lÍngua portuguesa e literatura
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COLEGIO ESTADUAL DO CAMPO CORNÉLIO PIRES RIBEIRO - ENS FUND E MÉDIO - SÃO ROQUE - FAXINAL DOS COUTOS - PINHÃO fone:(42)88416149
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LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
“ A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua”. (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 123)
Atualmente a realidade social em que a comunidade escolar está inserida é resultado
da industrialização, do urbanismo crescente, da influência dos meios de comunicação e do
avanço tecnológico, dentre outros.
Isso faz com que o ser humano adquira um vasto conhecimento em todas as áreas,
levandoo a promoção do pensar e do agir, na busca da transformação da realidade em que
está vivendo.
É indiscutível o fato de a escola ser, por excelência, o lócus, responsável por
propiciar condições para os indivíduos iniciarem e ampliarem suas condições de leitores, o
que está intrinsecamente atrelado à necessidade de o próprio aluno assumir o papel de
sujeito para o desenvolvimento de seu letramento.
O ensino da língua portuguesa nas propostas curriculares visa criar situações nas
quais, o aluno aprenda, não somente por palavras, mas saiba utilizála em diferentes
contextos e situações, fazendo que a comunicação seja eficaz e produza sentido em sua
vida, em seu diaadia. Nesse sentido interagir pela linguagem significa realizar uma
atividade discursiva na interlocução não aleatória, mas decorrente das condições em que o
discurso é realizado.
Sabese que o aluno já dispõe de capacidade discursiva e linguística para se
comunicar em interações próprias das relações sociais de seu diaadia, inclusive as que
este estabelece em seu cotidiano escolar. Isso significa permitilhe a escolha da forma da
fala que irá utilizar, considerando as características e condições do contexto de produção,
isto é, saber adequar os recursos expressivos, a variedade da língua e o estilo à diferentes
situações comunicativas: saber coordenar satisfatoriamente o que fala e escreve e como
fazêlo, dado o contexto e os interlocutores a quem o texto se dirige.
Sendo assim, fazse necessária a reflexão sobre a linguagem verbal e nãoverbal
entre educadores, alunos e comunidade escolar, como sendo um critério básico para a
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realização da cidadania, pois a língua com todos seus sistemas, é história, cultura e
comunicação.
O ensino da Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue, uma
concepção de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no aprimoramento
da língua materna, a história, o sujeito e o contexto, como destaca Travaglia (2000),
pautandose no repasse de regras e na mera nomenclatura da gramática tradicional.
Nas Diretrizes, ora tidas com ponto de apoio, assumem uma concepção de linguagem
que não se fecha " na sua condição de sistema de formas (...), mas abrese para a sua
condição de atividades e acontecimentos sociais, portanto estratificada pelos valores
ideológicos"( RODRIGUES, 2005, P. 156). Dessa forma, a linguagem é vista como um
fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre
os homens.
Com base ainda nas Diretrizes, considerase o processo dinâmico e histórico dos
agentes na interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, que ocorre nas
relações sociais, políticas, econômicas, culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse
processo.
Sob essa perspectiva, o ensinoaprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os
conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os
discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos.
Para o ensinoaprendizagem de Língua Portuguesa, tendo como foco essa concepção
de linguagem, implica:
[...]saber avaliar as relações entre as atividades de falar, de ler e de escrever, todas elas práticas discursivas, todas elas usos da língua, nenhuma delas secundária em relação a qualquer outra, e cada uma delas particularmente configurada em cada espaço em que seja posta como objeto de reflexão[...](NEVES,2003, p.89)
Objetivos da disciplina:
Entender a leitura e a escrita como parte de uma língua que não pode ser reduzida
a mera codificação de códigos;
Utilizar a linguagem oral, de modo a atender as múltiplas demandas sociais,
considerando as diferentes condições de produção do discurso;
Reconhecer a importância das diferentes linguagens: verbal, não verbal, musical,
gráfica, plástica, bem como sua produção, face suas intenções e situações de uso;
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Utilizar a linguagem para estruturar as experiências e explicar a realidade enfocando
as várias áreas do conhecimento;
Ter clareza no estudo do texto (informações explícitas e implícitas) levando em
consideração a coerência e a coesão;
Ser capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos, identificando
aspectos relevantes, organizando notas, elaborando roteiros, resumos, índices, esquemas e
outros;
Aumentar e aprofundar seus esquemas cognitivos pela ampliação do léxico e de suas
respectivas redes semânticas;
Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a
capacidade de avaliar todo e qualquer texto;
Conhecer e valorizar as diferentes variedades da língua portuguesa, procurando
amenizar e até mesmo extinguir o preconceito linguístico;
Reconhecer a valorizar a linguagem de seu grupo social como instrumento adequado
e eficiente à comunicação cotidiana;
Usar os conhecimentos adquiridos, por meio da prática de análise linguística, para
que, de modo consciente, amplie a capacidade de análise crítica.
Refletir sobre o ensino da língua e da literatura perante suas contradições, as
diferenças e os paradoxos frente a contemporaneidade, essa concepção de
linguagem,implica:
[...]saber avaliar as relações entre as atividades de falar, de ler e de escrever, todas elas práticas discursivas, todas elas usos da língua, nenhuma delas secundária em relação a qualquer outra, e cada uma delas particularmente configurada em cada espaço em que seja posta como objeto de reflexão[...](NEVES,2003, p.89)
Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma
gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que este se
envolva nas práticas de uso da língua sejam de leitura, oralidade e/ou escrita. Logo, o
professor da língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando a prática, a discussão,
a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital,
etc.) A leitura dessas múltiplas linguagens, realizada com propriedade, garante o
envolvimento do sujeito com as práticas discursivas, alterando "seu estado ou condição em
aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo
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econômicos"( SOARES, 1998, p.18)
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Entendese por Conteúdo Estruturante, em todas as disciplinas, o conjunto de
saberes e conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam uma
disciplina escolar. A partir dele, advêm os conteúdos a serem trabalhados no diaadia da
sala de aula.
A seleção de Conteúdo Estruturante está relacionada com o momento histórico
social. Na disciplina de Língua Portuguesa, assumese a concepção de linguagem como
prática que se efetiva nas instâncias sociais, sendo assim, o Conteúdo Estruturante da
disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso como pratica social.
Nessas abordagens, as práticas de leitura, oralidade, escrita e linguística serão
contemplados. Vale apontar o papel do professor diante dessas práticas: "sua função não se
reduz apenas a "transmitir", a "repassar", ano após ano, conteúdos selecionados por outros;
mas alguém que também produz conhecimento[...]" (ANTUNES,2007, P. 156).
Conteúdo Estruturante: o discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS: 6° ano
Gênero Textual:
Fábula;
Estrutura textual do gênero;
Discurso Direto e Indireto;
Descrição de personagem e ambiente;
Figuras de linguagem: Personificação e Onomatopeia Classes de Palavras e todos os verbos
de elocução;
Estudo de vocabulário, ortografia, pontuação e acentuação.
Email e Regra de jogo.
Estrutura textual do gênero;
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Linguagem coloquial e padrão;
Pronomes pessoais e de tratamento;
Fonemas;
Concordância verbonominal;
Estudo de vocabulário, ortografia, pontuação e acentuação;
Resumo e diálogo argumentativo;
Estrutura textual dos gêneros;
Técnicas de resumo;
Artigos, substantivos, pronomes pessoais, interjeição, verbos regulares modos indicativo e
subjuntivo (presente, pretérito perfeito / imperfeito, futuro);
Estudo de vocabulário, ortografia, pontuação e acentuação;
Elementos coesivos.
Escrita:
Contexto de produção;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Acentuação gráfica;
Processo de formação de palavras;
Ortografia;
Marcas Linguísticas: Coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, destaque), figuras de linguagem.
Oralidade:
Tema do texto;
Finalidade;
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Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extra linguísticos: Entonação, pausas e gestos;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: Coesão, coerência gírias,
repetição, recursos;
Estruturante: o discurso como prática social
Conteúdos básicos: 7° ano
Gênero Textual:
– Autobiografia, biografia e cartaz e resumo;
– Estrutura textual do gênero; Conotação e Denotação;
– Revisão de substantivos, artigos, adjetivos, conjugação verbal, pronomes;
– Estudo de vocabulário, ortografia, pontuação e acentuação.
– Ortografia (s/ss/c/ç/x/ch/z/ou/r/rr), acentuação, pontuação, e paragrafação;
– Haicai, Poema e crônica.
– Estrutura textual do gênero;
– Descrição de personagem e ambiente na narrativa.
– Figuras de linguagem: metáfora, personificação, aliteração e trocadilho
Adjetivação
Ortografia (verbos terminados em: ão/am), acentuação, pontuação, e paragrafação;
Estudo de vocabulário, ortografia, pontuação (vírgula) e acentuação.
Ortografia: mas/más/mais,4 porquês,traz/trás/atrás;
Revisão de narrador em 1º ou em 3º pessoa.
Domínio social da comunicação: ordem do EXPOR.
Notícia e Reportagem (sujeito a alterações devido ao GESTAR II)
Estrutura textual dos gêneros;
Elementos coesivos;
Estudo de vocabulário, nova ortografia, pontuação e acentuação;
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Sintaxe: Sujeito e noções de predicado;
Revisão gramatical:
divisão silábica.
Temas sobre a lei da diversidade
Escrita:
Contexto de produção;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Acentuação gráfica;
Processo de formação de palavras;
Concordância verbal e nominal.
Oralidade:
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extra linguísticos: Entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: Coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
Semântica.
Conteúdo Estruturante: o discurso como prática social
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Conteúdos básicos: 8° ano
Diversidades linguísticas;
Gêneros textuais e suas tipologias;
Análise de discursos;
Intertextualidade;
Produção textual;
Polissemia;
Verbos regulares e irregulares;
Predicação verbal;
Leitura e interpretação verbal e escrita;
Introdução a leitura de livros de literatura;
Filmes;
Complementos verbais e nominais;
Concordância verbal;
Ortografia: por que, por quê, porque e porquê; aonde e onde; mas e mais; mau; par, ao
par, ao encontro; há e a ;
Conteúdo Estruturante:o discurso como prática social
Conteúdos básicos: 9° ano
Diversidades linguísticas;
Gêneros textuais e suas tipologias;
Período simples e composto;
Leitura, interpretação e análise de diferentes gêneros textuais;
Produção textual;
Teatro;
Período composto por coordenação;
Período composto por subordinação;
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Figuras de linguagem;
Estrutura e processo de formação de palavras;
Introdução a literatura;
Valorizando nossa terra.
Ensino Médio
Conteúdo Estruturante: o discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS:
ORALIDADE
• as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes
registros, grau de formalidade em relação ao gênero discursivo;
• os procedimentos e as marcas linguísticas típicas da conversação (como a repetição, o
uso das gírias, a entonação), entre outros;
• as diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a
informal;
• os conectivos como mecanismos que colaboram com a coesão e coerência do texto, uma
vez que tais conectivos são marcadores orais e, portanto, devem ser utilizados conforme o
grau de formalidade/informalidade do texto, etc.
– Conteúdo temático;
– Finalidade;
– Intencionalidade;
– Aceitabilidade do texto;
– Informatividade;
– Papel do Locutor e Interlocutor;
– Elementos extralinguísticos; (gestos, expressões, entonação...)
– Adequação do discurso ao gênero;
– Variações linguísticas; (lexicais, semânticas...)
– Marcas Linguísticas; (coesão, coerência, gírias...)
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– Adequação da fala ao contexto;
– Discurso oral e escrito e suas diferenças.
LEITURA
• as particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e do texto
em registro informal;
• a repetição de palavras (que alguns gêneros permitem) e o efeito produzido;
• o efeito de uso das figuras de linguagem e de pensamento (efeitos de humor, ironia,
ambiguidade, exagero, expressividade, etc);
• léxico;
• progressão referencial no texto;
• os discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no
texto.
– Conteúdo temático;
– Interlocutor;
– Finalidade, intencionalidade e aceitabilidade do texto;
– Intertextualidade;
– Temporalidade;
– Vozes sociais presentes no discurso;
– Ideologia presente nos textos;
– Elementos composicionais do discurso;
– Marcas linguísticas;
– Partículas conectivas do texto;
– Relação de causa e consequência entre elementos do texto;
– Progressão referencial;
– Semântica; (coesão, coerência...)
ESCRITA
Através do texto dos alunos, num trabalho de reescrita do texto ou de partes do
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texto, o professor pode selecionar atividades que reflitam e analisam os aspectos:
• discursivos (argumentos, vocabulário, grau de formalidade do gênero);
• textuais (coesão, coerência, modalizadores, operadores argumentativos, ambiguidades,
intertextualidade, processo de referenciação);
• estruturais (composição do gênero proposto para a escrita/oralidade do texto,
estruturação de parágrafos);
• normativos (ortografia, concordância verbal/nominal, sujeito, predicado, complemento,
regência, vícios da linguagem...);
Ainda nas atividades de leitura e escrita, ao que se refere à análise
linguística,partindo das sugestões de Antunes (2007, p. 134), ressaltamse algumas
propostas que focalizam o texto como parte da atividade discursiva, tais como análise:
• dos recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhado,
parênteses, etc.;
• da pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido,
entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
• do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação
do texto;
• do valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos propósitos do
texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
• do efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em relação ao que
diz –expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedoramente, etc.);
• da associação semântica entre as palavras de um texto e seus efeitos para coesão e
coerência pretendidas;
• dos procedimentos de concordância verbal e nominal;
• da função da conjunção, das preposições, dos advérbios na conexão do sentido entre o
que vem antes e o que vem depois em um texto:
– Conteúdo temático;
– Interlocutor;
– Finalidade, intencionalidade e aceitabilidade do texto;
– Intertextualidade;
– Temporalidade;
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– Vozes sociais presentes no discurso;
– Ideologia presente nos textos;
– Elementos composicionais do discurso;
– Marcas linguísticas – coesão, coerência, função das classes gramaticais, conectores,
pontuação, recursos gráficos;
– Partículas conectivas do texto;
– Vícios de linguagem;
– Sintaxe de concordância e regência;
– Relação de causa e consequência entre elementos do texto;
– Progressão referencial;
– Semântica operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem.
Encaminhamentos Metodológico:
Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores de
Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o amadurecimento do domínio
discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os alunos compreendam e possam
interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar o
signo verdade poder em direção a outras significações que permitem, aos mesmos
estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e ás práticas de
linguagem imprescindíveis ao convívio social. Esse domínio das práticas discursivas
possibilitará que o aluno modifique, aprimore , reelabore sua visão de mundo e tenha voz
na sociedade.
A língua portuguesa, em diversas propostas curriculares, tende a criar situações nas
quais o aluno possa vivenciar e incorporar um processo educativo que venha contribuir
para o seu crescimento intelectual e social, fazendoo capaz de assumir uma atitude de
consciência da realidade experimentada, possibilitandolhe a apropriação de uma efetiva
construção do conhecimento que lhe servirá de instrumento para a vida. Isso ocorre quando
escola e professor consideram esse aluno como sujeito ativo da aprendizagem e do
conhecimento.
O ensino e a assimilação da língua portuguesa devem ser centrados nas relações aluno
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professor em que o conhecimento internalizado deixa de ser informativo e passa ser
formativo.
O encaminhamento da língua portuguesa terá como unidade básica de ensino o texto,
em sua grande diversidade de gêneros, levando em conta que o mesmo coloca o aluno
sempre frente a tarefas globais e complexas para garantir a apropriação efetiva dos
múltiplos aspectos envolvidos. Será necessário que o professor introduza nas práticas de
escuta, leitura e produção, permitindo que o trabalho com a literatura permita a passagem
gradual da leitura não comum para uma leitura mais extensiva.
Além da escuta, leitura e produção de texto, é necessária a realização de atividades que
envolvam manifestações de trabalhos sobre a língua e suas propriedades, como trabalho de
observação, descrição, por meio do qual se constrói explicações para os fenômenos
linguísticos característicos das práticas discursivas.
Serão empregadas estratégias de compreensão dos diversos tipos de textos, que se
distinguem do falar cotidiano, articulando elementos linguísticos a outros de natureza não
verbal e, quando necessário registro e documentação escrita.
Serão explicitados a forma e o conteúdo do texto em função das características do
gênero e do autor, fazendo uma seleção de procedimentos de leitura em função dos
diferentes objetivos. Serão estabelecidos relações necessárias entre o texto e outros textos e
recursos de natureza suplementar para a compreensão e interpretação do texto.
Estabelecerseá a progressão temática em função das marcas de segmentação textual,
tais como: mudanças de capítulo ou de parágrafo, títulos e subtítulos, para texto em prosa,
colocação em estrofes e versos, para textos em versos.
Farseá levantamento e análise de indicadores linguísticos e extralinguísticos presentes
no texto para identificar as várias vozes do discurso e o ponto de vista que determina o
tratamento dado ao conteúdo, com a finalidade de confrontálo com outros textos, com
outras opiniões e para que se possa posicionar criticamente diante dele.
Sabendose que esse conhecimento se constitui a partir do saber existente no aluno,
somado ao que o professor detém, ocorrerá a real construção do conhecimento, através do
diálogo, da interação, viabilizando, assim, a verdadeira troca de experiências e,
consequentemente, a aprendizagem.
Dessa forma, aluno e professor vivenciarão as práticas da linguagem que devem
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envolver o todo – leitura, produção de texto, análise linguística – não fragmentando a
transmissão e conhecimento da língua, mas contextualizandoa no seu universo. O aluno
fará a construção de seu próprio saber, a aquisição da língua escrita, que ocorrerá num
contexto de interação e interlocução para que o mesmo possa perceber a capacidade que
tem de ler e de escrever e vivenciar o todo que internalizou na sociedade em que está
inserido.
Além disso, o aprimoramento linguístico possibilitará ao aluno a leitura dos textos
que circulam socialmente, identificando neles o não dito, o pressuposto,
instrumentalizandoo para assumirse como sujeito cuja palavra manifesta, no contexto de
seu momento histórico e das interações aí realizadas, autonomia e singularidade discursiva.
Prática da oralidade:
Na prática da oralidade, as Diretrizes reconhecem as variantes linguísticas como
legítimas, uma vez que são expressões de grupos sociais historicamente marginalizados em
relação à centralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder da fala culta.
Cabe, entretanto, reconhecer que a norma padrão, além de variante de prestígio
social e de uso das classes dominantes, é fator de agregação social e cultural e, portanto, é
direito de todos os cidadãos, sendo função da escola possibilitar aos alunos o acesso a essa
norma.
Prática da escrita:
O exercício da escrita, com base nas Diretrizes, leva em consideração a relação entre
o uso e o aprendizado da língua, sob a premissa de que o texto é um elo de interação social
e os gêneros discursivos são construções coletivas. Assim, entendese o texto como forma
de atuar, de agir no mundo. O reconhecimento, pelo aluno, das relações de poder no
discurso potencializa a possibilidade de resistência a esses valores socioculturais. Além
disso, "[...] a escrita apresenta elementos significativos próprios, ausentes na fala, tais como
o tamanho e tipo de letras, cores e formatos, elementos pictóricos, que operam como
gestos, mica e prosódia graficamente representados" (MARCUSHI, 2005, P. 17 ).
Para dar oportunidade de socializarse a experiência da produção textual, o
professor pode utilizarse de diversas estratégias, como: afixar os textos dos alunos no
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mural da escola, promovendo um rodízio dos mesmos; reunir os diversos textos em uma
coletânea ou publicálos no jornal da escola; enviar cartas do leitor ( no caso dos alunos)
para determinado jornal, produção de panfletos; entre outros. Dessa forma, além de
enfatizar o caráter interlocutivo da linguagem, possibilitando aos estudantes constituírem
se sujeitos do fazer linguístico, essa prática orientará não apenas a produção de textos
significativos, como incentivará a prática da leitura.
Prática da Leitura:
Na concepção da linguagem assumida nas Diretrizes, a leitura é vista como um ato
dialógico, interlocutivo. Nesse contexto, o leitor tem o papel ativo no processo da leitura,
levanta hipóteses, usa estratégias, aceita/ rejeita conclusões baseadas no seu conhecimento
linguístico, nas suas experiências e na sua vivência sóciocultural. Assim, o professor deve
dar condições para que o aluno atribua sentidos a sua leitura, visando a um sujeito crítico e
atuante nas práticas de letramento da sociedade. Desse modo, o aluno terá condições de se
apropriar diante do que lê.
Cabe ao professor planejar e desenvolver atividades que possibilitem aos alunos a
reflexão sobre o seu próprio texto, tais como atividades de revisão, de reestruturação ou
refacção, de análise coletiva de um texto selecionado e sobre outros textos, de diversos
gêneros que circulam no contexto escolar e extraescolar.
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades de
trabalho com gêneros orais são diversas e apontam diferentes caminhos, como:
apresentação de temas variados (histórias de família, da comunidade, um filme, um livro);
depoimentos de situações significativas vivenciadas pelo aluno ou pessoas do seu convívio;
dramatização; recado; explicação; conotação de histórias; declamação de poemas; troca de
opiniões; de debates; de seminários; entre outras atividades que possibilitem o
desenvolvimento da argumentação. A língua portuguesa, em diversas propostas
curriculares, tende a criar situações nas quais o aluno possa vivenciar e incorporar um
processo educativo que venha contribuir para o seu crescimento intelectual e social,
fazendoo capaz de assumir uma atitude de consciência da realidade experimentada,
possibilitandolhe a apropriação de uma efetiva construção do conhecimento que lhe
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servirá de instrumento para a vida. Isso ocorre quando escola e professor consideram esse
aluno como sujeito ativo da aprendizagem e do conhecimento.
O ensino e a assimilação da língua portuguesa devem ser centrados nas relações aluno
professor em que o conhecimento internalizado deixa de ser informativo e passa ser
formativo.
O encaminhamento da língua portuguesa terá como unidade básica de ensino o texto,
em sua grande diversidade de gêneros, levando em conta que o mesmo coloca o aluno
sempre frente a tarefas globais e complexas para garantir a apropriação efetiva dos
múltiplos aspectos envolvidos. Será necessário que o professor introduza nas práticas de
escuta, leitura e produção, permitindo que o trabalho com a literatura permita a passagem
gradual da leitura não comum para uma leitura mais extensiva.
Além da escuta, leitura e produção de texto, é necessária a realização de atividades que
envolvam manifestações de trabalhos sobre a língua e suas propriedades, como trabalho de
observação, descrição, por meio do qual se constrói explicações para os fenômenos
linguísticos característicos das práticas discursivas.
Serão empregadas estratégias de compreensão dos diversos tipos de textos, que se
distinguem do falar cotidiano, articulando elementos linguísticos a outros de natureza não
verbal e, quando necessário registro e documentação escrita.
Serão explicitados a forma e o conteúdo do texto em função das características do
gênero e do autor, fazendo uma seleção de procedimentos de leitura em função dos
diferentes objetivos. Serão estabelecidos relações necessárias entre o texto e outros textos e
recursos de natureza suplementar para a compreensão e interpretação do texto.
Estabelecerseá a progressão temática em função das marcas de segmentação
textual, tais como: mudanças de capítulo ou de parágrafo, títulos e subtítulos, para texto
em prosa, colocação em estrofes e versos, para textos em versos.
Farseá levantamento e análise de indicadores linguísticos e extralinguísticos
presentes no texto para identificar as várias vozes do discurso e o ponto de vista que
determina o tratamento dado ao conteúdo, com a finalidade de confrontálo com outros
textos, com outras opiniões e para que se possa posicionar criticamente diante dele.
Sabendose que esse conhecimento se constitui a partir do saber existente no aluno,
somado ao que o professor detém, ocorrerá a real construção do conhecimento, através do
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diálogo, da interação, viabilizando, assim, a verdadeira troca de experiências e,
consequentemente, a aprendizagem.
Dessa forma, aluno e professor vivenciarão as práticas da linguagem que devem
envolver o seu todo – leitura, produção de texto, análise linguística – não fragmentando a
transmissão e conhecimento da língua, mas contextualizandoa no seu universo. O aluno
fará a construção de seu próprio saber, a aquisição da língua escrita, que ocorrerá num
contexto de interação e interlocução para o mesmo possa perceber a capacidade que tem de
ler e de escrever e vivenciar o todo que internalizou na sociedade em que está inserido.
Recursos didáticos: Televisão pendrive, aparelho de som, DVD, livros didáticos, livros de
literatura, revistas, textos impressos, etc.
Devendo a disciplina contemplar a História do Paraná ( Lei nº 13.381/01), História
e Cultura Afrobrasileira, (Lei nº 10. 639/03); africana e indígena (Lei nº 11645/08),
Música ( Lei nº 11769/08), Meio ambiente( Lei nº 9.795/99),Prevenção ao uso indevido
de drogas, Sexualidade Humana, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o
Adolescente: Direito da criança e do adolescente (Lei Federal nº 11525/07) e também a
Educação Tributária e Fiscal ( Decreto nº 1134/99 – portaria nº 413/02.
AVALIAÇÃO:
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um processo
da aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo
do ano letivo.
Destacase que este processo deve atender aos critérios para a verificação do
rendimento escolar previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96, que
considera a avaliação como um processo "contínuo e cumulativo, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos".
Esse tipo de avaliação leva em conta o conhecimento prévio do aluno e valoriza o
processo de construção e reconstrução de conceitos, além de orientar e facilitar a
aprendizagem.
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De acordo com a Deliberação nº.007/99 no que diz respeito a avaliação e
aproveitamento:
Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados e atribuirlhes valor.
§ 1.° A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar
decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
§ 2.° A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de
ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de
ensino.
§ 3.º A Avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do
estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.
Art.6º Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
permanente e cumulativa.
Conforme analisa LUKESI( 1995, p. 166),
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento.
Ação avaliativa é importante no processo ensinoaprendizagem, pois pode propiciar
um momento de interação e construção de significados no qual o estudante aprende.
Sob essa perspectiva, estas Diretrizes apontam :
* Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/ texto aos
diferentes interlocutores e situações. Através de seminários, debates,entrevistas, etc. Assim,
o professor verificará a participação do aluno nos diálogos relatos e discussões e de suas
próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.
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*Leitura:serão avaliados as estratégias que os estudantes empregam para a compreensão
do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos. É importante avaliar
se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se compreende o significado das
palavras desconhecidas a partir do contexto.
O professor pode propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades
que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
* Escrita: é preciso ver o texto do aluno como fase do processo de produção, nunca como
um produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de
sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos
seus aspectos discursivos textuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero
solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de
argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos.
* Análise linguística:é no texto oral e escrito que a língua se manifesta em todos os seus
aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, nessa prática pedagógica, os
elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam ser avaliados sob uma
prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem compreender esses elementos no
interior do texto.
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliado
continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e
aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.
Segundo as Diretrizes Curriculares, no processo educativo, a avaliação deve se fazer
presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensinoaprendizagem quanto como
instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora,
uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também
permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa
dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se
estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente,
orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes,
apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas
educativas (LIMA, 2002/2003).
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É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se
estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais
especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente,
documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.
As anotações, correções e comentários sobre as produções dos alunos devem oferecer
indicações claras de como eles podem melhorar seu desempenho. A adoção de critérios
tornase muito importante para a avaliação da prática pedagógica, levando em
consideração:
A verificação das retomadas, orais ou escritas, de textos ouvidos sem alteração das ideias
principais;
A postura crítica diante de textos lidos;
A leitura independente de textos já lidos anteriormente;
A compreensão das informações contidas em diversos segmentos de um texto, bem como
a relação entre eles;
A capacidade de ajustar a leitura a diferentes objetivos, bem como o estudo,
entretenimento, revisão, contextualização, dentre outros;
Conforme a Deliberação nº.007/99 no que diz respeito a recuperação de estudos:
Art. 11 A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento
contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe
possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. Diante do exposto a recuperação de
estudos darseá: de forma contínua, onde os aluno terão a oportunidade de rever os
conteúdos tratados e refazer as atividades propostas.
BIBLIOGRAFIA
CAGLIARI, L.C. Alfabetização e Linguística. São Paulo, Scipione, 1989.
FREIRE, Paulo. A Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Par e Terra,1978.
GERALDI, J. W. Linguagem e Ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas,
ALB e Mercado de Letras,1996.
GERALDI, J. W. O Texto na sala de aula: leitura e produção. Cascavel. ASSOESTE,1984.
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ALMEIDA, J. De. Textos em análise. São Paulo, Scortecci, 2001.
KOCH, I. V. e TRAVAGLIA L. C. A coerência textual. São Paulo,Contexto,1991.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Língua Portuguesa, 2008.
Colégio Estadual do Campo Cornélio Pires Ribeiro, Projeto Politico Pedagógico. Setembro
de 2011.
Legislações Educacionais. Quais ?