lei municipal n.º 2.624, de 29 de dezembro de 2008)

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Lei municipal n 2624 de 29 de dezembro de 2008.

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  • PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERIAtos do Prefeito

    LEI N 2624, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008.A CMARA MUNICIPAL DE NITERI DECRETA E EU SANCIONO E PROMULGO A SEGUINTE LEI:

    Institui o Novo Cdigo de Posturas do Municpio de Niteri e d outras providncias.

    TTULO IDISPOSIES GERAIS

    Art. 1Esta Lei tem a denominao de Cdigo de Posturas do Municpio de Niteri e dispe sobre o exerccio do poder de polcia da Administrao Pblica Municipal dentro do seu peculiar interesse e define atos que constituem infraes e quais as conseqncias para quem os pratica.

    Art. 2Todas as funes referentes execuo desta Lei, bem como a aplicao das sanes nela previstas, sero exercidas por rgos da Administrao Municipal cuja competncia estar definida neste Cdigo e em Leis complementares.

    Pargrafo nico. obrigao de toda pessoa fsica ou jurdica que esteja sujeita s normas deste Cdigo apresentar fiscalizao, sempre que esta o solicitar, licenas e autorizaes concedidas pela Administrao Municipal, bem como plantas, projetos, croquis e outros documentos julgados essenciais ao fiscalizadora.Art. 3Os casos omissos ou as dvidas suscitadas sero resolvidos pelo rgo

    competente, que dever, na reincidncia, desenvolver estudos com o intuito de elaborar atos normatizando o assunto, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar de sua ocorrncia.

    TTULO IIDA HIGIENE PBLICA

    CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 4Compete Administrao Municipal de Niteri zelar pela higiene e sade pblicas em todo o territrio do Municpio, visando melhoria da ambincia urbana, da sade pblica e do bem-estar da populao, de acordo com as disposies deste Cdigo, legislao municipal complementar e as demais normas estaduais e federais.

    Art. 5Para assegurar a melhoria das condies de higiene pblica, compete Administrao Municipal fiscalizar:

    I - a higiene dos passeios e logradouros pblicos;II - a higiene dos prdios residenciais ou de habitaes coletivas;III - guarda e coleta de lixo;IV - a limpeza dos terrenos;V - a limpeza e a desobstruo dos cursos de guas e valas. Art. 6Em cada inspeo em que for constatada irregularidade, o agente fiscal

    competente proceder a intimao do responsvel pela irregularidade, determinando a adoo das providncias necessrias sua regularizao.

    1 Sempre que a irregularidade constatada decorrer de aspecto de responsabilidade da Administrao Pblica Municipal, o agente fiscal apresentar relatrio circunstanciado chefia imediata, sugerindo medidas e solicitando providncias para sua regularizao. 2 Quando as providncias necessrias forem da alada de rgo federal ou estadual, a Administrao Pblica Municipal remeter ao rgo competente cpia do relatrio acompanhada da respectiva intimao, indicando a adoo das providncias necessrias sua regularizao.

    CAPTULO IIDA HIGIENE E LIMPEZA DOS LOGRADOUROS PBLICOS E DEMAIS BENS DE USO

    COMUMArt. 7 dever de cada cidado cooperar com a Administrao Municipal na

    conservao e limpeza da cidade.Pargrafo nico. proibido prejudicar, de qualquer forma, a limpeza dos passeios, dos logradouros pblicos e demais bens de uso comum, ou perturbar a execuo dos servios dessa limpeza.

    Art. 8A fim de preservar a higiene dos passeios, logradouros pblicos e demais bens de uso comum, proibido:

    I - despejar ou atirar detritos, impurezas e objetos sobre os passeios e logradouros pblicos;II - bater roupa e sacudir tapetes, ou quaisquer outras peas, nas janelas e portas que do para via pblica ou praas;III - lavar roupa em chafarizes ou fontes situados nas vias pblicas;IV - despejar sobre os logradouros pblicos as guas de lavagem ou quaisquer outras guas servidas das residncias ou dos estabelecimentos em geral;V - deixar animais soltos em logradouros pblicos.Pargrafo nico. Postos de gasolina, oficinas mecnicas, garagens de nibus, caminhes e estabelecimentos congneres ficam proibidos de deixar resduos graxosos nos logradouros pblicos.Art. 9O proprietrio, inquilino ou ocupante dever manter a limpeza dos passeios

    pblicos e das sarjetas fronteirias ao imvel, observadas as seguintes normas:I - a varredura do passeio pblico e da sarjeta ser efetuada em hora conveniente e de pouco trnsito;II - na varredura do passeio pblico sero tomadas as necessrias precaues para impedir o levantamento de poeira, sendo obrigatrio recolher os detritos resultantes da varredura ao depsito prprio no interior do prdio;III - proibido, em qualquer caso, varrer o lixo ou os detritos slidos de qualquer natureza para as "bocas-de-lobo" dos logradouros pblicos.Art. 1 Poder ser permitida a lavagem do passeio fronteirio aos prdios,

    preferencialmente com guas de reuso e/ou de captao de chuva, e ainda, a lavagem de pavimento trreo de edifcios, que ser escoada para o logradouro pblico, desde que no haja prejuzo para a limpeza da cidade.

    Art. 2 No existindo sistema de drenagem de guas pluviais no logradouro pblico, as guas de lavagem ou quaisquer outras guas servidas sero canalizadas pelo proprietrio ou ocupante, para sistema prprio de captao, conforme legislao especfica.

    Art. 3 proibida a ligao de esgotos na rede de guas pluviais.Art. 4 proibido descartar detritos ou resduos de qualquer natureza nos logradouros

    pblicos, praas, jardins, nos canais e nos demais cursos de gua.

    1

  • Pargrafo nico. Podero ser apreendidos os veculos flagrados despejando resduos ou entulhos na forma do caput deste artigo.Art. 5 Durante a execuo de edificao de qualquer natureza, o construtor responsvel

    providenciar para que o leito do logradouro pblico, no trecho compreendido pelas obras, seja mantido, permanentemente, em perfeito estado de limpeza.

    1 Fica proibido pelas empresas de concretagem, a limpeza de seus equipamentos em vias pblicas, assim como o despejo desse material na rede pluvial. 2 Caso seja constatado o entupimento de galeria de guas pluviais, dever ser realizada vistoria tcnica pelo rgo municipal responsvel pela manuteno de galerias, para fins de aferio da causa do entupimento. 3 Em sendo constatada a responsabilidade de particulares, dever o responsvel ser intimado a realizar as obras necessrias, em prazo coerente com a urgncia e necessidade pblica. 4 Caso no sejam efetuadas as obras no prazo assinalado, dever o respectivo relatrio de vistoria ser encaminhado Procuradoria Geral do Municpio, para ajuizamento de ao prpria aferio judicial e imparcial desta responsabilidade, para que a Municipalidade realize as obras necessrias, apropriando os respectivos custos para posterior ajuizamento de ao prpria ao ressarcimento devido.Art. 6 Quando da carga e descarga de veculos, o responsvel dever adotar todas as

    precaues para evitar que o asseio do logradouro pblico fique prejudicado.Art. 7 No lcito, a quem quer que seja, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o livre

    escoamento das guas por canalizaes, valas ou sarjetas dos logradouros pblicos, danificando-os ou obstruindo-os, bem como atravs de construes junto aos rios.

    Art. 8 Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos s seguintes penalidades:

    I - infrao s determinaes contidas no pargrafo nico do art. 13 e o 1 do artigo 14.Multa - valor de referncia M10 do Anexo I da Lei 2597/08.II - infrao s demais determinaes previstas neste Captulo;Multa - valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08.Pargrafo nico. A aplicaao das penaliddes acima elencadas no exime das penalidades em relao s condutas e atividades lesivas ao meio ambiente nos termos da Lei Federal n 9.605 de 12/02/1998, Lei Estadual n 4191 de 30/09/2003 e Lei Municipal n 2602 de 14/10/2008 e demais legislaes pertinentes.

    CAPTULO IIIDA HIGIENE DAS HABITAES E DOS ESTABELECIMENTOS EM GERAL

    Art. 9 Os proprietrios de prdios residenciais ou de habitaes coletivas, bem como de estabelecimentos em geral, devero manter a sua conservao, promovendo a respectiva pintura ou caiao regularmente.

    Art. 10O residuo slido urbano caracterizado como estritamente de origem domiciliar dever ser adequadamente acondicionado em recipitentes apropriados, providos de tampas, para serem recolhidos pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana de Niteroi CLIN ou por seus contratados, em conformidade com a Lei Municipal n 1.212 de 21/09/1993.

    Pargrafo nico. Os demais resduos slidos urbanos no caracterizados como estritamente de origem domiciliar, como por exemplo: restos de materiais de construo, entulhos decorrentes de demolio, resduos de fbricas e oficinas, palhas, terras, folhas e galhos originrios de limpeza em quintais e jardins, e outros, devero ser removidos para a devida destinao final ambientalmente adequada, s expensas de seus geradores e/ou proprietrios, na forma da legislao vigente.

    Art. 11Os estabelecimentos comerciais com rea superior a 100,00m2 (cem metros quadrados), incluindo-se os instalados em shopping centers ou em galerias e centros comerciais, devero possuir banheiros masculino e feminino, inclusive adaptados para pessoas com deficincia, e bebedouros, para atendimento dos que utilizam os seus servios.

    Art. 12No ser permitida a presena de plantas reconhecidamente danosas em cercas vivas, muros, tapumes e na arborizao de ptios.

    Art. 13Competem aos proprietrios de terrenos atravessados por cursos de guas, valas, crregos, riachos, etc., canalizados ou no, a sua conservao e limpeza, nos trechos compreendidos pelas respectivas divisas, de forma que suas sees de vazo mantenham-se sempre desimpedidas.

    Art. 14Alm destas normas, as habitaes em geral ficam sujeitas aos dispositivos regulados no Cdigo Sanitrio Municipal Lei n 2.564 de 26/06/2008.

    Art. 15Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n. 2597/08.

    CAPTULO IVDA COLETA DO LIXO

    Art. 16O Municpio, atravs da Companhia de Limpeza Urbana de Niteri CLIN, dever implantar adequado sistema de coleta, tratamento e destinao dos resduos slidos urbanos, excetuando os resduos industriais e perigosos, incentivando a coleta seletiva, segregao, reciclagem, compostagem e outras tcnicas que promovam a reduo do volume total dos resduos slidos gerados, em conformidade com a Lei Municipal n 1.212 de 21/09/1993 e alteraes posteriores, e Resolues Tcnicas Normativas expedidas pela CLIN.

    CAPTULO VDAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS

    Art. 17 proibido no Municpio de Niteri:I - o acesso e a permanncia de animais em cinemas, teatros, reparties pblicas, piscinas e praias, salvo os ces adestrados para a conduo de pessoas com deficincia visual;II - a exibio e o trnsito de animais mordedores bravios, ainda que domesticados, em locais de livre acesso ao pblico, salvo se devidamente contidos por coleiras, guias e focinheira;III - o trnsito de ces nos logradouros pblicos, salvo se estiverem contidos por coleiras e guia, conduzidos por pessoa com idade e fora suficientes para controlar seus movimentos, ou ainda se forem ces adestrados para a conduo de pessoas com deficincia visual;IV - manter animais bravios em locais inapropriados e que no ofeream segurana populao.Art. 18 proibido o comrcio de animais nos logradouros pblicos e nos demais bens de

    uso comum.

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  • Art. 19Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M2 do Anexo I da Lei n. 2597/08.

    TTULO IIIDAS FEIRAS LIVRES E OUTRAS

    Art. 20As feiras livres do Municpio de Niteri tm por finalidade o abastecimento suplementar de verduras, legumes, frutas, pescados, aves abatidas, flores, biscoitos e outros produtos.

    Art. 21Caber administrao Municipal fixar critrios e normas relativos ao funcionamento das feiras livres.

    Art. 22Somente pessoas fsicas matriculadas e autorizadas pela Secretaria Municipal de Fazenda podero comerciar nas feiras livres.

    Art. 23Fica institudo o Carto de Autorizao para Funcionamento das Feiras Livres e Outras, expedido pela Secretaria Municipal de Fazenda.

    Art. 24Do Carto de Autorizao dever constar:I - nome do titular com fotografia;II -localizao, dia e horrio de funcionamento;III - nmero da matrcula;IV -nmero do processo de autorizao;V -mercadoria autorizada para a venda;VI -quantidade de tabuleiros;VII -nomes dos auxiliares; eVIII -restries, se for o caso.Pargrafo nico. O Carto de Autorizao e o comprovante de pagamento da taxa devero ser mantidos na barraca durante a realizao da feira, em local visvel, e apresentado fiscalizao quando solicitado.Art. 25A matrcula e as conseqentes autorizaes para o exerccio de atividade nas feiras

    livres sero concedidas a ttulo precrio, podendo ser cassadas ou canceladas, a critrio exclusivo do rgo municipal competente.

    Art. 26As mercadorias, veculos e tudo o mais que for apreendido nas feiras livres, em virtude de infrao, ser recolhido ao Depsito Pblico.

    Art. 27Sem prejuzo de outras medidas legais cabveis, a matrcula e a autorizao podero ser cassadas quando constatada qualquer das seguintes infraes:

    I - venda de mercadorias deterioradas;II - agresso fsica ou moral ao agente fiscal ou ao consumidor;III - exerccio por pessoa no devidamente credenciada;IV - atitude atentatria moral e aos bons costumes;V - sonegao de mercadorias ou de tributos;VI - fraude nos pesos, medidas e balanas; e/ouVII - fornecimento de mercadorias a vendedores clandestinos.Art. 28A Administrao Municipal poder cancelar a matrcula do feirante reincidente no

    descumprimento de suas obrigaes fiscais.Art. 29A Administrao Municipal adotar as medidas necessrias ao cumprimento e

    complemento das disposies do presente Ttulo, bem como disciplinar o funcionamento de feiras especiais, entendidas como aquelas destinadas a fomentar atividades culturais, artesanais, regionais, folclricas e tursticas.

    Art. 30Os infratores das disposies previstas neste Ttulo esto sujeitos s seguintes penalidades:

    I - infrao s determinaes estabelecidas nos Incisos II ou VI, do art. 36.Multa - valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08.II - infrao s demais determinaes previstas neste Ttulo;Multa - valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    TTULO IVDA SEGURANA PBLICA

    CAPTULO IDO TRNSITO PBLICO

    Art. 31 proibido nos logradouros pblicos:I - danificar ou retirar placas e outros meios de sinalizao, colocados nos logradouros para advertncia de perigo ou impedimento de trnsito;II - pintar faixas de sinalizao de trnsito, smbolo ou qualquer identificao, mesmo que junto ao rebaixo do meio-fio, sem prvia autorizao da Administrao Municipal;III - inserir quebra-molas, redutores de velocidades ou quaisquer objetos afins, no leito das vias pblicas, sem autorizao prvia da Administrao Municipal;IV - depositar contineres, caambas, cones ou similares, sem autorizao prvia do rgo competente na forma da lei.Art. 32O veculo encontrado em estado de abandono em quaisquer vias ou logradouros

    pblicos ser apreendido pela Niteri Transporte e Trnsito S.A. - NITTRANS e transportado ao depsito da Administrao Municipal, da Polcia Militar, Ptio Legal ou conveniadas com a Administrao Pblica, respondendo seu proprietrio pelas respectivas despesas, sem prejuzo das demais sanes previstas na legislao vigente.

    Art. 33Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n. 2597/08.

    CAPTULO IIDOS INFLAMVEIS E EXPLOSIVOS

    Art. 34A comercializao de inflamveis e explosivos ser regulamentada por legislao especfica.

    Art. 35 vedado o depsito ou exposio comercial de inflamveis ou explosivos nos passeios e logradouros pblicos, sob pena de apreenso e multa.

    Art. 36Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n. 2597/08.

    CAPTULO IIIDOS ELEVADORES, ESCADAS ROLANTES E TELEFRICOS

    Art. 37O funcionamento de elevadores, escadas-rolantes, monta-cargas e telefricos, quando de uso pblico ou privado, dependero de assistncia e responsabilidade tcnica de empresa instaladora, registrada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).

    Pargrafo nico. A instalao de telefricos dever ser precedida de consulta prvia de viabilidade tcnica locacional, junto aos rgos municipais competentes.Art. 38Fica o funcionamento desses aparelhos condicionado vistoria semestral nos

    prdios comerciais ou mistos, e anual nos prdios residenciais, devendo o pedido ser instrudo com certificado expedido pela empresa instaladora ou conservadora, em que se declarem as perfeitas condies de funcionamento, a realizao de testes e a obedincia s disposies legais vigentes.

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  • Art. 39Junto aos equipamentos e vista do pblico, dever haver uma ficha de inspeo a ser rubricada pela empresa responsvel por sua conservao.

    1 Em edificaes que tenham portaria ou recepo, facultada a guarda da ficha de inspeo. 2 Da ficha constar, no mnimo, a denominao do edifcio ou local da instalao, o nmero do elevador, escada-rolante, monta-carga ou telefrico, sua capacidade, firma ou denominao da empresa conservadora, com endereo e telefone, data da inspeo, resultados e assinatura do responsvel pela inspeo. 3 O laudo de inspeo ser objeto de regulamentao prpria. 4 obrigatria a instalao de placa de capacidade no interior dos elevadores, bem como indicador de posio e luz de emergncia.Art. 40Os proprietrios ou responsveis pelo edifcio ou local da instalao e as empresas

    conservadoras respondero perante o Municpio, pela conservao, bom funcionamento e segurana do equipamento.

    Pargrafo nico. A empresa conservadora dever comunicar fiscalizao, por escrito, a recusa do proprietrio ou responsvel pelo prdio em mandar efetuar os reparos para a correo de irregularidade ou defeitos na instalao que possam vir a prejudicar seu funcionamento ou comprometer sua segurana.Art. 41Nenhum edifcio comercial, no todo ou em parte, poder, salvo motivo de fora maior

    devidamente comprovada, retirar de uso ou paralisar seus elevadores, mesmo que momentaneamente, em detrimento dos usurios, no perodo compreendido entre as 7h (sete horas) e s 20h (vinte horas) dos dias teis.

    Art. 42 proibido fumar ou conduzir acesos cigarros ou semelhantes no elevador.Art. 43Os elevadores dos edifcios residenciais, comerciais e mistos, localizados no

    municpio de Niteri, que possuam o funcionamento com portas automticas ficam obrigados a instalar, quanto segurana, as barras de proteo eletrnica com os respectivos sensores em uma altura mxima de 0,50m (cinqenta centmetros).

    Pargrafo nico. Entende-se por barras de proteo eletrnica e sensores os dispositivos que evitam que as portas dos elevadores fechem-se sobre os usurios.Art. 44Os elevadores dos edifcios residenciais, comerciais e mistos, localizados no

    municpio de Niteri, devero ser equipados com interfones que possibilitem a comunicao com a portaria ou com responsvel de planto.

    Pargrafo nico. Ser fixado no interior dos elevadores, aviso alertando sobre o procedimento a ser adotado em caso de emergncia.Art. 45Alm da aplicao de multas, sero interditados os elevadores, monta-cargas,

    escadas rolantes e telefricos que no atendam ao presente captulo.Art. 46A interdio s ser suspensa aps os devidos reparos e mediante pedido escrito da

    empresa instaladora ou conservadora, sob cuja responsabilidade passar a funcionar os aparelhos aps novo certificado de funcionamento.

    Art. 47Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n. 2597/08.

    CAPTULO IVDA SEGURANA NO TRABALHO

    Art. 48As edificaes de estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de servios devero obedecer a requisitos tcnicos que garantam perfeita segurana dos que nelas trabalham, na conformidade da legislao federal especfica e das estadual e municipal.

    Art. 49Durante os servios e obras de construo de edificaes de qualquer natureza, bem como de demolio, o construtor responsvel e o proprietrio devero tomar as providncias que se fizerem necessrias proteo e segurana dos trabalhadores e de terceiros, inclusive dos imveis vizinhos, mediante a rigorosa observncia das exigncias da legislao municipal e das prescries de segurana de trabalho nas atividades da construo civil, normatizadas pela legislao federal vigente.

    Pargrafo nico. As serras dos tipos adotadas em construo de edificaes s podero operar em recintos devidamente protegidos contra rudos.Art. 50Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no

    valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n. 2597/08.CAPTULO V

    DAS ANTENAS DE TELECOMUNICAES E TELEFONIAArt. 51A instalao de equipamentos de Rdio Base de Telecomunicaes e micro clulas

    para reproduo de sinal e equipamentos afins depender de autorizao prvia junto ao rgo competente, na forma de regulamentao prpria.

    Art. 52Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n. 2597/08.

    TTULO VDA ORDEM PBLICA

    Art. 53 dever da Administrao Municipal zelar pela manuteno da ordem, da moralidade e do sossego pblico em todo o territrio do Municpio, de acordo com as disposies da legislao municipal e das normas adotadas pelo Estado e pela Unio.

    Art. 54No interior dos estabelecimentos que vendam ou no bebidas alcolicas, os proprietrios, gerentes ou equivalentes sero responsveis pela manuteno da ordem e da moralidade.

    Pargrafo nico. As desordens, algazarras ou barulhos, porventura verificados no interior dos referidos estabelecimentos, sujeitaro os proprietrios multa, podendo ser cassada, na reincidncia, a licena para seu funcionamento, fechando-se de imediato o estabelecimento.Art. 55Os infratores das disposies previstas neste Ttulo esto sujeitos multa no valor

    de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08.CAPTULO I

    DO HORRIO DE FUNCIONAMENTOArt. 56 livre o funcionamento dos estabelecimentos do comrcio varejista em geral,

    observados os preceitos previstos neste Cdigo.Pargrafo nico. A Administrao Municipal, nos casos de perturbao da ordem e sossego pblico, poder limitar o horrio de funcionamento dos estabelecimentos comerciais.Art. 57Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no

    valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08.SEO I

    DO PLANTO DE FARMCIAS E DROGARIASArt. 58A Administrao Municipal, para atender ao interesse pblico, poder definir em

    norma regulamentar horrio de planto de farmcias e drogarias.

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  • CAPTULO IIDOS DIVERTIMENTOS PBLICOS

    SEO IDAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 59O funcionamento de casas e locais de diverses pblicas depende de licena prvia da Administrao Municipal.

    Pargrafo nico. Incluem-se nas exigncias do presente artigo as seguintes casas e locais:I - teatros e cinemas;II - circos e parques de diverses;III - auditrios de emissoras de rdio e televiso;IV - sales de conferncias, sales de bailes e boates;V - pavilhes e feiras particulares;VI - campos de esporte e piscinas;VII - ringue;VIII - clubes de diverses noturnas;IX - quermesses;X - quaisquer outros locais de divertimento pblico.Art. 60O processo de licenciamento para a explorao dos divertimentos pblicos ser

    iniciado na Secretaria Municipal de Fazenda, instrudo com a documentao exigida pela legislao vigente para os estabelecimentos comerciais em geral, alm das que forem exigidas pelos rgos policiais competentes, em especial o certificado de aprovao do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Niteri Transporte e Trnsito S.A. - NITTRANS, que verificar as implicaes de trnsito para o local, atravs do Sistema Virio.

    Pargrafo nico. O pedido de autorizao para eventos em logradouros pblicos dever ser dirigido Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias.Art. 61Em toda casa de diverso ou sala de espetculo dever ser franqueado o livre

    acesso s autoridades municipais encarregadas da fiscalizao, no estrito cumprimento de suas funes.

    Art. 62As condies mnimas de segurana, higiene, conforto, acessibilidade para pessoas com deficincias e comodidade das casas e locais de diverses devero ser peridica e obrigatoriamente inspecionadas pelo rgo competente da Administrao Municipal.

    1 Conforme o resultado da inspeo, o rgo competente da Administrao Municipal poder exigir:I - a apresentao do laudo de vistoria tcnica sobre a segurana e a estabilidade do edifcio e das respectivas instalaes e ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) assinada por profissional legalmente habilitado; eII - a realizao de obras ou de outras providncias consideradas necessrias. 2 No caso de no serem atendidas as exigncias do rgo competente da Administrao Municipal, no prazo por este fixado, no ser permitido ao estabelecimento continuar funcionando.Art. 63Os responsveis pelo funcionamento de cinemas, teatros, auditrios, boates, salas

    de conferncias, casas de diverses noturnas, sales de esportes, sales de bailes e outros locais onde se rena grande nmero de pessoas ficam obrigados a apresentar, anualmente, Administrao Municipal, laudo de vistoria tcnica acompanhada da respectiva ART, referente segurana e estabilidade do edifcio e das respectivas instalaes, assinado por engenheiro ou arquiteto inscrito no CREA.

    1 obrigatrio constar do laudo de vistoria tcnica, que foram cuidadosamente inspecionados, os elementos construtivos do edifcio, os muros, os pisos, as sadas de emergncias, cobertura e a acessibilidade para pessoas com deficincias, bem como as respectivas instalaes, tendo em vista a utilizao do imvel. 2 facultado Administrao Municipal o direito de exigir a apresentao de plantas, detalhes e clculos que justifiquem o laudo apresentado. 3 No caso de no apresentao do laudo de vistoria tcnica, a Administrao Municipal poder suspender imediatamente a licena de funcionamento e interditar o local. 4 Caso sejam constatados defeitos ou deficincias, a Administrao Municipal poder exigir laudo complementar em prazo no superior a 10 (dez) dias, sob pena de cassar imediatamente a licena de funcionamento e interditar o local de diverses, sem prejuzo das penalidades cabveis aos profissionais que tenham assinado o referido laudo. 5 Quando o laudo de vistoria tcnica apontar indcios de deficincia na estrutura ou nas instalaes, a licena ser suspensa e o local interditado at serem sanadas as causas do perigo.Art. 64Ficam as administraes das casas de espetculo e locais de reunio obrigadas a

    sinalizar ao pblico, de forma verbal ou gestual e grfica, as sadas de emergncia, a localizao e a maneira de utilizao dos equipamentos de segurana, antes do incio de cada sesso ou evento.

    Pargrafo nico. Para efeito deste artigo so considerados locais de reunio:I - auditrios;II - cinemas;III - teatros;IV - restaurantes com msica ao vivo;V - bares com msica ao vivo;VI - estdios e ginsios esportivos; eVII - sales de bailes e boates.Art. 65Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes

    penalidades:I - infrao s determinaes previstas no artigo 70.Multa - valor de referncia M10 do Anexo I da Lei 2597/08.II - infrao s determinaes contidas no artigo 68. Multa - valor de referncia M20 do Anexo I da Lei n 2597/08.III - infrao s determinaes estabelecidas nos demais artigos previstos nesta Seo.Multa - valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    SEO IIDOS CINEMAS, TEATROS E AUDITRIOS

    Art. 66Nos cinemas, teatros e auditrios, inclusive nos estabelecimentos destinados a outros espetculos pblicos, em ambiente fechado, devero ser atendidas as seguintes exigncias:

    I - ter sempre a pintura interna e externa em boas condies;II - conservar, permanentemente, a aparelhagem de refrigerao ou de renovao de ar em perfeito estado de funcionamento;

    5

  • III - manter as salas de entrada e as de espetculos rigorosamente asseadas e desinsetizadas e desratizadas;IV - assegurar rigoroso asseio nos mictrios e vasos sanitrios, lavando-os e desinfetando-os diariamente;V - manter as cortinas e tapetes em bom estado de conservao.Art. 67Nos cinemas, teatros, auditrios e demais casas de diverso devero ser

    observados, alm do laudo do Corpo de Bombeiros, os seguintes requisitos:I - colocao de avisos de que proibido fumar na sala de espetculo, mesmo durante os intervalos;II - ter bebedouros automticos de gua filtrada;III - no ter cadeiras soltas ou colocadas em percursos que possam entravar a livre sada das pessoas;IV - ter o percurso de sada indicado obrigatoriamente por meio de setas de cor vermelha;V - ter as portas de sada encimadas com a palavra "SADA na cor vermelha, legvel distncia, luminosa quando se apagarem as luzes da sala de espetculos;VI - ter as portas de sada com as folhas abrindo para fora, no sentido do escoamento das salas;VII - ter as portas movimentadas por dobradias de mola, vedada a utilizao de fechos de qualquer espcie;VIII - ter os corredores de acesso s sadas permanentemente livres, durante toda a programao;IX - ter portas de socorro ou emergncia, vedada a utilizao de fechos de qualquer espcie.Pargrafo nico. Todas as precaues necessrias para evitar incndios devero ser tomadas, sendo obrigatria a existncia de aparelhos apropriados em locais visveis e de fcil acesso.Art. 68Nos cinemas no poder existir, em depsito, no prprio recinto, nem nos

    compartimentos anexos, maior nmero de pelculas que as necessrias para as exibies do dia.

    Pargrafo nico. As pelculas devero ficar sempre em estojos metlicos, hermeticamente fechados, no podendo ser abertos por mais tempo do que o indispensvel ao servio.Art. 69Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes

    penalidades:I - infrao s determinaes previstas no Inciso IX do artigo 76.Multa - valor de referncia M20 do Anexo I da Lei 2597/08.II - infrao s determinaes estabelecidas nos demais artigos previstos nesta Seo.Multa - valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    SEO IIIDAS CASAS NOTURNAS E OUTROS ESTABELECIMENTOS DE DIVERSES

    Art. 70Nas casas noturnas e outros estabelecimentos de diverso, obrigatria a observncia, no que lhes forem aplicveis, dos requisitos fixados neste Cdigo para cinemas e auditrios, quanto s condies de segurana, higiene, comodidade e conforto.

    Pargrafo nico. Qualquer estabelecimento mencionado no presente artigo ter sua licena de funcionamento cassada pela Administrao Municipal, quando se tornar nocivo ordem, ao decoro e ao sossego pblicos.Art. 71Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor

    de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08.SEO IV

    DOS CIRCOS E DOS PARQUES DE DIVERSESArt. 72Na localizao e instalao de circos e de parques de diverses, devero ser

    observadas, alm do laudo do Corpo de Bombeiros, as seguintes exigncias:I - instalao exclusivamente em terrenos adequados em locais que ofeream segurana, facilidade de acesso e parqueamento, a critrio da Administrao Municipal; eII - localizao a uma distncia de 500,00m (quinhentos metros), no mnimo, de hospitais, casas de sade e estabelecimentos congneres.Pargrafo nico. Na localizao de circos e de parques de diverses, a Administrao Municipal dever ter em vista a necessidade de proteger a paisagem e a esttica urbana.Art. 73As dependncias do circo e a rea dos parques de diverses devero ser

    obrigatoriamente, mantidas em permanente estado de limpeza e higiene.Pargrafo nico. O lixo dever ser colocado em recipiente fechado.Art. 74Para efeito deste Cdigo, os teatros do tipo porttil e desmontvel sero

    equiparados aos circos.Art. 75Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor

    de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08.CAPTULO III

    DO USO E OCUPAO DOS LOGRADOUROS E DEMAIS BENS DE USO COMUMArt. 76Todo exerccio de atividade transitria ou permanente, de carter festivo, esportivo,

    comercial ou de servio publicitrio, que utilize qualquer forma de construo, instalao, uso de equipamento, perfuraes ou aes similares, inclusive as realizadas em veculos, sobre o logradouro pblico, necessitaro de autorizao especfica da Administrao Municipal, atendidas no que couber, as disposies deste captulo.

    Art. 77A invaso de logradouros pblicos ser punida de acordo com a legislao vigente. 1 Verificada a ocupao de logradouros ou quaisquer bens pblicos de uso comum do povo, por construo ou equipamentos de carter permanente ou definitivo, no autorizados, a Administrao Municipal promover, observado o devido processo legal, sua retirada ou demolio. 2 Providncia idntica referida no pargrafo anterior dever ser tomada pelo rgo competente da Administrao Municipal, no caso de invaso do leito de cursos de gua ou valas, de desvio no autorizado dos mesmos cursos de gua ou valas e de reduo indevida de seco da respectiva vazo. 3 Em qualquer caso, no ser permitida a utilizao ou obstruo do passeio pblico, por obstculos de qualquer natureza, ressalvados os casos previstos em regulamento. 4 Qualquer obstculo de carter provisrio que esteja irregularmente instalado sobre o logradouro pblico poder ser removido de imediato pela Administrao Municipal.Art. 78A depredao de pavimentao, meios-fios, passeios, pontes, galerias, canais,

    bueiros, muralhas, balaustradas, bancos, postes, lmpadas e quaisquer obras ou dispositivos existentes nos logradouros pblicos ser punida na forma da legislao em vigor.

    Pargrafo nico. Os infratores do presente artigo ficam obrigados a indenizar a Administrao Municipal das despesas que esta fizer, aps aferio judicial de responsabilidade.

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  • Art. 79Os estabelecimentos comerciais ou de prestadores de servios que realizam entregas domiciliares, sofrero sano imediata, independentemente de intimao prvia, caso os veculos sejam flagrados trafegando no passeio pblico.

    Pargrafo nico. Os estabelecimentos devero identificar os veiculos de entrega com o nome e o endereo do respectivo estebelecimento com letras de 0,10m (dez centmetros), no mnimo.Art. 80 expressamente proibido preparar alimentos nos logradouros pblicos, utilizando

    churrasqueiras, foges, assadeiras ou outros equipamentos similares.

    Art. 81O Poder Pblico Municipal poder apreender qualquer equipamento sonoro ou qualquer fonte produtora de som ou rudo no logradouro pblico, quando no observadas as normas estabelecidas neste Cdigo.

    Art. 82Ficam as agncias de compra, venda, consignao ou aluguel de veculos, oficinas mecnicas e estabelecimentos congneres, proibidos de estacionar ou expor automveis, motocicletas, bicicletas e quaisquer equipamentos ou itens de transporte nas caladas, bainhas de estacionamento, e outras parcelas das vias pblicas fronteirias da edificao ou nas situadas nas vizinhanas.

    Art. 83Os infratores das disposies previstas neste Captulo esto sujeitos multa no valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    SEO IDOS PASSEIOS, MUROS, CERCAS E MURALHAS DE SUSTENTAO

    Art. 84Compete, obrigatoriamente, ao proprietrio do imvel, ou ao seu ocupante, a execuo e conservao de passeios, muros, cercas e muralhas de sustentao.

    1 Nas vias pavimentadas ser obrigatria ainda, a execuo e manuteno pelos proprietrios ou seus ocupantes, de passeios em toda a extenso das respectivas testadas dos terrenos. 2 Os passeios sero executados de acordo com especificaes tcnicas fornecidas pelo setor competente da Administrao Municipal, nos quais ser aplicado, obrigatoriamente, o uso de material liso e antiderrapante no seu leito, sem obstculos de qualquer natureza, exceto os indispensveis e de utilidade pblica, previstos na legislao federal, estadual ou municipal. 3 Toda a calada dever ser nivelada evitando o aclive e o declive, e as rampas de acesso garagem devem ser construdas a partir do meio-fio, avanando no mximo 0,40m (quarenta centmetros) da calada e obedecendo a uma inclinao de at 45 (quarenta e cinco graus). 4 Dever permanecer livre a rea compreendida entre o alinhamento e a fachada, vedada, sob qualquer pretexto, a utilizao do afastamento ou passeio pblico, para instalao de quaisquer equipamentos de gs, energia, gua, esgoto, compressores e similares, fixos ou mveis. 5 A instalao de gradis de segurana no limite do alinhamento, poder ser autorizada a ttulo precrio, pela Administrao Pblica, conforme regulamento especfico. 6 Os responsveis pelos terrenos enquadrados no caput deste artigo, que possurem passeios deteriorados, sem a adequada manuteno, sero intimados a, no prazo mximo de 30 (trinta) dias, executar os servios determinados, e se no atenderem intimao, ficaro sujeitos, alm da multa correspondente, ao ressarcimento dos custos dos servios realizados pela Administrao Municipal atravs da medida judicial cabvel. 7 Ficar a cargo da Administrao Municipal a reconstruo ou conserto de passeios ou muros, afetados por alteraes do nivelamento e do meio fio por estragos ocasionados pela arborizao dos logradouros pblicos.Art. 85Nos terrenos, edificados ou no, ser obrigatria a execuo de muros de alvenaria

    frontais, laterais e de fundos.Pargrafo nico. Os fechos e/ou muros divisrios de propriedades devero respeitar a altura padro do muro de 1,80m (um metro e oitenta centmetros).Art. 86 proibida a colocao, na rea urbana do Municpio, de cerca de arame farpado ou

    similar, no alinhamento frontal, a menos de 2,00m (dois metros) de altura em referncia ao nvel do passeio.

    Art. 87Sempre que o nvel de qualquer terreno, edificado ou no, for superior ao nvel do logradouro em que o mesmo se situe, a Administrao Municipal exigir do proprietrio, quando for o caso, de acordo com as necessidades tcnicas e o que dispuser o Cdigo de Obras de Niteri, a execuo de obras de conteno.

    Pargrafo nico. Na ocorrncia do disposto no caput deste artigo, a Administrao Municipal poder exigir ainda, do proprietrio do terreno, a construo de sarjetas ou drenos, para desvio de guas pluviais ou de infiltraes que causem prejuzos ou danos ao logradouro pblico, aos proprietrios vizinhos ou transeuntes.Art. 88Em caso de urgncia comprovada por motivo de sade pblica, segurana e outras,

    os proprietrios ou ocupantes que forem intimados pela Administrao Municipal a executar o fechamento de terrenos ou outras obras necessrias, e que no atenderem intimao, ficaro sujeitos, alm da multa correspondente, ao ressarcimento dos custos dos servios realizados pela Administrao Municipal atravs da medida judicial cabvel.

    Art. 89Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    SEO IIDA ARBORIZAO PBLICA

    Art. 90No ser permitida a utilizao da arborizao pblica para colocar cartazes, anncios e faixas ou afixar cabos e fios, nem para suporte e apoio a instalaes de qualquer natureza ou finalidade.

    Pargrafo nico. Excetua-se da proibio deste artigo:I - a decorao natalina de iniciativa da Administrao Municipal; eII - a decorao utilizada em desfiles de carter pblico, executados ou autorizados pela Administrao Municipal.Art. 91Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor

    de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08.SEO III

    DO USO DAS PRAASArt. 92Nas praas ou logradouros pblicos proibido, sob pena de multa e reparo do dano

    causado:I - danificar a vegetao e caminhar sobre os gramados e canteiros, colher flores ou tirar muda de plantas;II - danificar o pavimento ou remover, sem autorizao, qualquer equipamento instalado; eIII - armar barracas, coretos, palanques, brinquedos ou similares ou fazer ponto de venda e propaganda, sem prvia autorizao da Administrao Municipal.

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  • Art. 93Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades:

    I - infrao s determinaes previstas no Inciso I, do art. 101.Multa - valor de referncia M2 do Anexo I da Lei 2597/08.II - infrao determinao contida nos Incisos II ou III do art. 101. Multa - valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08 e apreenso imediata.

    CAPTULO IVDO MOBILIRIO URBANO

    SEO IDAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 94A instalao de qualquer mobilirio urbano depender de autorizao prvia da Administrao Municipal.

    Art. 95So considerados como mobilirio urbano de uso e utilidade pblica os seguintes elementos, dentre outros:

    I - abrigo de parada de transporte pblico de passageiro;II - totem indicativo de parada de nibus;III - sanitrio pblico;IV - cabines telefnicas e orelhes;V - postes de iluminao pblica;VI - painel informativo institucional;VII - placas e unidades identificadoras de vias e logradouros pblicos;VIII - totem de identificao de espaos e edifcios pblicos;IX - cabine de segurana pblica;X - quiosque para informaes culturais ou tursticas;XI - bancas de jornais e revistas;XII - bicicletrios;XIII - estrutura para disposio de sacos plsticos de lixo destinada reciclagem;XIV - grade de proteo de terra ao p de rvores;XV - protetores de rvores;XVI - gradil de proteo e orientao;I- papeleiras e contineres;XVIII - relgio (tempo, temperatura e poluio);XIX - estrutura de suporte para terminal de Rede Pblica de Informao e Comunicao;XX - suportes para afixao gratuita de pster para eventos culturais;XXI - painis de mensagens variveis para uso exclusivo de informaes de trnsito;XXII - chuveiros;XXIII - estaes de transferncia de transporte pblico;XXIV - abrigos para pontos de txi;XXV - suportes para a instalao do cuca fresca;XXVI prticos;XXV caixas coletoras de correspondncias.Art. 96A veiculao de anncios publicitrios no mobilirio urbano depender de prvia

    autorizao da Administrao Municipal.Art. 97As concessionrias de servios pblicos de telefonia so obrigadas a colocar

    ressalto de concreto, ou similar, na base dos telefones pblicos, como forma de sinalizao para os deficientes visuais.

    Art. 98Os elementos do mobilirio urbano no podero:I - ocupar ou estar projetados sobre o leito carrovel das vias;II - obstruir a circulao de pedestres ou configurar perigo ou impedimento locomoo de pessoas com deficincia e mobilidade reduzida;III - obstruir o acesso a faixas de travessias de pedestres, escadas rolantes ou entradas e sadas de pblico, sobretudo as de emergncia ou para pessoas com deficincia e mobilidade reduzida;IV - estar localizados em ilhas de travessia, exceto os previstos nos incisos I, II, VII, VIII, IX, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX e XXI do art. 104, pontos de nibus e relgios/termmetros digitais;V - estar localizados em esquinas, viadutos, pontes e belvederes, salvo os mobilirios previstos nos incisos VII, XVI do artigo 104 e os equipamentos de informao bsica ao pedestre.Pargrafo nico. A instalao do mobilirio urbano nos passeios pblicos dever necessariamente observar uma faixa de circulao de, no mnimo, metade de sua largura, nunca inferior a 1,50m (um metro e cinqenta centmetros); nos calades, a faixa de circulao ter 4,50m (quatro metros e cinqenta centmetros) de largura.Art. 99 expressamente proibido depredar, pichar, quebrar ou fazer mau uso dos

    elementos urbanos, sob pena de sofrer sanes previstas neste Cdigo, alm das sanes penais.

    Art. 100 proibida a instalao de caixas de som e alto-falantes nos postes e na arborizao pblica.

    Art. 101Os logradouros pblicos reconhecidos oficialmente, pela Administrao Municipal como de interesse turstico, cultural ou gastronmico, podero ter tratamento especial quanto ocupao e uso do mobilirio urbano, conforme regulamentao especfica.

    Pargrafo nico. A Avenida Quintino Bocaiva em So Francisco e o entorno da Praa Leoni Ramos em So Domingos, ficam definidos na forma do caput deste artigo, e o Poder Executivo fica autorizado a criar, por Decreto, novos locais de interesse turstico, cultural ou gastronmico. Art. 102Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor

    de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08.SEO II

    DAS MESAS E CADEIRASArt. 103Os passeios dos logradouros, bem como as reas de afastamento frontal, podero

    ser ocupados para a colocao de mdulos, por hotis, bares, restaurantes, quiosques, delicatessen e similares, desde que obedecido o disposto nesta seo e nas demais normas pertinentes, no que couber.

    Pargrafo nico. Considera-se mdulo o conjunto de uma mesa e at quatro cadeiras.Art. 104A ocupao referida no artigo anterior depender de autorizao a ser fornecida a

    ttulo precrio, pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano, devendo ser vinculada e posterior licena de funcionamento do estabelecimento.

    Art. 105Somente sero aprovadas as autorizaes quando atendidas as seguintes condies:

    I - no implicar a realizao da obra ou construo de piso, muretas, gradis e jardineiras, nem a fixao de estruturas e peas na calada;

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  • II - ocupar calada com largura mnima de 4,00m (quatro metros);

    III - ocupar no mximo 50% (cinqenta por cento) da largura da calada, mantendo o restante para o trnsito dos pedestres;IV - ocupar no mximo a faixa do comprimento da calada correspondente aos limites laterais da testada do imvel;V - manter livre a faixa perpendicular da calada correspondente entrada de garagem, entrada social e de servio acrescida de 1,00m (um metro) de cada lado do vo de acesso;VI - para a Avenida Quintino Bocaiva em So Francisco dever ser preservada uma faixa livre de passeio de no mnimo de 4,00m (quatro metros) a partir do meio-fio;VII - no impedir ou dificultar o trnsito de pedestres, o acesso de veculos e a visibilidade dos motoristas, sobretudo em esquinas;VIII - no alterar o calamento e quaisquer elementos de mobilirio urbano, entre os quais postes da rede de energia eltrica, postes de sinalizao, hidrantes, orelhes, caixas de correio, cestos de lixo e abrigos de pontos de nibus, sem prvia autorizao da Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano;IX - no prejudicar ou incomodar o sossego e o bem-estar da vizinhana, sobretudo por emisso de gases e odores, produo de rudos e vibraes e veiculao de msica.Art. 106Os estabelecimentos responsveis pela colocao de mesas e cadeiras ficam

    obrigados a:I respeitar os limites fsicos e horrios para ocupao estabelecidos na autorizao;II - providenciar a retirada diria dos equipamentos ao encerramento da atividade, vedado o seu depsito na calada, ainda que desmontados, entre um dia e outro;III - impedir o deslocamento dos equipamentos por parte dos usurios para alm da rea de ocupao autorizada;IV - manter, durante todo o horrio de funcionamento, um servio de limpeza das caladas e das reas prximas, utilizando para tal utenslios apropriados para a remoo dos detritos;V - varrer e limpar as caladas e as reas de areia nas praias ocupadas, imediatamente aps o trmino do funcionamento dirio, vedado o lanamento de detritos na pista de rolamento do logradouro.Art. 107Ficam vedados na rea ocupada pelas mesas e cadeiras:I - atividades que, por sua natureza, ensejem a produo de rudos, aglomeraes e incmodos vizinhana;II - prticas musicais e emisses sonoras ou visuais em geral, ainda que conste no alvar de licena ou de autorizao do estabelecimento a atividade de atraes musicais ou similares;III - a prtica de jogos e apostas;IV - o uso de equipamentos para preparao de alimentos na calada, entre eles churrasqueiras e assadeiras;V - a colocao de cercas ou outros equipamentos removveis destinados a demarcaes.Art. 108A rea autorizada para a ocupao das mesas e cadeiras dever ser demarcada

    com uma faixa de cor amarela de 0,10m (dez centmetros) de largura.Pargrafo nico. A faixa de que trata o caput deste artigo dever ser mantida permanentemente em perfeito estado de conservao.Art. 109A autorizao para a ocupao de logradouro pblico com mesas e cadeiras

    poder ser restringida atravs de limitao de horrios para sua utilizao conforme motivo de convenincia, oportunidade ou interesse pblico, nos termos do regulamento.

    Art. 110Fica institudo o Carto de Autorizao para Instalao de Mdulos, no qual constaro:

    I - nome ou razo social;II - nmero da inscrio municipal;III - endereo do estabelecimento;IV - nmero do processo de aprovao;V - rea autorizada para a ocupao em m2;VI - horrio permitido para utilizao do espao concedido para a instalao dos mdulos.Art. 111O carto de autorizao, o projeto aprovado e o comprovante de pagamento da

    taxa de ocupao de solo, prevista no Cdigo Tributrio Municipal, devero ser mantidos no estabelecimento, em local visvel, e apresentados fiscalizao quando solicitados.

    Art. 112Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades:

    I - infrao determinao contida no inciso I do art. 115.Multa - valor de referncia M1 do Anexo I da Lei 2597/08, por mdulo irregular.II - infrao determinao prevista no art. 113. Multa - valor de referncia M2 do Anexo I da Lei n 2597/08, por mdulo irregular.III - infrao s determinaes contidas nos incisos II, III, IV, V do art. 115.Multa - valor de referncia M2 do Anexo I da Lei 2597/08.IV - infrao s determinaes previstas nos arts. 116, 117 ou 120. Multa - valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    SEO IIIDOS TOLDOS

    Art. 113Toldo o mobilirio acrescido fachada da edificao, instalado sobre porta, janela ou vitrine e projetado sobre o afastamento ou o passeio, com estrutura leve e cobertura em material flexvel, como a lona ou o plstico, ou translcido, como o policarbonato, passvel de ser removido sem necessidade de obra de demolio, ainda que parcial, de acordo com regulamento.

    Art. 114A colocao de toldo depende de autorizao prvia da Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano, devendo ser mantidos no estabelecimento o projeto aprovado e a taxa devida, e apresentados fiscalizao quando solicitados.

    Pargrafo nico. A colocao de ombrelone e guarda-sol dependem de autorizao previa da Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano, e s sero autorizados desde que obedea a padronizao e regras estabelecidas em regulamento especfico.Art. 115Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor

    de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08.SEO IV

    DAS BANCAS DE JORNAL E REVISTASSUBSEO I

    DA PERMISSO DE USOArt. 116As bancas de jornal e revistas sero instaladas de acordo com as normas do

    presente Cdigo e a legislao complementar e o Termo de Permisso de Uso.Art. 117Nas bancas de jornal e revistas s podero ser vendidos:

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  • I - jornais, revistas, livros, publicaes, fascculos, almanaques, guias, mapas da cidade e dirios oficiais;II - lbuns e figurinhas, quando editadas por casas editoras de jornais e revistas que no promovam sorteio ou distribuio de prmios, salvo se devidamente legalizados pelos rgos competentes;III - bilhetes de loterias, ttulos de capitalizao devidamente legalizados pelos rgos competentes;IV - qualquer publicao peridica de sentido cultural, artstico ou cientfico;V - selos de Empresa de Correios e Telgrafos, cartes telefnicos, cartes postais e comemorativos de eventos, papel de cartas, envelopes, adesivos e btons;VI - faixas, bandeirolas, galhardetes, bales inflveis e flmulas, desde que acondicionados em envelopes ou sacos plsticos;VII - cigarros, fsforos, isqueiros, canetas, chaveiros, pilhas, filmes fotogrficos, fitas de vdeo, dvds e cds quando acompanhados de publicaes;VIII - ingressos para espetculos esportivos, teatrais e musicais;IX - preservativos;X - balas, confeitos e doces embalados, refrigerantes e sorvetes quando armazenados em compartimento frigorfico compatvel com o espao interno da banca de jornal. 1 As bancas de jornal e revistas devero manter:a) caixa coletora de pilhas e baterias, cujo destino final ser determinado pela

    legislao especfica;b) lixeiras em seu interior. 2 Fica proibida a veiculao de mensagens publicitrias de qualquer forma de cigarros e congneres bem como de bebidas alcolicas nas bancas de jornal e revistas.Art. 118Fica proibida a afixao e a exposio de publicaes cuja venda seja proibida a

    menores de idade no exterior de bancas de jornal, assim consideradas pela legislao municipal, estadual ou federal pertinente, o mesmo se aplicando a todo tipo de publicidade daquelas publicaes.

    1 As publicaes referidas no artigo anterior s podero ser comercializadas no interior das bancas de jornal e devero estar acondicionadas em embalagens plsticas opacas e lacradas, em conformidade com a legislao municipal, estadual e federal pertinente em vigor. 2 expressamente proibida a exposio de material de propaganda poltica partidria nas bancas de jornal.Art. 119A instalao de bancas de jornais e revistas em reas pblicas ser objeto de

    outorga atravs de Termo de Permisso de Uso celebrado pelo rgo competente da Administrao Municipal, obedecido processo licitatrio regular.

    Pargrafo nico. Como remunerao pelo uso do bem (passeio pblico) afetado Municipalidade ser cobrado Preo Pblico.Art. 120As bancas de jornal e revistas no podero ser localizadas:I - a menos de 2,00m (dois metros) das esquinas;II - nos pontos que possam perturbar a viso dos motoristas;III - em passeio fronteirio a monumentos e prdios pblicos ou tombados pela Unio, Estado e Municpio ou junto a estabelecimentos militares, estabelecimentos bancrios e rgos de segurana.Art. 121A concesso para instalao de bancas de jornal e revistas dever obedecer aos

    seguintes critrios quanto ao zoneamento:I - sero definidas pela Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano as reas para a instalao no municpio com nmero mximo determinado de unidades instaladas por rea;II - a Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano regulamentar o distanciamento entre as bancas de jornal e revistas por reas.Art. 122Ser objeto de regulamentao prpria localizao, o funcionamento e a

    padronizao das bancas de jornal e revistas: 1 vedada colocao em passeio pblico com largura inferior a 4,00m (quatro metros); 2 Podero ocupar no mximo 50% (cinqenta por cento) da largura da calada; 3 As bancas de jornal e revistas tero a dimenso mxima de 6,00m (seis metros) de frente, 3,00m (trs metros) de largura e 3,00m (trs metros) de altura.Art. 123No Alvar de Autorizao Temporria devero constar:I - nome do titular;II - localizao, dimenses e rea da banca;III - nmero do processo do Termo de Permisso de uso e prazo de validade; eIV - nmero da inscrio municipal.Pargrafo nico. O Alvar de Autorizao Temporria dever ser mantido na banca, em local visvel e exibido fiscalizao quando solicitado.Art. 124A requerimento do titular junto a Secretaria Municipal de Fazenda, o trabalho nas

    bancas poder ser exercido conjuntamente com um ou mais auxiliares, devidamente cadastrados.

    Art. 125A banca dever ser instalada e iniciar o seu funcionamento dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da concesso do Termo de Permisso de Uso, sob pena de caducidade da respectiva outorga.

    Art. 126S ser concedida uma outorga por pessoa fsica ou jurdica.Art. 127A outorga ser concedida em carter pessoal e intransfervel.Art. 128As bancas funcionaro obrigatoriamente em todos os dias da semana, por um

    perodo mnimo e contnuo de 6 (seis) horas dirias.SUBSEO II

    DISPOSIES GERAISArt. 129A banca de jornal e revista instalada sem autorizao, ou em desacordo com o

    modelo aprovado, poder ser removida para o depsito pblico e somente ser liberada aps o pagamento da multa prevista e das despesas com a remoo.

    Pargrafo nico. As mercadorias encontradas nas bancas, cuja venda no seja autorizada, sero apreendidas, ficando a devoluo condicionada comprovao de propriedade ou posse legtima dos materiais e ao pagamento da eventual multa incidente e, quando a venda constituir infrao penal, poder ser cancelada a outorga da banca de jornal e revistas, obedecido ao devido processo legal, independentemente da aplicao das penalidades previstas neste Cdigo.Art. 130Nas bancas de jornal e revistas somente sero permitidas as seguintes formas de

    publicidade:I - a publicidade de jornais, revistas e demais peridicos comercializados, no devendo o seu tamanho exceder o de uma pgina de cada publicao e, somente, ser exposta nas vitrines;

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  • II - a publicidade na fachada posterior da banca, dentro dos limites desta e com espessura mxima de 0,10m (dez centmetros);Pargrafo nico. O requerimento de publicidade previsto no inciso II poder ser feito, pela empresa cadastrada no rgo de licenciamento e fiscalizao de publicidade do Municpio, desde que haja anuncia do titular.Art. 131Poder ser requerida a alterao do modelo da banca ao rgo concedente, desde

    que obedea ao padro definido pela Secretaria de Urbanismo e Controle Urbano.Art. 132No sero permitidos caixotes, prateleiras e afins que visem a aumentar o local de

    exposio das mercadorias das bancas de jornal e revistas, inclusive na rea de projeo da cobertura.

    Art. 133Fica obrigatria a pintura da inscrio municipal na parte superior da face lateral externa da banca na cor preta com altura da fonte mnima de 0,10m (dez centmetros).

    Art. 134Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    SEO VDAS BANCAS E VECULOS DE CHAVEIROS

    SUBSEO IDAS BANCAS

    Art. 135O licenciamento para bancas de chaveiros em reas pblicas ser feito pelo rgo competente da Administrao Municipal.

    Art. 136Para esta modalidade o servio de chaveiro ser prestado em bancas instaladas nos passeios pblicos.

    Art. 137No Alvar de Autorizao Temporria devero constar:I - nome do titular e, se for o caso, o nome dos auxiliares;II - localizao, dimenses e rea da banca;III - nmero do processo do Termo de Permisso de uso e prazo de validade; e;IV - nmero da inscrio municipal.Pargrafo nico. O Alvar de Autorizao Temporria dever ser mantido na banca, em local visvel, e exibido fiscalizao quando solicitado.Art. 138A requerimento do titular, o trabalho nas bancas poder ser exercido

    conjuntamente com um ou mais auxiliares cujos nomes devero constar no Alvar de Autorizao Temporria.

    Art. 139A banca dever ser instalada e iniciar o seu funcionamento dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da concesso do Termo de Permisso de Uso, sob pena de caducidade da respectiva outorga.

    Art. 140S ser concedida uma outorga por pessoa fsica ou jurdica.

    Art. 141O licenciamento ser concedido em carter pessoal e intransfervel.SUBSEO II

    DA AUTORIZAOArt. 142A autorizao para o servio de chaveiro poder ser concedida para veculos,

    equipados especialmente para este fim, estacionados nas vias pblicas.Art. 143O pedido da autorizao ser instrudo com os seguintes documentos:I - requerimento dirigido ao Secretrio Municipal de Urbanismo e Controle Urbano;II - cpia do documento de identidade do requerente;III - cpia do CPF do requerente e de seus auxiliares, quando houver;IV - comprovante de residncia do requerente e de seus auxiliares, quando houver;V - certides negativas de antecedentes criminais, estadual e federal, do requerente e de seus auxiliares;VI - planta de situao, em 3 (trs) vias, indicando o local onde veculo ser estacionado; as dimenses do veculo; a localizao dos prdios mais prximos com as respectivas numeraes; a localizao de postes, rvores, bancas de jornal, entradas de garagem, distncia da esquina e outros pontos de amarrao, configurando, inclusive, a distncia do chaveiro mais prximo;VII - autorizao do proprietrio ou locatrio do imvel residencial ou comercial fronteirio rea onde ser estacionado o veculo;VIII - documentao atualizada do veculo emplacado no municpio em nome do requerente, e comprovante de vistoria da Secretaria Municipal de Servios Pblicos, Trnsito e Transportes atestando o bom estado de conservao do veculo e regularidade com as obrigaes definidas no Cdigo Brasileiro de Trnsito, inclusive quanto ao pagamento do IPVA e a quitao de multas que porventura incidam sobre o mesmo;IX - cpia do documento de habilitao do titular.Art. 144A requerimento do titular, o trabalho no veculo poder ser exercido conjuntamente

    com um ou mais auxiliares cujos nomes devero constar no Carto de Autorizao.Art. 145Fica institudo o Carto de Autorizao para o Funcionamento de chaveiros em

    veculos estacionados nas vias pblicas, que ser emitido pela Secretaria Municipal de Fazenda.

    Art. 146Devem constar do Carto de Autorizao:I - nome, CPF e identidade do autorizado e, se for o caso, de seu auxiliar ou auxiliares;II - localizao, marca, tipo, cor, placa e nmero do RENAVAM do veculo;III - nmero do processo de autorizao.;Pargrafo nico. O Carto de Autorizao dever ser mantido no veculo, em local visvel, acompanhado do comprovante de pagamento da respectiva taxa de ocupao de solo e comrcio eventual e exibidos fiscalizao quando solicitado.Art. 147Os veculos adaptados para o servio de chaveiro devero ser do tipo furgo, de

    pequeno porte e na cor branca.Pargrafo nico. Os veculos licenciados para o servio de chaveiro sero vistoriados anualmente pela Secretaria de Servios Pblicos, Trnsito e Transportes, que atestar o bom estado de conservao do veculo e regularidade com as obrigaes definidas no Cdigo Brasileiro de Trnsito, inclusive quanto quitao de multas que porventura incidam sobre o mesmo.Art. 148Somente ser concedida autorizao para funcionamento de veculo de chaveiros a

    uma nica pessoa, em carter pessoal e intransfervel.Pargrafo nico. O servio dever ser implantado dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da autorizao, sob pena de caducidade da respectiva autorizao.

    SUBSEO IIIDAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 149O servio de chaveiro destina-se exclusivamente prestao dos servios de confeco de chaves, aberturas emergenciais de fechaduras e cadeados, servios de cutelaria, confeco de carimbos, plastificao e venda de fechaduras, cadeados e chaveiros.

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  • Art. 150Sero objeto de regulamentao prpria a localizao, o funcionamento e a padronizao das bancas e veculos de chaveiros.

    Art. 151As bancas ou veculos de chaveiro no podero ser localizados ou estacionados:I - em locais que prejudiquem o trnsito de veculos ou de pedestres;II - a menos de 2,00m (dois metros) das esquinas, medidos a partir do alinhamento das testadas dos lotes;III - em pontos que possam prejudicar a viso dos motoristas;IV - a menos de 200,00m (duzentos metros) de outra banca, veculo ou estabelecimento que preste servio similar;V - em passeios com menos de 3,00m (trs metros) de largura;VI - no interior de praas, parques e jardins pblicos;VII - em locais que comprometam a esttica e a paisagem a critrio da administrao;VIII - nos passeios fronteirios a monumentos e prdios tombados pela Unio, Estado ou Municpio, nem junto a estabelecimentos bancrios, militares ou rgos de segurana pblica;IX - em locais onde for proibido parar ou estacionar, para o caso de veculos.Art. 152O servio de chaveiro funcionar livremente em todos os dias da semana, sem

    limites de horrio, podendo, inclusive, funcionar em regime de 24h (vinte e quatro horas), desde que no produza rudos ou incomode a vizinhana, sendo obrigatrio o funcionamento por perodo mnimo e continuo de 6h (seis horas) dirias de segunda a sbado.

    Art. 153As bancas e veculos de chaveiros obedecero ao padro estabelecido em regulamento.

    Art. 154O prestador do servio de chaveiro, bem como seus auxiliares, devero se apresentar convenientemente trajados e calados, obrigando-se a atender o pblico com urbanidade, sob pena de suspenso de suas atividades por at 30 (trinta) dias, por ato do Secretrio Municipal de Fazenda, de acordo com a gravidade da infrao, a qual, em caso de reincidncia, acarretar a automtica revogao da autorizao.

    Art. 155Nas bancas e veculos autorizados ser permitida exclusivamente a publicidade de marcas de chaves e dos servios ali prestados.

    1 A indicao exclusiva do servio de chaveiro, do nome do profissional, do telefone e outras formas de contato no ser taxada como publicidade. 2 No caso de propaganda de terceiros, ser cobrada a respectiva taxa de publicidade.Art. 156No caso de autorizaes para veculos, dever ser ouvida tambm a Autoridade

    Municipal de Trnsito que, aps a autorizao, providenciar portaria e placa apropriada indicando a reserva de vaga para o servio licenciado.

    Art. 157As bancas e veculos utilizados nos servios de chaveiros devero apresentar bom estado de conservao.

    Pargrafo nico. Aplica-se s bancas e veculos de chaveiro, no que couber, as disposies relativas autorizao para banca de jornal e revistas.

    Art. 158Secretaria Municipal de Urbanismo e Controle Urbano, no prazo mximo de 180 (centro e oitenta) dias, estabelecer limites no quantitativo de licenas em cada bairro ou regio da cidade.

    Art. 159Fica obrigatria a pintura da inscrio municipal na parte superior da face lateral externa da banca na cor preta com altura da fonte mnima de 0,10m (dez centmetros).

    Art. 160Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M3 da Lei n 2597/08.

    SEO VIDAS BARRACAS

    Art. 161 proibida a autorizao para localizao de barracas para fins comerciais, nos passeios e nos leitos dos logradouros pblicos, salvo as excees previstas neste Cdigo.

    Pargrafo nico. As prescries do presente artigo no se aplicam s barracas mveis, quando instaladas nos dias e horrios determinados pela Administrao Municipal.Art. 162As barracas, cuja instalao seja permitida, conforme as prescries deste Cdigo,

    e mediante autorizao da Administrao Municipal, solicitada pelos interessados, devero apresentar bom aspecto esttico.

    1 As barracas de que trata o presente artigo devero obedecer s especificaes tcnicas estabelecidas pela Administrao Municipal. 2 A instalao de barracas dever obedecer s seguintes exigncias:I - ficar fora da faixa de rolamento do logradouro pblico e no prejudicar o estacionamento de veculos;II - no prejudicar o trnsito de pedestres, quando localizada no passeio;III - no ser localizada em reas ajardinadas;IV - Manter durante todo o horrio de funcionamento, e at a desocupao da rea, um servio de limpeza das caladas e das reas ocupadas e prximas, utilizando para tais utenslios apropriados para a remoo dos detritos.Art. 163Nas festas de carter pblico ou religioso podero ser instaladas barracas

    provisrias para divertimentos. 1 As barracas devero funcionar exclusivamente no horrio e no perodo fixado para a festa para a qual foram autorizadas. 2 Quando destinadas venda de alimentos e bebidas as barracas devero ter autorizao expedida pela autoridade sanitria competente.Art. 164Nos festejos juninos e eventos congneres podero ser instaladas barracas

    provisrias para venda de artigos relativos poca.Art. 165Nas festas de Natal e Ano Novo e nos festejos carnavalescos, ser permitida a

    instalao de barracas para venda de artigos prprios aos referidos perodos, bem como de alimentos e bebidas.

    Art. 166A barraca instalada sem autorizao ou em desacordo com esta poder ser apreendida, bem como os equipamentos e mercadorias utilizados pelo infrator.

    Art. 167 proibida a comercializao de bebidas em garrafas de vidro.Art. 168Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor

    de referncia M2 do Anexo I da Lei n 2597/08.SEO VII

    DO EMPACHAMENTO DAS VIAS PBLICASArt. 169A ningum lcito empachar a via pblica sob qualquer pretexto, salvo nas

    excees previstas por este Cdigo.Pargrafo nico. A autorizao para interdio de logradouro pblico para realizao de eventos far-se- atravs de processo regular dirigido ao rgo competente. Art. 170Os tapumes provisrios exigidos nas construes e demolies no podero

    ultrapassar a metade dos passeios, nem estorvar a iluminao pblica e a

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  • visibilidade das placas designativas de ruas, de aparelhos ou outros instrumentos de sinalizao.

    Art. 171Os andaimes e tapumes no podero causar danos s rvores pblicas, iluminao, sinalizao e redes de distribuio de energia e telefonia.

    Art. 172Devero ser retirados os andaimes e tapumes nas paralisaes de obras por mais de 30 (trinta) dias, ficando o responsvel pela obra obrigado a desimpedir a via pblica, sob pena de multa.

    Art. 173Os coretos e palanques provisrios s podero ser armados em logradouros pblicos mediante autorizao prvia da Administrao Municipal e desde que os responsveis pelos comcios polticos, pelas festividades religiosas, cvicas ou de carter popular assinem, no rgo competente, um termo de compromisso do qual conste a sua responsabilidade por danos que porventura possam ser causados aos bens pblicos ou a terceiros e pela sua retirada no prazo constante da autorizao.

    1 A remoo do palanque ou coreto dever ocorrer no prazo mximo de 24h (vinte e quatro horas), contadas a partir do trmino dos festejos ou das solenidades. 2 No sendo cumprido o disposto no pargrafo anterior, a Administrao Municipal, atravs de seus rgos, promover a sua apreenso, correndo por conta do responsvel todas as despesas decorrentes do desmonte, transporte e depsito.Art. 174Nenhum material poder permanecer no logradouro pblico, salvo aqueles cuja

    descarga no possa ser feita diretamente no interior do imvel, sendo a estes toleradas a permanncia no logradouro pblico por um perodo de tempo no superior s 24h (vinte e quatro horas) e desde que no haja interrupo de trnsito.

    1 A descarga de material que por suas condies obrigue a uma interrupo do uso do logradouro pblico, s poder se processar aps a autorizao do rgo competente da municipalidade. 2 Excetuam-se s vedaes do caput deste artigo os resduos da Construo Civil e as caambas estacionrias, que devero obedecer a Lei Municipal n 1.212 de 21/09/1993 e suas alteraes posteriores e Resolues Tcnicas Normativas expedidas pela CLIN.Art. 175 expressamente proibida a utilizao do passeio pblico ou rea de afastamento,

    limitado a partir da soleira dos acessos dos estabelecimentos comerciais, para guarda, depsito, exposio ou demonstrao de mercadorias.

    Art. 176 proibida a colocao ou uso, no passeio pblico ou rea de afastamento, de engenho que possa causar dano ou acidente ao transeunte, bem como aqueles que possam impedir o livre trnsito ou possam provocar acidentes s pessoas com deficincia fsica e mental, salvo as permitidas por este cdigo.

    Art. 177 proibida a utilizao de contenes ou protees metlicas pontiagudas, tubos rgidos verticais e outros que, de alguma forma, impeam o trnsito ou ofeream risco ou perigo iminente a pedestres nos passeios pblicos ou proximidades destes.

    Art. 178Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades:

    I - infrao s determinaes contidas no art. 180. Multa - valor de referncia M2 Anexo I da Lei n 2597/08.II - infrao s determinaes estabelecidas nos arts. 178, 179, 180, 181, 182, 183, 184 ou 185.Multa - valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08.III - infrao s determinaes previstas no art. 186.Multa - valor de referncia M10 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    SEO VIIIDAS JARDINEIRAS E FRADES

    Art. 179As jardineiras e os frades colocados nos passeios pblicos dependem de autorizao prvia da Administrao Municipal e devero respeitar os modelos e medidas aprovados pelo rgo competente da Administrao Municipal.

    Art. 180Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M2 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    SEO IXDOS QUIOSQUES

    Art. 181Esta seo tem por finalidade disciplinar o comrcio em quiosques em logradouros pblicos do Municpio de Niteri.

    Art. 182A Administrao Municipal definir os locais onde podero ser instalados os quiosques, os modelos e o tipo de comrcio a ser praticado.

    Art. 183O licenciamento de quiosques em reas pblicas ser feito pelo rgo competente da Administrao Municipal.

    Art. 184No Alvar de Autorizao Temporria devero constar:I - nome ou razo social do titular;II - CPF ou CNPJ do titular;III - localizao, dimenses e rea a ser ocupada;IV - horrio de funcionamento;V - nmero da inscrio municipal;VI - nmero do processo de concesso do Alvar;VII - atividades a serem exercidas;VIII - quantidade de mdulos autorizados;IX - restries se forem o caso; eX - prazo de validade da licena.Pargrafo nico. O Alvar de Autorizao Temporria dever ser mantido no quiosque, em local visvel, e exibido fiscalizao quando solicitado.Art. 185Os funcionrios que trabalharem nos quiosques devero manter-se devidamente

    trajados e calados, conforme legislao prpria.Art. 186O local e as adjacncias dos quiosques devero ser mantidos sempre limpos, com

    o correto acondicionamento dos resduos, em perfeitas condies de higiene pelo permissionrio, responsabilizando-se o mesmo por quaisquer danos que causar ao logradouro pblico, ao mobilirio urbano e s reas verdes.

    Pargrafo nico. Os quiosques devero ter recipientes adequados destinados ao depsito do lixo.Art. 187 proibido ao permissionrio:I - o uso de qualquer processo ruidoso na rea externa do quiosque;II - a utilizao de caixas, caixotes ou similares, na rea externa;III - instalar ou colocar objetos no solo seja qual for a finalidade; eIV - a utilizao ainda que momentnea, das reas destinadas a jardins, fontes, chafarizes, esttuas, monumentos, rvores, postes e demais mobilirios urbanos.Art. 188A Fiscalizao de Posturas atuar periodicamente verificando a regularizao e o

    funcionamento dos quiosques.

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  • Art. 189O comrcio das bebidas ser permitido em frascos plsticos e latas, sendo expressamente vedada sua comercializao em recipientes de vidro.

    Pargrafo nico. As bebidas somente podero ser servidas, quando for o caso, em copos descartveis.Art. 190A autorizao para o uso de mdulos (mesas e cadeiras) ser objeto de

    regulamentao prpria.Art. 191O no cumprimento das normas estabelecidas neste Captulo poder sujeitar o

    infrator s seguintes penalidades:I - multa;II - apreenso de mercadorias e equipamentos;III - suspenso da atividade por 30 (trinta) dias; eIV - cassao do Alvar, quando ocorrer reincidncia de infrao s normas deste Cdigo.Art. 192Havendo reincidncia de infrao, o permissionrio ser intimado a desocupar o

    quiosque no prazo de 30 (trinta) dias. 1 Aps o trigsimo dia descumprida a intimao, a Fiscalizao de Posturas proceder a retirada das mercadorias recolhendo-as ao depsito pblico, com a lavratura do competente auto de apreenso. 2 A devoluo do material apreendido ser feita por deciso da autoridade competente, mediante processo de recurso requerido pelo titular da permisso at o prazo de 10 (dez) dias contados da data da apreenso.

    Art. 193S ser concedida uma licena por pessoa fsica ou jurdica.Art. 194A outorga ser concedida em carter pessoal e intransfervel.Art. 195 proibida qualquer alterao nas caractersticas originais dos quiosques, salvo

    autorizao expressa da Administrao Municipal.Art. 196Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes

    penalidades:I - infrao determinao contida no art. 192. Multa - valor de referncia M20 Anexo I da Lei n 2597/08.II - infrao s demais determinaes estabelecidas nesta Seo.Multa - valor de referncia M4 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    TTULO VIDO USO ADEQUADO DAS PRAIAS

    CAPTULO IDISPOSIO GERAL

    Art. 197A utilizao da orla martima, considerada como o trecho compreendido entre a gua e o calado contguo s edificaes, bem como a utilizao dos rios, lagos e lagoas do Municpio, para o exerccio das atividades abaixo discriminadas, obedecero, alm das exigncias da legislao complementar, s disposies deste Cdigo e, quando necessrio ser submetida autorizao prvia da Unio ou do Estado.

    CAPTULO IIDAS ATIVIDADES DESPORTIVAS E RECREATIVAS

    Art. 198A explorao de atividades esportivas ou recreativas na orla martima, nos rios, lagos e lagoas, ficam sujeitas autorizao prvia da Secretaria Municipal de Esportes, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hdricos e da Secretaria Municipal de Fazenda.

    1 Os autorizados respondero exclusivamente por eventuais danos sofridos pelos usurios nas respectivas atividades, e por danos causados ao patrimnio pblico e ao meio ambiente. 2 O autorizado dever apresentar garantia a fim de assegurar as eventuais reparaes referidas no pargrafo anterior, para a concesso de autorizao.Art. 199O pedido de autorizao para o exerccio da atividade, dever ser protocolado na

    Secretaria Municipal de Fazenda, e instrudo com os documentos abaixo relacionados e ficar sujeito a anuncia da Secretaria de Esportes:

    I - ficha de consulta prvia de local;II - carto do CNPJ ou CPF;III - comprovante de inscrio no cadastro da Secretaria Municipal de Fazenda;IV - autorizao da Secretaria de Patrimnio da Unio, quando for o caso;V - da Capitania dos Portos, quando for o caso; VI - Comprovao de capacidade tcnica do responsvel pela atividade, quando for o caso.Art. 200Da autorizao constaro o local, o horrio e a modalidade esportiva ou recreativa

    autorizada, no sendo permitida a alterao destes dados sem o consentimento da Secretaria de Esportes.

    SEO IDOS JET-SKIS, BANANA BOAT E SIMILARES

    Art. 201A atividade de locao de equipamentos flutuantes puxados a barco a motor, como banana boat e similares, e a de jet-ski e similares, dependem de autorizao prvia da Administrao Municipal e da Captania dos Portos.

    Art. 202Nas lagoas e lagos de parques do Municpio s sero permitidos pedalinhos e barcos de pequeno porte sem motor, com at 3,50m (trs metros e cinqenta centmetros) de comprimento e em pontos previamente autorizados.

    Pargrafo nico. vedada a utilizao de pedalinhos e congneres em mar aberto.

    Art. 203Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    SEO IIDAS ESCOLINHAS DE ESPORTES

    Art. 204Consideram-se escolinhas de esporte os servios de ensino de modalidades esportivas e recreativas prestados nas areias das praias, como vlei, futebol, futevlei, ginstica, surf, remo, vela e similares.

    Pargrafro nico. As atividades relacionadas no caput dependem de autorizao prvia.

    Art. 205Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor de referncia M5 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    SEO IIIDOS ANIMAIS

    Art. 206 proibida a presena de animais na areia das praias do Municpio, exceto os ces guias, considerando-se infrator o proprietrio ou o condutor do animal.

    1 Caber ao Centro de Controle de Zoonoses zelar pelo fiel cumprimento da norma, de ordem pblica, estabelecida no caput, atravs de determinao legal aos infratores

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  • condutores dos animais, advertindo-os sobre a obrigao de retirada do animal do local, sob pena de conduo coercitiva do responsvel Delegacia Policial. 2 Os agentes do Centro de Controle de Zoonoses podero solicitar apoio a Guarda Municipal ou a Polcia Militar sempre que necessrio, para o fiel cumprimento de suas determinaes. 3 Os animais que estiverem sem responsvel sero retirados da praia pelo Centro de Controle de Zoonoses.Art. 207 obrigatrio o uso de coleiras em ces, atreladas s guias, nos logradouros

    pblicos, em especial nas caladas contguas s areias das praias.Art. 208 obrigatrio o recolhimento, pelo responsvel, das fezes deixadas por seus

    animais no logradouro pblico.Art. 209Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos multa no valor

    de referncia M2 do Anexo I da Lei n 2597/08.SEO IV

    DOS EVENTOSArt. 210A realizao de eventos na orla martima depender de prvia autorizao da

    Secretaria de Patrimnio da Unio, e da Administrao Municipal, na forma definida em regulamentao especfica.

    Pargrafo nico. A autorizao prvia da Secretaria de Patrimnio da Unio s aplicvel nas praias de sua responsabilidade.Art. 211Em nenhuma hiptese poder ser totalmente impedida a circulao na faixa da

    areia.Art. 212A realizao de eventos na orla martima sem a devida autorizao acarretar a

    aplicao de multas, pela Fiscalizao de Posturas, alm da interdio imediata do evento e apreenso dos equipamentos.

    Art. 213Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades:

    I - infrao determinao contida no art. 220.Multa - valor de referncia M10 Anexo I da Lei n 2597/08.II - infrao determinao estabelecida no art. 219.Multa - valor de referncia M20 do Anexo I da Lei n 2597/08.

    SEO VDAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 214 proibida a colocao de qualquer meio de publicidade ou exibio de anncio nas areias das praias, salvo disposio em contrrio.

    Art. 215A colocao de mesas e cadeiras nas areias das praias depende de autorizao prvia da Administrao Municipal, que ser objeto de regulamentao prpria.

    1. A colocao de cadeiras e mesas nas areias das praias fica limitada ao horrio diurno, devendo obrigatoriamente, ser retiradas no perodo noturno. 2. proibida a instalao de mesas e cadeiras nas praias de Itacoatiara e do Sossego.Art. 216A utilizao irregular das praias sujeitar o infrator apreenso de mercadorias e

    equipamentos.Art. 217A devoluo do material apreendido ser feita mediante processo regular,

    requerido pelo titular, at o prazo de 10 (dez) dias contados da data da apreenso, junto ao rgo responsvel pela apreenso.

    Art. 218Os infratores das disposies previstas nesta Seo esto sujeitos s seguintes penalidades:

    I - infrao determinao contida no art. 223.Multa - valor de referncia M5 Anexo I da Lei n 2597/08.II - infrao determinao estabelecida no art. 224.Multa - valor de referncia M2 do Anexo I da Lei n 2597/08, por mdulo irregular.

    TTULO VIIDOS MEIOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

    CAPTULO IDISPOSIES GERAIS

    Art. 219No que compete preservar a paisagem urbana das agresses visuais, considerando que o ordenamento e a disciplina das condies em que se autoriza a instalao de engenhos publicitrios e a necessidade de se dotar os rgos de urbanismo, controle do meio ambiente, tributrios e fiscais dos mecanismos capazes de regulamentar esta atividade, fica estabelecido as exigncias e normas a serem geridas pela Administrao Municipal.

    Art. 220A divulgao de mensagens, por qualquer meio, em logradouros pblicos e em locais expostos ao pblico, somente ser realizada em conformidade com as normas estabelecidas nesta legislao.

    Art. 221So diretrizes para o ordenamento da publicidade na paisagem do Municpio:I - assegurar a compatibilidade entre os interesses individuais e os interesses da coletividade;II - garantir condies de segurana e conforto de pedestres, veculos e edificaes;III - preservar valores paisagsticos, naturais, histricos e culturais da cidade;IV- contribuir para o bem estar fsico e mental da populao;V - estabelecer o equilbrio dos diversos agentes atuantes no Municpio, incentivando a cooperao de organizaes e cidados na melhoria da paisagem do Municpio.Art. 222Para fins desta legislao, entende-se por:I - afastamento entre engenhos medida linear, em projeo horizontal, entre bordas laterais de dois engenhos;II - agrupamento de engenhos conjunto de dois engenhos do tipo outdoor ou painel, com afastamento mximo de 3,00m (trs metros) entre engenhos contguos;III - altura do engenho diferena entre as alturas mximas e mnimas do engenho;IV- altura mxima do engenho diferena entre a cota do ponto mais alto do engenho e a cota do meio fio que lhe fronteirio;V - altura mnima do engenho diferena entre a cota do ponto mais baixo do engenho e a cota do meio fio que lhe fronteirio;VI - anncio qualquer manifestao que, por meio de palavras, imagens, efeitos luminosos ou sonoros, divulguem idias, marcas, produtos ou servios, identificando ou promovendo estabelecimentos, instituies, pessoas ou coisas, assim como oferta de benefcios;VII - rea de exposio superfcie disponvel para a colocao do anncio;VIII - rea do anncio rea da superfcie do menor paralelogramo que contm o anncio;IX- rea total do anncio soma das reas das superfcies que contm o(s) anncio(s);X - busdoor todo tipo de veiculao de publicidade no vidro traseiro do nibus;XI - empena cega fachada(s) que no apresenta(m) vo(s) ou abertura(s);XII - envelopamento mensagem veiculada em veculos atravs da pintura ou aplicao de adesivo em toda ou parcial carroceria;

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  • XIII - evento de curta durao aquele com durao mxima de 10 (dez) dias;XIV - galeria espao de livre acesso pblico, destinado circulao de pedestres, em rea externa ou interna das edificaes;XV - grafismo artstico painel mural contendo ilustrao artstica elaborada por artista renomado ou profissional qualificado;

    XVI - local exposto ao pblico qualquer rea, construo ou edificao pblica ou privada, onde sejam visualizados anncios;XVII - marca registrada ttulo, nome ou logomarca registrado no INPI Instituto Nacional de Propriedade Industrial;XVIII - meio canal ou veculo utilizado para transmisso de uma mensagem;XIX - mensagem o uso organizado de sinais que servem de suporte comunicao, sendo transmitida atravs de anncio;XX- outdoor o engenho destinado a colagem de folhas de papel ou fixao de lona vinil;XXI - painel backlight o painel iluminado internamente, por trs da mensagem;XXII - painel frontlight - o painel iluminado externamente, pela frente da mensagem;XXIII - publicidade ou propaganda qualquer forma de propagao de idias, marcas, produtos, mercadorias ou servios;XXIV - quadro superfcie disponvel para a colocao de anncio;XXV - totem pea especial, monoltica em sua aparncia, destinada exclusivamente identificao do estabelecimento ou do produto atravs da sua logomarca;XXVI - triface painel composto de um conjunto de prismas (triedros), que giram em torno de seus eixos longitudinais, formando trs mensagens distintas e em seqncia;Art. 223Para cumprimento das diretrizes estabelecidas no artigo 230 desta Lei, fica proibida

    a colocao de qualquer meio publicitrio, propaganda ou exibio de anncio, seja qual for sua finalidade, forma ou composio nos seguintes casos:

    I - quando deprecie a paisagem urbana e/ou natural;II - em inscries, pintura ou colagem na pavimentao das ruas, meio-fio e caladas, muros, colunas e postes da rede eltrica, cais, balaustradas, muralhas, grade de praas pblicas e bancos pblicos, exceto nas situaes previstas nesta Lei;III - quando prejudique a iluminao ou a ventilao da edificao em que estiver instalado ou das edificaes vizinhas;IV- quando, devido s suas dimenses, formas, cores, luminosidade ou por qualquer outro motivo, prejudique a perfeita visibilidade e compreenso dos sinais de trnsito e de combate a incndio, a numerao imobiliria, a denominao dos logradouros e outras mensagens destinadas orientao do pblico;V - nas partes internas e externas de cemitrios, exceto o letreiro identificador;VI - nas margens de rios, lagoas, e praias;VII - em posio que venha obstruir a visualizao de engenhos j existentes;VIII - anncios explorados por empresas de publicidade nas reas comuns de grupos de lojas, centros comerciais e shopping centers; nos muros frontais, mesmo para fixao de faixas provisrias ou pintura; nos postes da rede de iluminao pblica exceto as institucionais e em

    rvores; nas Zonas de Proteo Integral, Zonas de Preservao da Vida Silvestre e

    reas de Preservao Permanente; nos viadutos e a 50,00m (cinqenta metros) das entradas e sadas dos tneis.Art. 224Os meios publicitrios caracterizam-se segundo a mensagem, o suporte, a

    durao, a apresentao, a mobilidade, a animao e a complexidade.Art. 225A mensagem pode ser:I - identificadora aquela que identifica o nome e/ou a atividade principal exercida no local de funcio