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Sumário

CONTACTOS ÚTEIS: Geral, Presidência, Acção Social, Ambiente, Áreas Urbanas de Génese Ilegal, Educação, Desporto, Juventude, Gestão Urbanística, Habitação, Obras Municipais, Recursos Humanos 21 982 98 00• Actividades Económicas 21 982 69 60 • Assembleia Municipal 21 984 88 28 • Biblioteca Municipal José Saramago 21 982 62 02• Comissão de Protecção de Crianças e Jovens 21 984 88 78 • Gabinete de Apoioao Consumidor 21 982 30 62/28 54 • Gabinetes de Apoio à Juventude: Loures 21 982 07 17, Sacavém 21 941 06 89, Santo António dos Cavaleiros 21 988 18 90/1, São Julião do Tojal 96 603 70 25, São João da Talha21 995 98 00, Frielas 21 988 29 70, Moscavide 21 943 62 35, Camarate 21 948 44 30/31 • Gesloures 21 982 67 00 • Loures Parque 21 982 12 81 • Museu da Cerâmica de Sacavém 21 940 98 90 • MuseuMunicipal de Loures 21 983 96 00 • Parque Municipal do Cabeço de Montachique 21 985 61 52 • Parque Urbano de Santa Iria de Azóia 21 955 70 50 • Posto de Atendimento ao Cidadão LoureShopping 21 983 14 36,Sacavém 21 949 85 65 • Protecção Civil 21 984 96 00 (24 horas/dia) • Serviço de Apoio à Criação de Empresas e Emprego 21 982 69 60 • Serviços Municipalizados de Loures 21 984 85 00, Piquete 21 983 95 00• Turismo 21 982 98 95 • Veterinário Municipal 21 983 11 47

» Loures Municipal2

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Zar

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Carnaval Saloio

Pág. 18 ––––– Novos investimentos

Pág. 25 ––––– Sociedade da Informação

Conheça as medidas e os projectos emcurso na Câmara Municipal de Louresrelacionados com a generalizaçãodas novas tecnologias.

Um pouco portodo o concelho,surgem novosinvestimentosque vãodinamizandoo tecidoempresarialde Loures.

Associado historicamente às tradições cristãs, o Natal há muito que galgou fronteiras e é hoje celebrado por todos. Afinal, os valores querepresenta – união familiar, paz e solidariedade, entre outros – são comuns a todos os credos e ideologias. Contudo, e apesar dos novosícones que a sociedade foi criando, o presépio, neste caso fotografado em Fanhões, continua a ser a imagem mais fiel para representartodo o simbolismo desta quadra festiva.

Património Plataforma Intermunicipal preservaLinhas de Torres 6

8Biblioteca José Saramago celebra5.º aniversário

Cultura

Assuntos Sociais

Loures na vanguarda da informação 25À Lupa

Educação Projectos municipais a bom ritmo 14

Obras 10Requalificar para desenvolver

42Ambiente Oficinas ensinam a proteger

o ambiente

Migrações em debate 44

18ActividadesEconómicas

Tecido empresarial em crescimento

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Editorial

«Loures Municipal 3

Carlos Teixeira

Vivemos na era da Sociedade da Informação,ou Sociedade do Conhecimento. Esta é uma rea-lidade que coloca desafios aos governos, às autar-quias locais, às empresas e organizações e tambémaos cidadãos. Consciente da importância dessesdesafios, a Câmara Municipal de Loures tem vindoa desenvolver importantes esforços no domínio dainformatização dos serviços e da modernizaçãoadministrativa. O investimento nas novas tecnologiaspermite rentabilizar recursos e atingir importantesganhos de produtividade e eficiência. Nesta ediçãoda Loures Municipal, damos conta do muito que jáfoi feito e dos projectos em curso. O destaque vaipara o Balcão Virtual, acessível através do sítio daCâmara Municipal na internet, que foi premiadono Concurso de Boas Práticas de ModernizaçãoAutárquica 2005 e através do qual os interessadospodem requerer licenciamentos de actividades, licen-ciamentos de máquinas de jogo e diversão, averba-mentos de alvarás sanitários ou diversas certidõesdo Departamento de Gestão Urbanística, sem neces-sidade de se deslocarem aos serviços camarários.

A Sociedade da Informação proporciona aoscidadãos um acesso ao conhecimento sem preceden-tes na História. Proporciona também oportunidadesde participação e de intervenção cívica que hojemerecem ser considerados direitos fundamentaise que, estou certo, contribuem significativamentepara o aprofundamento da democracia participa-tiva. De modo a garantir a todos os cidadãos umefectivo exercício desses direitos, evitando o fenó-meno da info-exclusão, os governos e as autarquiaslocais têm responsabilidades na criação de condiçõespara o efeito. Nesse sentido, a Câmara Municipalde Loures vai disponibilizar, já a partir do início de2007, postos públicos de acesso à internet em todasas freguesias do concelho, proporcionando também,sempre que os cidadãos o requeiram, o apoio detécnicos habilitados para auxiliar os interessados.

Loures tem conhecido nos últimos anos umimportante desenvolvimento também a nível da cria-ção de empresas e de condições para atrair o inves-

timento. Nesta edição da revista Loures Municipal,damos a conhecer os novos pólos industriais eempresariais em construção em diversos pontos doconcelho e que esperamos venham contribuir paraa instalação de novas empresas e unidades indus-triais, criando postos de trabalho, gerando riquezae proporcionando melhores condições de vida e maiorbem-estar à população.

A educação é uma área que sempre esteve entreas prioridades do executivo a que presido. A de-monstrá-lo, estão os muitos e diversificados pro-jectos que temos vindo a desenvolver nesse domínio.Nesta edição, damos conta do que tem vindo a serfeito na área da educação cívica, na promoção doensino da música e na promoção do ensino da ciên-cia, sem esquecer a formação alternativa, que visadotar os jovens com qualificações profissionais quelhes permitam mais fácil acesso ao mercado de tra-balho.

A actividade municipal nas últimas semanas foiainda marcada por iniciativas no âmbito da cultu-ra, do urbanismo, da recuperação das áreas urba-nas de génese ilegal, das obras de requalificaçãourbana e viária, do desporto, da saúde, do ambiente,da segurança e da acção social, de que damos contaem pormenor no interior da revista.

Aproximando-se a quadra natalícia, aproveitoesta oportunidade para desejar a todos os leitoresum Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.

A Sociedade da Informação proporciona aos cidadãos um acessoao conhecimento sem precedentes na História. Proporciona tambémoportunidades de participação e de intervenção cívica que (...) contribuemsignificativamente para o aprofundamento da democracia participativa.De modo a garantir a todos os cidadãos um efectivo exercício desses direitos(...), a Câmara Municipal de Loures vai disponibilizar, já a partir do início de2007, postos públicos de acesso à internet em todas as freguesias do concelho.

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Director

Carlos Teixeira

Directora-adjuntaPaula Costa

CoordenaçãoDivisão de Informaçãoe Relações Públicas

RedacçãoAna AmorimAna Filipa CaçapoAna Rute TeixeiraMiguel SanchoSónia Moreira

RevisãoJorge Reis Amado

FotografiaAlexandre FernandesFernando ZarcosJosé Branco

ArquivoFotográfico

Carla PatrícioEdite FrazãoSandra Vassalo

Paginaçãoe Grafismo

António LourençoVera Santos

ArquivoMarta Santos

Montagem e ImpressãoHeska Portuguesa,Indústria Tipográfica, SA

PropriedadeCâmara Municipal de LouresPraça da Liberdade2674-501 LOURES

Telefone21 983 85 99

Telefax21 982 02 71

Distribuição gratuitaPeriodicidade: bimestralTiragem: 75 000 exemplaresDepósito legal n.º 183565/02ISSN 1645-5088

Revista Loures Municipal,Av. Dr. António Carvalho Figueiredo,n.º 14B, – 2670-405 Loures

[email protected]

Personalidades

» Loures Municipal

Dezembro 2006

4

www.cm-loures.pt

Errare humanum est

Conhecido pelo seu espírito alegre, António Fe-liciano Bastos nasceu a 8 de Maio de 1892, em Loures,mas o seu nascimento foi registado por engano com adata de 8 de Abril. Notabilizou-se por ser grandeanimador de colectividades e actividades lúdicas.

Em 1897 ingressou na escola e, aos dez anos, apedido da professora, passou a monitorizar os alunosmais novos. Foi durante a vida escolar que conheceuRosa, com quem viria mais tarde a casar-se.

Aos 12 anos aprendeu o ofício de barbeiro, ten-do-se estabelecido dois anos mais tarde com umabarbearia em Loures.

Em cartas que deixou, Feliciano Bastos relata quecom 18 anos já pertencia a várias colectividades, en-tre as quais o Grupo Dramático “Os Arreliados”, GrupoBandolinista “A Estudantina”, que cantava gratui-tamente em festas, Grupo “10 da manilha”, Grupo“Companheiros do Mistério”, que trimestralmente iaalmoçar com ementa a local misterioso da freguesiade Loures, e ao Grupo “Era assim antigamente”. Aindaaos 18 anos, alistou-se como bombeiro na corpo-ração dos Voluntários de Loures, tendo pertencido àbanda de música da associação. Aos 20 passou a mo-torista, foi ajudante de enfermeiro no posto de socorrose porta-estandarte. Esteve ainda envolvido no início

da tradição do Enterro do Entrudo em Loures, inicia-tiva que ainda hoje se comemora com grande entu-siasmo.

O seu grande contributo surge, no entanto, noâmbito desportivo, sendo um dos fundadores e sócionúmero um do Grupo Sportivo de Loures. Tudo acon-teceu a 13 de Agosto de 1913, quando um grupo derapazes que jogavam futebol se reuniu na residênciade Feliciano Bastos, com o intuito de formar oficial-mente um clube. O grupo contava já com 35 elemen-tos, entre os quais Rafael Sérgio da Costa Vieira,jogador do Sporting, que os auxiliou.

Profissionalmente, Feliciano Bastos foi escrivãodas execuções fiscais e aferidor de pesos e medidas,actividade em que tomou posse aos 28 anos. Apo-sentou-se, por limite de idade, a 8 de Abril de 1962,com 70 anos.

Faleceu a 19 de Janeiro de 1987, e está sepultadono talhão dos Bombeiros Voluntários do cemitério deLoures. Recordado com carinho pelos habitantes locais,Feliciano Bastos dá o seu nome a uma praceta dafreguesia, na Urbanização das Urmeiras, assim comoao pavilhão desportivo localizado junto à EscolaSecundária Dr. António de Carvalho Figueiredo.

A protecçãoem destaque

A Protecção Civil é uma actividade desenvolvidapelo Estado e pelos cidadãos, com o objectivo de pre-venir riscos colectivos, inerentes a situações de acidentegrave, calamidade ou catástrofe, de origem naturalou tecnológica. Sempre que não seja possível evitá--los, a Protecção Civil procura atenuar os seus efeitose socorrer os cidadãos em risco. As acções de protecçãocivil desenvolvem-se fundamentalmente nos domíniosda prevenção, do planeamento e do socorro.

Consciente da importância desta temática, a Câ-

mara Municipal de Loures destaca, logo na páginainicial do site, os Alertas da Protecção Civil.

Aí poderá encontrar o contacto do serviço mu-nicipal de Protecção Civil de Loures, assim como oúltimo comunicado desta entidade com as recomen-dações para a população. Também nesta página, temacesso à previsão do tempo para o distrito de Lis-boa, assim como ao sistema de avisos disponibili-zados pelo Instituto de Meteorologia.

E como informação também é sinónimo de pro-tecção, consulte regularmente os alertas, exercendoassim o direito à informação sobre os riscos que po-dem ocorrer, adoptando paralelamente medidaspreventivas e comportamentos de autoprotecção emsituação de emergência.

Na última edição da Loures Municipal, na página 43, por lapso não foi referida a presença de Glória Simões,Presidente da Junta de Freguesia de Santo António dos Cavaleiros, na terceira edição do Grande Prémio deMarcha Atlética. À visada e aos leitores, as nossas desculpas.

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«Loures Municipal 5

Natal

Quadra natalícia

Natal é luz

Como é tradição, a Câmara Municipal de Loures apoia anualmente,por altura dos festejos da quadra natalícia, a Associação Empresarial deComércio e Serviços de Loures e Odivelas (AESCLO), na promoção docomércio tradicional e local.

Para o Natal de 2006, a Autarquia comparticipou com cerca de 100mil euros a colocação de iluminação nas principais artérias das freguesiasde Camarate, Loures, Moscavide e Sacavém.

Para além destas decorações luminosas de responsabilidade municipal,também as juntas de freguesia e outras entidades públicas – bombeiros,colectividades, etc. –, através da elaboração de presépios e outros enfeitesnatalícios, ajudam a que, no Natal, Loures tenha um brilho diferente.

Como sempre acontece, a quadra natalíciatraz um colorido especialaos espaços públicos do concelho.As luzes, que marcam as principais artériasonde se concentram os espaços comerciaisdos centros urbanos, fazem-nos relembrarque o Natal, para além de tudo o mais,é também cor e alegria.

Sacavém

Presépio Municipal juntoaos Paços do Concelho

Moscavide

Loures

Camarate

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» Loures Municipal6

Património

Municípios assinam acordo

Preservar e valorizar as Linhasde Torres

O protocolo, assinado no dia 16 de Ou-tubro, na sede da Direcção-Geral de Edifíciose Monumentos Nacionais, em Lisboa, pretendeoficializar o trabalho desenvolvido em parce-ria pelos seis municípios, tendo em vista arecuperação da estrutura defensiva das “Linhasde Torres”, que contribuiu de forma decisivapara a defesa da cidade de Lisboa durante asInvasões Francesas, ocorridas no início do sé-culo XIX.

A proposta de constituição desta plata-forma refere que os seis municípios têm noseu território património “constituinte de umadas principais referências na arquitecturamilitar na Europa”, sendo por isso de extremaimportância proceder à sua salvaguarda e va-lorização. O documento sublinha ainda que

Os municípios de Loures, Arruda dos Vinhos, Mafra,Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca deXira juntaram-se para formar a Plataforma Intermunicipalpara as Linhas de Torres. O objectivo é procederà salvaguarda, recuperação e valorização desteimportante património histórico-militar, tornando-onum pólo de desenvolvimento local e regional.

as câmaras envolvidas pretendem vir a ser par-te integrante das comemorações nacionais do“Bicentenário das Linhas de Torres”, aprazadaspara 2010, por forma a que o evento “projectee divulgue este património histórico-militar”.

Os municípios apresentaram candidaturaao financiamento pelo Fundo do MecanismoFinanceiro do Espaço Económico Europeu,admitindo que esta plataforma venha a evoluir,no futuro, para a criação de uma associaçãode municípios para a divulgação e promoçãodas Linhas de Torres. O acordo prevê ainda queas mesmas câmaras se comprometam a acom-panhar a candidatura, a articular os trabalhosde campo e a elaborar e apresentar ao Governopropostas de eventos ou realizações supramu-nicipais comemorativas do “Bicentenário dasLinhas de Torres”.

A história das Linhas de Torres

Depois da primeira invasão francesa aPortugal, o inglês Lord Wellington ficou, provi-soriamente, a governar o País e, com o objec-tivo de reforçar os obstáculos naturais doterreno, organizou a defesa de Lisboa atravésde três linhas fortificadas: a primeira ligavaAlhandra à foz do Sizandro, a segunda come-çava na Póvoa de Santa Iria e prolongava-seaté Ribamar, e a terceira unia Paço de Arcosà Torre da Junqueira. No concelho de Louresexistem vários exemplares deste sistema mili-tar defensivo: do total das 18 fortificações,duas delas pertencem à primeira linha e asrestantes à segunda, procurando estas defendero possível avanço sobre a capital, usando asvias que cruzavam os desfiladeiros de Bucelas,Freixial e Montachique.

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Seminário Internacional

Patrimónioindustrial, umbem a defender

Perante uma atenta plateia que preencheu o an-fiteatro do Museu da Cerâmica de Sacavém, foramdebatidos métodos de trabalho e de actuação no âm-bito da preservação do património industrial.

A iniciativa alertou para a necessidade de manterviva a memória do património industrial, pro-porcionando a troca de ideias e experiências desen-volvidas um pouco por toda a Europa. Caracterizadocomo zona fortemente industrializada, o concelhode Loures é rico em vestígios de actividades que mar-caram épocas relevantes na vida da população, deque são exemplo a Fábrica da Loiça de Sacavém ou aFábrica de Papel da Abelheira, na freguesia de SãoJulião do Tojal.

Na sessão de abertura do simpósio, Ricardo Leão,Vereador do pelouro da Cultura da Câmara de Loures,salientou “a forte aposta do Município na área dopatrimónio cultural, em geral, e industrial, em par-ticular, de modo a preservar a História e as memóriasdo Concelho”, mencionando como exemplo o trabalholevado a cabo no Museu da Cerâmica de Sacavém eainda “o futuro Museu do Vinho e da Vinha, que iránascer em Bucelas”.

Por seu lado, a sub-directora do Instituto Portu-guês de Museus, Clara Camacho, elogiou a iniciativa,lembrando a necessidade de “proteger legalmentetestemunhos do património industrial nacional, pormeio de classificações”, de forma a não se perderempeças fundamentais da nossa história.

O encontro contou ainda, entre outros, com apresença de Tomislav Sola, da Associação Europeiado Património, Lopes Cordeiro, do Comité Interna-cional para a Conservação do Património Industrial,e Adriaan Linters, Director Científico do FórumEuropeu de Museus.

O Museu da Cerâmica de Sacavémacolheu, nos dias 23 e 24 de Novembro,o seminário internacional “A Importânciado Património Industrial na Europa”.Organizado pela Câmara de Lourese inserido nas comemorações do150.º aniversário da fundação da Fábricada Loiça de Sacavém, o evento contoucom o contributo de diversos oradoresnacionais e estrangeiros.

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» Loures Municipal

Cultura

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O programa de actividades era bastantevasto. De 2 de Novembro a 6 de Dezembro, aBMJS organizou um conjunto de iniciativaspara comemorar o seu 5.º aniversário, capa-zes de agradar a miúdos e graúdos. Quem alise dirigiu não saiu defraudado. Ao longo domês, além das já habituais sessões de leiturasanimadas para crianças que são os Sábadosem Cheio, os visitantes tiveram a oportunidadede visitar a exposição A Biblioteca de Bordalo,uma mostra que teve por base as referênciasliterárias constantes da obra gráfica de RafaelBordalo Pinheiro.

O lançamento de novos projectos foitambém uma realidade. “Pais Leitores”, assimse chama uma das iniciativa apresentadas, tempor objectivo promover a leitura junto das

A Biblioteca Municipal JoséSaramago (BMJS) comemorou,no dia 30 de Novembro, o seu5.º aniversário. Cinco anosao serviço da cultura,festejados com animaçãoe o lançamento de projectos quevêm enriquecer ainda mais a ofertadeste espaço multidisciplinar.

Biblioteca Municipal José Saramago

Cinco anos a difundir culturafamílias, incutindo nos pais o gosto de ler,dando-lhes responsabilidades acrescidas naformação da criança leitora. No dia 25 de No-vembro, foram disponibilizados sacos de panocontendo livros, crónicas, questionários e umCD-ROM de apresentação da biblioteca aosutentes aderentes a este projecto.

“Passaporte do Leitor” foi outro dosprojectos anunciados. A ideia da leitura comoviagem está na origem desta iniciativa des-tinada a alunos das escolas secundárias doconcelho de Loures. O ponto de partida é aparticipação nas actividades de animação dabiblioteca, onde o passaporte será distribuí-do. Os jovens são incentivados a apresentar opassaporte para carimbar, reservando-se-lhesuma surpresa, algo que premeie passaportesmuito preenchidos. Pretende-se assim criar umelo de ligação entre os jovens, a biblioteca e aleitura.

Mas se o aniversário foi pretexto para olançamento de novos projectos, outros houveque terminaram. É o caso da Rede de Leituras,iniciativa concebida pela BMJS e apoiada pelaFundação Calouste Gulbenkian. Dez livros dedez escritores portugueses constituíram oarranque para construção da Rede. Para entrar,bastava ler uma das obras e partilhar a leiturano fórum de discussão. Na Rede de Leituras

houve ainda lugar às leituras encenadas, con-versas em linha e encontros com escritores.Equador, de Miguel Sousa Tavares, foi o livromais requisitado do projecto, que culminoucom a edição de um CD-ROM.

A 28 de Novembro teve lugar mais ummomento alto das celebrações do aniversário.O debate “As Bibliotecas e a Leitura: 5 olha-res, 5 perspectivas” juntou, no mesmo espaço,cinco convidados de áreas profissionais dis-tintas, para contribuírem com outras tantasabordagens do tema. Ana Sousa Dias, jornalistada RTP, foi a moderadora, que contou com aparticipação de Isabel Alçada, coordenadoraNacional do Plano Nacional de Leitura, Fer-nanda Figueiredo, directora do Departamentode Bibliotecas da Câmara Municipal de Lisboa,José Fanha, escritor, Cristina Paiva, actriz doGrupo Andante, e Margarida Moreira, utiliza-dora da BMJS.

O dia 30, data oficial do 5.º aniversário,foi assinalado com actividades de animaçãodirigidas a jardins-de-infância, e com o espec-táculo, protagonizado pelo Teatro Extremo deAlmada, Velho Palhaço Precisa-se. A culminaro mês de celebrações teve lugar a leitura en-cenada de A Noite de Natal, pelo actor PauloLages, com o apoio do Instituto Português doLivro e das Bibliotecas.

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Com vista a possibilitar a apresentação deprojectos e obras dos grupos de teatro doconcelho, proporcionando a toda a populaçãoa possibilidade de assistir ao que de melhor sefaz nesta área, o Município promoveu, entre4 e 26 de Novembro, pelo terceiro ano con-secutivo, um conjunto de espectáculos teatraisdescentralizados pelos principais palcos dasfreguesias de Bucelas, Fanhões, Loures, Lousa,Moscavide, Sacavém, São João da Talha eSanta Iria de Azóia.

Subiram à cena os grupos de teatro GETA(Grupo Experimental de Teatro Amador Atlé-

Prosseguindo a sua política culturalde incentivo, apoio e divulgaçãoaos grupos de teatro do concelho,a Câmara Municipal de Loures,em colaboração com o movimentoassociativo, juntas de freguesiae o Artelier (Teatro Nacional de Rua),organizou, durante o mês de Novembro,mais uma edição do Loures EMcena.

Loures EMcena

Grupos de teatroamador sobema palco

tico de Via Rara), Ponto de Rebuçado (Grupode Teatro da Biblioteca Irene Cruz da Junta deFreguesia de Bucelas), IndependenteMente,AGITA, TIL (Teatro Independente de Loures),ClãDeCá (Teatro, Ideias e Arte), Pó de Palco(Associação Amigos da Quinta do Património),TAL (Teatro Amador de Lousa) e Grupo Dra-mático e Recreativo Corações de Vale de Fi-gueira, que proporcionaram a quem assistiu àssuas peças momentos de pura cultura.

Artocarro: o teatro itineranteEste ano, o Loures EMcena contou com

uma novidade: o Artocarro, um autocarro que,no dia 2 de Dezembro, percorreu algumasfreguesias do concelho, levando a arte pública

e o teatro a espaços como ruas, jardins, mer-cados e cafés de Loures, Santo António dos Ca-valeiros, Bucelas, Moscavide, Sacavém, Unhos,São João da Talha e Santa Iria de Azóia.

A bordo seguiam 56 elementos de váriosgrupos que mostraram as suas qualidadesdramáticas.

O percurso iniciou-se às 10 horas, noMercado de Loures, contando com a presençado Vereador da Cultura, Ricardo Leão, e doseu Adjunto, Filipe Caçapo. Ao longo do diaforam efectuadas 12 paragens que correspon-deram aos momentos de intervenção artística.Das actividades, fizeram parte um evento tea-tral surpresa, uma noite de tertúlia e uma ses-são de escrita colectiva.

Assinatura de protocolo

Apoiar os grupos de teatro amadorNo dia 30 de Novembro, Carlos Teixeira,

Presidente da Câmara de Loures, recebeu, nosalão nobre dos Paços do Concelho, os repre-sentantes de cinco grupos de teatro do con-celho para a cerimónia de assinatura de umprotocolo que visa promover e dinamizar aactividade dos grupos de teatro.

Assinaram o documento os presidentesdos grupos de teatro IndependenteMente,Dulce Semedo, Contraponto, Sara Diogo,ClãdeCá – Teatro de Ideias e Arte, AcúrcioMarques, Teatro Independente de Rua, NunoPaulino, e Associação Cultural e JuvenilAGITA, Rui Tapadinhas.

No final, Carlos Teixeira fez votos “paraque cada vez mais se consigam reunir esforçospara apoiar o teatro”, salientado ainda que“apesar das dificuldades, esta é uma vertenteque a Autarquia não deixará de apoiar, vistoque a Cultura é fundamental na formação edesenvolvimento dos seres humanos”.

Estiveram presentes na cerimónia o Ve-reador do pelouro da Cultura, Ricardo Leão,assim como o Vereador dos Assuntos Sociais,António Pereira.

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» Loures Municipal10

Obras

O Governo anunciou, a 27 de Novembro, o investimento de 332 milhõesde euros em novas acessibilidades para a Área Metropolitana de Lisboa.As obras, que incidirão sobre o IC19, Eixo Norte-Sul, CRIL, IC30 e IC16,visam solucionar os actuais problemas de trânsitonos principais acessos à capital.

Grande Lisboa

Novas acessibilidades até 2010

“Estamos, finalmente, a desatar o nó”,afirmou o Ministro das Obras Públicas, Trans-portes e Comunicações, Mário Lino, durantea apresentação pública das novas acessi-bilidades para a Grande Lisboa, realizada a27 de Novembro, no Reservatório da Mãed’Água das Amoreiras, Lisboa.

O investimento, que ascende aos 332 mi-lhões de euros, vem solucionar a sobrecargade tráfego das actuais rodovias do distrito,incluindo o alargamento do IC19, em 2008,a Concessão da Grande Lisboa, que impli-ca a construção do IC30 e do IC16, até 2010,e ainda a conclusão da CRIL, entre a Buracae a Pontinha, até 2009, e do Eixo Norte-Sul,até Abril de 2007.

A conclusão da CRIL e do Eixo Norte-Sulterá grande impacte nos habitantes do con-celho de Loures, principalmente naqueles que

todos os dias se deslocam à capital. A CRILpermitirá descongestionar o trânsito nosacessos que hoje desembocam na SegundaCircular, reduzindo ainda 20 por cento dotráfego na Calçada de Carriche. O Eixo Norte--Sul funcionará como uma importante alter-nativa à Segunda Circular, na ligação entre aA1 (Sacavém) e a A2 (Ponte 25 de Abril), bemcomo na entrada em Lisboa pela Calçada deCarriche, para o tráfego proveniente da CRIL,de Odivelas e da A8.

Durante a cerimónia, o Primeiro-Minis-tro, José Sócrates, salientou a importânciadestas infra-estruturas “para o desenvolvimen-to económico da Área Metropolitana de Lisboae para a qualidade de vida dos dois milhõesde pessoas que aí vivem”. No mesmo dia, JoséSócrates inaugurou o alargamento do troçodo IC19 entre Massamá e o Cacém, obra muitoansiada por quem vive e trabalha no concelhode Sintra.

O Primeiro-Ministro destacou ainda a “boaarticulação com as câmaras municipais na pro-cura de soluções para os actuais problemas detrânsito”, prevendo a conclusão de todas asobras até 2010.

Nó de ligação entrea CRIL e o Eixo Norte – Sul

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«Loures Municipal 11

Também o centro da freguesia do PriorVelho está a ser alvo de uma empreitadaque tem como objectivo contribuir para me-lhorar a fluidez de trânsito no interior davila, na qual se localiza um grande númerode empresas.

A obra, da responsabilidade da CâmaraMunicipal de Loures, consiste no reperfi-lamento de parte da Rua de Moçambique,designadamente no troço que vai desde aRua Henrique de Barros até à Avenida Se-veriano Falcão, confluindo com a rotundado CENFIC (Centro de Formação Profissio-nal da Indústria da Construção Civil e ObrasPúblicas do Sul), passando a via a ter duasfaixas de rodagem no sentido ascendente euma no sentido descendente.

Para além da reformulação deste itine-rário, foi traçada uma nova rotunda, proce-dendo-se ainda ao arranjo de passeios e adrenagens pluviais.

Infantado

Requalificação urbanística concluídaA entrada para a urbanização do Infan-

tado, em Loures, foi recentemente alvo de umaempreitada que teve como objectivo a re-qualificação urbanística daquela zona.

Dando continuidade ao trabalho realizadona Estrada Nacional 115, que implicou rea-justamento da via, foi agora arranjado o sepa-rador central entre as rotundas junto ao posto

São Julião do Tojal

Repavimentação daRua da Ribeirinha

A Rua da Ribeirinha, localizada na fregue-sia de São Julião do Tojal e que dá acesso aoBairro do Tazim, está a ser alvo de uma in-tervenção de requalificação.

A artéria foi sujeita a obras que incidi-ram essencialmente na sua repavimentação,contemplando ainda trabalhos como a dre-nagem de águas pluviais, construção de pas-seios e de um parque de estacionamento comcapacidade para 25 lugares.

de abastecimento da BP e a de acesso ao In-fantado, junto à Jomapre.

A intervenção efectuada contemplou ain-da o reperfilamento dos passeios na zonada Quinta Nova de São Roque – paralela àEN 115 –, bem como a implantação de espéciesarbóreas no separador central e na rotundada Jomapre, de forma a embelezar o espaço.

Após a Câmara Municipal de Loures terprocedido a uma empreitada que incidiuessencialmente na execução de muros desustentação, drenagem e pavimentação, bemcomo na colocação de sinalização vertical ehorizontal na via que liga o Casal do Barril àEstrada Nacional 374-2, a Junta de Freguesiade Lousa está agora a proceder à colocaçãoda rede de esgotos, desde o Alto das Lapasaté ao Casal do Barril.

Depois de concluída a obra, o Municípioprevê continuar com os trabalhos até à entradado Barril.

Lousa

Obras no BarriObras no BarriObras no Barril

Prior Velho

Melhorar a fluidezde trânsito

Loures

Acesso ao Campode Tiro

As obras sucedem-se um pouco por to-do o concelho. Visando dotar as rodoviasde adequadas condições de segurança, aAutarquia procedeu ao arranjo do acessoque liga a Estrada Nacional 8 ao Campode Tiro de Loures. Esta artéria encontrava--se em avançado estado de degradação,pelo que foi necessário efectuar a sua repa-vimentação.

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AUGI

Apesar da chuva que se fez sentir, muitosforam os moradores do Bairro do Tazim quenão quiseram deixar de estar presentes nesteacto solene de grande importância para oaglomerado urbano.

Após a assinatura do documento, CarlosTeixeira, num acto marcadamente simbólico,entregou-o em mãos a António Faria Ramos,Presidente da Direcção da Comissão de Admi-nistração do Bairro do Tazim, seguindo-se asessão de discursos.

“A nossa aposta em legalizar as áreasurbanas de génese ilegal está a ser conse-guida. Este bairro é um exemplo. Conseguimosenvolver toda a comunidade e criar qualidadede vida para os moradores”, referiu, na suaintervenção, o Presidente do Município. JáFernando Martins, Presidente da Junta deFreguesia de São Julião do Tojal, preferiurealçar o trabalho levado a cabo pela Comis-são de Administração: “Só quem tem acom-panhado o trabalho desta comissão sabe do

Os moradores do Bairro do Tazim, na freguesia de São Julião do Tojal,assistiram, com emoção, no dia 18 de Novembro, à cerimóniade assinatura e entrega do alvará de loteamento do bairro.Carlos Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de Loures, presidiuà cerimónia, marcada ainda pela remodelação do parque infantil.

que estou a falar. A diferença é, de facto,significativa. O bairro tinha as vias degrada-das e não usufruía de espaços verdes. Nos úl-timos cinco anos, conseguimos desenvolver asinfra-estruturas necessárias para o progressodo bairro”, completou o autarca.

Visivelmente satisfeito, António Ramosaproveitou a ocasião para agradecer a todosaqueles que juntamente com ele trabalha-ram, especialmente à Câmara Municipal deLoures e à Junta de Freguesia de São Juliãodo Tojal.

Depois da cerimónia de entrega doalvará, as entidades dirigiram-se ao parqueinfantil do bairro, onde Carlos Teixeira,acompanhado por Fernando Martins, AntónioRamos e algumas crianças que irão usufruirdo espaço, procedeu ao descerramento daplaca inaugural. A intervenção efectuadaneste equipamento, da responsabilidade daJunta de Freguesia, ascendeu a 100 mil euros,e visou a sua total remodelação, dispondo

agora o espaço de pavimento sintético, mo-biliário urbano, bebedouro e brinquedos quereúnem as condições de segurança estabe-lecidas pelas directrizes da União Europeia.

Após uma breve visita pelo bairro – oSol deu o ar da sua graça –, seguiu-se umalmoço-convívio onde os moradores, ao somde música bem animada, festejaram o acon-tecimento.

Marcaram ainda presença na cerimóniaPedro Farmhouse, Presidente da AssembleiaMunicipal, os vereadores João Pedro Domin-gues e António Pombinho, António Baldo,Chefe de Gabinete da Presidência, e JoãoBreia, vogal do Conselho de Administraçãodos Serviços Municipalizados de Loures.

O Bairro do Tazim situa-se a sul dafreguesia de São Julião do Tojal, paredes--meias com a várzea de Loures, e contacom uma área aproximada de 139 milmetros quadrados, dividida por 198 lotes,aos quais correspondem 234 fogos.Tem uma zona destinada a actividadeseconómicas de 1086 metros quadrados,uma outra de equipamentos públicos queronda os oito mil metros quadrados, e22 548 metros quadrados para arruamen-tos viários, pedonais e estacionamento.

Bairro do Tazim

Alvará entregue

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Urbanismo

Denominado As Villas, o empreen-dimento, situado no Casal do Monte, nazona de fronteira entre os municípios deLoures e de Odivelas, é um dos mais im-portantes na Área Metropolitana de Lisboa.A urbanização, a edificar numa área demais de 140 mil metros quadrados e naqual se erguerão 1200 novos fogos de habi-tação, conta com uma rede de acessi-bilidades de grande qualidade, entre asquais se destacam vias como o IC 22, quepermite o acesso imediato à capital, e ascirculares regionais interior e exterior deLisboa – CRIL e CREL –, que permitemuma rápida ligação aos principais eixosviários do País.

Concebido a pensar principalmente numpúblico jovem, o projecto tem como objec-tivo a revitalização do tecido habitacionalda freguesia, já que, além de uma zona resi-dencial, contempla diversas infra-estrutu-ras públicas, nomeadamente equipamentoscomerciais, de lazer e sociais, estando pre-

No dia 21 de Novembro, foilançada, em Santo António dosCavaleiros, a primeira pedrade um empreendimento imobiliário,a cargo da empresa HercesaImobiliária Portugal, avaliadoem 330 milhões de euros, que,além de uma zona residencial,contemplará diversos espaçoscomerciais, equipamentossociais e de lazer.

Santo António dos Cavaleiros

Novos equipamentos em marchaNovos equipamentos em marcha

vista a construção de um centro comunitário,jardim-de-infância, centro de dia e diversosespaços culturais. No total, o empreendimentoocupará uma área de 26 hectares, integrandoum parque verde com cerca de 10 hectares.

Durante a conferência de imprensa deapresentação do projecto, António Fernandez,director-geral da Hercesa Portugal, começoupor fazer uma breve apresentação da empresa,que é parte constituinte de um grupo espa-nhol especializado no desenvolvimento deplaneamentos urbanísticos e gestão de ter-renos, descrevendo simultaneamente o pro-jecto. “A Hercesa apostou com determinaçãono mercado imobiliário português. A loca-lização escolhida para a construção desteempreendimento reúne as condições ideais”,referiu o gestor.

Já o presidente do Grupo Hercesa, JoséCercadillo, demonstrou a sua satisfação coma “implantação de um projecto arquitec-tónico moderno e inovador, que responde aum novo conceito de vida”.

Por sua vez, João Pedro Domingues,Vereador responsável pelo pelouro do Urba-nismo, disse, na sua intervenção, que “aolongo de muitos anos, o concelho de Louressofreu com a construção de má qualidade,pelo que há necessidade de inverter estequadro e potenciar novos empreendimentosque promovam a qualidade de vida das popu-lações”. O autarca adiantou ainda que “esta-mos convictos que este empreendimento serárequalificador do tecido habitacional do con-celho”.

Para finalizar a sessão de discursos,Carlos Teixeira, Presidente da CâmaraMunicipal de Loures, começou por dar asboas-vindas a todos os que se encontravamno stand de vendas, e relembrou que pre-tende que “no concelho de Loures não seinstalem empresas que apenas visem olucro, mas antes que também criem quali-dade de vida. O facto de este empreen-dimento contemplar uma grande áreadestinada a zonas verdes é significativo”,referiu o autarca, visivelmente satisfeito porparticipar no arranque do projecto.

Num acto simbólico, Carlos Teixeira eAntónio Fernandez procederam à cerimóniade lançamento da primeira pedra, cimen-tando uma placa alusiva a este momento,que pressupõe um grande passo para aHercesa e um importante ponto de partidapara o seu posicionamento estratégico emPortugal.

Seguiu-se uma visita aos andares--modelo, a construir na primeira fase doprojecto residencial, que arrancará coma comercialização de 112 apartamentos –– de tipologia T1, T2 e T3 –, estando pre-visto o início da empreitada para Janeiro dopróximo ano, e a conclusão para Outubrode 2008.

Na cerimónia marcaram ainda pre-sença o Vereador António Pereira, o Chefede Gabinete da Presidência, António Bal-do, e a Presidente da Junta de Freguesiade Santo António dos Cavaleiros, GlóriaSimões.

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» Loures Municipal14

Educação

A intervenção da Autarquia na área dainserção de jovens na vida activa manifesta--se de várias formas: através do acolhimentode jovens estagiários; apoiando a deslocaçãoe visitas a empresas do concelho; ou pro-movendo a frequência de percursos formativosalternativos, como combate aos índices deabandono escolar.

Destinados a jovens, com idade igual ousuperior a 15 anos, que se encontram em riscode abandono escolar ou que já abandonaramos estudos, bem como a outros que não te-nham obtido qualquer classificação profissio-nal e a pretendam adquirir com o objectivo de

ingresso no mercado de trabalho, os cursos deformação alternativa visam o incentivo ao pros-seguimento de estudos e a recuperação de dé-fices de qualificação académica e profissional,proporcionando a aquisição de competênciassociais, escolares, relacionais e profissionais,contextualizadas de acordo com as diferentesrealidades locais e regionais de emprego, atra-vés da realização de estágios complementaresde formação com a duração máxima de seismeses.

Após a conclusão dos três anos de estudos,esta via de ensino confere dois tipos de diplo-mas: o primeiro, representa a conclusão de

estudos secundários e permite ao jovem o pros-seguimento de estudos superiores; o outro, odiploma de qualificação profissional, não sóproporciona o ingresso no mercado de traba-lho como técnico intermédio, como permitetambém o prosseguimento de estudos pós-se-cundários de especialização tecnológica.

O plano de estudos dos cursos tecnológicosinclui componentes de formação geral, cien-tífica e tecnológica, cada uma delas compostapor um conjunto de disciplinas, para além darealização de estágios em contexto real de tra-balho e de uma prova de aptidão tecnológicaobrigatória.

No quadro do objectivo programático de ligação da escola ao meioe do ensino à vida, a Câmara desenvolveu o Plano de Desenvolvimentoem Educação Cívica, dirigido a todas as escolas do concelho.

Apoio a Projectos Escolares

Desenvolver a Educação Cívica

Formação alternativa

Oportunidadespara todos

P

No sentido de proporcionar aos jovensformação e qualificação profissionalnas mais diversas áreas, a Câmaratem vindo a estabelecer parceriascom as escolas do concelho.Isto para que, chegado o momentode iniciarem a vida activa, os jovensde Loures o possam fazer com sucesso.

Este plano insere-se no âmbito do apoioa projectos socio-educativos para a educaçãopré-escolar, ensinos Básico, Secundário e Pro-fissional, associações de pais e encarregadosde educação e instituições particulares desolidariedade social (IPSS).

Com o apoio a este tipo de projectos,pretende-se aprofundar a dinâmica da par-ticipação cívica, promovendo a realizaçãoindividual e colectiva de futuros munícipes,preparando-os para uma intervenção útil eresponsável na vida da comunidade.

Para tal, os projectos têm integradas ver-tentes de trabalho tão diversificadas como:educação ambiental, educação multicultural,cidadania, violência e tolerância, e formaçãopessoal e social, entre outras.

As escolas e as IPSS puderam apresentarcandidaturas a estes projectos até ao mês deOutubro. Aos projectos, aprovados em Reunião

de Câmara, foi concedido um apoio finan-ceiro, pago em duas tranches, a primeira du-rante o primeiro período do ano lectivo.O valor total do apoio relativo aos projectosde educação cívica e outros ascende nesteano lectivo a mais de 43 mil euros, distribuí-dos por 37 projectos de 28 jardins-de-in-fância, 32 escolas do 1.º Ciclo, quatro escolasdos 2.º e 3.º ciclos, quatro escolas secundá-rias e 12 IPSS. Quanto ao apoio aos projectosdas associações de pais, o prazo de entregadas candidaturas termina apenas no final deDezembro.

Para além dos projectos de EducaçãoCívica, apoiados pela Divisão de Educação,a Autarquia apoia actividades dos agenteseducativos nas seguintes áreas: incentivo àleitura, teatro, música, artes e ofícios, des-porto e expressão físico-motora, patrimóniocultural, saúde, defesa do consumidor eambiente.No final de cada ano lectivo, realiza-se ainiciativa Artes e Rabiscos, que constitui omomento de apresentação pública dos pro-jectos promovidos pela comunidade edu-cativa, contando com animações, exposiçãode trabalhos e oficinas temáticas.

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Projecto Pollen

Sementes de Ciência em Sacavém

Sacavém irá transformar-se, através dasintegração no Projecto Pollen, numa cidade“semente de ciência”. Impulsionado por GeorgesCharpak, Nobel de Física, o projecto consistena criação de cidades promotoras de Ciência,de modo a aperfeiçoar o ensino desta disciplina

Portugal vai participar no Projecto Pollen, iniciativa europeia que procuraestimular a curiosidade para a Ciência nos alunos do 1.º Ciclo do EnsinoBásico. Sacavém foi a cidade escolhida em Portugal para fazer partedo projecto, que envolve doze outras cidades europeias.

nas escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico, esti-mulando nos alunos atitudes positivas face àCiência e à Tecnologia.

Para tal, o Pollen conta com o auxílio devários parceiros, através de uma interligação en-tre a escola e as comunidades local e científica.

Em Portugal, a iniciativa incidirá sobreo tema “A casa como laboratório”, procuran-do chamar a atenção para a presença daCiência nas actividades quotidianas, porexemplo no simples acto de cozinhar, fomen-tando, ao mesmo tempo, o envolvimento daprópria família no projecto.

Coordenada a nível europeu pela Acade-mia Francesa das Ciências, e, a nível nacionale local, pela Ciência Viva – Agência Nacionalpara a Cultura Científica e Nacional, a ini-ciativa conta com a parceria da Câmara Mu-nicipal de Loures, da Junta de Freguesia deSacavém, do Centro de Formação de Profes-sores da Zona Oriental e ainda de professorese alunos, comunidade científica, colecti-vidades e sector empresarial.

Neste momento, 12 países – Alemanha,Bélgica, Eslovénia, Espanha, Estónia, França,Holanda, Hungria, Itália, Portugal, ReinoUnido e Suécia – integram o projecto, numarede europeia que permitirá a troca de expe-riências e cooperação em diversas actividades.

Nos próximos dois anos o projecto seráalargado a mais cidades, podendo vir a en-volver um total de 200 escolas, mil turmas e25 mil crianças.

Para mais informações, pode consultaro site oficial do projecto, em www.pollen-europa.net, ou o site da Ciência Viva, emwww.cienciaviva.pt/projectos/pollen

ABC da Música

Promover a educação musicalromover a educação musical

Destinado a crianças que frequentam oPré-Escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico,este projecto tem como objectivo colmatara ausência da disciplina de Educação Musicalnesta fase de ensino.

O projecto teve início no ano lectivo de2004/2005, envolvendo centenas de alunos.Numa fase inicial, baseou-se na realizaçãode uma série de jogos musicais e de expe-rimentação, reconhecimento de capacidadespróprias auditivas e reconhecimento de sons,entre outros. Recorde-se que a EducaçãoMusical é, de forma consensual, entendidacomo muito útil no desenvolvimento da ca-

Porque a música é um factor importante na formação e desenvolvimentodas crianças e jovens em idade escolar, a Câmara Municipal de Loures,em parceria com a Associação Recreativa e Musical 1.º de Maioe o Agrupamento de Escolas do Catujal/Unhos, desenvolveu o projecto ABCda Música, que visa sensibilizar e promover a educação artística e musical.

pacidade de atenção e concentração dos alu-nos, na própria aprendizagem de disciplinascomo a Matemática, assim como na melhoriadas atitudes comportamentais das crianças.

Desenvolvido em horário extracurricular,neste último ano lectivo o ABC da Músicaabrangeu 427 alunos – 58 do Pré-Escolar e369 do 1.º Ciclo. Devido ao facto de os alunosdo 1.º Ciclo passarem a estar abrangidos peloprograma de generalização do Inglês e outrasactividades de enriquecimento curricular, en-tre as quais se insere a Música, no presente anolectivo o ABC da Música dirige-se apenas àscrianças do Pré-Escolar.

O apoio do Município tem-se traduzidono financiamento da Associação Recreativae Musical 1.º de Maio que, através dos seusprofessores e da sua escola de música, se en-carrega de dinamizar o projecto nas escolas.

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» Loures Municipal

Empresas

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Fundada em 1945, a UNOR, então se-deada em Lisboa, começou por se dedicar àcomercialização de cartão canelado, passandono ano seguinte ao fabrico de embalagens,ainda de acordo com um processo artesanal.

Iniciou a sua actividade industrial em1948, mudando-se para as actuais instala-ções, em Frielas, no limite com a freguesia daPóvoa de Santo Adrião, sendo que há 13 anosincorporou o grupo espanhol SAICA, tercei-ro maior produtor de papel para embalagensda Europa.

Procurando atingir a excelência no for-

Pioneira no fabrico e comercialização de embalagens de cartão caneladoem Portugal, a UNOR continua a ser uma das principais empresas nacionaisdeste ramo. Com mais de 60 anos de experiência reconhecida,fomenta a constante adaptação de produtos e serviçosàs necessidades do mercado, cada vez mais exigente.

UNOR ––––– Embalagens, S. A.

Experiência e qualidadereconhecidas

necimento de produtos e na prestação de ser-viços que satisfaçam as expectativas dos clien-tes, a UNOR procura um posicionamentocompetitivo através da utilização de tecno-logia avançada, aliada a uma mão-de-obraaltamente especializada.

A experiência e conhecimento adquiri-dos ao longo de mais de 60 anos de actividadetêm permitido uma melhoria na qualidade dosprocessos, produtos e serviços.

A empresa revela grandes preocupaçõesao nível da qualidade, ambiente e segurança,sendo a integração de medidas de preven-ção um factor-chave para o seu desenvolvi-mento.

Uma das grandes apostas da empresatem sido a formação, pois, como defendem,“a força da UNOR reside na qualidade pro-fissional e humana dos seus colaboradores”.

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«Loures Municipal

Entrevista

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Sendo a UNOR uma empresacom mais de 60 anos,como foi a sua evolução?

A empresa iniciou a sua actividade deuma forma peculiar. Originalmente, impor-tava e exportava diversos produtos, daí onome UNOR, que significava União doComércio Exportador. Um dos produtos quea empresa exportava, principalmente paraos Estados Unidos, era aguardente. Paratransportar o produto, importava o simplesface, ou seja, o cartão que envolve as gar-rafas, as quais eram colocadas depois emcaixas de madeira.

Em meados dos anos 40, houve um pro-blema com o vidro português, pelo que osEstados Unidos proibiram a importação devinho de Portugal. Portanto, a empresa viu--se com uma grande quantidade de cartãosem saber o que fazer, surgindo daí a ideiade começar a produzir cartão canelado eembalagens de cartão canelado.

Em 1945, deu-se o início da UNORcomo fábrica de cartão canelado e no anoseguinte começaram a produzir-se as emba-lagens de forma artesanal, ainda em Lisboa.Só em 1948 é que se passou para a produ-ção industrial, já nas actuais instalações,pois precisávamos de mais espaço.

Em 1950, começámos também a pro-duzir papel, em Olival Basto, produção quemais tarde também veio para as actuaisinstalações. No entanto, em 1992 desacti-vámos o fabrico de papel, dedicando-nosem exclusivo ao fabrico de embalagens decartão canelado e, em 1993, integrámo-nosno grupo espanhol SAICA.

Foram a primeira empresaa fabricar embalagens de cartãocanelado em Portugal. Foi difícilconsolidar a posição no mercado?

Inicialmente, sim. Tivemos que ultra-passar alguns obstáculos, como a aceitaçãodo produto. Por exemplo, o sector dos vi-

João Pedro Martins, Presidente do Conselho de Administração

“Apostamos na qualidade dos nossos produtos, noserviço que prestamos e tentamos sempre inovar”

nhos era muito reticente à utilização do car-tão canelado para embalar o produto, e ti-vemos que realizar testes complicados paraque passassem a utilizar cartão, em substi-tuição da madeira, pois consideravam o cartãomuito frágil.

Por outro lado, o facto de sermos pionei-ros nesta actividade deu-nos alguma vanta-gem perante a concorrência, situação que sefoi esbatendo ao longo do tempo.

Actualmente, permite-nos ter um maiorconhecimento do sector e dos métodos de pro-dução face a outras empresas mais recentes.

O que fazem para semanterem competitivos?

Apostamos na qualidade dos nossos pro-dutos, no serviço que prestamos aos nos-sos clientes e tentamos sempre inovar, queratravés da aquisição de matérias-primasinovadoras, quer pelo desenho de novas em-balagens. Estes três factores permitem-nosconsolidar a nossa posição no mercado.

Quais as principais transformaçõesdecorridas da integraçãono grupo SAICA?

Com a entrada da SAICA no capital socialda empresa, verificou-se uma reestrutura-ção económica da UNOR e foi delineado umplano bastante ambicioso no âmbito dosinvestimentos. Na época, havia equipamen-tos que estavam obsoletos, pelo que foi feitoum grande investimento na área industrial.

Quais as vantagens que têmsentido por pertencerema um grupo internacional?

O balanço que fazemos destes 13 anos éextremamente positivo. A SAICA é o tercei-ro maior produtor de papel para embalagensda Europa e o facto de estarmos integradosnum grupo que nos abastece em matérias--primas permite-nos uma grande regularida-de a nível de fornecimentos e de qualidade.Também o facto de fazermos parte de umgrupo que tem unidades em diversos países,como a França, Itália, Espanha e Eslovénia eque irá adquirir brevemente algumas em-presas em Inglaterra, permite-nos tirar algu-mas vantagens no que diz respeito à relaçãocomercial com as grandes multinacionais.

A UNOR é uma importantefonte empregadorada região onde está situada...

Neste momento, contamos com cercade 200 trabalhadores e, apesar da crise queo País atravessa, conseguimos continuar adar emprego a muitas pessoas desta região.

Além disso, apostamos fortemente naformação dos trabalhadores e temos algumcuidado com as instalações, de modo a ten-tar minorar os impactes que uma indústriadeste género pode provocar e a torná-lasmais agradáveis para os funcionários.

Outra das apostas da empresatem sido no campo ambiental.Em que se traduz essa aposta?

Estamos certificados ambientalmentedesde 2004 pela norma 14000 e, em quali-dade, desde 1998. Porque nos preocupamoscom a população que nos rodeia, temosum forte compromisso com a protecção am-biental. Por exemplo, os nossos produtossão inteiramente recicláveis e, em 2004,instalámos uma estação de tratamento deáguas residuais industriais, portanto o queenviamos para o colector industrial está deacordo com a legislação em vigor da ETARde Frielas.

Como perspectivao futuro da UNOR?

As perspectivas são boas, apesar de aconcorrência ser cada vez maior, quer a ní-vel interno, quer através da importação decartão canelado de Espanha, que exportapara Portugal a preços marginais, que nãopratica no seu mercado.

A crise e o pequeno crescimento daeconomia nacional não são benéficos paraa nossa empresa, na medida em que de-pendemos muito da produção industrial doPaís. Apesar disso, não sentimos tanto acrise económica, pelo facto de trabalharmoscom multinacionais, e apostamos muito emsectores que exportam, o que também nospermite ultrapassar melhor essa situação.Por isso, estamos confiantes para o futuroe as perspectivas de crescimento para 2007são positivas. Esperemos que o País cresçaeconomicamente, para nós podermos crescertambém.

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» Loures Municipal18

Programa Escolhas

Candidaturas em debate

Actividades Económicas

Novos pólos industriais e empresariais

Loures, um concelhoum concelhode investimentosde investimentosde investimentos

O Loures Business Park vem preencher umalacuna existente na oferta deste tipo de es-paços no concelho de Loures, sendo importantealternativa aos parques de logística dos con-celhos de Vila Franca de Xira e de Sintra, eaos parques de escritórios de Lisboa e de Oeiras.

Em construção numa área de 27 hectares,na Quinta do Outeiro, freguesia de São Juliãodo Tojal, oferece a possibilidade de integrar,num mesmo espaço, escritórios e armazéns,permitindo, entre as diversas valências, umaredução de custos às empresas que procurammaior proximidade. O novo pólo empresarialé composto por doze edifícios, oito mistos(armazéns e escritórios) e quatro exclusivamen-te ocupados por escritórios, com uma área deconstrução de cerca de 85 mil metros quadra-dos. Terá ainda, para os funcionários, 1200 lu-gares de estacionamento para veículos ligeiros,164 para pesados, bem como 480 para o pú-

Loures Business Park

Em construção na freguesiade São Julião do Tojal,o Loures Business Parkpretende ser um inovadorpólo de actividadeempresarial e comercial,prevendo-se que venhaa constituir um dosprincipais centroseconómicos do concelho.

blico em geral. A componente ambiental nãofoi descurada, tendo sido criadas zonas verdescom espaços de lazer complementares.

O Loures Business Park assume ainda es-pecial relevância no campo laboral, com acriação de cerca de 1700 postos de trabalhodirectos, um forte contributo para a reduçãodo desemprego no concelho de Loures e mu-nicípios limítrofes.

Os bons acessos, directos à CREL, a partirdo nó do Zambujal, bem como às principaisvias da Área Metropolitana de Lisboa (AML),nomeadamente A8, A1 e Ponte Vasco da Ga-ma, são outro atractivo do empreendimento,que beneficia ainda da proximidade ao Mer-cado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL).

Promovido pela BPN Imobiliários, o nú-cleo empresarial representa um investimentoglobal de 80 milhões de euros, estando umdos lotes já em fase de conclusão.

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«Loures Municipal 19

Um pouco por todo o concelho crescem novos pólos industriais e empresariais, intervençõesrelevantes que visam captar investidores, possibilitando gerar postos de trabalhoe crescimento económico na região. A Loures Municipal dá-lhe aqui contados principais empreendimentos que estão a ser desenvolvidos.

Visando dinamizaro crescimento económicoda zona oriental do concelho,cresce um empreendimentodestinado a escritórios,armazéns e comércio.

Polivalência e funcionalidade são as prin-cipais características do complexo Negóciosdo Oriente, localizado em Sacavém, na áreaoutrora ocupada pela Trefilaria Nacional, comconclusão prevista para 2007.

Promovido pelo Grupo Obriverca, tem umaárea bruta de construção de 45 mil metrosquadrados, 25 mil destinados a armazéns e20 mil a lojas e escritórios.

Pela variedade de valências, vai constituirum verdadeiro pólo de actividades económicas.

O projecto é composto por 18 blocos e 42 frac-ções autónomas, disponibilizando 906 lugaresde estacionamento, 199 privados e 707 desti-nados ao público.

Além do crescimento económico que iráproporcionar, o complexo empresarial permi-tirá ainda a requalificação urbana e ambien-tal de uma entrada da cidade que desde oencerramento da Trefilaria se encontrava vota-da ao abandono e em estado de degrada-ção.

Negócios do Oriente

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» Loures Municipal20

Actividades Económicas

Área Industrialde Tocadelos

O futuro parque industrial de Tocadelosestende-se ao longo de cerca de 90 hectares,na zona de fronteira entre as freguesias deLousa e de Fanhões.

O fácil acesso à rede de auto-estradaspermite a interligação entre a Área Metropo-litana de Lisboa (AML) e a sub-região Oeste,motivo de especial destaque no contexto doordenamento logístico metropolitano.

Além disso, o seu distanciamento da zonahabitacional, a par das condições topográficasdo local, fazem deste centro industrial umaboa oportunidade para a implantação de acti-vidades económicas que acarretem maiores im-pactes sobre infra-estruturas urbanas, de quesão exemplo as novas actividades de serviçosligadas ao ambiente.

A Câmara Municipal executou já as in-fra-estruturas de saneamento necessárias até

O novo parque industrial,na fronteira entre as freguesiasde Lousa e de Fanhões,constitui uma novaoportunidade para actividadeseconómicas que impliquemmaiores impactes sobreinfra-estruturas urbanas.

ao início da zona mais a sul da área indus-trial, que será completada pela finalizaçãodas infra-estruturas pertencentes ao Bairro deTocadelos, na zona limítrofe mais a norte destaárea.

Paralelamente, as Estradas de Portugal têmjá lançada a empreitada para o reperfilamentoe beneficiação da Estrada Nacional 354, es-tando também a Autarquia a estudar, juntodesta entidade, a oportunidade de efectuaralgumas obras de ligação à área industrial,nomeadamente as rotundas que farão a liga-ção rodoviária entre a zona industrial e estaestrada nacional.

Após diversas reuniões e estudos, proprie-tários e Câmara Municipal decidiram avançarcom a elaboração de pelo menos dois lotea-mentos para a zona, aguardando neste mo-mento a sua instrução.

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Situado na Quinta Velha, freguesia de Santo Antãodo Tojal, o complexo será composto por portaria, edifícioadministrativo e social, sectores de acabamento e deexpedição, rotativas comerciais, rotativa de jornal, edi-fício de apoio técnico, armazém principal de papel eposto de transformação.

Inserido de forma equilibrada na paisagem cir-cundante, respeita os parâmetros urbanísticos definidospara o local. Também os aspectos técnicos de segurançaforam salvaguardados, quer na acessibilidade aos edi-fícios, quer nas zonas verdes que delimitam o terreno.

A Gráfica Mirandela é responsável pela impressãode diversos jornais e revistas nacionais de grande tiragem,sendo uma das maiores empresas da Europa neste ramo,e contando com mais de 400 funcionários.

Implantado numa área de mais de 14 mil metrosquadrados, o empreendimento conta com 170 lugares deestacionamento para veículos ligeiros e 12 para pesados.

Complexo IndustrialMirandela

O novo complexo de artes gráficasMirandela, localizado em Santo Antãodo Tojal, apresenta-se como umempreendimento de vulto,não apenas pela dimensão da obra,mas também pelas suas características.

Cabeço da RosaTambém Bucelas irá ver nascer um parquede escritórios, numa área de 21 hectares.O projecto, desenvolvido no âmbitodo Plano de Pormenor, constitui importantepólo de emprego no sector terciário.

O Cabeço da Rosa, novo centro empresarial deBucelas, tem por objectivo reconverter uma área am-bientalmente degradada, através da implantação de es-critórios, hotelaria, recreio, lazer e outras actividades dosector terciário.

Situado no extremo nordeste do concelho, usufrui defáceis acessos à CREL e à A1, estendendo a sua área deinfluência aos concelhos limítrofes, aumentando a ofertade espaços destinados à instalação de empresas de serviços.

Com a área total de mais de 190 mil metros qua-drados, contará com a implantação de 16 edifícios, divi-didos em uso para escritórios e serviços, estes últimosintegrando comércio, jardim infantil e health club. Teráainda 186 lugares para estacionamento à superfície, e2900 na cave.

O empreendimento estará organizado em duas zonasde edifícios de escritórios e serviços. Uma das zonas sub-divide-se em duas outras: a primeira, que irá ocupar aplataforma de cota mais elevada, onde ficarão implan-tados quatro edifícios, e a outra, que ocupa a plataformade cota mais baixa, onde se implantarão os edifíciosdestinados a serviços, com apenas um piso.

A segunda zona, localizada a poente, ocupará uma

plataforma inferior, rematada a sul pelo hotel, a que está associado o healthclub.

Estas duas zonas beneficiarão de equipamentos comuns, localizados numeixo central, onde se prevê a instalação de um auditório de apoio a todas asactividades.

Para os espaços exteriores, prevê-se a criação de pequenos lagos e umalinha de água artificial, proporcionando um ambiente repousante e agradável.

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Actividades Económicas

No dia 20 de Novembro, uma comitivada Câmara Municipal, liderada pelo Presi-dente, Carlos Teixeira, visitou a Elpor, empre-sa de comércio e indústrias eléctricas, e foirecebida por Manuel Marreiros, responsávelmáximo da firma. Fundada em 1978, emLisboa, a Elpor está sedeada em Frielas desde1986, dedicando-se à montagem de quadroseléctricos, bem como ao comércio, por grossoe a retalho, de material eléctrico.

A formação é uma das grandes apostasdesta empresa, que conta com a colaboraçãode cerca de 100 funcionários. As boas práticasvaleram-lhe a certificação em qualidade, ten-do sido ainda distinguida pela revista Examecomo a melhor empresa no sector de activi-dade Comércio Electro-Electrónico em 2005.

Implantada numa área superior a dez milmetros quadrados, a Elpor abriu, em 1999,um balcão na Póvoa de Santo Adrião, pas-sando o seu crescimento também pelo mer-cado internacional, nomeadamente os paísesafricanos de língua oficial portuguesa e paraa Europa.

Elpor

Conhecer para ajudar a promoverO crescimento económico do concelho passa, em grande medida, peloseu desenvolvimento empresarial. Com o intuito de melhor conhecero tecido económico, o Presidente da Câmara, Carlos Teixeira,dá continuidade às visitas que tem vindo a fazer a empresasdo concelho, deslocando-se desta feita à Elpor, situada em Frielas.

“Procuramos representar da melhor for-ma o País e o Concelho em todos os mercadosem que estamos presentes”, afirmou ManuelMarreiros durante a visita. O Presidente da

Elpor manifestou também o desejo da em-presa de “criar condições para o futurodos colaboradores, nomeadamente no quediz respeito à formação profissional”.

Carlos Teixeira elogiou o crescimentosustentado de uma empresa “que soube es-tar atenta e foi acompanhando as evolu-ções do mercado, o que é motivo deorgulho para todo o Município”.

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Protocolos

Acordo Câmara/GesLoures

Continuara promovero desporto

A GesLoures desenvolve uma actividadede relevância social no concelho de Loures,garantindo a muitos munícipes o acesso àprática desportiva, essencialmente na áreados desportos aquáticos. A proposta de umcontrato-programa a celebrar entre a empre-sa municipal e a Câmara surge na sequênciado aumento da oferta de serviços prestadospela GesLoures, com a futura entrada em fun-

Foi aprovada, na Reuniãode Câmara do dia 22 de Novembro,a proposta de contrato-programaa celebrar entre a GesLourese a Câmara Municipal de Loures.Com este acordo ficará asseguradaa prossecução dos objectivossociais desta empresa municipal.

cionamento de duas novas piscinas, nas fre-guesias da Portela e de Santa Iria de Azóia,e do aumento dos custos que, inevitavelmen-te, serão comportados pela empresa.

De modo a não penalizar os utilizadoresdas piscinas e, paralelamente, permitir que aGesLoures não se afaste do seu compromis-so social, a Câmara de Loures irá disponibi-

A Lei 37/2006, de 9 de Agosto, estabe-lece, no seu Artigo 14.º, as responsabili-dades atribuídas às câmaras municipais noâmbito do registo dos cidadãos da UniãoEuropeia, cuja estada em território nacionalse prolongue por período superior a trêsmeses. Assim, a fim de operacionalizar talresponsabilidade e de disponibilizar aos mu-nicípios as tecnologias de comunicação quepermitam a desmaterialização e a celerida-de destes processos, a ANMP assinou como SEF um protocolo de cooperação que for-maliza os procedimentos a adoptar quantoao registo de cidadãos da União Europeia.

ANMP e SEF assinam protocolo

Novas tecnologias ao serviço dos imigrantesA Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e o Serviçode Estrangeiros e Fronteiras (SEF) assinaram um protocolo de cooperaçãoque visa a agilização e a simplificação de procedimentos referentesao registo de cidadãos da União Europeia. A Câmara de Louresencontra-se já preparada para aderir a este projecto.

Deste modo, o documento prevê que esseregisto se efectuará através de uma apli-cação informática específica, disponibilizadapelo SEF a todos os municípios. Esta apli-cação estará acessível via Internet, atravésde um ponto de acesso (link), com vista apermitir a sua utilização por parte de equi-pamentos com especificações adequadas.O acordo acrescenta que cada município de-ve enviar ao SEF a lista de funcionários queterão acesso a esta funcionalidade, o que sóserá possível através da identificação indi-vidual do utilizador, por meio de login epassword, a fornecer pelo SEF.

No documento é possível ler-se que “autilização de registo de cidadãos pressupõea validação automática dos dados introdu-zidos junto de bases de dados que contêmindicações de Medidas Cautelares e alertasdo Sistema de Informação de Schengen”, ou

seja, o sistema comum que permite às po-lícias dos países constituintes do Acordode Schengen emitirem comunicados relati-vos a criminosos procurados, pessoas desa-parecidas ou propriedade roubada. Sempreque exista qualquer medida cautelar oualerta relativamente ao cidadão que se estáa registar, a emissão de certificado de regis-to é automaticamente bloqueada. O fun-cionário que proceder ao registo deverá deimediato contactar o SEF, com o objectivode serem definidas as diligências a tomarem cada caso concreto.

O SEF assegura ainda a formação ini-cial dos utilizadores dos diversos municí-pios, a qual inclui, entre outras matérias,Documentação de Segurança e Detecçãode Fraude Documental, Legislação de Es-trangeiros e Utilização da Aplicação Infor-mática disponibilizada pelo SEF.

lizar uma verba de 250 mil euros, ficando aempresa obrigada a manter os preços “social-mente comportáveis” em todas as activida-des da escola de natação, garantir o acessoaos equipamentos a todas as pessoas quecumpram os normativos aplicáveis e asse-gurar a sua utilização pelo maior númeropossível de munícipes.

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Turismo

Os cursos de Higiene e Segurança Ali-mentar, promovidos pela Autoridade deSaúde e pela Câmara de Loures – atravésdos gabinetes de Turismo e Veterinário Mu-nicipal –, continuam a dotar os responsáveise funcionários dos estabelecimentos de res-tauração e bebidas do concelho com noçõesimportantes sobre as medidas de prevençãoe controlo utilizadas nas actividades de ma-nuseamento e produção de alimentos.

O Centro de Saúde de Santo Antóniodos Cavaleiros, foi então, ao longo do mêsde Novembro, o local escolhido para minis-trar a formação que tem por objectivo res-tabelecer a confiança dos consumidores nosector alimentar e garantir um elevado nívelde protecção em matéria de segurança dosgéneros alimentícios.

Sensivelmente a meio da formação, osparticipantes tiveram a oportunidade de, nodia 29 de Novembro, visitar as instalaçõesdo CFPSA e, assim, consolidar os conheci-mentos obtidos no decorrer do curso e veri-ficar, in loco, como são feitos os ensaios

No dia 29 de Novembro, os formandos do curso de Higiene e SegurançaAlimentar, promovido pela Câmara de Loures, deslocaram-se ao Centrode Formação Profissional para o Sector Alimentar (CFPSA), na Pontinha.Uma oportunidade para consolidarem conhecimentos sobre um sectorde actividade fundamental e estratégico para a economia nacional.

Higiene e Segurança Alimentar

Formar para assegurarFormar para assegurara qualidadea qualidade

microbiológicos e físico-químicos a umagrande diversidade de alimentos, sejam ma-térias-primas ou produtos confeccionados.

Enquanto percorriam o laboratório deensaios, foi possível tirar dúvidas, sendo ain-da transmitida aos formandos a informaçãode que todas as empresas de restauração esimilares, que pretendam efectuar análisesaos seus produtos, podem recorrer aos serviçosde laboratório de ensaios do CFPSA, quegarante a absoluta confidencialidade dos re-sultados.

Bastante entusiasmada estava Isabel Bar-bosa, promotora de eventos. Segundo a for-manda, participar neste curso «deu-me maissensibilidade relativamente aos procedi-mentos que devemos ter no manuseamentodos alimentos. De tal forma que, quandoestou em casa a cozinhar, dou por mim apensar ”não vou fazer assim porque não estácorrecto”, e ponho em prática o que aprendiao longo do curso».

Jorge Manuel, pasteleiro, que exerce acti-vidade em Loures, também é da opinião de

que a formação em Higiene e SegurançaAlimentar tem sido “bastante proveitosa”.Inscrever-se num curso deste tipo foi, parao formando “uma forma de estar mais beminformado. É muito útil para os profissionaisda área alimentar saberem mais sobre oque consomem e sobre o que produzem,tendo em vista a satisfação do consumidorfinal”.

Do conteúdo programático desta for-mação fazem parte noções básicas de mi-crobiologia, higiene, limpeza e desinfecção,conservação e armazenamento de génerosalimentícios e introdução à aplicação doautocontrolo e aos códigos de boas práticasde higiene. Haider Pestamgy, o formadorque acompanha o projecto desde o início,refere que este “tem tido uma boa adesão,quer por parte das pessoas com poucasnoções na área alimentar, como por pessoasque já trazem alguns pré-requisitos e algunscuidados”. Contudo, avança Pestamgy “nocontexto nacional, ainda há muito a fazerno seio das pequenas e médias empresas.Apesar de tudo, saem do curso com noçõese ferramentas que lhes permitem defender--se no dia-a-dia, por exemplo, quando háuma inspecção. O que nós pretendemos écriar uma consciência e saber distinguir oque é e o que não é correcto”.

De referir que estão previstas formaçõesem Higiene e Segurança Alimentar (35 ho-ras) para os próximos meses: em Janeiro,no Centro de Saúde de São João da Talha,às segundas, quartas e sextas das 17h00 às20h00; em Fevereiro, no Centro de Saúdede Santo António dos Cavaleiros, às segun-das, quartas e sextas das 15h00 às 18h00 eem Março, também no Centro de Saúde deSanto António dos Cavaleiros, às segundas,quartas e sextas das 9h00 às 12h00.

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À lupa

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Sociedade de Informação

Novas Tecnologias

PPortugal entreos primeirosOs últimos anos têm conhecido umcrescimento sem paralelo no que respeitaà utilização de novas tecnologias. Como advento da Internet e dos novos sistemasde comunicação, a «aldeia global» que McLuhanpreconizava materializou-se por fim.O “À Lupa” que a Loures Municipal preparou

para si nesta edição, pretende espelhar um poucodo que têm sido as estratégias e as medidas queas instituições públicas – quer sejam de âmbitoeuropeu, nacional ou local – têm implementado,sempre na perspectiva de colocar Portugalnuma posição cimeira a nível mundialno que respeita ao desenvolvimento tecnológico.

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» Loures Municipal26

Plano Tecnológico

O Portugal do século XXI

Desde que foi aprovada em 2000,a Estratégia de Lisboa da UniãoEuropeia tem orientado as políticasdos países do “velho continente”,de forma a transformar o espaçocomunitário numa alavancado desenvolvimento tecnológicoà escala planetária.Portugal não é excepção e,neste capítulo, os anos vindourosserão decisivos para colocaro País na rota do sucesso.

va, situação que só recentemente começou amudar.

Com base em tudo isto, e de acordo comas medidas adoptadas na Cimeira de Lisboa, oXVII Governo Constitucional tomou a decisãode implementar um Plano Tecnológico que,pelas suas múltiplas facetas, possa responder atodas as “ameaças” que o País enfrenta. O objec-tivo central passa por “colocar Portugal de no-vo no centro do processo de desenvolvimento,promovendo o crescimento e o emprego”, e im-plica “incrementar o investimento em inves-tigação e desenvolvimento, quer de origempública quer de origem privada, e promover aincorporação dos resultados nos processos pro-dutivos, aumentando a competitividade dasempresas portuguesas”, como se pode ler nasúmula temática deste plano.

Portugal assumiu o desafio de integrar opelotão da frente da União Europeia em ma-téria de investigação e desenvolvimento (I&D).O País parte com a desvantagem das baixasqualificações académicas e profissionais deuma parte significativa da população activa.Acresce que, entre os activos com formaçãouniversitária, se constata alguma inadequa-ção dos diplomas académicos às necessida-des do mercado de trabalho. Por um lado, aoferta de cursos superiores em certas áreasafigura-se excessiva face à procura no merca-do laboral, enquanto noutras áreas existe ca-rência de profissionais qualificados. Por outrolado, ao longo de vários anos o Ensino Uni-versitário funcionou praticamente sem liga-ção ao mercado de emprego, não preparandoos estudantes para a sua inserção na vida acti-

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O Plano Tecnológicono concelho

Dividido em seis metas e seis medidas cen-trais (ver caixa), parte deste plano encontra--se já em pleno desenvolvimento, sendo quepara tal sempre se considerou vital o papeldas autarquias. No caso de Loures, e benefi-ciando da sua localização estratégica, o con-celho encontra-se no pelotão da frente dasautarquias portuguesas que apostam nas novastecnologias como factor catalizador de de-senvolvimento, até porque as iniciativas deorigem privada – outra das facetas centraisdeste plano – apetrecharam o concelho deinfra-estruturas fundamentais como a Ban-da Larga, já que um mercado potencial de200 mil utilizadores é suficiente para atrair oinvestimento de operadores privados forne-cedores de serviços on-line.

No que concerne aos investimentos pú-blicos, o destaque vai para a educação, já queo actual executivo municipal definiu que es-ta seria uma área estratégica de investimen-to. Assim, e na linha das orientações do PlanoTecnológico, no Município de Loures estão emgrande parte estabelecidas as ligações em ban-da larga às escolas do Primeiro Ciclo do EnsinoBásico, e encontra-se em marcha a generali-zação do ensino da língua inglesa do 1.º ao4.º ano. No que toca à formação da populaçãoactiva, os Centros de Certificação e Validaçãode Competências são há muito uma realidade.

Para além da dinamização empresarial queestá subjacente a toda a sua estratégia, o PlanoTecnológico aposta ainda na democratizaçãodo acesso às novas tecnologias e na desburo-cratização e celeridade do funcionamento doEstado. Também neste capítulo a Autarquiase encontra muito bem posicionada, pois, emdevido tempo, soube aproveitar as possibili-

dades que lhe foram dadas com a criação deplanos específicos que beneficiam de fundoscomunitários, como é exemplo o Plano Opera-cional Sociedade do Conhecimento (POS_C).

Loures,uma região digital

Do vasto conjunto de subprogramas quecompõem o POS_C, um deles previa a criaçãode Cidade e Regiões Digitais. Com base nesta

Metas• Aumentar para 15% a população em idade

activa com diploma do ensino superior;• Garantir que, no escalão etário dos

20-24 anos, 65% da populaçãotermine o ensino secundário;

• Aumentar o número de diplomadosem ciência e tecnologia para 12 emcada mil habitantes;

• Aumentar o número de investigadores emPortugal para 5,3 em cada mil habitantes;

• Assegurar, na população entre os 25 e os34 anos, que 9,3 em cada mil habitantessejam doutorados em Ciência e Tecnologia;

• Aumentar para 12,5% a percentagemda população envolvida em acçõesde formação ao longo da vida.

6 Medidas e 6 Metasdo Plano Tecnológico

Medidas• Facilitar a utilização de computadores

em casa por estudantes;• Ligação à Internet em banda larga

de todas as escolas do País e aberturadas escolas a ambientes de trabalho virtuais;

• Criar uma oferta pública de Internetde Cidadania;

• Desmaterialização dos processos em Tribunal;• Facturação electrónica pela Administração

Pública;• Sistemas inteligentes em infra-estruturas

rodoviárias.

premissa, os municípios de Loures, Odivelas,Amadora e Vila Franca de Xira associaram--se, unindo esforços e criando sinergias, deque resultou o projecto ALO_Digital.

De acordo com a definição de uma regiãodigital, prevê-se que “seja criada uma rede deinfra-estruturas, instituições e competênciasque darão suporte à criação, acumulação edifusão de conhecimentos”, sendo que a estru-tura do programa se encontra dividida emquatro vertentes operacionais: dinamizaçãoregional, governo electrónico local, acessibi-lidade e infra-estruturas. O ALO_Digital per-sonifica esta panóplia de intenções, já que,depois de totalmente implementado, cumpri-rá integralmente os objectivos estabelecidospelo POS_C, e que passam pelo “estímulo daparticipação activa dos cidadãos e dos agenteseconómicos na construção de uma sociedadeda informação, dinamização de conteúdos eserviços digitais a nível regional e local, desen-volvimento de um governo electrónico a nívelautárquico e introdução das novas tecnologiasna rotina diária da sociedade civil”.

Nas páginas que se seguem, dar-lhe-emosconta das medidas mais significativas que ti-veram por base a realização deste projecto eque têm já um impacte significativo no fun-cionamento da Câmara Municipal de Lourese na qualidade dos serviços que presta aos seusmunícipes.

Sociedade de Informação

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Se lhe dissermos que há apenas dez anosa Câmara Municipal de Loures não tinha qual-quer posto de trabalho com acesso à Internete que hoje tem mais de um milhar, ligados emrede e com ligação em banda larga, poderáter uma ideia da evolução a que se assistiu naforma de funcionamento da sua autarquia.

HistóriaDe facto, somente em 1996 surgiam os

primeiros computadores municipais com acessoà world wide web, e a Câmara disponibilizavaentão uma primeira página de Internet, elabo-rada em HTML estático e logo sem possibili-dades de actualização, algo que hoje seriainaceitável, embora à época fosse a situaçãomais usual no quadro da Administração Pú-blica. A evolução que vivemos nesta décadafoi realmente assombrosa e, para dar algunsexemplos, pode referir-se que, há apenas seisanos, a Câmara dispunha de pouco mais doque duas dezenas de computadores com acesso

à Internet através de modem – de 56K –, tendotambém cerca de 50 postos de trabalho liga-dos em rede através de um único servidor.Contudo, nessa altura começaram a dar-se osprimeiros passos rumo ao futuro, consolidadoscom o nascimento do novo site do Município(já muito próximo do modelo dinâmico actual),e surgia a primeira aplicação informática re-volucionária no tratamento de documentaçãotécnica de apoio ao munícipe: o AGIL (verpágina 34).

Hoje, apenas seis anos volvidos, são maisde mil os computadores ao serviço dos seusagentes e funcionários, ligados em rede por viade banda larga – a fibra óptica chega já a80 por cento dos edifícios municipais –, sen-do que para isso funciona ininterruptamenteum centro de dados com mais de vinte servi-dores. O site da Câmara Municipal de Lourestransformou-se numa plataforma dinâmica deinformação que integra as mais variadas fer-ramentas (ver página 30), e o AGIL passou a ser

Não será necessário recuar muito para recordar os tempos em quea Internet e as novas tecnologias estavam longe da esfera de actuaçãoda Câmara. Nos últimos dez anos, os sonhos de um mundo virtualconcretizaram-se e, hoje, o Município deu um salto qualitativo ímparque importa destacar, até porque as consequências deste impulsoinovador estão já à sua disposição. Num computador perto de si!

Projectos Municipais de Inovação Tecnológica

Uma realidade cada vezmenos virtual

apenas uma entre muitas aplicações à dis-posição do munícipe.

Um percursosempre ascendente

Depois dos primeiros passos dados no fi-nal da década de 90 do século passado e nosprimeiros anos do novo século, a Câmara,alicerçada mais recentemente no ProgramaALO_Digital, deu passos firmes no sentido decolocar as novas tecnologias no topo das prio-ridades do seu modelo de actuação.

Depois da aquisição de computadores econsequente formação profissional dos seusagentes – é bom recordar que os conhecimentosinformáticos na óptica do utilizador não esta-vam disseminados como hoje –, houve neces-sidade de implementar redes de transporte dedados em dezenas de equipamentos que nãoestavam preparados para tal. Nos últimos anos,e consolidada que foi a questão das infra-estru-turas primárias, a aposta foi centrada na des-centralização de acessos públicos à Internet, naimplementação de ligações de fibra óptica a fimde disponibilizar a banda larga em todos os ser-viços municipais e na criação de serviços on-line.

Em relação à descentralização, o desta-que vai evidentemente para o investimento fei-to nas escolas do Ensino Básico – nas quais aCâmara tem responsabilidade directa –, quepassou pela aquisição de computadores comligações à Internet para a rede de bibliotecasescolares, bem como pelo fornecimento deidêntico serviço para o pessoal docente destasescolas. Ainda neste capítulo, mas no que serefere a adolescentes e jovens, a aposta feitano crescimento da rede de Gabinetes de Apoioà Juventude, nos quais a Internet é disponi-bilizada de forma gratuita e assistida, merecetambém especial realce.

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Sociedade de Informação

Estas medidas entroncam directamente numoutro sub-projecto governamental intitulado“Ligar Portugal” – www.ligarportugal.pt –, noqual está bem expresso que “a generalizaçãodo acesso à Internet e às Tecnologias de In-formação e Comunicação (TIC) é um factorcrítico para a modernização e desenvolvimen-to da sociedade portuguesa”.

Novas tecnologiasao serviço de todos

Um outro ponto que o “Ligar Portugal”foca, é a importância de as instituições pú-blicas democratizarem o acesso às novas tecno-logias, combatendo assim a info-exclusão.Neste campo, e para além da aposta já referi-da na formação de novos utilizadores atravésdas escolas, da rede de atendimento juvenilou das formações dadas aos funcionários mu-nicipais – com especial ênfase para os de maisbaixas qualificações –, a Câmara, em parce-ria com as juntas de freguesia, está a ultimarum projecto, integrado no ALO_Digital, queprevê a colocação de terminais informáticospúblicos em todas as freguesias do concelho,sendo que esses acessos, sempre que o cidadãoassim o solicitar, serão feitos com o auxílio deum técnico.

Estes hotspots – assim denominados já quetambém disponibilizarão o acesso à Internetvia wireless –, serão colocados, já a partir domês de Janeiro de 2007, em cada uma das 18freguesias do concelho, sendo que, no querespeita à Câmara, os locais definidos foramos dois Postos de Atendimento ao Cidadão(PAC), situados em Loures e Sacavém, assimcomo o Palácio Marqueses da Praia e naBiblioteca Municipal José Saramago, ambosem Loures.

Um outro aspecto da democratização, en-fatizado em todos os documentos que decorremdo Plano Tecnológico, é o controlo dos custosassociados às novas tecnologias. Num mercadoliderado de forma hegemónica pela Microsoft,era vital criar alternativas livres de custos quepudessem estar à disposição de todos, especial-mente das instituições públicas, que têm natu-rais obrigações sociais. Assim, universidades eoutras organizações públicas juntaram-se paracriar o projecto “Caixa Mágica”, que resulta naelaboração de uma alternativa fiável ao siste-ma operativo Windows, e ao Office nele incor-porado. Depois de totalmente elaborado edisseminado pelos terminais de trabalho das or-ganizações aderentes – nas quais a Câmara deLoures se integra –, a “Caixa Mágica” ajudaráa reduzir significativamente os custos dos licen-ciamentos de software, algo que nos dias dehoje representa uma parte substancial no inves-timento informático das instituições públicas.

Transparência e celeridadedos processos

Estas e outras medidas têm como panode fundo o esforço da Administração Públicapara tornar mais célere e transparente a suaactividade. Enquanto a nível estatal o Simplex– www.ucma.gov.pt/simplex – foi a formaencontrada para iniciar todo este processo, aCâmara Municipal de Loures arrancou comalgumas medidas que visam os mesmos fins.

O destaque vai para o Balcão Virtual (verpágina 34), uma ferramenta que já viu pre-miada a sua qualidade quando arrecadou, em2005, uma menção honrosa no Concurso deBoas Práticas de Modernização Autárquica.

Neste capítulo da celeridade e transparên-cia, merece também ênfase o projecto da res-ponsabilidade da Junta Metropolitana de

Lisboa (JML), ao qual a Câmara e os SMAS deLoures estão associados, que prevê a imple-mentação de uma central de compras electróni-cas para os municípios da Área Metropolitanade Lisboa aderentes. Tendo por base os conteú-dos programáticos do POS_C, este projectoarrancará em 2007 em apenas três categoriasde bens (papel, material de escritório e con-sumíveis informáticos), embora se preveja oalargamento a todos os tipos de compras dasautarquias num futuro próximo.

Paralelamente, a Câmara arrancou, nofinal de 2005, com um projecto próprio decompras electrónicas – integrado na platafor-ma governamental VortalGov –, já mais alar-gado no que concerne à tipologia de materiais(construção, consumíveis automóveis, etc.),que será utilizado até que o projecto da JMLestenda as suas atribuições a estas e outrasáreas. O objectivo destes planos é tornar maiscélere o processo de aquisição de material deaprovisionamento, constatando-se, pela expe-riência de outros projectos similares, que estaé uma óptima forma de redução de custos ede promoção da transparência nos processosaquisitivos, que recorrerão em algumas cir-cunstâncias a processos de venda com baseem negociações dinâmicas, ou seja, algo seme-lhante a um leilão on-line.

Por último, refira-se que a Câmara se en-contra a ultimar dois novos projectos que re-volucionarão os métodos de trabalho dosfuncionários do Município: a criação de umanova Intranet e a implementação de uma novaaplicação de gestão documental.

Estas medidas visam a redução, em cerca de80 por cento, do volume de papel que actual-mente circula no interior da Autarquia e a maiorrapidez no tratamento dos processos camarários,com a consequente redução de custos e liber-tação de funcionários para tarefas direcciona-das para a prestação de serviços aos cidadãos.

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Segundo os últimos dados recolhidos, osite da Câmara de Loures, gerido pela Divi-são de Informação e Relações Públicas, registauma afluência média de mais de 13 mil entra-das por mês. Este dado é tanto mais relevantequando sabemos que falamos de uma páginade Internet onde os cidadãos procuram sobre-tudo informação técnica, ou seja, onde as mo-tivações da procura não se resumem a merasquestões lúdico-didácticas.

De facto, é aqui que os internautas – sejameles munícipes, trabalhadores, empresários ouvisitantes do concelho – procuram informaçõesactualizadas sobre as mais diversas temáticasque abrangem o território de Loures. Face àspotencialidades hoje disponibilizadas pelossistemas de contabilização de acessos, sabe-mos também que estas “entradas” na páginanão se resumem apenas a pessoas com liga-ção física ao concelho, já que existem registossignificativos de visitas provenientes não sóde norte a sul do país – incluindo regiões au-tónomas –, como também de diversos paísesda Europa e do Brasil.

Quando em 1996 a Câmara de Louresarrancou com a disponibilizaçãode informação on-line, apenasos mais visionários poderiamimaginar que, dez anos depois,este seria um meio de ligaçãoprivilegiado entre a Autarquiae os seus munícipes.Hoje, pode dizer-se que o sitedo Município é muito mais do queisso: transformou-se num portalde acesso a um mundo virtualonde o concelho de Louresestá firmemente implantado.Uma janela abertapara o seu concelho!

www.cm-loures.pt

Janela abertapara o seu concelho

Serviços on-lineCom o crescente aumento do peso da

Internet como meio de divulgação, os sites dasinstituições públicas – e entre elas os municí-pios – tornaram-se elementos fundamentaisna descentralização da informação e na suadifusão por toda a sociedade, fomentando aparticipação dos cidadãos.

A Câmara Municipal de Loures não é umaexcepção e, desde o início, acompanhou estatendência de forma pró-activa, mantendoactualizada a sua página na Internet e pro-curando ir sempre ao encontro das necessida-des dos que a procuram.

Por isso mesmo, não será de todo descabidoconsiderá-la hoje um portal, já que permiteaos utilizadores aceder a uma múltipla gamade serviços, que vão desde a disponibilizaçãode conteúdos noticiosos actualizados – notí-cias, agenda de eventos, etc. –, à informaçãotécnica e oficial – boletim de deliberações, or-dens do dia de reuniões de Câmara e Assem-bleia Municipal, regulamentos municipais,entre outros –, até ao acesso a um balcão vir-tual de atendimento ao munícipe, que abarcadiversos serviços online (ver página 34).

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«Loures Municipal 31

Sociedade de Informação

Página inicialConsciente da importância que tem a pá-

gina inicial de um site para cativar o interessedo internauta, a Autarquia, através da Divisãode Informação e Relações Públicas, que gere osite, tem o cuidado de disponibilizar, nessapágina, um vasto conjunto de informações defácil acesso, assim como de proporcionar umafácil navegação pelos menus principais.

Ao inserir no seu browser os caractereswww.cm-loures.pt, os visitantes têm logoacesso a um conjunto de peças jornalísticasque retratam o que de mais importante se ve-rificou no concelho nos últimos dias, sendo aactualização destas informações feita a umritmo, muitas vezes, diário. Paralelamente sãodisponibilizadas as notícias mais antigas, quepodem ser consultadas através do link “No-tícias”. Ainda na primeira página, encontra--se uma agenda de eventos, com os respectivose detalhados programas e eventuais fichas deinscrição, para que saiba antecipadamentetudo o que se passa no seu concelho. O cidadãopode também, com um simples click, aceder ainformação útil sobre as Reuniões de Câmarae Assembleia Municipal (Ordens do Dia e Deli-berações), assim como tomar conhecimento dosregulamentos municipais aprovados por estesórgãos municipais.

Num outro prisma, e porque a protecçãoe segurança dos cidadãos é uma das principaisresponsabilidades de um município, no cantosuperior esquerdo encontrará um link para osalertas do Serviço Municipal de Protecção Civil,onde se encontram as últimas recomendaçõesaos cidadãos. Esta área dá também acesso àprevisão do estado do tempo para o distrito deLisboa, e ao sistema de avisos meteorológi-cos disponibilizados pelo Instituto de Meteo-rologia e Geofísica.

Toda a informaçãode que precisa

Há muito que a Câmara utiliza as folhasinformativas como forma de contacto privile-giado para dar a conhecer as implicações queuma determinada intervenção – sobretudo noque toca às obras municipais – trará para odia-a-dia dos munícipes. Se antes essa infor-mação só estava disponível para os residen-tes – já que a sua distribuição era feita viacaixas de correio –, hoje poderá ser consultadaintegralmente no site do Município, que a dis-ponibiliza para todos os munícipes.

Quanto às publicações municipais, comoa revista Loures Municipal e a Loures Convida,também se encontram acessíveis através da

página inicial, em formato integral, para queconheça “à distância” e sem necessidade domanuseamento de papel, as principais linhastemáticas da informação municipal.

Alguns dos mais emblemáticos projectosmunicipais – como o PROQUAL ou o CartãoJovem Munícipe –, também se encontram des-tacados na primeira página, assim comoprémios instituídos pela Câmara Municipal deLoures ou realizados em parceria.

Por último, referira-se que no topo da pá-gina, e para além de um banner que passarepetidamente algumas das imagens mais em-blemáticas do concelho, ainda poderá encon-trar os menus principais desta página da web,acedendo rapidamente e de forma clara aosgrandes temas do site: “Município”, “Áreasde Actividade”, “Apoio ao Munícipe” e “Publi-cações”, assim como aos contactos úteis (servi-ços municipais, farmácias, forças de segurança,bombeiros, bem como mapas das freguesias elinks para os sites das Juntas de Freguesia,entre tantos outros), mapa do site e zona depesquisa.

E como o site é um mecanismo vivo e emconstante evolução, que pretende sempre me-lhorar as suas valências, brevemente ofereceránovos serviços, nomeadamente um serviço deinformação georreferenciada (com acessos amapas específicos e pormenorizados do con-celho, plantas de localização, etc.) e uma áreadestinada às empresas do concelho (ver pági-na 35).

Por tudo isto, e se ainda não nos visitouem www.cm-loures.pt, não perca tempo. Se éconhecedor, não hesite em adicioná-lo à pasta“Favoritos” do seu browser.

Percentagem de famílias portuguesascom computador e acesso à Internet

2002 2003 2004 2005

COMPUTADOR

INTERNET

26,8%

38,3%

41,3%42,5%

15,1%

21,7%

26,2%

31,5%

Fonte:INE

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À lupa

» Loures Municipal32

Apoio ao Munícipe

SoluçõesSoluçõesinteractivasinteractivasO acesso a diversos serviçosdo Município é facilitadono “Apoio ao Munícipe”,link temático dedicadoespecialmente aos habitantesdo concelho. Permitindo uma maiorinteractividade com os cibernautas,esta área disponibiliza, entreoutras utilidades, regulamentose requerimentos municipais,informação sobre os postos deatendimento ao cidadão e ainda umcanal de atendimento aos munícipes.

“Apoio ao Munícipe” é uma das principaisáreas temáticas que encontramos na primeirapágina do sítio da Câmara Municipal de Loures.Incentivando a participação dos munícipes ea interactividade com a Autarquia, este linkoferece diferentes possibilidades, fornecendoesclarecimentos úteis sobre serviços existentesno concelho, permitindo também formular pe-didos de licenciamento, no Balcão Virtual, ouconsultar processos em curso, através do Apoioà Gestão Informatizada dos Licenciamentos(AGIL), funcionalidades que apresentaremosmais à frente em pormenor.

Ao navegar nesta área temática, encon-trará informações sobre os Postos de Atendi-

Áreas de Actividade

Actividades em revistaActividades em revista

Município

Conheça o seu concelhoAtravés do link “Município”,os visitantes poderão acedera um conjunto de informaçõesdiversas sobre o concelho de Loures,de modo a conhecerem um poucomais a sua região, bem como aestrutura organizacional da Câmara.

Ao navegar em “Áreas de Actividade”, ovisitante irá descobrir o conjunto das esferasde actuação da Câmara Municipal de Loures.

Da Acção Social às Actividades Econó-micas, passando pela Saúde, Ambiente,Cultura, Educação, Juventude, Desporto ouUrbanismo, entre muitas outras, o cibernautapoderá ficar a par das actividades do muni-cípio nas mais diversas áreas, com explicaçõespormenorizadas sobre os objectivos centraisdas políticas, medidas e projectos implemen-tados, serviços prestados ou contactos dos vá-

As múltiplas Áreas de Actividade da Câmara têm no site do Municípioum espaço próprio onde se dão a conhecer. Se ainda não visitou a suaautarquia na versão on-line, saiba o que o espera em www.cm-loures.pt

rios departamentos, divisões ou serviços ca-marários.

Merece especial destaque, no link “Des-porto”, a Agenda Desportiva do Concelho –– www.cm-loures.pt/aa_DesportoAgenda.asp –, onde o munícipe poderá ficar por dentrode tudo o que se passa nos diversos equipa-mentos desportivos municipais, especialmenteno que se refere aos pavilhões gimnodespor-tivos que, semanalmente, acolhem dezenasde actividades promovidas pelas colectividadesdo concelho.

“Município” é a área na qual o cibernau-ta poderá ficar a conhecerum pouco melhor o quin-to maior concelho do País.Aqui o visitante poderálocalizar geograficamenteo concelho de Loures e assuas 18 freguesias, na ÁreaMetropolitana de Lisboa(AML), conhecer algunsacontecimentos que mar-caram a história do Muni-cípio, tendo ainda a possi-bilidade de visualizar ascaracterísticas dos princi-pais pólos urbanos do con-celho: Loures e Sacavém.

Para os interessados emgeografia, o site permite ace-der a diversos mapas, tais como o de exposiçõesa insolação, declives, hipsométrico ou de usodo solo. Os mais curiosos podem ainda consul-tar diversas estatísticas sobre demografia, ondepoderão recolher informação relativamente àestrutura etária do concelho, densidade popu-

lacional ou habilitações literárias, entre outras.Percorrendo o menu, pode conhecer a

Câmara Municipal de Loures, a composiçãodo Executivo e respectivos pelouros, consultaro organograma, ou as Grandes Opções doPlano para o mandato de 2005-2009, assimcomo aceder à lista dos membros que compõema Assembleia Municipal.

Não menos importante é a referência aosSMAS (Serviços Municipalizados de Água e

Saneamento) e às empresasmunicipais: GesLoures eLoures Parque. Poderá ficara par dos objectivos destasentidades, assim como con-sultar os seus contactos.

Em “Relações Externas”surgem informações sobreos protocolos de geminaçãoque a Autarquia mantémcom os municípios de Ar-mamar, Maio (Cabo Verde),Matola (Moçambique) eDiu (Índia). Aqui, poderáainda encontrar informa-ções sobre a AssociaçãoNacional de MunicípiosPortugueses e a Junta Me-

tropolitana de Lisboa, entidades que a Câma-ra de Loures integra.

Por fim, merecerá a atenção do visitanteo link “Participações”, página na qual é dadoa conhecer o papel da Câmara em empresascomo a Simtejo, Valorsul, MARL ou Amega.

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«Loures Municipal

Sociedade de Informação

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Soluçõesinteractivas

A Loures Municipal, o órgão de comu-nicação oficial da Câmara Municipal de Lou-res, também está presente no site do Município.No link “Publicações”, poderá aceder à sua

Publicações

Arquivo deedições on-line

No link “Publicações”,os visitantes têm a oportunidadede aceder a diversas ediçõesda responsabilidade da CâmaraMunicipal de Loures,tais como a revista LouresMunicipal, a agenda de eventosLoures Convida ou o Boletimde Deliberações, entre outras.

última edição, assim como às anteriores,através do link “Arquivo”. Ainda neste campo,se pretender receber a publicação em sua casaendereçada via CTT, é possível fazer o pedidovia Internet em “Pedido para envio de Publi-cação”. Quanto à Loures Convida, agenda deeventos do Município que acompanha a LouresMunicipal, também é passível de ser consulta-da nos mesmos moldes.

Para além das Folhas Informativas, que járeferimos e que também têm o seu arquivoacessível neste link das “Publicações”, o ciber-nauta poderá aceder, através do link “LouresMunicipal – Boletim de deliberações”, a todoo arquivo desta publicação oficial desde o anode 2003.

Por fim, poderá ainda conhecer o “Rotei-ro Turístico de Loures”, assim como “Outrasedições municipais”, onde encontrará uma listadas obras editadas pelo Município e a melhorforma de as solicitar.

mento ao Cidadão (PAC), localizados em Lou-res e em Sacavém, e respectivos serviços dispo-nibilizados, bem como sobre o Gabinete deApoio ao Consumidor, o qual procura escla-recer os cidadãos sobre os seus direitos e en-caminhar as suas reclamações às entidadescompetentes.

Os imigrantes do concelho podem escla-recer dúvidas relacionadas com o funciona-mento dos Centros Locais de Apoio ao Imigran-te da Apelação e de Sacavém, e do Centro Localde Apoio à Integração do Imigrante (CLAII) de

Loures, espaços da Autarquia que, além de pres-tarem informação, acompanham processos delegalização. No caso do CLAII de Loures, loca-lizado no Centro Comercial Carrefour, existeuma estreita ligação com o Serviço de Estran-geiros e Fronteiras (SEF) e com o Instituto deSegurança Social, a par de outros organismosque intervêm junto da comunidade imigrante.

Os atendimentos municipais da Divisão deInformação e Relações Públicas, que funcionamem seis locais e disponibilizam vários serviços,são também focados nesta área.

Também a Comissão de Protecção deCrianças e Jovens (CPCJ) é aqui apresentada.Presente em Loures desde 2003, visa promoveros direitos da criança e do jovem, prevenindosituações que possam afectar a sua segurança,saúde, educação ou desenvolvimento integral.

De grande utilidade, a informação sobreas taxas praticadas no concelho seguramentemerecerá a atenção dos munícipes. Esta áreadisponibiliza, entre outras, as tarifas em vi-gor nos centros de documentação, no centroveterinário e outros serviços da Autarquia,ou ainda as tarifas referentes à utilizaçãodos equipamentos desportivos do concelho.Aqui podem também conhecer o regulamentode taxas e licenças municipais.

É ainda no link “Apoio ao Munícipe”que encontram os regulamentos munici-pais em formato PDF (Portable DocumentFormat), bem como requerimentos, relacio-nados com um vasto leque de assuntos, quevão desde as actividades económicas até aourbanismo, podendo ser descarregados nocomputador ou enviados para a Repartiçãode Licenças da Câmara de Loures.

Encontrarão ainda nesta área temascomo Protecção Civil, Aprovisionamento ouRecursos Humanos, onde são anunciados osconcursos para ingresso na Câmara de Lou-res e respectivos procedimentos de candi-datura. Há ainda uma ligação para o sítioda Rede Social do concelho.

E porque a opinião e a participação doscidadãos se revestem para a Autarquia damáxima relevância, o munícipe tem oportu-nidade de expor as suas ideias, através doenvio do formulário disponível on-line noespaço “Sugestões/Reclamações”.

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À lupa

» Loures Municipal34

AGIL

Rigor e celeridade nos processos

Através desta ferramenta informática, omunícipe pode aceder a informação diversareferente a processos de operações urbanís-ticas, organização do território ou ao Regula-

O AGIL – Apoio à Gestão Informatizada de Licenciamentos – é uma aplicaçãoinformática, disponível no site da Câmara, que foi criada de forma a tornartodo o processo de pedidos de licenciamento mais célere e transparente.

O “Balcão Virtual”, canal deatendimento on-line que permitetratar de assuntos relacionadoscom licenças administrativas,é uma das opções que os utilizadoresdo sítio oficial da Câmara Municipalde Loures encontram.A eficácia desta funcionalidadevaleu-lhe uma menção honrosano Concurso de Boas Práticasde Modernização Autárquica 2005.

mento do Plano Director Municipal (PDM).Desta forma, o munícipe poderá, sempre quequiser, e na sua própria casa ou local de tra-balho, saber em que fase se encontra o seuprocesso, quais os caminhos que já percorreue o que falta para finalizar o processo de li-cenciamento. Esta aplicação permite aindaalterar, consultar, inserir e remover certos com-ponentes destes mesmos processos, através deum interface gráfico apelativo e prático.

No que respeita às operações urbanísticas,basta ao utilizador introduzir a sua senha, for-necida no momento de entrada dos documen-tos no Departamento de Gestão Urbanística, eaceder de imediato ao seu processo.

No AGIL poderá também consultar infor-mação sobre o território. Para tal, basta umclick no link “Mapas” e aparecer-lhe-á ummapa com as várias freguesias do concelho.Para saber informações sobre uma determi-nada área, bastará seleccionar a zona especí-fica onde se situa o território pretendido. Teráentão acesso à cartografia topográfica, orde-namento do PDM ou fotografias aéreas.

Para esclarecer eventuais dúvidas sobre ofuncionamento desta aplicação, o portal incluiuma nota explicativa. Para os interessados,aqui fica o endereço directo desta ferramenta,acessível através de:www.cm-loures.pt/ap_agil.asp

Balcão Virtual

ComodidadeComodidadee rapideze rapidez

Ao navegar na área temática “Apoio aoMunícipe” do site oficial da Autarquia, oscibernautas encontram de imediato uma fun-cionalidade que lhes permite tratar de proces-sos administrativos camarários, evitando assimdeslocações aos habituais postos de atendi-mento e possíveis filas de espera – falamos doBalcão Virtual. Esta funcionalidade vem aoencontro da tão desejada descentralização emodernização administrativa, ao disponibili-zar um novo método de atendimento, viaInternet, a funcionar ininterruptamente.

No “Balcão Virtual”, o munícipe encontra,por exemplo, informação e serviços que habi-tualmente trata na Secção de Licenciamentose Alvarás Sanitários da Câmara de Loures. Maisprecisamente, poderá efectuar pedidos relacio-

nados com licenciamentos para realização deespectáculos desportivos e divertimentos emlugares públicos ao ar livre, licenças para ex-ploração de máquinas automáticas, mecânicas,eléctricas e electrónicas de diversão, ou aindaaverbamentos, segundas vias e outros licencia-mentos relacionados com os alvarás sanitários.

No que concerne ao Departamento deGestão Urbanística, o munícipe pode requerer,via Internet, certidões no âmbito do regimejurídico da edificação e urbanização, comopor exemplo de toponímia, alvará de lotea-mento e certidões para efeitos do Imposto Mu-nicipal sobre Imóveis, entre outras.

Para beneficiar do acesso a este novo aten-dimento, basta registar-se no Balcão Virtual,recebendo de seguida uma senha que lhepermitirá aceder aos pedidos e acompanhar orespectivo seguimento, via Internet.

A entrega dos documentos necessários aoprocesso pode ser feita de três formas: o mu-nícipe pode anexar ao pedido os documentosdigitalizados ou em formato electrónico, en-viá-los por correio ou optar por entregá-los

nos serviços da Autarquia. Para receber a licen-ça pedida, o munícipe pode também fazê-lopor correio postal, à cobrança, ou dirigindo--se à Câmara de Loures, pagando no acto ataxa respectiva.

Além de evitar deslocações desnecessárias,o Balcão Virtual reduz significativamente osprazos de despacho e de entrega das licenças,desde que o pedido não apresente qualqueranomalia.

A qualidade dos serviços prestados por estaferramenta digital foi reconhecida publica-mente quando o Balcão Virtual foi distingui-do, no Concurso de Boas Práticas de Moder-nização Autárquica 2005, com a atribuiçãode uma menção honrosa.

O alargamento das valências disponibi-lizadas neste canal de atendimento é um dosprincipais objectivos de futuro, de forma afazer do Balcão Virtual uma ferramenta cadavez mais útil aos munícipes, transformando--a, em última instância, numa alternativa atodos os serviços que hoje apenas podem sertratados pessoalmente em balcões municipais.

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Opinião

«Loures Municipal

Sociedade de Informação

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Loures é um concelho em desenvolvimento. Devido à sua proximi-dade à capital e à rede de acessibilidades de que dispõe, muitas são asempresas que escolhem este município para se instalarem.

Com base nestas premissas, a Câmara projectou a elaboração deum portal das Actividades Económicas, um espaço virtual onde o te-cido empresarial possa ver divulgadas as suas actividades, projectos eofertas de serviços e emprego. Através deste portal, em fase de desen-volvimento, vai ainda ser possível aceder a um conjunto de informaçõessobre estas mesmas empresas, nomeadamente no que se refere à suadimensão, volume de negócios, código de actividade económica, for-ma jurídica, entre outras, e a sua respectiva georreferenciação noterritório. Destaque-se ainda que este portal permitirá aos utilizadorespesquisar ofertas de emprego, assim como oportunidades de formaçãoprofissional.

O visitante encontrará também outras funcionalidades, tais comodiversos links de contactos úteis, incentivos à criação de empresas, dadosestatísticos sobre actividades económicas no concelho de Loures e, nocaso da escolha do concelho como área a investir, a possibilidade desolicitar informações ou consultar a caracterização das zonas industriais.

Portal das Actividades Económicas

Tecido empresarial on-line

Informação georreferenciada

Localizar com facilidadeEm breve, os munícipes poderão aceder a uma aplicação que

desempenha uma função essencial no ordenamento do território: aconsulta de informação georreferenciada.

Através desta, será possível consultar os mapas de ordenamento eoutros normativos do Plano Director Municipal (PDM) e aceder aoRoteiro Municipal de Loures, no qual poderá consultar os locais ondese situam equipamentos de acção social, alojamentos, comércio,cultura e património, educação e desporto, transportes, saúde e diversosserviços, assim como tudo o que se encontra nas proximidades dosequipamentos indicados pelo utilizador, permitindo ainda imprimirplantas de localização utilizadas para instruir processos no Depar-tamento de Gestão Urbanística da autarquia. Deste modo, será maisfácil ao cidadão chegar a qualquer ponto com rapidez, sem se perder.

Esta função possibilitará também encontrar uma determinadalocalidade, bairro, rua ou praceta, através de mapas interactivos,apelativos e de fácil utilização.

Refira-se que uma das muitas vantagens desta ferramenta é apossibilidade de rápida actualização dos dados, e facilidade de dis-ponibilização dos mesmos.

Banner – Banner – Banner – Banner – Banner – Imagens ou animações utilizadas para publicitar algo.

BrowserBrowserBrowserBrowserBrowser – Termo geral que se utiliza para designar o navegador. É uma aplicação que serve para localizare visualizar páginas web (ou documentos HTML situados localmente, ou remotamente, e vulgarmentechamados sites). Exemplo: Internet Explorer.

FórumFórumFórumFórumFórum – Termo genérico para grupo de discussão. A palavra fórum pode ser aplicada tanto para gruposde discussão, como para lista de discussão e também como o programa aplicativo que gere uma lista dediscussão num servidor web.

HotspotHotspotHotspotHotspotHotspot – É o nome dado ao local onde a tecnologia wireless e sem fios está disponível. São locais públicoscomo bibliotecas, cafés, restaurantes, hotéis e aeroportos, onde se pode ter acesso à internet utilizandoum computador portátil, notebook ou PDA.

HTMLHTMLHTMLHTMLHTML – “Linguagem” que permite a construção das páginas web. As páginas em HTML podem ser escritasutilizando um simples editor de texto ou utilizando aplicações especializadas que recorrem a métodosvisuais. O texto num documento HTML é composto por vários comandos e marcações que são interpretadospelo motor de pesquisa.

Internauta/CibernautaInternauta/CibernautaInternauta/CibernautaInternauta/CibernautaInternauta/Cibernauta – Pessoa que utiliza a Internet regularmente.

InternetInternetInternetInternetInternet – Rede mundial de comunicação por computadores, que permite aos seus utilizadores a trocade mensagens e o acesso a grande quantidade de informação.

On-lineOn-lineOn-lineOn-lineOn-line – É equivalente a dizer em linha, isto é, conectado ou ligado à Internet.

SiteSiteSiteSiteSite – Um sitesitesitesitesite ou sítiosítiosítiosítiosítio, mais conhecido pelo nome inglês site, de websitewebsitewebsitewebsitewebsite ou Web siteWeb siteWeb siteWeb siteWeb site, é uma páginaou conjunto de páginas da Internet que disponibilizam informação sobre um serviço, uma organização, umapessoa ou uma empresa. O conjunto de todos os sites existentes compõe a World Wide WebWorld Wide WebWorld Wide WebWorld Wide WebWorld Wide Web.

SoftwareSoftwareSoftwareSoftwareSoftware – Programas informáticos.

WirelessWirelessWirelessWirelessWireless – É um protocolo de comunicação sem fios projectado com o objectivo de criar redes de alta ve-locidade. Para se ter acesso à Internet através de uma rede Wireless (também conhecida como Wi-Fi) deveestar-se no raio de acção de um ponto de acesso (normalmente conhecido por hotspot) ou local público ondeopere uma rede sem fios e usar um dispositivo móvel, como um computador portátil.

WWWWWWWWWWWWWWW – World Wide WebWorld Wide WebWorld Wide WebWorld Wide WebWorld Wide Web – “A Web” ou “WWW” é uma rede de computadores na Internet que forneceinformação em forma de hipermédia, como vídeos, sons, hipertextos e figuras. Para ver a informação, podeusar-se um software chamado navegador (browser) para descarregar informações (chamadas “documentos”ou “páginas”) de servidores de Internet (ou sites). O utilizador pode então seguir os links na página paraoutros documentos ou mesmo enviar informações de volta para o servidor para interagir com ele.

Borges NevesVice-Presidente

Responsável pelos pelouros da Organizaçãodos Sistemas de Informação

e Modernização Administrativa

Vivemos tempos em que os ciclos de vida dos bens, dos serviços eaté mesmo das ideias, são cada vez mais reduzidos. Para tal, muitocontribuem os avanços tecnológicos no domínio das comunicações,que facilitam a divulgação da informação e proporcionam a assimi-lação do conhecimento.

Hoje, é possível imaginar formas organizativas e gestionárias dasinstituições que ninguém se atreveria a pensar há dez ou quinze anosatrás.

Porque o futuro é sempre incerto, há que conviver com essa realida-de tirando proveito das coisas que julgamos reconhecer como certezas:as novas tecnologias de comunicação e de informação vão continuara desenvolver-se de forma exponencial, potenciando avanços nos maisdiversos domínios da actividade económica e social.

A ser assim, organizações como a Câmara Municipal de Lourestêm de interiorizar uma cultura de mudança contínua, que exigeestruturas flexíveis, para absorver mais facilmente os avanços dasnovas tecnologias e proporcionar aos munícipes respostas eficazes nodomínio das suas atribuições e competências, com padrões elevadosde eficiência na utilização e consumo dos recursos de que dispõem.

“Muda-se, Mudando” tem sido o lema que esta AdministraçãoMunicipal tem pretendido incutir no espírito e nos hábitos dos nossoscolaboradores. Para todos eles, e em particular àqueles que têm aespecial incumbência de promover a implementação dos sistemas decomunicação e de informação, expresso o nosso reconhecimento.

Glossário temático

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Pessoas e Lugares

» Loures Municipal36

Decidiu enveredar pelo jornalismoera ainda muito jovem. Como surgiuessa opção na sua vida?

Foi tudo muito espontâneo. Tinha amigosque faziam rádio, na época em emissoras locaise, como eu sempre gostei de escrever, começa-ram a convidar-me para gravar umas cróni-cas. Inicialmente, dava-lhes o texto para lerema meio dos programas de discos, mas depoisacharam que devia ser eu a ler, para dar maisveracidade e credibilidade à crónica.

Mais tarde, acabaram por me convidarpara fazer coisas com outro «fôlego», tambémem rádios locais, até que abriu um concursoda Rádio Renascença para fazer noticiários elocução de continuidade. Concorri, e fui esta-giar para a Rádio Renascença quando estavaa terminar o 12.º ano.

Simultaneamente, tinha uma grande pai-xão pela arquitectura, que ainda hoje tenho.No entanto, para entrar na faculdade, podiafazer antecipadamente “Desenho de Estátua”,e durante o exame enervei-me, acabei pordesistir e voltei para a Rádio Renascença.

Participei depois num concurso que houvepara locutores da RTP, onde ingressei em 1972e, dois anos mais tarde, a Direcção pediu-nos

para optarmos em definitivo, ou pelo jorna-lismo ou pelo entretenimento. Optei pelojornalismo.

Começou a trabalhar na rádioe na televisão no período do EstadoNovo. Como era fazer jornalismonuma época em que não havialiberdade de imprensa?

Era mais difícil do que hoje, sem dúvida.Na televisão era mais notório, e por vezes

causava alguns problemas, embora a minhafunção na RTP fosse a de locutor, pelo queapenas lia o que os jornalistas escreviam parao Telejornal.

Por seu lado, a Rádio Renascença era umarádio de inspiração católica, em que a doutrinasocial da Igreja estava muito presente, peloque não havia tanta pressão, e também haviagente com um enorme espírito liberal. Obvia-mente, havia algum controle, mas por exemplopassavam-se tranquilamente os discos de ZecaAfonso.

O programa “Jornalinho”,do qual foi autor, acaboupor marcar a história da televisão.Como explica o seu sucesso?

Quando o pensei, o “Jornalinho” não eraum programa especificamente dirigido paracrianças. Foi pensado como um programa deinformação que trocasse as notícias por miúdos,para que todas as pessoas as percebessem,inclusive as crianças. Mas acabou por se tornarum programa para jovens e foi-se adaptando.

Era um programa que não era paternalista,em que tratávamos as crianças de igual paraigual. Apresentávamos reportagens sobre im-portantes acontecimentos nacionais, mas tam-bém falávamos de actividades feitas pelospróprios jovens, e penso que foi isso que fezcom que tivesse sucesso e durasse quatro anos.

António Santos

“Para escrever basta olhar à nossa volta,fixar e registar o que captamos”

“No períododo Estado Novo,era mais difícilfazer jornalismodo que hoje,sem dúvida”

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«Loures Municipal 37

Jornalista, colunista em diversas publicações, criador de emissões para rádio e televisão, António Santosnotabilizou-se em programas como o “Jornalinho” e como jornalista do “Jornal das 9”. Em 1995, é convidadopelo então recém-eleito Primeiro-Ministro, António Guterres, para seu assessor de Comunicação e Imprensa.A escrita continua a fazer parte do seu quotidiano, preparando-se para publicar brevemente um romance.Em entrevista à Loures Municipal, António Santos, residente na freguesia da Portela há 25 anos,fala-nos da sua experiência e das singularidades do jornalismo.

Além disso, tinha uma equipa muito boa,tanto de jornalistas como de apresentadores eprodução, que assegurava que tudo corria bem.Havia uma grande preocupação em dar cre-dibilidade a tudo o que se fazia.

Depois desta experiência, apresentoue coordenou o “Domingo Desportivo”…

Terminado o “Jornalinho”, havia que fazeruma transição para regressar à informação.O José Eduardo Moniz convidou-me para osector desportivo, onde fiz uma certa anima-ção visual. Foi muito interessante fazer pro-dução de informação, num sentido jorna-lístico, e captar emoções e interesses, tarefaque realizei com algum sucesso. Um dia, oJosé Eduardo Moniz pediu-me que “inven-tasse” um novo “Domingo Desportivo”, maisapelativo. E assim fiz. Foi quando lhe dei aideia do vídeo-wall, o primeiro a surgir emPortugal. Depois de reformular o programa, oJosé Eduardo Moniz acabou por me indicarpara apresentá-lo.

Recebeu vários prémios pelosprogramas que fez, como“As Noites Longas do FM Estéreo”,na Rádio Comercial, ou o “Jornalinho”.O que significam esses prémios?

É claro que fico muito satisfeito. Não gos-to de mediatismos, e felizmente estes prémiosnada tinham a ver com popularidade, mas antescom a distinção do nosso trabalho. E é sempremuito bom ver o nosso trabalho reconhecido.

Notou muita diferença no jornalismocom o aparecimentodas televisões privadas?

Com o aparecimento das televisões pri-vadas, o mercado deu um enorme salto qua-

litativo. Ganhou vivacidade, começou a falar--se de temas que não se falavam habitual-mente, a pesquisa tornou-se mais profunda, eo jornalismo de investigação ganhou novofôlego. Noto que há mais agressividade, umaenorme dose de informação e muita espon-taneidade.

A certa altura, torna-se assessordo então Primeiro-Ministro,António Guterres…

António Guterres tinha algum contactocomigo, através de entrevistas que foram feitasno “Jornal das 9”, e teve a gentileza de me

convidar para seu assessor de imprensa quan-do foi eleito Primeiro-Ministro. Fiquei muitoespantado, pois não gostava da ideia de andarapenas a contactar jornalistas para lhes trans-mitir notícias. Mas ele explicou que não eraisso que queria que eu fizesse, mas sim quedirigisse a sua comunicação a vários níveis,que realizasse todo um enquadramento comu-nicacional que potenciasse a mensagem quese queria transmitir. Por isso, acabei por acei-tar.

Foi muito interessante e, principalmente,um privilégio trabalhar com António Guterresdurante sete anos, e conhecer os diferentesmétodos de trabalho de outros países.

O que pensa que faltana assessoria de imprensaem Portugal?

Falta dimensão e rigor. É uma tarefa quesó tem uma missão: levar para o exterior asmedidas do Governo, da maneira mais correc-ta, honesta, atractiva, apelativa, mas tambémsimples, para que as pessoas percebam. E, poroutro lado, trata-se também de informar oGoverno, de modo que este conheça a reacçãono exterior ao seu trabalho.

A escrita nunca deixou de estarpresente na sua vida, tendo jápublicado dois livros…

Sempre escrevi. Comecei logo com as cró-nicas para a rádio e nunca deixei de escrever.A escrita vem do jornalismo, mas foi na rádioque comecei a ir um pouco pela ficção. Em1986, foi publicado o livro As Noites Longas…do FM Estéreo, relativo ao programa com omesmo nome.

Mais recentemente, publiquei Os SaposVivos estão pela Hora da Morte, e tenho ago-ra dois livros no prelo – um de contos e umromance. O romance chama-se O Pescador deGirassóis, um retrato de tudo o que a vida nosdá a ver, embora seja apenas ficção. Tem aver com lutas interiores, desafios de poder, oude quando uma vida simples se apresenta comoopção. É também um livro de ternuras, afec-tos, algumas ironias e de morte.

De onde vem a inspiraçãopara escrever ficção?

Para escrever basta olhar à nossa volta,fixar, e registar o que captamos. Miguel Ân-gelo, pintor e escultor renascentista, dizia:“o génio é uma longa paciência”. É este umdos fios condutores da minha vida.

Vive no concelho de Loureshá muitos anos. Identifica-sede alguma forma com o concelho?

Já aqui vivo há 25 anos e obviamenteexiste sempre alguma identificação, até porqueos padrões de desenvolvimento têm vindo aintensificar-se à medida que o tempo passa,o que é muito positivo. Por outro lado, a proxi-midade e a relação afectiva é mais intensacom a Portela, o sítio onde vivo.

“No Jornalinhotratávamosas criançasde igualpara igual”

“Foi um privilégiotrabalhar comAntónio Guterresdurantesete anos”

“Falta dimensãoe rigor àassessoriade imprensaem Portugal”

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Colectividades

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Com 96 anos de vida, o Sport Grupo Sacavenense tem marcadoprofundamente a freguesia de Sacavém, assumindo-secomo uma das mais relevantes colectividades do concelhode Loures. A Loures Municipal foi conhecer a históriadesta agremiação e os seus principais projectospara os próximos anos.

Fundado a 19 de Março de 1910, o SportGrupo Sacavenense beneficiou do ambientede grande animação cultural e social e doforte espírito associativo que se vivia na época,que despertaram a população para a práticaorganizada do desporto.

Inicialmente, assumiu características deuma colectividade de trabalhadores, já queentre os seus fundadores e atletas se contavammuitos operários das unidades fabris circun-dantes, com destaque para a Fábrica da Loiçade Sacavém.

Atletismo, ciclismo, voleibol, ginástica,basquetebol, hóquei em patins, andebol,râguebi, lutas amadoras, full contact e ténis-

SportGrupo Sacavenense

-de-mesa são algumas das actividades des-portivas a que o clube se dedicou. No entanto,foi no futebol que o Sacavenense mais se des-tacou, contando actualmente com formaçõesem todos os escalões. Mais recentemente,foram criadas modalidades desportivas quecontam já com grandes êxitos no clube, comoo futsal, o tiro com arco ou ainda o airsoft,uma variante do paintball.

Mas a história do Sacavenense não se en-cerra apenas no fenómeno desportivo, pois oclube assumiu durante muitos anos papel re-levante na vida cultural de Sacavém, fazendoda sede da colectividade um ponto de encon-tro e de convívio.

Durante a II Guerra Mundial, o clubeadquiriu um aparelho de rádio, que atraía apopulação sedenta de informações sobre oconflito. Também a televisão e o cinemalevavam os habitantes da freguesia à colec-tividade, que veio a criar a Biblioteca AlvesRedol. Mais tarde lançou ainda um boletim,que promovia um vasto conjunto de iniciativas,e formou um grupo de teatro e um conjun-to musical. Contudo, a actividade culturalacabou por diminuir, devido, em parte, ao apa-recimento de outras colectividades especia-lizadas neste campo.

O trabalho desenvolvido pelo Sport GrupoSacavenense, que conta hoje com 400 atletase cerca de mil e 500 associados, valeu-lhe vá-rias distinções, entre as quais as medalhas dePrata e de Ouro do Município, atribuídas pelaCâmara de Loures, a Medalha de Mérito Des-portivo, atribuída pelo Governo, e a Medalhade Mérito Associativo, entregue pela Fede-ração das Colectividades de Cultura e Recreio,bem como o Galardão de Mérito da Cidade,por parte da Junta de Freguesia de Sacavém.

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«Loures Municipal

Entrevista

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Metas para umfuturo próximo

O Sacavenense é um dos clubesmais antigos e mais importantesdo concelho de Loures.Como vê a sua evolução?

O clube tem evoluído de acordo com ascontingências e o próprio crescimento da so-ciedade. Com o passar do tempo, temos criadonovas modalidades, procurando ir ao encontrodos gostos e das necessidades da população,nomeadamente para assegurar um grande nú-mero de atletas e de associados, e garantirque fiquem satisfeitos com o trabalho prestadopelo clube.

Há cinco anos, introduzimos no clube aprática do futsal e, neste momento, orgu-lhamo-nos de ter todos os escalões, desde asescolas até aos seniores. Há um ano criámosa secção de tiro com arco, onde contamoscom atletas de alta competição, entre os quaisum campeão e uma vice-campeã da Europa.O airsoft é outra das novidades, tratando-sede um desporto idêntico ao paintball, que uti-liza armas de grande calibre e materiais bio-degradáveis.

O futebol, baluarte máximo do Saca-venense, permanece também com os váriosescalões, desde as escolas até aos seniores.Mantemos ainda outra modalidade tradicio-nal do Sacavenense, a ginástica, nas vertentesde manutenção, aeróbica, step e, mais recen-temente, o hip hop.

No âmbito do futebol têm apostadona formação das camadas jovens.Por que surgiu esta opção?

Acaba por ser uma opção natural paraum clube com grande representatividade, mascom poucas capacidades financeiras. Pro-curamos preparar os nossos atletas para acontinuação da prática desportiva, quer noSacavenense, quer em qualquer outro clube.

Há dois anos, abrimos escolas de formaçãopara os atletas ocuparem os seus tempos livres

e aprenderem a jogar futebol. Neste mo-mento, contamos com cerca de uma cente-na de jovens a frequentar essas escolas emhorário pós-escolar, pagando para tal umamensalidade.

Que outros serviçosprestam à população?

Actualmente prestamos outro serviçoimportante, através do nosso posto médico,que está aberto aos atletas do Sacavenensee de outros clubes, que podem usufruir detratamentos a preços mais reduzidos.

Quais foram as principais alegriasque o clube já lhe proporcionou?

Uma delas foi conseguir continuar coma prática do futebol e aumentar o númerode atletas, numa época em que o clubeatravessava uma crise financeira. E o querealmente me dá alegria, todos os dias, é verpessoas provenientes de todos os pontos doconcelho de Loures e mesmo do concelho deLisboa a praticar desporto no nosso clube.

Conte-nos os principais projectosdo Sacavenense para o futuro...

Um dos nossos projectos passa por con-solidar as modalidades praticadas no clube,nomeadamente fortalecer o futsal, que é jáa segunda actividade mais importante a nívelnacional. Gostaríamos também de conquis-tar mais títulos no tiro com arco, assim comoaumentar o número de praticantes de ginás-tica.

No que respeita a instalações, desejamoscolocar na próxima época, através do acordoque temos com a Câmara de Loures, um rel-vado sintético no nosso complexo desportivo,que irá minorar as despesas da colectividade.

Além disso, iremos procurar alguma es-tabilidade financeira, que nos permita via-bilizar os restantes projectos.

“Procuramos ir ao encontrodas necessidades da população”

Sport Grupo SacavenenseLargo 5 de OutubroSacavémTel.: 210 867 286Fax: 210 867 283Site: www.sacavenense.netE-mail:[email protected]

PresidenteErnesto Dinis

Vice-PresidenteManuel Francisco Carmo

TesoureiroJosé Carlos Santos

SecretáriaMaria Manuela Lopes

Ernesto DinisPresidente da Direcção

do Sport Grupo Sacavenense

Aumentar o número de atletas e deassociados.

Colocar o futebol na divisão nacionale consolidar as restantes modalidades.

Instalar um relvado sintético.

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Desporto

À semelhança do ano anterior, Loures foinovamente o concelho eleito para receber esteprestigiado torneio, disputado na categoriade juniores, e que agora contou com a partici-pação de 33 atletas, em representação de cincopaíses europeus: Portugal, Espanha, Hungria,Inglaterra e Eslováquia.

Depois de travados os frente-a-frente entretodas as atletas, chegaram à final do torneioEszter Fodor, da Hungria, e Gyongyi Hanze-lova, da Eslováquia. Após emotivo combateentre as duas esgrimistas, a atleta eslovaca,que no ano passado tinha já obtido um hon-roso segundo lugar, alcançou desta feita oprimeiro lugar da classificação geral. Das atle-tas portuguesas que participaram no even-to, Marta Pereira foi quem obteve a melhorclassificação, registando no final o nono lugar.

Na cerimónia de entrega de prémios es-tiveram presentes Carlos Teixeira, Presidenteda Câmara Municipal de Loures, António Bal-do, Chefe de Gabinete da Presidência, e FilipeCaçapo, Adjunto do Vereador com o pelourodo Desporto, Ricardo Leão, em representaçãodeste, bem como Frederico Valarinho, Presi-dente da Federação Portuguesa de Esgrima(FPE), José Casquinha, Clauso Neves, Vice--Presidentes da FPE, e Pierre Thullberg, obser-vador da Federação Internacional de Esgrima.

O torneio terminou com o hastear das ban-deiras dos cincos países participantes, ao somdo hino nacional da Eslováquia.

Taça do Mundo de Esgrima

Eslovaca arrecada títuloNo dia 18 de Novembro, o pavilhãodesportivo da Escola Secundáriada Portela foi palco para a Taçado Mundo de Esgrima em FloreteFeminino. A eslovaca GyongyiHanzelova sagrou-se como a grandevencedora de um evento quecomeça a criar raízes no concelho.

Realizou-se, no dia 26 de Novembro,no pavilhão desportivo da Escola Básica 2,3de Santa Iria de Azóia, o IV Encontro deAeromodelismo Indoor. Ao longo do dia,aeromodelistas e entusiastas da aeronáutica,oriundos de todo o país, juntaram-se e deramlargas ao prazer de telecomandar pequenosaviões e helicópteros que não pesam maisde 200 ou 300 gramas. Carlos Durães,Presidente da Associação de Planadores deSanta Iria de Azóia (APSIA), entidade pro-motora do evento, dava o mote às diversasactividades. Exibições livres de aeromo-delismo telecomandado, demonstrações devoos acrobáticos, corridas e rebentamentode balões com as hélices dos aeromodelosforam algumas das acções a que o públicoteve a oportunidade de assistir.

De referir que este encontro já se tornounuma tradição para a APSIA, estando previs-to que se realize sempre no último domin-go do mês de Novembro. Até lá, o Pavilhãode Santa Iria está reservado, na primeirasexta-feira de cada mês, entre as 19h00 eas 24h00, para treino dos sócios da Asso-ciação de Planadores.

Encontro

AeromodelismoIndoor em exposição

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Pavilhão Paz e Amizade

Festival deArtes Marciaisatrai centenasa LouresCentenas de pessoas deslocaram-se,no dia 18 de Novembro, ao PavilhãoPaz e Amizade para assistiremao primeiro Festival de ArtesMarciais de Loures, promovidopela Câmara Municipal, atravésda sua Divisão de Desporto.

Também conhecidas como desportos decombate, as artes marciais atraem cada vezmais adeptos. Divulgados em grande medidaatravés da sétima arte, estes desportos vêmadquirindo cada vez maior relevância, umpouco por todo lado nascendo novas academiasque os promovem e divulgam. No concelho deLoures são já inúmeros os locais onde se podempraticar as diversas modalidades, que vão dastécnicas de defesa pessoal às práticas de rela-xamento.

Por essa razão, a Câmara de Loures orga-nizou este festival, desafiando várias academiasa participar – Academia de Artes Marciais e

Ginástica Gímnica “Mestre Pisa”, SociedadeRecreativa e Musical 1.º de Agosto Santa Irien-se, Associação Desportiva Bobadelense/CentroPortuguês de Karaté, Sport Clube Sanjoanen-se/União Portuguesa de Budô, TaekwondoClube de Santo António dos Cavaleiros, Centrode Cultura e Desporto de Loures/FederaçãoPortuguesa de Ju-jutsu e Disciplinas Associa-das e Associação Portuguesa de Capoeira.

Cada uma das associações pôde mostraro que valia nas diversas variantes das artesmarciais – kempo, judo, karate shotokan,aikido, kick boxing, tai-chi, taekwondo, ju-jutsu e capoeira –, dando “enérgicas” aulas a

que muitos adeptos destas lides não ficaramindiferentes.

No final do festival, realizou-se uma gala,onde os participantes fizeram uma pequenademonstração das modalidades em destaquedurante o dia. Ao evento assistiu o Vereadorresponsável pelo pelouro do Desporto, RicardoLeão, que aplaudiu a exibição dos alunos dasacademias desafiadas.

De salientar que o encontro visou reafir-mar a riqueza do concelho nesta área, bemcomo divulgar as artes marciais, nomeada-mente as modalidades apoiadas a nível fe-derativo – judo, karaté e taekwondo.

Durante todo o ano, o Município organi-za, através da sua Divisão de Desporto e emparceria com as juntas de freguesia e colecti-vidades do concelho, várias provas de atle-tismo integradas no 14.º Troféu “Loures AtletaJovem” e no 22.º Troféu “Corrida das Colecti-vidades”. São dois dos mais relevantes projectosmunicipais na área do desporto, aos quaisaderem, ano após ano, cada vez mais atletas.

Razão pela qual, e com o objectivo de pre-miar quem se destacou nesta área, a Autarquiarealizou uma cerimónia a que assistiram CarlosTeixeira, Presidente da Câmara de Loures, Da-niel Lima e José Alves, presidentes das juntasde freguesia de Moscavide e da Apelação, res-pectivamente, António Baldo, Chefe de Gabineteda Presidência, e Filipe Caçapo, Adjunto do

Atletismo

Atletas premiadosTambém no dia 18 de Novembro, realizou-se, no Centro Cultural de Moscavide,a cerimónia de entrega de prémios referentes ao 14.º Troféu“Loures Atleta Jovem” e ao 22.º Troféu “Corrida das Colectividades”.

Vereador com o pelouro do Desporto, Ri-cardo Leão, em representação deste.

A Associação Cultural e Recreativa daMealhada foi a equipa vencedora deste14.º Troféu “Loures Atleta Jovem”, enquan-to que, relativamente ao 22.º Troféu “Corri-da das Colectividades”, a melhor equipa doconcelho foi a Associação Desportiva LeõesApelaçonenses. Contudo o título de vence-dor deste troféu coube ao Sporting Clubeda Reboleira.

Foi ainda atribuído o Prémio RankingConcelhio de Organizadores ao Grupo Despor-tivo da Barloworld STET, pela excelente or-ganização do 3.º Circuito da Barloworld STET.

No total, foram premiados 36 atletas do14.º Troféu “Loures Atleta Jovem” e 76 do22.º Troféu “Corrida das Colectividades”.Durante a cerimónia, Carlos Teixeira referiuque “o concelho de Loures é uma referênciaa nível nacional no atletismo”.

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Ambiente

Valorsul

Viaturas a gás entregues ao Município de Loures

A Valorsul entregou, em cerimónia realizada a 15 de Novembro, nos Paçosdo Concelho, três viaturas bifuel ao Município de Loures. Paralelamente,a empresa está a construir, junto à sede, em São João da Talha,um posto de abastecimento de viaturas a gás natural.

As questões ambientais são, hoje em dia,prioritárias em qualquer estratégia de de-senvolvimento. Neste âmbito, as campanhasdo Município de Loures incidem, principal-mente, sobre os jovens do concelho, já quea mensagem ambiental tem receptividademuito especial por parte das crianças, coma vantagem de serem estas, muitas vezes, asimpulsionadoras dessa mesma mensagemjunto das famílias.

Como tal, o Centro de Educação Ambi-

Empenhada em promover um melhor am-biente, a Valorsul vai entregar 31 viaturas deapoio aos municípios de Loures, Amadora,Lisboa e Vila Franca de Xira.

No passado dia 15 de Novembro, ao Mu-nicípio de Loures foi entregue o primeiro lote,composto por três viaturas ligeiras movidas agás natural, com possibilidade de utilizaçãode combustível convencional, em cerimónia quecontou com a presença de Carlos Teixeira, Pre-sidente da Câmara de Loures, Fernando Quei-rós e Fernando Ribeiro Rosa, administradoresda Valorsul, e José Gonçalves, representanteda Fiat Auto Portuguesa.

Tendo em vista a melhoria dos serviçosrelacionados com a recolha de resíduos sólidos,as viaturas estão já a ser utilizadas pelos Ser-viços Municipalizados de Loures.

A promoção de um melhor ambiente passaainda pela construção, em curso, de um postode abastecimento de viaturas a gás natural,junto à sede da Valorsul, em São João daTalha.

No discurso que precedeu a cerimónia,Carlos Teixeira manifestou o empenho do seu

Oficinas do Ambiente

A natureza em primeiro planoO Centro de Educação Ambientaldo Parque Urbano de Santa Iria(PUSIA) está de portas abertas aquem quiser aprender a respeitaro planeta. A ASPEA – AssociaçãoPortuguesa de EducaçãoAmbiental – está a promoveras Oficinas do Ambiente,iniciativa destinada a criançasdos 4 aos 12 anos.

ental do Parque Urbano de Santa Iria de Azóia,em parceria com a ASPEA, está a desenvolveras Oficinas do Ambiente, espaços lúdico-pe-dagógicos que visam investir no despertar eno motivar precoce da consciência ambientale, ao mesmo tempo, informar, envolver e desen-volver capacidades de avaliação relativamen-

te à responsabilidade de cada um na reduçãodos impactes sobre o ambiente.

“Cuidar da Terra” é o título das oficinasque, por sua vez, se encontram divididas emduas fases. Na primeira, que decorre deOutubro de 2006 a Fevereiro de 2007, os resí-duos são a temática central. Às terças e quin-

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executivo em “continuar a apostar na pre-servação do meio ambiente e, consequen-temente, na qualidade de vida dos cidadãos”,constituindo o momento um importante passonesse sentido.

Por seu lado, Fernando Queirós lembrou“o papel fundamental dos municípios nodesempenho da Valorsul”, reforçando o dese-jo da empresa de “continuar a desenvolverprojectos e iniciativas com todos os interve-nientes no sistema de recolha de resíduos só-lidos”.

Depois da assinatura do auto de recepçãoprovisória e da declaração de usufruto, seguiu--se a bênção das viaturas pelo Padre FranciscoInocêncio, pároco de Loures.

À cerimónia assistiram ainda o Vice-Pre-sidente da Câmara de Loures, Borges Neves,os vereadores João Pedro Domingues e AntónioPereira, e o Chefe de Gabinete da Presidência,António Baldo, os presidentes das juntas defreguesia de Loures e de São João da Talha,João Nunes e Paulo Amado, bem como osadministradores dos SMAS, Carlos Martins,Jorge Baptista e João Breia.

tas-feiras, entre as 10h00 e as 12h00 e as14h00 e as 16h00, as crianças inscritas têm aoportunidade de se divertirem com o “Jogodos Resíduos”. O que é um ecoponto? O quecolocar no contentor azul? E no amarelo? Oque fazer aos livros que já não são precisos?Estas e outras questões fazem parte de umjogo onde a máxima dos três “R” – Reduzir,Reutilizar e Reciclar – é a palavra de ordem.

Na segunda fase, que irá decorrer de Marçoa Junho de 2007, o tema será a “Carta daTerra”, declaração de valores fundamentaisaprovada pela UNESCO, que assenta em quatroprincípios fundamentais que de forma divertidaserão dados a conhecer às crianças partici-pantes. “Respeito e cuidado pela comunidadeda vida”, “integridade ecológica”, “justiça so-cial e económica e democracia”, “não-violênciae paz”, são os conceitos que irão ser trabalha-dos pelos mais pequenos.

As Oficinas do Ambiente, dirigidas a gruposorganizados (máximo de 25 participantes),estão sujeitas a marcação prévia com um mí-nimo de dez dias úteis. Mais informações emarcações pelos telefones 21 982 62 71/91.

Protecção Civil

Organizado pelo FESU, o evento, queconstituiu um lugar de reflexão, cooperaçãoe formação, contou com a colaboração dacidade de Saragoça – que acolherá a ediçãoda Expo 2008 – e o alto patrocínio do Mi-nistério do Interior de Espanha.

Perante mais de mil participantes, emrepresentação dos mais diversos países doscontinentes europeu, americano, africanoe asiático, Portugal fez-se representar pelaCâmara Municipal de Loures, através doChefe de Gabinete da Presidência, António

Fórum Europeu para a Segurança Urbana

Segurança, democraciaSegurança, democraciae cidades em debatee cidades em debateNo âmbito do Fórum Português para a Prevenção e Segurança Urbana(FOPPSU), a Câmara Municipal de Loures participou na primeiraconferência internacional, organizada pelo Fórum Europeu paraa Segurança Urbana (FESU), “Segurança, Democracia e Cidades”,que decorreu, de 1 a 4 de Novembro, na cidade de Saragoça, Espanha.

Baldo, que participou na organização emoderação do seminário “Gestão de ConflitosUrbanos, Protecção Civil e Cidades contra oTerrorismo”, e pela Câmara Municipal deMatosinhos, através da Vereadora e deputadaà Assembleia da República, Luísa Salgueiro,na organização e moderação do seminário“Cidades, Democracia e Drogas”.

O Município de Loures marcou ainda pre-sença através de um stand institucional, cujarepresentação ficou a cargo de uma delegaçãodo Serviço Municipal de Protecção Civil.

Durante o seminário, realizaram-se diver-sas conferências que abordaram temáticascomo “Juventude e Violência”, “Migração eMinorias”, “Urbanismo, Espaços Públicos e Se-gurança”, “Projectos Público-Privados”, “Polí-cia e Comunidades”, “Organização de GrandesEventos”, “Novos Conflitos, Novas Soluções”,“Tráfico e Crime Organizado”, “Tecnologias”e “Segurança e Coesão Social”.

Recorde-se que Portugal passou a integrara rede do FESU em Setembro de 2005, porocasião da constituição oficial do Fórum Por-tuguês para a Prevenção e Segurança Urbana,subscrito por 12 municípios, numa cerimóniaacolhida pela cidade de Loures.

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O princípio da igualdade, consagrado noArtigo 13.º da Constituição, foi o mote paramais um Encontro Sobre Migrações, realizadonos dias 15 e 16 de Novembro, no CentroCultural de Moscavide.

Promovida pela Câmara de Loures, atravésdo Gabinete de Assuntos Religiosos e SociaisEspecíficos e da Divisão Municipal de Ha-bitação, a iniciativa ocasionou a troca de ideias

O Centro Cultural de Moscavideacolheu, a 15 e 16 de Novembro,o Artigo 13.º – Encontro SobreMigrações, iniciativa organizadapela Câmara de Loures como objectivo de reflectir estratégiasa desenvolver nos processosde integração dos imigrantes.

Encontro sobre Migrações

Promovero contactointercultural

A segurança é um tema cada vez maisactual. Nos bairros sociais, onde a integraçãoé por vezes tarefa difícil, a questão da segu-rança ganha ainda um peso mais relevante.Às portas do bairro social da Quinta da Fonte,exemplo desta realidade, a Comissão SocialInterfreguesia Apelação/Frielas/Unhos orga-nizou o encontro alusivo ao tema, que decorreuna Casa da Cultura da Apelação.

A sessão de abertura ficou a cargo do Vice--Presidente da Câmara Municipal de Loures,Borges Neves, que salientou que “sempre foipreocupação do actual executivo municipala segurança da sua população”, e de José Al-ves, Presidente da Junta de Freguesia da Ape-lação, que, no papel de anfitrião, realçou “otrabalho desenvolvido pela freguesia nesteâmbito”.

Dividido em dois painéis – “Teorias da Se-gurança” e “Exemplos de Boas Práticas”–, oencontro contou com a presença de convida-dos, como Félix Bolanos, Professor do Agru-pamento Escolar da Apelação, Tiago Gonçalves,Coordenador do Policiamento de Proximida-de do Comando Metropolitano de Lisboa(COMETLIS) da Polícia de Segurança Pública,Luís Pascoal, em representação do Alto-Comis-

No dia 7 de Novembro realizou-se, no Centro Comunitário da Apelação,mais um encontro temático da Rede Social. Subordinado ao tema“Segurança num contexto de integração”, a iniciativa,organizada pela Comissão Social Interfreguesias Apelação/Frielas/Unhos,teve como objectivo discutir alguns dos problemas com que vivea população das três freguesias, bem como apontar soluções para o futuro.

Rede Social

Segurança numSegurança numcontexto de integraçãocontexto de integração

sário para a Imigração e Minorias Étnicas,Leonor Flechas e Elisabete Rocha, do Institutode Reinserção Social, o Professor Nuno Archer,e António Baldo, Chefe de Gabinete da Pre-sidência da Câmara Municipal e Coordenadordo Serviço Municipal de Protecção Civil, quefalou sobre o papel a desempenhar pela Escolade Prevenção e Segurança, um equipamento ainaugurar brevemente na cidade de Loures.

Depois da apresentação do programa “Po-liciamento de Proximidade”, do qual fazemparte projectos como “Idosos em Segurança”,“Escola Segura” e “Comércio Seguro”, os con-vidados abordaram temas como “integração ereinserção social” e “insegurança urbana”, mó-dulo onde foram abordadas algumas medidaspreventivas para combater esta realidade.

O final do encontro ficou a cargo dospresidentes das juntas de freguesia de Frielase Unhos, respectivamente Álvaro Cunha eAntónio Varela, bem como de António Pereira,Vereador responsável pelo pelouro dos Assun-tos Sociais e Presidente do Conselho Local deacção Social, que findou a sessão realçandoque “devemos olhar para os bons exemplos deintegração de outros países e tentar trazê-lospara Portugal”.

O Município de Loures assinou,a 21 de Novembro, na FundaçãoCalouste Gulbenkian, o acordode adesão à Plataformasobre Políticas de Integraçãoe Acolhimento de Imigrantes.Além de várias organizações,a plataforma conta coma colaboração de diversasautarquias de todo o país.

Inserida no âmbito da conferência “A UniãoEuropeia e a imigração”, a propósito do Fó-rum Gulbenkian Imigração, foi assinada eapresentada, no passado dia 21 de Novembro,a Plataforma sobre Políticas de Integração eAcolhimento de Imigrantes, que visa constituir--se como entidade promotora de boas práticasde inserção da pessoa imigrante.

Integrar e acolher

Loures integraLoures integraPlataformaPlataformade Imigraçãode Imigração

Assuntos Sociais

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sobre a melhor forma de promover a inte-gração entre as comunidades provenientes deoutros países e a população local.

Este ano o encontro assumiu especial rele-vância, tendo em conta as recentes alteraçõesno âmbito das migrações, com a nova Lei daNacionalidade e a futura Lei da Imigração,cuja proposta foi aprovada em Conselho deMinistros, no passado mês de Agosto.

A iniciativa focalizou temas como di-versidade religiosa, educação em contextosmulticulturais, e o papel da habitação nos pro-cessos de integração social. Os participan-tes tiveram ainda oportunidade de integrarworkshops dedicados aos temas “Mitos eFactos”, “Lei da Nacionalidade” e “EducaçãoIntercultural”.

Integrado nas comemorações nacionais doDia Internacional da Tolerância, celebrado a16 de Novembro, o evento contou com a pre-sença de Carlos Teixeira, Presidente da Câmarade Loures, que lembrou, na abertura do en-contro, “a necessidade de encarar as diferen-ças culturais como um enriquecimento da nossaprópria cultura e um incentivo à tolerância”.

Rui Marques, Alto-Comissário para a Imi-

gração e Minorias Étnicas (ACIME), consideroufundamental a promoção da “igualdade dedignidade, direitos, deveres e oportunidadesentre cidadãos nacionais e estrangeiros, sendoque a alteração recentemente efectuada à leide acesso à nacionalidade portuguesa consti-tui um importante passo nesse sentido”.

Loures integraPlataformade Imigração

Atenta à realidade social do concelho, tam-bém a Câmara de Loures aderiu à Plataforma,cuja cerimónia de assinatura contou com apresença do Vereador dos Assuntos Sociais,António Pereira.

O núcleo fundador da Plataforma inte-gra fundações e outras instituições da socie-dade civil, contando ainda com a colaboração,além do Município de Loures, das autarquiasde Almada, Amadora, Faro, Lisboa, Moita,Oeiras, Porto, Santa Maria da Feira, Seixal,

Sintra, Vila do Conde e Vila Franca de Xira, eas que melhor promoverem a integração dosseus imigrantes serão distinguidas pelo traba-lho desenvolvido.

Assente nos Princípios Básicos Comunspara a Integração de Imigrantes, aprovadospelo Conselho Europeu, a Plataforma tem emconta o actual panorama nacional, que fazcada vez mais de Portugal um país de destinode imigrantes, provenientes de origens diver-sificadas.

António Pereira e João Pedro Domingues,vereadores dos Assuntos Sociais e da Habita-ção, respectivamente, estiveram presentes nasessão de encerramento, onde foi feito um ba-lanço positivo do encontro, na medida em querevela novos caminhos a desenvolver no tra-balho com a população imigrante.

Formação de dirigentesassociativos

Desenvolver competênciasRealizou-se, no dia 26 de Novembro, na

Casa da Cultura de Sacavém, a II Acção deFormação para Dirigentes de Associações comOrigem na Imigração, promovida pelo Gabi-nete de Assuntos Religiosos e Sociais Especí-ficos (GARSE) da Câmara de Loures.

Na formação, composta por quatro mó-dulos (Noções de Organização Administra-tiva; Relacionamento Interinstitucional;Elaboração de Planos de Actividade e Exe-cução e Produção de Planos de Actividade),participaram 16 dirigentes representativos denove associações sedeadas no concelho deLoures, que acabaram por fazer um balançomuito positivo daquela actividade, tendo sidoconsensual a importância da sua continuidade.

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Foram assinados, no dia 20 deNovembro, os protocolosdos projectos aprovados paraa terceira fase do Programa Escolhas.A cerimónia, realizada no CentroCultural de Moscavide, foi presididapelo Ministro da Presidência,Pedro Silva Pereira.

Criado em 2001 com o intuito de apoiara integração de crianças e jovens oriundosde contextos socio-económicos desfavo-recidos e problemáticos, o Programa Escolhasarrancou já para a sua terceira edição, quedesta feita financiará 120 projectos.

O anfitrião, Carlos Teixeira, Presidenteda Câmara de Loures, recebeu, a 20 de No-vembro, no Centro Cultural de Moscavide, oMinistro da Presidência, Pedro Silva Pereira,a Ministra da Educação, Maria de LurdesRodrigues, o Secretário de Estado da Segu-rança Social, Pedro Marques, e o Alto-Comis-sário para a Imigração e Minorias Étnicas eCoordenador Nacional do Programa, Rui Mar-ques, para a cerimónia de assinatura dosprotocolos com os responsáveis pelos projec-tos aprovados para o período de 2006 a 2009.

“Hoje é o dia das pessoas para quemtrabalhamos”, referiu Carlos Teixeira na aber-tura da cerimónia, salientando a importân-cia do programa “para garantir a qualidadede vida dos cidadãos”.

Para Rui Marques, os bons resultadosalcançados desde 2001 reflectem-se no au-

mento de projectos a financiar na nova fase:“de 87 projectos, passou-se a 120, que irãoabranger cerca de 40 mil destinatários, emtodo o país”.

Depois de definir o Escolhas como “umafórmula de sucesso”, Pedro Silva Pereiradestacou as novidades da terceira fase doprograma, que conta com um acréscimode investimento financeiro, que ascende a21 milhões de euros: “Esta fase é mais am-biciosa, desenvolve-se por três anos e apre-senta objectivos e prioridades claras, com umaaposta forte na inclusão escolar e na inclu-são digital como forma de inclusão social.”O Ministro da Presidência deixou ainda umapelo às empresas, no sentido de cumpriremcom a sua responsabilidade social, “favore-cendo a empregabilidade”.

O concelho de Loures conta com cin-co projectos nesta terceira fase do Escolhas:“À Bolina”, da Associação Sociocultural daQuinta da Serra, “Projecto Esperança”, da As-sociação Unida e Cultural da Quinta doMocho, “Juntos Construímos Mais”, do Agru-pamento de Escolas da Apelação, “Sai doBairro Cá Dentro”, da Associação Melho-ramentos e Recreativo do Talude, e “Cons-truindo Novas Cidadanias”, do Agrupamentode Escolas João Villaret.

O evento, que contou com a presença doVereador da Acção Social, António Pereira,do Presidente da Assembleia Municipal, Pe-dro Farmhouse, e do Presidente da Junta deFreguesia de Moscavide, Daniel Lima, cul-minou com a entrega dos protocolos aos re-presentantes dos projectos.

Programa Escolhas

Apoiar a integração

Assuntos Sociais Opinião

Durante o mês de Novembro, come-moram-se datas de elevado relevo no âm-bito da promoção dos Direitos Humanos:Dia Contra o Racismo (dia 9); Dia Interna-cional Contra a Violência sobre as Mulhe-res (15); Dia Internacional da Tolerância(16); e Dia Internacional dos Direitos daCriança (16).

A Câmara Municipal de Loures,considerando a complexidade da actualorganização social, marcada por umaacentuada velocidade dos acontecimen-tos políticos e sociais, tem, no âmbito dasua actividade, atribuído especial im-portância às problemáticas sociais, no-meadamente às inerentes aos processosmigratórios (ou à imigração).

Assim, em Novembro, realizámos maisuma edição do “Artigo 13.º – Encontrosobre Migrações” e subscrevemos umaPlataforma sobre Políticas de Integraçãoe Acolhimento de Imigrantes, promovidapela Fundação Calouste Gulbenkian.

Almejamos, no desenvolvimento danossa política municipal, convergir parao desenvolvimento de uma política deimigração europeia, em ordem à promoçãode uma cidadania plena para todos aque-les que escolheram o concelho de Lourespara residir, trabalhar ou estudar.

António PereiraVereador dopelouro dos

Assuntos Sociais

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Osteoporose

Alertar para a prevenção

Consciente dos problemas que podemafectar especialmente a população das faixasetárias mais avançadas, a Câmara Municipalde Loures, através do Gabinete de Saúde eem parceria com a Área de Idosos, organizouduas acções de sensibilização e prevençãoque tiveram como objectivo informar os idosossobre a doença. A primeira, realizada no dia

A 20 de Outubro celebra-se o Dia Mundial da Osteoporose.Não querendo deixar passar a data em branco, a Câmara Municipalde Loures promoveu, a 17 e 29 de Novembro, duas acçõesde sensibilização intituladas “Nutrição e Osteoporose”.

17 de Novembro no Palácio Marqueses daPraia, em Loures, reuniu uma centena departicipantes, provenientes de vários centrosde dia da zona norte do concelho. À segundaacção, que teve lugar, a 29 do mesmo mês,no Museu da Cerâmica de Sacavém, com-pareceu o mesmo número de participantes,desta vez provenientes da zona oriental.

As problemáticas sociais vividas actual-mente, como a toxicodependência, e as suasconsequências junto de crianças, jovens efamílias, têm alertado os técnicos da saúdee da educação para a necessidade de inter-vir em acções concertadas entre a escola, afamília e as instituições públicas e sociaislocais. Deste modo, a Arisco lançou, em 1993,o “Prevenir em Colecção”, um projectocomunitário de promoção da saúde dirigi-do a crianças do Pré-Escolar e 1.º Ciclo doEnsino Básico, que tem como objectivo pro-mover entre os mais novos o desenvolvimen-to de competências pessoais e sociais quevisem a adopção de estilos de vida saudáveis.Este ano lectivo, o projecto tem início previs-

Em Janeiro vai arrancar maisum “Prevenir em Colecção”,projecto que visa a prevençãodas toxicodependências e deoutros comportamentos de risco,a educação para a saúdee a promoção da saúde global.

to para Janeiro e irá contar com a participa-ção de 15 instituições, entre elas escolas do1.º Ciclo, jardins-de-infância e IPSS, cercade 56 professores e 1254 crianças.

O “Prevenir em Colecção” consta da uti-lização de material lúdico, na forma de ca-dernetas e respectivas colecções de cromos,baseado no desenvolvimento de diversos temasde interesse social e preventivo, e trabalhadosna sala de aula ao longo do ano escolar. A re-colha dos cromos pode mesmo transformar--se numa actividade conjunta de toda a tur-ma, seguindo pistas ou percorrendo trilhas.

Estas distribuições são organizadas emlocais circundantes à escola – instituiçõesou estruturas comunitárias –, proporcio-nando às crianças o conhecimento dos seusdireitos e deveres como cidadãos. O pro-jecto assenta ainda numa metodologiaacção-reflexão – jogos de dinâmicas degrupos –, em que as tarefas, sugeridas comomeio de promover a consciencializaçãoindividual e a partilha de experiências, sãoo ponto de partida para debate sobre assituações encenadas, tendo paralelismocom os aspectos da realidade.

A recebê-los esteve António Pereira,Vereador responsável pelo pelouro dosIdosos, que em ambos os casos deu as boas--vindas a todos os que quiseram participarna iniciativa. Viviana Tavares, da Associa-ção Nacional Contra a Osteoporose, foi aoradora. A convidada começou por elucidaros presentes sobre a doença, caracterizadapor uma “diminuição da massa óssea, oque leva a um aumento da fragilidade econsequentemente a fracturas constantes”,apontando depois para possíveis conse-quências desta enfermidade, tais como“fracturas vertebrais, diminuição da altura,corcundas”, salientando por fim que a me-lhor forma de evitar a doença passa por“evitar fumar ou consumir bebidas alcoóli-cas em excesso, por uma alimentação cui-dada, que não deve descurar a ingestão deprodutos ricos em cálcio, como é o caso doleite, e pela prática de exercício físico”.

Na primeira acção, e após a sessão deesclarecimentos, Carlos Teixeira, Presidenteda Câmara de Loures, deslocou-se até àsala de sessões, onde, durante o discurso deencerramento, enfatizou a necessidade dascautelas quanto aos hábitos alimentares.No final das sessões, foram distribuídas umaspequenas maletas com um estojo de cuidadosmédicos e, para aconchegar os estômagos,iogurtes – produto rico em cálcio –, ofere-cidos pelo Carrefour de Loures.

“Prevenir em Colecção”

A saúde pela mão das crianças

Saúde

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Instantâneos

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Instantâneos

A Banda da Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários de Loures (AHBVL)organizou, no passado dia 12 de Novembro,para assinalar o seu 109.º aniversário, maisum Encontro de Bandas.

Ao conjunto da casa associaram-se outrasbandas convidadas – Sociedade Musical Fra-ternidade Operária Grandolense e SociedadeFilarmónica Recreio Alverquense – que, depoisde desfilarem pelas ruas de Loures, deram iní-cio aos concertos, no Pavilhão dos Bombeiros.

II Encontro de Bandas

Banda dos Bombeiros de Loures de parabénsCristiano Costa Santos, Presidente da

AHBVL, aproveitou a ocasião para congratularos que marcaram estes 109 anos: “Esta bandatem exercido uma intensa actividade, pelo quequero desde já dar os parabéns a todos os quederam o seu contributo para tal”.

Garantindo a continuidade desta activida-de, a formação musical está a cargo da Escolade Música da Banda, de onde todos os anossaem novos elementos plenamente formados eprontos a actuar em qualquer palco.

Portela

Encontro de coros enche Igreja do Cristo-Rei

A Igreja do Cristo-Rei, na Portela, re-cebeu, no dia 25 de Novembro, o XXVEncontro de Coros do Patriarcado de Lis-boa. O evento, organizado pelo CoroParoquial da Igreja do Cristo-Rei, contoucom a presença de Giuseppe Liberto,maestro do coro da Capela Sistina, noVaticano, convidado a dar uma confe-rência sobre Canto e Cantores da Liturgia.A cerimónia terminou com a missa ves-pertina presidida pelo Cardeal Patriarcade Lisboa, D. José Policarpo, com acompa-nhamento dos 32 coros participantes noencontro.

Presentes na cerimónia estiveramtambém Carlos Teixeira, Presidente daCâmara, o vereador responsável pelo pe-louro dos Assuntos Sociais, António Pe-reira, Maria Geni Veloso, Presidente daJunta de Freguesia da Portela, e AntónioBaldo, Chefe de Gabinete da Câmara deLoures.

Vigararia VIII

Semana Missionáriaa norte do concelhoDecorreu, entre os dias 19 e 26 deNovembro, a Semana Missionária Vicarial.Sob o tema “A Alegria em Jesus Cristo”,a Vigararia VIII, da qual fazem parteas paróquias de Santo Antão do Tojal,São Julião do Tojal e Fanhões, organizouuma semana repleta de actividades.Além das tradicionais celebraçõesda Eucaristia, ao longo de oito diasvisitaram-se doentes, lares e escolas,prepararam-se noites de adoraçãoe reconciliação, noites de fados, caminhadasde jovens, conferências e visitas a igrejas.Um dos momentos mais animadosaconteceu no dia 25 de Novembro, coma “Feira no Jardim”, que teve lugar naCasa do Gaiato, em Santo Antão do Tojal.Durante todo o dia, as portas estiveramabertas aos visitantes que tiverama oportunidade de apreciar, ou até mesmocomprar, algumas peças de artesanatoem exposição por parte das três freguesiasparticipantes, doces e salgados, compostospor muitas iguarias. Quem esteve presenteno evento foi João Florindo, Presidenteda Junta de Freguesia de Santo Antãodo Tojal, participando tambémele na festa, onde não faltou animaçãomusical e outras actividades, comopinturas faciais e jogos tradicionais.

O Centro de Cultura e Desporto (CCD)do Pessoal da Câmara e dos ServiçosMunicipalizados de Loures comemorou, nodia 25 de Novembro, o seu 40.º aniversário.Cerca de três centenas de pessoas,entre sócios, familiares e colaboradores,reuniram-se no pavilhão dos Bombeirosde Loures, onde se realizou um jantar--convívio. Depois da refeição, teve lugara tomada de posse dos novos corpos sociaispara o biénio de 2006/2008, resultantesdas eleições realizadas a 22 de Novembro,e a entrega de lembranças aos sóciosque completaram 25 anos de filiação.Presentes no evento estiveram os vereadoresAntónio Pereira, Anabela Pachecoe Gonçalo Caroço, bem como oAdministrador dos Serviços Municipalizadosde Loures, Jorge Baptista, que tiverama oportunidade de assistir às demonstraçõesde karaté e hip-hop e participar no baile--convívio que se prolongou noite dentro.

CCD

40 anos de vida

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«Loures Municipal

Exposições

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Carlos Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de Loures eVice-Presidente da AML, foi eleito Vice-Presidente da RETE – Asso-ciação Internacional dedicada às questões das Cidade e Portos –,depois da reunião do Conselho desta entidade, que decorreu no dia24 de Novembro, na cidade espanhola de Valencia.

A RETE é uma associação internacional que tem por objectivodesenvolver e valorizar relações recíprocas entre cidades portuáriase portos da Europa meridional e mediterrânica e da América Latina,no âmbito da requalificação das áreas costeiras urbano-portuáriase, numa visão mais geral, das relações entre portos e cidades.

Com sede em Veneza, os seus membros são administrações locaise governamentais de cidades portuárias, autoridades portuárias eoutros organismos de gestão de portos, entidades científicas e de inves-tigação, empresas públicas e privadas ligadas aos portos e particulares.

As actividades da RETE visam a promoção, desenvolvimento eexecução de programas, projectos, acções e iniciativas de formação,investigação, estudo e divulgação de matérias relacionadas com acriação de sinergias entre as cidades e os seus portos marítimos efluviais.

Junta Metropolitana de Lisboa

Carlos Teixeira eleitoVice-Presidente da “RETE” Fotografia

Retalhos de uma vida

Tapeçaria

A arte da tecelagem

Esteve patente, de 11 a 30 de Novembro, nas instalações daJunta de Freguesia da Portela, uma exposição de fotografia, Retalhos,da autoria de Rafael Pereira.

Desde cedo o autor se interessou pelo mundo das artes,nomeadamente pela pintura e pela fotografia, sendo esta última asua grande paixão.

Para esta mostra, oartista escolheu 33 fo-tografias, de um total de400 imagens que foicaptando pelos diversoslocais por onde passou.Sempre com a máquinafotográfica “em riste”,Rafael Pereira fotografoupaisagens e pequenospormenores que lhe foramdespertando a atenção.Não tendo formação es-pecífica nesta área, paraa exposição o artista ape-nas utilizou a sua imagi-nação e criatividade.

Refira-se ainda quecada imagem patente nesta mostra estava acompanhada de umpequeno texto original escrito pelo próprio autor.

Fanhões

Freguesia comemora aniversário

Para encerrar o ciclo de exposições da Galeria Municipal doCastelo de Pirescouxe em 2006, a Câmara Municipal de Loures

convidou uma artesã re-sidente no concelho, queconta já vasto currículo nocampo das artes plásticas:Guida Fonseca.

Ao longo do seupercurso de vida, GuidaFonseca foi adquirindo for-mação em áreas distintascomo a pintura ou tape-çaria, tendo desenvolvidoacções de formação e cursosde formação profissionalnas disciplinas de Cerâmi-ca, Tapeçaria e Tecelagem.A artista tem participadoem diversas exposiçõesindividuais e colectivas,sendo já detentora de vá-rios prémios artísticos.

Patente de 23 de Novembro a 16 de Dezembro, a mostra daautodidacta exibe peças de tapeçaria contemporânea, e é caracte-rizada pela relação cromática e utilização de materiais expositivos.

A freguesia de Fanhões celebrou, no dia 29 de Novembro, o seuaniversário e, para comemorar a data, preparou um vasto programade actividades. Actuação deranchos folclóricos, teatro,exposições de artesanato,fados e concertos de músicaclássica preencheram um mêsde celebrações.

O ponto alto dos festejosteve lugar a 26 de Novembro,com a realização de uma mis-sa campal presidida peloCardeal Patriarca de Lisboa,D. José Policarpo, à qualassistiram Carlos Teixeira eAntónio Emídio, respectiva-mente presidentes da Câma-ra de Loures e da Junta deFreguesia de Fanhões. A ceri-mónia culminou com a pro-cissão em honra de São Saturnino, padroeiro da freguesia, acom-panhada pela Banda dos Bombeiros Voluntários de Fanhões, pelasruas da localidade.

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» Loures Municipal

Conhecer

Livros

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DixitQuinta da Abelheira

Situada no Zambujal, freguesia de SãoJulião do Tojal, a Quinta da Abelheiraconheceu várias utilizações, tendo assumidogrande relevância na vida da população local.Classificada em 1996 como Imóvel de Inte-resse Público, ficou mais conhecida pela liga-ção ao fabrico de papel.

Os Ferrões Castelobranco são os maisantigos proprietários conhecidos da Quinta,sendo, no início do século XVIII, Inês de Cas-telobranco e seu marido, João Guedes deVilhegas, responsáveis por profundas trans-formações na casa e na capela da Quinta,dedicada a Nossa Senhora do Socorro, localonde o casal está sepultado.

Os Cónegos de São Vicente, do Mosteirode S. Vicente de Fora, presentes na regiãodesde o século XIII, tomam posse da Quinta daAbelheira em 1751, juntando-a à Quinta dosArrais, onde se encontravam desde 1617. Porocasião do terramoto de 1755, que arruinouo Mosteiro, em Lisboa, os frades acolhem--se na Quinta da Abelheira, onde passam aproduzir papel. Apesar das sucessivas interven-

ções, o edifício mantêm o traçado setecentista.Com a vitória dos Liberais, em 1834, as

quintas do Arrais e da Abelheira passam paraa posse do Estado, embora por pouco tem-po, pois em 1835 são arrematadas por JoãoGualberto de Oliveira, rico negociante quepor sua vez viria a ser conde do Tojal. Este,transmite-as por herança a William Smith,seu cunhado de nacionalidade inglesa.A Quinta e respectiva fábrica de papel aca-bam por ser vendidas, em 1899, pelo seuherdeiro, Astley Campbell, à Casa Graham.

A fábrica passa então a lançar no mer-cado todos os tipos de papel, embora com odeflagar da guerra tenham surgido dificul-dades, que acabaram por se reflectir no ritmode crescimento da produtividade.

A Fábrica de Papel da Abelheira mantém--se em funções até ao início da década de70, e mais tarde é posta de novo a funcionarpela Fapajal, que a compra a António Cham-palimaud. O palácio encontra-se abandonadoe em processo de degradação, estando previstaa sua utilização para fins turísticos.

No ano em que a equipa de animaçãoda Biblioteca José Saramago aborda a obrade Fernando Pessoa é, oportunamente,editado o primeiro livro sobre este poetagenial, “a pensar nos mais novos”.

Podemos considerar ser este o livro quefaltava: um livro que reunisse os poemasmais infantis do poeta e simultaneamenteapresentasse uma pequena biografia, numalinguagem simples e acessível.

“Ia começar o Verão de 1988 quando,a 13 de Junho, nasceu em Lisboa um me-nino a quem deram o nome de FernandoAntónio, porque tinha nascido no dia de

Manuela JúdiceO meu primeiro

Fernando PessoaPublicações Dom Quixote

2006

Santo António”. Assim começa O meu pri-meiro Fernando Pessoa.

Os poemas seleccionados por ManuelaJúdice para fazerem parte da obra vão desdeos bem conhecidos “Liberdade” ou “O Mos-trengo”, até às “Canções para acordar crian-ças” ou poemas que o poeta escreveu para osfilhos de amigos, como o “Poema Pial”.

“Hoje é conhecido e reconhecido nomundo inteiro. Dizem que é um génio do sé-culo XX”. É desta forma que termina estelivro destinado aos mais novos, mas que deveser lido com o devido acompanhamento depais, professores, bibliotecários ou animadores.

Pelo menos é assim que pensamos e porisso o recomendamos a pequenos e graúdos.Afinal “Já está na hora de conhecer o poetae a sua obra!”

“Os Municípios vão ter competênciasque nunca tiveram na cobrança de im-postos, na intervenção relativamente àsisenções Municipais. É uma lei de reforço decompetências de dignificação do poderlocal.”

Eduardo Cabrita, Secretário da Administração Local, inPúblico, 20 de Novembro de 2006.

“Consumirmos o que é português égarantirmos o futuro deste país, é tirarPortugal da situação em que está, é daremprego àqueles que não o têm.”

Manuel Tarré, Presidente da Associação Nacional deComerciantes e Industriais de Produtos Alimentares (ANCIPA),

in Vida Económica, 27 de Outubro de 2006.

“Estamos a resolver um conjunto deproblemas que se vêm arrastando, nalgunscasos há décadas, e cujas soluções, (...) vãocontribuir para facilitar e melhorar oquotidiano de uma parte significativa dapopulação portuguesa e (...) para promovero desenvolvimento económico e social e acompetitividade desta região e do País.”

Mário Lino, Ministro das Obras Públicas, Transportes eComunicações, na cerimónia de apresentação das novas

acessibilidades à Grande Lisboa.

“O País só tem a beneficiar com umasociedade civil forte.”Cavaco Silva, Presidente da República, a propósito da visita aArganil inserida no Roteiro para a Inclusão, in Destak, 27 de

Novembro de 2006.

“Há sinais de esperança e de alegriapara quem olha para Portugal como umpaís de acolhimento.”

António Guterres, Alto-comissário das Nações Unidaspara os Refugiados, in Jornal de Loures, 8 de Novembro de

2006.

“A inventariação completa dos bensimóveis dos domínios públicos do Estado,das regiões autónomas e das autarquias lo-cais constitui uma necessidade prementepara a boa gestão do património imobiliá-rio público.”

Proposta do Governo para reorganizar o patrimónioimobiliário público, in Diário de Notícias, 6 de Novembro de

2006.

“Estas soluções procuram resolver umproblema grave em Portugal, que é o dosatrasos e incertezas de pagamentos.”

Rui Dias Ferreira, Presidente da Vortal, empresa detecnologias de informação, sobre o processo de contrataçãopública através da internet, in 24 Horas, 6 de Novembro de

2006

“O que está em causa é a credibilidadedo poder local em Portugal e a forma de ocredibilizar é serem parceiros do Governo.”

Borges Neves, Vice-Presidente da Câmara Municipal deLoures, sobre a Lei das Finanças Locais, in Tribuna de Loures,

25 de Outubro de 2006

Texto da responsabilidade daBiblioteca Municipal José Saramago

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«Loures Municipal

Última hora

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Sabia que...Decorreu, no passado dia 24 de No-vembro, uma campanha para a an-gariação de produtos horto-frutícolasno Mercado Abastecedor da Região deLisboa (MARL), promovida pelo BancoAlimentar Contra a Fome, de Lisboa? Estafoi a segunda campanha levada a cabopelo Banco Alimentar no MARL, inseridano âmbito do protocolo celebrado háquatro anos entre as duas entidades, queprevê a cedência de instalações para arecolha diária de donativos de operadorese clientes daquele mercado.

O Museu Municipal, na Quinta doConventinho, foi palco, no passado dia17 de Novembro, do debate “A correr, asaltar, entre a sala e o recreio”, inseridono âmbito da exposição Os sonhos deConstantino e o mundo de hoje? Nainiciativa, que focou as recordações dasescolas de outros tempos, foi aindaapresentado o projecto “Memórias daEducação – Lembranças da MinhaEscola”.

O Pavilhão António Feliciano Bastos, emLoures, acolheu, no passado dia 1 deDezembro, mais um torneio de ginásticado Sport Clube de Frielas? Nesta festado desporto participaram como convi-dados o Grupo Desportivo e RecreativoPero Negro, Grupo Desportivo Águiasde Camarate, Associação de EducaçãoFísica de Torres Vedras, Bombeiros Vo-luntários de Fanhões, Grupo Desportivode Lousa e Associação de Moradores deRibamar.

No dia 3 de Dezembro “A Barquinha daCriança”, instituição particular de soli-dariedade social de São João da Talhaque se dedica ao acolhimento de crian-ças carenciadas, promoveu um almoço--convívio para os sócios da instituição?Na iniciativa estiveram presentes oVereador da Educação da Câmara deLoures, Ricardo Leão, e o Presidente daJunta de Freguesia de São João da Talha,Paulo Amado. Recorde-se que, a 12 deJunho, foi assinado o protocolo para acedência de um terreno à associação,destinado à construção de um centro deacolhimento para crianças dos quatroaos 12 anos.

A Sociedade Recreativa de Casainhos seencheu de animação, no dia 3 de De-zembro, para o 1.º Encontro de Idosos dafreguesia de Fanhões? A iniciativa, rea-lizada no âmbito das comemorações doaniversário da Junta de Freguesia, contoucom a presença do Presidente da Junta,António Emídio, e do Chefe de Gabinetedo Presidente da Câmara de Loures,António Baldo.

No dia 10 de Dezembro, durante a ses-são comemorativa do 58.º aniversário daDeclaração Universal dos Direitos do Homem,a Comissão dos Direitos Humanos da Ordemdos Advogados (OA), em cerimónia que de-correu na sede do seu Conselho Distrital deÉvora, distinguiu a Associação Luís Pereirada Mota com o Prémio Bastonário Angelod’Almeida Ribeiro.

Este galardão, entregue a José Maria Lou-renço, Presidente da Luís Pereira da Mota,

Prémio Bastonário Angelo d’Almeida Ribeiro

Ordem dos Advogadosdistingue Luís Pereira da Mota

visou, segundo os critérios definidos, “dis-tinguir, reconhecer e homenagear publica-mente a duração, continuidade e excepcio-nalidade do trabalho meritório ou voluntário(...) no auxílio a quem se encontra mais sóe fragilizado, maltratado e abandonadopela família e pela sociedade”.

A cerimónia contou com as presençasdo Secretário de Estado Adjunto e da Justi-ça, José Manuel Conde Rodrigues, do Chefede Gabinete da Câmara Municipal de Lou-res, António Baldo, em representação doPresidente da Autarquia, do Presidente daJunta de Freguesia da Apelação, José Alves,e do professor catedrático Germano Mar-ques da Silva.

Recorde-se que a Associação Luís Pe-reira da Mota é uma IPSS que tem desen-volvido trabalho no âmbito da primeirainfância, juventude, toxicodependência eno apoio à terceira idade, realçando-se osprojectos da creche familiar e jardins-de--infância, acolhimento de crianças e jovensem risco, a criação da comunidade tera-pêutica para jovens toxicodependentes e,sobretudo, no que respeita à terceira ida-de, o empenho no funcionamento do serviçode apoio domiciliário, centros de dia e deconvívio de Loures e Lar de Idosos da Casade Santa Tecla.

De salientar ainda que, em anos ante-riores, este prémio distinguiu outras insti-tuições, reconhecidas a nível nacional, entreas quais a Obra do Padre Américo e oRefúgio Aboim Ascenção.

A Associação Luís Pereira da Mota,Instituição Particular deSolidariedade Social (IPSS) doConcelho de Loures, foi distinguidacom o Prémio Bastonário Angelod’Almeida Ribeiro, atribuído pelaComissão dos Direitos Humanosda Ordem dos Advogados.

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