lei 9-2012 (altera lei 1-2005)_ vvg na via publica

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  • 5/24/2018 LEI 9-2012 (Altera Lei 1-2005)_ Vvg Na via Publica

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    868 Dirio da Repblica, 1. srie N. 39 23 de fevereiro de 2012

    PRESIDNCIA DA REPBLICA

    Decreto do Presidente da Repblica n. 35/2012

    de 23 de fevereiro

    O Presidente da Repblica decreta, nos termos do ar-tigo 135., alneaa), da Constituio, o seguinte: nomeado, sob proposta do Governo, o embaixador

    Francisco Manuel da Fonseca Xavier Esteves para o cargode Embaixador de Portugal em Rabat.

    Assinado em 3 de fevereiro de 2012.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, ANBALCAVACOSILVA.

    Referendado em 13 de fevereiro de 2012.

    O Primeiro-Ministro,Pedro Passos Coelho. O Mi-

    nistro de Estado e dos Negcios Estrangeiros, Paulo deSacadura Cabral Portas.

    Decreto do Presidente da Repblica n. 36/2012

    de 23 de fevereiro

    O Presidente da Repblica decreta, nos termos doartigo 135., alneaa), da Constituio, o seguinte:

    nomeado, sob proposta do Governo, o ministro pleni-potencirio de 2. classe Antnio Lus Peixoto Cotrim comoEmbaixador de Portugal no residente em Djibouti.

    Assinado em 3 de fevereiro de 2012.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, ANBALCAVACOSILVA.

    Referendado em 13 de fevereiro de 2012.

    O Primeiro-Ministro,Pedro Passos Coelho. O Minis-tro de Estado e dos Negcios Estrangeiros,Paulo de Saca-dura Cabral Portas.

    Decreto do Presidente da Repblica n. 37/2012

    de 23 de fevereiroO Presidente da Repblica decreta, nos termos do ar-

    tigo 135., alneaa), da Constituio, o seguinte: nomeado, sob proposta do Governo, o ministro ple-

    nipotencirio de 2. classe Fernando Manuel de GouveiaArajo como Embaixador de Portugal no residente emOm.

    Assinado em 3 de fevereiro de 2012.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, ANBALCAVACOSILVA.

    Referendado em 13 de fevereiro de 2012.

    O Primeiro-Ministro,Pedro Passos Coelho. O Mi-nistro de Estado e dos Negcios Estrangeiros, Paulo deSacadura Cabral Portas.

    ASSEMBLEIA DA REPBLICA

    Lei n. 9/2012

    de 23 de fevereiro

    Procede terceira alterao Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro,que regula a utilizao de cmaras de vdeo pelas foras e

    servios de segurana em locais pblicos de utilizao comum

    A Assembleia da Repblica decreta, nos termos daalneac) do artigo 161. da Constituio, o seguinte:

    Artigo 1.

    Alterao Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro

    Os artigos 2., 3., 4., 5., 7., 8., 9., 10. e 12. da Lein. 1/2005, de 10 de janeiro, alterada pela Lei n. 39-A/2005,de 29 de julho, e pela Lei n. 53-A/2006, de 29 de dezem-bro, passam a ter a seguinte redao:

    Artigo 2.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) Proteo de instalaes com interesse para a defesa

    e a segurana;c) Proteo da segurana das pessoas e bens, pblicos

    ou privados, e preveno da prtica de factos qualifi-cados pela lei como crimes, em locais em que existarazovel risco da sua ocorrncia;

    d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) Preveno de atos terroristas;f) Proteo florestal e deteo de incndios flores-

    tais.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 3.

    [...]

    1 A instalao de cmaras fixas, nos termos dapresente lei, est sujeita a autorizao do membro doGoverno que tutela a fora ou servio de segurana

    requerente.2 A deciso de autorizao precedida de parecerda Comisso Nacional de Proteo de Dados (CNPD),que se pronuncia sobre a conformidade do pedido faces necessidades de cumprimento das regras referentes segurana do tratamento dos dados recolhidos, bemcomo acerca das medidas especiais de segurana a imple-mentar adequadas a garantir os controlos de entrada nasinstalaes, dos suportes de dados, da insero, da uti-lizao, de acesso, da transmisso, da introduo e dotransporte e, bem assim, do previsto no artigo 4., nosn.os 4 e 6 a 8 do artigo 7., e nos artigos 8. a 10.

    3 O parecer referido no nmero anterior emi-tido no prazo de 60 dias a contar da data de receo dopedido de autorizao, prazo aps o qual o parecer considerado positivo.

    4 (Anterior n. 3.)5 O disposto no n. 1 aplicvel aos pedidos de

    renovao.

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 39 23 de fevereiro de 2012 869

    6 O pedido de renovao apresentado at 30 diasantes de expirado o prazo de durao da autorizao ourenovao e que no tenha sido decidido considera-seprovisoriamente deferido, nos termos e limites antesdefinidos, at que seja proferida deciso.

    7 A CNPD pode, fundamentadamente, no quadro

    da emisso do parecer a que se refere o n. 2:a) Formular recomendaes tendo em vista assegurar

    as finalidades a que se refere o n. 2, sujeitando a emis-so de parecer totalmente positivo verificao da com-pletude do cumprimento das suas recomendaes;

    b) Dispensar expressamente a existncia de certasmedidas de segurana, garantido que se mostre o res-peito pelos direitos, liberdades e garantias dos titularesdos dados.

    Artigo 4.

    [...]

    1 Nos locais objeto de vigilncia com recurso acmaras fixas obrigatria a afixao, em local bemvisvel, de informao sobre as seguintes matrias:

    a) A existncia e a localizao das cmaras devdeo;

    b) A finalidade da captao de imagens e sons;c) O responsvel pelo tratamento dos dados recolhi-

    dos, perante quem os direitos de acesso e retificaopodem ser exercidos.

    2 Os avisos a que se refere o nmero anterior soacompanhados de simbologia adequada, objeto de defi-nio por portaria do membro do Governo responsvel

    pela rea da administrao interna.

    Artigo 5.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i) O comprovativo de aprovao, de capacidade ou de

    garantia de financiamento da instalao do equipamentoutilizado e das respetivas despesas de manuteno.

    2 A autorizao de instalao pode tambm serrequerida pelo presidente da cmara, que pode promover

    previamente um processo de consulta pblica, cabendoa instruo dos elementos referidos nas alneasb) ah)do nmero anterior fora de segurana com jurisdiona respetiva rea de observao, aplicando-se, quanto aoprocedimento de deciso, o disposto no artigo 3.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 A durao mxima da autorizao de dois anos,

    suscetvel de renovao por iguais perodos, mediantecomprovao da manuteno dos fundamentos invo-cados para a sua concesso ou da existncia de novosfundamentos.

    6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 Os requisitos tcnicos mnimos do equipamentoreferido na alneab) do n. 1 so objeto de definio porportaria do membro do Governo responsvel pela reada administrao interna, ouvida a CNPD.

    Artigo 7.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 autorizada a utilizao de cmaras de vdeo

    quando tal meio se mostre concretamente o mais ade-quado para a manuteno da segurana e ordem pblicas

    e para a preveno da prtica de crimes, tendo em contaas circunstncias concretas do local a vigiar.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 A verificao do disposto nos n.os 1, 2, 3 e 5

    compete ao membro do Governo que tutela a fora ouo servio de segurana requerente.

    10 Excecionalmente, quando estejam em causacircunstncias urgentes devidamente fundamentadas e

    que constituam perigo para a defesa do Estado ou paraa segurana e ordem pblica, pode o dirigente mximoda fora ou servio de segurana respetivo determinarque se proceda instalao de cmaras de vdeo, semprejuzo de posterior processo de autorizao a encetarno prazo de 72 horas.

    11 Nos casos a que se refere o nmero anterior omembro do Governo que tutela a fora ou servio desegurana imediatamente informado.

    12 Nos casos em que a autorizao referente aopreceituado no n. 10 no seja concedida aplica-se,com as necessrias adaptaes, o disposto no n. 3 doartigo 6.

    Artigo 8.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Caso no seja possvel a remessa do auto

    de notcia no prazo previsto no nmero anterior, aparticipao dos factos feita verbal ou eletroni-camente, remetendo-se o auto no mais curto prazopossvel.

    3 A deciso de autorizao de instalao de cma-ras e a deciso de instalao em caso de urgncia socomunicadas ao Ministrio Pblico.

    Artigo 9.[...]

    1 As gravaes obtidas de acordo com a presentelei so conservadas, em registo codificado, pelo prazo

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    mximo de 30dias contados desde a respetiva captao,sem prejuzo do disposto no artigo anterior.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 O cdigo a que se refere o n. 1 fica a cargo das

    foras e servios de segurana responsveis.

    Artigo 10.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 O exerccio dos direitos previstos no nmero

    anterior pode ser fundamentadamente negadoquando seja suscetvel de constituir perigo para adefesa do Estado ou para a segurana pblica, ouquando seja suscetvel de constituir uma ameaa aoexerccio dos direitos e liberdades de terceiros ou,ainda, quando esse exerccio prejudique investiga-o criminal em curso ou nos casos a que se refere

    o n. 1 do artigo 8.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 12.

    [...]

    A autoridade competente para autorizar a instalaode cmaras de vdeo fixas mantm registo pblico detodas as instalaes autorizadas, onde conste a datae o local exatos da instalao, o seu requerente e ofim a que se destina, os demais elementos do processoinstrudo pela fora de segurana respetiva e o parecerda CNPD, bem como o perodo da autorizao e suas

    eventuais renovaes.

    Artigo 2.

    Aditamento Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro

    aditado Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro, o artigo 15.,com a seguinte redao:

    Artigo 15.

    Sistemas de proteo florestal e deteode incndios florestais

    1 Com vista salvaguarda da segurana das

    pessoas e bens no mbito florestal e melhoria dascondies de preveno e deteo de incndios flo-restais pode ser autorizada pelo membro do Governoresponsvel pela rea da administrao interna ainstalao e a utilizao pelas competentes forasde segurana de sistemas de vigilncia eletrnica,mediante cmaras digitais, de vdeo ou fotogrficas,para captao de dados em tempo real e respetivagravao e tratamento.

    2 Os sistemas de registo, gravao e tratamentode dados referidos no nmero anterior tm em vistao reforo da eficcia da interveno legal das for-as de segurana e das autoridades judicirias e aracionalizao de meios, sendo apenas utilizveis emconformidade com os princpios gerais de tratamentode dados pessoais previstos na Lei n. 67/98, de 26de outubro, em especial os princpios da adequaoe da proporcionalidade, e de acordo com as regrasprevistas nos n.os 4 e 6 a 8 do artigo 7., no artigo 8.,

    nos n.os 1 e 2 do artigo 9. e nos artigos 10. e 11.,por forma a assegurar:

    a) A deteo, em tempo real ou atravs de registo, deincndios florestais e a aplicao das correspondentesnormas sancionatrias;

    b) O acionamento de mecanismos de proteo civile socorro no mesmo mbito;

    c) A utilizao dos registos vdeo para efeitos deprova em processo penal ou contraordenacional, respe-tivamente nas fases de levantamento de auto, inqurito,instruo e julgamento ou nas fases administrativa e derecurso judicial.

    3 A instalao dos sistemas a que se refere o n. 1em terreno que seja propriedade privada carece de auto-rizao do respetivo proprietrio, sendo objeto de defi-nio por portaria do membro do Governo responsvelpela rea da administrao interna.

    4 Nas zonas objeto de vigilncia obrigatria

    a afixao, em locais pblicos, de informao sobrea existncia e a localizao das cmaras de vdeo, afinalidade da captao de imagens e informao sobreo responsvel pelo tratamento dos dados recolhidos,perante quem os direitos de acesso e retificao podemser exercidos.

    5 A deciso de autorizao referida no n. 1 sus-tentada em pareceres:

    a) Da CNPD, para os efeitos a que se refere o n. 2do artigo 3.; e

    b) Da Autoridade Nacional de Proteo Civil(ANPC).

    6 A competncia prevista no n. 1 para a decisode autorizao delegvel, nos termos legais.

    Artigo 3.

    Alterao organizao sistemticada Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro

    O captulo Vda Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro, alteradapelas Leis n.os 39-A/2005, de 29 de julho, e 53-A/2006, de29 de dezembro, passa a denominar-se Regimes espe-ciais.

    Artigo 4.

    Regulamentao

    As portarias a que se refere a presente lei devem serpublicadas no prazo de 60 dias a contar da entrada emvigor deste.

    Artigo 5.

    Avaliao legislativa

    Decorridos trs anos da entrada em vigor da presentelei o Governo promove a avaliao do regime jurdicoque regula a utilizao de cmaras de vdeo pelas forase servios de segurana em locais pblicos de utilizaocomum.

    Artigo 6.

    Republicao

    republicada em anexo presente lei, da qual faz parteintegrante, a Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro, com a reda-o atual.

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    Artigo 7.

    Entrada em vigor

    A presente lei entra em vigor 30 dias aps a sua publi-cao.

    Aprovada em 13 de janeiro de 2012.

    A Presidente da Assembleia da Repblica, Maria daAssuno A. Esteves.

    Promulgada em 14 de fevereiro de 2012.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, ANBALCAVACOSILVA.

    Referendada em 16 de fevereiro de 2012.

    O Primeiro-Ministro,Pedro Passos Coelho.

    ANEXO

    Republicao da Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro

    (a que se refere o artigo 6.)

    CAPTULO I

    Disposies gerais

    Artigo 1.

    Objeto e mbito de aplicao

    1 A presente lei regula a utilizao de sistemas devigilncia por cmaras de vdeo pelas foras e servios de

    segurana em locais pblicos de utilizao comum, paracaptao e gravao de imagem e som e seu posteriortratamento.

    2 Quaisquer referncias feitas na presente lei a cma-ras de vdeo fixas ou portteis entendem-se extensveis aqualquer outro meio tcnico anlogo, bem como a qual-quer sistema que permita a realizao das gravaes nelaprevistas.

    3 So aplicveis, para os fins da presente lei, as defi-nies constantes do artigo 3. da Lei n. 67/98, de 26 deoutubro, com as necessrias adaptaes.

    Artigo 2.

    Fins dos sistemas

    1 S pode ser autorizada a utilizao de videovigiln-cia, no mbito da presente lei, que vise um dos seguintesfins:

    a) Proteo de edifcios e instalaes pblicos e respe-tivos acessos;

    b) Proteo de instalaes com interesse para a defesae a segurana;

    c) Proteo da segurana das pessoas e bens, pblicosou privados, e preveno da prtica de factos qualificadospela lei como crimes, em locais em que exista razovelrisco da sua ocorrncia;

    d) Preveno e represso de infraes estradais;e) Preveno de atos terroristas;f) Proteo florestal e deteo de incndios florestais.

    2 O responsvel pelo tratamento de imagens e sons a fora de segurana com jurisdio na rea de captao

    ou o servio de segurana requerente, regendo-se essetratamento pelo disposto na Lei n. 67/98, de 26 de outu-bro, em tudo o que no seja especificamente previsto napresente lei.

    3 Para efeitos de fiscalizao de infraes estradais,ficam as foras de segurana autorizadas a aceder a ima-

    gens captadas pelas entidades que controlam o trfegorodovirio, devendo a respetiva captao, para esse efeito,ser objeto da autorizao devida.

    CAPTULO II

    Cmaras fixas

    Artigo 3.

    Autorizao de instalao

    1 A instalao de cmaras fixas, nos termos dapresente lei, est sujeita a autorizao do membro do

    Governo que tutela a fora ou servio de seguranarequerente.

    2 A deciso de autorizao precedida de parecerda Comisso Nacional de Proteo de Dados (CNPD),que se pronuncia sobre a conformidade do pedido faces necessidades de cumprimento das regras referentes segurana do tratamento dos dados recolhidos, bem comoacerca das medidas especiais de segurana a implementaradequadas a garantir os controlos de entrada nas instala-es, dos suportes de dados, da insero, da utilizao, deacesso, da transmisso, da introduo e do transporte e,bem assim, do previsto no artigo 4., nos n.os 4 e 6 a 8 doartigo 7., e nos artigos 8. a 10.

    3 O parecer referido no nmero anterior emitidono prazo de 60 dias a contar da data de receo do pedidode autorizao, prazo aps o qual o parecer consideradopositivo.

    4 A competncia prevista no n. 1 delegvel, nostermos legais.

    5 O disposto no n. 1 aplicvel aos pedidos derenovao.

    6 O pedido de renovao apresentado at 30 diasantes de expirado o prazo de durao da autorizao ourenovao e que no tenha sido decidido considera-se pro-visoriamente deferido, nos termos e limites antes definidos,at que seja proferida deciso.

    7 A CNPD pode, fundamentadamente, no quadro daemisso do parecer a que se refere o n. 2:

    a) Formular recomendaes tendo em vista assegurar asfinalidades a que se refere o n. 2, sujeitando a emisso deparecer totalmente positivo verificao da completudedo cumprimento das suas recomendaes;

    b) Dispensar expressamente a existncia de certas medi-das de segurana, garantido que se mostre o respeito pelosdireitos, liberdades e garantias dos titulares dos dados.

    Artigo 4.

    Condies de instalao

    1 Nos locais objeto de vigilncia com recurso acmaras fixas obrigatria a afixao, em local bem vis-vel, de informao sobre as seguintes matrias:

    a) A existncia e a localizao das cmaras de vdeo;b) A finalidade da captao de imagens e sons;

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    872 Dirio da Repblica, 1. srie N. 39 23 de fevereiro de 2012

    c) O responsvel pelo tratamento dos dados recolhidos,perante quem os direitos de acesso e retificao podemser exercidos.

    2 Os avisos a que se refere o nmero anterior soacompanhados de simbologia adequada, objeto de defini-

    o por portaria do membro do Governo responsvel pelarea da administrao interna.

    Artigo 5.

    Pedido de autorizao

    1 O pedido de autorizao de instalao de cmarasfixas requerido pelo dirigente mximo da fora ou ser-vio de segurana respetivo e deve ser instrudo com osseguintes elementos:

    a) Os locais pblicos objeto de observao pelas cma-ras fixas;

    b) Caractersticas tcnicas do equipamento utilizado;c) Identificao dos responsveis pela conservao e

    tratamento dos dados, quando no sejam os responsveispelo sistema;

    d) Os fundamentos justificativos da necessidade econvenincia da instalao do sistema de vigilncia porcmaras de vdeo;

    e) Os procedimentos de informao ao pblico sobre aexistncia do sistema;

    f) Os mecanismos tendentes a assegurar o correto usodos dados registados;

    g) Os critrios que regem a conservao dos dadosregistados;

    h) O perodo de conservao dos dados, com respeito

    pelos princpios da adequao e da proporcionalidade, faceao fim a que os mesmos se destinam;

    i) O comprovativo de aprovao, de capacidade ou degarantia de financiamento da instalao do equipamentoutilizado e das respetivas despesas de manuteno.

    2 A autorizao de instalao pode tambm serrequerida pelo presidente da cmara, que pode promoverpreviamente um processo de consulta pblica, cabendoa instruo dos elementos referidos nas alneasb) ah)do nmero anterior fora de segurana com jurisdiona respetiva rea de observao, aplicando-se, quanto aoprocedimento de deciso, o disposto no artigo 3.

    3 Da deciso de autorizao constam:a) Os locais pblicos objeto de observao pelas cma-

    ras de vdeo;b) As limitaes e condies de uso do sistema;c) A proibio de captao de sons, exceto quando ocorra

    perigo concreto para a segurana de pessoas e bens;d) O espao fsico suscetvel de ser gravado, o tipo de

    cmara e suas especificaes tcnicas;e) A durao da autorizao.

    4 A durao da autorizao a mais adequada aosfundamentos invocados no pedido.

    5 A durao mxima da autorizao de dois anos,suscetvel de renovao por iguais perodos, mediante com-

    provao da manuteno dos fundamentos invocados paraa sua concesso ou da existncia de novos fundamentos.

    6 A autorizao pode ser suspensa ou revogada, atodo o tempo, mediante deciso fundamentada.

    7 Os requisitos tcnicos mnimos do equipamentoreferido na alneab) do n. 1 so objeto de definio porportaria do membro do Governo responsvel pela rea daadministrao interna, ouvida a CNPD.

    CAPTULO IIICmaras portteis

    Artigo 6.

    Utilizao de cmaras portteis

    1 A autorizao para a instalao de cmaras fixasinclui a utilizao de cmaras portteis.

    2 Excecionalmente, quando no seja possvel obterem tempo til a autorizao prevista no artigo anterior, odirigente mximo da fora ou servio de segurana podeautorizar a utilizao de cmaras portteis, informando noprazo de 48 horas a entidade prevista no artigo 3. para os

    efeitos a previstos.3 Se a autorizao no for concedida ou o parecer da

    CNPD for negativo, o responsvel pelo sistema procede destruio imediata do material gravado.

    4 Sem prejuzo do disposto nos nmeros anteriores, utilizao de cmaras portteis aplicvel a legislaoprpria relativa s foras e servios de segurana e a Lein. 5/2002, de 11 de janeiro.

    CAPTULO IV

    Utilizao, conservao e registo

    Artigo 7.

    Princpios de utilizao das cmaras de vdeo

    1 A utilizao de cmaras de vdeo rege-se pelo prin-cpio da proporcionalidade.

    2 autorizada a utilizao de cmaras de vdeoquando tal meio se mostre concretamente o mais ade-quado para a manuteno da segurana e ordem pblicase para a preveno da prtica de crimes, tendo em contaas circunstncias concretas do local a vigiar.

    3 Na ponderao, caso a caso, da finalidade concretaa que o sistema se destina so igualmente tidos em contaa possibilidade e o grau de afetao de direitos pessoaisatravs da utilizao de cmaras de vdeo.

    4 expressamente proibida a instalao de cmarasfixas em reas que, apesar de situadas em locais pblicos,sejam, pela sua natureza, destinadas a ser utilizadas emresguardo.

    5 A autorizao de utilizao de cmaras de vdeopressupe sempre a existncia de riscos objetivos para asegurana e a ordem pblicas.

    6 vedada a utilizao de cmaras de vdeo quandoa captao de imagens e de sons abranja interior de casaou edifcio habitado ou sua dependncia, salvo consenti-mento dos proprietrios e de quem o habite legitimamenteou autorizao judicial.

    7 igualmente vedada a captao de imagens e sonsnos locais previstos no n. 1 do artigo 2., quando essacaptao afete, de forma direta e imediata, a intimidadedas pessoas, ou resulte na gravao de conversas de natu-reza privada.

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    8 As imagens e sons acidentalmente obtidos, emviolao do disposto nos n.os 6 e 7, devem ser destrudosde imediato pelo responsvel pelo sistema.

    9 A verificao do disposto nos n.os 1, 2, 3 e 5 com-pete ao membro do Governo que tutela a fora ou o serviode segurana requerente.

    10 Excecionalmente, quando estejam em causacircunstncias urgentes devidamente fundamentadas eque constituam perigo para a defesa do Estado ou para asegurana e ordem pblica, pode o dirigente mximo dafora ou servio de segurana respetivo determinar que seproceda instalao de cmaras de vdeo, sem prejuzode posterior processo de autorizao a encetar no prazode 72 horas.

    11 Nos casos a que se refere o nmero anterior omembro do Governo que tutela a fora ou servio de segu-rana imediatamente informado.

    12 Nos casos em que a autorizao referente ao pre-ceituado no n. 10 no seja concedida aplica-se, com as

    necessrias adaptaes, o disposto no n. 3 do artigo 6.Artigo 8.

    Aspetos procedimentais

    1 Quando uma gravao, realizada de acordo com apresente lei, registe a prtica de factos com relevncia cri-minal, a fora ou servio de segurana que utilize o sistemaelabora auto de notcia, que remete ao Ministrio Pblicojuntamente com a fita ou suporte original das imagens esons, no mais curto prazo possvel ou, no mximo, at72 horas aps o conhecimento da prtica dos factos.

    2 Caso no seja possvel a remessa do auto de notciano prazo previsto no nmero anterior, a participao dos

    factos feita verbal ou eletronicamente, remetendo-se oauto no mais curto prazo possvel.

    3 A deciso de autorizao de instalao de cmarase a deciso de instalao em caso de urgncia so comu-nicadas ao Ministrio Pblico.

    Artigo 9.

    Conservao das gravaes

    1 As gravaes obtidas de acordo com a presentelei so conservadas, em registo codificado, pelo prazomximo de 30 dias contados desde a respetiva captao,sem prejuzo do disposto no artigo anterior.

    2 Todas as pessoas que tenham acesso s gravaesrealizadas nos termos da presente lei, em razo das suasfunes, devem sobre as mesmas guardar sigilo, sob penade procedimento criminal.

    3 Com exceo dos casos previstos no n. 1, proi-bida a cesso ou cpia das gravaes obtidas de acordocom a presente lei.

    4 O cdigo a que se refere o n. 1 fica a cargo dasforas e servios de segurana responsveis.

    Artigo 10.

    Direitos dos interessados

    1 So assegurados, a todas as pessoas que figuremem gravaes obtidas de acordo com a presente lei, osdireitos de acesso e eliminao, salvo o disposto no nmeroseguinte.

    2 O exerccio dos direitos previstos no nmero ante-rior pode ser fundamentadamente negado quando seja

    suscetvel de constituir perigo para a defesa do Estado oupara a segurana pblica, ou quando seja suscetvel deconstituir uma ameaa ao exerccio dos direitos e liberda-des de terceiros ou, ainda, quando esse exerccio prejudiqueinvestigao criminal em curso ou nos casos a que se refereo n. 1 do artigo 8.

    3 Os direitos previstos no n. 1 so exercidos peranteo responsvel pelo tratamento dos dados recolhidos, dire-tamente ou atravs da CNPD.

    Artigo 11.

    Infraes

    Salvo responsabilidade criminal, a violao das disposi-es da presente lei sancionada de acordo com o estatutodisciplinar a que o agente se encontre sujeito, sem prejuzodo regime sancionatrio constante da Lei n. 67/98, de 26de outubro.

    Artigo 12.Registo dos sistemas

    A autoridade competente para autorizar a instalao decmaras de vdeo fixas mantm registo pblico de todas asinstalaes autorizadas, onde conste a data e o local exatosda instalao, o seu requerente e o fim a que se destina,os demais elementos do processo instrudo pela fora desegurana respetiva e o parecer da CNPD, bem como operodo da autorizao e suas eventuais renovaes.

    CAPTULO V

    Regimes especiais

    Artigo 13.

    Utilizao de sistemas de vigilncia rodoviria

    1 Com vista salvaguarda da segurana das pessoase bens na circulao rodoviria e melhoria das condiesde preveno e represso das infraes estradais autori-zada a instalao e a utilizao pelas foras de seguranade sistemas de vigilncia eletrnica, mediante cmarasdigitais, de vdeo ou fotogrficas, para captao de dadosem tempo real e respetiva gravao e tratamento, bemcomo sistemas de localizao, instalados ou a instalar pelaentidade competente para a gesto das estradas nacionais

    e pelas concessionrias rodovirias, nas respetivas viasconcessionadas.

    2 Os sistemas de registo, gravao e tratamento dedados referidos no nmero anterior so autorizados tendoem vista o reforo da eficcia da interveno legal das for-as de segurana e das autoridades judicirias e a racionali-zao de meios, sendo apenas utilizveis em conformidadecom os princpios gerais de tratamento de dados pessoaisprevistos na Lei n. 67/98, de 26 de outubro, em especialos princpios da adequao e da proporcionalidade e deacordo com as regras previstas no artigo 8., nos n.os 1 e 2do artigo 9. e no artigo 11., por forma a assegurar:

    a) A deteo, em tempo real ou atravs de registo, deinfraes rodovirias e a aplicao das correspondentesnormas sancionatrias;

    b) A realizao de aes de controlo de trfego e oacionamento de mecanismos de preveno e de socorroem matria de acidentes de trnsito;

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    c) A localizao de viaturas para efeitos de cumprimentode normas legais, designadamente de carter penal, taiscomo as referentes a veculos furtados ou deteo dematrculas falsificadas em circulao;

    d) A utilizao dos registos vdeo para efeitos de provaem processo penal ou contraordenacional, respetivamente

    nas fases de levantamento de auto, inqurito, instruoe julgamento ou nas fases administrativa e de recursojudicial.

    Artigo 14.

    Utilizao de sistemas municipais

    Com vista salvaguarda da segurana de pessoas e bensna circulao rodoviria e melhoria das condies de

    preveno e represso de infraes de trnsito igualmenteautorizada, nos termos decorrentes do artigo anterior e doDecreto-Lei n. 207/2005, de 29 de novembro, a utilizaopelas foras de segurana dos sistemas de vigilncia ele-

    trnica criados, nos termos legais, pelos municpios.Artigo 15.

    Sistemas de proteo florestal e deteo de incndios florestais

    1 Com vista salvaguarda da segurana das pessoase bens no mbito florestal e melhoria das condiesde preveno e deteo de incndios florestais pode serautorizada pelo membro do Governo responsvel pelarea da administrao interna a instalao e a utilizaopelas competentes foras de segurana de sistemas devigilncia eletrnica, mediante cmaras digitais, de vdeoou fotogrficas, para captao de dados em tempo real erespetiva gravao e tratamento.

    2 Os sistemas de registo, gravao e tratamento dedados referidos no nmero anterior tm em vista o reforoda eficcia da interveno legal das foras de seguranae das autoridades judicirias e a racionalizao de meios,sendo apenas utilizveis em conformidade com os princ-pios gerais de tratamento de dados pessoais previstos naLei n. 67/98, de 26 de outubro, em especial os princpiosda adequao e da proporcionalidade, e de acordo com asregras previstas nos n.os 4 e 6 a 8 do artigo 7., no artigo 8.,nos n.os 1 e 2 do artigo 9. e nos artigos 10. e 11., porforma a assegurar:

    a) A deteo, em tempo real ou atravs de registo, de

    incndios florestais e a aplicao das correspondentesnormas sancionatrias;b) O acionamento de mecanismos de proteo civil e

    socorro no mesmo mbito;c) A utilizao dos registos vdeo para efeitos de prova

    em processo penal ou contraordenacional, respetivamentenas fases de levantamento de auto, inqurito, instruoe julgamento ou nas fases administrativa e de recursojudicial.

    3 A instalao dos sistemas a que se refere o n. 1 emterreno que seja propriedade privada carece de autorizaodo respetivo proprietrio, sendo objeto de definio porportaria do membro do Governo responsvel pela rea daadministrao interna.

    4 Nas zonas objeto de vigilncia obrigatria a afi-xao, em locais pblicos, de informao sobre a existnciae a localizao das cmaras de vdeo, a finalidade da cap-tao de imagens e informao sobre o responsvel pelo

    tratamento dos dados recolhidos, perante quem os direitosde acesso e retificao podem ser exercidos.

    5 A deciso de autorizao referida no n. 1 sus-tentada em pareceres:

    a) Da CNPD, para os efeitos a que se refere o n. 2 do

    artigo 3.; eb) Da Autoridade Nacional de Proteo Civil(ANPC).

    6 A competncia prevista no n. 1 para a deciso deautorizao delegvel, nos termos legais.

    Resoluo da Assembleia da Repblica n. 24/2012

    Recomenda ao Governo, s instituies europeias e aos Estadosmembros da Unio Europeia que concentrem os seus esfor-os na promoo do crescimento econmico e na criao deemprego.

    A Assembleia da Repblica resolve, nos termos do n. 5do artigo 166. da Constituio:

    a) Recomendar ao Governo que advogue e proponhaem todas as instncias europeias a adoo de medidas eprogramas de promoo do crescimento econmico e decriao de emprego sustentado, sobretudo o emprego dosjovens;

    b) Exortar as instituies europeias e os Estados mem-bros, sem prejuzo das medidas de ndole oramental con-sideradas indispensveis, a concentrarem todos os esfor-os na promoo de polticas e de medidas tendentes aocrescimento econmico e criao de emprego na UnioEuropeia;

    c) Exortar as instituies europeias e os Estados mem-bros a prosseguir o dilogo com vista instituio dosnecessrios mecanismos de governao econmica quesustentem e se coadunem com a Unio Econmica e Mo-netria.

    Aprovada em 10 de fevereiro de 2012.

    A Presidente da Assembleia da Repblica, Maria daAssuno A. Esteves.

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Decreto-Lei n. 43/2012

    de 23 de fevereiro

    No mbito do Compromisso Eficincia, o XIX GovernoConstitucional determinou as linhas gerais do Plano de Redu-o e Melhoria da Administrao Central (PREMAC), afir-mando que o primeiro e mais importante impulso do Planodeveria, desde logo, ser dado no processo de preparaodas leis orgnicas dos ministrios e dos respetivos servios.

    Trata-se de algo absolutamente estruturante, por umlado, para o incio de uma nova fase da reforma da Ad-ministrao Pblica, no sentido de a tornar eficiente eracional na utilizao dos recursos pblicos e, por outro,para o cumprimento dos objetivos de reduo da despesapblica a que o pas est vinculado. Com efeito, mais doque nunca, a concretizao simultnea dos objetivos deracionalizao das estruturas do Estado e de melhor uti-lizao dos seus recursos humanos crucial no processo