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LEUCOSE BOVINA LEUCOSE BOVINA Conceito Conceito : : Enfermidade neoplásica de Enfermidade neoplásica de linfócitos linfócitos Outros nomes para a doença: Outros nomes para a doença: Linfossarcoma, Linfoma maligno, Linfossarcoma, Linfoma maligno, Linfomatose, Leucemia bovina Linfomatose, Leucemia bovina

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Page 1: LEUCOSE BOVINA Conceito: Enfermidade neoplásica de linfócitos Enfermidade neoplásica de linfócitos Outros nomes para a doença: Linfossarcoma, Linfoma maligno,

LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

ConceitoConceito::

Enfermidade neoplásica de linfócitosEnfermidade neoplásica de linfócitos

Outros nomes para a doença: Linfossarcoma, Outros nomes para a doença: Linfossarcoma, Linfoma maligno, Linfomatose, Leucemia Linfoma maligno, Linfomatose, Leucemia bovinabovina

Page 2: LEUCOSE BOVINA Conceito: Enfermidade neoplásica de linfócitos Enfermidade neoplásica de linfócitos Outros nomes para a doença: Linfossarcoma, Linfoma maligno,

LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

EtiologiaEtiologia Vírus da Família RetroviridaeVírus da Família Retroviridae Subfamília OncornaviridaeSubfamília Oncornaviridae Gênero OncornavírusGênero Oncornavírus Subgrupo Oncornavírus C Mamífero Subgrupo Oncornavírus C Mamífero Vírus esféricoVírus esférico Pode ficar em estado latente na Pode ficar em estado latente na

medula ósseamedula óssea5656ooC/30 min. elimina sua infectividadeC/30 min. elimina sua infectividade

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ESTADOESTADO PREVALÊNCIA PREVALÊNCIA (%)(%)

BOVINOS BOVINOS TESTADOSTESTADOS

ACREACRE 9,79,7 1.0601.060

MINAS GERAISMINAS GERAIS 28,428,4 317317

RIO DE JANEIRORIO DE JANEIRO 54,354,3 1.2901.290

RIO GRANDE DO RIO GRANDE DO SULSUL

9,29,2 39.79939.799

RONDÔNIA RONDÔNIA 23,023,0 1.0601.060

SÃO PAULO *SÃO PAULO * 36,636,6 1.0131.013

SÃO PAULO *SÃO PAULO * 49,249,2 709709

SÃO PAULO *SÃO PAULO * 46,446,4 799799

Prevalência da infecção pelo vírus da leucose bovina em seis estados brasileiros.Fonte: Braga & van der Laan 1998

* * Autores diferentes Prevalência= número total de casos existentes numa determinada população e num determinado momento temporal;

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EpidemiologiaEpidemiologia

Neoplasia mais frequente em bovinos de leite e Neoplasia mais frequente em bovinos de leite e ocasionalmente gado de corteocasionalmente gado de corte

Transmissão pela transferência de linfócitos Transmissão pela transferência de linfócitos infectadosinfectados

Transmissão horizontal: contato direto, agulhas Transmissão horizontal: contato direto, agulhas contaminadas.contaminadas.

Transmissão vertical tem baixíssima frequência Transmissão vertical tem baixíssima frequência Transmissão por insetos hematófagos só tem Transmissão por insetos hematófagos só tem

importância em áreas com alta população de importância em áreas com alta população de insetos e de animais com a doençainsetos e de animais com a doença

LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA-Principais modos de -Principais modos de transmissãotransmissão e como prevenir: e como prevenir:

Procedimento críticoProcedimento crítico Ações preventivasAções preventivas

Intervenções cirúrgicasIntervenções cirúrgicas Desinfetar. Lavar/Ferver o Desinfetar. Lavar/Ferver o material. Submergir em material. Submergir em Hipoclorito de sódioHipoclorito de sódio

Tatuagem e colocação de Tatuagem e colocação de brincosbrincos

Desinfetar o instrumental Desinfetar o instrumental depois de cada usodepois de cada uso

DescornaDescorna Desinfetar o aparelho depois Desinfetar o aparelho depois de cada uso. Controlar a de cada uso. Controlar a hemorragia. Antisséptico e hemorragia. Antisséptico e repelenterepelente

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA-Principais modos de -Principais modos de transmissãotransmissão e como prevenir e como prevenir

Procedimento críticoProcedimento crítico Ações preventivasAções preventivas

Vacinações, TuberculinizaçõesVacinações, Tuberculinizações

Coletas de sangue...Coletas de sangue...

Agulhas descartáveis ou Agulhas descartáveis ou Desinfetar após cada usoDesinfetar após cada uso

Palpação retalPalpação retal Luvas descartáveis individuais Luvas descartáveis individuais ou ou

Lavar/Desinfetar após cada Lavar/Desinfetar após cada uso (cada animal)uso (cada animal)

Transfusões...Transfusões... Doadores mantidos isoladosDoadores mantidos isolados

Testes nos doadores... 3 Testes nos doadores... 3 testes negativos a cada 2 testes negativos a cada 2 mesesmeses

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1) LINFOCITOSE PERSISTENTE (LP)1) LINFOCITOSE PERSISTENTE (LP)

- corresponde a um aumento crônico e benigno de - corresponde a um aumento crônico e benigno de linfócitos circulantes por meses linfócitos circulantes por meses

2) Linfoma 2) Linfoma

- corresponde a neoplasias malignas de linfócitos- corresponde a neoplasias malignas de linfócitos

No entanto, a maioria dos animais infectados não No entanto, a maioria dos animais infectados não desenvolve estas manifestações, permanecendo desenvolve estas manifestações, permanecendo como portadores assintomáticos do víruscomo portadores assintomáticos do vírus

LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

- - Manifestações da doença - dois tiposManifestações da doença - dois tipos: :

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINAFormas Formas

anatômicas anatômicas Faixa Faixa etáriaetária

FrequênciaFrequência Vírus da Vírus da Leucemia Bovina Leucemia Bovina

(VLB)(VLB)

RETROVÍRUSRETROVÍRUS

MulticêntricaMulticêntrica

(LBE)(LBE)

AdultaAdulta2 anos2 anos

5-7 anos5-7 anos

EnzoóticaEnzoótica ++

MulticêntricaMulticêntrica JuvenilJuvenil3-6 meses3-6 meses

Esporádica*Esporádica* __

CutâneaCutânea AdultaAdulta1-4 anos1-4 anos

Esporádica*Esporádica* __

TímicaTímica JuvenilJuvenil6-24 meses6-24 meses

HerefordHereford

Esporádica*Esporádica* __

* Raras, dificilmente mais de um caso no rebanho

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LBE (Leucose Bovina Enzoótica): LBE (Leucose Bovina Enzoótica): - caracteriza-se pelo aparecimento de tumores em caracteriza-se pelo aparecimento de tumores em

vários órgãosvários órgãos- apenas 1- 5% dos bovinos infectados desenvolvem apenas 1- 5% dos bovinos infectados desenvolvem

a forma clinica da doença (tumores)a forma clinica da doença (tumores) Forma multicêntrica juvenil esporádica: Forma multicêntrica juvenil esporádica: - Casos descritos em bezerros de 1 mês Casos descritos em bezerros de 1 mês - Pode haver casos congênitosPode haver casos congênitos- PProgride para a morte em 2-8 semanasrogride para a morte em 2-8 semanas

LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

Page 10: LEUCOSE BOVINA Conceito: Enfermidade neoplásica de linfócitos Enfermidade neoplásica de linfócitos Outros nomes para a doença: Linfossarcoma, Linfoma maligno,

RNA RNA enzima transcriptase reversaenzima transcriptase reversa DNADNA inserido no genoma das inserido no genoma das

células (linfócitos B*) do hospedeiro células (linfócitos B*) do hospedeiro

transformação maligna transformação maligna

** Verificados na imunoistoquímicaVerificados na imunoistoquímica

LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

PatogeniaPatogenia

Page 11: LEUCOSE BOVINA Conceito: Enfermidade neoplásica de linfócitos Enfermidade neoplásica de linfócitos Outros nomes para a doença: Linfossarcoma, Linfoma maligno,

- Dependem da localização das massas - Dependem da localização das massas tumorais...tumorais...

Forma entérica:Forma entérica:→ → Infiltração de células neoplásicas na Infiltração de células neoplásicas na

submucosa do abomasosubmucosa do abomaso→ → Úlceras, hemorragias – anemiaÚlceras, hemorragias – anemia

Infiltração de células neoplásicas na Infiltração de células neoplásicas na medula espinhal: medula espinhal: incoordenação motora, incoordenação motora, paralisiaparalisia

Linfomas no fígado, baço, rins e medula Linfomas no fígado, baço, rins e medula óssea óssea

LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINASinaisSinais

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

SinaisSinais LinfadenomegaliaLinfadenomegalia

(Aumento de volume dos linfonodos)(Aumento de volume dos linfonodos)

- São firmes, indolores e “soltos” à palpaçãoSão firmes, indolores e “soltos” à palpação

AnorexiaAnorexia

LeucemiaLeucemia

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINASinaisSinais

Na forma cutânea adultaNa forma cutânea adulta: múltiplos : múltiplos nódulos (2,0-3,0 cm de diâmetro) na pele nódulos (2,0-3,0 cm de diâmetro) na pele do pescoço, espádua, flanco, períneo e do pescoço, espádua, flanco, períneo e membros posteriores; nódulos às vezes membros posteriores; nódulos às vezes ulceram; podem diminuir mas recidivam. ulceram; podem diminuir mas recidivam. Ainda: anemia e linfocitose. Evolução Ainda: anemia e linfocitose. Evolução lenta. lenta.

Na forma tímica juvenilNa forma tímica juvenil: massa volumosa : massa volumosa no pescoço ou entrada do tórax, que no pescoço ou entrada do tórax, que comprime traqueia e esôfago, com comprime traqueia e esôfago, com disfagia e timpanismo, tosse e dispneia. disfagia e timpanismo, tosse e dispneia. Morte em 2-9 semanas.Morte em 2-9 semanas.

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINAPatologiaPatologia

NA NECROPSIA:NA NECROPSIA:

LINFADENOMEGALIA – Linfonodos LINFADENOMEGALIA – Linfonodos superficiais e internos com superfície de superficiais e internos com superfície de corte branco-amarelada homogênea; falta corte branco-amarelada homogênea; falta distinção córtico-medulardistinção córtico-medular

DEMAIS ÓRGÃOS COMPROMETIDOS: DEMAIS ÓRGÃOS COMPROMETIDOS: coraçãocoração, , abomasoabomaso, rins, intestinos, olhos, , rins, intestinos, olhos, útero, medula espinhal e raramente o útero, medula espinhal e raramente o cérebro – massas tumorais pálidascérebro – massas tumorais pálidas

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

DiagnósticoDiagnóstico Sintomas levam apenas à suspeita : meteorismo, Sintomas levam apenas à suspeita : meteorismo,

diarreia, linfadenomegalia, paralisia e placas cutâneas.diarreia, linfadenomegalia, paralisia e placas cutâneas. Mais de um casoMais de um caso Exames hematológicos: Leucocitose com linfocitoseExames hematológicos: Leucocitose com linfocitose ImunofluorescênciaImunofluorescência Necropsia Necropsia

Aspirados citológicos – pode ser difícil o diagnóstico pela Aspirados citológicos – pode ser difícil o diagnóstico pela pouca anaplasia das células tumoraispouca anaplasia das células tumorais

Nas biópsias - se fragmentos mt pequenos – difícil Nas biópsias - se fragmentos mt pequenos – difícil diagnósticodiagnóstico

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

DiagnósticoDiagnóstico Pesquisa de Anticorpos: enviar 5,0 ml de soro – Pesquisa de Anticorpos: enviar 5,0 ml de soro –

Imunodifusão em ágar-gel (IDAG)Imunodifusão em ágar-gel (IDAG) No entanto: a presença de Acs no sangue não No entanto: a presença de Acs no sangue não

indica a doença clínica!indica a doença clínica! Bezerros de até 6 meses podem ter falso-Bezerros de até 6 meses podem ter falso-

positivo (ingestão de colostro com Acs)positivo (ingestão de colostro com Acs) Falso-negativos podem ocorrer em infecções Falso-negativos podem ocorrer em infecções

recentes ou em vacas próximas do parto (3 recentes ou em vacas próximas do parto (3 semanas antes até 2 semanas depois do parto- semanas antes até 2 semanas depois do parto- não testar!)não testar!)

Bovinos negativos: re-testar após 3 meses!Bovinos negativos: re-testar após 3 meses!

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial

Casos com linfadenomegalia generalizadaCasos com linfadenomegalia generalizada

- diferenciar de doenças que cursam com - diferenciar de doenças que cursam com emagrecimento progressivo e emagrecimento progressivo e linfadenopatias, como:linfadenopatias, como:

TUBERCULOSE e ACTINOMICOSETUBERCULOSE e ACTINOMICOSE

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial

Linfomas em localização cardíacaLinfomas em localização cardíaca

- levam à ICC e ao edema subcutâneo de levam à ICC e ao edema subcutâneo de declive declive

- diferenciar de: diferenciar de: PERICARDITE TRAUMÁTICA,PERICARDITE TRAUMÁTICA,

INTOXICAÇÃO POR PLANTAS CARDIOTÓXICASINTOXICAÇÃO POR PLANTAS CARDIOTÓXICAS

ENDOCARDITES... ENDOCARDITES...

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencial

Casos com sinais neurológicosCasos com sinais neurológicos

(incoordenação de membros pélvicos)

- diferenciar de doenças que afetam o sistema nervoso central, como a RAIVA

- assim como de ABSCESSOS , TRAUMAS MEDULARES...

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PrognósticoPrognóstico: : Ruim– desfecho letalRuim– desfecho letal

TratamentoTratamento: não há: não há

LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

Controle e ProfilaxiaControle e Profilaxia Não há vacinas! Não há vacinas! Identificação periódica, com diagnóstico e Identificação periódica, com diagnóstico e

descarte dos animais com a doençadescarte dos animais com a doença Testar sorologicamente todos os animais do Testar sorologicamente todos os animais do

rebanho.rebanho. É considerado positivo o rebanho que tiver É considerado positivo o rebanho que tiver

pelo menos 1 animal reagente!pelo menos 1 animal reagente! Rebanhos positivos: re-testar a cada 3-6 Rebanhos positivos: re-testar a cada 3-6

mesesmeses

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

Controle e ProfilaxiaControle e Profilaxia

Rebanhos com baixa prevalência ou com Rebanhos com baixa prevalência ou com possibilidade de um programa de possibilidade de um programa de erradicação: eliminar os positivoserradicação: eliminar os positivos

Prevalência inferior a 50%: 3 testes com Prevalência inferior a 50%: 3 testes com intervalos de 3 meses + eliminação dos intervalos de 3 meses + eliminação dos positivos = erradicação. Depois: programas positivos = erradicação. Depois: programas para manutenção da condição de livre da para manutenção da condição de livre da doençadoença

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

Controle e ProfilaxiaControle e Profilaxia Para rebanhos onde a eliminação dos Para rebanhos onde a eliminação dos

positivos seja impraticável / alta prevalência:positivos seja impraticável / alta prevalência:

1) segregação dos animais soropositivos x 1) segregação dos animais soropositivos x soronegativos – Campos e Manejos soronegativos – Campos e Manejos separados: eliminação gradativa dos animais separados: eliminação gradativa dos animais infectados com testes periódicos e infectados com testes periódicos e reposição por animais soronegativos do reposição por animais soronegativos do próprio estabelecimento ou de rebanhos próprio estabelecimento ou de rebanhos livreslivres

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LEUCOSE BOVINALEUCOSE BOVINA

Controle e ProfilaxiaControle e Profilaxia

2) Animais nascidos de vacas infectadas: 2) Animais nascidos de vacas infectadas: isolados logo após o nascimento e isolados logo após o nascimento e alimentados com colostro/leite de vacas alimentados com colostro/leite de vacas livres do VBLlivres do VBL

3) Demais medidas da 3) Demais medidas da TabelaTabela... agulhas ... agulhas individuais, equipamentos esterilizados... individuais, equipamentos esterilizados...