lei complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006

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LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 REGIME DE TRIBUTAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL E O ISSQN EM BELO HORIZONTE

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LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. REGIME DE TRIBUTAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL E O ISSQN EM BELO HORIZONTE. ASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃO Quanto a Obrigação Principal. Base de Calculo: - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: LEI  COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE  2006

LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE

14 DE DEZEMBRO DE 2006REGIME DE TRIBUTAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL E O ISSQN

EM BELO HORIZONTE

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ASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃOASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃO

Quanto a Obrigação PrincipalQuanto a Obrigação Principal

Base de Calculo:

• Receita Bruta, apurada por atividade de indústria, comércio, locação de

bens móveis e serviços (art. 18, §4°), de modo que se aplique a cada

atividade a tabela de alíquotas correspondente.! Na prestação de serviços de execução de obras de construção civil

(subitem 7.02) e reparação e reforma de imóveis (subitem 7.09) é permitida a dedução do valor dos materiais fornecidos pelo prestador da base de calculo do ISSQN devido.

• Regime de caixa ou competência: para apuração da base de cálculo, bem como para a soma da receita dos últimos 12 meses, o contribuinte pode optar pelo regime de caixa ou competência, ou seja, somando receita incorrida ou receita recebida (art. 18 , §3°)

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ASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃOASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃO

Quanto a Obrigação PrincipalQuanto a Obrigação Principal

Alíquotas do Simples Nacional:

• Fixadas progressivamente em 20 Faixas de Receita Bruta

• Mensalmente definidas com base na receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração (art. 18 , §1°; a cada mês pode-se ter alíquotas diferentes, conf. variação da receita).

• Receitas de Comércio: Anexo I, de 4,00% a 11,61%

• Receitas de Indústria: Anexo II, de 4,50% a 12,11%

• Receitas de Serviços: Anexos III, IV e V

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Alíquotas incidentes sobre Receita de Serviços no Simples Nacional:

• Anexo III: 6% a 17,42%. Creches, ensino fundamental, agências de turismo

ou agências lotéricas, manutenção e instalação em geral etc.

• Anexo IV: 4,5% a 16,85%. Produção cultural e artística, transporte de

passageiros, construção civil, cursos de línguas etc.

• Anexo V: Academias, elaboração de softwares, vigilância, conservação e

limpeza, contabilidade, atividades não vedadas etc; as alíquotas são

diferenciadas segundo a relação entre folha de salários (FS) e a receita bruta

anual (RB).

FS > 40% da RB = varia de 6% a 18,5%

FS entre 35% e 40% da RB = varia de 16% a 19%

FS entre 30% e 35% da RB = varia de 16,5% a 19,5%

FS < 30% da RB = varia de 17% a 20%

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Alíquotas do ISSQN no Simples Nacional:

• Variam progressivamente, em todos os Anexos, de acordo com o valor das 20

faixas de Receita de Serviços mensal e, não, segundo a espécie do serviço

2% a 5%

• Para os optantes do Simples Nacional substituem as alíquotas adotas nos

sistemas de tributação municipais

• Segundo LC 123/06, nos termos da Resolução CGSN nº 005, 30/05/2007:

Deverão ser aplicadas nas operações internas e intermunicipais

Deverão ser observadas pelos substitutos e responsáveis tributários para

fins de retenção do ISSQN na fonte

• Destacadas nas NFS pelo prestador do serviço optante do Simples Nacional

• A atividade de serviços contábeis recolherá o ISS sob valor fixo (regime SPL), na forma da legislação municipal.

Page 6: LEI  COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE  2006

Hipóteses – Requisitos (art. 3º, §2º, Res. CGSN 05/07) - na forma da legislação municipal, observado o aspecto espacial de incidência, a legitimidade ativa do Município em relação ao serviço prestado conf. art. 3º da LC 116/03:

Operações internas – prestador e tomador estabelecidos no município. Possibilidade de atribuição ao tomador de qq. serviço

Operações intermunicipais – vedada a retenção no destino, exceto no caso dos serviços previstos nos incisos I a XXII do art. 3º da LC 116/03.

Em BH – nos termos do regime de responsabilidade e retenção estabelecido na Lei nº 8725/03

O valor do ISS retido na fonte será abatido do valor a ser recolhido no regime do Simples Nacional

- Responsabilidade Tributária e Retenção do ISS na Fonte -- Responsabilidade Tributária e Retenção do ISS na Fonte -

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Cálculo do valor devido: será disponibilizado aplicativo na internet

Os tributos serão pagos por meio de documento único de arrecadação, gerado pelo aplicativo da internet

O prazo para recolhimento dos tributos: décimo quinto dia útil do mês subsequente ao da apuração.

Se a ME ou EPP possuir filiais, o recolhimento se dará pela matriz

O valor não pago até o vencimento fica sujeito aos acréscimos na forma prevista na legislação do IRPJ.

O Comitê Gestor regulará a forma de solicitação de compensação ou restituição de tributo pago a maior.

ASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃOASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃO

- Recolhimento dos Tributos -- Recolhimento dos Tributos -

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ASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃOASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃO

- Quanto às Obrigações Acessórias -- Quanto às Obrigações Acessórias -

Obrigatoriedade de emissão de documento fiscal, inclusive para contribuintes em regime de estimativa

Alteração do nome empresarial para inclusão da designação ME ou EPP - NFS não emitidas, no prazo de validade, poderão ter o nome alterado

Possibilidade de dispensa da NFS: Empresários individuais com receita bruta anual de até R$36.000,00 que optem por NF avulsa.

Opcionalmente e conforme disciplina do Comitê Gestor, as ME e EPP poderão adotar contabilidade simplificada (dispensa Diário e Razão)

O Livro-caixa deverá ser utilizado também para escrituração da movimentação financeira e bancária.

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ASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃOASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃO

- Quanto às Obrigações Acessórias -- Quanto às Obrigações Acessórias -

As ME e EPP ficam sujeitas à entrega da declaração eletrônica que deverá conter os dados de serviços prestados e tomados, de acordo com regulamentação do Comitê Gestor – Pendente Regulamentação. Competência Municipal Concorrente. Mantida Obrigação da DES em BH. Adequação aos optantes do Simples Nacional

Deverão apresentar, anualmente, declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais, conforme prazo e modelo a serem aprovados pelo Comitê Gestor. – Ainda não instituída.

Exigência de declaração única não dispensa ou desobriga a prestação de informações relativas a terceiros - Declaração obrigatória dos serviços tomados

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ASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃOASPECTOS GERAIS DO REGIME DE ARRECADAÇÃO- Considerações Especiais -- Considerações Especiais -

Regime de Estimativa de Recolhimento do ISSQN: Optante Simples Nacional com regime de estimativa do ISS para

2007 deverá ser excluído desse regime de recolhimento neste exercício.

Autorizado: ME com receita bruta até R$120.000,00 no ano calendário anterior, com apenas um estabelecimento (seja filial ou não)

ISSQN estimado não poderá exceder a 50% do maior recolhimento da 1ª Faixa de Receita Bruta (R$100,00/mês)

O valor estimado será devido ainda tenha ocorrido retenção do ISS na fonte

Incentivo Cultural: é vedado aos optantes do Simples Nacional destinar qualquer valor a título de incentivo cultural.

Page 11: LEI  COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE  2006

EXCLUSÃO DO REGIME DE ARRECADAÇÃOEXCLUSÃO DO REGIME DE ARRECADAÇÃO

Por iniciativa da ME e EPP mediante comunicação à Administração Tributária:

I. por opção; II. obrigatoriamente, quando elas incorrerem em qualquer

das situações de vedação previstas na LC 123/06; ouIII. obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano-

calendário de início de atividade, o limite de receita bruta correspondente a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), multiplicados pelo número de meses de funcionamento nesse período, em relação aos tributos e contribuições federais, (...)

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EXCLUSÃO DO REGIME DE ARRECADAÇÃOEXCLUSÃO DO REGIME DE ARRECADAÇÃO

De Ofício pela Autoridade Fiscal, quando:

I. verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória;

II. for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de exibição de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam a requisição de auxílio da força pública;

III. for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade;

IV. a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas;

Page 13: LEI  COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE  2006

EXCLUSÃO DO REGIME DE ARRECADAÇÃOEXCLUSÃO DO REGIME DE ARRECADAÇÃO

De Ofício pela Autoridade Fiscal, quando:

V. tiver sido constatada prática reiterada de infração à LC 123/06;

VI. houver falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação da movimentação financeira, inclusive bancária;

VII. for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 20% (vinte por cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade

Page 14: LEI  COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE  2006

• É de competência da RFB, das SEF e do DF a fiscalização e

exclusão do regime de ME e EPP (nas hipóteses do art. 29);

• A prestação de serviços sujeitos ao ISS a competência também

é dos municípios;

• Possibilidade das SEF delegarem competência para os

municípios fiscalizarem o ICMS;

• Valor não pago, apurado em procedimento de fiscalização,

será exigido em lançamento de ofício pela autoridade

competente que realizou a fiscalização.

FISCALIZAÇÃO

Page 15: LEI  COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE  2006

• Contribuinte que recolhe ICMS e ISS: sendo detectada omissão de receita, a competência para julgamento será do Estado ou do DF;

• As consultas relativas ao Simples Nacional serão solucionadas pela RFB, exceto, quando forem relativas somente a tributos de competência dos Estados, DF e Municípios.

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

Page 16: LEI  COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE  2006

DÍVIDA ATIVA E EXECUÇÃO FISCAL

• Créditos tributários apurados serão inscritos na DA da União e cobrados judicialmente pela PGFN;

• Possibilidade de delegação de competência para Estados e Municípios para inscrição em DA e execução fiscal.

Page 17: LEI  COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE  2006

DO PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO

• É de competência da União a Execução Fiscal por meio da PGFN;

• Auxílio dos Estados, do DF e dos Municípios, em relação a tributos de sua competência.

Page 18: LEI  COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE  2006

INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL

Impedimentos verificados no âmbito do Município: Existência de débito com a Fazenda Municipal, cuja exigibilidade não

esteja suspensa (exceto se o débito for regularizado em 30 dias contados da ciência da exclusão - art 31, §2º);

Existência de CNPJ em Belo Horizonte mas sem inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes

Facilidades para Regularização: Para ingresso no regime será concedido, exclusivamente, no período de

02 a 31/07/2007, Parcelamento de Débitos junto à PBH, de qualquer natureza, inclusive posteriores à 31/01/2006, em até 120 parcelas mensais e sucessivas, com valor mínimo de parcela de R$100,00.

Cadastro Sincronizado. Alvará Simplificado na Internet

Page 19: LEI  COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE  2006

OBRIGADO PELA ATENÇÃO