licao biblica 2º trmestre 2014

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www.cpad.com.br \ J ovens  % A dultos 2o Trimestre de 2014 ISSN 1673-6823

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  • www.cpad.com.br

    \ Jo v e n s % A d u lto s

    2o Trimestre de 2014

    ISSN 1673-6823

  • An o s1 9 4 0 / 2 0 1 5

    O J u b i l e u n o s s o , m a s q u e m b r i l h a a P a l a v r a d e DEUS

    No dia 13 de maro de 2015, a CPAD completar 75 anos de existncia.Mas, desde j, convidamos voc a participar de nosso Jubileu de Brilhante,

    Se chegamos at aqui, foi porque Deus nos ajudou. Sem Ele, nada podemos fazer* Para que cumpramos a nossa tarefa, a sua participao imprescindvel Ore por ns.

    Fale conosco. De nossa parte, continuaremos a oferecer o que existe de melhor: Bblias de Estudo, livros e material didtico suplementar, alm de realizar,

    em todo o Brasil, congressos e conferncias de Escola DominicalEste o nosso compromisso.

  • Digitalizao: Escriba DigitalCom entrio: EL1NALD0 RENOVATO Lies do 2o Trimestre de 2014

    Lio 1E Deu Dons aos HomensLio 2O Propsito dos Dons Espirituais 1 1

    Lio 3Dons de Revelao 1 9

    Lio 4 Dons de Poder 26

    Lio 5Dons de Elocuo 33

    Lio 6O Ministrio de Apstolo 40

    Lio 70 Ministrio de Profeta 48

    Lio 80 Ministrio de Evangelista 54

    Lio 9O Ministrio de Pastor 62

    Lio 100 Ministrio de Mestre ou Doutor 69

    Lio 11O Presbtero, Bispo ou Ancio 77

    Lio 12 0 Diaconato 84

    Lio 1 3A Multiforme Sabedoria de Deus 91

    L i e s B b l ic a s 1

  • L i e s Bb l ic a s

    Presidente da Conveno Geral das Assembleias de Deus no BrasilJos Wellington Bezerra da Costa_____Presidente do Conselho AdministrativoJos Wellington Costa Jnior Diretor Executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Gerente de PublicaesAlexandre Claudno Coelho_________Consultoria Doutrinria e TeolgicaAntonio Gilberto e Claudionor de AndradeGerente FinanceiroJosaf Franklin Santos BomfimGerente de ProduoJarbas Ramires SilvaGerente ComercialCcero da SilvaGerente da Rede de LojasJoo Batista Guilherme da SilvaChefe de Arte & DesignWagner de AlmeidaChefe do Setor de Educao CristCsar Moiss CarvalhoRedatoresMarcelo de Oliveira e Telma Bueno______Designer GrficoMarion Soares ____ ___CapaFlamir AmbrsioAv. Brasil, 34.401 - BanguRio de jan eiro - RJ - Cep 21852/002Tel.: (21) 2406-7373Fax: (21) 2406-7326

    LIVRARIAS CPADAM AZONAS: Rua Barroso, 36 - Centro - 69010-050 - Manaus - AM - Telefax: (92) 2126-6950 - E-mail: m [email protected] ! Gerente: Ricardo dos Santos SilvaBA H IA : Av. Antnio Carlos Magalhes, 4009 Loja A - 40280-000 :- Pituba - Salvador - BA - Telefax: (71) 2104-5300E-mail: [email protected] - Gerente: Mauro Gomes da Silva BRASLIA: Setor Comercial Sul - Qd-5, El.-C, Loja 54 - Galeria Nova Ouvidor - 70305-918 - Braslia - DF - Telefax: (61) 2107-4750 E-mail: [email protected] Gerente: Marco Aurlio daS ilva ESPRITO SANTO: Rod. do Sol, 5000 loja 1074 e 1075 - Praia de Itaperica j- 29102-020 - Vila Velha - ES - Tel (27) 3202-2723 - Gerente: Francisco j Alexandre _FerreiraMARANHO: Rua da Paz, 428, Centro, So Luis do Maranho, MA- 65020-450 - TeL: (98) 3231-6030/2108-8400 - E-mail: saoluis@cpad. com.br - Gerente: Elief Albuquerque de Aguiarjunior MINAS GERAIS: Rua So Paulo, 1371 - Loja 1 - Centro - 30170-131 - |

    I Beio Horizonte - MG - Tel.: (31) 3431-4000 - E-mail: belohorizonte@ \ cpad.com.br Gerente: Williams Roberto Ferreira i PARAN: Rua Senador Xavier da Silva, 450 - Centro Cvico - 80530- I 060 -Curitiba- PR-Tel.:(41) 2117-7950 E-mail: [email protected] I Gerente: Maria Madalena Pimentel daSilva! PERN A M BU C O : Av. Dantas Barreto, 1021- So Jos - 50020-000 - I Recife - PE - Telefax: (81) 3424-6600/2128-4750 ] E-mail: [email protected] - Gerente: Edgard Pereira dos Santos Junior R IO DE JANEIRO:! V icente de Carvalho: Av. Vicente de Carvalho, 1083-Vicente deCarvalho :

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    I Telefax: (21) 2667-8163 - E-mail: [email protected] Gerente: j I Patrick de OliveiraI Centro : Rua Primeiro de Maro, 8 - Centro-Rio de janeiro-RJ - Tel: i 2509-3258 / 2507-5948 - Gerente: Silvio Tomf Shopping Ja rd im Guadalupe: Av. BrasiE,22.155, Espao Comercial \ 115-01 - Guadalupe - Rio de Janeiro-R) - (21) 3369-2487 - Gerente:[ Jucileide Comes da SilvaI SANTA CATARINA. Rua Sete de Setembro, 142 loja 1 - Centro l j - 88.010-060 - Florianpolis - SC - Telefax: (48) 3225-3923 / 3225- j ! 1128 - E-mail: [email protected] Gerente: Cezie! Vieira Damasceno

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    TELEM ARKETING(de 2a 6a das 8h s 18h e aos sbados das 9h s 15h)

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    CWD

    2 L i e s B b l ic a s

  • TEXTO UREO

    VERDADE PRTICAOs dons so ddivas divinas para a Igreja cumprir sua misso at que o Noivo venha busc-la.

    Lio 16 de A b riI de 2014

    E D eu D o n s a o s H om ens

    "Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons

    aos homens (Ef 4.8).

    LEITURA DIRIASegunda - 1 Co 12.4H diversidade de dons

    Q uarta - 1 Co 12.11A concesso dos dons

    Sexta - 1 Co 12.31Procurai com zelo os melhores dons

    Sbado - Ef 4.12Os dons so para aperfeioar os santos

    Tera - 1 Co 12.20Os dons e a unidade da Igreja

    Quinta - 1 Co 12.27 Membros do Corpo de Cristo

    L i e s B b l ic a s 3

  • L E IT U R A B B L IC A EIM C L A S S ERom anos 12.3-8;1 Corntios 12.4-7

    INTERAO

    Rom anos 123 - Porque, peia graa que, me dada, digo a cada um dentre vs que no saiba mais do que convm saber, mas que saiba com temperana, conforme a medida da f que Deus repartiu a cada um.4 - Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros tm a mesma operao,5 - assim nsT que somos muitos, somos um s corpo em Cristo, m as in d iv id u a lmente somos membros uns dos outros.6 - De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graa que nos dada: se profecia, seja ela segundo a medida da f;7 - se m inistrio, seja em m inistrar; se ensinar; haja dedicao ao ensino;8 -ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faa- -o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericrdia, com alegria.1 Corntios 124 - Ora, h d iversidade de dons, mas o Esprito o mesmo.5 - E h diversidade de ministrios, mas o Senhor o mesmo.6 - E h diversidade de operaes, mas o mesmo Deus que opera tudo em todos.7 - Mas a manifestao do Esprito dada a cada um parao que for til.

    Prezado professor, neste trimestre estuda- remos um tema extremamente relevante para os nossos dias: os dons espirituais, ministeriais e de servio. Todas estas ddivas so concedidas peio Esprito Santo com o propsito de edificar a Igreja do Senhor. Esse tema to relevante para a igreja que Pauio dedica dois captulos inteiros na Epstola aos Corntios para tratar do assunto. Ele no queria que os irmos fossem ignorantes a respeito dos dons (1 Co 12.1). Entof estude com afinco cada lio e busque, com zelo, os melhores dons. O comentarista das lies o pastor Elinaldo Renovato, autor de diversos livros publicados pela CPAD, lder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN, e professor universitrio.

    OBJETIVOSAps esta aula, o aluno dever estar apto a:C o nscientizar-se de que os dons espirituais so atuais e bblicos.A n a lisa r os dons de servio, espirituais e ministeriais.Saber que a igreja de Corinto era problemtica na administrao dos dons.

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, para introduzir a primeira lio,

    reproduza o esquema abaixo. Divida a classe em trs grupos e pea que, em grupo, os alunos leiam e relacionem os dons apresen

    tados em cada uma das listas elaboradas pelo apstolo Paulo. Pea que os alunos

    tambm digam o totaf de dons relacionados em cada lista.

    I a lista - 1 Corntios 12.8-10. (Um totaJ de nove dons)

    2a lista - 1 Corntios 12.28. (Um total de oito dons)

    3a lista 1 Corntios 12.29,30. (Um total de sete dons)

    Rena os alunos formando um nico grupo. Oua os grupos e conclua enfatizando que todos estes dons esto disponveis para a igreja atuai. Os dons no cessaram. Que

    venhamos a busc-ios com f para a edificao do Corpo de Cristo.

    4 L i e s B b l ic a s

  • INTRODUOA Bblia de Estudo Pentecostal

    define dons" como manifestaes sobrenaturais concedidas da parte do Esprito Santo, e que operam atravs dos crentes, para o seu bem comum.Neste trimestre analisaremos os dons de Deus dispensados Igreja para que, com graa e poder, ela proclame o ^Evangelho de Jesus a toda criatura. Alm de auxiliar o Corpo de Cristo no exerccio da Grande Comisso, os dons divinos subsidiam os santos para que cheguem unidade da f (Ef 4.12,13).

    I - OS DONS NA BBLIA1. No Antigo Testamento.

    O Dicionrio Bblico Wycliffe mostra que h vrias palavras hebraicas que significam ddiva. A origem dessas palavras est na raiz hebraica nathan, que significa dar. Por isso, podemos afirmar que no Antigo Testamento h vislumbres dos dons divinos concedidos a pessoas peculiares como reis, sacerdotes, profetas e outros. Todavia, os dons divinos no estavam acessveis ao povo de Deus da Antiga Aliana como observamos no regime da Nova Aliana.

    2. No Novo Testam ento. O mesmo dicionrio informa ainda que ao longo do Novo Testamento a palavra dom aparece com diferentes significados, que se relacionam ao verbo grego didomi. Este verbo representa o sentido ativo da palavra dar em Filipenses 4.15. Na Nova Aliana, os dons de

    Deus esto disponveis para que a ^ Igreja, em nome de Jesus, promova I a libertao dos cativos, ministre a I cura aos doentes e proclame a sal- I

    j vao do homem para a glria de I Deus. O Novo Testamento tambm I deixa claro que todos os crentes I tm acesso direto a Deus atravs 1

    ^ de Cristo Jesus e, por I isso, podem receber os I dons do Esprito.

    3. Um a d d iv a I para a Igreja. A fim de I sermos mais didticos I

    ^ e eficientes no estudo I a respeito dos dons, I

    dividiremos este assunto em trs I categorias principais: Dons de Ser- I vio, Dons Espirituais e Dons Minis- I teriais. Esta diviso acompanha a classificao dos dons conforme se encontra nas epstolas paulinas aos Romanos, 1 Corntios e Ef- sios, respectivamente- Insistimos, porm, que esta classificao apenas um recurso didtico, pois quando o apstolo expe o assunto em suas cartas, ele no * parece querer exaurir os dons em | uma lista, antes, preocupa-se em exortar os irmos a busc-los e 8 us-los para encorajar, confortar I e edificar a Igreja de Cristo, bem I como glorificar a Deus e evange- I lizar o mundo.

    SINOPSE DO T PICO (1)Nas pginas do Novo Testa

    mento os dons esto disposio de todos os crentes, com o propsito de edificar a Igreja de Cristo.

    RESPONDA7. De acordo com a lio, no Antigo Testamento os dons divinos eram concedidos a quem?

    PALAVRA-CHAVE

    Dom: Ddiva, presente oferecido pelo Esprito Santo

    aos crentes.

    L i e s B b l ic a s 5

  • 2. No Novo Testamento os dons es- | I pirituais esto disponveis a todos?I 3. Cite, de acordo com a lio, as

    trs principais categorias de dons.1 - OS DONS DE

    SER V IO , ESPIR ITU A IS

    1. D ons re lac io n ad o s ao I se rv i o c r is t o . Em Romanos | 12 o apstolo Paulo adm oesta I a igreja, lembrando-a de que o I membro do Corpo de Cristo noI pode se achar autossuficiente.I Assim como um membro do corpo I humano depende dos outros para I exercer a sua funo, na igreja I necessitamos uns dos outros paraI o fortalecim ento da nossa vida | espiritual e comunho em Cristo.

    Por isso, a categoria de dons apresentada em Romanos 12 traz a ideia da manuteno dessa comunho dos santos, pois ao falarmos de servios, subentende-se que quem serve est prestando um servio para algum. Observe os dons de servio listados por Paulo em Romanos: Ministrio (ofcio diaconal), exortao (encoraja- \ mento), repartir, presidir e exercer misericrdia. Note que esses dons esto relacionados com uma ao em prol do outro, do prximo. Portanto, se voc tem um dom, deve us-lo em benefcio da Igreja de Cristo na Terra.

    2. C o n h e cen d o os d o n s e sp iritu a is . Acerca dos dons espirituais, no quero, irmos, que sejais ignorantes (1 Co 12.1). Os | dons listados em 1 Corntios 12 so: Palavrada sabedoria; palavra da cincia; f; curas; operao de m aravilhas; profecia; d iscern imento de espritos; variedades de lnguas; interpretao de lnguas. I

    Apesar de as manifestaes sobrenaturais pertencerem ao mundo espiritual, isto , a uma categoria particular da experincia religiosa do crente, o apstolo Paulo desejava que as igrejas, e em especial a de Corinto, conhecessem algumas consideraes importantes sobre os dons espirituais. Uma caracterstica predominante em Corinto, segundo o Comentrio Bblico Beacon (CPA D), era a vida p regress a dos membros envo lvidos com idolatria. Muitas manifestaes espirituais na igreja lembravam a experincia mstica das religies de mistrios. Os corntios precisavam ser ensinados de forma correta sobre a existncia dos dons e de sua utilizao dentro do culto e fora dele. Por isso, luz da Palavra de Deus, devemos ensinar a respeito dos dons espirituais para que a igreja seja edificada, A Bblia traz os ensinos corretos sobre o uso dos dons, e se h distores nessa esfera, estas acontecem por algumas igrejas no ensinarem de forma correta o que a Bblia diz, e isso contribui para o surgimento do fanatismo religioso, da corrupo doutrinria dos movimentos estranhos e de muitas heresias. Portanto, o ensino correto das Escrituras nos orienta sobre a forma adequada da utilizao dos dons e previne o surgimento de prticas condenveis no culto.

    3* A ce rca d o s d o n s m in is te r ia is . A Epstola de Paulo aos Efsios c lassifica os dons m in isteria is assim : Apsto los, profetas, evangelistas, pastores e doutores (4.11). Os propsitos de o Senhor conced-los Igreja, segundo a Bb lia de Estudo Pentecostal, so, em primeiro lugar,

    6 L i e s B b l ic a s

  • capacitar o povo de Deus parao servio cristo; em segundo, promover o crescimento da igreja locai; terceiro, desenvolver a vida espiritual dos discpulos de Jesus (4.12-16). O Senhor deu a sua Igreja ministros para servi-la com zelo e amor (1 Pe 5.2,3). O ensino do Novo Testamento acerca do exerccio ministerial est ligado a concepo evanglica de servio (Mt 20.20-28; Jo 13.1-11), jamais perspectiva centralizadora e sacerdotal do Antigo Testamento.

    S IN O P S E D O T P IC O (2)Nenhum membro do corpo

    de Cristo autossuficiente, dependemos de Cristo, assim como dependem os uns dos outros. Para que a Igreja, o corpo de Cristo, seja edificada peios dons ministeriais necessrio que eles sejam utilizados para o benefcio de todos.

    R E S P O N D A4. Relacione os dons citados em 1 Corntios 12.8-10.III - C O R IN T O : UM A IG R E

    JA P R O B L E M T IC A NA A D M IN IS T R A O D O S D O N S E S P IR IT U A IS (1 C o 1 2 .M l )

    1. O s d o n s s o im por- tan tesH Um argumento utilizado pelos cessacionstas (pessoas que defendem a errnea ideia de que os dons espirituais cessaram no primeiro sculo), que os crentes pentecostais tendem a se achar superiores uns aos outros por terem algum dom. Lamentavelmente, isto verdade em muitos lugares. Entretanto, o apstolo Paulo faz questo de tratar desse assunto com os

    REFLEXO

    Acerca dos dons espirituais, no quero, irm os, que

    sejais ignorantes.1 Corntios 1 2.1

    crentes de Corinto que estavam supervalorizando alguns dons em detrimento de outros. Precisamos resgatar a noo de servio que Je sus Cristo ensinou nos Evangelhos, pois todos os dons vm diretamente de Deus para melhor servirmos igreja de Cristo.

    2. D iversid ad e dos dons.O que mais nos chama a ateno na lista de dons apresentada por Paulo em 1 Corntios 12 no so os nove dons, mas a diversidade deles, isto denota a unidade da Igreja de Cristo, mas simultaneamente a sua multiplicidade. O Com entrio Bblico Pentecostal Novo Testamento tem razo quando fala que talvez Paulo tenha selecionado estes noves dons por serem adequados situao que havia em Corinto, pois se compararmos a lista de 1 Corntios com Romanos e tambm Efsios, veremos que outros dons so relacionados de acordo com as necessidades de cada igreja local.

    3. A uto ssufic incia e hum ild a d e . Os dons esp irituais so concedidos aos crentes pela graa de Deus, e no por mritos pessoais (Rm 12.6; 1 Pe 4.10). No podemos orgulhar-nos e portar- -nos de modo arrogante e autoritrio no exerccio dos dons, mas com humildade e temor a Deus. Portanto, no use o dom que Deus lhe deu com orgulho, visando a exaltao pessoal. Isto pecado

    L i e s B b l ic a s 7

  • Os dons espirituais so concedidos aos crentes pela graa de Deus. No por m ritos nossos/'

    Eltnaido Renovato

    REFLEXO

    contra o Senhor e contra a Igreja Use-o com um corao sincero e transbordante de amor peio prximo (1 Co 15). No foi por acaso que o captulo 13 (Amor) de 1 Corntios foi colocado entre o 12 (Dons) e o 14 (Lnguas e Profecia).

    SIN OPSE DO T P IC O (3)No existe um dom mais im

    portante que o outro, todos vm diretamente de Deus e so teis para a edificao do Corpo de Cristo,

    CO N CLUSOO estudo dos dons de Deus

    aos homens amplo e nos apresenta recursos pelos quais podemos servir ao Senhor e sua Igreja. Esses dons so para os

    | nossos dias, pois no h na Bblia nenhum versculo que diga que os dons espirituais deixaram de existir com a morte do ltimo apstolo. Portanto, busquemos os dons do Esprito Santo, pois esto nossa disposio. Eles so um exemplo da multiforme g raa de Deus em d ispensar instrumentos espirituais para a [greja na histria.

    RESPONDA5, Os dons espirituais podem ser concedidos aos crentes hoje?

    8 L i e s B b l ic a s

  • BIBLIOGRAFIA SUGERIDAHORTON, Stanley M. A Doutrina do Esp rito Santo no Antigo e Novo Testam ento. 1 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012. HORTON, Stanley M. Teologia Sistem tica: Uma Perspectiva Pentecostal. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 58, p.36.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS

    1. Reis, sacerdotes e profetas.2 Sim. Eles esto disponveis para todos os membros do Corpo de Cristo.3. Dons de Servio, Dons Espirituais

    e Dons Ministeriais.4, Palavra de sabedoria, palavra da cincia, f, dons de curar, operao de maravilhas, profecia, dom de discernir espritos, variedade de lnguas

    e interpretao de lnguas.5. Sim.

    Subsdio Teolgico[Dons esp iritu a is]Os dons espirituais, que so

    pela graa, mediante a fT encontra- se na palavra grega mais usada para descrev-los: charism ata, dons livre e graciosamente concedidos, palavra esta que se deriva de charis, graa, o imerecido favor divino. Os carismas so dons que merecemos sem os merecermos. Do testemunho da bondade de Deus, e no da virtude de quem os receberam.

    Uma das falcias que frequentemente engana as pessoas a ideia de como Deus abenoa ou usa algum; isso significa que Ele aprova tudo o que a pessoa faz ou ensina. Mesmo quando parece haver uma uno, no h garantia disso. Quando Apoio chegou a feso pela primeira vez, no somente era eloquente em sua pregao; era tambm fervoroso de esprito. Tinha o fogo, Mas Priscila e quila perceberam que faltava algo. Logo, o levaram (provavelmente, para casa, a fim de participar de uma refeio), e lhe explicaram com mais exatido o caminho de Deus (At 18.25,26).

    Era, pois o caminho de Deus a respeito dos dons espirituais, que Paulo, como um pai, desejava explicar com mais exatido aos corntios. A esses dons ele d o nome de espirituais5 em 1 Corntios 12.1 (a palavra dom no se encontra no grego). A palavra, por si mesma, inclui algo dirigido pelo Esprito Santo [...] (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Esprito Santo no Antigo e Novo Testam ento. 1 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 225).

    L i e s B b u c a s 9

  • AUXLIO BIBLIOGRFICO IISubsdio Teolgico

    Os dons so dados, de fato, com a inteno divina de que todos recebam proveito dees (1 Co 12.7). Isso no significa que todos tm um dom especfico, mas h dons (manifestaes, revelaes, meios pelos quais o Esprito se torna conhecido) que so dados (continuamente) para o que for til (proveitoso, para crescimento). til significa algo que ajuda, especialmente na edificao da Igreja, tanto espiritualmente como em nmero de membros. (O Livro de Atos tem um tema de crescimento numrico e geogrfico. Deus quer que o Evangelho seja divulgado em todo o mundo). Pode ser ilustrado pelo mandamento do Senhor: Negociai at que eu venha (Lc 19.13). Ao partirmos para o ministrio dos seus dons, Ele nos ajuda a crescer na eficincia e na eficcia, assim como fizeram os que usaram devidamente o que o Senhor lhes deu, na Parbola das Dez Minas (Lc 19.15-19) (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Esp rito Santo no Antigo e Novo Testam ento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 229,30).

    10 L ies B b licas

  • Lio 273 de A bril de 2014

    O P r o p s i t o d o s D o n s Es p ir it u a is

    T EX T O UREO

    VERDADE PRTICAOs dons so recursos concedidos por Deus para fortalecer e edificar a Igreja espiritualmente.

    Segunda - 1 Co 12.12 A igreja um s corpo

    Sbado - 1 Co 12.7A manifestao do Esprito e sua utilidade

    Assim, tambm vs, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificao da igreja

    (1 Co 14 .1 2 ) .

    L E IT U R A D I R IA

    Tera - 1 Co 12.4,11 Diversidade de dons no mesmo EspritoQ uarta 1 Co 14.26Tudo deve ser feito para a edificao

    Q uinta - 1 Co 12.12-27A verdadeira unidade

    Sexta - 1 Co 1 3-1,2 Exercendo os dons amorosamente

    L i e s B b l ic a s 11

  • LE ITU R A BBLICA EM CLA SSE1 C o rn tio s 12.8-11; 13.1,2

    I C o rn tio s 128 - Porque a um, pelo Esprito, dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Esprito, a palavra da cincia;9 - e a ou tro , pelo mesmo Esprito , a f; e a outro, pelo mesmo Esp rito , os dons de cu rar;10 - e a outro, a operao de m aravilhas; e a outro, a p ro fecia ; e a outro, o dom de discernir os espritos; e a outro, a variedade de lnguas; e a outro, a interpretao das lnguas.I I - Mas um s e o mesmo Esprito opera todas essas coisas, repartindo particularm ente a cada um como quer.

    1 C o rn tio s 1 31 - Ainda que eu falasse as ln- ^----------------------------------------------x

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, para introduzir o primeiro

    tpico da tio, divida a classe em dois grupos. Depois, escreva no quadro as seguintes indagaes: O que precisamos fazer para receber os dons espirituais? A santidade condio parao recebimento dos dons? Cada grupo

    dever ficar com uma questo. D alguns minutos para que os alunos discutam

    as questes. Em seguida rena a todos formando um nico grupo. Pea a um

    representante de cada grupo fazer suas consideraes sobre a sua questo. Oua os alunos com ateno. Depois, explique que os dons espirituais so habilidades

    concedidas pelo Esprito Santo para edificao da igreja. Para receber estas habilidades basta crer e pedir com f.

    Os dons so presentes divinos e fruto da misericrdia do Pai. graa de Deus!

    guas dos homens e dos anjos e no tivesse am orr seria como o m etal que soa ou como o sino que tine.2 - ainda que tivesse o dom de p ro fe c ia , e conhecesse todos os m istrios e toda a cincia, e ainda que tivesse toda a f, de m aneira ta l que transp ortasse os m ontes, e no tivesse am or; nada seria .

    ___________ INTERAOQual o real propsito dos dons espirituais? Voc, professor, tem uma viso bblica e teolgica a respeito do objetivo dos dons? Muitos esto se utilizando dos dons de forma interesseira e egosta. As ddivas divinas nos so concedidas pela graa e devem ser utilizadas com sabedoria e santidade a fim de que o nome do Senhor seja exaltado e todos os membros do Corpo de Cristo sejam edificados. Os dons no so para eliti- zar o crente. Tambm no so sinal de superioridade espiritual.

    O BJETIV O SAps esta aula, o aluno dever estar apto a:Conscientizar-se de que os dons espirituais no so para etizar o crente.Com preender que os dons devem ser utilizados para edificar a si mesmo e aos outros.Saber que o propsito dos dons a edificao do Corpo de Cristo.

    12 L i e s B b l ic a s

  • INTRODUONesta lio estudaremos o

    verdadeiro propsito dos dons espirituais concedidos por Deus sua Igreja. Os dons do Esprito Santo so recursos imprescindveis do Pai para os seus filhos. O seu propsito edificar-nos e unir-nos, fortalecendo assim a Igreja de Cristo (1 Tm 3.15).I - OS DONS NO SO PARA

    ELITIZAR O CREN TE1. A igreja corntia. A Igreja

    em Corinto localizava-se numa cidade comercial e prxima do mar, sendo uma das mais importantes do Imprio Romano. Corinto era uma cidade economicamente rica, porm marcada pelo culto idoltri- co. Durante a segunda viagem missionria de Paulo, a igreja recebeu a visita do apstolo (At18.1-18). Por conhecer muito bem a comunidade crist em Corinto foi que o apstolo dos gentios tratou, em sua Primeira Epstola dirigida quela igreja, sobre a abundncia da manifestao dos dons do Esprito, chegando a afirmar daquela igreja que nenhum dom lhe faltava (1 Co 1.7).

    2. Uma igreja de m uitos dons, m as carnal. Os dons do Esprito concedidos por Deus igreja de Corinto tinham por finalidade prepar-la e santific-la parao servio do evangelho: a proclamao da Palavra de Deus naquela cidade. Todavia, alm de aquela igreja no usar corretamente os dons que recebera do Pai, tinha

    PALAVRA CHAVE

    Pro p s ito :Aquilo que se busca alcanar; objetivo , finalidade , intuito.

    em seu meio divises, inveja, im oralidade sexual, etc. Como pode uma igreja evidentemente crist ser ao mesmo tempo carnal e imoral? Por isso Paulo a chama de carnal e imatura (1 Co 3.1,3). Com este relato, aprendemos que as manifestaes espirituais na igreja local no so propriamente indicadoras de seriedade, espiritualidade e santidade. Uma igreja onde predominam a inveja, contenda e dissenses, nem de longe pode ser chamada de espiritual, e sim de carnal.

    3. Dom no s in a l de sup erioridad e esp iritu a l. Mui tos creem erroneamente que os irmos agraciados com dons da parte de Deus so, por isso, mais espirituais que os outros. Todavia,

    os dons do Esprito so concedidos pela graa de Deus. Por ser resultado da graa divina, no recebem os tais dons por mritos prprios, mas pela bondade e misericrdia de Deus.

    Que a mensagem de Jesus possa ressoar em nossa conscincia e convencer-nos de uma vez por todas de que os dons no so garantia de espiritualidade genuna: Muitos me diro naquele Dia: Senhor, Senhor, no profetizamos ns em teu nome? E, em teu nome, no expulsamos demnios? E, em teu nome, no fizemos muitas maravilhas? E, ento, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vs que praticais a iniquidade (Mt 7.22,23).

    SINOPSE DO T P IC O (1)Os dons do Esprito Santo

    so concedidos pela graa divina;

    L i es B b lic a s 13

  • eles no devem ser usados para elitizar o crente.

    RESPON DAfj 1. Q ual o verdadeiro propsito

    dos dons divinos?Kl - EDIFICANDO A SI MES

    MO E AOS O UTRO S1. Edificando a si m esm o.

    Paulo diz que quem fala lngua estranha edifica-se a si mesmo (1 Co 14.4). O apstolo estimulava os crentes da igreja de Corinto a cultivarem sua devoo particular a Deus atravs do falar em lnguas concedidas pelo Esprito, com o objetivo de edificarem a si mesmos. Isto no significa que

    I o apstolo dos gentios proibia o I falar em lnguas publicamente,I mas ao faz-lo de maneira devo- I cional o crente batizado com o I Esprito Santo edifica-se no seu I relacionamento com Deus. Falar I ou orar em lnguas provenientes j I do Esprito uma bno espiritual I maravilhosa.

    2. Ed ificando o s o u tro s .I Os crentes de Corinto falavam i I em lnguas e exerciam vrios I dons espirituais, mas parece que j I eles no se preocupavam muito I em ajudar as pessoas. Por isso,I o apstolo lembra que os dons

    I s tm razo de existir quando o

    portador preocupa-se com a edificao da vida do outro irmo em Cristo (1 Co 14.12). Em lugar de buscarmos prosperidade material, como se pudssemos barganhar com Deus usando dinheiro em troca de bnos, busquemos os dons espirituais. Agindo assim ed ificarem os a ns mesmos e tambm aos outros.

    3. Edificando at o no crente. Embora o apstolo dos gentios estimulasse todos os crentes a falarem em lnguas, isto , a edificarem a si mesmos, seu desejo era que tambm esses mesmos crentes profetizassem a fim de que a igreja toda fosse edificada. O comentrio da Bblia de Estudo Aplicao Pessoal diz sobre esse texto: Emborao prprio Paulo falasse em lnguas, enfatizava a profecia, porque esta edificava a Igreja inteira, enquanto falarem lnguas beneficiava principalmente o falante. Todos quantos vierem a frequentar nossas reunies devem ser edificados, sejam crentes ou no. Por isso, no podemos escandalizar aqueles que no co-

    | mungam a mesma f que ns (1 Co 14.23). Como eles compreendero a mensagem do evangelho se em uma reunio no entenderem o que est sendo falado? (1 Co 14.9).

    SIN OPSE DO T P IC O (2)Os dons s tm uma razo de

    existir na vida do crente: edificar a vida do outro irmo em Cristo.

    RESPON DA2. De acordo com a lio, Paulo priorizava na igreja o ato de profetizar ou o de fa la r em lnguas? Por qu?

    14 L i es B b lic a s

  • l - EDIFICAR TO D O O CORPO DE CRISTO

    1. O s dons na igreja. NaPrimeira Carta aos Corntios, Paulo dedica dois captulos (1 2 e 14) para falar a respeito do uso dos dons na igreja. O apstolo mostra que quando os dons so utilizados com amor, todo o Corpo de Cristo edificado. Conforme diz Thomas Hoover, parafraseando Paulo em Efsios 4.16, os membros do corpo, cada qual com sua prpria funo concedida pelo Esprito, cooperam para o bem de todas. O amor essencial para os dons espirituais alcanarem seu propsito. Se no houver amor, certamente no haver edificao (1 Co 13). Sem o amor de Deus nos tornamos egostas e acabamos por colocar nossos interesses em primeiro lugar. O propsito dos dons, que edificar o Corpo de Cristo, s pode ser cumprido se tivermos o amor de Deus em nossa vida.

    2. O s sb ios arquitetos do Corpo de C risto . Deus levanta homens para edificarem espiritual, moral e doutrinariamente a igreja local. A Igreja o edifcio de Deus (1 Co 3.9). Os ministros, sbios arquitetos (1 Co 3.10). O fundamento j est posto pelos apstolos: Jesus Cristo (1 Co 3.11). Mas os ministros tm de tomar o cuidado com as pedras assentadas sobre este alicerce, pois eles tambm tomam parte na edificao espiritual da Igreja de Cristo segundo a mesma graa concedida aos apstolos. Por isso, Paulo faz uma solene advertncia para a liderana hoje: mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ningum pode pr outro

    >

    fundamento, alm do que j est posto, o qual Jesus Cristo (1 Co 3.10,11).

    3. D espenseiros dos dons.O apstolo Pedro exortou a igreja acerca da administrao dos dons de Deus (1 Pe 4.10,11). Ele usou a figura do despenseiro que, antigamente, era o homem que administrava a despensa e tinha total confiana do patro. O despenseiro adquiria os mantimentos, zelava para que no estragassem e os distribuam para a alimentao da famlia. Desta forma, os despenseiros da obra do Senhor devem alimentar a famlia de Deus (1 Co 4.1; Ef 2.19). Eles precisam ter o cuidado no uso dos dons concedidos pelo Senhor para prover a alimentao espiritual, objetivando a edificao do Corpo de Cristo: Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graa de Deus. Se al-1 gum falar, fale segundo as palavras de Deus; se algum administrar, administre segundo o poder que Deus d, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glria e o poder para todo o sempre (1 Pe4 .10 ,ll).

    SINOPSE DO T PIC O (3)Quando os dons espirituais

    so utilizados com amor todo o Corpo de Cristo edificado.

    RESPONDA3. Quantos captulos, Paulo dedicou para fa la r a respeito dos dons? Quais so estes captulos?4. O que essencial o crente ter para que a igreja seja ed ificada?5. Segundo a lio, o que fazia o

    L i e s B b l ic a s 15

  • CONCLUSO

    A igreja de Jesus Cristo tem uma misso a cumprir: proclamaro evangelho em um mundo hostil s verdades de Cristo e descrente de Deus. Diante desta to sublime tarefa, a igreja necessita do poder divino. Os dons espirituais so um arsenal disposio do corpo de Cristo para o cumprimento eficaz

    de sua misso na terra. Como j foi dito, o propsito dos dons edificar toda a igreja, todo Corpo de Cristo para ser abenoado, exortado e consolado. Por isso, nunca devemos usar os santos dons de Deus em benefcio particular, como se fosse algo exclusivo de certas pessoas. Somos chamados a servir a Igreja do Senhor, e no a utilizar os dons de Deus para ns mesmos.

    R EFLEX O

    "Quando os dons so utilizados com am or, todo o Corpo

    de Cristo edificado Elinaldo Renovato

    16 L i e s B b l ic a s

  • BIBLIOGRAFIA SUGERIDASOUZA, Estvam ngelo de. Nos D om nios do Esp rito . 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley M. A Doutrina do Esp rito Santo no Antigo e Novo Testam ento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 2.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 58, p.37.

    AUXILIO BIBLIOGRFICO I

    RESPOSTAS DOS EXERCCIO S

    1 p Edificar-nos e unir-nos, fortalecendo assim a Igreja de Cristo.

    2. O ato de profetizar. Porque assim todos seriam edificados.

    3- Dois captulos: 13 e 14.4. Amor.

    5. Era a pessoa responsvel por administrar a despensa.

    v ____________________________________ ____

    h i

    Subsdio TeolgicoDado conform e o Esp rito

    D esejaA primeira relao dos dons

    com a repetio do fato que cada um dado pelo Esprito (1 Co 12.8-10) leva ao clmax no versculo 1 1, que diz: Mas um s e o mesmo Esprito opera todas as coisas, repartindo particularmente [individualmente] como quer'. Aqui temos um paralelo com Hebreus 2.4, que fala dos apstolos que primeiramente ouviram o Senhor e depois transmitiram a mensagem: Testificando tambm Deus com eles, por sinais [sobrenaturais], e milagres, e vrias maravilhas [tipos de obras de grande poder] e dons [distribuies separadas] do Esprito Santo, distribudos por sua vontade. evidente, luz destes trechos, que o Esprito Santo soberano ao outorgar os dons. So distribudos segundo a sua vontade. Buscamos os melhores dons, mas Ele o nico que sabe o que realmente melhor em qualquer situao. Fica evidente, tambm, que os dons permanecem debaixo de sua autoridade. Nunca so nossos no sentido de no precisarmos do Esprito Santo, pela f, para cada expresso desses dons. Nunca se tornam parte da nossa prpria natureza, ao ponto de no perd-los, de serem tirados de ns. A Bblia diz que os dons e a vocao de Deus so permanentes (Deus no muda de opinio a respeito deles), mas aqui h referncia a Israel (Rm11,28,29)" (HORTON, Stanley M. A D o u trin a do E sp r ito Santo no Antigo e Novo Testam ento . 1 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 2,

    ,.P- 230).

    L i e s B b l ic a s 17

  • AUXLIO BIBLIOGRFICO IISubsdio B iblio lgico

    O am or e ssen c ia lOs dons tm um lugar especia na igreja e so muito teis. Mas o

    amor representa a essncia da vida crist, e absolutamente necessrio. Ele encontra um lugar mesmo entre os dons carismticos, porm os dons sem a presena do amor so como um corpo sem alma.

    Sem amor, o dom de falar se torna vazio e imprudente ele como o metal que soa ou como o sino que tine. O metal que soa (gongo barulhento) significa que um pedao de metal no lavrado ou gongo usado para chamar a ateno. Tinir (alalazon ) significa colidir, ou um som alto e spero. O sino (ou smbolo) consistia de duas meias circunferncias que eram golpeadas causando um estrondo. A ideia aqui de um inexpressivo som de metal em lugar de msica.

    O objetivo do apstolo mostrar que o homem que professa o dom da glossoalia, da forma como era praticada em Corinto, mas que no tem amor, na realidade no mais que um instrumento metlico impessoal (Com entrio Bblico Beacon. 1 .ed. Vol. 8. Rio

    18 L ies B b lic a s

  • k*

    TEXTO UREO______________________________

    VERDADE PRATICAOs dons de revelao divina so indispensveis igreja da atualidade, pois vivemos em um tempo marcado pelo engano.

    Lio 320 de A b riI de 2014

    D o n s d e R e v e l a oWBUBm. 'X

    LEITURA DIARIASegunda - 1 Rs 4-29-31 Sabedoria concedida por Deus

    Tera - 2 Rs 6.8-12Deus revela o oculto

    Q uarta - 1 Co 12-8Sabedoria e cincia

    Q uinta - Mt 2.12Proteo por divina revelao

    Sexta - Ef 1.1 7Esprito de sabedoria e revelao

    Sbado - Ap 1.1A revelao de Jesus Cristo

    "Que fareis, pois, irm os? Quando vos ajuntais, cada um de vs tem salmo,

    tem doutrina, tem revelao, tem lngua, tem interpretao . Faa-se

    tudo para edificao7O Co 14,26).

    L i e s B b l ic a s 19

  • LEITU R A BBLICA ,EM CLA SSE1 C orn tios 12.8,10; Atos 6.8-10; Daniel 2.19-22

    1 Corntios 128 - Porque a um, pelo Esprito, dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Esprito, a palavra da cincia;10 - e a outro, a operao de m aravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discern ir os espritos; e a outro, a variedade de lnguas; e a outro, a interpretao das lnguas. Atos 68 - E Estvo, cheio de f e de poder; fazia prodgios e grandes sinais entre o povo.9 - E levantaram-se alguns que eram da sinagoga cham ada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da C ilicia e da sia , e disputavam com Estvo.10 - E no podiam resistir sabedoria e ao Esp rito com que falava.Daniel 219 - Entot foi revelado o segredo a Daniel numa viso de noite; e Daniel louvou o Deus do cu.20 - Falou Daniel e disse: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele a sabedoria e a fora;21 - ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele d sabedoria aos sbios e cincia aos inteligentes.

    pq 22 - Ele revela o profundo e o escondido e conhece o que est em trevas; e com ele mora a luz.

    INTERAOPrezado professor; nesta lio estudaremos a respeito dos dons de revelao. Estes dons so concedidos Igreja a fim de que ela seja edificada. Estamos vivendo tempos trabalhosos", necessitamos da sabedoria que vem do alto, do poder de Deus. Durante o preparo da lio, ore, pea que o Senhor conceda aos seus alunos os dons de revelao. Siga o exemplo de Paulo, pois sua orao em favor dos crentes de feso era: Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glria, vos d em seu conhecimento o esprito de sabedoria e de revelao" (Ef 1.17). Deus deseja nos outorgar os dons de revelao, a fim de que sejamos edificados e jam ais venhamos a cair nas astutas ciladas do Maligno.

    OBJETIVOSAps esta aula, o aluno dever estar apto a:A n alisar o dom da palavra da sabedoria.Com preender o dom da palavra da cincia.Saber a respeito do dom de discernimento dos espritos.

    ORIENTAO PEDAGGICAProfessor, reproduza no quadro o

    esquema da pgina ao lado. Utilize-o para introduzir a lio, pois a partir desta lio estudaremos, detalhadamente os dons, ento importante

    que os alunos conheam a classificao geral dos nove dons descritos no

    capitulo 1 2 de 1 Corntios. Ao explicar o quadro, ressalte a semelhana que

    existe entre os respectivos dons. Conclua explicando que todos os dons, independentemente da sua classificao, so importantes e necessrios para a

    edificao do Corpo de Cristo.

    2 0 Lies B b l ic a s

  • INTRODUOO telogo pentecostal Stanley

    Horton afirma que a maioria dos estudiosos classifica os dons de 1 Co- rntios 12.8-10 em trs categorias: revelao, podere expresso, [tendo] trs dons em cada categoria". Na lio desta semana estudaremos a respeito dos dons da primeira categoria: os de revelao. Estes so concedidos aos servos de Deus para o aconselhamento e orientao da Igreja do Senhor.

    PALAVRA-CHAVE

    Revelao:Ato pelo qual Deus revela aos homens os seus m istrios,

    sua vontade.

    I - PALAVRA DA SABEDORIA

    1. Conceito. O termo palavra exprime uma manifestao verbal ou escrita. Segundo o Dicionrio Eletrnico Houaiss, sabedoria significa discernimento inspirado nas coisas sobrenaturais e humanas. A sabedoria abordada pelo apstolo Paulo em 1 Corntios 12.8a refere-se a uma capacitao divina sobrenatural para tomada de decises sbias e em circunstncias extremas e difceis. De acordo com Estvam ngelo de Souza, a palavra da sabedoria a sabedoria de Deus, ou, mais especificamente, um fragmento da sabedoria divina, que nos dada por meios sobrenaturais.

    2. A Bblia e a palavra de sabedoria. Embora na Antiga Aliana os dons espirituais no fossem plena e claramente evidenciados como na Nova, alguns episdios do Antigo Testamento vislumbramo quanto Deus conferia aos homens sabedoria do alto para executar tarefas ou tomar decises. Um exemplo

    disso a revelao e a interpretao dos sonhos de Fara atravs de Jos, o filho de Jac (Gn 41.14-41). Ele no apenas interpretou os sonhos de Fara, mas trouxe orientaes sbias para que o Egito se preparasse para o per

    odo de fome que estava para vir. A habilidade do rei Salomo em resolver causas complexas, igualmente, um admirvel exemplo de dom da sabedoria no Antigo Testamento (1 Rs 3.16-28; 4.29-34).

    Em o Novo Testamento podemos tomar como exemplo de palavra da sabedoria a exposio da Escritura realizada pelo dicono e primeiro mrtir cristo, Estevo.O livro de Atos conta-nos que os sbios da sinagoga, chamada dos Libertos, no podiam resistir sabedoria e ao Esprito com que falava (At 6.9,1 0).

    3. Uma liderana sbia. A palavra de sabedoria de grande valor na tarefa do aconselhamento pessoai e em situaes que deman-

    CLASSIFICAO GERAL DOS DONS - 1 Co 12

    DONS DE REVELAO DONS DE PODER DONS DE ELOCUOPalavra da sabedoria F ProfeciaPalavra do conhecimento Curar Variedade de lnguasDiscernimento de espritos Operao de milagres Interpretao de lnguasJ

    Extrado de Nos Dom nios do Esp rito , CPAD p. 131.

    L i e s B b l ic a s 21

  • dam uma orientao no exerccio do ministrio pastoral Entretanto, tenhamos cuidado para no confundir a manifestao desse dom com j o nosso desejo pessoal, Lembremo- j -nos de que Deus manifesta os dons em nossas vidas segundo o conselho da sua sabedoria, no da nossa. Tenhamos maturidade e cuidado no uso dos dons!

    SINOPSE DO TPICO (1)A sabedoria a que se refere

    1 Corntos 1 2.8 no a humana, adquirida mediante os livros ou nas universidades, mas sim uma capacidade sobrenatural, divina, para tomar decises sbias em circunstncias extremante difceis.

    RESPONDA7, De acordo com a lio, defina sabedoria.2. Cite dois exemplos de sabedoria vinda de Deus no Antigo Testamento.II - PALAVRA DA CINCIA

    1- O que ? Este dom muito se relaciona ao ensino das verdades da Palavra de Deus, fruto do resultado da iluminao do Esprito acerca das revelaes dos mistrios de Deus conforme aborda Stanley Norton, em sua Teologia Sistem tica (CPAD). Este dom tambm se relaciona capacidade sobrenatural concedida pelo Esprito Santo ao crente para este conhecer fatos e circunstn-

    1 cias ocultas.2. Sua funo. O dom da

    1 palavra da cincia no visa servir a* propsitos triviais, como o de des- cobrir o significado dos tecidos doH Jabernculo ou a identidade da

    rnsamambs i i a ...........

    | mulher de Caim, etc. isto mera 1 curiosidade humana, e o dom de

    Deus no foi dado para satisfaz- -la. A manifestao sobrenatural deste dom tem a finalidade de preservar a vida da igreja, livrando-a de qualquer engano ou artimanha do maligno.

    3. Exem plos b b licos da palavra da cincia. Ao profeta Eliseu foram revelados os planos de guerra do rei da Sria. Quando o rei srio pensou em atacar o exrcito de Israel, surpreendendo-o em determinado lugar, o profeta alertou o rei de Israel sobre os planos inimigos (2 Rs 6.8-12). Outro

    j exemplo foi a revelao de Daniel acerca do sonho de Nabucodo- nosor, quando Deus descortinou

    I a histria dos grandes imprios mundiais ao profeta (Dn 2.2,3; 1 7- 1 9). Em o Novo Testamento, esse dom foi manifesto quando o apstolo Pedro desmascarou a mentira de Ananias e Safira (At 5.1-1 1). O dom da palavra da cincia no adivinhao, mas conhecimento, concedido sobrenaturalmente, da parte de Deus.

    SINOPSE DO TPICO (2)O dom da palavra da cincia

    no para servir a propsitos triviais. A manifestao sobrenatural deste dom tem a finalidade de preservar a vida da igreja, livrando-a de qualquer engano ou artimanha do maligno.

    RESPONDAI 3. O que o dom da palavra da

    cincia?4. Q ual a funo do dom da

    1 palavra da cincia?

    2 2 L i e s B b l ic a s

  • III - DISCERNIMENTO DOS ESPRITOS

    1. O dom de d isce rn ir os e s p r ito s . uma capacidade sobrenatural dada por Deus ao crente para discernir a origem e a natureza das manifestaes esp iritua is . De acordo com o termo grego d iakrisis , a palavra discernir significa julgar atravs de; distinguir. Ela denota o sentido de se penetrar da superfcie, desmascarando e descobrindo a verdadeira fonte dos m otivos . Stanley Horton afirma que este dom envo lve uma percepo capaz de distinguir espritos, cuja preocupao proteger-nos dos ataques de Satans e dos espritos malignos (cf. 1 Jo4 .1 ).

    2. As fontes das m anifesta es e s p ir itu a is . Ao longo das Escrituras podemos destacar trs origens das manifestaes espirituais no mundo: Deus, o homem e o Diabo. Uma profecia, por exemplo, pode ser fruto da ordem divina ou da mente humana ou ainda de origem maligna. Como saber? Aqui, o dom de discernir os espritos tem o papel essencial de preservar a sade espiritual da congregao. Segundo nos ensina o pastor Estvam ngelo, o discernimento de espritos no habilidade para descobriras faltas alheias. O dom no uma permisso para julgar a vida dos outros.

    3. D isce rn in d o a s m anifestaes esp iritu a is . A Palavra de Deus nos ensina que os espritos devem ser provados (1 Jo

    4,1). Toda palavra que ouvimos em nome de Deus deve passar peio crivo das Sagradas Escrituras, pois o Senhor Jesus nos advertiu sobre os falsos profetas. Ele ensinou-nos que os falsos profetas so conhecidos peios frutos que produzem, isto , pelo carter (Mt 7.15-20). Jesus conhece o segredo do corao humano, mas ns no, e por isso precisamos do Esprito Santo para revelar-nos a verdadeira motivao daqueles que falam em nome do Senhor. O apstolo Joo nos advertiu acerca do esprito do antricristo que j opera neste mundo (1 Jo 4.3).

    SINOPSE DO T PICO (3 )O dom de d iscern im en to

    dos espritos uma capacidade sobrenatural dada por Deus ao crente para discernir a origem e a natureza das manifestaes espirituais.

    RESPONDA5. Segundo a lio, defina o dom de discernimento dos espritos.

    CONCLUSOA Igreja de Jesus necessita

    dos dons de revelao para discernir entre o certo e o errado, entreo legtimo e o falso. Os falaciosos ensinos e as manifestaes malignas podem ser desmascarados pelo dom do discernimento dos espritos. Que Deus conceda sua igreja dons de revelao para no cairmos nas astutas ciladas do Maligno.

    I :

    L ies B b lica s 2 3

  • AUXLIO BIBLIOGRFICO ISubsdio Teolgico

    Uma Palavra de SabedoriaTrata-se de uma palavra (uma

    proclamao, uma declarao) de sabedoria dada para satisfazer a necessidade de alguma ocasio [...]. No depende da capacidade humana nem da sabedoria natural, pois uma revelao do conselho divino. Mediante esse dom, a percepo sobrenatural, tanto da necessidade como da Palavra de Deus, traz a aplicao prtica daquela Palavra [...] ao problema do momento.

    Porque uma palavra de sa- bedoria, fica claro que concedida apenas o suficiente para aquela necessidade. Este dom no nos enaltece para um novo nvel de sabedoria, nem nos torna impossibilitados de cometer enganos. [...]. s vezes, este dom transmite uma palavra de sabedoria para orientar a Igreja, assim como em Atos 6*2- 4; 15.13-21. possvel, tambm, que cumpra a promessa dada por Jesus, que daria boca de sabedoria a quem no podero resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem (Lc 21.15). A prova de que Jesus falava em um dom sobrenatural (a palavra de sabedoria) comprovada, quando proibiu a premeditao do que diriam nas sinagogas ou diante dos tribunais (Lc 21.13,14). Isso certamente foi cumprido pelos apstolos e por Estvo (At 8.4-14,19-21, 6,9,10) (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Esp rito Santo no Antigo e Novo Testam ento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.294).

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDASOUZA, Estvam ngelo de. Nos D om nios do Esp rito . 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley M. A Doutrina do Esp rito Santo no Antigo e Novo Testam ento. 12. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 2.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 58, p.37.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS

    1. Discernimento inspirado nas coisas sobrenaturais e humanas.

    2. Jos e Salomo.3. Este dom se relaciona ao ensino das verdades da Palavra de Deus, fruto do resultado da iluminao do Esprito acerca das revelaes dos

    mistrios de Deus.4 . Preservar a vida da igreja, livran- do-a de qualquer engano ou artima

    nha do Maligno.5. uma capacidade sobrenatural dada por Deus ao crente para discernir a origem e a natureza das

    manifestaes espirituais.

    2 4 L i e s B b l ic a s

  • AUXILIO BIBLIOGRFICO IISubsdio Teolgico

    D iscern im ento de e sp rito sA expresso inteira, no grego, apresenta-se no plural. Este fato

    indica uma variedade de maneiras na manifestao desse dom. Por ser mencionado imediatamente aps a profecia, muitos estudiososo entendem como um dom paralelo responsvel por ju lgar as profecias (1 Co 14.29). Envolve uma percepo capaz de distinguir espritos, cuja preocupao proteger-nos dos ataques de Satans e dos espritos malignos (cf. 1 Jo 4.1). O discernimento nos permite pregar a Palavra de Deus e todos os demais dons para liberar o campo proclamao plena do Evangelho" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistem tica: Uma perspectiva pentecostal. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.475).

    L i e s B b l ic a s 2 5

  • Lio 427 de A bri! de 2013

    D o n s d e P o d e r

    Segunda - Rm 1.16O evangelho de poder

    Tera - Rm 1 5-19Sinais e prodgios

    TEX TO UREO

    A minha palavra e a minha pregao no consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstrao do Esprito e de poder, para que a vossa f no se apoiasse em sabedoria

    dos homens, mas no poder de Deus(1 Co 2.4,5).

    VERDADE PRATICAOs dons de poder so capacitaes especiais em situaes que demandam a ao sobrenatural do Esprito Santo na vida do crente.

    HiNOS SUGERIDOS 5, 30, 107LEITURA DIRIA

    Quarta - 2 Co 4 .7A excelncia do poder de Deus

    Quinta - 2 Co 1 3.4O poder de Deus em ns

    Sexta - 1 Co 14.12Edificando a igreja mediante os dons

    Sbado - 1 Co 2.4Demonstrao de poder divino

    2 6 L i e s B b l ic a s

  • LEITURA BBLICA EM CLASSE1 Corntios 12-4,9-11

    4 - Ora, h diversidade de dons, mas o Esprito o mesmo.9 - e a outro, pelo mesmo Esprito, a f; e a outro, pelo mesmo Esprito , os dons de curar;10 - e a outro, a operao de m aravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espritos; e a outro, a variedade de lnguas; e a outro, a interpretao das lnguas.

    O B JE T IV O S IAps a aula, o aluno dever estar apto a:Com preender o que significa o dom da f.A nalisar biblicamente os dons de curar.Saber a respeito do dom de maravilhas.

    O R IEN TA O PED AG G IC AProfessor, para introduzir a lio, indague:

    O que f? Que diferena h entre f salvfica e o dom da f? Faa as perguntas diretamente aos alunos, individualmente.O objetivo avaliar o conhecimento dos

    alunos a respeito do tema. Depois de ouv- -los escreva no quadro o esquema abaixo

    e discuta-o com a turma.F = Firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se no

    veem (Hb 11.1).F salvfica = "Proveniente da proclamao do Evangelho, esta f leva-nos a

    receber a Cristo como Salvador.Dom da f = Capacidade que o Esprito

    Santo concede ao crente para este realizar coisas que transcendem vida natural .

    INTERAOPrezado professor, na lio de hoje estudaremos os dons de poder, AquEle que concede os dons im utvel e deseja que a sua Igreja continue a m anifestar o Evangelho com poder e graa. Todavia, sabemos que o Todo-Poderoso distribui os dons de poder quando os seus servos tem como prioridade servir ao prximo. Sua prioridade tem sido servir a Deus e ao prxim o? Segundo Stanley Norton medida que formos ativos em alcanar o mundo, tornamo- -nos vasos que podem ser usados pelo Senhor. Busque com zelo os dons de poder, pois eles so indispensveis a

    11 - Mas um s e o mesmo Esprito opera todas essas coisas, repartindo particularm ente a cada um como quer.

    L i e s B b l ic a s 2 7

  • IN T R O D U OO ministrio terreno de Jesus

    I foi marcado por inmeros mila- I gres, principalmente curas. A his- I tria eclesistica comprova que a I Igreja do primeiro sculo tambm I operou maravilhas no I poder do Esprito San- I to. Entre os primeiros I cristos sobejavam os I dons de poder. SeJesus

    1 no mudou e os dons | espirituais so para a I Igreja de hoje, por que | atualmente no vemos

    ias manifestaes dos dons de poder em nosso ambiente com mais frequncia? Ser falta de conhecimento a res- K: peito do assunto? Ou ser por causa do mau uso que alguns fazem das ddivas divinas?

    Nesta lio estudaremos a respeito dos dons de poder. Veremos como eles so necessrios vida da igreja1. Se voc deseja receb-los e us-los para a glria do nome do

    | Senhor; proporcionando a edificao da igreja, busque-os com f

    H em orao.I - O DOM OA F

  • RESPONDA/. Defina f segundo Hebreus 11.1.2. O que o dom da f?

    II - DONS DE CURAR (1 Co 1 2-9)

    1. O que so os dons de cu rar? So recursos de carter sobrenatural para atuarem na cura de qualquer tipo de enfermidade. Por isso a expresso est no plural. Deus quem cura! Ele concede os dons segundo o conselho da sua vontade, sabedoria e no momento certo. No Antigo Testamento, o Todo-Poderoso se manifestou ao povo de Israel como Jeov Raf O Senhor que sara (x 1 5.26; SI 103.3). A concesso desses dons Igreja deve-se necessidade de o Evangelho ser anunciado como uma mensagem poderosa ao no crente, que outrora no tinha f, mas que agora passou a crer no Evangelho, arrependendo-se dos seus pecados (Mc 16.1 7,1 8; At 3.1 1-26; 4.23-31).

    2. A redeno e as curas, Apesar de o crente ser redimido pelo Senhor atravs da obra expiatria efetuada por Jesus na cruz do Calvrio, ele (o crente) ainda aguarda a redeno do seu prprio corpo. Quando o apstolo Paulo tratou dos males que afligem criao como resultado do pecado da humanidade, escreveu que no s ela, mas ns mesmos, que temos as primcias do Esprito, tambm gememos j em ns mesmos, esperando a ado- I o, a saber, a redeno do nosso corpo (Rm 8.2 3). Enquanto no recebermos o novo corpo imortal e incorruptvel estaremos sujeitos a toda sorte de doenas.

    3. A necessidade d e sse s dons. Os dons de curar so ne

    cessrios igreja da atualidade. Num mundo incrdulo em que a medicina se desenvolve rapidamente, o ser humano pensa que pode superar a Deus. A humanidade precisa compreender a sua limitao e convencer-se da sublime realidade de um Deus Todo-Poderoso que, em sua misericrdia e amor, concede sabedoria a homens e mulheres para multiplicar o conhecimento da medicina visando o bem-estar de todos. Quanto aos dons de curas, so manifestaes de poder sobrenatural que o Esprito Santo colocou disposio da Igreja de

    j Cristo para que a humanidade reconhea que Deus tem o poder de sanar todas as doenas.

    SINOPSE DO TPICO (2)Existe uma variedade de

    manifestaes do dom de curas. Sua concesso igreja deve-se ao fato de que Deus quer dar sade a seu povo.

    RESPONDA3. O que so dons de cu ra r?I - O DOM DE OPERAO

    DE MARAVILHAS (1 Co 12 .10)

    1. O dom de operao de m a ra v ilh a s . Este dom realiza | obras extraordinrias alm do poder humano. O dom de operao de maravilhas altera a ordem natural das coisas consideradas impossveis e impensveis.

    2. Exem p los b b lico s . O ministrio terreno dejesus foi marcado por operaes de maravilhas.O Bom Mestre repreendeu o vento e o mar, e estes logo se aquietaram (Mt 8.23-27). O nosso Senhor ates-

    L i e s B b l ic a s 2 9

  • tou por muitas vezes o seu poder I sobre a natureza criada para sua j I glria (Jo 1 -3). Podemos destacar I outros exemplos de operao de I maravilhas no ministrio de Jesus:I a ressurreio do filho da viva deI Naim (Lc 7.11 -1 7); a ressurreio daI filha deJairo (Mc 5.21-43); aressur-I reio de Lzaro, morto havia qua-I tro dias Oo 11.1-45). Nosso SenhorI tem todo o poder sobre a morte,I pois para Ele nada impossvelI (Lc 1.37). Nosso Deus no mudou.I O Pai Celestial deu dons a sua igrejaI a fim de que ela atue no mundoI moderno com poder e graa.

    3, D istores no uso dosI dons de curar e de operao I d e m a ra v ilh a s . O cristo no1 tem autorizao divina para de-I terminar, decretar ou exigir a | cura dos enfermos. A nossa relao* com Deus no se d em forma de

    barganha. Quem somos ns para j;j exigir de Deus alguma coisa? So

    mos seres humanos limitados! Se

    (no fosse a graa e a misericrdia j de Deus, o que seria de ns? Como | discpulos de Cristo, devemos rogarao Pai, buscando-o de todo o nosso 1 corao para curar os doentes, pois a Palavra de Deus recomenda que

    oremos pelos enfermos (Tg 5.14).A orao do justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.1 6), e independe de se ter o dom ou no. Jesus nos ensinou que em seu nome deveramos impor as mos sobre os enfermos para que eles sejam curados (Mc 16.1 8). Nossa responsabilidade orar pedindo a cura. Quem sarao enfermo, de acordo com a sua j soberana vontade, Deus.

    O crente que impe as mos sobre o enfermo no pode ser tratado como um dolo na igreja, principalmente se o enfermo for \

    curado. Nem podemos imaginar que porque aconteceu o milagre aquela vez, sempre haver outros milagres. Que o Altssimo tenha misericrdia e proteja-nos dessa

    | pretenso! Quem opera os sinais e as maravilhas o Senhor, no o homem. Toda ao decorrente dos dons vem do Esprito Santo e, por isso, no podemos agendar dias nem marcar horrios para sua operao. Faamos a obra de Deus com honestidade e decncia!

    SINOPSE DO TPICO (3 )O cristo no tem autorizao

    divina para determinar, decretar ou exigir a cura dos enfermos.

    RESPONDA4. O que faz o dom de m aravilhas?5. Cite trs exemplos de operao de m aravilhas no ministrio de Jesus.

    CONCLUSODeus pode conceder a seus

    servos o dom da f, dons de curar e o de operao de milagres, mas sempre de acordo com a sua vontade e graa. Lembre-se de que os dons de poder contribuem para legitimar a pregao do Evangelho. Infelizmente, h pessoas que querem utilizar essas ddivas para obterem lucros financeiros e enriquecimento pessoal. Isto envergonha o nome de Jesus e mancha a

    i idoneidade da Igreja na sociedade. Quem procede desta forma est suscetvel ao juzo de Deus, que vir no tempo prprio. Que ns, a Igreja, o povo do Senhor, faamos uso dos dons de poder para propagar o Evangelho de nosso Senhor e glorificar o nome do Pai no poder do Esprito Santo!

    3 0 L ic o e s B b l ic a s

  • AUXLIO BIBLIOGRFICO IB IB LIO G R A FIA SU G ER ID A

    SOUZA, Estvam ngelo de, Nos Dom nios do Esp rito . 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1987. HORTON, Stanley M. A Doutrina do Esp rito Santo no Antigo e Novo Testamento. 1 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 2.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 58, p.38.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS

    1. "A f o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova dascoisas que se no veem (Hb 11.1).2. a capacidade que o Esprito

    Santo concede ao crente para este realizar coisas que transcendem

    esfera natural da vida.3. Recursos de carter sobrenatural

    para atuarem na cura de qualquertipo de enfermidade.

    4* A operao de maravilhas realiza obras extraordinrias que o ser hu

    mano jamais poderia fazer.5. A ressurreio do filho da viva de Naim, a ressurreio da filha de Jairo

    e a ressurreio de Lzaro.

    Subsdio TeolgicoD iferena entre dom de f

    e a operao de m ilagresA operao do dom de f tem

    algo de semelhante ao dom de operao de milagres, mas esses dons se distinguem pelo fato de o dom de f operar sem que, s vezes, seja visto seu efeito instantneo, enquanto a operao de milagres tem efeito imediato.

    Quando Jesus se aproximou da figueira sem fruto, disse: Nunca mais coma algum fruto de ti. E seus discpulos ouviram isto5 (Mc 11.14). Os discpulos simplesmente ouviram as palavras de Jesus, Parecia que nada havia acontecido. Entretanto, passando eles pela manh, viram que a figueira secara desde a raiz (Mc11.20). Enquanto o dom de operao de milagres tem ao instantnea,o dom de f opera com os mesmos resultados, embora no seja de modo to espetacular. De certa maneira a f sobrenatural acessvel a quase todos os crentes na igreja, e pela f tudo podemos conseguir, pois tudo possvel ao que cr"' (SOUZA, Estvam ngelo de. Nos Domnios do Esprito. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD,

    v1987, p.l 85).

    L i e s B b l ic a s 31

  • AUXLIO BIBLIOGRFICO IISubsdio Teolgico

    Dons de Cu rasNo grego, as palavras dons e curas esto no plural. Alguns enten

    dem que isso significa que h uma variedade de formas desse dom. Entre os que pensam assim, h quem entenda que certas pessoas tm um dom de curar um tipo de doena ou enfermidade, ao passo que outros curam outro tipo. Filipe, por exemplo, foi especialmente usado para curar os paralticos e os coxos (At 8.7). Outros, ainda, entendem que Deus d a uma pessoa um dom na forma de um suprimento de curas numa ocasio especfica, ao passo que outro suprimento dado em outra ocasio, talvez a outra pessoa, mas provavelmente no ministrio do evangelista.

    Ainda outros entendem que toda cura um dom especial, isto , o dom para o enfermo que tem a necessidade. Logo, segundo esse ponto de vista, o Esprito Santo no torna os homens curadores. Pelo contrrio, Ele providencia um novo ministrio de cura para cada necessidade, medida que ela surge na Igreja. Por exemplo, a virtude (poder) que flui para dentro do corpo da mulher com o fluxo de sangue trouxe para ela um gracioso dom de cura (Mt 9.20-22). Atos 3.6 diz, literalmente: O que tenho, isso te dou. Isso est no singular e indica um dom especfico dado a Pedro para este dar ao coxo. No parece significar que tinha um reservatrio de dons de curas dentro de si, mas um novo dom para cada enfermo a quem ministrava (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Esp rito Santo no Antigo e Novo Testam ento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.297).

    3 2 L i ls B b l ic a s

  • TEX TO UREO

    Se algum falar, faie segundo as palavras de Deus; se algum administrar, adminis

    tre segundo o poder que Deus d, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus

    Cristo, a quem pertence a glria e o poder para todo o sempre. Amm! (1 Pe 4.11 )

    D o n s d e E l o c u o

    VERDADE PRTICAOs dons de profecia, de variedades de lnguas e de interpretao das lnguas so para edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo.

    HINOS SUGERIDOS 33, 77, 185L E IT U R A D iA R IA

    Segunda - Jo 1 7.1 7 A Palavra de Deus a verdade

    Tera - 1 Tm 4.14No despreze o dom de Deus

    Q u arta - 1 Co 14.3 Os objetivos do dom de profecia

    Q u in ta - 1 Co 14.32Equilbrio e bom-senso quanto aos dons

    Sexta - 1 Co 14.22-25Sinais para os fiis e para os infiis

    Sbado - 1 Co 12.31 Buscar os dons com zelo

    L i e s B b lica s 33

  • r INTERAOPrezado professor, na lio de hoje estudaremos a respeito dos trs dons de elocuo: profecia, variedade de lnguas e interpretao. Qual o propsito destes dons? Atualmente temos visto muita confuso e falta de sabedoria no uso destes dons, em especialo de profecia, por isso, precisamos estudar com afinco este tema a fim de que no sejamos enganados pelos falsos profetas. Paulo exortou os crentes de Corinto para que eles procurassem com zelo os dons espirituais e em especial o dom de profecia, pois aquele que profetiza edifica toda a igreja. Por isso, ao preparar a lio, ore e pea que o Senhor conceda a voc e aos seus alunos os dons de profecia, de faiar em lnguas estranhas e o de interpret-las.

    L E IT U R A B B LIC A EM C L A S S E1 Corntios 12.7,10-12,- 14.26 32

    I Corntios 1 27 - Mas a manifestao do Esprito dada a cada um para o que for til.10 - ea outro, a operao de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espritos; e a outro, a variedade de lnguas; e a outro, a interpretao das lnguas.I I - Mas um s e o mesmo Esprito opera todas essas coisas,

    S repartindo particularm ente a cada um como quer. p 12 - Porque, assim como o corpo '% um e tem muitos membros, e s todos os membros, sendo mui

    tos, so um s corpo, assim Cristo tambm.1 C o rn tio s 1426 - Que fareis, pois, irm os? Quando vos ajuntais, cada um de vs tem salmo, tem doutrina, tem revelao, tem lngua, tem in terp retao . Faa-se tudo para edificao.27 - E, se algum falar lngua estranha, faa-se isso por dois ou, quando muito, trs, e por sua vez, e haja intrprete.28 - Mas, se no houver intrprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus.29 - E falem dois ou trs profetas, e os outros julguem.30 - Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.32 - E os espritos dos profetas esto sujeitos aos profetas.

    O B JET IV O S

    Aps esta aula, o aluno dever estar apto a:A n a lisa r biblicamente o dom de profecia.Compreender o dom de variedade de lnguas.Valorizar o dom de interpretao de lnguas.

    O R IEN TA O PED AG G ICAProfessor, para introduzir o primeiro tpico da io, faa as seguintes indagaes: O que ser profeta?" Qual a funo do profeta?" Depois de ouvir os alunos, ex

    plique que o profeta aquele que fala em lugar de outrem. Sua funo proclamar os orculos de Deus a fim de que a Igreja

    seja edificada, exortada e consolada. A Palavra de Deus nos exorta a no desprezarmos as profecias, todavia precisamos examin-las com sabedoria, de acordo

    com a Palavra de Deus, pois muitos falsos profetas tm se levantado atualmente.

    Leia, juntamente com os alunos 1 Tessa- ionicenses 5.20,21. Ressalte que a Igreja no pode deixar de julgar as profecias e

    ^ discernir os espritos.__________

    3 4 L ies B b lica s

  • INTRODUOO estudo da lio desta se

    mana concentrar-se- nos trs dons classificados como os de elocuo: profecia, variedade de lnguas e interpretao das lnguas. Os propsitos destes dons especiais so os de edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo (1 Co 14.3). Isso porque os dons de elocuo so manifestaes sobrenaturais vindas de Deus, e no podem ser utilizadas na igreja de forma incorreta. Assim, devemos estudar estes dons com diligncia, reverncia e temor de Deus, para no sermos enganados pelas falsas manifestaes.

    I - DOM D E P R O F E C IA (1 Co 1 2 . 1 0 )

    1. O que o dom de profe c ia ? De acordo com Stanley Horton, o dom de profecia relatado por Paulo em 1 Corntios 1 4 refere-se a mensagens espontneas, inspiradas pelo Esprito, em uma lngua conhecida para quem fala e tambm para quem ouve, objetivando edificar, exortar ou consolar a pessoa destinatria da m ensagem . Pro fetizar no desejar uma bno a uma pessoa, pois essa no a finalidade da profecia. Infelizmente, por falta de ensino da Palavra de Deus nas igrejas, aparecem vrias aberraes concernentes ao uso incorreto deste dom. No poucos crentes e igrejas locais sofrem com as consequncias

    das falsas profecias. Apesar d e i exortar-nos a no desprezar ou sufocar as profecias na igreja local (1 Ts 5.20), as Escrituras orientam-nos a que examinemos tudo", julgando e discernindo, pelo Esprito, o que est por trs das mensagens. Toda profecia espontnea deve ser julgada (1 Co 14.29-33).

    2. A re le v n c ia do dom de profecia.O dom de profecia to importante para a Igreja de Cristo que o apstolo Paulo exortou a sua busca (1 Co14.1). No obstante, ele igualm ente reco

    mendou que o exerccio desse dom fosse observado pela ordem e cuidado nos cultos (1 Co 1 4.40). Os crentes de Corinto deveriam julgar as profecias quanto ao seu contedo e a origem de onde elas procedem (1 Co 1 4.29), pois elas possuem trs fontes distintas: Deus, o homem ou o Diabo. Devemos nos cuidar, pois a Bblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, mostra aes dos falsos profetas. O Senhor Jesus nos alertou: Acautelai-vos, porm, dos falsos profetas, que vm at vs vestidos como ovelhas, mas interiormente so lobos devoradores (Mt 7.1 5). Vigiemos!

    3. Propsitos da profecia.A profecia contribui para a edificao do crente. Porm, ainda existe muita confuso a respeito do uso dos dons de elocuo, e em especial ao de profecia e sua funo. H lderes perm itindo que as igrejas que lideram sejam guiadas por supostos profetas.A Igreja de Jesus Cristo deve ser

    PALAVRA-CHAVE

    Elocuo:Ao ou efeito de enunciar o

    pensamento por palavras.

    L i e s B b l ic a s 3 5

  • | conduzida segundo as Escrituras,I pois esta a inerrante Palavra j

    de Deus- A Bblia Sagrada, a Profecia por excelncia, deve ser o manual do lder cristo. Outros lderes, tambm erroneamente, j no tomam deciso alguma sem antes consultar um profeta ou uma profetisa. Estes profetizam aquilo que as pessoas querem ouvir e no o que o Senhor realmente quer falar. Todavia, a Palavra de Deus alerta-nos a que no ouamos a tais falsrios (Jr 23.9-22).

    SIN O P SE D O T P IC O (1)O propsito do dom de pro-

    I fecia edificar, exortar e consolari a Igreja (1 Co 14.3).

    ...................

    R ES P O N D A1. Q uais so os propsitos da profecia?2. Quais so as trs fontes de onde podem proceder as profecias?

    11 - V A R IE D A D E D E LN G U A S (1 C o 1 2 . 1 0)1. O que o dom de va rie

    dades de ln g u a s? De acordo com o telogo pentecostal Tho- mas Hoover, o dom de lnguas a habilidade de falar uma lngua que o prprio falante no entende, para fins de louvor, orao ou transmisso de uma mensagem divina. Segundo Stanley Horton, alguns ensinam que, por estarem alistados em ltimo lugar, estes dons so os de menor importncia . Ele acrescenta que tal concluso insustentvel , pois as cinco listas de dons encontradas no Novo Testamento colocam os dons em ordens diferentes . O

    dom de variedades de lnguas to importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Corntios 1 2.

    2 . Q u a l a f in a lid a d e do dom de varied ad e de ln g u a s? O primeiro propsito a edificao da vida espiritual do crente (1 Co 14.4). As lnguas, ao contrrio da profecia, no edificam ou exortam a igreja. Elas so para a devoo espiritual do crente que recebe este dom. medida que o servo de Deus fala em lnguas estranhas vai sendo tambm edificado, pois o Esprito Santo o toca e renova diretamente (1 Co 14.2).

    3. A tualidade do dom. preciso deixar claro que a variedade de lnguas no um fenmeno exclusivo do perodo apostlico. O Senhor continua abenoando os crentes com este dom e cremos que assim o far at a sua vinda. No Dia de Pentecostes, todos os crentes reunidos no cenculo foram batizados com o Esprito Santo e falaram noutras lnguas pelo Esprito (At 1.4,5; 2.1-4). um dom to til vida pessoal do crente em nossos dias quanto o foi nos dias da igreja primitiva.

    SIN O P SE D O T P IC O (2)O dom de lnguas to im

    portante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Corntios 1 2.

    R ESP O N D A3. Segundo o telogo Thom as Hoover, o que o dom de ln guas?4. Qual a finalidade principal do dom de variedade de lnguas?

    3 6 L i e s B b l ic a s

  • E, se algum fa la r lngua estranha, faa-se isso por dois ou, quando muito, trs, e por sua vez, e haja intrprete. Mas, se no houver intrprete, esteja

    calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus 1 Corntios 1 4.27,28

    III - IN T E R P R E T A O D E LN G U A S (1 C o 1 2 . 1 0 )

    1. Definio do dom. Tho- mas Hoover ensina que a interpretao das lnguas a habilidade de interpretar, no prprio vernculo, aquilo que foi pronunciado em lnguas. Na igreja de Corinto havia certa desordem no culto com relao aos dons espirituais, por isso, Paulo os advertiu dizendo: E, se algum falar lngua estranha, faa-se isso por dois ou, quando muito, trs, e por sua vez, e haja intrprete. Mas, se no houver intrprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus (1 Co 14.27,28).

    2. H d iferena entre dom de interpretao e o de profecia? Embora haja semelhana so dons distintos. O dom de interpretao de lnguas necessita de outra pessoa, tambm capacitada pelo Esprito Santo, para que interprete a mensagem e a igreja seja edificada. Do contrrio, os crentes ficaro sem entender nada. J no caso da profecia no existe a necessidade de um intrprete. Estvam ngelo de Souza definiu bem essa questo quando

    disse que no haver interpretao se no houver quem fale em lnguas estranhas, ao passo que a profecia no depende de outro dom.

    S IN O P S E D O T P IC O (3 )O dom de interpretao de

    lnguas imprescdivel para que todos sejam edificados.

    R ES P O N D A

    5. Defina, de acordo com a lio, o dom de interpretao de lnguas.

    C O N C L U S O

    Ainda que haja muitas pessoas em diversas igrejas que no aceitem a atualidade do batismo com o Esprito Santo e dos dons espirituais os chamados ces- sacion istas Deus continua abenoando os crentes com suas ddivas. Portanto, no podemos desprezar o dom de profecia, o de falar em lnguas estranhas e o de interpret-las. Porm, faamos tudo conforme a Bblia: com sa-

    ! bedoria, decncia e ordem (1 Co 14.39,40). Agindo dessa forma, Deus usar os seus filhos para que sejam portadores das manifesta-

    I es gloriosas dos cus.

    L i e s B b i .ic a s 3 7

  • AUXLIO BIBLIOGRFICO I " 1Subsdio Teolgico

    Paulo era grato a Deus por falar em lnguas, e mais do que todos os corntios. Na igreja, porm, diz que preferiria falar cinco palavras com seu entendimento, a fim de que pudesse, pela sua voz ensinar aos outros, do que dez mil palavras em lnguas (1 Co 14.18,19). Mas no deseja com isso excluir as lnguas. parte legtima de sua adorao (1 Co 14.26).

    Paulo lhes adverte para que cessem de pro ib ir o fa lar em lnguas. Segundo parece, alguns no gostavam da confuso causada pelo uso exagerado das lnguas. Procuravam solucionar o problema por meio da proibio total do falar em lnguas. Mas a experincia era preciosa, e a bno excelente, para a maioria dos corntios aceitar essa proibio. Alguns dizem hoje: H problemas envolvidos no falar em lnguas; vamos evit-las, portanto. Mas no foi essa a soluo de Paulo para si, nem para a Igreja. At mesmo os limites que Paulo impe no tinham a inteno de impedir as lnguas. Tratava-se, apenas, de dar mais oportunidade, para maior edificao a outros dons (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Esp rito Santo no Antigo e Novo Testam ento. 12.ed.Riode Janeiro: CPAD, 2012, p.242).

    BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

    BEVERE, John. A ss im D iz o Senhor? Como saber quando Deus est falando atravs de outra pessoa, l.ed. Rio de Ja neiro: CPAD, 2006.HORTON, Stanley M. A Doutrina do Esp rito Santo no Antigo e Novo Testamento. 1 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 201 2.

    SAIBA MAISRevista Ensinador Cristo

    CPAD, n 58, p.38.

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS

    1. Exortar, consolar e edificar. 2= Deus, o homem ou o Diabo.

    3- a habilidade de falar uma lngua que o prprio falante no entende, para fins de louvor, orao ou transmisso de uma mensagem

    divina.4. a edificao da vida espiritual

    do crente.5. a habilidade de interpretar no prprio vernculo, aquilo que foi

    pronunciado em lnguas.

    3 8 L i e s B b l ic a s

  • AUXLIO BIBLIOGRFICO IISubsd io Teolgico

    Natureza Ericarnacional dos DonsOs crentes desempenham um papel vital no ministrio dos dons.

    Romanos 12.1-3 nos diz para apresentarmos nosso corpo e mente como adorao espiritual e que testemos e aprovemos o que for a boa, agradvel e perfeita vontade de Deus.

    Semelhantemente, 1 Corntios 12.1-3 nos adverte a no perdermos o controle do corpo e a no sermos enganados pela falsa doutrina, mas deixar Jesus ser Senhor. E Efsios 4.1-3 nos recomenda um viver digno da vocao divina, tomar a atitude correta e manter a unidade do Esprito.

    Nosso corpo o templo do Esprito Santo e, portanto, deve estar envolvido na adorao. Muitas religies pags ensinam um dualismo entre o corpo e o esprito. Para elas, o corpo mau, uma priso, ao passo que o esprito bom e precisa ser liberto. Essa opinio era comum no pensamento grego.

    Paulo conclama os corntios a no se deixarem influenciar pelo passado pago. Antes, perdiam o controle; como consequncia, podiam dizer qualquer coisa e alegar que provinha do Esprito de Deus. O contexto bblico dos dons no indica nenhuma perda de controle. Pelo contrrio, medida que o Esprito opera atravs de ns, temos mais controle do que nunca. Entregamos nosso corpo e mente a Deus como instrumentos a seu servio (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistem tica: Uma Perspectiva Pentecostai. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.469).

    V

    L i e s B b l ic a s 3 9

  • 7 1 de Maio de 2014Lio 6

    O M in ist r io d e A p s t o l o

    4 0 L i e s B b l ic a s

  • L E IT U R A B B LIC A EM C L A S S E E fsio s 4-7-16

    7 - Mas a graa foi dada a cada um de ns segundo a medida do dom de Cristo.8 * Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens.9 - Ora, isto ele subiu que , seno que tambm, antes, tinha descido s partes mais baixas da terra?10 - Aquele que desceu tam bm o mesmo que subiu acim a de todos os cus, para cum prir todas as coisas.11 - Eele mesmo deu uns para apstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,12 - querendo o aperfeioamento dos santos, para a obra do m inistrio, para edificao do corpo de Cristo,13- at que todos cheguemos unidade da f e ao conhecimento do Filho de Deus, a varo perfeito, medida da estatura completa de Cristo ,1 4 - para que no sejam os m ais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astcia, enganam fraudulosam ente. IS - Antes, seguindo a verdade em amor, cresamos em tudo naquele que a cabea, Cristo. 16 -do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxlio de todas as juntas, segundo a ju sta operao de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificao em amor.

    ______________ INTERAO _________Prezado professor, j estudamos nas lies anteriores os dons espirituais de poder, de elocuo e de revelao. A partir da lio desta semana voc ter a oportunidade mpar de estudar e ensinar a respeito dos dons ministeriais. Estes dons se encontram relacionados em Efsios 4.11. Estas ddivas divinas so igualmente importantes e necessrias para que a igreja cumpra a sua misso neste mundo e os crentes cresam "na graa e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo (2 Pe 3.18). Sabemos que o m inistrio apostlico, segundo os moldes do colgio dos doze, no existe mais, todavia o dom ministerial descrito em Efsios 4.11 continua em plena vigncia. Por isso, precisamos orar para que Deus levante apstolos a fim de que o Evangelho seja pregado a todas as naes.

    O B JET IV O SAps esta aula, o aluno dever estar apto a:A n a lisa r biblicamente o colgio apostlico.D escrever o ministrio apostlico de Paulo.C o n sc ie n t iz a r-se a respeito da apostolicidade atual.

    ' \ O R IEN TA O PED AG G ICAProfessor, para introduzir a lio

    de forma dinmica, faa a seguinte indagao: Quais so os dons ministeriais? Oua os alunos com ateno e em seguida leia a relao descrita

    em Efsios 4.1 1, Depois, utilizando o quadro da pgina seguinte, explique a respeito do termo apstolo e faa um

    pequeno resumo a respeito deste dom. Enfatize que Deus continua levantando

    apstolos em nosso tempo. Conclua orando para que o Senhor distribua

    este dom entre os seus alunos.

    L i e s B b l ic a s 41

  • INTRODUOA partir da lio desta sema

    na estudaremos os Dons M inisteriais distribudos por Deus sua Igreja, objetivando desenvolver o carter cristo da comunidade dos santos, tornando-o semelhante ao de Cristo (Ef 4.13). De acordo com as epstolas aos Efsios e aos Corntios, so cinco os dons ministeriais concedidos por Deus Igreja^ apstolosf profetas, evangelistas, pastores e doutores (1 Co 12.27-29). Veremos o quanto esses ministrios so necessrios avida da igreja local para cum prir a misso ordenada pelo Senhor ante0 mundo e, sim ultaneam ente, crescer na graa e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pe 3.18). Mostrando a sequncia de Efsios 4.11, iniciaremos o estudo peio dom ministerial de apstolo.

    1 - O C O L G IO A P O S T LIC O1. O term o apsto lo. O

    Dicionrio Bblico W ycliffe informa que o termo grego apostolas

    origina-se do verbo apostellein, que significa enviar, "remeter". A palavra apstolo, portanto, significa aquele que enviado, mensageiro, oficialmente comissionado por Cristo. Ao longo do Novo Testamento, o verdadeiro apstolo enviado por Cristo igualmente como o Filho foi en

    viado pelo Pai com a misso de salvar o pecador com autoridade, poder, graa e amor. O verdadeiro apostolado baseia-se na pessoa e obra de Jesus, o Aps

    tolo por excelncia (Hb 3.1).2. O co lg io ap o st lico .

    Entende-se por colgio apostlico o grupo dos doze primeiros discpulos de Jesus convidados por Ele a auxiliarem o seu ministrio terreno. O Salvador os separou e nomeou. Os primeiros escolhidos no eram homens perfeitos, mas foram vocacionados a levar a m ensagem do Evangelho a todo o mundo (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20). De acordo com Stanley Horton, eles foram habilitados a exercer o ministrio quando do estabelecimento da Igreja (At 1.20,25,26). Em outras palavras, os doze apstolos constituram a

    PALAVRA CHAVE

    Apstolo:Do gr. apostolos,

    enviado.

    DOM APOSTLICO - E fsio s 4.11

    Apstolo Aquele que enviado.

    O verdadeiro apstolo Baseia-se na pessoa e obra de Jesus Cristo, o Apstolo por excelncia (Hb 3.1).

    O Colgio Apostlico O grupo dos doze primeiros discpulos enviados por Jesus.

    O s apsto los atuais Missionrios enviados pela Igreja do Senhor.J

    4 2 L i e s B b l ic a s

  • base ministerial para o desenvol- vimento e a expanso da Igreja no mundo. Mas antes, como nos mostra a Palavra de Deus, rece- j beram o batismo com o Esprito Santo (Lc 24,49; At 1.8; 2.1-46).

    3. A s in g u la r id a d e d o s doze. Aqui importante ressaltar que o apostolado dos doze tem uma conotao bem singular em relao aos demais encontrados em Atos e tambm nas epstoias paulinas.

    a) Eles foram convocados pessoalmente pelo Senhor. Multides seguiam Jesus por onde Ele \ passava (Mt 4.25), e muitos se tornavam seguidores do Mestre. Mas para iniciar o trabalho da Grande Comisso, apenas doze foram convocados pessoalmente por Ele (Mt 10.1; Lc 6.13).

    b) Andaram com Jesus durante todo o seu m inistrio. Desde o batismo do Senhor at a crucificao, os doze andaram com o Mestre, aprenderam e conviveram com Ele (Mc 6.7; Jo 6.66-71; . At 1.21-23).

    c) Receberam autoridade do j Senhor (Jo 20.21-23). Os doze receberam de Jesus um mandato [ especial para prosseguirem coma obra de evangelizao. Eles foram revestidos de autoridade de Deus para expulsar os demnios, curar os enfermos e pregar o Evangelho humanidade (Mc 16.17,18; cf. At 2.4).

    SINOPSE DO TPICO (1 )O verdadeiro apostolado

    centrado nica e exclusivamente em Jesus Cristo, pois Ele o Apstolo enviado pelo Pa.

    RESPONDA/. Segundo as epstolas aos Efsios e aos Corntios, quantos e quais so os dons m inisteriais?2. De acordo com o Dicionrio Bblico Wycliffe, defina o term o grego apostolos,

    II - O APSTOLO PAULO1. Saulo e sua converso.

    Saulo foi um judeu de cidadania romana, educado aos ps de Ga- malier, e tambm um importante mestre do judasmo (At 22.3,25). Ele era intelectual, fariseu e foi perseguidor dos cristos. Entretanto, a caminho de Damasco, em busca dos cristos que haviam fugido devido perseguio em

    | Jerusalm, e com carta de autorizao para prend-los, Saulo teve uma experincia com o Cristo

    I ressurreto (At 9.1-22). A sua vida foi inteiramente transformada a partir desse encontro pessoal com Jesus. De perseguidor, passou a perseguido; de Saulo, o fariseu, a Paulo, o apstolo dos gentios.

    2. Um homem preparado para serv ir. Dos vinte sete livros do Novo Testamento, treze foram escritos pelo apsto lo Paulo. Quo grande tratado teolgico encontramos em sua Epstola aos Romanos! O seu legado teolgico foi grandioso para o cristianismo. Mas para alm da intelectualidade teolgica, o apstolo dos gentios levou uma vida de sofrim ento por causa da pregao do Cristo ressurreto. Eis a declarao apostlica que denota tal verdade: Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a f (2 Tm 4.7).

    3- O m enor dos apstolos. O apstolo Pauio no per-

    L i e s B b l ic a s 43

  • REFLEXO

    "O verdadeiro apostolado baseia-se na pessoa e obra

    de Jesus, o Apstolo por excelncia (Hb 3 ,1 ) Elinado Renovato

    tencia ao colgio dos doze. Ele no andou com Jesus em seu ministrio terreno nem testemunhou a ressurreio do Senhor requisitos indispensveis para o grupo dos doze (At 1.21-23). Humildemente, o apstolo reconheceu que no merecia ser assim chamado, pois considerava-se um ab o rtivo , como que nascido fora de tempo,o menor de todos (1 Co 15.8,9). Entretanto, o Senhor se revelou a ele ressurreto (At 9.4,5) e ensinou- lhe todas as coisas. O apstolo

    recebeu o Evangelho diretamente do Senhor (Cl 1.6-24; 1 Co 11.23). Embora o colgio apostlico tenha reconhecido o apostolado paulino (Cl 2,6-10; 2 Pe 3.14-16), as igrejas plantadas por ele eram o seio do seu ministrio apostlico (1 Co 9.2),

    SSNOPSE DO T P IC O (2)Paulo viu o Cristo ressur

    reto. Esta era a sua credencial apostlica.

    RESPONDA3. Qual era a cidadania do apstolo Paulo?

    IiS - APOSTOLSCSDADE ATUAL (Ef 4.11)

    1- A in d a h a p sto lo s ?No sentido estrito do termo, e de acordo com a sua singularidade, apstolos como os doze no mais

    existem. A Palavra de Deus diz que duran