linguagens e matemática2

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SIMULADO 2015 OUTUBRO Data: 11/ /2015 10 Linguagens, Códigos e suas tecnologias Matemática e suas tecnologias 1. O tempo mínimo de permanência em sala é de 1h 2. Esta prova contém 90 questões de múltipla escolha, numeradas de 91 a 180, cada uma com 5 alternativas, das quais somente uma deve ser assinalada no cartão de respostas. 3. Confira os seus dados ou preencha abaixo. 4. Esta folha de respostas não será substituída. 5. Assinale as respostas, no cartão abaixo, somente com caneta esferográfica preta ou azul. 6. Mais de uma marcação anula a resposta. Nome:_________________________________________________________________ Nº Matrícula _______________ Total acertos:________ de Simulado On Line 11/10 Turma Pré Med/ENEM Muriaé

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Page 1: Linguagens e matemática2

SIMULADO 2015OUTUBRO Data: 11 / /201510

Linguagens, Códigos e suas tecnologias

Matemática e suas tecnologias

1. O tempo mínimo de permanência em sala é de 1h

2. Esta prova contém 90 questões de múltipla escolha, numeradas de 91 a 180, cada uma com 5 alternativas, das quais somente uma deve ser assinalada no cartão de respostas.

3. Confira os seus dados ou preencha abaixo.

4. Esta folha de respostas não será substituída.

5. Assinale as respostas, no cartão abaixo, somente com caneta esferográfica preta ou azul.

6. Mais de uma marcação anula a resposta.

Nome:_________________________________________________________________ Nº Matrícula _______________ Total acertos:________ de

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PROPOSTA DE REDAÇÃO

Com base na leitura de textos de apoio e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma culta da língua portuguesa, sobre o tema Intolerância religiosa no Brasil, no século XXI. TEXO I: Intolerância religiosa Por Francisco Fernandes Ladeira em 18/09/2012 na edição 712

Na quinta-feira (13/7), o jornal Brasil de Fato publicou uma oportuna matéria sobre a perseguição sofrida pelas religiões de matriz africana no Brasil. De acordo com a reportagem, assinada por Cristiano Navarro, fiéis de igrejas neopentecostais, motivados por puro preconceito, invadiram e destruíram sete terreiros no agreste pernambucano. Segundo Cristiano Navarro, a inquisição de grupos evangélicos contra religiões de matriz africana começou depois do assassinato de uma criança de nove anos, na cidade de Brejo da Madre de Deus. “Logo após a descoberta do cadáver, a polícia veio a público e descreveu o crime como sendo fruto de um ‘ritual de despacho’.” A partir de então, programas locais de rádio e TV passaram a insuflar o ódio da população cristã contra as religiões de origem africana. “A mídia não separou o joio do trigo ao associar um crime de uma religiosidade que não tem nada a ver. Essa associação feita pelos programas de televisão policialescos foi só o estopim para as agressões”, asseverou mãe Beth de Oxum, membro da Comissão Nacional de Povos Tradicionais de Terreiro. Por outro lado, em decorrência do aumento do número de ameaças e agressões, membros de religiões de matriz africana divulgaram uma nota pública afirmando que não praticam sacrifícios humanos em suas liturgias e rituais: “Nossas teologias não concebem a morte humana como caminho para alcançar qualquer benefício na vida e desconhecemos qualquer ritual pertinente a esta prática condenável. Expurgamos completamente estes atos absurdos de assassinato em nome de qualquer deus.” “Religiões intransigentes com o diferente” Segundo os especialistas ouvidos pela reportagem do Brasil de Fato, esses casos de intolerância religiosa podem ser associados aos discursos de alguns pastores midiáticos, a práticas racistas e ao processo de expansão do cristianismo pelo planeta. “A gente sabe que os pastores na TV aberta ocupam a casa das pessoas cotidianamente pregando essa

intolerância. O Estado até reconhece as comunidades de terreiro, mas a sociedade passou a nos criminalizar com as TVs e as rádios evangélicas, que dizem que somos o satanás”, afirmou mãe Beth de Oxum. Já para o psicólogo Vicente Galvão Parizi, o preconceito contra religiões de matriz africana está relacionado às questões racial e social. “Não podemos esquecer que houve uma bula papal que dizia, em nome de Deus, que os negros não possuíam alma e por isso podiam ser escravizados.” Em última instância, a realidade nos mostra que respeitar as diferenças – sejam elas étnicas, religiosas, sexuais ou ideológicas – é condição sine qua non para a boa convivência em sociedade. Porém, como bem salientou Vicente Galvão Parizi, infelizmente muitos neopentecostais são cristãos fundamentalistas que não toleram outras formas de crença. “Em tese, Jesus pregava o amor a todos, mas na prática o que o cristianismo gerou foram religiões absolutamente intransigentes com o diferente”, conclui o psicólogo. Não obstante, ainda há um famoso apresentador que diz que os ateus (pessoas que “não têm Deus no coração”) são extremamente perniciosos à humanidade. Nada mais falacioso e hipócrita. *** [Francisco Fernandes Ladeira é especialista em Ciências Humanas, Brasil: Estado e Sociedade pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e professor de História e Geografia em Barbacena, MG] TEXTO II: A cada 3 dias, governo recebe uma denúncia de intolerância religiosa EMILIO SANT'ANNA, DE SÃO PAULO, 27/06/2015 02h00

A cada três dias, em média, uma denúncia de intolerância religiosa chega à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Entre 2011 e 2014, 504 queixas desse tipo foram relatadas à pasta pelo Disque 100 –canal de denúncias para violações dos direitos humanos, que são repassadas à polícia e ao Ministério Público. O governo federal reconhece que a intolerância religiosa, na prática, tende a ser maior do que aquela denunciada –e que cenas como a da menina de 11 anos agredida na semana passada com uma pedrada na cabeça ao sair de um terreiro de candomblé na Vila da Penha, zona norte do Rio, estão longe de ser casos isolados. Em 2013, 45 episódios relatados de intolerância religiosa envolveram violência física (20% dos casos do ano). Até julho de 2014, outros 18 haviam sido registrados (12%).

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Fiéis de religiões de matriz africana (candomblé e umbanda) são os alvos mais comuns dos relatos de intolerância recebidos pelo serviço –um terço dos episódios em que há esse detalhamento. A garota atingida com uma pedra no Rio foi atacada por dois homens que gritavam "Sai demônio, vão queimar no inferno, macumbeiros".

Segundo a avó da menina, os autores da agressão (não identificados) eram evangélicos. E são justamente os evangélicos que aparecem em segundo lugar entre as vítimas de intolerância –mais de um quarto dos casos detalhados. A lista de atingidos não poupa nenhum tipo de fé. Embora em menor número, espíritas, católicos, judeus, muçulmanos e até rastafáris constam dos dados da secretaria, obtidos pela Folha. Nos últimos quatro anos, nem os ateus ficaram de fora. "Queremos entender melhor o fenômeno, mas é preciso ter cuidado para que não se gere mais intolerância", diz o ministro-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da gestão Dilma (PT), Pepe Vargas. Atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas podem render pena de um a três anos de prisão –que pode ser agravada se o alvo for uma criança ou um adolescente. Entre esses casos, que não se restringem à violência física, alguns tiveram maior repercussão –como o chute que Sérgio Von Helder, então bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, deu em uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, em 1995, no dia dedicado à padroeira do Brasil. AUTORITARISMO O governo instituiu em 2014 o Comitê Nacional de Diversidade Religiosa. Até o começo do próximo ano, um relatório sobre essa situação deverá ser apresentado. Segundo a diretora da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, Irina Bacci, o fenômeno não é novo, mas passa por uma exacerbação. "Não dá para desvincular as intolerâncias de todos os tipos com a intolerância religiosa", diz. "Talvez, por um discurso autoritário de determinados grupos da sociedade brasileira, outros grupos sofram cada vez mais com maior requinte de crueldade." Irina afirma haver relatos de evangélicos que se dizem vítimas de intolerância de pastores de outras igrejas.

Para a secretária-geral do Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil), a pastora luterana Romi Márcia Bencke, apesar de estarem entre os atingidos, os evangélicos não são o principal alvo das agressões. "As perseguições que relatam são referentes ao uso dos símbolos do cristianismo, como a transexual crucificada na Parada LGBT." Segundo o diretor da Apameb (Associação dos Pastores e Ministros Evangélicos do Brasil), pastor Carlos de Oliveira, da Assembleia de Deus, há exageros da mídia, mas também dos evangélicos. "Quem vê o alarde que a mídia faz e for a um culto dessas igrejas verá que não há intolerância. Nunca assisti um pastor dizer, por exemplo, que um pai de santo deve morrer." TEXTO III

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TEXTO I

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

OPÇÃO: INGLÊS

QUESTÃO 91

Morreu na manhã do dia 8 de abril de 2013, aos 87 anos, a ex-primeira-ministra britânica Margaret

Thatcher, após sofrer um derrame. Margaret Thatcher foi a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra no país, em 1979, onde permaneceu por três mandatos consecutivos, até 1990 pelo Partido Conservador.

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De acordo com a imagem anterior, duas das ideias contidas nas citações de Margaret Thatcher são (A) a importância de reconhecer as derrotas e a

concepção maniqueísta de mundo. (B) a necessidade de posicionamento político e o

desprezo pelo conceito de sociedade. (C) a aliança entre os Estados Unidos e a

Europa e o valor do movimento feminista. (D) a habilidade de comunicar-se com clareza e

o apoio aos movimentos populares. (E) a capacidade de comprometer-se com os

ideais e a importância de saber liderar. QUESTÃO 92

The claim that this has been the best World Cup is a bold one. But then this has been a bold World Cup. There has been some inevitable caginess in some of the knockout matches, not least the semi-final between Holland and Argentina, but the exhilarating, unpredictable football that dominated the opening weeks should not be forgotten. Look at the quality of those goals, as well, and the thrilling individual performances from an array of attacking players. (…) There has been tactical variation and great coaching from the likes of Louis van Gaal, Joachim Löw and Chile’s remarkable firecracker Jorge Sampaoli. The underdogs, too, have barked. Not just Costa Rica but Algeria and Chile – and none of them tried to achieve success by ‘parking the bus’. Then there was the United States and Ghana and even Iran.

Disponível em: http://www.telegraph.com. Acesso em: 22 Jul. 2014.

A Copa do Mundo de 2014 foi um evento muito esperado pelo mundo inteiro, principalmente pelos brasileiros. Seu acontecimento, como esperado, gerou diversos comentários (tanto positivos quanto negativos). Nesse texto, por exemplo, o autor (A) admite que, ao contrário do que esperava, os

primeiros jogos o surpreenderam. (B) afirma que é exagero considerar esta como a

melhor Copa dos últimos tempos. (C) considera a fase inicial como a melhor para

os países tradicionalmente favoritos. (D) destaca a atuação inesperada de países que

não eram considerados favoritos. (E) pensa que o trabalho coletivo de seleções

como as de Costa Rica e Chile, foi em vão.

QUESTÃO 93

Students begin classes next Wednesday

UPDATED 7:18 PM PDT Aug 12, 2014

Students and teachers are getting ready to head

into some high-tech classes at a school in

Mountain House. "They are talking about a new

way of teaching than what we usually know,"

student Kevin Arokiaraj said Tuesday. Arokiaraj is

ready to start class with a new way of

learning. "We have a [Google] Chromebook

instead of textbooks," he said.

Students begin class at Mountain House High

School next Wednesday, but teachers have been

getting instruction for the past two weeks. Mountain

House High’s principal said these are new ways of

teaching and testing. There is no need for printers or

lockers, and students are welcome to use their

smartphones, the principal said. "You are basically

catching up with the times," one student said.

With 11,000 new homes going up in Mountain

House, some parents said they moved to the area

because of the new school. "It’s like a dream

come true," parent Raj Arokiaraj said.

Disponível em: http://www.kcra.com/news.

Acesso em: 20 ago. 2014 (Adaptado).

A partir da leitura da notícia, é possível inferir que

seu objetivo é

(A) destacar a importância do uso da tecnologia

por meio de smartphones e tablets dentro da

sala de aula de adolescentes.

(B) divulgar o novo modelo de ensino, mais

tecnológico e atualizado, adotado pela

direção da escola de Mountain House.

(C) incentivar as escolas a se atualizarem e

adotarem livros eletrônicos para seus alunos

do Ensino Médio.

(D) comunicar a volta às aulas na escola de

Ensino Médio Mountain House, que passou

por mudanças estruturais durante o recesso

escolar.

(E) relacionar o crescimento da construção civil

na região de Mountain House com o

aprimoramento das escolas da região.

Simulado On Line 11/10 Turma Pré Med/ENEM Muriaé

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QUESTÃO 94

Children should be given only water to drink with meals to help tackle the obesity crisis,

experts argue. A group of nutritional scientists said sugary drinks were empty calories and people had got "out of the habit of drinking water" with meals. The call comes as Public Health England prepares to publish its plans for cutting the nation's sugar intake. Sugar producer AB Sugar said "demonising one ingredient" would not "solve the obesity epidemic". Dr Julian Cooper, head of food science at AB Sugar, said targeting sugar was not a "silver bullet" and people should balance their calorie intake against how much they exercise.

Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 09 jan 2015.

Ao conversar sobre obesidade infantil, o texto mostra que (A) segundo algumas declarações, o consumo

de açúcar não é o responsável pela epidemia de obesidade.

(B) ingerir água ou bebidas açucaradas durante as refeições tem o mesmo efeito sobre a alimentação infantil.

(C) eliminar açúcar das refeições das crianças é a melhor solução no combate à obesidade infantil.

(D) bebidas açucaradas são o principal responsável pela obesidade entre as crianças.

(E) o governo da Inglaterra já conseguiu reduzir o consumo de açúcar em meio à população infantil.

QUESTÃO 95

Land of all peoples

Paraná has approximately 10 million inhabitants. It

is the 6th most populous state, with 5.6% of the

total Brazilian population and 38% of the

population of the southern region. Its demographic

density is 47.98 inhabitants per km2.

A melting pot of several ethnic groups, Paraná is

known as the "land of all peoples". The state has

welcomed immigrants from the most diverse parts

of the world: Italians, Ukrainians, Japanese,

Germans, Spaniards, Dutchmen, Frenchmen,

Syrians, Lebanese, Englishmen and Israelis.

They have contributed to the state's social and

cultural structure, substantially influencing its

everyday language, its oral and written literature,

its religious celebrations, its cooking habits and

many other social activities. To this day, that rich

ethnic variety is carefully preserved and even

developed further, giving Paraná a rather unique

human typology.

SECRETARIA DE ESTADO DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO

E ASSUNTOS DO MERCOSUL. Paraná, a state of opportunity.

No trecho extraído de um catálogo informativo sobre o Estado do Paraná, percebe-se que seus autores têm a intenção de (A) enfatizar a diversidade cultural do estado. (B) apresentar a visão de culturas predominantes. (C) exemplificar a fragmentação de suas culturas. (D) reforçar o valor de algumas culturas sobre

outras. (E) comparar a cultura do Paraná com a de

outros estados.

OPÇÃO: ESPANHOL QUESTÃO 91

O título da tira é "Madres Inolvidables". Ele se

refere às mães

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(A) exigentes com suas filhas.

(B) demasiado autoritárias.

(C) que cuidam mal de suas filhas.

(D) difíceis de encontrar.

(E) fáceis de lembrar.

QUESTÃO 92

Parece un error, pero en 2013 los berlineses no quieren que caiga el Muro. O por lo menos, lo que queda de él. La East Side Gallery, la parte emblemática del Muro de Berlín y todo un símbolo de libertad, se ha vuelto a convertir estos días en el centro de la movilización ciudadana. Las manifestaciones y peticiones online que se han sucedido durante todo el fin de semana han paralizado, momentáneamente, las obras que se disponían a desmantelar una sección de unos 25 metros para construir, según la versión oficial, un puente peatonal sobre el río Spree. Pero los manifestantes argumentan que lo que hay detrás son los intereses privados de un grupo inmobiliario para edificar apartamentos de lujo. El pasado viernes los manifestantes lograron paralizar el derribo, ya comenzado, y al grito de "¡Tapad el agujero!", llamaron a recolocar una réplica exacta de la parte demolida (elaborada con espuma de poliestireno) en el hueco abierto por los obreros. El deseo de preservación de este tramo de 1.300 metros, el segundo punto más visitado de la ciudad, desencadenó la protesta. Más de un centenar de artistas procedentes de una veintena de países, algunos de ellos presentes en la protesta del pasado viernes, crearon obras sobre este fragmento del lado oriental del muro en 1989, a lo largo de los 1.300 metros que separan el puente Oberbaumbrücke de la estación de Ostbahnhof. Sus trabajos eran la máxima expresión de euforia ante un futuro que abría sus puertas con la caída del Muro. http://elviajero.elpais.com/elviajero/2013/03/04/actualidad/1362

407313_648632.html (5/3/2013)

Segundo o texto, os manifestantes de Berlim

(A) querem acabar de derrubar o muro que traz tristes lembranças.

(B) defendem a reconstrução total do antigo muro como forma de homenagem.

(C) querem impedir as visitas de turistas ao que resta do muro para preservá-lo.

(D) denunciam interesses econômicos por trás da ação de derrubada do muro.

(E) são um grupo formado por artistas de

diversas procedências.

QUESTÃO 93

Las botellas de agua producen 1.5 millones de

toneladas de desperdicios de plástico al año tan

sólo en Estados Unidos. Esa cantidad de plástico

requiere de 178 millones de litros de petróleo al

año para poder producirlo. Y si bien el plástico de

las botellas es de muy buena calidad, y por ende

buscado para reciclar, el 80% se acumula en

basurales, en calles, en ríos, en el océano. El

plástico no es biodegradable, se degrada tan sólo

luego de miles de años, así que todo el plástico

que se ha producido en la historia de la

humanidad todavía está ahí afuera dando vueltas.

Disponible en:<http://www.taringa.net/posts/info/15322208/No-

consumas-agua-embotellada.html>. Acceso en: 05/10/2013

Com base no texto, que trata do desperdício de

plástico nos Estados Unidos, infere-se que

(A) a reciclagem dos materiais plásticos é feita

em quase sua totalidade.

(B) o plástico das garrafas é de boa qualidade,

porém a maior parte desse material acumula-

se nos lixões, nas ruas, sem que haja

reciclagem.

(C) milhares de garrafas plásticas são

reaproveitadas nos Estados Unidos.

(D) o desperdício tem gerado toneladas de lixo,

contudo a reciclagem é feita em mais de 80%

dos materiais plásticos.

(E) o plástico dos objetos é de boa qualidade,

portanto muito procurado para a reciclagem.

QUESTÃO 94

Los niños británicos de tres y cuatro años juegan

con la tableta en su casa. Por lo menos el 28% de

ellos, según el estudio anual de Ofcom, el

regulador de las telecomunicaciones británicas,

que analiza el uso en casa de los aparatos

electrónicos entre la juventud.

En el grupo de niños de 8-11 años, el 18% es

propietario de un smartphone y en la misma

proporción de una tableta; pero mientras la cuota

del teléfono inteligente se mantiene estable de un

año para otro, la de la tableta ha crecido cuatro

veces desde 2012, cuando era de un 4%.

En tres años de vida, es el aparato electrónico

imprescindible del hogar. La tableta es el primer

aparato que usan los niños más pequeños de la

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encuesta, de entre 3 y 4 años de edad; el 28% de

ellos las usan, aunque no son suyas; pero

también es el aparato que ha conseguido que

caiga el uso de televisores, consolas, radios y

DVD en los dormitorios de los niños.

Disponível em:

<http://tecnologia.elpais.com/tecnologia/2013/10/03/actualidad/

1380823615_874232.html>. Acesso em: 03/10/2013.

O texto apresenta dados de um estudo realizado

pela Ofcom sobre o uso de novas tecnologias

pelas crianças britânicas. A respeito do estudo

realizado, pode-se inferir que

(A) o tablet é um dos primeiros aparelhos

eletrônicos utilizados pelas crianças britânicas.

(B) as crianças britânicas com mais de cinco

anos costumam brincar com smartphones.

(C) a cota de smartphones é proporcional à de

tablets usados entre os jovens.

(D) o tablet, embora muito utilizado entre as

crianças, não conseguiu diminuir o uso de

outros aparelhos eletrônicos.

(E) o uso do smartphone é menor entre crianças

de oito a onze anos.

QUESTÃO 95

Al Rojo Vivo

Según investigaciones recientes, la mayoría de

los pelirrojos no experimenta el dolor del mismo

modo que el resto de la población. Su color de

pelo responde a una mutación en el gen MC1R

(receptor de la melanocortina tipo 1), que «podría

activar de forma involuntaria» en el cerebro

receptores similares que procesan la ansiedad y

el dolor, según afirma Anthony G. Doufas,

miembro del Outcomes Research Consortium de

la Universidad de California en San Francisco, el

centro de investigación sobre anestesia clínica

más importante del mundo.

Los datos clínicos registrados desde hace algún

tiempo parecen indicar que los pelirrojos son más

difíciles de anestesiar.

Al desarrollar esta hipótesis, el consorcio

descubrió que estos necesitaban un 19 % más de

gas en una anestesia general. También parecen

ser más sensibles al dolor térmico y más

resistentes a la anestesia local. No es extraño,

pues, que, tal y como recoge la publicación oficial

de la Asociación Odontológica de Estados

Unidos, los pelirrojos se muestren «el doble de

reticentes» a sentarse en la silla del dentista. —

Eve Conant

Disponível em: www.nationalgeographic.com.es.

Acesso em: 30 ago. 2014.

O texto apresenta informações sobre pessoas

ruivas. Sua leitura permite inferir que

(A) pesquisas já apontaram que as pessoas

ruivas costumam ter mais medo de dentista

do que outras pessoas.

(B) 19% das pessoas ruivas precisavam de mais

gás do que as outras pessoas quando

tomavam anestesia geral.

(C) as pessoas ruivas são mais resistentes ao

calor e a dores locais do que as pessoas que

não são ruivas.

(D) o MC1R é o gene responsável pela

coloração avermelhada nos pelos de

algumas pessoas, portanto apenas as

pessoas ruivas o tem.

(E) a hipótese de que as pessoas ruivas são

mais dificilmente anestesiadas foi logo

descartada pela Universidade da Califórnia.

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QUESTÃO 96 Calcula-se que 78% do desmatamento na

Amazônia tenha sido motivado pela pecuária —

cerca de 35% do rebanho nacional está na região

— e que pelomenos 50 milhões de hectares de

pastos são pouco produtivos. Enquanto o custo

médio para aumentar a produtividade de 1

hectare de pastagem é de 2 mil reais, o custo

para derrubar igual área de floresta é estimado

em 800 reais, o que estimula novos

desmatamentos. Adicionalmente, madeireiras

retiram as árvores de valor comercial que foram

abatidas para a criação de pastagens. Os

pecuaristas sabem que problemas ambientais

como esses podem provocar restrições à

pecuária nessas áreas, a exemplo do que ocorreu

em 2006 com o plantio da soja, o qual,

posteriormente, foi proibido em áreas de floresta.

Época, 3/3/2008 e 9/6/2008 (com adaptações).

A partir da situação-problema descrita, conclui-se que (A) o desmatamento na Amazônia decorre

principalmente da exploração ilegal de árvores de valor comercial.

(B) um dos problemas que os pecuaristas vêm enfrentando na Amazônia é a proibição do plantio de soja

(C) a mobilização de máquinas e de força humana torna o desmatamento mais caro que o aumento da produtividade de pastagens.

(D) o superavit comercial decorrente da exportação de carne produzida na Amazônia compensa a possível degradação ambiental.

(E) a recuperação de áreas desmatadas e o aumento de produtividade das pastagens podem contribuir para a redução do desmatamento na Amazônia.

QUESTÃO 97 A discussão sobre “o fim do livro de papel” com a chegada da mídia eletrônica me lembra a discussão idêntica sobre a obsolescência do folheto de cordel. Os folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 anos, mas mesmo que isso aconteça, os poemas de Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos continuarão sendo publicados e lidos – em CD-ROM, em livro eletrônico, em “chips quânticos”, sei lá o quê.

O texto é uma espécie de alma imortal, capaz de reencarnar em corpos variados: página impressa, livro em Braille, folheto, “coffee-table book”, cópia manuscrita, arquivo PDF... Qualquer texto pode se reencarnar nesses (e em outros) formatos, não importa se é Moby Dick ou Viagem a São Saruê, se é Macbeth ou O Livro de Piadas de Casseta & Planeta.

TAVARES, B. Disponível em: http://jornaldaparaiba.globo.com.

Ao refletir sobre a possível extinção do livro impresso e o surgimento de outros suportes em via eletrônica, o cronista manifesta seu ponto de vista, defendendo que (A) o cordel é um dos gêneros textuais, por

exemplo, que será extinto com o avanço da tecnologia.

(B) o livro impresso permanecerá como objeto cultural veiculador de impressões e de valores culturais.

(C) o surgimento da mídia eletrônica decretou o fim do prazer de se ler textos em livros e suportes impressos

(D) os textos continuarão vivos e passíveis de reprodução em novas tecnologias, mesmo que os livros desapareçam.

(E) os livros impressos desaparecerão e, com eles, a possibilidade de se ler obras literárias dos mais diversos gêneros.

QUESTÃO 98

Entre ideia e tecnologia O grande conceito por trás do Museu da Língua é apresentar o idioma como algo vivo e fundamental para o entendimento do que é ser brasileiro. Se nada nos define com clareza, a forma como falamos o português nas mais diversas situações cotidianas é talvez a melhor expressão da brasilidade.

SCARDOVELI, E. Revista Língua Portuguesa. São Paulo:

Segmento. Ano II, n. o 6, 2006.

O texto propõe uma reflexão acerca da língua portuguesa, ressaltando para o leitor a (A) inauguração do museu e o grande

investimento em cultura no país. (B) importância da língua para a construção da

identidade nacional. (C) afetividade tão comum ao brasileiro,

retratada através da língua. (D) relação entre o idioma e as políticas públicas

na área de cultura. (E) diversidade étnica e linguística existente no

território nacional.

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QUESTÃO 99 Texto I O chamado “fumante passivo” é aquele indivíduo que não fuma, mas acaba respirando a fumaça dos cigarros fumados ao seu redor. Até hoje, discutem-se muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa é certa: quem não fuma não é obrigado a respirar a fumaça dos outros. O fumo passivo é um problema de saúde pública em todos os países do mundo. Na Europa, estima-se que 79% das pessoas estão expostas à fumaça “de segunda mão”, enquanto, nos Estados Unidos, 88% dos não fuman-tes acabam fumando passivamente. A Sociedade do Câncer da Nova Zelândia informa que o fumo passivo é a terceira entre as principais causas de morte no país, depois do fumo ativo e do uso de álcool.

Disponível em: www.terra.com.br.

Acesso em: 27 abr. 2010 (fragmento).

Texto II

Ao abordar a questão do tabagismo, os textos I e II procuram demonstrar que

(A) a quantidade de cigarros consumidos por

pessoa, diariamente, excede o máximo de nicotina recomendado para os indivíduos, inclusive para os não fumantes.

(B) para garantir o prazer que o indivíduo tem ao fumar, será necessário aumentar as estatísticas de fumo passivo.

(C) a conscientização dos fumantes passivos é uma maneira de manter a privacidade de cada indivíduo e garantir a saúde de todos.

(D) os não fumantes precisam ser respeitados e poupados, pois estes também estão sujeitos às doenças causadas pelo tabagismo.

(E) o fumante passivo não é obrigado a inalar as mesmas toxinas que um fumante, portanto depende dele evitar ou não a contaminação proveniente da exposição ao fumo.

QUESTÃO 100

PELÉ: 1000 O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé. Aquele gol que gostaríamos tanto de fazer, que nos sentimos maduros para fazer, mas que, diabolicamente, não se deixa fazer. O gol. Que adianta escrever mil livros, como simples resultado de aplicação mecânica, mãos batendo máquina de manhã à noite, traseiro posto na almofada, palavras dóceis e resignadas ao uso incolor? O livro único, este não há condições, regras, receitas, códigos, cólicas que o façam existir, e só ele conta – negativamente – em nossa bibliografia. Romancistas que não capturam o romance, poetas de que o poema está-se rindo a distância, pensadores que palmilham o batido pensamento alheio, em vão circulamos na pista durante 50 anos. O muito papel que sujamos continua alvo, alheio às letras que nele se imprimem, pois aquela não era a combinação de letras que ele exigia de nós. E quantos metros cúbicos de suor, para chegar a esse não-resultado! Então o gol independe de nossa vontade, formação e mestria? Receio que sim. Produto divino, talvez? Mas, se não valem exortações, apelos cabalísticos, bossas mágicas para que ele se manifeste... Se é de Deus, Deus se diverte negando-o aos que o imploram, e, distribuindo-o a seu capricho, Deus sabe a quem, às vezes um mau elemento. A obra de arte, em forma de gol ou de texto, casa, pintura, som, dança e outras mais, parece antes coisa-em-ser da natureza, revelada arbitrariamente, quase que à revelia do instrumento humano usado para a revelação. Se a obrigação é aprender, por que todos que aprendem não a realizam? Por que só es te ou aquele chega a realizá-la? Por que não há 11 Pelés em cada time? Ou 10, para dar uma chance ao time adversário? O Rei chega ao milésimo gol (sem pressa, até se permitindo o charme de retificar para menos a contagem) por uma fatalidade à margem do seu saber técnico e artístico. Na realidade, está lavrando sempre o mesmo tento perfeito, pois outros tentos menos apurados não são de sua competência. Sabe apenas fazer o máximo, e quando deixa de destacar-se no campo é porque

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até ele tem instantes de não-Pelé, como os não-Pelés que somos todos. ANDRADE, Carlos Drummond de. O poder ultrajovem. 9. ed.

Rio de Janeiro: Record, 1986. p. 133. (Fragmento).

Considerando o contexto da crônica, é possível

afirmar que, no trecho destacado, o autor

(A) alude ao fato de os escritores fracassarem

na tentativa de alcançar o livro único.

(B) critica os escritores contemporâneos que se

empenham em obter notoriedade.

(C) desqualifica o esforço dos demais escritores

para valorizar o trabalho do cronista.

(D) destaca o trabalho repetitivo dos escritores,

apesar de considerá-lo inútil.

(E) louva o trabalho dos escritores

contemporâneos, dando-lhes a notoriedade

que buscam.

QUESTÃO 101

Clarice Lispector – A hora da estrela Nas frígidas noites, Macabéa, toda estremecente

sob o lençol de brim, costumava ler à luz de vela

os anúncios que recortava dos jornais velhos do

escritório. É que fazia coleção de anúncios.

Colava-os no álbum. Havia um anúncio, o mais

precioso, que mostrava em cores o pote aberto de

um creme para pele de mulheres que

simplesmente não eram ela. Executando o fatal

cacoete que pegara de piscar os olhos, ficava só

imaginando com delícia: o creme era tão

apetitoso que se tivesse dinheiro para comprá-lo

não seria boba. Que pele, que nada, ela o

comeria, isso sim, às colheradas no pote mesmo.

É que lhe faltava gordura e seu organismo estava

seco que nem saco meio vazio de torrada

esfarelada.

Tornara-se com o tempo apenas matéria vivente

em sua forma primária. Talvez fosse assim para

se defender da grande tentação de ser infeliz de

uma vez e ter pena de si. (Quando penso que eu

podia ter nascido ela – e por que não? –

estremeço. E parece-me covarde fuga o fato de

eu não a ser, sinto culpa, como disse num dos

títulos.)

(Texto com adaptações)

A passagem do texto que contém informação implícita análoga à da charge é:

(A) Que pele, que nada, ela o comeria, isso sim, às colheradas no pote mesmo.

(B) Havia um anúncio, o mais precioso, que mostrava em cores o pote aberto de um creme para pele de mulheres que simplesmente não eram ela.

(C) É que lhe faltava gordura e seu organismo estava seco que nem saco meio vazio de torrada esfarelada.

(D) Talvez fosse assim para se defender da grande tentação de ser infeliz de uma vez e ter pena de si.

(E) Quando penso que eu podia ter nascido ela – e por que não? – estremeço.

QUESTÃO 102

Editorial

A Universidade Federal do ABC Universidade Pública e Gratuita com Características Próprias, Inovadoras

Luiz Bevilacqua

A Universidade Federal do ABC inaugura-se na crista da onda que na alvorada do século XXI propaga-se rapidamente em direção a uma nova era, a era do conhecimento.

O Projeto dessa Universidade destaca as implicações da evolução do conhecimento e de suas aplicações, sob a responsabilidade da formação superior. Prevê, portanto, a oferta da formação integral, que inclui a visão histórica da nossa civilização e privilegia a capacidade de inserção social no sentido amplo. Tem como ambição a criação de ambiente acadêmico favorável ao desenvolvimento social, dentro dos limites de sua competência, para atuar, conseqüentemente, na busca do conhecimento científico sem compromissos imediatos com aplicações e também na procura de solução para problemas técnicos, nacionais e regionais, incluindo a cooperação com outras instituições de ensino e pesquisa, bem como com instâncias do setor industrial e do poder executivo, legislativo e judiciário.

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Este cenário vislumbra, portanto, um demanda potencial para implantação de uma universidade que se destaque pela qualidade dos cursos, pela relevância das suas atividades de pesquisa em ciência e tecnologia e pelas atividades de extensão que contemplem o compromisso com as demandas socioeconômicas regionais e nacionais.

www.ufabc.edu.br/preliminares.asp. Adaptado.

Segundo o texto, o projeto da UFABC visa a (A) dar prioridade ao conhecimento científico em

detrimento de suas aplicações para solucionar questões técnicas.

(B) manter-se fiel a seu foco regionalista, razão pela qual poderá dispensar o convívio com outras universidades.

(C) centrar sua atenção nas demandas dos alunos oriundos da região do ABC, para atender a suas expectativas

(D) prover formação voltada para a inserção social, sem descuidar da perspectiva histórica

(E) promover atividades científicas que os setores industrial e público têm relegado a segundo plano.

QUESTÃO 103

É correto afirmar que a charge visa a (A) apoiar a atitude dos alunos e propor a

liberação geral da frequência às aulas. (B) enaltecer a escola brasileira e homenagear o

trabalho docente. (C) indicar a deflagração de uma greve e

incentivar a adesão a ela. (D) recriminar os alunos e declarar apoio à

política educacional. (E) criticar a situação atual do ensino e

denunciar a evasão escolar.

QUESTÃO 104 Mato, grosso até quando? Em agosto de 2005, quando os astronautas do ônibus espacial Discovery retornaram à Terra, a comandante Eileen Collins chamou a atenção para o ritmo acelerado do desmatamento no planeta, facilmente observado do espaço. (...) O Brasil destaca-se nesse cenário tanto por ter a maior floresta tropical do mundo quanto por ser líder mundial em desmatamento. O agronegócio, a exploração madeireira irracional e a especulação fundiária são as causas desse processo. Entre os estados, o Mato Grosso responde por quase 50% do desmatamento anual na Amazônia brasileira. A julgar pelo que ocorre no presente, as projeções apontam para um cenário ambientalmente catastrófico para esse estado, que chegará a 2020 com menos de 23% da sua cobertura florestal original. O título do texto é sugestivo, porque (A) ironiza o nome composto de um estado

brasileiro para mostrar que ele conta com 50% de sua cobertura florestal original.

(B) recupera o nome composto de um estado brasileiro para reforçar a ideia de se preservar a maior reserva da floresta tropical.

(C) explora o nome composto de um estado brasileiro para mostrar que nele se desenvolvem negócios lucrativos.

(D) desconstrói o nome composto de um estado brasileiro para sugerir o alto nível de desmatamento nele presente.

(E) emprega em sentido figurado o nome de um estado brasileiro, para sugerir que nele o desmatamento está em vias de retrocesso.

QUESTÃO 105 Leia a charge.

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No contexto apresentado, o personagem

expressa-se informalmente. Se sua frase fosse

proferida em norma padrão da língua, assumiria a

seguinte redação:

(A) A gente faz o seguinte: ressuscita o Bin

Laden e lhe mata de novo.

(B) Nós faremos o seguinte: ressuscitamos o Bin

Laden e matamos ele de novo.

(C) Façamos o seguinte: a gente ressuscitamos

o Bin Laden e matamos de novo.

(D) Façamos o seguinte: nós ressuscitamos o

Bin Laden e o matamos de novo.

(E) Faremos o seguinte: nós ressuscitamos o Bin

Laden e matamos ele de novo.

QUESTÃO 106

Verifica-se que

(A) o autor obtém um efeito de humor baseado

no emprego de palavras derivadas por

prefixação, a partir do substantivo Batman.

(B) os termos batmana e batmãe correspondem

ao sujeito composto da oração, na sintaxe do

período da primeira fala.

(C) o termo batbarraco está empregado em

sentido conotativo, já que barraco, nesse

contexto, não remete à idéia de habitação, e

sim à de briga e confusão.

(D) o pronome ele assume valor indefinido na

oração da primeira fala

(E) a frase de Batman manteria o sentido se

fosse assim redigida: Foi um só batboca!

QUESTÃO 107

Felicidade Outro dia, falando na vida do caboclo nordestino, eu disse aqui que ele não era infeliz. Ou não se sente infeliz, o que dá o mesmo. Mas é preciso compreender quanto varia o conceito de felicidade entre o homem urbano e essa nossa variedade de brasileiro rural. Para o homem da cidade, ser feliz se traduz em "ter coisas": ter apartamento, rádio, geladeira, televisão, bicicleta, automóvel. Quanto mais engenhocas mecânicas possuir, mais feliz se presume. Para isso se escraviza, trabalha dia e noite e se gaba de bem-sucedido. O homem daqui, seu conceito de felicidade é muito mais subjetivo: ser feliz não é ter coisas; ser feliz é ser livre, não precisar de trabalhar. E, mormente, não trabalhar obrigado. Trabalhar à vontade do corpo, quando há necessidade inadiável. [...] A gente entra na casa de um deles: é de taipa, sem reboco, o chão de terra batida. (Sempre muito bem varrida, tanto a casa quanto os terreiros.) Uma sala, onde dormem os homens, a camarinha do casal ou as moças, o minúsculo puxado da cozinha, o fogão de barro armado num jirau de varas. Móveis, às vezes, uma mesa pequena, dois tamboretes. Alguns possuem um baú; porém a maioria guarda os panos do uso num caixote de querosene. [...] Nessa nudez, nesse despojamento de tudo, dê-lhes Deus um inverno razoável que sustente o legume, um pouco de água no açude e não pedem mais nada. De que é que eles gostam? Gostam de dançar, de ouvir música – pagam qualquer dinheiro por um tocador bom e obrigam o homem a tocar ininterruptamente dois, três dias seguidos. Gostam de festas de igreja, e ainda gostam mais de jogo, baralho ou dados. (Conhecem pouco o jogo-de-bicho.) Namoram sobriamente e, se apreciam mulher, como é natural, pouco falam nisso. Gostam de doces de qualquer espécie, e de aluá, que é uma bebida feita com milho ou arroz fermentado e adoçada com rapadura. Adoram cachaça. Mas, acima de tudo, gostam desta terra velha, ingrata, seca, doida, pobre; e nisso estou com eles, e só por cima dela temos gosto em tirar os anos de vida, e só debaixo dela nos saberá bem o descanso, depois da morte.

QUEIROZ, Rachel de. Melhores crônicas de Rachel de Queiroz. Seleção de Heloísa Buarque de Hollanda. São

Paulo: Global, 2004.p.143-146.

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Acerca do texto, observa-se que: (A) O texto é predominantemente dissertativo,

amparando-se a autora na defesa de argumentos que demonstrem a maior viabilidade de felicidade no sertão

(B) O texto é predominantemente narrativo, apresentando ações praticadas pelo homem do sertão e acontecimentos protagonizados pelos homens da cidade.

(C) O texto é predominantemente descritivo, tendo como foco principal o caboclo nordestino; o homem urbano tem importância secundária para que se estabeleça o contraste entre os dois.

(D) A cronista apresenta o conceito de felicidade dos dois estilos de vida, mantendo um posi-cionamento neutro, sem demonstrar prefe-rências.

(E) A cronista apresenta os fatos na perspectiva de um habitante da cidade, que avalia com desdém a vida do caboclo sertanejo.

QUESTÃO 108

Ao criticar a afirmação do general, a charge:

(A) destaca a ação dos investigadores na

descoberta de crimes do Exército. (B) denuncia a impunidade dos crimes

praticados durante a ditadura militar. (C) nega a existência de fatos obscuros

relativos ao período da ditadura militar. (D) reforça a versão dos fatos apresentada

pelo general ao apresentar versão dos investigadores.

(E) contrapõe a imagem dos cadáveres à fala dos investigadores.

QUESTÃO 109 Texto 1 O neologismo "ditabranda" ressuscita na imprensa e esquenta polêmica sobre a ditadura no Brasil O episódio começou como tempestade em copo d'água, mas não se tem notícia de tal alvoroço por um mero neologismo. Em 17 de fevereiro, a Folha de S. Paulo publicou um editorial contra o presidente venezuelano Hugo Chávez ("Limites a Chávez") que passaria despercebido, não fosse o uso de um termo muito peculiar para referir-se à ditadura no Brasil: "ditabranda". [...] Ao usar "ditabranda", relativizando a violência do regime em relação a outros países, o jornal sofreu críticas inflamadas e foi acusado de desrespeitar os torturados e mortos nos anos de chumbo. Muitos leitores viram no neologismo um disparate. [...] A palavra baseia-se na falsa ideia de que o termo "dura" é elemento formador de "ditadura". Na verdade, vem do latim dictatura, do verbo dictare, "comandar", "ordenar". E dictatura não guarda relação com durus, dura, durum (duro). [...] Para Maria Helena de Moura Neves, professora do Mackenzie e da Unesp de Araraquara, não há dúvida de que "ditadura" não tem sentido, etimológica ou morfologicamente falando, ligado ao adjetivo "dura". E discorda da ideia de que seja um neologismo. [...] A palavra ficou carregada de sentido a ser explicado. Seu uso fez barulho por ocorrer num contexto de retomada do debate sobre a ditadura. [...] Nesse contexto, o uso de "ditabranda" vislumbra a existência de alternativas autoritárias mais suaves que outras. É tese a ser testada, mais do que defendida. Tal como usada pelo jornal, referindo-se a 1964, sinaliza que o horror tem gradações. [...] O terror de um Estado sempre é diverso do de outro. Mas é ainda mais evidente que não há diferença de mérito entre quem mata 100 ou milhões. São todos crimes contra a humanidade. Horror, ao que se sabe, não tem nuance.

(MURANO, Edgar. Revista Língua Portuguesa. a. 3. n. 42, abril/2009)

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Texto 2

Sabendo-se que o primeiro texto é um artigo de opinião e o segundo uma charge, pode-se afirmar corretamente que: (A) o artigo de opinião, assim como a

charge, caracteriza-se por satirizar os assuntos nele abordados.

(B) a charge apresenta uma análise cômica, enquanto o artigo de opinião desenvolve uma análise científica dos fatos.

(C) o artigo de opinião e a charge são classificados como textos informativos, comumente veiculados na mídia impressa.

(D) a charge e o artigo de opinião assemelham-se por apresentarem uma interpretação crítica sobre o assunto explorado.

(E) o caráter principal da charge é informar o leitor e a intenção do artigo de opinião é convencer o interlocutor.

QUESTÃO 110 Texto 1 Merlin é uma figura lendária da Bretanha. Descrito, principalmente, nas histórias de Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda. O mago Merlin conhecia mistérios do céu e da terra, da vida e da morte, dos homens e dos deuses. Alguns o chamavam de feiticeiro, outros achavam que ele era um santo. Todos, porém, o reconheciam como um dos homens mais sábios desde tempos imemoriais. O papel de Merlin na trama a partir daí não era o de fazer magia e feitiços, mas sim de mostrar ao seu povo que ele continuava junto ao rei e com isso assegurar a paz entre o reino e os povos antigos, os tornando aliados incontestáveis. É bom deixar claro que

Merlin era um título e não um homem. O texto abaixo é parte do editorial da revista

CartaCapital, assinado por Mino Carta, publicado

em http://www.cartacapital.com.br no dia 01 de

maio de 2010.

Texto 2

“Parece-me ouvir a gargalhada borbulhante do

general Golbery do Couto e Silva enquanto o

Supremo Tribunal Federal nega a revisão da Lei

da Anistia pedida pela OAB. Golbery é

personagem a merecer estudos profundos na

qualidade, em primeiro lugar, de imbatível

conhecedor da alma dos privilegiados do Brasil.

Sem dar-se conta disso, eles se portam conforme

o figurino traçado por quem já foi tido como o

Merlin do Planalto.

Não cabe, obviamente, enxergar em Castello

Branco ou em Ernesto Geisel reencarnações do

rei Artur. Não passaram de títeres nas mãos do

seu chefe da Casa Civil. João Figueiredo lá pelas

tantas, quando explodiram as bombas do

Riocentro, tentou livrar-se do titereiro e

conseguiu. Nem por isso escapou ao roteiro

preestabelecido por Golbery. Com a inestimável

contribuição de um professor gaúcho, Leitão

de Abreu, que falava alemão mas não conhecia a

alma dos privilegiados.

Protagonista brasileiro da guerra fria, atento ao

descompasso entre as sístoles e diástoles da

política nativa, Golbery criou a ideologia do golpe de

1964 e, a partir de dez anos depois, ditou as regras

da distensão que virou abertura. Fatais a derrota

das Diretas Já, a enésima consagração da

conciliação das elites na Aliança Democrática e a

eleição indireta de janeiro de 1985. Disputada por

quem Golbery previamente escolhera, Tancredo

Neves e Paulo Maluf.

Chamaram o que se seguiu de redemocratização.

Da mesma forma, teimaram em batizar o golpe

de revolução. Palavras sem significado, cultivadas

por uma elite responsável pelo atraso do Brasil,

a despeito das extraordinárias vantagens que a

natureza conferiu ao País. Hoje, Golbery se riria

com o aval que o Supremo dá à Lei da Anistia por

ele excogitada e finalmente imposta pela

ditadura.”

Simulado On Line 11/10 Turma Pré Med/ENEM Muriaé

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Com relação ao gênero textual, podemos afirmar que (A) o texto 01 e o texto 02 pertencem ao gênero

“texto de opinião”, pois ambos expressam a posição do autor sobre um determinado fato.

(B) o texto 01 pertence ao gênero poético e o texto 02 ao gênero informativo.

(C) os dois textos pertencem ao gênero “crônica”, pois configuram-se, especialmente, com verbos no tempo passado.

(D) o texto 02 pertence ao gênero “texto de opinião” e o texto 01 ao gênero “texto informativo”.

(E) ambos os textos pertencem ao gênero informativo.

QUESTÃO 111

NEM DEPOIS DO CARNAVAL

Um lugar-comum é dizer que o ano, no Brasil,

começa de fato somente depois do Carnaval. Vai

nessa afirmação, sem dúvida, boa dose de

exagero, sobretudo quando os festejos são

comemorados em março. Mesmo os

congressistas, dificilmente associados ao trabalho

duro, começaram sua rotina parlamentar um mês

atrás. Talvez por essa razão, como se quisessem

compensar o suposto sacrifício, deputados e

senadores planejam ter ao longo de 2014 cerca

de seis meses de atividade legislativa. Mas o

salário deles, de R$ 26,7 mil, não sofrerão

redução proporcional, e serão mantidas as

inúmeras regalias ligadas ao cargo. Numa

tentativa de justificar tamanha afronta a todos os

trabalhadores, os parlamentares lembram que

este será um ano atípico. Aos mais de 60 dias de

recesso formal, feriados e pontos facultativos de

que normalmente desfrutam serão somados os

períodos de Copa do Mundo, convenções

partidárias e campanhas eleitorais.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/03/1419854-

editorial-nem-depois-do-carnaval.shtml - ADAPTADO – (Acessado em 24/03/2014)

O texto “Nem depois do Carnaval” é um editorial retirado da Folha de São Paulo. Em uma sociedade letrada como a nossa, é importante saber reconhecer os elementos constitutivos dos mais diversos gêneros textuais. Por exemplo, o editorial é um gênero textual que

(A) tem por característica a imparcialidade e a

objetividade, uma vez que se trata de um

gênero textual que tem por suporte jornais e

revistas.

(B) expressa a opinião do editor chefe, mas não

do veículo para o qual ele escreve, nem da

corporação a que o veículo pertence.

(C) tem uma estrutura narrativa, visto que sua

escritura tem por base fatos importantes

noticiados pelo próprio veículo.

(D) apresenta estrutura dissertativa e uma

posição crítica, expressando a opinião do

veículo jornalístico. Por isso, em geral, não é

assinado.

(E) se caracteriza por ser mais informativo do

que opinativo, embora, faça uso da primeira

pessoa do discurso para apresentar opiniões

sobre o que informa.

QUESTÃO 112

Candidatos iniciam campanha com debate

sobre dívida e protestos no RS

O primeiro dia da campanha eleitoral no Rio

Grande do Sul foi marcado por um debate entre

os oito candidatos a governador, na noite deste

domingo (6). O encontro foi promovido pelo grupo

RBS. O governador Tarso Genro (PT), que tenta

a reeleição, foi o candidato mais criticado durante

o evento. Seus adversários questionaram

deficiências dos serviços públicos estaduais,

como nas áreas da saúde e da segurança, e o

não pagamento do piso salarial nacional para os

professores. Tarso, em uma de suas respostas,

afirmou: "O Estado não é isso aí que estão

dizendo". Citou o crescimento da economia

gaúcha em seu governo e a atração de

investimentos privados.

Um dos principais temas do encontro foi o

elevado nível de endividamento do Estado, que é

proporcionalmente o mais alto do país. Ana

Amélia Lemos (PP), que lidera pesquisas de

intenção de voto, afirmou que o governo não deve

gastar mais do que arrecada e defendeu um

"Estado enxuto". Vieira da Cunha (PDT) disse que

o governador tem sido "tímido" nas negociações

sobre a reestruturação da dívida junto ao governo

federal. O petista respondeu que não se

"acovardou" e que enfrentou a "área econômica"

do governo Dilma Rousseff na tentativa de

negociar um novo indexador.

Turma Pré Med/ENEM Muriaé Simulado On Line 11/10

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Outro tema recorrente no encontro foram as

manifestações pelo país. A maioria dos candida-

tos citou a onda de protestos de junho de 2013

como um indício da insatisfação popular com os

serviços oferecidos pelos governos. O peemede-

bista José Ivo Sartori disse que a população

"deseja participar mais" das decisões. Na

pesquisa mais recente do Ibope realizada no

Estado, em março, Ana Amélia apareceu em pri-

meiro lugar, com 38% das intenções de voto.

Tarso foi o segundo colocado, com 31%, e Sartori

o terceiro, com 5%.

No encontro deste domingo, Tarso e Ana Amélia

não chegaram a debater diretamente. A senadora

fez críticas à gestão petista, como quando menci-

onou o uso de verbas de depósitos judiciais pelo

governo. O governador, em sua fala de encerra-

mento do debate, afirmou que a adversária prega

a redução das funções do Estado e das políticas

sociais.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ Acesso em: 09/07/2014

O texto pertence ao gênero jornalístico e se caracteriza como notícia, porque a linguagem utilizada é marcada pelo uso de (A) expressões próprias da coloquialidade. (B) termos técnicos e científicos. (C) marcas de subjetividade. (D) figuras de linguagem e estrangeirismos. (E) norma padrão da língua. QUESTÃO 113

PECHADA

Luís Fernando Veríssimo

O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado. — Aí, Gaúcho! — Fala, Gaúcho! Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações? — Mas o Gaúcho fala "tu"! — disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

— E fala certo — disse a professora. — Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português. O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara. Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera. — O pai atravessou a sinaleira e pechou. — O que? — O pai. Atravessou a sinaleira e pechou. A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo. — O que foi que ele disse, tia? — quis saber o gordo Jorge. — Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou. (...)

Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/pechada-634220.shtml

Acesso em 10/07/2014

Por suas características formais, por sua função e seu uso, o texto pertence ao gênero (A) conto, por conter conflito, clímax e

complicação. (B) relato, pela descrição minuciosa dos fatos

apresentados. (C) fábula, por conter uma lição de moral. (D) crônica, pela abordagem literária de fatos do

cotidiano. (E) apólogo, por ter como objetivo principal

repassar um ensinamento. QUESTÃO 114

Descoberta na Grécia 'importante' tumba da época helênica

Uma tumba muito "importante" da época helênica, entre 325 e 300 antes da nossa era, foi descoberta no antigo sítio de Anfípolis, na região grega da Macedônia (norte), disse o primeiro-ministro, Antonis Samaras. "Estamos diante de uma descoberta muito importante na Macedônia, uma região que continua nos surpreendendo com seus tesouros excepcionais", informou à imprensa o premiê, que visitou o local para saudar os arqueólogos encarregados da escavação. A instalação tem 497 metros de comprimento, construída em mármore trazido da vizinha ilha de Thassos, e um caminho de 4,5 metros de largura que conduz à entrada do monumento. Sua gran-deza "deixa a diretora de escavações, Katerina

Simulado On Line 11/10 Turma Pré Med/ENEM Muriaé

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Peristeri, muito otimista sobre a importância deste monumento único", disse Antonis Samaras. A questão principal "é descobrir a identidade do falecido", acrescentou. "Trata-se de uma tumba que data de depois da morte de Alexandre, mas não sabemos a quem pertence", disse Peristeri à televisão Mega.

Disponível em http://g1.globo.com. Acesso em 07 set. 2014.

Analisando-se as características formais, sua função e seu uso comunicativo, o texto acima pertence ao gênero (A) resenha crítica, por ter uma redação técnica,

que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica.

(B) verbete, por ser um texto instrucional, que tem como objetivo apresentar definições de um termo, considerando suas acepções denotativas e conotativas.

(C) artigo de opinião, por ser um texto argumentativo, que manifesta a opinião de um articulista acerca de um assunto da atualidade numa abordagem crítica e pessoal.

(D) notícia, por ser um texto narrativo, que tem como objetivo relatar fatos de forma objetiva, impessoal e imparcial.

(E) editorial, por ser um texto jornalístico, que pretende representar a opinião de uma equipe jornalística inteira.

QUESTÃO 115 A diva Vamos ao teatro, Maria José?

Quem me dera,

desmanchei em rosca quinze kilos de farinha,

tou podre. Outro dia a gente vamos.

Falou meio triste, culpada,

e um pouco alegre por recusar com orgulho.

TEATRO! Disse no espelho.

TEATRO! Mais alto, desgrenhada.

TEATRO! E os cacos voaram

sem nenhum aplauso.

Perfeita.

PRADO, A. Oráculos de maio. São Paulo: Siciliano, 1999.

Os diferentes gêneros textuais desempenham funções sociais diversas, reconhecidas pelo leitor com base em suas características específicas, bem como na situação comunicativa em que ele é produzido.

Assim, o texto A diva (A) narra um fato real vivido por Maria José. (B) surpreende o leitor pelo seu efeito poético. (C) relata uma experiência teatral profissional. (D) descreve uma ação típica de uma mulher

sonhadora. (E) defende um ponto de vista relativo ao

exercício teatral.

QUESTÃO 116 Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,

Da vossa alta piedade me despido,

Porque, quanto mais tenho delinquido,

Vos tenho a perdoar mais empenhado.

(Gregório de Matos, “A Jesus Cristo Nosso Senhor”)

Observação: hei pecado = tenho pecado delinquido = agido de modo errado

É traço relevante na caracterização do estilo de época a que pertence o texto: (A) a progressão temática que constrói forças de

tensão entre pecado e salvação. (B) a linguagem musical que sugere os enigmas

do mundo onírico do poeta. (C) os aspectos formais, como métrica, cadência

e esquema rímico, que refletem o desequilí-brio emocional do eu lírico.

(D) a fé incondicional nos desígnios de Deus, única via para o conhecimento verdadeiro e redentor.

(E) a força argumentativa de uma poesia com marcas exclusivas de ideais antropocêntricos.

QUESTÃO 117 Ferreira Gullar, um dos grandes poetas brasileiros da atualidade, é autor de “Bicho urbano”, poema sobre a sua relação com as pequenas e grandes cidades. Bicho urbano

Se disser que prefiro morar em Pirapemas

ou em outra qualquer pequena cidade do país

estou mentindo

ainda que lá se possa de manhã

lavar o rosto no orvalho

e o pão preserve aquele branco

sabor de alvorada.

.....................................................................

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A natureza me assusta.

Com seus matos sombrios suas águas

suas aves que são como aparições

me assusta quase tanto quanto

esse abismo

de gases e de estrelas

aberto sob minha cabeça.

(GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1991)

Embora não opte por viver numa pequena cidade, o poeta reconhece elementos de valor no cotidiano das pequenas comunidades. Para expressar a relação do homem com alguns desses elementos, ele recorre à sinestesia. Esse recurso pode ser observado em: (A) "e o pão preserve aquele branco / sabor de

alvorada." (B) "ainda que lá se possa de manhã / lavar o

rosto no orvalho" (C) "A natureza me assusta. / Com seus matos

sombrios suas águas" (D) "suas aves que são como aparições / me

assusta quase tanto quanto" (E) "me assusta quase tanto quanto / esse

abismo / de gases e de estrelas" QUESTÃO 118 Cidade grande

Que beleza, Montes Claros.

Como cresceu Montes Claros.

Quanta indústria em Montes Claros.

Montes Claros cresceu tanto,

ficou urbe tão notória,

prima-rica do Rio de Janeiro,

que já tem cinco favelas

por enquanto, e mais promete.

(Carlos Drummond de Andrade)

Entre os recursos expressivos empregados no

texto, destaca-se a

(A) metalinguagem, que consiste em fazer a

linguagem referir-se à própria linguagem.

(B) intertextualidade, na qual o texto retoma e

reelabora outros textos.

(C) ironia, que consiste em se dizer o contrário

do que se pensa, com intenção crítica

(D) denotação, caracterizada pelo uso das

palavras em seu sentido próprio e objetivo.

(E) prosopopeia, que consiste em personificar

coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida.

QUESTÃO 119 Torno a ver-vos, ó montes; o destino

Aqui me torna a pôr nestes outeiros,

Onde um tempo os gabões deixei grosseiros

Pelo traje da Corte, rico e fino.

Aqui estou entre Almendro, entre Corino,

Os meus fiéis, meus doces companheiros,

Vendo correr os míseros vaqueiros

Atrás de seu cansado desatino.

Se o bem desta choupana pode tanto,

Que chega a ter mais preço, e mais valia

Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto,

Aqui descanse a louca fantasia,

E o que até agora se tornava em pranto

Se converta em afetos de alegria.

Cláudio Manoel da Costa. In: Domício Proença Filho. A

poesia dos inconfidentes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 78-9.

Considerando o soneto de Cláudio Manoel da Costa e os elementos constitutivos do Arcadismo brasileiro, e pensando acerca da relação entre o poema e o momento histórico de sua produção, observa-se que: (A) Os “montes” e “outeiros”, mencionados na

primeira estrofe, são imagens relacionadas à Metrópole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje “rico e fino”

(B) A oposição entre a Colônia e a Metrópole, como núcleo do poema, revela uma contradição vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da terra da Colônia.

(C) O bucolismo presente nas imagens do poema é elemento estético do Arcadismo que evidencia a preocupação do poeta árcade em realizar uma representação literária realista da vida nacional.

(D) A relação de vantagem da “choupana” sobre a “Cidade”, na terceira estrofe, é formulação literária que reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a Metrópole

(E) A realidade de atraso social, político e econômico do Brasil Colônia está representada esteticamente no poema pela referência, na última estrofe, à transformação do pranto em alegria.

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QUESTÃO 120 Leia o seguinte texto sobre a ópera O Guarani, de Carlos Gomes: Desde a chegada à Europa, Carlos Gomes idealizava o projeto de uma obra de maior vulto, que precisaria ser enviada ao Brasil como contrapartida pela bolsa recebida do governo. A essa altura, seus biógrafos relatam que, com saudades do Brasil, Gomes passeava sozinho pela Piazza del Duomo, quando ouviu o anúncio de um vendedor ambulante: “Il Guarany, Storia del Selvaggi del Brasile”. Tomado de susto pela coincidência, conta-se que comprou ali mesmo a tradução do livro de Alencar, certo de que aquele era um sinal: sua nova obra deveria se voltar às origens. A narrativa serve bem à construção dos mitos em torno do compositor, mas o fato é que não há registro oficial algum do episódio, pelo contrário: cartas e documentos mostram que, ao partir para a Itália, Carlos Gomes já pensava em “O Guarani” como tema para uma nova obra. Se ele comprou uma versão italiana do romance foi apenas para facilitar o trabalho do libretista Antonio Scalvini. O romance de José de Alencar tinha todos os ingredientes de um bom libreto: o triângulo amoroso, a luta entre o bem e o mal e cenas dramáticas e visualmente fortes. No dia 2 de dezembro de 1870, o escritor José de Alencar caminhou pelas ruas do Rio de Janeiro até o Teatro Lírico a fim de acompanhar a estreia brasileira da ópera baseada em seu romance mais famoso, publicado em 1857. Ao fim do espetáculo, a intensa ovação não foi suficiente para fazer o escritor esquecer algumas restrições com relação à adaptação. Anos depois, em suas memórias, ele se resignaria: “Desculpo-lhe, porém, por tudo, porque daqui a tempos, talvez por causa das suas espontâneas e inspiradas melodias, não poucos hão de ler esse livro, senão relê-lo – e maior favor não pode merecer um autor”. Alencar não estava errado. A ópera não apenas ajudou a manter viva a fama do romance como se tornou símbolo máximo da obra de seu compositor.

Coleção Folha Grandes Óperas. São Paulo: Moderna, 2011. Adaptado

Voltar “às origens” (L.13) tendo como base o romance O Guarani, de José de Alencar, significa, para Carlos Gomes, retomar

(A) o livro que dá início à história do romance brasileiro, inaugurando a prosa de ficção em nossas Letras

(B) a figuração de uma gênese do Brasil, que conjuga elementos históricos, ficcionais e mitológicos.

(C) o texto inaugural do Indianismo, estética fundadora de uma sensibilidade autentica-mente nacional.

(D) as matrizes da arte operística, constituídas elas próprias de materiais épicos, líricos e dramáticos.

(E) a tradição operística brasileira, que já du-rante o Arcadismo mineiro produzira óperas de enredo indianistas.

QUESTÃO 121

Testes Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. O nome do teste era tentador: “O que Freud diria de você”. Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os doze anos, depois disso você buscou conhe-cimento intelectual para seu amadurecimento”. Perfeito! Foi exatamente o que aconteceu comigo. Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da psicanálise, e ele acer-tou na mosca. Estava com tempo sobrando, e curiosidade é algo que não me falta, então resolvi voltar ao teste e responder tudo diferente do que havia respondido antes. Marquei umas alternativas esdrúxulas, que nada tinham a ver com minha personalidade. E fui conferir o resultado, que dizia o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os 12 anos, depois disso você buscou conheci-mento intelectual para seu amadurecimento”.

MEDEIROS, M. Doidas e santas. Porto Alegre, 2008

(adaptado).

Quanto às influências que a internet pode exercer sobre os usuários, a autora expressa uma reação irônica no trecho: (A) “Marquei umas alternativas esdrúxulas, que

nada tinham a ver”. (B) “Os acontecimentos da sua infância a

marcaram até os doze anos”. (C) “Dia desses resolvi fazer um teste proposto

por um site da internet”. (D) “Respondi a todas as perguntas e o resultado

foi o seguinte”. (E) “Fiquei radiante: eu havia realizado uma

consulta paranormal com o pai da psicanálise”.

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QUESTÃO 122

Soneto

Já da morte o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece, E devora meu ser mortal desgosto!

Do leito embalde no macio encosto Tento o sono reter!... já esmorece O corpo exausto que o repouso esquece... Eis o estado em que a mágoa me tem posto!

O adeus, o teu adeus, minha saudade, Fazem que insano do viver me prive E tenha os olhos meus na escuridade.

Dá-me a esperança com que o ser mantive! Volve ao amante os olhos por piedade, Olhos por quem viveu quem já não vive!

AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.

O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda geração romântica, porém configura um lirismo que o projeta para além desse momento específico. O fundamento desse lirismo é

(A) a angústia alimentada pela constatação da irreversibilidade da morte.

(B) a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante da perda.

(C) o descontrole das emoções provocado pela autopiedade.

(D) o desejo de morrer como alívio para a desilusão amorosa.

(E) o gosto pela escuridão como solução para o sofrimento.

QUESTÃO 123 Rosa de Hiroxima

Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas, oh, não se esqueçam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroxima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A anti-rosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada

(Vinícius de Moraes)

A respeito do poema de Vinícius de Moraes, é possível afirmar que (A) o emprego de formas de imperativo (pensem,

não se esqueçam) é próprio da função apelativa da linguagem, e seu efeito de sentido é buscar a adesão do leitor.

(B) o texto é predominantemente informativo, principalmente porque a linguagem do autor é coloquial.

(C) pela temática, o poema representa a poesia sensual neo-simbolista do autor, marcada pela quebra de convenções sociais.

(D) são características do estilo modernista, a que o autor adere: repetição de palavras e ritmo regular, de rimas perfeitas.

(E) a metáfora da rosa para referir-se à bomba de Hiroxima é própria para identificar a matriz denotativa do texto, cujo sentido é literal.

QUESTÃO 124 Herdeiro já era muito; mas universal... Esta palavra inchava as bochechas à herança. Herdeiro de tudo, nem uma colherinha menos. E quanto seria tudo? Ia ele pensando. Casas, apólices, ações, escravos, roupa, louça, alguns quadros, que ele teria na Corte, porque era homem de muito gosto, tratava de coisas de arte com grande saber. E livros? devia ter muitos livros, citava muitos deles. Mas em quanto andaria tudo? Cem contos? Talvez duzentos. Era possível; trezentos mesmo não havia que admirar. Trezentos contos! trezentos! E o Rubião tinha ímpetos de dançar na rua. Depois aquietava-se; duzentos que fossem, ou cem, era um sonho que Deus Nosso Senhor lhe dava, mas um sonho comprido, para não acabar mais. A lembrança do cachorro pôde tomar pé no torvelinho de pensamentos que iam pela cabeça do nosso homem. Rubião achava que a cláusula era natural, mas desnecessária, porque ele e o cão eram dois amigos, e nada mais certo que ficarem juntos, para recordar o terceiro amigo, o extinto, o autor da felicidade de ambos. Havia, sem dúvida, umas particularidades na cláusula, uma história de urna, e não sabia que mais; mas tudo se havia de cumprir, ainda que o céu viesse abaixo... Não, com a ajuda de Deus, emendava ele. Bom cachorro! Excelente cachorro! Rubião não esquecia que muitas vezes tentara enriquecer com empresas que morreram em flor. Supôs-se naquele tempo um desgraçado, um caipora, quando a verdade era que “mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga”. Tanto não era impossível enriquecer, que estava rico.

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— Impossível, o quê? exclamou em voz alta. Impossível é a Deus pecar. Deus não falta a quem promete.

(Machado de Assis, Quincas Borba)

Certos procedimentos de construção utilizados no texto, como repetições de termos e de estruturas, elipses e outros, são motivados, internamente, pelo que está expresso em: (A) “E o Rubião tinha ímpetos de dançar na

rua.” (B) “Esta palavra inchava as bochechas à

herança.” (C) “no torvelinho de pensamentos que iam pela

cabeça do nosso homem.” (D) “mas um sonho comprido, para não acabar

mais.” (E) “ainda que o céu viesse abaixo...” QUESTÃO 125 O orador representava a Nação [o Brasil] como um charco de vinte províncias, estagnadas na modorra paludosa da mais desgraçada indiferença. Os germens da vida perdem-se na vasa profunda; à superfície de coágulos de putrefação, borbulha, espaçadamente, o hálito mefítico do miasma, fermentado ao sol, subindo a denegrir o céu, com a vaporização da morte. Os pássaros calados fogem; as poucas árvores próximas no ar pesado, debruçam-se uniformes sobre si mesmas num desânimo vegetativo, que parece crescer, descendo – prosperidade melancólica de salgueiros. O horizonte limpo, remoto, desfere golpes de luz oblíqua, reptil, que resvalam, espelhando faixas paralelas, imóveis, sobre o dormir da lama. (...) E não é o teto de brasa dos estios tropicais que nos oprime. Ah! como é profundo o céu do nosso clima material! Que irradiação de escapadas para o pensamento a direção dos nossos astros! O pântano das almas é a fábrica imensa de um grande empresário, organização de artifício, tão longamente elaborada, que dir-se-ia o empenho madrepórico de muitos séculos, dessorando em vez de construir. É a obra moralizadora de um reinado longo, é o transvasamento de um caráter, alagando a perder de vista a superfície moral de um império – o desmancho nauseabundo, esplanado, da tirania mole de um tirano de sebo!...

(Raul Pompeia, O Ateneu)

A visão da história do Brasil como inerte e repetitiva, marcante no excerto, deve grande parte de sua força literária ao fato de o texto empregar, em sua construção, (A) personificações satíricas, que concretizam

visualmente as ideias. (B) a enumeração caótica de elementos

díspares. (C) metáforas que se desdobram, constituindo

alegorias. (D) a reiteração de afirmações irônicas. (E) a alternância dos discursos direto e indireto. QUESTÃO 126

A articulação entre o emprego figurado e o sentido denotativo do verbo rolar funciona como o elemento que aciona o efeito humorístico da tira. O uso metafórico está igualmente presente na expressão grifada em:

(A) Sem pensar, as crianças matavam as saúvas

no chão de cimento. (B) Os estrangeiros pararam junto ao riacho e se

sentaram na relva. (C) Na fronteira, os inimigos matavam quem se

aproximasse da cerca. (D) Duas aves majestosas voavam alegres pelo

céu claro de inverno. (E) Em disputa acirrada, os automóveis voavam

na estrada poeirenta.

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QUESTÃO 127 Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa Sob as tendas d’amplidão! Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar... Ontem plena liberdade, A vontade por poder... Hoje... cúm’lo de maldade, Nem são livres p’ra morrer... Prende-os a mesma corrente – Férrea, lúgubre serpente – Nas roscas da escravidão. E assim roubados à morte, Dança a lúgubre coorte Ao som do açoite... Irrisão!...

(Castro Alves. Fragmento de O navio negreiro – tragédia

no mar.)

Nesse fragmento do poema, (A) o poeta se vale do recurso ao paralelismo de

construção apenas na primeira estrofe. (B) o eu-poemático aborda o problema da

escravidão segundo um jogo de intensas oposições.

(C) os animais evocados – leão, jaguar e serpente – têm, respectivamente, sentidos denotativo, denotativo e metafórico.

(D) o tom geral assumido pelo poeta revela um misto de emoção, vigor e resignação diante da escravidão.

(E) os versos são constituídos alternadamente por sete e oito sílabas poéticas.

QUESTÃO 128 Neste mundo é mais rico, o que mais rapa:

Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:

Com sua língua ao nobre o vil decepa:

O Velhaco maior sempre tem capa.

(Gregório de Matos)

Levando em consideração que, em sua produção literária, Gregório de Matos dedicou-se também à sátira irreverente, pode-se afirmar que os versos se marcam

(A) pelo sentimentalismo, fruto da sintonia do eu

lírico com a sociedade. (B) pela indiferença, decorrente da omissão do

eu lírico com a sociedade. (C) pelo negativismo, pois o eu lírico condena a

sociedade pelo viés da religião (D) pela indignação, advinda de um ideal

moralizante expresso pelo eu lírico. (E) pela ironia, já que o eu lírico supõe que todas

as pessoas são desonestas.

QUESTÃO 129 Olha, Marília, as flautas dos pastores Que bem que soam, como estão cadentes! Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes Os Zéfiros brincar por entre flores? Vê como ali, beijando-se, os Amores Incitam nossos ósculos ardentes! Ei-las de planta em planta as inocentes, As vagas borboletas de mil cores. Naquele arbusto o rouxinol suspira, Ora nas folhas a abelhinha pára, Ora nos ares, sussurrando, gira: Que alegre campo! Que manhã tão clara! Mas ah! Tudo o que vês, se eu te não vira, Mais tristeza que a morte me causara.

(Bocage)

A descrição que o eu-lírico faz do ambiente é uma forma de mostrar à amada que o amor (A) acaba quando a morte chega. (B) tem pouca relação com a natureza. (C) deve ser idealizado, mas não realizado. (D) traz as tristezas e a morte. (E) é inspirado por tudo o que os rodeia.

QUESTÃO 130 1. Triste Bahia! Oh quão dessemelhante 2. Estás, e estou do nosso antigo estado! 3. Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, 4. Rica te vejo eu já, tu a mi abundante. 5. A ti trocou-te a máquina mercante, 6. Que em tua larga barra tem entrado, 7. A mim foi-me trocando, e tem trocado 8. Tanto negócio, e tanto negociante. 9. Deste em dar tanto açúcar excelente 10. Pelas drogas inúteis, que abelhuda 11. Simples aceitas do sagaz Brichote. 12. Oh se quisera Deus, que de repente 13. Um dia amanheceras tão sisuda 14. Que fora de algodão o teu capote!

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Sobre figuras de linguagem no poema, é correto afirmar que

(A) A descrição do eu-lírico e da Bahia configura uma antítese entre o estado antigo e o atual de ambos.

(B) A antítese é verificada na oposição entre as expressões “máquina mercante” e “drogas inúteis”, embora ambas se refiram à Bahia.

(C) Os versos 3 e 4 são exemplos do papel relevante da gradação e da metonímia no conjunto do poema, pois enumerame substituem estados de espírito do eu-lírico.

(D) Os versos “Um dia amanheceras tão sisuda / Que fora de algodão o teu capote!” configuram exemplos de personificação e metáfora, respectivamente

(E) Os versos 3 e 4 negam a tendência barroca de utilização de inversões (hipérbatos)

QUESTÃO 131 Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco. Pouco é menos da metade. Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.

FALCÃO, Adriana. Mania de explicação. São Paulo: Salamandra, 2001.

O trecho apresentado acima faz parte do livro infantil Mania de Explicação, de Adriana Falcão. Nele, predominam as funções

(A) emotiva e conativa, pois o emissor expressa suas emoções e seu estado de espírito a fim influenciar o comportamento do receptor.

(B) fática e metalinguística, pois o emissor busca estabelecer um contato com o receptor usando como assunto a própria linguagem.

(C) metalinguística e poética, pois usa-se o código para se falar sobre o próprio código, chamando a atenção do receptor para a mensagem em si.

(D) poética e fática, pois o emissor chama atenção do receptor para a própria mensagem a fim de estabelecer um contato com o mesmo.

(E) referencial e poética, pois transmite-se uma informação a respeito das palavras com o objetivo de chamar atenção do receptor para a própria mensagem.

QUESTÃO 132 O SEU SANTO NOME

Não facilite com a palavra amor. Não a jogue no espaço, bolha de sabão. Não se inebrie com o seu engalanado som. Não a empregue sem razão acima de toda razão (e é raro). Não brinque, não experimente, não cometa a loucura sem remissão de espalhar aos quatro ventos do mundo essa palavra que é toda sigilo e nudez, perfeição e exílio na Terra. Não a pronuncie.

Carlos Drummond de Andrade

No texto lido, predomina uma função de linguagem que também pode ser verificada (A) em notícias de jornal nas quais o repórter

registra fatos do cotidiano de interesse para o leitor.

(B) em textos científicos que relatam descobertas e experiências realizadas pelos cientistas.

(C) em textos literários quando o narrador conversa com o leitor a respeito da obra ou das personagens.

(D) em textos literários quando o "eu" poético ou o narrador expõe seus sentimentos e emoções.

(E) em propagandas e publicidade em geral, que procuram orientar o comportamento do interlocutor.

QUESTÃO 133 Texto I Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí a pouco começaram a vir mais. E parece-me que viriam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por carapuças ou por qualquer coisa que lhes davam. [...] Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem feitos e galantes com suas tinturas que muito agradavam.

CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre:

L&PM, 1996 (fragmento).

Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que

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Texto II

(A) a carta de Pero Vaz de Caminha representa

uma das primeiras manifestações artísticas dos portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a estética literária.

(B) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande significação é a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma linguagem moderna.

(C) a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos.

(D) as duas produções, embora usem linguagens diferentes — verbal e não verbal —, cumprem a mesma função social e artística.

(E) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo momento histórico, retratando a colonização.

QUESTÃO 134 Convite à Marília Já se afestou de nós o inverno agreste Envolto nos seus úmidos vapores; Afértil primavera, a mãe das flores O prado ameno de boninas veste: Varrendo os ares o sutilnordeste Os torna azuis; as aves de mil cores Adejam entre Zéfiros e Amores, E toma o fresco Tejo a cor celeste:

Vem, ó Marília, vem lograr comigo Destes alegres campos a beleza Destas copadas árvores o abrigo: Deixa louvar da corte a vã grandeza: Quanto me agrada mais estar contigo Notando as perfeições da Natureza!

BOCAGE, Manuel Maria Barbosa du. O delírio amoroso e outros poemas. Porto Alegre: L&PM, 2004. p. 27.

François Boucher; Eles estão pensando sobre a uva?, 1747. Óleo sobre tela.

A pintura de François Boucher e o soneto de Manuel Bocage representam duas linguagens artísticas diferentes. Entretanto, verifica-se que participaram do mesmo contexto histórico e social de produção uma vez que os dois (A) apresentam um ambiente rebuscado, que

leva a refletir sobre as fragilidades da vida humana.

(B) desprezam a subjetividade, o que evoca uma estrutura mais descritivista e informativa da paisagem.

(C) evidenciam um cenário bucólico e acolhedor, que convida ao desfrute das belezas do dia.

(D) representam com detalhe os cenários locais, ilustrando de forma nacionalista a revolta contra um governo opressor.

(E) valorizam a sofisticação e o raciocínio do artista, de modo a evidenciar aspectos chocantes do ser humano.

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QUESTÃO 135

Marília de Dirceu

Tomás Antônio Gonzaga

PARTE I Lira I Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,

Que viva de guardar alheio gado;

De tosco trato, d’ expressões grosseiro,

Dos frios gelos, e dos sóis queimado.

Tenho próprio casal, e nele assisto;

Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;

Das brancas ovelhinhas tiro o leite,

E mais as finas lãs, de que me visto.

Graças, Marília bela,

Graças à minha Estrela!

Disponível em: http://www.biblio.com.br (fragmento). Acesso em 02 de junho de 2015.

O Arcadismo, ou Neoclassicismo, foi um movimento artístico ocorrido no Brasil na segunda metade do século XVIII. Uma das vertentes do movimento foi o grupo que se formou em Vila Rica (atual Ouro Preto/Minas Gerais) em 1768 e que se nomeou Arcádia Ultramarina. Dentre os poetas que figuravam nesse meio intelectual, destaca-se Tomás Antônio Gonzaga, o autor de Marília de Dirceu. Uma das características do Arcadismo que se pode notar na obra de Gonzaga é: (A) A angústia com a passagem do tempo e a

impossibilidade de se aproveitar o agora, representadas no poema pelo uso dos verbos no tempo presente.

(B) A exaltação da vida citadina, em que o ideal urbano era inquestionável, o que se mostra, no poema, de forma irônica, com o uso de elementos do campo.

(C) A idealização da mulher amada como inatingível e sagrada, haja visto que o eu-lírico a ela se refere como “estrela”.

(D) O apelo sensorial e sinestésico, com que o eu-lírico convida o leitor a participar de suas experiências, fato que se nota na descrição pormenorizada com palavras como “frios” e “queimado”.

(E) O bucolismo como cenário de felicidade e tranquilidade, evidenciado pelo apelo do eu-lírico por elementos do campo que lhe seriam suficientes, como o vinho, o legume, a fruta, o azeite e o leite e a lã das ovelhas.

MATEMÁTICA E SUAS TECONOLOGIAS

QUESTÃO 136 Em uma certa cidade, os moradores de um bairro carente de espaços de lazer reivindicam à prefeitura municipal a construção de uma praça. A prefeitura concorda com a solicitação e afirma que irá construí-la em formato retangular devido às características técnicas do terreno. Restrições de natureza orçamentária impõem que sejam gastos, no máximo, 180 m de tela para cercar a praça. A prefeitura apresenta aos moradores desse bairro as medidas dos terrenos disponíveis para a construção da praça: Terreno 1: 55 m por 45 m Terreno 2: 55 m por 55 m Terreno 3: 60 m por 30 m Terreno 4: 70 m por 20 m Terreno 5: 95 m por 85 m Para optar pelo terreno de maior área, que atenda às restrições impostas pela prefeitura, os moradores deverão escolher o terreno (A) 1.

(B) 2.

(C) 3.

(D) 4.

(E) 5.

QUESTÃO 137 Um balão atmosférico, lançado em Bauru (343 quilômetros a Noroeste de São Paulo), na noite do último domingo, caiu nesta segunda-feira em Cuiabá Paulista, na região de Presidente Prudente, assustando agricultores da região. O artefato faz parte do programa Projeto Hibiscus, desenvolvido por Brasil, França, Argentina, Inglaterra e Itália, para a medição do comportamento da camada de ozônio, e sua descida se deu após o cumprimento do tempo previsto de medição. Na data do acontecido, duas pessoas avistaram o balão. Uma estava a 1,8 km da posição vertical do balão e o avistou sob um ângulo de 60°; a outra estava a 5,5 km da posição vertical do balão, alinhada com a primeira, e no mesmo sentido, conforme se vê na figura, e o avistou sob um ângulo de 30°. Qual a altura aproximada em que se encontrava o balão?

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(A) 1,8 km (B) 1,9 km (C) 3,1 km (D) 3,7 km (E) 5,5 km

QUESTÃO 138 Em canteiros de obras de construção civil é comum perceber trabalhadores realizando medidas de comprimento e de ângulos e fazendo demarcações por onde a obra deve começar ou se erguer. Em um desses canteiros foram feitas algumas marcas no chão plano. Foi possível perceber que, das seis estacas colocadas, três eram vértices de um triângulo retângulo e as outras três eram os pontos médios dos lados desse triângulo, conforme pode ser visto na figura, em que as estacas foram indicadas por letras. A região demarcada pelas estacas A, B, M e N deveria ser calçada com concreto. Nessas condições, a área a ser calçada corresponde

(A) à mesma área do triângulo AMC. (B) à mesma área do triângulo BNC. (C) à metade da área formada pelo triângulo

ABC. (D) ao dobro da área do triângulo MNC. (E) ao triplo da área do triângulo MNC. QUESTÃO 139 Uma metalúrgica recebeu uma encomenda para fabricar, em grande quantidade, uma peça com o formato de um prisma reto com base triangular, cujas dimensões da base são 6 cm, 8 cm e 10 cm e cuja altura é 10 cm. Tal peça deve ser vazada de tal maneira que a perfuração na forma de um cilindro circular reto seja tangente às suas faces laterais, conforme mostra a figura. O raio da perfuração da peça é igual a

(A) 1 cm. (B) 2 cm. (C) 3 cm. (D) 4 cm. (E) 5 cm. QUESTÃO 140 Em uma empresa, existe um galpão que precisa ser dividido em três depósitos e um hall de entrada de 20 m

2, conforme a figura. Os depósitos

I, II e III serão construídos para o armazenamento de, respectivamente, 90, 60 e 120 fardos de igual volume, e suas áreas devem ser proporcionais a essas capacidades.

A largura do depósito III dever ser, em metros, igual a:

(A) 1. (B) 2. (C) 3. (D) 4. (E) 5. QUESTÃO 141 A rampa de um hospital tem na sua parte mais elevada uma altura de 2,2 metros. Um paciente ao caminhar sobre a rampa percebe que se deslocou 3,2 metros e alcançou uma altura de 0,8 metro. A distância em metros que o paciente ainda deve caminhar para atingir o ponto mais alto da rampa é

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(A) 1,16 metros. (B) 3,0 metros. (C) 5,4 metros. (D) 5,6 metros. (E) 7,04 metros. QUESTÃO 142 Na figura seguinte, os pontos A e B pertencem à circunferência de centro O e a reta s é tangente à mesma no ponto A. O valor de x + y + z, em graus, é

(A) 160 (B) 184 (C) 210 (D) 196 (E) 172 QUESTÃO 143 Observe a figura. Suponha que as medidas dos ângulos PSQ, QSR, SPR, assinalados na figura, sejam 45º, 18º e 38º, respectivamente.

A medida do ângulo PQS, em graus, é

(A) 38º (B) 63º (C) 79º (D) 87º

(E) 93º

QUESTÃO 144 Dois irmãos herdaram um terreno com a forma e medidas mostradas na figura. Para dividir o terreno em duas partes de mesma área, eles usaram uma reta perpendicular a

Para que a divisão seja feita corretamente, a distância dessa reta ao ponto A, em metros, deverá ser

(A) 31. (B) 32. (C) 33. (D) 34. (E) 35. QUESTÃO 145 Um lenhador empilhou 3 troncos de madeira num caminhão de largura 2,5 m, conforme a figura. Cada tronco é um cilindro reto, cujo raio da base mede 0,5 m. Logo, a altura h, em metros, é:

(A) 1 7

2

(B) 1 7

3

(C) 1 7

4

(D) 7

13

(E) 7

14

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QUESTÃO 146 Para subir no telhado de sua casa, Pedro encostou uma escada de sete metros de comprimento em uma parede de modo que ela formasse um ângulo de 30° com a parede. A que distância da parede a escada foi apoiada no solo? (A) 1 m (B) 2 m (C) 2,5 m (D) 3,5 m (E) 5 m QUESTÃO 147 A figura abaixo representa o triângulo ABC e o paralelogramo AMOR de áreas, respectivamente, S1 e S2.

A relação entre S1 e S2 é expressa por

(A) 2 1

1S S

2

(B) 2 1

1S S

4

(C) 2 1

1S S

9

(D) 2 1

4S S

9

(E) 2 1

4S S

13

QUESTÃO 148

Há muitas histórias escritas sobre o mais antigo matemático grego que conhecemos, Tales de Mileto. Não sabemos se elas são verdadeiras, porque foram escritas centenas de anos após sua morte. Uma delas fala do método usado por ele para medir a distância de um navio no mar, em relação a um ponto na praia. Uma das versões diz que Tales colocou uma vara na posição horizontal sobre a ponta de um pequeno penhasco, de forma que sua extremidade coincidisse com a imagem do barco. Conhecendo sua altura (h), o comprimento da vara (c) e a altura do penhasco (d), ele calculou a distância x em relação ao barco.

Sabendo que h = 1,80m, c = 0,75m e d = 298,20m a distância x do barco à praia vale aproximadamente

(A) 250m

(B) 125m.

(C) 115m.

(D) 180m.

(E) 135m.

QUESTÃO 149 Para um show de uma dupla sertaneja, foram preparados dois palcos circulares de raios 3 metros e 2 metros. Os palcos funcionarão com a energia elétrica fornecida por um gerador presente embaixo do Palco 1 e, para que o Palco 2 também receba energia, haverá um fio que tangencia os dois palcos, conectando-os. Veja a figura.

Sabendo que os cantores iniciarão o show no centro de seus respectivos palcos, a 13 m de distância um do outro, qual será o comprimento mínimo do fio que ficará exposto entre os palcos, durante a realização do show? (A) 4,8 m

(B) 5,0 m

(C) 7,2 m

(D) 12 m

(E) 18 m

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QUESTÃO 150 Sinuca é um jogo de mesa, taco e bolas praticado no Brasil, que constitui uma variante do snooker, um jogo de mesa inventado em 1875, na Grã-Bretanha. Neste jogo, dois adversários tentam colocar num dos seis buracos da mesa as bolas coloridas (não brancas) na sequência definida pelas regras. Numa mesa retangular de sinuca, que apresenta somente os buracos dos 4 cantos e cuja razão entre suas dimensões é igual a 3/4 , lança-se de um dos cantos uma bola numa direção, fazendo um ângulo de 45º com um dos lados da mesa.

Quantas vezes a bola irá tocar nas tabelas antes de cair em um dos buracos? (A) 4 vezes

(B) 5 vezes

(C) 6 vezes

(D) 7 vezes

(E) 8 vezes

QUESTÃO 151 Em uma loja de material de iluminação, os vendedores recebem um salário líquido fixo de R$ 1470,00 e, além disso, recebem mais 2,5% de comissão sobre as vendas efetuadas por cada um no mês em questão. Considerando x o valor vendido por cada vendedor dessa loja, a expressão que representa o valor (V), em reais, que o vendedor receberá em função de x é

(A) V(x) = 1470 + 0,25x

(B) V(x) = (1470 + 0,25).x

(C) V(x) = 1470 + 0,02.x

(D) V(x) = 1470 + 0,025.x

(E) V(x) = (1470 + 0,025).x

QUESTÃO 152 O gráfico apresenta a valorização de dois lotes, com mesma área, localizados em dois municípios de região metropolitana de São Paulo. A expressão matemática para a valorização do lote em São Bernardo do Campo é dada por y = 2x + 30. Repare que as duas retas representadas abaixo, são paralelas.

Considerando-se que, no eixo x, o ano de 2000 é representado pelo 0, 2001 por 1, 2002 por 2 e assim sucessivamente e sabendo-se que em 2003 o preço do lote em Diadema era de R$ 25.000,00, pode-se dizer que, em 2013 o preço do lote em Diadema, em reais é de

(A) R$ 28.000,00. (B) R$ 35.000,00. (C) R$ 36.000,00. (D) R$ 41.000,00. (E) R$ 45.000,00. QUESTÃO 153 Num concurso, foi aplicada aos candidatos, uma prova com 10 questões de múltipla escolha. A nota (N) de cada candidato era obtida usando-se a equação N = [(10 - x)

2 – x] em que x representa

o número de questões que o candidato errou.

Por exemplo: Se um candidato não errou nenhuma questão, então x = 0 e sua nota é N = (10 - 0)

2 - 0 = 100

Outro candidato que, por ventura, tenha errado 1 questão tem nota N, N = (10 - 1)

2 - 1 = 80

Se um determinado candidato teve nota 2, então a quantidade de questões que ele errou é um número (A) par. (B) primo. (C) divisor de 5. (D) menor que 6 (E) múltiplo de 4.

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QUESTÃO 154 Uma locadora de carros oferece duas opções de locação a seus clientes. Os preços estão indicados na tabela da figura. Observe que a taxa fixa na opção 1 é menor que na 2, todavia o preço por Km rodado na opção 1 é maior que na opção 2. Uma pessoa que pretende alugar um carro pode ficar confusa na hora de escolher o melhor pacote.

A opção 2 pode ser mais vantajosa para o cliente que pretende andar uma quilometragem maior que (A) 100 Km por dia. (B) 120 Km por dia (C) 130 Km por dia. (D) 140 Km por dia. (E) 150 Km por dia. QUESTÃO 155 Lucas é pai de Marcela, uma aluna do primeiro ano. Por não ser tão jovem, Lucas, ao voltar de suas férias, decidiu ir ao médico para fazer um check-up e constatou que seu colesterol estava alto, devido aos excessos alimentares cometidos nesse período. O médico, então, recomendou-lhe que fizesse uma rigorosa dieta à base de batata, abóbora e chuchu e sugeriu-lhe um cardápio contendo 20 pratos preparados apenas com esses legumes, sendo que 13 pratos levam batata, 11 levam abóbora, 11 levam chuchu, 6 levam batata e chuchu, 7 levam batata e abóbora e 9 levam apenas dois tipos de legumes. Na ânsia de ajudar seu pai nessa tarefa, Marcela quer saber quantos desses 20 pratos são produzidos com apenas um dos três tipos de legumes. Após alguns cálculos, Marcela descobriu que a resposta para o seu questionamento é (A) 5 (B) 6 (C) 7 (D) 8 (E) 9

QUESTÃO 156 A cantina de um clube resolveu fazer uma pesquisa sobre a preferência de seus clientes quanto aos lanches vendidos. Os resultados obtidos constam na tabela.

Da análise das informações contidas na tabela, e sabendo-se que cada cliente consultado demonstrou preferência por, pelo menos, um tipo de salgado vendido nessa cantina, conclui-se corretamente que

(A) 400 pessoas responderam à pesquisa. (B) 60 pessoas preferem, apenas, dois tipos de

salgado. (C) 280 pessoas gostam de, apenas, um tipo de

salgado. (D) 130 pessoas gostam de apenas dois tipos de

salgado. (E) 110 pessoas disseram que preferem, apenas,

empada. QUESTÃO 157 Uma pesquisa realizada com 280 jovens tem como objetivo determinar a preferência dos entrevistados com relação a 3 gêneros de filmes. Os resultados obtidos foram os seguintes: 37 pessoas afirmaram que gostam de filmes de drama e comédia romântica, 38 entrevistados disseram gostar de filmes de ficção científica e drama, enquanto 23 jovens declararam que gostam, apenas, de filmas de ficção e comédia romântica e 20 afirmaram que curtem os 3 estilos. Além disso, foi constatado que 100 jovens não gostam de nenhum dos três estilos e que 150 não apreciam filmes de comédia romântica. De acordo com os dados apurados, o número de jovens que gostam, apenas, de filmes de comédia romântica é (A) 60. (B) 70. (C) 80. (D) 90. (E) 100.

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QUESTÃO 158

Uma fábrica de laticínios produz e vende peças de requeijão na cidade onde está instalada. O custo total mensal para fabricar x unidades desse produto é dado por C(x) = 2800 + 1,5x e o faturamento mensal com a venda das x peças produzidas é dado por F(x) = 6,5x.

Considerando-se que o lucro mensal dessa firma pode ser calculado através da expressão L(x) = F(x) – C(x), pode-se dizer que o número mínimo de peças de requeijão que essa fabrica precisa vender, mensalmente, para não ter prejuízo no mês é igual a

(A) 558. (B) 559. (C) 560. (D) 561. (E) 562. QUESTÃO 159

A figura mostra uma região plana de uma cidade onde serão construídos loteamentos com quadras de mesmo tamanho, nos quadrantes 1, 2 e 4. As distâncias nos eixos são dadas em quilômetros e a reta y = -x + 10 representa o projeto principal de encanamento de gás de cozinha que atravessará esses bairros.

No ponto R = (8, 10), que se localiza no primeiro quadrante, será construído um restaurante popular. Os engenheiros querem construir uma saída de gás, no encanamento principal, que esteja a uma distância menor que 6 km em linha reta desse restaurante.

Para que isso ocorra, a saída de gás deverá ser instalada no ponto de coordenadas

(A) (8,0). (B) (8,2). (C) (6,4). (D) (4,6). (E) (2,8).

QUESTÃO 160 Em uma sauna, o ideal é que a temperatura esteja entre 60 e 80 graus Celsius. Para que a temperatura fique ideal, há a necessidade de controlá-la. Sendo assim, a sauna de determinado clube, é programada para elevar a temperatura ao longo do tempo de acordo com a função:

Gabriel entrou na sauna no momento exato em que a temperatura da sauna era de 50° e saiu quando a temperatura atingiu 80°.

O tempo de permanência de Gabriel nessa sauna, em minutos, foi de

(A) 25. (B) 20. (C) 15. (D) 10. (E) 5. QUESTÃO 161 Ao ler a matéria, na imagem, em um blog, Carol decidiu conferir seu percentual de massa gorda. Após tomar as medidas, Carol percebeu que tem 104 cm de quadril, 88 cm de cintura e 147 cm de altura.

Disponível em: http://diariocorpoemforma.blogspot.com.br/2013/01/calculo-de-

massa-gorda.xooooo-gordura.html. Acesso em: 18/03/2015.

Depois de fazer as contas, descobriu que, segundo a fórmula, ela tem um percentual de gordura igual a

(A) 32,48. (B) 34,85. (C) 35,86. (D) 36,56. (E) 37,64.

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QUESTÃO 162 Uma firma encomendou emblemas bordados para serem costurados nos bolsos dos uniformes dos funcionários. A empresa escolhida para con-feccionar os emblemas cobra uma taxa fixa de R$1 200,00 pela arte. Além do valor fixo, se forem encomendados até 300 emblemas, o valor de cada um deles será de R$1,20. Agora, a partir do 301° emblema, o valor unitário passa a ser de R$0,80. O gráfico que melhor representa o custo da encomenda em função do número de uniformes a serem bordados é (A)

(B)

(C)

(D)

(E)

QUESTÃO 163

O gráfico da figura representa a variação do dólar nos 10 primeiros dias do mês de abril de 2015.

Cinco amigos, André, Camila, Daniel, Renato e Priscila tinham planejado fazer uma viagem internacional. Cada um deles comprou a mesma quantia em dólares em dias diferentes, da seguinte forma:

André efetuou a compra dia 01/04, Camila dia 02/04, Daniel dia 04/04, Renato no dia 06/04 e Priscila no dia 08/04. Porém um imprevisto fez com que os amigos tivessem que adiar a viagem. Diante disso, todos eles venderam a quantia em dólares que haviam trocado dias antes. Todos eles efetivaram a venda no dia 10/04.

Dentre os 5 amigos, qual deles obteve o maior lucro?

(A) André. (B) Camila. (C) Daniel. (D) Renato. (E) Priscila. QUESTÃO 164

Andréa é dona de uma pequena mercearia e quer implantar um sistema informatizado para controlar melhor o fluxo de caixa, os itens do depósito, as contas a pagar, dentre outras coisas. Ao fazer o orçamento, Andréa se deparou com duas propostas. Na primeira, seria cobrada uma taxa de instalação de R$600,00, mais uma mensalidade no valor de R$140,00. A segunda proposta cobra uma taxa de R$800,00 mais uma mensalidade de R$120,00. Diante de um dilema, Andréa montou uma expressão que a permitiria descobrir para qual número (n) de meses, financeiramente, seria indiferente, para a comerciante, escolher uma das propostas apresentadas.

A expressão corretamente montada por Andrea é

(A) 1,4 + 6n = 1,2 + 8n. (B) 14 + 60n = 12 + 80n. (C) 14n + 60 = 12n + 80. (D) 140 + 600n = 120 + 800n. (E) 1400n + 600 = 1200n + 800.

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QUESTÃO 165 Uma empresa de aluguel de veículos oferece dois planos de locação a seus clientes. Plano 1: R$90,00 com 150 km inclusos mais R$1,50 por km excedente. Plano 2: R$120,00 com 200 km inclusos mais R$1,20 por km excedente. O gráfico que melhor representa o valor pago em cada um dos planos em função do número de quilômetros rodados é (A)

(B)

(C)

(D)

(E)

QUESTÃO 166 Para cercar um terreno retangular de 60 metros quadrados com uma cerca formada por dois fios de arame foram usados 64 metros de arame. Qual é a diferença entre o comprimento e a largura do terreno, em metros? (A) 4 (B) 7 (C) 11 (D) 17 (E) 28

QUESTÃO 167 Definimos a escala H para medida de temperatura por uma função do primeiro grau da escala Celsius junto com a condição de que 36 graus Celsius e 40 graus Celsius correspondem, respectivamente, a 0 grau H e 10 graus H. Nesse caso, as temperaturas de 34 graus Celsius e 37 graus Celsius correspondem, respectiva-mente, a: (A) 2 graus H e 5 graus H.

(B) -5 graus H e 2.0 graus H.

(C) -5,5 graus H e 2 graus H.

(D) -5 graus H e 2.5 graus H.

(E) 2,5 graus H e 5 graus H.

QUESTÃO 168 Três laboratórios produzem certo medicamento. A tabela abaixo mostra, para certo mês, o número de unidades produzidas desse medicamento e a porcentagem de venda dessa produção. Se, nesse mês, os três laboratórios venderam um total de 13 900 unidades desse medicamento, então o valor de x é

(A) 80.

(B) 75.

(C) 70.

(D) 65.

(E) 60.

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QUESTÃO 169 No estoque de uma papelaria, há uma caixa com várias borrachas iguais e, para facilitar as vendas, o dono dessa papelaria decidiu fazer pacotinhos, todos com a mesma quantidade de borrachas. Ao fazer isso, notou que era possível colocar 3 ou 4 ou 5 borrachas em cada pacotinho e, assim, não sobraria borracha alguma na caixa. O menor número de borrachas que essa caixa poderia conter era (A) 80. (B) 65. (C) 60. (D) 70. (E) 75. QUESTÃO 170 As x pessoas de um grupo deveriam contribuir com quantias iguais a fim de arrecadar R$ 15 000,00, entretanto 10 delas deixaram de fazê-lo, ocasionando, para as demais, um acrés-cimo de R$ 50,00 nas respectivas contribuições. (A) 60. (B) 80. (C) 95. (D) 115. (E) 120. QUESTÃO 171 Numa escola infantil foram entrevistadas 80 crianças, com faixa etária entre 5 e 10 anos, sobre dois filmes A e B. Verificou-se que 42 delas tinham assistido ao filme A, e 51 tinham assistido ao filme B. O número de crianças que já assistiram aos filmes A e B é um número (A) Par. (B) Primo. (C) divisível por 5. (D) múltiplo de 3. (E) múltiplo de 9. QUESTÃO 172 Numa indústria, 120 operários trabalham de manhã, 130 trabalham à tarde, 80 trabalham à noite, 60 trabalham de manhã e à tarde, 50 trabalham de manhã e à noite, 40 trabalham à tarde e à noite e 20 trabalham nos três períodos.

Quantos operários trabalham só de manhã? (A) 42. (B) 28. (C) 36. (D) 40. (E) 30. QUESTÃO 173 No protótipo antigo de uma bicicleta, conforme a figura, a roda maior tem 55 cm de raio e a roda menor tem 35 cm de raio.

O número mínimo de voltas completas da roda maior para que a roda menor gire um número inteiro de vezes é (A) 5 voltas. (B) 7 voltas. (C) 9 voltas. (D) 11 voltas. (E) 20 voltas. QUESTÃO 174 Um pequeno empresário aplicou um capital de X reais durante 3 anos consecutivos, à taxa de 10% ao ano no regime de juros simples, recebendo ao final Y reais. Se o mesmo capital fosse aplicado, durante esse período e no regime de juros compostos, o empresário teria recebido (Y + 3.100) reais. Sabendo-se que 40% dos juros obtidos foram destinados a um investimento na empresa, pode-se concluir que esse investimento foi de (A) R$ 11.000,00. (B) R$ 13.000,00. (C) R$ 14.000,00. (D) R$ 15.000,00. (E) R$ 12.000,00.

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QUESTÃO 175 A rede Corcovado de hipermercados promove a venda de uma máquina fotográfica digital pela seguinte oferta: “Leve agora e pague daqui a 3 meses”. Caso o pagamento seja feito à vista, Corcovado oferece ao consumidor um desconto de 20%. Caso um consumidor prefira aproveitar a oferta, pagando no final do 3º mês após a compra, a taxa anual de juros simples que estará sendo aplicada no financiamento é de (A) 20%. (B) 50%. (C) 100%. (D) 80%. (E) 120%.

QUESTÃO 176 Um fabricante vende determinado produto pelo preço p, para pagamento n meses após a compra. Se o pagamento for feito à vista, há um desconto igual a 5% de p.

A taxa mensal de juros simples do financiamento é

(A) 100

%19n

(B) 100

%20n

(C) 100

%21n

(D) 100

%22n

(E) 100

%23n

QUESTÃO 177 Uma loja oferece um computador e uma impressora por R$ 3 000,00 à vista, ou por 20% do valor à vista como entrada e mais um pagamento de R$ 2 760,00 após 5 meses. Qual é a taxa de juro simples cobrada, a.m.? (A) 3%. (B) 4%. (C) 80%. (D) 8,7%. (E) 15%.

QUESTÃO 178 Para escaparem de uma penitenciária, 10 prisio-neiros decidem cavar um túnel de 450m de com-primento. Em uma fuga anterior, 12 prisioneiros cavaram um túnel de 270m, trabalhando 6 horas por noite, durante 9 noites. Se os atuais prisioneiros pretendem trabalhar 4 horas por noite, em quantas noites o túnel ficará pronto? (A) 26. (B) 27. (C) 28. (D) 29. (E) 30. QUESTÃO 179 Um fabricante de queijo gasta 60 litros de leite para fazer 18 queijos de 2,5kg cada um. Quantos queijos de 2kg ele faz com 80 litros de leite? (A) 30 queijos. (B) 19 queijos e 2/5 de queijo. (C) 10 queijos e 4/5 de queijo. (D) 36 queijos. (E) 60 queijos. QUESTÃO 180 Uma empresa de telefonia faz, junto a seus clientes, a seguinte promoção: a cada 2 minutos de conversação, o minuto seguinte, na mesma ligação, é gratuíto. Se o custo de cada segundo de ligação é R$ 0,01, o valor, em reais, de uma ligação de 16 minutos, durante a promoção, é: (A) 5,80. (B) 6,00. (C) 6,60. (D) 7,20. (E) 6,40.

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Folha de Redação – Rascunho

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