lei municipais - semef
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LEI 1.008, DE 10 DE JULHO DE 2006. ( * )
REVOGA o item 3.01 da Lista de Servios anexa Lei n 714, de 30 de outubro de 2003.
O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS, FAZ SABER, que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte
LEI: Art. 1 - Fica revogado o item 3.01 Locao de bens mveis, da Lista de Servios anexa Lei n 714 , de 30.10.2003. Art. 2 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Manaus, 10 de julho de 2006.
SERAFIM FERNANDES CORRA Prefeito Municipal de Manaus
(*) Publicado no Dirio Oficial de 12/07/06.
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LEI 1.036, DE 19 DE SETEMBRO DE 2006. (*)
INSTITUI o Programa de Recuperao Fiscal do Municpio REFIS/Manaus
e d outras providncias.
O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe confere o
artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS, FAZ SABER,
que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte
L E I:
Art. 1. - Fica institudo o Programa de Recuperao Fiscal do Municpio
REFIS/Manaus, destinado a proporcionar ao contribuinte de tributos municipais
a regularizao de suas obrigaes tributrias para com a Fazenda Pblica
Municipal, por meio de recolhimento incentivado, observados os critrios
estabelecidos nesta Lei.
Pargrafo nico O REFIS/Manaus abrange crditos de impostos, taxas, multas
por infrao e encargos moratrios, constitudos ou no, inclusive os inscritos em
Dvida Ativa, ajuizados ou a ajuizar, em razo de fatos geradores ocorridos at 31
de dezembro de 2005, sendo extensivo aos honorrios advocatcios incidentes.
Art. 2. - O REFIS/Manaus pode ser pactuado em at 60 (sessenta) parcelas
mensais sucessivas, convertidas em Unidade Fiscal do Municpio UFM,
observados os prazos definidos em regulamento, com reduo do valor
correspondente multa por infrao, multa e juros de mora e honorrios
advocatcios, conforme os seguintes critrios:
I - 100%, no caso de pagamento vista ou parcelado, nas parcelas vincendas at
29.12.2006;
II - 90%, no caso de pagamento de 2 (duas) a 9 (nove) parcelas;
III - 80%, no caso de pagamento de 10 (dez) a 19 (dezenove) parcelas;
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IV - 70%, no caso de pagamento entre 20 (vinte) a 29 (vinte e nove) parcelas;
V - 60%, no caso de pagamento entre 30 (trinta) a 39 (trinta e nove) parcelas;
VI - 50%, no caso de pagamento entre 40 (quarenta) a 49 (quarenta e nove)
parcelas.
VII 40%, no caso de pagamento entre 50 (cinqenta) a 60 (sessenta) parcelas.
1. - Os descontos referidos nos incisos I a VII deste artigo, nos casos de
lanamentos exclusivos de multas por infrao, sero aplicados razo da
metade desses valores, seja para pagamento vista ou parcelado.
2. - O sinal, assim considerado como o pagamento efetuado vista, bem como
as parcelas com vencimentos dentro do prazo estabelecido no inciso I deste
artigo, gozaro dos descontos referidos nessa Lei, observado o disposto no
pargrafo 1.
3. - Durante a vigncia do parcelamento, admitir-se- a migrao entre os
critrios estabelecidos nos incisos deste artigo, desde que o contribuinte esteja
adimplente com o seu parcelamento, inclusive para pagamento vista, devendo
esta disposio observar o limite mximo de 60 (sessenta) parcelas,
considerando o nmero de parcelas efetivamente pagas do(s) parcelamento(s)
anterior(es).
4. - Para efeito de clculo do dbito, objeto do parcelamento, o valor principal
dever ser convertido em UFM at a data do pedido do parcelamento, devendo
incidir sobre as parcelas vincendas a taxa de juro de 1% ao ms, exceto para
aquelas cujo vencimento se der no prazo e situao estabelecidos no inciso I
deste artigo.
5. - O pagamento antecipado da dvida parcelada d direito ao desconto do juro
referido no pargrafo 4.
6. - O valor de cada parcela no poder ser inferior:
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a) R$ 25,00 (vinte e cinco reais) para pessoa fsica, quando do parcelamento de
dbitos de IPTU;
b) R$ 50,00 (cinqenta reais) para pessoa fsica, empresrio ou microempresa;
c) R$ 75,00 (setenta e cinco reais) para pessoa jurdica, quando do parcelamento
de taxas ou multa por infrao relativa a descumprimento de dever acessrio.
d) R$ 150,00 (cento e cinqenta reais) para pessoa jurdica, quando do
parcelamento das demais obrigaes;
7 - O pedido de parcelamento implica reconhecimento do dbito, que dever ser
confessado em carter irrevogvel e irretratvel pelo contribuinte por meio de
Termo de Confisso.
8 - O sujeito passivo dever firmar termo de desistncia irrevogvel de
impugnao, recurso administrativo e de qualquer medida judicial, para todos os
efeitos, requerendo seu pagamento junto repartio fazendria.
9 - vedada a concesso de parcelamento de dbito relativo ao Imposto Sobre
Servios de Qualquer Natureza ISSQN retido na Fonte e no recolhido Fazenda
Municipal, inclusive aquele lanado por meio de Auto de Infrao e Intimao.
10 - Relativamente aos dbitos tributrios parcelados na forma deste artigo,
poder ser exigida garantia bancria ou hipotecria, conforme dispuser o
regulamento.
11 - O atraso no pagamento das parcelas ensejar a aplicao de multa e juros
de mora sobre as mesmas, nos termos da legislao municipal.
12 Os dbitos tributrios no constitudos, includos no REFIS/Manaus por
opo do sujeito passivo, sero declarados na data da formalizao do pedido de
adeso ao Programa.
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Art. 3 - A inadimplncia de trs parcelas, consecutivas ou no, mencionadas no
artigo 2, implicar a imediata e automtica consolidao do parcelamento,
cancelando-se todos os descontos concedidos sobre as parcelas no quitadas,
devendo este fato ser comunicado imediatamente Procuradoria Geral do
Municpio para inscrio em Dvida Ativa, ou prosseguimento da execuo fiscal,
conforme o caso, observada a garantia a que se refere o 10 do art. 2, quando
houver.
Pargrafo nico - O disposto neste artigo aplica-se aos casos em que a
inadimplncia exceder a 90 (noventa) dias, quando s restarem uma ou duas
parcelas para quitao do REFIS/Manaus.
Art. 4 - O dbito tributrio que tenha sido objeto de parcelamento anterior
vigncia desta Lei, no integralmente quitado, ainda que cancelado por falta de
pagamento, poder ser objeto do REFIS/Manaus, vedada a aplicao simultnea
desta lei e de outras que aplicam incentivos de mesma natureza.
Pargrafo nico - Para os efeitos desta Lei o saldo remanescente do
parcelamento anterior ser convertido em Unidade Fiscal do Municpio UFM,
excludos os descontos aplicados sobre as parcelas no quitadas, at a data da
adeso ao REFIS/Manaus, atendidos os demais critrios e condies
estabelecidas nesta Lei.
Art. 5 - A aplicao das disposies desta Lei no autoriza a restituio ou
compensao de importncias j pagas.
Art. 6 - Para que o sujeito passivo goze dos benefcios previstos nesta Lei, dever
quitar o seu dbito ou formalizar o pedido de adeso ao REFIS/Manaus at 29 de
dezembro de 2006, podendo ser prorrogada a aplicao deste Programa pelo
Poder Executivo, em uma nica vez, por Decreto, pelo prazo mximo de 180
(cento e oitenta) dias, inclusive para situao prevista no inciso I, do art. 2o ,
desta Lei.
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1 - A adeso ao REFIS/Manaus se dar com o efetivo pagamento da primeira
parcela ou parcela nica, ficando automaticamente cancelados os benefcios
quando o pagamento das referidas parcelas no se der at 30 (trinta) dias aps o
seu vencimento, podendo os termos assinados serem utilizados para instruir a
inscrio dos dbitos em dvida ativa para ajuizamento da execuo fiscal.
2 - A data de vencimento do sinal, da primeira parcela ou parcela nica,
inclusive aquela decorrente das adeses ao REFIS/Manaus efetuadas no ltimo
dia de aplicao desse programa, observaro os prazos estabelecidos em
Regulamento.
Art. 7 - Esta Lei ser regulamentada no prazo de at 30 dias, contado da data de
sua publicao.
Art. 8 - Ficam revogadas as disposies em contrrio, o art. 22 da Lei n 458, de
30 de dezembro de 1998 e o art. 7 da Lei n 36, de 8 de novembro de 1990.
Art. 9 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, produzindo seus
efeitos com sua regulamentao.
Manaus, 19 de setembro de 2006.
SERAFIM FERNANDES CORRA
Prefeito Municipal de Manaus
(*) Publicado no Dirio Oficial de 20/09/06.
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LEI 1.086, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. ( * )
AJUSTA a legislao tributria do municpio legislao federal, quanto ao
tratamento diferenciado e favorecido s microempresas e empresas de
pequeno porte.
O PREFEITO DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 80,
inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS,
FAO SABER, que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte
LEI:
Art. 1 - O Municpio de Manaus estabelece tratamento diferenciado e favorecido
s microempresas e empresas de pequeno porte, de conformidade com a
orientao definida pela Constituio Federal, adequando a legislao tributria
municipal legislao nacional.
Art. 2 - A partir da aplicao das disposies da lei complementar federal que
estabelece um regime nico de arrecadao dos impostos e contribuies da
Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, ficam revogadas as
disposies da Lei 839, de 22 de maro de 2005.
Pargrafo nico. As microempresas e as empresas de pequeno porte que
aderirem s disposies da lei complementar federal gozaro de um tratamento
diferenciado e favorecido em relao ao Imposto Sobre Servios de Qualquer
Natureza - ISSQN, observadas as orientaes da legislao tributria aplicvel.
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Art. 3. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Manaus, 29 de dezembro de 2006.
SERAFIM FERNANDES CORRA
Prefeito Municipal de Manaus
(*) Publicado no Dirio Oficial de 29/12/06.
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LEI 1.088, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. ( * )
ALTERA dispositivos da Lei 458, de 30 de dezembro de 1998, e d outras
providncias.
O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe confere o
artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS,
FAO SABER, que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte
LEI:
Art. 1 - O artigo 15 da Lei 458, de 30 de dezembro de 1998, passa a vigorar com
a seguinte redao:
Art. 15. Fica instituda a compensao de crditos, tributrios ou no tributrios,
administrados pelos rgos da Administrao Direta e Indireta Municipais.
Pargrafo nico. A compensao ser admitida nos seguintes casos:
I - cobrana ou pagamento espontneo de tributo indevido ou maior que o
devido, em face da legislao aplicvel, ou da natureza ou circunstncias
materiais de fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na identificao do sujeito passivo, na determinao de alquota
aplicvel, no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de
qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma, anulao ou revogao de deciso condenatria;
IV - crditos lquidos e certos, de natureza tributria ou no tributria, nos
termos estabelecidos em regulamento.
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Art. 2. - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Manaus, 29 de dezembro de 2006.
SERAFIM FERNANDES CORRA
Prefeito Municipal de Manaus
(*) Publicado no Dirio Oficial de 29/12/06.
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LEI 1.089, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. (*)
DISPE sobre os regimes de substituio tributria e responsabilidade
solidria para reteno na fonte e recolhimento do Imposto Sobre Servios
de Qualquer Natureza ISSQN, e altera e acrescenta dispositivos Lei 323,
de 27 de dezembro de 1995, relativos Declarao Mensal de Servios
DMS, e d outras providncias.
O PREFEITO DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 80,
inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS,
FAO SABER, que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte
LEI:
Art. 1. Esta lei dispe sobre reteno na fonte e recolhimento do Imposto Sobre
Servios de Qualquer Natureza ISSQN, nos regimes de substituio tributria e
responsabilidade solidria, e altera e acrescenta dispositivos Lei n. 323, de 27
de dezembro de 1995,relativos Declarao Mensal de Servios - DMS.
Art. 2. Entende-se como contribuinte substituto as seguintes pessoas jurdicas,
localizadas em Manaus, que ficam responsveis pela reteno e recolhimento do
ISSQN incidente sobre os servios tomados de empresa ou profissional
autnomo, com domiclio fiscal dentro ou fora deste municpio:
I - Incorporadoras, construtoras, empreiteiras e administradoras de obras
hidrulicas, de construo ou de reparao de edifcios, estradas, logradouros,
pontes e congneres;
II - Empresas industriais beneficiadas por incentivo fiscal federal, estadual ou
municipal;
III - Companhias de aviao;
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IV - Estabelecimentos bancrios e financeiros autorizados a funcionar pelo Banco
Central;
V - Empresas seguradoras e de previdncia privada;
VI Empresas concessionrias, permissionrias e autorizatrias de servios
pblicos, sendo estas com estrutura operacional definida em regulamento;
VII - Empresas refinadoras e distribuidoras de combustveis lquidos e gasosos;
VIII - Empresas administradoras de portos e aeroportos;
IX - Estabelecimentos hoteleiros, apart-services condominiais, flat, apart-hotis,
hotis-residncia, residenceservice, com estrutura operacional definida em
regulamento;
X Empresas que atuam com planos de sade, seguros de sade e de vida e
cooperativas de assistncia mdica e/ou odontolgica.
XI - Administradoras e condomnios de shopping centers ou de centros
comerciais, com estrutura operacional definida em regulamento;
XII - Lojas de departamentos e lojas de mveis e eletroeletrnicos, com estrutura
operacional definida em regulamento;
XIII Servio Social do Comrcio - SESC;
XIV Servio de Apoio s Micro e Pequenas Empresas do Amazonas SEBRAE -
AM;
XV Servio Social da Indstria - SESI;
XVI Servio Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT;
XVII Servio Social do Transporte SEST
XVIII Servio Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI;
XIX Servio Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR;
XX Servio Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC;
XXI Consrcios de construo civil e empreendimentos imobilirios.
XXII Instituies Educacionais com estrutura operacional definida em
regulamento;
XXIII Instituies e estabelecimentos de ensino superior;
XXIV Hospitais e clnicas particulares, com estrutura operacional definida em
regulamento;
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XXV pessoas jurdicas responsveis pela venda de passagens de transporte
coletivo urbano, somente pelo ISSQN incidente nestas operaes.
XXVI Empresas distribuidoras de produtos farmacuticos, com estrutura
operacional definida em regulamento;
XXVII Prestadoras e agenciadoras de servios porturios e aeroporturios;
XXVIII Empresas atacadistas e supermercados, com estrutura operacional
definida em regulamento.
Pargrafo nico. Fica excluda a responsabilidade tributria dos prestadores de
servios nas operaes sujeitas substituio tributria, remanescendo somente
suas obrigaes tributrias acessrias.
Art. 3. So responsveis solidrios pela reteno na fonte e recolhimento do
ISSQN os seguintes tomadores de servios:
I rgos da administrao direta, indireta e fundacional do Poder Executivo
Municipal;
II Poder Legislativo Municipal;
III Entidades Autnomas de Sade e de Previdncia Estadual e Municipal;
IV rgos da administrao direta, indireta e fundacional do Poder Executivo
Estadual;
V Poderes Legislativo e Judicirio do Estado do Amazonas;
VI Tribunal de Contas do Estado TCE;
VII Ministrio Pblico Estadual;
VIII - rgos da administrao direta, indireta e fundacional do Poder Executivo
Federal;
IX rgos do Poder Judicirio Federal;
X Tribunal de Contas da Unio TCU;
XI Ministrio Pblico da Unio;
XII Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA;
XIII Universidade Federal do Amazonas;
XIV Universidade Estadual do Amazonas;
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XV Condomnios residenciais, comerciais, industriais e de servios, com
estrutura operacional definida em regulamento;
1. O regime de responsabilidade solidria no comporta benefcio de ordem,
podendo o Fisco Municipal exigir o ISSQN tanto do responsvel solidrio quanto
dos prestadores de servios nas operaes em que o referido tributo no for
recolhido aos cofres municipais.
2. O Poder Pblico Municipal fica autorizado a firmar convnios com rgos
pblicos, visando reteno na fonte de tributos municipais por solidariedade.
Art. 4. A reteno na fonte do ISSQN por substituio tributria ou
responsabilidade solidria obedece ao regime de caixa, aplicando-se o regime de
competncia nas situaes estabelecidas em regulamento, no sendo permitida a
utilizao simultnea dos dois regimes.
Art. 5. A pessoa jurdica beneficiria de servios prestados no municpio de
Manaus fica solidariamente responsvel pelo ISSQN incidente na prestao,
quando o prestador e tomador de servios no estejam estabelecidos ou
domiciliados em Manaus.
Art. 6. No ser retido na fonte o ISSQN dos seguintes prestadores de servios:
I Pessoas jurdicas isentas ou imunes, somente quanto aos servios alcanados
pela iseno ou imunidade;
II Pessoas fsicas isentas, somente quanto aos servios alcanados pela iseno;
III - Empresas ou profissionais autnomos enquadrados no regime de estimativa;
IV Instituies financeiras autorizadas a funcionar pelo banco central, somente
quanto s operaes onde no so utilizadas notas fiscais de servios;
V Concessionria de servios pblicos, somente quanto aos servios cobrados
por meio de faturas ao consumidor;
VI Empresas prestadoras de servios de diverses pblicas, exceto as operaes
de publicidade decorrente de patrocnio;
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VII outros servios definidos em regulamento.
1. Os contribuintes especificados nos incisos I, II e III, deste artigo, devero
comprovar o seu enquadramento, mediante apresentao de documento
expedido pela Secretaria Municipal de Finanas Pblicas - SEMEF, conforme
regulamento.
2. Os servios prestados com fornecimento de Nota Fiscal de Servios Avulsa
Eletrnica NFSA-e, emitidas pela SEMEF, ficam dispensados de ter o ISSQN
retido na fonte por seus tomadores.
Art. 7. Ficam mantidas as disposies do artigo 27, da Lei n. 1.697, de 20 de
dezembro de 1983, do art. 6 da Lei n. 714, de 30 de outubro de 2003, e demais
responsveis solidrios estabelecidos na legislao municipal.
Art. 8. O Contribuinte Substituto e o Responsvel Solidrio ficam obrigados a
recolher o ISSQN retido na fonte nos prazos estabelecidos em regulamento.
1. Os sujeitos passivos a que se refere este artigo esto obrigados ao
recolhimento integral do imposto devido atualizado, multa, juros e acrscimos
legais, independentemente de ter sido efetuada a reteno na fonte do ISSQN.
2. O recolhimento espontneo do ISSQN, fora do prazo legal, ser convertido
em UFM, acrescidos de multa e juros de mora, na forma da legislao vigente.
Art. 9. O ISSQN retido na fonte dever ser destacado no corpo do documento
fiscal, com a mensagem estabelecida em regulamento, implicando ou no em
reduo do valor total da Nota Fiscal de Servios, observados os critrios
regulamentares.
Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica s operaes
acompanhadas de documentos fiscais autorizados por outros municpios.
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Art. 10. A inobservncia do disposto no artigo anterior sujeita o prestador de
servio multa de 0,5 (cinco dcimos) da UFM, por cada operao.
Art. 11. O ISSQN, quando apurado por meio de ao fiscal, ser lanado em UFM,
acrescido de multa por infrao de:
I 60% (sessenta por cento) sobre o seu valor, quando no retido e no recolhido
no prazo regulamentar;
II 120% (cento e vinte por cento) sobre o seu valor, quando retido e no
recolhido no prazo regulamentar.
1. O contribuinte autuado na forma deste artigo e do anterior poder proceder
o recolhimento do valor lanado em at 90 (noventa) dias, contado da data de
cincia do auto de infrao e intimao, com as seguintes redues do valor da
multa por infrao:
- 50% (cinqenta por cento), para recolhimento integral em at 30 (trinta) dias;
- 45% (quarenta e cinco por cento), para recolhimento em duas parcelas iguais,
vincendas em at 30 (trinta) e 60 (sessenta) dias; e
- 40% (quarenta por cento), para recolhimento em trs parcelas iguais, vincendas
em at em at 30 (trinta), 60 (sessenta) e 90 (noventa) dias.
2. As penalidades previstas neste artigo sero aplicadas em dobro, em caso de
reincidncia, assim considerada o cometimento da mesma infrao no prazo de
at 5 (cinco) anos, a contar da data do pagamento da exigncia, ou do trmino do
prazo para interposio da defesa, ou, ainda, da data da deciso condenatria
irrecorrvel na esfera administrativa, relativamente infrao anterior.
Art. 12. A Secretaria Municipal de Finanas Pblicas poder estabelecer, de ofcio
ou a requerimento do interessado, conforme regulamento, dispensa do regime de
substituio tributria ou responsabilidade solidria s empresas ou instituies
que comprovadamente no possuam estrutura administrativa para
operacionalizao da reteno na fonte do ISSQN de seus prestadores de servios.
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Art. 13. Fica estabelecida a seguinte redao aos artigos 7, 8 e aos incisos V e VI,
do artigo 19, da Lei n 323, de 27 de dezembro de 1995:
Art. 7 - Fica instituda a Declarao Mensal de Servios Eletrnica DMS-e,
cujos modelos e seus destinatrios sero definidos em regulamento.
(....)
Art 8 - As pessoas jurdicas prestadoras e tomadoras de servios ficam
obrigadas a apresentar a DMS-e ao Fisco Municipal, no prazo estabelecido em
regulamento.
(....)
Art 19 (....)
V 5 (cinco) UFM por cada declarao no entregue;
VI 0,5 (cinco dcimos) da UFM por cada conjunto de at 5 informaes omitidas,
incompletas, ou erroneamente fornecidas;
Art. 14 Ficam acrescidos os seguintes dispositivos Lei n 323, de 27 de
dezembro de 1995:
Art. 7 (....)
1 - A DMS-e consistir em confisso de dvida por parte do declarante, ainda
que possa ser alterada, por meio da DMS-e Retificadora, observados os prazos e
critrios estabelecidos em regulamento.
2 - A falta de recolhimento do ISSQN fundamentado em confisso de dvida
estabelecida na DMS, ser objeto de cobrana administrativa ou executiva, neste
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caso aps a inscrio em dvida ativa, ainda que o imposto possa ser lanado de
ofcio por procedimento administrativo fiscal em conjunto com a multa por
infrao aplicvel.
(....)
Art 19 (.....)
4. As penalidades previstas nos incisos V e VI tero como limite individual de
60 (sessenta) UFM por cada procedimento administrativo fiscal.
5. As penalidades descritas nos incisos V e VI sero aplicadas com reduo de
at 95% (noventa e cinco por cento) de acordo com o regulamento, quando for
constatado que no houve servio prestado e/ou tomado, ou em caso de
inatividade da empresa prestadora ou tomadora de servios.
6 O contribuinte autuado com base neste artigo poder proceder ao
recolhimento do valor lanado em at 90 (noventa) dias, contado da data de
cincia do auto de infrao e intimao, com as seguintes redues do valor da
multa por infrao:
a)50% (cinqenta por cento), para recolhimento integral em at 30 (trinta) dias;
b)45% (quarenta e cinco por cento), para recolhimento em duas parcelas iguais,
vincendas em at 30 (trinta) e 60 (sessenta) dias; e
c)40% (quarenta por cento), para recolhimento em at trs parcelas iguais,
vincendas em at em at 30 (trinta), 60 (sessenta) e 90 (noventa) dias.
7 - As penalidades previstas neste artigo sero aplicadas em dobro, em caso de
reincidncia, assim considerada o cometimento da mesma infrao no prazo de
at 5 (cinco) anos, a contar da data do pagamento da exigncia, ou do trmino do
prazo para interposio da defesa, ou, ainda, da data da deciso condenatria
irrecorrvel na esfera administrativa, relativamente infrao anterior.
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Art. 15. Fica estabelecida a seguinte redao ao inciso I, do art. 68, da Lei 1.697,
de 20 de dezembro de 1983:
Art. 68. (...)
I multa de mora, fracionada e adicionada diariamente at 120 dias, obedecido
ao limite de 20% (vinte por cento).
Art. 16. Fica estabelecida a seguinte redao aos incisos I e III, do art. 30 e
pargrafo nico do art. 32, da Lei n 254, de 11 de julho de 1994:
Art. 30 (....)
I 60% (sessenta por cento) do valor do imposto devido, quando no recolhido
pelo prestador de servios no prazo legal, e na falta de reteno e recolhimento
do imposto, nos casos previstos na legislao municipal;
II (...)
III 120% (cento e vinte por cento) do valor do imposto devido, aos que no
recolherem o imposto retido no prazo legal.
(....)
Art. 32 (....)
Pargrafo nico - As penalidades previstas nos dispositivos referidos no caput
deste artigo sero aplicadas em dobro, em caso de reincidncia, assim
considerada o cometimento da mesma infrao no prazo de at 5 (cinco) anos, a
contar da data do pagamento da exigncia, ou do trmino do prazo para
interposio da defesa, ou, ainda, da data da deciso condenatria irrecorrvel na
esfera administrativa, relativamente infrao anterior.
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Art. 17. A Secretaria Municipal de Finanas Pblicas utilizar-se- dos
instrumentos dispostos nos artigos 198, 199 e 200 da Lei no 5.172, de 25 de
outubro 1966, Cdigo Tributrio Nacional, visando ao interesse da Fazenda
Pblica.
Art. 18. O Poder Executivo regulamentar esta Lei no prazo de 30 (trinta) dias de
sua publicao.
Art. 19. Revogadas as Leis n 231, de 23 de dezembro de 1993, n 277, de 27 de
janeiro de 1995, e n 324, de 27 de dezembro de 1995, e demais disposies em
contrrio, esta lei entrar em vigor na data de sua publicao.
Manaus, 29 de dezembro de 2006.
SERAFIM FERNANDES CORRA
Prefeito Municipal de Manaus
(*) Publicado no Dirio Oficial de 29/12/06.
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LEI 1.090, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. ( * )
INSTITUI a Nota Fiscal de Servios Eletrnica NFS-e e dispe sobre a gerao e utilizao de crditos fiscal para tomadores de servios nos termos que especifica.
O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE MANAUS, FAO SABER, que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte
LEI: Art. 1. Fica instituda a Nota Fiscal de Servios Eletrnica NFS-e que dever ser emitida por ocasio da prestao de servio. 1 Caber ao regulamento: I - disciplinar a emisso da NFS-e definindo, em especial, os contribuintes sujeitos sua utilizao, por atividade e por faixa de receita bruta ou estrutura operacional; II - definir os servios passveis de gerao de crditos fiscal para os tomadores de servios; III definir o prazo de apurao e recolhimento do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza ISSQN incidente sobre as operaes; e IV disciplinar a utilizao do Recibo Provisrio de Servios RPS. 2 O contribuinte que no atender obrigao de emisso de NFS-e, fica sujeito multa de at cinco Unidades Fiscais do Municpio UFM, aplicada cada operao sem o referido documento fiscal, observadas as seguintes faixas de valores de servios: I at R$ 500,00 multa de 0,5 (cinco dcimos) da UFM; II de R$ 500,01 a R$ 1000,00 - multa de 1 (uma) UFM; III de R$ 1.000,01 a R$ 5.000,00 - multa de 2 (duas) UFM; IV- de R$ 5.000, 01 a R$ 10.000,00 - multa de 3 (trs) UFM; V de R$ 10.000,01 a R$ 20.000,00 multa de 4 (quatro) UFM;
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VI acima de R$ 20.000,00 multa de 5 (cinco) UFM. 3. A emisso de NFS-e constitui confisso de dvida do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza ISSQN incidente na operao, ficando a falta de recolhimento do imposto sujeita cobrana administrativa ou judicial, observados os procedimentos regulamentares. 4. A falta de recolhimento do ISSQN incidente na operao identificada por meio de NFS-e, sujeita o infrator multa estabelecida na legislao municipal, lanada por Notificao de Lanamento ou Auto de Infrao e Intimao, observados os procedimentos regulamentares. 5. A NFS-e no precisa ser declarada na Declarao Mensal de Servios DMS, nem registrada no Livro de Registro e Apurao do ISSQN. 6 As multas estabelecidas nos incisos I, II, III, IV, V e VI do 2 deste artigo ficam limitadas, respectivamente, a 100, 160, 220, 280, 340 e 400 UFMs. ( Pargrafo includo pela Lei n 1.186, de 31/12/07) 7 Os limites estabelecidos no pargrafo 6 sero aplicados por auto de infrao ou notificao de lanamento de multa por infrao. ( Pargrafo includo pela Lei n 1.186, de 31/12/07) 8 O contribuinte autuado com base nesta Lei poder proceder ao recolhimento do valor lanado em at 180 (cento e oitenta) dias, contado da data de cincia do auto de infrao e intimao, com as seguintes redues do valor da multa por infrao: ( Pargrafo includo pela Lei n 1.186, de 31/12/07) a) 50% (cinqenta por cento), para recolhimento integral em at 30 (trinta) dias; b) 45% (quarenta e cinco por cento), para recolhimento em duas ou trs parcelas iguais, vincendas em at 30 (trinta), 60 (sessenta) e 90 (noventa) dias; e c) 40% (quarenta por cento), para recolhimento de quatro a seis parcelas iguais, vincendas em at 30 (trinta), 60 (sessenta), 90 (noventa), 120 (cento e vinte), 150 (cento e cinqenta) e 180 (cento e oitenta) dias. 9 As penalidades previstas neste artigo sero aplicadas em dobro, em caso de reincidncia, assim considerada o cometimento da mesma infrao no prazo de at 5 (cinco) anos, a contar da data do pagamento da exigncia, ou do trmino do
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prazo para interposio da defesa, ou, ainda, da data da deciso condenatria irrecorrvel na esfera administrativa, relativamente infrao anterior. ( Pargrafo includo pela Lei n 1.186, de 31/12/07) 10. Aplicar-se-o, no que couber, outras penalidades previstas na legislao municipal, relacionadas direta ou indiretamente com a NFS-e. ( Pargrafo includo pela Lei n 1.186, de 31/12/07) Art. 2 O tomador de servios poder utilizar, como crdito para fins do disposto no artigo 3, parcela do ISSQN efetivamente recolhido, relativo s NFS- e passveis de gerao de crdito. 1 O tomador de servios far jus ao crdito de que trata o "caput" deste artigo nos seguintes percentuais, aplicados sobre o valor do ISSQN: I - 30% (trinta por cento) para as pessoas fsicas; II - 5% (cinco por cento) para as pessoas jurdicas, observado o disposto no 2 deste artigo. III 2% (dois por cento) para pessoas jurdicas classificadas como contribuintes substitutos na legislao municipal, observado o disposto no pargrafo seguinte. 2 No faro jus ao crdito de que trata o "caput" deste artigo: I - os rgos da administrao pblica direta e indireta da Unio, dos Estados e do Municpio, bem como as entidades controladas direta ou indiretamente por esses entes pblicos, excetuadas as sociedades de economia mista que concorrem com a iniciativa privada; II - as pessoas fsicas e jurdicas domiciliadas ou estabelecidas fora do territrio do Municpio de Manaus. III as pessoas fsicas tomadoras de servios que no informarem o nmero do Cadastro de Pessoa Fsica CPF, quando do preenchimento dos dados necessrios emisso de Nota Fiscal de Servios Eletrnica NFS-e IV as pessoas jurdicas e fsicas que tomarem servios de empresas enquadradas no regime de arrecadao definido na Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, quando o recolhimento do ISSQN no for feito por meio do Documento de Arrecadao Municipal DAM emitido pelo Sistema NFS-e.
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Art. 3 O crdito a que se refere o art. 2 desta lei poder ser utilizado exclusivamente para abatimento de at 50% (cinqenta por cento) do valor do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU a pagar, referente a imvel indicado pelo tomador, na conformidade do que dispuser o regulamento. 1 No ser exigido nenhum vnculo legal do tomador do servio e o imvel matriculado no Cadastro Imobilirio Municipal por ele indicado. 2 Os crditos fiscais sero totalizados a cada exerccio, em data estabelecida em regulamento, para abatimento do IPTU dos exerccios subseqentes, aplicveis somente aos imveis que no possuam dbitos em atraso. 3 Os crditos fiscais de pessoas jurdicas ou fsicas tomadoras de servios que possuam dbitos tributrios relativos a IPTU e/ou taxas de servios pblicos municipais com ele lanadas ficam com sua utilizao suspensa at que regularize a sua situao, nos termos definidos em regulamento. 4o O crdito fiscal dever ser utilizado no prazo de at cinco anos, nos termos estabelecidos em regulamento. Art. 3-A. Constitui-se como infrao presente Lei a alocao ou utilizao de CNPJ ou CPF na NFS-e de pessoa que no seja efetivamente a tomadora de servio. ( Artigo includo pela Lei n 1.186, de 31/12/07) 1 Constatada a infrao disposta neste artigo, aplicar-se-, cumulativamente, quando couber, a multa correspondente a: I 70 UFMs ao prestador de servios; II 70 UFMs pessoa jurdica irregularmente registrada como tomadora de servios; III 20 UFMs pessoa fsica indevidamente registrada como tomadora de servios; 2 As penalidades previstas nos incisos II e III do pargrafo 1 podero ser aplicadas cumulativamente ao verdadeiro tomador de servio, quando constatado que este anuiu com essa prtica;
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3 O pagamento das penalidades previstas neste artigo, ou a sua confirmao mediante deciso administrativa definitiva, ensejar no cancelamento, de ofcio ou por iniciativa do contribuinte, da NFS-e irregular, devendo ser emitido novo documento fiscal, por parte do prestador de servios, para a correta operao, sob pena de aplicao de penalidade estabelecida no 1, do art. 1 desta Lei. 4 Poder ser dispensada a aplicao da penalidade disposta no inciso III, do 1 deste artigo quando ficar evidenciado que o tomador desconhecia o uso de seu nome. 5 A pessoa jurdica ou fsica que identificar em NFS-e o uso indevido de seu nome como prestador ou tomador de servios dever informar tal situao, no prazo mximo de 90 (noventa) dias, contado da data de sua emisso. Art. 4 Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, produzindo efeitos a partir de sua regulamentao.
Manaus, 29 de dezembro de 2006.
SERAFIM FERNANDES CORRA Prefeito Municipal de Manaus
(*) Publicado no Dirio Oficial de 29/12/06.
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LEI 230, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1993.
Isenta do pagamento de ISS os profissionais e empresas que especifica, e d
outras providncias.
O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe so
conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO.
FAO SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte,
L E I :
Art. 1 - Ficam isentos do pagamento do Imposto Sobre Servios os taxistas
autnomos e auxiliares, as
associaes, microempresas, empresas e cooperativas de txi regularmente
inscritos na Empresa Municipal de
Transportes Urbanos, com atividade no Municpio de Manaus.
Art. 2 - Revogam-se as disposies em contrrio.
Art. 3 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.
Manaus, 22 de dezembro de 1993.
AMAZONINO ARMANDO MENDES
Prefeito Municipal de Manaus
ALFREDO NASCIMENTO
Secretrio Municipal de Economia e Finanas
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LEI 231, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1993.
ESTABELECE a reteno na fonte do Imposto Sobre Servios de Qualquer
Natureza - ISSQN, pelo contribuinte substituto.
O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe so
conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO.
FAO SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte L E I:
OBRIGAO LEGAL - DEFINIO DE CONTRIBUINTE SUBSTITUTO
Art. 1o. - O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza - ISSQN ser retido na
fonte pelo contribuinte substituto, sendo este o tomador de servios, quando
pessoa fsica ou jurdica que utilizar servios de empresa ou profissional
autnomo, com domiclio fiscal dentro ou fora do Municpio.
LISTA DOS CONTRIBINTES SUBSTITUTOS
Art. 2o. - So contribuintes substitutos, responsveis pela reteno na fonte e
recolhimento do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, os seguintes
tomadores de servios:
I - O Municpio de Manaus, pelos seus Poderes Executivo e Legislativo;
II - Incorporadoras, construtoras, empreiteiras e administradoras de obras
hidrulicas, de construo ou de reparao de edifcios, estradas, logradouros,
pontes e congneres;
III - Empresas industriais beneficiadas por incentivo fiscal federal, estadual ou
municipal;
IV - Companhias de aviao;
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V - Estabelecimentos bancrios e financeiros autorizados a funcionar pelo Banco
Central;
VI - Empresas seguradoras ou de previdncia privada;
VII - Concessionrias de servios pblicos;
VIII - Empresas refinadoras e distribuidoras de combustveis slidos, lquidos e
gasosos;
IX - Empresas administradoras de portos e aeroportos;
X - Estabelecimentos hoteleiros e similares;
XI - Planos de sade, seguros de sade e de vida e cooperativas de assistncia
mdica e/ou odontolgica (inclusive pelos servios prestados aos conveniados
e/ou segurados pagos a terceiros em decorr6encia dos servios cobertos pelo
convnio e/ou contrato de seguro);
XII - Empresas concessionrias, detentoras ou permissionrias do servio de
transmisso e recepo de mensagens escritas, fonadas, telegrafadas, faladas ou
difundidas por quaisquer outros meios;
XIII - Locadores de equipamentos de jogos eletrnicos, mecnicos, sinucas e
bilhares e congneres (somente pelo imposto sobre servios devido pelo
locatrio);
XIV - Administradoras e condomnios de shopping centers;
XV - Instituies educacionais (escolas, colgios, centros educacionais);
XVI - Lojas de departamentos.
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Art. 3o. - Os contribuintes substitutos ficam obrigados a reter na fonte, no ato do
pagamento, o valor do Imposto Sobre Servios devido por seus prestadores de
servios.
1o. - A reteno na fonte de que trata o caput deste artigo incidir, tambm,
sobre a atualizao monetria dos servios executados, quando houver.
2o. - A reteno na fonte no abrange os contribuintes que tenham o
recolhimento do imposto efetuado atravs de tributao fixa, exceto quando no
comprovarem esta modalidade de enquadramento.
3o. - A comprovao de que trata o pargrafo anterior dever ser feita pelo
prestador de servios, atravs da apresentao de documento expedido pela
repartio fiscal competente.
PRAZO DE RECOLHIMENTO
Art. 4o. - Os contribuintes substitutos devero recolher o imposto retido na fonte
aos cofres municipais, no prazo de at 05 (cinco) dias aps o encerramento da
quinzena em que se efetuou a reteno.
Art. 5o. - (Revogado tacitamente pelos Art. 7o e 8o, da Lei 323/95).
Pargrafo nico - (Revogado pelos incisos V e VI, do Art. 19, da Lei n 323/95)
RECOLHIMENTO ESPONTNEO
Art. 6o. - O recolhimento espontneo do imposto fora do prazo legal implicar a
incidncia de correo monetria, multa e juros de mora, na forma da legislao
vigente.
Art. 7o. - O no atendimento s determinaes desta Lei, quando apurado atravs
de ao fiscal, implicar nas seguintes penalidades:
I - (Revogado tacitamente pelo inciso I, do Art. 30, da Lei 254/94)
-
II - (Revogado tacitamente pelo inciso III, do Art. 30, da Lei 254/94)
Art. 8o. - A reteno na fonte de que trata esta Lei no prejudica o prazo legal
para recolhimento do imposto que no seja objeto de reteno.
Art. 9o. - Fica autorizado o Poder Pblico Municipal a firmar convnios com
rgos pblicos, visando a reteno na fonte de tributos municipais.
Art. 10 - O Poder Executivo regulamentar esta Lei no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar de sua vigncia.
Art. 11 - Revogam-se as disposies em contrrio.
Art. 12 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.
Manaus, 23 de dezembro de 1993.
AMAZONINO ARMANDO MENDES
Prefeito Municipal de Manaus
ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO
Secretrio Municipal de Economia e Finanas
( * ) Publicado no D.O.E. de 28/12/93.
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LEI 239, DE 02 DE MAIO DE 1994.
CONCEDE iseno do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza
ISSQN aos msicos residentes no Municpio de Manaus.
O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe so
conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO.
FAO SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a seguinte,
L E I :
Art. 1 - Ficam isentas do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza -ISSQN
as apresentaes artsticas, circenses, cnicas de qualquer natureza no territrio
do Municpio, por artistas locais.
Pargrafo nico - O procedimento administrativo e os documentos exigidos para
enquadramento nos benefcios deste artigo sero estabelecidos atravs de
Regulamento aprovado por ato do Chefe do Executivo.
Art. 2 - Revogam-se as disposies em contrrio.
Art. 3 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.
Manaus, 02 de maio de 1994.
CARLOS EDUARDO BRAGA
Prefeito Municipal de Manaus
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LEI 243, DE 08 DE JUNHO DE 1994.
ESTABELECE medidas complementares reteno na fonte do Imposto
Sobre Servios de Qualquer Natureza - ISSQN, pelo Contribuinte Substituto.
O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS, no uso das atribuies que lhe so
conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da LEI ORGNICA DO MUNICPIO.
FAO SABER que o Poder Executivo decretou e eu sanciono a seguinte
L E I :
Art. 1 - O artigo 2 da Lei n 231, de 23 de dezembro de 1993, passa a vigorar
com a seguinte redao:
"Art. 2 -So contribuintes substitutos, responsveis pela reteno na fonte e
recolhimento do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, os seguintes
tomadores de servios:
I - O Municpio de Manaus, pelos seus Poderes Executivo e Legislativo;
II - Incorporadoras, construtoras empreiteiras e administradoras de obras
hidrulicas, de construo ou de reparao de edifcios, estradas, logradouros,
pontes e congneres;
III - Empresas industriais beneficiadas por incentivo fiscal federal, estadual ou
municipal;
IV - Companhias de aviao;
V - Estabelecimentos bancrios e financeiros autorizados a funcionar pelo Banco
Central;
VI - Empresas seguradoras e de previdncia privada;
-
VII - Concessionrias de servios pblicos;
VIII - Empresas refinadoras e distribuidoras de combustveis slidos, lquidos e
gasosos;
IX - Empresas administradoras de portos e aeroportos;
X - Estabelecimentos hoteleiros e similares
Art. 2 - Ficam mantidas as demais disposies estabelecidas na Lei n 231, de
23.12.93.
Art. 3 - Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente a Lei n 083, de
15 de julho de 1991.
Art. 4 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.
Manaus, 08 de junho de 1994.
CARLOS EDUARDO DE SOUZA BRAGA
Prefeito Municipal de Manaus
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LEI 422, DE 08 DE JANEIRO DE 1998.
CONCEDE reduo de multa por infrao multa de mora e juros de mora,
para pagamento de crditos tributrios em atraso e d outras providncias.
Fao saber que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente
LEI:
Art. 1 - Os crditos tributrios de qualquer natureza em atraso, vencidos at 30
de novembro de 1997, inclusive estabelecidos em auto de infrao, ajuizados ou
no, podero ser pagos com reduo de multa de mora, juros de mora e de
infrao, da seguinte forma:
I - Multa de Mora e Juros de Mora:
a) Reduo de at 90% (noventa por cento), se o pagamento for efetuado de uma
s vez;
b) Reduo de at 80% (oitenta por cento), se o pagamento for efetuado em duas
vezes;
c) Reduo de at 60% (sessenta por cento), se o pagamento for efetuado em trs
vezes;
d) Reduo de at 50% (cinquenta por cento), se o pagamento for efetuado em
quatro vezes.
II - Multa de Infrao:
a) Reduo de at 60% (sessenta por cento), se o pagamento for efetuado em
uma s vez.
b) Reduo de at 50% (cinquenta por cento), se o pagamento for efetuado em
duas vezes.
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c) Reduo de at 40% (quarenta por cento), se o pagamento for efetuado em
trs vezes.
d) Reduo de at 30% (trinta por cento), se o pagamento for efetuado em quatro
vezes.
1 - Os crditos tributrios j parcelados e no pagos somente podero usufruir
dos benefcios desta Lei para pagamento, no mximo em duas vezes.
2 - A Multa por Infrao relativa a dever acessrio ser reduzida em 60%
(sessenta por cento) do seu valor estabelecido no auto de Infrao , se o
pagamento for efetuado de uma vez.
3 - Para usufruir o benefcio deste artigo, o contribuinte dever firmar termo
de desistncia de impugnao, de recurso administrativo ou judicial, para todos
os efeitos, e de Tempo de Confisso de Divida, requerendo seu pagamento at 30
de abril de 1998.
Art. 2 - Os benefcios desta Lei no podero ser aplicados cumulativamente com
outros j previstos em leis especficas, podendo o contribuinte escolher aquele
mais vantajoso.
Art. 3 - A multa de mora, prevista no art. 68 da Lei 1.697, de 20.12.83, passa a
ter seu valor fracionado e adicionado diariamente, at o limite mximo de 20%
(vinte por cento), a partir da data de vigncia desta Lei.
Art. 4 - O artigo 31, da Lei 1.697, de 20 de dezembro de 1983, passa a vigorar
com dois pargrafos, tendo o segundo a seguinte redao:
"Art. 31 - ...............................................................
1 - ............................................................
-
2 - O fato imponvel do imposto relativo aos servios de diverses pblicas
ter incio a partir da autenticao efetuada nos ingressos, bilhetes ou similares,
pelo Fisco Municipal, na forma estabelecida em regulamento".
Art. 5 - Revogam-se as disposies em contrrio.
Art. 6 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.
Manaus, 08 de janeiro de 1998.
ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO
Prefeito Municipal de Manaus
-
LEI 458, DE 30 DE DEZEMBRO 1998.
Estabelece normas gerais do regime de estimativa do Imposto Sobre
Servios de Qualquer Natureza - ISSQN e d outras providncias.
O Prefeito Municipal de Manaus, no uso das atribuies que lhe so conferidas
pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgnica do Municpio.
Fao saber que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente
LEI:
Art. 1 - Ficam sujeitas ao regime de estimativa do Imposto Sobre Servios de
Qualquer Natureza - ISSQN as atividades de difcil fiscalizao, estabelecidas em
regulamento, considerando-se um ou mais dos seguintes elementos:
I - receita bruta anual inferior a 65.000 UFIR;
II - estrutura organizacional e administrativa rudimentares, inviabilizando o
cumprimento de todas as obrigaes acessrias, tributrias ou contbeis;
III - atividades de difcil fiscalizao.
Pargrafo nico - Admitir-se-o outras atividades no regime de estimativa, a
critrio do Poder Pblico Municipal, independentemente do faturamento ser
superior ao limite fixado no inciso I.
Art. 2 - Compete Secretaria Municipal de Economia e Finanas efetivar o
enquadramento das empresas no regime de estimativa.
Art. 3 - O contribuinte poder impugnar o valor do imposto estimado, no prazo
de 15 (quinze) dias, a contar da data de cincia dada pela repartio fiscal
competente.
-
Pargrafo nico - A impugnao referida neste artigo dever ser instruda com a
documentao que comprove o real movimento econmico do contribuinte.
Art. 4 - A determinao do valor do Imposto Sobre Servios de Qualquer
Natureza - ISSQN estimado considerar um ou mais dos seguintes parmetros:
I - faturamento mensal do contribuinte;
II - despesas operacionais e no operacionais relacionadas atividade de
prestao de servios;
III - atividade desenvolvida pelo contribuinte;
IV - equipe de apoio para prestao de servios, com ou sem vnculo
empregatcio;
V - infra-estrutura operacional para prestao de servios.
Pargrafo nico - O imposto estimado ser fixado em UFIR (Unidade Fiscal de
Referncia), conforme formulao definida em regulamento.
Art. 5 - O imposto estimado ser reavaliado em periodicidade fixada em
regulamento.
Pargrafo nico - O contribuinte enquadrado no regime de estimativa dever
procurar o setor competente da Secretaria Municipal de Economia e Finanas at
trinta dias antes do encerramento do prazo de vigncia do imposto estimado,
para efeito de reavaliao da estimativa.
Art. 6 - O imposto estimado fica sujeito a homologao, conforme estabelecido
em regulamento.
Art. 7 - O contribuinte que recolher o imposto pelo regime de estimativa fica
dispensado do cumprimento das obrigaes acessrias, excetuada a
-
obrigatoriedade de emisso de Nota Fiscal de Servios ou documento fiscal
equivalente.
Pargrafo nico - As atividades consideradas rudimentares ficam dispensadas
da obrigatoriedade de emisso dos documentos previstos neste artigo.
Art. 8 - A constatao, mediante ao fiscal, de omisso do real faturamento,
pela falta de emisso da Nota Fiscal de Servios ou documento fiscal equivalente,
implicar no lanamento da diferena do imposto que deveria ter sido lanado,
alm da cominao da penalidade aplicvel pelo descumprimento dessa
obrigao acessria.
Pargrafo nico - Na impossibilidade de verificao do real faturamento do
contribuinte, haver arbitramento do seu movimento econmico, conforme
legislao fiscal aplicvel.
Art. 9 - No dever ser retido na fonte o imposto do contribuinte no regime de
estimativa, exceto se o mesmo no comprovar seu enquadramento nesse regime
de tributao, com documento especfico estabelecido em regulamento.
Art. 10 - O contribuinte que estiver sujeito ao regime de estimativa dever,
conforme disposio regulamentar, apresentar-se ao setor competente da
Secretaria Municipal de Economia e Finanas, para efeito de cadastramento e/ou
recadastramento nesse regime de tributao.
Pargrafo nico - O enquadramento no regime de estimativa poder ser feito de
ofcio ou atravs de lanamento por autoridade administrativa competente.
Art. 11 - A inobservncia da disposio do caput do artigo anterior sujeitar o
infrator a multa de 80 (oitenta) UFIR.
Art. 12 - A inobservncia do prazo estabelecido no art. 5 desta lei, sujeitar o
infrator a multa de 20 (vinte) UFIR.
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ALVAR AFIXAO DO DIPLOMA
Art. 13 - Os estabelecimentos sujeitos a taxa de localizao e a taxa de verificao
de funcionamento regular ficam obrigados afixao do diploma do respectivo
alvar, com as taxas efetivamente recolhidas, em local visvel ao pblico.
Pargrafo nico - O diploma referido no "caput" deste artigo dever permanecer
afixado no estabelecimento do contribuinte, em local visvel, tendo validade
somente com o pagamento da taxa do respectivo exerccio.
Art. 14 - A inobservncia da disposio do artigo anterior sujeitar o infrator
penalidade de 35 (trinta e cinco) UFIR.
COMPENSAO DE TRIBUTOS MUNICIPAIS
Art. 15 - Fica instituda a compensao de tributos municipais administrados
pela Secretaria Municipal de Economia e Finanas - SEMEF.
Pargrafo nico - A compensao s ser admitida nos seguintes casos:
I - cobrana ou pagamento espontneo de tributo indevido ou maior que o devido
em face da legislao tributria aplicvel, ou da natureza ou circunstncias
materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na identificao do sujeito passivo, na determinao da alquota
aplicvel, no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de
qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma, anulao ou revogao de deciso condenatria.
Art. 15. Fica instituda a compensao de crditos, tributrios ou no tributrios,
administrados pelos rgos da Administrao Direta e Indireta Municipais. (
Redao dada pela Lei n 1.088, de 29/12/06).
Pargrafo nico. A compensao ser admitida nos seguintes casos:
-
I - cobrana ou pagamento espontneo de tributo indevido ou maior que o
devido, em face da legislao aplicvel, ou da natureza ou circunstncias
materiais de fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na identificao do sujeito passivo, na determinao de alquota
aplicvel, no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de
qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma, anulao ou revogao de deciso condenatria;
IV - crditos lquidos e certos, de natureza tributria ou no tributria, nos
termos estabelecidos em regulamento.
Art. 16 - A compensao poder ser feita de oficio, a requerimento do
interessado ou automaticamente, por iniciativa do contribuinte, nos termos
estabelecidos em regulamento.
Art. 17 - Fica instituda a Retificao do Documento de Arrecadao Municipal,
aplicvel nos casos previstos em regulamento.
Art. 18 - Fica estabelecida a penalidade de 35 (trinta e cinco) UFIR pela falta de
emisso da Nota Fiscal de Entrada, aplicvel a cada documento no emitido.
Art. 19 - A falta de emisso do Recibo de Profissional Autnomo - RPA ensejar
na aplicao da multa de 20 (vinte) UFIR, por cada servio prestado sem a
emisso do respectivo documento.
Art. 20 - O contribuinte que ficar obrigado emisso de documentos fiscais e no
solicitar a impresso dos mesmos fica sujeito penalidade de 120 (cento e vinte)
UFIR, pela falta de cada espcie de documento fiscal obrigatrio,
independentemente, da aplicao da penalidade pela falta de emisso de
documento fiscal.
-
Pargrafo nico - A penalidade prevista no caput deste artigo aplicar-se- s
Notas Fiscais de Entrada, Notas Fiscais de Servios e Recibo de Profissional
Autnomo.
Art. 21 - Poder ser admitida a Carta de Correo de Nota Fiscal de Servios.
Pargrafo nico - Somente podero ser corrigidos os erros de natureza
cadastral, alocados nos campos relativos ao usurio de servios.
Art. 22 - Os dbitos tributrios de qualquer natureza em atraso, se pagos no
prprio exerccio do vencimento, tero a reduo de at 80% (oitenta por cento)
de multa e juros de mora, e da multa por infrao.
Art. 23 - A multa por infrao prevista na legislao tributria municipal, relativa
ao descumprimento de obrigao principal, cumulativa com o pagamento do
respectivo tributo devido.
Art. 24 - Esta lei ser regulamentada no prazo mximo de 60 (sessenta) dias aps
sua publicao.
Art. 25 - Revogam-se as disposies em contrrio.
Art. 26 - Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao.
Manaus, 30 de dezembro de 1998.
Alfredo Pereira do Nascimento
Prefeito Municipal de Manaus
-
LEI 464, DE 12 DE JANEIRO DE 1999.
Concede iseno fiscal do ISS ao arteso, prestador de servios no mbito
artesanal.
O Prefeito Municipal de Manaus, no uso de suas atribuies que lhe so
conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgnica do Municpio.
Fao saber que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente.
LEI:
Art. 1 - A presente Lei vem conceder iseno fiscal do ISS ao arteso, prestador
de servios no mbito artesanal (instrutor de cursos, servios de recuperao de
artes, etc.)
Art. 2 - Todo arteso, prestador de servios artesanais, ser beneficiado, desde
que devidamente cadastrado pelo rgo competente do Estado, SEBRAE ou
Organizao da Categoria legalmente estabelecida e reconhecida.
Art. 3 - Esta Lei entrar em vigor na data da sua publicao, ficando revogadas
as disposies em contrrio.
Manaus, 12 de janeiro de 1999 (DOE 13/01/99)
Omar Jos Abdil Aziz
Prefeito Municipal de Manaus, em exerccio.
-
LEI 714, DE 30 DE OUTUBRO DE 2003. ( * )
Dispe sobre o Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza com base na
Lei Complementar n 116, de 31 de julho de 2003, e d outras providncias.
O PREFEITO MUNICIPAL DE MANAUS no uso das atribuies que lhe so
conferidas pelo artigo 80, inciso IV, da Lei Orgnica do Municpio.
FAO SABER que o Poder Legislativo decretou e eu sanciono a presente LEI:
Art. 1 - O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza - ISSQN tem como fato
gerador prestao de servios constantes da lista anexa, ainda que esses no se
constituam como atividade preponderante do prestador.
1 - O imposto incide tambm sobre o servio proveniente do exterior do Pas
ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas.
2 - Ressalvadas as excees expressas na lista anexa, os servios nela
mencionados no ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operaes Relativas
Circulao de Mercadorias e Prestaes de Servios de Transporte Interestadual
e lntermunicipal e de Comunicao - ICMS, ainda que sua prestao envolva
fornecimento de mercadorias.
3 - O imposto de que trata esta Lei incide ainda sobre os servios prestados
mediante a utilizao de bens e servios pblicos explorados economicamente
mediante autorizao, permisso ou concesso, com o pagamento de tarifa, preo
ou pedgio pelo usurio final do servio.
4 - A incidncia do imposto no depende da denominao dada ao servio
prestado.
Art. 2 - O imposto no incide sobre:
I - as exportaes de servios para o exterior do Pas;
-
II - a prestao de servios em relao de emprego, dos trabalhadores avulsos,
dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de
sociedades e fundaes, bem como dos scios-gerentes e;
III - o valor intermediado no mercado de ttulos e valores mobilirios, o valor dos
depsitos bancrios, o principal, juros e acrscimos moratrios relativos a
operaes de crdito realizadas por instituies financeiras.
Pargrafo nico - No se enquadram no disposto no inciso 1 os servios
desenvolvidos em Manaus, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o
pagamento seja feito por residente no exterior.
Art. 3 - O servio considera-se prestado e o imposto devido no local do
estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domiclio
do prestador, exceto nas hipteses previstas nos incisos I a XX, quando o imposto
ser devido no local:
I - do estabelecimento do tomador ou intermedirio do servio ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hiptese do 1 do art. 1 desta
Lei Complementar;
II - da instalao dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso
dos servios descritos no subitem 3.05 da lista anexa;
III - da execuo da obra, no caso dos servios descritos no subitem 7.02 e 7.17 da
lista anexa;
IV - da demolio, no caso dos servios descritos no subitem 7.04 da lista anexa;
V - das edificaes em geral, estradas, pontes, portos e congneres, no caso dos
servios descritos no subitem 7.05 da lista anexa;
VI - da execuo da varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento,
reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos
quaisquer, no caso dos servios descritos no subitem 7.09 da lista anexa;
-
VII - da execuo da limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros
pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres, no caso dos
servios descritos no subitem 7.10 da lista anexa;
VIII - da execuo da decorao e jardinagem, do corte e poda de rvores, no caso
dos servios descritos no subitem 7.11 da lista anexa;
IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes
fsicos, qumicos e biolgicos, no caso dos servios descritos no subitem 7.12 da
lista anexa;
X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres, no
caso dos servios descritos no subitem 7.14 da lista anexa;
XI - da execuo dos servios de escoramento, conteno de encostas e
congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.15 da lista anexa;
XII - da limpeza e dragagem, no caso dos servios descritos no subtem 7.16 da
lista anexa;
XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos servios descritos
no subitem;
XIV - dos bens ou do domiclio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados,
no caso dos servios descritos no subitem 11.02 da lista anexa;
XV - do armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda do bem,
no caso dos servios descritos no subitem 11.04 da lista anexa;
XVI - da execuo dos servios de diverso, lazer, entretenimento e congneres,
no caso dos servios descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista
anexa;
XVII - do Municpio onde est sendo executado o transporte, no caso dos servios
descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa;
-
XVIII -do estabelecimento do tomador da mo-de-obra ou, na falta de
estabeIecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos servios descritos pelo
subitem 17.05 da lista anexa;
XIX - da feira, exposio, congresso ou congnere a que se referir o planejamento,
organizao e administrao, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.09
da lista anexa;
XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodovirio, ferrovirio ou
metrovirio, no caso dos servios descritos pelo item 20 da lista anexa.
1 - No caso dos servios a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa,
considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Municpio em
cujo territrio haja extenso de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos
de qualquer natureza, objetos de locao, sublocao, arrendamento, direito de
passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no.
2 - No caso dos servios a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa,
considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Municpio em
cujo territrio haja extenso de rodovia explorada.
3 - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do
estabelecimento prestador nos servios executados em guas martimas,
excetuados os servios descritos no subitem 20.01.
Art. 4 - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte
desenvolva a atividade de prestar servios, de modo permanente ou temporrio,
e que configure unidade econmica ou profissional, sendo irrelevantes para
caracteriz-lo as denominaes de sede, filial, agncia, posto de atendimento,
sucursal, escritrio de representao ou contato ou quaisquer outras que venham
a ser utilizadas.
Art. 5 - Contribuinte o prestador do servio.
-
1 - Quando o contribuinte do imposto for profissional autnomo, assim
entendido como aquele que fornecer o prprio trabalho, com auxlio de, no
mximo, duas pessoas, com ou sem vnculo empregatcio, sem a mesma
qualificao profissional que a dele, poder enquadrar-se no regime de
estimativa do ISSQN, nos termos estabelecidos em regulamento.
2 - O regime de estimativa do ISSQN fica sujeito homologao pela
autoridade fiscal competente, observando-se o Processo Administrativo Fiscal e a
legislao tributria aplicvel.
3 - Os profissionais autnomos ficam dispensados das obrigaes tributrias
acessrias e contbeis, exceto da emisso de Recibo de Profissional Autnomo -
RPA e da escriturao mensal do Livro Caixa.
4 - O descumprimento das obrigaes estabelecidas no pargrafo anterior,
sujeita o infrator s penalidades estabelecidas no art. 19 da Lei n. 458, de 30 de
dezembro de 1998 e nas alneas b e c do inciso II da Lei 254, de 11 de julho de
1994, respectivamente, por faltas relacionadas ao RPA e ao Livro Caixa.
5 O profissional autnomo poder recolher o ISSQN no regime de estimativa
em quota nica anual, com desconto de at 10% (dez por cento) do valor do
imposto estimado para esse perodo, nos termos estabelecidos em regulamento
ou em Decreto de Lanamento. ( Pargrafo includo pela Lei n 1.186, de
31/12/07)
Art. 6 - So responsveis pelo crdito tributrio do ISSQN as pessoas a seguir
enumeradas, observados os critrios de apurao, clculo e recolhimento
estabelecidos na legislao municipal:
I - as pessoas fsicas ou jurdicas tomadoras ou intermedirias de servio
proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do
Pas;
II - as pessoas jurdicas, ainda que imunes ou isentas, tomadoras ou
intermedirias dos servios descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09,
-
7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 11.02, 17.05 e 17.09 da lista anexa, quando os
prestadores de servios, sejam pessoas fsicas ou jurdicas, no estiverem
estabelecidas ou domiciliadas em Manaus;
III - as pessoas jurdicas classificadas como contribuintes substitutos na
legislao tributria municipal;
IV - as pessoas jurdicas classificadas como responsveis solidrias, estabelecidas
na legislao municipal.
1 - Considera-se ocorrido o fato gerador do ISSQN, na situao prevista no
inciso I, na data do pagamento ou crdito contbil do servio tomado, mediante a
converso em moeda nacional, pelo cmbio oficial estabelecido naquela data.
2 - A utilizao de Nota Fiscal de Servios Avulsa emitida pela Secretaria
Municipal de Economia e Finanas - SEMEF, dispensa a reteno do ISSQN pela
empresa tomadora de servios.
3 - Os responsveis a que se refere este artigo esto obrigados ao recolhimento
integral do imposto devido,
multa e acrscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua reteno
na fonte.
4 - As pessoas referidas no inciso I deste artigo, devero informar as operaes
realizadas na Declarao Mensal de Servios -DMS, observando os critrios
estabelecidos na legislao municipal e em regulamento, ficando sujeitas, em caso
de inobservncia a essa obrigao, a penalidade estabelecida nos incisos V e VI do
art. 19 da Lei n. 323, de 27 de dezembro de 1995.
Art. 7 - A base de clculo do imposto o preo do servio.
1 - Quando os servios descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem
prestados no territrio de Manaus e de outros municpios, a base de clculo ser
proporcional, conforme o caso, extenso da ferrovia, rodovia, dutos e condutos
de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao nmero de postes,
existentes em cada Municpio.
-
1o. - Admite-se o arbitramento e estimativa da base de clculo do imposto, nas
situaes tipificadas na legislao municipal. ( Redao dada pela Lei n 847, de
29/06/05)
2 - Admite-se o arbitramento e estimativa da base de clculo do imposto, nas
situaes tipificadas na legislao municipal.
2o. - Quando os servios descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem
prestados no territrio de Manaus e de outros municpios, a base de clculo ser
proporcional, conforme o caso, extenso da ferrovia, rodovia, dutos e condutos
de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao nmero de postes,
existentes em cada Municpio. ( Redao dada pela Lei n 847, de 29/06/05)
3 - No se incluem na base de clculo do Imposto Sobre Servios de Qualquer
Natureza - ISSON, o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos servios
previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de servios anexa a esta Lei e as
subempreitadas j tributadas pelo imposto.
3o. - No se incluem na base de clculo do Imposto Sobre Servios de Qualquer
Natureza - ISSQN, o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos servios
previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de servios anexa a Lei 714/2003 e as
subempreitadas j tributadas pelo imposto. ( Redao dada pela Lei n 847, de
29/06/05)
4 - A no incluso referida no pargrafo anterior, poder ser determinada por
estimativa do material empregado pelo prestador dos servios descritos nos itens
7.02 e 7.05 da lista de servios e das subempreitadas j tributadas pelo imposto,
em at 60% (sessenta por cento) do valor total da prestao, nos termos
estabelecidos em regulamento.
4o. - Nos termos do pargrafo anterior, a base de clculo do Imposto Sobre
Servios de Qualquer Natureza ser preo do servio, excluindo-se 60% (sessenta
porcento) a ttulo do material empregado peio prestador dos servios descritos
nos itens 7.02 e 7.05 da lista de servios e das subempreitadas j tributadas pelo
imposto. ( Redao dada pela Lei n 847, de 29/06/05)
-
5 - A deduo por estimativa dispensa o prestador de servios das obrigaes
tributrias acessrias relativas ao controle do material empregado em cada obra,
entretanto s ser concedida quando o contribuinte interessado a solicitar, desde
que esteja cumprindo com suas obrigaes tributrias principais e acessrias
junto ao fisco municipal.
5o. Na hip tese do pargrafo anterior, o prestador de servios fica dispensado
das obrigaes tributrias acessrias relativas ao controle do material
empregado em cada obra. ( Redao dada pela Lei n 847, de 29/06/05)
6 - A concesso da deduo por estimativa ser efetivada com a emisso do
Termo de Reduo Estimada da Base de Clculo da Construo - TRBC, com prazo
de validade anual, emitido pelo setor competente da SEMEF, observados os
critrios estabelecidos em regulamento.
6o. - Para fins de reteno do imposto incidente sobre os servios descritos nos
subitens 7.02 e 705 da lista anexa a Lei 714/2003, o tomador de servios deve
considerar 40% (quarenta por cento) do preo do servio como base de clculo. (
Redao dada pela Lei n 847, de 29/06/05)
7 - As obrigaes acessrias relativas ao controle de material empregado nas
atividades de construo a que se refere os itens 7.02 e 7.05 da lista de servios,
sero definidas em regulamento, ficando o contribuinte sujeito multa
estabelecida nas alneas b e c do inciso II do art. 31 da Lei n. 254, de 11 de
julho de 1994, e multa de 1 (uma) Unidade Fiscal do Municpio UFM, pela falta
da emisso da Nota Fiscal de Remessa de Materiais e Equipamentos ou pela
emisso irregular da referida nota, aplicvel a cada documento.
7o. - O prestador dos servios descritos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de servios
anexa a Lei 714/2003 que no utilizar a regra prevista no 4o. dever cumprir as
obrigaes acessrias relativas ao controle de material empregado definidas em
regulamento, ficando o contribuinte sujeito multa estabelecida nas alneas b e
c do inciso II do art. 31 da Lei n. 254, de 11 de julho de 1994, e multa de 1
(uma) Unidade Fiscal do Municpio UFM, pela falta da emisso da Nota Fiscal de
-
Remessa de Materiais e Equipamentos ou pela emisso irregular da referida nota,
aplicvel a cada documento. ( Redao dada pela Lei n 847, de 29/06/05)
Art. 8 - Ficam mantidas as alquotas estabelecidas na legislao municipal,
exceto para os profissionais autnomos que ser de 2% (dois por cento).
Art. 9 - Ficam concedidos incentivos fiscais, com reduo de at 40% (quarenta
por cento) do ISSQN, aos estabelecimentos autorizados por rgos municipal,
estadual e/ou federal de educao, que prestam os servios estabelecidos no
subitem 8.01 da lista anexa, desde que esses estejam cumprindo com suas
obrigaes tributrias e acessrias junto ao fisco municipal, nos termos
estabelecidos em regulamento.
1 - Os incentivos fiscais estabelecidos neste artigo pelo prazo de 1 (um) ano, do
contribuinte interessado junto ao setor competente da SEMEF, podendo ser
renovado, sucessivamente, por igual perodo, nos termos regulamentares.
2 - A exigncia do cumprimento das obrigaes referidas neste artigo ser
verificada mediante ao fiscal, que efetuar seu procedimento abrangendo o
perodo de pelo menos um ano, antes do perodo de gozo do incentivo fiscal.
3 - A constatao de descumprimento das obrigaes tributrias no perodo de
gozo do incentivo fiscal, sujeitar o contribuinte ao recolhimento das diferenas
do ISSQN e demais encargos, ainda que o imposto tenha sido objeto de reteno
na fonte por contribuintes substitutos.
Art. 10 Ficam mantidas as disposies legais vigentes, no conflitantes com as
determinaes da presente Lei.
Art. 11 Esta Lei ser regulamentada, no que couber, no prazo de 60 (sessenta)
dias, contados da data de sua
publicao.
Art. 12 Revogam-se as disposies em contrrio.
-
Art. 13 Esta lei entra em vigor na data de sua publicao, tendo eficcia a partir
de 1 de janeiro de 2004.
Manaus, 30 de outubro de 2003.
ALFREDO PEREIRA DO NASCIMENTO
Prefeito Municipal de Manaus
(*) Publicada no Dirio Oficial de 31/10/03.
ANEXO
Lista de servios
1 - Servios de informtica e congneres.
1.01 - Anlise e desenvolvimento de sistemas.
1.02 - Programao.
1.03 - Processamento de dados e congneres.
1.04 - Elaborao de programas de computadores, inclusive de jogos eletrnicos.
1.05 - Licenciamento ou cesso de direito de uso de programas de computao.
1.06 - Assessoria e consultoria em informtica.
1.07 - Suporte tcnico em informtica, inclusive instalao, configurao e
manuteno de programas de computao e bancos de dados.
1.08 - Planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginas eletrnicas.
2 - Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
2.01 - Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
3 - Servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e
congneres.
3.01 - Locao de bens mveis. ( Revogado pela Lei n 1.008, de 10/07/06)
3.02 - Cesso de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.03 - Explorao de sales de festas, centro de convenes, escritrios virtuais,
stands, quadras esportivas, estdios, ginsios, auditrios, casas de espetculos,
-
parques de diverses, canchas e congneres, para realizao de eventos ou
negcios de qualquer natureza.
3.04 - Locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de
uso, compartilhado ou no, de .ferrovia, rodovia, postes cabos, dutos e condutos
de qualquer natureza.
3.05 - Cesso de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso
temporrio.
4 - Servios de sade, assistncia mdica e Congneres.
4.01 - Medicina e biomedicina.
4.02 - Anlises clnicas, patologia, eletricidade mdica, radioterapia,
quimioterapia, ultra-sonografia, ressonncia magntica, radiologia, tomografia e
congneres.
4.03 Hospitais, clnicas, laboratrios, sanatrios, manicmios, casas de sade
prontos-socorros, ambulatrios e congneres.
4.04 - Instrumentao cirrgica.
4.05 - Acupuntura.
4.06 - Enfermagem, inclusive servios auxiliares.
4.07 - Servios farmacuticos.
4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 - Terapias de qualquer espcie destinadas ao tratamento fsico, orgnico e
mental.
4.10 - Nutrio.
4.11 - Obstetrcia.
4.12 - Odontologia.
4.13 - Ortptica.
4.14 - Prteses sob encomenda.
4.15 - Psicanlise.
4.16 - Psicologia.
4.17 - Casas de repouse e de recuperao, creches, asilos e congneres.
4.18 - Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres.
4.19 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, vulos, smen e congneres.
4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de
qualquer espcie.
4.21 - Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres.
-
4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convnios para prestao de
assistncia mdica, hospitalar, odontolgica e congneres.
4.23 - Outros planos de sade que se cumpram atravs de servios de terceiros
contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano
mediante indicao do rio.
5 - Servios de medicina e assistncia veterinria e congneres.
5.01 - Medicina veterinria e zootecnia.
5.02 - Hospitais, clnicas, ambulatrios, prontos-socorros e congneres, na rea
veterinria.
5.03 - Laboratrios de anlise na rea veterinria.
5.04 - Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres.
5.05 - Bancos de sangue e de rgos e congneres.
5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de
qualquer espcie.
5.07 - Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres.
5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e
congneres.
5.09 - Planos de atendimento e assistncia mdico-veterinria.
6- Servios de cuidados pessoais, esttica, atividades fsicas e congneres.
6.01 - Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congneres.
6.02 - Esteticistas, tratamento de pele, depilao e congneres.
6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congneres.
6.04 - Ginstica, dana, esportes, natao, artes marciais e demais atividades
fsicas.
6.05 - Centros de emagrecimento, spa e congneres.
7 - Servios relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo,
construo civil, manuteno, limpeza, meio ambiente, saneamento e
congneres.
7.01 - Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo,
paisagismo e congneres.
7.02 - Execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de obras de
construo civil, hidrulica ou eltrica e de outras obras semelhantes, inclusive
sondagem, perfurao de poos, escavao, drenagem e irrigao, terraplanagem,
pavimentao, concretagem e a instalao e montagem de produtos, peas e
-
equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador
de servios fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS).
7.03 - Elaborao de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos
organizacionais e outros, relacionados com obras e servios de engenharia;
elaborao de anteprojetos, projetos bsicos e projetos executivos para trabalhos
de engenharia.
7.04 - Demolio.
7.05 - Reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos e
congneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador
dos servios, fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS).
7.06 - Colocao e instalao de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas,
revestimentos de parede, vidros, divisrias, placas de gesso e congneres, com
material fornecido pelo tomador do servio.
7.07 - Recuperao, raspagem, polimento e lustrao de pisos e congneres.
7.08 - Calafetao.
7.09 - Varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e
destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer.
7.10 - Limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos,
imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres.
7.11 - Decorao e jardinagem, inclusive corte e poda de rvores.
7.12 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes
fsicos, qumicos e biolgicos.
7.13 - Dedetizao, desinfeco, desinsetizao, imunizao, higienizao,
desratizao, pulverizao e congneres.
7.14 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres.
7.15 - Escoramento, conteno de encostas e servios congneres.
7.16 - Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baas, lagos, lagoas, represas,
audes e congneres.
7.17 - Acompanhamento e fiscalizao da execuo de obras de engenharia,
arquitetura e urbanismo.
7.18 - Aerofotogrametria (inclusive interpretao), cartografia, mapeamento,
levantamentos topogrficos, batimtricos, geogrficos, geodsicos, geolgicos,
geofsicos e congneres.
-
7.19 - Pesquisa, perfurao, cimentao, mergulho, perfilagem, concretao,
testemunhagem, pescaria, estimulao e outros servios relacionados com a
explorao e explotao de petrleo, gs natural e de outros recursos minerais.
7.20 - Nucleao e bombardeamento de nuvens e congneres.
8 - Servios de educao, ensino, orientao pedaggica e educacional,
instruo, treinamento e avaliao pessoal de qualquer grau ou natureza.
8.01 - Ensino regular pr-escolar, fundamental, mdio e superior.
8.02 - Instruo, treinamento, orientao pedaggica e educacional, avaliao de
conhecimentos de qualquer natureza.
9 - Servios relativos a hospedagem, turismo, viagens e congneres.
9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotis, apart-service condominiais,
flat, apart-hotis, hotis residncia, residence-service , suite service , hotelaria
martima, motis, penses e congneres; ocupao por temporada com
fornecimento de servio (o valor da alimentao e gorjeta, quando includo no
preo da diria, fica sujeito ao Imposto Sobre Servios).
9.02 - Agenciamento, organizao, promoo, intermediao e execuo de
programas de turismo, passeios, viagens, excurses, hospedagens e congneres.
9.03 - Guias de turismo.
10 - Servios de intermediao e congneres.
10.01 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de cmbio, de seguros, de
cartes de crdito, de planos de sade e de planos de previdncia privada.
10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de ttulos em geral, valores
mobilirios e contratos quaisquer.
10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de direitos de propriedade
industrial, artstica ou literria.
10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de contratos de
arrendamento mercantil ( Ieasing ), de franquia ( franchising ) e de faturizao (
factoring ).
10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de bens mveis ou imveis,
no abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no
mbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.
10.06 - Agenciamento martimo.
-
10.07 - Agenciamento de notcias.
10.08 - Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de
veiculao por quaisquer meios.
10.09 - Representao de qualquer natureza, inclusive comercial.
10.10 - Distribuio de bens de terceiros.
11 - Servios de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilncia e
congneres.
11.01 - Guarda e estacionamento de veculos terrestres automotores, de
aeronaves e de embarcaes.
11.02 - Vigilncia, segurana ou monitoramento de bens e pessoas.
11.03 - Escolta, inclusive de veculos e cargas.
11.04 - Armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda de bens
de qualquer espcie.
12- Servios de diverses, lazer, entretenimento e congneres.
12.01 - Espetculos teatrais.
12.02 - Exibies cinematogrficas.
12.03 - Espetculos circenses.
12.04 - Programas de auditrio.
12.05 - Parques de diverses, centros de lazer e congneres.
12.06 - Boates, taxi-dancing e congneres.
12.07 - Shows , ballet , danas, desfiles, bailes, peras, concertos, recitais, festivais
e congneres.
12.08 - Feiras, exposies, congressos e congneres.
12.09 - Bilhares, boliches e diverses eletrnicas ou no.
12.10 - Corridas e competies de animais.
12.11 - Competies esportivas ou de destreza fsica ou intelectual, com ou sem a
participao do espectador.
12.12 - Execuo de msica.
12.13 - Produo, mediante ou sem encomenda prvia, de eventos, espetculos,
entrevistas, shows, ballet, danas, desfiles, bailes, teatros, peras, concertos,
recitais, festivais e congneres.
12.14 - Fornecimento de msica para ambientes fechados ou no, mediante
transmisso por qualquer processo.
-
12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclricos, trios eltricos e
congneres.
12.16 - Exibio de filmes, entrevistas, msicais, espetculos, shows, concertos,
desfiles, peras, competies esportivas, de destreza intelectual ou congneres.
12.17 Recreao e animao, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.
13 - Servios relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
13.01 - Fonografia ou gravao de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e
congneres.
13.02 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelao, ampliao, cpia,
reproduo, trucagem e congneres.
13.03 - Reprografia, microfilmagem e digitalizao.
13.04 - Composio grfica, fotocomposio, clicheria, zincografia, litografia,
fotolitografia.
14 - Servios relativos a bens de terceiros.
14.01 - Lubrificao, limpeza, lustrao, reviso, carga e recarga, conserto,
restaurao, blindagem, manuteno e conservao de mquinas, veculos,
aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer
objeto (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.02 -
Assistncia tcnica.
14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peas e partes empregadas, que
ficam sujeitas ao ICMS.
14.05 - Restaurao, recondicionamento, acondicionamento, pintura,
beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodizao, corte,
recorte, polimento, plastificao e congneres, de objetos quaisquer.
14.06 - Instalao e montagem de aparelhos, mquinas e equipamentos, inclusive
montagem industrial, prestados ao usurio final, exclusivamente com material
por ele fornecido.
14.07 - Colocao de molduras e congneres.
14.08 - Encadernao, gravao e dourao de livros, revistas e congneres.
14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usurio final,
exceto aviamento.
14.10 - Tinturaria e lavanderia.
14.11 - Tapearia e reforma de estofamentos em geral.
-
14.12 - Funilaria e lanternagem.
14.13 - Carpintaria e serralheria.
15 - Servios relacionados ao setor bancrio ou financeiro, inclusive
aqueles prestados por instituies finan