literatura de cordel
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O cordel como Gênero Textual• Ela pode ser conceituada como
poesia de cunho/teor popular,construída, linguisticamente,com base na cultura da raçahumana. (FONSÊCA; FONSÊCA,2008)
ORIGEM - HISTÓRICO
Há notícias da existência do cordel emPortugal, Espanha, França muito antes dodescobrimento do Brasil.Aqui, chegou com os colonizadores por voltado século XVI.No Brasil, começou a ser editado por volta de1893/1895 com o poeta de Pombal-PB,Leandro Gomes de Barros.
Características do Cordel
• Linguagem: Vocábulos simples;
• Livretos com poucas páginas;
• Histórias contadas em rimas;
• Ilustrações (xilogravuras) nas capas;
• Pode ser declamada ou cantada em voz alta;
• Folhetos podem ser: bibliográficos, didáticos, descritivos.
Estrutura do Cordel
• Quadra: estrofe de quatro versos.• Sextilha: estrofe de seis versos.• Septilha: é a mais rara, pois é composta por sete
versos.• Oitava: estrofe de oito versos.• Quadrão: os três primeiros versos rimam entre si,
o quarto com o oitavo, e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si.
• Décima: estrofe de dez versos.
• Martelo: estrofes formadas por decassílabos (comuns em desafios e versos heroicos).
Temas mais abordadosHilário (Comédias)
RomanceTexto ReportagemHistórias Verídicas
Histórias de TrancosoReligiosidade
Situação SocialCordel EducativoCordel Engajado
COLETA SELETIVATiago Monteiro
Nosso meio-ambienteNecessita de cuidadoPois sua situaçãoJá me deixa preocupadoComo se pode notarTá tudo descontrolado
O homem nem tá ligandoNo que pode acontecerDerrubando as florestasPiorando o viverDo jeito que a coisa andaNosso mundo vai morrer
Para mudar esse mundoDeixemos de ser ingratosExistem várias maneirasDe mudar esse retratoBasta que a consciênciaExista em nós de fato
O lixo que produzimosTodo ele é reciclávelSeparando direitinhoEle é reutilizávelE nosso mundo se tornaUma lugar mais agradável
Pra cada materialExiste um recipienteE cada um é criadoCom uma cor diferentePra ser identificadoFacilitando pra gente
No VERDE coloque vidroNo AMARELO o metalO papel vai no AZULCom papelão e jornalUsamos a cesta BRANCAPra lixo de hospital.
O plástico vai no VERMELHOE no PRETO a madeiraPra resíduos perigososO LARANJA é primeiraNo ROXO, radiativosE isso não é brincadeira.
O lixo que é impossívelDe fazer separaçãoQue não vai ser recicladoOu com contaminaçãoSe coloca ele no CINZABasta ter muita atenção.
E para finalizarO MARRON é moradiaDe todo lixo orgânicoQue sobrou naquele diaTodo o lixo separadoNo arco-íris da alegria.
Se essa ação for feitaE o lixo separadoCom certeza todo eleVai ser reaproveitadoAlém de diminuirO lixo acumulado.
Surgirão outros produtosDesse lixo de outroraQue sem dúvida algumaIa ser jogado foraE só ia fazer malNo nosso país a fora.
Espero que esse cordelAjude a implantarA coleta seletivaPara a vida melhorarPois com a nossa açãoNosso mundo vai mudar.
Principais Autores• Leandro Gomes de Barros
• João Martins de Athayde
• Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva)
LITERATURA DE CORDELFrancisco Diniz
Literatura de CordelÉ poesia popular,É história contada em versosEm estrofes a rimar,Escrita em papel comumFeita pra ler ou cantar.
A capa é em xilogravura,Trabalho de artesão,Que esculpe em madeiraUm desenho com ponçãoPreparando a matrizPra fazer reprodução.
Mas pode ser um desenho,Uma foto, uma pintura,Cujo título, bem à mostra,Resume a escritura.É uma bela tradição,Que exprime nossa cultura.
Os folhetos de cordel,Nas feiras eram vendidos,Pendurados num cordãoFalando do acontecido,De amor, luta e mistério,
Os folhetos de cordel,Nas feiras eram vendidos,Pendurados num cordãoFalando do acontecido,De amor, luta e mistério,De fé e do desassistido
A minha literaturaDe cordel é reflexãoSobre a questão socialE orienta o cidadãoA valorizar a culturaE também a educação.
Mas trata de outros temas:Da luta do bem contra o mal,Da crença do nosso povo,Do hilário, coisa e talE você acha nas bancasPor apenas um real.
O cordel é uma expressãoDa autêntica poesiaDo povo da minha terraQue luta pra que um diaAcabem a fome e miséria,Haja paz e harmonia.
Ai Se SêsseCordel do Fogo Encantado
Se um dia nois se gostasseSe um dia nois se queresseSe nois dois se empareasseSe juntim nois dois vivesseSe juntim nois dois morasseSe juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresseSe pro céu nois assubisseMas porém acontecesse de São Pedro não abrissea porta do céu e fosse te dizer qualquer tuliceE se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesseE a minha faca puxasseE o bucho do céu furasseTarvês que nois dois ficasseTarvês que nois dois caisseE o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse
XILOGRAVURA
Xilogravura ou xilografia é a técnicade gravura na qual se utiliza madeira comomatriz e possibilita a reprodução da imagemgravada sobre papel ou outro suporteadequado. É um processo muito parecidocom um carimbo.
É uma técnica em que se entalha na madeira, com ajudade um instrumento cortante, a figura ou forma (matriz)que se pretende imprimir. Após este procedimento, usa-seum rolo de borracha embebida em tinta, tocando só aspartes elevadas do entalhe. O final do processo é aimpressão em alto relevo
em papel ou pano especial, que fica impregnado com atinta, revelando a figura. Entre as suas variações dosuporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ouqualquer outra superfície plana. Além de variações dentroda técnica, como a "xilogravura de topo".