lição 1

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4 Lições da Palavra de Deus PROFESSOR 43 Aula dada em DIA MÊS ANO O Verdadeiro Cristianismo Lição 1 TEXTO BÍBLICO BÁSICO João 13.34,35 34 - Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. 35 - Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. João 15.1-5,7 1 - Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. 2 - Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. 3 - Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado. 4 - Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. 5 - Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer. 7 - Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Mateus 5.13-16 13 - Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. 14 - Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; 15 - nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. 16 - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vos- sas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.

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Primeira lição da EBD Central Gospel- Princípios básicos do verdadeiro Cristão

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  • 4 Lies da Palavra de Deus PROFESSOR 43

    Aula dada emDIA MS ANO O Verdadeiro Cristianismo

    Lio 1

    TEXTO BBLICO BSICOJoo 13.34,3534 - Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos

    amei a vs, que tambm vs uns aos outros vos ameis. 35 - Nisto todos conhecero que sois meus discpulos, se vos amardes uns aos

    outros. Joo 15.1-5,71 - Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai o lavrador.2 - Toda vara em mim que no d fruto, a tira; e limpa toda aquela que d

    fruto, para que d mais fruto.3 - Vs j estais limpos pela palavra que vos tenho falado.4 - Estai em mim, e eu, em vs; como a vara de si mesma no pode dar fruto,

    se no estiver na videira, assim tambm vs, se no estiverdes em mim.5 - Eu sou a videira, vs, as varas; quem est em mim, e eu nele, este d muito

    fruto, porque sem mim nada podereis fazer.7 - Se vs estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vs, pedireis

    tudo o que quiserdes, e vos ser feito.Mateus 5.13-1613 - Vs sois o sal da terra; e, se o sal for inspido, com que se h de salgar? Para

    nada mais presta, seno para se lanar fora e ser pisado pelos homens.14 - Vs sois a luz do mundo; no se pode esconder uma cidade edificada sobre

    um monte;15 - nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador,

    e d luz a todos que esto na casa.16 - Assim resplandea a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vos-

    sas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que est nos cus.

  • 5Princpios bsicos para o viver cristo

    TEXTO UREOAquele que diz: Eu conheo-o e no guarda os seus mandamentos mentiroso, e nele no est a verdade. Aquele que diz que est nele tambm deve andar como ele andou. 1 Joo 2.4,6

    SUBSDIOS PARA O ESTUDO DIRIO2 feira 1 Joo 2.7-17O mandamento do amor3 feira Joo 17.1-26A orao de Jesus4 feira Mateus 7.17-20As rvores e seus frutos5 feira Joo 15.9-17Permaneamos no amor de Cristo6 feira Glatas 5.16-26As obras da carne e o fruto do EspritoSbado 2 Corntios 5.14-17O amor de Cristo nos constrange

    OBJETIVOSAo trmino do estudo bblico, o aluno dever ser capaz de:

    compreender que imperativo converter a religiosidade crist em um autntico comprometimento com a pessoa de Jesus;

    conhecer os trs principais pilares sobre os quais a f cris-t est alicerada, e a relao destes com a identidade do discpulo;

    entender que o Cristianismo traduz-se, essencialmente, na contnua e ininterrupta prtica do Evangelho.

    ORIENTAES PEDAGGICAS Prezado professor, Nesta lio, a partir de uma sucinta ambientao histrica,

    estudaremos o significado do verdadeiro Cristianismo. Para tanto, apresentaremos os trs principais pilares sobre os quais a f crist est alicerada e a virtude que valida a identidade de um discpulo do Mestre (o amor). Por fim, sugerimos uma autoanlise: afinal, que tipo de cristo somos ns?

    Infelizmente, temos nos distanciado do modelo de vida pro-posto por nosso Senhor; temos deixado escapar a verdadeira essncia do que significa ser cristo, e, com isso, temos des-cuidado de ns mesmos, do nosso prximo, da igreja e at mesmo da f que um dia abraamos.

    Qual a esperana da nossa f? Vivemos (no apenas em palavras) os preceitos do Cristo ressurreto e glorificado, que levar Sua igreja para junto dele nas alturas?

    Que durante as ministraes das aulas contidas nesta re-vista possamos resgatar o sentido e a fora das palavras de Paulo: J estou crucificado com Cristo; e vivo, no mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na f do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim (Gl 2.20)!

    Boa aula!

  • 6 Lies da Palavra de Deus PROFESSOR 43

    COMENTRIOPalavra introdutria

    Lucas, o evangelista, fez o seguinte registro histrico: Em Antioquia, foram os discpulos, pela primeira vez, chamados de cristos (At 11.26b). Este fato deu-se, aproximadamente, no ano 43 d.C., e, seja por desprezo ou por louvor, tal ttulo foi utilizado para designar os seguidores de Jesus por uma razo: eles faziam alguma diferena nos lugares por onde passavam.

    Os primeiros discpulos do Mestre no professavam uma nova filosofia de vida, tampouco eram adeptos de novas prti-cas dogmticas semelhantes s dos fariseus ; antes, eles tinham suas vidas transformadas, de tal forma, que traziam, em si, as marcas do Redentor (Gl 6.17).

    Confrontemos, portanto, a partir de agora, a f crist preconizada pela Bblia com as prticas da cristandade, vi-vidas e testemunhadas, nos ltimos tempos.

    1. OS TRS PILARES DO CRISTIANISMOQue tipo de Cristianismo temos vivido? Ser que somos

    verdadeiros e autnticos, ou evidenciamos uma f farisaica, hipcrita e cheia de contradies? A essncia das certezas que, em Cristo, foram estabelecidas, e, sobretudo, a pessoa de Jesus, o Autor e Consumador de nossa f, no apresentam quaisquer sombras de variaes; todavia, a prtica de muitos (ditos) cristos , no raramente, questionvel.

    Por que, comumente, vemos maior coerncia entre os se-guidores de determinado segmento religioso do que entre os muitos que se dizem cristos? Ser que o nosso viver cotidia-no harmoniza-se com a f que professamos? Sobre quais pi-lares fundamentais o Cristianismo est alicerado? Vejamos.

    1.1. A certeza de que Jesus o nico Salvador e o nico Mediador entre Deus e o homem

    Jesus afirmou, categoricamente, que a vida eterna consis-te em reconhecer o Senhor como o nico Deus verdadeiro e ao Seu Filho, a quem Ele enviou (Jo 17.3). Aquele a quem nem mesmo o cu dos cus pde conter desceu da Sua glria, esvaziou-se de si mesmo e fez-se carne (Fp 2.7).

    O Filho do homem nasceu em uma manjedoura, cresceu em uma carpintaria e morreu em uma cruz, fazendo-se o Ca-minho que nos d acesso ao Pai (Jo 14.6; Ef 2.18). Cristo a porta de entrada da bem-aventurana eterna: s Ele pode salvar e fazer a mediao entre Deus e os homens (1 Tm 2.5).

    1.2. A transformao do serO verdadeiro discpulo do Mestre demonstra com atitudes

    e palavras que foi irremediavelmente impactado pelo poder

  • 7Princpios bsicos para o viver cristo

    transformador do Evangelho (2 Co 5.17; Rm 1.16). Tal pessoa experimenta uma mudana radical de crenas e de valo-res, que determinar um novo estilo de vida: se era violento, perverso e mau, torna-se algum cuja marca a bonda-de; se era dado ao vinho, no mais se deixa dominar por ele; se era adltero, passa a ser um cnjuge fiel; se no pos-sua paz nem alegria, passa a ser um semeador do bem-estar. Todavia, este um processo natural, no dogmtico, que parte do corao daqueles que re-conhecem em Cristo o dom inefvel do Criador (2 Co 9.15); daqueles que no encontram razo maior ou melhor para alm de Jesus.

    1.3. O Evangelho em aoA f crist no subsiste de abstraes conceituais, nem se

    sustenta por meio de matrizes filosficas originadas na mente de quaisquer pensadores. O Cristianismo traduz-se, essen-cialmente, na contnua e ininterrupta prtica do Evangelho.

    A identidade crist s pode ser validada na pessoa de Je-sus; e, conforme Ele mesmo alertou, Seus discpulos sero reconhecidos por meio dos frutos que produzirem: uma r-vore boa produzir bons frutos, assim como uma rvore m produzir frutos maus (Mt 7.17-20).

    2. AMOR: O CAMINHO MAIS EXCELENTENo raras vezes, encontramos nas comunidades eclesis-

    ticas pessoas que alimentam rixas, invejas e iras contra seus irmos de f. Algumas, inadvertidamente, acolhem coment-rios nada edificantes a respeito do prximo; outras comparti-lham ideias que contrariam o maior mandamento do Evange-lho: o amor (Jo 15.12,17).

    De nada adianta confessarmos com os lbios que amamos ao Senhor, se nossas atitudes declaram o contrrio. Joo, o discpulo amado, afirmou: Se algum diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmo, mentiroso. Pois quem no ama seu irmo, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem no viu? (1 Jo 4.20,21).

    2.1. A marca indelvelA Bblia, de forma recorrente, ressalta a importncia de nos

    mantermos atentos ao fato de que o amor a marca identitria do cristo.

    Joo afirma que seremos reconhecidos como discpulos de Cristo, se nos amarmos uns aos outros (Jo 13.34,35). Paulo,

    Estamos mortos em Cristo, e no podemos mais viver para ns mesmos. O que

    isso tem operado em nosso corao? O que isso representa em nossa vida,

    em nosso trabalho para o Senhor? Ele morreu por todos, para que os que

    vivem no vivam mais por si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou

    (2 Co 5.15).

  • 8 Lies da Palavra de Deus PROFESSOR 43

    por sua vez, reafirma que todas as nos-sas aes devem ser movidas pelo amor sincero e fraternal (Gl 5.22; 1 Co 16.14; Rm 12.9,10).

    Portanto, precisamos enraizar em nossa mente e corao a maior de todas as virtudes, fazendo dela um hbito co-tidiano, evidenciando-a, mesmo quando no h qualquer motivo aparente para faz-lo.

    2.2. O agente precipitador da transformao

    Algumas reflexes fazem-se neces-srias neste ponto: seguimos, de fato, s orientaes de Jesus ou apenas nos

    Se os seguidores de Jesus no amam uns aos outros, eles no apenas lanam uma repreenso

    injusta sobre sua f, como do ao mundo motivos para suspeitar de sua sinceridade (Bblia de

    Estudos Matthew Henry, Central Gospel, 2014, p. 1675).

    limitamos leitura dos versos contidos na Bblia? Possumos o sincero desejo de exalar o bom perfume de Cristo (2 Co 2.15

    ARA)? Se a resposta for positiva, outras ques-

    tes se nos apresentam. Ento, que vida crist esta da qual o mundo tes-temunha que nos faz permanecer na igreja, levantar as mos aos cus, entoar cnticos em alta voz, orar, dar glrias a Deus, participar da mesa do Senhor, mas que no nos move em direo ao irmo que nos ofendeu para perdo-lo, ou em direo quele outro a quem ofendemos para pedirmos perdo?

    Jesus no condicionou o amai-vos uns aos outros a uma possvel reciprocidas-de amaramos o prximo se fssemos amados por ele. No! O cristo verda-deiro demonstra seu amor a Deus por meio do amor incondicional que devota ao prximo.

    2.3. A legitimidade do amor O apstolo Paulo, em sua primeira Carta aos Corntios,

    apresenta-nos uma espcie de teste de DNA para o amor. A partir dele, possvel averiguar a legitimidade do afeto que afirmamos nutrir pelo prximo (1 Co 13.1-8,13).

    Como nos sentimos diante de um irmo bem-sucedido? Re-gozijamo-nos ou sentimos inveja? E se ele cometer um erro e cair em desgraa? Sinceramente lamentamos ou, veladamen-te, ficamos satisfeitos?

    Nossa afeio traduzir-se- em verdade quando, com pu-reza de corao, formos capazes de chorar com os que cho-ram e de nos alegrar com os que se alegram (Rm 12.15).

    Os sofrimentos mais dolorosos e os sacrifcios

    mais caros no nos levaro a Deus se no

    tivermos amor para com os nossos irmos; mesmo se entregssemos o nosso corpo para ser queimado, sem amor, nada disso nos aproveitaria (1 Co 13.3)

    (Bblia de Estudos Matthew Henry, Central Gospel,

    2014, p. 1875).

  • 9Princpios bsicos para o viver cristo

    Antes de Jesus revelar-nos o amor

    do Pai, no podamos enxergar nada para alm da sepultura; no conseguamos compreender o real

    sentido da existncia. Porque fomos alcanados pela imarcescvel graa de Deus, devemos amar nosso irmo incondicionalmente.

    3. VARAS E TEMPLO, PARA A GLRIA DE DEUS

    A quem pertencem nosso corpo e nos-so esprito? Se pertencemos ao Senhor, precisamos responder seguinte pergun-ta: Com o qu ou com quem, Deus tem dividido espao em nosso corao?

    Algumas pessoas desejam muitas coi-sas ao mesmo tempo; outras tentam ma-nifestar fidelidade a muitos simultanea-mente; e h aquelas que so instveis em suas escolhas. Todavia, precisamos lem-brar-nos de que, para comunicar a glria do Altssimo ao mundo, necessrio vi-ver um Cristianismo autntico, destitudo de um corao dobre (Tg 1.8).

    3.1. Que tipo de cristo somos ns?Testemunhamos, hoje, um fenmeno denominado religio-

    sidade crist, que em nada pode ser comparado ao genuno Cristianismo. Este caracterizado pela prtica dogmtica de princpios eclesisticos (destituda de uma genuna converso pessoa de Cristo), e pela ausncia de comprometimento com o Senhor da Igreja.

    Jesus, ao narrar a histria da videira verdadeira (Jo 15.1-8), ensina-nos que os frutos (ou a ausncia destes) denunciam se uma pessoa est, ou no, vivendo Nele.

    Diante do exposto, reflitamos, pois: que tipos de varas, apresentadas pelo Mestre nesta alegoria, observam-se nos arraiais eclesisticos?

    3.1.1. Varas infrutferas Ser que produzir frutos significa, apenas, apresentar um

    carter ntegro? Esta , sem dvida, a base para uma correta multiplicao; todavia, Deus quer que o fruto desenvolvido em nossa vida multiplique-se no mundo. inferido, aqui, que mui-tos se passam por ramos em Cristo, e ainda assim no produ-zem fruto. Estes esto realmente unidos ao Senhor pela f; no entanto, quando se encontram atados a Ele apenas pelo fio de uma confisso exterior, embora paream ser ramos, logo pare-cero galhos secos (Bblia de Estudos Matthew Henry, Central Gospel, 2014, p. 1679). O veredicto do Mestre : Toda vara em mim que no d fruto, [o Pai] a tira (Jo 15.2).

    3.1.2. Varas frutferasH cristos que esto em processo de aperfeioamento es-

    piritual. Tais pessoas encontram-se abertas a transformaes e mudanas. Sobre as tais, Jesus diz: [o Pai] limpa toda aquela que d fruto, para que d mais fruto (Jo 15.2); quem est em mim, e eu nele, este d muito fruto (Jo 15.5).

  • 10 Lies da Palavra de Deus PROFESSOR 43

    Fomos transformados por Jesus para vivermos junto

    com Ele. Deus mostrou-nos Sua imensa misericrdia

    para que tambm mostrssemos misericrdia

    aos nossos irmos. O Senhor nos convida a

    buscar Sua presena; assim, Ele mudar a nossa vida. Ele usa as nossas faces descobertas para expor

    a Sua glria!

    Os verdadeiros discpulos do Mestre, em quaisquer esferas da existncia, in-dependente das circunstncias, anun-ciam o Reino de Deus e a Sua glria. Sua alegria e contentamento so frutificar a partir do Evangelho, vendo Jesus tornar--se real na vida do outro (Jo 15.5)!

    3.2. Templo do Esprito SantoOutra questo a ser analisada : se

    somos cristos, de fato, estamos, irrevo-gavelmente, sujeitos a Deus, que habita nosso corpo pelo Seu Santo Esprito.

    Paulo admoesta-nos: no sabeis que o nosso corpo o templo do Esprito Santo, que habita em vs, proveniente de Deus, e que no sois de vs mesmos? (1 Co 6.19). Ser, ento, que temos o

    direito de profanar o Seu templo, contamin-lo e prostitu-lo? Isto seria roub-Lo, no pior sentido.

    O templo do Esprito Santo deve permanecer santo. Nosso corpo precisa ser mantido como Seu, pois dele, e pronto para que Ele o use e nele habite. No somos donos de ns mesmos, e, portanto, no devemos usar-nos de acordo com nosso pr-prio prazer, mas de acordo com a Sua vontade, e para a Sua glria, de quem somos e a quem servimos (At 7.23) (Bblia de Estudos Matthew Henry, Central Gospel, 2014, p. 1862).

    CONCLUSOPaulo, por diversas vezes, e de vrias maneiras, disse que

    sua vida, ele no a vivia mais para si, para os seus interesses, para os seus desejos, para a sua vontade. Depois que o aps-tolo foi transformado pelo amor de Cristo, passou a viver para Ele, para os interesses do Reino e para satisfazer a vontade do Pai (Fp 1.21; Rm 8.38,39; 2 Co 5.14,15; Gl 2.20).

    E porque tudo se fez novo, precisamos ter, assim como Paulo, um novo sentimento em relao vida. Necessitamos ver aqueles que nos cercam como pessoas pelas quais Jesus morreu. No podemos consider-los apenas amigos ou inimi-gos, clientes ou colegas de trabalho, mas precisamos enxer-g-los como o Bom Pastor os v: ovelhas perdidas no meio do caminho. Quando somos constrangidos pelo amor de Cristo (2 Co 5.14), desejamos, ardentemente, compartilh-Lo com o mundo.

    Queira, de fato, resgatar a essncia do verdadeiro Cris-tianismo. Deixe-se mover em Jesus. Permita que Ele seja, em

  • 11Princpios bsicos para o viver cristo

    absoluto, o Senhor da sua vida. Que todos possam enxergar, em voc, a imagem viva do Cristo vivo!

    ATIVIDADES PARA FIXAO1. A verdadeira prova do carter cristo consiste em avaliar

    o quanto nossa vida reflete o carter Daquele a quem dize-mos seguir: Cristo. Em sua opinio, o que mais tem faltado para que os seguidores de Jesus evidenciem as marcas da cruz?

    R.: O amor fraternal, sincero e incondicional. O cristo verda-deiro demonstra seu amor a Deus por meio do amor que devota ao prximo (Mt 25.34-40).

    2. Jesus apresentou-se como a Videira verdadeira, e o Seu Pai como o Lavrador (Jo 15.1-8). De acordo com a lio de hoje, o que torna uma pessoa infrutfera?

    R.: (1) A ausncia de Cristo: pessoas que esto em Cristo; to-davia, nelas, Cristo no est. Estar presente nos cultos ou participar dos eventos da igreja, por exemplo, no indica necessariamente que Ele esteja em ns; (2) a desobedin-cia Palavra de Deus; e (3) a aparncia mais destacada que a essncia: pessoas que reproduzem os gestos, as palavras e os costumes do verdadeiro cristo, mas que no so capazes de experimentar a presena de Deus em sua vida.

    3. Tomando por base o texto de 1 Pedro 1.3,4, comente a seguinte afirmativa: O tempo tem o poder de destruir boa parte de nossas esperanas; sem Cristo, com o passar dos anos, elas tendem a fenecer. Mas, a esperana do verda-deiro cristo torne-se cada vez mais gloriosa!

    R.: A esperana do cristo viva porque est fundamentada em Deus, e ela se renova no Filho do Homem, que ressusci-tou dos mortos. A esperana viva aquela que tem vida em si e, portanto, pode dar-nos a vida. Porque tem vida, cresce e torna-se maior e mais bela medida que o tempo passa.