luís vaz de camões

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Madalena Fernandes ESPAN – Queluz 2013/14 Luís Vaz de Camões

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Madalena FernandesESPAN Queluz2013/14Lus Vaz de Cames

O maior poeta portugus

Biografia

A sua vida repleta de incertezas. Nasceu a 1524 ou 1525 em Lisboa ou em Coimbra (a data e o local do seu nascimento no so certos).Tudo parece indicar que pertencia pequena nobreza, de origem galega. Filho de Simo Vaz de Cames e Ana de S Macedo foi educado sob o imprio do Humanismo. Sobre a sua infncia tudo conjetura mas, ainda jovem, ter recebido uma slida educao nos moldes clssicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a histria antigas e modernas.Estudou em Coimbra de 1531 a 1541, onde D. Bento de Cames seu tio, era chanceler.

Mas, ainda antes de Lus de Cames acabar o seu curso, partiu para Lisboa, talvez para conhecer melhor a principal cidade do seu pas, visto gostar imenso da Histria de Portugal.Frequentou a corte de Dom Joo III.Iniciou a sua carreira como poeta lrico e envolveu-se, como narra a tradio, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, alm de levar uma vida bomia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, D. Catarina de Atade, dama da Rainha, em 1545, teve que abandonar a corte de D. Joo III. Parte para Ceuta e, em combate, perde o olho direito.Voltando a Portugal, feriu um servo do Pao e foi preso.

Os Lusadas

Entre 1553 e 1568, ter viajado pela frica Oriental, Goa, Macau e China. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando l vrios anos, enfrentou uma srie de adversidades. Foi preso vrias vezes, combateu ao lado das foras portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusadas.Uma das amadas de Cames foi a jovem chinesa Dinamene, que morreu afogada num naufrgio. Diz a lenda que Cames conseguiu salvar o manuscrito Os Lusadas, segurando com uma das mos e nadando com a outra. Cames escreve vrios sonetos lamentando a morte da amada. O mais famoso "A Saudade do Ser Amado".

A morte

Em 1570 regressa a Lisboa. Os Lusadas so publicados em 1572. Foi-lhe concedida por D. Sebastio uma tena anual de 15 mil reis que s recebeu durante trs anos, pois morre a 10 de Junho de 1580, em Lisboa, na misria, vivendo de esmolas que se dizia terem sido angariadas pelo seu fiel criado Jau. O seu enterro teve de ser feito s custas de uma instituio de beneficncia, a Companhia dos Cortesos.Ele foi enterrado no convento de SantAna.Na sua campa rasa est inscrito um epitfio significativo: Aqui jaz Lus de Cames, prncipe dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assim morreu.Desde de 1880, os seus restos mortais repousam no Mosteiro dos Jernimos.

A 10 de Junho comemora-se o dia de Cames, de Portugal e das Comunidades Portuguesas.

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Cames, depois da morteEnquanto viveu queixou-se vrias vezes de alegadas injustias que sofrera, e da escassa ateno que a sua obra recebia. Mas, pouco depois de falecer, a sua poesia comeou a ser reconhecida como valiosa e de alto padro esttico por vrios nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestgio sempre crescente entre o pblico e os conhecedores e influenciando geraes de poetas em vrios pases. Cames foi um renovador da lngua portuguesa. Tornou-se um dos mais fortes smbolos de identidade da sua ptria e uma referncia para toda a comunidade lusfona internacional. Hoje, a sua fama est solidamente estabelecida e considerado um dos grandes vultos literrios da tradio ocidental, sendo traduzido para vrias lnguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos crticos.

Cames, no mundo

Macau

Obra de Cames

Cames picoAs edies dos Lusadas so numerosas; o imortal poema est traduzido em todas as lnguas.

Cames escreveu trs comdias: El-rei Seleuco, o Amphitrio e O Filodemo, que se representaram em Lisboa. Cames lricoAlm dos Lusadas, comps formosos versos elegacos, buclicos, satricos, e uma coleco de sonetos muito apreciveis.

Amor fogo que arde sem se ver

Amor fogo que arde sem se ver; ferida que di e no se sente; um contentamento descontente; dor que desatina sem doer;

um no querer mais que bem querer; solitrio andar por entre a gente; nunca contentar-se de contente; cuidar que se ganha em se perder;

querer estar preso por vontade; servir a quem vence, o vencedor; ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favorNos coraes humanos amizade,Se to contrrio a si o mesmo Amor?

Lus de Cames

Cames apaixonado

Babel e Sio Sbolos rios que vo Por Babilnia, me achei, Onde sentado chorei As lembranas de Sio E quanto nela passei. Ali, o rio corrente De meus olhos foi manado; E, tudo bem comparado, Babilnia ao mal presente, Sio ao tempo passado.

Ali, lembranas contentes Na alma se representaram; E minhas cousas ausentes Se fizeram to presentes Como se nunca passaram... Cames

Rivers Of Babylon

By the rivers of babylon, there we sat downYe-eah we wept, when we remembered zion.

By the rivers of babylon, there we sat downYe-eah we wept, when we remembered zion.

When the wickedCarried us away in captivityRequired from us a songNow how shall we sing the lord's song in a strange landRios Da Babilnia

L pelos rios de babylon, nos sentamos nsYe-eah que ns lamentamos, quando ns nos lembramos de zion.

L pelos rios de babylon, nos sentamos nsYe-eah que ns lamentamos, quando ns nos lembramos de zion.

Quando o mauNos levada fora em cativeiroRequerida de ns uma canoAgora como deva ns cantamos a cano do senhor em uma terra estranhaBoney m

CAMES DIRIGE-SE AOS SEUS CONTEMPORNEOS, Jorge de Sena - Soares Teixeira

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