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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 25 de setembro de 2019

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 25 de setembro de 2019

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Governo de SP cria Comitê de Gestão Ambiental e libera R$ 38 mi para projetos de recuperação de recursos hídricos ........................................................................................................................... 4

Evento em Salesópolis defende frente para despoluir Rio Tietê ............................................................ 6

Zoológico de SP faz votação online para dar nome a filhotes de Suricata .............................................. 7

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E ............................................................................................... 9

Fiscalização flagra garimpeiros em área com chumbo enterrado em Sorocaba ....................................... 9

Projeto cria corredor verde em Avenida da Vila Jardim ..................................................................... 10

Prefeitura promove visita monitorada à Nascente Modelo em Atibaia ................................................. 11

Prefeitura fará nova licitação do lixo .............................................................................................. 13

Lixo hospitalar é jogado em área de Braz Cubas .............................................................................. 15

A revoada dos cupins na primavera e no verão ............................................................................... 16

Secretários fazem blitz na área da antiga Saturnia e abordam ‘garimpeiros’ ....................................... 18

Cetesb concede licença e ETE do Condomínio Jade é regularizada ..................................................... 19

Grupo Gandini inaugura centro para testes de emissões veiculares .................................................... 20

Centro Tecnológico do Grupo Gandini é inaugurado em Salto - Jornal de Itu ....................................... 21

De Pietro solicita informações a respeito de obras no parque municipal de lazer .................................. 23

Moradores de condomínio reclamam de transtornos causados por empresa em holambra ..................... 24

Material contaminante é encontrado em área de mineradora na cidade, diz polícia .............................. 25

Descarte irregular de lixo tem preocupado moradores do Jd. Dona Benta ........................................... 26

Pessoas são orientadas a deixar área da Saturnia ............................................................................ 27

Nível do reservatório de água de Rio Preto diminui .......................................................................... 28

CETESB aponta irregularidade em mineradora ................................................................................ 29

MP descobre aterro sanitário irregular em Mogi das Cruzes ............................................................... 30

Governo de SP anuncia contrato da Sabesp para tratar esgoto de Guarulhos ...................................... 31

Moradores do Paulistano e Santa Cruz ficam sem água .................................................................... 32

Presidentes de companhias de saneamento criticam limite para serviços ............................................ 33

Sabesp faz serviços em Guarujá .................................................................................................... 34

Comissão especial debate investimento privado em saneamento ....................................................... 35

Cubatão recolhe quase 5 toneladas de detritos do Rio Casqueiro ....................................................... 36

Sabesp abre competição com 442 atletas ....................................................................................... 37

Rompimento de encanamento espalha lama pelas ruas da Zona Leste de São Paulo ............................ 38

Polícia Ambiental encontra material contaminante em área demineradora .......................................... 39

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 40

Coleta e destinação de resíduos: que documentos são importantes? .................................................. 40

Polícia prende homem apontado como caçador de capivara .............................................................. 42

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 43

O QUE A FOLHA PENSA: Colcha de retalhos .................................................................................... 43

Gestão pública: inovar é preciso .................................................................................................... 44

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Grupo de Comunicação

Senado analisa proposta que acaba com exclusividade de o Judiciário ditar regras da magistratura ....... 45

Em discurso agressivo na ONU, Bolsonaro ataca países e diz que há falácias sobre Amazônia ............... 47

Reações ao discurso de Bolsonaro na ONU vão de 'extraordinário' a 'inadequado' ................................ 50

Discurso de Bolsonaro na ONU anima conselho empresarial dos Brics ................................................ 52

Bolsonaro, ameaça à segurança nacional ........................................................................................ 54

Presidente de entidade do agronegócio defende discurso de Bolsonaro na ONU ................................... 55

Associação prevê mais poluição, trânsito e acidentes com migração para apps .................................... 56

Estudo sugere revisão das tarifas da Sabesp ................................................................................... 58

Modelo de cobrança de água e esgoto precisa de mais transparência ................................................. 62

Marinha apreende 962 toras de madeira em empresa ligada a tenente-coronel do Pará ....................... 64

Mônica Bergamo: Moro para tudo para ver Bolsonaro falar na ONU ................................................... 66

ESTADÃO ................................................................................................................................... 68

Bolsonaro na ONU ....................................................................................................................... 68

No calor da hora.......................................................................................................................... 70

Prefeitos desafiam governo francês a proibir pesticidas .................................................................... 71

Governador fala em NY na contramão de Bolsonaro ......................................................................... 73

A importância do Código Florestal no atual contexto brasileiro .......................................................... 74

‘Fala vai afetar muito as perspectivas do agronegócio brasileiro', diz Ricupero sobre Bolsonaro ............. 75

Em discurso desafiador na ONU, Bolsonaro ataca ‘colonialismo’ na questão ambiental ......................... 77

Análise: Muito ideológico e agressivo, discurso de Bolsonaro é pouco propositivo ................................ 79

‘Discurso histórico’, diz Orleans e Bragança .................................................................................... 81

Moro elogia e Doria critica fala na ONU .......................................................................................... 82

Três anos após Jogos do Rio, 'Floresta dos Atletas' enfim sai do papel ............................................... 83

Nível do mar sobe 2,5 vezes mais rápido, diz relatório da ONU ......................................................... 84

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 85

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ENTREVISTAS Veículo: O Diário do Vale

Data: 24/09/2019

Governo de SP cria Comitê de Gestão

Ambiental e libera R$ 38 mi para projetos de recuperação de recursos

hídricos

Os repasses do Fehidro, neste ano, chegam a

R$ 73 milhões para investimento nos

municípios; o Comitê será formado por

membros do estado e da sociedade civil.

O Governador João Doria assinou nesta

segunda-feira (23) mais 94 contratos com 73

municípios para execução de projetos de

segurança hídrica, proteção, conservação e

recuperação da qualidade das águas. Os

recursos são provenientes do Fundo Estadual

de Recursos Hídricos (FEHIDRO) e os repasses

ocorrem por meio das Secretarias de

Infraestrutura e Meio Ambiente e

Desenvolvimento Regional. Na ocasião,

também foi criado o Comitê de Apoio à Gestão

Ambiental do Estado de São Paulo, que tem

como objetivo designar uma assessoria

consultiva para definir estratégias na

condução da agenda ambiental do Estado de

São Paulo.

“A questão ambiental é de grande importância

para o nosso Governo. Temos metas

ambiciosas e a assinatura desses contratos

com os municípios é parte importante do

processo para atingirmos essas metas.

Também estamos muito felizes com o Comitê

de Meio Ambiente, que acabamos de criar.

Além de excelentes profissionais do Estado,

altamente gabaritados, temos representantes

da sociedade civil, especialistas, pessoas do

setor que entendem muito, e para presidir, o

professor José Goldemberg. O Comitê é

importante porque vai orientar todas ações do

Governo na área ambiental, nos ajudar com

uma visão crítica para que os projetos sejam

os mais adequados e modernos para o setor”,

disse Doria.

Comitê de Gestão Ambiental

O Comitê é formado por 15 pessoas da

sociedade civil, entre as quais representantes

da ONG SOS Mata Atlântica, da Universidade

de São Paulo e da Fundação Getúlio Vargas.

O Comitê é presidido pelo professor José

Goldemberg, ex-reitor da USP (1986 – 1990),

ex-secretário do Meio Ambiente de São Paulo

(2002 a 2006), e desde agosto de 2015 é

presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa

do Estado de São Paulo, e tem como suplente

o Secretário de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido, e conta com a

participação dos titulares das pastas de

Saúde, José Henrique Germann Ferreira;

Agricultura e Abastecimento, Gustavo

Junqueira; Fazenda e Planejamento, Henrique

Meirelles; Desenvolvimento Econômico,

Patrícia Ellen; o Subsecretário de Meio

Ambiente, Eduardo Trani; o Presidente da

SABESP, Benedito Braga; e a Diretora-

Presidente da CETESB, Patrícia Iglecias.

“Nosso objetivo é fazer do Estado de São

Paulo o exemplo de desenvolvimento

sustentável do Brasil. Queremos gerar

emprego e renda conciliando as questões

ambientais. É um privilégio poder debater este

tema com pessoas importantes nesta área e

promover esta troca de experiências em prol

da criação de políticas públicas”, afirmou

Penido.

A participação no Comitê não será

remunerada. Os conselheiros terão mandato

de dois anos e será permitida uma

recondução.

FEHIDRO

O Governo de SP liberou R$ 38 milhões para

fomentar projetos de recuperação dos

recursos hídricos de 73 municípios do Estado.

Os repasses neste ano já chegam a R$ 73

milhões para investimento nas cidades do

interior. Os 94 empreendimentos foram

aprovados pelos Comitês de Bacias

Hidrográficas e abrangem serviços de

afastamento e tratamento de esgoto,

drenagem, monitoramento hidrológico,

restauração florestal, educação ambiental,

entre outros.

“Quando investimos nestas ações,

especialmente em saneamento básico,

contribuímos para a saúde pública e melhora

da qualidade de vida da população. Estamos

cumprindo a determinação do nosso

Governador João Doria de apoiar o

desenvolvimento dos municípios”, disse

Penido.

Os recursos do FEHIDRO são oriundos da

compensação financeira recebida pelo Estado

de São Paulo da Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel) e das outorgas pelo uso da

água.

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Confira os municípios contemplados:

Promissão, Registro, Brotas, São Carlos, Itu,

Sorocaba, Penápolis, Araraquara, Santa

Bárbara d’Oeste, São Paulo, Pariquera-Açu,

Dracena, Ribeirão Preto, Votorantim, Capão

Bonito, Jaú, Santos, Salto de Pirapora,

Taquaritinga, São Roque, Tupã,

Caraguatatuba, Paraguaçu Paulista,

Araçatuba, Aramina, Assis, Bariri, Borebi,

Cananeia, Capela do Alto, Cristais Paulista,

Divinolândia, Gavião Peixoto, Iacanga,

Ibitinga, Icém, Igaraçu do Tietê, Ipaussu,

Itapura, Itirapina, Juquiá, Macatuba, Magda,

Mairinque, Mongaguá, Monte Alto, Nova

Aliança, Nova Europa, Nova Luzitânia,

Panorama, Pereiras, Porto Feliz, Porto

Ferreira, Potirendaba, Quintana, Rafard,

Ribeira, Sales, Santo Antônio do Aracanguá,

Taquarituba, Tatuí, Taubaté, Turiúba,

Viradouro, Itapira, Jacareí, Guaraçaí, Barra

Bonita, Barretos, Cerquilho, Lençóis Paulista,

Pompeia e Ibiúna.

Podem se candidatar para recebimento dos

recursos do FEHIDRO:

• Pessoas jurídicas de direito público, da

administração direta e indireta do Estado e

dos municípios de São Paulo;

• Concessionárias e permissionárias de

serviços públicos, com atuação nas áreas de

saneamento, meio ambiente ou

aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos;

• Consórcios intermunicipais regularmente

constituídos;

• Entidades privadas sem finalidades

lucrativas com constituição definitiva há pelo

menos quatro anos, nos termos da legislação

pertinente, que detenham entre suas

finalidades principais a proteção ao meio

ambiente ou atuação na área de recursos

hídricos e com atuação comprovada no âmbito

do Estado de São Paulo ou da Bacia

Hidrográfica;

• Pessoas jurídicas de direito privado, com

finalidade lucrativa e que sejam usuárias de

recursos hídricos.

Mais informações disponíveis em

http://fehidro.sp.gov.br/portal/.

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Diário de Mogi

Data: 24/09/2019

Evento em Salesópolis defende frente para despoluir Rio Tietê

Um grupo de trabalho deverá ser criado para

agilizar o levantamento de dados e a

elaboração de projetos que evitem a ocupação

desordenada das áreas de espraiamento do rio

Tietê e das represas que formam o Sistema

Produtor do Alto Tietê. O primeiro passo foi

dado durante o encontro realizado pelo

Consórcio de Desenvolvimento do Municípios

do Alto Tietê (Condemat), deste domingo, Dia

do Rio Tietê, com a presença do secretário

de Estado de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido, em Salesópolis.

Membro titular da comissão responsável pela

análise e modernização do Marco Regulatório

do Saneamento Básico, o deputado federal

Marco Bertaiolli (PSD) disse que vai unir as

forças de trabalho do Congresso Nacional e do

Governo do Estado para desenvolver ações em

diferentes frentes, que vão desde a busca de

recursos para que os municípios da região

possam investir na coleta e tratamento de

esgoto e assim reduzir a poluição no rio e

afluentes, até a ocupação das áreas próximas

aos reservatórios.

“Conversamos com o secretário e vamos

definir o andamento desse trabalho, que terá

várias frentes, mas um único objetivo: a

preservação dos nossos mananciais”, disse

Bertaiolli.

O evento também marcou o primeiro passo

efetivo para que os municípios afetados pela

Lei Estadual de Proteção aos Mananciais, em

especial os produtores de água, sejam

contemplados com o pagamento por serviços

ambientais. Na solenidade, a direção do

Condemat assinou a liberação para que a

Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas

(Fipe) faça os estudos técnicos que

estabelecerão os parâmetros de cálculo para

compensação financeira.

O estudo vai abranger diretamente sete

cidades da região que possuem restrições

ambientais e reservatórios de água – Biritiba

Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Mogi

das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano – e

outras 18 municípios da Bacia do Alto Tietê.

Os resultados da iniciativa poderão,

posteriormente, ser replicados para outras

bacias hidrográficas do Estado. O investimento

é de R$ 980,1 mil e será executado com verba

obtida pelo Condemat junto ao Fundo Estadual

de Recursos Hídricos (Fehidro).

O secretário estadual Marcos Penido ressaltou

que a compensação pela geração de água e

pelas restrições ambientais deve ser estudada

e pensada de forma técnica. “É através dos

estudos técnicos para verificar a forma que

isso pode ser feito que vamos conquistar a

compensação por esse grande benefício que

Salesópolis e a região dá para todo o Estado”,

disse Penido.

http://www.odiariodemogi.net.br/evento-em-

salesopolis-defende-frente-para-despoluir-rio-

tiete/

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Veículo: Portal Governo SP

Data: 24/09/2019

Zoológico de SP faz votação online para

dar nome a filhotes de Suricata

Público poderá escolher até 10 de outubro

nomes dos três machos e da fêmea, que

nasceram em agosto

Divulgação/Zoo SP

Filhotes de Suricata nascidos em agosto de

2019, no Zoológico de São Paulo

A família de Suricatas (Suricata suricatta) do

Zoológico de São Paulo aumentou com a

chegada de quatro filhotes, em agosto. Após o

exame que identifica o sexo dos animais, o

Zoo vai batizar os filhotes com a ajuda do

público.

A partir desta terça-feira (24) até 10 de

outubro, o público será convidado a participar

de uma votação online, pelo site do Zoológico.

O quarteto composto por uma fêmea e três

machos nasceu com cerca de 30 gramas cada

um, com os olhos fechados que se abriram por

volta da segunda semana de vida.

Os nomes foram sugeridos pelos técnicos e

todos são de origem africana – uma

homenagem ao continente de ocorrência da

espécie. Serão selecionados os quatro nomes

mais votados, três nomes para os machos e

um para a fêmea. A divulgação do resultado

será em 12 de outubro.

Os filhotes

Desde o nascimento, os filhotes são mantidos

no núcleo familiar de nove membros, entre

mãe, pai e irmãos mais velhos. Todos os

indivíduos ajudam nos cuidados diários com os

filhotes, especialmente os experientes pais

“John e Juliana”, oriundos de uma instituição

internacional.

Divulgação/Zoo SP

Filhotes de Suricata nascidos em agosto de

2019, no Zoológico de São Paulo

Com pouco mais de um mês de vida, os

pequenos Suricatas começaram a seguir o

grupo em busca de alimento sólido, sob

supervisão dos mais velhos, mas o desmame

ocorrerá por volta dos 50 e 60 dias. Neste

período, os cuidados dos técnicos são

direcionados ao grupo todo, que inclui dieta

especial para os adultos e aporte de abrigos

com opções de tocas. São bastante sensíveis a

temperaturas extremas, sendo necessário o

monitoramento constante a fim de oferecer

um conforto térmico para o pleno

desenvolvimento de acordo com o padrão da

espécie.

Durante a fase inicial de desenvolvimento dos

filhotes, toda a família permaneceu em área

de bastidores para um melhor

acompanhamento da equipe técnica. Após

avaliação clínica satisfatória realizada

recentemente por veterinários, foram

transferidos para a área de exposição,

ocupando o recinto vizinho ao território das

girafas para que os visitantes possam

conhecê-los.

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Grupo de Comunicação

Sobre a espécie

Os Suricatas são mundialmente conhecidos

pelo seu representante no cinema, o Timão de

“O Rei Leão”, mas, diferentemente do

personagem, os Suricatas da vida real vivem

em colônias de até 40 indivíduos.

A distribuição geográfica da espécie abrange a

Botsuana, África do Sul, Angola e Namíbia,

ocupando regiões de savana e áreas

desérticas do continente africano.

A gestação tem duração de aproximadamente

11 semanas, nascendo entre 3 a 4 filhotes

com cerca de 30 gramas e toda a família ajuda

na criação dos bebês.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/zool

ogico-de-sp-faz-votacao-online-para-dar-

nome-a-filhotes-de-suricata/

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E Veículo: G1 Sorocaba

Data: 25/09/2019

Fiscalização flagra garimpeiros em área com chumbo enterrado em Sorocaba

Moradores voltam a garimpar chumbo em

Sorocaba

Uma operação de fiscalização fez apreensões,

nesta terça-feira (24), na área de uma fábrica

falida que se tornou um garimpo de chumbo,

em Sorocaba (SP).

De acordo com a prefeitura, mais de 10

pessoas foram orientadas a deixarem o local.

Uma máquina retroescavadeira fazia

movimentação de terra no terreno sem

autorização da Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb).

Fiscalização flagra garimpeiros em área com

chumbo enterrado em Sorocaba

As pessoas abordadas foram notificadas pela

Patrulha Ambiental e a máquina foi

apreendida. A Secretaria do Meio Ambiente

afirma que vem acompanhando o caso, assim

como o trabalho realizado pela Câmara

Municipal para apurar as denúncias de crime

ambiental.

Denúncias

Em julho, moradores denunciam a volta do

garimpo. Segundo os vizinhos da área, a

movimentação é grande quase todos os dias.

A cerca instalada em volta do terreno onde o

garimpo ilegal funcionou até agosto de 2018

foi arrancada, assim como as placas que

alertavam para o risco de contaminação.

Inquérito aberto há 26 anos foi arquivado

Os buracos, antes fechados pela massa falida

da antiga fábrica de baterias, foram abertos

novamente.

Ainda segundo moradores, o grupo chegava

de manhã e ia embora no fim do dia. Os

garimpeiros estariam vendendo o material no

terreno.

O promotor do meio ambiente Jorge Marum

informou que o inquérito sobre a situação da

antiga fábrica ainda está em andamento e que

está sendo feita a avaliação do dano ambiental

e a recuperação da área.

https://g1.globo.com/sp/sorocaba-

jundiai/noticia/2019/09/24/fiscalizacao-flagra-

garimpeiros-em-area-com-chumbo-enterrado-

em-sorocaba.ghtml

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Veículo: Jornal do Ogunhe

Data: 24/09/2019

Projeto cria corredor verde em

Avenida da Vila Jardim

A Avenida Vereador Paulo Fernandes Ward,

situada na Vila Cidade Jardim, foi escolhida

para receber o piloto de Floresta Urbana 2019

implantado pela Secretaria Municipal de Meio

Ambiente, pasta de responsabilidade de

Judésio Borges.

A iniciativa consiste no plantio de árvores

apropriadas para a arborização urbana às

margens da via, formando um corredor verde.

O projeto faz parte da diretiva Arborização

Urbana do Programa Município Verde Azul,

do qual a Estância Turística de Avaré faz

parte.

Foram plantadas 34 árvores, 17 de cada lado.

O espaçamento utilizado foi de 10 metros de

distância entre cada muda, numa extensão de

200 metros de via.

O local foi escolhido por ser próximo ao Túnel

“Milton Monti”, que dá acesso à zona sul da

cidade, interligando o centro aos bairros Vila

Rio Novo, Vila Jardim, Brabância, Di Fiori, Vila

Operária, Dona Laura, Jardim Veneza, Vila

Esperança, Condomínio Vale do Sol e Bairro

dos Rochas, passagem com trânsito intenso de

pedestres e veículos.

A arborização de vias públicas melhora o

conforto térmico, eleva a umidade do ar,

protege o asfalto do efeito de dilatação e

contração devido às diferenças de

temperatura, embeleza e valoriza o local, traz

conforto psicológico e garante um corredor

verde para aves e polinizadores.

No piloto de Floresta Urbana foram plantadas

mudas nativas de porte médio das espécies

Oiti, Pata de Vaca, Sibipiruna, Pau-Brasil, Ipê

Branco e Ipê Amarelo.

O canteiro permeável ao entorno de cada

muda foi feito no padrão Espaço Árvore,

seguindo o que determina a Lei Municipal nº

2320/2019, que consiste em canteiros

permeáveis com no mínimo 40% da largura da

calçada, com o dobro de comprimento,

preservando a acessibilidade.

O Espaço Árvore é destinado ao plantio de

exemplares compatíveis com o crescimento do

tronco e das raízes e tem como finalidade

melhorar as condições do espaçamento

adequado em sua base, permitindo o

desenvolvimento em diâmetro, sem

comprometer a infraestrutura do calçamento,

promovendo o crescimento saudável e

garantindo a integridade arbórea, ampliando a

área de absorção de águas pluviais,

diminuindo os riscos de alagamentos e

enxurradas.

http://www.jornaldoogunhe.com.br/page/notic

ia/projeto-cria-corredor-verde-em-avenida-da-

vila-jardim

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Veículo: Portal da Cidade Atibaia

Data: 24/09/2019

Prefeitura promove visita monitorada

à Nascente Modelo em Atibaia

Atividade contou com diversas ações

socioambientais, como trilha interpretativa,

dinâmica ecológica e plantio simbólico de

mudas.

No último dia 19 de setembro alunos da Escola

Municipal Prefeito Takao Ono participaram de

uma visita monitorada à Nascente Modelo de

Atibaia, localizada na Rua dos Lírios, bairro

Vale das Flores. A visita contou com atividades

de educação ambiental sobre a importância

das árvores para a proteção das nascentes e

cursos d’água.

Durante a atividade os alunos vivenciaram

diversas ações socioambientais, como trilha

interpretativa, dinâmica ecológica e plantio

simbólico de três mudas de palmito-juçara,

espécie nativa da Mata Atlântica.

A visita foi promovida pela Coordenadoria

Especial de Meio Ambiente da Prefeitura, em

parceria com a Secretaria de Educação e a

Associação dos Proprietários e Amigos do Vale

das Flores. Participaram das ações na

Nascente Modelo 11 alunos dos 4º e 5º anos e

que integram o Grêmio Estudantil da Escola.

A Nascente Modelo é aberta para visitação

diariamente, no período das 7h às 18h. O

local, administrado em parceria com a

Associação dos Proprietários e Amigos do Vale

das Flores, é frequentemente visitado por

moradores locais e população em geral.

Vale ressaltar que a Nascente Modelo é um

dos incentivos do Programa Município

VerdeAzul, iniciativa do Governo do Estado

de São Paulo – Secretaria Estadual do Meio

Ambiente que concede um certificado

(Selo Município VerdeAzul) aos municípios

paulistas que desenvolvem ações e projetos

na área ambiental.

https://atibaia.portaldacidade.com/noticias/cid

ade/prefeitura-promove-visita-monitorada-a-

nascente-modelo-em-atibaia-5655-5638

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Veículo: Portal da Cidade Atibaia

Data: 25/09/2019

COMDEMA apresenta cronograma de

manutenção e substituição da frota

municipal

Planejamento exposto pelo Conselho Municipal

de Defesa do Meio Ambiente de Atibaia é uma

das ações que integram o Programa

Município VerdeAzul.

No último dia 10 de setembro o Conselho

Municipal de Defesa do Meio Ambiente de

Atibaia – COMDEMA realizou, no Centro de

Educação Ambiental – CEA, a Reunião

Ordinária nº 08/19 e, durante o encontro,

apresentou a planilha com o cronograma da

previsão de manutenção e substituição da

frota municipal.

O planejamento envolvendo a frota municipal

é uma das ações (QA1) integrantes do

Programa Município VerdeAzul, iniciativa

do Governo do Estado de São Paulo –

Secretaria Estadual do Meio Ambiente

que concede um certificado (Selo

Município VerdeAzul) aos municípios

paulistas que desenvolvem ações e projetos

na área ambiental.

A planilha contém diversas informações

relacionadas aos veículos da frota municipal,

como: modelo do veículo; ano de aquisição;

placa; quilômetros rodados; próxima

manutenção; e previsão de substituição. Os

conselheiros do COMDEMA presentes na

reunião tomaram ciência e se manifestaram

favoráveis ao documento apresentado.

Durante a reunião outra pauta abordada foi a

apresentação do Plano de Gestão Ambiental e

Documentos Comprobatórios que serão

entregues ao Programa Município VerdeAzul –

Ciclo 2019.

CONDEMA

O COMDEMA é um órgão auxiliar da

Administração Pública, de caráter consultivo e

deliberativo, conforme Lei nº 2.254, de 2 de

março de 1.988, alterada pela Lei nº 3.720, de

20 de fevereiro de 2009 e Lei n° 4.183, de 5

de novembro de 2013.

As reuniões são mensais, realizadas às terças-

feiras (segunda terça-feira do mês), às 14h,

no Centro de Educação Ambiental – CEA,

localizado na Avenida dos Bandeirantes, s/n°,

Antigo Balneário Municipal.

https://atibaia.portaldacidade.com/noticias/cid

ade/comdema-apresenta-cronograma-de-

manutencao-e-substituicao-da-frota-

municipal-5458

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Veículo: Correio Popular

Data: 25/09/2019

Prefeitura fará nova licitação do lixo

Edital une varrição, coleta, ecopontos,

monitoramento do aterro e a disposição final

em Paulínia

O novo contrato do lixo em Campinas, cujo

edital sai em uma semana, está estimado em

R$ 85 milhões, por seis meses, prorrogável

por mais seis

Leandro Torres/AAN

Sem possibilidade de aditamentos aos

contratos, a Prefeitura vai abrir uma nova

licitação para o lixo. A estimativa do secretário

de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, é que o

edital seja publicado em uma semana, unindo

em uma única licitação os serviços de

varrição, coleta, operação dos ecopontos e

operação e monitoramento do aterro Delta, e

a disposição final do lixo, que hoje é levado

para Paulínia. O contrato está estimado em R$

85 milhões, por seis meses, prorrogável por

igual período.

A nova licitação ocorrerá porque a Prefeitura

não conseguirá colocar na rua e concluir em

menos de um ano a parceria público-privada

para a prestação dos serviços integrados de

limpeza e manejo de resíduos sólidos, a

chamada PPP do Lixo.

Além disso, a lei impede que haja nova

prorrogação dos atuais contratos com a

Renova, que cuida da limpeza urbana, e com a

Estre, que recebe o lixo em seu aterro em

Paulínia. A lei de licitações e contratos de

prestação de serviços continuados celebrados

pela Administração determina que poderão ter

um período máximo de 72 meses, ou seja,

seis anos.

O último aditamento ao contrato com a

Renova, de R$ 123,3 milhões, para mais um

ano de prestação de serviço, vence em

novembro. Já o aditamento ao contrato da

Estre, de R$ 50,8 milhões por um ano, feito no

início do ano, vencerá em março de 2020. A

licitação será feita por lotes e o contrato para

a disposição final do lixo começará a valer no

próximo ano, quando vencer o atual, informou

o secretário.

A Prefeitura poderia optar por fazer contrato

emergencial, que dispensaria a licitação, mas

diante da incógnita sobre como o mercado vai

reagir na chamada da PPP do lixo, a opção foi

fazer uma nova licitação, para ter mais

tranquilidade, disse Paulella.

“Pode ser que o lançamento da PPP ocorra

sem problemas, o que é bastante improvável,

porque envolve um contrato de 30 anos e

imaginamos que haverá disputa acirrada, com

muitas tentativas de impugnações. Acho difícil

que uma licitação de PPP como essa seja

destravada em menos de um ano”, afirmou.

A Prefeitura vem tentando reativar o Aterro

Delta, em Campinas, mas sem sucesso. Em

2014 o espaço atingiu a capacidade máxima e

foi fechado. Em 2016 a Cetesb autorizou o uso

da área, mas o Ministério Público questionou e

exigiu adequações, que foram feitas, segundo

a Administração. A reativação do aterro

depende da decisão da Justiça.

PPP do lixo é revisada por recomendação

A revisão no edital da parceria público-privada

para a prestação dos serviços integrados de

limpeza e manejo de resíduos sólidos, a

chamada PPP do Lixo está pronta e a

Secretaria de Finanças está trabalhando para

demonstrar como a Prefeitura vai tratar a

parceria nos 30 anos de contrato da

concessão.

O edital precisou ser revisto em função de

recomendações do Ministério Público (MP),

acatadas pela Administração, que exigirá do

futuro concessionário mais investimentos em

reciclagem e nas cooperativas de catadores.

Com isso, foi elevado para cerca de R$ 830

milhões o valor do contrato inicialmente

projetado em R$ 800 milhões.

Não há data definida para a publicação do

edital. No ano passado, o promotor Rodrigo

Sanches Garcia, do Grupo de Atuação Especial

do Meio Ambiente (Gaema) recomendou à

Prefeitura de Campinas a suspensão do

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processo de licitação por que o edital

apresentava várias omissões e contradições.

Entre as omissões, segundo o promotor, estão

deficiência de informações para a

estruturação, manutenção e expansão das

Cooperativas de Catadores de recicláveis; e a

ausência de previsão de expertise tecnológica

para resíduos com maior impacto ambiental e

econômico (resíduos domiciliares), apesar de

prever exigência de atestação para

compostagem de resíduos verdes, orgânicos,

vegetais.

“O MP fez 99 recomendações, a maioria

voltada para reciclagem e cooperativas. Nós

internalizamos todas elas no termo de

referência e, com isso, o plano de negócios

sofreu alteração e vai implicar na necessidade

de mais investimentos do concessionário nas

cooperativas”, disse o secretário de Serviços

Públicos, Ernesto Paulella.

SAIBA MAIS

- A produção de lixo urbano cresceu 7,2% nos

últimos cinco anos na Região Metropolitana de

Campinas (RMC).

- Saltou de 2,8 mil toneladas diárias para 3

mil toneladas no período, segundo a

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb).

- Na média, foram 930 gramas diárias

descartadas em 2018. Multiplicado pelos 365

dias do ano, cada habitante gerou 340 quilos

em 2018.

- Dados da Prefeitura de Campinas mostram

que além do aumento de volume, a

composição dos resíduos também mudou, com

a redução da participação do lixo orgânico na

produção total.

- Há 20 anos, o lixo orgânico representava

60% da produção total e hoje representa

40%. Isso ocorre por causa do maior consumo

de produtos embalados, industrializados, com

redução de produtos in natura.

- Nos Estados Unidos, 16% do lixo são de

origem orgânica e na Europa, 20%.

https://correio.rac.com.br/_conteudo/2019/09

/campinas_e_rmc/867612-prefeitura-fara-

nova-licitacao-do-lixo.html

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Veículo: O Diário de Mogi

Data: 25/09/2019

Lixo hospitalar é jogado em área de

Braz Cubas

Em uma operação realizada na manhã desta

terça-feira (23), com a participação do

Ministério Público, Delegacia do Meio Ambiente

e da Cetesb (Companhia de Tecnologia de

Saneamento Ambiental) foi constatada mais

uma vez crime ambiental em uma empresa

instalada em Braz Cubas. No local, os

investigadores Cardoso (chefe) e Antônio

Carlos constataram o despejo de lixos

hospitalares, produtos químicos e vários

dejetos.

Foi a segunda vez este ano que naquela área

foi verificada a mesma irregularidade, a qual

já é objeto de procedimento judicial após as

primeiras adotadas pelo delegado titular

Francisco Del Poente, da Delegacia do Meio

Ambiente de Mogi das Cruzes.

Apesar da blitz de ontem promovida depois de

apurações do Ministério Público, não houve

detenções e nem mesmo a área foi

embargada. “O MP vai continuar alertando a

Justiça sobre o perigo ambiental na área da

mineradora”, disse o promotor Leandro Lippi

Guimarães.

Em 2015, a empresa foi flagrada cometendo

crime ambiental. Na oportunidade, teria

ocorrido um acordo de recuperação do

terreno, o qual nunca foi cumprido.

Em maio último surgiram de novo

irregularidades em face ao crime ambiental. A

Justiça na ocasião indeferiu a interdição do

terreno, mas o Ministério Público recorreu,

pois busca suspender as atividades da

empresa, considerando a degredação

ambiental e o acúmulo de resíduos sólidos.

Além dos problemas já descobertas, o

promotor Leandro Lippi adiantou que a licença

de operação da empresa está com o prazo

vencido e a Cetesb já emitiu uma posição

desfavorável à continuidade do seu

funcionamento.

O lixo despejado no local já estaria atingindo a

área de proteção ambiental do rio Tietê. A

Polícia já verificou queima da vegetação e a

existência de óleo e resíduos químicos.

O delegado titular Francisco Del Poente depois

da constatação de crime ambiental por sua

equipe, determinou a elaboração de termo

circunstanciado a ser encaminhado para a

Justiça, apreendeu cinco máquinas

retroescavadeira e um caminhão. Ele também

acionou um perito da Polícia Científica que

registrou o crime ambiental mais uma vez.

“O cheiro é forte, o material é altamente

poluente, pois são produtos químicos como

borra de alumínio, e também hospitalares e

até parece lixo doméstico, A área tem que ser

recuperada e não pode de qualquer forma ser

usada como aterro sanitário clandestino”,

conclui Del Poente.

http://www.odiariodemogi.net.br/lixo-

hospitalar-e-jogado-em-area-de-braz-cubas/

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Veículo1: Agência O Globo

Veículo2: Broadcast

Veículo3: Terra

Veículo4: Gazeta da Semana

Data: 25/09/2019

A revoada dos cupins na primavera e no verão

A revoada dos cupins ocorre na primavera e

no verão. São nestas estações do ano que os

cupins se acasalam. Nas épocas úmidas

milhares de reprodutores se preparam para a

revoada, nestes períodos que eles geram

novas colônias - que podem estar em sua

residência ou empresa.

As revoadas são formadas pelos machos e

fêmeas reprodutoras. Eles deixam seus

respectivos ninhos em busca de um

companheiro para iniciar uma nova colônia.

Sob ação de hormônios sociais específicos dos

cupins, as formas aladas são enviadas a

compartimentos subterrâneos. Após a entrada

o cupinzeiro é fechado por centenas de cupins

operários, provocando uma compressão

dentro das câmaras de espera.

Em um determinado momento os cupins que

estão trancados dentro do cupinzal começam

uma intensa vibração com as asas,

provocando um aumento da temperatura

interna do cupinzal. Neste momento os cupins

operários, abrem a saída e milhares de casais

saem em revoada numa gigantesca e efêmera

nuvem de insetos.

Chamados popularmente de cupins, esses

insetos da ordem Isóptera, são conhecidos

como aleluias, siriri ou sarará em algumas

regiões do Brasil. Os isópteros são insetos

sociais como as abelhas e formigas.

Atualmente, existem mais de duas mil

espécies de cupins catalogados em todo o

planeta. O traço comum entre as várias

espécies é que todas se alimentam de

estruturas ricas em celulose encontradas na

madeira, papel, telas, tecidos, e gesso.

As madeiras estão suscetíveis ao ataque de

várias espécies de cupins. Quando o ataque é

realizado por cupins de madeira seca, o

primeiro sinal é aquele pozinho de minúsculos

em forma de grãos duros que aparecem no

chão próximo aos móveis.

Empresas especializadas em descupinização

podem tratar o solo da obra com uma

substância que mata ou repele os cupins. Esse

tratamento geralmente oferece proteção

contra cupins por um período de pelo menos

cinco anos.

Controle de Pragas

Para que o controle de pragas tenha êxito a

primeira coisa a se fazer é identificar qual seu

tipo específico e em seguida adotar uma

estratégia de controle correta para sua

residência, empresa ou indústria fique livre da

praga em questão. É de suma importância o

monitoramento e a prevenção para que a

praga não retorne.

Os ambientes urbanos têm uma vasta rede de

esgoto e uma enorme quantidade de lixo,

esses dois fatores quando não são

administrados de forma correta criam um

ambiente ideal para as tão indesejadas

pragas.

Elas comem de tudo e o lixo que produzimos é

uma excelente fonte de alimento, assim como

ambientes caseiros, onde eles encontram

proteínas, carboidratos, gorduras e água, ou

seja, alimentos necessários para a sua

sobrevivência.

Por isso a melhor forma de combatê-los é,

sem dúvida, a prevenção e muitos dos

problema poderiam ser evitados com a ajuda

da população. Muitas das campanhas

governamentais como as relacionadas a

dengue, por exemplo, com a divulgação e

engajamento da população, fizeram com que

caísse drasticamente o número de casos da

doença, mas não se pode baixar a guarda.

Outros tipos de pragas podem ser evitados da

mesma forma. O descarte de lixo em locais

não preparados para o descarte que contribui

para o aparecimento de pragas como os ratos,

baratas e escorpiões.

O controle de pragas se desenvolveu como

uma ciência, existe um conhecimento empírico

por trás do controle e para resolver cada

situação específica. É preciso que a empresa

contratada para o controle de pragas tenha

experiência e a expertise necessária para cada

ação.

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“Ao contratar uma empresa de controle de

pragas, você deve se certificar de que está

licenciada e que tem funcionários

qualificados.” Ressalta Francisco Theodoro,

fundador da Osaka Desentupidora e Controle

de Pragas que este ano completa 40 anos de

existência.

A Osaka, além da área de desentupimento,

possui toda a experiência e conhecimento

necessários para realizar o controle integrado

de pragas. Possui licenças para atuar junto ao,

Conselho Regional de Química, PPRA, IBAMA,

CREA-SP, FEMACO, CETESB e do Programa de

Controle Médico e Saúde Ocupacional.

Os produtos que utiliza são licenciados, e

causam o mínimo desconforto ao cliente e ao

meio ambiente. A empresa também conta com

equipe especializada para realizar -

desentupimentos, limpeza de fossas, dentre

outros serviços. Seu atendimento funciona 24

horas e conta com uma equipe técnica

capacitada para que o controle integrado de

pragas seja totalmente eficiente.

http://www.agenciaoglobo.com.br/dinonews/D

efault.aspx?idnot=63902&tit=A+revoada+dos

+cupins+na+primavera+e+no+ver%C3%A3o

%0A

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Veículo: A Tribuna de Santos

Data: 24/09/2019

Secretários fazem blitz na área da antiga Saturnia e abordam

‘garimpeiros’

Cerca de dez pessoas foram orientadas a

deixar o local; retroescavadeira, apreendida

Os secretários municipais do Meio Ambiente,

Parques e Jardins (Sema), Maurício Tavares da

Mota, e de Segurança e Defesa Civil (Sesdec),

Marcos Mariano, acompanhados de equipes da

Patrulha Ambiental, realizaram ontem uma

blitz na área da Saturnia, antiga fábrica de

baterias automotivas de Sorocaba, localizada

no bairro Iporanga. Mais de 10 pessoas foram

orientadas a deixar o local.

Uma máquina retroescavadeira fazia

movimentação de terra no terreno sem

autorização da Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb) e foi

apreendida. “O objetivo dessa ação foi de

coibir qualquer intervenção no local sem

autorização do órgão licenciador (Cetesb) e

orientar as pessoas que continuam se

arriscando ao realizar de maneira ilegal o

garimpo de chumbo, escavando a terra

contaminada, onde existe um alto risco de

toxicidade”, destaca o secretário do Meio

Ambiente.

Conforme a Sema, as pessoas abordadas

foram notificadas pela Patrulha Ambiental a

saírem do local. Já a máquina que operava foi

apreendida, contudo em defesa apresentada

pelo proprietário foi requerida a manutenção

da posse do equipamento como fiel

depositário. Além disso, foi lavrado um auto

de infração pela movimentação de terra sem

autorização do órgão ambiental que será

emitido ao proprietário do terreno.

De acordo com Maurício Mota, a blitz atende

ao pedido da Comissão Especial de

Investigação (CEI) da Câmara Municipal

formada pelos vereadores João Donizeti, Iara

Bernardi e Hudson Pessini que está atuando

no caso, e será feita de forma periódica. “A

nossa ideia é realizar essas ações com mais

frequência, para chamar a atenção das

pessoas do risco à saúde pública para que elas

não retornem ao local”, enfatiza Mota.

A Secretaria do Meio Ambiente está atenta à

situação, assim como todo o trabalho

realizado pela Câmara Municipal para apurar

as denúncias de crime ambiental; pela Cetesb,

que é o órgão licenciador e tem

responsabilidade sobre o fato; e também na

esfera judicial, com a participação do

Ministério Público. (Da Redação)

https://www.jornalcruzeiro.com.br/sorocaba/s

ecretarios-fazem-blitz-na-area-da-antiga-

saturnia-e-abordam-garimpeiros/

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Veículo: O Liberal

Data: 25/09/2019

Cetesb concede licença e ETE do Condomínio Jade é regularizada

A Cetesb (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo) concedeu no último

dia 13 a licença de operação para a ETE

(Estação de Tratamento de Esgoto) que

atende ao Codomínio Jade, em Santa Bárbara

d’Oeste. A estrutura funcionava de maneira

irregular desde 2018, quando os apartamentos

foram entregues.

Estação recebe licença para funcionamento

emitida pela Cetesb

Uma vistoria foi realizada pela companhia em

agosto, quando não foram constatados

problemas. Com isso, foi emitida a licença

para funcionamento válida até setembro de

2024. O empresário Gabriel dos Reis, de 26

anos, que mora no local, afirma que a situação

melhorou desde então, embora o problema

ainda seja notado durante a noite.

O caso foi revelado pelo LIBERAL no mês

passado. A companhia havia realizado três

vistorias, que identificaram o descumprimento

de exigências técnicas, como extravasamento

de esgoto e emissão de ruídos, espuma e odor

– esse o maior motivo de reclamações dos

moradores.

Com isso, a licença foi negada nos pedidos

anteriores. Duas multas foram aplicadas ao

DAE (Departamento de Água e Esgoto), no

valor total de R$ 51 mil. A estrutura foi

construída pela HM Engenharia para tratar o

esgoto proveniente dos apartamentos que

fazem parte do condomínio, sendo a operação

de responsabilidade da autarquia.

Ela deve ser desativada depois que a ETE

Barrocão ficar pronta, segundo informou a

prefeitura na época – a previsão é que as

obras sejam concluídas no primeiro semestre

de 2020.

https://liberal.com.br/cidades/s-

barbara/cetesb-concede-licenca-e-ete-do-

condominio-jade-e-regularizada-1080360/

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Veículo: Jornal do Comércio

Veículo2: Autopapo

Veículo3: Portal Autopeças

Data: 25/09/2019

Grupo Gandini inaugura centro para testes de emissões veiculares

Independente, novo laboratório oferece pacote

completo de homologação para veículos

automotores

Localizado em Salto (SP) e construído com

investimento de R$ 25 milhões, o Gandini

Centro Tecnológico (GCT) pode validar

veículos com tração 4x2 ou 4x4, movidos a

gasolina, álcool, flex, diesel, gás natural e,

inclusive, híbridos ou elétricos. A intenção do

Grupo Gandini é atender a montadoras,

importadoras, sistemistas e fornecedores da

indústria automotiva.

“Estamos inaugurando um dos laboratórios de

emissões veiculares mais modernos do Brasil,

ampliando nossa atuação para mais um setor

da cadeia automotiva. Em um momento em

que os híbridos e elétricos despontam como

soluções para a mobilidade urbana sustentável

no mundo todo, o GCT é um dos únicos no

País a contar com tecnologia de ponta para o

processo de homologação de veículos com

essas motorizações”, ressalta José Luiz

Gandini, presidente do grupo empresarial.

Instalado às margens da Rodovia Santos

Dumont, o GCT tem fácil acesso às cidades

paulistas de São Paulo, Sorocaba, Campinas e

Piracicaba. Com área total de 5.900 m² e

2.400 m² de área construída, o complexo

possui modernos laboratórios, uma ampla

oficina e estrutura completa para

acompanhamento dos ensaios.

A capacidade técnica do Gandini Centro

Tecnológico para realizar testes como

emissões de gases de escapamento, consumo

de combustível, emissões evaporativas e de

veículos rodoviários híbridos leves, entre

outros, foi reconhecida pela Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb).

Entre os equipamentos do local, destaque

ainda para o dinamômetro de chassis 4x4, que

possibilita a medição de torque e potência em

ensaios de emissões de poluentes e de

consumo de combustível nos veículos de

passageiros e comerciais leves dotados de

tração 4x2 e 4x4.

https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo

/colunas/automotor/2019/09/704195-grupo-

gandini-inaugura-centro-para-testes-de-

emissoes-veiculares.html

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Veículo: Jornal de Itu

Data: 25/09/2019

Centro Tecnológico do Grupo Gandini é inaugurado em Salto - Jornal de Itu

O município de Salto passou a contar com o

mais novo Gandini Centro Tecnológico;

inaugurado nesta segunda-feira (23), pelo

presidente do grupo, José Luiz Gandini,

autoridades e o Prefeito Geraldo Garcia. Com

localização estratégica e ampla estrutura, GCT

é resultado de investimento na ordem de R$

25 milhões.

A cerimônia contou também com a

participação do ex-presidente da República,

Michel Temer, vereadores de Salto e Itu,

deputado federal Herculano Passos, além de

secretários municipais e empresários.

Localizado em Salto (SP), o novo laboratório

de emissões veiculares é um dos poucos do

Brasil capaz de oferecer um pacote completo

de homologação de veículos, sejam à gasolina,

álcool, flex, diesel, GNC, híbridos ou elétricos,

com tração 4×2 ou 4×4.

Na oportunidade, o Prefeito Geraldo Garcia,

destacou o potencial de crescimento do

município, como a atração de novas

indústrias, investimentos e localização

privilegiada que aquecem o mercado e geram

novos empregos. “O histórico da nossa cidade

nos mostra que Salto se destaca como um

importante local para se investir. Estou

extremamente satisfeito e motivado com

todas estas ações que vem acontecendo em

Salto no que se refere à desenvolvimento

empresarial e geração de empregos”,

destacou.

Construído em uma área total de 5.900 m2,

sendo 2.400 m2 de área construída, as

instalações incluem modernos laboratórios e

uma ampla oficina. O GCT também possui

estrutura completa para acompanhamento de

ensaios, incluindo salas de reunião e áreas

independentes para clientes, com estações de

trabalho equipadas para garantir

confidencialidade e máxima produtividade.

O presidente do Grupo, José Luiz Gandini,

destacou a modernidade do espaço e o apoio

da prefeitura durante o processo de instalação

do novo centro.

Resultado de um investimento na ordem de R$

25 milhões, o Gandini Centro Tecnológico está

pronto para oferecer o processo completo de

homologação de veículos para montadoras,

importadoras, sistemistas e fornecedores da

indústria automotiva. Com localização

estratégica, às margens da SP_75, em Salto,

o GCT possui fácil acesso às cidades de São

Paulo, Sorocaba, Campinas e Piracicaba.

“É com enorme satisfação que estamos

inaugurando um dos laboratórios de emissões

veiculares mais modernos do país, ampliando

a atuação do Grupo Gandini para mais um

setor da cadeia automotiva. Em um momento

em que os híbridos e elétricos despontam

como soluções para a mobilidade urbana

sustentável no mundo todo”, destaca o

presidente do Grupo, José Luiz Gandini.

Tecnologia de ponta – O Gandini Centro

Tecnológico possui capacidade técnica – já

reconhecida pela Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo) – para

realizar testes de emissões de gases de

escapamento (NBR 6601), consumo de

combustível (NBR 7024), emissões

evaporativas (NBR 11481), análise de aldeídos

(NBR 12026), análise de álcool não queimado

(NBR 15598), medição de opacidade (NBR

130370) e veículos rodoviários híbridos leves

(NBR 16567), entre outros.

Os modernos equipamentos do Gandini Centro

Tecnológico incluem o sistema AVL para

análise de emissões Otto / Diesel, incluindo

contagem de partículas. Também integra a

relação de equipamentos uma moderna

câmara SHED VT com volume variável, para

medição de emissões evaporativas em

veículos leves, permitindo a realização de

ensaios de homologação tanto para o Brasil

quanto para o Mercosul.

Eficiência energética – Único laboratório

independente no Brasil equipado com

dinamômetro 4X4, combinado com tecnologia

para testar veículos híbridos e elétricos, o

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Gandini Centro Tecnológico foi anunciado em

setembro de 2016, habilitando o Grupo

Gandini ao atendimento das normas de

eficiência energética do Programa Rota 2030.

https://jornaldeitu.com.br/2019/09/24/centro

-tecnologico-do-grupo-gandini-e-inaugurado-

em-salto/

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Veículo: O Defensor

Data: 24/09/2019

De Pietro solicita informações a

respeito de obras no parque municipal de lazer

Requerimento lido na sessão ordinária no

início de semana na Câmara Municipal,

redigido pelo vereador Rodrigo de Pietro, pede

para que o prefeito de Taquaritinga encaminhe

à Casa de Leis, em tempo hábil, informações

acerca do Parque Municipal de Lazer Prefeito

Ernesto Salvagni.

Conforme o vereador, em visita ao referido

local, constatou a diminuição da capacidade de

armazenamento de água da represa e uma

grande utilização de terra, muito maior que

utilização de pedra bruta para construção de

passagem. Em razão disso, e por medidas de

segurança, requer as seguintes informações:

1º) Cópia capa a capa do projeto executivo da

obra; 2º) Cópia da Anotação de

Responsabilidade Técnica; 3º) Documentos

referentes à licença ambiental junto a Cetesb;

4º) Cópia da outorga para a intervenção

naquele curso d’água junto ao DAEE

(Departamento de Água e Energia

Elétrica) ou Cetesb.

http://www.odefensor.com.br/site/2019/09/2

4/de-pietro-solicita-informacoes-a-respeito-

de-obras-no-parque-municipal-de-lazer/

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Veículo: O Regional

Data: 24/09/2019

Moradores de condomínio reclamam de

transtornos causados por empresa em

holambra

Em contato com a redação do Jornal O

Regional, moradores do condomínio Portal do

Sol em Holambra, através da Associação de

Moradores, vieram reclamar a respeito da

poeira causada por uma empresa que produz

insumos agrícolas, localizada próxima do

condomínio.

De acordo com o que os moradores reclamam,

com o vento dos últimos dias a fuligem preta

da produção da empresa estaria invadindo as

casas do condomínio causando grande sujeira

e transtornos para os moradores.

Segundo o que enviaram através de fotos e

vídeos, a poeira que vem do pátio da empresa

invade as casas, mesmo que sejam mantidas

com portas e janelas fechadas e causa sujeira

no piso e nos móveis logo após serem

limpados. “Estamos desesperados com essa

situação, já reclamamos na empresa e

também na prefeitura, mas até o momento

nada foi feito, não sabemos mais o que fazer”,

disseram.

Antes da publicação da matéria uma vistoria

foi feita pela Cetesb e a empresa emitiu nota

com parecer sobre o ocorrido.

NOTA DA EMPRESA

A empresa ressalta que após a referida

reclamação houve inspeção da Cetesb em

23/09/2019, momento em que foi observada a

legalidade da atividade desempenhada a mais

de três décadas, não tendo qualquer

imposição.

https://oregional.net/moradores-de-

condominio-reclamam-de-transtornos-

causados-por-empresa-em-holambra-99178

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Grupo de Comunicação

Veículo1: G1

Veículo2: Rádio Sat FM

Data: 24/09/2019

Material contaminante é encontrado em área de mineradora na cidade, diz

polícia

Segundo a polícia, no local há materiais

hospitalares e outros resíduos. Ação começou

por causa de investigação do Ministério

Público.

Policiais da Delegacia Ambiental encontraram

nesta terça-feira, 24, material contaminante

na área de uma mineradora no Distrito de

Brás Cubas em Mogi das Cruzes. Segundo a

polícia, no local estão materiais hospitalares e

outros resíduos e o descarte é irregular.

O delegado Francisco Del Poente informou que

ação é resultado de uma operação do

Ministério Público com a participação da

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb), Prefeitura e Delegacia do

Meio Ambiente.

O promotor público Leandro Lippi explicou que

a ação desta terça-feira não gerou nenhuma

prisão e nem o embargo da área.

Ele afirmou que o Ministério Público vai

continuar alertando a Justiça sobre o perigo

ambiental que o terreno da mineradora

representa.

Lippi destacou que desde 2015 existe uma

batalha judicial com a empresa responsável

pela área.

De acordo com o promotor, a empresa fez um

acordo com o Ministério Público para recuperar

essa área, mas ele não foi cumprido. “O último

pedido do MP à Justiça em relação a área foi

uma inspeção feita em maio desse ano, mas

ele foi indeferido pelo juiz da 2ª Vara de

Família de Mogi, mas o Ministério Público

recorreu. Buscamos a suspensão das

atividades e a interdição do local, tendo em

vista o aumento significativo da degradação

ambiental e o depósito de resíduos sólidos

perigosos.”

O promotor alertou que a empresa tem uma

licença de operação, mas ela está vencida.

Segundo Lippi, a Cetesb já emitiu um parecer

desfavorável a essa licença. “Essa licença de

operação que a empresa se escora é para o

início da propriedade. E eles ampliaram essa

atividade sem ter em nenhum momento uma

autorização para o depósito desses resíduos

perigosos, principalmente avançando nessa

área, chegando inclusive a Área de Proteção

Ambiental (APA) do Rio Tietê onde tem

queima da vegetação e constatamos o

depósito de óleo e resíduos químicos

contaminantes.”

De acordo com Del Poente, o local pertence a

uma mineradora e é objeto de um litígio

judicial e de uma ação da Cetesb.

“O que ocorre nesse momento é que está

havendo atividade poluidora com descarte de

material contaminante. Inclusive material

hospitalar e outros resíduos, como borra de

alumínio e até lixo. A Cetesb faz o

levantamento do grau poluente desse

material”, explica Del Poente.

Segundo o delegado, inicialmente a polícia vai

registrar um termo circunstanciado, fazer a

apreensão de cinco máquinas e um caminhão

e uma perícia na área.

“O cheiro é forte, o material é altamente

poluente. São produtos químicos e

hospitalares e parece lixo doméstico. A área

precisa ser recuperada e não pode ser usada

como aterro sanitário clandestino”, destaca o

delegado.

Del Poente completou que por enquanto

ninguém foi preso e que haverá a instauração

de um inquérito.

A Cestesb, que acompanha a ação no local a

pedido do Ministério Público, informou que

posteriormente vai divulgar os resultados da

vistoria técnica.

http://www.radiosatfm.com.br/blogue/mogi-

material-contaminante-e-encontrado-em-

area-de-mineradora-na-cidade-diz-policia/

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Diário Mogi

Data: 24/09/2019

Descarte irregular de lixo tem preocupado moradores do Jd. Dona

Benta

http://cloud.boxnet.com.br/y5hgt3n8

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Sorocaba

Data: 24/09/2019

Pessoas são orientadas a deixar área

da Saturnia

https://visualizacao.boxnet.com.br/?t=00812955D0

A5FF01A9915D2EEB9B0BF5020000008984EC5

B329A22E60486990D4E3E29604B04664DE30C1

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F5C728DA2281BA27BD3FD22A6F65F71123E4A

A67ECADBD9EEF9040AF2867B31549E20F44CF

6E8F

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Bandeirantes

Data: 24/09/2019

Nível do reservatório de água de Rio Preto diminui

http://cloud.boxnet.com.br/y5j5w94r

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Grupo de Comunicação

Veículo: Mogi News

Data: 24/09/2019

CETESB aponta irregularidade em

mineradora

http://cloud.boxnet.com.br/y2j4bsjz

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Globo

Data: 24/09/2019

MP descobre aterro sanitário irregular

em Mogi das Cruzes

http://cloud.boxnet.com.br/y2ektm2c

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Jovem Pan

Data: 24/09/2019

Governo de SP anuncia contrato da Sabesp para tratar esgoto de Guarulhos

http://cloud.boxnet.com.br/y2bb8s9x

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Grupo de Comunicação

Veículo: Comércio de Franca

Data: 24/09/2019

Moradores do Paulistano e Santa Cruz ficam sem água

O problema incomodou especialmente pelo

forte calor que atinge a cidade de Franca já há

algumas semanas.

Imagem de arquivo meramente ilustrativa

Moradores dos bairros Santa Cruz e Paulistano

ficaram sem água por um período na última

sexta-feira, 20. O problema incomodou

especialmente pelo forte calor que atinge a

cidade de Franca já há algumas semanas.

De acordo com as reclamações o corte no

fornecimento da água não foi informado com

antecedência pela Sabesp, companhia

responsável pelo fornecimento de água na

cidade, e pegou todos de surpresa causando

diversos inconvenientes.

“Passamos o dia todo trabalhando e quando

chegamos em casa queremos limpar uma

casa, tomar banho ou mesmo tomar água e

não tinha nada nas torneiras, estavam vazias

e sem qualquer aviso prévio da Sabesp”,

disse a vendedora Erica Garcia, 29, moradora

da Santa Cruz.

Procurada a Sabesp informou que “na última

sexta-feira, 20, a falta de energia, ocasionada

por um incêndio em um canavial em Restinga

que atingiu a rede elétrica, prejudicou o

funcionamento dos poços que fazem parte do

sistema de abastecimento de Franca. O

problema causou intermitência no

fornecimento de água da zona alta da região

da Capelinha, da qual o bairro Paulistano faz

parte. O abastecimento foi normalizada a

partir das 21 horas do mesmo dia (sexta-

20)”.

Já em relação ao bairro Santa Cruz, apesar

das reclamações, a empresa informou que não

houve nenhum registro sobre problema de

falta de água nos canais de atendimento da

Sabesp.

Em nota a Companhia ressaltou ainda a

importância de os moradores conectarem

torneiras, chuveiros, máquina de lavar e todos

os equipamentos hidráulicos à caixa-d’água,

como determina a norma da ABNT (Associação

Brasileira de Normas Técnicas), com

reservação suficiente para a demanda do

imóvel para 24 horas e informou estar à

disposição da população pela Central de

Atendimento nos telefones 195 ou 0800 055

0195, ou pela Agência Virtual no site

www.sabesp.com.br para reclamações com

falta de água.

https://gcn.net.br/noticias/402573/franca/201

9/09/moradores-do-paulistano-e-santa-cruz-

ficam-sem-agua

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Grupo de Comunicação

Veículo1: UOL

Veículo2: Portal DCI

Veículo3: Folha da Região

Veículo4:Diário online

Veículo5:Diário de Pernambuco

Veículo6: Repórter Diário

Veículo7: R7

Data: 24/09/2019

Presidentes de companhias de

saneamento criticam limite para serviços

O presidente da Companhia de Saneamento

de Minas Gerais (Copasa), Carlos Eduardo

Tavares de Castro, mostrou preocupação

nesta terça-feira (24) com o trecho da

proposta do novo marco do saneamento que

prevê limitação de 25% para o prestador

subdelegar o serviço, quando a prestação é

feita por meio de contrato. O projeto de lei

prevê um limite de 25% do valor do contrato.

Segundo Tavares, a cláusula é um entrave na

busca de variação de arranjos para alcançar a

universalizar o setor. "Do jeito que veio no

projeto, os 25% impedem a busca de arranjos

variados. Se o objetivo é buscar novos

arranjos, isso seria um entrave, não estaria

indo no caminho de fomentar arranjos que

permitam trazer mais recursos para o setor",

disse, ao participar de audiência pública na

Câmara que discute a proposta de um novo

marco.

Questionado sobre a porcentagem, o

presidente da Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo (Sabesp),

Benedito Braga, disse não ver "muita lógica"

em se impor um número. "Cada caso é um

caso", disse.

"Na hipótese de prestação dos serviços

públicos de saneamento básico por meio de

contrato, o prestador de serviços poderá,

desde que haja previsão contratual ou

autorização expressa do titular dos serviços,

subdelegar o objeto contratado, observado o

limite de 25% (vinte e cinco por cento) do

valor do contrato", define trecho do PL.

O presidente da Copasa também mostrou

insatisfação com o trecho do projeto que

prevê a substituição do sistema unitário pelo

sistema separador absoluto - em que a água

pluvial passa em uma tubulação diferente da

tubulação do esgoto sanitário. Segundo ele, o

sistema unitário é "extremamente aplicável"

em algumas regiões. "Do jeito que está, nós

estaríamos meio que inviabilizando, porque diz

que só pode ser do ponto de vista transitório",

observou.

http://cloud.boxnet.com.br/yyoj44a7

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna

Data: 25/09/2019

Sabesp faz serviços em Guarujá

http://cloud.boxnet.com.br/y64xetc4

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Jovem Pan

Data: 24/09/2019

Comissão especial debate investimento privado em saneamento

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Litoral

Data: 24/09/2019

Cubatão recolhe quase 5 toneladas de

detritos do Rio Casqueiro

O mutirão ao longo da Avenida Beira Mar

ocorreu pela manhã. Cerca de cem pessoas

participaram da ação ambiental

No Dia Mundial da Limpeza, no último sábado

(21), voluntários e funcionários da Prefeitura

recolheram quase 5 toneladas de detritos das

margens do Rio Casqueiro, em Cubatão.

O secretário de Meio Ambiente, Hallan

Clemente, informou que foram coletadas 4

toneladas de restos de madeira, 600 quilos de

plástico e 40 quilos de vidro, dentre outros

detritos lançados irregularmente nas águas. O

mutirão ao longo da Avenida Beira Mar

ocorreu pela manhã.

Cerca de cem pessoas participaram da ação

ambiental. "Apenas da Escola Técnica Federal

de Cubatão contamos com o auxílio de 47

alunos e colaboradores", apontou o secretário.

A ação teve também o apoio da Sabesp,

Comgás, Associação Beneficente de Catadores

de Material Reciclável da Baixada Santista

(ABC-Marbas), Projeto Limpa Rios, Associação

de Moradores da Ilha Caraguatá e de

integrantes da ONGs EcoPhalt e Nudaer.

Vale lembrar que os detritos geralmente são

lançados no rio por moradores de municípios

vizinhos. Em razão da força da maré, o lixo

cruza o rio, causando transtornos aos

residentes no Jardim Casqueiro.

O material que pode ser reciclado foi

encaminhado para o Galpão de Reciclagem –

Unidade Municipal de Triagem, localizado na

Rua Tenente Coronel Geraldo Aparecido

Correa, s/nº, Sítio Cafezal, onde atua a

cooperativa ABC Marbas.

Mundo – O Instituto Limpa Brasil é o

responsável por organizar e coordenar as

ações em território nacional. Mas o movimento

surgiu na Estônia, país localizado no norte da

Europa, em 2008. Naquele ano, 50 mil

pessoas se uniram para limpar o país em

apenas cinco horas. Atualmente 157 países e

territórios participam dessa ação ambiental.

https://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/c

ubatao-recolhe-quase-5-toneladas-de-

detritos-do-rio-casqueiro/129088/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Verdade

Data: 25/09/2019

Sabesp abre competição com 442 atletas

http://cloud.boxnet.com.br/y57nn6pc

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Grupo de Comunicação

Veículo1: TV Record

Veículo2: SBT

Data: 25/09/2019

Rompimento de encanamento espalha lama pelas ruas da Zona Leste de São Paulo

http://cloud.boxnet.com.br/y3bg5tlg

http://cloud.boxnet.com.br/yxnj8m4p

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Suzano

Data: 24/09/2019

Polícia Ambiental encontra material contaminante em área demineradora

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http://cloud.boxnet.com.br/y2uvvan6

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: VG Resíduos

Data: 25/09/2019

Coleta e destinação de resíduos: que documentos são importantes?

Na gestão de resíduos é fundamental conhecer

quais os documentos importantes na coleta e

destinação de resíduos. Os documentos como

MTR, CADRI, CDF e o Certificado de Coleta

comprovam que a empresa adota um conjunto

de ações adequadas no gerenciamento.

A melhor maneira de gerir esses documentos

é com o uso de ferramentas que auxiliem no

arquivamento deles. Com o software de

gestão da VG Resíduos esses documentos são

gerados automaticamente e armazenados.

Saiba quais documentos são importantes na

coleta e destinação de resíduos!

Documentos importantes para coleta e

destinação de resíduos

Após a publicação da PNRS (Política Nacional

de Resíduos sólidos), as empresas se viram

obrigadas a comprovar a coleta e destinação

correta dos seus resíduos. Para isso, os órgãos

ambientais exigem que sejam emitidos

documentos que comprovam a gestão dos

resíduos. Saiba quais são esses documentos.

Certificado de Destinação Final de Resíduos

O certificado de destinação final – CDF é um

documento que comprova o recebimento do

resíduo. E, também, comprova que a empresa

geradora teve o devido cuidado com a

destinação final dos resíduos. Uma vez, que

ela é responsável pelo seu resíduo geradora e

deve buscar fornecedores qualificados e

licenciados para receberem o resíduo.

Em síntese, o CDF, consiste em uma

declaração formal de que o resíduo foi tratado

e destinado ao fim mais adequado – por

exemplo, resíduos químicos: aterro industrial,

coprocessamento ou incineração; resíduos

biológico-infectantes: autoclavagem ou micro-

ondas; resíduos comuns: aterros sanitários.

O certificado de destinação final deverá ter as

seguintes informações:

– cabeçalho com dados cadastrais do tratador;

– informações do gerador;

– tabela com informações dos resíduos

enviados ao tratador, bem como as

quantidades individuais, a unidade de medida

de cada um e a forma de destinação aplicada

a cada resíduo (reciclagem, incineração,

aterro, etc.);

– dados do licenciamento ambiental do

destinador;

– declaração em texto indicando que os

materiais foram entregues ao tratador e em

qual data.

Uma nota importante! Caso a própria empresa

geradora trate seus resíduos, o certificado

também deve ser preenchido. No entanto,

com os dados da própria empresa ou área de

destinação.

No software da VG Resíduos, o CDF não

precisa ser alimentado pela empresa geradora,

pois o sistema coleta automaticamente todos

os dados dos materiais que estão sendo

enviados. Além disso, atualiza em tempo real

as informações dos transportadores e

tratadores de resíduos.

Assim, basta um clique para que o certificado

fique pronto, além do mais, o tratador recebe

o documento para que possa de imediato

providenciar a assinatura e devolução à

empresa geradora do resíduo. Tudo muito

simples e rápido.

CADRI

O CADRI é um certificado de movimentação de

resíduos de interesse ambiental. É uma

ferramenta que demonstra que o resíduo está

sendo transportado para um local de

reprocessamento, armazenamento,

tratamento ou disposição final.

É um documento emitido pela Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).

Trata-se de um instrumento de fiscalização

exclusivo do estado de São Paulo.

Os tipos de resíduos que exigem o CADRI

encontram-se divididos em duas classes:

resíduos Classe I – Perigosos

resíduos Classe II A – Não Inertes

Abaixo seguem exemplos de Resíduos de

Interesse Ambiental:

resíduos industriais perigosos;

resíduo sólido domiciliar;

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Grupo de Comunicação

lodo de sistema de tratamento de efluentes

líquidos industriais ou de sanitários;

EPI contaminado e embalagens contendo PCB;

resíduos de curtume não caracterizados como

Classe I;

resíduos de indústria de fundição não

caracterizados como Classe I;

resíduos de portos e aeroportos;

resíduos de serviços de saúde, dos Grupos A,

B e E;

resíduos de agrotóxicos e suas embalagens.

O software da VG Resíduos coleta

automaticamente todas as informações e

registros de destinação do resíduo, bem como

os dados dos transportadores e tratadores dos

resíduos.

Após coletar as informações é gerado um

documento em arquivo PDF que pode ser

enviado ao órgão fiscalizador. O documento

também fica disponível para impressão. O

gerador de relatórios do sistema é

sincronizado ao banco de dados. Esse banco

de dados possui todas as informações

referentes à geração de resíduos ao longo do

ano. Bem como as informações pertinentes de

quem tratou, qual a destinação dada ao

resíduos, quanto custou e etc.

MTR – Manifesto de Transporte de Resíduos

A emissão do MTR é obrigatória para conhecer

e monitorar a destinação do resíduo gerado e

tratado. Além disso, através dele é possível

controlar a forma adequada do transporte

entre gerador e receptor e o encaminhamento

para locais licenciados.

Com o MTR é possível diminuir os riscos do

manejo e transporte inadequado e ilegal dos

resíduos por parte dos transportadores e

receptores de resíduos.

Esse documento tem quatro vias, sendo que:

– uma via vai para o gerador do resíduo;

– a segunda via vai para o transportador;

– a terceira para o receptor/destinador do

resíduo;

– a quarta via retorna ao gerador com todas

as assinaturas de transporte e recebimento. A

quarta via deverá ser apresentada

posteriormente ao órgão ambiental.

O documento deve ser guardado por cinco

anos pelo gerador e receptor, e por três anos

pela empresa transportadora.

Com a VG Resíduos a empresa consegue

emitir o MTR online através de uma

plataforma desenvolvida exclusivamente para

emissão do documento. O documento é

gerado de forma fácil e automatizado.

Relatório CONAMA 313

O Relatório CONAMA 313 ou inventário é uma

listagem de todos os resíduos gerados pela

empresa em um determinado período, sendo

assim uma importante ferramenta de gestão

de resíduos. Ele deve contemplar os tipos de

resíduos produzidos, a origem, a quantidade e

a destinação de cada tipo de resíduo gerado.

O inventário serve como um instrumento que

quantifica e diagnostica as informações de

uma empresa sobre a geração, características,

armazenamento, transporte, tratamento,

reutilização, reciclagem, recuperação e

disposição final dos resíduos gerados. Assim,

as notas fiscais de transporte e comprovantes

de destinação deverão ser mantidas na

empresa.

Para elaborar o CONAMA 313 é necessário

conhecer o resíduo gerado, sua quantidade e

origem. Neste sentido as normas

regulamentadoras NBR 10.004, NBR 10.005,

NBR 10.006 e NBR 10.007 constituem como

significativas ferramentas para classificar os

resíduos gerados.

O software da VG Resíduos permite a geração

do Relatório Conama 313 já nos moldes

exigidos pela legislação e com toda a

informação atualizada. Além disso, o sistema

avisa sobre os prazos de envio do documento.

Sendo assim, os documentos importantes que

comprovam a coleta e destinação de resíduos

são o CADRI, MTR, CONAMA 313 e CDF.

Esses documentos podem ser emitidos pelo

software da VG Resíduos.

Gostou desse assunto ou acha ele relevante?

Compartilhe nas redes sociais ou deixe seu

comentário abaixo.

https://www.vgresiduos.com.br/blog/coleta-e-

destinacao-de-residuos-que-documentos-sao-

importantes/

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Veículo: Jornal da Cidade

Data: 25/09/2019

Polícia prende homem apontado como caçador de capivara

Espingarda, munições e carne foram

localizadas com o suspeito em Ibitinga

Polícia chegou ao suspeito após denúncias

A Polícia Militar Ambiental apreendeu, na

manhã desta terça-feira (24), em Ibitinga (90

quilômetros de Bauru), uma espingarda,

várias munições e um quilo de carne de

capivara. Os produtos foram localizados em

um rancho no bairro Cambaratiba. Um

suspeito foi preso. A polícia acredita que a

carne seja de caça predatória.

A equipe de policiamento chegou ao local

depois de denúncia durante patrulhamento

náutico pelo Rio Tietê.

A informação era que moradores estavam

ouvindo, constantemente, diversos disparos

de arma de fogo e que um homem do bairro

estaria envolvido com a caça de animal

silvestre.

O local onde o suspeito mora também foi

indicado pela denúncia. No local, os policiais

encontraram a arma, sete munições já

deflagradas, cinco intactas, espoletas, chumbo

e pólvoras para a produção artesanal de

munição. A carne de capivara estava em um

freezer.

O homem foi conduzido para a Delegacia de

Polícia e autuado em flagrante pelo crime de

posse ilegal de arma de fogo e crime

ambiental contra a fauna.

Também foi lavrado auto de infração

ambiental no valor de R$ 500,00 por

armazenar a carne do animal e arbitrada

fiança de R$ 1 mil. Como não houve o

pagamento, o homem foi levado à Cadeia de

Ibitinga e está à disposição da Justiça.

https://www.jcnet.com.br/noticias/regional/20

19/09/697466-policia-prende-homem-

apontado-como-cacador-de-capivara.html

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Data: 16/09/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO O QUE A FOLHA PENSA: Colcha de retalhos

Na ONU, Bolsonaro afaga vários nichos em que

se apoia sua popularidade cadente

Não foi a primeira vez, nem terá sido a última,

que um presidente brasileiro aproveitou o

palanque anual da semana de abertura da

Assembleia Geral da Organização das Nações

Unidas para dar recados domésticos. Esse hábito

tem sido cultivado por chefes de muitos outros

Estados que discursam em Nova York nessa

ocasião.

A fala de Jair Bolsonaro (PSL) tampouco inovou

no conteúdo. Faz tempo que o mandatário

desistiu de elevar o apoio popular a seu governo,

o que requereria moderação, e passou a

radicalizar o discurso para galvanizar seu núcleo

mais fiel de sustentação. Pregou, mais uma vez,

para os convertidos.

Em sua trôpega elocução, reiterou a falácia de

que o Brasil estava à beira do “socialismo”

quando ele venceu as eleições e fez novo elogio,

este velado, à ditadura implantada em 1964.

Também atiçou a imaginação delirante de seus

hooligans ao mencionar a ameaça que um tal

Foro de São Paulo significaria para a democracia

no Brasil.

A pequena e ruidosa torcida decerto exultou

diante de acusações sem fundamento à

imprensa, chamada de mentirosa e partidária.

A minoria de brutamontes disposta a atropelar os

indígenas e as cautelas ambientais no Brasil

também há de ter saído satisfeita com as críticas

genéricas a ONGs, à quantidade de terras sob

usufruto dos povos originários e a propalados

interesses colonialistas de nações estrangeiras na

Amazônia.

A inserção de palavras de solidariedade aos

perseguidos por motivos religiosos, bem como as

invocações de Deus e do bordão de campanha

inscrito no Evangelho de João, afaga interesses

de igrejas e pastores, além de um público, este

sim volumoso, que avalia o governo Bolsonaro

acima da média nas pesquisas de popularidade.

Pílulas de pragmatismo que o presidente

brasileiro veio sendo obrigado a engolir, sem

convicção, para manter o mínimo de

governabilidade também se fizeram sentir na

fala. Foi o caso das referências à abertura da

economia —seja internamente, seja para o

exterior.

Mas esse aspecto, que deveria sobressair no

discurso se o objetivo fosse atrair investimentos

e interesse econômico para o Brasil, ficou tão

dissolvido que nem sequer a reforma da

Previdência, uma das mais impactantes

alterações fiscais já propostas em décadas, foi

lembrada ao longo da apresentação.

Como o interesse primordial do presidente era

reforçar seus laços com uma miríade de nichos

de fidelidade, o resultado foi uma colcha de

retalhos mal cerzida. Dela não se extrai

pensamento ou doutrina minimamente

coerentes.

Agressões e provocações que permearam a fala

de Bolsonaro a esta altura já não causam

surpresa, embora mereçam o mesmo repúdio.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/09/

colcha-de-retalhos.shtml

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Grupo de Comunicação

OPINIÃO

ANDREA APPONI E MARCELO CABRAL

Gestão pública: inovar é preciso

Tecnologia não é a única resposta para as

cidades

A importância da inovação na gestão das cidades

é uma ideia vitoriosa. Com maior ou menor

empenho, parte significativa dos nossos gestores

públicos está buscando ajuda especializada,

selecionando servidores com competências

específicas ou fazendo parcerias com instituições

focadas no tema. Uma pesquisa sobre a inovação

nas cidades, realizada pelo Instituto Arapyaú em

parceria com a Plano CDE, trouxe informações

importantes sobre o que anda impedindo um

avanço mais rápido e significativo nessa área.

Questionados sobre quais seriam os gargalos

para a implementação de modelos de inovação

nas cidades, 47,5% dos administradores

indicaram a falta de recurso como maior entrave,

seguido da burocracia (24,2%), carência de

recursos humanos (14,2%) e falta de cultura

inovadora (11,7%). De uma forma ou de outra,

são fatores institucionais que colocam obstáculos

ao avanço da agenda.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL), acompanhado

dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-

RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), na

abertura da 22ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília

- Pedro Ladeira - 09.abr.19/Folhapress

O foco na questão dos custos acaba escondendo

uma das maiores qualidades dos sistemas de

inovação: eles não dependem (inicialmente) de

muito dinheiro nem de novas tecnologias.

Sabemos que essa ideia pode chocar quem vê

inovação como sinônimo de aplicativos

inteligentes, com respostas para todos os

problemas. A pesquisa indicou que, para 47%

dos administradores, inovação é sinônimo de

tecnologia, revelando que a agenda ainda passa

por amadurecimento.

Nesse processo de inovação, a capacitação dos

gestores públicos é fundamental. Não é possível

pensarmos em cidades inteligentes sem gestores

inteligentes. Falamos aqui de qualificação

constante, projetos com processos transparentes

e participativos desde o desenho até a

implementação e, em seguida, monitoramento,

com ciclos rápidos de feedback baseados em

dados. Trata-se de uma série de agendas que

indicam caminhos efetivos e possíveis para

melhorar as cidades brasileiras.

Nesse ciclo virtuoso de inovação para nossas

cidades, o apoio externo, de organizações sociais

ou da iniciativa privada, mostra-se fundamental.

Essas entidades estão trazendo insumos

valorosos e criando oportunidades de

experimentação que raramente são possíveis na

ação pública. A academia também tem dado

contribuições importantes, buscar o apoio das

universidades é fundamental e, muitas vezes,

são opções de menor custo.

E, por meio dessa rede colaborativa, é possível

chegar a um norte comum quando falamos de

inovação na gestão pública: contornar a escassez

dos recursos públicos e conseguir promover em

escala melhor qualidade de vida à sociedade.

A capacitação das próprias entidades que atuam

no setor público é um grande desafio. Entender

os processos é fundamental, pois a

implementação de novas políticas públicas pode

travar em diversos caminhos da gestão. Ter

afinidade com um projeto de lei, com as

filigranas de um orçamento público ou entender

como as decisões são tomadas dentro de uma

Câmara de Vereadores são competências

fundamentais para atuar junto à área pública.

Diante de tudo isso, fica evidente que uma

mudança cultural em torno desse tema é

essencial. É preciso inovar nos papéis e nas

formas de parceria. Sobretudo, não desviar a

atenção daquilo que realmente importa e é

central em toda essa discussão: melhorar a vida

das pessoas.

Andrea Apponi

Engenheira com especialização em gestão pública

pela Harvard Kennedy School (EUA) e presidente

do Instituto Arapyaú

Marcelo Cabral

Mestre em políticas públicas pela Universidade da

Califórnia em Berkeley (EUA) e gestor do

programa Cidades e Territórios do Instituto

Arapyaú

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/09/

gestao-publica-inovar-e-preciso.shtml

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Grupo de Comunicação

PAINEL:

Senado analisa proposta que acaba com

exclusividade de o Judiciário ditar regras da

magistratura

Rédea curta

Proposta que tira do Judiciário e do Ministério

Público a prerrogativa exclusiva de disporem

sobre seus regimes jurídicos começou a tramitar

no Senado. O projeto prevê que tais atribuições

possam ser tratadas também por iniciativa do

Legislativo e abre margem para que os

parlamentares discutam, por exemplo, os 60 dias

de férias da Justiça e os penduricalhos dos

tribunais. A proposição alarmou entidades de

classe e assessores do STF, que veem novo sinal

de tensão entre Poderes.

Linha do tempo

A Constituição delegou a formatação da Lei

Orgânica da Magistratura ao Judiciário, mas disse

que seria preciso atualização por meio de lei

complementar –o que submeteria o tema ao

Congresso. Um projeto foi enviado em 1992, mas

acabou retirado anos depois a pedido do

Supremo e nunca mais foi reenviado.

Mando eu

Com a proposta de emenda à Constituição, uma

iniciativa do senador Luiz do Carmo (MDB-GO), o

Senado sinaliza que não está mais disposto a

assistir o debate de longe, sem qualquer poder

de interferência.

Seta no alvo

A nova PEC restringe os temas que podem ser

abordados pelo Congresso. Ela resguarda, por

exemplo, a prerrogativa exclusiva do Judiciário

de criar e extinguir tribunais. Pelo texto, fica

claro que a mira está voltada a regalias e

pagamentos extras concedidos a juízes,

funcionários públicos e procuradores.

Força da gravidade

Entidades de classe e assessores do Supremo

que acompanham o assunto temem que a

insatisfação que tomou uma parte do Senado

após a operação de busca e apreensão no

gabinete do líder do governo, Fernando Bezerra

(MDB-PE), na semana passada, impulsione a

tramitação da proposta.

Rogai por nós

O presidente da Associação dos Magistrados

Brasileiros, Jayme Oliveira, vai ao STF contra a

derrubada de 18 vetos à lei que pune o abuso de

autoridade.

Abre-alas

Há expectativa de que o crédito suplementar que

vai irrigar ministérios com recursos para atender

demandas de senadores seja encaminhado nesta

quarta (25).

Abre-alas 2

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-

AP), acertou o envio da verba extra no início do

mês, como mostrou o Painel. Um prerrequisito

para a indicação de Eduardo Bolsonaro à

embaixada nos EUA.

Dói no bolso

O governador João Doria (PSDB-SP), que acabou

de retornar de viagem ao Japão, disse a

interlocutores, antes de reagir ao discurso de Jair

Bolsonaro na ONU, nesta terça (24), que, no

exterior, foi obrigado a explicar repetidas vezes a

investidores que a política ambiental do governo

federal não afeta SP –e que o estado não registra

alta nos índices de desmatamento.

Crise poliglota

Segundo relatos, Doria foi insistentemente

questionado sobre o assunto em reuniões e

entrevistas em Londres, na Alemanha e no

Japão. O único país que não teria colocado

qualquer obstáculo ou feito ponderações sobre o

tema foi a China.

Deu ruim

O governador de São Paulo ampliou a distância

de Bolsonaro e têm, nos bastidores, criticado a

velocidade com que o presidente se agarrou ao

núcleo mais radical de seus apoiadores. Nesta

terça-feira, Doria classificou a fala de Bolsonaro

na ONU como “inadequada, inoportuna” e de

péssima repercussão internacional.

No lixo

Investidores estrangeiros classificaram o discurso

de Bolsonaro como uma oportunidade perdida de

tentar retomar a confiança no país.

Em português

O TCU oficializa nesta quarta (25) candidatura

única para a vice-presidência da Organização

Internacional de Cortes de Contas. Com isso,

assegura o comando do colegiado a partir de

2022.

Tá dominado

Aliados de Eduardo Bolsonaro emplacaram

nomes de sua confiança na direção do PSL na

capital paulista. Edson Salomão, que trabalha na

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Grupo de Comunicação

Alesp, deve presidir o diretório municipal. A

estrutura é cobiçada por Joice Hasselmann (PSL-

SP), pré-candidata à prefeitura. O movimento

soou como tentativa de afastar a influência da

deputada.

Visita à Folha

O embaixador da União Europeia no Brasil,

Ignacio Ybáñez, visitou a Folha nesta terça-feira

(24).

TIROTEIO

Mostrou ao mundo a miopia diante dos

problemas ambientais. Por mais ideológico que

seja, não deve negar a ciência

Do presidente da Comissão de Meio Ambiente da

Câmara, Rodrigo Agostinho (PSB-SP), sobre o

discurso de Jair Bolsonaro na ONU

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/09/25/s

enado-analisa-proposta-que-acaba-com-

exclusividade-de-o-judiciario-ditar-regras-da-

magistratura/

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Grupo de Comunicação

Em discurso agressivo na ONU, Bolsonaro

ataca países e diz que há falácias sobre

Amazônia

Na tribuna, presidente lê carta de agricultores

indígenas, cita versículo bíblico e critica a

imprensa

Marina Dias

Bruno Boghossian

NOVA YORK

O presidente Jair Bolsonaro levou ao plenário da

ONU (Organização das Nações Unidas) um

discurso que reproduziu o repertório ideológico

de seu grupo político, com ataques a outros

países e um tom de enfrentamento em relação às

críticas sofridas por seu governo.

O objetivo de Bolsonaro era marcar o que ele

classifica como uma nova era para o Brasil,

segundo auxiliares. Nas palavras de um deles,

que participou diretamente da elaboração do

texto, a imagem que o presidente queria

imprimir era de um governo revolucionário.

Em 32 minutos, o presidente apresentou o

socialismo como um adversário e um risco às

nações, fez uma série de referências religiosas,

chegou a celebrar o golpe militar de 1964 e

insistiu na ideia de que a crise da Amazônia é

contaminada por interesses econômicos

estrangeiros.

Ele também acusou a imprensa de manipulação,

atacou seus adversários políticos, voltou a criticar

a França e questionou a atuação da ONU na

defesa dos interesses dos países membros.

"É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio

da humanidade e um equívoco, como atestam os

cientistas, afirmar que a floresta é o pulmão do

mundo. Valendo-se dessas falácias, um ou outro

país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras

da mídia e se portou de forma desrespeitosa,

com espírito colonialista. Questionaram aquilo

que nos é mais sagrado, a nossa soberania",

afirmou.

Antes da chegada a Nova York, assessores

discutiam a possibilidade de um pronunciamento

mais moderado no campo ambiental, a fim de

evitar novos choques com líderes internacionais e

com a própria ONU, mas o presidente decidiu

seguir o caminho contrário.

Segundo outro auxiliar que ajudou na construção

do discurso, Bolsonaro quis dar sua voz e estilo

ao discurso. O presidente disse algumas vezes

que não queria se policiar ou se pautar por ideias

que não mostrassem a direção de seu governo e

fez prevalecer o tom mais assertivo da fala.

Ainda que Bolsonaro tenha ouvido a opinião dos

auxiliares durante o processo de construção do

texto, o consenso se formou em torno do

argumento de que o discurso deveria ser de mais

transgressão do que moderação.

Na avaliação de integrantes do Planalto, a leitura

da carta de um representante indígena aumentou

o tempo previsto da fala que, inicialmente, teria

cerca de 20 minutos.

Bolsonaro ficou sob pressão principalmente

depois que o presidente francês, Emmanuel

Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel,

apontaram publicamente o risco de retrocessos

na agenda ambiental do governo brasileiro.

O presidente respondeu às cobranças e

mencionou o que chamou de espírito colonialista,

num tom inédito em discursos de líderes

brasileiros na Assembleia Geral da ONU.

“Um deles, por ocasião do encontro do G7, ousou

sugerir aplicar sanções ao Brasil, sem sequer nos

ouvir”, afirmou, em referência a Macron.

“Agradeço àqueles que não aceitaram levar

adiante essa absurda proposta”, e citou o

presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O presidente brasileiro fez seguidas críticas à

imprensa nacional e internacional, acusando-a de

propagar informações que, segundo ele,

prejudicam a imagem do país.

O presidente negou as recentes queimadas na

Amazônia, embora ele mesmo tenha enviado

tropas militares para ajudar a combater o fogo.

"Queremos que todos possam conhecer o Brasil

e, em especial, a nossa Amazônia, com toda a

sua vastidão e beleza natural. Ela não está sendo

devastada e nem consumida pelo fogo como diz

mentirosamente a mídia", disse.

A delegação brasileira levou ao plenário a índia

Ysani Kalapalo, criticada por organizações por

não representar as comunidades nacionais.

Bolsonaro rebateu com uma carta de um grupo

de agricultores indígenas e acusou estrangeiros

de cobiçarem a floresta por interesse econômico.

"Os que nos atacam não estão preocupados com

o ser humano índio, mas sim com as riquezas

minerais e a biodiversidade existentes nessas

áreas."

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Grupo de Comunicação

O plenário da Assembleia Geral estava cheio para

o discurso. Macron não assistiu à fala de

Bolsonaro.

Na parte da tarde, quando discursou na reunião,

o presidente francês não citou o Brasil nem as

críticas feitas a ele por Bolsonaro.

Ao abordar o tema ambiental, fez um pedido

para que os países se engajem na preservação

da floresta amazônica e do Congo, protegendo a

biodiversidade dos ecossistemas e tomando

atitudes para o reflorestamento.

Já Merkel acompanhou o pronunciamento com

equipamento de tradução simultânea. A alemã

mexia no telefone celular e, ao fim, bateu palmas

quatro vezes, vagarosamente. A chanceler fará

seu discurso no sábado (28).

Após sua fala, Bolsonaro cumprimentou Trump

nos bastidores e recebeu elogios: “ótimo

discurso, ótimo discurso”. O brasileiro voltou ao

plenário para assistir ao pronunciamento do

americano.

Bolsonaro abriu sua fala agradecendo a Deus e

retomou sua interpretação de que o país esteve à

beira de um regime socialista durante as

administrações do PT.

"Meu país esteve muito próximo do socialismo, o

que nos colocou numa situação de corrupção

generalizada, grave recessão econômica, altas

taxas de criminalidade e de ataques ininterruptos

aos valores familiares e religiosos", declarou.

O presidente usou o argumento do risco

socialista para atacar tanto seus antecessores

como países vizinhos e a própria ONU. "Não

estamos aqui para apagar nacionalidades e

soberanias em nome de um 'interesse global'

abstrato. Essa não é a organização do interesse

global, é a Organização das Nações Unidas.

Assim deve permanecer", afirmou.

Segundo ele, a ONU também respaldou

programas como o Mais Médicos, que transferiam

milhões de dólares "para a ditadura cubana".

O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, reagiu

poucos minutos depois. Em seu Twitter,

escreveu: “Eu rejeito categoricamente os ataques

de Bolsonaro a Cuba. Ele é delirante e deseja os

tempos da ditadura militar. Ele deveria cuidar da

corrupção de seu sistema judicial, seu governo e

sua família.”

Também foram alvos prioritários o Foro de São

Paulo —organização de partidos políticos de

esquerda na América Latina— e o regime de

Nicolás Maduro.

"A Venezuela, outrora um país pujante e

democrático, hoje experimenta a crueldade do

socialismo. O socialismo está dando certo na

Venezuela. Todos estão pobres e sem liberdade."

Minutos antes, Bolsonaro havia feito referência

elogiosa ao golpe militar de 1964.

"Há poucas décadas, tentaram mudar o regime

brasileiro e de outros países da América Latina.

Foram derrotados. Civis e militares brasileiros

foram mortos e outros tantos tiveram suas

reputações destruídas, mas vencemos aquela

guerra e resguardamos nossa liberdade", disse.

O presidente explorou o discurso para divulgar a

guinada de seu governo nas relações

internacionais. Além de enfrentar outros países,

Bolsonaro fez afagos a Israel e a Trump. Citou a

China apenas ao mencionar a intenção de visitar

o país e de facilitar a entrada de turistas no

Brasil.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, que não

acompanhou a comitiva que foi a Nova York, foi o

único membro do governo a ser citado

nominalmente no discurso do presidente.

"Há pouco, presidentes socialistas que me

antecederam desviaram centenas de bilhões de

dólares comprando parte da mídia e do

parlamento", disse. "Foram julgados e punidos

graças ao patriotismo, perseverança e coragem

de um juiz que é símbolo do meu país, o Dr.

Sergio Moro, nosso atual ministro da Justiça e da

Segurança Pública."

Em um trecho curto, o presidente também exibiu

credenciais de uma política econômica liberal.

Citou privatizações e concessões, além do

esforço de implementação de medidas para a

entrada do Brasil na OCDE (Organização para a

Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).

Durante toda a fala, o brasileiro seguiu sua linha

nitidamente conservadora. Citou Deus e valores

da família.

"A ideologia invadiu a própria alma humana para

dela expulsar Deus e a dignidade com que Ele

nos revestiu e, com esses métodos, essa

ideologia sempre deixou um rastro de morte,

ignorância e miséria por onde passou", disse.

O presidente ainda encerrou com um versículo

bíblico que se tornou recorrente desde sua

campanha presidencial —“e conhecereis a

verdade, e a verdade vos libertará”, de João

8:32.

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Grupo de Comunicação

Reações ao discurso de Bolsonaro na ONU

vão de 'extraordinário' a 'inadequado'

ONGs de defesa do meio ambiente criticaram

pronunciamento do presidente

Igor Gielow

Italo Nogueira

SÃO PAULO e RIO DE JANEIRO

Num Brasil polarizado, as reações ao discurso de

Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU

(Organização das Nações Unidas) nesta terça

(24) só poderiam variar de elogios derramados a

críticas ferrenhas.

Os adjetivos para classificar o pronunciamento

em Nova York foram de “extraordinário” a

“inadequado”, esse último usado pelo

governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Para o tucano, a fala foi “inoportuna”, tendo

faltado “bom senso”.

“[O discurso] não teve referências que pudessem

trazer respeitabilidade e confiança no Brasil no

plano ambiental, econômico ou político”, afirmou

após evento em São Paulo. Disse ainda que já

havia notado a “péssima repercussão” mundial

da fala.

Para ele, faltaram "bom senso e humildade" a

Bolsonaro, que criticou duramente os países que

questionaram sua gestão da crise dos incêndios

na região amazônica.

Sem nomeá-lo, o presidente repreendeu seu

contraparte francês, Emmanuel Macron, com

quem teve divergências que desaguaram até em

uma ofensa pessoal à primeira-dama da França.

A farpa de Doria faz parte de uma política

estabelecida pelo governador para afastar-se de

Bolsonaro.

Ambos são presidenciáveis para a disputa de

2022, mas o tucano aproveitou-se da promoção

do chamado voto BolsoDoria no segundo turno

de 2018 para se eleger, por transitar em faixa

semelhante do eleitorado de centro-direita.

Neste ano, contudo, ambos têm colecionado

desavenças públicas, não perdendo oportunidade

de atacar um ao outro. Usualmente, Doria se

aproveita da incontinência verbal de Bolsonaro.

Diversas ONGs que lutam pela defesa do

ambiente também criticaram o discurso.

“A fala do presidente sobre meio ambiente foi

uma farsa. Tentou convencer o mundo que

protege a Amazônia, quando, na verdade,

promove o desmonte da área socioambiental e

negocia terras indígenas com mineradoras

estrangeiras”, disse Marcio Astrini, coordenador

de políticas públicas do Greenpeace.

O Observatório do Clima chamou o

pronunciamento de “ecocídio”, afirmando que o

presidente “envergonhou o Brasil no exterior ao

abdicar da tradicional liderança do país na área

ambiental em nome de sua ideologia”.

Para a ONG, Bolsonaro também não teria tomado

atitudes para tranquilizar investidores, “nem para

aplacar o clamor crescente por boicote a

produtos brasileiros”, o que colocaria em risco o

agronegócio que diz defender.

O vice-presidente Hamilton Mourão, por sua vez,

endossou o discurso de Bolsonaro. No exercício

da Presidência durante a viagem do mandatário,

Mourão disse que ele foi “incisivo, explícito e

soberano”.

“Foi um discurso extraordinário. Porque ele bateu

em soberania, bateu na questão indígena,

colocou a questão do meio ambiente, colocou o

posicionamento do Brasil perante ditaduras que

ocorrem no mundo inteiro. Falou que o Brasil

está aberto a se relacionar com países de todo o

mundo. Foi um discurso patriótico e altivo. Isso

tem que ser capitalizado”, afirmou.

Ele disse que a única contribuição que deu ao

discurso foi, junto com o ministro Augusto

Heleno, do GSI (Gabinete de Segurança

Institucional), sugerir que escrevesse e falasse

"de coração".

General reformado, Mourão proferiu palestra na

sede do Clube Militar, no centro do Rio de

Janeiro, entidade que presidiu até o ano passado.

A presidente do PT, Gleisi Hoffman, se

manifestou nas redes sociais. Ela afirmou que

Bolsonaro “mentiu sobre proteção do meio

ambiente, destilou xenofobia, ofendeu indígenas,

atacou imprensa, médicos cubanos e ONU,

demonstrou fanatismo ideológico, defendeu a

ditadura militar”.

"Falta de dignidade e preparo assustam o mundo

e envergonham o Brasil", completou.

Já a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL)

postou um vídeo em que diz ter os "melhores

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Grupo de Comunicação

momentos da fala do presidente brasileiro na

Assembleia Geral da ONU". Nas imagens,

Bolsonaro diz "senhoras e senhoras", bebe um

gole de água e diz "meu muito obrigado".

"Bolsonaro na ONU ataca o mundo todo e só

elogia Trump. O que a população brasileira ganha

com isto?", postou no Twitter o deputado federal

Zeca Dirceu (PT). "Vivemos hoje o maior vexame

diplomático da nossa história."

Para Fernando Haddad, "Bolsonaro, como

sempre, aproveitou a oportunidade para mostrar

o que ele é", disse o ex-prefeito no Twitter.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) destacou

o trecho em que o presidente cita o ministro

Sergio Moro. "Linda homenagem."

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/09/f

ala-de-bolsonaro-na-onu-foi-inadequada-e-sem-

bom-senso-diz-doria.shtml

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Grupo de Comunicação

PAINEL S.A.

Discurso de Bolsonaro na ONU anima

conselho empresarial dos Brics

Projeto de dar isenção de vistos para China e

Índia chamou atenção dos membros

SÃO PAULO

Sincronizado

O discurso de Bolsonaro na ONU nesta terça (24)

preocupou parte do empresariado, que acha que

o país perdeu uma boa chance de melhorar sua

imagem lá fora. Mas um detalhe da fala do

presidente animou membros do Cebrics

(Conselho Empresarial dos Brics): o projeto de

dar isenção de vistos para China e Índia antecipa

exatamente um ponto da agenda da próxima

reunião anual das comunidades empresariais com

governos dos Brics, marcada para 12 de

novembro, em Brasília.

Malas prontas

O que o Cebrics propõe sãos vistos de cinco anos

com múltiplas entradas para negócios. A

avaliação é que Bolsonaro foi ousado ao

mencionar abertura maior, com a possibilidade

de isenção de vistos de turismo.

Em grupo

A seção brasileira do conselho empresarial dos

Brics é presidida pela Embraer, secretariada pela

CNI (Confederação Nacional da Indústria), e

composta também por Banco do Brasil, BRF, Vale

e WEG.

Relativo

Apesar das queixas de que o discurso do

presidente não foi apropriado, no Brasil, o que

incomodou o mercado mesmo foi o adiamento da

votação do primeiro turno da reforma da

Previdência.

Briga

A Justiça decidiu que não pode julgar a ação da

XP contra um dos escritórios de agente

autônomo que decidiu migrar para o BTG.

Quando essa disputa começou, em dezembro, a

corretora acionou também os parceiros que

foram para o concorrente.

Ligado

O juiz Luis Bedendi entendeu que a ação da XP

contra o escritório de agentes Cordier depende

do processo contra o BTG. A discussão é sobre a

possibilidade de pagar luvas para incentivar um

agente autônomo a trocar de corretora e levar

junto seus clientes. A XP diz que o BTG

incentivava a migração de clientes de forma

ilegal.

Redes

Guilherme Benchimol (XP) foi se manifestar

sobre o tema no Linkedin nesta terça: defendeu

a exclusividade do vínculo entre agente e

corretora. No post, disse que grandes bancos

querem criar insegurança para o cliente, o que

ocorreria se o agente autônomo pudesse

distribuir produtos de mais de uma corretora.

Conselho

Benchimol também escreve que o mercado

confunde o papel do agente autônomo com o do

consultor de investimento. Agentes autônomos

são só distribuidores, enquanto consultores

podem recomendar uma carteira de

investimentos. Na prática, muitos clientes se

sentem confortáveis para pedir orientações ao

agente autônomo.

Inquilinos

As startups vão tomar conta da Câmara dos

Vereadores de São Paulo, se vingar uma ideia,

apresentada pela associação do setor, de criar

um espaço de trabalho para as jovens empresas

no segundo andar do prédio, onde ficava a

biblioteca. A proposta foi encampada pela

vereadora Soninha Francine.

Vamos conversar

A vice-presidente da ABStartups, Tânia Luz, diz

que a meta é aproximar empreendedores e

políticos para que haja mais diálogo —e menos

brigas— entre eles nas questões regulatórias.

Fôlego

A Atvos, braço de açúcar e álcool da Odebrecht,

que apresentou plano de recuperação judicial em

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Grupo de Comunicação

agosto propondo pagar só 40% da dívida, tem

dito que até o fim da safra 2019/2020 quer

investir R$ 632 milhões para produzir 2,1 bilhões

de litros de etanol.

Modernos

A febre do compartilhamento de carros por

aplicativos impulsiona o mercado de aluguel. Na

plataforma de comparação de preços

Rentcars.com, foram 370 mil locações no

primeiro semestre, alta de 38% nas reservas

ante igual período de 2018.

Desapego

Francisco Millarch, presidente da Rentcars.com,

diz que tem gente que desistiu de ser

proprietário de carro e agora combina aplicativo

para o dia a dia com carro alugado para viajar e

fazer compras de supermercado.

Liquidação

A consultoria de recursos humanos Mercer fez

parceria com escola britânica Saint Paul para

vender cursos de negócios da instituição com

desconto. Em 2020, lançam juntas conteúdo da

área.

Mania

O termômetro da Visa aponta aquecimento no

mercado de jogos. Os brasileiros que usam

cartão da bandeira estão gastando 60% a mais

em jogos do que em outros itens. Seu ticket

médio em games é de R$ 53, diz a empresa.

Na carteira

Só em compras online, os gamers gastam 20% a

mais do que a média dos demais portadores de

cartões Visa. As transações se concentram em

São Paulo, Rio, Brasília e Curitiba e Belo

Horizonte.

com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

colaborou Tássia Kastner

Painel S.A.

Jornalista, Joana Cunha é formada em

administração de empresas pela FGV-SP. Foi

repórter de Mercado e correspondente da Folha

em Nova York.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/

2019/09/discurso-de-bolsonaro-na-onu-anima-

conselho-empresarial-dos-brics.shtml

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Data: 16/09/2019

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Grupo de Comunicação

Vinicius Torres Freire

Bolsonaro, ameaça à segurança nacional

Antidiplomacia faz com que Brasil seja

transformado em espantalho do mal

O discurso de Jair Bolsonaro causou as reações

de ultraje e a aclamação de costume. Na mídia

maior do mundo, foi objeto do ridículo e da

indignação habituais, sem maior destaque, até

porque as falações da Assembleia Geral da ONU

não valem mais grande coisa, a não ser em caso

de países capazes de causar estrago grande, real

e imediato (como guerras).

No entanto, o discurso foi importante, mais um

episódio de radicalização no radicalismo, que

vem desde junho.

Bolsonaro demonstrou que é uma ameaça aos

interesses econômicos e um risco para a

segurança nacional do Brasil. Seu programa

diplomático, um desvario nacionalista e

paranoico, está mesmo entranhado nas

profundas das almas dos habitantes do bunker

ideológico do Planalto. Assessores entusiasmados

contavam que o presidente conseguiu dar seu

recado: o Brasil passa por uma revolução.

O estrago estava feito antes de Bolsonaro abrir a

boca. Talvez o presidente pudesse merecer o

benefício da dúvida se fizesse discurso

politicamente pragmático. Era uma hipótese

otimista de observadores desavisados.

Bolsonaro fez o papelão de sempre, apenas

lavrando em cartório internacional sua certidão

de identidade política: louvação da ditadura com

misticismo, ódio à ciência, ao ambiente e ao

multilateralismo etc. Sem novidade, foi chamado

pelo mundo de “extrema direita”, “conspiratório”,

“briguento”, “fanfarrão” ou “mini-Trump”, em

textos de derrisão mais ou menos explícita.

Mas as pessoas relevantes em governos que

contam já sabem muito bem quem é o

presidente do Brasil.

O problema é nosso. Parte do país terá de se

ocupar da questão prática de como reduzir os

danos da antidiplomacia, pois quase toda a

política externa é prerrogativa do Executivo.

Difícil haver “parlamentarismo branco” ou

“ativismo judicial” nas relações exteriores

O nacionalismo agressivo é especialmente

desinteligente no caso de países de escasso

poder real, como o Brasil. Pautar a política

externa pelo irrealismo do angu ideológico do

bunker planaltino é ainda mais arriscado.

Na prática, de resto, o núcleo bolsonarista

fundamenta essa política em: 1) no que acredita

serem boas relações pessoais com governantes;

2) na militância em uma internacional

ultradireitista tida como repulsiva até por

governos muito conservadores.

Vá lá que relações pessoais tenham sua

importância, mas dentro de acordos duradouros

entre países. A política bolsonarista é, por um

lado, de atrito com países amigos e de

amiguismo pueril, ignaro e servil com meia dúzia

de governantes. Para piorar, vários deles têm

sua liderança ameaçada mesmo em seus países:

nos EUA, em Israel, na Itália, por exemplo.

O Brasil é obrigado a se aliar não a países com

interesses práticos comuns, mas a uma trupe de

líderes com quem Bolsonaro compartilha a

mesma religião autoritária (desde que sejam

brancos e ditos cristãos). Junta-se à comunhão

de inimigos do multilateralismo, arranjo mundial

que nos beneficia.

Além dos amigos imaginários do presidente, o

Brasil se isola, porém. O discurso desvairado

oferece argumentos para críticos e adversários.

Favorece coalizões improváveis de

ambientalistas, protecionistas, grande finança e

nacionalistas contra o agronegócio e outros

interesses econômicos.

Permite a governos mais espertos usar o Brasil

como um espantalho do mal, um desses países

que acabam sendo vítimas de marginalização,

sanções ou até ataques piores.

Vinicius Torres Freire

Jornalista, foi secretário de Redação da Folha. É

mestre em administração pública pela

Universidade Harvard (EUA).

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2019/0

9/bolsonaro-ameaca-a-seguranca-nacional.shtml

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Grupo de Comunicação

Presidente de entidade do agronegócio

defende discurso de Bolsonaro na ONU

Líder da Confederação da Agricultura e Pecuária

do Brasil gostou de fala do presidente

SÃO PAULO

O presidente da CNA (Confederação da

Agricultura e Pecuária do Brasil), João Martins,

gostou do discurso de Jair Bolsonaro no plenário

da ONU (Organização das Nações Unidas), em

Nova York.

Segundo a assessoria de imprensa da entidade,

Bolsonaro “defendeu a soberania nacional,

esclareceu equívocos sobre a Amazônia e

ressaltou o importante papel do Brasil na

produção de alimentos e na preservação do meio

ambiente”.

Para o presidente da CNA, "Bolsonaro afastou a

tese de que o governo está colocando o mundo

contra o agronegócio brasileiro, defendendo não

apenas o setor, mas toda a nação".

A fala do presidente da República durou 32

minutos e reproduziu o repertório ideológico de

seu grupo político, com ataques a outros países e

um tom de enfrentamento em relação às críticas

sofridas por seu governo.

O objetivo de Bolsonaro era marcar o que ele

classifica como uma nova era para o Brasil,

segundo auxiliares. O presidente apresentou o

socialismo como um adversário e um risco às

nações, fez uma série de referências religiosas,

chegou a celebrar o golpe militar de 1964 e

insistiu na ideia de que a crise da Amazônia é

contaminada por interesses econômicos

estrangeiros.

Também acusou a imprensa de manipulação,

atacou seus adversários políticos, voltou a criticar

a França e questionou a atuação da ONU na

defesa dos interesses dos países membros.

O discurso foi tido por outros setores como

excessivamente exagerado e "desnecessário".

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/09

/presidente-de-entidade-do-agronegocio-

defende-discurso-de-bolsonaro-na-onu.shtml

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Grupo de Comunicação

Associação prevê mais poluição, trânsito e

acidentes com migração para apps

Empresas Uber e 99 afirmam que serviço

melhora a mobilidade e diminui riscos

Fabrício Lobel

SÃO PAULO

A ANTP (Associação Nacional de Transporte

Público) divulga nesta quarta-feira (25) estudo

sobre o impacto que a eventual migração de

passageiros de ônibus para os carros de

aplicativos, tais como Uber e 99, poderia trazer a

São Paulo.

A entidade reúne especialistas de empresas

públicas e privadas do sistema de transporte,

incluindo viações de ônibus.

Entre os efeitos destacados estão o aumento dos

congestionamentos, da emissão de poluentes,

dos acidentes e até da tarifa dos ônibus (ou da

necessidade de elevar o subsídio, bancado pelos

impostos). Os aplicativos que atuam em São

Paulo dizem que o efeito deles é ajudar na

mobilidade da cidade.

O estudo reflete a crescente preocupação do

setor de transporte público com a atuação de

empresas por aplicativo.

Recentemente, outra pesquisa, da Quest

Inteligência com um grupo de pesquisa da USP,

indicou que 62% dos usuários da Uber Juntos

(viagens com compartilhamento do mesmo

automóvel) disseram que se locomoviam por

outros meios de transporte público antes de

usarem esta modalidade de carro.

O estudo da ANTP tentou medir o impacto que a

troca dos passageiros de ônibus pelos carros

levaria a São Paulo sob três cenários: migração

de 10%, 20% e 30% da demanda.

Um dos primeiros efeitos seria o aumento dos

quilômetros rodados por carros (de 19% a 57%).

Este fenômeno causaria uma maior emissão de

poluentes (de 12% a 43%), de gases causadores

de efeito estufa (de 21% a 78%) e de acidentes

com vítimas (3% a 8%). Com maior trânsito,

cresceriam também os custos operacionais das

empresas de ônibus (de 11% a 33%).

Com a queda do número de passageiros, o

sistema de ônibus também sofreria com uma

diminuição da receita. Segundo o estudo, a

defasagem deveria ser bancada pelo aumento da

tarifa ou do subsídio da prefeitura. Se o custo

recaísse apenas no passageiro, o aumento da

tarifa estimado é de 31% a 141%, a depender

dos cenários de migração.

"Os aplicativos tratam de um negócio que

interessa a algumas pessoas, não ao sistema

como um todo", defende Luiz Carlos Néspoli, da

ANTP. Segundo ele, os aplicativos se desenvolve

em deslocamentos mais rentáveis da cidade. "Se

os ônibus perdem parte da demanda no filé

mignon da cidade, nos trechos mais rentáveis o

custeio do restante do sistema tem que ser

bancado pelo passageiro que mora em rotas

menos rentáveis".

As empresas de ônibus de São Paulo chegaram a

pleitear à prefeitura que fossem autorizadas a

também fazerem serviço de transporte sob

demanda de aplicativos, mas o projeto não

prosperou. Em Goiânia e no ABC paulista já

existem experiências do tipo.

Juciano Rodrigues, do Observatório das

Metrópoles da UFRJ (Universidade Federal do Rio

de Janeiro), afirma que é cedo para compreender

se os aplicativos capturaram passageiros do

transporte público. Ainda assim, o modelo de

ônibus sob demanda pode ser uma chance de

recuperação de passageiros que possa ter

migrado.

O argumento geral dos aplicativos é de que seus

serviços não competem com o transporte público

e que auxiliam o passageiro a deixar seu carro

em casa e ter mais acesso a grandes terminais

de ônibus ou estações de metrô e trem.

Para a 99, a pesquisa da ANTP não tem base

científica, uma vez que nos últimos anos, os

ônibus perderam passageiros, em grande parte,

para a expansão do metrô e melhora dos trens e

não por causa dos aplicativos.

A Uber diz que a hipótese do aumento dos

congestionamentos não condiz com a queda do

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índice de lentidão nos últimos anos em São

Paulo. Diz ainda que um estudo do Observatório

Nacional de Segurança Viária indicou o efeito na

redução do risco no trânsito, principalmente por

afastar motoristas alcoolizados da direção de

veículos.

Efeitos previstos pela migração da demanda de

ônibus para carros por aplicativos:

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/0

9/associacao-preve-mais-poluicao-transito-e-

acidentes-com-migracao-para-apps.shtml

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Estudo sugere revisão das tarifas da Sabesp

Segundo pesquisadores, a inclusão de mais

faixas de preço poderia estimular consumo

consciente da água

Vinicius Torres Freire

SÃO PAULO

É preciso investir mais em saneamento,

universalizar a oferta do serviço, torná-lo

acessível a quem não pode pagar, preservar as

fontes d’água e conter a poluição. A fim de

contribuir para a implementação desse

programa, seria necessário rever o sistema de

cobrança e de subsídios da Sabesp.

A sugestão é do Instituto Democracia e

Sustentabilidade (IDS), que apresentou na terça-

feira (24), na Folha, um resumo de suas 23

“Recomendações para o Aprimoramento da Tarifa

da Sabesp”, empresa paulista de saneamento,

uma companhia pública com quase metade de

seu capital sob controle privado. Pelas sugestões

do IDS, haverá quem pague bem mais, menos ou

nada.

Governo João Doria estuda privatização da Sabesp

O IDS é uma ONG e um centro de estudos, que

contou com a colaboração da Sabesp na

elaboração do diagnóstico.

Por um lado, trata-se de um modelo de cobrança

mais próximo daquele de uma firma com atuação

de mercado. Por outro, o plano prevê que mais

famílias possam pagar a tarifa social e que a

sociedade tenha alguma voz nas diretrizes do

investimento.

As sugestões não são um exercício teórico. A

Agência Reguladora de Saneamento e Energia do

Estado de São Paulo (Arsesp) discute a revisão

da tarifa da Sabesp, a fim de implementar

mudanças a partir de junho de 2020.

Atualmente, a cobrança pelos serviços é dividida

em duas tarifas, a de água e a de esgoto. Na

sugestão do IDS, parte-se do princípio de que o

preço de cada serviço deva ser calculado com

base em seus custos. A tarifa seria, então,

composta de:

1) Uma parcela fixa, de acesso ao fornecimento

de água;

2) Uma tarifa fixa pelo serviço de coleta de

esgoto;

3) Uma tarifa fixa, a mais cara, pelo tratamento

de esgoto, variável de acordo com o custo de

tratar esses efluentes;

4) Uma parcela variável segundo o consumo de

água.

As parcelas fixas cobrem os custos de implantar

a infraestrutura para o serviço, manutenção e

remuneração dos investimentos. É fixa para cada

usuário, mas seu custo varia de acordo com os

custos de cada um (o tratamento de esgoto de

usuários não residenciais pode ser mais caro).

O preço da água deve variar de acordo com o

consumo, como ocorre agora, mas com uma

revisão da “escada” de preços, segundo o estudo

do IDS.

Além das tarifas sociais, na faixa de consumo

residencial mais baixa, quem consome até 10

metros cúbicos por mês (10 mil litros), paga R$

26,18 na cidade de São Paulo. Nessa faixa, o

preço é fixo, não importa se o usuário consome

dois ou nove metros cúbicos. Não há, pois,

incentivo econômico para gastar menos água.

Quem consumir apenas três metros cúbicos, por

exemplo, pagará o equivalente a R$ 8,73 por

metro cúbico; se consumir dez metros cúbicos,

pagará R$ 2,62 por metro cúbico.

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Grupo de Comunicação

A proposta é fazer uma “escada” de preços com

mais degraus e degraus mais baixos, de modo

que o consumidor possa ganhar com reduções de

consumo administráveis. Hoje há apenas quatro

faixas de preços para cada nível de consumo,

com variações amplas, que dificilmente permitem

que o usuário consiga ter descontos ao

economizar.

Segundo pesquisa Datafolha encomendada pelo

IDS para conhecer a opinião dos paulistanos

sobre saneamento, 67% dos entrevistados

concordam total ou parcialmente que o preço da

água deve aumentar de acordo com o volume de

consumo.

No novo modelo, quem não tem esgoto tratado

não pagaria pelo serviço, por exemplo. Quem

descarrega dejetos mais tóxicos ou em geral

mais difíceis de tratar não paga esse custo extra,

o que precisa mudar, sugere o IDS e a opinião de

81% dos paulistanos ouvidos pelo Datafolha.

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As tarifas fixas deveriam ser cobradas inclusive

de grandes usuários que se recusam a se

conectar à rede de água e esgoto (usam poços e

caminhões-pipa, pegando “carona”, de resto, no

benefício geral de haver uma rede de coleta e

tratamento de esgotos, pago por outros).

Quais as vantagens do sistema novo?

A distribuição mais equânime e transparente dos

custos, para começar, dois terços dos

entrevistados pelo Datafolha não têm

conhecimento básico sobre o esgoto (não sabe se

é coletado, se é tratado).

Atualmente, não há preço específico para o

esgoto —o cálculo é simplesmente baseado em

um valor equivalente a pelo menos 80% a até

100% da tarifa de água. No entanto, o

esgotamento sanitário custa mais caro que o

abastecimento de água.

PREÇOS DIFERENTES PARA ÁGUA E ESGOTO

SÃO MAIS JUSTOS

O IDS argumenta que preços adequados para

cada serviço e para cada tipo de usuário podem

incentivar investimentos, tornar os custos mais

transparentes e limitar algumas outras injustiças.

O preço adequado e específico induziria a

empresa de saneamento a investir mais em

serviços que, agora, estariam sub-remunerados

e, assim, não são ofertados em volume

adequado, como tratamento de esgoto.

Além do mais, se o custo de investir em esgoto é

adequadamente coberto, a empresa de

saneamento, no caso a Sabesp, dependeria

menos de venda de água para ganhar dinheiro.

Obviamente, em termos econômicos e

ambientais, não faz sentido trabalhar pelo

aumento do consumo de água.

A tarifa adequada resolveria, assim, um

problema comum na cobrança dos serviços de

saneamento: os subsídios cruzados. Por

exemplo, como se viu, o preço mais alto da água

acaba cobrindo o preço insuficiente do serviço de

esgoto. A água “banca”, subsidia, o esgoto.

Preços errados desorientam o uso eficiente de

recursos.

O IDS propõe ainda a criação de outros

incentivos para o aumento do investimento e

para o aumento da eficiência na Sabesp.

Atualmente, ganhos de produtividade da

empresa são em parte repassados para o

consumidor, na forma de reajustes menores de

tarifas. O IDS sugere que esses ganhos não

sejam repassados aos preços, desde que a

empresa invista mais na ampliação dos serviços

de saneamento. Nos planos do IDS, haveria

metas e controle social desse programa.

Em outra recomendação, propõe-se que a

empresa seja explícita e adequadamente paga

pelo custo de manutenção de mananciais. Por

outro lado, a fim de estimular a economia de

água, reduzindo perdas dos encanamentos, a

Sabesp deveria pagar pela água que usa.

Outra medida de incentivo ao uso racional seria o

estabelecimento de critérios objetivos e formais

para o início de programas de economia em

tempos de risco de falta d’água, planos que não

dependeriam do arbítrio das autoridades. A partir

de uma certa medida de risco de seca, como a do

nível de reservatórios, seriam detonados

programas de bônus (para a economia) e multa

(para o uso excessivo) de água.

Na pesquisa Datafolha sobre saneamento, 37%

dos entrevistados na cidade de São Paulo

afirmaram ter ficado sem água por mais de três

dias durante a crise de 2014-2016.

DINHEIRO DE IMPOSTOS PODE ALIVIAR CONTA

DOS MAIS POBRES

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Além de um novo modelo de cobrança, o

Instituto Democracia e Sustentabilidade tem

sugestões para fazer com que mais gente tenha

acesso a saneamento por preços menores —ou

até de graça.

Cerca de 435 mil famílias atendidas pela Sabesp

são enquadradas na categoria “social” (pagam

menos), por critérios de renda familiar (inferior a

três salários mínimos), moradia precária e baixo

consumo de energia elétrica, além de

desempregados com último salário inferior a três

salários mínimos. Inadimplentes perdem o direito

à tarifa social.

O IDS sugere que o enquadramento na tarifa

social seja orientado pelo Cadastro Único do

governo federal (uma lista de pessoas de baixa

renda), sendo a renda familiar de corte

equivalente a meio salário mínimo per capita,

sendo abandonada a exigência de adimplência.

Pelas contas do IDS, nos 369 municípios

atendidos pela Sabesp haveria 2,18 milhões de

famílias nessa condição —com direito a tarifa

especial.

De onde viria o dinheiro para bancar tais

reduções? Primeiro, do subsídio cruzado (alguns

mais ricos já pagam tarifa maior, bancando o

desconto para os mais pobres). Segundo, de

subsídio direto do Estado. Isto é, parte do

dinheiro dos impostos, da receita do governo,

seria utilizada para pagar a conta do saneamento

dos mais pobres.

Guilherme Checco, pesquisador do IDS e

coordenador do estudo, resume as demais

sugestões de inclusão social:

1) A tarifa social deve ter um desconto constante

em todas as faixas de consumo (para não afetar

famílias pobres, mas grandes, que

consomem mais água);

2) Deve-se estudar a viabilidade de gratuidade

da tarifa para as famílias em situação de extrema

pobreza (cerca de 995 mil famílias com renda

familiar por cabeça de até R$ 85 mensais); todas

as famílias pobres devem ter acesso garantido; a

oferta deve chegar em todos os locais

(especialmente nos mais distantes, como em

zonas rurais);

3) Os usuários de caráter essencial (hospitais,

escolas, assistência social) devem ter isenção da

tarifa fixa;

Além de subsídio direto a usuários pobres, o IDS

recomenda também ao governo que abra mão da

receita com impostos sobre o saneamento de

modo que a Sabesp tenha mais recursos para

investir. Mais: que os dividendos que a empresa

rende ao estado de São Paulo sejam investidos

em saneamento, uma vinculação de receita e

obrigação de despesa.

Quem fiscalizaria o uso desses e de outros

recursos que passariam a ficar com a Sabesp em

troca de investimento extra? O IDS sugere maior

controle social, a participação social em

conselhos e mais transparência dos dados no site

da empresa e nas contas de saneamento.

Enfim, quanto custaria a universalização dos

serviços e quanto isso poderia pesar na tarifa?

Segundo Checco, do IDS, não sabemos.

“O custo de investimento e os cenários de

universalização, quem deveria apresentar é a

Sabesp. O fato é que eles não têm essas

informações. Já fizemos reiteradas vezes essa

pergunta à Sabesp: qual o horizonte de

universalização? Quais os cenários possíveis?

Quanto custa?”.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/0

9/estudo-sugere-revisao-das-tarifas-da-

sabesp.shtml

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Modelo de cobrança de água e esgoto

precisa de mais transparência

Especialistas discutem recomendações de

instituto para a melhoria das tarifas da

Sabesp

Eduardo Sombini

SÃO PAULO

Até especialistas têm dificuldade em entender as

variáveis da equação da tarifa de água e esgoto

paga pela população. A conta é ainda menos

compreensível para os cidadãos comuns.

O diagnóstico foi compartilhado por participantes

do debate "A tarifa de água e esgoto como

instrumento para a universalização do

saneamento e a promoção da segurança hídrica",

realizado pelo IDS (Instituto Democracia e

Sustentabilidade) com apoio da Folha na manhã

desta terça-feira (24), no auditório do jornal

(centro de SP).

Para o vice-presidente do instituto, João Paulo

Capobianco, o modelo de cobrança de empresas

de saneamento precisa ser mais justo e

transparente. "Não é um problema técnico. A

conta de água e de esgoto é uma questão de

cidadania", afirmou.

João Paulo Capobianco (esq.), vice-presidente do IDS,

Stela Goldenstein, coordenadora do 2030 Water

Resources Group no Brasil, Vinicius Torres Freire,

colunista da Folha, Samuel Barreto, gerente de águas

da The Nature Conservancy Brasil, e Carlos Roberto de

Oliveira, representante da Abar - Keiny

Andrade/Folhapress

"A relação com esse bem finito e vital para a

sociedade não pode se traduzir apenas em uma

conta que as pessoas pagam sem saber o que

estão pagando, sem saber se é justa ou não."

O instituto apresentou estudo inédito com 23

propostas de mudança da tarifa da Sabesp, que

incluem aumentar a abrangência da tarifa social,

destinada a famílias de baixa renda, e criar novas

faixas de consumo, com valores progressivos.

Stela Goldenstein, ex-secretária de Meio

Ambiente do município e do estado de São

Paulo e coordenadora do 2030 Water Resources

Group no Brasil, argumentou que a tarifa deve

ser vista como expressão de uma política pública.

"Quando as agências [reguladoras] estão

definindo uma tarifa, não estão simplesmente

regulando um contrato comercial, mas definindo

como a sociedade vai auferir um direito

essencial", disse.

Em sua avaliação, há questões sociais e

ambientais que precisam ser discutidas com

transparência na escolha de modelos de

cobrança.

A geógrafa citou o subsídio cruzado

territorialmente —em que os serviços de água e

esgoto em municípios mais pobres são

financiados pela tarifa de outras cidades— e a

importação de água de outras bacias

hidrográficas como temas que devem ser

incorporados ao debate.

"As tarifas nos municípios considerados não

viáveis teriam que ser muito mais altas, então

parte da tarifa de um lugar financia o outro. Esse

subsídio não está transparente. Isso é

socialmente justo e é necessário que seja feito,

mas é preciso que a gente saiba de onde vem

esse recurso. Nós temos que discutir se tem que

ser da tarifa daquele local ou, por exemplo, dos

dividendos da Sabesp que vão para o governo do

estado."

Carlos Roberto de Oliveira, diretor da agência das

bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jaguari

(Ares-PCJ, no interior de São Paulo) e

representante da Abar (Associação Brasileira de

Agências de Regulação), afirma que, para

aumentar o peso de critérios técnicos nos

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modelos de cobrança de empresas de

saneamento, é preciso universalizar os órgãos

reguladores do setor em todos os municípios do

país.

Segundo ele, há 1.850 deles sem agências

reguladoras, o que favorece o uso de critérios

políticos na definição das tarifas e dificulta o

desenho de modelos de cobrança adequados

tecnicamente. Nesses casos, "é o prefeito que

define por decreto o valor do reajuste de água e

pode decidir não aumentar o valor em ano

eleitoral".

Oliveira também tratou das dificuldades de

articulação entre o planejamento municipal e a

prestação de serviços por concessionários de

abrangência regional, como as companhias

estaduais.

Os municípios devem aprovar planos municipais

de saneamento para ter acesso a financiamentos

federais, com diretrizes e metas de investimento,

mas as políticas tarifárias dessas empresas

podem ir de encontro às propostas locais,

comprometendo sua viabilidade, afirmou.

Goldenstein, do 2030 Water Resources Group,

ponderou que muitos municípios brasileiros são

frágeis institucionalmente e têm dificuldades

técnicas e gerenciais para elaborar projetos e

operar sistemas de saneamento. Capobianco e

Oliveira se mostraram mais favoráveis a

iniciativas de descentralização.

O gerente de águas da The Nature Conservancy

Brasil, Samuel Barreto, ressaltou que é preciso

mudar a lógica "do ponto de captação para

frente", dominante no setor de saneamento. O

biólogo considera importante incluir na estrutura

tarifária formas de financiamento dos

reservatórios que garantem a disponibilidade

hídrica. "Nosso modelo é sempre degradar e

buscar outro manancial."

"A conservação de mananciais gera um serviço

ambiental. A redução dos sedimentos ajudam a

diminuir o custo na estação de tratamento de

água, eventualmente gerando redução de custo

na tarifa."

O incentivo à redução de perdas nas redes de

distribuição de água, que alcançam 70% em

alguns municípios do Brasil, segundo Barreto,

também foi objeto de discussão.

Stela Goldenstein argumentou que as tarifas

devem prever investimentos para renovar as

redes antigas e diminuir vazamentos.

Para Capobianco, do IDS, mecanismos que

beneficiam a troca de torneiras e outros

equipamentos domésticos para reduzir perdas

são interessantes do ponto de vista econômico.

"A Austrália enfrentou uma crise hídrica e

investiu maciçamente na mudança dos

equipamentos. Pôs na tarifa e gerou novos

negócios, com empresas privadas oferecendo

serviços de modernização."

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/0

9/modelo-de-cobranca-de-agua-e-esgoto-

precisa-de-mais-transparencia.shtml

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Marinha apreende 962 toras de madeira em

empresa ligada a tenente-coronel do Pará

Agentes detectaram receptação de madeira sem

comprovação de origem e créditos florestais

fictícios para esquentar toras ilegais

Fabiano Maisonnave

HAMBURGO (ALEMANHA)

Uma operação comandada pela Marinha no

marco da Garantia da Lei e da Ordem (GLO)

ambiental apreendeu 962 toras sem origem legal

comprovada em Breves (222 km a oeste de

Belém). A proprietária da madeireira, presa em

flagrante, é mulher de um tenente-coronel da

Polícia Militar do Pará.

A apreensão na madeireira Reka ocorreu no dia

13 deste mês e teve o apoio da Receita Federal,

da Dema (Delegacia do Meio Ambiente) e da

Semas (Secretaria de Meio Ambiente). Além das

toras, a fiscalização encontrou uma carvoaria

clandestina e descarte irregular de resíduos

sólidos.

Durante a vistoria, o gerente da madeireira

admitiu que não tinha como comprovar a origem

legal da madeira. Os agentes da Semas

encontraram duas irregularidades: receptação de

madeira sem comprovação de origem e o uso de

créditos florestais fictícios, lançados no sistema

estadual Sisflora (Sistema de Comercialização e

Transporte de Produtos Florestais) para

esquentar madeira ilegal.

O gerente confessou também que as 146 toras

de maçaranduba apreendidas foram compradas

de ribeirinhos. Todas estavam abaixo do

diâmetro mínimo de 50 cm exigido pela

legislação.

O funcionário foi preso em flagrante junto com a

proprietária, Elizabeth Ferreira da Silva de

Oliveira. Ambos foram soltos no dia seguinte

mediante pagamento de fiança de um salário

mínimo.

Oliveira é mulher do tenente-coronel da PM

Helderley Souza de Oliveira. Desde a manhã

desta terça-feira (24), a reportagem tentou

entrar em contato com ele por meio da

assessoria de imprensa do governo do Pará e da

PM, mas não obteve resposta até a publicação

deste texto.

Ao justificar a decisão, o juiz Enguellyes Torres

de Lucena, da Primeira Vara de Breves, afirmou

que ambos “são de baixa periculosidade social,

tendo os flagranteados domicílio fixo, emprego

lícito, não pesando contra eles quaisquer ordens

de prisão ou respondendo procedimentos

criminais”.

A madeireira Reka tem um longo histórico de

irregularidades. Só no Ibama, constam seis

multas aplicadas à empresa desde 2001,

totalizando R$ 922 mil, sem correção.

As duas multas mais altas foram aplicadas em 5

de agosto de 2009 pelos mesmos motivos

apontados pela fiscalização deste ano: origem

não comprovada de madeira e lançamento de

informações falsas no sistema.

A multa mais baixa dessas duas, de R$ 280,8

mil, foi parcelada e continua sendo paga até

hoje. A mais alta, de R$ 600 mil, está em grau

de recurso mesmo após mais de dez anos.

A Reka tem certidão negativa de embargo no

Ibama, ou seja, está apta a operar. A empresa

também aparece como ativa no Ceprof (Sistema

de Cadastro de Consumidores de Produtos

Florestais), gerido pela Semas.

Na manhã desta terça, a reportagem da Folha

enviou uma solicitação de esclarecimento sobre a

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situação da Reka via assessoria de imprensa do

governo do Pará, mas não obteve resposta.

A madeireira está localizada na zona rural de

Breves, cidade na calha do rio Amazonas, e não

possui telefone listado. A reportagem não

conseguiu localizar a empresária nem o seu

advogado.

A GLO ambiental, renovada por mais 30 dias na

semana passada, autoriza o emprego das Forças

Armadas em ações de combate a crimes

ambientais e a incêndios na região amazônica.

A iniciativa do governo Jair Bolsonaro (PSL) foi

uma resposta à intensa pressão internacional

sofrida pelo Brasil em razão do aumento das

queimadas e do desmatamento neste ano.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

9/marinha-apreende-962-toras-de-madeira-em-

empresa-ligada-a-tenente-coronel-do-para.shtml

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Moro para tudo para ver

Bolsonaro falar na ONU

Para equipe do ministro, citação inesperada de

Bolsonaro a ele indica que a crise foi superada

O ministro Sergio Moro, da Justiça, parou tudo o

que fazia no fim da manhã de terça (24) para ver

o discurso de Jair Bolsonaro na ONU. Na hora em

que foi citado pelo presidente, assessores o

aplaudiram. O ex-juiz, surpreso, sorriu.

NO PASSADO

Na visão da equipe de Moro, a citação inesperada

a ele indica que a crise com Bolsonaro foi

superada.

PACIÊNCIA

E a possível retirada, no Congresso, da proposta

de excludente de ilicitude do projeto anticrime

não altera o sono do ex-juiz. Ele é a favor, mas

nunca colocou a ideia como central em seu plano

de segurança.

DEIXA ASSIM

Os pontos de honra para Moro são a aprovação

do início da pena depois de sentença em segunda

instância e o cumprimento imediato dela também

depois da condenação do réu por um tribunal do

júri.

GANGORRA

Moro em alta, Deltan Dallagnol em baixa: o

procurador da Lava Jato deve sofrer derrota

inédita no CNMP (Conselho Nacional do Ministério

Público). A previsão é que, nas próximas

semanas, um processo disciplinar seja aberto

contra ele por 10 votos a 2.

COMEÇO

Na terça (24), sete conselheiros votaram para

que Dallagnol responda à acusação de fazer

campanha nas redes sociais contra o senador

Renan Calheiros (MDB-AL) quando ele disputava

a presidência do Senado.

MEIO

Os votos de três dos sete contrários a Deltan

surpreenderam: eles costumavam até agora

votar a favor do procurador. Outros três

conselheiros devem fechar o placar negativo nos

próximos dias.

FIM

O CNMP passa por ampla reformulação: o

Senado, que aprova os conselheiros, vetou a

recondução de dois deles, ameaça rejeitar um

terceiro e aprovou novos nomes para integrarem

o colegiado.

DO AVESSO

Com isso, o placar, que foi sempre de 8 a 6 a

favor da Lava Jato, pode virar.

À MÃO

Após fazer a avaliação médica de Bolsonaro na

sexta (20), o cirurgião Antônio Macedo voltou a

SP e executou três cirurgias de pâncreas e fígado

no fim de semana.

Almoço oferecido pela empresária Rosy Verdi ao

governador João Doria e sua mulher, Bia Doria

MENU EXECUTIVO

A primeira-dama de SP, Bia Doria, e o

governador do estado, João Doria, foram

recebidos pela empresária Rosy Verdi em seu

apartamento nos Jardins, em SP, para um

almoço na terça (24). As também empresárias

Beth Szafir e Bete Arbaitman passaram por lá,

assim como a bispa Sônia Hernandes.

CORAÇÃO VERMELHO

A advogada Mônica Goretti Nagime está criando

o PTinder, uma página para promover namoros

entre pessoas de esquerda.

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PASSO

Ela vai começar com uma página no Instagram e

em seguida lançará um aplicativo.

DETALHE

A ideia surgiu depois que um amigo ficou na

fossa por ter levado um fora. Mônica resolveu

ajudá-lo divulgando uma foto dele em suas

redes. Disse que era advogado, diretor de escola

técnica, bom papo e “de esquerda”. “Por incrível

que pareça, foi o que mais atraiu as mulheres”,

diz ela.

É O AMOR

A página terá ainda um quadro que se chamará

“Partidão de Esquerda”, com pequenas

entrevistas com pessoas “solteiras ou em um

relacionamento aberto ou confuso” que estejam

buscando um novo amor.

TÔ VOLTANDO

O cantor e ex-vereador Netinho de Paula voltará

a ter um programa na televisão. A nova atração

estreia na RedeTV! no dia 20 de outubro e

resgatará quadros como “Dia de Princesa” e

“Banco da Gente”, apresentados em programas

que ele teve antes na Record e no SBT.

PRA CURTIR

O novo programa ocupará faixa de uma hora e

meia patrocinada pela empresa de franquias

SMZTO. A atração será exibida nas tardes de

domingo.

MEGAFONE

A Comissão de Cultura da Câmara vai analisar

nesta quarta (25) a divulgação de uma moção de

repúdio contra os ataques do diretor Roberto

Alvim à atriz Fernanda Montenegro.

MEGAFONE 2

Alvim, que ocupa a direção do Centro de Artes

Cênicas da Funarte, disse que a atriz era

“sórdida” e que tem “desprezo” por ela.

RESPEITO

O diretor diz que apenas defendeu Bolsonaro de

“acusações falaciosas”. Ele reagiu a uma foto da

atriz vestida de bruxa prestes a ser queimada em

uma fogueira de livros.

VOZ

O cacique Raoni deve ir a Brasília nesta quarta

(25). A ideia é se reunir com deputados das

frentes parlamentares ambientalista e em defesa

dos povos indígenas e dos quilombolas.

Depois ele deve se pronunciar contra o discurso

do presidente Jair Bolsonaro realizado na ONU na

terça (24).

AO SOM DO CARIMBÓ

A cantora Fafá de Belém ofereceu jantar em sua

casa em SP na segunda (23) para celebrar a

chegada do Círio de Nazaré. A cantora e filha da

anfitriã, Mariana Belém, a jornalista Mônica

Waldvogel e o músico Manoel Cordeiro

compareceram.

CURTO-CIRCUITO

Paulo Nogueira Batista Jr. lança o livro “O Brasil

Não Cabe no Quintal de Ninguém”, com debate

com Luiz Gonzaga Belluzzo e José Márcio Rego.

Nesta quarta (25), às 19h, na Livraria Cultura do

Conjunto Nacional, em SP.

Peixoto Accyoli lança livro hoje, às 18h30, na

Livraria da Vila do shopping JK Iguatemi.

Charlotte Darnaud, do Eden-Rock St Barths,

anuncia hoje a reabertura do hotel no Caribe.

Guto Requena lança livro hoje na Livraria da Vila

da Lorena.

com BRUNO B. SORAGGI, GABRIEL RIGONI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/09/moro-para-tudo-para-ver-

bolsonaro-falar-na-onu.shtml

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ESTADÃO Bolsonaro na ONU

Se tivesse dotes de estadista, Bolsonaro poderia

ter recolocado o Brasil entre as nações que

nutrem interesse pelo futuro da humanidade

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

Na semana passada, decerto aconselhado pela

ala ajuizada de seu governo, o presidente Jair

Bolsonaro prometeu que faria um discurso

“conciliador” na abertura da Assembleia-Geral da

ONU. De fato, tratava-se de uma ótima

oportunidade para tentar desfazer os equívocos

que ele e seus ministros mais radicais

cometeram ao hostilizar diversos países e

governos que vêm se mostrando preocupados

com os incêndios e a devastação na Amazônia.

Poderia, se tivesse dotes de estadista, recolocar

o Brasil na comunidade de nações que nutrem

genuíno interesse pelo futuro da humanidade, o

qual depende diretamente da preservação do

meio ambiente.

O que se ouviu, no entanto, foi um ataque feroz

contra um inimigo imaginário e a favor da

intolerância – que desde sempre alimenta os

discursos de Bolsonaro, agora amplificados pela

sua condição de presidente da República.

Logo no início do pronunciamento, Bolsonaro

tratou de nomear seu grande desafeto, dizendo

que o Brasil “ressurge depois de estar à beira do

socialismo”. E continuou, para perplexidade

geral: “Meu país esteve muito próximo do

socialismo, o que nos colocou numa situação de

corrupção generalizada, grave recessão

econômica, altas taxas de criminalidade e de

ataques ininterruptos aos valores familiares e

religiosos que formam nossas tradições”.

Repetia dessa forma seu constrangedor discurso

de posse, quando disse que sua chegada ao

poder estava “libertando” o País do “socialismo”

– ignorando o fato óbvio de que seu antecessor,

o presidente Michel Temer, nada tinha de

socialista, nem tampouco, a rigor, os governos

anteriores. Tratava-se, tanto por ocasião da

posse como agora na ONU, da reafirmação de um

dos muitos slogans da campanha eleitoral de

Bolsonaro, tão estridentes quanto desprovidos de

significado real.

O Brasil, de fato, estava sob ataque, mas não

dos “socialistas”, e sim de quadrilhas de

corruptos que desmoralizaram a política e

assaltaram as burras da República. Corrupção

não depende de socialismo ou de antissocialismo,

como o próprio presidente da República deve

saber. Ademais, é bom lembrar que a grande

corrupção da era lulopetista havia sido quase

totalmente desbaratada bem antes de Bolsonaro

chegar à Presidência, graças aos esforços da

Operação Lava Jato. Ou seja, Bolsonaro tenta se

incluir – e em posição de liderança – num

processo do qual ele não participou em nenhum

momento.

Tais questões não deveriam ter sido levadas à

tribuna da ONU, ainda mais envolvidas num

discurso mistificador e demagógico. Não havia

ambiente para isso. Em alguma medida, lembra o

vexame protagonizado em 2014 pela então

presidente Dilma Rousseff, quando transformou a

ONU em palanque de sua campanha à reeleição –

e, numa entrevista coletiva em Nova York,

defendeu o “diálogo” com o Estado Islâmico, que

na época havia decapitado reféns, para horror do

mundo civilizado.

Mas nenhum delegado presente ao discurso de

Bolsonaro deve ter se decepcionado, já que

certamente eles ouviram o que já esperavam

ouvir, isto é, ataques à imprensa internacional,

acusações de “colonialismo” e insinuações de que

estrangeiros defendem os índios e o meio

ambiente como pretexto para cobiçar as riquezas

da Amazônia. Ora, cobiça sempre houve e

sempre haverá, mas a soberania da Amazônia

não está sob ameaça real desde o século 19.

Se Bolsonaro estivesse realmente preocupado em

afastar qualquer risco à soberania brasileira

sobre a Amazônia, teria adotado um tom

conciliador, em busca de harmonia com a

comunidade internacional.

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Grupo de Comunicação

Desde o Barão do Rio Branco, o Brasil, ciente de

seus limites militares e econômicos, optou pelo

diálogo multilateral – e, ao não se alinhar

fanaticamente a uma única potência, como faz

Bolsonaro em relação aos Estados Unidos de

Donald Trump, ganhou o respeito de toda a

comunidade internacional.

Bolsonaro, assim, erra em dobro: ao investir

numa retórica antagonista, ameaça apartar o

Brasil da sociedade das nações; e ao tratar de

maneira leviana das questões ambientais, com as

quais todos os que têm responsabilidade

deveriam se preocupar, coloca em risco o futuro

do País que governa. Tudo isso em nome de um

ideário retrógrado e fantasioso.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,bolsonaro-na-onu,70003023639

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No calor da hora

Os impactos climáticos são mais agressivos e

acelerados do que se supunha

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

Os impactos climáticos são mais agressivos e

acelerados do que se supunha há uma década. A

temperatura global entre 2015 e 2019, por

exemplo, será mais alta que em qualquer período

equivalente já registrado. “Ondas de calor

disseminadas e duradouras, recordes de

incêndios e outros eventos devastadores como

ciclones tropicais, enchentes e secas têm

impactos imensos no desenvolvimento

socioeconômico e ambiental”, afirma o relatório

das Nações Unidas publicado por ocasião do

debate anual da Assembleia-Geral. O estudo,

sugestivamente denominado Unidos na Ciência,

foi produzido pelo Grupo Consultivo de Ciências

da Cúpula da Ação Climática e compila de

maneira altamente sintética as descobertas

científicas decisivas mais recentes no domínio

das pesquisas sobre mudanças climáticas.

Estima-se que a temperatura global esteja hoje

1,1 grau Celsius acima da era pré-industrial

(1850-1900) e 0,2 grau acima da média da

temperatura global entre 2011 e 2015. Como

resultado, a ascensão do nível do mar está

acelerando e a água já se tornou 26% mais ácida

do que no início da era industrial, com grande

prejuízo para a vida marinha. Nos últimos 40

anos, a extensão de gelo ártico no mar declinou

aproximadamente 12% por década. Entre 1979 e

2018 a perda anual de gelo do lençol glacial

antártico sextuplicou. As ondas de calor

aumentaram os índices de letalidade ambiental

nos últimos cinco anos. No verão de 2019 os

incêndios florestais na região ártica cresceram

sem precedentes. Só em junho as queimadas

emitiram 50 megatons de dióxido de carbono na

atmosfera, mais do que a soma de todas as

emissões no mesmo mês entre 2010 e 2018.

De acordo com a Organização para Alimentação e

Agricultura da ONU, o recente crescimento da

fome global, após um declínio prolongado, tem

entre suas causas principais a variabilidade e os

extremos do clima. A frequência das secas

aumentou em grandes áreas da África, América

Central, Brasil, Austrália e partes do Oriente

Médio. Segundo o Fundo Monetário Internacional,

as altas de temperatura têm provocado uma

perda no PIB dos países em desenvolvimento da

ordem de 1,2% para cada 1 grau centígrado a

mais.

“Em que pese um crescimento extraordinário em

energia renovável”, diz o estudo, “combustíveis

fósseis ainda dominam o sistema de energia

global.” As emissões de gás carbônico derivadas

da combustão de carvão vinham diminuindo

desde 2013, mas o crescimento foi retomado em

2017, ao mesmo tempo que emissões do

petróleo e de gás seguem crescendo

rapidamente, sobretudo em países em

desenvolvimento, notadamente na Índia e na

China. Nos países desenvolvidos as emissões

diminuíram. Os índices per capita mais altos

ainda vêm dos EUA, União Europeia, Austrália e

de potências petrolíferas como a Arábia Saudita.

Estima-se que, para atingir a meta dos Objetivos

do Desenvolvimento Sustentável de limitar o

aumento da temperatura em relação à era pré-

industrial a 2 graus, os esforços atuais precisam

ser triplicados. No caso da meta ideal de limitar

esse aumento a 1,5 grau, esses esforços

precisariam ser quintuplicados. Tecnicamente,

dizem os pesquisadores, isso ainda é possível,

mas demandará ações urgentes de intensificação

e replicação das políticas mais bem-sucedidas.

Em resumo, os crescentes impactos climáticos

intensificam o risco de cruzar limites

irreversíveis. “A concretização do Acordo de Paris

exige ação imediata e abrangente envolvendo

uma descarbonização profunda complementada

por medidas políticas ambiciosas, proteção e

aprimoramento dos processos naturais de

captura de carbono e da biodiversidade, e esforço

para remover o CO2 da atmosfera.”

Os pesquisadores apontam três setores que

precisam investir diretamente na

descarbonização: finanças, energia e indústria.

Além disso, outras três áreas são decisivas:

soluções baseadas na natureza, ações locais e

urbanas e o incremento da resiliência e

adaptação às mudanças climáticas,

especialmente nos países mais vulneráveis.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,no-calor-da-hora,70003023632

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Prefeitos desafiam governo francês a proibir

pesticidas

Em maio, Daniel Cueff proibiu o uso de pesticidas

num raio de 150 metros de qualquer habitação,

estabelecendo uma barreira ao redor de grande

parte do vilarejo Langouët

Adam Nossiter, The New York Times

LANGOUËT, FRANÇA - Se a França começa a

despertar para a ecologia, seu centro espiritual

talvez esteja aqui, em Langouët, um tranquilo

vilarejo da Bretanha, onde o prefeito

ambientalista está se tornando um herói popular.

Os prefeitos de 40 lugarejos decidiram seguir o

exemplo de Daniel Cueff, embora ele tenha sido

advertido, levado ao tribunal pelo Estado francês,

e informado de que, o prefeito de um vilarejo de

apenas 600 habitantes, não tem o direito de

proibir o uso de pesticidas em sua localidade.

Ao mesmo tempo, os moradores de Langouët

picharam os espaços públicos com frases

endereçadas à representante regional do governo

nacional: “Madame comissária, deixe que o nosso

prefeito nos proteja!” Quando Cueff compareceu

diante do tribunal na capital da região, Rennes,

mil pessoas estiveram presentes para aplaudi-lo.

“Por acaso o prefeito de um vilarejo não tem a

tarefa de preencher as deficiências do Estado?”

perguntou Cueff, 64, em uma entrevista. “A

França votou pela diretiva europeia que protege

a população dos pesticidas”, ele disse. “Mas não

está fazendo isto. Não quero ser acusado de não

prestar assistência à população em perigo”.

Depois de um verão particularmente escaldante

com ondas de calor recordes, que enfatizaram a

realidade da mudança climática, os políticos que

adotaram alguma atitude são raros. Na

primavera passada, os Verdes tiveram uma forte

votação nas eleições ao Parlamento Europeu; os

ambientalistas estão em alta, enquanto os

políticos do establishment estão de joelhos.

Mas o presidente Emmanuel Macron apreciou as

lições, como mostrou com novas e grandes

iniciativas ambientais. Ele expressou inclusive um

cauteloso apoio ao prefeito, e falou a respeito de

Cueff: “Apoio as suas intenções, mas não posso

concordar quando a lei não é respeitada”.

Moradores e produtores rurais de Langouët apoiam em

grande parte a proibição do pesticida. Uma fazenda

que respeita o meio ambiente na região. Foto: Andrea

Mantovani para The New York Times

Cueff foi cáustico. “Na política, o que vale não é a

intenção, é a prática”, afirmou. No dia 18 de

maio, Cueff proibiu o uso de pesticidas num raio

de 150 metros de qualquer habitação,

estabelecendo uma barreira ao redor de grande

parte do vilarejo. No final de agosto, um juiz

derrubou a sua portaria depois que o governo

central se manifestou contra.

Por sua vez, nos Estados Unidos, os júris

emitiram diversas sentenças contra a Monsanto,

em ações movidas por cidadãos que afirmaram

que o herbicida Roundup contra ervas daninhas

provocara câncer. Testes realizados em pessoas

de Langouët mostraram níveis de glifosato - um

dos herbicidas mais amplamente usados e o

ingrediente ativo do Roundup - em sua urina 30

vezes superiores ao recomendado. E

particularmente crianças.

“Estamos realmente chocados”, disse Hélène

Heuré, a bibliotecária local, que tem dois filhos.

“É claro que estamos assustados. O prefeito disse

que tentaria encontrar uma solução. Devemos

questionar este tipo de agricultura”. O rancor é

ainda muito forte entre a meia dúzia de

produtores rurais, na maior parte de laticínios,

que praticam o que Cueff chamou de agricultura

“convencional”.

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“É uma catástrofe”, definiu Dominique Hamon, ao

lado do seu tanque de leite. “Estamos aqui para

alimentar as pessoas, e agora elas estão nos

expulsando alegando que somos perigosos.

Sequer temos a liberdade de cumprir a nossa

obrigação”, afirmou Hamon, acrescentando que,

no fim do ano, pretende abandonar o ramo.

Mas Cueff diz não compreender por que razão,

em 2017, o Estado proibiu as prefeituras de usar

o glifosato, mas continua permitindo o seu uso

nas fazendas próximas das pequenas aldeias.

“Obviamente há algum problema”, afirmou

Bertrand Astic, o prefeito de Boussières, nas

proximidades da fronteira com a Suíça. “Ou é

tóxico ou não é. Por isso, decidimos nos

manifestar contra”.

Astic proibiu o glifosato e ele também está sendo

combatido por seu governo local. “Nós, os

prefeitos da área rural, estamos testemunhando

um verdadeiro declínio do nosso ambiente”,

afirmou. “As árvores estão morrendo. As

populações de insetos estão minguando. Você

olha para os montes aqui, e vê enormes manchas

marrons. Tivemos três secas seguidas. A

mudança climática está ocorrendo diante dos

nossos olhos”.

Na Bretanha, Cueff espera que a opinião pública

esteja do seu lado. “Há vinte anos estávamos

sozinhos” afirmou. “Eles achavam que nós

exagerávamos. Hoje, é o oposto. As pessoas me

procuram e perguntam se podem fazer mais

alguma coisa”. / TRADUÇÃO DE ANNA

CAPOVILLA

https://internacional.estadao.com.br/noticias/nyt

iw,governo-frances-proibir-

pesticidas,70003023111

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Governador fala em NY na contramão de

Bolsonaro

Sonia Racy – Direto da Fonte

Na mesma hora em que Bolsonaro fazia seu

discurso na Assembleia-Geral, em NY, Paulo

Câmara, escolhido para representar os nove

governadores do Nordeste na Cúpula do Clima –

evento paralelo ao encontro da ONU–, também

fez um discurso – e, como integrante do PSB,

conduziu sua fala numa direção, digamos, bem

diferente.

Sem citar nomes, afirmou que no Brasil “é

preciso estar atento às ameaças que a própria

humanidade, e algumas das suas lideranças, têm

causado”. E garantiu, na sua fala, que o Nordeste

“não aceitará passivamente medidas

ultrapassadas e criminosas”.

De longe

Raquel Dodge tirou um sabático de três semanas

fora do Brasil – e partiu sem dar entrevista nem

revelar o destino. Ficará sabendo à distância,

hoje, da sabatina do sucessor, Augusto Aras,

como novo PGR, pelo Senado.

Provisoriamente, Raquel assumiu o 15.º ofício do

STJ. Sua função definitiva só será conhecida em

outubro.

Vatapá da Fafá

Fafá de Belém, personagem das Diretas Já e ex-

eleitora de Lula, já avisou que se manterá longe

da política nas próximas eleições. A cantora, que

não votou para presidente em 2018, disse à

coluna, anteontem, em jantar no seu

apartamento nos Jardins (fotos ao lado), que

continuará “fora da linha de frente”.

“Não apoiarei ninguém. Vou assistir e torcer”,

garantiu. A cantora reuniu amigos para falar do

Círio de 2019, ao lado do secretário de Turismo

do Pará, André Dias.

Vatapá 2

Dos presidenciáveis, Fafá citou Doria, Luciano

Huck e Bolsonaro, mas enfatizou sua amizade

“de mais de 40 anos com João”, referindo-se ao

governador de SP.

Verde que te…

Gilberto Natalini, do PV, negocia com secretários

de Bruno Covas o aval para construção do Parque

Bixiga, na área junto ao Teatro Oficina que

pertence a Silvio Santos. O projeto foi aprovado

em primeira votação na Câmara, mas só passa

pela segunda se o prefeito der seu OK.

…quero verde

Quanto ao apresentador, a ideia é convencê-lo a

trocar o terreno por outro em novo lugar, solução

que deu certo no Parque Augusta. “Acredito que

ele aceita, porque acho que as pessoas

evoluem”, diz Natalini.

Cultura em alta

Sergio Sá Leitão, da Cultura estadual, lança em

novembro o Programa de Apoio ao

Desenvolvimento da Indústria do Audiovisual de

SP, o Proav.

O projeto começa destinando ao setor um total

de R$ 200 milhões, divididos em duas linhas de

crédito para empresas e outra de investimentos,

em parceria com o Desenvolve SP.

Em alta 2

O incentivo à literatura vive um bom momento. O

Prêmio Rio de Literatura recebeu 701 inscrições

de 23 Estados. A lista inclui 123 autores já

publicados, como Daniel Aarão Reis, Zuza

Homem de Mello, Heloisa Starling e José Miguel

Wisnick. Todos concorrendo ao prêmio principal

de R$ 100 mil.

A poesia entra, nesse pacote, com 216

inscrições. E o Rio lidera com o total de 207

concorrentes, seguido de 183 de SP.

https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-

fonte/governador-fala-em-ny-na-contramao-de-

bolsonaro/

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Grupo de Comunicação

A importância do Código Florestal no atual

contexto brasileiro

Paulo de Bessa Antunes*

A Lei nº 12.651/2012 (Novo Código Florestal –

NCF) tramitou por mais de uma década no

Congresso Nacional e, sem dúvida, é um

importante acordo político jurídico entre os

diferentes stakeholders. Apesar de ter recebido

muitas críticas, à direita e à esquerda, o NCF

consolidou uma série de questões que vinham se

arrastrando desde longa data sem solução. Os

pequenos agricultores tiveram muitas de suas

questões atendidas, em especial no que tange à

reserva florestal legal e às áreas de preservação

permanente. Foram estabelecidas medidas

protetoras para as chamadas áreas de uso

restrito (apicuns e salgados) e foi criado o

Cadastro Ambiental Rural (CAR), hoje

praticamente concluído, que serve para

identificar o estágio real de conservação dos

imóveis rurais brasileiros. Em relação às áreas

urbanas, a transformação da reserva legal em

áreas verdes urbanas é, inquestionavelmente,

uma melhoria significativa, pois poderá auxiliar

os municípios na relevante tarefa de gestão do

solo urbano.

É importante que se reconheça que áreas

protegidas, tais como reservas florestais legais e

áreas e preservação permanente são institutos

jurídicos praticamente inexistentes em

ordenamentos jurídicos estrangeiros e que, em

tal situação, merecem uma atenção especial do

legislador. A propriedade rural no Brasil tem

peculiaridades que, na prática diminuem o

tamanho da terra agricultável. Devemos lembra

que, nos termos de nossa Constituição, tanto o

poder público como os indivíduos têm o dever de

proteger o meio ambiente. Assim, parece lógico

que o benefício da comunidade não pode

representar carga excessiva sobre um único

indivíduo ou setor. A distribuição equilibrada dos

bônus e dos encargos resultantes da proteção

ambiental é medida de justiça que deve ser

perseguida por todos.

O pagamento por serviços ambientais [PSA] é

um instrumento que necessita ser regulamentado

pelo Congresso Nacional para que aqueles que,

efetivamente, proteja, as suas propriedades,

ainda que se trate de áreas de reserva florestal

legal e áreas de preservação permanente,

possam ter recursos para manter a floresta em

pé, como é a aspiração de nossa sociedade. Este

é um papel fundamental a ser desempenhado

pelo Direito Ambiental brasileiro em sua função

prospectiva (proteção das futuras gerações) e

que precisa ser compreendido de forma ampla. A

alegação de que não faz sentido remunerar o

cumprimento da lei é desmentida pela realidade.

Os mecanismos de comando e controle: norma e

punição pelo descumprimento, embora

importante não é o único a ser utilizado. A

administração pública deve ter a sua disposição

os chamados instrumentos do direito premial,

como forma de estabelecer incentivos para o

cumprimento integral das normas legais.

Por outro lado, as frequentes tentativas de

alteração do NCF não contribuem para a

conservação das florestas brasileiras e, além

disso, causam inúmeros prejuízos ao Brasil, seja

do ponto de vista de sua imagem internacional

(soft power), seja do ponto de vista econômico.

Sabemos que as questões ambientais, no mundo

moderno, servem a diversos propósitos que

ultrapassam a mera preocupação com o

ambiente. O Brasil ainda ocupa parcela

insignificante do comércio internacional e,

especificamente, no campo agrícola há muito

crescimento pela frente. A nossa agricultura se

modernizou e tem obtido importantes ganhos de

produtividade, devido a pesquisa e ciência.

É do interesse de nossa sociedade que a

administração pública, bem como os cidadãos, se

empenhem com vigor no combate ao

desmatamento ilegal e que, na medida do

possível, estimulem os agricultores a não

desmatar áreas legalmente passíveis de uso

alternativo do solo. Isto somente se faz com o

estabelecimento de confiança entre todas as

partes envolvidas e com o firme

comprometimento com a manutenção do NCF, tal

como se encontra, pois fruto de um amplo acordo

nacional que ainda pode dar excelentes frutos, se

for tratado com a seriedade que merece.

*Paulo de Bessa Antunes, sócio do Tauil &

Chequer Advogados

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/a-importancia-do-codigo-florestal-no-

atual-contexto-brasileiro/

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‘Fala vai afetar muito as perspectivas do

agronegócio brasileiro', diz Ricupero sobre

Bolsonaro

Para embaixador, presidente visa consolidar

apoio de segmento que lhe deu vitória e ignora

ótica internacional

Entrevista com

Rubens Ricupero, diplomata

Tulio Kruse, O Estado de S.Paulo

Embaixador aposentado com mais de quatro

décadas de carreira no Itamaraty, o diplomata

Rubens Ricupero acredita que o discurso do

presidente Jair Bolsonaro na Assembleia-Geral da

Nações Unidas (ONU) pode ter reflexos negativos

em acordos comerciais e na relação com

investidores estrangeiros.

Subsecretário da ONU entre 1995 e 2004,

quando comandou a Conferência das Nações

Unidas para Comércio e Desenvolvimento

(Unctad), ele diz que a negação do

desmatamento na Amazônia desperdiça o que,

para ele, foi o “único trunfo” do Brasil na cena

internacional: o prestígio pela condução de sua

diplomacia do meio ambiente. Ricupero

classificou o discurso como “desastroso” e disse

que não há paralelo com a participação de outros

representantes do País na Assembleia-Geral.

Abaixo, os principais trechos da entrevista:

Qual a impressão do senhor do discurso feito

pelo presidente Jair Bolsonaro?

Antes do discurso, eu já achava que o presidente

iria a Nova York sobretudo em função do público

interno, e não do público internacional. Ele fez

exatamente isso, tanto que não sou só eu que

estou dizendo. Se você tiver o cuidado de ler o

tuíte do Flávio Bolsonaro, senador e filho dele,

vai ver que ele diz exatamente a mesma coisa

que eu digo: que o presidente fez, na ONU, o

discurso vitorioso nas eleições aqui no Brasil, e

por isso os derrotados estão protestando.

Ele mostra claramente que esse é um episódio

que não se compreende pela ótica internacional,

como seria natural. A chave para a compreensão

do discurso dele é a política doméstica brasileira.

Bolsonaro é um presidente obcecado pela perda

de popularidade, que já está se lançando

candidato à reeleição, e já está disputando com

rivais como (o governador de São Paulo, João)

Doria e outros. Ele radicaliza o discurso para

consolidar o seu apoio naquele segmento que

deu a vitória a ele.

Nenhum presidente brasileiro jamais fez um

discurso desse tipo fora do Brasil. É como lavar a

roupa suja fora de casa, de maneira

escancarada. O discurso, às vezes, parece mais

se dirigir contra os opositores internos do que

externos. Mas sobrou para todo mundo: Cuba,

Venezuela, França, Alemanha, ONU. Ele atacou

todos.

Qual a consequência de ele fazer um discurso

desses na principal tribuna do mundo?

Eu considero que é o discurso mais desastroso de

todos os discursos feitos pelo Brasil desde que

existe o debate da Assembleia-Geral. Conheço

bem os discursos feitos por todos os

antecessores porque escrevi um livro sobre a

história da diplomacia brasileira (A diplomacia na

construção do Brasil: 1750-2016, Versa

Editores). É um discurso agressivo e belicoso no

fundo, na forma e no tom. Bolsonaro estava

claramente desconfortável naquele ambiente,

sentia que era um auditório hostil. Não teve

amenidades. Em diplomacia, às vezes a forma é

mais importante do que o conteúdo. Nesse caso,

tanto o conteúdo quanto a forma são muito

duros. Ele confirma o que há de pior.

E como isso se reflete nas relações do Brasil com

os países?

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Os acordos que o Mercosul tinha assinado com a

União Europeia e a Área de Livre Comércio

Europeu já estavam praticamente mortos. Agora,

ele coloca vários pregos no caixão. Ele inviabiliza,

no futuro previsível, qualquer esforço de boa

vontade para apresentar esses acordos à

aprovação dos diversos parlamentos europeus.

Isso vai afetar muito as perspectivas do

agronegócio brasileiro, da exportação do Brasil

em geral.

Aquilo que o Brasil tinha, uma imagem positiva

em meio ambiente, ele jogou fora, no lixo. Ele

desperdiçou o único trunfo que o Brasil tinha.

Nós não temos poder militar, não temos bomba

atômica, nem poder econômico. Mas tinha aquele

prestígio da sua diplomacia proativa em matéria

ambiental. Agora, nós perdemos isso. Acho que

isso vai alimentar essa onda contra nós. Antes de

ir a Nova York, eu achava que era difícil piorar a

situação. Eu me enganei. Ele conseguiu piorar.

O Brasil já tinha protagonizado embates com

outros países. É uma oportunidade perdida? Era

possível usar esse discurso como uma tentativa

de reiniciar essas relações?

Se ele fosse uma pessoa diferente, acho que sim.

Você se lembra que, pouco antes de ele sair

daqui, houve aquele documento assinado por 230

fundos de investimento (em defesa da

Amazônia). Eram fundos de mais de 30 países

que manejam trilhões de dólares. Utilizando isso,

ele poderia ter feito um discurso muito mais

conciliador. Poderia dizer que tinha sido

malcompreendido, que o Brasil quer atrair

investimentos, que o País quer ter uma política

de desenvolvimento sustentável. Ele poderia ter

feito algo muito mais construtivo, como seria do

interesse até do agronegócio, por exemplo. É

uma oportunidade perdida e não sei se haverá

outra.

Há muitos apoiadores do presidente que

esperavam que o tom fosse justamente esse, e

concordam com essa posição. Ainda existe

espaço para essa retórica na comunidade

internacional, uma vez que ele está alinhado a

líderes como Donald Trump, Boris Johnson e

Viktor Orbán?

Não, não existe. Esses exemplos mesmo que

você mencionou mostram claramente que isso é

antidiplomacia. É querer desafiar aquilo que

antigamente se chamava de “a opinião honesta

da humanidade”. Esses homens são indivíduos

criticados, despreparados. Quem é que admira

Boris Johnson, à exceção daqueles poucos

partidários dele? Ninguém. O Trump tem aquele

núcleo de apoiadores fiéis, mas agora ele está

lutando pela própria sobrevivência. Se você levar

em conta que o Matteo Salvini (ex-ministro da

Itália) já saiu de cena, que Binyamin Netanyahu

já não tem mais nenhuma posição proeminente

em Israel, e que Trump está salvando a própria

pele, você vê que esse, aparentemente, não é o

caminho do sucesso.

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,fala

-vai-afetar-muito-as-perspectivas-do-

agronegocio-brasileiro-diz-ricupero-sobre-

bolsonaro,70003023796

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Em discurso desafiador na ONU, Bolsonaro

ataca ‘colonialismo’ na questão ambiental

Presidente fez menção direta à França, país que

esteve na linha de frente das críticas ao Brasil na

questão da Amazônia

Beatriz Bulla, Giovana Girardi, Ricardo Leopoldo e

Paulo Beraldo, Enviados especiais

NOVA YORK – Em sua estreia na Assembleia-

Geral da ONU, o presidente Jair Bolsonaro fez

nesta terça-feira, 24, um discurso no qual

classificou como “falácia” a tese de que a

Amazônia “é patrimônio da humanidade” e

criticou o que chamou de “espírito colonialista”

de países que recentemente questionaram o

compromisso do País com a preservação

ambiental. Durante sua fala de 32 minutos,

recheada de referências religiosas, Bolsonaro

surpreendeu ao não adotar uma retórica

conciliatória. Ele reforçou na tribuna internacional

o discurso mais ideológico ao afirmar que o Brasil

esteve “à beira do socialismo” e atacar

adversários políticos e países como Cuba e

Venezuela.

A Assembleia-Geral da ONU se tornou, na

prática, o maior teste de política externa de

Bolsonaro. Para observadores das relações

exteriores, o discurso do brasileiro, com foco no

confronto, rompeu uma tradição da diplomacia

brasileira – baseada na moderação e no

pragmatismo – e pode causar prejuízos futuros

para setores exportadores e a consolidação de

acordos de livre-comércio.

“Isso vai afetar muito as perspectivas do

agronegócio brasileiro, da exportação do Brasil

em geral”, disse Rubens Ricupero, ex-ministro e

ex-embaixador nos Estados Unidos.

O conteúdo da fala, contudo, agradou aos

políticos alinhados ao presidente. “Foi um

discurso histórico que teve como base Deus,

pátria e família”, afirmou o deputado federal Luiz

Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP),

primeiro-vice-presidente da Comissão de

Relações Exteriores da Câmara e descendente da

antiga família real.

Ao rebater as críticas envolvendo as queimadas

na Amazônia, o presidente brasileiro reiterou a

tese da defesa da soberania nacional. Ele fez

menção direta à França, país que esteve na linha

de frente das críticas ao Brasil na discussão sobre

a preservação da floresta. Bolsonaro voltou a

sustentar a teoria de que as nações que o

criticam têm interesse comercial nas riquezas

minerais do Brasil. E, neste tema, associou a

mídia a “mentiras”.

“Valendo-se dessas falácias, um ou outro país,

em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da

mídia e se portou de forma desrespeitosa, com

espírito colonialista”, disse Bolsonaro, sem citar o

presidente francês, Emmanuel Macron.

“É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio

da humanidade, e um equívoco, como atestam

os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o

pulmão do mundo. Valendo-se dessas falácias,

um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou

nas mentiras da mídia e se portou de forma

desrespeitosa, com espírito colonialista”, afirmou.

“Ela (Amazônia) não está sendo devastada e nem

consumida pelo fogo, como diz mentirosamente a

mídia. Cada um de vocês pode comprovar o que

estou falando agora. Não deixem de conhecer o

Brasil, ele é muito diferente daquele estampado

em muitos jornais e televisões”, disse o

presidente.

Bolsonaro não citou nominalmente, mas deixou

claro que suas críticas estavam direcionadas a

líderes como Macron e saudou, como aliado, o

americano Donald Trump. “Questionaram aquilo

que nos é mais sagrado: a nossa soberania! Um

deles por ocasião do encontro do G-7 ousou

sugerir aplicar sanções ao Brasil, sem sequer nos

ouvir. Agradeço àqueles que não aceitaram levar

adiante essa absurda proposta”, afirmou

Bolsonaro. Depois de discursar, Bolsonaro se

sentou na plateia do plenário da ONU para

assistir à fala de Trump.

América Latina

O brasileiro iniciou sua fala citando que assumiu

um País que estava “à beira do socialismo”,

fortemente influenciado por Cuba e Venezuela.

Em tom irônico, afirmou que “o socialismo está

dando certo na Venezuela: todos estão pobres e

sem liberdades”. E disse que o Foro de São Paulo

– que reúne partidos de esquerda da América

Latina – “continua vivo e tem que ser

combatido”.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o

presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na

Assembleia-Geral da ONU Foto: Alan Santos/PR

O plenário estava com lotação praticamente

completa durante o discurso de Bolsonaro.

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Perante líderes de outros 192 países, Bolsonaro

disse que não se pode apagar “nacionalidades”

em nome de um “interesse global abstrato”.

“Esta não é a Organização do Interesse Global. É

a Organização das Nações Unidas.” Uma das

líderes presentes para ouvir o brasileiro foi

Angela Merkel, chanceler da Alemanha, que

aplaudiu sem entusiasmo quando Bolsonaro

encerrou seu discurso. Mais tarde, o presidente

brasileiro negou ter sido agressivo e classificou o

próprio discurso como “objetivo e contundente”.

* os repórteres Paulo Beraldo e Giovana Girardi

viajaram a convite da ONU e da ORGANIZAÇÃO

NO PEACE WITHOUT JUSTICE, respectivamente

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,em

-discurso-desafiador-bolsonaro-ataca-

colonialismo-na-questao-ambiental,70003022863

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Análise: Muito ideológico e agressivo,

discurso de Bolsonaro é pouco propositivo

Na ONU, presidente amplia, em vez de reduzir,

‘pontos de atritos’ internos e externos

Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo

Mais incisivo na forma e no conteúdo, e em

alguns momentos até mais agressivo do que em

discursos anteriores, dentro e fora do Brasil, o

presidente Jair Bolsonaro manteve na sua estreia

na abertura da Assembleia-Geral da ONU o ponto

central da personalidade do seu governo: a

ideologia - termo, aliás, citado cinco vezes em

vinte minutos.

Ao iniciar o discurso, no ataque e em tom grave,

ele disse ao mundo algo bastante questionável

entre políticos, juristas, analistas e estudiosos:

que o Brasil esteve “à beira do socialismo” com

seus antecessores diretos. Esteve mesmo?

Quando? E o que caracterizou isso?

A história registrará, e a realidade mostra, que os

ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff cometeram

erros graves e sucessivos, mas nenhum dos dois

tentou implantar socialismo nenhum. Até porque

sabiam que não havia e não há ambiente e a

chance seria próxima de zero.

Além de atacar diretamente Cuba e Venezuela, o

presidente brasileiro também mirou na Alemanha

e na França. Citou os dois, não seus presidentes,

e mandou recados nada sutis. Exemplo: “um ou

outro país, em vez de ajudar (no combate às

queimadas), embarcou nas mentiras da mídia e

se portou de forma desrespeitosa, com espírito

colonialista”.

Evaporou-se a expectativa, e até o compromisso

assumido por Bolsonaro, de baixar a poeira,

reduzir a beligerância. Ao contrário, como

registra o diplomata aposentado Rubens Barbosa,

ex-embaixador em Washington, o presidente

“não focou adequadamente as críticas ao meio

ambiente e fez o contrário do esperado: ampliou

os pontos de atrito no exterior”.

Com tantos dados importantes citados na

véspera pelo ministro da Defesa, general

Fernando Azevedo, sobre o combate aos

incêndios, Bolsonaro preferiu manter o discurso

ideológico, fazer meia dúzia de ácidas críticas à

mídia, nacional e internacional, e atribuiu todos

os problemas políticos e diplomáticos gerados por

desmatamentos e queimadas a uma única fonte:

“os ataques sensacionalistas por grande parte da

mídia”.

Ele, aliás, foi contraditório. Apesar dos ataques

aos governos anteriores, em todas as áreas,

admitiu que, enquanto a França e a Alemanha

usam mais de 50% de seus territórios para

agricultura, o Brasil usa apenas 8% e, com uma

exclamação, declarou: “61% do nosso território é

preservado!. Faltou dizer graças a quem, ou ao

que: aos governantes, às instituições, às ONGs,

aos institutos científicos que monitoram a

Amazônia e outros biomas.

Além de atirar em seus inimigos e externos e

internos, atribuindo a facada da campanha a um

“militante de esquerda”, o presidente também

atacou o cacique Raoni – “usado como peça de

manobra por governos estrangeiros” - e

introduziu a sua candidata a líder indígena, a

jovem Ysany Kalapalo, da Reserva do Xingu, que

quase simultaneamente ao discurso já enfrentava

um manifesto crítico a ela de 16 caciques

indígenas. Pelo visto, o presidente não só

ampliou os pontos de atrito “no exterior”, como

disse Rubens Barbosa, mas também

internamente.

De positivo destaca-se a forma. Jair Bolsonaro

estava firme, bem treinado, manejou sem

dificuldade o equipamento transparente e leu

sem gaguejar, com voz clara e fluente.

Destaque-se também o trecho em que ele refaz

seu compromisso com a abertura da economia e

a redução do risco para negócios, por meio da

desburocratização e da desregulamentação.

Aliás, uma curiosidade: o presidente só citou um

único ministro, Sérgio Moro, da Justiça, “um juiz

que é símbolo no meu país”. Nenhuma

referência, por exemplo, ao outro “superministro”

do governo, Paulo Guedes, da Economia,

igualmente importante no ambiente

internacional.

No frigir dos ovos, Bolsonaro falou principalmente

para seu público interno e para os líderes da

direita emergente no mundo que concordam com

ele, por exemplo, na delicada questão da

“família”. Segundo o presidente brasileiro, “a

ideologia se instalou no terreno da cultura, da

educação e da mídia, dominando meios de

comunicação, universidades e escolas”. Olha aí

mais “pontos de atrito”...

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Para ele, a ideologia invadiu até “os nossos lares

para investir contra a célula mater de qualquer

sociedade saudável, a família (...), pervertendo

até mesmo sua identidade mais básica e

elementar, a biológica”. Muito ideológico e

abstrato, o presidente foi pouco objetivo e

propositivo. Exportadores, produtores e

diplomatas esperavam muito mais.

Ah! O presidente prometeu paz, democracia,

liberdade de expressão, mas os grandes ausentes

do discurso foram a pobreza, a miséria, a

desigualdade social, ou seja, os mais cruéis

males brasileiros.

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,ana

lise-muito-ideologico-e-agressivo-discurso-de-

bolsonaro-e-pouco-propositivo,70003023005

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‘Discurso histórico’, diz Orleans e Bragança

Descendente da antiga família real, deputado

afirma que ONU ‘luta contra conceitos’ de ‘Deus,

pátria e família’

Pedro Venceslau, O Estado de S.Paulo

Primeiro vice-presidente da Comissão de

Relações Exteriores da Câmara e descendente da

antiga família real brasileira, o deputado federal

Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP)

classificou como “histórico” o discurso feito nesta

terça-feira, em Nova York, pelo presidente Jair

Bolsonaro durante a abertura da 74.ª

Assembleia-Geral da Organização das Nações

Unidas (ONU).

“Foi um discurso histórico que teve como base

Deus, pátria e família. Isso é novidade para a

ONU, que luta contra esses conceitos. Foi um

discurso que defendeu o combate pela

soberania”, afirmou o parlamentar do PSL ao

Estado.

Na pré-campanha eleitoral de 2018, o hoje

deputado chegou a ser anunciado como

candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro. Mais

tarde, também foi cotado para ser ministro das

Relações Exteriores.

Na avaliação do parlamentar, a fala do

presidente na ONU não foi agressiva, como

avaliaram alguns especialistas. “O discurso foi

uma ruptura com tudo o que escutamos no

contexto da ONU: uma fala objetiva e direta.”

Orleans e Bragança também sustentou a tese de

que a esquerda ainda mantém uma forte

influência no continente e, por conta disso,

precisa ser combatida – fazendo coro com

Bolsonaro, segundo o qual o Brasil esteve

próximo, no passado recente, de se tornar um

país socialista.

“Meu país esteve muito próximo do socialismo, o

que nos colocou numa situação de corrupção

generalizada, grave recessão econômica, altas

taxas de criminalidade e ataques ininterruptos

aos valores familiares e religiosos que formam

nossas tradições”, afirmou o presidente

brasileiro, em trecho inicial do discurso lido na

abertura do encontro da ONU.

‘Mentalidade’

Segundo o deputado do PSL, ainda existiria no

Brasil uma “mentalidade socialista hegemônica e

progressista” nas escolas, clubes e universidades.

“A elite brasileira se tornou progressista e

socialista”, afirmou ele. “Os países mais livres

têm o mesmo problema em comum: a influência

do socialismo de Estado que leva a um freio da

atividade econômica” disse ele.

Amazônia

Sobre o trecho do discurso de Jair Bolsonaro que

tratou da Amazônia, o deputado do PSL

sustentou que as queimadas existem, mas

estariam sob controle e não teriam registrado

crescimento na comparação com anos anteriores.

“Isso não é um fato relevante. Houve incêndios

criminosos. Mas fica a dúvida: foi motivação

política ou a iniciativa de fazendeiros locais? O

fato é que não há crise ambiental no Brasil”,

disse ele.

Em sua fala na ONU, Bolsonaro afirmou que tem

“compromisso solene” com a proteção da

Amazônia e da floresta, que é maior do que toda

a Europa ocidental e “permanece praticamente

intocada”.

Ele elogiou ainda a aproximação política do

Palácio do Planalto com o presidente dos Estados

Unidos, Donald Trump. “O discurso de Bolsonaro

estava em consonância com o do presidente

Trump. Ambos defendem os valores da

consciência cristã. A maioria das nações que

nascem criadas com valores cristãos valoriza a

família, a lei e a ordem.”

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,dis

curso-historico-diz-orleans-e-

braganca,70003023812

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Moro elogia e Doria critica fala na ONU

Citado, ministro da Justiça classifica discurso de

Bolsonaro como ‘assertivo’; governador de SP diz

que o texto foi ‘inadequado’ e ‘inoportuno’

Thiago Faria e Paula Reverbel, O Estado de

S.Paulo

BRASÍLIA - O ministro da Justiça, Sérgio Moro, e

o governador de São Paulo, João Doria

(PSDB) – dois nomes já cotados para a disputa

presidencial de 2022 –, emitiram opiniões

opostas sobre o discurso do presidente Jair

Bolsonaro na 74.ª Assembleia-Geral das Nações

Unidas. Citado pelo presidente, Moro classificou o

discurso como “assertivo”. Já Doria afirmou

que o texto lido por Bolsonaro foi

inadequado” e “inoportuno”.

O ministro elogiou a abordagem de temas como

“soberania, liberdade, democracia, abertura

econômica, preservação da Amazônia,

oportunidades e desenvolvimento para a

população brasileira”. Moro se manifestou ontem

em seu perfil no Twitter. “Na ONU, PR

@jairbolsonaro reitera ao mundo seu

compromisso contra o crime e a corrupção”,

escreveu o ex-juiz da Lava Jato.

No discurso, Bolsonaro chegou a creditar a Moro

o julgamento e a punição de “presidentes

socialistas que me antecederam”, a quem ele

acusou de desviar “centenas de bilhões de

dólares comprando parte da mídia e do

Parlamento”. Quando era juiz federal de Curitiba,

Moro sentenciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula

da Silva, que hoje cumpre pena. O petista já

discursou na ONU em 2003, 2004, 2006, 2007,

2008 e 2009.

Durante entrevista coletiva ontem em São Paulo,

o governador João Doria disse que o discurso

de Bolsonaro é “sem referências que

pudessem trazer respeitabilidade e

confiança ao Brasil, no plano ambiental, no

plano econômico e no plano político”. “Lamento

que o presidente tenha perdido mais uma

oportunidade para o Brasil”, declarou o

governador, para quem a fala do presidente

brasileiro estava carente de “bom senso” e

“humildade”.

Para Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente

e candidata derrotada nas três últimas eleições

presidenciais, Bolsonaro tentou “negar a

realidade dos fatos”. Para ela, o presidente

“atacou os povos indígenas ao contestar a

liderança do cacique Raoni, como se fosse peça

de manobra de governos estrangeiros, e sugeriu

o absurdo de que as queimadas na Amazônia

podem ter sido causadas por uma prática cultural

dos índios e das populações locais”.

Congresso

O discurso dividiu opiniões no Congresso. Para

parlamentares alinhados ao governo, a fala foi

“própria de estadistas”, enquanto opositores

demonstraram desconforto.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

classificou o discurso do presidente como

“deplorável”. Para ele, Bolsonaro rompeu a

tradição multilateral brasileira e errou

gravemente ao atacar povos indígenas.

“Envergonhou o Brasil, rompeu a tradição

multilateral brasileira, atacou nações amigas do

Brasil tradicionalmente, como a França. Se

colocou sujeito aos Estados Unidos e não teve a

reciprocidade no discurso seguinte, de Donald

Trump.”

O PT divulgou nota em que classificou o discurso

como “de um deprimente espetáculo”. “O Partido

dos Trabalhadores teve a honra e a

responsabilidade de levar dois presidentes à ONU

e ambos – Lula e Dilma Rousseff – proclamaram

na Assembleia-Geral os valores da paz, do

diálogo entre povos”, diz o texto. No lugar disso,

segundo a nota, “Bolsonaro despeja seu ódio

virulento”.

Já o deputado Marco Feliciano (Podemos-SP),

aliado de Bolsonaro, avaliou o pronunciamento

como “histórico”. “Nosso Brasil entrou

definitivamente para o grupo das nações que

ditam os rumos da humanidade!”, escreveu no

Twitter.

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,mo

ro-elogia-e-doria-critica-fala-na-

onu,70003023745

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Três anos após Jogos do Rio, 'Floresta dos

Atletas' enfim sai do papel

Ao todo, 13.725 sementes foram plantadas por

atletas, mas faltou dinheiro para repasse ao

Parque Olímpico de Deodoro

Marcio Dolzan, O Estado de S.Paulo

25 de setembro de 2019 | 08h59

Uma promessa olímpica exibida para dois bilhões

de pessoas do mundo inteiro e que se tornou um

dos pontos mais emblemáticos da cerimônia de

abertura dos Jogos do Rio-2016, enfim,

começará a ser cumprida nesta quarta-feira. Mais

de três anos após o evento, a criação da Floresta

dos Atletas, na região do Parque Olímpico de

Deodoro, na zona norte do Rio, finalmente vai

sair do papel.

Em 2016, todos os atletas que participaram da

cerimônia de abertura dos Jogos, no Maracanã,

plantaram em totens uma semente de 207

árvores diferentes, que representavam cada um

dos países que participaram da Olimpíada do Rio.

Na parte final da cerimônia, esses totens

formaram os arcos olímpicos em verde no centro

do Maracanã. Ao todo, 13.725 sementes foram

plantadas.

Primeiras mudas da Floresta dos Atletas no Parque Radical, em Deodoro, foram plantadas em 2016 em

ações da prefeitura Foto: Leo Sousa / Prefeitura RJ

Pelo planejamento original, após a Olimpíada

essas sementes seriam levadas para Deodoro

para formar a Flores dos Atletas, que se tornaria

num legado olímpico verde e que atravessaria

gerações. Aí, faltou dinheiro.

Em grave crise financeira, com dívidas

milionárias e sem conseguir pagar todos os seus

fornecedores, o Comitê Rio-2016, que organizou

os Jogos e que seria responsável pelo plantio das

árvores, não conseguiu cumprir seu

compromisso. E, desde então, as mudas ficaram

em um sítio da empresa responsável pelo

projeto, na cidade de Silva Jardim, no interior

fluminense. Em três anos, as sementes viraram

arbustos.

Nos últimos meses, a Prefeitura do Rio negociou

com a empresa responsável o plantio das

sementes - ou arbustos. E, recentemente, a

Procuradoria do Município e órgãos de controle

do Rio deram aval para a concretização de um

acordo: a empresa responsável pelas plantas irá

fazer o plantio, e em troca receberá créditos de

compensação ambiental - utilizados, por

exemplo, quando obras de grande porte exigem

o plantio de novas árvores. Na prática, isso

representará custo zero aos cofres municipais.

Secretário municipal de Meio-Ambiente, Marcelo

Queiroz comemorou o acordo. “Eu entendo esse

legado olímpico como o início de uma política

pública”, afirmou, ao Estado. “O plantio dessas

árvores será a solução para uma das áreas com

menos verde do município. Treze mil árvores não

formam ainda uma floresta, mas será o início do

que no futuro irá formar a Floresta da Zona

Oeste.”

O plantio, ao menos simbólico, das primeiras

árvores da Floresta dos Atletas acontecerá no fim

da manhã desta quarta. A intenção é plantar

todas as mais de 13 mil árvores até o primeiro

semestre do próximo ano.

Citada pelo secretário de Meio-Ambiente, a

Floresta da Zona Oeste é outro projeto da pasta.

Contígua à Floresta dos Atletas, em alguns anos

ela poderá se tornar em uma das maiores áreas

verdes na cidade do Rio. “Será uma floresta do

nível ou até maior do que a Floresta da Tijuca”,

prometeu Marcelo Queiroz.

https://esportes.estadao.com.br/noticias/jogos-

olimpicos,tres-anos-apos-jogos-do-rio-floresta-

dos-atletas-enfim-sai-do-papel,70003024280

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Nível do mar sobe 2,5 vezes mais rápido, diz

relatório da ONU

Estudo do IPCC aponta impactos devastadores

em populações que vivem perto de oceanos e

pede ações para reduzir emissões

Redação, O Estado de S.Paulo

MÔNACO - O aquecimento global destrói os

oceanos e as zonas glaciais em alta velocidade,

ameaçando populações inteiras, alertou nesta

quarta-feira, 25, um relatório do Painel

Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas

(IPCC, na sigla em inglês) que convoca a

humanidade a reduzir mais rapidamente as

emissões de CO2.

Iceberg flutua em Bonavista Bayin Newfoundland, no

Canadá Foto: Johannes Eisele/AFP

Aumento do nível do mar, que subiu 2,5 vezes

mais rapidamente no século 21, pequenas ilhas

ameaçadas de submersão e geleiras que

desapareceram são alguns dos impactos

devastadores das mudanças climáticas já

consideradas "irreversíveis", afirmou o grupo de

especialistas em clima da Organização das

Nações Unidas (ONU) depois de se reunir durante

cinco dias em Mônaco.

Dois dias após a Cúpula do Clima, em Nova York,

em que os resultados esperados pelos defensores

do meio ambiente não foram obtidos, o relatório

enfatizou que medidas para reduzir as emissões

de gases de efeito estufa podem fazer uma

grande diferença.

Ao reduzir as emissões, as mudanças prejudiciais

aos oceanos não parariam subitamente, mas

diminuiriam. Dessa forma, "haveria mais

possibilidades de conservar ecossistemas e

permitir que se ganhasse tempo", disse a

climatologista Valérie Masson-Delmotte, que

participou da elaboração do documento de 900

páginas do IPCC.

"Ganhar tempo" para, por exemplo, preparar-se

para o aparecimento de águas que provocam

tempestades e ondas gigantes. Como? Com a

construção de diques ao redor de grandes

cidades costeiras, como Nova York, ou a

antecipação da retirada inevitável de populações

em risco, especialmente de pequenos Estados

insulares que podem se tornar inabitáveis até o

fim do século.

Nível dos oceanos

O ritmo de crescimento do nível dos oceanos foi

2,5 vezes mais rápido no início do século 21 do

que foi no século 20 - e o aumento continuará.

Não é um "problema técnico ou ambiental". "Não

podemos colocar um Band-aid para que ele

desapareça", escreveu outro autor do relatório,

Bruce Glavovic, da Universidade Massey, na Nova

Zelândia.

"Isso redefinirá as costas do mundo, onde as

populações estão concentradas."

Nesses litorais, a construção de proteções

poderia reduzir o risco de inundações de uma em

100 para uma em 1.000, mas custaria "entre

dezenas e centenas de bilhões de dólares por

ano", segundo o relatório.

Essas proteções, no entanto, serão mais eficazes

nas grandes metrópoles costeiras do que nos

grandes deltas agrícolas ou pequenos Estados

insulares, que não terão os recursos financeiros

para realizar essas obras.

De acordo com o informe, até meados do século,

mais de 1 bilhão de pessoas viverão em áreas

costeiras baixas, vulneráveis a inundações e

outros eventos climáticos extremos

potencializados pela elevação do nível do mar e

pelas alterações climáticas. /AFP

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,nivel-do-mar-sobe-2-5-vezes-mais-rapido-diz-relatorio-da-

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