livro cosmecêuticos - zoe diana draelos a
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Procedimentos em Dermatologia Cosmtica
Editor da Srie: Jeffrey S. Oover MO FRCPCditor Associado: Murad Alam MD
T B I ~oxma otu InJca ~Aiastair Carruthers MABM BCh FRCPC FRCP Lon e Jean Carruthers MO FRCS C FRC OPHTH
~Tcnicas de Preenchimento ~
Jean Carruthers MO FRCS C FRC OPHTH e Alastair Carruthers MABM BCh FRCPC FRCP Lo-n;
Cosmecuticosoe Oiana Oraelos MO
Outras publicaes da srie, em ingls:
Laser and Lights: Volume 1 ~Vascular Pigmentation Scars Medical ApplicationsOavid J. Goldberg MO JO
~Laser and Lights: Volume 2 ~Rejuvenation Resurfacing Hair Removal Treatment of Ethnic SkinOavid J. Goldberg MO JO
Photodynamic TherapyMitchel P. Goldman MO
Liposuction ~C. William Hanke MO MPH FACP e Gerhard Sattler MO
Treatment of ScarsKenneth A. Arndt MO
Chemical PeelsMark Rubin MO
Hair Restoration
Oowling B. Stough MO e Robert S. Haber MO
JQ1.eg vems , ,Tri H. Nguyen MO
~Blepharoplasty ~Ronald L. Moy MO
~F Lifti g
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Procedimentos em Dermatologia osmticaEditor da Srie: Jeffrey S. Oover MO FRCPC
Editor Associado: Murad Alam MD
COSMECEUTIC SEditado por
Zoe Diana Draelos MO
Clinical Associate Professor, Department of Dermatology,Wake Forest University School of Medicine, Winston-Salem, NC;
Dermatology Consulting Services, High Point, NC, USA
Editor da Srie
Jeffrey S Dover MO FRCPC
sociate Professor of Clinical Dermatology, Yale University School of Medicine,Adjunct Professor of Medicine Dermatology , Darmouth Medical School,
Director, SkinCare Physicians of Chestnut Hill, Chestnut Hill, MA, USA
Editor ssociado
Murad lam MO
Chief, Section of Cutaneous and Aesthetic Surgery,Department of Dermatology, Northwestern University, Chicago, IL, USA
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o original: osmeceutic ls
aduo autorizada do idioma ingls da edio publicada pela Saunders - um selo editorialsevier
2005 Elsevier Ine. Ali rights reserved.
odos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998.enhuma parte deste livro, sem autorizao prvia por escrito da editora, poder ser reproduzi da
u transmitida sejam quais forem osmeios empregados: eletrnicos, mecnicos, fotogrficos,avao ou quaisquer outros.
apaterface Designers Ltda.
ditorao EletrnicaTUR
sevier Editora Ltda.ua Sete de Setembro, 11I - 16 andar0050-006 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - Brasilelefone: 21) 3970-9300 - Fax: 21) 2507-1991mail: [email protected]
scritrio So Pauloua Quintana, 753/8 andar4569-01 1- Brooklin - So Paulo - SP - Brasilel: 11) 5105-8555dio original ISBN: 1-4160-0244-8BN - 85-352-1795-9
NOTAO conhecimento mdico est em permanente mudana. Os cuidados normais de segurana devem ser seguidos, mas,novas pesquisas e a experincia clnica ampliam nosso conhecimento, alteraes no tratamento e terapia base de drogas podser necessrias ou apropriadas. Os leitores so aconselhados a checar informaes mais atuais dos produtos, fornecidasbricantes de cada droga a ser administrada, para verificar a dose recomendada, o mtodo e a durao da administraotra-indicaes. responsabilidade do mdico, com base na experincia e contando com o conhecimento do paciente, dnar as dosagens e o melhor tratamento para cada um individualmente. Nem o editor nem o autor assume qualquer respdade por eventual dano ou perda a pessoas ou a propriedade originada por esta publicao.
O Edit
CIP-BRASIL CATALOGAO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
868
Cosmecuticos / [editado por] Zoe Diana Draelos; [traduo Ana Cristina TeixeiraAguiar Cunha ... et aI. ; reviso cientfica e consultoria Mnica M. Azulay]. - Rio deJaneiro: E sevier, 2005
Procedimentos em dermatologia cosmtica)
Traduo de: CosmeceuticalsISBN 85-352-1795-9
1. Cosmticos. 2. Agentes dermatolgicos. 3. Peje - Efeito de drogas. 4. Dermatologia.1.Drae1os, Zoe Diana. lI. Srie.
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Reviso Cientfica e Consultoria
Mnica M zulayofessora Adjunta de Dermatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ e da Fundao Tcnico-
Educacional Souza Marques FTESMestre e Doutora em Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJpecialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia SBD
sponsvel pelo Setor de Dermatologia Cosmtica do Hospital Universitrio Clementino Fraga Filho HU CFF da UFRJ
raduo
na Cristina Teixeira Aguiar Cunha Caps. 17 a 28pecialista em Dermatologia pela SBD
ominique Fausto de Souza Cap. 1aduada em Clnica Mdica pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro UERJrmatologista pela UFRJ
ana Cesarino Brak Caps. 29 a 32dica Graduada pela UFRJpecialista em Deimatologia pela UFRJpecialista em Dermatologia pela SBD
uiza Soares Guedes Caps. 2 a 16, 33, 34 e ndicedica Graduada pela UFRJpecialista em Dermatologia pela UFRJpecialista em Dermatologia pela SBDestranda em Dermatologia pela UFRJ
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SU R O
ntroduo: O que so Cosmecuticos?Albert M Kligman
Parte I: Definindo o Campo dos CosmecuticosCosmecuticos e a Prtica da Dermatologia 5Ellen C Cendler
Cosmecuticos: Funo e a Barreira Cutnea Anthony W Johnson
Consideraes sobre a Formulao dos Cosmecuticos 9Kenneth Klein
O Mercado dos Cosmecuticos 5
Ooug Stuckey
5 Avaliao da Eficcia dos Cosmecuticos 29Cary L. Crave Jonn Oamia Charles Zerweck
Parte : Ativos Cosmecuticos6 Retinides 35
John E. Oblong Oonald L. Bissett
7 Vitaminas Cosmecuticas: Vitamina E 47Jens Thiele Swarna Ekanayake Mudiyanselage Sherry N. Hsieh
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Despigmentao Cutnea 79Pele Oleosa 81aelos
Pele Seca 83oraelos
27 Acne 185
Zoe oiana oraelos
Parte IV:Mitos Cosmecuticos28 Mitos sobre Cosmecuticos para Acne 1 89
Zoe oiana oraelos
29 Mitos sobre Cosmecuticos Antienvelhecimento 193
Zoe oiana oraelos
3 Mitos sobre Cosmecuticos Botnicos 99
Zoe oiana Oraelos
ParteV: Novas Pesquisas em Cosmecuticos3 Tecnologia de Arranjo Gentico e a Busca por Ativos Cosmecuticos 2 7
Bryan B Fulle0 Brian K Pilehe0 oustin R Smith
32 Futuros Cosmecuticos de Importncia Dermatolgica 213Neil S Sadiek
33 A Nova Gerao de Hidrxicidos 221
M Elizabeth Briden Barbara Green
34 Novas Formulaes de CosmecuticosTransdrmicos 229
Carla C Nugent
Sumrio: Qual o Futuro dos Cosmecuticos? 35Zoe oiana oraelos
ndice 237
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INTRODU OD SERIEProcedimentos em Dermatologia osmtica
mbora os dermatologistas prefiram realizar procedimenj no incio da especializao mudanas rpidas ocorre
m no ltimo quarto de sculo. O advento da tcnica dengelao e a era de ouro da cirurgia oncolgica de Mohseram com que a cirurgia fosse formalmente incorporadacurrculo da Dermatologia. Inovaes tecnolgicas maisentes em procedimentos minimamente invasivos ofeeram para a populao em envelhecimento novas op
es de melhorar a aparncia da pele fotoenvelhecida.Procedimentos para rejuvenescer a pele e as regies ad
entes so constantemente procurados pelos nossos pantes. Os dermatologistas foram os pioneiros na utiliza
o de equipamentos tecnologias e medicamentos osais continuam a evoluir a passos largos. Avanos grandesnumerosos incluindo virtualmente todos os l s rs cutos e procedimentos com fototerapia exotoxina botulca tcnicas de preenchimento lipoaspirao com anesia diluda tratamento de varizes de membros inferio
p lings qumicos e transplante de cabelos foram tos inventados ou desenvolvidos e aprimorados por dertologistas. Ns dermatologistas entendemos os proce
mentos e temos compreenso especial da estrutura dano e das mudanas da pele. Os dermatologistas cosmos tornaram o rejuvenescimento acessvel a pacientesessos a riscos enfatizando a segurana e reduzindo o traua operatrio. Nenhuma especialidade est mais bem quacadado que a dermatologia para liderar o campo de cirurcutnea de acordo com as necessidades dos pacientes. medida que a dermatologia evolui como especialidauma quantidade crescente de dermatologistas se tore
cada vez mais capaz para a realizao de diferentes prodimentos. Nem todos os dermatologistas iro realizardos os procedimentos e alguns vo realizar somenteucos mas mesmo os dermatologistas menos interessas na sua realizao devem ser hbeis para poder orien
bem e educar os pacientes. Se voc um cirurgiormatolgico habilidoso interessado em expandir seu rertrio cirrgico ou um novato desejando aprender alns procedimentos simples ou est entre os dois este lio e esta srie so para voc.
O volume que voc est segurando faz parte de uma
ie intitulada Procedimentos em Dermatologia Cosm-
tica . O propsito de cada livro servir como fundamentoprtico em diversos procedimentos dermatolgicos.
Se voc quer ter certeza de que encontrou o livro certo para suas necessidades voc pode desejar saber o queeste livro e o que ele no . Ele no um texto baseadoem consideraes tericas. Ele no possui referncias excessivas. Ele no foi projetado para ser uma reviso completa da literatura mundial sobre um assunto. Ao mesmotempo ele no uma anlise geral de procedimentos cosmticos com descries superficiais sem informaes especficas que impeam algum de realizar os procedimentos. E o mais importante ele no to pesado quesirva como peso para porta ou enfeite de prateleira.
Este livro e esta srie oferecem um guia prtico passoa-passo para a realizao de procedimentos cirrgicoscutneos. Cada volume da srie foi editado por um especialista conhecido em sua rea especfica. Cada editor recrutou outros mdicos igualmente especialistas e tecnicamente habilidosos para escrever os captulos. A maioriados captulos tem dois autores para assegurar que abordagens diferentes e uma ampla gama de opinies fossem incorporadas. Alm disso os dois autores e os editores tambm mantiveram uma linguagem padronizada. Uma baseuniforme foi usada em cada captulo para que o leitor pudesse identificar todos os livros da srie. Em cada captulo os autores resumidamente contam o que eles fazem. Anfase nas tcnicas teraputicas mtodos de tratamento so discutidos tendo em vista as indicaes apropriadas efeitos adversos e casos incomuns. Finalmente estelivro curto e pode ser lido de forma contnua. Ns acre
ditamos que um texto sucinto resulte paradoxalmentenuma maior transferncia de informaes pois possvell-Io direto do incio ao fim.
Ns esperamos que voc desfrute deste e dos outroslivros da srie e que se beneficie das muitas horas deaprendizado clnico que foram utilizados para produzi-lo.Por favor mantenha este livro sempre prximo para quepossa alcan-Io sempre que precisar.
Jeffrey S. Dover MD FRCPC e Murad Alam MD
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s mulheres da minha vida
Minhas avs Bertha e LlianMinha me NinaMinhas filhas Sophie e Isabel
especialmente minha mulher Tania
or seus infinitos encorajamento pacincia apoio amor e amizade.
o meu pai Markm grande professor e modelo.
Ao meu mentor Kenneth A. Arndt por sua generosidade bondade senso de humor paixo pela vidaudo curiosidade e entusiasmo
Na Elsevier a Sue Hodgson que conceitualizou a srie e a tornou possvel
Martin Mellor por sua determinao educada persistente e tenaz.
leffrey ov
o profissionalismo da dedicada equipe editorial da Elsevier tornou este projeto ambicioso possvel. Giso criativa de Sue Hodgson Martin Mellor e Shuet Kei Cheung conseguiram cumprir as diversasueridas para a produo desta srie primorosa. Neste caso eles foram apoiados pela equipe grfica q
produo em alta qualidade e alm disso assegurou a sua portabilidade. Ns estamos tambm profratos aos editores dos volumes os quais generosamente encontraram tempo em suas agendas aceitaamente nossas orientaes e recrutaram autores de maior conhecimento no assunto para os captulose ns agradecemos os colaboradores dos captulos sem os quais no haveria o livro. Qualquer suceortanto ser devido aos esforos dos acima mencionados e dos meus professores Kenneth Arndt er Michael Kaminer Leonard Goldberg e David Bickers e dos meus pais Rahat e Rehana Alam.
Murad lam
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LIST DE
COL OR DORES
nthia A Berge Snical Research Associate Skin Care Procter Cambie
ami Valley Laboratories Cincinnati OH USA
nald L Bissett PhD
search Fellow Skin Care Procter and Cambie Miami Valleyboratories Cincinnati OH USA
Elizabeth Briden MD
dical Director Advanced Dermatology and Cosmetic
titute Edina
N USA
ren E Burke MD PhD
istant Attending Physician Department of Dermatology
e Mount Sinai Medical Center New York NY; Attending
ysician Department of Medicine Cabrini Medical Center
w York NY USA
n Damia
hnical Support Specialist cyberDERM inc. Media PAA
mes Dei Rosso DO FAOCDnical Associate Professor Department of Dermatology
iversity of Nevada School of Medicine Las VegasUSA
erie M Ditre MD
ector Cosmetic Dermatology and Skin Enhancement
ter Penn Medicine at Radnor PA USA; Assistant Professor
Dermatology University of Pennsylvania School ofdicine PA USA
Zoe Diana Draelos MD
Clinical Associate Professor Department of Dermatology
Wake Forest University School of Medicine Winston-Salem
NC; Dermatology Consulting Services High Point NC USA
Swarna Ekanayake Mudiyanselage M
Postdoctoral Fellow Department of Dermatology
Northwestern University Feinberg School of Medicine
Chicago IL USA
Peter M Elias M
Professor of Dermatology University of California; Staff Physician
Veteran Affairs Medical Center San Francisco CA USA
Patricia Farris MD
C1nical Assistant Professor Department of Dermatology
Tulane University School of Medicine New Orleans LA USA
Richard E Fitzpatrick MDAssociate Clinical Professor of Dermatology University of
California San Diego CA USA
Bryan B Fuller PhDAssociate Professor Department of Biochemistry and
Molecular Biology University of Oklahoma Health Sciences
Center Oklahoma City OK USA
Jorge I Gaviria MDHair Transplant Surgeon; Clinical Research Fellow
Dermatology Aesthetic Center Boca Raton FL USA
Ellen C Gendler MD
Clinical Associate Professor Dermatology Division New YorkUniversity School of Medicine New York NY USA
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DEFININDO O MPO
DOS OSME EUTI OS
Parte 1 deste livro apresenta os elementosecessrios para a compreenso do campoos cosmecuticos como foi definido pelor Kligman O funcionamento desses com-
onentes biologicamente ativos na barreirautnea e na sade da pele caracteriza oampo dos cosmecuticos A habilidade
esses componentes em aumentar o funcio-amento da pele depende de como so for-
mulados} em cremes} loes etc } que po-em manter a integridade do ativo} transfor-
m Io numa form biologicamente ativa pa-a a pele} alcanar o alvo em quantidade su
ficiente para produzir um efeito} e ser ade-quadamente liberado do veculo transporta-dor Cosmecuticos so vendidos como cos-
mticos} realando a importncia do marke-ting Esse marketing deve ser fundamentadopor testes clnicos} que tambm sero im-portantes para estabelec~r a eficcia dos
cosmecuticos O reconhecimento que exis-tem limitaes na eficcia requer que oscosmecuticos sejam avaliados apenas pelasua habilidade em melhorar a aparncia dapele} no pela sua funo Surge o desafio dedefinir o campo dos cosmecuticos
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Dupla h~at~rd~ Descamao ornecito
~' ~~~,o~~~o I) >c::::::-~~ ~
Fig Os quatros processos-chave para formao e funcionamento do estrato crneo
quatro processos esto resumidas na Tabela 2.1.Quando todos os quatro processos esto funcionandootimamente, o estrato crneo no apenas uma excelente barreira contra a umidade relativa (sem aqual os mamferos desidratariam e pereceriam rapidamente), mas tambm uma barreira efetiva contramicroorganismos e substncias qumicas.
arreira do Estrato Crneo e o Meiombiente
Embora seja uma barreira excelente e resistente, oestrato crneo est em um estado de disfuno mnima por causa das agresses dirias do meio ambiente.Baixa umidade relativa, vento, sol e agentes de limpeza, so todos capazes de diminuir a concentrao degua nas camadas superficiais do estrato crneo abai
xo do nvel requerido para permitir a funo das enzi-
mas descamativas. O resultado uma pele seca. Naverdade, o que ns sentimos como a pele seca no simplesmente uma pele desidratada, mas uma peledisfuncional, onde existe um acmulo de cornecitosaderidos superfcie cutnea (Fig. 2.3). A pele se torna spera; sem brilho, pois a luz se dispersa na superfcie irregular; plida, pois a colorao rosada da microcirculao est obscurecida; pode apresentar descamao visvel e suscetvel irritao. Essas so as
conseqncias de uma pequena desidratao na superfcie cutnea
A gua tambm importante para manter a elasticidade do estrato crneo. Sem ela a pele se torna endurecida e podem surgir rachaduras em regies sujeitas a foras de distenso (p. ex., nas juntas). A radiao UV; que est mais associada queimadura solar acurto prazo e ao fotoenvelhecimento a longo prazo,tambm pode lesar o estrato crneo e em particularinterromper o processo de hidratao natural da pele.
Uma dose de UV to pequena quanto uma DEM(dose eritematosa mnima) suficiente para interromper a quebra enzimtica da filagrina em aminocidos de FHM (fator de hidratao natural).
s variaes da pele e da barreirado estrato crneo
Cientistas cosmticos, assim como dermatologistas,
esto a par de que a estrutura normal da pele e a suafuno, como descrita nos livros-texto, raramenteso encontradas no mundo real. Uma medida da
grande variao de tipos e condies da pele humana um nmero surpreendente de classificaes quevem sendo desenvolvida para descrever a pele normal. A pele do consumidor classificada como normal, seca, oleosa ou mista. A grande variao na sensibilidade da pele luz solar capturada nos seis fototipos da classificao de fotossensibilidade de Fitzpa
trick. Recentemente a pele sensvel surgiu como um
Fig 3 (A) Estrato crneo completamente hidratado na superfcie da pelecom descamao e desprendimento doscornecitos desgastados. (B) Estrato crneo com hidratao reduzida nas camadas superficiais levando descamao incompleta e formao de clulas aderidas superfcie da pele (ressecamentocutneo)
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ELA 2.1
uatro processos-chave de formao e funcionamento do estr ato crneo
sos chave
so do cornecito
citos so clulas do estrato
eo - estruturas proticasdas por um envoltrio
ificado e fator de
atao natural (FHN)
Caractersticas principais
Queratincitos (QCs) formados por diviso celularna camada basal da epiderme migram para cima.
Quando chegam no estrato crneo (EC)setransformam em clulas achatadas proteinceasanucleadas (cornecitos). Os cornecitos (CTs)
continuam sua migrao para cima e amadurecemformando extensas interconexes de suas
membranas celulares para produzir um envoltrioexterno altamente resistente e insolvel. CTs so
mantidos juntos por mltiplas ligaes proticas
chamadas de corneodesmossomas. Uma camadalipdica covalentemente ligada na superfcie externados CTs fornece o modelo correto de organizaopara a estrutura lipdica lamelar doslipdios intercelulares
Funo significante
Os cornecitos formam a estrutura da barreira
do estrato crneo - os tijolos na analogiaestrutural de tijolos e argamassa . Ela resistea agresses fsicas. Elesformam uma barreirafsica para perda hdrica e entrada de agentesqumicos e microorganismos. Os cornecitoshidratados do elasticidade ao EC
Esquematizao
Corneodesmossomas Cornecito
o lip d ico do estrato crneo
ao da matriz lipdicastrato crneo
Lipdios especializados ocupam o espao intercelular As duplas camadas lipdicas do estrato crneodo espao crneo. Elesso produzidos no in ter io r so a bar re ira h id ra tan te do EC.A barrei rados QCs e descarregados na base d o estrato lipdica previne a p enetrao de muitascrneo, namedida em que osQCs se transfo rmam classes deagen tes qumicos. Entre tanto , aem cornecitos. H trsgrandes classesde lipdios, maior parte dos materiais que penetram nocidos graxos, ceramidas e colester ol, que se es trato crneo o faz atravs das regiesarranjam espontaneamente em vrias duplas hidrofbicas e hidroflicas das duplascamadas (estrutu ra lamelar) . Tambm chamados camadas l ip d icasde lipdios da barreira do estrato crneo
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lA2.1
uat ro processos-chave de formao e funcionamento do estr ato crneo - contoos-chave Caractersticas principais Funo significante Esquematizao
Filagrina degradada aaminocidos do FHN
Cornecitos contendo
filagrina protena
m e . ... .. ..
c:::
i.
O FHN o mecanismo natural da pele parama nter o e st ra to c rneo h id ra ta do. A convers o
da fi la gr ina para a minocidos cons ti tuint es
controlada pela atividade da gua no EC.Se a umidade externa est baixa, FHN
produzido mais baixo no estrato crneo do
que se a umidade estiver alta
Uma mistura de molculas higroscpicas de baixo
PM que residem na estrutura do cornecito e
permite que os C Ts se ma ntenha m hid ra ta do .
O FHN aproximadamente 50:50 aminocidos :sa is inc lu indo cido lt ico e u r ia . O s a mino cidos
s o p rimar ia me nte der ivados da p ro te na f il ag rina
formada como um precursor protico nos QTse s ubs eq e nteme nte p roce ssa da e mami nocidos nos CTs
o do FHN
r de h id ra ta o n atu ra le dentro de cornecitos
atriz prot ica
o de descamao
amento e descamao de
citos gastos da superfcie
l e
D esc ama o o p roce sso de degrada o e nzim ti ca
das ligaes proticas corneodesmossomas que
l ig am os C Ts uns a os out ro s. Enzima s h id ro l ti ca s
que d egradam corneode smossomas reque re m a lt a
atividade de gua e no funcionam se a superfciedo EC est seca -levando ao acmulo de CTs na
superfcie da pele e aos sintomas bem
conhecidos da pele seca
Libera o o rdenada dos CTs gas to s na
s uperf c ie da pel e nece ss ri a para a pel e
estar su v e parece r a tra en te . Se a
descamao inibida p. ex. pela secura da
pel e C Ts s e a cumula m na s uperf c ie da pel e
e ocorrem os sinais de pele seca
Cornecitos descamando
:::::::==:::::: = :::- ~ ---...----~
%=._~
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utro eixo de variao que aparentemente atravessautras categorias e reflete a tranqilidade ou, ao conrio, com a qual a pele reage negativamente a proutos ou agresses do meio ambiente. A escala deuatro pontos de Glogau do fotoenvelhecimento cuneo outra classificao da condio cutnea enontrada na prtica. Somadas ou superpostas, essasariaes so aquelas devidas a idade, sexo, estadoormonal, estilo de vida e meio ambiente. Est claroue a pele normal varia consideravelmente de tipo,ondio e funcionamento.
Ao lado das variaes clnicas da pele, pesquisasom consumidores revelam uma grande variedade debitos e atitudes de consumo voltadas para a pele eeus cuidados. Existem muitas oportunidades pararodutos cosmticos e cosmecuticos impactarem e
melhorarem a pele do consumidor comum. Enquano a maioria das variaes da pele normal descritasnteriormente amplamente reconhecida, sabe-se
menos sobre as diferenas na efetividade da barreirautnea associadas maioria dessas diferentes cate
orias. Isso significa que cosmecuticos especficosstensivamente direcionados para o mesmo benefcioinal sero mais indicados e efetivos para alguns conumidores do que para outros.
Estrato rneo como um lvo
para os osmecuticos
Embora a hidratao no seja o efeito mais importane de produtos para os cuidados da pele, ela um beefcio alcanado com grande certeza e mxima exenso. Um hidratante efetivo contm um bom
mectante, como o glicerol, para reter gua no estrao crneo, e emolientes lipdicos que selam a mistura
previnem a retirada do umectante quando a pelentra em contato com a gua. Os hidratantes reverem os efeitos negativos da secura deixando a pele
macia e suave, com uma aparncia natural de brilhoaudvel. A hidratao restaura a elasticidade do esrato crneo, tornando a pele mais firme e mais virante. A pele parece melhor, mais saudvel e rejuveescida. Tudo isso por usar um bom hidratante~
feitos lm do estr to crneo
Hidratantes cosmticos tm um efeito profundo naualidade da pele, promovendo a capacidade de reterhidratao necessria para manter a atividade tima
tantes precisam penetrar apenas nas camadas superficiais do estrato crneo.
Para exercer efeitos nas camadas vivas mais profundas da pele, necessrio que os cosmecuticospenetrem na barreira do estrato crneo e alcancem otecido-alvo numa concentrao suficiente para seremefetivos. Penetrar a barreira no fcil. Penetrar em
uma taxa suficiente para alcanar uma concentraoefetiva no local-alvo abaixo do estrato crneo ainda
mais difcil.Antes de considerarmos como os cosmecuticos
podem impactar na pele em nvel mais profundo, importante compreendermos que a pele tem umagrande capacidade de rejuvenescimento por si mesma. Em vrios estudos controlados por placebo a formulao com placebo produz um benefcio relativosignificativo em relao ao basat e com freqnciano muito menor do aquele visto com a formulaodo ativo. Parece que as formulaes com placebo queno tm ativos podem exercer seus efeitos e benefcios abaixo do estrato crneo. Por que isto ocorre?
Rejuvenescimento Natural da Pele
Como j indicado e confirmado por muitos estudosna literatura, a pele tem uma capacidade extraordinria de reparar e compensar as agresses causadas pelo
meio ambiente. A cicatrizao de uma ferida apsum ferimento no considerada como rejuvenescimento. No entanto, a maior parte das tcnicas de rejuvenescimento da pele utilizadas em dermatologiacosmtica, como p lin s qumicos, terapias ablativascom laser e dermoabraso, envolve um ferimentocontrolado da pele ruim , com a expectativa de queo processo de cicatrizao de feridas substituir a pele lesionada por uma pele nova, que tenha melhoraparncia e funcione melhor. Os mecanismos biolgi
cos envolvidos so simples conceitualmente, emboracomplexos em detalhes. O ferimento da pele mataalgumas clulas e lesa outras. Uma srie de mensageiros qumicos citocinas) que so liberados ativa e recruta clulas reparadoras imunes, inflamatrias, hematopoticas) para a rea lesada. Clulas fagocitriasremovem os debris e clulas remodeladoras do tecidoreconstroem a estrutura.
O mesmo processo de leso e reparo, degradaoe sntese, acontece em nvel molecular na pele. O tra
balho pioneiro do grupo de John Vorhees, de MichiganI revela que o foto envelhecimento induzido pelosraios UV solares reflete um equilbrio entre a degradao e a reconstruo tis sul ar em nvel da gentica
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OHColesterol
regiohidroflicapolar
regiohidrofbicalipoflica
g 4 Trs classes de lipdios polares, ceramidas, cidosaxos livres e colesterol, so os principais constituintes datriz lipc:licado estrato crneo
as reaes bioqumicas, que degradam o colgeno ebem as interaes moleculares, levando ao reparo substituio. Simplesmente por reduzir a exposio aos raios UV ocorre no apenas menos dano, masmbm um aumento na sntese de colgeno. Assim,possvel induzir mudanas positivas na derme sem
que usar um produto, sem mencionar um producom um ativo. A hidratao tambm tem benefs abaixo da barreira. Se o estrato crneo da pele
o sofre qualquer perturbao por meio de secura
disfuno, ocorrem menos sinais de estresse paracamadas vivas da pele, deixando-as livres para se
ncentrar no reparo e remodelao da derme.
arreira um Desafioara os Cosmecuticos
raro pele normal ser inteiramente normal em fun
o de uma bateria diria de agresses do meio am-
Cornecito
biente, que vo desde a exposio inevitvel a surfactantes durante a limpeza diria, exposio solar aosraios Uv, que perfeitamente evitvel. Defeitos menores se acumulam com O tempo e produzem umanotvel deteriorao da aparncia e funo cutnea.Para tratar dessas questes, os produtos cosmecuticos tm de alguma forma, penetrar a barreira do estrato crneo.
A anlise da Figura 2.1B sugere que uma via peloscornecitos conectados o caminho mais direto atravs da barreira do estrato crneo. No entanto, amembrana externa do cornecito, o envoltrio cornificado, to intensamente ligada e insolvel que poucas substncias so capazes de penetr-Ia. Atualmente aceito que a maioria das substncias que cruzama barreira do estrato crneo o faz tomando um cami
nho tortuoso atravs da matriz lipdica entre os cornecitos. Existem trs tipos de lipdios no estratocrneo, cidos graxos, ceramidas e colesterol Fig.2.4 . Estes so lipdios bipolares que se arranjam espontaneamente em vrias duplas camadas ao redor eentre os cornecitos Fig. 2.5 . Eles criam uma barreira formidvel para a gua e muitas substncias qumicas. Extensas pesquisas foram realizadas com o intuito de encontrar mtodos para aumentar a penetrao dos ativos atravs do estrato crneo. Vrias substncias que melhoram a penetrao foram desenvolvidas e funcionam interrompendo temporariamente
as estruturas da dupla camada lipdica do estrato crneo, para permitir mais facilmente a passagem demolculas ativas. No entanto, as substncias facilitadoras da penetrao, mais efetivas, so em geral indesejveis para uso em cosmecuticos, pois elas tendema ser irritantes nas concentraes requeridas para melhorar a penetrao.
O desafio de fornecer ativos, alm da barreira doestrato crneo, estimulou inmeras linhas novas depesquisa. Estas incluem o s r nng amplo para iden
tificar Combinaes de Substncias Facilitadoras de
Fig 5 matriz lipdica do estratocrneo tem uma organizao em dupla
camada mltipla formada pelo alinhamento espontneo de regies polares eno polares das molculas de ceramida,colesterol e cidos graxos
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ormulaes dos veculos
s emulses so a formulao mais popular mas ouos veculos tambm podem ser usados. Esses inuem musses pomadas sticks e gis.
Musses
Musses so um modo de formulao conveniente earo. Eles podem ser distribudos em propelentes aessis ou em uma bomba. Quando expostos ao ar ourecontaminao ocorre um problema para o ativo
osmecutico um musse em aerossol se mostra umaoa formulao. Musses tambm so vantajosos porue requerem um pequeno nvel de surfactante parariar o efeito espuma. Esse baixo nvel de surfactante
ode minimizar a irritao cutnea.
omadas sticks
s pomadas e os sticks so geralmente veculos anirosos o que significa que eles no contm gua comltas concentraes de ceras ou outros espessantesleosos. Eles podem formar um filme espesso sobre aele mas freqentemente so bastante oleosos e gorurosos. Eles so teis para a formulao do ativoosmtico para uma pequena rea-alvo como olhosu lbios.
no ser que o produto tenha uma vida provada naprateleira de pelo menos trs anos. Uma vez que oscosmecuticos so cosmticos e no drogas no necessria a data de validade. No entanto testes de estabilidade devem ser feitos para garantir que o produto vendido para os consumidores adequado para uso. Enquanto difcil prever a estabilidade a longo prazo dada a mirade de possveis condies de armazenamento muitas companhias desenvolveramtestes que se mostraram bastante efetivos em julgar aestabilidade na prateleira. Foi sugerido que se o produto armazenado a 45C por um perodo de 90dias e no vista nenhuma degradao do produto provvel que o produto v apresentar uma vida na
. prateleira de pelo menos dois anos. O tpico teste deestabilidade realizado em cosmecuticos mostradona Tabela 3.2.
Todos os testes de estabilidade devem ser condu
zidos tanto em embalagens de vidro quanto em embalagens comerciais. Alm de procurar por sinais deinstabilidade fsica ateno deve ser dada aos fatoreslistados no Quadro 3.1.
Resumo
O farmacutico cosmtico est empenhado em produzir um cosmecutico que criado para fornecer al-
if El 3.2
Testes de estabilidade
RUADR 3 1
Consideraes para avaliao da estabilidade
Odor/cor comparados com amostras refrigeradas) pH Viscosidade
Mudanas no tamanho da partcula para emulses) Perda de peso nas embalagens comerciais) no exceder 1
ao ms quando armazenado a 45 e
is
Os gis so feitos base de gua u tilizando uma quadade de espessante. Carbmeros ou outros qumi
os de poliacrilato so geralmente preferidos por caua de sua excelente limpidez e baixo custo. Cuidadosevem ser tomados para garantir boa preservaouando empregamos cosmecuticos nas formulaesm gel. Os gis so bastante suscetveis presena deletrlitos como discutido previamente os quais poem degradar o gel. Assim os ativos cosmecuticosue contm eletrlitos no podem ser formuladosomo gis estveis.
Consideraes sobre Estabilidade
Condies de armazenamento
200e37e45e4e
-10oe-20oe
Exposio luz solar
Perodo de tempo
2 anos120 dias90 dias2 anos
5 ciclos 24 horas emcada temperatura)
3 meses
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o MER DO DOS OSME UTI OS oug tuckey
troduo
valor do marketing s vezes no bvio para osdicos. Mas sem o marketing, os mdicos passam momentos muito mais difceis aprendendo so
e os tratamentos que usam. O marketing permitee os laboratrios eduquem os consumidores e/oumdicos sobre os produtos por eles produzidos e
us benefcios. Um produto ruim no ter sucessoenas por causa do marketing, mas muitos produtosns falharam por causa da falta de marketing, ou de
m marketing mal feito.Ento do que feito um bom marketing? Concisa
ente, um marketing efetivo ajuda o mdico a conguir um melhor resultado para o paciente, por peradi-Io a usar o produto promovido. Mas quando vaos um pouco mais fundo nesta afirmao, vemos ossafios do marketing. Quais so os mdicos-alvo dasomoes? Qual o resultado esperado? Qual ociente certo para esse produto, que provavelmentem a condio-alvo e visto pelo mdico-alvo?uais produtos o laboratrio deve promover? O quena um produto vlido para promoo e o que ona provvel de ter sucesso, e o contrrio, quais novem ser levados aos mdicos? Bem feito e para umm produto, o marketing pode ser uma vitria paralaboratrios, para os mdicos e, em ltima anlise,
ra o paciente.O desafio do mdico selecionar dentre uma va
dade de produtos promovidos, aqueles que merem o seu apoio. Como o mdico pode fazer essa eslha? Primeiramente, com um preconceito assumi, parece que uma empresa maior tem mais recur
nos de apoio, e mais a arriscar, se colocassem no mercado um produto que no alcance um alto padro.
Existem trs categorias que dizem respeito a qualquer produto de sade, seja direcionado para sadeda pele seja para qualquer outra condio de sade.Essas categorias so segurana, eficcia e consentimento. Essa estrutura funciona bem para o mdicotentado a decidir quais produtos apoiar. O laboratrio deve fazer um produto que tenha uma boa atuao em cada um desses aspectos e que possa persua
dir o profissional e o paciente deste fato.
egurana
Testes de segurana feitos por uma empresa direcionada para pesquisa comeam com processo de quatropassos de seleo dos ingredientes corretos. Primeiroo screening feito com novos ingredientes em poten
cial para uma variedade de efeitos txicos agudos oucrnicos. Exemplos de screening incluem testes paratoxicidade aguda, neurotoxicidade, toxicidade para odesenvolvimento e reprodutiva, mutagenicidade,carcinogenicidade, irritao dos olhos e da pele e respostas alrgicas cutneas.
Uma vez que um efeito txico identificado geralmente o efeito txico visto nas doses mais baixas
do ingrediente , estudos de dose-resposta so usadospara determinar a mxima dose na qual no ocorre
toxicidade. Em seguida, o uso de um produto estudado para calcular a exposio real de um ingredienteque o consumidor vai encontrar. Finalmente, umaanlise matemtica vai determinar a margem de se
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o qual nenhum efeito adverso foi encontrado, com ovel esperado de exposio humana na utilizao noundo real. Se a margem de segurana for alta, o inediente pode ser usado.
Este teste do ingrediente apenas um exemplo daerfeio com a qual as principais empresas testamus produtos. Alm do teste do ingrediente, antes
e formular um produto, feita o teste para a segu
na ecolgica. Especificamente, testes so feitosara ecotoxocidade e biodegradabilidade. No sufiente determinar se um produto tem uma alta marem de segurana em uso, mas o meio ambiente tamm deve ser considerado e protegido.
Finalmente, um produto finalizado ser testadoara potencial de irritao e sensibilizao. A irritao testada para produtos diludos e no-diludosm exposies repetidas. A sensibilizao testadasando modelos, como o Teste de Contato de Agres
es Repetidas. Como a luz pode exacerbar respostasrgicas em algumas circunstncias, testes combiando a exposio ao ingrediente com a exposio z tambm so feitos. O produto ser testado para
stabilidade se ele funciona como rotulado mesmops exposio a temperaturas extremas), e para ser certeza de que o produto e a embalagem impeem que ocorra crescimento bacteriano em circunsncias do mundo real.
ficcia
eficcia avaliada de vrias formas. Existem duas
ategorias principais de medio para hidratantesantienvelhecimento ; benefcios para sade quoom hidratante ele ) e benefcios para beleza seufeito na aparncia de linhas finas e rugas, tnus extura da pele, etc.). Para benefcios para sade , a
ATE perda de gua transepidrmica) pode ser meida objetivamente, assim como a capacitncia, uma
medida indireta correlacionada com capacidade hiratante. A gradao por um especialista feita paravaliar visualmente a secura e a vermelhido.
Na categoria da beleza, a principal medida usa foografia digital com luz cuidadosamente controlada eosicionamento facial, o que permite que avaliadoresnexperientes ou especialistas vejam imagens lado aado, de pr e ps-tratamento, para avaliar a melhora.
magem computadorizada tambm pode ser usadaara avaliar alteraes da topografia e tonalidades cu
neas. Para entender como corporaes avanadasrogridem neste campo, o sistema de imagens com
das incluem a tradicional avaliao da renovao cutnea com o uso de corante, e registrando o nmerode dias que o corante demora para se tornar invisvel.Isso pode ser avaliado por um profissional treinadoou usando tecnologia de imagem para identificar apresena do corante.
Os lderes nesse campo, que escreveram outroscaptulos neste livro, deviam se focar em compreen
der como essas avaliaes funcionam. Mas, de umaperspectiva de marketing, como pode um avaliadorsistematizar qual prova oferecida, se ele no especializado em todas as metodologias de medida? Asquestes a seguir podem ajudar na avaliao da qualidade dos dados:
O produto de uma empresa confivel? Como regra geral, grandes empresas tm uma auto-regulao muito mais rigorosa de exigncias do que as
pequenas empresas. A prova oferecida via alguma inter-relao pro
fissional? Se o fabricante no vai investir em um
estudo clnico, exclua o produto. possvel, maimprovvel, que um laboratrio com um grandeproduto simplesmente escolha no prov-lo.
Qual a qualidade da prova? O dilema dos fabricantes que as oportunidades de lucrar com asvendas de nova tecnologia ocorrem aqui e agora, ea publicao em alguns jornais acontece no futu
ro , se acontecer. Se o fabricante fez tentativas razoveis de fazer estudos de qualidade, e os exps aigual reviso de alguma maneira, eles devem servistos favoravelmente psteres em congressosmdicos, ou colocar dermatologistas de boa reputao no projeto e na implementao de um estudo clnico o qualificariam). A expresso dadosnos arquivos significa que um estudo foi feito geralmente pelo fabricante, mas no foi publicado,por isso no existe citao para oferecer. Se a re
putao do fabricante boa, ento isto representapesquisa de qualidade.
ceitao
O benefcio da aceitao nesta categoria alcanadofazendo-se um produto final que seja elegante cosmeticamente Fig. 4.1). Ele deve ser absorvido rapi
damente na pele e ter uma sensao agradvel, e melhorar a aparncia da pele imediatamente de umamaneira cosmtica ou superficial. Ele tambm temde ter benefcios crnicos ou a longo prazo. Contudo,
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V LI O D EFI I
DOS OSME UTI OSGary L Grave Jonn Oamia Charles Zerweck
ntroduo
ste captulo pretende mostrar uma breve viso intro-utria dos mtodos instrumentais para avaliao daiccia cosmecutica na pele humana. Embora a nfa-
e seja em mtodos instrumentais recomendamos quema abordagem em trs etapas que inclua avaliaesor especialistas graduados e auto avaliaes por pro-ssionais capacitados alm de medies instrumen-
is seja utilizada para avaliar os efeitos de vrios cos-ecuticos na condio da pele sempre que possvel.O Quadro 5.1 mostra uma listagem em ordem al-
btica dos instrumentos que foram usados atravsos anos para medir de forma no invasiva os efeitososmecuticos na pele humana. Esta uma rea deesquisa muito ativa e existem muitos mtodos hojeendo desenvolvidos.
Mais do que discutir os muitos instrumentos emdem alfabtica como eles so apresentados no
uadro 5.1 uma melhor abordagem seria comear
com aqueles mtodos que avaliam aspectos da peleque esto diretamente relacionados a como os der-matologistas e/ou pacientes avaliam a condio dapele isto primeiramente olhar com os seus olhos esentir com os seus dedos. Outras tcnicas instrumen-
tais medem propriedades que no podem ser apre-ciadas prontamente por meios visuais ou tteis. Estasincluem avaliaes baseadas em processos fisiolgi-cos como taxas de fluxo sangneo ou perda de guatransepidrmica.
Mtodos Instrumentais que EstoRelacionados com Avaliaes Visuais
Anlise de imagens
Uma das alegaes mais populares que esto sendo
feitas para a maioria dos cosmecuticos que eles so
UADR 5 1
nstrumentos que foram usados para avaliar de forma no invasiva a pele de voluntrios humanos
alistmetro
aliperosommetro
oeficiente de fricooesografia
ipsimetrovapormetroxtensimetro
esposta galvnica da peleectrodinammetro portando gs
Anlise de imagemMedidor de impednciaEspectmetro IRVelocmetro Doppler a laserClulas de carregamento
NMRMedidor de pHEspectroscpio fotoacsticoFotopletismgrafoAnalisador fotomecnico
Analisador de freqncia por ressonnciaRemetro
Dispositivo de resistncia distensoMedidor de sebo/gravador de seboSensor cutneo
Dispositivo de propagao de ondas sonorasCitologia descamativa e exfoliativaDispositivo de suco com copoTermmetros/termografiaMedidor de distoro/medidor do torque drmico
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a, que pode ser avaliado visualmente pelo dermaogista ou pelo paciente, assim como por mediesstrumentais de alterao da cor. O fluxo sangneode ser analisado usando-se um velocmetro Doper a laser. Este instrumento utiliza o efeito Dopplerra determinar a velocidade do fluxo sangneo.
erda de gua transepidrmicautro processo fisiolgico que foi avaliado extensivaente com instrumentao, que no tem contraparda visual ou ttil, a perda de gua transepidrmica.medio da taxa de perda de gua transepidrmicaEWL) na pele humana pode ser usada para monirar de forma no-invasiva mudanas na funo derreira do estrato crneo Fig. 5.3). Na pele normalsaudvel, a barreira bastante efetiva e as taxas de
rda de gua so muito baixas. Se a barreira estmprometida devido a processos patolgicos ou leda por agentes fsicos ou qumicos, haver um auento correspondente na taxa de perda de gua, que
relaciona diretamente com o grau de disfuno.versamente, haver uma diminuio correspondenna TEWL, conforme a barreira restaurada. Isto
gnifica que a monitorao das TEWL atravs dompo no apenas nos permite avaliar a resposta terautica a diferentes tratamentos, mas tambm deterina efetividade de vrias estratgias profilticas quedem prevenir ou diminuir o dano. Assim, no nosrpreende que exista ateno considervel da literara com relao s medidas da TEWL. Na verdade,edies da TEWL foram as primeiras a serem revidas pelo Standardization Group of the Europeanociety of Cosmetic Dermatitis.
Medies Instrumentais aseadas em Propriedades sicas
Hidratao cutnea
Existem muitos mtodos biofsicos disponveis paramedir o estado de hidratao relativa do estrato crneo. Como mostrado no Quadro 5.5, a maioria ba
seada nas propriedades eltricas da superfcie cutnea. Foi demonstrado, principalmente por Obata eTogami, que a habilidade de uma corrente alternantede fluir atravs do estrato crneo uma medida indi
reta do contedo de gua. Altos contedos de guatraduzem-se em uma conduo eltrica aumentada.
Ultra som de alta freqnciaOutra tcnica til que permite a caracterizao daspropriedades fsicas da pele so as imagens de ultrasom de alta freqncia, como o Dermascan C Cortex Technology). Como as ondas sonoras viajam atravs da pele, elas geram ecos nas interfaces teciduais,onde a impedncia acstica muda. No modo A de exibio, a informao do eco apresentada como umtrao osciloscpico modulado de amplitude v sus
tempo de trajetria. Uma vez que apenas o domnioespacial mostrado, a informao diagnstica limitada. O modo B de exibio uma imagem bidimensional de cada eco que produz interface, equivalente auma tela de radar. Usando uma representao grficaque mostra a intensidade dos ecos em cada localizao, possvel obter informaes adicionais sobrea estrutura e funo da pele, sem ter que fazer umabipsia. Esta tcnica permite uma melhor visualizaodos tumores da pele. Ela tambm revelou a existncia
de uma banda fraca em eco, que parece ser caracterstica da pele fotolesada.
QUADRO 5 5
Mtodos instrumentais para medio dos nveis dehidratao da pele baseados nas propriedadeseltricas do estrato crneo
Medidor de condutncia IBSSkicon 200 Conductance MeteIBS Skicon-200
C K Medidor crneo CM 825 C-KCorneometer CM 825
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sumo e oncluses
inteno era de fornecer uma breve introduo aosferentes instrumentos que podem ser usados paraaliar os efeitos de vrios cosmecuticos na pele foenvelhecida. Ao longo dos anos, foi descoberto porsso grupo e por outros que medies estticas dale freqentemente no revelam muito sobre as
udanas associadas idade, que com certeza devemistir. Somente quando a pele deve responder a umsafio e seguir as dinmicas de resposta, as diferens comeam a se manifestar. Embora o termo novasivo tenha seu uso disseminado, um termo maisropriado para muitas das nossas aplicaes seriao-intrusivo . Mtodos no-intrusivos devem sernvenientes e fceis de administrar. Eles tambm
vem causar pouco ou nenhum desconforto e novem deixar seqelas permanentes, como cicatris, alteraes de pigmentao, etc.
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TIVOS
OSME EUTI OS
s ativos cosmecuticos se enquadram emma variedade de categorias vitaminas} lip-ios} hidratantes} botnicos} metais} esfo-antes} peptdeos} antioxidantes} fatores derescimento e filtros solares A categoria deitaminas dos cosmecuticos tpicos se su-erpe categoria nutracutica Os nu-acuticos so os equivalentes orais dos cos-
mecuticos} e so tambm vendidos semrescrio e de maneira no regulada
Muitos cosmecuticos vitamnicos so adap-ados do seu equivalente orat uma vez ques substncias que se mostraram segurasara o consumo oral tambm so segurasara aplicao tpica Isso praticamente
erdade} contudo sabemos que a dermatite
de contato ocorre em indivduos sensibiliza-
dos por cosmecuticos vitamnicos e botni-cos Talvez a maior categoria dos cosmecu-ticos a dos hidratantes que podem ajudarna restaurao da barreira cutnea} forne-cendo proteo solar e outros agentes ativosMuitas vezes um desafio separar os efeitosdo hidratante dos efeitos de novos ingredi-entes adicionados Novos ingredientes} co-mo antioxidantes} peptdeos e fatores decrescimento} pretendem prevenir e reverteros efeitos do envelhecimento extrnseco e
intrnseco da pele Esta seo do texto apre-senta uma observao detalhada dessesativos cosmecuticos que so os mais impor-
tantes no mercado atual
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etinide
retinol
retin l e o
tretinon
retinil propion to
retinil p lmit to
strutura
O
OO
p leno
OO
t z roteno
o
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etinol
retinol (vitamina A) derivado da hidrlise do becaroteno em duas molculas de retino . O retinol
rve como um ponto-chave de juno para o metalismo dos retinides, que permite o armazenamenna forma de steres de retinil ou a oxidao para a
rma farmacologicamente potente, o cido retini. Historicamente, o retinol foi extensamente estu
do para tratamento tpico do fotoenvelhecimentoda acne, e os produtos cosmticos atuais contm nis relativamente baixos de retinot indo de 0,08 a
ncentraes muito menores. Isto devido princilmente intolerncia aos efeitos adversos de irritao pelos consumidores. Hipoteticamente, qualquericcia que ocorra pelo retinol topicamente aplicadoria devida a sua converso no intermedirio retinal
do e finalmente no cido retinico, a forma end
na ativa.Existem evidncias suficientes que sustentam a
oria de que alguns dos processos metablicos queorrem nos tecidos, como o heptico e outros tiposlulares, ocorram tambm nos queratincitos e mencitos da epiderme, assim como em fibroblastosrmicos. Especificamente, os queratincitos basais
o suplementados com vitamina A da corrente sannea, e embora o(s) mecanismo(s) preciso(s) no
a(m) completamente compreendido(s), o retinoltra nas clulas por processos receptores dependen
s e independentes. Uma vez dentro da clula, o renol pode ser convertido em retinil palmitato ou seencialmente oxidado em cido retinico. Esse prosso metablico tambm se aplica a retinides ad
inistrados exogenamente por via cutnea.
etinaldedo
oxidao do grupo lcool do retinol gera o retinaldo, que visto em grande parte como uma formatermediria durante a converso do retinol em cido
tinico. Estudos sobre o retinaldedo tpico foramlatados com as concluses que o retinaldedo temvidade retinide na pele humana, mais bem toledo do que o cido retinico e pode aliviar os sintoas da roscea. Alm de alguns poucos casos nos
steres de reti n i
Os steres de retini servem como a principal formade armazenamento da vitamina A nas clulas, primariamente lipdicas, com o retini palmitato sendo aforma predominante. Acredita-se que a converso doretinol a partir do retini palmitato ocorra via atividade da retinil esterase, presente em vrias localizaes
subcelulares e em esterases no-especficas que soabundantes na pele.
etinil propion to
Foi relatado que o retinil propionato tem atividade napele humana e que produz menos irritao do que outras opes de retinides ativos. Mais recentemente,foi observado que este ster em particular capaz deproduzir efeitos semelhantes ao retinide na pele humana em observaes histolgicas, assim como emavaliaes clnicas de alteraes do fotoenvelhecimento (Fig. 6.4). Alm disso, a irritao induzida pelos retinides parece ser menos evidente com o retinil propionato em comparao com o retino I ou com o retini acetato (Tabela 6.1). Assim como o ster de retinolpalmitato, o retini propionato tem que ser hidrolisa
do em retinide livre, um processo que ocorre via esterases cutneas. Adicionalmente, foi relatado que oster de propionato tem um perfil de estabilidademelhor em relao a outros steres, aumentando assim a meia-vida na pele durante a aplicao tpica.
etinil p lmit to
O papel primrio do retinil palmitato endgeno fornecer uma forma de armazenar o retinol, servindo assim como um ponto de controle. Embora a aplicaotpica do retini palmitato possa ser considerada umavia no-fisiolgica de exposio, existem amplas evidncias que corroboram a viso de que a pele possuitoda a maquinaria enzimtica necessria para converter o retinil palmitato em retino . Desta maneira, dapequena quantidade de retini palmitato que real
mente penetra na pele, seria esperado, e foi indiretamente demonstrado, que entrasse nas vias fisiolgicas normais de controle da homeostasia da vitamina
A. Baseado em informaes publica das e no uso his
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g 6 Efeito do propionato retini na pele fotoenvelhecida. Propionato retini a O,Z em um sistema de emulso estvelra o cuidado da pele, foi aplicado duas vezes ao dia por 1Z semanas. As imagens foram feitas antes do tratamento, na 4', 8' e
' semanas. Demonstrando melhora das rugas finas (A, imagem antes do tratamento; B, imagem na 1Z' semana) e nas man-as hipercmicas (C, imagem antes do tratamento; D, imagem na 1Z' semana).
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ntagem do tazaroteno a retinizao muito rpidaface, com melhora precoce percebida nas rugas fida face. Os pacientes devem ser cuidadosamente
onselhados durante as primeiras semanas do uso doaroteno, pois a secura e a descamao podem sernunciadas, necessitando de corticosterides tpi
s de baixa potncia suplementares para evitar umatao muito intensa. Estudos iniciais indicam queantagem do tazaroteno pode ser a melhora rpidadespigmentao resistente do melasma ou hipermentao ps-inflamatria.
ncluso
retinides so uma grande famlia de molculasa funo principal servir como agonistas parambros da famlia dos receptores nucleares RAR e
RX. Na verdade, isto denota o seu papel na regulao do perfil de expresso gentica via ligao dosARlRRX aos ERARs. Em dermatologia, os retinis mostraram efeitos benficos na acne, psorase,atose actnica e na pele envelhecidalfotoenvelhea. A capacidade dos anlogos sintticos dos retiides de mimetizar os efeitos dos ligantes endges, como o cido retinico, baseada em parte numcanismo de ao similar, mas com variaes nas
opriedades farmacocinticas que os tornam maisncionais para indicaes especficas, baseadas nogio da doena a ser tratada. As direes futuraspesquisas para o melhor entendimento das cone
es entre a eficcia e a irritao induzida por retinis devem permitir a identificao de anlogos oumizar terapias que separem esses dois fenmenos.
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ELA7.1os fotoprotetores da vitamina E a-tocoferol e derivados topicamente aplicados v vo cont.
onente s
mina E
to de vitamina E
to de vitamina E
mina Eto de vitamina Eto de vitamina E
mina Eto de vitamina E
to de vitamina Enato de vitamina E
ina E
ina E
Espcies
Camundongo
Camundongo
Camundongo
Camundongo
Humanos
Rato
Camundongo
PorcoYorkshire
Parmetro s
Enrugamento cutneo,incidncia de tumorescutneos e histologia
Eritema, edema esensibilidade cutnea
Edema e histologia
Enrugamento da pele
Eritema coloraoda pele
Ligao induzida por UVAdo MOP s
biomacromolculasepidrmicas
Incidncia de tumorescutneos eimunossupresso
Formao dequeimaduras solares
Eficcia
Protetores
Protetores
Protetores
Vitamina Ee ster de sorbato
protetores; ster de acetato devitamina Eapenasmoderadamente protetores
Proteo moderada devitamina Ee acetato devitamina Equando aplicadosoclusivamente apsexposio aos RUV
Vitamina Eprotetora;acetato de vitamina Esomente protetor apsaplicao prolongada
No-protetor
Proteo contra os danosinduzidos por RUV
Observaes
Proteo adicional quandocombinado com agentesanti inflamatrios
Tratamento imediatamente apsexposio aos RUV
Tratamento tardio aps exposioao RUV; concentraes crescentesdevitamina Ena pele
sterde sorbato mais protetor quea vitamina Elivre
No-protetor quando aplicadooclusivamente antes da exposioao RUV
Converso do acetato devitamina Eemvitamina E lenta
Proteo mnima na reduo dosdanos induzidos por PUVA
Autor, ano, referncia
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Trevithick et ai 1992
Trevithick et ai 1993
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Darr et ai 1996
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na E Camundongomunossupresso erotetorNo-protetor quando aplicadouen eta i 1997 aps exposio aos RUVamundongoistologia formao derotetor Ritter et ai 1997
ura da peleCamundongoormao de fotoadutoserivados de v itamina EPropriedades fotoprotetoras dacVean et a i 1997e DNAmenos protetores quei tamina E a v itamina ECamundongouimioluminescncia apsrotetorl3-caroteno tambm protetorvelson etai 1997Camundongoormao dos fotoadutosrotetor Chen et al1997
micoCamundongoeroxidao lipdicorotetorapacidade antioxidanteopez-Torres et ai 1998
nvestigadas
HumanosEritema colorao e fluxoroteo moderadao-protetor quando aplicadoreher e ta i 1998 aps exposio ao RUV; FPSinada in vitral = 1
Camundongoormao dos fotoadutositamina E,y-tocoferol eplicado como disperso emcVean et ai 1999e DNAo-tocoferol protetores, acetatoreme de v itamina Ee meti l te rde vitamina Eno-protetoresna E
Camundongoritema, pigmentao,rotetor aps apl icaoenhum sinal de toxicidadeurke e t a i2000 incidncia de tumoresrolongadabservado para vitamina E o succina to dev i tamina E
hidroxitolueno butilado CPZ c/orpromazina DEM dose eritematosa mnima 8 MOP 8 metoxipsoraleno PUVA= tratamento om 8 metoxipsoraleno e UVA FPS a tor d e p ro te o s ol ar
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so do veculo. Em contraste, a permeao do ciL-ascrbico foi melhorada com tratamentos que
mpem o estrato crneo, quebrando assim a barreirara a sua absoro. Estudos como esse elucidam aserenas bioqumicas entre a vitamina C e seus deados, e como elas se correlacionam com suas ativides biolgicas.
scorbil palmitato
ascorbil-6-palmitato um anlogo lipossolvel doido L-ascrbico, com uma cadeia de cido palmti
fixada na sexta posio. Essa molcula quando hiolisada gera cido ascrbico e cido palrntico. Porr lipossolvel, o ascorbil palmitato facilmentensportado para dentro das clulas, onde funcionamo um antioxidante.
Perricone publicou muito sobre o uso do ascorbilpalmitato. Seus estudos demonstraram que o asrbil-6-palmitato tem atividade fisiolgica que no pendente da sua quebra em cido ascrbico. O asrbil-6-palmitato um removedor de radicais livresntro e fora dele mesmo. Por ser no irritante em
m pH neutro, ideal para aplicaes tpicas e temma durao nas prateleiras de dois anos.
Estudos clnicos realizados por Perricone indicamue o ascorbil-6-palmitato a 15 efetivo em redur o eritema induzido por UVB. O ascorbil palmitatolicado aps a queimadura UV diminuiu a vermelhio 50 mais rpido do que em reas que no foram
atadas. Esses efeitos provavelmente so o resultadoatividade antiinflamatria. O ascorbil palmitato
pico tambm provou ser 30 vezes mais efetivo doue o cido ascrbico como um inibidor de tumoresm camundongos.
Perricone tambm demonstrou que o ascorbil pal
itato til para o tratamento de dermatoses inflaatrias. Ele sugere que condies, como psorase ezema asteatsico, podem ser melhoradas pela aplio tpica do ascorbil palmitato. No foram relata
os ensaios clnicos formais confirmando essas reco
endaes.
osfato de ascorbil magnsio
fosfato de ascorbil magnsio FAM) encontradom cosmticos e estvel em pH neutro. O FAM onhecido como um removedor de radicais livres e
sem plos, e confirmaram que ele atravessa a epiderme e convertido em cido ascrbico.
Estudos v tro utilizando fibroblastos humanos
demonstraram que o fosfato de ascorbil magnsio equivalente ao cido ascrbico na capacidade de estimular a sntese de colgeno. Esses achados foramconfirmados por estudos adicionais que demonstraram maior sntese de colgeno e crescimento celular
de fibroblastos em cultura tratados com FAM. Finalmente, estudos v tro demonstraram que o fosfatode FAM regula a produo do colgeno tipo L
studos lnicos sobre
a Vitamina Tpica
Estudos clnicos investigaram o efeito cosmecuficode produtos contendo cido L-ascrbico. Um estudo duplo-cego, aleatrio, controlado por veculo detrs meses, foi realizado com 19 pacientes entre 36e 72 anos, com pele facial moderadamente fotoenvelhecida. Os pacientes aplicaram cido ascrbicotpico a 10 Cellex-C serum de alta potncia,Cellex-C International, Toronto, Ontrio) ou veculo serum na metade da face por trs meses. A anlise de imagem por profilometria ptica mostrouuma melhora estatisticamente significativa no ladotratado com vitamina C quando comparado com ocontrole. A avaliao clnica mostrou melhora significativa nas rugas finas, na aspereza palpvel, nas rugas grosseiras, no tnus/flacidez da pele, no amarelamento/palidez e caractersticas gerais no lado tratado com o composto ativo. A anlise atravs de fotografia mostrou uma melhora de 57,9 no grupotratado com vitamina C comparado com o controle.Os pacientes mostrados nas Figuras 8.2 e 8.3 mos
tram o tipo de melhora clnica que pode ser esperada com o uso tpico contnuo do cido L-ascrbico.A paciente na Figura 8.2 mostra grande melhora dasrugas periorbitrias, enquanto a da Figura 8.3 demonstra clareamento significativo da hiperpigmentao com manchas induzida pela actina.
Mais recentemente, Humbert et ai relataram umestudo duplo-cego com durao de seis meses, controlado por veculo, de pacientes com pele moderadamente fotoenvelhecida aplicando creme de vitamina C a 5 no pescoo e antebraos. Uma diminuioaltamente significativa das pregas profundas foi observada e substanciada com rplicas de silicone no la
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g 8 Uma paciente com hiperpigmentao manchada induzi da pelo sol. A) Antes com rea ampliada B) mostrando hirpigmentao. C) Um ano depois do tratamento, com rea ampliada D) mostrando melhora na pigmentao induzi da pesol. Cortesia de Sheldon R. Pinnell, MD)
eitos benficos na acne e na cicatrizao da acne,uando utilizada em conjunto com peelings de cidoiclico. Pacientes aplicaram fosfato sdico L-ascorl-2 a 5 ou veculo duas vezes ao dia aps peelings
cido gliclico a 50 . Os peelings foram aplicadostre uma a trs vezes ao ms em intervalos de dez
as. Dos pacientes, 79 aplicando FSA demonstram melhora moderada a excelente, comparados a
4 do grupo de controle. Os investigadores conclum que fosfato sdico L-ascorbil-2 pode melhorar ossultados em pacientes tratados para cicatriz de ac. H relatos isolados de que a vitamina C tpicaderia melhorar as formas inflamatrias de roscea,as no existem estudos clnicos objetivos.
Um uso inovador para o L-ascrbico tpico foiscrito por Alster e West que avaliaram a sua efic
t t t d it f i
uma diminuio significativa no eritema ps resurf -
eing com laser de CO2, em torno da oitava semanaps-operatria em pacientes tratados com soluoaquosa contendo cido L-ascrbico a 10 , sulfato dezinco a 2 e tirosina a 0,5 tpicos. Curiosamente, amesma formulao em base de creme no melhorouo eritema ps-laser.
Concluso
Vitaminas aplicadas topicamente continuam sendo a
base do nosso arsenal teraputico antienvelhecimento. H agora dados significativos confirmando os benefcios do uso tpico da vitamina C e embasandoseu uso como um cosmecutico. Sua atividade biol
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turas ugeridas
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VIT MIN S COSMECUTIC S
VIT MIN BOona/d L Bissett John E Ob/ong
ntro uo
o valor nutricional das vitaminas do complexo B onhecido h muito tempo, e recentemente a utilidae da vitamina B3 tpica tambm conhecida comoacinamida e da pr-vitamina BS tambrri conheda como pantenol est sendo cada vez mais recohecida. Existem vrios relatos da niacinamida tpicado pantenol promovendo efeitos dermatolgicos
p. ex., no tratamento da acne e feridas } e elas foramadas terapeuticamente para esses efeitos. Mais re
entemente} essas duas vitaminas foram utilizadasm produtos cosmticos tpicos para promover efeis benficos em uma ampla gama de doenas cut
eas comuns, como aquelas associadas ao envelheciento e fotoenvelhecimento p. ex.} secura} man
has vermelhas} hiperpigmentao e alteraes daxtura . Nessas aplicaes, as vitaminas B se mostram bem toleradas pela pele e puderam assim ser amamente utilizadas em todos os tipos cutneos.
Os mecanismos envolvidos nesses efeitos no fo
m completamente elucidados. No entanto, comombas as vitaminas B so precursoras de co-fatoresmportantes no metabolismo, um mecanismo geralnvolvendo esta funo precursora pode ser presumio. Para a niacinamida, seu papel fisiolgico comom precursor dos importantes co-fatores nicotinamia adenina dinucleotdeo NAD } seu derivado fosfa
do NADP e das suas formas reduzidas NADH eADPH . Quanto ao pantenol} ele convertido emcido pantotnico vitamina BS , um componente doomplexo da co-enzima A.
se principalmente nos seus benefcios cosmecuticoso Como existem bastantes dados na literatura so
bre os dois assuntos, este captulo discutir aquelesaspectos das vitaminas B que so relevantes para adermatologia.
Niacinamida
aterial
A vitamina B3 compreende uma famlia de compostosestruturalmente similares. O foco desta reviso a nia
cinamida, que tambm conhecida como nicotinamida e na literatura mais antiga como vitamina PP parapreveno da pelagra . A niacinamida uma substncia solvel em gua, estvel e de baixo peso molecular}que penetra rapidamente no estrato cmeo.
feitos teraputicas tpicos
A niacinamida tem sido usada topicamente na preveno da fotoimunossupresso e fotocarcinognese,na reduo da gravidade da acne e no tratamento dopenfigide bolhoso. Os mecanismos especficos paraesses efeitos no foram esclarecidos. Contudo, a niacinamida um precursor do NAD P e da sua formareduzida NAD P H} co-fatores que so importantesem muitas reaes enzimticas metablicas celulares}tendo assim potencial para alterar vrias funes tis
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g 9 Efeito antiamarelamento em pele de face chinesa com niacinamida a 3,5 : (A) linha de base; (B) quatro semanas
ntes estruturais primrios tenham um efeito signicativo na construo da barreira.
Manchas hiperpigmentadas
m da diminuio do eritema facial crnico, a nianamida tpica pode ter um efeito na hiperpigmeno facial. A partir de testes clnicos em peles causianas e asiticas, foi observada reduo na despigentao facial. O mecanismo de reduo da pigentao foi investigado in vitro e mostrou estar enlvido na inibio da transferncia dos melanossoos dos melancitos para os queratincitos. Com aansferncia inibida, os melancitos param de prouzir melanina, resultando em uma reduo no condo de melanina na pele hiperpigmentada.
marelamento palidez
m terceiro benefcio da niacinamida tpica na coloo a reduo do amarelamento ou palidez cut
eo. No teste facial, o amarelamento cutneo foi reuzido (Figs. 9.2 e 9.3). O mecanismo pelo qual esteeito ocorre pode envolver um mecanismo antioxi
ante via NAD(P)H, impedindo de forma especficaglicao da protena. A glicao (reao de Mailrd) uma reao oxidativa espontnea entre a prona e o acar, resultando na formao de pontesntre as protenas (produtos de Amedori), que so de
or amarelo-acastanhadas. Esses produtos podem secumular nos componentes da matriz, como o coleno, que tm meias-vidas longas. Um experimentoa natureza que ilustra o impacto da glicao na apa
o e um maior amarelamento visvel. Existe assimuma grande chance de a glicao ter um papel significativo nas mudanas induzi das pelo envelhecimentona aparncia normal da pele (p. ex., amarelamentoou palidez). Foi relatado que a niacinamida tem propriedades antiglicao.
Textura
A fraca textura da pele mais velha na rea das bochechas envolve dois fatores: aumento do tamanho dos
poros e aparncia de rugosidade, ondulao . Foi observado que a niacinamida tpica melhorou a texturada pele com o uso crnico. A causa subjacente de atextura cutnea se tornar fraca no est bem defini
da. No entanto, como o tamanho aumentado dos poros um dos componentes desta caracterstica, a reduo observada induzida pela niacinamida na produ-
D niacinamida a 5p < 0,05
~ o 12 .2.0tl Q)
~ ~ 10O o..~o 8o.. p < 0,10
Q) Q) J
e6
tl- coO o,f6 ~
4
g'~ P < 0,10~ ~2Q) o ~.o..0o4 semanas
8 semanas2 semanas
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como alvo a rede trans-Golgi, onde a BL formada Fig. 10.4). Lipdios endgenos e exgenos se misturam com a BL nascente, produzindo contedos da BLnormais ou anormais e derivados de estruturas de
membrana, dependendo da distribuio molar dos lipdios aplicados. A recuperao da barreira pode seracelerada ainda mais aumentando-se a proporo dequalquer um dos trs lipdios-chave para uma proporo 3:1:3 Tabela 10.2 e Fig. 10.5). Assim, misturas fisiolgicas de lipdios tpicos influenciam a funo da barreira, no pela ocluso parcial do EC, comofazem os lipdios no-fisiolgicos ver mais adiante),mas pela contribuio para os lipdios epidrmicosque so transportados para o interstcio do-l K.:.
o , colesterol, glicosilceramidas e fosfolipdios.pesar de a epiderme ser um local bastante ativo dentese lipdica, mesmo em condies basais, o rommento da barreira de permeabilidade estimula um
umento extra na sntese de Col, Cer e AG L, o quernece os lipdios necessrios para a formao da noBL. No entanto, a sntese desses lipdios no ape
as regulada pelas necessidades da barreira, mas
mbm necessria para a sua funo normal. U sano inibi dores especficos das enzimas sintticas de lidios-chave, demonstramos uma necessidade indivi
ual da sntese de Col, AG, Cer e glicosilceramidasara a formao da barreira. Na verdade, o bloqueioessas enzimas sempre produziu um resultado simir: diminuio da BL, assim como uma escassez deembranas lamelares extracelulares. Desta forma,
ada um dos trs lipdios-chave necessrio para ano de permeabilidade da barreira.
LipdiosEstrato crneo
Distribuio equimolaros trs lipdios-chave do EC
nquanto os estudos descritos demonstram a necesdade individual de Col, AG L e Cer para a permealidade da barreira, quando esses lipdios so aplicaos topicamente, eles devem ser forI}ecidos em pro
ores aproximadamente equimolares para quecorra a recuperao da barreira normal Tabela0.2). Por exemplo, aplicaes tpicas de qualquerm ou dois dos trs lipdios-chave na pele lesionadagudamente na verdade retarda a recuperao da barira Tabela 10.2). A mistura completa e incompletaos trs lipdios-chave rapidamente atravessa o EC,ternaliza-se na camada de clulas granulares, tendo
ABElA 10.2
ecuperao da barreira aps vrios tratamentos tpicos
O
OOOo +~
~ .. +2
Estrato ~
granuloso
Fig 1 4 Lipdiosfisiolgicosatravessam o estrato crneo,entram na camada de clulas nucleadas, alcanando o sistema secretor dos corpos lamelares
Recuperao ( )
ratamento aps perturbaes agudas)
xposio ao ar ou veculoipdios fisiolgicos* (incompletos)ipdios fisiolgicos (timos)ipdios fisiolgicos (equimolares)etrolatum
ipdios fisiolgicos + petrolatum*
45 minutos
151510155055
2 horas
25
55 5
507
4 horas
35 5
75
35509
8 horas
55359
55
4
95
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BELA 11.3
gentes antioxidantes cosmecuticos botnicostioxidante
jarcumarinaimarinacnogenol
Classificao qumica da frao antioxidante
FlavonidesPolifenolFlavonidesFenis, cidos fenlicos
Ativo cosmecutico
Genistena, daidzenaTetra-hidrocurcuminaSilibina, silidianina, silicristinaConstituintes fenlicos: taxifolina, catequina,
procianidinas
cidos fenlicos: cidos p-hidroxibenzico,protocatquico glico, vanlico, p-courico,cafico, ferlico
ra extrao e incorporao em cosmecuticos. Boicos antioxidantes acabam com o oxignio singl t
espcies reativas de oxignio, como os nions supexido, radicais hidroxi1, radicais perxi graxos e hioperxidos. A maioria dos botnicos antioxidantes
de ser classificada em flavonides, carotenides elifenis. Os flavonides e os po1ifenis possuem
ma estrutura polifenlica, responsvel por seu efeiantioxidante, enquanto os carotenides so deriva
s da vitamina A. A maior fonte de botnicos antio
dantes o alimento, como aqueles listados na Tabe11.2. Esses extratos podem ser usados topicamenassim como consumidos. Outros botnicos antio
dantes populares incluem a soja, a curcumina, a siliarina e o picnogenol Tabela 11.3 .
oja Fig. 11.1
gros de soja so uma rica fonte de antioxidantesvonides, conhecidos como genistena e daidzena.sas substncias tambm foram classificadas como fi
strgenos, pois eles so derivados vegetais com umarutura qumica similar ao estrgeno humano. Os esgnios tpicos mostraram funcionar como cosme
uticos aumentando a espessura da pele e promovena sntese de colgeno. interessante notar que a getena aumenta a expresso gentica do colgeno emlturas de clulas, porm no existem relatos publicas do seu efeito estimulante de colgeno em ensaiosm tpicos em seres humanos. A genistena um cosecutico popular que funciona topicamente comom potente antioxidante removedor de radicais pero
e protegendo da peroxidao lipdica in vivo
urcumina Fig. 11.2curcumina um polifenol antioxidante derivadoraiz do aafro. O aafro um corante amarelo
rir cosmecuticos que precisam ser livres de ingredientes artificiais. A curcumina consumida oral
mente como uma pimenta as