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Vol. XVII • N° 278 • Montreal, 6 de dezembro de 2012 Cont. na pág. 14 Cont. na pág. 8 EDITORIAL O CINISMO, VERSÃO MAROIS Por Carlos DE JESUS «Madame Marois, pergunta o jornalista à primeira-ministra do Quebeque, como explica que tenha quebrado tantas das promessas que fez durante a campanha eleitoral e dê tantos presentes aos seus cor- religionários, exatamente como fazia o Par- tido Liberal?» «Sabe, o mundo mudou muito nestes últimos dias. Temos que nos adaptar às novas realidades, respondeu a entrevis- tada». Não, não foi bem assim que se passou a conferência de imprensa que Pauline Ma- rois deu na passada terça-feira para anunciar a recomposição do seu gabinete ministerial, três meses apenas depois de ter formado o novo governo. Mas podia ter sido, conside- rando a velocidade com que este governo se lança em iniciativas controversas e a mai- or pressa com que recua. Mas pior ainda, contra todas as expe- tativas dos eleitores, mesmo dos que não votaram no Partido Quebequense (PQ), a quem foi prometida uma transparência na Foto LusoPresse. LusoPresse Já 16 anos! OLusoPresse entra, com esta edição, no seu décimo sétimo ano de vida. O primeiro número do jornal chegou às bancas no dia 1 de dezembro de 1996. Apare- ceu pujante e moderno para a época, pois foi o primeiro na comunidade a utilizar a quadroco- mia e a recorrer a uma equipa de jovens como jornalistas. Na altura houve quem criticasse a nossa ousadia, ao ponto de nos darem poucos meses de vida. Dezasseis anos depois, curiosamente, ainda há quem não nos queira bem, já que uma recente onda de boatos quer, de novo, perturbar o nosso rumo de trabalho, feito de muita ho- nestidade, firmeza, imparcialidade, integridade 8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 3 AM 376•BOLA 376•BOLA 376-2652 Os nossos endereços 222, boul. des Laurentides, Laval 8989, rue Hochelaga, Montréal 8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal 6520, rue Saint-Denis, Montréal 10526, boul. Saint-Laurent, Montréal 6825, rue Sherbrooke est, Montréal 7388, boul. Viau, Saint-Léonard 10300, boul. Pie-IX - Esquina Fleury António Rodrigues Conselheiro Natália Sousa Conselheira CIMETIÈRE DE LAVAL 5505, Chemin Du Bas Saint-Francois, Laval Transporte gratuito –––––––– Visite o nosso Mausoléu SÃO MIGUEL ARCANJO Uma família ao serviço de todas as famílias Nós vos apoiamos com uma gama completa de produtos e serviços funerários que respeitam as vossas crenças e tradições. 514 727-2847 www.magnuspoirier.com Montréal - Laval - Rive-Nord - Rive-Sud Azeite Olivenola Caixas 18 L. 75 00$ BACALHAU Preço Especial LES ALIMENTS C. MARTINS 123, Villeneuve Este MOSTO 100% PURO Tels: 845-3291 845-3292 Acesso a mais de 20 instituições financeiras para vos conseguir: *Fernando Calheiros B.A.A. Courtier hypothécaire - 514-680-4702 7879 rue St Denis, Montréal, Québec H2R 2E9 *Hélio Pereira CHA

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Page 1: LES ALIMENTS 20 instituições financeiras C. MARTINS para ...lusopresse.com/2012/278/Textos corrigidos/WEB_LusoPresse_6dec2012.pdf6 de dezembro de 2012 LusoPresse Página 2 • Permanente

Vol. XVII • N° 278 • Montreal, 6 de dezembro de 2012

Cont. na pág. 14

Cont. na pág. 8

EDITORIAL

O CINISMO, VERSÃO MAROIS

• Por Carlos DE JESUS

«Madame Marois, pergunta ojornalista à primeira-ministra do Quebeque,como explica que tenha quebrado tantasdas promessas que fez durante a campanhaeleitoral e dê tantos presentes aos seus cor-religionários, exatamente como fazia o Par-tido Liberal?»

«Sabe, o mundo mudou muito nestesúltimos dias. Temos que nos adaptar àsnovas realidades, respondeu a entrevis-tada».

Não, não foi bem assim que se passoua conferência de imprensa que Pauline Ma-rois deu na passada terça-feira para anunciara recomposição do seu gabinete ministerial,três meses apenas depois de ter formado onovo governo. Mas podia ter sido, conside-rando a velocidade com que este governose lança em iniciativas controversas e a mai-or pressa com que recua.

Mas pior ainda, contra todas as expe-tativas dos eleitores, mesmo dos que nãovotaram no Partido Quebequense (PQ), aquem foi prometida uma transparência na

Foto

Lus

oPre

sse.

LusoPresse

Já 16 anos!O LusoPresse entra, com esta edição,

no seu décimo sétimo ano de vida.O primeiro número do jornal chegou às

bancas no dia 1 de dezembro de 1996. Apare-ceu pujante e moderno para a época, pois foio primeiro na comunidade a utilizar a quadroco-mia e a recorrer a uma equipa de jovens comojornalistas. Na altura houve quem criticasse anossa ousadia, ao ponto de nos darem poucosmeses de vida.

Dezasseis anos depois, curiosamente,ainda há quem não nos queira bem, já que umarecente onda de boatos quer, de novo, perturbaro nosso rumo de trabalho, feito de muita ho-nestidade, firmeza, imparcialidade, integridade

8042 boul. St-MichelSatellite - Écran géant - Événements sportifs

Ouvert de 6 AM à 3 AM

376•BOLA376•BOLA376-2652

Os nossos endereços222, boul. des Laurentides, Laval8989, rue Hochelaga, Montréal8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal6520, rue Saint-Denis, Montréal10526, boul. Saint-Laurent, Montréal6825, rue Sherbrooke est, Montréal7388, boul. Viau, Saint-Léonard

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*Hélio PereiraCHA

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Página 26 de dezembro de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

• Permanente por computador• Pose de unhas e manicura• Depilação com cera

69, Mont-Royal est Montréal

FICHE TECHNIQUE

LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusChefe de Redação: NorbertoAguiarRedator-adjunto: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:

• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Raquel Cunha• Fernando Pires• Osvaldo Cabral• Onésimo Teotónio Almeida• Mirian Caloretti Castle• Ana Paula Fonseca• Filipa Cardoso

Revisora de textos: Vitória Faria

Societé Canadienne des Postes - Envoisde publications canadiennes - Numérode convention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.

Port de retour garanti.

Em Providence, com os minotauros• Por Onésimo Teotónio ALMEIDA

Arriba-me um e-mail com pedi-do. Alguém de longe quer dados sobre orelacionamento entre Jorge de Sena eJoão Gaspar Simões. Dirige-se-me porsaber que estiveram ambos em Providen-ce, no que foi o primeiro colóquio inter-nacional sobre Fernando Pessoa, em Ou-tubro de 1977, a última aparição públicade Sena. Procura memorabilia, fotos, seexistirem, e estórias. Destas tenho qb,pois fui motorista e guia deles por estasparagens. Gaspar Simões, já na casa dosoitenta, farto de ouvir o respeitável e su-per-erudito Sena que, ensinando obsessi-vamente, não dava tréguas aos ouvidosde ninguém ao seu redor, segredou-meao fim de dois dias: Já não posso mais!Vamos aí a um centro comercial ver umasmoças!

Íamos a caminho de New Bedfordpara uma entrevista na rádio portuguesalocal, a WJFD-FM, e eu bem que espreita-va uma aberta para explicar Aqui vive amaior comunidade portuguesa, Ali emDighton há um monumento que assinalaa suposta primazia lusa e Sena, ininter-rupto, seguia explicando a Simões tudosobre a literatura da Nova Inglaterra. Eumencionava New Bedford e ele lembravaMelville, eu Boston e ele Henry James,eu apontava o verde denso das matas eele, Henry David Thoreau e o Walden. A

Mécia, sua mulher-e-seu-tudo repetia-lhe insis-tente e suplicante Jorge cala-te! Não te podescansar assim tanto e sabes isso muito bem! e oJorge sem nunca fazer caso.

Já cá estava Gaspar Simões quando Senachegou. Levei-o connosco quando, com o Ge-orge Monteiro e outros colegas, fomos esperá-lo ao aeroporto. Ao encontrar-se com Sena,caíram nos braços um do outro (não se falavamhá muito, suponho que por via de uma nicadade Simões em crítica no Diário de Notícias,onde pontificava às quintas-feiras).

O abraço de paz redundou em conversafiada entre ambos; Sena no controlo perenedo verbo na proporção de 10-1 desancandona pátria, e ambos nos ausentes, como só osportugueses sabem fazer porque no estrangeirocaem em amplexos e saltam de imediato a des-cascar no Retângulo, que amam e odeiam comcarinho e devoção. Nós, circunstantes, resi-gnadamente calados à espera de eles perceberemser tempo de irmos à vida, mas tive de ser eu,malcriado já na altura, a interromper o enleio.

Dei notícia ao meu correspondente inter-nético de termos emoldurada na sala de confe-rências do Departamento uma foto dos doisem abraço e recebi a reação satisfeita num e-mail, no momento em que ia para a mesa de al-moço com um amigo de engenharia, de litera-tura apenas amador. Não surgiu qualquer razãopara lhe falar no caso. No final, ao despedir-me, parou-me porque quase se esquecera de al-go. Queria entregar-me uma fotografia. Tinha-

a lá em casa há décadas e achava que,se alguém poderia ter interesse nela,seria eu: era do conferencista que abriuo simpósio sobre Pessoa na Brown,precisamente João Gaspar Simões. A-garrei do iPhone e abri-o para lhemostrar a mensagem que, nem de pro-pósito, acabava de receber a pedir me-morabilia. E quando, horas depois,emailei ao George a inquirir se guardaracorrespondência, reagiu imedia-tamente, estupefacto, porque aindanaquela mesma manhã, ao prepararuma coletânea de textos para um livro,decidira escrever justamente sobre esseevento.

E para fechar: porque o simpósiopessoano ganhou relevo, o Senadode Rhode Island resolveu declarar “Diade Fernando Pessoa” o da aberturado dito. Quando telefonaram a per-guntar se o Senhor Pessoa já tinhachegado de Portugal, pois gostariamque dirigisse umas palavrinhas ao Se-nado, ficaram desapontados ao saberda morte do poeta 42 anos antes. Masnão houve problema. À americana,decidiram democraticamente alterar onome no diploma, declarando aqueledia em Rhode Island o João GasparSimões Day. Contente, o crítico levouo papiro de souvenir.

Chronicae non fingo, concluo eua parafrasear Newton, que dizia nãoinventar hipóteses. L P

Quem tem medo da Democracia? A Justiça ou o Poder?• Por Fernando PIRES

1 – Antes de me pronunciar sobreuma matéria tão complicada como é o direitoindividual e o direito comum da sociedade civil,não esqueçamos que tal assunto daria matériapara um tratado. Mas isso não é o que aqui nosinteressa. Interessam-nos algumas observa-ções relacionando e separando três leis: a lei118, 78, e 35. Todas elas distintas. Da lei eleito-ral 118, depende o financiamento dos partidospolíticos provinciais e municipais. Da lei 78dependeu a aplicação à greve dos estudantes,trazendo como resultado a condenação do lí-der da CLASSE Gabriel Nadeau-Dubois.Quanto à lei 35, aplicada à corrupção, tem tam-bém a ver com o financiamento dos partidosmunicipais, mas esta lei pode ser interpretadacomo direito individual, coletivo ou bem pú-blico.

Comecemos então por questionar ondecomeçam os direitos coletivos da comunidadeestudantil e os direitos individuais. Respondera isto seria um bico-de-obra. E porquê? Porquetem a ver primeiramente com conceitos de filo-sofia de direito, de liberdade expressão, de demo-cracia; e porque não da componente estudantilassociativa e social? Por isso, não podemos deaqui fazer uma certa analogia entre todos estesconceitos.

2 – Jean Jacques Rousseau debateu comJoseph de Maistre, no século XVIII, o concei-to do bem e do mal, ou seja: o papel da socieda-

de civil ou coletiva, para Rousseau, e o papeldo indivíduo para de Maistre, como ainda hoje,submetidas ao poder e à justiça! Para Josephde Maistre havia a mão de Deus, individualista,enquanto para Rousseau, havia apenas asmãos da sociedade civil.

Joseph de Maistre não acreditava no acaso.Tal como os seus homónimos religiosos, oscriacionistas, que ainda hoje pretendem quetudo acontece pela mão de Deus!

Foi depois da oposição entre os conceitosdestas duas personalidades que surgiu a filosofiadas luzes, fortalecendo a componente do con-ceito da razão. Metaforicamente falando, seriacorpo e espírito dos indivíduos, como a socie-dade civil o era para Rousseau. Nessa altura,para de Maistre, só existia a alma. Vamos entãoao cerne do poder e da justiça, nas mãos doscriacionistas, benzidos pelas “leis de Deus”...

3 – Quanto à aplicação da democracia, noque diz respeito à gestão da “Ville de Mon-tréal”, liderada pelo partido do presidente dacâmara Sr. Gérard Tremblay, se estou certo, foisobre a lei 35, que se praticou a corrupção naAdministração municipal. A gestão pública dacidade à qual atualmente assistimos através daComissão Charbonneau, é uma consequênciadessa mesma lei 35! Então, mais uma vez, per-guntamos: de que lado está a justiça da demo-cracia do governo da municipalidade? Do ladodo egoísmo corrupto individualista de bandi-dos sem escrúpulos ou do bem público coleti-vo da sociedade civil?

Visto que o indivíduo nunca “existiu” iso-

lado da tribo, na natureza, fora do grupo, ouda sociedade civil, e partindo deste princípio,gostaria agora de continuar traçando um para-lelismo analógico, entre a lei 118, que segundoalguns críticos e políticos é uma sequência domontante do financiamento de 1 000 a 200dólares que a lei permite como donativo aospartidos municipais. Quanto ao financiamentoprovincial dos partidos, o montante é de 1000 a 100 dólares.

4 – Mencionaremos agora algumas pistassobre a justiça rendida ao indivíduo e cidadãoGabriel Nadeau-Dubois, sobre a alçada da lei78, que é subsequente à lei 118 que trata do fi-nanciamento dos partidos políticos no Que-beque.

Quanto à corrupção, não entramos emdetalhes, porque desconhecemos a lei 35, quedependerá agora da modificação que o governoda Sra. Paulina Marois propõe à lei eleitoral118, sendo esta afeta aos partidos provinciaise municipais, tentando assim reduzir o mon-tante dos donativos aos partidos. Esperemospelos resultados da modificação da lei N-2 mas,segundo a opinião da oposição do Partido Li-beral, isso pouco ou nada poderia travar osenvelopes da corrupção!

O Partido Liberal não é contra a reformada lei 118 proposta pelo Partido Quebequense,foca sim um “aspeto perverso” pedindo umestudo mais aprofundado sobre essa matéria.

Quanto ao processo de Nadeau, segundoo jornal La Presse, este teria sido um julgamento

Cont. Pág. 14 Quem tem medo...

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Página 36 de dezembro de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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Titulaire d’un permis du Québec

Bilhete de Lisboa

A vencer a crise• Por Filipa CARDOSO

Quando voltamos a casa depois de umas semanasde férias no estrangeiro sentimos, pelo menos acontece comi-go, orgulho de se ser português.

Temos um país lindo, um clima de excelência, e gente demuita qualidade.

Apesar da brutal crise que nos está a atingir ainda háaqueles que continuam a lutar e a vencer na adversidade.

Dos muitos exemplos que poderiam ser citados, recordoa decoradora de interiores, natural da Madeira, Nini AndradeSilva, que conquistou o prémio de melhor arquitetura de interi-ores do International Hotel Awards – Américas pelo projetodo Hotel BOG, na capital da Colômbia, Bogotá.

Este “design hotel” tem 70 quartos e segue a linha doHotel Teatro, no Porto, que em 2010 tinha sido premiadocom o mesmo prémio, mas relativo à Europa.

Em relação à produção de vinho, em que a exportaçãotem vindo a crescer de forma expressiva, gostaria de mencionarum rótulo que muda de cor quando o vinho (branco) atinge atemperatura ideal (11 a 12 graus). Este rótulo foi lançado pelaCasa Agrícola Alexandre Relvas, do Redondo, Alentejo. ACasa Agrícola Alexandre Relvas produz os excelentes vinhosda Herdade São Miguel e da Herdade da Pimenta, cuja meta pa-ra 2013 é de 3 milhões de garrafas, e é também responsável pe-la plantação de mais de 100 000 sobreiros como agradecimentoà Mãe natureza pela sua generosidade...

Ainda no âmbito da criatividade, a Universidade de Aveirodesenvolveu um telecomando protótipo para TV, aparelhagemde som e leitores DVD, que não precisa de pilhas para funci-onar. A antena tem a capacidade de converter em energia elé-trica as ondas de rádio emitidas por um leitor de rádio frequên-cias previamente instalado no televisor. Este projeto tem tam-bém um potencial papel ecológico. Só os portugueses gastampor ano cerca de 3 milhões de pilhas nos telecomandos deTV.

Uma nota para Empresa Equanto SA, empresa familiar,do ramo alimentar, situada em Arruda dos Vinhos, especiali-zada no processamento e distribuição, em exclusivo, de ali-mentos provenientes da agricultura biológica.

Com a marca “Origens Bio” comercializa refeições 100%biológicas com um crescimento de 26% ao ano e que tem co-mo nova aposta a exportação para o Brasil e para os mercadosasiáticos.

E para terminar este Bilhete, com referências a portugue-ses que teimam em vencer a crise, temos a dupla Filipe Cardigose Sérgio Gameiro que aproveitam os tecidos velhos (telas) deguarda-chuvas estragados para o fabrico de calções de banhoque estão à venda online em www.wetheknot.com.

L P

INVESTIDURA LIBERAL

PHILIPPE COUILLARD RECEBE APOIO DE JEAN ROUSSELLELUSOPRESSE – O antigo ministro

da Saúde do governo Charest e candidato achefe do Partido Liberal do Quebeque acabade receber o apoio de mais um liberal, nestecaso de Jean Rousselle, deputado pelo círculoeleitoral de Vimont, em Laval.

O encontro entre os dois homens e a Im-prensa teve lugar no passado dia 26 de novem-bro, no hotel Sherathon de Laval.

«Os meus eleitores são muito impor-tantes», começou por dizer Jean Rousselle, mi-nutos antes de ter afirmado que «a maioria da

população de Vimont apoia Philippe Couillardcomo próximo chefe do Partido Liberal».

Quanto a Philippe Couillard, ele reconhe-ce a importância de todos os apoios na corridaà liderança do partido, que terá a sua convençãoem março próximo. «Naturalmente que o apoiodo deputado de Vimont é bem-vindo». Paramais adiante referir que contava com o apoiode Jean Rousselle para organizar a sua campa-nha em Laval, até porque os outros três depu-tados liberais da Ilha de Jesus, optaram porapoiar Pierre Moreau (Gilles Ouimet, Fabre, eFrancine Charbonneau, Mille-Îles), e Ray-

mond Bachand (GuyOuellet, Chomedey).

Se vantagem sepode dizer, acrescen-taremos que PhilippeCouillard já foi resi-dente de Laval, preci-samente no círculoeleitoral de Vimont,nos anos 80, daí queo apoio de Jean Rous-selle seja ainda maisimportante.

Finalmente, a con-ferência de Imprensaterminou com PhilippeCouillard a prometerque a sua campanha àliderança andará à voltado regresso aos valorese princípios que defi-nam o que é ser liberalno Quebeque, ao mes-mo tempo que afirmouque quer o Partido Libe-ral mais próximos dasua base e mais descen-tralizado.

L P

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Philippe Couillard quando prestava de-clarações aos jornalistas na companhiado deputado de Vimont, Jean Rousselle.

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Avó grávida da neta

LUSOPRESSE – Uma ontarianade 58 anos, Cathy Donnelly, vai ser avópela sétima vez assim que der à luz a suaneta. Devido ao facto da filha, ShannonFisher, ter uma deformação no útero, elaofereceu-se para ser fecundada pelo em-brião da filha.

Tanto a filha como a mãe tiveramde tomar indutores de ovulação. CathyDonnelly já estava em menopausa.

Depois de um longo processo amãe de Shannon Fisher telefonou-lheem meados do mês passado a anunciarque estava grávida da sua neta. Para a avó-mãe esta é a sua quarta gravidez, mas elaconsidera-se feliz por poder ajudar a filhae não se importa quando ouve disser –«Olha a velha que está grávida». L P

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Página 46 de dezembro de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Políticos distraídos• Por Osvaldo CABRAL

É surpreendente a “surpresa” dos governos da república e regional sobrea redução de efetivos na Base das Lajes.

Na senda típica da política à portuguesa, quando a classe é confrontada comum desfecho desfavorável que estava à vista de todos, mostra-se uma “surpresa”para esconder a forma desprevenida como é apanhada nas suas trapalhadas.

O caso da Base das Lajes é, apenas, mais um exemplo desse comportamentode empurrar com a barriga os assuntos melindrosos e complicados de resolver,para depois manifestar espanto pelo desastre final.

Há muito tempo que se sabia das intenções da Casa Branca.Os próprios congressistas luso-americanos, que ainda vão fazendo “lobby”

a favor dos Açores, vieram no início do ano a Lisboa e à nossa região para deixaralertas concretos do que aí vinha.

Ninguém lhes deu ouvidos.É timbre, desde há algum tempo, a política nacional e regional desvalorizarem

o potencial que possuímos em Washington através do influente grupo luso-ame-ricano.

Trata-se de uma atitude altamente prejudicial aos Açores.Os Açores maltratam a comunidade açoriana radicada nos Estados Unidos

via SATA; não assumem um relacionamento de vanguarda com os políticos luso-americanos; têm uma visão folclórica e de procissão com as autoridades norte-americanas; limitam-se a estender a passadeira vermelha a um simples Sheriff quealberga o pessoal a repatriar.

É deplorável a ausência de uma estratégia concertada e inteligente no relacio-namento dos Açores com as autoridades americanas.

Perdemos, nestes últimos anos, oportunidades irrepetíveis para estarmos nalinha da frente desse relacionamento.

Pelo contrário, permitimos que a diplomacia lisboeta ocupasse todos os ca-minhos que nos eram estendidos, para benefício de alguns setores continentais,como as contrapartidas em equipamentos militares ou o financiamento da FLAD.

Há muito que deveríamos ter tomado a dianteira na exigência da renovaçãodo Acordo de Cooperação e Defesa com os EUA, caduco e desatualizado há quaseduas dezenas de anos.

Desde 1995 que o açoriano ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, Prof.Medeiros Ferreira, vem alertando para a fragilidade do Acordo em vigor, classifi-cando-o como “o pior de sempre”.

Mais uma vez não lhe deram ouvidos.Outro especialista nacional em estratégia, o açoriano Prof. Miguel Monjardino,

também vem alertando há muito tempo para as profundas mudanças na políticainternacional dos EUA, que agora se concentra na vasta região do Médio Orienteao Pacífico Ocidental.

Ninguém quis saber.Quando o Prof. Luís Andrade, da Universidade dos Açores, especialista em

assuntos internacionais, assessorou o Governo Regional, era notória uma maiorpreocupação açoriana nestes assuntos de geoestratégia e uma maior valorizaçãoda nossa presença na Comissão Bilateral.

Perdeu-se tudo isso.O resultado é histórico: o caso do campo de treino para os modernos F-22

nas Lajes foi conduzido de forma trapalhona; a polémica sobre quem pagaria a re-pavimentação da pista das Lajes foi outra trapalhada; no Acordo Laboral e na ex-tinção do inquérito salarial manteve-se a trapalhada.

Ou seja, de incompetência em incompetência, chegamos a este resultado fi-nal, com os Estados Unidos a aplicar-nos uma espécie de diplomacia prostituída:usar e meter fora.

Só faltava agora a hipocrisia das virgens ofendidas... ou “surpreendidas”.Haja paciência! ***JORNALISMO – As mortes de Manuel Ferreira, em S. Miguel, e do jornal “A

União”, na Terceira, são um duro golpe no jornalismo açoriano.O que vem aí em relação à RTP-Açores também não é boa notícia.Desde há muito que Miguel Relvas e a administração da RTP resolveram dei-

xar cair a televisão açoriana, o único canal do grupo que não viu um cêntimo de in-vestimento na última década, deixando-a apodrecer para dar a machadada final noinício do próximo ano.

Em contrapartida, o Presidente da RTP deslocou-se na semana passada aAngola, onde prometeu investir num acordo de cooperação com a TPA, TelevisãoPública de Angola, fornecendo pessoal e equipamentos para formação de quadrosangolanos, realização de coproduções de conteúdos e até a reprodução de umaAcademia RTP naquele país...

Infelizmente os Açores não têm petróleo. L P

L P

Pedro Burmester

Em concerto em MontrealLUSOPRESSE – Com a sala comple-

tamente esgotada, realizou-se no passado dia21 de novembro na Chapelle historique duBon-Pasteur (Maison de la musique) um con-certo pelo pianista Pedro Burmester, um dosmais importantes artistas clássicos da cena mu-sical portuguesa.

Pedro Burmester é natural do Porto ondecompletou o Curso Superior de Piano do Con-servatório do Porto em 1981. Entre 1983 e1987 trabalhou com grandes pianistas nos Es-tados Unidos onde obteve o prémio especialdo júri do Concurso Van Cliburn.

Já realizou mais de 1 000 concertos emPortugal e no Estrangeiro e fez várias gravaçõesem disco com obras de Bach, Schumann, Schu-bert e Chopin.

Neste concerto em Montreal regalou ospresentes, na sua grande maioria quebequenses,

com as suas notáveis execuções deSchumann, Fernando Lopes Graça,Bach e Aaron Copland.

Para resolver caso de agressão sexual

DSK paga 6 milhões de dólares

LUSOPRESSE - O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Domi-nique Strauss-Kahn, chegou a acordo com a empregada do hotel de Nova Iorque que oacusou de violação para terminar com o processo, revela o diário “The New YorkTimes”.

Os advogados de Strauss-Kahn e a empregada, Nafissatou Diallo, uma imigranteda Guiné-Conacri, que o acusa de agressão sexual, irão comparecer em tribunal em No-va Iorque de forma a selarem a disputa, destaca o jornal citando fontes próximas aoprocesso.

As partes envolvidas não terão ainda assinado qualquer acordo extrajudicial peloque o pacto é apenas verbal. Contudo, o jornal “Le Monde” adianta que DSK irá pagar6 milhões de dólares a Nafissatou Diallo, quando ambos se reunirem, com os advogados,em Nova Iorque, o que deverá acontecer a 7 de dezembro. L P

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Página 56 de dezembro de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Antigo presidente da edilidadeCâmara lamenta falecimento de Raulino Anselmo

LAGOA - A Câmara Municipal deLagoa manifesta o seu profundo pesar pelofalecimento de Raulino da Silva Anselmo,antigo presidente da autarquia lagoense. Emreconhecimento o Presidente da edilidade,João Ponte, decidiu colocar as bandeiras ameia haste, durante o dia de hoje, e apresen-tará na próxima reunião de câmara um votode pesar.

Para João Ponte, o ex-presidente daCâmara Municipal de Lagoa, agora falecido,foi um exemplo de vida para todos, peloseu empenho e dedicação à vida pública e àcomunidade lagoense, contribuindo emmuito para o crescimento da Lagoa. Lamen-tando o seu desaparecimento, este relembrao papel importante que Raulino Anselmodesempenhou na afirmação do Poder Locale o seu enorme sentido de dever e respon-sabilidade social, colocando os valores e asua terra sempre em primeiro lugar.

Raulino da Silva Anselmo, tinha 84anos de idade e foi um dos mais activos eempreendedores empresários da Lagoa,contribuindo para o desenvolvimento eco-nómico e social do Concelho. No campopolítico, Raulino Anselmo foi Presidenteda Câmara Municipal de Lagoa entre 1980 e1982, tendo durante este período desenvol-vido algumas importantes obras para o de-senvolvimento social, económico, culturale desportivo da Lagoa, com destaque para aremodelação da rede geral do abastecimentode água no Concelho, a construção de um

bairro social com 20 fogos junto ao Cam-po de Jogos Municipal João GualbertoBorges Arruda; a instalação de uma rede defrio no Porto dos Carneiros, o início daconstrução do polidesportivo na RibeiraChã e o melhoramento de vários recintosdesportivos do Concelho.

Como reconhecimento de todo o tra-balho de Raulino da Silva Anselmo, o exe-cutivo camarário liderado por João Ponteatribuiu-lhe a 2 de setembro de 2009 umatoponímia com o seu nome a uma rua,que faz o acesso ao Beco Dr. José PachecoVieira, em Santa Cruz.

Os nossos pêsamesAos amigos Luís e João, filhos do fale-

cido, os nossos mais sentidos pêsames! L P

Drama em DrummondvilleLUSOPRESSE – Na tarde de domingo passado a esquadra da polícia da Sûreté du

Québec de Drummondville recebeu uma chamada telefónica duma avó em lágrimas.Quando os agentes chegaram ao local encontraram três crianças, duas meninas de 3 e 5e um menino de 4 anos, mortas de forma suspeita, provavelmente afogadas, segundonoticiava o Jornal de Montreal. Tudo aponta para um drama familiar. Foi a avó que des-cobriu os corpos das crianças assim como o da mãe, de 33 anos, que estando ferida e in-consciente, foi levada para o hospital.

À hora de saída desta edição não se conhecem ainda os pormenores do sucedido,mas a Sûreté du Québec considera a mãe como testemunha importante. L P

35 anos

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Página 66 de dezembro de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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“Valeu à Pena!” – 1 ano de “Boca Ibérica”• Entrevista de Raquel CUNHA

Faz um ano, precisamente hoje, dia 6de dezembro, que o restaurante Boca Ibéricaabriu portas. No seio da comunidade portu-guesa, a ideia foi “reinventar o Vintage e procu-rar uma clientela mais jovem, numa espécie decervejaria gastronómica”. Neste primeiro ani-versário, o LusoPresse sentou-se à mesa como chefe e proprietário, Manuel Martins, parasaber entre outras coisas, o balanço deste novoempreendimento.

Segundo Manuel Martins, “valeu a pena”vender o Vintage. “O Vintage estava já muito

falado”, conta. Era já altura de procurar novos desafios, de “fazeruma mudança”.

“Valeu a pena, mas foi necessária uma readaptação”, explica.“Foi preciso encontrar o meio caminho entre a cervejaria jovem queprocurávamos e a antiga clientela do Vintage, que se mantinha agar-rada a antigos clássicos, como o leitão à quinta-feira e as lulas grelha-das”. Isto porque muita da clientela do antigo restaurante seguiu-onesta nova aventura. Portanto “guardamos alguns pratos jovensmas adaptamos a cozinha do Vintage”. O resultado é que “embar-

Manuel Martins, chef proprietário. Foto Raquel Cunha/LusoPresse.

A bonita e airosa sala do Boca Ibérica. Foto Raquel Cunha/LusoPresse.

camos o Vintage numconceito mais moder-no” de forma a encon-trar a ponte entre “a ju-ventude e a nossa antigaclientela”.

Neste primeiro anocontudo, “estivemosdentro das expectati-vas”, explica. “O primei-ro ano é sempre um anomais de estudo de merca-do, de descobrir o que aclientela procura e ir aoseu encontro”. O “ve-rão foi acima das expec-tativas”, sobretudo de-vido à esplanada e, tal-vez, ao “Europeu de Fu-tebol”. Outra agradávelsurpresa é a frequente a-fluência de jovens portu-gueses “que vêm sobre-tudo em grupo.

Menos agradável“foram as obras na ave-nida Rachel, que tem afe-tado muito o negócio”,continua. “É que eles

(os políticos) não pen-saram em nós, comerci-antes”. Para além de tertido a “rua bloqueadapor alguns meses, agoranão há estacionamen-to”. É que “as pessoasnão estão para andar àsvoltas e voltas só paraencontrar um lugar e de-pois ter de se levantar deduas em duas horas parapagar o parquímetro”. Enisso, concordemos, oempresário tem toda arazão. Faz sentido que sequeira um Plateau maisverde, mas é preciso en-contrar alternativas, co-mo parques de estacio-namento a preços aces-síveis, ou então vamos

acabar com um Plateau morto, sem comércio,sem vida, sem carros mas também sem gente.Vive-se “uma crise no Plateau”, as pessoasque vivem em Laval ou em outras periferias“veem menos e menos à cidade e eu percebo-as”.

Quanto às comemorações do primeiroano de vida, estas vão “ficar para janeiro, umavez que em dezembro estamos ocupados comos eventos à porta fechada”, ou seja, com varia-dos jantares de Natal organizados sobretudopor empresas.

Para o segundo ano, planeia atuar “maisfortemente na divulgação e promoção”, tendojá “algumas novidades na cabeça, mas sobreas quais só poderá falar mais tarde”.

A verdade é que tem sido um bom anopara o restaurante e nós do LusoPresse nãoqueremos deixar a data passar em branco, porisso desejamos ao Manuel Martins e a toda asua equipa, muito sucesso e anos de vida.

Já agora, se quiser experimentar boa co-zinha, num misto entre o tradicional e o ino-vador, pelas mãos de quem realmente sabe,não deixe de passar pelo Boca Ibérica.

SNC-Lavalin...Ex-presidente presopela polícia anticorrupção

LUSOPRESSE – A Unidade Perma-nente Anticorrupção (UPAC) que estuda osdossiers relativos às ligações entre o mundodas obras públicas, o crime organizado, a cor-rupção de funcionários e a colisão das empresasdo setor, levou a cabo, na passada sexta-feira,uma apreensão notável na pessoa de PierreDuhaime, ex-presidente da maior sociedade deengenharia do Quebeque, SNC-Lavalin, deprojeção internacional. Esta captura vem juntar-se à apreensão,por parte das autoridades suíças, do númerodois daquela companhia, Riadh Ben Aïssa, sus-peito de ter corrompido funcionários do go-verno libanês, durante a era Kadhafi. No caso de Pierre Duhaime está em causao contrato entre SNC-Lavalin e o Centro Uni-versitário de Saúde McGill (CUSM). O manda-to de prisão especifica que o arguido é suspeitode ter fraudado o CUSM no contrato de 1,3mil milhões de dólares.

Montreal...Incêndiode grandes proporções

LUSOPRESSE – Na tarde da passadasexta-feira, um incêndio de grande intensidadedeflagrou-se num armazém de distribuição degasóleo para aquecimento doméstico, situadona rua Bossuet no bairro Hochelaga-Maison-neuve, para o combate do qual foi preciso darum alerta geral ao qual responderam mais deuma centena de bombeiros.

Segundo o porta-voz da Câmara de Mon-treal apenas se registaram estragos materiais,não havendo nenhuma vítima a assinalar.

Vários residentes da vizinhança foramobrigados a evacuar um perímetro de segurançadepois de ter sido cortada a corrente elétricano setor.

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Página 76 de dezembro de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

No Congresso Anual de Poesia no Peru

Adelaide Vilela tem lugar marcado• Entrevista de Raquel CUNHA

Todos os anos a Casa do Poeta doPeru organiza um encontro de literatura e poe-sia, onde convida os representantes das diver-sas Casas a trocarem impressões e partilharexperiências.

O LusoPresse teve o prazer de falar com apoetisa Adelaide Vilela, presidente da Casa doPoeta do Peru no Canadá, que esteve mais umavez presente no encontro. Para a artista, estasreuniões “parece que têm mel, uma vez que selá vá, quer-se sempre voltar”. Localizadas sem-pre em lugares remotos “são as pessoas e amaneira como nos recebem que mais me emo-cionam. Ver crianças de pés descalços, entusi-asmadas com a bandeira portuguesa e com anossa chegada deixa-me sempre de lágrimasnos olhos”.

Para a autora a aventura com a poesia sul-americana começou quase por acaso. “Há 15anos ganhei um concurso de poesia na Inter-net, organizado pela associação uruguaiana ebrasileira de literatura, aBraço”. Foi nessa vi-agem ao Uruguai que conheceu quem hoje cha-ma de “padrinho”, o escritor José Vargas Ro-drigues que docemente a apelidou de “la poetade la luz”.

Uma viagem que viria a mudar a sua vida eintroduzi-la ao mundo e à literatura sul-ame-ricanos. “Eles têm uma relação diferente coma cultura e com a arte”. Vivos e cheios de entusi-asmo, “são na generalidade pessoas cultas evibrantes”. São gentes cujas expressões senti-das navegam na epiderme e que por isso man-

têm viva a cultura, “ao contrário da europeia eportuguesa que está a estagnar”.

Este ano estiveram presentes cerca de 13países, numa viagem memorável em plena Cor-dilheira dos Andes. Foi entre o dia 6 e 10 denovembro e as recordações que Adelaide Vilelatrás são mais que muitas. “É uma grande aventu-ra e a viagem pode ser extenuante. Este anochegamos a 5 600 metros de altitude. Mas as-socio esta experiência com o dar à luz. Sofre-mos, mas a alegria da chegada não tem com-paração”. É que são centenas de pessoas querecebem entusiasticamente a comitiva e “ser arepresentante do Canadá e de Portugal não dei-xa de me comover”.

Mas este ano o ponto mais alto da viagemfoi outro, “foi ter finalmente encontrado omomento certo e a coragem de homenagear omeu grande amigo e poeta Fernando André”.O local foi a futura biblioteca mais alta do mun-

do, a cerca de 4 800 metros de altitude, ondepor fim encontrou a oportunidade de homena-gear “a título póstumo” o falecido escritor. Ecá entre nós, a ideia de imaginar os seus livros,em plena Cordilheira dos Andes, dá sentido àexpressão que a cultura não tem nem limitesnem fronteiras, de que é um pouco de alma,partilhada de forma universal.

Quanto à poesia luso-canadiana, a poeta afir-ma que tem pena mas que não vê muita coisa a serfeita embora “leia e respeite os nossos autores”.Mas é categórica ao afirmar que a chega dos “bra-sileiros” trouxe-nos “uma lufada de ar fresco”.

De resto e já preparada para o próximo en-contro, a poetisa promete empenhar-se mais naCasa do Poeta do Peru aqui, no Canadá, caso a saú-de a ajude. E, para atividades, já vai tendo algunsplanos.

Também o poeta Laureano Soares esteve pre-sente este ano no evento. L P

Adelaide Vilela em plena Cordilheira dos Andes, no Peru.

Quebeque

Ministro demissiona

LUSOPRESSE – O ministro do meioambiente do governo provincial do Quebeque,Daniel Breton, foi forçado a apresentar a suademissão à primeira-ministra Pauline Marois,depois das notícias saídas a público dos seusreveses financeiros e legais.

Com os partidos da Oposição cada vezmais acicatados contra o controverso ministro,que para além de não ter levado uma vida civilexemplar (abandonar o apartamento sem pagaras rendas em atraso, falsas declarações para oFundo de Desemprego, acumulação de multaspor excesso de velocidade e conduzir sem car-ta), começou a politizar o BAPE (Bureau desaudiences publiques sur l’environment) ao des-pedir, antes do prazo, o diretor em exercício enomeando outro mais conforme com o seucredo ecologista, além de se ter permitido visi-tar, em patrão, os escritórios daquele organis-mo.

Daniel Breton, de ministro a ex-ministronum ápice...

L P

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Página 86 de dezembro de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Prémio de Jornalismo Comunidades

Foram vencedores Lília Almeida, Carlos Pessoa e Thales Trench de CamargoPONTA DELGADA - Os jornalis-

tas Lília Almeida, Carlos João Gomes doAmaral Pessoa e Thales Trench de Camargosão os vencedores da segunda edição doPrémio de Jornalismo COMUNIDADES,lançado no início do ano numa iniciativado Governo dos Açores, através da DireçãoRegional das Comunidades.

A iniciativa teve por objetivo promoverum conhecimento mais aprofundado dacultura açoriana além-fronteiras e do trajetoe desafios das comunidades açorianas nomundo, bem como o respeito pelos valoresda interculturalidade e a plena integraçãodas comunidades imigrantes na sociedadeaçoriana, através de produções jornalísticasque contribuam também para uma maiordivulgação dos Açores no exterior. Os traba-lhos, apresentados em formato de impren-sa (escrita e digital), rádio, televisão e foto-jornalismo, foram avaliados por um júriconstituído por jornalistas do jornal Açoria-no Oriental, da RDP/Açores e da RTP/Açores, com base em critérios de originali-dade, inovação, criatividade, pesquisa, corre-

ção formal, impacto na sociedade e benefíciopúblico.

Na categoria Comunidades Açorianas,venceu o candidato Thales Trench de Camargo,residente no Brasil, que apresentou o trabalho“Um pedacinho dos Açores perdido no Mar”,um programa sobre o povoamento açorianoem Florianópolis, transmitido na rádio PontoUFS, emissora mantida pelo Curso de Jornalis-mo da Universidade Federal de Santa Catarina.

Ao longo do programa, o jornalista re-correu a uma pesquisa histórica e a entrevistascom especialistas e populares para debater olegado da cultura açoriana na ilha de Santa Cata-

rina e demonstrar que a apropriação de outrasinfluências não enfraqueceu a identidade da po-pulação com raízes açorianas. Na categoria A-çores Imigrante, venceu a candidata Lília SilvaAlmeida, residente nos Açores, com o trabalho“Sou daqui e de lá”, transmitido pela rádio An-tena 1/Açores.

Em formato de reportagem e tendo comocenário um campo de férias multicultural, orga-nizado pela Associação dos Imigrantes nosAçores (AIPA) para filhos de imigrantes, a jor-nalista relata a convivência e interação entre osjovens de diferentes países e culturas. Na cate-goria Açores Emigrante, venceu o candidatoCarlos João Gomes do Amaral Pessoa, residen-te em Lisboa, com o trabalho “As Bermuda jánão querem açorianos”, publicado no jornalPúblico.

Neste trabalho, o jornalista retrata a emi-gração açoriana para a Bermuda, constituída,na sua maioria, por homens que partem sozi-nhos para trabalhar durante um período de tem-po limitado, abordando as consequências e osimpactos dessa experiência nas respetivas vidase universo familiar, desenvolvendo ainda umacaraterização social, económica e política da

Bermuda. Esta iniciativa do Governo dosAçores, de âmbito internacional, contem-plava três categorias, sendo a Açores Emi-grante destinada a jornalistas residentesem Portugal nas áreas da imprensa (escritae digital), da rádio, da televisão e do foto-jornalismo com trabalhos publicados oudifundidos em órgãos de informação na-cionais que incidissem sobre a temáticada Emigração e Comunidades Açorianas.

A categoria Açores Imigrante era des-tinada a jornalistas residentes em Portu-gal, nas mesmas áreas e com trabalhosem órgãos de informação nacionais so-bre a temática da Imigração e Comunida-des Imigradas nos Açores e a categoriaComunidades Açorianas era dirigida aosjornalistas das comunidades açorianas re-sidentes na Bermuda, Brasil, Canadá, Es-tados Unidos da América e Uruguai e comtrabalhos publicados ou difundidos nes-ses países sobre a temática da Emigraçãoe Comunidades Açorianas, integração dosemigrantes açorianos, bem como, de âm-bito geral, sobre a Região.

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HÁ FOME NA LOURINHÃLOURINHÃ - Desempregada há oito

meses, Adélia chegou a passar fome para tercomida para as três filhas. Foi a primeira a re-correr ao refeitório social aberto a partir de a-gora pela Câmara Municipal da Lourinhã.

Sem medo de dar a cara quando a necessi-dade a obriga a pedir ajuda, Adélia relata que asfilhas têm vindo a trocar alimentos entre ami-gas, cujos agregados familiares são tambémcarenciados.

“Ajudamo-nos umas às outras. Se tenhomais cereais, dou-lhes e elas dão-me fruta”, ex-emplifica.

Adélia conta com um rendimento médiomensal de apenas 240 euros para sustentar asfilhas de um, 15 e 13 anos. Como “o dinheironão estica”, viu no refeitório social uma ajudaque “faz a diferença”.

“Foi a melhor iniciativa que tiveram”, refe-

re também Maria Inês, em situação idêntica.“Paga-se a renda, as contas e a alimentação,

que devia ser prioritária, fica sempre para trás”,desabafa esta mãe de três filhos à espera doquarto, que conta apenas com o salário mínimodo marido.

A Câmara da Lourinhã começou hoje adistribuir 50 refeições gratuitas para famíliascarenciadas do concelho levarem para casa.

O novo refeitório social, a funcionar noEstádio Municipal da Lourinhã, consideradopouco exposto a olhares para não afastar oscasos de pobreza encoberta, tem 33 pessoasinscritas, correspondentes a oito famílias.

“Temos tido uma atenção especial aocontexto e uma postura de ajudar quem real-mente precisa e foi nosso entendimento avan-çar para a criação desde espaço para munícipesque estão em dificuldades e que chegam ao li-mite de não ter dinheiro para a alimentação”,

explica o vereador de Ação Social, José Tomé.Os casos de famílias carenciadas começam,

por vezes, por ser detetados nas escolas atravésdos filhos. “Temos cerca de uma dezena de ca-sos em que a única refeição que tomam é a queé servida na escola”, enfatiza o autarca.

Já existe uma cantina social financiada pelaSegurança Social e outras três deverão surgirpara responder às necessidades nas diferenteszonas do concelho.

“Se viermos a ter essa cobertura, o refeitó-rio social da câmara poderia passar para umasituação de retaguarda e vir a fornecer antes re-feições ao jantar”, explica.

O refeitório social passa a funcionar desegunda a sexta, reforçando as refeições no últi-mo dia da semana a pensar no sábado e no do-mingo, e surge através da criação de uma redede solidariedade à qual se associaram empresasdo concelho, que fornecem os alimentos deforma gratuita.

A autarquia dispõe ainda de uma Loja Soci-al, para roupa e calçado, e serviços de lavandariae toma de banhos para os mais carenciados.

e independência.Com uma folha de serviços que não

nos envergonha, o LusoPresse vai conti-nuar a seguir o destino que traçou desde asua primeira edição: servir apenas a comu-nidade! Assim mesmo. Sem pôr nem tirar,gostem ou não os nossos críticos.

De resto, vamos continuar a promo-ver algumas das atividades mais em desta-que na comunidade, recorrendo a creden-ciados especialistas locais e de Portugal.Naturalmente que iremos ao mesmo tem-po introduzindo alguns melhoramentosna publicação de que temos orgulho emproduzir. E isto com a ajuda dos nossosincansáveis colaboradores, assim como,nunca é demais referir, dos nossos anunci-antes, os grandes cabouqueiros do Luso-Presse.

Mais projetos?Antes de falarmos em novos projetos,

que os há sem dúvida, vamos reforçar anossa retaguarda de maneira a que o Luso-Presse continue a ser o jornal de referênciaque muitos dos nossos leitores – e entida-des! – reconhecem. No entanto, e para já,o LusoPresse quer investir mais tempo noseu jornal Virtual. Há ideias e recursos pre-parados para que 2013 seja o ano do Luso-Presse, também, como jornal da Internet.Não podemos ficar satisfeitos com as maisde 200 visitas por dia ao jornal. Queremosmais e pensamos que temos gente capazpara liderar o que há de vir.

Até lá, um agradecimento muito espe-cial a todas as pessoas que, de perto ou delonge, deram (dão) um pouco de si ao Lu-soPresse nestes primeiros 16 anos de vida!

O Editor

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Iniesta junta-se a Ronaldo e Messi

O português Cristiano Ronaldo, oespanhol Andrés Iniesta e o argentino LionelMessi são os três finalistas da Bola de Ouro2012 da FIFA e “France Football”.

O anúncio dos finalistas foi feito esta quin-ta-feira em São Paulo, no Brasil, com o médiodo Barcelona a juntar-se a Ronaldo e Messi naluta pelo título de melhor jogador do Mundo.

Esta é a segunda vez de Iniesta na lista fi-nal, enquanto Ronaldo marca presença pelaquarta vez e Messi pelo quinto ano consecutivo.O português venceu em 2008 e Messi já levatrês triunfos consecutivos, podendo fazer his-tória caso vença pela quarta ocasião.

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Página 106 de dezembro de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Em Huari, Peru

Poetas em voo destemido• Por Mirian Caloretti CASTLE*

Peru - As aves deslocam-se com suasasas queratinas por diferentes partes do Planeta,num voo destemido e surpreendente. De manei-ra similar, poetas e contadores de histórias sul-cam o mundo criativo das palavras. O testemu-nho mora no IV Festival Internacional de Poe-tas realizado na cidade de Huari, Ancash, Peru,realizado de sete a dez de novembro de 2012,intitulado Antenor Samaniego, Escre-vendo em almas.

Poetas e artistas de Argentina, Bolívia, Mé-xico, Venezuela, Colômbia, Equador, Roménia,Canadá, Palestina, Espanha, Estados Unidos,especialmente de Portugal e Canadá marcarampresença neste citado festival. Adelaide RamosVilela, poeta de renome e beleza singular, repre-sentou Portugal conquistando com a sua arteos corações de muitos povoadores. Encantouespecialmente aquelas pequenas gaivotas infan-tis e juvenis que lhe desejaram boas-vindas entresonoridades artísticas e alegorias artísticas hua-rinas. Nos dias seguintes, dos corações tristes

brotaram asas de alegria quando aqueles seresperseguiam os visitantes por uns simples autó-grafos.

O Professor Theodore Moisés Acuña Be-nites, presidente da Câmara Municipal e Pro-vincial de Huari, brindou os visitantes comuma calorosa receção de boas vindas – distin-guidos como hóspedes ilustres – sob o auspí-cio do Município.

O Festival foi organizado pela Casa dopoeta peruano, (CADELPO) dirigido e orien-tado pelo seu Fundador e Presidente, Dr. JoséGuillermo Vargas Rodriguez. Estes eventosrealizam-se a cada ano com sucesso. Desta vezaconteceu na alta cidade de Huari, Huari-2012.

Os povos andinos alegraram-se comaquele magote de especiais estrangeiros, e cole-gas contemporâneos, pois não duvidaram queviriam para valorizar seus rios, lagos, céus eterras.

Dessa experiência nasceram muitos traba-lhos literários para sensibilizar as pessoas noque respeita as nefastas práticas contaminantesdas minas, as quais vão deteriorando o ecos-sistema de esses encantadores lugares.

Os aedas visitaram muitos lugares, mas amaior atração foi pelo Lago Puruhuay, pela se-melhança (da bacia azul), com se fosse umgrande espelho rodeado de belos e puros cris-tais! O Lago está localizado no 3 550 m de al-tura. A trovoada também surpreendeu os es-trangeiros. Alguns, atrapalhados, sentiram porvárias vezes os estrondos lá, do mais alto doscéus e, tiveram medo. A chuva não tardaria acair torrencialmente e, assim sendo todos de-veriam tomar rapidamente a devida precaução.Havia que pensar que, ali, aquelas rochosas ealtas montanhas são um para-raios e faíscasda natureza, pela riqueza do ouro e da prataque abaixo do solo se escondem.

Na penumbra e no frio de uma noite serra-na, entre ruas estreitas e calçadas empedradas,a Televisão Olandina registava as emoções poé-ticas dos visitantes. Todavia, para os apreci-adores de água da cana, não faltou a pinguinha,para sincronizar os ritmos do corpo.

No alto de um hotel cheio, batia já a meia-noite, outro grupo de poetas trocava palavrasde emoção, uns copitos, versos e piadas en-quanto surgiam de improviso as alegras modaslatinas, “... e eu estou indo para Havana e nãovolta mais”, e cantavam: “y me voy parala Habana y no vuelvo más”. Já a nossaAdelaide dormia a sono solto incomodadacom o cheiro do tabaco e dos gritos eufóricosdos colegas e amigos.

No meio deste rebuliço de versos de paze de amizade, descansava placidamente, nãomuito longe, o homem andino na caminharesguardada debaixo das telhas da sua casita.Pensará, quiçá: “talvez que pela manhã,logo bem cedo, quando o galo impu-ser seu canto matinal subirei à serrapara semear nos Apus”. Pois claro, é o

pago prévio pela vegetação à terra.Por fim, os poetas começavam a sentir-se

de maneira estranha, com o povo andino deHuari e, partiram pacificamente como chega-ram. Assim, num doce voo de saudade, deixamum marco histórico pelo caminho percorrido.Poucas horas depois dão de caras com o CristoBranco no cume da montanha que deles sedespede abençoando-os para que a viagem deregresso corra como previsto. Fascinados coma beleza da Cordilheira Branca, entrelaçada nohorizonte, os poetas seguem e somam maravi-lhas para contar: Como é bela e rica a natureza!

No próximo ano voltam os poetas e con-tadores de histórias a outro ponto dos andesperuanos. Se nos mandarem recado… pois,não resistiremos. Então partimos carregandoas nossas asas queratinas, e talvez já cansadase desgastadas de tanto viajar. Esta é a magia ir-resistível de CADELPO, voar, apesar de tudo,porque o poeta é feito da dimensão dos seusvoos.

Até sempre queridos amigos.

*Jornalista e escritora. Chefe do gabinetede Relações Públicas da Universidade Nacio-nal de Callao. Assessora Académica da Casado Poeta Peruano.

Tradução e fotos: Adelaide Ramos Vilela,Presidente, pelo Canadá e Portugal, da Casado Poeta Peruano, Presidente pelo Canadá daUnião Mundial de Escritores e Artistas,U H E .

Apus: termo quechua, sagrado, que faz re-ferência à colina, ao cume, às montanhas queeram seus deuses.

O Quechua é um dialeto falado por mui-tos milhares de andinos, principalmente nagrande região de Machu Picchu, Peru.

Na foto de cima, os poetas participantes no certame. Já na foto de baixo são aspessoas da localidade quem recebem os forasteiros de forma entusiástica.

L P

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Ao escrutínio do governo• Por Osvaldo Cabral

Agora que o novo governo da regiãoestá empossado e tem o programa aprovado,o melhor que se pode pedir é que governe enão se deixe enredar por tricas partidárias, comoaconteceu nos últimos dias do governo ante-rior.

À oposição pede-se que seja rigorosa nafiscalização dos atos de governação, que ajudea região a encontrar respostas para os nossosproblemas e que não se deixe, também, vergaraos interesses das suas estruturas centrais.

Pela primeira vez na história da autonomiacontemporânea temos um governo compostopor gente que, praticamente, nasceu com omundo das novas redes de comunicação e queinterveio neste ambiente comunicacional deforma mais ou menos intensa.

Muito do pensamento dos novos gover-nantes está escrito nas redes sociais, nos jornaise noutros suportes de estudo.

É por isso que o escrutínio deste governovai ser muito mais apertado do que nos anteri-ores.

Alguns dos novos governantes defende-ram e desenvolveram teses, por escrito, que a-gora terão que aplicá-las, sob pena de seremdescredibilizados com mais rapidez do que ohabitual estado de graça que se costuma atribuirà nova governação.

O novo Secretário Regional do Turismo,por exemplo, foi fundador e forte interventorde um grupo de discussão nas redes sociais,onde denunciou os contratos por “ajuste dire-to” amiúde do anterior governo, sobretudo osligados à promoção do turismo, e defendeuideias de liberalização para os transportes aé-reos.

Na sua primeira intervenção no Parlamen-to, na semana passada, Vitor Fraga deixou en-tendido que vai lutar pela abertura dos voos“low cost” para os Açores, o que é um bom si-nal de que mantém o que escreveu então.

Propôs, igualmente, que a promoção turís-tica seja concentrada na ATA, pelo que espere-mos agora uma atitude diferente, sem ajustesdiretos e, consequentemente, com uma maiorabertura ao mercado, onde todos possam teracesso igual e com propostas competitivas.

Já o novo titular da Educação, Prof. Fagun-des Duarte, deveria esclarecer, rapidamente, oque pretende para a Universidade dos Açores.

O ex-deputado à Assembleia da Repúblicafez uma boa intervenção no Parlamento, ondepropôs a introdução nas escolas do latim e dogrego, em defesa das Humanidades, mas é uma

contradição com o que defendeu, em tempos,para a universidade açoriana.

Numa entrevista que concedeu, há algumtempo, à revista do SNESUP, Fagundes Duar-te pôs em causa a existência das Humanidadesna Universidade dos Açores, dedicando-se a-penas aos cursos de investigação, como vulca-nologia e oceanografia.

E ia mais longe, pondo em causa a exis-tência da Universidade dos Açores, tal comoela é hoje: “Não faz sentido que a Universidadedos Açores (…) tenha línguas e literaturas mo-dernas, tenha história, tenha filosofia, tal co-mo tem aqui em Lisboa, em Coimbra ou noPorto, tal como nas outras universidades. Efalo dos Açores como falo das outras. A Uni-versidade dos Açores deveria especializar-senas áreas em que os Açores, em que aquela re-gião geográfica tem particular interesse: vulca-nologia, ciências do mar, pescas, meteorologia,enfim. E aquilo que se pouparia em professo-res, em equipamentos, etc.”.

A proposta não é “politicamente corre-ta”, como ele próprio reconheceu, e deu bradonos meios académicos locais, com o Prof. Ma-chado Pires a insurgir-se publicamente contra.

Agora que Fagundes Duarte é responsá-vel pela pasta da Educação vai continuar a de-fender estas ideias? Vai propor à Universidadedos Açores, que enfrenta problemas financei-ros, que acabe com as Humanidades e envieos alunos para as universidades do continente?

É neste sentido que vai a minha tese deque este governo vai ser o mais escrutinado desempre.

Conhecendo-se à exaustão o que muitosdos novos governantes defenderam publica-mente noutras circunstâncias, não será difícilapanhá-los em contramão, sempre que a práticanão corresponder ao que pensavam anterior-mente.

E já agora, espera-se que este governo te-nha poder de encaixe suficientemente forte,para perceber que a boa política é isso mesmo:saber lidar também com as ideias dos outros,com a apreciação dos cidadãos e com o escru-tínio continuado por parte dos eleitores.

É deste calibre que se fazem os bons polí-ticos e os bons governos.

****O BURRO, A VACA E “A UNIÃO” –

Primeiro foi a Diocese dos Açores a acabarcom o jornal “A União”, depois foi o Papa aretirar a vaca e o burro do presépio.

As “marradas” desta Igreja são de bradaraos céus!

L P

Saint-MichelRevitalização da rua Jarry

LUSOPRESSE – O troço da rua Jarry que atravessa o bairro de Saint-Michel vai sofreruma profunda transformação no correr dos próximos anos, segundo a exposição que foiapresentada aos meios de comunicação na passada segunda-feira.

O arrondissement Villeray-Saint-Michel-Parc-Extention preparou um projeto preli-minar do seu programa urbanístico que tem em vista revitalizar aquela secção da rua Jarryque vai da rua d’Iberville até ao boulevard Pie-IX.

Esta iniciativa procura dar uma melhor imagem da porta de entrada do que se conven-cionou chamar a «Cidade das técnicas circenses» no qual se integra o complexo TOHU eque neste momento se apresenta como arranjo urbanístico desorganizado, no cruzamentoda Jarry com o boulevard Crémazie. L P

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Página 126 de dezembro de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

TTTTTelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Pelevisão Portuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de Montrealortuguesa de MontrealVisione todos os acontecimentos da ComunidadeHorário

• Quinta-feira, 20h00• Sexta-feira, 01h00 (repetição)• Sábado, 09h00• Domingo, 01h00 (repetição)

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Desfile de Natal na rue Ste-Catherine

EXALTAÇÃO DA PEQUENADA• Por Norberto AGUIAR

Foi no sábado, dia 17 de novembro úl-timo, que teve lugar o 62° desfile de Natal deMontreal. Um acontecimento que tem as suasraízes na parada de Natal criada pelas lojas Ea-ton em Toronto e Winnipeg no longínquoano de 1905. No entanto, foi preciso esperarpelo ano de 1925 para que as mesmas lojas le-vassem por diante um desfile de Natal em Mon-treal.

Cheio de peripécias, o desfile de Natal deMontreal, que chegou a ser realizado pelas ave-nidas de St-Joseph, du Parc e des Pins, istoquando não havia televisão, teve o seu apogeunos anos cinquenta, em pleno auge das lojasEaton. Porém, em 1969, com o aparecimentoda Frente de Libertação do Quebeque (FLQ) eos constantes apelos à bomba, o gerente dascitadas lojas pôs fim a um evento cheio de su-cesso.

Chegado o ano de 1995 e com ele umaforte recessão, os homens de negócios do cen-tro da cidade decidiram recriar a tradição dodesfile de outrora. E os novos organizadorestudo fizeram para que os montrealenses se rea-propriassem de tão interessante promoção. Foio grupo «Destinação Centro da Cidade», naépoca um conjunto de comerciantes voluntá-rios, que tomou as rédeas da iniciativa, organi-zando e trazendo o desfile para a rua Ste-Cathe-rine oeste. A resposta da população não podiater sido melhor.

Hoje em dia, continua a ser o grupo «Des-tinação Centro da Cidade», instituição que agru-pa mais de 8 mil empresas do centro de Mon-treal, e que a partir de agora tem como presiden-te o nosso compatriota Carlos Ferreira, a pro-mover anualmente o Desfile de Natal. Comeste, trata-se do 18° desfile consecutivo do PaiNatal da rua Ste-Catherine oeste.

A pequenada em delírioCom a chancela do «Carnaval de Quebe-

que», organismo que assume a organização dodesfile e que tem Daniel Bouchard como chefedas operações, a parada, que partiu da rua doFort (perto do antigo Fórum) e terminou naesquina da rua St-Urbain levou mais de duashoras a percorrer um trajeto que se apresentavaapinhado de gente. Falaram-nos em mais de300 mil pessoas! Entre elas, naturalmente quemuitas eram crianças, ávidas de ver o Pai Natal,o homem que distribui os brinquedos tão de-sejados e quão apreciados.

Outra personagem muito querida do pú-

blico, jovem e menos jovem, que participou nocortejo, foi a popular cantora Ima, que já levaquatro anos de participação e onde desempenhao papel de «Fada das Estrelas» ao lado do «Homemdas barbas brancas». Igualmente muito ovacio-nado foi o carro alegórico que transportava os 14artistas da «Star Académie 2012».

Carregado de intérpretes, desde andas a artistas de circo, passando porfilarmónicas – nem uma de origem portuguesa! – e 24 carros alegóricos,num conjunto de 1 500 figurantes, oriundos dos mais variados domíniosda vida artística e social da cidade, o Desfile de Natal 2012 foi um grandeêxito para todos: organizadores, participantes e público em geral, comdestaque para as crianças, que rejubilaram o tempo todo, mormente quandoos circenses davam azo aos seus malabarismos. Os cânticos, as danças e aboa música também mereceram quota alta da gigantesca assistência.

Chegado às 10.45 horas a convite do novo presidente (Carlos Ferreira)da «Destinação Centro da Cidade», como já vimos a organizadora do even-to, o maior do género realizado no Quebeque, só deixámos a rua Ste-Ca-therine ao fim da tarde, isto depois de nos termos enfronhado pelos an-dares da Livraria Chapters. E não fomos o único, pois muita daquela imensamultidão deixou-se ficar por tudo onde era canto, desde restaurantes a bou-tiques, etc.

Flagrantes do Desfile de Natal 2012 desenvolvido na ruaSte-Catherine, em Montreal. Carlos Ferreira, como presidentede «Destinação Centro da Cidade», organizadora do evento,não podia faltar. L P

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Página 136 de dezembro de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Raymond Bachand:

Quer duelo com Pauline Marois• Reportagem de Norberto AGUIAR

Rodeado de três deputados, LawrenceBergman (D’Arcy-McGee), Emmanuel Du-bourg (Viau) e Rita de Santis (Bourassa), Ray-mond Bachand, ex-ministro das Finanças dogoverno Charest participou segunda-feira nu-ma conferência de Imprensa com os Mediaétnicos do Quebeque. O encontro realizou-seno escritório da sua candidatura, no 40 do Che-min Rockland, em Montreal.

A conferência iniciou-se com uma brevealocução do candidato a líder do Partido Liberaldo Quebeque, seguida da intervenção dos trêsdeputados acima referidos. Estes fizeram umresumo sucinto do porquê em apoiar RaymondBachand à liderança do partido. Interveio pri-meiramente Lawrence Bergman, por ser o de-putado mais antigo dos três, e que dá o seu a-poio a Raymond Bachand por ser «a pessoamais qualificada em termos económicos e ondetodos terão tratamento igual, quer sejam que-bequenses antigos ou mais recentes». Em ter-mos de integração de novos imigrantes, o de-putado Bergman também acha que RaymondBachand oferece as melhores garantias. «ComRaymond Bachand trabalharemos em equipade forma a criarmos mais emprego, por conse-guinte, a podermos criar mais riqueza».

Emmanuel Dubourg, antes de concedero seu apoio a Raymond Bachand, tomou umtempo de espera para analisar os candidatosem liça. E na sua reflexão diz ter sido fácil op-tar pelo apoio no deputado de Outremont.Por ser o melhor candidato e por ser o maissensível às comunidades de origem imigrante.E Dubourg deu exemplos, como a criação noOrçamento do Quebeque de uma vertente deempregabilidade às pessoas das comunidades,com realce para as comunidades visíveis. E co-mo em cada imigrante há um empresário empotência, a medida foi muito apreciada, e apro-veitada por uma boa fatia da população.

Já Rita de Santis recuou no tempo para di-zer que chegou a ser das poucas pessoas deorigem imigrante no seio do Partido. Ela eJohn Ciaccia, que viria a chegar a ministro. Daíque tenha insistido, como Raymond Bachand,de resto, para que os étnicos se inscrevam noPartido Liberal, para poderem votar no seuchefe, mas também para poderem participarna vida política do Quebeque. «Porquê votarem Raymond Bachand?» «Porque é a pessoamais indicada para unir a família do Quebequee porque é igualmente a pessoa que pode criarmais riqueza na província através, nomeada-mente, do Plano Norte».

Período de perguntas e respostasNão foram feitas muitas perguntas. Mas

as que foram tiveram impacto pela sua perti-nência. O autor destas linhas também questio-nou o credenciado candidato. Saber a diferença,para benefício dos nossos leitores membrosdo Partido Liberal, entre os quatro candidatos– os outros são Philippe Couillard, Pierre Mo-reau e Jean David – foi a questão posta pornós. A resposta foi longa, mas cheia de argu-mentos, maneira única de provar que é o melhorcandidato. Economia e formação da mão-de-obra são as suas duas grandes apostas. E para

isso, Raymond Bachand fala da sua experiênciade 25 anos no seio de empresas privadas, deMetro-Richelieu à Culinar. Também falou nasua passagem pela FTQ, onde desempenhoufunções de extrema responsabilidade. Passou,ainda, por vários Conselhos de Administração,ele que sendo advogado e tendo um mestradoda MBA, é doutorado precisamente em Admi-nistração, diploma completado na prestigiadauniversidade americana Harvard BusinessSchool.

Educação, com a língua inglesa como pa-no de fundo, além do apoio continuado às es-colas étnicas, se em conformidade com o legis-lado, como disse ao jornalista de origem grega,Comissão Charbonnneau, controlo do mun-do municipal pelo governo do Quebeque, sepa-ratismo, cultura – foi Raymond Bachand queminiciou as reuniões sobre o estado da culturano Quebeque e que há dias teve o seu epílogona Tohu –, e muito mais fizeram parte da con-ferência de Imprensa que Raymond Bachand ea sua equipa quiseram ter com os jornalistasétnicos.

Não querendo falar muito de si, comodisse na sua alocução de introdução, RaymondBachand acabou por dissertar sobre quase todoo seu impressionante percurso, também políti-co, que começou com o grande René Lévesquee que agora o pode levar ao pódio do PartidoLiberal de forma, sabe-se lá dentro de quantotempo, a disputar o cargo de primeiro-ministrodo Quebeque numa luta que ele, como disse,está ansioso por disputar com Pauline Marois.

Carlos Ferreira versus Raymond Ba-chand

No período das entrevistas pessoais, a-bordámos Raymond Bachand sobre a possibi-lidade de Carlos Ferreira fazer parte da sua equi-pa de candidatos num futuro ato eleitoral. Aideia não nos caiu assim do céu. E a históriaconta-se assim: em recente receção levada aefeito no Ferreira Café, o Carlos, convidado aintervir, brincando ou não, disse que se candi-dataria às eleições, o que na nossa mente, porrazões várias, pensamos que seriam as munici-pais. Só que, ao nosso lado, estava RaymondBachand que, de sorriso aberto, lhe sugeriu,em voz alta mas que pouca gente percebeu,que ele estaria de braços abertos para o rece-ber... O Carlos, na azáfama da ocasião, tambémnão terá dado conta disso.

Agora que tínhamos pela frente RaymondBachand não quisemos deixar de pôr a claro asituação.

Muito simpático, o político liberal, em-bora surpreso pela questão levantada, não dei-xou de nos dar a sua versão do caso. Que nãoteria passado de uma força de expressão, masque «sim, tenho muita admiração pelo que oCarlos Ferreira tem conseguido. Muitos amigosmeus me têm falado dele. Mas não o conheçomuito bem. Nem sei se é de direita se é de es-querda. Nem sei se ele gosta de política», disse-nos Raymond Bachand ainda algo embaraçado.E como que querendo tirar as coisas a limpo,voltámos a questionar o deputado liberal poroutro prisma. A resposta veio, cremos que deforma sincera, assim: «Nunca se pode dizernunca. O Carlos é uma pessoa interessante.»

A nossa entrevista estava concluída. L P

Os deputados presentes na conferência de Imprensa do candidato a líder do PLQforam, da esquerda para a direita, Rita de Santis, Lawrence Bergman e EmmanuelDubourg. Foto LusoPresse.

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Página 146 de dezembro de 2012 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

QUEM TEM MEDO...Cont. da pág 2

EDITORIAL...Cont. da pág. 1

prática política e um saneamento dos costu-mes do compadrio partidário, Madame Maroise os seus ministros não se coíbem agora a darchorudos presentes de Natal, ainda que muitosub-repticiamente, como se neste mundo de“textos”, “facebooks” e “twittes” fosse possí-vel esconder o que quer que seja.

Já nem falamos das «boutades» do minis-tro demissionário do Meio-Ambiente, DanielBreton (ler notícia noutro local desta edição).Nem falamos dos despedimentos políticosdos dirigentes das empresas de estado (as quaisdeviam estar dependentes da Assembleia Naci-onal e não dos partidos no poder), logo a se-guir à nomeação dos novos ministros, e a suasubstituição por militantes e amigos do PQ(de que já escrevemos noutra ocasião). Referi-mo-nos sobretudo à recente nomeação do ex-líder do Partido Quebequense, André Boisclair,à frente da representação do Quebeque em No-va Iorque. Até aqui nada de surpreendente.Compreende-se que os representantes do Go-verno do Quebeque representem as ideias e aspolíticas do partido no poder, e nada melhorque ser servido por si mesmo. O que não é demodo algum compreensível é que esta nomea-ção, tenha sido acompanhada dum presente àvida de milhares de dólares, com uma discretainscrição no rodapé do decreto de lei que confir-ma esta nomeação e, ao mesmo tempo, factoinédito, o integra no seio da função públicacom a garantia de receber uma pensão de refor-ma, a partir dos 55 anos de idade, indexada aocusto de vida, de 170 mil dólares até ao fim dosseus dias. Assinale-se ainda que a esta pensãose vai adicionar à sua pensão de deputado! Co-mo presente de Natal, é difícil encontrar me-lhor.

A questão que se põe, neste estado lamen-tável do compadrio político, é a de nos pergun-tarmos como é possível que um partido, quequando estava na oposição atacava tenazmen-te, e com razão, todas as manigâncias do Parti-do Liberal, venha agora fazer a mesma coisaou pior, pois que não há memória de um dele-gado do Quebeque ter sido tão mimado comofoi agora André Boisclair. «Rien n’est tropbeau pour la classe ouvrière»!

Não nos admiremos pois que, diante doclamor que esta nomeação está a causar na opi-nião pública o PQ, uma vez mais, faça marcha-atrás. Tal como vai ser obrigado de fazer emrelação à taxa retroativa com que resolveu, noúltimo orçamento, taxar as caves dos restauran-tes, reclamando taxas sobre as garrafas em re-serva. Garrafas de vinho compradas há umano ou há 15 anos vão ter de ser taxadas denovo! Tudo quanto é retroativo, num estadode direito, é injusto e imoral. É renegar o con-trato de confiança entre os contribuintes e ofisco. É minar a credibilidade do Estado que searroga o poder de modificar as regras do jogounilateralmente. É hipotecar o futuro dos in-vestimentos privados na província que nãoterão a certeza das regras com que o estado vaigovernar.

Esta é a prova de estarmos perante umgoverno que nada conhece de economia, quesó se interessa pelo poder pelo poder. Só ofacto de ter nomeado para o ministério das Fi-nanças um professor universitário que nuncaconheceu outra vida que a vida de funcionário,que nunca soube o que é trabalhar numa em-presa privada, lidar com a incerteza das receitase a certeza das despesas, é não só lamentável,mas patético, das competências governativas

dum PQ que no passado nos tinha habituadoa homens de rigor contabilístico e realísticocomo Parizeau ou Landry.

Em matéria de ética e moral política Mada-me Marois, não obstante todas as promessaseleitorais, não tem feito senão alimentar o ci-nismo ambiente. E isto com um governo mi-noritário, imaginem se o não fosse!

político, visto que o juiz Denis Jacques estavaligado ao Partido Liberal desde 2005.

Deixamos aqui alguns comentários e ob-servações sobre a proscrição imposta pelotribunal ao cidadão Gabriel Nadeau-Dubois,que foi um dos representantes da CLASSE,associação de estudantes. Dos factos ocorridosdurante a greve, Gabriel Nadeau-Dubois foi a-gora julgado culpado de crime por ter desafiadouma injunção do tribunal. Ora, segundo o acu-sado, foi em nome da liberdade da expressãoque apenas defendeu o direito à greve, que erade interesse da comunidade universitária, mastambém de interesse de toda a coletividade,visto que existe nessa revindicação um interes-se económico coletivo sobre o aumento daspropinas, imposto pelo governo. Numa con-ferência proferida na Universidade de Montreal,Gabriel Nadeau-Dubois não desassocia a parteeconómica do conceito de direito, ao contráriodo jornalista Foglia, que aí afirmou a separação.Desde quando é que a economia e o direitonão estão interligados? Da arbitrariedade destajustiça, resultou a condenação de Nadeau comuma multa de 50 000 dólares, e um ano de pri-são. Por qual crime? Crime porquê? Por elenem sequer ousar de um gesto de violência emrelação a alguém? Mas apenas lançar um apelosobre o individualismo do estudante Morassade ter “furado” a greve?

Quem é agora o árbitro no meio de umajustiça eleita pelo legislador senão a injustiçade juízes nomeados supostamente em nomeda injustiça da coletividade estudantil que vaicontra o bem comum da sociedade civil, emproveito da condenação de caráter políticoindividual sobre o ato comum afirmado porestudantes?

Ref.: CONTRA - Rousseau/De l’étatde nature - Joseph de Maistre

Mille et une nuits - 2008 (Wikipedia)Jornal “Le Devoir” - 30/10/2012,

31/10/2012, 1/11/2012, 2/11/2012,8/11/2012.

Na Ribeira GrandeCâmara aprova Orçamento de 20 milhões de euros

• Por Ana Paula FONSECA

O Executivo delibera sob a presidência de Ricardo Silva, presidente da edilidade.

RIBEIRA GRANDE – A CâmaraMunicipal da Ribeira Grande aprovou terça-feira, dia 27 de novembro, por maioria, o Planoe Orçamento (PO) para 2013. O documentoaprovado em reunião camarária vai agora a vo-tação da Assembleia Municipal, no próximodia 18 de dezembro.

O Orçamento e as Grandes Opções dePlano para 2013 estão dotados de 20 milhõesde euros, destinando-se 9,5 ME a despesas cor-rentes e 10,5 ME a despesas de capital (investi-mento). No campo das receitas, o orçamentoaponta para 13 ME em receitas correntes e 6,9ME em receitas de capital. O documento mar-cado pelo “momento altamente difícil para avida das autarquias a nível nacional e regional”,aponta para uma grande contenção da despesade acordo com as medidas propostas no Planode Ajustamento Financeiro, por uma contínuaredução dos pagamentos em atraso e a maximi-zação do aproveitamento dos Fundos Comu-nitários (Proconvergência e Leader-Prorrural).

É um orçamento, que ao apresentar umaredução de 11 milhões de euros, comparativa-mente ao ano passado, é na opinião de RicardoSilva, “realista e marcado pela exigência e ri-gor”. Para o presidente da edilidade nortenha,“a saúde financeira da autarquia merece o devidoacompanhamento seja no endividamento ouna solvência atempada dos nossos compro-missos que queremos reduzir no seu prazo

médio de pagamento”, tendo em conta o Programa deApoio à Economia Local (PAEL).

Com uma taxa de execução de 74 por cento noProconvergência, a autarquia irá continuar a candidatarprojetos no reforço de infraestruturas essenciais à vidada população ribeiragrandense como a Água, Escolas,Rede Viária, Saneamento Básico, Ordenamento do Ter-ritório, e Equipamentos Culturais e Desportivos.

Em 2013, a autarquia pretende dar continuidade àgrande obra de reabilitação da Rua Direita, o alargamen-to da Rua Capitão Cordeiro no Pico da Pedra e da Ruado Areal de Santa Bárbara, na Ribeira Seca e conclusãoda obra de ampliação da escola da Ribeirinha.

Na área das águas, e concluída a grande obra de a-bastecimento à zona Poente do concelho, a CâmaraMunicipal avança agora para a construção do adutordas Caldeiras e a conclusão de obras em curso, nomeada-mente, a instalação de equipamento de cloragem de á-gua dos reservatórios, e integração em termos informá-ticos do sistema de gestão do abastecimento de águaem alta; captação, adução e tratamento de águas subter-râneas e superficiais para reforço dos sistemas de abas-tecimento público da freguesia da Lomba da Maia e lu-gar da Ribeira Funda.

No próximo ano, a autarquia pretende ainda arran-car com a obra de Adaptação da Casa da Natividade aBiblioteca e Mediateca Municipal e concluir o projetocultural do Museu de Aviação dos Açores e do Centrode Interpretação do Franciscanismo, na Igreja dos Fra-des.

A revisão do Plano Diretor Municipal, elaboração doPlano de Pormenor da Envolvente à nova escola EB/JIda Matriz e a conclusão do Plano de Urbanização de Rabode Peixe, são outras ações incluídas no PO de 2013.

Correio Portuguêsfesteja 1º aniversário

• Por Raquel CUNHA

Decorreu no passado dia 2 de dezem-bro, às 17 horas, no salão de receções do restau-rante Chez le Portugais um cocktail celebrativodo primeiro aniversário do jornal Correio Por-tuguês.

Primeiro jornal bilingue, nasceu como su-porte para uma página web, mas acabou porganhar vida própria. O cocktail contou comuma atmosfera simpática e a boa disposiçãodos seus fundadores, Henrique Laranjo e RaulMesquita.

O discurso de ambos ficou marcado pelaalusão à missão do jornal de “mostrar o Canadá

aos Portugueses e Portugal ao Canadianos”,de ser bilingue como o é a nova geração portu-guesa, “identificada e pertencente à cultura que-bequense”, de ter sido inaugurado um 1º dedezembro, “pelo simbolismo da data” e de serabertamente contra o acordo ortográfico.

Existe ainda a hipótese, “que está a ser es-tudada” de que o jornal venha a ser quinzenal,e num gesto de reconhecimento, os colabora-dores foram chamados ao palco para recebe-rem uma pequena lembrança.

Destaca-se ainda o agradecimento públicopela presença dos representantes dos outros 3jornais de língua portuguesa em Montreal, Lu-soPresse, Voz de Portugal e Correio da Ma-nhã.

Quem lá esteve teve ainda a oportunidadede escutar um pouco de fado, pela voz da conhe-cida Marta Raposo. Ao jornal aniversariante,o LusoPresse deseja que prossiga com sucessoe que esteja por cá por muitos anos. É que to-dos aqui queremos o mesmo, a promoção da

língua e cultura portuguesas, e quantos maismeios disponíveis, melhor.

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Henrique Laranjo, editor do jornal.

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