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Lei nº. 8069 – 13 de julho de 1990
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Antes do ECA, existia outra Lei chamada Código de Menores (1979), que atendia apenas os menores pobres, abandonados e infratores.Respeita varias leis internacionais que mencionam os direitos das crianças e adolescentes, vejam quais;- Declaração dos Direitos da Criança (Resolução 1.386 da ONU – 20/11/1959)- Regras mínimas (Regras de Beijin) Resolução 40/33 – ONU – 29/11/1985- Diretrizes da ONU para prevenção da delinquência juvenil (diretrizes de RIAD) – ONU – 01/03/1988.
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Mudanças de Paradigmas: Base Doutrinária:Situação irregular proteção integral• Público Atendido:Menores crianças e adolescentes• Visão de Infância:Medidas judiciais sujeitos de direitos• Caráter Social:Penaliza a pobreza prevê estratégias• Papel do Magistrado:Não exigia fundamentação legal direito à ampla
defesa.
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O ECA é o número
Coloca nosso país em posição de destaque entre os países do mundo, na defesa dos direitos das crianças e adolescentes.
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devem usufruir de todos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral o ECA.(Art. 1º):criança aquele de idade até doze anos incompletos,adolescente aquele que estiver entre doze e dezoito anos de idade. (Art.2º)
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Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
ex., prolongamento da medida de internação até os 21 anos com assistência judicial - não representação - para os maiores de 16 e menores de 21 anos.
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Com o ECA crianças e adolescentes passam a ser considerados:
*Sujeitos de direitos;*Pessoas em condição peculiar de desenvolvimento;*Destinatários de prioridade absoluta.
O que isso significa???O ECA não é instrumento de opressão, birra ou chantagem.A criança tem Direitos Fundamentais, porém esse princípio garantidor não pode ser utilizado para pressionar os pais e a sociedade.
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E o que são esses Direitos Fundamentais? Direito à Vida e à Saúde;Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade;Direito à Convivência Familiar e Comunitária;Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer ;Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho .
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Também estabelece que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (Art. 3º e 4°)
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A absoluta prioridade que trata a Lei compreende a :primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias, precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública,preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas, edestinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.(Art.5º)
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Destaca que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.(Art.6º)
No artigo 7º., disciplina que a criança e o adolescente têm direito à proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
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Direito à saúde
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-estabelece a necessidade de tratamento prioritário, inclusive as gestantes no pré parto e perinatal
-informa que o adolescente portador de deficiência receberá atendimento especializado, definido na obrigação do poder público de fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação
-- determina que os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.(Art.8 ao 12)
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Nos casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor, bem como toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.(Art.13 a 19)
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Cabe aos pais o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.Importante destacar que a falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.
Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.
Entende-se por família extensa ou ampliada para além do casal de pais, os parentes próximos com quem as crianças tem afinidade.
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A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente nos termos desta Lei.
Sempre que possível, a criança e o adolescente será previamente ouvido por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento, e a sua opinião devidamente considerada.
Tratando-se de maior de doze anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido em audiência (Art.28)
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A tutela se configura quando uma pessoa recebe a incumbência de cuidar de um menor que está fora do poder familiar por algum motivo. O tutor deve então, administrar os bens dessa pessoa, protegê-la, e representá-la no que for preciso.A guarda é o acolhimento de uma criança ou adolescente. O detentor da guarda deve então garantir assistência em todos os aspectos: material, moral e educacional. Em nenhum desses dois casos a criança ou adolescente adquire status de filho e os processos podem ser revogados a qualquer momento, diferente da adoção.
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Direito à educação
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A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, sendo dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente :o ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria,progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio,além do atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, eatendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade, dentre outros na esfera educacional, inclusive com eventuais programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.Oferta de ensino noturno regular para adolescente trabalhador.Art.53 e 54)
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- os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos na rede regular de ensino (Art.55)
- os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos envolvendo seus alunos, reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares,bem como os elevados níveis de repetência.(Art.56)
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Direito à profissionalização e à proteção no trabalho.
Direito de não ser explorado economicamente.
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É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação da Educação. Direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre outros respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.Ao adolescente até 14 anos será garantida bolsa de aprendizagem (art.64)Ao adolescente aprendiz maior de 14 anos são assegurados direitos trabalhistas e previdenciários(art.65)
Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental é VEDADO trabalho noturno entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte/lugares insalubres/prejudiciais ao seu desenvolvimento/horários e locais que não permitam frequência à escola (art.67)*.
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Direito ao lazer
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Direito ao acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária, àquelas que forem menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.Ao mesmo tempo as emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público infanto-juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas. Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, antes de sua transmissão, apresentação ou exibição.(Art. 70 ao 78)
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É proibida a venda à criança ou ao adolescente de alguns produtos prejudiciais a sua formação e sua educação, tais como:Materiais pornográficosArmas,Munições e explosivos,Bilhetes de loterias,Hospedagens desacompanhados de pais ou responsável,Bebidas alcoólicas ou produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida. (Art.79 a 82)*Nesse particular, importante a atenção dos pais para não contribuírem neste tipo de infração quando, por exemplo, inadvertidamente solicitam a menores ou adolescentes efetuarem compras ou aquisições indevidas a seu mando (cigarros/bebidas).
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Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.
§ 1º A autorização não será exigida quando:a) tratar-se de comarca contígua à da residência da
criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;
b) a criança estiver acompanhada:1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro
grau, comprovado documentalmente o parentesco;2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo
pai, mãe ou responsável.§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais
ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.
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Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:
I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;
II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.
Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.
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Política de atendimento●Articulado: conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais;●Políticas sociais básicas/prevenção/proteção jurídico-social/campanhas;●Diretrizes: municipalização do atendimento/conselhos M(CMDCA)/E/N, assegurada a participação popular e paritária, sem remuneração;●Manutenção de fundos (M/E/N) vinculados aos Conselhos
Integração entre Poder Judiciário/MP/Defensoria e Segurança Pública/Assistência Social e Conselho Tutelar (art.90 a 92)
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PROGRAMAS DE PROTEÇÃO E SÓCIO-EDUCATIVOS EM ENTIDADES DE ATENDIMENTO
Regimes:
I. Orientação e apoio sócio-familiar;
II. Apoio sócio-educativo em meio aberto;
III. Colocação familiar;
IV. Acolhimento institucional;
V. Liberdade assistida;
VI. Semi-liberdade;
VII. Internação.* todas as entidades governamentais e não governamentais que forem executar estes programas deverão ter aprovação dos respectivos conselhos.
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De forma integrada, também devem funcionar as entidades que desenvolvem programas de acolhimento familiar ou institucional, que devem nortear suas atividades dentro dos princípios da:
preservação dos vínculos familiares, integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família de origem,atendimento personalizado e em pequenos grupos,desenvolvimento de atividades em regime de co-educação,não desmembramento de grupos de irmãos,evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados,
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participação na vida da comunidade local,preparação gradativa para o desligamento,participação de pessoas da comunidade no processo educativo. ( Art.92 )
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ATENÇÃO!!!!
PROGRAMA DE ACOLHIMENTO NÃO É PARA MENOR INFRATOR.
Nas hipóteses do menor cometer ato infracional, que é a conduta descrita como crime ou contravenção penal para os maiores de idade, e justamente porque são penalmente inimputáveis, os menores de dezoito anos poderão sofrer sanções, tais como a de internação em estabelecimento apropriado para este fim.(Art. 101 a 105)
A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de 45 dias (art.108)
# PRAZO IMPRORROGÁVEL.
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Neste aspecto as entidades que desenvolvem programas de internação têm as seguintes obrigações, dentre outras:observar os direitos e garantias de que são titulares os adolescentes;não restringir nenhum direito que não tenha sido objeto de restrição na decisão de internação,preservar a identidade e oferecer ambiente de respeito e dignidade ao adolescente,
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diligenciar no sentido do restabelecimento e da preservação dos vínculos familiares,oferecer instalações físicas em condições adequadas, e toda infra-estrutura e cuidados médicos e educacionais, inclusive na área de lazer e atividades culturais e desportivas.também tem a obrigação de reavaliar periodicamente cada caso, com intervalo máximo de seis meses, dando ciência dos resultados à autoridade competente.
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A medida de internação só poderá ser aplicada quando tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa, por reiteração no cometimento de outras infrações graves. Sendo que em nenhuma hipótese será aplicada a internação, havendo outra medida adequada.
A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecendo à rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração.
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MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS
Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:I - advertência;II - obrigação de reparar o dano;III - prestação de serviços à comunidade;IV - liberdade assistida;V - inserção em regime de semi-liberdade;VI - internação em estabelecimento educacional.
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Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.
A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.
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A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos, observando que atingido este limite o adolescente deverá ser liberado, colocado em regime de semi-liberdade ou de liberdade assistida.
A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.(Art. 106 a 128)
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●Liberdade Assistida
● A autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, para auxiliar e orientar o adolescente. (Art.118)
● Prazo mínimo de seis meses podendo ser prorrogado a qualquer tempo, revogado ou substituído por outra medida ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.
● Incumbe ao orientador promover socialmente o adolescente, supervisionar seu aproveitamento escolar e promover sua inserção no mercado de trabalho, bem como fazer relatórios.
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●Semi-liberdade● Pode ser determinado desde o início, ou como
forma de transição para o meio aberto, possibilitando atividades externas, independentemente de autorização judicial (art.120)
● Obrigatórias escolarização e profissionalização e sempre que possível utilizar recursos existente na comunidade.
● Não tem prazo determinado
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Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável
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Os pais são ou responsáveis são, primordialmente, titulares da guarda e da tutela dos menores sob sua responsabilidade, e exatamente por isso devem sofrer sanções ou medidas corretivas no caso incapacidade ou deficiência no atendimento ao menor. Exemplos de medidas corretivas podem ser:o encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família,inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio,orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos,
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●
encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico,obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado, podendo sofrer eventual advertência, perda da guarda, destituição da tutela e até a suspensão ou destituição do poder familiar. (Art.129)
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De forma integrada, também devem funcionar as entidades que desenvolvem programas de abrigo, que devem nortear suas atividades dentro dos princípios :
preservação dos vínculos familiares, integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família de origem,atendimento personalizado e em pequenos grupos,desenvolvimento de atividades em regime de co-educação,não desmembramento de grupos de irmãos,evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados,
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Nos municípios, deverá haver, no mínimo, um Conselho Tutelar composto de cinco membros, escolhidos pela comunidade local, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.
Mandato de três anos, permitida uma recondução.Requisitos para candidatura:✔Reconhecida idoneidade moral;✔Idade superior a 21 anos;✔Residir no Município.
*Eventual remuneração dos membros, definida por Lei Municipal.
São atribuições do Conselho Tutelar: atender as crianças e adolescentes, nas hipóteses em que seus direitos estejam sendo desrespeitados, inclusive com relação a seus pais e responsáveis, bem como em outras questões vinculadas aos direitos e deveres previstos na legislação do ECA e na Constituição.(Art.136)
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IMPEDIMENTOS:São impedidos de servir no mesmo conselho:
✔Marido e mulher;✔Ascendentes e descendentes;
✔Sogro e genro ou nora;✔Irmãos;
✔Cunhados, durante o cunhadil;✔Tio e sobrinho;
✔Padrasto ou madrasta e enteado.
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Os menores de 16 anos serão representados e os maiores de 16 anos e menores de 21 anos, assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da Legislação Civil ou Processual.(art.142)
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Fontes:
Lei nº. 8069 – 13 de julho de 1990 - ECA Estatuto da Criança e do AdolescenteCartilha Direitos e Deveres- CMDCAProf. Marcos Antonio Aparecido DiasConselheiro Tutelar João Tadeu de Lima Maurício
Marilda Canelas Supervisora de Ensino
Cubatão