legislação vereador

15
Vereador Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Política Poderes [Expandir] Formas de governo [Expandir] Regimes e sistemas[Expandir] Tipos de poder[Expandir] Classes de estado[Expandir] Conceitos[Expandir] Processos[Expandir] Divisões administrativas [Expandir] Cargos[Expandir] Disciplinas[Expandir] Espectro político[Expandir] Ideologias[Expandir] Atitudes[Expandir] Portal Categoria v e Vereador é a designação tradicional, nos países de língua portuguesa , de um membro de um órgão colegial representativo de um município , com funções executivas ou legislativas , conforme o país. Os vereadores

Upload: raphael-shiryu

Post on 27-Sep-2015

213 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Lei Aplicada aos Vereadores

TRANSCRIPT

Vereador

Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Poltica

Poderes

HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Vereador" [Expandir]

Formas de governo

HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Vereador" [Expandir]

Regimes e sistemas[Expandir]

Tipos de poder[Expandir]

Classes de estado[Expandir]

Conceitos[Expandir]

Processos[Expandir]

Divises administrativas

HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Vereador" [Expandir]

Cargos[Expandir]

Disciplinas[Expandir]

Espectro poltico[Expandir]

Ideologias[Expandir]

Atitudes[Expandir]

PortalCategoria

ve

Vereador a designao tradicional, nos pases delngua portuguesa, de um membro de um rgo colegial representativo de ummunicpio, com funesexecutivasoulegislativas, conforme o pas. Os vereadores agrupam-se, normalmente, numacmara municipaloucmara de vereadores. Apesar de as origens do cargo remontarem Idade Mdia, s origens doReino de Portugal, nosculo XX, as cmaras municipais e os seus vereadores evoluram para uma funo legislativa eparlamentarno Brasil e para uma funo essencialmente executiva em Portugal. Nas antigas colnias portuguesas deCabo Verde,MoambiqueeSo Tom e Prncipe, os vereadores tambm apresentam funes executivas, como em Portugal. Um termo equivalente a vereador edil.

ndice

[esconder] 1Etimologia 2Histria 2.1Origens 2.2No Cdigo Filipino (1603-1822) 2.3No Cdigo Manuelino (1521-1603) 2.4No Cdigo Filipino (1603-1822) 3Brasil 3.1Na Constituio de 1988 3.1.1Desdobramentos 3.1.2Remunerao 4Portugal 5Moambique 6Equivalentes aos vereadores em outros pases do mundo 7Referncias 8Bibliografia 9Ver tambmEtimologia[editar]ParaHouaiss(2001), a etimologia "verear" + sufixos (-or,-o, etc.). E para "verear", doportugus arcaicoverea, porvereda+-ar: que significaria "legislar ou administrar (algo) na qualidade de vereador". Entretanto, outros autores apontam a possibilidade de "vereador" ser uma contrao de "verificador":

A palavra Vereador vem, segundo Constancio em seuDiccionario1, do verboverear, contraco deverificar, i.e., vigiar sobre a boa polcia da terra, reger e cuidar do bem pblico; e no como pretende Moraes2, do termovera, caminho; etymologia que no parece fundamentada3.As formas histricas das palavras soueradoresevereaoees(1390) evoluindo paravareadorevareaa(1721). Os primeiros registros so de1344e 1390, para vereador e vereao, respectivamente4.

Histria[editar]Origens[editar]A tradio portuguesa do autogoverno municipal muito antiga, existindo, no territrio portugus, municpios criados ainda antes da fundao do prprioReino de Portugal. Cada localidade com autogoverno era administrada por um conselho de oficiais eleitos pela populao da comunidade.

A municipalidade portuguesa foi modelada na romana, denominada Curia. Os decuries passaram a ser chamados vereadores, ainda que com funes e jurisdio mais limitadas. Tanto a Curia Romana quanto o Concelho, ou Camara Portuguesa, tinham funes judicirias e judicirias, bem que as segundas exercessem as juducirias quando presididas pelo Presidente que na mxima parte era o Juiz de Fora.5..Alm dosjuzes- na poca com funes administrativas, alm das judiciais - e do procurador - tambm tiveram uma importncia crescente nos conselhos locais, os vereadores - com funes de administrao econmica e geral da localidade.

Os oficiais das localidades eram, normalmente, eleitos por uma assembleia dehomens-bons, de entre osviles- isto , os nonobres- mais notveis e idneos. Mais tarde, a forma de nomeao desses oficiais ir tender mais para o sorteio de entre listas de cidados, como forma de evitar conflitos locais e de evitar que as mesmas pessoas se prolongassem muito tempo nos mesmos cargos. As cidades e vilas mais importantes, deixaram de ter juzes locais eleitos e passaram a terjuzes de foranomeados pela Coroa, como garantia de maior iseno. Os vereadores e os outros oficiais electivos, eram eleitos, perante os moradores reunidos junto aopelourinho- smbolo da autoridade Real - sendo os seus nomes retirados de sacos chamados "pelouros".

Como o conselho de oficiais locais se reuna, normalmente, numacmara, o prprio conselho passou a ser conhecido por "cmara". Mais tarde, noRenascimento, talvez pela moda do modeloromano, as cmaras de algumas cidades passam a ser conhecidas por "senado".

Sempre que alguma povoao ultramarina atingisse um determinado nmero de habitantes portugueses, normalmente era-lhe dado um foral de autonomia municipal, criando-se uma cmara para a administrar. A distncia e o isolamento de algumas localidade ultramarinas, levou a que as suas cmaras assumissem competncias muito mais alargadas que as do Reino, assumindo algumas a funo de nica autoridade portuguesa e representante da Coroa no territrio onde se encontravam.

A organizao da administrao municipal de cadacidade,vilaouconcelhoera, normalmente, definida pela suacarta de foral. No entanto, o desenvolvimento do estado moderno, levou criao de legislao e regulamentao uniforme em todo o Reino, que evoluiu ao longo do tempo e foi compilada nas chamadasOrdenaesdo Reino, como asAfonsinas(meados dosculo XV), asManuelinas(1521) e asFilipinas(1603). As ordenaes se aplicavam a todo o Imprio Portugus, e portanto deveriam ser seguidas em todas as possesses ultramarinas, isto , noBrasil Colnia, e em todas as colnias africanas e asiticas, pelo menos, at aRevoluo Liberal do Porto, aIndependncia do Brasil, e promulgao daConstituio portuguesa de 1822.

No Cdigo Filipino (1603-1822)[editar]De acordo com o Cdigo Filipino, aos vereadores cabia a responsabilidade (carrego[fardo]) de gerir e normatizar (reger) a vida no Municpio (terra), zelar pelobem-estardos moradores notificar as autoridades competentes quando informados de quaisquer irregularidades. Nas palavras do cdigo:

Aos Vereadores pertence ter carrego de todo o regimento da terra e das obras doConcelho, e de tudo o que puderem saber, entender, porque a terra e os moradores dela possam bem viver, e nisto ho de trabalhar. E se souberem que se fazem na terra malfeitorias, ou que no he guardada pelaJustia, como deve, requerero aosJuzes, que olhem por isso. E se o fazer no quiserem, faam-o saber aoCorregedordaComarca, ou a Ns [o Rei].6Os vereadores deveriam comparecer " Vereao" s quartas-feiras e aos sbados, pelo menos, sob pena de umamultade cemrispor cada ausncia. Estariam livres da pena se a ausncia fosse por "justa causa" (doena, ou negcio importante), caso em que deveria avisar os pares com antecedncia. (CF, L. XLVI, 1)

Assim que tomassemposse, deveriam tomar conhecimento dopatrimniomunicipal e fiscaliz-lo, a fim de "ver se so aproveitados como devem. E os que acharem mal aproveitados, fa-los-ho aproveitar e concertar." (CF, L. XLVI, 2)

No Cdigo Manuelino (1521-1603)[editar]De acordo com as Ordenaes Manuelinas, as cmaras tinham poderes executivos, legislativos e judiciais ao nvel local. No mbito da sua funo legislativa, as cmaras publicavam diplomas legislativos locais, chamados "posturas", que disciplinavam a vida na urbe.

No Cdigo Filipino (1603-1822)[editar]De acordo com o Cdigo Filipino, aos vereadores cabia a responsabilidade (carrego[fardo]) de gerir e normatizar (reger) a vida no Municpio (terra), zelar pelobem-estardos moradores e notificar as autoridades competentes quando informados de quaisquer irregularidades. Nas palavras do cdigo:

Aos Vereadores pertence ter carrego de todo o regimento da terra e das obras doConcelho, e de tudo o que puderem saber, entender, porque a terra e os moradores dela possam bem viver, e nisto ho de trabalhar. E se souberem que se fazem na terra malfeitorias, ou que no he guardada pelaJustia, como deve, requerero aosJuzes, que olhem por isso. E se o fazer no quiserem, faam-o saber aoCorregedordaComarca, ou a Ns [o Rei].7Os vereadores deveriam comparecer " Vereao" s quartas-feiras e aos sbados, pelo menos, sob pena de umamultade cemrispor cada ausncia. Estariam livres da pena se a ausncia fosse por "justa causa" (doena, ou negcio importante), caso em que deveria avisar os pares com antecedncia. (CF, L. XLVI, 1)

Assim que tomassemposse, deveriam tomar conhecimento dopatrimniomunicipal e fiscaliz-lo, a fim de "ver se so aproveitados como devem. E os que acharem mal aproveitados, fa-los-ho aproveitar e concertar." (CF, L. XLVI, 2)

Brasil[editar]

Cmara Municipal do Recife.

No Brasil, as normas que definem a atividade do vereador comeam a tomar rumo prprio com aIndependncia(1822), aConstituio de 1824, outorgada porD. Pedro I, e aLei de 1 de outubro de 1828.

Em toda a histria do pas, as casas legislativas somente deixaram de existir em dois momentos, ambos comGetlio Vargas: de1930, com o golpe, at1934, quando foi promulgada a nova Constituio; e de1937quando foi institudo oEstado Novo, at1946, quando voltou o regime democrtico. At meados dosanos 60do sculo XX a funo no era remunerada, no Brasil. O dia do vereador comemorado no Brasil, no dia1 de outubro8.

Na Constituio de 1988[editar]Ver artigo principal:Cmara municipal (Brasil)#Estrutura atual (ps-1988)A promulgao daConstituio de 1988trouxe uma maior descentralizao administrativa, concedendo grande autonomia para os municpios e, tambm, aos vereadores. A Carta Magna, nos seus artigos 29 a 31 prescrevem, para os vereadores, entre outros:

Mandato de quatro (4) anos, por voto direto e simultneo em todo o pas (atendida a idade mnima de 18 anos);

Elaborao da Lei Orgnica do Municpio;

Nmero de integrantes nas cmaras proporcional populao do municpio (variando de 9 a 55);

Fiscalizao e julgamento das contas do Executivo;

Inviolabilidade por suas opinies, palavras e votos - no exerccio do mandato e na circunscrio do municpio;

Legislar sobre assuntos de interesse local.

Desdobramentos[editar]No ano de2004o pequeno municpio paulista deMira Estrelafoi alvo de uma deciso doSupremo Tribunal Federal, determinando a diminuio do nmero de vereadores daquela localidade. Esta deciso foi estendida para todos os demais municpios e Capitais - fixando-se a delimitao em critrios proporcionais. Houve grande reao por parte dos parlamentares afetados, e o Congresso ensaiou a aprovao de Emenda Constitucional a fim de reverter esta deciso - que j naquele mesmo ano influiria nas eleies municipais em todo o pas - sem sucesso: O Brasil experimentou a reduo de cerca de quatro mil edis. A medida, tomada peloTribunal Superior Eleitoral, visaria a reduo dos gastos com o Legislativo nos municpios - razo primacial da ao de Mira Estrela. Entretanto, a lei que determina o percentual de repasse para as Cmaras permaneceu inalterada. A rigor, nem um centavo foi economizado.

Remunerao[editar]A Constituio Federal de 1988 outorga competncia a prpria Cmara Municipal para fixar o subsdio de seus vereadores. O mandato no pode ser gratuito e a fixao de remunerao deve obedecer os limites da Constituio. O subsdio no pode ser vinculado a receita de impostos e a despesa com vereadores no pode ultrapassar 5% da receita do municpio.

Portugal[editar]A instituio daMonarquia Constitucionalportuguesa, em 1822, consagrou a separao entre as funes administrativa e judicial e, no nvel local, desapareceram os oficiais com funes judiciais, ficando as cmaras municipais compostas apenas por vereadores.

No sistema poltico portugus, estruturalmente centralizador, o vereador no tem a funo legislativa que se verifica noutras partes. O diploma legal que disciplina seu papel na administrao dos municpios, a Lei n169/99 de 18.09.

Ali, em seus artigos 56 e seguintes, vemos que:

"A cmara municipal constituda por umpresidentee por vereadores, um dos quais designado vice-presidente e o rgo executivo colegial do municpio, eleito pelos cidados eleitores recenseados na sua rea." (art. 56, 1)

"Para alm do presidente, a cmara municipal composta por:

a) Dezesseis vereadores em Lisboa;

b) Doze vereadores no Porto;

c) Dez vereadores nos municpios com cem mil ou mais eleitores;

d) Oito vereadores nos municpios com mais de 50 mil e menos de cem mil eleitores;

e) Seis vereadores nos municpios com mais de 10 mil e at 50 mil eleitores;

f) Quatro vereadores nos municpios com dez mil ou menos eleitores" (art. 57, 2).

O Presidente da Cmara, que ser o primeiro da lista que obtiver a maior votao, auxiliado pelos Vereadores nas atribuies que vo desde a elaborao e cumprimento do oramento municipal, venda de bens e gerenciamento dos funcionrios do municpio. , ainda, ele quem representa o municpio.

De observar que, normalmente, s so atribudosPelouros(ou seja a responsabilidade por um departamento da administrao municipal) aos Vereadores da lista vencedora, ficando os restantes (Vereadores da oposio) sem responsabilidades executivas diretas.

Neste trabalho, a Cmara auxiliada por um Conselho, escolhido dentre as entidades existentes no municpio, que funciona atravs de vogais e serve como ente consultivo.

O rgo legislativo municipal aAssembleia municipal, composta por Deputados Municipais eleitos diretamente e pelos Presidentes das Juntas de Freguesia do municpio (Deputados Municipais por inerncia).

Moambique[editar]EmMoambique, oconselho municipal constitudo pelo presidente, eleito pelos muncipes e por vereadores escolhidos por aquele, cada um gerindo o seu pelouro. O poder legislativo ao nvel do municpio exercido pelaassembleia municipal.

Equivalentes aos vereadores em outros pases do mundo[editar]No sentido de membros eleitos de um conselho municipal:

Nome do cargoPas

Consigliere comunaleItlia

AldermanReino Unido,Austrlia,Nova Zelndia

EchevinBlgica

Conseiller municipalFranaeCanad

CouncillorEstados Unidos,Canadefrica do Sul

BeigeordneterAlemanha

ConcejalEspanha

Consilier localRomnia

Referncias1. Ir para cimaSeria o "Novo diccionario critico e etymologico da lingua portugueza" deFrancisco Solano Constncio, de1873?2. Ir para cimaReferncia aoDicionario da Lingua Portugueza(1789), deAntonio de Moraes Silva.3. Ir para cimaOrdenaes Filipinas. Livro I, Ttulo LXVI (Dos Vereadores), nota de rodap. Edio de Cndido Mendes de Almeida, Rio de Janeiro de 1870http://www.ci.uc.pt/ihti/proj/filipinas/l1p144.htm, acesso em 11 de janeiro de 2012.4. Ir para cimaDe acordo como fichrio da obraCunha, A. G..ndice do Vocabulrio de Portugus Medieval.Fundao Casa de Rui Barbosa.Rio de Janeiro, 1986apudHoauiss, Antonio e Villar, Mauro de Salles. Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa. Rio de Janeiro:Objetiva, 2001. No fichrio, arquivado na Fundao Casa de Rui Barbosa, esto includas cerca de 170 mil fichas datilografadas com a transcrio das passagens que documentam os vocbulos medievais.5. Ir para cimaOrdenaes Filipinas. Livro I, Ttulo LXVI (Dos Vereadores), nota de rodap. Edio de Cndido Mendes de Almeida, Rio de Janeiro de 1870.http://www.ci.uc.pt/ihti/proj/filipinas/l1p144.htm, acesso em 11 de janeiro de 2012. Infelizmente essa digitalizao colocou duas vezes a pgina 144, a segunda no lugar da 145.6. Ir para cimaOrdenaes Filipinas. Ttulo LXVI (Dos Vereadores),caput. Pgina 144. Edio deCndido Mendes de Almeida(1870),digitalizadae disponvel emGoogle Books.7. Ir para cimaOrdenaes Filipinas. Ttulo LXVI (Dos Vereadores),caput. Pgina 144. Edio deCndido Mendes de Almeida(1870),digitalizadae disponvel emGoogle Books.8. Ir para cimaInstitudo pelaLei Federal 7.212/84.Bibliografia[editar] OLIVEIRA, Csar (direo),Histria dos Municpios e do Poder Local, da Idade Mdia at Unio Europeia, Lisboa: Crculo de Leitores, 1996

Ver tambm[editar] Cmara Municipal Deputado Senador Poder legislativo[Esconder]veProfisses

AdministraoAdministradorContnuoGerenteSupervisorFuncionrioExecutivoChefeSecretrioAuditorFiscalAssistente

Artes CnicasAtorDanarinoMalabaristaPalhaoAcrobataContorcionistaEquilibristaIlusionista

CinemaAtorDiretorProdutorDublador

DramaturgiaAutorEscritorPoetaContistaCronista

EconomiaeFinanasAturioContadorEconomista

EmpreendedorismoEmpresrioInvestidor

EsportesTreinadorJogadorAtletaGamerFutebolista

EducaoProfessorEstudanteReitorPalestrante

EngenhariaArquitetoEngenheiroPedreiro

JornalismoeImprensaReprterRadialistaApresentadorJornalista

ComunicaoeMarketingPublicitrioRelaes pblicasMarqueteiroConsultor de redes sociais

JustiaJuizAdvogado

LogsticaMotoboyCamionista/CaminhoneiroPiloto comercial

MsicaCantorMaestroMsicoCompositorLetristaCantor-CompositorInstrumentista

ModaModeloEstilista

SeguranaPolicialVigilanteGuardaVigiaPorteiro

PecuriaeCincias AgrriasFazendeiroCowboyCaseiro

PolticaPresidentePrefeitoGovernadorMinistroPrimeiro-MinistroSenadorDeputado FederalDeputado EstadualVereador

MilitaresSoldadoCoronel tirocinadoCoronelTenente-coronel

SadeMdicoNutricionistaEnfermeiroFonoaudilogoDentistaBiomdicoFisioterapeuta

OutrosJardineiroDomsticaTrabalhadorLixeiroPerito criminalFuncionrio pblico

Categorias: ParlamentoAtribuies dos VereadoresPostado por:AssessoriaVEREADORvem de verea, originrio do grego antigo, significando vereda, caminho. Vereador seria o que vereia, trilha, ou orienta os caminhos. Existe no idioma brasileiro o verbo verear. Vereador o mesmo que Edil.

Muito se fala nas campanhas eleitorais, onde candidatos vm prometendo o que, em tese, no podero cumprir por total falta de amparo legal. Falam o que querem e o povo gosta de ouvir, praticando, por obviedade uma fraude eleitoral (promessas impossveis de serem cumpridas).

Continue lendoOs Vereadores tm quatro funes principais:

1. Funo Legislativa: consiste em elaborar as leis que so de competncia do Municpio, discutir e votar os projetos que sero transformados em Leis buscando organizar a vida da comunidade.

2. Funo Fiscalizadora:O Vereador tem o poder e o dever de fiscalizar a administrao, cuidar da aplicao dos recursos, a observncia do oramento. Tambm fiscaliza atravs do pedido de informaes.

3. Funo de Assessoramento ao Executivo:Esta funo aplicada as atividades parlamentares de apoio e de discusso das polticas pblicas a serem implantadas por programas governamentais, via plano plurianual, lei de diretrizes oramentrias e lei oramentria anual(poder de emendar, participao da sociedade e a realizao de audincias pblicas).

4. Funo Julgadora:A Cmara tem a funo de apreciao das contas pblicas dos administradores e da apurao de infraes poltico-administrativas por parte do Prefeito e dos Vereadores.

Como podem ver, o VEREADOR a pessoa eleita pelo povo para vigiar, ou cuidar do bem e dos negcios do povo em relao ADMINISTRAO PBLICA, ditando as leis (normas) necessrias para esse objetivo, sem, contudo, ter nenhum poder de EXECUO ADMINISTRATIVA. Portanto, no pode prometer, j que no tem poderes para cumprir e/ou realizar obras, resolver problemas da SADE, da EDUCAO, do ESPORTE, da CULTURA, do LAZER, do ASFALTO, do MEIO AMBIENTE, do TRNSITO, dos LOTEAMENTOS e CASAS POPULARES, etc. Podero, todavia, somente auxiliar a Administrao nesses objetivos, por meio de Indicaes e/ou Requerimentos, mesmo porque, tanto o PREFEITO como o VEREADOR s podem fazer aquilo que a LEI DETERMINA, MANDA, AUTORIZA.

Perguntas e Respostas:Quem manda mais na cidade, o Prefeito, o Vereador ou o Juiz?Nenhum manda mais do que o outro.

Pela Constituio Federal, no artigo 2., diz que: So Poderes da unio, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judicirio.

OLEGISLATIVO, que vota e fiscaliza a aplicao das leis, oEXECUTIVO, que executa as leis e o oramento votados pelos Vereadores, e oJUDICIRIO, que serve para resolver qualquer litgio.

Existe ainda o Ministrio Pblico que, atravs de suas Promotorias, se constituem os defensores da sociedade. Qualquer irregularidade pode ser denunciada ao Promotor de Justia, que analisar o caso e, conforme for o seu entendimento poder ajuizar a devida ao na defesa dos interesses coletivos que, posteriormente, ser decidida pelo Poder Judicirio.

S os Vereadores propem as leis?No, tanto os Vereadores como o Prefeito podem apresentar Projetos de Lei que so encaminhados Cmara de Vereadores para serem votados. Uma vez aprovados pelos Vereadores e sancionados pelo Prefeito, transformam-se em Lei.

Um Projeto de Lei pode ter iniciativa popular, sendo proposto por um nmero mnimo de 5% dos eleitores do Municpio.

Os Vereadores no podem apresentar Projetos que originem despesas em geral, criao de cargos pblicos e outros cuja matria verse sobre patrimnio. Tais projetos devem ter a iniciativa do Poder Executivo e votados pelos Vereadores.

O que mesmo esta tal de Lei Orgnica?As regras legais do Pas e do Estado esto escritas e agrupadas em suas Constituies.

Nos Municpios a Constituio Municipal a chamada Lei Orgnica.

Esta Lei disciplina os assuntos de economia interna do Municpio, observadas as peculiaridades locais, bem como sua competncia comum, estabelecendo as regras do processo legislativo e regulamentando as matrias oramentrias.

O que o Regimento Interno da Cmara Municipal? a Resoluo (estatuto) que fixa e determina a constituio, estrutura, atribuies, competncias e funcionamento da Cmara Municipal de Vereadores. Portanto, um instrumento normativo produzido pelo Poder Legislativo que define as atribuies dos rgos da Cmara, do processo legislativo, da tramitao dos documentos, sujeitos apreciao da casa.

O que acontece depois de um Projeto de Lei ser aprovado na Cmara?Aps aprovado, o Projeto de Lei enviado ao Prefeito para que sancione (aceite) e promulgue (a lei declarada vlida, devendo ser cumprida), assinando-a e publicando-a na forma em que determina a Lei Orgnica. Se o Prefeito no assinar em 15 dias, o Presidente da Cmara promulga o Projeto de Lei e publica, passando a valer como Lei.

O Prefeito pode no aceitar um Projeto de Lei aprovado pelos Vereadores?O Prefeito pode vetar parte do Projeto ou todo ele. Neste caso, o Projeto retorna para a Cmara de Vereadores onde ser discutido e votado o veto e as razes que levaram o Prefeito a vet-lo.

Se o Prefeito no seguir uma Lei o que faz o Vereador?Caso o Poder Executivo no siga uma Lei, o Vereador primeiramente deve notificar o Prefeito, atravs de um Pedido de Providncia, para que seja normalizada a situao. Caso no haja correo do problema, o Vereador, assim como qualquer cidado, pode encaminhar o problema para o Ministrio Pblico para que por fora judicial, obrigue ao Prefeito a fazer cumprir a Lei, sob pena de responder civil e criminalmente pelos seus atos.

Os Vereadores recebem dinheiro para ajudar as pessoas?No, os Vereadores recebem apenas o subsdio mensal. Eles auxiliam os necessitados eaqueles em situao de risco social, bem como qualquer cidado. Fazem por solidariedade e no por obrigao. Inclusive,durante a campanha eleitoral, se um candidato a vereador pagar contas de gua, luz, imposto, remdios, gs, etc. e for denunciado e comprovada a denncia, ter seus direitos polticos cassados.

Os Vereadores podem ser convidados para reunies em clubes, associaes, etc.?Claro, a comunidade deve utilizar-se o mximo possvel daqueles que so seus representantes legtimos. Sempre que houver alguma reunio que tenha importncia para a comunidade, muito til a presena dos Vereadores.

- See more at: http://www.drsandro.org/duvidas/atribuicoes-dos-vereadores/#sthash.0SRLkl50.dpuf