lycia tramujas vasconcellos neumann julho 2011 desenvolvimento comunitário baseado em talentos e...
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Lycia Tramujas Vasconcellos NeumannJulho 2011
Desenvolvimento Comunitário baseado em Talentos e Recursos
Locais - ABCDFortalecimento do Protagonismo de
Pessoas e Comunidades
Publicações
Debate Coletivo
Muito se fala no papel do Governo, de ONGs e até de
empresas na promoção do desenvolvimento, na
melhoria da qualidade de vida das comunidades em
desvantagem social.
Mas qual é o papel da comunidade?
O que devem fazer os “excluídos” do
desenvolvimento quando tantos investem para
modificar sua realidade?
Se nós damos um peixe a um homem, isto vai
satisfazer sua fome por um dia. Mas nós
teremos que continuar lhe dando peixes para
que sobreviva.
Então nós o ensinamos a pescar.
Isto resolverá seu problema até que alguém
despeje lixo tóxico no rio. E aí?
Ele precisa ser preparado para controlar, de
forma sustentável, todos os fatores que
afetam sua capacidade de pescar.
Para Reflexão
Filosofia de trabalho da Fundação para o Desenvolvimento Comunitário do Quênia
1950 – 60: faça desenvolvimento para o povo
1960 – 70: faça desenvolvimento pelo povo
1970 – 80: faça desenvolvimento através das pessoas
1980 – 90: faça desenvolvimento com as pessoas
a partir de 1990 : promova as pessoas para o
desenvolvimento O objetivo passa a ser em desenvolver a capacidade local
para o auto-desenvolvimento.
Pela primeira vez, as pessoas estão sendo vistas como o foco
primário e protagonistas do processo de desenvolvimento
(adaptado de Booy e Sena)
Evolução Histórica dos Investimentos Sociais
Para Reflexão
“Ser protagonista significa ser “o primeiro
lutador”, ou proto agonistes em grego; ser,
portanto, o primeiro agente de
transformação”.(Neumann e Neumann, 2004)
Debate Coletivo
Como foi fazer esse exercício? Que lado foi mais
fácil e gostoso de fazer?
Por que lado gostariam de ser apresentados a
alguém?
Em que lado se baseia seu desenvolvimento
pessoal e profissional?
Toda pessoa, assim como toda comunidade é um copo
meio cheio, meio vazio.
O olhar determina o movimento. Se o copo é vazio,
procura-se enchê-lo. Se dá para ver água no copo, busca-
se completá-lo.
deficiências e necessidades
talentos e recursos
Mudança de Olhar
De Clientes para Cidadãos
Clientes são aqueles que dependem de outros para viver e
que, enxergando apenas seus defeitos, esperam que
outros também vejam suas deficiências e os ajudem,
atendendo às suas necessidades.
Cidadãos, ao contrário, são aqueles que vêem seus
problemas e dificuldades, mas que também percebem
suas qualidades, capacidades e potencial para mudar a
realidade. Eles acreditam no poder coletivo e buscam
parceiros com quem possam construir um futuro melhor.
Para Reflexão
“Bons clientes são péssimos cidadãos.
Bons cidadãos constróem comunidades fortes.” (Osborne e Gaebler)
Para Reflexão
“O Futuro não existe, realmente.
Ele é criado por nós, no presente.” (Tolstoi)
O que é a Visão de Futuro?
É pensar o FUTURO no momento PRESENTE.
O que é a Visão de Futuro?
A visão de futuro retrata uma situação com a qual sonhamos.
Pode ser descrita em uma frase ou em um texto de páginas, mas deve sintetizar o futuro que desejamos vire realidade.
Funciona com um catalisador, pois a partir dela é muito mais fácil estabelecer objetivos e prioridades.
Reflete as crenças e valores das pessoas (que muitas vezes não estão claros nem para elas mesmas).
Para Reflexão
"Uma visão sem ação não passa de um sonho.
Ação sem visão é só um passatempo.
Mas uma visão com ação pode mudar o mundo".(Joel Baker)
Plano de Vida1
Todas as pessoas têm sonhos, objetivos e buscam a
realização pessoal e profissional.
Entre o sonho e a realização existe uma trajetória
geralmente longa e repleta de desafios.
Refletir sobre nossos objetivos, o que queremos para a
nossa vida, sobre quem são as pessoas que admiramos e
a nossa visão de sucesso é um bom começo para
traçarmos nossas metas e as estratégias que
necessitaremos trilhar para termos êxito na nossa vida.1 Conteúdo adaptado de materiais produzidos pela Fundação Luis Eduardo Magalhães.
Talentos e habilidades
Oportunidades
Paixões e interesses
Os Melhores Momentos de Desenvolvimento
Melhores momentos de
Desenvolvimento
Para alcançar os melhores momentos de desenvolvimento é preciso: Aproveitar os talentos e habilidades pessoais. Buscar sempre novos desafios, a partir dos interesses e paixões
- sair da zona de conforto Identificar boas oportunidades e mobilizar os recursos
necessários para aproveitá-las.
Plano de Vida
É um instrumento gerenciado pela própria pessoa
no desenvolvimento das competências que
levarão à sua satisfação pessoal e à transformação
de sua realidade.
Competência = conhecimentos + habilidades +
atitudes
Plano de Vida: como construir
A construção do Plano de Vida é um momento para
analisar o presente e o passado - avaliando
acertos, erros, limitações e sucessos – e planejar o
futuro, definindo metas e objetivos e visualizando o
caminho a ser trilhado para o alcance dos
resultados desejados.
Plano de Vida: etapas de construção
Etapa 1: Visão de Futuro
“A visão de futuro é como um filme que produzimos
na nossa mente, uma imagem formada do ideal que
queremos alcançar. As dificuldades encontradas no
caminho são mais facilmente superadas porque se
sabe onde se quer chegar. É esta noção que orienta
toda a ação”.(FLEM, 2008)
Perguntas orientadoras da construção da Visão de
Futuro:
Daqui a 5 anos, como eu quero estar?
Quem eu quero ser?
O que quero alcançar?
O que quero ter?
Plano de Vida: etapas de construção
Etapa 2: Autoconhecimento
“O conhecimento sobre aquilo que gostamos de
fazer e sobre o que nós sabemos fazer é
fundamental para o alcance do sucesso”. (FLEM, 2008)
Plano de Vida: etapas de construção
Perguntas orientadoras para o Autoconhecimento: De tudo o que tenho ou já conquistei na vida, pelo que sou
mais grato? O que mais gosto de fazer na vida? Que atividades faço ou já fiz muito bem (de forma
remunerada ou voluntária)? O que aprendi com estas atividades?
O que as pessoas reconhecem como meus pontos fortes, meus talentos e habilidades?
A partir das respostas, pode-se trabalhar uma síntese:MEU POTENCIAL
O que gosto de fazer e sei fazer muito bem
Plano de Vida: etapas de construção
Etapa 3: Necessidades de desenvolvimento
É o momento de identificar que competências
precisam ser desenvolvidas (ou aprimoradas) para
a realização da visão de futuro.
A partir da identificação dessas competências deve-
se criar um Plano de Ação, com objetivos e metas a
serem alcançados em tempo determinado.
Plano de Vida: etapas de construção
Perguntas orientadoras para clarificar as necessidades de
desenvolvimento:
Quem desejo ser? Onde quero chegar?
O que preciso para chegar lá?
Que habilidades e conhecimentos são necessários para
eu me transformar na pessoa com quem sonho ser?
Quais destas habilidades e conhecimentos já tenho e
quais preciso desenvolver melhor?
Estou disposto a enfrentar os desafios dessa trajetória?
Plano de Vida: etapas de construção
PRAZONECESSIDADE DE
DESENVOLVIMENTO 1
NECESSIDADE DE
DESENVOLVIMENTO 2
Até final de
2011
Meta 1:
Ações:
Meta 2:
Ações:
2012Meta 1:
Ações:
Meta 2:
Ações:
2013Meta 1:
Ações:
Meta 2:
Ações:
A partir da identificação das necessidades de
desenvolvimento, é fundamental estabelecer um plano de
ação, com metas anuais e ações claras para sua
realização.
Plano de Vida: etapas de construção
Para Reflexão
“O segredo para atingir seu próprio sucesso é
procurar no coração o que importa e estabelecer
o padrão daquilo a que você aspira. Armado com
esse conhecimento, suas chances de ter sucesso
se multiplicam mil vezes. Você pode dar um salto
corajoso e iniciar a jornada em direção à
realização pessoal para ter a vida gratificante
que merece”.(Chérie Carter-Scott, citado por FLEM, 2008)
A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL SOCIAL
FORTALECENDO A CAPACIDADE INDIVIDUAL E COLETIVA
Para Reflexão
“Onde você vive e quem você conhece – o capital
social com o qual você pode contar – ajuda a definir
quem você é e qual o seu destino”.(Robert Putnam, 1993)
O que é Capital Social?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define capital
social como:
“o grau de coesão social que existe nas comunidades
e que é demonstrado nas relações entre as pessoas
ao estabelecerem redes, normas e confiança social,
facilitando a coordenação e a cooperação para o
benefício mútuo”.
Capital Social Familiar
No estudo que publicou sobre o declínio do capital social
nas sociedades modernas, Putnam apresentou a família
como a forma mais fundamental de capital social.
A importância da família como “o primeiro tijolo na
geração do capital social em uma sociedade” é também
destacada pelo Banco Mundial, que considera que os
modelos de relações estabelecidas pelas famílias (com
pessoas de dentro e fora dela) são referências para as
crianças, e o principal determinante do tipo e qualidade
das relações que estabelecerão no futuro.
Capital Social: Múltiplas Relações Sociais
Dona ???
Vizinha de
Irmã de
Compra da padaria de
Frequenta a mesma igreja que
Estuda com
Capital Social: Múltiplas Relações Sociais
relação familiar
relação social
relação comunidade religiosa
João Pedrorelação comercial
João Pedrorelação comercial
de Conexão: acontece no relacionamento das pessoas com suas próprias famílias e com indivíduos ou grupos com interesses comuns ou moradores da mesma comunidade.
de Ponte: esta relação social acontece com pessoas de grupos diferentes, como por exemplo, em raça, geração, gênero, região ou preferência política. Este tipo de capital social é formado quando as pessoas ultrapassam as fronteiras geográficas, sociais e culturais.
de Ligação: aproxima pessoas de diferentes faixas sociais. Através dessas relações, indivíduos obtêm acesso a recursos e conhecimentos que, normalmente, não teriam.
Tipos de Capital Social
O que é Comunidade?
Comunidade significa um grupo de pessoas que
compartilham de uma característica comum,
uma “comum unidade”, que as aproxima e pela
qual são identificadas.
Esta comum unidade é, na maioria das vezes,
a região onde moram,
mas também pode ser os interesses e causas que
defendem, suas características, origens, cultura,
crenças e interesses partilhados
O que é Desenvolvimento Comunitário?
É o conjunto de práticas criadas com o
objetivo de fortalecer e tornar mais efetiva
a vida em comunidade, melhorando as
condições locais, principalmente para aqueles
que se encontram em situações de
desvantagem social(Fundação de Desenvolvimento Comunitário da Inglaterra)
Fortalecendo o Capital Social
Princípios que fortalecem o capital social nos
trabalhos com comunidades:
Todos devem ser valorizados pelas habilidades e experiências
com as quais podem contribuir.
O hábito da comunidade e de cada indivíduo de celebrar os
resultados deve ser incentivado.
Confiança é, ao mesmo tempo, um importante resultado e um
ingrediente do processo de transformação de comunidades. As
comunidades precisam sentir que são dignas de crédito e que
lhes são oferecidas oportunidades de tomar suas próprias
decisões.
Fortalecendo o Capital Social
Princípios que fortalecem o capital social nos
trabalhos com comunidades:
Grupos de moradores devem assumir papel central nos
processos de tomada de decisão e no planejamento de
soluções, deixando de ser meros beneficiários de programas
sociais.
Parcerias mais eficazes precisam ser estabelecidas entre o
governo, a comunidade e as organizações não-governamentais
para melhor articulação dos seus esforços na promoção do
desenvolvimento local.
(Putnam, 1993)
COMUNIDADES ≠ INSTITUIÇÕES
Natureza das Comunidades ≠ Natureza das Instituições
Comunidades e Instituições
Comunidade e Instituição tem diferentes características, portanto diferentes contribuições
A Relação Instituição - Cliente
Sistema
Cliente/ consumidor
(John McKnight)
Uma forma tradicional de promover o desenvolvimento social é através de instituições e seus sistemas, que têm nas comunidades seus clientes, consumidores e beneficiários.
Características das instituições: Poucos têm o controle sobre muitos =
hierarquia; Capacidade de produzir em larga escala
produtos e serviços; Sua sobrevivência depende da
existência de clientes.
Limitações: Dependência que pode criar nos
beneficiários; Dificuldade de produzir soluções
individualizadas.
A Natureza das Comunidades
A natureza das comunidades e de
suas associações é baseada em
processos de decisão de consenso
e não de controle.
Nas comunidades, “as pessoas votam com os seus pés”.
Se não gostam e não acreditam no projeto ou iniciativa, elas se retiram.
Não será o dinheiro ou a hierarquia que as irá segurar, mas o relacionamento entre seus membros e uma causa em comum.
Um Novo Modelo de Relação: Comunidades – Associações – Instituições
Investimentos sociais, quando canalizados apenas para instituições ou indivíduos, ignoram o potencial das comunidades e sua capacidade de associação em torno de questões locais.
O modelo proposto por McKnight coloca as pessoas e suas famílias no centro do desenvolvimento, apoiadas por associações formais e informais da comunidade, e em uma relação mais firme com as instituições sociais e seus sistemas de programas e serviços.
De “Máquinas de Refrigerante”...
De um lado estão as instituições públicas e privadas
que desenvolvem projetos e programas sociais
baseados nas deficiências e necessidades das
comunidades e dos beneficiários das ações.
Atuando como meros provedores de serviços, as
instituições são como “máquinas de refrigerante”: ao
terem seus botões acionados, ofertam produtos e
serviços baseados em modelos padrão e desenvolvidos
para “consertar” pessoas e suas realidades.
... a Construtores de Celeiros
De outro lado, estão as instituições que, em vez de
simplesmente proverem serviços, atuam como “construtores de
celeiros”.
Promovem o engajamento dos cidadãos no desenvolvimento de
projetos e programas, fazendo com que estes se tornem co-
responsáveis pela busca de alternativas para sua promoção social e
econômica.
Quando se deparam com um novo problema, esses cidadãos não
perguntam “O que o governo ou as ONGs farão por nós?”, mas,
sim, concentram-se em definir “O que nós vamos fazer, juntos,
para resolver esta questão?”
(Neumann e Neumann, 2004)
Ao contrário de programas de desenvolvimento
que se limitam a oferecer dinheiro, serviços e
outros bens materiais para as comunidades
carentes, o objetivo principal destas iniciativas é
reduzir o sentimento de dependência das
mesmas, substituindo-o por autoconfiança,
autonomia e responsabilidade.
Mudança de Paradigma: Construção da Capacidade Comunitária
Senso de Comunidade: representado pelo grau de conectividade entre seus membros e pelo reconhecimento de que compartilham as mesmas circustâncias de vida.
Nível de Comprometimento dos Integrantes: quando indivíduos, grupos ou organizações locais assumem a responsabilidade pelo o que acontece na sua comunidade e investem tempo, energia e outros recursos para promover o bem-estar.
Mecanismos de Solução de Problemas: através dos quais o comprometimento pode ser traduzido em ação.
Acesso a Recursos: econômicos, humanos, físicos e políticos – sejam eles internos ou externos à comunidade.
Construção da Capacidade Comunitária – elementos principais
A metodologia preconiza:
vizinhos apoiando uns aos outros e trabalhando
juntos em tarefas concretas;
tarefas planejadas a partir de um auto-
reconhecimento dos talentos, recursos individuais e
coletivos disponíveis;
processo que ajuda a criar e fortalecer o capital
humano, familiar e social, provendo nova base para
um futuro mais promissor e de maior inclusão social
Construção da Capacidade Comunitária
relações mais fortes, que resultam em pessoas mais saudáveis, famílias mais seguras e solidárias, e comunidades mais receptivas;
crescente número de oportunidades para ações comunitárias;
moradores compartilhando idéias com mais facilidade durante o processo de planejamento e execução das ações de transformação;
maior habilidade na definição e alcance de objetivos comuns;
maior intuição e sensibilidade para decidir o que e quando fazer, mas também quando desistir;
líderes mais competentes e comprometidos;
maior habilidade para lidar com as pressões, o desapontamento e as frustrações, assim como suas conseqüências para o orgulho e o bem-estar comunitário.
Construção da Capacidade Comunitária – resultados mais comuns
“Comunidades saudáveis são basicamente
lugares em que as capacidades de seus
moradores
são identificadas, valorizadas e usadas”.(Kretzmann e McKnight)
Para Reflexão
ABCD – DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO BASEADO EM TALENTOS E RECURSOS LOCAIS
Pesquisa do Kretzmann e McKnight:
Círculo vicioso:
Quando instituições promovem investimentos sociais baseados
apenas nas necessidades, elas incentivam que os líderes
comunitários reforcem cada vez mais as deficiências
individuais e coletivas de sua comunidade, procurando, assim,
obter maior apoio financeiro e técnico das instituições.
Quanto maior a lista de problemas, mais recursos eles obterão.
E quanto mais recursos obtiverem, mais respeitados serão em
suas comunidades, o criando uma dependência crônica de
investidores externos.
Um pouco de história
O caminho que leva à identificação um problema
não é necessariamente o mesmo que leva à sua
solução.
Falar dos problemas comunitários revela uma meia
verdade sobre a situação local. Para desenvolver uma comunidade, é preciso
também conhecer o outro lado: o que existe de
bom.
o ABCD norteando os Investimentos Sociais
“Nós somos sensibilizados por aquilo
que não temos, mas devemos fazer
com aquilo que temos.” (Moses Coady)
Para Reflexão
Protagonismo comunitário os moradores de uma comunidade devem ser os principais
agentes das mudanças e transformações, atuando a partir do
florescer de suas habilidades e de sua capacidade de se
organizar e fortalecer as relações locais.
Os Pilares do ABCD
Protagonismo comunitário
Foco nos talentos e recursos locaiscomunidades em desvantagem social devem ser encorajadas
a usar os talentos e recursos de que dispõem (sua
criatividade, iniciativa, conhecimento, voluntariado,
capacidade de organização, e as instituições que lá atuam)
para gerar soluções locais, atendendo às necessidades de
seus moradores e criando oportunidades locais de
desenvolvimento.
Os Pilares do ABCD
Parcerias pessoais e institucionaismoradores e instituições devem ser parceiros na elaboração e
na implantação de estratégias para o desenvolvimento local.
Além disso, as relações da comunidade com investidores e
apoiadores externos devem ser também de parceria e não de
dependência.
Os Pilares do ABCD
Protagonismo comunitário
Foco nos talentos e recursos locais
Princípio geral:
Só sabemos o que
está faltando a
partir do momento
que sabemos o que
temos.