linhas de vida

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LINHA DE VIDA MÓVEL São linhas horizontais constituidas de corda, cabo ou trilho de aço, com resistência em qualquer ponto, a uma carga de, no mínimo, 1500 kg, destinadas a dar mobilidade com segurança a um ou mais trabalhadores que efetuam movimentação horizontal com risco de queda. ESTICADOR A Equipamentos Gulin desenvolveu e patenteou um sistema temporário de segurança para movimentação em beirais, estruturas, taludes, rampas, telhados e pontes ferroviárias. Fácil montagem e desmontagem, em apenas 10 minutos, para utilização em outros locais. CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES: * ESTICADOR:  compacto e leve aparelho de ação rápida e contínua, peso 1,9 kg, possibilita com simples giros da alavanca, tensionar a corda de segurança com cerca de 200 kg, valor ideal para bom deslocamento do mosquetão ao longo da corda e servindo de corrimão de segurança de baixa flexibilidade. A força de impacto do sistema, em caso de retenção de queda do trabalhador, é inferior a 600 kg e dispensa o uso de absorvedor de energia. A alavanca, conectada no encaixe inferior do esticador, serve para soltar a corda. * ESPECIAL CORDA DE SEGURANÇA:  fabricada exclusivamente para uso na polia de tração do ESTICADOR, identificada pelas fitas amarela e preta numa das três pernas de puro nylon, média elongação, carga de ruptura de 3900 kg, trançagem das pernas com baixa torção, 16 mm de diâmetro, peso 170 g/m, comprimento máximo de 30 m, fornecida com um olhal com sapatilha de aço galvanizado. EXEMPLOS DE APLICAÇÕES:

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  • LINHA DE VIDA MVEL

    So linhas horizontais constituidas de corda, cabo ou trilho de ao, com resistncia em qualquer ponto, a uma carga de, no mnimo, 1500 kg, destinadas a dar mobilidade com segurana a um ou mais trabalhadores que efetuam movimentao horizontal com risco de queda.

    ESTICADOR A Equipamentos Gulin desenvolveu e patenteou um sistema temporrio de segurana para movimentao em beirais, estruturas, taludes, rampas, telhados e pontes ferrovirias. Fcil montagem e desmontagem, em apenas 10 minutos, para utilizao em outros locais. CARACTERSTICAS DOS COMPONENTES: * ESTICADOR: compacto e leve aparelho de ao rpida e contnua, peso 1,9 kg, possibilita com simples giros da alavanca, tensionar a corda de segurana com cerca de 200 kg, valor ideal para bom deslocamento do mosqueto ao longo da corda e servindo de corrimo de segurana de baixa flexibilidade. A fora de impacto do sistema, em caso de reteno de queda do trabalhador, inferior a 600 kg e dispensa o uso de absorvedor de energia. A alavanca, conectada no encaixe inferior do esticador, serve para soltar a corda. * ESPECIAL CORDA DE SEGURANA: fabricada exclusivamente para uso na polia de trao do ESTICADOR, identificada pelas fitas amarela e preta numa das trs pernas de puro nylon, mdia elongao, carga de ruptura de 3900 kg, tranagem das pernas com baixa toro, 16 mm de dimetro, peso 170 g/m, comprimento mximo de 30 m, fornecida com um olhal com sapatilha de ao galvanizado. EXEMPLOS DE APLICAES:

  • 1) TRABALHOS EM BEIRAIS: A Linha de Vida fixada entre colunas ou pontos de ancoragem tipo olhal por corrente com elos de ao com 1/4" de dimetro, mantendo-se a altura de um metro. 2) TRABALHO EM TELHADO, TALUDES E RAMPAS: Este sistema temporrio de segurana pode ser fcil e rapidamente montado a partir de pontos de ancoragem previamente instalados. A linha principal horizontal 1 constituda pela especial corda de nylon de 16 mm de dimetro e o Esticador Gulin. A linha secundria 2 constituda pela corda de nylon tranada de 12 mm de dimetro com mosqueto M-1 para deslocamento horizontal ao longo da linha 1. O seguro deslocamento de subida ou descida no telhado ou rampa feito com o manuseio do trava-queda XN.

    3) TRABALHO EM ESTRUTURAS: Para montagem da linha de vida em vigas metlicas "I" e "H" so utilizados os suportes srie SM (fig. 1), fixados por simples aperto de encaixes por meio de porcas de segurana de ao forjado, tipo borboleta, sem uso de ferramentas. Os suportes srie SM ficam inclinados 19 externamente viga, proporcionando movimentao

  • correta junto corda de segurana que serve de corrimo. Peso unitrio:15 kg. Em vigas de concreto de qualquer forma de seo so usados os suportes srie SC (fig. 2), com cinta de corrente de ao, fixados por simples aperto das porcas de segurana de ao forjado, tipo borboleta, sem uso de ferramentas. Peso unitrio: 20 kg

    LINHA DE VIDA FIXA Geralmente constituida dos seguintes materiais:

    1) TRILHO INOX: indicado para fachadas e atmosferas agressivas, perfil de 40 x 40 mm, AISI-304, peso de 2,5 kg/m, espessura de 2,5 mm, laminado, garantindo-se preciso das medidas, necessria para perfeito acoplamento das partes e boa mobilidade do trole TR-4. APLICAES:

  • Considerando a constante necessidade de trabalho em certas fachadas, principalmente para limpeza de vidros, pode ser muito prtico e econmico a instalao definitiva de linha de vida horizontal de segurana constituda do Trilho Inox Gulin. Esta forma de instalao no prejudica a esttica da fachada, visto que o trilho permanente de ao inox confundido com o rufo de acabamento do beiral. Outra vantagem para ser considerada a drstica reduo no tempo gasto para limpeza, fator fundamental para reas com grande circulao de pessoas (ex. galerias de shopping).

    2) TRILHO 'I': para trabalho sobre caminhes e vages, geralmente, usado o trilho "I" de 4 x 2 5/8" ( a melhor opo) com o trole TR-1 e trava-queda retrtil R-10 ou R-20. Para maiores detalhes veja o captulo 10.

  • 3) CABO DE AO: para trabalho sobre caminhes existem instalaes com cabo de ao de 3/8" de dimetro e trole TR-3.

    Esta alternativa oferece uma instalao rpida, leve e econmica, porm, no uma boa soluo. Est sendo cada vez menos utilizada, pelos seguintes motivos: -O trole, pelo efeito da gravidade, tende a deslizar para o centro da catenria, aumentando o esforo do trabalhador para movimentao contrria. Para atenuar este grave inconveniente durante o trabalho, costuma-se diminuir a folga do cabo de ao (flecha) na linha catenria, porm, tal soluo acarreta altssimas cargas instantneas nos pontos

  • de ancoragem do cabo, em caso de queda: os pontos de fixao do cabo de ao nas paredes de alvenaria ou tesouras, com certeza no foram projetados para resistirem a cargas instantneas vrias vzes superior a 600 kg.

    TRABALHO EM FACHADAS COM CADEIRAS SUSPENSAS

    O objetivo deste estudo apresentar os procedimentos de segurana a serem observados na realizao de trabalhos em telhados, levando-se em conta as exigncias do Ministrio do Trabalho e Emprego e normas da ABNT, para evitar quedas de nvel causadas basicamente pelos seguintes motivos: rompimento de telhas por baixa resistncia mecnica;

    tbuas mal posicionadas;

    escorregamentos em telhados midos, molhados ou com acentuada inclinao;

    mal sbito do funcionrio ou intoxicao decorrentes de gases, vapores, ou poeiras no telhado;

    calados inadequados e/ou impregnados de leo ou graxa;

    inadequado iamento de telhas e transporte sobre o telhado;

    locomoo sobre coroamento dos prdios;

    escadas de acesso ao telhado sem a devida proteo;

    falta de sinalizao e isolamento no piso inferior;

    trabalho com chuva ou vento;

    precariedade nos acessos aos telhados.

  • ofuscamento por reflexo do sol;

    Planejamento do trabalho:

    Todo servio realizado sobre telhado exige um rigoroso planejamento, devendo necessariamente ser verificado os seguintes itens: Tipo de telha, seu estado e resistncia. Materiais e equipamentos necessrios realizao dos trabalhos; Definio de trajeto sobre o telhado visando deslocamento racional, distante de rede eltrica ou rea sujeita a gases, vapores e poeiras; Sinalizao e isolamento da rea prevista para iamento e movimentao de telhas; Definio dos materiais, ferramentas e equipamentos (EPIs) necessrios realizao do trabalho; Necessidade de montagem de passarelas, escadas (figura 1), guarda-corpos (figura 2) ou estruturas sobre o telhado para facilitar manuteno de telhas, calhas, clarabias, chamins, lanternis, etc;

    Definio dos locais para instalao de cabo-guia ou cabo de segurana para possibilitar uso do cinturo de segurana conforme exigncia do Ministrio do Trabalho e Emprego; Controle mdico e qualificao tcnica dos trabalhadores para servios nessa rea de alta periculosidade;

  • Condies climticas satisfatrias para liberar trabalho em telhado, visto que proibido com chuva ou vento; programar desligamento de forno ou outro equipamento do qual haja emanao de gases e esto sob o telhado em obras; Orientar os trabalhadores e proibir qualquer tipo de carga concentrada sobre as telhas, visto que o motivo principal de graves acidentes. fig. 2

    Durante o trabalho: Para execuo do trabalho em telhados importante considerar alguns aspectos: A) Proibir carga concentrada - (Exigncia do MTE NR 18 item 18.18.5.1 ) - As telhas de fibrocimento, alumnio ou barro no foram projetadas para suportar cargas concentradas. Seus fabricantes advertem para no pisar ou caminhar diretamente sobre elas. Considerando que a maior parte dos acidentes em telhados ocorrem por rompimento mecnico de seus componentes, motivados por concentrao excessiva de pessoas ou materiais num mesmo ponto, recomendamos: Ao utilizar escada porttil, subir uma pessoa de cada vez; seu comprimento no pode ser superior a 7 metros (NR 18.12.5.3. e 5.6); A escada fixa, tipo marinheiro, com 6 metros ou mais de altura, deve ser provida de gaiola protetora (NR 18.12.5.10). Para cada lance de 9 metros deve existir um patamar intermedirio de descanso (NR 18.12.5.10.1); Nunca pisar diretamente nas telhas; Nunca pisar, apoiar passarelas metlicas ou tbuas sobre telhas translcidas flexveis. Elas no foram projetadas para suportar pesos; Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa num mesmo ponto do telhado ou mesma telha; O beiral do telhado no suporta peso de pessoas ou cargas; Todo material usado deve ser imediatamente removido aps concluso do servio; B) EPIs - Todo funcionrio que executar servio em telhado deve usar os seguintes equipamentos: Sapato de segurana com solado antiderrapante; culos de segurana com proteo lateral. Quando houver risco de ofuscamento pelo reflexo do sol em telhas de alumnio ou outras superfcies refletoras, usar lentes Ray Ban; Capacete de segurana com jugular; Cinturo de segurana tipo pra-quedista, conectado a cabo, corda ou trilho de ao por meio de dispositivos que possibilitem fcil movimentao sobre toda a rea de trabalho; Luva de raspa; Outros, de acordo com a tarefa.

  • C) Iamento de telhas - As telhas devem ser suspensas uma a uma, amarradas como mostra a figura ao lado. Note-se o n acima do centro de gravidade da carga que evitar seu tombamento.

  • D) Escadas de acesso aos telhados - Devem ser equipadas com linhas verticais de segurana para uso de trava-quedas. Nas escadas possvel fazer instalao permanente de cabo de ao galvanizado ou inox. Veja maiores detalhes no captulo 3 ( trava-quedas guiados).

    E) PASSARELA PARA TELHADO NICA FORMA DE ANDAR COM SEGURANA EM TELHADOS E

    COBERTURAS (Uso indicado pela norma NR 18 do MTE)

    Fabricada em duralumnio antiderrapante, substitui com segurana e durabilidade as perigosas tbuas. Colocada sobre telhas onduladas de fibrocimento, apoia-se perfeitamente sobre trs ondas. Possibilita melhor distribuio da carga do que as tbuas que s se apoiam sobre

  • duas ondas e ficam instveis quando pisadas nas bordas. Cada unidade tem comprimento de 250 cm, largura de 42 cm, peso de 13 kg (sem degraus) ou 15 kg (com degraus). A passarela de telhado Gulin colocada diretamente sobre as telhas e unida, sem auxlio de ferramentas, por ferrolhos com trava de segurana. Pode, tambm, ser usada no sentido transversal das telhas (montada sempre prxima s teras). Em locais com inclinao superior a 25 graus necessrio ter degraus. Com ela, movimenta-se at a 50 graus de inclinao.

    Indicada para telhado do tipo plano inclinado (uma gua, duas guas ou shed). Em telhados abaulados (em arco) s pode ser usada no sentido transversal das telhas. Indicada para telhas de fibrocimento, alumnio, cermica ou vidro.

  • Uma gua Duas guas SHED

    Tbuas Apoio Deficiente

    Passarela para telhado Boa distribuio de carga

    COLOCAO DAS PASSARELAS NO TELHADO

    As passarelas possuem a superfcie de contato com o telhado lixada para melhor aderncia. Dependendo da inclinao do telhado e/ou telhas com superfcies midas e escorregadias recomendvel utilizar correntes galvanizadas com elos tipo de 3 mm de dimetro fixadas na cumeeira e conectadas por mosquetes aos olhais existentes nas passarelas, conforme figura abaixo. Nota: as correntes no devem ser conectadas linha de segurana 1 para no impedir a movimentao dos trabalhadores em toda a rea do telhado. (fig. 3)

    F) LINHA DE SEGURANA

  • O MTE exige por meio da NR 18.18 que, nos telhados, seja instalada a linha de segurana (1) para movimentao do trabalhador com cinturo de segurana tipo pra-quedista. A linha de segurana (1) pode ser temporria ou permanente. (veja figura 3).

    LINHA DE SEGURANA TEMPORRIA A Linha de Segurana Temporria tambm conhecida como Linha de Vida (Pat.Req.). de fcil montagem e desmontagem, em apenas 10 minutos, para utilizao em outros locais. CARACTERSTICAS DOS COMPONENTES: ESTICADOR: compacto e leve aparelho de ao rpida e contnua, peso: 1,9 kg, possibilita, com simples giro da alavanca, tensionar a corda de segu- rana com cerca de 200 kg, valor ideal para bom deslocamento do mosqueto ao longo da corda e servindo de corrimo de segurana de baixa flexibilidade. A fora de impacto do sistema, em caso de reteno de queda do trabalhador, inferior a 600 kg e dispensa o uso de absorvedor de energia. A alavanca serve, tambm, para soltar a corda. ESPECIAL CORDA DE SEGURANA: fabricada exclusivamente para uso na polia de trao do ESTICADOR, identificada pelas fitas amarela e preta numa das trs pernas de puro nylon, mdia longao, carga de ruptura de 3900 kg,tranagem das pernas com baixa toro, 16 mm de dimetro, peso 170 g/m, comprimento mximo de 30 m,fornecida com um olhal com sapatilha de ao galvanizado.

  • LINHA DE VIDA

    TRABALHO EM TELHADOS, TALUDES E RAMPAS: Este sistema temporrio de segurana pode ser fcil e rapidamente montado a partir de pontos de ancoragem previamente instalados. A linha principal horizontal 1 constituda pela especial corda de nylon de 16 mm de dimetro e o Esticador Gulin. A linha secundria 2 constituda pela corda de nylon tranada de 12 mm de dimetro com mosqueto M-1 para deslocamento horizontal ao longo da linha 1. O seguro deslocamento de subida ou descida no telhado ou rampa feito com o manuseio do trava-queda XN.

  • Para pontos de ancoragem da Linha de Vida Gulin, podem ser usados os parafusos-olhais PO-1, em ao forjado, galvanizados a fogo.

    LINHA DE SEGURANA PERMANENTE

    Geralmente, a linha permanente de segurana (1) constituda de cabo de ao galvanizado com dimetro de 3/8" instalado na cumeeira. Para movimentao sobre todo o telhado a linha secundria (2), geralmente, constituda pela corda de nylon tranada de 12 mm de dimetro com o mosqueto M-1 para deslocamento horizontal ao longo da linha (1). O seguro deslocamento de subida ou descida no telhado ou rampa feito com o manuseio do trava-queda XN ( procedimento idntico ao usado na Linha de Vida). Outra forma de trabalho sobre todo o telhado pode ser feita com o Trole TR-2 movimentando-se na linha (1) de cabo de ao de 3/8", com o trava-queda retrtil R-10 ou R-20.

    ESTICADOR