linfadenopatias cervicais na infância
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Etiologias, Diagnóstico Diferencial e Tratamento das principais causas de linfadenopatias e linfadenites cervicais na infância.TRANSCRIPT
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LINFADENOPATIAS
CERVICAIS
ETIOLOGIAS, DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL & TERAPÊUTICA
Internato de
Pediatria - HMMC
Prof: Maria Aparecida Ribeiro Leite
Interno: Dario Hart Signorini
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Linfonodos cervicais palpáveis:
Na maioria dos casos:
Ocasionalmente:
INTRODUÇÃO
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Linfonodos cervicais palpáveis:
• Extremamente comuns na infância.
• Presentes em até 38 a 45% das crianças normais
Na maioria dos casos:
Ocasionalmente:
INTRODUÇÃO
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Linfonodos cervicais palpáveis:
Na maioria dos casos:
• Processo Infeccioso Local
• Processo Infeccioso Generalizado
Ocasionalmente:
INTRODUÇÃO
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Linfonodos cervicais palpáveis:
Na maioria dos casos:
Ocasionalmente:
• Neoplasia
• Auto-imunidade
• Distúrbio Metabólico
INTRODUÇÃO
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Linfadenopatia cervical
Linfonodos cervicais
> = de 1 cm de diâmetros
DEFINIÇÃO
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Linfadenopatia ou adenopatia:
• Aumento e/ou inflamação do linfonodo.
Linfadenite ou adenite:
• Aumento E Inflamação do linfonodo.
Hiperplasia reacional
• Maior causa de Linfadenopatia na pediatria.
Mais que 80% das adenites cervicais envolvem cadeia submandibular e/ou cervical posterior.
CONCEITOS
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Linfadenopatiacervical
Doença Benigna
Doença Maligna
IMPORTÂNCIA MÉDICA
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Localização:
Superficiais x Profundos
Fisiopatologia:
ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA
1. Leung AK, Robson WL. Childhood cervical lymphadenopathy. J Pediatr
Health Care. 2004;18(1):3-7.
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Localização:
• Cabeça e Pescoço (ex: Faringoamigdalite bacteriana)
• Doença Sistêmica(Ex: Mononucleose Infecciosa)
Superficiais x Profundos
Fisiopatologia:
1. Leung AK, Robson WL. Childhood cervical lymphadenopathy. J Pediatr
Health Care. 2004;18(1):3-7.
ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA
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Localização:
Superficiais x Profundos
• Linfonodos superficiais = Injúrias epiteliais (Mucosas oral e nasal, pele)
• Linfonodos profundos =Injúrias mais centrais( Orelha média, Faringe Posterior)
Fisiopatologia:
1. Leung AK, Robson WL. Childhood cervical lymphadenopathy. J Pediatr
Health Care. 2004;18(1):3-7.
ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA
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Localização:
Superficiais x Profundos
Fisiopatologia:
• Proliferação normal de células imunes(Ex: APCs Linfócitos B e T)
• Infiltração por células extrínsecas (Ex: Neutrófilos e Céls malignas)
1. Leung AK, Robson WL. Childhood cervical lymphadenopathy. J Pediatr
Health Care. 2004;18(1):3-7.
ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA
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CADEIAS LINFONODOS
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ANAMNESE & EXAME FÍSICO
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Evolução , Lateralidade, Tamanho:
•Agudo x Crônico
•Unilateral x Bilateral
•Cresceu?Diminuiu?
Sintomas Associados
•Dor, Perda de peso, febre, artralgia, conjuntivite, rash
Contatos com pessoas doentes:
• Infecção respiratória viral(Rhinovirus, adenovirus)
•CMV, EBV, Strepto B-hem grupo A(GAS em inglês)
•TB
Infecção Alimentar:
•Leite não pasteurizado. (Brucelose, M. bovis)
•Carne mal cozida (Toxoplasmose)
ANAMNESE
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Problemas dentais:
•Anaeróbios
Lesões na pele/Trauma:
•S aureus, GAS, arranhadura do gato
Exposição animal:
•Arranhadura do gato e Toxoplasmose (Gatos)
•Brucelose (Caprinos)
ANAMNESE
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Carteira Vacinação:
• Difteria, Sarampo e Rubéola
Medicações:
• Fenitoína, Carbamazepina
Localização geográfica e Viagens:
• Tuberculose
ANAMNESE
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Geral: Desnutrição ou distúrbios de crescimento
Cadeias linfonodais:
Os linfonodos palpáveis: Pesquisa obrigatória.
EXAME FÍSICO
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Geral: Desnutrição ou distúrbios de crescimento
• Tuberculose
• Malignidade
• Imunodeficiência
Cadeias linfonodais:
Os linfonodos palpáveis: Pesquisa obrigatória.
EXAME FÍSICO
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Geral: Desnutrição ou distúrbios de crescimento
Cadeias linfonodais:
• Única, Local
• Múltiplas, Generalizada
Os linfonodos palpáveis: Pesquisa obrigatória.
EXAME FÍSICO
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Geral: Desnutrição ou distúrbios de crescimento
Cadeias linfonodais:
Os linfonodos palpáveis: Pesquisa obrigatória.
• Medir tamanho para comparações futuras.
• Flogose
• Mobilidade & Consistência
• Flutuação & Confluência
EXAME FÍSICO
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Linfonodos Reativos
Linfonodos Infectados:
Linfonodo Maligno
EXAME FISICO – DESCRIÇÃO LINFONODAL
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Linfonodos Reativos
• Pequenos, multíplos, movéis e fibroelásticos.
Linfonodos Infectados:
Linfonodo Maligno
EXAME FÍSICO – DESCRIÇÃO LINFONODAL
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Linfonodos Reativos
Linfonodos Infectados:
• Isolados,únicos, assimétricos, sinais flogísticos
• Flutuação
• Menor mobilidade
Linfonodo Maligno
EXAME FISICO – DESCRIÇÃO LINFONODAL
![Page 25: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/25.jpg)
Linfonodos Reativos
Linfonodos Infectados:
Linfonodo Maligno
• Duros
• Fixos e/ou aderidos
• Grandes ou Crescimento progressivo.
EXAME FISICO – DESCRIÇÃO LINFONODAL
![Page 26: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/26.jpg)
VÍDEO - BATES
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PRINCIPAIS ETIOLOGIAS
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Em crianças e adolescentes:
•75% - Infecciosas e/ou Inflamatórias
•>20% - Alteração desenvolvimento embrionário
•Cistos, Lifangiomas e Hemangiomas
•>5% Neoplasias
ETIOLOGIAS PEDIÁTRICAS
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ETIOLOGIAS - INFECCIOSAS
Infeccção Agente/Doença
Bacterias Staphylococcus aureus
Streptococcus β-hemolítico do grupo-A
Anaeróbios
Difteria
Doença da arranhadura do gato
Micobactérias atípicas
Tuberculose
Vírus Infecções virais de vias aéreas superiores
Epstein-Barr vírus, Citomegalovirus
Rubéola
Varicella-zoster vírus
Herpes simplex
Coxsackievirus
HIV
Protozoários Doença de Chagas
Toxoplasmose
Parasitas Miíase
Pediculose
Fungos Paracocidiodomicose
Histoplasmose
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Faixa Etária Micro-organismos
Neonatos • Staphylococcus aureus
• Streptococcus do grupo B
(Streptococcus agalactiae)
Até 1 ano • Staphylococcus aureus
• Streptococcus do grupo B
(Streptococcus agalactiae)
1 a 4 anos • Staphylococcus aureus
• Strepto β– hemolítico do grupo A
• Micobactéria atípica(M Avium)
5 a 15 anos • Bactérias anaeróbicas
• Toxoplasmose
• Doença da arranhadura do gato
• Tuberculose
Etiologias – Faixa Etária
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A mais comuns - Autolimitadas
Vírus VAS
•Rhinovirus, Adenovírus e etc.
• Inflamação de garganta, rinorréia, congestão nasal, tosse
Linfonodo:
•Pequeno, elástico, móvel, sem flogose
GAS (Streptococcus grupo A):
•Faringites
Outras:
Faringite pelo Mycoplasma pneumoniae
Gengivoestomatite herpética
EBV e CMV
•Mais associados à forma generalizada e subaguda /crônica
FORMA AGUDA BILATERAL
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S.aureus e GAS
•40-80% * < 05 anos
•História de impetigo e/ou infecção de pele
•Febre, taquicardia, mal-estar, sem toxemia
•Linfonodos 3-6cm, com flogose, menos móvel, + - flutuação(até 30%)
FORMA AGUDA UNILATERAL
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Streptococcus grupo B
•Lactentes
•Manifestação tardia da infecção(3ª - 7ª semana)
•Febre, irritação, recusa alimentar
•Eritema facial/inchaço submandibular, margens mal definidas
•Bacteremia
FORMA AGUDA UNILATERAL
Lactente com adenite por GBS;
Medical Discussion Forum
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Anaeróbios
•Crianças mais velhas com afecções dentárias
Tularemia
•Francisella tularensis
•Animais infectados (coelhos, hamster) ou mordedura de artrópodes (ácaros)
•Lesão papular na área do linfonodo inflamado
FORMA AGUDA UNILATERAL
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EBV e CMV
•Mononucleose ou “Mono-like”
•Febre, faringite exsudativa, linfadenopatia generalizada, hepatoesplenomegalia
•Predomínio de linfócitos – linfócitos atípicos > 10%
•Toxoplasmose, HIV, Sífilis, Tuberculose
FORMA BILATERAL SUBAGUDA/CRÔNICA
Atípia Linfocitária – Cél de Downy
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Micobactéria não tuberculosa – NTM
•Complexo Mycobacterium avim
•Aumento + insidioso(semanas)
•Submandibular
•Róseo violáceo
•Dor e febre são incomuns
•Drenagem purulenta + tardia
FORMA UNILATERAL SUBAGUDA/CRÔNICA
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Arranhadura do gato•Bartonella henselae(Bartonellose)
•Nódulo satélite quente e eritematoso
•Pápula no local da inoculação
•Febre e sintomas sistêmicos em30% por 4-6 semanas –adenopatia por meses (pode supurar)
FORMA UNILATERAL
SUBAGUDA/CRÔNICA
Sd. Parinaud:
Conjuntivite
Adenite ipsilateral(submandibular
ou periauricular)
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Tuberculose
• Extensão de nódulos peritraqueais(submandibulares) ou pleura apical (supraclaviculares)
• Coalescência e Fistulização
• Emagrecimento
FORMA UNILATERAL OU BILATERAL
SUBAGUDA/CRÔNICA
http://www2.bago.com.bo/sbp/revista_ped/vol41_2/imagenes/Image10.jpg
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Toxoplasmose
•Toxoplasma gondii
•Congênita
•Adquirida * assintomática ou mono-like
•* benigna e auto-limitada
•Adenite discreta não supurativa, persistente (meses)
•Cadeias Cervicais Posteriores
FORMA UNILATERAL SUBAGUDA/CRÔNICA
Source: Patrick Hickey, MD, FAAP, DTMH, and
Michael Rajnik, MD
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Paracoccidioides brasiliensis – Forma aguda/subaguda
•Tipo Juvenil- Pico com 10-20 anos
•Área agrícola – Transmissão Aérea
•Instalação em 4-12 semanas
Quadro Clínico:
•Linfadenomegalia multípla
•Manifestações digestivas
•Hepatoesplenomegalia
•Ósteo-articular (Ex: Clavículas)
•Lesões cutâneas
OUTRAS CAUSASPARACOCCIDIODOIMICOSE
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Pacientes em uso de Fenitoína
• Reação Linfonodal multípla
• Aspecto Reacional
• Melhora gradativa com a descontinuidade da droga
• Outras drogas: Carbamazepina, alopurinol, atenolol, penicilinas, cefalosporinas, pirimetaminae sulfonamidas
OUTRAS CAUSASMEDICAMENTOSA
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 39(3):297-310, mai-jun, 200
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Tumores Cabeça e Pescoço
Até 6 anos de vida:
Após os 6 anos:
ETIOLOGIAS - NEOPLÁSICAS
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Tumores Cabeça e Pescoço
•25% dos tumores malignos na infância
Até 6 anos de vida:
Após os 6 anos:
ETIOLOGIAS - NEOPLÁSICAS
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Tumores Cabeça e Pescoço
Até 6 anos de vida:
•Neuroblastoma
•Leucemias Agudas
•Rabdomiossarcoma
•Linfoma não-Hogdkin.(Linfoma de Burkitt)
Após os 6 anos:
ETIOLOGIAS - NEOPLÁSICAS
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Tumores Cabeça e Pescoço
Até 6 anos de vida:
Após os 6 anos:
•Linfoma de Hogdkin é o mais frequente
•Linfoma não-Hogdkin
•Rabdomiossarcoma
ETIOLOGIAS - NEOPLÁSICAS
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Sinais de Alerta:
•Palidez ou anemia ou pancitopenia
•Febre persistente
•Emagrecimento
•Hepatoesplenomegalia
•Gânglios: Aderidos a planos profundos ou à pele, coalescentes, endurecidos, supraclaviculares
•Envolvimento mediastinal em RX/TC de Tórax
SUSPEIÇÃO MALIGNIDADE
Tracy TF Jr, Muratore CS. Management of common head and neck masses. Semin Pediatr Surg. 2007;16(1):3-13.
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Associação EBV e Tumores:
• Linfoma de BurkittPop Africana Subsaariana
• Carcinoma de Nasofaringe Pop Asiática e Alasca
CURIOSIDADE HISTÓRICA
Denis Burkitt, cirurgião que trabalhava em Uganda, descreveu pela primeira vez um linfoma que incidia de maneira endêmica em certas regiões da África, acometendo principalmente crianças
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DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
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LinfadenopatiaCervical
Local ou Generalizada
Aguda
(Dias)
Unilateral
Bilateral
Crônica
(Semana à meses)
Unilateral
Bilateral
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Anamnese + Exame físico
Clínica Associada
Cronologia
Apresentações Clínicas
Localização
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Apresentação Comum Incomum
Aguda Bilateral Rhinovirus e Adenovirus
Enterovirus
EBV & CMV
HSV
M. pneumoniae
Group A streptococcus
Roseola
Parvovirus B19
Aguda unilateral Staphylococcus aureus
Group A streptococcus
Anaerobic bacteria
Group B streptococcus
Tularemia
Alpha streptococcus
Pasteurella multocida
Yersinia pestis
Crônica Unilateral Nontuberculous Mycobacterium
Cat scratch disease
Toxoplasmosis
Tuberculosis
Actinomycosis
Crônica Bilateral Epstein-Barr virus
Cytomegalovirus
HIV
Toxoplasmosis
Tuberculosis
Syphilis
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
![Page 51: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/51.jpg)
1) Aguda Bilateral: Auto-limitada(viral)
Doença leve
•Suporte Sintomático
•Acompanhar evolução
Severa, progressiva ou persistente
•Febre; > 6-8 semanas, sem melhora ou com piora, solicitar:
Exames:
• HC (contagem de células)
• VHS/PCR
• TGO e TGP
• Hemocultura
• PPD
• Sorologia (EBV, CMV, HIV e conforme epidemiologia)
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
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2) Aguda Unilateral:
Leve
• Acompanhar
Moderada
• Febre, sem flutuação
• PAAF – Gram e cultura; BAAR
• Hemocultura
• Cultura de exsudato de pele e garganta (não confirma GAS)
• Cultura – não exclui anaeróbios
Grave
•Febre, toxemia, flutuação + - celulite
•Hemocultura
•US (suspeita de abscesso)
•Drenagem Gram e cultura – incluir micobactéria e fungo
•Biópsia Excisional
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
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3) Subaguda/crônica:
•VHS e PCR
•PPD
•5-15mm – NTM ou TB
•> 15mm – TB
•Considerar aspecto e evolução
•Sorologias – B. henselae, tularemia, toxoplasmose
•Não definição: Biópsia excisional
Indicação de Biópsia:
• Ausência de resposta terapêutica
• Adenite supraclavicular ou escalênica(Cervical Profunda)
• Adenite de crescimento rápido
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
Diagnostic approach to and initial treatment of cervical lymphadenitis in
children; 2011 UpToDate.
![Page 54: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/54.jpg)
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA
Biópsia Adequada
•Nunca biopsiar o linfonodo mais acessível, a não ser que seja o
mais comprometido do ponto de vista clínico;
•Havendo possibilidade de escolha, evitar a biópsia de linfonodos cervicais de cadeia profunda, minimizando a morbidade do procedimento;
•Retirar o linfonodo inteiro e reparti-lo em duas metades para fazer imprints (decalques) em lâminas;
• Enviar o material para o exame histopatológico com o pedido
corretamente preenchido, com todas as informações clínicas e os resultados de exames laboratoriais.
![Page 55: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/55.jpg)
SUSPEIÇÃO DIAGNÓSTICA
POR LINFONODO ACOMETIDO
Cervical Posterior / Retroauriculares e Occipitais
Pré-auriculares
Cervicais Laterais e Profundos
Submentonianos e Submandibulares
![Page 56: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/56.jpg)
SUSPEIÇÃO DIAGNÓSTICA
POR LINFONODO ACOMETIDO
Cervical Posterior / Retroauriculares e Occipitais
•Lesões infecciosas do couro cabeludo, orelha externa, toxoplasmose e outras Mono-like
Pré-auriculares
Cervicais Laterais e Profundos
Submentonianos e Submandibulares
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SUSPEIÇÃO DIAGNÓSTICA
POR LINFONODO ACOMETIDO
Cervical Posterior / Retroauriculares e Occipitais
Pré-auriculares
•Orelha Externa ipsilateral
•Subluxação de articulação têmporo-mandibular
•Afecção da Parótida
Cervicais Laterais e Profundos
Submentonianos e Submandibulares
![Page 58: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/58.jpg)
SUSPEIÇÃO DIAGNÓSTICA
POR LINFONODO ACOMETIDO
Cervical Posterior / Retroauriculares e Occipitais
Pré-auriculares
Cervicais Laterais e Profundos
•Orofaringe
•Neoplasias laríngeas e tireoideanas,
•Hemopatias malignas,
•Granulomatoses: Sarcoidoses e Tuberculose
Submentonianos e Submandibulares
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SUSPEIÇÃO DIAGNÓSTICA
POR LINFONODO ACOMETIDO
Cervical Posterior / Retroauriculares e Occipitais
Pré-auriculares
Cervicais Laterais e Profundos
Submentonianos e Submandibulares
•Odontológicos e Orofaringe
•Lesões inflamatórias/neoplásicas de língua, lábios e glândulas salivares
•Paracoccidioidomicose
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Caxumba
•O edema da parótida
•Pode cruzar o ânguloda mandíbula.
OUTROS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Cisto Tireoglosso(Mais comum)
• Porção Medial do pescoço
• Cisto movel à mobilização da língua
Cisto Dermóide
• Em geral mais sólido-cístico.
• Calcificações à radiografia
• Cisto Imóvel à mobilização.
Cistos Branquiais(Raro)
• São encontrados na região pré-auricular (anomalias da primeira fenda branquial)
• Na borda anterior do M. ECOM(anomalias da segunda, terceira e quarta fendas branquiais).
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RESUMINDO
![Page 62: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/62.jpg)
TRATAMENTO
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Aguda bilateral:
• Acompanhar evolução – Tratamento conservador
• Doença severa, persistente ou progressiva – pesquisar e tratar conforme etiologia
Aguda unilateral:
• Leve
• Acompanhar
• Moderada
• ATB VO
• Grave
• ATB EV + drenagem cirúrgica
TRATAMENTO INICIAL
![Page 64: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/64.jpg)
VO empírico: 10 a 14 dias
• Cefalexina 25-100mg.kg.dia 6x6h (máx. 4g)
• Clindamicina 30mg.kg.dia 6x6 ou 8x8h (máx. 1.8g)
• MRSA ou anaeróbios
• Resposta 1ªs 24-48 horas
• Se não responder – PAAF e/ou drenagem
AGUDA UNILATERAL MODERADA
![Page 65: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/65.jpg)
EV empírico:
•Cefazolina50-100mg.kg.dia 8x8h (máx. 6g)
•Oxacilina150mg.kg.dia 6x6h (máx. 12g)
•Clindamicina40mg.kg.di(máx. 4.8g)
•Associar Vancomicina se há ameaça à vida da criança
Troca para VO
•Melhora clínica e laboratorial - PCR/VHS
•Completar 10-14 dias
Falha terapêutica
•Considerar outras causas
• Incluir não-infecciosas: Neoplasicas, Metabólicas e Auto-imunes
AGUDA UNILATERAL SEVERA
![Page 66: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/66.jpg)
Subaguda/Crônica:
Doença da arranhadura do gato/Bartonellose
• Caso suspeito não confirmado:
•Mesmo tratamento da forma aguda unilateral
• Caso confirmado:
•Auto-limitado
•Azitromicina, rifampIcina, gentamicina
Mycobacteria Atipica
• Macrolídeo (Azitro ou claritromicina) + Etambutol/Rifabutina – quando excisão não é possível
• Excisão cirúrgica – tratamento de escolha
• Incisão + drenagem é contra-indicado pela grande chance de fistulização crônica
TRATAMENTO INICIAL
![Page 67: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/67.jpg)
Etiologia incerta; 6-8 semanas sem resposta
•Sorologias - EBV, CMV, HIV, Histoplasmose, paracoccidioidomicose, toxoplasmose, brucelose
•PAAF E Culturas
•Radiografia e TC de tórax
•Biópsia Excisional
TESTES ADICIONAIS
![Page 68: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/68.jpg)
Remissão total em semanas na maioria
Reativação
•Predisposição à infecções
•Fonte não tratada (abscesso dentário)
Complicações
•Doença disseminada (micobactéria)
•Celulites e abscessos
•GNDA (GAS)
PROGNÓSTICO
![Page 69: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/69.jpg)
1. Matos,LLD et al . Linfadenopatia cervical na infância: et iologia, diagnóst ico
diferenciale terapêutica: [revisão] Arq. bras. ciênc. saúde;35(3) , set -dez.
2010.
2. Leung AK, Robson WL. Childhood cervical lymphadenopathy. J Pediatr
Health Care. 2004;18(1) :3 -7.
3. Etiology and cl inical manifestations of cervical lymphadenit is in chi ldren;
Swanson, S.D.; 2011 UpToDate.
4. Diagnostic approach to and init ial treatment of cervical lymphadenit is in
chi ldren; ; Swanson, S.D.; 2011 UpToDate.
5. Consenso em paracoccidioidomicose -
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v39n3/a17v39n3.pdf
BIBLIOGRAFIA
![Page 70: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/70.jpg)
![Page 71: Linfadenopatias cervicais na infância](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020207/5593ed6c1a28ab6f3b8b45c2/html5/thumbnails/71.jpg)
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