log,ger da cadeia d sup

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Faculdade Leão Sampaio Curso de Administração de Empresas Cadeia de Suprimentos Trabalho apresentado pelos discentes Luís Felipe Ferreira Gomes do Nascimento Filgueiras, Raflésia Timóteo da Silva, como requisito parcial da disciplina Gestão de Recursos de Materiais e Patrimônio ministrado pelo docente Demócrito Pereira.

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Page 1: Log,Ger Da Cadeia d Sup

Faculdade Leão Sampaio

Curso de Administração de Empresas

Cadeia de Suprimentos

Trabalho apresentado pelos discentes Luís

Felipe Ferreira Gomes do Nascimento

Filgueiras, Raflésia Timóteo da Silva, como

requisito parcial da disciplina Gestão de

Recursos de Materiais e Patrimônio ministrado

pelo docente Demócrito Pereira.

Juazeiro do Norte, 2010.

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1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda de maneira sucinta a relação existente entre a Logística e a Cadeia de Suprimento e os benefícios que trazem para uma empresa que deseja fornecer um bem ou serviço de qualidade minimizando seus custos.

A gestão da Cadeia de Suprimento (supply chain management) é uma forma interligada de planejar, controlar e otimizar o fluxo de serviços, produtos, informações e recursos, desde os fornecedores até o cliente final.

Os conceitos de Logística e Cadeia de Suprimento envolve tanto o planejamento, controle e produção (PCP), como à administração dos fluxos de materiais e informações agregadas, desde os fornecedores até o consumidor final, incluindo o retorno e o estoque dos materiais já utilizados.

Simplificando, a Logística envolve um numero menor de etapas do fluxo, geralmente essas etapas são de transformação e manufatura; já a Cadeia de Suprimento trabalha com o fluxo total, existindo assim várias etapas de transformação.

Assim, a Cadeia de Suprimento, tem um foco maior em relações entre empresas e parceiros, podendo inclusive compreender fluxos financeiros e de coordenação geral, ou mesmo, o projeto dividido de produtos.

Os projetos de pesquisa que envolve Logística e Cadeia de Suprimento compreende esquemas inter-organizacionais de just in time (em tempo exato) e efficient consumer response (resposta eficiente ao consumidor), desenvolvimento e avaliação de fornecedores, sistemas de apoio à decisão, coordenação inter e intra-organizacional, projeto de rede de suprimentos e de distribuição física, além de tópicos tradicionais, como movimentação e armazenagem, arranjo físico industrial e de depósitos, gestão de estoques, manutenção, localização industrial, etc.

2.CONCEITO DE LOGÍSTICA

A logística é uma área responsável pelo requerimento, movimentação e armazenagem de materiais, hoje se considera um dos elementos-chaves na estratégia competitiva das empresas, ela agrega valor de lugar, tempo, qualidade e informação.

É um campo novo no estudo da gestão integrada da área financeira, marketing e produção, definindo o valor de produtos e serviços essenciais para a satisfação do consumidor e o aumento das vendas, reduzindo seus custos.

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“Um processo que envolve o gerenciamento estratégico da aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados e o fluxo de informações correlato, tendo como objetivo atender aos pedidos dos clientes, a baixos custos com a finalidade de maximizar a lucratividade presente e futura.” (CHRISTOPHER, Martin. “Logística e Cadeia de Suprimentos”. Ed. Pioneiras, 1997.)

O valor da logística se relaciona com quatro variáveis, que é a forma conferida pela manufatura e fabricação do produto, o tempo com que o produto se desloca, o lugar onde o produto se encontra e a posse da empresa ou do consumidor.

Existem também as atividades-chave, que é o “corpo” da logística. Essas são:

Padrão de serviço ao cliente: cuida dos interesses e necessidades dos clientes e das decisões de serviços que será ofertado ao mesmo.

Transporte: atividade essencial e a razão pela qual existe a logística. Seleciona que tipo de transporte será utilizado para movimentação do produto.

Fluxo de informações e processamento dos pedidos: está ligada à forma pela qual a informação irá fluir e como serão recebidos os pedidos dos clientes.

As atividades de apoio são as que dão suporte indispensável as atividades-chave, para que seja atendido o objetivo da redução de distâncias entre a demanda e a produção, para a perfeita satisfação dos clientes. São elas:

Armazenagem: define o espaço necessário ao armazenamento dos produtos e o estoque disponível.

Manuseio de Materiais: trata-se da recuperação dos produtos armazenados, da seleção de equipamentos e reposição dos mesmos.

Compras: define o tempo ideal para aquisições e negociações.

Embalagem: facilita a estocagem e o manuseio dos produtos

Programação do produto: define as quantidades que devem ser produzidas, quando e onde devem ser fabricadas.

Manutenção da informação: atividade que envolve informação sobre os clientes, volume de vendas e níveis de estoque.

3.CADEIAS DE SUPRIMENTOS

A cadeia de suprimento é a essência da logística, ela abrange as atividades relacionadas com o fluxo e transformações de mercadorias, desde a matéria-prima até o usuário final; é a estratégia das funções de negócios com o objetivo de melhorar o desempenho em longo prazo das empresas.

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Seu objetivo é a redução de estoques, mas com a certeza de que não faltará produto quando este for solicitado. O uso desta cadeia faz com que o diferencial competitivo das empresas seja destacado entre as demais, pois sua aplicação permite a melhor tomada de decisões.

A política da cadeia de suprimento focaliza na satisfação dos consumidores, formula e programa estratégias baseadas nos clientes finais, gerencia a cadeia de maneira eficaz e eficiente.

Esta cadeia é dinâmica e envolve constantes movimentos de informações, produtos e recursos financeiros; todas as ramificações da cadeia (fornecedores, fabricantes, distribuidores e varejistas), devem estar focadas nas funções básicas, que são atender as necessidades dos clientes nas quantidades, no tempo e local desejado e fornecer um alto padrão qualidade nos serviços.

Segundo GONÇALVES (1948:352):

“Uma cadeia de suprimentos consiste em fornecedores, centros de produção de bens, almoxarifados, centros de distribuição e comércio varejista, na qual temos um fluxo de materiais que começa com a matéria prima, passa por produtos em processos e acaba co produtos acabados que fluem ao longo dos diversos pontos da cadeia e, finalmente, são enviados aos varejistas ou clientes”.

Diante desta definição nota-se que há um elo dentro da cadeia de suprimentos, que está fundamentado no fluxo de bens e serviços. Em contrapartida o que faz essa cadeia fluir é o gerenciamento da mesma, que busca a máxima satisfação dos clientes e a redução dos custos dos estoques. Portanto é evidente que a complexidade de integrar esses fatores, matérias-primas, fornecedores, fabricantes, atacadistas, distribuidores, varejistas, etc. e fornecer ao mesmo tempo, um alto grau de serviço e atender as necessidades desses clientes é atípico, porém não impossível.

4.REDES E TECNOLGIA DA INFORMAÇÃO

Diante das perspectivas de crescimento empresarial dos dias correntes, a integração do meio comercial para atender e suprir a demanda de produtos e serviços se alavanca com a intenção de ganhar vida e bastante agilidade na contínua melhoria de atender as necessidades dos clientes. A tecnologia com sua flexibilidade de transformar a informação que, nos tempos passados levavam-se dias para chegar ao seu destino, hoje ela é processada de forma mais rápida, trazendo benefícios no tempo de entrega dos suprimentos. Assim, com a ajuda dessa tecnologia inovadora, as redes empresariais se ploriferam, tornando as organizações verticalizadas e centralizando a burocratização.

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Segundo GONÇALVES (1948:351)

“Se por um lado as redes se lastram por todos os segmentos da economia e da sociedade, por outro lado, o volume de informações gerado e que circula nessas redes promove uma considerável dificuldade para a coordenação das funções, no direcionamento dos recursos em metas específicas e na realização de uma determinada atividade em função do porte e da complexidade da rede.”

Com esta afirmação, nota-se que benefícios empresariais junto à tecnologia da informação surgiram para suprir o crescente aumento da demanda populacional. Desta forma, a complexidade de administrar para manter estruturadas estratégias da organização e de um contínuo melhoramento dos serviços é notória dentro do contexto organizacional e essencialmente dentro das redes empresariais. Contudo, a descentralização dos poderes tornando-a vertical a organização, facilitou o processamento das estratégias, porém o volume das informações continua intenso e cada vez mais se exige dos profissionais destes setores.

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5.CONCLUSÃO

Conforme esboçado dentro dos tópicos, a cadeia de suprimentos possui um

importante papel dentro da nossa sociedade há um bom tempo. Só que, com a

evolução social, as mudanças são constantes e a qualidade do produto

fornecido, assim como seu preço, não garantem mais vantagem competitiva

relata HSM Management na sua edição na sua edição de Novembro-dezembro

de 2002. Desta forma, para obter vantagem competitiva, as empresas tem que

adotar um perfil diferencial junto à inovação, obtendo conforto, segurança, e

tecnologia da informação, etc.

A revista EXAME, em sua edição de 13 de novembro, expõe uma pesquisa que

mostra o nível de colaboração eletrônica entre as maiores redes de varejo e as

maiores indústrias de bens de consumo do mundo. A pesquisa mostra que os

maiores benefícios apontados pelas empresas estão em primeiro lugar à

redução de custos, seguidos de redução de estoques, aumento do nível de

serviço e mais confiabilidade na entrega.

Por fim, não basta à empresa entregar o bem ou o serviço ao cliente, pois o

diferencial está nas informações que a organização obtém sobre a realização

do cliente enquanto aquele bem ou serviço fornecido.

Assim, com estas informações o melhoramento e o crescimento organizacional,

perante a sociedade de uma forma geral, serão contínuos trazendo benefícios

e um diferencial de mercado para a mesma.

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REFERÊNCIAS

CHRISTOPHER, Martin. Logística e Cadeia de Suprimentos. Ed. Pioneiras,

1997.

EXAME, edição 779, novembro de 2002;

GONÇALVES, Paulo Sérgio, 1948- Administração de Materiais / Paulo Sérgio

Gonçalves. – 3. Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2010;

HSM – MANAGEMENT, EDIÇÃO de Novembro – Dezembro 2002

WWW.logfin.com.br, acessado em 15/11/2010 as 15h00min: 00