurado o processo regular e a ampla defesa para a destituio.
(Includo pela Lei n 10.672, de 2003)
Art. 24. As prestaes de contas anuais de todas as
entidades de administrao integrantes do Sistema Nacional do Desporto
sero obrigatoriamente submetidas, com parecer dos Conselhos Fiscais,
s respectivas assemblias-gerais, para a aprovao final.
Pargrafo nico. Todos os integrantes das assemblias-gerais
tero acesso irrestrito aos documentos, informaes e comprovantes de
despesas de contas de que trata este artigo.
Seo V
Dos Sistemas do Desporto dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municpios
(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 25. Os Estados e o Distrito Federal constituiro seus
prprios sistemas, respeitadas as normas estabelecidas nesta Lei e a
observncia do processo eleitoral.
Pargrafo nico. Aos Municpios facultado constituir
sistemas prprios de desporto, observado o disposto nesta Lei e, no que
couber, na legislao do respectivo Estado. (Redao dada pela Lei n
12.395, de 2011).
CAPTULO V
DA PRTICA DESPORTIVA PROFISSIONAL
Art. 26. Atletas e entidades de prtica desportiva so livres
para organizar a atividade profissional, qualquer que seja sua
modalidade, respeitados os termos desta Lei.
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Lei 9615/93 Lei Pel
Pargrafo nico. Considera-se competio profissional para
os efeitos desta Lei aquela promovida para obter renda e disputada por
atletas profissionais cuja remunerao decorra de contrato de trabalho
desportivo. (Includo pela Lei n 10.672, de 2003)
Art. 27. As entidades de prtica desportiva participantes de
competies profissionais e as entidades de administrao de desporto
ou ligas em que se organizarem, independentemente da forma jurdica
adotada, sujeitam os bens particulares de seus dirigentes ao disposto no
art. 50 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, alm das sanes e
responsabilidades previstas no caput do art. 1.017 da Lei no 10.406, de
10 de janeiro de 2002, na hiptese de aplicarem crditos ou bens sociais
da entidade desportiva em proveito prprio ou de terceiros. (Redao
dada pela Lei n 10.672, de 2003)
1 (pargrafo nico original) (Revogado). (Redao dada
pela Lei n 9.981, de 2000)
2 A entidade a que se refere este artigo no poder
utilizar seus bens patrimoniais, desportivos ou sociais para integralizar
sua parcela de capital ou oferec-los como garantia, salvo com a
concordncia da maioria absoluta da assemblia-geral dos associados e
na conformidade do respectivo estatuto. (Includo pela Lei n 9.981, de
2000)
3 (Revogado pela Lei n 10.672, de 2003)
4 (Revogado pela Lei n 10.672, de 2003)
5 O disposto no art. 23 aplica-se, no que couber, s
entidades a que se refere o caput deste artigo. (Includo pela Lei n
10.672, de 2003)
6 Sem prejuzo de outros requisitos previstos em lei, as
entidades de que trata o caput deste artigo somente podero obter
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Lei 9615/93 Lei Pel
financiamento com recursos pblicos ou fazer jus a programas de
recuperao econmico-financeiros se, cumulativamente, atenderem s
seguintes condies: (Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
I - realizar todos os atos necessrios para permitir a
identificao exata de sua situao financeira; (Includo pela Lei n
10.672, de 2003)
II - apresentar plano de resgate e plano de investimento;
(Includo pela Lei n 10.672, de 2003)
III - garantir a independncia de seus conselhos de
fiscalizao e administrao, quando houver; (Includo pela Lei n
10.672, de 2003)
IV - adotar modelo profissional e transparente; e (Includo
pela Lei n 10.672, de 2003)
V - apresentar suas demonstraes financeiras, juntamente
com os respectivos relatrios de auditoria, nos termos definidos no inciso
I do art. 46-A desta Lei. (Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
7 Os recursos do financiamento voltados implementao
do plano de resgate sero utilizados: (Includo pela Lei n 10.672, de
2003)
I - prioritariamente, para quitao de dbitos fiscais,
previdencirios e trabalhistas; e (Includo pela Lei n 10.672, de 2003)
II - subsidiariamente, para construo ou melhoria de
estdio prprio ou de que se utilizam para mando de seus jogos, com a
finalidade de atender a critrios de segurana, sade e bem estar do
torcedor. (Includo pela Lei n 10.672, de 2003)
8 Na hiptese do inciso II do 7, a entidade de prtica
desportiva dever apresentar instituio financiadora o oramento das
obras pretendidas. (Includo pela Lei n 10.672, de 2003)
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! 35
Lei 9615/93 Lei Pel
9 facultado s entidades desportivas profissionais
constiturem-se regularmente em sociedade empresria, segundo um dos
tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092 da Lei no 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 - Cdigo Civil. (Includo pela Lei n 10.672, de 2003)
10. Considera-se entidade desportiva profissional, para fins
desta Lei, as entidades de prtica desportiva envolvidas em competies
de atletas profissionais, as ligas em que se organizarem e as entidades de
administrao de desporto profissional. (Includo pela Lei n 10.672, de
2003)
11. Os administradores de entidades desportivas
profissionais respondem solidria e ilimitadamente pelos atos ilcitos
praticados, de gesto temerria ou contrrios ao previsto no contrato
social ou estatuto, nos termos da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de
2002 - Cdigo Civil. (Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
12. (VETADO) (Includo pela Lei n 10.672, de 2003)
13. Para os fins de fiscalizao e controle do disposto
nesta Lei, as atividades profissionais das entidades de que trata o caput
deste artigo, independentemente da forma jurdica sob a qual estejam
constitudas, equiparam-se s das sociedades empresrias. (Redao
dada pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 27-A. Nenhuma pessoa fsica ou jurdica que, direta ou
indiretamente, seja detentora de parcela do capital com direito a voto ou,
de qualquer forma, participe da administrao de qualquer entidade de
prtica desportiva poder ter participao simultnea no capital social ou
na gesto de outra entidade de prtica desportiva disputante da mesma
competio profissional. (Includo pela Lei n 9.981, de 2000)
1 vedado que duas ou mais entidades de prtica
desportiva disputem a mesma competio profissional das primeiras
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Lei 9615/93 Lei Pel
sries ou divises das diversas modalidades desportivas quando:
(Includo pela Lei n 9.981, de 2000)
a) uma mesma pessoa fsica ou jurdica, direta ou
indiretamente, atravs de relao contratual, explore, controle ou
administre direitos que integrem seus patrimnios; ou, (Includo pela Lei
n 9.981, de 2000)
b) uma mesma pessoa fsica ou jurdica, direta ou
indiretamente, seja detentora de parcela do capital com direito a voto ou,
de qualquer forma, participe da administrao de mais de uma sociedade
ou associao que explore, controle ou administre direitos que integrem
os seus patrimnios. (Includo pela Lei n 9.981, de 2000)
2 A vedao de que trata este artigo aplica-se: (Includo
pela Lei n 9.981, de 2000)
a) ao cnjuge e aos parentes at o segundo grau das
pessoas fsicas; e (Includo pela Lei n 9.981, de 2000)
b) s sociedades controladoras, controladas e coligadas das
mencionadas pessoas jurdicas, bem como a fundo de investimento,
condomnio de investidores ou outra forma assemelhada que resulte na
participao concomitante vedada neste artigo. (Includo pela Lei n
9.981, de 2000)
3 Excluem-se da vedao de que trata este artigo os
contratos de administrao e investimentos em estdios, ginsios e
praas desportivas, de patrocnio, de licenciamento de uso de marcas e
smbolos, de publicidade e de propaganda, desde que no importem na
administrao direta ou na co-gesto das atividades desportivas
profissionais das entidades de prtica desportiva, assim como os
contratos individuais ou coletivos que sejam celebrados entre as
detentoras de concesso, permisso ou autorizao para explorao de
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Lei 9615/93 Lei Pel
servios de radiodifuso sonora e de sons e imagens, bem como de
televiso por assinatura, e entidades de prtica desportiva para fins de
transmisso de eventos desportivos. (Includo pela Lei n 9.981, de 2000)
4 A infringncia a este artigo implicar a inabilitao da
entidade de prtica desportiva para percepo dos benefcios de que
trata o art. 18 desta Lei.(Redao dada pela Lei n 10.672, de 2003)
5 As empresas detentoras de concesso, permisso ou
autorizao para explorao de servio de radiodifuso sonora e de sons
e imagens, bem como de televiso por assinatura, ficam impedidas de
patrocinar ou veicular sua prpria marca, bem como a de seus canais e
dos ttulos de seus programas, nos uniformes de competies das
entidades desportivas. (Redao dada pela Lei n 10.672, de 2003)
6 A violao do disposto no 5 implicar a eliminao da
entidade de prtica desportiva que lhe deu causa da competio ou do
torneio em que aquela se verificou, sem prejuzo das penalidades que
venham a ser aplicadas pela Justia Desportiva. (Includo pela Lei n
10.672, de 2003)
Art. 27-B. So nulas de pleno direito as clusulas de
contratos firmados entre as entidades de prtica desportiva e terceiros,
ou entre estes e atletas, que possam intervir ou influenciar nas
transferncias de atletas ou, ainda, que interfiram no desempenho do
atleta ou da entidade de prtica desportiva, exceto quando objeto de
acordo ou conveno coletiva de trabalho. (Includo pela Lei n 12.395,
de 2011).
Art. 27-C. So nulos de pleno direito os contratos firmados
pelo atleta ou por seu representante legal com agente desportivo, pessoa
fsica ou jurdica, bem como as clusulas contratuais ou de instrumentos
procuratrios que:(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
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Lei 9615/93 Lei Pel
I - resultem vnculo desportivo;(Includo pela Lei n 12.395,
de 2011).
II - impliquem vinculao ou exigncia de receita total ou
parcial exclusiva da entidade de prtica desportiva, decorrente de
transferncia nacional ou internacional de atleta, em vista da
exclusividade de que trata o inciso I do art. 28; (Includo pela Lei n
12.395, de 2011).
III - restrinjam a liberdade de trabalho desportivo;(Includo
pela Lei n 12.395, de 2011).
IV - estabeleam obrigaes consideradas abusivas ou
desproporcionais;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
V - infrinjam os princpios da boa-f objetiva ou do fim social
do contrato; ou(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
VI - versem sobre o gerenciamento de carreira de atleta em
formao com idade inferior a 18 (dezoito) anos. (Includo pela Lei n
12.395, de 2011).
Art. 28. A atividade do atleta profissional caracterizada
por remunerao pactuada em contrato especial de trabalho desportivo,
firmado com entidade de prtica desportiva, no qual dever constar,
obrigatoriamente:(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
I - clusula indenizatria desportiva, devida exclusivamente
entidade de prtica desportiva qual est vinculado o atleta, nas
seguintes hipteses:(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
a) transferncia do atleta para outra entidade, nacional ou
estrangeira, durante a vigncia do contrato especial de trabalho
desportivo; ou(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
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Lei 9615/93 Lei Pel
b) por ocasio do retorno do atleta s atividades
profissionais em outra entidade de prtica desportiva, no prazo de at 30
(trinta) meses; e(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
II - clusula compensatria desportiva, devida pela entidade
de prtica desportiva ao atleta, nas hipteses dos incisos III a V do
5.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
1 O valor da clusula indenizatria desportiva a que se
refere o inciso I do caput deste artigo ser livremente pactuado pelas
p a r t e s e e x p r e s s a m e n t e q u a n t i f i c a d o n o i n s t r u m e n t o
contratual:(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
I - at o limite mximo de 2.000 (duas mil) vezes o valor
mdio do salrio contratual, para as transferncias nacionais; e(Includo
pela Lei n 12.395, de 2011).
II - sem qualquer limitao, para as transferncias
internacionais.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
2 So solidariamente responsveis pelo pagamento da
clusula indenizatria desportiva de que trata o inciso I do caput deste
art igo o at leta e a nova ent idade de pr t ica desport iva
empregadora.(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
I - (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
II - (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
III - (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
3 O valor da clusula compensatria desportiva a que se
refere o inciso II do caput deste artigo ser livremente pactuado entre as
partes e formalizado no contrato especial de trabalho desportivo,
observando-se, como limite mximo, 400 (quatrocentas) vezes o valor do
salrio mensal no momento da resciso e, como limite mnimo, o valor
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total de salrios mensais a que teria direito o atleta at o trmino do
referido contrato.(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
4 Aplicam-se ao atleta profissional as normas gerais da
legislao trabalhista e da Seguridade Social, ressalvadas as
pe cu l i a r i d ade s cons t an t e s de s t a Le i , e spec i a lmen te a s
seguintes:(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
I - se conveniente entidade de prtica desportiva, a
concentrao no poder ser superior a 3 (trs) dias consecutivos por
semana, desde que esteja programada qualquer partida, prova ou
equivalente, amistosa ou oficial, devendo o atleta ficar disposio do
empregador por ocasio da realizao de competio fora da localidade
onde tenha sua sede;(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
II - o prazo de concentrao poder ser ampliado,
independentemente de qualquer pagamento adicional, quando o atleta
estiver disposio da entidade de administrao do desporto;(Redao
dada pela Lei n 12.395, de 2011).
III - acrscimos remuneratrios em razo de perodos de
concentrao, viagens, pr-temporada e participao do atleta em
partida, prova ou equivalente, conforme previso contratual; (Redao
dada pela Lei n 12.395, de 2011).
IV - repouso semanal remunerado de 24 (vinte e quatro)
horas ininterruptas, preferentemente em dia subsequente participao
do atleta na partida, prova ou equivalente, quando realizada no final de
semana;(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
V - frias anuais remuneradas de 30 (trinta) dias, acrescidas
do abono de frias, coincidentes com o recesso das atividades
desportivas;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
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Lei 9615/93 Lei PelVI - jornada de trabalho desportiva normal de 44 (quarenta e
quatro) horas semanais.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
5 O vnculo desportivo do atleta com a entidade de prtica
desportiva contratante constitui-se com o registro do contrato especial de
trabalho desportivo na entidade de administrao do desporto, tendo
natureza acessria ao respectivo vnculo empregatcio, dissolvendo-se,
para todos os efeitos legais:(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
I - com o trmino da vigncia do contrato ou o seu
distrato;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
II - com o pagamento da clusula indenizatria desportiva ou
da clusula compensatria desportiva; (Includo pela Lei n 12.395, de
2011).
III - com a resciso decorrente do inadimplemento salarial,
de responsabilidade da entidade de prtica desportiva empregadora, nos
termos desta Lei;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
IV - com a resciso indireta, nas demais hipteses previstas
na legislao trabalhista; e(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
V - com a dispensa imotivada do atleta. (Includo pela Lei n
12.395, de 2011).
6 (Revogado pela Lei n 10.672, de 2003)
7 A entidade de prtica desportiva poder suspender o
contrato especial de trabalho desportivo do atleta profissional, ficando
dispensada do pagamento da remunerao nesse perodo, quando o
atleta for impedido de atuar, por prazo ininterrupto superior a 90
(noventa) dias, em decorrncia de ato ou evento de sua exclusiva
responsabilidade, desvinculado da atividade profissional, conforme
previsto no referido contrato. (Redao dada pela Lei n 12.395, de
2011).
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8 O contrato especial de trabalho desportivo dever conter
clusula expressa reguladora de sua prorrogao automtica na
ocorrncia da hiptese prevista no 7 deste artigo.(Includo pela Lei n
12.395, de 2011).
9 Quando o contrato especial de trabalho desportivo for
por prazo inferior a 12 (doze) meses, o atleta profissional ter direito, por
ocasio da resciso contratual por culpa da entidade de prtica
desportiva empregadora, a tantos doze avos da remunerao mensal
quantos forem os meses da vigncia do contrato, referentes a frias,
abono de frias e 13 (dcimo terceiro) salrio. (Includo pela Lei n
12.395, de 2011).
10. No se aplicam ao contrato especial de trabalho
desportivo os arts. 479 e 480 da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT,
aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1 de maio de 1943. (Includo
pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 28-A. Caracteriza-se como autnomo o atleta maior de
16 (dezesseis) anos que no mantm relao empregatcia com entidade
de prtica desportiva, auferindo rendimentos por conta e por meio de
contrato de natureza civil.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
1 O vnculo desportivo do atleta autnomo com a entidade
de prtica desportiva resulta de inscrio para participar de competio e
no implica reconhecimento de relao empregatcia. (Includo pela Lei
n 12.395, de 2011).
2 A filiao ou a vinculao de atleta autnomo a entidade
de administrao ou a sua integrao a delegaes brasileiras partcipes
de compe t i es i n t e r nac i ona i s no ca ra c t e r i z a v ncu l o
empregatcio.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
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3 O disposto neste artigo no se aplica s modalidades
desportivas coletivas. (Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 29. A entidade de prtica desportiva formadora do
atleta ter o direito de assinar com ele, a partir de 16 (dezesseis) anos de
idade, o primeiro contrato especial de trabalho desportivo, cujo prazo no
poder ser superior a 5 (cinco) anos. (Redao dada pela Lei n 12.395,
de 2011).
Pargrafo nico. (VETADO)
2 considerada formadora de atleta a entidade de prtica
desportiva que:(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
I - fornea aos atletas programas de treinamento nas
categorias de base e complementao educacional; e (Includo pela Lei
n 12.395, de 2011).
I I - s a t i s f a a c u m u l a t i v a m e n t e o s s e g u i n t e s
requisitos:(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
a) estar o atleta em formao inscrito por ela na respectiva
entidade regional de administrao do desporto h, pelo menos, 1 (um)
ano;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
b) comprovar que, efetivamente, o atleta em formao est
inscrito em competies oficiais;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
c) garantir assistncia educacional, psicolgica, mdica e
odontolgica, assim como alimentao, transporte e convivncia
familiar;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
d) manter alojamento e instalaes desportivas adequados,
sobretudo em matria de alimentao, higiene, segurana e
salubridade;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
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e) manter corpo de profissionais especializados em formao
tecnicodesportiva;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
f) ajustar o tempo destinado efetiva atividade de formao
do atleta, no superior a 4 (quatro) horas por dia, aos horrios do
currculo escolar ou de curso profissionalizante, alm de propiciar-lhe a
matrcula escolar, com exigncia de frequncia e satisfatrio
aproveitamento;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
g) ser a formao do atleta gratuita e a expensas da
entidade de prtica desportiva;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
h) comprovar que participa anualmente de competies
organizadas por entidade de administrao do desporto em, pelo menos,
2 (duas) categorias da respectiva modalidade desportiva; e(Includo pela
Lei n 12.395, de 2011).
i) garantir que o perodo de seleo no coincida com os
horrios escolares.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
3 A entidade nacional de administrao do desporto
certificar como entidade de prtica desportiva formadora aquela que
comprovadamente preencha os requisitos estabelecidos nesta Lei.
(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
4 O atleta no profissional em formao, maior de
quatorze e menor de vinte anos de idade, poder receber auxlio
financeiro da entidade de prtica desportiva formadora, sob a forma de
bolsa de aprendizagem livremente pactuada mediante contrato formal,
sem que seja gerado vnculo empregatcio entre as partes. (Includo pela
Lei n 10.672, de 2003)
5 A entidade de prtica desportiva formadora far jus a
valor indenizatrio se ficar impossibilitada de assinar o primeiro contrato
especial de trabalho desportivo por oposio do atleta, ou quando ele se
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vincular, sob qualquer forma, a outra entidade de prtica desportiva, sem
autorizao expressa da entidade de prtica desportiva formadora,
atendidas as seguintes condies: (Redao dada pela Lei n 12.395, de
2011).
I - o atleta dever estar regularmente registrado e no pode
ter sido desligado da entidade de prtica desportiva formadora;(Includo
pela Lei n 12.395, de 2011).
II - a indenizao ser limitada ao montante correspondente
a 200 (duzentas) vezes os gastos comprovadamente efetuados com a
formao do atleta, especificados no contrato de que trata o 4 deste
artigo;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
III - o pagamento do valor indenizatrio somente poder ser
efetuado por outra entidade de prtica desportiva e dever ser efetivado
diretamente entidade de prtica desportiva formadora no prazo mximo
de 15 (quinze) dias, contados da data da vinculao do atleta nova
entidade de prtica desportiva, para efeito de permitir novo registro em
entidade de administrao do desporto.(Includo pela Lei n 12.395, de
2011).
6 O contrato de formao desportiva a que se refere o
4 deste artigo dever incluir obrigatoriamente: (Redao dada pela Lei
n 12.395, de 2011).
I - identificao das partes e dos seus representantes
legais;(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
II - durao do contrato;(Redao dada pela Lei n 12.395,
de 2011).
III - direitos e deveres das partes contratantes, inclusive
garantia de seguro de vida e de acidentes pessoais para cobrir as
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atividades do atleta contratado; e(Redao dada pela Lei n 12.395, de
2011).
IV - especificao dos itens de gasto para fins de clculo da
indenizao com a formao desportiva. (Redao dada pela Lei n
12.395, de 2011).
7 A entidade de prtica desportiva formadora e detentora
do primeiro contrato especial de trabalho desportivo com o atleta por ela
profissionalizado ter o direito de preferncia para a primeira renovao
deste contrato, cujo prazo no poder ser superior a 3 (trs) anos, salvo
se para equiparao de proposta de terceiro.(Redao dada pela Lei n
12.395, de 2011).
I - (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
II - (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
III - (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
IV - (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
V - (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
8 Para assegurar seu direito de preferncia, a entidade de
prtica desportiva formadora e detentora do primeiro contrato especial de
trabalho desportivo dever apresentar, at 45 (quarenta e cinco) dias
antes do trmino do contrato em curso, proposta ao atleta, de cujo teor
dever ser cientificada a correspondente entidade regional de
administrao do desporto, indicando as novas condies contratuais e
os salrios ofertados, devendo o atleta apresentar resposta entidade de
prtica desportiva formadora, de cujo teor dever ser notificada a
referida entidade de administrao, no prazo de 15 (quinze) dias
contados da data do recebimento da proposta, sob pena de aceitao
tcita.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
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9 Na hiptese de outra entidade de prtica desportiva
resolver oferecer proposta mais vantajosa a atleta vinculado entidade
de pr t ica desport iva que o formou, deve-se observar o
seguinte:(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
I - a entidade proponente dever apresentar entidade de
prtica desportiva formadora proposta, fazendo dela constar todas as
condies remuneratrias;(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
II - a entidade proponente dever dar conhecimento da
proposta correspondente entidade regional de administrao;
e(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
III - a entidade de prtica desportiva formadora poder, no
prazo mximo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da proposta,
comunicar se exercer o direito de preferncia de que trata o 7, nas
mesmas condies oferecidas.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
10. A entidade de administrao do desporto dever
publicar o recebimento das propostas de que tratam os 7 e 8, nos
seus meios oficiais de divulgao, no prazo de 5 (cinco) dias contados da
data do recebimento.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
11. Caso a entidade de prtica desportiva formadora oferte
as mesmas condies, e, ainda assim, o atleta se oponha renovao do
primeiro contrato especial de trabalho desportivo, ela poder exigir da
nova entidade de prtica desportiva contratante o valor indenizatrio
correspondente a, no mximo, 200 (duzentas) vezes o valor do salrio
mensal constante da proposta.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
12. A contratao do atleta em formao ser feita
diretamente pela entidade de prtica desportiva formadora, sendo
vedada a sua realizao por meio de terceiros. (Includo pela Lei n
12.395, de 2011).
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13. A entidade de prtica desportiva formadora dever
registrar o contrato de formao desportiva do atleta em formao na
entidade de administrao da respectiva modalidade desportiva. (Includo
pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 29-A. Sempre que ocorrer transferncia nacional,
definitiva ou temporria, de atleta profissional, at 5% (cinco por cento)
do valor pago pela nova entidade de prtica desportiva sero
obrigatoriamente distribudos entre as entidades de prticas desportivas
que contriburam para a formao do atleta, na proporo de:(Includo
pela Lei n 12.395, de 2011).
I - 1% (um por cento) para cada ano de formao do atleta,
dos 14 (quatorze) aos 17 (dezessete) anos de idade, inclusive;
e(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
II - 0,5% (meio por cento) para cada ano de formao, dos
18 (dezoito) aos 19 (dezenove) anos de idade, inclusive. (Includo pela
Lei n 12.395, de 2011).
1 Caber entidade de prtica desportiva cessionria do
atleta reter do valor a ser pago entidade de prtica desportiva cedente
5% (cinco por cento) do valor acordado para a transferncia,
distribuindo-os s entidades de prtica desportiva que contriburam para
a formao do atleta.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
2 Como exceo regra estabelecida no 1 deste artigo,
caso o atleta se desvincule da entidade de prtica desportiva de forma
unilateral, mediante pagamento da clusula indenizatria desportiva
prevista no inciso I do art. 28 desta Lei, caber entidade de prtica
desportiva que recebeu a clusula indenizatria desportiva distribuir 5%
(cinco por cento) de tal montante s entidades de prtica desportiva
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responsveis pela formao do atleta. (Includo pela Lei n 12.395, de
2011).
3 O percentual devido s entidades de prtica desportiva
formadoras do atleta dever ser calculado sempre de acordo com
certido a ser fornecida pela entidade nacional de administrao do
desporto, e os valores distribudos proporcionalmente em at 30 (trinta)
dias da efetiva transferncia, cabendo-lhe exigir o cumprimento do que
dispe este pargrafo. (Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 30. O contrato de trabalho do atleta profissional ter
prazo determinado, com vigncia nunca inferior a trs meses nem
superior a cinco anos. (Redao dada pela Lei n 9.981, de 2000)
Pargrafo nico. No se aplica ao contrato especial de
trabalho desportivo do atleta profissional o disposto nos arts. 445 e 451
da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no
5.452, de 1 de maio de 1943. (Redao dada pela Lei n 12.395, de
2011).
Art. 31. A entidade de prtica desportiva empregadora que
estiver com pagamento de salrio de atleta profissional em atraso, no
todo ou em parte, por perodo igual ou superior a 3 (trs) meses, ter o
contrato especial de trabalho desportivo daquele atleta rescindido,
ficando o atleta livre para se transferir para qualquer outra entidade de
prtica desportiva de mesma modalidade, nacional ou internacional, e
exigir a clusula compensatria desportiva e os haveres devidos.
(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
1 So entendidos como salrio, para efeitos do previsto no
caput, o abono de frias, o dcimo terceiro salrio, as gratificaes, os
prmios e demais verbas inclusas no contrato de trabalho.
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2 A mora contumaz ser considerada tambm pelo no
recolhimento do FGTS e das contribuies previdencirias.
3 (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
4 (Includo e vetado pela Lei n 10.672, de 2003 )
Art. 32. lcito ao atleta profissional recusar competir por
entidade de prtica desportiva quando seus salrios, no todo ou em
parte, estiverem atrasados em dois ou mais meses;
Art. 33. (Revogado pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 34. So deveres da entidade de prtica desportiva
empregadora, em especial: (Redao dada pela Lei n 9.981, de 2000)
I - registrar o contrato especial de trabalho desportivo do
atleta profissional na entidade de administrao da respectiva modalidade
desportiva; (Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
II - proporcionar aos atletas profissionais as condies
necessrias participao nas competies desportivas, treinos e outras
atividades preparatrias ou instrumentais; (Includo pela Lei n 9.981, de
2000)
III - submeter os atletas profissionais aos exames mdicos e
clnicos necessrios prtica desportiva. (Includo pela Lei n 9.981, de
2000)
Art. 35. So deveres do atleta profissional, em especial:
(Redao dada pela Lei n 9.981, de 2000)
I - participar dos jogos, treinos, estgios e outras sesses
preparatrias de competies com a aplicao e dedicao
correspondentes s suas condies psicofsicas e tcnicas; (Includo pela
Lei n 9.981, de 2000)
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II - preservar as condies fsicas que lhes permitam
participar das competies desportivas, submetendo-se aos exames
mdicos e tratamentos clnicos necessrios prtica desportiva; (Includo
pela Lei n 9.981, de 2000)
III - exercitar a atividade desportiva profissional de acordo
com as regras da respectiva modalidade desportiva e as normas que
regem a disciplina e a tica desportivas. (Includo pela Lei n 9.981, de
2000)
Art. 36.(Revogado pela Lei n 9.981, de 14.7.2000)
1 (Revogado pela Lei n 9.981, de 14.7.2000)
2 (Revogado pela Lei n 9.981, de 14.7.2000)
3 (Revogado pela Lei n 9.981, de 14.7.2000)
4 (Revogado pela Lei n 9.981, de 14.7.2000)
5 (Revogado pela Lei n 9.981, de 14.7.2000)
Art. 37. (Revogado pela Lei n 9.981, de 14.7.2000)
Art. 38. Qualquer cesso ou transferncia de atleta
profissional ou no-profissional depende de sua formal e expressa
anuncia. (Redao dada pela Lei n 9.981, de 2000)
Art. 39. O atleta cedido temporariamente a outra entidade
de prtica desportiva que tiver os salrios em atraso, no todo ou em
parte, por mais de 2 (dois) meses, notificar a entidade de prtica
desportiva cedente para, querendo, purgar a mora, no prazo de 15
(quinze) dias, no se aplicando, nesse caso, o disposto no caput do art.
31 desta Lei.(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
1 O no pagamento ao atleta de salrio e contribuies
previstas em lei por parte da entidade de prtica desportiva cessionria,
por 2 (dois) meses, implicar a resciso do contrato de emprstimo e a
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incidncia da clusula compensatria desportiva nele prevista, a ser paga
ao atleta pela entidade de prtica desportiva cessionria. (Includo pela
Lei n 12.395, de 2011).
2 Ocorrendo a resciso mencionada no 1 deste artigo, o
atleta dever retornar entidade de prtica desportiva cedente para
cumprir o antigo contrato especial de trabalho desportivo. (Includo pela
Lei n 12.395, de 2011).
Art. 40. Na cesso ou transferncia de atleta profissional
para entidade de prtica desportiva estrangeira observar-se-o as
instrues expedidas pela entidade nacional de ttulo.
1 As condies para transferncia do atleta profissional
para o exterior devero integrar obrigatoriamente os contratos de
trabalho entre o atleta e a entidade de prtica desportiva brasileira que o
contratou. (Renumerado do Pargrafo nico para 1 pela Lei n 10.672,
de 2003)
2 O valor da clusula indenizatria desportiva internacional
originalmente pactuada entre o atleta e a entidade de prtica desportiva
cedente, independentemente do pagamento da clusula indenizatria
desportiva nacional, ser devido a esta pela entidade de prtica
desportiva cessionria caso esta venha a concretizar transferncia
internacional do mesmo atleta, em prazo inferior a 3 (trs) meses,
caracterizando o conluio com a entidade de prtica desportiva
estrangeira. (Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 41. A participao de atletas profissionais em selees
ser estabelecida na forma como acordarem a entidade de administrao
convocante e a entidade de prtica desportiva cedente.
1 A entidade convocadora indenizar a cedente dos
encargos previstos no contrato de trabalho, pelo perodo em que durar a
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convocao do atleta, sem prejuzo de eventuais ajustes celebrados entre
este e a entidade convocadora.
2 O perodo de convocao estender-se- at a
reintegrao do atleta entidade que o cedeu, apto a exercer sua
atividade.
Art. 42. Pertence s entidades de prtica desportiva o
direito de arena, consistente na prerrogativa exclusiva de negociar,
autorizar ou proibir a captao, a fixao, a emisso, a transmisso, a
retransmisso ou a reproduo de imagens, por qualquer meio ou
processo, de espetculo desportivo de que participem. (Redao dada
pela Lei n 12.395, de 2011).
1 Salvo conveno coletiva de trabalho em contrrio, 5%
(cinco por cento) da receita proveniente da explorao de direitos
desportivos audiovisuais sero repassados aos sindicatos de atletas
profissionais, e estes distribuiro, em partes iguais, aos atletas
profissionais participantes do espetculo, como parcela de natureza
civil.(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
2 O disposto neste artigo no se aplica exibio de
flagrantes de espetculo ou evento desportivo para fins exclusivamente
jornalsticos, desportivos ou educativos, respeitadas as seguintes
condies:(Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
I - a captao das imagens para a exibio de flagrante de
espetculo ou evento desportivo dar-se- em locais reservados, nos
estdios e ginsios, para no detentores de direitos ou, caso no
disponveis, mediante o fornecimento das imagens pelo detentor de
direitos locais para a respectiva mdia; (Includo pela Lei n 12.395, de
2011).
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II - a durao de todas as imagens do flagrante do
espetculo ou evento desportivo exibidas no poder exceder 3% (trs
por cento) do total do tempo de espetculo ou evento;(Includo pela Lei
n 12.395, de 2011).
III - proibida a associao das imagens exibidas com base
neste artigo a qualquer forma de patrocnio, propaganda ou promoo
comercial. (Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
3 O espectador pagante, por qualquer meio, de espetculo
ou evento desportivo equipara-se, para todos os efeitos legais, ao
consumidor, nos termos do art. 2 da Lei n 8.078, de 11 de setembro de
1990.
Art. 43. vedada a participao em competies
desportivas profissionais de atletas no-profissionais com idade superior a
vinte anos. (Redao dada pela Lei n 9.981, de 2000)
Art. 44. vedada a prtica do profissionalismo, em qualquer
modalidade, quando se tratar de:
I - desporto educacional, seja nos estabelecimentos
escolares de 1 e 2 graus ou superiores;
II - desporto militar;
III - menores at a idade de dezesseis anos completos.
Art. 45. As entidades de prtica desportiva so obrigadas a
contratar seguro de vida e de acidentes pessoais, vinculado atividade
desportiva, para os atletas profissionais, com o objetivo de cobrir os
riscos a que eles esto sujeitos. (Redao dada pela Lei n 12.395, de
2011).
1 A importncia segurada deve garantir ao atleta
profissional, ou ao beneficirio por ele indicado no contrato de seguro, o
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direito a indenizao mnima correspondente ao valor anual da
remunerao pactuada.(Includo pela Lei n 12.395, de 2011).
2 A entidade de prtica desportiva responsvel pelas
despesas mdico-hospitalares e de medicamentos necessrios ao
restabelecimento do atleta enquanto a seguradora no fizer o pagamento
da indenizao a que se refere o 1 deste artigo. (Includo pela Lei n
12.395, de 2011).
Art. 46. Ao estrangeiro atleta profissional de modalidade
desportiva, referido no inciso V do art. 13 da Lei n 6.815, de 19 de
agosto de 1980, poder ser concedido visto, observadas as exigncias da
legislao especfica, por prazo no excedente a 5 (cinco) anos e
correspondente durao fixada no respectivo contrato especial de
trabalho desportivo, permitida uma nica renovao.(Redao dada pela
Lei n 12.395, de 2011).
1 vedada a participao de atleta de nacionalidade
estrangeira como integrante de equipe de competio de entidade de
prtica desportiva nacional nos campeonatos oficiais quando o visto de
trabalho temporrio recair na hiptese do inciso III do art. 13 da Lei n
6.815, de 19 de agosto de 1980.(Redao dada pela Lei n 12.395, de
2011).
2 A entidade de administrao do desporto ser obrigada
a exigir da entidade de prtica desportiva o comprovante do visto de
trabalho do atleta de nacionalidade estrangeira fornecido pelo Ministrio
do Trabalho e Emprego, sob pena de cancelamento da inscrio
desportiva. (Redao dada pela Lei n 12.395, de 2011).
Art. 46-A. As ligas desportivas, as entidades de
administrao de desporto e as de prtica desportiva envolvidas em
qualquer competio de atletas profissionais, independentemente da
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forma jurdica adotada, ficam obrigadas a: (Includo pela Lei n 10.672,
de 2003)
I - elaborar suas demonstraes financeiras, separadamente
por atividade econmica, de modo distinto das atividades recreativas e
sociais, nos termos da lei e de acordo com os padres e critrios
estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade, e, aps terem sido
submetidas a audi