lei 51 de 2001 plano de carreira

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU Gabinete do Prefeito

LEI COMPLEMENTAR N.º 051 * DE 28 DE DEZEMBRO DE 2001 Publicada no DOM, de 28.12.2001

Republicada no DOM, de 06.03.2002

Palácio “Ignácio Barbosa”, Praça Olímpio Campos, 180, Centro, Aracaju/SE,/Projeto de Lei Complementar nº 020/2001 CEP: 49010-040/ %(079) 211-1710

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Dispõe sobre o Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público do Município de Aracaju e dá providencias correlatas. Lei Complementar n.º 059/30.12.2002 já inserida no texto, vide Decreto nº 244/2004

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE ARACAJU. Faço saber que a Câmara Municipal de Aracaju aprovou e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Capítulo I

Das Disposições Preliminares

Art. 1º Esta Lei institui o Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público do Município de Aracaju, tendo como fundamento a valorização dos profissionais do magistério e a melhoria da qualidade da educação. § 1o A Carreira do Magistério Público Municipal abrange o Ensino Fundamental e a Educação Infantil. § 2o O regime jurídico dos Profissionais do Magistério Público Municipal é o instituído pelo Estatuto do Magistério do Município de Aracaju. Art. 2º Integram a Estrutura da Carreira do Magistério Público Municipal, os profissionais que exercem atividades de docência e os que oferecem suporte pedagógico direto a tais atividades, desempenhando-as nas unidades escolares e demais órgãos da Secretaria Municipal de Educação. Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por: I CARGO: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor;

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II CARREIRA: conjunto de classes que definem a evolução funcional e remuneratória do servidor; III CLASSE: amplitude entre os maiores e menores vencimentos de cada nível; IV NÍVEL: divisão na carreira segundo o grau de escolaridade ou formação profissional; V ATIVIDADE DE MAGISTÉRIO: por atividade de magistério entende-se o exercício da docência e de atividades de suporte pedagógico, incluídas as de coordenação ou administração escolar, inspeção, supervisão, orientação, assessoramento, planejamento e pesquisa, e outras atividades desenvolvidas na área de educação na própria Instituição; VI HORA AULA: tempo reservado à regência de classe, com a participação efetiva do aluno, seja em sala de aula ou em outros locais adequados ao processo de ensino-aprendizagem; VII HORA ATIVIDADE: tempo cumprido na escola ou fora dela, destinado à preparação e avaliação do trabalho didático, à colaboração com a administração da escola, às reuniões pedagógicas, à articulação com a comunidade, ao aperfeiçoamento profissional e a outras atividades de caráter pedagógico, de acordo com a proposta pedagógica de cada escola; VIII PARTE PERMANENTE: composta por cargos de provimento efetivo, escalonados em níveis e classes;

IX PARTE SUPLEMENTAR: composta por cargos de provimento efetivo não compatíveis com o sistema de classificação instituído por esta Lei. X EVOLUÇÃO FUNCIONAL: é o crescimento do servidor na carreira através de procedimentos de progressão;

XI- GRADE : conjunto de matrizes de vencimentos referentes a cada nível e

classe.

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Capítulo II Dos Princípios Básicos

Art. 4º São adotados, no Magistério Público do Município de Aracaju, os seguintes princípios básicos: I - promoção da educação pública, gratuita e de qualidade social, voltada para o pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania; II - participação na gestão democrática do ensino público municipal; III - remuneração condigna, com garantia de pontualidade no pagamento, que assegure condições econômicas compatíveis com a dignidade, peculiaridade e importância da profissão, bem como a irredutibilidade de vencimentos, a isonomia entre ativos e inativos e a reposição anual das perdas salariais do ano anterior; IV - garantia de condições adequadas de trabalho para o exercício das atividades profissionais; V - valorização dos profissionais do magistério, garantindo progressão na carreira, piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; VI - incentivo ao aperfeiçoamento profissional continuado, bem como à melhoria do desempenho e da qualidade dos serviços prestados;

Capítulo III Da Estrutura da Carreira

Art. 5º A Carreira do Magistério Público Municipal é constituída pelo cargo de provimento efetivo de professor e estruturada em níveis e classes.

Parágrafo único. São atribuições do cargo de Professor as descritas no Anexo I desta Lei.

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Art. 6º A estrutura da Carreira do Magistério Público Municipal compreende um quadro geral, composto por uma Parte Permanente e uma Parte Suplementar.

Seção I Da Parte Permanente

Art. 7o. Compõem a Parte Permanente do quadro de pessoal do Magistério Público Municipal os cargos indicados no Anexo II desta Lei.

Art. 8º O cargo de Professor da Parte Permanente do quadro de pessoal do Magistério Público Municipal é estruturado segundo o nível de instrução exigido para o ingresso, como segue:

I - para o exercício das atividades de docência é exigida habilitação específica, obtida em nível superior, em curso de Licenciatura, de Graduação Plena, admitida, como formação mínima para atuação na Educação Infantil e nas 04 (quatro) primeiras séries do Ensino Fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal; II - para o exercício das atividades de suporte pedagógico de administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional, será exigida além da experiência docente de 03 (três) anos, graduação em Pedagogia, ou em nível de pós-graduação, garantida nesta formação, a base comum nacional. III - é assegurado aos atuais ocupantes de cargo de professor portadores de formação de nível superior de Licenciatura de Curta Duração, a ocupação na Parte Permanente do quadro de pessoal do Magistério Público Municipal.

Parágrafo único. Aos portadores das formações de nível médio, modalidade Normal e superior em Licenciatura de Curta Duração, a rede pública municipal de ensino oferecerá oportunidades de formação em serviço, para que obtenham a graduação em Licenciatura Plena. Art. 9º O cargo de Professor da Parte Permanente do quadro de pessoal do Magistério Público Municipal é escalonado em:

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I - 03 (três) Níveis, designados por numerais romanos e 02 (dois) Níveis Especiais, aos quais estão associados critérios de habilitação e titulação; II - 09 (nove) classes, designadas por letras, associadas a critérios de avaliação de desempenho e à participação em programas de desenvolvimento para a carreira.

§ 1o. Compõe ainda a Parte Permanente da Carreira do Magistério Público Municipal o cargo de especialista, sendo considerado em extinção, à medida que vagar, não havendo distinção, para efeitos didáticos, técnicos, de jornada de trabalho de desenvolvimento na carreira e de vencimentos, entre o cargo de professor e o de especialista. § 2o. O Nível Especial II, ocupado por portadores de formação de nível superior de licenciatura de curta duração extinguir-se-á a medida em que vagar.

Seção II

Da Parte Suplementar Art. 10 A Parte Suplementar do quadro de pessoal do Magistério Público Municipal é composta de cargos de provimento efetivo, nos quais seus ocupantes não atendem aos requisitos para enquadramento na Parte Permanente. Art. 11 Os servidores que não preencherem as exigências de habilitação especificadas no artigo 8º desta Lei, passarão a compor a Parte Suplementar, podendo, a qualquer tempo, ingressar na Parte Permanente desde que adquiram a habilitação exigida no citado artigo. § 1º. Ficam assegurados aos atuais ocupantes de cargos da Parte Suplementar os direitos adquiridos, extinguindo-se esses cargos, automaticamente, à medida que vagarem. § 2o. Responderá administrativa, civil e penalmente a autoridade que promover ou autorizar qualquer admissão de servidor na Parte Suplementar.

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Capítulo IV

Do Provimento do Cargo e Desenvolvimento na Carreira

Seção I Do Ingresso na Carreira

Art. 12 O ingresso na Carreira do Magistério Público Municipal dar-se-á exclusivamente mediante aprovação em concurso público de provas e títulos, preenchidos os requisitos estabelecidos na Constituição Federal e no Estatuto do Magistério, sendo esse ingresso na primeira classe do nível I ou do nível especial I. § 1º O concurso público para ingresso na Carreira será realizado por área de atuação, exigindo-se como formação mínima: I - Nível Especial I, formação em nível médio completo na modalidade Normal, para a docência na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental; II - Nível I, formação em nível superior, em curso de licenciatura de graduação plena, com habilitações específicas em área própria:

a) para a docência na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental; b) para a docência nas quatro últimas séries do ensino fundamental.

§ 2º O ocupante de cargo de professor poderá exercer, de forma alternada ou concomitante com a docência, outras atividades de magistério, desde que atenda aos seguintes requisitos: I - graduação em Pedagogia ou em nível de pós-graduação, garantida, nesta formação, a base comum nacional, para o exercício de atividade de suporte pedagógico de administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional;

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II - licenciatura de graduação plena, para o exercício de atividade de suporte pedagógico de coordenação, assessoramento e pesquisa. III - experiência de, no mínimo, 03 (três) anos de docência.

Seção II Do Estágio Probatório

Art. 13 São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os ocupantes de cargo de professor, nomeados em caráter efetivo, em virtude de concurso público de provas e títulos. § 1º O estágio probatório ficará suspenso na hipótese das seguintes licenças: I - por motivo de doença em pessoa na família;

II - para acompanhar cônjuge ou companheiro, que também seja servidor público, civil ou militar, nos termos estabelecidos no Estatuto do Magistério;

III - para ocupar cargo público eletivo;

§ 2º O estágio probatório será retomado a partir do término das licenças especificadas no parágrafo primeiro. § 3º Durante o estágio probatório o ocupante de cargo de professor será acompanhado pela equipe de suporte pedagógico da unidade de ensino onde atua, que proporcionará meios para sua integração e favorecerá o desenvolvimento de suas potencialidades em relação aos interesses da sociedade. § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

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§ 5º Cabe à Secretaria Municipal de Educação garantir os meios necessários para acompanhamento e avaliação do desempenho do professor em estágio probatório.

Seção III Do Desenvolvimento na Carreira

Art. 14 O desenvolvimento na Carreira do Magistério Público Municipal ocorrerá após 03 (três) anos de efetivo exercício na classe inicial, mediante os procedimentos de: I - Progressão Horizontal – passagem do profissional do magistério, de uma classe para a imediatamente seguinte, dentro do mesmo nível, obedecendo a critérios específicos de avaliação de desempenho e a participação em programas de desenvolvimento para a carreira, programas estes assegurados pela instituição.

II - Progressão por Nova Habilitação/Titulação – passagem do profissional do magistério, de um nível para outro, mediante a obtenção de nova habilitação ou titulação acadêmica.

Subseção I Da Progressão Horizontal Art. 15 O ocupante de cargo da Carreira do Magistério Público Municipal fará jus à Progressão Horizontal quando se encontrar na classe inicial ou em classe intermediária de seu nível de habilitação ou titulação, desde que cumpra o interstício de 03 (três) anos e obedeça a critérios específicos de avaliação de desempenho e a participação em programas de desenvolvimento para a carreira , programas estes assegurados pela instituição. § 1º Cabe à Secretaria Municipal de Educação: I - elaborar a sistemática de avaliação de desempenho funcional dos profissionais do Magistério, fundamentada em critérios claros e objetivos, relacionados com a melhoria da atuação profissional e conseqüentemente do processo educativo.

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II - instituir programas de educação continuada para os profissionais do Magistério dos diversos níveis, buscando a qualificação crescente e a melhoria das relações interpessoais. § 2º A avaliação de desempenho será realizada de forma continuada e sistemática, com registros anuais, completando a cada três anos uma nova etapa do processo de avaliação. § 3º Decorrido o prazo previsto no caput deste artigo, e não havendo processo de avaliação, a progressão funcional dar-se-á automaticamente. § 4º As demais normas para a construção da sistemática de avaliação de desempenho, incluindo instrumentos e requisitos, terão regulamento próprio, definido por Comissão Especial , composta paritariamente por representantes da categoria e da Secretaria municipal de Educação.

Subseção II

Da Progressão por Nova Habilitação / Titulação

Art. 16 A Progressão por Nova Habilitação/Titulação ocorrerá a qualquer tempo, após cumprimento do estágio probatório e será efetivada mediante requerimento do servidor, com a comprovação da qualificação decorrente da habilitação ou titulação exigida pelos respectivos níveis: I- a progressão para o Nível I dar-se-á para o ocupante de cargo da Carreira do Magistério Público Municipal dos Níveis Especiais I e II, que obtiver curso de Licenciatura de Graduação Plena e habilitação em área relacionada a sua atuação; II- a progressão para o Nível II dar-se-á para o ocupante de cargo da Carreira do Magistério Público Municipal do Nível I, que obtiver curso de pós-graduação lato-sensu, Especialização, em área relacionada a sua atuação;

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III- a progressão para o Nível III dar-se-á para o ocupante de cargo da Carreira do Magistério Público Municipal que obtiver curso de pós-graduação, stricto-sensu, de Mestrado ou Doutorado, em área relacionada a sua atuação. §1o. Os cursos de graduação, pós-graduação, em nível de Especialização, Mestrado ou Doutorado, realizados por ocupante de cargo do Magistério, somente serão considerados para fins de progressão, se ministrados por instituição autorizada ou reconhecida por órgãos competentes e, quando realizados no exterior, se forem revalidados por instituição brasileira, credenciada para este fim; §2o Em nenhuma hipótese uma mesma qualificação, habilitação ou titulação poderá ser utilizada em mais de uma forma de progressão. §3o O ocupante de cargo da Carreira do Magistério Público Municipal, que adquirir nova habilitação ou titulação, passará para a grade de vencimento correspondente ao nível habilitação/titulação e para a classe equivalente a que ele se encontrava, obedecidos os critérios estabelecidos no “caput” deste artigo.

Subseção III Da Qualificação Profissional

Art. 17 A Qualificação Profissional ocorrerá com base no levantamento prévio das dificuldades encontradas pelos profissionais do magistério, no exercício de suas atividades, em consonância com os interesses da Instituição. § 1º Cabe à Secretaria Municipal de Educação, proporcionar meios para uma discussão compartilhada com os profissionais do magistério sobre as prioridades a serem estabelecidas na construção da política de formação. § 2º A participação em cursos, seminários, congressos e outros eventos educacionais, é um dos direitos do profissional do magistério, devendo ser acessível a todos: I - estabelecidas as prioridades, a Secretaria de Educação Municipal divulgará, anualmente, os cursos que serão oferecidos;

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II - a oferta e a convocação dos profissionais do magistério que irão freqüentar cursos de maior duração, serão feitas de forma rotativa, priorizando as áreas mais carentes, a partir das necessidades evidenciadas pelos referidos profissionais e de critérios a serem divulgados nas unidades educacionais; § 3º A oferta de oportunidade de formação ou complementação de formação dos profissionais do magistério, para obtenção da habilitação necessária às atividades do cargo, dará prioridade: a) às áreas curriculares carentes de professores; b) aos professores que terão mais tempo de exercício a ser cumprido no sistema; c) à utilização de metodologias diversificadas, incluindo as que empregam recursos de educação à distância.

Capítulo V Do Vencimento e da Remuneração

Art. 18 Vencimento é a retribuição pecuniária mensal concedida ao profissional do Magistério Público Municipal pelo exercício do cargo, cujos valores são os fixados nesta Lei, de acordo com os anexos III e IV, respectivamente Parte Permanente e Parte Suplementar. Art. 19 O vencimento do ocupante de cargo do Magistério Público Municipal será fixado de acordo com a sua habilitação/titulação, jornada de trabalho, qualificação e desempenho, sem distinção da área em que atue. Art. 20 É assegurada a isonomia de vencimentos para os profissionais do Magistério Público Municipal, observando o princípio de igual vencimento para igual habilitação ou titulação e equivalente desempenho das atribuições inerentes ao cargo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.

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Art. 21 Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias estabelecidas em lei. Art. 22 A remuneração do ocupante de cargo do Magistério Público Municipal corresponde ao vencimento relativo ao nível de habilitação, à classe em que se encontra e à jornada de trabalho, acrescido das vantagens pecuniárias a que fizer jus. Parágrafo único – O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível. Art. 23 Fica assegurada a revisão da remuneração dos ocupantes de cargo do Magistério Público Municipal, sempre no dia 1º de maio de cada ano, mediante lei especifica, na forma da Constituição Federal. Parágrafo único - Os proventos de aposentadoria e as pensões serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos ocupantes de cargo do Magistério em atividade, conforme disposto na Constituição Federal.

Capítulo VI Das Vantagens

Art. 24 As vantagens pecuniárias serão acrescidas ao vencimento do profissional do Magistério Público Municipal em decorrência de gratificações e adicionais:

I- gratificação pelo exercício de coordenação de unidade escolar; Alt. pela Lei Complementar n.º 059/2002

II- gratificação pelo trabalho em regime de dedicação exclusiva; III- gratificação natalina; IV- gratificação por serviço insalubre; V- gratificação por periculosidade;

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VI- adicional por tempo de serviço: a) o triênio b) o terço IX - adicional por participação em comissão de trabalho; X - adicional de férias. § 1º As vantagens pecuniárias poderão ser concedidas a título definitivo ou transitório, de acordo com o estabelecido no Estatuto do Magistério. § 2º Não pode haver acumulação entre as seguintes gratificações: I- exercício de coordenação de unidade escolar; II- exercício de cargo em comissão; III- trabalho em regime de dedicação exclusiva. § 3º- A vedação contida no § 2º não se aplica às gratificações previstas nos Incisos I e III, desde que a gratificação de dedicação exclusiva tenha sido requerida anteriormente à indicação para o exercício da coordena de unidade escolar, retroagindo seu efeitos para a vigência da Lei Complementar nº 051/2001. Art. 25 A coordenação das unidades escolares será exercida através de profissionais de magistério, com atribuições de coordenação geral, coordenação administrativa e coordenação pedagógica, pelas quais perceberão gratificações, de acordo com o que consta no Anexo V. Parágrafo único As gratificações instituídas no “caput” deste artigo serão reajustadas na mesma data e proporção da revisão da remuneração dos ocupantes de cargo do magistério, prevista no artigo 23. Art. 26 A gratificação pelo trabalho em regime de dedicação exclusiva será definido de acordo com o anexo V, serão reajustadas na mesma data e proporção

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da revisão da remuneração dos ocupantes de cargo do magistério, prevista no artigo 23. Art. 27 No regime de dedicação exclusiva é vedado o exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada, sob pena de cancelamento irrecorrível da gratificação, sem prejuízo da restituição, ao erário, da gratificação percebida indevidamente e das penalidades legais cabíveis. Art. 28 As demais gratificações e adicionais mencionados nos incisos III a X do artigo 24 obedecem aos critérios estabelecidos no Estatuto do Magistério.

Capítulo VII Da Jornada de Trabalho

Art. 29 A jornada de trabalho do professor em atividade de docência inclui uma parte de horas-aula e uma parte de horas-atividade, conforme disposto no art. 3º incisos VI e VII, desta Lei. § 1o. A jornada de trabalho deverá, em princípio, ser cumprida em uma só unidade de ensino. § 2o. Do total das horas-atividade, 25% (vinte e cinco por cento) serão obrigatoriamente cumpridas pelo professor na unidade escolar , exceto para os professores que optem pelo regime de dedicação exclusiva. Art. 30 A jornada de trabalho do ocupante de cargo do Magistério Público Municipal será calculada à razão de cinco semanas. Parágrafo único – A hora-aula corresponderá a 50 (cinqüenta) minutos. Art. 31 A jornada semanal para o professor em docência, na educação infantil ou nas primeiras quatro séries do ensino fundamental, é de 32 horas, sendo 20 (vinte) horas-aula e 12 (doze) horas-atividade. Alt. Pela Lei Complementar n.º 059/2002

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§ 1º A jornada semanal para em docência, na educação infantil ou nas quatro séries do ensino fundamental poderá ser ampliada para 40 (quarenta) horas, sendo dividida nos termos do artigo 33, mediante processo fundamentado autorizado pelo Prefeito. § 2º Os atuais ocupantes de cargo de professor em docência, na educação infantil ou nas primeiras quatro séries do ensino fundamental, cuja jornada de trabalho tenha sido ampliada para 40 (quarenta) horas semanais, terão assegurado a permanência dessa jornada” . Parágrafo único – Os atuais ocupantes de cargo de professor em docência, na educação infantil ou nas primeiras quatro séries do ensino fundamental, cuja jornada de trabalho tenha sido ampliada para 40 horas semanais, terão assegurado a permanência dessa jornada. Art. 32 A jornada mínima semanal para o professor em docência, nas quatro últimas séries do ensino fundamental, é de 25 (vinte e cinco) horas, sendo 13 (treze) horas-aula e 12 (doze) horas-atividade. Art. 33 A jornada máxima semanal para o professor em docência nas quatro últimas séries do ensino fundamental, é de 40 (quarenta) horas, sendo 20 (vinte) horas-aula e 20 (vinte) horas-atividade. Art. 34 Obedecidos os critérios estabelecidos no art. 12 desta Lei, com seus parágrafos, incisos e alíneas, o professor poderá ter uma parte da sua jornada de trabalho em docência e a outra em atividade de suporte pedagógico, observando-se o percentual de horas-atividade sobre a jornada reservada à docência. Art. 35 O professor, desde que possuidor das habilitações específicas, pode lecionar até duas disciplinas, observado o regime de trabalho a que estiver submetido. Art. 36 O profissional do Magistério Público Municipal que optar pelo regime de dedicação exclusiva, fica obrigado a prestar 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, com dois turnos diários completos, assim distribuídas: § 1o. – Quando em exercício de atividade de docência : I - 30 (trinta) horas-aula;

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II - 10 (dez) horas-atividade, sendo 5 (cinco) a serem cumpridas na unidade de ensino. § 2o. – Quando em exercício de atividade de suporte pedagógico : I - 8 (oito) horas diárias. Art. 37 O regime de dedicação exclusiva será concedido observada a necessidade da administração, mediante requerimento do profissional do magistério, atendidos os requisitos estabelecidos nesta Lei. Parágrafo único – É facultado ao profissional do Magistério, mediante solicitação, o retorno à jornada de trabalho anterior, ficando cancelada a gratificação pelo trabalho em regime de dedicação exclusiva. Art. 38 O ocupante de cargo do Magistério Público Municipal, que já se encontra em regime de dedicação exclusiva, terá o prazo de 60 (sessenta) dias, contados da publicação desta Lei, para se manifestar quanto à passagem, ou não, para o novo regime. Art. 39 O profissional do magistério, no exercício de atividade de suporte pedagógico, terá jornada mínima de 25 (vinte e cinco) horas semanais e máxima de 40 ( quarenta ) horas semanais. Art. 40 O profissional do Magistério em atividade de suporte pedagógico cumprirá sua jornada de trabalho em turno corrido: I - seis horas diárias para uma jornada de 40 (quarenta) horas semanais; II - cinco horas diárias para uma jornada de 32 (trinta e duas) horas semanais ; III - quatro horas diárias para uma jornada de 25 (vinte e cinco) horas semanais. Art. 41 A ampliação ou a diminuição da jornada de trabalho do profissional do Magistério, para os limites máximo e mínimo, bem como a opção pelo regime de dedicação exclusiva, levará em conta, reciprocamente, a necessidade da Secretaria Municipal de Educação e a opção do professor.

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§ 1o – A ampliação da jornada de trabalho obedecerá a critérios de seleção, contidos em edital de convocação dos profissionais do Magistério, que terão um prazo mínimo de quinze dias úteis para realizarem suas inscrições. § 2 – A diminuição da jornada máxima de trabalho, somente poderá ser efetivada mediante pedido formulado pelo professor, aguardando o deferimento em serviço. Art. 42. O ocupante de cargo de professor, que não esteja em acumulação de cargo, emprego ou função publica, poderá ser convocado para prestar serviços em regime suplementar para substituir temporariamente professor em função docente que se encontre impedido legalmente e nos casos de designação para exercício de outras funções do Magistério.

§ 1o. Os atuais ocupantes do grupo ocupacional Magistério, serie de classe Coadjuvação, na condição de cargos em extinção, permanecerão com a mesma

Reg. pelo Decreto nº 244/2004

Capítulo VIII Das Disposições Gerais, Transitórias e Finais

Seção I

Das Disposições Gerais Art. 43. Fica extinto o direito à redução progressiva de carga horária definitiva mensal de trabalho, para os ingressos na carreira do Magistério Público Municipal a partir da vigência desta Lei, sendo assegurado ao atual ocupante de cargo do Magistério Público Municipal o direito previsto nos artigos 254 e 255 da Lei nº 1.350/88.

Art. 44. Os atuais ocupantes de cargos do Magistério Público Municipal das séries de classes Docência, Especialização, Coadjuvação e da atual Parte Suplementar passarão para o Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público Municipal, mediante enquadramento, obedecidos os critérios estabelecidos nesta Lei.

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nomenclatura, e terão equivalência salarial ao cargo de professor, conforme grade de vencimento pertencente ao anexo III. § 2o. – Os profissionais do magistério que não preencherem os requisitos para enquadramento, terão assegurado os direitos adquiridos sob a vigência da legislação anterior. Art. 45. Os ocupantes de cargo do Magistério Público Municipal que se encontram à disposição de entidade ou órgão público e que exerçam atividade no campo educacional, estando efetivamente em atividade de magistério, serão enquadrados nos termos desta Lei. Art. 46. Os ocupantes de cargo do Magistério Público Municipal que se encontram à disposição de entidade ou órgão público, em atividade estranha às funções de magistério, terão seu enquadramento efetivado mediante retorno ao efetivo exercício de suas funções. Parágrafo único. Fica garantido o enquadramento do ocupante do cargo do magistério afastado para o exercício de mandato sindical. Art. 47. Aos profissionais do Magistério que se encontram afastados por motivo de licença, para trato de interesse particular, será assegurado o enquadramento quando do retorno às atividades do seu cargo na Secretaria Municipal de Educação. Art. 48. É assegurado ao ocupante de cargo do magistério publico municipal o direito a licença para o desempenho de mandato em confederação, federação e sindicato representativo da categoria a que pertence, sem prejuízo de sua remuneração e direitos previstos nesta lei. Art. 49. Ficam extintas, para os profissionais do magistério abrangidos por esta Lei, as Gratificações instituídas pelo art.94, incisos III, IV e V da Lei nº1.350, de 20 de janeiro de 1988, revogando-se toda legislação que a elas se reportem, por estarem absorvidas nos valores correspondentes aos respectivos vencimentos. Parágrafo único – O disposto no “caput” deste artigo aplica-se também aos servidores inativos.

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Art. 50. Nenhuma redução de remuneração poderá resultar do enquadramento, sendo assegurada ao profissional do magistério à percepção da diferença em relação ao novo vencimento base correspondente da grade constante do anexo III, acrescido dos valores concernentes a incidência dos percentuais relativos ao triênio e ao adicional 1/3 (um terço), como vantagem pessoal, nominalmente identificada, de caráter fixo e reajustável na mesma data e proporção de reajuste do vencimento. Parágrafo único – Para fins deste artigo, considera-se remuneração, legalmente percebida na data de publicação desta lei, a soma do salário base acrescido dos valores pecuniários das vantagens instituídas pelos art. 94, III, IV, V da lei 1.350/88 e da gratificação “Nível Superior, do triênio e do adicional de 1/3 (um terço)”.

Seção II

Das Disposições Transitórias

Subseção I Do Enquadramento

Art. 51. O enquadramento do ocupante de cargo do Magistério Público Municipal dar-se-á conforme critérios de habilitação/titulação, tempo de efetivo exercício de magistério e jornada de trabalho, sendo garantida a continuidade da contagem dos interstícios e dos períodos aquisitivos de direito, para fins de desenvolvimento na carreira daqueles que se encontram em atividade. Art. 52. Os atuais ocupantes de cargo do Magistério Público Municipal, habilitados, concursados ou estáveis, serão enquadrados nos Níveis e Classes referidos no Anexo III, na conformidade do disposto no artigo 8º e dos critérios de tempo de serviço estabelecidos no Anexo VI desta Lei , na seguinte forma : § 1º Serão enquadrados na grade de vencimento Nível Especial I, nível médio, na modalidade Normal, os atuais Professores símbolo MGD, Níveis I e II.

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§ 2º Serão enquadrados na grade de vencimento Nível Especial II, Licenciatura de Curta Duração, os atuais Professores símbolo MGD, Nível III. § 3º Serão enquadrados na grade de vencimento Nível I, Licenciatura Plena, os atuais Professores símbolo MGD, Nível IV. § 4º Serão enquadrados na grade de vencimento Nível II, Especialização, os atuais Professores portadores de curso de pós-graduação lato-sensu, em área relacionada à sua atuação. § 5º Serão enquadrados na grade de vencimento Nível III, Mestrado ou Doutorado, os atuais Professores símbolo MGD, Nível V. § 6º Serão enquadrados na grade de vencimento Nível Especial II, Licenciatura de Curta Duração, os atuais Especialistas símbolo MGE, Nível III. § 7o Serão enquadrados na grade de vencimento Nível I, Licenciatura Plena, os atuais Especialistas símbolo MGE, Nível IV. § 8o Serão enquadrados na grade de vencimento Nível II, Especialização, os atuais Especialistas portadores de curso de pós-graduação lato-sensu, em área relacionada à sua atuação. § 9o Serão enquadrados na grade de vencimento Nível III, Mestrado ou Doutorado, os atuais Especialistas símbolo MGE, Nível V. Art. 53 Os profissionais inativos do magistério serão igualmente enquadrados no nível correspondente ao maior grau de habilitação de que eram possuidores, na data de sua aposentadoria, levando-se em consideração sua jornada de trabalho e a “letra” (referencia de progressão horizontal instituída pela lei 1.350/88) e a correspondência com as classes estabelecidas por esta lei. Art. 54 O enquadramento do Professor afastado por definitivo da regência de classe, por problema de saúde, devidamente comprovado pela Junta Médica do Município, processar-se-á conforme critérios estabelecidos na presente Lei, passando a desempenhar atividade de natureza pedagógica, conforme sua habilitação.

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Art. 55 O enquadramento dos profissionais do magistério deve ser realizado por uma Comissão especialmente designada para esse fim, mediante ato do Prefeito Municipal, a ser instalada no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da vigência desta Lei. § 1º A Comissão será composta por representantes da Prefeitura Municipal de Aracaju e da entidade representativa dos profissionais do magistério (SINDIPEMA). § 2º A partir da constituição da Comissão, o enquadramento deverá ser concluído em no máximo 120 (cento vinte) dias. Art. 56 O profissional do magistério que, ao ser enquadrado, sentir-se prejudicado, poderá requerer reavaliação do seu enquadramento junto à Comissão constituída para esse fim, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data da publicação do seu enquadramento no diário oficial do município.

Subseção II Das Disposições Finais

Art. 57 O Plano de Carreira e Remuneração do Magistério Público Municipal será implantado de acordo com as normas estabelecidas nesta Lei. Parágrafo Único. O cargo único de Professor, no quantitativo estabelecido no item 1.1 do Anexo II à presente Lei, absorve os atuais cargos de Professor Símbolo MGD. Art. 58. Será assegurado aos profissionais do magistério, no prazo de 120 (cento vinte) dias, a contar da publicação desta Lei, o direito a opção pela permanência no regime de carreira instituído pela Lei Municipal n.º 1350/88, em caráter de extinção a ser regulamentada por ato do Prefeito Municipal. Parágrafo Único. A opção a que o caput deste artigo se refere, deverá ser regulamentada observando-se as compatibilidades com a presente Lei e a legislação vigente.

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22

Art. 59. Fica autorizada a realização de concurso público para preenchimento de vagas do cargo de professor, de acordo com o estabelecido na Lei n.º 2.940 de 19 de julho de 2001 e da Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000. redação anterior realizada de concurso público Art. 60. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão à conta de recursos próprios. Art. 61.Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Palácio Inácio Barbosa, em Aracaju, 28 de dezembro de 2001.

MARCELO DÉDA Prefeito de Aracaju

EDVALDO NOGUEIRA Secretário Municipal de Governo

JOSÉ DE OLIVEIRA JÚNIOR Secretário Municipal de Recursos Humanos e Previdência

* Republicada por incorreção.

ANA LÚCIA VIEIRA MENEZES

Secretária Municipal de Educação

ALADIR CARDOZO FILHO Procurador Geral do Município

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23

ANEXO I

DESCRIÇÃO DO CARGO DE PROFESSOR DO QUADRO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO MUNICIPAL

DESCRIÇÃO SUMÁRIA Exerce a docência no Sistema Público Municipal de Educação, transmitindo os

conteúdos pertinentes de forma integrada, proporcionando ao aluno condições de exercer sua cidadania;

Exerce atividades de coordenação pedagógica que dão diretamente suporte às

atividades de ensino;

Planeja, coordena, avalia e reformula o processo ensino/aprendizagem, e propõe estratégias metodológicas compatíveis com os programas a serem desenvolvidos;

Planeja, organiza e coordena a execução de propostas administrativo-

pedagógicas, possibilitando o desempenho satisfatório das atividades docentes e discentes.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ARACAJU CARREIRA\CARGO: PROFESSOR QUADRO: MAGISTÉRIO

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24

DESCRIÇÃO DETALHADA

EM ATIVIDADES DE DOCÊNCIA

1. Planeja e ministra aulas nos dias letivos e horas-aula estabelecidas; 2. Participa integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação

e ao desenvolvimento profissional; 3. Participa da elaboração, desenvolvimento e avaliação da proposta pedagógica

da escola; 4. Avalia o rendimento dos alunos de acordo com a proposta pedagógica e o

regimento escolar; 5. Zela pelo processo de formação dos alunos, por sua integridade física e moral; 6. Estabelece estratégias de atendimento diferenciado a alunos que dele

necessitam; 7. Informa aos pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos,

bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica; 8. Participa da organização e do desenvolvimento de atividades sociais, culturais

e esportivas; 9. Participa de reuniões pedagógicas e administrativas; 10. Participa do planejamento geral da escola; 11. Participa da escolha do livro didático; 12. Participa de palestras, seminários, congressos, encontros pedagógicos,

cursos, e outros eventos da área educacional científico, cultural e artístico; 13. Participa da elaboração e avaliação de propostas curriculares e do

calendário escolar; 14. Participa do processo de elaboração e atualização do Regimento Escolar,

garantindo seu cumprimento; 15. Participa de grupos de estudo e reflexão da prática docente; 16. Realiza atividades extraclasse em bibliotecas, museus, laboratórios, e

outros; 17. Avalia e participa do encaminhamento dos alunos portadores de

necessidades especiais, para os setores específicos de atendimento;

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25

18. Participa do processo de inclusão do aluno portador de necessidades especiais no ensino regular;

19. Incentiva os alunos a participarem de concursos, feiras de cultura, grêmios estudantis, e similares;

20. Participa de atividades de articulação da escola com a família do aluno e a comunidade;

21. Orienta e incentiva o aluno para a pesquisa; 22. Orienta o aluno quanto à conservação da escola e dos seus equipamentos; 23. Propõe a aquisição de equipamentos e/ou materiais que venham favorecer

as atividades de ensino/aprendizagem; 24. Planeja e realiza atividades de recuperação para os alunos de menor

rendimento; 25. Analisa dados referentes à recuperação, aprovação, reprovação e evasão

escolar; 26. Participa de estudos e pesquisas em sua área de atuação e divulga

experiências pedagógicas; 27. Mantém atualizados os registros de aula, de freqüência e de aproveitamento

escolar do aluno; 28. Zela pela manutenção e conservação do patrimônio escolar; 29. Participa da gestão democrática da unidade escolar; 30. Encaminha ao Conselho Escolar, problemas observados no âmbito da escola; 31. Executa outras atividades correlatas

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26

EM ATIVIDADES DE SUPORTE PEDAGÓGICO

1. Articula o processo de construção coletiva da proposta pedagógica da escola, participando da sua execução e avaliação;

2. Elabora e executa projetos pertinentes à sua área de atuação, que visem a melhoria da qualidade do ensino;

3. Participa de estudos e pesquisas em sua área de atuação; 4. Promove reuniões com o corpo docente e discente da unidade escolar; 5. Assegura o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; 6. Estimula o uso de recursos tecnológicos e a atualização dos docentes; 7. Elabora relatórios de dados educacionais; 8. Zela pela integridade física e moral do aluno; 9. Participa e coordena as atividades de planejamento global da escola; 10. Articula-se com órgãos gestores de educação e outros; 11. Participa da elaboração da proposta curricular e do calendário escolar; 12. Participa do processo de elaboração e articulação do Regimento Escolar,

garantindo seu cumprimento; 13. Participa da organização do processo de autorização de funcionamento e

reconhecimento da unidade escolar; 14. Incentiva os alunos a participarem de concursos, feiras de cultura e outros; 15. Participa da análise do plano de organização das atividades dos professores,

como: distribuição de turmas, disciplinas, horas-aula, horas-atividade, sob a responsabilidade de cada professor;

16. Mantém intercâmbio com outras instituições de ensino;

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27

17. Participa do planejamento do trabalho pedagógico junto ao corpo docente da unidade escolar;

18. Participa de palestras, seminários, congressos, encontros pedagógicos, cursos, e outros eventos da área educacional e correlato;

19. Coordena as atividades de integração da escola com a família do aluno e a comunidade;

20. Zela pelo cumprimento da legislação e normas escolar e educacional; 21. Zela pela manutenção e conservação do patrimônio escolar; 22. Viabiliza momentos de reflexão teoria-prática, com vistas à reorientação da

prática docente; 23. Sistematiza os processos de coleta de dados relativos ao educando,

favorecendo a construção coletiva do conhecimento sobre sua realidade; 24. Acompanha e orienta pedagogicamente a utilização de recursos

tecnológicos nas unidades escolares; 25. Acompanha o processo de desenvolvimento dos alunos, em colaboração com

os docentes e as famílias; 26. Informa aos pais ou responsáveis sobre a vida escolar dos alunos, bem como

sobre a execução da proposta pedagógica da escola; 27. Assessora o trabalho docente na busca de soluções para os problemas de

reprovação e evasão escolar; 28. Participa da análise e escolha do livro didático; 29. Avalia e participa do encaminhamento dos alunos portadores de

necessidades especiais, para os setores específicos de atendimento; 30. Contribui para o processo de inclusão do aluno portador de necessidades

especiais no ensino regular; 31. Divulga experiências e produções de materiais pedagógicos; 32. Participa da gestão democrática da unidade escolar; 33. Encaminha ao Conselho Escolar, problemas observados no âmbito da escola; 34. Estimula e subsidia o trabalho dos grêmios livres quando expressamente

solicitados por estes; 35. Estimula e promove a participação e democratização das relações na

escola; 36. Executa outras atividades correlatas.

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28

REQUISITOS PARA PROVIMENTO DO CARGO

ATIVIDADES DE DOCÊNCIA

• Graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia e Educação Infantil para atuação nas quatro primeiras séries do Ensino Fundamental e Educação Infantil admitindo-se como formação mínima a obtida em nível médio, na modalidade Normal e graduação em Licenciatura Plena em área específica para atuação nas quatros últimas séries. Para atuação na Educação Especial será exigido curso de especialização na área.

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29

ATIVIDADES DE SUPORTE PEDAGÓGICO

• Habilitação específica, obtida em curso de Graduação em Pedagogia ou em nível de Pós-Graduação, garantida nesta formação a base comum nacional.

• Licenciatura Plena para coordenação, assessoramento e pesquisa.

♦ EXPERIÊNCIA

• Para o exercício de Atividades de Suporte Pedagógico será exigida do Professor experiência docente de 03 (três) anos.

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30

ANEXO II

1.1. CARGOS COMPONENTES DO QUADRO DE PESSOAL DO MAGISTÉRIO

Situação Atual Situação Nova

Denominação

Denominação

Quantidade

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31

Professor - MGD

Professor 1726

1.2. CARGOS EM EXTINÇÃO

Denominação Quantidade • Especialista - MGE

208

ANEXO

III

GRADE DE VENCIMENTO JORNADA DE TRABALHO-25 HORAS CARGO:PROFESSOR

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32

CLASSES

NIVEL A B C D E F G H I

III MESTRADO OU DOUTORADO 587,50 622,75 660,12 699,72 741,71 786,21 833,38 883,38 936,39

II ESPECIALIZAÇÃO 523,99 555,43 588,76 624,08 661,53 701,22 743,29 787,89 835,16

I LICENCIATURA PLENA 440,63 467,06 495,09 524,79 556,28 589,66 625,03 662,54 702,29

NÍVEL ESPECIAL II LIC. DE CURTA DURAÇÃO 349,33 370,29 392,50 416,05 441,02 467,68 495,53 525,26 556,77

NÍVEL ESPECIAL I MÉDIO - MODALIDADE NORNAL

293,75 311,38 330,06 349,86 370,85 393,10 416,69 441,69 468,19

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33

ANEXO

III

GRADE DE VENCIMENTO JORNADA DE TRABALHO-32 HORAS CARGO:PROFESSOR CLASSES NIVEL A B C D E F G H I

III MESTRADO OU DOUTORADO 752,00 797,12 844,95 895,64 949,38 1.006,35 1.06

6,73 1.130,73 1.198,57

II ESPECIALIZAÇÃO 670,71 710,95 753,61 798,82 846,75 897,56 951,

41 1.008,50 1.069,01

I LICENCIATURA PLENA 564,00 597,84 633,71 671,73 712,04 754,76 800,

04 848,05 898,93

NÍVEL ESPECIAL II LIC. DE CURTA DURAÇÃO 447,14 473,97 502,41 532,55 564,50 598,37 634,

28 672,33 712,67

NÍVEL ESPECIAL I MÉDIO-MODALIDADE NORNAL 376,00 398,56 422,47 447,82 474,69 503,17 533,

36 565,36 599,29

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34

ANEXO III

GRADE DE VENCIMENTO JORNADA DE TRABALHO- 40 HORAS

CARGO:PROFESSOR CLASSE NIVEL A B C D E F G H I

III MESTRADO OU DOUTORADO 940,00 996,40 1.056,18 1.119,56 1.186,73 1.257,93 1.333,41 1.413,41 1.498,22

II ESPECIALIZAÇÃO 838,39 888,69 942,01 998,53 1.058,44 1.121,95 1.189,27 1.260,62 1.336,26

I LICENCIATURA PLENA 705,00 747,30 792,14 839,67 890,05 943,45 1.000,06 1.060,06 1.123,66


NÍVEL ESPECIAL I MÉDIO-MODALIDADE NORNAL 470,00 498,20 528,09 559,78 593,36 628,97 666,70 706,71 749,11

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35

ANEXO III

GRADE DE VENCIMENTO JORNADA DE TRABALHO-25 HORAS CARGO:ESPECIALISTA, em extinção

CLASSES

NIVEL A B C D E F G H I

III MESTRADO OU DOUTORADO 587,50 622,75 660,12 699,72 741,71 786,21 833,38 883,38 936,39

II ESPECIALIZAÇÃO 523,99 555,43 588,76 624,08 661,53 701,22 743,29 787,89 835,16



ESTADO DE SERGIPE





36

ANEXO

III

GRADE DE VENCIMENTO JORNADA DE TRABALHO-32 HORAS CARGO:ESPECIALISTA em extinção CLASSES NIVEL A B C D E F G H I

III MESTRADO OU DOUTORADO 752,00 797,12 844,95 895,64 949,38 1.006,35 1.066,73 1.130,73 1.198,57

II ESPECIALIZAÇÃO 670,71 710,95 753,61 798,82 846,75 897,56 951,41 1.008,50 1.069,01



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37

ANEXO III


CARGO:ESPECIALISTA em extinção CLASSE NIVEL A B C D E F G H I

III MESTRADO OU DOUTORADO 940,00 996,40 1.056,18 1.119,56 1.186,73 1.257,93 1.333,41 1.413,41 1.498,22

II ESPECIALIZAÇÃO 838,39 888,69 942,01 998,53 1.058,44 1.121,95 1.189,27 1.260,62 1.336,26

I LICENCIATURA PLENA 705,00 747,30 792,14 839,67 890,05 943,45 1.000,06 1.060,06 1.123,66


ESTADO DE SERGIPE





38

ANEXO III


SERIE DE CLASSES (COADJUVAÇÃO), em extinção CLASSE NIVEL A B C D E F G H I

Técnico em biblioteca, Secretário, Psicólogo, Sociólogo,

Nutricionista, Assistente Social. 705,00 747,30 792,14 839,67 890,05 943,45 1.000,06 1.060,06 1.123,66

ESTADO DE SERGIPE





39

ESTADO DE SERGIPE





40

ANEXO IV

PARTE SUPLEMENTAR

GRADE DE VENCIMENTO Cargo Estável não Habilidade Jornada de Trabalho

25 HS. 40 HS. Professor com habilitação em

Curso Superior sem formação pedagógica (atual professor MGD V-S) e Professor com Curso Médio completo e com registro no MEC (atual Professor MGD IV-S).

Professor com Curso Médio

completo (Atual professor – MGD III – S).

Professor com Médio completo e

formação em Cursos de Corte e Costura e Datilografia (Atual professor MGD II-S) e Professor com Curso de 1º grau completo (ou habilitação em Curso Técnico Profissionalizante) (atual professor MGD I-S).

702,29

556,77

468,19

1.123,66 890,84 749,11

ESTADO DE SERGIPE





41

ANEXO V

GRADE DE GRATIFICAÇÃO 1.1 COORDENAÇÀO DE UNIDADE ESCOLAR

ATRIBUIÇÃO

GRATIFICAÇÃO R$

Coordenador Geral Coordenador

Administrativo Coordenador

Pedagógico

800,00 720,00

720,00

1.1 GRATIFICAÇÃO POR DEDICAÇÃO EXCLUSIVA NÍVEL III - R$ 376,00 NÍVEL II - R$ 335,35 NÍVEL I - R$ 282,00 NÍVEL ESPECIAL II- R$ 223,50 NÍVEL ESPECIAL I – R$ 188,00

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42

ANEXO VI

TABELA DE TEMPO DE SERVIÇO PARA EFEITO DE ENQUADRAMENTO

Classes Tempo de Serviço a b c d e f g h i

0 a 3 anos

3 anos e 1 dia a 6 anos







a partir de 24 anos e 1 dia

ESTADO DE SERGIPE





43

lei 51 de 2001 plano de carreira

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