liga de diabetes 2008 insulinoterapia

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Insulinoterapia Drª Daniela Pultrini Pereira de Oliveira Viggiano Faculdade de Medicina Universidade Federal de Goiás

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Page 1: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

InsulinoterapiaInsulinoterapia

Drª Daniela Pultrini Pereira de Oliveira Viggiano

Faculdade de Medicina

Universidade Federal de Goiás

Drª Daniela Pultrini Pereira de Oliveira Viggiano

Faculdade de Medicina

Universidade Federal de Goiás

Page 2: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Secreção diminuída de insulina:

-destruição de célula b(tipo1)-função diminuída da célula b (tipo2)

Resistência a insulina:- diabetes tipo 2.

Page 3: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

• O Papiro de Ebers (1550 aC) - testemunho da longa história do Diabetes.

• O Papiro de Ebers (1550 aC) - testemunho da longa história do Diabetes.

Histórico

Page 4: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

• Descoberta da insulina – Universidade de Toronto – Canadá

• A insulina de pâncreas animal foi primeiramente isolada por Banting e Best em 1921

• A primeira injeção de insulina foi dada a Leonard Thompson, no hospital geral de Toronto em 12 de janeiro de 1922

• Descoberta da insulina – Universidade de Toronto – Canadá

• A insulina de pâncreas animal foi primeiramente isolada por Banting e Best em 1921

• A primeira injeção de insulina foi dada a Leonard Thompson, no hospital geral de Toronto em 12 de janeiro de 1922

Histórico

Page 5: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia
Page 6: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia
Page 7: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Tratamento otimizado:

• Dieta saudável

• Atividade física

• Educação sobre o diabetes

• Tratamento farmacológico ( medicações orais, insulinoterapia)

• Avaliação o controle (exames periódicos, monitorização glicêmica)

• Dieta saudável

• Atividade física

• Educação sobre o diabetes

• Tratamento farmacológico ( medicações orais, insulinoterapia)

• Avaliação o controle (exames periódicos, monitorização glicêmica)

Page 8: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

INSULINOTERAPIAINSULINOTERAPIA

Page 9: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

• Eliminar sintomas decorrentes da glicosúria

• Prevenir cetoacidose diabética e coma hiperosmolar

• Restaurar a massa corpórea não adiposa perdida

• Melhorar a capacidade de exercícios físicos e performance ao trabalho

• Melhorar a sensação de bem-estar

• Reduzir as infecções freqüentes

• Reduzir as má-formações fetais e a morbidade materno - fetal na gravidez

• Evitar, retardar ou reduzir as complicações micro e macrovasculares do diabetes

• Eliminar sintomas decorrentes da glicosúria

• Prevenir cetoacidose diabética e coma hiperosmolar

• Restaurar a massa corpórea não adiposa perdida

• Melhorar a capacidade de exercícios físicos e performance ao trabalho

• Melhorar a sensação de bem-estar

• Reduzir as infecções freqüentes

• Reduzir as má-formações fetais e a morbidade materno - fetal na gravidez

• Evitar, retardar ou reduzir as complicações micro e macrovasculares do diabetes

Objetivos da Terapêutica Insulínica

Page 10: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Indicações

• Diabetes Tipo 1

• Comas hiperglicêmicos

• Diabetes gestacional não controlado com dieta

• Diabetes Tipo 2, não controlado com dieta e hipoglicemiantes orais

• Diabetes de qualquer tipo diante de intercorrências clínicas ou cirúrgicas

• Insulinoterapia temporária (gravidez, cirurgia, infecções severas)

• Diabetes de início recente (glicemia de jejum > 350mg/dl ou glicemia ocasional > 400mg/dl)

• Diabetes Tipo 1

• Comas hiperglicêmicos

• Diabetes gestacional não controlado com dieta

• Diabetes Tipo 2, não controlado com dieta e hipoglicemiantes orais

• Diabetes de qualquer tipo diante de intercorrências clínicas ou cirúrgicas

• Insulinoterapia temporária (gravidez, cirurgia, infecções severas)

• Diabetes de início recente (glicemia de jejum > 350mg/dl ou glicemia ocasional > 400mg/dl)

Page 11: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Preparações

• ORIGEM:

• Insulinas mistas convencionais

• Insulinas suínas “monocomponentes”

• Insulinas humanas: – DNA recombinante

• Análogos de insulina:– Compostos sintéticos obtidos por mudanças na estrutura química da insulina

(troca de aminoácidos, troca de posições, adição de novas moléculas)

• ORIGEM:

• Insulinas mistas convencionais

• Insulinas suínas “monocomponentes”

• Insulinas humanas: – DNA recombinante

• Análogos de insulina:– Compostos sintéticos obtidos por mudanças na estrutura química da insulina

(troca de aminoácidos, troca de posições, adição de novas moléculas)

Page 12: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Farmacocinética

• Insulinas de ação rápida:– Regular

• Insulinas de ação ultra-rápida:– Lispro

– Aspart

• Insulinas de ação intermediária:– NPH

– Lenta

• Insulinas de ação lenta:– Glargina

– Detemir

• Pré-misturas

• Insulinas de ação rápida:– Regular

• Insulinas de ação ultra-rápida:– Lispro

– Aspart

• Insulinas de ação intermediária:– NPH

– Lenta

• Insulinas de ação lenta:– Glargina

– Detemir

• Pré-misturas

Page 13: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Origem e farmacocinética das insulinas

Insulina Início (h) Pico (h) Duração efetiva habitual (h)

Regular humana

Regular animal

0,5 – 1,0

0,5 – 2,0

1,0 - 3,0

1,5 – 4,0

4,0 – 6,0

4,0 – 6,0

NHP humana

NHP animal

2,0 – 4,0

4,0 – 6,0

4,0 – 10,0

8,0 – 14,0

10,0 – 16,0

16,0 – 20,0

Lenta humana

Lenta animal

3,0 – 4,0

4,0 – 6,0

8,0 – 12,0

8,0 – 14,0

12,0 - 18,0

16,0 – 20,0

Ultra-lenta humana

Ultra-lenta animal

6,0 – 10,0

8,0 – 12,0

10,0 –15,0

12,0 – 24,0

18,0 – 20,0

24,0 – 36,0

Page 14: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Perfil das preparações das insulinas

Page 15: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Regimes insulínicosRegimes insulínicos

Page 16: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Reposição de insulina:• “ Imitar” através de injeções de insulina a fisiologia de um pâncreas normal

– liberação fisiológica de insulina.

• Secreção basal: insulinas de longa duração (NPH, Glargina, Lenta)

• Secreção aumentada durante refeições (Rápidas, ultra-rápidas, análogos de insulina).

• “ Imitar” através de injeções de insulina a fisiologia de um pâncreas normal – liberação fisiológica de insulina.

• Secreção basal: insulinas de longa duração (NPH, Glargina, Lenta)

• Secreção aumentada durante refeições (Rápidas, ultra-rápidas, análogos de insulina).

Page 17: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

• Regime tradicional• Regime tradicional • Regime intensivo• Regime intensivo

Page 18: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

• Insulinização intensiva – múltiplas injeções diárias

• Insulinização intensiva – múltiplas injeções diárias

• Insulinização intensiva – análogos de longa e curta duração

• Insulinização intensiva – análogos de longa e curta duração

Page 19: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia
Page 20: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Locais de aplicação de insulina

Page 21: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Fatores que interferem na absorção de insulina

Page 22: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

1. Edema insulínico

2. Lipodistrofia

3. Anticorpos anti-insulina

- Alergia a insulina- Resistência insulínica

4. Ganho de peso – Obesidade

5. Hipoglicemia

1. Edema insulínico

2. Lipodistrofia

3. Anticorpos anti-insulina

- Alergia a insulina- Resistência insulínica

4. Ganho de peso – Obesidade

5. Hipoglicemia

Complicações

Page 23: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Complicações do tratamento

Page 24: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia
Page 25: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia

Novas vias de administração de insulina

• Pulmões Insulina Inalável

• Cavidade Oral Insulina Líquida

• Pele Via transdérmica

• Oral Comprimido de insulina

• Retal Supositório de insulina

• Pulmões Insulina Inalável

• Cavidade Oral Insulina Líquida

• Pele Via transdérmica

• Oral Comprimido de insulina

• Retal Supositório de insulina

Page 26: Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia
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Bombas de Insulina

1978

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