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ATA N.º 12
Mandato 2017-2021
Data da reunião ordinária: 17-06-2019
Local da reunião: Sala das reuniões da Câmara Municipal de Santarém
Início da reunião: 15:55 horas
Intervalo: das 17:00 horas às 17:10 horas
Términus da reunião: 17:55 horas
Resumo diário da tesouraria: 14/06/2019 ............................. 9.165.456,63 €
Membros da Câmara Municipal que compareceram à reunião:
Presidente: Ricardo Gonçalves Ribeiro Gonçalves
Vereadores: Rui Pedro de Sousa Barreiro
Nuno Rafael Marona de Carvalho Serra
José Augusto Alves dos Santos
Maria Inês Leiria Barroso
Virgínia Maria Ramos Carrondo Mena Esteves
Ricardo Gonçalves dos Santos Rato
Cristina Margarida Gomes Casanova de Pereira Martins
Sofia Margarida Antero dos Santos Martinho Pó
Responsável pela elaboração da ata:
Nome: Ivone Maria Delgado Matos Dantas da Silva
Cargo: Assistente Técnica
Faltas justificadas:
Faltas por justificar:
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------------------------------------- ABERTURA DA ATA ---------------------------------------
--- O senhor Presidente declarou aberta a reunião, eram quinze horas e cinquenta e
cinco minutos, dando início ao “PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA”,
verificando-se as seguintes intervenções: ---------------------------------------------------------
--- A seguir, nos termos do número quatro, do artigo trinta e quatro do Código do
Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei número quatro/dois mil e
quinze, de sete de janeiro, perguntou aos senhores Vereadores se já tinham tomado
conhecimento das atas das reuniões realizadas em vinte de maio último e em três do
corrente mês, oportunamente distribuídas e porque todos responderam afirmativamente
foram, seguidamente, submetidas a votação, tendo sido aprovadas por unanimidade. -----
--- Seguidamente, deu início ao “PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA”,
verificando-se as seguintes intervenções: ---------------------------------------------------------
--- Senhora Vereadora Sofia Pó – Um – Questionou sobre qual é o ponto de situação
dos prédios da Estrada Militar. ---------------------------------------------------------------------
--- Dois – Perguntou, também, se a limpeza aos terrenos da ex-Escola Prática de
Cavalaria que dão acesso, pela Estrada Militar, ao campo de rugby, foi feita ou não, uma
vez que é por aí que as equipa de Rugby entram. -----------------------------------------------
--- Senhora Vereadora Virgínia Esteves – Solicitou informação sobre os processos da
construção dos pavilhões das escolas de Alcanede e de Pernes. ------------------------------
--- Senhor Vereador José Augusto Santos – Disse que, da análise que fez aos
documentos fornecidos sobre a Conservação Corrente das Estradas, verificou que se
encontram em falta o plano de trabalhos e a listagem das estradas que vão ser
intervencionadas. -------------------------------------------------------------------------------------
--- Senhor Vereador Rui Barreiro – Um – Solicitou informação sobre o ponto de
situação em que se encontra o processo do Hospital da Luz, dado tratar-se de uma
decisão tomada já há bastante tempo, referindo que já estamos quase no segundo
semestre do corrente ano e ainda não existem novidades sobre esta matéria. ---------------
--- Dois – Perguntou como é que estão a decorrer os trabalhos que irão permitir a
abertura da estrada nacional cento e catorze, salientando que os deputados do Partido
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Socialista efetuaram uma pergunta na Assembleia da República a propósito do fecho da
estrada nacional cento e catorze e, a resposta dada pela Chefe de Gabinete do Ministro
Pedro Nuno Santos refere que “a reabertura da estrada nacional cento e catorze está
dependente da concretização de parecer do LNEC - Laboratório Nacional de
Engenharia Civil, IP que confirme estarem reunidas todas as condições de estabilidade
da encosta de Santa Margarida para ser retomada a circulação, da qual é necessário
concretizar as obras de reforço e garantir a estabilidade das encostas. ---------------------
--- Já se realizaram reuniões entre o LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia
Civil, IP, a Câmara Municipal de Santarém e a Infraestruturas de Portugal, SA, na qual
o LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil, IP reafirmou que a garantia de
estabilização das encostas só poderia ser dada mediante a instalação de um conjunto de
inclinómetros. Apesar de a Infraestruturas de Portugal, SA não ser a responsável pela
recolha destes dados, face ao impasse existente, esta empresa assumiu a
responsabilidade pela instalação dos mesmos e pela recolha e fornecimento ao LNEC -
Laboratório Nacional de Engenharia Civil, IP da informação técnica já mencionada.”. -
--- Relembrou que o que tem sido dito é que a responsabilidade pela colocação dos
inclinómetros era da Infraestruturas de Portugal, SA e não da Câmara e, por isso é que os
mesmos não são colocados. -------------------------------------------------------------------------
--- Mais informou a Chefe de Gabinete do Ministro Pedro Nuno Santos que “foi
assinado no dia vinte e nove de março de dois mil e dezanove o contrato para a
instalação dos inclinómetros, prevendo-se que o mesmo ocorra brevemente. A recolha
de dados iniciar-se-á de imediato para que os mesmos possam ser entregues ao LNEC -
Laboratório Nacional de Engenharia Civil, IP para, com base na informação da
informação que seja recolhida se emita o parecer técnico que permitirá concluir a
existência ou não de condições de estabilidade na encosta de Santa Margarida, para
proceder à reabertura do tráfego na estrada nacional cento e catorze.”. Assim, solicitou
que o senhor Presidente comentasse esta matéria e prestasse alguns esclarecimentos
adicionais que pudessem suscitar alguma esperança de que a reabertura da estrada
nacional cento e catorze esteja para breve. -------------------------------------------------------
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--- Três – Questionou sobre o ponto de situação das obras do Mercado Municipal, uma
vez que teve conhecimento de que algumas juntas de freguesia foram contactadas no
sentido de se averiguar se estariam disponíveis para receber algum material proveniente
o Mercado Municipal, pelo que, face a esta informação, disse que o Partido Socialista
gostaria de saber como é que está a situação dos lojistas e vendedores do Mercado
Municipal e quanto é que se prevê que haja alguma visibilidade da empreitada. -----------
--- Senhora Vereadora Inês Barroso – Um – No que se refere à área da educação,
felicitou toda a comunidade educativa do concelho de Santarém e agradeceu o trabalho
realizado, salientando que se está a finalizar o ano letivo de dois mil e dezoito/dois mil e
dezanove que, mais uma vez, decorreu com normalidade, com regularidade, com
trabalhos, projetos e atividades realizadas, com alunos, docentes e operacionais a
desenvolverem um trabalho de grande qualidade. Portanto, em nome do Executivo
Municipal, agradeceu todo o esforço da comunidade educativa e felicitou os alunos por
mais uma etapa - que espera - que tenha superada, pela quase totalidade dos mesmos,
desde o ensino pré-escolar ao ensino superior. --------------------------------------------------
--- Dois – No que se refere à área cultural, relembrou que a programação do Projeto
Santarém Cultura, no âmbito do Festival de Artes e Cultura “In.Santarém” foi
apresentada aos órgãos de comunicação social, no passado dia treze do corrente mês, dia
de Santarém, na Feira Nacional de Agricultura e deixou o convite a todos para
participarem nas diversas atividades, tendo destacado as seguintes: -------------------------
--- - dia vinte de junho, no Largo do Seminário - Concerto de Cordis & Vitorino
seguido de um brinde solsticial que marcará o arranque do Festival de Artes e Cultura
“In.Santarém”; ----------------------------------------------------------------------------------------
--- - dia vinte e oito de junho, na Sé Catedral - Coro do Teatro Nacional de São Carlos;
--- dia cinco de julho, na Praça Sá da Bandeira (Largo do Seminário) - Serenata de
Coimbra, pelo Grupo de Guitarras e Canto de Coimbra do Centro Cultural Regional de
Santarém ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- dia seis de julho, na Praça Sá da Bandeira (Largo do Seminário) - Carolina Deslandes
--- dia três de agosto, no Jardim das Portas do Sol - Concerto dos Moonspel, que
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também contará com a atuação dos scalabitanos Vulture --------------------------------------
--- - do dia nove ao dia onze de agosto – Decorrerá a segunda edição do Festival de
Estátuas Humanas, no Centro Histórico ----------------------------------------------------------
--- - dia vinte de setembro, no Teatro Sá da Bandeira - Concerto do músico brasileiro
Tim Bernardes, que apenas irá atuar em cinco cidades de Portugal, entre as quais,
Santarém -----------------------------------------------------------------------------------------------
--- Salientou, ainda, algumas alterações de relevo no “In.Santarém”, nomeadamente no
que se refere às noites de quinta-feira, onde deixa de haver programação nos espaços
públicos, passando a mesma a concentrar-se à sexta-feira e sábado, no horário da noite, e
contará com uma vasta programação que já se encontra ao dispor de todos, quer nas
redes sociais, quer em formato digital, quer em papel que também irá ser distribuído. ----
--- A senhora Vereadora Cristina Casanova deu conhecimento de que esteve presente
na cerimónia de entrega de prémios "Turismo do Alentejo" e "Turismo do Ribatejo" dois
mil e dezoito, pela Entidade Regional de Turismo, tendo a mesma decorrido no passado
sábado, dia quinze do corrente mês, no Cine-Teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-
Novo. Salientou que apresentaram candidaturas a estes prémios, cento e catorze
entidades, sendo noventa e duas do Alentejo e vinte e duas do Ribatejo e informou que
Santarém foi galardoada com os prémios de “Melhor Restaurante” com a Taberna Ó
Balcão, do Chef Rodrigo Castelo e de “Melhor Turismo Rural” com a Quinta M, na
União das freguesias de Casével e Vaqueiros, tendo sido com muito orgulho e alegria
que fez a entrega de um dos prémios com que Santarém foi galardoada. --------------------
--- Senhor Presidente – Um - Deu nota de que a Feira Nacional de Agricultura, que
terminou ontem, contou com mais de duzentos mil visitantes. Salientou que a qualidade
da mesma tem vindo a crescer, não só com a participação de empresários, mas também
com a participação de uma multiplicidade de pessoas ligadas ao mundo rural que, hoje
em dia, está muito em foco e que Santarém, como capital do Ribatejo, tem que defender.
Pela segunda vez consecutiva o município de Santarém participou na Feira Nacional de
Agricultura, com um stand que contou com a presença de muitos empresários do
concelho que mostraram os seus produtos e os seus trabalhos. --------------------------------
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--- Referiu que o dia treze de junho foi o dia dedicado a Santarém, tendo entrado, nesse
dia, na Feira Nacional de Agricultura, com os convites do município, mais de catorze mil
visitantes. Nesse dia, também, mil e seiscentas crianças das escolas do concelho de
Santarém passaram o dia na feira tendo almoçado lá, o que permitiu que tivessem tempo
para visitar toda a feira, indo ao encontro das tradições ribatejanas e do próprio Ribatejo.
--- Dois – Quanto aos prédios da Estrada Militar, disse que o assunto já foi referido, em
abril, aquando da última revisão orçamental e referiu que o município assinou, há mais
de um ano, um protocolo com a Fundiestamo – Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Imobiliário, SA, onde está definido que esta sociedade irá requalificar estes
imóveis, numa obra que rondará valores acima de um milhão, e coloca-los no mercado
de arrendamento. Referiu, ainda, que consta na referida revisão orçamental as unidades
de participação do município nessa requalificação, salientando que a Câmara
comparticipará com duzentos mil euros para a mesma e, posteriormente, será
remunerada pelo capital investido. ----------------------------------------------------------------
--- Disse esperar que as obras tenham início em dois mil e vinte, no entanto, as mesmas
estão dependentes da entidade responsável, a Fundiestamo – Sociedade Gestora de
Fundos de Investimento Imobiliário, SA que – para quem desconhece - é uma entidade,
da Segurança Social, que gere fundos de investimento imobiliário. --------------------------
--- Dois – Sobre a questão da limpeza dos terrenos, disse que, através do IEFP - Instituto
do Emprego e Formação Profissional, está-se a equacionar a constituição de uma equipa
de limpeza para alguns espaços da cidade, estando a autarquia, também, a ultimar a
contratação de uma empresa para fazer a limpeza, quer de todos os espaços do
município, quer dos privados que não fizerem as limpezas dos seus terrenos, esperando
ter, dentro de quinze dias, a calendarização de todos os espaços que vão ser limpos pelo
município de Santarém. -----------------------------------------------------------------------------
--- Três – Quanto ao pavilhão da escola de Alcanede, disse que estava a aguardar a
entrega do projeto, ainda hoje e, se tudo estiver bem, estará em condições de vir à
próxima reunião de Câmara, que terá lugar dia um de julho. ----------------------------------
--- Quanto ao pavilhão da escola de Pernes, informou que o projeto está a ser
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desenvolvido para posterior contratação do mesmo. --------------------------------------------
--- Quatro – No que se refere à conservação corrente de estradas, disse que todas as
estradas estão contempladas, estando a calendarização da mesma a ser elaborada pelos
serviços, no entanto, a conservação será iniciada pelas estradas onde ocorrem mais
acidentes, seguida das mais degradadas. ----------------------------------------------------------
--- Cinco – Quanto à construção do Hospital da Luz, disse que a informação que foi
dada em reuniões mantidas entre a Divisão de Planeamento e Urbanismo e a entidade
requerente, é que projeto de execução será entregue até final do corrente mês. -------------
--- Seis – Em relação à estrada nacional cento e catorze, salientou que, em lado nenhum,
do ofício que o senhor Vereador Rui Barreiro referiu, é dito que a responsabilidade dos
inclinómetros é da Câmara Municipal de Santarém. --------------------------------------------
--- Referiu que a cláusula décima do protocolo, que foi assinado pela Câmara Municipal
de Santarém e por quatro Ministros, diz que “O Ministério da Economia, através do
LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil, IP, assume a obrigação de
continuar a monitorizar a encosta em risco, nomeadamente através de equipamentos
instalados e dos que se venham a revelar necessários”, portanto, a responsabilidade é do
LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil, IP que terá que colocar os referidos
inclinómetros. -----------------------------------------------------------------------------------------
--- Disse, ainda, que tanto o LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil, IP como
a Infraestruturas de Portugal, SA quiseram escamotear a responsabilidade da colocação
dos inclinómetros, dizendo que a mesma era do Ministério da Economia e que,
presentemente, já não estavam sob a alçada desse ministério. Disse considerar que não
existe razoabilidade nestas afirmações, uma vez que, tanto o LNEC - Laboratório
Nacional de Engenharia Civil, IP, como a Infraestruturas de Portugal, SA, existem,
independentemente de pertencerem ao Ministério da Economia, no anterior Governo e
de, no atual pertencerem ao Ministério do Planeamento e da Habitação, pelo que, a
responsabilidade continua a ser sua. ---------------------------------------------------------------
--- Referiu, ainda, que a colocação dos inclinómetros se iniciou no mês de maio e as
leituras começaram a ser feitas de imediato, pelo que, o LNEC - Laboratório Nacional de
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Engenharia Civil, IP terá que emitir parecer sobre as mesmas. --------------------------------
--- Informou que visitou a obra na semana passada e convidou os senhores Vereadores a
visitá-la também, para poderem verificar o que está a ser feito junto à Ribeira de
Santarém. ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- Fez alusão à reunião que, em conjunto com o senhor Vereador Nuno Serra e com a
Chefe de Gabinete, Dra. Catarina Maia, manteve com o senhor Ministro do
Planeamento, onde foi abordado o assunto referente à estrada nacional cento e catorze,
assim como o assunto referente ao Plano Diretor Municipal, tendo este último sido
abordado por ser muito importante para o concelho, salientando que há três anos atrás,
foi entendimento da Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), no ofício que enviou
à Câmara Municipal de Santarém, que não poderia ser considerado nenhum espaço canal
porque o mesmo não constava em nenhum plano, quer da Câmara, quer da
Administração Central, e as construções para esse local teriam que ser aprovadas. Assim,
e uma vez que pensavam que o “Plano Nacional de Investimentos (PNI) dois mil e
trinta” era um documento que já estaria fechado e onde estaria concretizado o desvio da
Linha do Norte, esse problema estaria sanado, mas, no entanto, nessa reunião, foi-lhes
dito que o PNI dois mil e dezoito era um plano meramente indicativo onde, ainda,
poderiam ser acrescentados ou retirados elementos, carecendo, posteriormente, da
aprovação da Assembleia da República. Assim, e uma vez que não está salvaguardado
esse espaço canal, a Câmara terá de arranjar alguma forma de travar os investimentos
que, supostamente, alguém queira realizar nesse local. -----------------------------------------
--- Considerou, e disse-o nessa reunião, que na sua opinião, ao nível da ferrovia, existem
duas coisas que são importantes, uma é a ligação TGV (comboio de alta velocidade)
Lisboa – Madrid e a outra é o desvio da Linha do Norte em Santarém. ----------------------
--- Também foi referido, inclusive, pelo arquiteto Pedro Gouveia, que não se percebe
que exista esta preocupação para com estrada nacional cento e catorze que está em
condições de ser reaberta desde setembro de dois mil e dezoito e que para com a Linha
do Norte, a Infraestruturas de Portugal, SA não tenham o mesmo cuidado. -----------------
--- Disse que percebe a preocupação da Infraestruturas de Portugal, SA para com a
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estrada nacional cento e catorze, no entanto, não consegue perceber que não haja a
mesma preocupação com a Linha do Norte, uma vez o parecer número vinte e sete de
dois mil e dezasseis da Procuradoria Geral da República refere que “• não foi
demonstrada qualquer relação causa/efeito entre qualquer intervenção que tenha sido
levada a efeito na via férrea e as causas de degradação do betão armado das paliçadas
do terreno da Encosta das Portas do Sol; --------------------------------------------------------
--- • é necessário e urgente que se efetue uma obra de consolidação na Encosta das
Portas do Sol, de forma a impedir que, por causas naturais, os terrenos se abatam,
nomeadamente, sobre a via férrea”, ou seja, a própria Infraestruturas de Portugal, SA
deve ter relatórios que informam que existe risco de os terrenos se abaterem sobre a via
férrea, e isto está escrito neste parecer que foi feito para obrigar o, então, proprietário
Teixeira Duarte a realizar as obras – o que não fez. Neste parecer também constam
algumas obras que deveriam ter sido feitas pela Infraestruturas de Portugal, SA, desde
dois mil e treze, e que também não foram feitas. ------------------------------------------------
--- No mesmo parecer também é referido que “As estruturas de contenção do terreno do
referido prédio - o prédio refere-se às paliçadas - encontram-se em deficiente estado de
conservação, carecendo de obras tendentes a evitar o seu desabamento.” e estas obras
também não foram feitas e já se passaram alguns anos. ----------------------------------------
--- Neste parecer – continuou – a Infraestruturas de Portugal, SA também tentou passar a
responsabilidade para a Câmara Municipal de Santarém, caso a Teixeira Duarte não
fizesse as obras, no entanto, a Câmara disse logo que não, até porque estava em
saneamento financeiro e não poderia fazer novas obras. Também existe outra coisa em
que a Infraestruturas de Portugal, SA não quer assumir a responsabilidade, e que tem a
ver com o ponto quatro.dois do parecer onde diz que “Se a resolução do problema se
não revelar viável através da ação da Câmara Municipal de Santarém, poderá a «IP»
recorrer diretamente a tribunal para compelir a Teixeira Duarte a efetuar as obras de
conservação nas estruturas de contenção da encosta necessárias para evitar
desabamentos sobre a linha férrea.” e, mais uma vez, refere que é para “evitar
desabamentos sobre a linha férrea”. --------------------------------------------------------------
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--- Ora, se a Câmara Municipal de Santarém, em dois mil e dezasseis, disse que não faria
a obra, seria ajuizado por parte da Infraestruturas de Portugal, SA, ter recorrido, de
imediato, a uma ação contra a firma Teixeira Duarte para fazer a obra. ---------------------
--- Salientou, ainda, que do ponto de vista da responsabilidade da Infraestruturas de
Portugal, SA, o referido parecer refere “que compete à Infraestruturas de Portugal, SA,
nos termos do artigo nono do Decreto-Lei número duzentos e setenta e seis/dois mil e
três, de quatro de novembro “... assegurar a gestão, a exploração, a segurança e a
vigilância dos bens que integram o domínio público ferroviário à sua guarda””, o que
quer dizer que a Lei diz que o responsável pela linha do Norte é a Infraestruturas de
Portugal, SA. ------------------------------------------------------------------------------------------
--- Recordou o descarrilamento de um comboio de mercadorias na zona de Coimbra, em
que a linha férrea esteve fechada quase dois dias. Face a este descarrilamento e a
questões de segurança existentes junto ao Casal do Peso, onde se terão que realizar
algumas intervenções quer pela Câmara Municipal de Santarém quer pela Infraestruturas
de Portugal, SA, questionou os técnicos de segurança da Infraestruturas de Portugal, SA
de como é que a situação se resolvia se o mesmo se acontecesse entre Valada e a Ribeira
de Santarém, ao que os mesmos responderam que nesse caso a linha férrea teria que estar
encerrada durante, pelo menos, quinze dias, uma vez que teria que ser tudo desmontado à
peça, uma vez que o acesso não poderia ser feito, quer por barco, quer por via aérea
através de helicópteros por causa das encostas. --------------------------------------------------
--- Disse, que gostaria que as pessoas se preocupassem da mesma forma com a linha do
Norte com que se preocupam com a estrada nacional cento e catorze. -----------------------
--- Para terminar, disse saber que todo o Executivo Municipal está preocupado com esta
matéria e salientou que o Presidente da Câmara Municipal de Santarém sempre alertou
para estes factos e que os mesmos estão escritos no parecer da Procuradoria Geral da
República, tendo sido a própria Infraestruturas de Portugal, SA a escrever para o
Ministério Público a solicitar o parecer uma vez que estava preocupada com a hipótese
de existir algum deslizamento de terras, por causas naturais, sobre a Linha do Norte. ----
--- Sete – Sobre as obras do Mercado Municipal disse que a Câmara está a aguardar o
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visto do Tribunal de Contas e que o mesmo já remeteu ao município uma leva de
perguntas sobre o assunto. --------------------------------------------------------------------------
--- Informou que os vendedores do mercado e os técnicos da autarquia visitaram a Casa
do Campino, tendo alguns vendedores manifestado a sua aceitação, outros referido que,
por questões logísticas, irão apenas após o Festival Nacional de Gastronomia. Também é
público que os vendedores do mercado apresentaram uma providência cautelar à qual a
Câmara irá responder. -------------------------------------------------------------------------------
--- Oito – Parabenizou toda a comunidade educativa por mais um ano letivo, salientando
o trabalho realizado. ---------------------------------------------------------------------------------
--- Nove – No que se refere à cultura, disse que, este ano, face à programação, espera ter
mais pessoas a participarem no “In.Santarém”. --------------------------------------------------
--- Dez – Salientou que se estão a implementar algumas ações que constam do plano
turístico da autarquia e informou que na Nomenclatura da Unidade Territorial para Fins
Estatísticos (NUT) III, Santarém representa cinquenta por cento do turismo da região, o
que quer dizer que o turismo em Santarém representa cinquenta por cento do turísmo de
onze municípios, o que revela que Santarém está a crescer. -----------------------------------
--- Também foi com muito agrado que registou os prémios de “Melhor Turismo Rural”
com a Quinta M e de “Melhor Restaurante” com a Taberna Ó Balcão, que já é uma
referência. ---------------------------------------------------------------------------------------------
--- Senhor Vereador Rui Barreiro - Um – Aludiu ao facto de que cada vez que
questiona o senhor Presidente acerca da estrada nacional cento e catorze, o mesmo
responde com a Linha do Norte, tendo, a este respeito, feito alusão a uma iniciativa, onde
pensa que o senhor Presidente esteve presente, organizada pela Ordem dos Engenheiros,
há já alguns anos, onde, também, esteve o então Vereador António Valente, e onde foi
apresentado pelo LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil, IP, um conjunto
significativo de preocupações e, obviamente que a Linha do Norte também foi expressa.
Salientou que também participa num programa de rádio onde aborda regularmente essa
situação, no entanto, a pergunta que fez foi relativa à estrada nacional cento e catorze e
não à linha férrea. ------------------------------------------------------------------------------------
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--- Quanto à estrada nacional cento e catorze, salientou que este foi, obviamente, um
processo que correu mal. Há quase cinco anos que a estrada está encerrada, o que
prejudica, claramente, a população e, independente de quem tem a responsabilidade pela
colocação inclinómetros, as informações que têm sido dadas são claras, isto é, enquanto
as empreitadas das encostas não forem fechadas, nomeadamente a da encosta de Santa
Margarida, a estrada vai continuar fechada, ultrapassando, em muito, o prazo razoável
para manter a estrada encerrada. Lamentou que não haja ainda nenhuma notícia positiva
relacionada com a reabertura, em segurança, do trânsito da referida estrada nacional. ----
--- Dois – Quanto à obra no Mercado Municipal, fez alusão ao facto de ser uma obra
pela qual ansiava há bastante tempo, lamentando que o Município esteja a passar por
estas vicissitudes que, na sua opinião, apenas existem porque não foi feito um trabalho
de diálogo essencial para que as coisas corressem bem. Portanto, Santarém tem um
processo interessante iniciado, cujo objetivo é a reabilitação do mercado municipal, mas
também, tem um conjunto significativo de contestações que deveriam de ser
desnecessárias, até porque as obras são feitas para os munícipes e o que se pretende é o
desenvolvimento do concelho. ---------------------------------------------------------------------
--- Solicitou que na próxima reunião do Executivo Municipal lhe seja facultada
informação sobre quais são os lojistas que aceitaram ir para a Casa do Campino e para
quando está agendada a transferência dos mesmos. ---------------------------------------------
--- Senhor Presidente – Um - Sobre a questão da abertura da estrada nacional cento e
catorze referiu nunca ter dito nada contraditório sobre essa matéria e relembrou que
ainda existem quatro empreitadas prioritárias, sendo necessário financiamento para as
mesmas. -----------------------------------------------------------------------------------------------
--- Dois – Sobre o Mercado Municipal, salientou que não é a sua requalificação, por si
só, que trará pessoas ao mercado, que a mentalidade das mesmas também tem que mudar
uma vez que não se pode querer que se mantenha tudo igual e que o mercado tenha um
m mais elevado de utentes. Salientou que em relação aos vendedores das bancas do
mercado não existem problemas, no entanto, as lojas têm que ser reformuladas, uma vez
que o Executivo Municipal não quer que o mercado seja visitado, apenas por
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curiosidade, enquanto é novo, também quer que continue sempre a frequentado e que
essa mesma frequência também aumente. --------------------------------------------------------
--- Referiu que vendedores das bancas irão continuar no mercado já requalificado, no
entanto, o mesmo vai ter outras valências, outra vivacidade e outra gestão. -----------------
--- Para terminar, disse que a passagem dos vendedores/lojistas para a Casa do Campino
dar-se-á até dez dias antes da consignação da obra. ---------------------------------------------
--- Findo o período de “Antes da Ordem do Dia”, deu-se início ao “PERÍODO DA
ORDEM DO DIA”: ---------------------------------------------------------------------------------
--------------------- LOTEAMENTOS E OBRAS PARTICULARES-----------------------
--- DIVERSOS --------------------------------------------------------------------------------------
--- DE PAULO ALEXANDRE CASQUEIRO FARDILHA, APRESENTANDO
PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE ISENÇÃO DE IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE
IMÓVEIS (IMI), POR MAIS CINCO ANOS, AO ABRIGO DO ESTATUTO DOS
BENEFÍCIOS FISCAIS, DO EDIFÍCIO DE QUE É PROPRIETÁRIO, SITO NA
TRAVESSA DA LAMEIRA, NÚMERO OITO, NA UNIÃO DE FREGUESIAS DA
CIDADE DE SANTARÉM, DESTE MUNICÍPIO ------------------------------------------
--- Pela Divisão de Planeamento e Urbanismo, foi prestada a seguinte informação: ----
--- “O requerente vem apresentar pedido de renovação da isenção de Imposto Municipal
sobre Imóveis (IMI) anteriormente atribuída (ata da sessão ordinária da Assembleia
Municipal de vinte e dois de dezembro de dois mil e dezasseis e deliberação em reunião
ordinária da Câmara Municipal de Santarém de vinte e seis de setembro de dois mil e
dezasseis), pelo período de mais cinco anos. -----------------------------------------------------
--- Considerando que a redação do Estatuto dos Benefícios Fiscais - EBF foi alterada em
janeiro de dois mil e dezoito, sugere-se que seja solicitada a emissão de parecer jurídico
esclarecendo qual a redação do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) aplicável ao
pedido de renovação agora entregue.” ------------------------------------------------------------
--- Pela Divisão Jurídica, foi prestada a seguinte informação: ------------------------------
--- “Por indicação de V. Exa. no procedimento em epígrafe, cumpre-nos informar o
seguinte: -----------------------------------------------------------------------------------------------
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--- UM. Antecedentes -------------------------------------------------------------------------------
--- UM ponto UM. Sob proposta da Câmara Municipal, (ata número vinte e um -
Mandato dois mil e treze - dois mil e dezassete - reunião de vinte e seis de setembro de
dois mil e dezasseis), foi concedida isenção de IMI por cinco anos a Paulo Alexandre
Casqueiro Fardilha, relativamente ao prédio sito na Travessa da Lameira, número oito,
em Santarém. -----------------------------------------------------------------------------------------
--- UM ponto DOIS. Tal isenção, renovável por cinco anos, foi concedida a
requerimento do interessado, por este ter realizado obras de conservação no referido
edifício, de que é proprietário, de acordo com a estratégia de reabilitação urbanística no
perímetro urbano, classificado em área urbana a preservar e também nos limites do
centro histórico da cidade. --------------------------------------------------------------------------
--- UM ponto TRÊS. Os requisitos legais para atribuição de isenção do IMI estavam
preenchidos, nomeadamente em resultado da subida em pelo menos dois níveis do estado
de conservação do imóvel, após as obras. --------------------------------------------------------
--- UM ponto QUATRO. A isenção foi concedida ao abrigo do disposto no número sete
do artigo setenta e um do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), na redação então
vigente (Decreto-Lei número duzentos e quinze/oitenta e nove, de um de julho, na
redação aditada pelo artigo noventa e nove da Lei número sessenta e quatro-A/dois mil e
oito, de trinta e um de dezembro, e com as alterações da Lei número sessenta e seis-
B/dois mil e doze, de trinta e um de dezembro, do Decreto-lei número sete/dois mil e
quinze, de treze de janeiro, e da Lei número sete-A/dois mil e dezasseis, de trinta de
março). -------------------------------------------------------------------------------------------------
--- UM ponto CINCO. Acontece que a Lei do Orçamento do Estado para dois mil e
dezoito – Lei número cento e catorze/dois mil e dezassete, de vinte e nove de dezembro
– veio alterar vários artigos do EBF, nomeadamente aquele que serviu de base à
concessão da isenção em apreço – artigo setenta e um - tendo mesmo acabado por
suprimir o teor do anterior número sete desse mesmo artigo. ---------------------------------
--- DOIS. Questão colocada ------------------------------------------------------------------------
--- DOIS ponto UM. Perante esta alteração levada a cabo pela Lei número cento e
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catorze/dois mil e dezassete, de vinte e nove de dezembro (Lei do Orçamento do Estado
para dois mil e dezoito) com efeitos a um de janeiro de dois mil e dezoito, solicita a
Divisão de Planeamento e Urbanismo parecer sobre “…qual a redação do EBF aplicável
ao pedido de renovação de isenção de IMI apresentado pelo requerente em dezassete de
julho de dois mil e dezoito.” ------------------------------------------------------------------------
--- DOIS ponto DOIS. A título prévio, cumpre delimitar o alcance das alterações levadas
a cabo pela Lei do Orçamento do Estado para dois mil e dezoito em matéria de
benefícios fiscais temporários para a reabilitação urbana. --------------------------------------
--- TRÊS. Enquadramento legal -------------------------------------------------------------------
--- TRÊS ponto UM. Com a Lei do Orçamento do Estado para dois mil e dezoito, o
artigo setenta e um do EBF deixou de conter qualquer preceito sobre IMI, passando o
artigo quarenta e cinco do mesmo Estatuto a concentrar todos os incentivos fiscais ao
nível do IMI por reabilitação urbana. --------------------------------------------------------------
--- TRÊS ponto DOIS. Em substância, o que mudou, fundamentalmente, foi o horizonte
temporal do regime de isenção, o qual foi reduzido em dois anos, passando de um
período inicial de cinco anos, que era concedido ao abrigo do antigo número sete do
artigo setenta e um EBF, para apenas três anos, conforme previsto na atual alínea a) do
número dois do artigo quarenta e cinco do mesmo diploma legal (sempre a contar do ano
da conclusão das obras de reabilitação). ----------------------------------------------------------
--- TRÊS ponto TRÊS. Quanto à possibilidade de renovação do benefício, manteve-se o
prazo de cinco anos, que pode acrescer ao período inicial. Todavia, enquanto que na
anterior redação, o preceito então aplicável – número sete do artigo setenta e um - não
previa quaisquer requisitos adicionais a preencher para que essa mesma renovação se
pudesse efetivar, agora a alínea a) do número dois do artigo quarenta e cinco já exige que
os imóveis se encontrem afetos a arrendamento para habitação permanente ou a
habitação própria e permanente. -------------------------------------------------------------------
--- QUATRO. Análise ------------------------------------------------------------------------------
--- QUATRO ponto UM. Ora, é neste contexto que devemos refletir sobre os eventuais
efeitos decorrentes da alteração do benefício fiscal em apreço, tendo em conta que o
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mesmo foi definido por um período delimitado no tempo e o interessado já se encontrava
a aproveitar dele aquando da alteração. -----------------------------------------------------------
--- QUATRO ponto DOIS. A análise que se pretende levar a cabo encontrará o seu
suporte nas normas de aplicação no tempo estabelecidas no Estatuto dos Benefícios
Fiscais (EBF). ----------------------------------------------------------------------------------------
--- QUATRO ponto TRÊS. Dispõe o número dois do artigo terceiro do EBF: -------------
--- “Artigo terceiro - Caducidade dos benefícios fiscais ---------------------------------------
--- UM – … -------------------------------------------------------------------------------------------
--- DOIS – São mantidos os benefícios fiscais cujo direito tenha sido adquirido durante a
vigência das normas que os consagram, sem prejuízo de disposição legal em contrário. --
--- TRÊS – …” ---------------------------------------------------------------------------------------
--- QUATRO ponto QUATRO. Por sua vez, estatui o número um do artigo décimo
primeiro do mesmo diploma legal: ----------------------------------------------------------------
--- “Artigo décimo primeiro - Aplicação no tempo das normas sobre benefícios fiscais --
--- UM – As normas que alterem benefícios fiscais convencionais, condicionados ou
temporários, não são aplicáveis aos contribuintes que já aproveitem do direito ao
benefício fiscal respetivo, em tudo que os prejudique, salvo quando a lei dispuser em
contrário. ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- DOIS – … -----------------------------------------------------------------------------------------
--- TRÊS – …” ---------------------------------------------------------------------------------------
--- QUATRO ponto CINCO. Estas disposições seriam para nós suficientes para extrair a
normal consequência da não produção de efeitos da alteração no que respeita aos sujeitos
passivos que já se encontram a aproveitar dos benefícios fiscais temporários alterados,
como é o caso presente, em que não há disposição legal em contrário. ----------------------
--- QUATRO ponto SEIS. Com efeito, o benefício fiscal temporário de concessão de
isenção do IMI conferiu ao interessado, neste caso, um verdadeiro direito adquirido,
porquanto o requerente, na altura em que pediu a isenção, confiou na segurança e
estabilidade de tal benefício pelo respetivo prazo de vigência, com possibilidade de
renovação sem exigências inovatórias acrescidas. ----------------------------------------------
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--- QUATRO ponto SETE. Mas, em reforço do que já foi dito, acrescem ainda os
próprios princípios constitucionais da proteção da confiança e da segurança jurídica
ínsitos na ideia de Estado de Direito constante dos artigos segundo e oitavo da
Constituição da República Portuguesa, que impõem – salvo razões preponderantes de
interesse público – que sejam tuteladas as legítimas e fundadas expectativas e protegidos
os direitos adquiridos dos sujeitos passivos que aproveitam de benefícios fiscais
temporários e que deles contam beneficiar até ao termo do seu prazo de vigência,
incluindo renovações. --------------------------------------------------------------------------------
--- CINCO. Conclusões -----------------------------------------------------------------------------
--- CINCO ponto UM. No tocante aos efeitos de alterações de benefícios temporários,
temos para nós que, nos termos quer dos artigos onze, número um e três, número dois do
EBF, quer dos princípios constitucionais da proteção da confiança e da segurança
jurídica, as alterações ou revogações desses benefícios antes do decurso do seu prazo de
vigência não devem produzir efeitos relativamente aos contribuintes que se encontrem já
a aproveitar de tais benefícios, até que o respetivo prazo de vigência, incluindo
renovações, decorra na sua integralidade. --------------------------------------------------------
--- CINCO ponto DOIS. Acresce que, já na anterior redação dos artigos quarenta e cinco
e setenta e um do EBF, era feita a distinção entre os regimes de isenção constantes
desses mesmos preceitos, podendo e devendo o sujeito passivo optar por aquele que lhe
fosse mais favorável, conforme previsto no (antigo e atual) número sete do artigo
quarenta e cinco do EBF – vide Ofício Circulado número quarenta mil cento e nove, de
vinte e um de julho de dois mil e quinze da Autoridade Tributária. O que fez. -------------
--- CINCO ponto TRÊS. Concluindo e para responder diretamente à questão colocada,
somos de parecer que a redação do EBF aplicável ao pedido de renovação de isenção de
IMI apresentado por Paulo Alexandre Casqueiro Fardilha em dezassete de julho de dois
mil e dezoito é a que vigorava à época do pedido e concessão da isenção –
nomeadamente o número sete do artigo setenta e um do EBF, na redação anterior à que
foi introduzida pela Lei do Orçamento do Estado para dois mil e dezoito (Lei número
cento e catorze/dois mil e dezassete, de vinte e nove de dezembro). -------------------------
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--- Eis o que sobre o assunto, salvo melhor opinião, nos cumpre informar.” ---------------
--- Pela Divisão de Planeamento e Urbanismo, foi ainda prestada a seguinte
informação: -------------------------------------------------------------------------------------------
--- “O requerente vem apresentar pedido de renovação da isenção de Imposto Municipal
sobre Imóveis – IMI, anteriormente atribuída (deliberação em reunião de Executivo
Municipal de vinte e seis de setembro de dois mil e dezasseis), pelo período de mais
cinco anos. --------------------------------------------------------------------------------------------
--- Nesse sentido e em virtude da existência de alteração legislativa nessa matéria, foi
solicitado parecer jurídico quanto à redação do Estatuto dos Benefícios Fiscais - EBF
aplicável ao presente pedido. Rececionado o parecer em causa, entende-se que a redação
do EBF aplicável é a que vigorava à época do pedido e concessão da isenção –
nomeadamente o número sete do artigo setenta e um do EBF, na redação da Lei número
cento e catorze/dois mil e dezassete, de vinte e nove de dezembro, designadamente: -----
--- «SETE - Os prédios urbanos objeto de ações de reabilitação são passíveis de isenção
de imposto municipal sobre imóveis por um período de cinco anos, a contar do ano,
inclusive, da conclusão da mesma reabilitação, podendo ser renovada por um período
adicional de cinco anos.» ---------------------------------------------------------------------------
--- Nesse sentido e tendo em consideração que o pedido foi enquadrado favoravelmente
no âmbito da informação técnica de quinze de junho de dois mil e dezasseis com
despacho de vinte e oito de junho de dois mil e dezasseis, julga-se não existir nada a
opor à renovação de isenção de IMI por mais cinco anos, remetendo-se à consideração
superior o encaminhamento para deliberação de Executivo Municipal. À consideração
superior,” ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- Também pelo Chefe da Divisão de Planeamento e Urbanismo, foi informado o
seguinte: -----------------------------------------------------------------------------------------------
--- “Visto. Concordo. Sujeito a deliberação camarária. À Divisão Financeira/
Departamento de Administração e Finanças, para os devidos efeitos.” ----------------------
--- O senhor Diretor do Departamento Técnico e Gestão Territorial manifestou a sua
concordância com o proposto pelo Chefe de Divisão de Planeamento e Urbanismo. ------
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--- Pela Secção de Contabilidade, foi prestada a seguinte informação: ---------------------
--- “Na sequência da receção na Secção de Contabilidade da informação técnica de vinte
de dezembro de dois mil e dezoito, relativa ao processo número trinta e cinco-dois mil e
treze/cento e vinte e sete, que propõe o deferimento do pedido de renovação de isenção
do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), ao abrigo do número sete do artigo setenta e
um do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), na redação anterior à que foi introduzida
pela Lei do Orçamento do Estado para dois mil e dezoito (Lei número cento e
catorze/dois mil e dezassete, de vinte e nove de dezembro), à qual foi associado o
parecer jurídico relativo à redação do EBF aplicável ao presente pedido, cumpre-me
informar o seguinte: ----------------------------------------------------------------------------------
--- A isenção de IMI foi requerida junto do Município de Santarém pelo senhor Paulo
Alexandre Casqueiro Fardinha que efetuou obras de conservação no edifício de que é
proprietário, sito na travessa da Lameira, número oito, da União de freguesias de
Marvila, Santa Iria da Ribeira de Santarém, São Salvador e São Nicolau, concelho de
Santarém, descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o número dois
mil trezentos e quatro/vinte de junho de dois mil e treze, por junção dos artigos número
quatrocentos e sessenta e dois/vinte e nove de outubro de mil novecentos e noventa e um
e dois mil e oitenta e oito/ vinte e dois de outubro de dois mil e onze, e inscrito na matriz
predial Urbana sob o artigo matricial número oito mil oitocentos e oitenta e dois, que
teve origem no artigo número oito mil setecentos e dezasseis, frações rés-do-chão um,
rés-do-chão dois, primeiro A e primeiro B, da referida União de Freguesias. ---------------
--- De acordo com a Informação Técnica de vinte de dezembro de dois mil e dezoito e o
parecer jurídico que a sustenta, o imóvel acima identificado tem em vigência a atribuição
de isenção de IMI, concedida ao abrigo do número sete do artigo setenta e um, do EBF,
na redação então vigente (Decreto-lei número duzentos e quinze/oitenta e nove, de um
de julho, na redação aditada pelo artigo número noventa e nove da Lei sessenta e quatro-
A/dois mil e oito, de trinta e um de dezembro, e com as alterações da Lei número
sessenta e seis-B/dois mil e doze, de trinta e um de dezembro, do Decreto-lei número
sete/dois mil e quinze, de treze de janeiro, e da Lei número sete-A/dois mil e dezasseis
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de trinta de março), decorrente da realização de obras de conservação efetuadas de
acordo com a estratégia de reabilitação urbanística, o prédio em causa encontra-se
inserido no perímetro urbano de Santarém, classificado em área urbana a preservar, e
também nos limites do Centro histórico da cidade de Santarém. ------------------------------
--- Os requisitos legais para atribuição de IMI estavam preenchidos, nomeadamente em
resultado da subida em pelo menos dois níveis do estado de conservação do imóvel e da
certificação energética atribuída, face à obra executada. ---------------------------------------
--- No entanto a Lei do Orçamento do Estado de dois mil e dezoito levou a cabo
alterações nesta matéria e o artigo setenta e um do EBF deixou de conter regulamentos
sobre o IMI, passando o artigo número quarenta e cinco do EBF a concentrar todos os
incentivos fiscais ao nível do IMI por reabilitação urbana. Neste contexto e mediante o
parecer jurídico solicitado para a presente matéria, entende-se que os efeitos de
alterações de benefícios temporários, quer nos termos do número dois, do artigo terceiro
e do número um, do artigo onze, do EBF, quer dos princípios constitucionais da proteção
da confiança e da segurança jurídica, as alterações ou revogações desses benefícios antes
do decurso do seu prazo de vigência não devem produzir efeitos relativamente as
contribuintes que se encontrem já a aproveitar de tais benefícios, até que o respetivo
prazo de vigência, incluindo renovações, decorra na sua integralidade. ---------------------
--- Concluindo-se, de acordo com o parecer Jurídico, que a redação do EBF aplicável ao
pedido de renovação de isenção de isenção de IMI apresentado por Paulo Alexandre
Casqueiro Fardilha em dezassete de julho de dois mil e dezoito é a que vigorava à época
do pedido de concessão da isenção, nomeadamente o número sete do artigo setenta e um
do EBF, na redação anterior à qual foi introduzida pela Lei do Orçamento do Estado para
dois mil e dezoito (Lei número cento e catorze/dois mil e dezassete, de vinte e nove de
dezembro). --------------------------------------------------------------------------------------------
--- Propondo-se:--------------------------------------------------------------------------------------
--- A renovação de isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), por mais cinco
anos, compreendendo os anos de dois mil e vinte, dois mil e vinte e um, dois mil e vinte
e dois, dois mil e vinte três e dois mil e vinte e quatro. Neste âmbito, informa-se que o
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Município de Santarém com a atribuição das referidas isenções prescinde de receita de
IMI, no montante de seis mil cento e cinquenta e sete euros e sessenta cêntimos (mil
duzentos e trinta e um euros e cinquenta e dois cêntimos por ano). --------------------------
--- Face ao exposto, e de acordo com a informação técnica e o parecer jurídico
supracitados, os requisitos para renovação de isenção de IMI, nos termos da legislação
referenciada, encontram-se preenchidos. ---------------------------------------------------------
--- É o que me cumpre informar, remetendo o assunto à consideração superior.”----------
--- A senhora Vereadora do Urbanismo e Obras Particulares manifestou a sua
concordância com o proposto submetendo à consideração do senhor Presidente o
agendamento em reunião do Executivo Municipal. ---------------------------------------------
--- A senhora Vereadora Cristina Casanova informou este pedido refere-se a uma
isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e tal como havia sido referido pelo
senhor Vereador Rui Barreiro, a legislação mudou, mas, como existe um parecer jurídico
feito, na altura, pelo Dr. Pedro Carvalho, onde os fundamentos dados foram aceites, e
estão enquadrados Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), no artigo sete do artigo setenta
e um do anterior estatuto, pelo que o requerente tem direito à renovação da isenção de
Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), em mais cinco anos. --------------------------------
--- Senhor Vereador Rui Barreiro – Referiu que o requerente foi isentado do
pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) durante cinco anos e com esta
aprovação, na prática, o mesmo vai beneficiar, face aos investimentos que realizou no
imóvel, de uma isenção de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) durante dez anos.
Assim, questiona se é só este requerente que é beneficiado, ou esta hipótese foi
amplamente divulgada, porque, uma coisa é a Lei prever a isenção por cinco anos e,
eventualmente, por mais cinco anos e outra é o requerente ter mais cinco anos de
isenção, quando a atual Lei já não o permite. Portanto, o sentido de voto do Partido
Socialista, face às dúvidas existentes, nomeadamente relacionadas com a data da
aplicação da Lei, será de abstenção. Salientou que o Partido Socialista não vota contra
por considerar importante a remodelação de edifícios no Centro Histórico, no entanto,
considerou que o processo não é muito claro. ----------------------------------------------------
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--- O senhor Presidente relembrou que existe no Município de Santarém um
regulamento de incentivos que podem ir até dez anos e, as empresas que se instalam, que
criam postos de trabalho e que têm valores de investimento substanciais, ou não, em
Santarém podem usufruir dos mesmos dentro das normas do regulamento. Salientou,
também, que todos os incentivos que são passíveis de atribuir quer dentro das Áreas de
Reabilitação Urbana (ARU) quer fora das mesmas estão previstos nos regulamentos da
Câmara Municipal de Santarém, que foram revistos de forma a poder atribuir aos
requerentes o máximo de incentivos possíveis. --------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor dos senhores Presidente e
Vereadores do Partido Social Democrata e quatro abstenções dos senhores Vereadores
do Partido Socialista, renovar a isenção do pagamento do Imposto Municipal sobre
Imóveis (IMI), de Paulo Alexandre Casqueiro Fardilha, ao abrigo do número sete, do
artigo setenta e um do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), na redação anterior à que
foi introduzida pela Lei do Orçamento de Estado dois mil e dezoito (Lei número cento e
catorze/dois mil e dezassete, de vinte e nove de dezembro), por mais cinco anos,
compreendendo os anos de dois mil e vinte, dois mil e vinte e um, dois mil e vinte e dois,
dois mil e vinte três e dois mil e vinte e quatro, referente ao prédio sito na travessa da
Lameira, número oito em Santarém, na União de Freguesias da Cidade de Santarém,
deste Município, com os fundamentos expostos nas informações emitidas, prescindindo
das correspondentes receitas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) no montante
seis mil cento e cinquenta e sete euros e sessenta cêntimos (mil duzentos e trinta e um
euros e cinquenta e dois cêntimos/ano). ----------------------------------------------------------
--- LOTEAMENTOS ------------------------------------------------------------------------------
--- DE DJAR - INVESTIMENTO E CONSULTADORIA, SA, APRESENTANDO
PEDIDO DE ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO NÚMERO
OITO/NOVENTA E CINCO, EMITIDO EM TRÊS DE NOVEMBRO DE MIL
NOVECENTOS E NOVENTA E CINCO, EM NOME DE VASCO AZINHAIS
TAVARES, CONSISTINDO NO AUMENTO DO NÚMERO DE FOGOS
PREVISTOS NOS LOTES TRÊS, CINCO, SEIS, SETE E NOVE, SITOS EM
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CHÃ DO MATADOURO, SACAPEITO, UNIÃO DE FREGUESIAS DA CIDADE
DE SANTARÉM, DESTE MUNICÍPIO -------------------------------------------------------
--- Pela Divisão de Planeamento e Urbanismo, foi prestada a seguinte informação: ----
--- “I. Antecedentes ----------------------------------------------------------------------------------
--- Vem o técnico responsável, em representação do titular, solicitar a alteração do
número total de fogos anteriormente previstos no alvará inicial, mantendo as restantes
condicionantes, incluindo a sua configuração e limites inicialmente aprovados; -----------
--- A alteração consiste no acréscimo em cinco fogos, resultando da transformação do
mesmo número de fogos, anteriormente de tipologia T três (correspondentes aos lotes
três, cinco, seis, sete e nove), em fogos mais pequenos, de tipologia T dois e T um,
materializando-se no último piso dos lotes em referência; -------------------------------------
--- O alvará de loteamento urbano aprovado número oito/mil novecentos e noventa e
cinco previa a construção de quinze lotes, destinados a edifícios de habitação coletiva e
comércio, no total de cento e quarenta e sete fogos; --------------------------------------------
--- Verifica-se que anteriormente foram realizados três aditamentos (aditamento sem
número de trinta e um de outubro de mil novecentos e noventa e sete, aditamentos
número outubro de dois mil e onze e janeiro de dois mil e dezanove), sem implicações a
nível de índices, pelo que se procede à recomposição do quadro de lotes (em anexos),
por forma a inserir as alterações a ocorrer ao alvará inicialmente aprovado. ----------------
--- II. Análise de conformidade com a legislação/regulamentos vigentes -------------------
--- Importa analisar a pretensão à luz da legislação e regime aplicável, constante do
artigo vinte e sete do Decreto-Lei número quinhentos e cinquenta e cinco/noventa e nove
de dezasseis de dezembro na sua redação atual, que se passa a explicitar. -------------------
--- Verifica-se que todas as condicionantes do alvará, nomeadamente as áreas totais de
construção e implantação, a volumetria das construções, o número de pisos acima do
solo, a cércea das construções, as cotas de soleira, os acessos aos lotes, as infraestruturas
existentes quer no interior e exterior dos lotes, bem como outras condicionantes não
especificadas, serão mantidas em conformidade com o que foi aprovado inicialmente. --
--- Para a determinação do regime aplicável à alteração agora pretendida, verifica-se que
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a alteração se traduz na variação do número de fogos superior a três por cento, em que
será aplicável o regime do número dois do mesmo artigo. -------------------------------------
--- Por força do disposto no número três do artigo em causa, a alteração da operação de
loteamento pressupõe ainda que se verifique o requisito da não oposição escrita da
“maioria da área dos lotes” constantes do alvará - (maior que dois mil setecentos e
noventa metros quadrados). ------------------------------------------------------------------------
--- Assim, por aplicação do regime do número dois do artigo vinte e sete, é remetida
ainda a alteração como estando sujeita a consulta pública, quando a mesma esteja
prevista em Regulamento Municipal. -------------------------------------------------------------
--- Ora acontece que nos termos do disposto no artigo setenta e dois do Regulamento
Municipal da Urbanização e Edificação - RMUE, aplicam-se os limites definidos no caso
do número de fogos, de cento e quarenta e sete para cento e cinquenta e dois fogos de
habitação coletiva, que na totalidade e na origem já ultrapassam os cinquenta fogos, pelo
que é reforçada a necessidade de consulta pública. ---------------------------------------------
Alvará inicial Alteração
N.º Total de fogos 147 152
Área Comércios 2400 2400
--- A nível dos parâmetros de dimensionamento relativos a espaços verdes de utilização
coletiva, equipamentos de utilização coletiva e de infraestruturas de estacionamento
exigidos pela Portaria número duzentos e dezasseis-B/dois mil e oito de três de março –
quadro I, verifica-se que os valores exigíveis serão acrescidos, pelo que ocorrerá
compensação adicional resultante da pretensa alteração; ---------------------------------------
--- portaria número dezasseis-B/dois mil e oito - (Quadro I) ----------------------------------
áreas para espaços verdes e de ut. coletiva, infraestruturas viárias e equipamentos
unidade fator admissível proposta
EVUC m2 28 m2 /fogo 140,00
EUC m2 35 m2 /fogo 175,00
Total m2 63 m2 /fogo 315,00
área a considerar p/ efeito
compensação m2 315,00
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--- A alteração apresentada revela-se omissa, relativamente ao demonstrativo de
cumprimento da portaria, relativamente à dotação de infraestruturas de estacionamento. -
--- Cálculo da compensação ------------------------------------------------------------------------
--- Compensação - Regulamento e Tabela Geral de Taxas do Município de Santarém –
RGTMS - artigo cinquenta e sete ------------------------------------------------------------------
unidade fator valor valor parcial
K1 (classificação do solo) 1,2 1,2
A1 (cedências) m2 315 315
V (custo de construção) €/m2 0,85 492 418,2
C1 (valor de compensação) € 18.597,60
Total € 15.807,96
--- Nota: (Valor de Construção previsto pela Portaria número trezentos e trinta-A/dois
mil e dezoito de vinte de dezembro) ---------------------------------------------------------------
--- III. Proposta ---------------------------------------------------------------------------------------
--- Nesta conformidade, em face do justificado e demonstrado, considera-se que a
alteração proposta, poderá vir a reunir condições de aprovação, sendo sujeita a consulta
pública e garantindo que ocorrendo eventual oposição escrita, ela não poderá ultrapassar
a “maioria da área dos lotes” constantes do alvará - (menor que dois mil setecentos e
noventa metros quadrados). -------------------------------------------------------------------------
--- Antecipadamente deverá ser apresentado justificativo de cumprimento da legislação,
relativamente à dotação de estacionamento privado/público. ----------------------------------
--- Em face da conclusiva e eventual viabilidade da proposta, prevê-se a liquidação de
uma compensação de quinze mil oitocentos e sete euros e noventa e seis cêntimos ao
município.” --------------------------------------------------------------------------------------------
--- Ainda pela Divisão de Planeamento e Urbanismo, e na sequencia da informação
anterior foi acrescentada o seguinte: --------------------------------------------------------------
--- I. Antecedentes (…) -----------------------------------------------------------------------------
--- “Por informação técnica de oito de abril de dois mil e dezanove, foi comunicada a
necessidade de justificação de cumprimento da legislação, relativamente à dotação de
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estacionamento privado/público, que se encontrava omissa; ----------------------------------
--- Por junção de elementos a dezassete de abril de dois mil e dezanove, veio apresentar-
se a justificação pedida, pelo que a presente informação técnica se complementa à
anteriormente referida. ------------------------------------------------------------------------------
--- II. Análise de conformidade com a legislação/regulamentos vigentes -------------------
--- Analisada a pretensão à luz da legislação e regime aplicável, constante do artigo vinte
e sete do Decreto-Lei número quinhentos e cinquenta e cinco/noventa e nove de
dezasseis de dezembro na sua redação atual, na anterior informação técnica, passa-se a
verificar o cumprimento da Portaria duzentos e dezasseis-B/dois mil e oito, Plano Diretor
Municipal e RMUE, no que diz respeito aos lugares de estacionamento. --------------------
--- Para cálculo da dotação estacionamento privado/público necessária, levou-se em
consideração apenas os lotes sujeitos a aumento do número de fogos, sujeitando-se os
mesmos à legislação vigente, na medida em que a operação urbanística foi aprovada
inicialmente pelo alvará oito/mil novecentos e noventa e cinco, inconcebível de se
ponderar na sua totalidade em acordo com a referida legislação. -----------------------------
--- Passando-se aos quadros demonstrativos, abaixo apresentados, verifica-se que se dá
cumprimento de número de lugares privado/público, relativamente ao disposto na
Portaria, resultando na carência de dois lugares, nos termos definidos pelo PDM e
RMUE. ------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Portaria número dezasseis-B/dois mil e oito - (Quadro I) ----------------------------------
--- Estacionamento ----------------------------------------------------------------------------------
veículos ligeiros tipo privado público
Desc. n.º lugares
acresce 20%
n.º lugares
proposta 82 98
Valor de aplicação Portaria 1/fogo T0 e T1 5 5,25
Habitação Coletiva 1,5/fogo T2 e T3 77 92,4
total 82 98
--- Regulamento do Plano Diretor Municipal – artigo setenta e sete -------------------------
Estacionamento unidade fator admissível proposta
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Mandato 2017-2021
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lugares 1,5/fogo 84 82
--- Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação (RMUE) – artigo oitenta e três
Estacionamento unidade fator admissível proposta
lugares 1,5/fogo T0 e T1 7,5
1,5/fogo T2 e T3 76,5
total 84 82
--- No entanto, uma vez que se dá no global do loteamento satisfação superior ao
número de lugares de estacionamento público, considera-se que a carência pode ser
ultrapassada, em face do cumprimento integral do disposto na Portaria. --------------------
--- III. Proposta ---------------------------------------------------------------------------------------
--- Nesta conformidade, em face do justificado e demonstrado na presente e anterior
informação técnica, considera-se que a alteração proposta, reúne condições de
aprovação, sendo sujeita a consulta pública e garantindo que ocorrendo eventual
oposição escrita, ela não poderá ultrapassar a “maioria da área dos lotes” constantes do
alvará: (menor que dois mil setecentos e noventa metros quadrados). -----------------------
--- Em face da conclusiva e eventual viabilidade da proposta, prevê-se a liquidação de
uma compensação de quinze mil oitocentos e sete euros e noventa e seis cêntimos ao
município.” --------------------------------------------------------------------------------------------
--- Pelo Chefe da Divisão de Planeamento e Urbanismo, foi informado o seguinte: ---
--- “Visto. Para consulta pública nos termos do número três do artigo vinte e sete do
Regime Jurídico da Urbanização e Edificação - RJUE.” ---------------------------------------
--- O senhor Diretor do Departamento Técnico e Gestão Territorial manifestou a sua
concordância com o proposto pelo Chefe de Divisão de Planeamento e Urbanismo. ------
--- Pelo Senhor Presidente foi proferido o seguinte despacho: ------------------------------
--- “Visto. Concordo. proceda-se em conformidade, nos termos descritos nos pareceres
emitidos no âmbito do processo.” ------------------------------------------------------------------
--- “Edital número setenta e quatro/dois mil e dezanove ---------------------------------------
--- Pedido de alteração à licença do loteamento número oito/mil novecentos e noventa e
cinco. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
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--- Em cumprimento do disposto do número dois do artigo vinte e sete do Decreto-lei
número quinhentos e cinquenta e cinco/noventa e nove de dezasseis de dezembro,
alterado pelo Decreto-lei número cento e trinta e seis/dois mil e catorze, de nove de
setembro, conjugado com o artigo setenta e dois do Regulamento Municipal da
Edificação e Urbanização do Concelho Santarém, torna-se público que esta Câmara
Municipal vai proceder à abertura do período de discussão pública do pedido de
alteração ao alvará de loteamento, requerido pela firma DJAR-Investimentos e
Consultoria, S.A., proprietária dos lotes número três, cinco, seis, sete e nove da
urbanização sita em Chã do Matadouro, da união das freguesias da Cidade de Santarém,
deste Município, licenciado pelo alvará de loteamento número oito/mil novecentos e
noventa e cinco, emitido em três de novembro, em nome de Vasco Azinhais Tavares,
pelo prazo de dez dias, a contar da data da presente publicação. ------------------------------
--- A alteração proposta consiste no acréscimo em cinco fogos, ao previsto no alvará de
loteamento, resultando da transformação do mesmo número de fogos, anteriormente de
tipologia T três (correspondentes aos lotes três, cinco, seis, sete e nove), em fogos mais
pequenos, de tipologia T dois e T um, materializando-se no último piso dos lotes em
referência. ---------------------------------------------------------------------------------------------
--- Todas as condicionantes do alvará, nomeadamente as áreas totais de construção e
implantação, a volumetria das construções, o número de pisos acima do solo, a cércea
das construções, as cotas de soleira, os acessos aos lotes, as infraestruturas existentes
quer no interior e exterior dos lotes, bem como outras condicionantes não especificadas,
serão mantidas em conformidade com o que foi aprovado inicialmente. --------------------
--- Durante o período de discussão pública, o processo pode ser consultado por qualquer
interessado no Serviço de Atendimento do Urbanismo da Câmara Municipal de
Santarém, localizado na Loja do Cidadão, sita na Rua Pedro de Santarém, número cento
e cinquenta e um em Santarém, no horário normal de expediente, podendo os
interessados apresentar por escrito, no decurso do referido período, reclamações,
observações, sugestões e pedidos de esclarecimento, que deverão ser entregues no
mesmo serviço.” --------------------------------------------------------------------------------------
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--- Pela Divisão de Planeamento e Urbanismo, foi de novo prestada a seguinte
informação: -------------------------------------------------------------------------------------------
--- “I. Antecedentes ----------------------------------------------------------------------------------
--- Por informação técnica de vinte e três de abril de dois mil e dezanove, procedeu-se à
análise de conformidade das pretensas alterações ao alvará de licença, com a
legislação/regulamentos vigentes, tendo-se formulado a seguinte proposta: ----------------
--- Nesta conformidade, em face do justificado e demonstrado na presente e anterior
informação técnica, considera-se que a alteração proposta, reúne condições de
aprovação, sendo sujeita a consulta pública e garantindo que ocorrendo eventual
oposição escrita, ela não poderá ultrapassar a “maioria da área dos lotes” constantes do
alvará: (menor que dois mil setecentos e noventa metros quadrados). -----------------------
--- Em face da conclusiva e eventual viabilidade da proposta, prevê-se a liquidação de
uma compensação de quinze mil oitocentos e sete euros e noventa e seis cêntimos ao
município. ---------------------------------------------------------------------------------------------
--- Foi promovida a consulta pública através do edital número setenta e quatro/dois mil e
dezanove de sete de maio de dois mil e dezanove, não se tendo registado qualquer
reclamação, ultrapassado o previsto prazo de dez dias. -----------------------------------------
--- II. Proposta ----------------------------------------------------------------------------------------
--- Em face dos antecedentes, considera-se que a proposta reúne condições de ser
presente a deliberação camarária, para superior aprovação. -----------------------------------
--- O senhor Diretor do Departamento Técnico e Gestão Territorial manifestou a sua
concordância com o proposto pelo Chefe de Divisão de Planeamento e Urbanismo. ------
--- A senhora Vereadora do Urbanismo e Obras Particulares, emitiu o seguinte
despacho: ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- “Visto. Concordo com o proposto. À consideração do senhor Presidente o
agendamento em reunião do Executivo Municipal.” --------------------------------------------
--- O senhor Vereador Rui Barreiro referiu que não ter nada a opor à aprovação da
presente proposta e chamou à atenção do executivo de que a zona do Sacapeito já tem
uma densidade de construção considerável, carecendo de espaços verdes, pelo que
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considera que deve ser feito um esforço por parte do município no sentido de criar
condições para hajam alguns espaços ordenados e cuidados, devendo, ao mesmo tempo,
incentivar os proprietários a fazerem as limpezas respetivas, uma vez que existem zonas
no Sacapeito que ainda não estão consolidadas, apresentando, por vezes, um aspeto
pouco dignificante para aquela área. Considerou que, obviamente, a responsabilidade
não é exclusiva do município e que, quer os proprietários, quer os moradores também
têm a responsabilidade de contribuir para o bom aspeto daquela zona da cidade. ----------
- -- A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a alteração ao alvará de loteamento
número oito/mil novecentos e noventa e cinco, emitido em três de novembro de mil
novecentos e noventa e cinco, em nome de Vasco Azinhais Tavares, consistindo no
aumento do número de fogos previstos nos lotes três, cinco, seis, sete e nove, sitos em
Chã do Matadouro, Sacapeito, União de Freguesias da Cidade de Santarém, deste
Município, com os fundamentos expostos nas informações emitidas.------------------------
A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a alteração ao alvará de loteamento
número oito/noventa e cinco, emitido em três de novembro de mil novecentos e noventa
e cinco, em nome de Vasco Azinhais Tavares, consistindo no aumento do número de
fogos previstos nos lotes três, cinco, seis, sete e nove, sitos em Chã do Matadouro,
Sacapeito, na União de Freguesias da cidade de Santarém, deste Município, com os
fundamentos expostos nas informações emitidas. -----------------------------------------------
--- LICENCIAMENTOS DIVERSOS ---------------------------------------------------------
--- De COMISSÃO DE FESTAS DE SÃO PEDRO DE VALVERDE, apresentando
pedido de isenção de taxas referente ao pedido de licença especial de ruído para
realização de Festas de São Pedro, na Rua de São Pedro, Valverde, Alcanede, nos
dias vinte e oito de junho a dois de julho de dois mil e dezanove -------------------------
--- A Câmara deliberou por unanimidade, isentar a Comissão de Festas de São Pedro de
Valverde do pagamento de taxas no valor de quatrocentos e vinte e três euros e vinte e
cinco cêntimos referente à licença especial de ruído para realização de Festas de São
Pedro, na Rua de São Pedro, Valverde, Alcanede, nos dias solicitados. ---------------------
--- De GRUPO DE DANÇAS E CANTARES RIBATEJANOS DE SANTARÉM,
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apresentando pedido de isenção de taxas referente ao pedido de licença especial de
ruído para realização de Festa da amizade, na Rua Brigadeiro Lino Dias Valente,
Mergulhão, Santarém, nos dias um e dois de junho de dois mil e dezanove ------------
--- A Câmara deliberou por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente, que
isentou o Grupo de Danças e Cantares Ribatejanos de Santarém do pagamento de taxas
no valor de cento e sessenta e nove euros e trinta cêntimos referente à licença especial de
ruído para realização de Festa da amizade, na Rua Brigadeiro Lino Dias Valente,
Mergulhão, Santarém, nos dias solicitados -------------------------------------------------------
--- De C.N.E.M.A. - CENTRO NACIONAL DE EXPOSIÇÕES E MERCADOS
AGRÍCOLAS, SA, apresentando pedido de isenção de taxas referente ao pedido de
licença especial de ruído para realização de Feira Nacional de Agricultura - dois mil
e dezanove, no C. N. E. M. A, Santarém, nos dias oito a dezasseis de junho de dois
mil e dezanove. --------------------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente, que
isentou o C.N.E.M.A. - Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, SA, do
pagamento de taxas no valor de mil novecentos e dois euros e sessenta cêntimos
referente à licença especial de ruído para realização de Feira Nacional de Agricultura -
dois mil e dezanove, no C. N. E. M. A, nos dias solicitados. ----------------------------------
--- Mais foi deliberado remeter o assunto à Assembleia Municipal, para apreciação e
votação. ------------------------------------------------------------------------------------------------
--- De GRUPO DE FUTEBOL DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO DE
SANTARÉM, apresentando pedido de isenção de taxas referente ao pedido de
licença especial de ruído para realização de Festa de Aniversário do Clube com
Karaoke, na Rua Capelo e Ivens, número treze – primeiro andar, Santarém, nos
dias um e dois de junho de dois mil e dezanove. ----------------------------------------------
--- A Câmara deliberou por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente, que
isentou o Grupo de Futebol dos Empregados no Comércio de Santarém, do pagamento
de taxas no valor de cento e sessenta e nove euros e trinta cêntimos referente à licença
especial de ruído para realização de Festa de Aniversário do Clube com Karaoke, na Rua
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Capelo e Ivens, número treze – primeiro andar, Santarém, nos dias solicitados. -----------
--- De ARSD - ASSOCIAÇÃO DOS RESIDENTES DE SÃO DOMINGOS,
apresentando pedido de isenção de taxas referente ao pedido de licença especial de
ruído para realização de Atividades Lúdicas e Desportivas, no Jardim de São
Domingos, S. Domingos, no dia um de junho de dois mil e dezanove. -------------------
--- A Câmara deliberou por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente, que
isentou a ARSD - Associação dos Residentes de São Domingos do pagamento de taxas
no valor de oitenta e quatro euros e sessenta e cinco cêntimos referente à licença especial
de ruído para realização de Atividades Lúdicas e Desportivas, no Jardim de São
Domingos, nos dias solicitados. --------------------------------------------------------------------
--- De ARSD - ASSOCIAÇÃO DOS RESIDENTES DE SÃO DOMINGOS,
apresentando pedido de isenção de taxas referente ao pedido de licença especial de
ruído para realização de Serenata com Tuna, na Praceta Cónego Dr. Manuel Nunes
Formigão, Urbanização de São Domingos, no dia trinta e um de maio de dois mil e
dezanove. ---------------------------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente, que
isentou a ARSD - Associação dos Residentes de São Domingos do pagamento de taxas
no valor de oitenta e quatro euros e sessenta e cinco cêntimos referente à licença especial
de ruído para realização de Serenata com Tuna, na Praceta Cónego Dr. Manuel Nunes
Formigão, Urbanização de São Domingos, nos dias solicitados. ------------------------------
--- De GIMNO CLUBE DE SANTARÉM, apresentando pedido de isenção de taxas
referente ao pedido de licença especial de ruído para realização de Jantar Final da
Scalabis Cup, na Casa do Campino (Campo Emílio Infante da Câmara), Santarém,
nos dias seis a sete de julho de dois mil e dezanove. -----------------------------------------
--- A Câmara deliberou por unanimidade, isentar o Gimno Clube de Santarém do
pagamento de taxas no valor de cento e sessenta e nove euros e trinta cêntimos referente
à licença especial de ruído para realização de Jantar Final da Scalabis Cup, na Casa do
Campino (Campo Emílio Infante da Câmara), Santarém, nos dias solicitados. -------------
--- De GRUPO AMIGOS MOTARDS – OS FORA DE LEI VAQUEIROS,
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apresentando pedido de isenção de taxas referente ao pedido de licença especial de
ruído para realização de Encontro de Amigos Motards com Música, dias quinze e
dezasseis de junho de dois mil e dezanove. ----------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente, que
isentou o Grupo Amigos Motards – Os Fora de Lei Vaqueiros do pagamento de taxas no
valor de cento e sessenta e nove euros e trinta cêntimos referente à licença especial de
ruído para realização de Encontro de Amigos Motards com Música, nos dias solicitados.
--- De ARSD – ASSOCIAÇÃO DE RESIDENTES DE SÃO DOMINGOS,
apresentando pedido de isenção de taxas referente ao pedido de licença especial de
ruído para realização de Atividades com crianças, dia vinte de junho de dois mil e
dezanove. ---------------------------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou por unanimidade, isentar a ARSD – Associação de Residentes
de São Domingos do pagamento de taxas no valor de oitenta e quatro euros e sessenta e
cinco cêntimos referente à licença especial de ruído para realização de Atividades com
crianças, nos dias solicitados. ----------------------------------------------------------------------
--- De ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DE ESAS – ESCOLA SUPERIOR
AGRÁRIA DE SANTARÉM, apresentando pedido de isenção de taxas referente ao
pedido de licença especial de ruído para realização do Aniversário da Tuna
Académica com Espetáculo Musical e Dj’s, dias vinte e dois e vinte e três de junho
de dois mil e dezanove -----------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou por unanimidade, isentar a Associação de Estudantes de ESAS –
Escola Superior Agrária de Santarém do pagamento de taxas no valor de oitenta e quatro
euros e sessenta e cinco cêntimos referente à licença especial de ruído para realização do
Aniversário da Tuna Académica com Espetáculo Musical e Dj’s, nos dias solicitados. ---
--------------------------------- OUTRAS DELIBERAÇÕES -----------------------------------
--- PROPOSTA NÚMERO CINQUENTA E CINCO/P/DOIS MIL E DEZANOVE
- APOIOS FINANCEIROS ÀS FREGUESIAS ----------------------------------------------
--- Pelo senhor Presidente foi presente a proposta número cinquenta e cinco/P/dois mil
e dezanove, de doze do corrente mês, do seguinte teor: ----------------------------------------
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--- “Considerando que: ------------------------------------------------------------------------------
--- I - A Lei número setenta e cinco/dois mil e treze, de doze de setembro, estabeleceu e
aprovou o regime jurídico das autarquias locais, o estatuto das entidades intermunicipais,
o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e
para as entidades intermunicipais e o regime jurídico do associativismo autárquico; ------
--- II - Constituem atribuições do município a promoção e salvaguarda dos interesses
próprios das respetivas populações, em articulação com as freguesias; ----------------------
--- III - Apesar da sua autonomia institucional, as freguesias e os municípios, atendendo
que coincidem no mesmo território, assumem uma complementaridade funcional
relativamente à prossecução dos interesses próprios das suas populações; ------------------
--- IV - As freguesias dispõem igualmente de atribuições e competências em domínios
bastante diversificados na promoção e salvaguarda dos interesses das respetivas
populações e têm uma especial relação de proximidade com os cidadãos o que lhes
confere uma posição privilegiada; -----------------------------------------------------------------
--- V - Como elementos importantes da organização administrativa do Estado, dada a
sua proximidade com os cidadãos e o profundo conhecimento das realidades e dinâmicas
do seu quotidiano, as freguesias funcionam como um elo incentivador essencial e
decisivo na prossecução dos interesses próprios das respetivas populações; ----------------
--- VI - É inegável que, a par dessa posição privilegiada, as freguesias de pequena
dimensão, dispõem de meios bastante escassos, que muito dificultam o prosseguimento
das suas atribuições bem como o exercício das suas competências; --------------------------
--- VII - A Lei número setenta e cinco/dois mil e treze, de doze de setembro, veio
reforçar, significativamente, as competências das freguesias em matérias como a
conservação de abrigos de passageiros existentes na freguesia; Gerir, conservar e
promover a limpeza de balneários, lavadouros e sanitários públicos; Gerir e manter
parques infantis públicos e equipamentos desportivos de âmbito local; Colocar e manter
as placas toponímicas; Conservar e reparar a sinalização vertical não iluminada instalada
nas vias municipais; Proceder à manutenção e conservação de caminhos, arruamentos e
pavimentos pedonais; entre outras. ----------------------------------------------------------------
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--- VIII - Face a tal situação, considera-se de toda a justiça e superior interesse para a
população do município que as freguesias sejam apoiadas no desenvolvimento das suas
atribuições; --------------------------------------------------------------------------------------------
--- IX - Reconhecendo a importância da atuação das Freguesias do Concelho, o
Município de Santarém, não pode deixar de as apoiar, inclusive através da
comparticipação de despesas que decorrem das suas atribuições e competências próprias,
que se revelem investimentos mais avultados, mas que são importantes na promoção e
salvaguarda dos interesses das populações, com significada intervenção comunitária nas
áreas da cultura, educação, desporto, ação social, cuidados primários de saúde, proteção
civil, desenvolvimento e equipamento rural e urbano (artigo sétimo da Lei número
setenta e cinco/dois mil e treze, de doze de setembro). -----------------------------------------
--- X - É de importância estratégica fomentar a cooperação entre o Município e as
Freguesias, para a prossecução de investimentos que promovam a qualidade de vida das
populações, em particular as que residem no meio rural do Concelho. -----------------------
--- XI - O apoio do Município às Freguesias é determinante para a concretização dos
investimentos nos seus territórios. -----------------------------------------------------------------
--- XII - Os valores dos apoios em causa estão incluídos nas Grandes Opções do Plano
municipais de dois mil e dezanove e devidamente cabimentados, conforme fichas de
cabimento anexas a cada processo; ----------------------------------------------------------------
--- XIII - Encontram-se cumpridos os requisitos estabelecidos na Lei número oito/dois
mil e doze de vinte e um de fevereiro - Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em
Atraso (LCPA), na sua redação atual, conforme fichas de compromisso e comprovativos
da existência de fundos disponíveis anexos a cada processo; ----------------------------------
--- Assim, tenho a honra de propor que a Câmara Municipal, ao abrigo da sua
competência prevista na alínea ccc) do número um do artigo trinta e três do anexo I
da Lei número setenta e cinco/dois mil e treze, de doze de setembro, proponha à
Assembleia Municipal que autorize, ao abrigo da sua competência prevista na
alínea j) do número um do artigo vinte e cinco do anexo I desta Lei, que sejam
concedidos os seguintes apoios financeiros: ---------------------------------------------------
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--- * Freguesia de Abitureiras -------------------------------------------------------------------
--- - Aquisição de imóvel (c/destino a arrumos dos equipamentos da junta de freguesia)
– dez mil euros; --------------------------------------------------------------------------------------
--- - Aquisição de serviços para Elaboração do Projeto de arquitetura para construção do
Posto Médico na Freguesia de Abitureiras – seis mil oitenta e oito euros e cinquenta
cêntimos.” --------------------------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta número cinquenta e cinco,
de doze do corrente ano, do senhor Presidente, atribuindo à Freguesia de Abitureiras
apoios financeiros no montante total de dezasseis mil oitenta e oito euros e cinquenta
cêntimos, sendo dez mil euros para aquisição de imóvel destinado a arrumos dos
equipamentos da junta de freguesia e seis mil oitenta e oito euros e cinquenta cêntimos
para aquisição de serviços para Elaboração do Projeto de arquitetura para construção do
Posto Médico na Freguesia de Abitureiras. -------------------------------------------------------
--- Mais foi deliberado remeter o assunto à Assembleia Municipal, nos termos da alínea
j) do número um do artigo vinte e cinco, do anexo I à Lei número setenta e cinco/dois
mil e treze, de doze de setembro. ------------------------------------------------------------------
--- CASA DE CONVÍVIO DA ESPINHEIRA - ATRIBUIÇÃO DE APOIO
FINANCEIRO PARA REALIZAÇÃO OBRAS NA SEDE -------------------------------
--- Pelo Serviço Municipal de Cultura e Turismo foi presente a informação número
quarenta e um, de vinte de março último, do seguinte teor: ------------------------------------
--- “Relativamente ao assunto referenciado em epígrafe e considerando que a referida
Associação: -------------------------------------------------------------------------------------------
--- Um. Ao longo dos últimos anos, têm implementado uma dinâmica cultural em prol
da preservação das tradições e do desenvolvimento das respetivas comunidades locais,
através de inúmeros projetos e atividades do foro cultural, recreativo e educativo; --------
--- Dois. Correspondendo às necessidades de requalificação na sua sede, imposta pela
degradação ao longo dos anos, manifestou ao Município de Santarém a
imprescindibilidade de efetivação de obras em algumas áreas do referido espaço da sede,
para permitir a melhoria das capacidades de acolhimento em segurança e conforto; ------
ATA N.º 12
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--- Três. A atribuição de apoios financeiros constitui uma competência Municipal, nos
termos da alínea u) do número um do artigo trinta e três do Anexo à Lei número setenta
e cinco, de doze setembro, “apoiar atividades de natureza social, cultural, educativa,
desportiva, recreativa ou outra de interesse para o município, …”----------------------------
--- Face ao exposto e no cumprimento de indicação superior, propõe se a V. Exa.: ------
--- Um. A atribuição de um apoio financeiro no valor de cinco mil euros à Casa de
Convívio da Espinheira, assegurando-se que é respeitado o disposto na alínea u) do
número um do artigo trinta e três, da Lei número setenta e cinco, de doze setembro, bem
como todos os procedimentos legais para a assunção de novo compromisso; ---------------
--- Dois. A autorização para a realização dos procedimentos para orçamentação,
cabimentação e pagamento do valor respeitante ao apoio financeiro, por parte da
contabilidade, à Casa de Convívio da Espinheira.” -------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, atribuir à Casa de Convívio da Espinheira,
um apoio financeiro no montante de cinco mil euros para realização de obras na sua
sede. ----------------------------------------------------------------------------------------------------
--- RESOLUÇÃO FUNDAMENTADA NO ÂMBITO DO PROCESSO NÚMERO
702/19.8BELRA, QUE CORRE PELO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E
FISCAL DE LEIRIA -------------------------------------------------------------------------------
--- O Senhor Vereador Rui Barreiro começou por considerar paradigmático que, de
acordo com os documentos a que teve acesso, a escritura de doação de uma parcela de
terreno em direito de superfície ao Pára-Clube de Santarém foi celebrada em dezassete
de junho de mil novecentos e noventa e cinco, por um período de dez anos, pelo que já
se passaram vinte e quatro anos sobre essa cedência. Referiu não compreender alguns
dos argumentos invocados pelo Executivo Municipal, nomeadamente, no que se refere à
necessidade e ao apoio aéreo ao combate dos incêndios rurais, uma vez que o
Aeródromo Cosme de Pedrógão, mais conhecido por Aeródromo de Santarém, integra a
rede de infraestruturas de relevância operacional do Plano Distrital de Emergência de
Proteção Civil de Santarém, e julga que o Pára-Clube de Santarém sempre esteve
disponível para essas matérias. Também não compreende os argumentos invocados no
ATA N.º 12
Mandato 2017-2021
Reunião de 17 de junho de 2019
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que se refere à questão da utilidade pública e dos apoios à proteção civil, à agricultura e
a outras matérias também consideradas. ----------------------------------------------------------
--- Aludiu também ao facto de que, no âmbito da providência cautelar apresentada pelo
Pára-Clube de Santarém, é referido que a Câmara pretende vender aquele espaço, tendo,
inclusive, já existido contactos com alguém interessado acerca do assunto, pelo que,
solicita esclarecimentos sobre este assunto e sobre os referidos anteriormente para que
possa perceber o que, de facto, está em causa. ---------------------------------------------------
--- Senhor Presidente – Disse que, desde que é Presidente do Município de Santarém,
sempre tentou, cordialmente, ultrapassar esta situação. Anteriormente, existiu um
entendimento de que a cedência deveria ser renovada tacitamente por mais dez anos, até
dois mil e quinze. Assim, desde dois mil e quinze que tem tentado que o Pára-Clube de
Santarém informe a Câmara Municipal de Santarém sobre qual é constituição dos seus
órgãos sociais, sobre qual é a sua atividade e que apresentasse as suas Contas. ------------
--- Relembrou as reclamações efetuadas através de intervenções de munícipes, no
período destinado ao público em várias reuniões de Câmara, quer no presente mandato
quer no anterior, nomeadamente de pessoas que moravam em condições precárias, nas
instalações do Pára-Clube de Santarém, assim como de responsáveis pelo “Mundo da
Picaria” que relataram algumas situações que se passaram naquele local. Salientou que,
uma vez que o Município já estava a tentar reaver o aeródromo, sem resultado, decidiu
seguir pela via judicial. ------------------------------------------------------------------------------
--- Quanto ao facto de o aeródromo estar integrado na rede de infraestruturas de
relevância operacional do Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil de Santarém,
disse ter sido o responsável, no final do anterior mandato, para que a situação se
mantivesse e não o Pára-Clube de Santarém. No entanto, não está na alçada e jurisdição
do Município de Santarém a gestão daquela área, pelo que considera importante que, a
mesma, passe para o Município. -------------------------------------------------------------------
--- Sobre a questão da venda do espaço, referiu que, em tempos, existiu um munícipe –
que, entretanto, já faleceu - que se mostrou interessado em comprar o aeródromo,
chegando, inclusive, a reunir-se com o ex-Vereador António Valente. No entanto, disse
ATA N.º 12
Mandato 2017-2021
Reunião de 17 de junho de 2019
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querer que fique bem claro para todos que o município de Santarém não pretende vender
o aeródromo e salientou ser importante para o município de Santarém reaver um imóvel
que é seu e que está subaproveitado para que, à posteriori, colegialmente, possa decidir o
que fazer com aquele espaço. -----------------------------------------------------------------------
--- O senhor Vereador Rui Barreiro questionou sobre se existe alguma indemnização
acordada com o Pára-Clube de Santarém sobre as bem-feitorias efetuadas pelo mesmo,
pelo que o senhor Presidente respondeu que não existe nenhum acordo com o Pára-
Clube de Santarém sobre esse assunto, salientando que as construções efetuadas pelo
mesmo e sobre as quais querem ser ressarcidos, não deveriam ter sido feitas uma vez que
essa zona, além de ser considerada Reserva Ecológica Nacional (REN), também é
considerada uma zona de cheias, além de que parte daquele espaço serviu para selar uma
lixeira existente. --------------------------------------------------------------------------------------
--- Disse, ainda que, sendo este um bem que faz parte do seu património, o Município de
Santarém não poderia ficar estático perante esta esta situação. --------------------------------
--- Para terminar referiu que, após a tomada de posse do imóvel pelo Município, o
Executivo Municipal poderá, inclusive, decidir fazer uma concessão e, então, dentro da
legalidade, o Pára-Clube de Santarém também poderá concorrer à mesma. -----------------
--- A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor dos senhores Presidente e
Vereadores do Partido Social Democrata e quatro votos contra dos senhores Vereadores
do Partido Socialista, aprovar a minuta de resolução fundamentada, no âmbito do
Processo número 702/19.8BELRA, que corre pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de
Leiria, no sentido de permitir o levantamento dos efeitos suspensivos da providência
cautelar apresentada pelo Pára-Clube de Santarém e, por essa via, a execução do ato
administrativo conducente à tomada de posse desse equipamento (aeródromo) pelo
Município de Santarém, que aqui se dá por reproduzida, ficando a mesma anexa à
presente ata (documento I), dela fazendo parte integrante. -------------------------------------
--- Os documentos anexos à minuta de resolução fundamentada, fazem parte integrante
do respetivo processo. -------------------------------------------------------------------------------
--- O senhor Vereador Rui Barreiro, em nome do Partido Socialista, apresentou a
ATA N.º 12
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seguinte declaração de voto: ----------------------------------------------------------------------
--- “Consideram que o Pára-Clube de Santarem afetou o aeródromo, desde o momento
em que o construiu, às necessidades da Proteção Civil, tanto assim que, no Plano de
Proteção Civil do Distrito consta que o aeródromo integra as infraestruturas da proteção
civil. Este facto insofismável está alegado e provado no procedimento cautelar que o
Pára-Clube de Santarem instaurou contra a Câmara no Tribunal Administrativo de
Leiria, com documentos, que a Câmara pretende ficar com o aeródromo sem pagar nada
ao Pára-Clube de Santarem e que terá negociado com, pelo menos, um privado a venda
do aeródromo, para que passe a ser explorado com fins lucrativos, razão pela qual a
presente proposta da Câmara não traz nada de novo, uma vez que a Proteção Civil usa o
aeródromo desde sempre. ---------------------------------------------------------------------------
--- O Partido Socialista votou contra por considerar importante que haja um acordo entre
a Câmara Municipal de Santarém e o Pára-Clube de Santarem, assim como todo o
investimento e obra realizada pelo Pára-Clube de Santarem deverá ser tido em
consideração.” ----------------------------------------------------------------------------------------
--- REVISÃO NÚMERO DOIS AO ORÇAMENTO E ÀS GRANDES OPÇÕES
DO PLANO DE DOIS MIL E DEZANOVE --------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor dos senhores Presidente e
Vereadores do Partido Social Democrata e quatro abstenções dos senhores Vereadores
do Partido Socialista, aprovar a proposta de revisão número dois ao Orçamento e às
Grandes Opções do Plano de dois mil e dezanove, que aqui se dá por reproduzida,
ficando anexa à presente ata (documento II), dela fazendo parte integrante. ----------------
--- Mais foi deliberado remeter o assunto à Assembleia Municipal de Santarém para
apreciação e votação nos termos da alínea a) do número um do artigo vinte e cinco,
conjugado com a alínea c) do número um do artigo trinta e três do anexo I à Lei número
setenta e cinco/dois mil e treze, de doze de setembro. ------------------------------------------
--- PROPOSTA DE ATUALIZAÇÃO DA TARIFA DE GESTÃO DE RESÍDUOS
URBANOS - DOIS MIL E DEZANOVE A DOIS MIL E VINTE E TRÊS ------------
--- Pela Secção de Contabilidade foi presente a informação número onze mil seiscentos
ATA N.º 12
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e sessenta e cinco, de vinte e seis de abril, do seguinte teor: -----------------------------------
--- “Na sequência do parecer enviado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e
Resíduos (ERSAR) sobre o tarifário do serviço de gestão de resíduos urbanos para dois
mil e dezanove, face ao tarifário de resíduos urbanos para dois mil e dezanove submetido
no portal da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), pelo
Município de Santarém, conforme as disposições legais e regulamentares aplicáveis,
nomeadamente o disposto no número sete da Lei número setenta e três/dois mil e treze,
de três de setembro, e de acordo com o solicitado superiormente cumpre-me apresentar a
seguinte proposta de tarifário formulada de forma a respeitar as recomendações
expressas no referido parecer da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos
(ERSAR). ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- De acordo com o reporte de contas do serviço de gestão de resíduos urbanos no ano
de dois mil e dezoito, no Portal da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e
Resíduos (ERSAR), foram apurados os custos suportados pelo Município com o serviço
de gestão resíduos urbanos e também a receita apurada na cobrança da Tarifa de resíduos
urbanos no ano de dois mil e dezoito, verificando-se que a taxa de cobertura dos custos
por via tarifária continua a afastar-se dos cem por cento, situando-se em dois mil e
dezoito nos sessenta e sete por cento. -------------------------------------------------------------
--- Entre dois mil e dezassete e dois mil e dezanove ocorreram grandes alterações na
estrutura de custos na recolha e tratamento de resíduos urbanos, nomeadamente: ---------
--- - O aumento do custo do tratamento dos resíduos em alta, a tarifa por tonelada de
resíduos sólidos urbanos entregue em aterro passou de trinta e dois euros, valor de dois
mil e dezasseis, para quarenta euros em dois mil e dezassete, serviço que é prestado pela
RESITEJO - Associação de Gestão e Tratamento dos Lixos do Médio Tejo; ---------------
--- - O aumento da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR), taxa que visa compensar os
custos administrativos de acompanhamento das respetivas atividades, incentivar a
redução da produção de resíduos, estimular o cumprimento dos objetivos nacionais em
matéria de gestão de resíduos e melhorar o desempenho do sector, cobrada pela Agência
Portuguesa do Ambiente (APA), terá um aumento progressivo até dois mil e vinte de
ATA N.º 12
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acordo com os valores definidos no artigo cinquenta e oito do Regime Geral de Gestão
de Resíduos (RGGR) com a redação dada pela Lei número oitenta e dois-D/dois mil e
catorze; ------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Quadro um - Valor da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) ---------------------------
Ano 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Valor da TGR (€/ton. resíduos) 5,5 6,6 7,7 8,8 9,9 11,0
--- - A subcontratação de serviço de recolha de resíduos indiferenciados nas freguesias
rurais, também sofreu um aumento significativo em dois mil e dezanove. ------------------
--- Em analogia à Taxa de Gestão de Resíduos (TGR), também a Taxa de Recursos
Hídricos (TRH), criada pela Lei da água em dois mil e oito, sofreu uma atualização em
dois mil e dezassete. ---------------------------------------------------------------------------------
--- A Taxa de Recursos Hídricos (TRH) assume-se como um instrumento económico e
financeiro essencial para a racionalização do aproveitamento dos recursos hídricos, que
visa o reconhecimento da água, como um bem de consumo, como um ativo ambiental
que exige a proteção capaz de lhe garantir um aproveitamento sustentável e como um
recurso escasso, que deve ter uma utilização eficiente, confrontando o utilizador com os
custos e benefícios que lhe são inerentes. --------------------------------------------------------
--- O paralelismo acima exposto é efetuado na medida em que a cobrança do serviço de
recolha resíduos sólidos urbanos ao consumidor final está indexada ao consumo de água,
e ambas as taxas têm como objetivo principal a sustentabilidade ambiental, a Taxa de
Gestão de Resíduos (TGR) com o objetivo de promover a redução de resíduos e o
aumento da reciclagem e a Taxa de Recursos Hídricos (TRH) promover a redução do
consumo de água. De acordo com a legislação em vigor ambas as taxas devem ser
repercutidas no consumidor final, estando atualmente a Taxa de Recursos Hídricos
(TRH) a ser aplicada ao consumidor final, na fatura da água e a Taxa de Gestão de
Resíduos (TGR) ainda não. -------------------------------------------------------------------------
--- Ao elaborar as contas de dois mil e dezoito e efetuando uma previsão para o ano de
dois mil e dezanove, podemos verificar que a estrutura de proveitos existente não
permite um crescimento da receita que acompanhe o aumento dos custos, situação que já
ATA N.º 12
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se verificou nos anos anteriores, mas que se agravou pelas alterações, da despesa, acima
enunciadas e pela manutenção do tarifário.-------------------------------------------------------
--- O quadro dois apresenta a demonstração de resultados, com os dados de dois mil e
dezoito, enviados à Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e
os valores previsionais para dois mil e dezanove, dois mil e vinte, dois mil e vinte e um,
dois mil e vinte e dois e dois mil e vinte e três, tendo em consideração que em dois mil e
dezanove, o tarifário proposto apenas terá repercussão no segundo semestre de dois mil e
dezanove, a receita está calculada com base nesse pressuposto, assim como a taxa de
cobertura de gastos, apresentado no quadro três. ------------------------------------------------
--- Quadro dois - RESUMO DE RESULTADOS --------------------------------------------
Unid.: euros
DEMONST. RESULTADOS -
Previsional
Contas RSU
2018
2019
(previsional)
2020
(previsional)
2021
(previsional)
2022
(previsional)
2023
(previsional)
CUSTOS E PERDAS
CMVMC 2 634 4 139 4 197 4 255 4 317 4 383
Fornecimentos e serviços externos 1 432 672 1 599 834 1 693 461 1 716 208 1 740 638 1 771 698
Custos com o pessoal 738 182 738 182 748 517 758 851 769 924 781 735
Amortizações e depreciações do
exercício
83 076
84 239
85 419
86 614
87 914
89 320
Provisões (aumentos) 0 0 0 0 0 0
TRH/TGR (entrega) 83 374 87 029 88 247 89 466 90 771 92 164
Outros custos e perdas
operacionais
0
0
0
0
0
0
(A) Custos e perdas operacionais 2 339 938 2 513 423 2 619 841 2 655 394 2 693 564 2 739 300
Custos e perdas financeiras 0 0 0 0 0 0
(C) Custos e perdas correntes 2 339 938 2 513 423 2 619 841 2 655 394 2 693 564 2 739 300
Custos e perdas extraordinárias 0 0 0 0 0 0
( E ) Custos totais 2 339 938 2 513 423 2 619 841 2 655 394 2 693 564 2 739 300
Resultado Líquido do Exercício -774 538 -729 496 -452 374 -312 894 -157 845 8 930
PROVEITOS
Vendas 0 0 0 0 0 0
Prestação de serviços 1 562 545 1 740 412 2 079 220 2 253 034 2 444 948 2 656 066
Impostos e taxas 0 0 0 0 0 0
Variação da produção 0 0 0 0 0 0
Proveitos suplementares 0 0 0 0 0 0
Subsídios à exploração 0 0 0 0 0 0
Transferências de capital 0 0 0 0 0 0
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Trabalhos para a própria entidade 0 0 0 0 0 0
TRH/TGR (cobrança) 0 43 515 88 247 89 466 90 771 92 164
Outros proveitos operacionais 0 0
(B) Proveitos e ganhos
operacionais
1 562 545
1 783 927
2 167 467
2 342 500
2 535 719
2 748 230
Proveitos e ganhos financeiros 0 0 0 0 0 0
(D) Proveitos e ganhos correntes 1 562 545 1 783 927 2 167 467 2 342 500 2 535 719 2 748 230
Proveitos e ganhos extraordinários 2 855 0 0 0 0 0
(F) Proveitos totais 1 565 400 1 783 927 2 167 467 2 342 500 2 535 719 2 748 230
RESUMO:
Resultados operacionais -777 393 -729 496 -452 374 -312 894 -157 845 8 930
Resultados financeiros 0 0 0 0 0 0
Resultados correntes -777 393 -729 496 -452 374 -312 894 -157 845 8 930
Resultado líquido do exercício -774 538 -729 496 -452 374 -312 894 -157 845 8 930
--- Quadro três - GRAU DE COBERTURA DE GASTOS COM A GESTÃO DE
RESÍDUOS URBANOS ---------------------------------------------------------------------------
GRAU DE COBERTURA DE GASTOS
Ano 2018 2019 2020 2021 2022 2023
Tipo apuramento real estimativa estimativa estimativa estimativa estimativa
Gestão Resíduos Urbanos 67% 72% 83% 88% 94% 100%
--- De acordo com a legislação em vigor, as recomendações da Entidade Reguladora dos
Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e o Projeto de Regulamento de Serviços de
Gestão de Resíduos Urbanos e Limpeza Urbana do Município de Santarém, o grau de
cobertura de gastos deverá tender para os cem por cento, no entanto com o agravamento
dos custos, a cobertura dos gastos tende a diminuir, acelerando a tendência que já se
tinha verificado nos últimos anos. O quadro três apresenta a evolução da cobertura de
gastos mediante a proposta de tarifário patente na informação. -------------------------------
--- Quadro quatro - TARIFÁRIO RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DOIS MIL E
DEZANOVE em vigor -----------------------------------------------------------------------------
Tarifário do serviço de recolha de resíduos sólidos urbanos
(TRSU) - Ano de 2019
Escalão
* Domésticos:
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1.º escalão (0 - 5 m3) 1,38 €
2.º escalão (6 - 15 m3) 2,79 €
3.º escalão (16 - 25 m3) 5,54 €
4.º escalão (> 25 m3) 11,21 €
* Autarquias e ISFL 5,54 €
* Não domésticos:
Pequeno Comércio 9,92€
Terrenos para agricultura 9,92 €
Outros utilizadores não domésticos 20,82 €
* Outros, acima de 1100 lts/dia, por contentor 166,56 €
(montantes em euros, definidos para um período de 30 dias)
--- Para o ano de dois mil e dezanove e tendo permanecido o tarifário de resíduos
urbanos de dois mil e dezoito em vigor, atualizado da taxa de inflação publicada pelo
Instituto Nacional de Estatística, caso este permaneça, a taxa de cobertura ficará
ligeiramente abaixo dos valores verificados em dois mil e dezoito, isto muito distante
dos cem por cento, não cumprindo a legislação em vigor, assim como a estrutura tarifária
não se encontra em conformidade com o Regulamento Tarifário do Serviço de Gestão de
Resíduos Urbanos. -----------------------------------------------------------------------------------
--- Face ao exposto, e de acordo com as recomendações da Entidade Reguladora dos
Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), foi elaborada uma proposta que cumpre os
requisitos da legislação em vigor, na vertente estrutural e proporciona um crescimento
progressivo para se atingir a cobertura de custos em 2023, no cumprimento da legislação
em vigor, mediante o disposto nas diretivas europeias. -----------------------------------------
--- Mais informo que as tarifas de abastecimento, saneamento e gestão de resíduos
devem ser aprovadas com quatro casas decimais e apresentadas ao utilizador final com o
número de casas decimais significativas para efeitos de cálculo, conforme estabelecido
no número um, do ponto três ponto um ponto quatro (arredondamento), da
Recomendação IRAR - Instituto Regulador de Águas e Resíduos número um/dois mil e
nove (emitida em conformidade com o previsto na alínea d) do número quatro, do artigo
ATA N.º 12
Mandato 2017-2021
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onze do Decreto Lei número cento e noventa e quatro/dois mil e nove, de vinte de
agosto). ------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O tarifário de resíduos urbanos proposto tem o objetivo de aumento de cobertura dos
custos, numa trajetória de convergência de tarifário, aplicando um método de
recuperação contínua, atingindo a cobertura total dos custos em dois mil e vinte e três, a
estrutura tarifária apresentada cumpre as recomendações da Entidade Reguladora dos
Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). --------------------------------------------------------
--- Quadro cinco - TARIFÁRIO QUE VIABILIZA A COBERTURA TOTAL DOS
GASTOS em cinco anos ---------------------------------------------------------------------------
Tarifário de Resíduos Sólidos Urbanos 2019
(TRSU – cobertura custos em 5 anos)
Tarifa de disponibilidade (Tarifa Fixa (€)/dia)
Utilizadores domésticos
Domésticos 0,0421 €
Tarifário social 0,0000 €
Famílias numerosas 0,0000 €
Utilizadores não domésticos
Comerciais, industriais e outros 0,2142 €
Estado e Autarquias 0,2142 €
Tarifário Social - IPSS 0,0421 €
Tarifa variável (€ /m3 de água consumida)
Utilizadores domésticos
Domésticos 0,1683 €
Tarifário social 0,1683 €
Famílias numerosas 0,1683 €
Utilizadores não domésticos
Comerciais, industriais e outros 0,5967 €
Estado e Autarquias 0,5967 €
Tarifário Social - IPSS 0,1683 €
Agência Portuguesa do Ambiente
Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) - (€/m3 de água) 0,0185 €
ATA N.º 12
Mandato 2017-2021
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Serviços Auxiliares de Recolha
Outros acima dos 1100lts/dia, por contentor 180,0000€
Tarifário de Resíduos Sólidos Urbanos 2020
(TRSU - cobertura cus tos em 5 anos -Previsão CFP p/ IHPC 1,4)
Tarifa de disponibilidade (Tarifa Fixa (€)/dia)
Utilizadores domésticos
Domésticos 0,0456 €
Tarifário social 0,0000 €
Famílias numerosas 0,0000 €
Utilizadores não domésticos
Comerciais, industriais e outros 0,2322 €
Estado e Autarquias 0,2322 €
Tarifário Social - IPSS 0,0456 €
Tarifa variável (€ /m3 de água consumida)
Utilizadores domésticos
Domésticos 0,1824 €
Tarifário social 0,1824 €
Famílias numerosas 0,1824 €
Utilizadores não domésticos
Comerciais, industriais e outros 0,6468 €
Estado e Autarquias 0,6468 €
Tarifário Social - IPSS 0,1824 €
Agência Portuguesa do Ambiente
Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) - (€/m3 de água) 0,0188 €
Serviços Auxiliares de Recolha
Outros acima dos 1100lts/dia, por contentor 195,1247€
Tarifário de Resíduos Sólidos Urbanos 2021
(TRSU - cobertura cus tos em 5 anos -Previsão CFP p/ IHPC 1,4)
Tarifa de disponibilidade (Tarifa Fixa (€)/dia)
Utilizadores domésticos
Domésticos 0,0494 €
Tarifário social 0,0000 €
Famílias numerosas 0,0000 €
ATA N.º 12
Mandato 2017-2021
Reunião de 17 de junho de 2019
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Utilizadores não domésticos
Comerciais, industriais e outros 0,2517 €
Estado e Autarquias 0,2517 €
Tarifário Social - IPSS 0,0494 €
Tarifa variável (€ /m3 de água consumida)
Utilizadores domésticos
Domésticos 0,1977 €
Tarifário social 0,1977 €
Famílias numerosas 0,1977 €
Utilizadores não domésticos
Comerciais, industriais e outros 0,7011 €
Estado e Autarquias 0,7011 €
Tarifário Social - IPSS 0,1977 €
Agência Portuguesa do Ambiente
Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) - (€/m3 de água) 0,0191 €
Serviços Auxiliares de Recolha
Outros acima dos 1100lts/dia, por contentor 211,5086 €
Tarifário de Resíduos Sólidos Urbanos 2022
(TRSU - cobertura cus tos em 5 anos -Previsão CFP p/ IHPC 1,5)
Tarifa de disponibilidade (Tarifa Fixa (€)/dia)
Utilizadores domésticos
Domésticos 0,0536 €
Tarifário social 0,0000 €
Famílias numerosas 0,0000 €
Utilizadores não domésticos
Comerciais, industriais e outros 0,2731 €
Estado e Autarquias 0,2731 €
Tarifário Social - IPSS 0,0536 €
Tarifa variável (€ /m3 de água consumida)
Utilizadores domésticos
Domésticos 0,2146 €
Tarifário social 0,2146 €
ATA N.º 12
Mandato 2017-2021
Reunião de 17 de junho de 2019
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Famílias numerosas 0,2146 €
Utilizadores não domésticos
Comerciais, industriais e outros 0,7607 €
Estado e Autarquias 0,7607 €
Tarifário Social - IPSS 0,2146 €
Agência Portuguesa do Ambiente
Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) - (€/m3 de água) 0,0194 €
Serviços Auxiliares de Recolha
Outros acima dos 1100lts/dia, por contentor 229,4942 €
Tarifário de Resíduos Sólidos Urbanos 2023
(TRSU - cobertura cus tos em 5 anos -Previsão CFP p/ IHPC 1,6)
Tarifa de disponibilidade (Tarifa Fixa (€)/dia)
Utilizadores domésticos
Domésticos 0,0583 €
Tarifário social 0,0000 €
Famílias numerosas 0,0000 €
Utilizadores não domésticos
Comerciais, industriais e outros 0,2966 €
Estado e Autarquias 0,2966 €
Tarifário Social - IPSS 0,0583 €
Tarifa variável (€ /m3 de água consumida)
Utilizadores domésticos
Domésticos 0,2330 €
Tarifário social 0,2330 €
Famílias numerosas 0,2330 €
Utilizadores não domésticos
Comerciais, industriais e outros 0,8262 €
Estado e Autarquias 0,8262 €
Tarifário Social - IPSS 0,2330 €
Agência Portuguesa do Ambiente
Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) - (€/m3 de água) 0,0197 €
ATA N.º 12
Mandato 2017-2021
Reunião de 17 de junho de 2019
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Serviços Auxiliares de Recolha
Outros acima dos 1100lts/dia, por contentor 249,2546 €
--- A proposta de tarifário acima exposta cumpre os requisitos da estrutura tarifária
regulamentada pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e
permite a cobertura de custos a cem por cento em dois mil e vinte e três, mediante o
cenário apresentado. ---------------------------------------------------------------------------------
--- O Município de Santarém, no âmbito das suas competências, assume alcançar com
sucesso os desafios de sustentabilidade do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos
até dois mil e vinte, matéria que está patente no Projeto de Regulamento de Serviços de
Gestão de Resíduos Urbanos e Limpeza Urbana do Município de Santarém. ---------------
--- Face ao exposto e de acordo com o acima explanado, o Município de Santarém para
atingir as metas propostas e as recomendações impostas pela Entidade Reguladora dos
Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), deveria aumentar em dois mil e dezanove, o
tarifário em vigor cerca de trinta e oito por cento, ponto em que se verifica a cobertura
dos gastos totais pelos proveitos totais afetos aos resíduos urbanos. -------------------------
--- Em conclusão, podemos afirmar que atualmente a taxa de cobertura de gastos com
resíduos sólidos urbanos, tende a afastar-se da convergência com os proveitos, situação
que nos afasta das metas estabelecidas pela legislação em vigor, acrescendo ainda o facto
da estrutura do tarifário em vigor não preencher os requisitos de estrutura instituídos pela
Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), mediante as diretrizes
europeias. ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- Face à situação apresentada, e no propósito de obedecer às regras definidas no
regulamento tarifário aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e
Resíduos, o tarifário proposto respeita as recomendações consideradas no parecer da
Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) sobre o tarifário dos
serviços de resíduos para dois mil e dezanove, do Município de Santarém, garantindo
uma recuperação contínua da sustentabilidade económica do sistema.” ---------------------
--- O senhor Presidente disse que esta proposta de atualização da Tarifa de Gestão de
Resíduos Urbanos tem como base um parecer da Entidade Reguladora dos Serviços de
ATA N.º 12
Mandato 2017-2021
Reunião de 17 de junho de 2019
51
Águas e Resíduos (ERSAR) e contempla um aumento gradual pelo prazo máximo
permitido por Lei, que são cinco anos, sendo esta a diferença em relação à apresentada
anteriormente que não careceu da aprovação por parte da Assembleia Municipal de
Santarém porque contemplava um prazo máximo de quatro anos. ----------------------------
--- Salientou que a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR)
obriga a que haja uma taxa de cobertura de cem por cento e o Município de Santarém,
presentemente, está próximo dos setenta por cento, existindo um défice de cerca de
setecentos mil euros anuais referente à recolha de resíduos sólidos urbanos. Com esta
proposta de aumento gradual da tarifa de resíduos sólidos urbanos até dois mil e vinte e
três, o município além de fazer o reajustamento da taxa de cobertura, também vai tornar
a estrutura tarifária mais clara, assim como irá existir mais justiça na aplicação das
tarifas de resíduos sólidos urbanos. ----------------------------------------------------------------
--- Senhor Vereador José Augusto Santos – Disse que à exceção do prazo de atuação
do tarifário passar de quatro para cinco anos, conforme foi referido pelo senhor
Presidente, a presente proposta é igual à apresentada anteriormente e a Entidade
Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) tal como referiu no anterior
parecer, de que existe um aumento dos custos unitários de exploração, apresentou duas
hipóteses: ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- - aumentar os custos, refletindo-os sobre o consumidor final, conforme proposta que
é apresentada pelo município e que, na sua opinião, deve ter sido essa a razão que levou
a que a Assembleia Municipal não aprovasse a proposta anterior; ----------------------------
--- - ter políticas de redução de custos, ou seja, incentivar a reciclagem e premiar quem
a faz. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Referiu que este tarifário vai repercutir sobre os valores do consumo da água, o que
considerou injusto, uma vez que um munícipe pode ser um consumidor de água
intensivo, fazer reciclagem e não produzir resíduos sólidos urbanos e, acaba por pagar
algo para o qual está a contribuir, que é a reciclagem. ------------------------------------------
--- Considerou que existe um défice de gestão em relação a este tema e referiu que
existem outras alternativas além desta, que é mais fácil, e que se traduz no aumento dos
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custos suportados pelo consumidor final, não existindo nesta proposta nenhuma medida
de redução de custos ou de incentivo à reciclagem, pelo que, a posição de voto dos
Vereadores do Partido Socialista vai-se manter e vai votar contra. ---------------------------
--- O senhor Presidente referiu que há cerca de quinze dias manteve uma reunião com a
RESITEJO - Associação de Gestão e Tratamento dos Lixos do Médio Tejo, no sentido
de averiguar a possibilidade de a mesma fazer a recolha dos resíduos sólidos urbanos
para o Município de Santarém, estando o assunto a ser estudado. ----------------------------
--- Disse que a Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) está a aumentar brutalmente e irá
aumentar até dois mil e vinte/dois mil e vinte e um porque a reciclagem, a nível nacional,
situa-se na ordem dos dez por cento e as Normas Europeias têm que ser cumpridas.
Referiu que grande parte dos custos que o município tem, estão associados às taxas que
lhe são cobradas e à recolha efetiva que tem. ----------------------------------------------------
--- Salientou, que a Câmara tem tentado reduzir os custos, contando, presentemente e até
final do corrente ano, com uma empresa contratada para fazer a recolha em onze
freguesias do concelho de Santarém e espera que, por via de contratos
interadministrativos, se possa implementar no concelho de Santarém o mesmo sistema
que existe no concelho da Chamusca e, com isso, conseguir baixar os custos. -------------
--- Referiu que, com a aprovação desta proposta e de acordo com o que a Entidade
Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) está a fazer, vai existir uma
correlação direta entre os consumos de água e o valor a suportar com a tarifa de resíduos
sólidos urbanos. --------------------------------------------------------------------------------------
--- Disse que os incentivos e a recolha porta-a-porta estão a ser implementados pela
RESITEJO - Associação de Gestão e Tratamento dos Lixos do Médio Tejo e espera que,
face à gestão e às dificuldades que a associação tem ao nível das suas contas, não
advenham mais aumentos de tarifas. --------------------------------------------------------------
--- Continuou dizendo que esta é a proposta do município, com as condições da Entidade
Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), onde os custos estão
controlados e onde se faz uma extrapolação clara dos mesmos. Disse que este não é o
caminho mais fácil, é aquele por onde se pode seguir e em termos de sensibilização dos
ATA N.º 12
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munícipes, a Câmara Municipal de Santarém já fez inúmeras campanhas relacionadas
com o ambiente que não surtiram o efeito desejado tal como acontece em todo o país,
razão pela qual a Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) é tão elevada. -------------------------
--- Quanto à proposta anterior, a argumentação mais forte dada pela Assembleia
Municipal para a não aprovação da mesma foi que poderia estar contemplado mais um
ano pelo que, face ao que foi dito, questionou-se a Entidade Reguladora dos Serviços de
Águas e Resíduos (ERSAR) que apresentou as mesmas recomendações, pelo que a
presente proposta veio à reunião, para apreciação e votação. ----------------------------------
--- O senhor Vereador Rui Barreiro disse subscrever as palavras do senhor Vereador
José Augusto Santos e comentou ser adepto e praticante assíduo da reciclagem desde a
primeira hora, salientando que na altura em que era Vereador do Ambiente, além de
incentivar a reciclagem, também teve alguma responsabilidade no seu início, no
concelho de Santarém. Fez alusão à total falta de incentivos à reciclagem no concelho de
Santarém, dando o exemplo de um munícipe, do concelho de Santarém, que faça
reciclagem acaba apenas por ter mais trabalho não sendo beneficiado em nada
relativamente a um munícipe que não faça qualquer tipo de reciclagem, portanto a
contrapartida pela reciclagem efetuada pelos munícipes é apenas o ficar com a
consciência tranquila e praticar cidadania ativa por fazer aquilo que deve ser feito nas
matérias relacionadas com o ambiente. -----------------------------------------------------------
--- Considerou ser fundamental a existência de um incentivo claro à reciclagem e, uma
vez que se pretende aumentar a Tarifa de Gestão de Resíduos Urbanos ao longo dos
anos, esse incentivo poderia já vir refletido nesta proposta, que não apresenta nenhuma
novidade. Disse ser necessário que haja uma racionalização do sistema e uma redução
dos custos bem como que haja um esforço no aumento das taxas de reciclagem com a
redução dos custos face ao lixo que vai para aterro. --------------------------------------------
--- O senhor Presidente salientou o facto de ser praticamente impossível quantificar a
quantidade de reciclagem que cada munícipe faz, face aos elevados custos que a
implementação desse sistema traria. Disse que a autarquia tem feito inúmeras campanhas
de sensibilização ambientais, no entanto o mesmo não se passa na RESITEJO -
ATA N.º 12
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Associação de Gestão e Tratamento dos Lixos do Médio Tejo, dado que tem feito poucas
campanhas de sensibilização quando deveria fazer muitas mais, uma vez que a maior
parte dos munícipes não está sensibilizado para fazer reciclagem. ---------------------------
--- Referiu, que nesta proposta, o que está associado, ao nível dos consumidores
domésticos são os intervalos do consumo, penalizando quem se situa na parte inferior do
mesmo, tendo também sido corrigidas algumas situações relacionadas com empresas e
com outras entidades. --------------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor dos senhores Presidente e
Vereadores do Partido Social Democrata e quatro votos contra dos senhores Vereadores
do Partido Socialista, aprovar a proposta de atualização da Tarifa de Gestão de Resíduos
Urbanos para os anos de dois mil e dezanove a dois mil e vinte e três, de acordo com o
exposto na informação número onze mil seiscentos e sessenta e cinco, de vinte e seis de
abril último, da Secção de Contabilidade, remetendo o assunto à Assembleia Municipal
para apreciação e votação, nos ternos da alínea ccc) do número um do artigo trinta e três
e alínea c) do número um do artigo vinte e cinco do anexo I da Lei número setenta e
cinco/dois mil e treze, de doze de setembro. -----------------------------------------------------
--- RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO DO MUNICÍPIO DE
SANTARÉM - EXERCÍCIO DOIS MIL E DEZOITO ------------------------------------
--- Foi presente o Relatório e Contas Consolidado do Município de Santarém referente
ao exercício de dois mil e dezoito que aqui se dá por reproduzido, ficando o mesmo
anexo à presente ata (documento III), dela fazendo parte integrante.-------------------------
--- O senhor Presidente salientou que a consolidação do município de Santarém tem
hoje uma dívida total de sessenta e oito milhões seiscentos e oitenta e um mil euros,
sendo completamente gerível dentro do seu universo. ------------------------------------------
--- Quanto ao resultado líquido afirmou ser o maior de sempre, com resultados
operacionais positivos no “grupo” município de Santarém, situado em três vírgula dois
milhões de euros e os resultados financeiros são positivos, o que, para o executivo do
Partido Social Democrata, é algo que tem que ser salvaguardado. O município de
Santarém conta com uma maior solvabilidade o que se traduz numa capacidade, cada vez
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maior, de responder com maior facilidade aos seus compromissos e, desde do ano de
dois mil e doze apresenta uma diminuição constante da dívida, de quase quarenta por
cento, o que enche o Executivo Municipal de orgulho pelo caminho que tem sido
percorrido que dá cada vez mais frutos. -----------------------------------------------------------
--- Senhor Vereador Rui Barreiro – Lembrou que o saldo gerência do ano de dois mil
e dezassete foi de nove milhões e setecentos mil euros, o de dois mil e dezoito foi de
nove milhões e novecentos mil euros; o total de receitas orçamentais subiu de quarenta e
cinco milhões de euros para sessenta e seis milhões de euros; as receitas correntes
passaram de quarenta e três milhões de euros para quarenta e cinco milhões de euros e as
receitas de capital passaram de dois milhões de euros para vinte milhões de euros. As
despesas orçamentais passaram de quarenta e cinco milhões de euros para sessenta e seis
milhões de euros, as despesas correntes passaram de trinta e um para trinta e três milhões
de euros e as despesas de capital de catorze para trinta e três milhões de euros. ------------
--- Com estes valores que são apresentados, reconheceu que a situação financeira da
Câmara já esteve muito pior, mas, no entanto, continua longe de ser uma situação
financeira que permite realizar as necessidades do município de Santarém, considerando
ser importante que se saiba que grande parte destes valores são obtidos à custa dos
munícipes que pagam taxas mais elevadas e que não têm benefícios relacionados com os
seus impostos pagos, pelo que, o Partido Socialista gostaria que o Executivo Municipal
se deixasse de congratular pelo facto de o total consolidado da dívida ser muito melhor,
uma vez que o mesmo ainda não é positivo, considerando que este benefício das contas
do município também deveria trazer algum benefício para os munícipes dado que, isso,
também faz parte do que é repercutir o esforço que foi feito pelos munícipes naquilo que
é o seu pagamento. -----------------------------------------------------------------------------------
--- Referiu, que o Partido Socialista se vai abster neste assunto e desejou que, do ponto
de vista orçamental, no plano de atividades e orçamento para dois mil e vinte, se
verifique algum reflexo positivo para os munícipes que vivem, trabalham ou investem
em Santarém, para além das “migalhas” que, de vez em quando, são deliberadas em
reunião de Câmara, de forma a que, além da consolidação ser feita, também haja algum
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benefício direto aos munícipes e não, apenas, um pagamento por parte de quem vive e
trabalha no concelho de Santarém. ----------------------------------------------------------------
--- Senhor Presidente – Disse que, presentemente, o grupo Viver Santarém - Desporto e
Lazer, EM, SA e A.S. - Empresa Águas de Santarém - EM, SA. tem uma dívida inferior
à que existia quando o senhor Vereador Rui Barreiro era presidente do município.
Referiu a necessidade de existir um equilíbrio entre a baixa de impostos e as
necessidades do município e que o mesmo tem que ser gerido com responsabilidade.
Salientou, também, que no corrente ano já existiu uma baixa de impostos e que no
próximo o mesmo se irá verificar. No entanto, esta baixa de impostos tem que ser gerida
de uma forma responsável para que a mesma possa acontecer. -------------------------------
--- Salientou, ainda, a existência de uma trajetória clara na diminuição da dívida do
município, sendo, este, um motivo de orgulho, pelo que irá continuar, sempre, neste
caminho. -----------------------------------------------------------------------------------------------
--- Aludiu ao Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT),
referindo que o município não consegue cobrar alguns impostos face ao segredo fiscal, o
que faz com que existam muitos munícipes que, apesar de não terem dificuldades
financeiras para os pagar, mas não o fazem, em contrapartida de outros que têm
dificuldades e que os pagam. -----------------------------------------------------------------------
--- Senhor Vereador Rui Barreiro - Salientou que as questões do ativo, do passivo e da
dívida da Câmara são aspetos contabilísticos que se devem refletir, claramente, na
qualidade de vida dos munícipes e naquilo que eles pagam, e tal como referiu no assunto
anterior referente à recolha de resíduos sólidos urbanos, considerou não ser aceitável que
o serviço prestado não seja melhorado, assim como, que se peça aos munícipes para
pagarem mais sem que haja uma contrapartida de benefícios, portanto, estas matérias
também têm que ser consolidadas no serviço prestado quer pela Viver Santarém -
Desporto e Lazer, EM, SA, quer pela A.S. - Empresa Águas de Santarém - EM, SA.,
quer pela Câmara Municipal de Santarém. -------------------------------------------------------
--- Quanto à questão das reservas referidas no documento, salientou que o Revisor
Oficial de Contas voltou a falar na questão da inventariação dos bens de domínio privado
ATA N.º 12
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e de domínio público, tendo referido que “não estamos em condições de concluir o
montante que falta reconhecer no ativo, por contrapartida dos fundos próprios.”, e
acrescentou, ainda, que “A Autarquia já desenvolveu diligências com a Estamo –
Participações Imobiliárias, SA, no sentido de renegociar em baixa o valor a pagar pelas
instalações da ex-Escola Prática de Cavalaria. A concretizar-se, este cenário poderá
conduzir a um ajustamento do valor das Imobilizações corpóreas e da dívida.”. Assim,
sublinhou que o Partido Socialista tinha o dever de chamar à atenção sobre esta matéria
uma vez que não tem tido nota de que tenha verificado alguma evolução sobre a mesma,
pelo que irá acompanhar a situação. ---------------------------------------------------------------
--- O senhor Presidente informou que os empréstimos que o Município se encontra a
pagar não se referem exclusivamente à gestão do Partido Social Democrata, mas
também, da gestão do Partido Socialista na autarquia. Salientou que, presentemente,
todas as viaturas da autarquia têm GPS (sistema de posicionamento global), sendo os
quilómetros percorridos pelas mesmas controlados, o que fez com que acabassem os
gastos exorbitantes em combustível que existiam antigamente. Disse, que o senhor
Vereador Rui Barreiro, poderia confirmar junto da Autoridade Tributária e Aduaneira,
que na gestão do Partido Socialista, e que desde sempre, se pagaram impostos
municipais elevados, sendo este o primeiro ano em que se diminuíram impostos e que tal
facto continuará a ocorrer, esperando que não haja necessidade de o município os voltar
a subir. -------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor dos senhores Presidente e
Vereadores do Partido Social Democrata e quatro abstenções dos senhores Vereadores
do Partido Socialista, aprovar o Relatório e Contas Consolidado do Município de
Santarém referente ao exercício de dois mil e dezoito e remeter o assunto para apreciação
e votação da Assembleia Municipal de Santarém, nos termos do número dois do artigo
setenta e seis da Lei número setenta e três/dois mil e treze, de três de setembro. -----------
--- PROPOSTA NÚMERO CINQUENTA E SEIS/P - PROTOCOLO DE
CEDÊNCIA DE ESPAÇO - EDIFÍCIO DA ESCOLA BÁSICA DO PRIMEIRO
CICLO DE ARNEIRO DAS MILHARIÇAS - CESSÃO DA POSIÇÃO
ATA N.º 12
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CONTRATUAL ------------------------------------------------------------------------------------
--- Pelo senhor Presidente foi presente a proposta número cinquenta e seis, de doze de
junho, do seguinte teor: -----------------------------------------------------------------------------
--- “Considerando que: ------------------------------------------------------------------------------
--- I. Na sequência da proposta número quarenta e nove/P/dois mil e dezassete e com os
fundamentos constantes da mesma, foi outorgado entre o Município de Santarém, a
Santa Casa da Misericórdia de Pernes e a Freguesia do Arneiro das Milhariças, Protocolo
de Cedência de Espaço do supracitado imóvel; --------------------------------------------------
--- II. A cedência do espaço teve como objetivo o desenvolvimento do Centro Social –
Manuel Casalinho Henriques da Bernarda, nos termos previstos no Protocolo celebrado;
--- III. Na sequência de reunião realizada entre o Município de Santarém, a Santa Casa
da Misericórdia de Pernes e a Freguesia do Arneiro das Milhariças, o Município de
Santarém foi informado da intenção de a Santa Casa da Misericórdia de Pernes, ceder a
sua posição contratual no dito protocolo, à Freguesia de Arneiro das Milhariças, facto
devidamente aceite por esta; ------------------------------------------------------------------------
--- IV. Nesse sentido, a Freguesia de Arneiro das Milhariças, assumirá, para todos os
efeitos legais, a posição contratual da Santa Casa da Misericórdia de Pernes no dito
protocolo, mantendo-se inalteradas todas as cláusulas do mesmo constantes, tal como
previsto no texto original. ---------------------------------------------------------------------------
--- Assim, tenho a honra de propor que o Município de Santarém autorize a cessão da
posição contratual supramencionada, da Santa Casa da Misericórdia de Pernes para a
Freguesia de Arneiro das Milhariças, nos termos referidos no ponto IV dos
considerandos, assumindo esta todos os direitos e obrigações do mesmo contantes e
mantendo-se todas as cláusulas previstas no protocolo original, nos seus preciso termos.”
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta número cinquenta e seis,
de doze do corrente mês, do senhor Presidente, autorizando a cessão da posição
contratual do protocolo de cedência de espaço do Edifício da Escola Básica do primeiro
ciclo de Arneiro das Milhariças, da Santa Casa da Misericórdia de Pernes para a junta de
freguesia do Arneiro das Milhariças, assumindo, esta, para todos os efeitos legais, a
ATA N.º 12
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posição contratual da Santa Casa da Misericórdia de Pernes, mantendo-se inalteradas
todas as cláusulas previstas no protocolo original, nos seus precisos termos. ---------------
--- RANCHO FOLCLÓRICO DE VERDELHO - PEDIDO DE CEDÊNCIA DE
MATERIAL -----------------------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a cedência precária de material ao
Rancho Folclórico do Verdelho, em conformidade com o Auto de Cedência Precária,
que aqui se dá por integralmente reproduzido, ficando o mesmo anexo à presente ata
(documento IV), dela fazendo parte integrante. --------------------------------------------------
--- CONCESSÃO DA EXPLORAÇÃO DA CAFETARIA DO JARDIM DO VALE
DE SANTARÉM À EMPRESA CUPID DREAM, LIMITADA --------------------------
--- Pela Divisão Jurídica foi presente a informação número duzentos e quinze, de vinte
e nove do mês findo, do seguinte teor: ------------------------------------------------------------
--- “Na sequência do processo identificado em epígrafe, cumpre-nos informar o
seguinte: -----------------------------------------------------------------------------------------------
--- Através de requerimento datado de vinte e um de maio de dois mil e dezanove, a
empresa “Cupid Dream, Limitada” vem manifestar o seu interesse na exploração da
cafetaria do jardim do Vale de Santarém, nos termos e condições constantes do caderno
de encargos da Hasta pública realizada em nove de agosto de dois mil e dezoito, a qual,
de acordo com informação da Divisão de Finanças, ficou deserta. ---------------------------
--- Com efeito, refere a Divisão de Finanças, em suma, o seguinte: --------------------------
--- a) O referido espaço encontra-se devoluto desde, sensivelmente, dois mil e doze;-----
--- b) O imóvel carece de avultados investimentos, considerando o estado de degradação
em que se encontra atualmente; --------------------------------------------------------------------
--- c) Ao longo dos últimos anos, a Autarquia tentou, sem sucesso, ceder o espaço a
entidades da Freguesia de Vale de Santarém, com o objetivo de dinamizar a cafetaria
bem como todo o espaço envolvente à mesma, sem, no entanto, lograr encontrar uma
entidade interessada em explorar o mesmo; ------------------------------------------------------
--- d) Em dois mil e dezoito, o Município procedeu à abertura de um procedimento de
hasta pública; -----------------------------------------------------------------------------------------
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--- e) Este procedimento, bem como o atinente caderno de encargos, foi aprovado pelo
Órgão Executivo em dezoito de junho de dois mil e dezoito e pelo Órgão Deliberativo
em vinte e nove de junho de dois mil e dezoito; -------------------------------------------------
--- f) A hasta pública ficou deserta, uma vez que o único proponente desistiu do
concurso no dia destinado a proceder à abertura de propostas; --------------------------------
--- g) O ora interessado pretende explorar a cafetaria nos mesmos termos e condições
previstas no caderno de encargos da hasta pública relativa à concessão do referido
espaço, as quais já foram aprovadas pelos órgãos municipais. --------------------------------
--- Em face do exposto, cumpre aquilatar se é possível a concessão do referido espaço
diretamente à empresa requerente. -----------------------------------------------------------------
--- A cafetaria do jardim do Vale de Santarém, segundo informação constante do
processo, integra o domínio público do Município de Santarém. -----------------------------
--- Os bens do domínio público caracterizam-se, enquanto coisas públicas, por estarem
fora do comércio jurídico privado, o que significa que são insuscetíveis de redução a
propriedade particular, inalienáveis, imprescritíveis, impenhoráveis e não oneráveis
pelos modos do direito privado (conforme artigos dezoito a vinte do Decreto-lei número
duzentos e oitenta/dois mil e sete, de sete de agosto, que aprova o regime jurídico do
património imobiliário público). -------------------------------------------------------------------
--- Porém, o seu estatuto de incomercialidade privada não obsta a que sobre eles se
realizem negócios jurídicos de direito público, visando, designadamente, o seu
aproveitamento económico por particulares. Isto significa que podem, por regra,
constituir objeto de negócios jurídicos regulados pelo direito público (concessões e
licenças), mas nunca pelo direito privado. --------------------------------------------------------
--- Com efeito, o uso privativo de bens do domínio público pode ser consentido pela
Administração a uma ou algumas pessoas determinadas, com base num título jurídico
individual: a licença ou concessão de uso privativo, que se regem especificamente pelos
artigos vinte e sete e seguintes do já mencionado Decreto-lei número duzentos e
oitenta/dois mil e sete. -------------------------------------------------------------------------------
--- Esse uso privativo, visto não equivaler à utilização “normal” dos bens públicos,
ATA N.º 12
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pressupõe a outorga de um título jurídico-administrativo que defina com rigor os poderes
do respetivo titular relativamente a um bem dominial determinado: a licença e a
concessão - o ato e o contrato, respetivamente. --------------------------------------------------
--- A licença (que é um ato administrativo) está ligada à atribuição de poderes de
utilização das coisas públicas durante períodos de tempo relativamente curtos e à
atribuição de uma posição jurídica precária, porque revogável a todo o tempo. ------------
--- A concessão (que é um contrato administrativo) tem lugar para a atribuição de
poderes de uso privativo por períodos mais longos, adquirindo o concessionário uma
posição mais estável, já que, para se desvincular, a Administração terá de invocar
motivos justificativos ficando obrigada ao pagamento de uma indemnização. --------------
--- Ora, neste caso concreto, estando em causa a atribuição da utilização de um bem do
domínio público para exploração de um estabelecimento (cafetaria), a qual pressupõe
uma situação mais estável e duradoura, parece-nos que estaremos perante um contrato de
concessão de uso privativo do domínio público, nos termos supra definidos. ---------------
--- Surgem, no entanto, dúvidas quanto à forma de efetivação desse contrato, uma vez
que Decreto-lei número duzentos e oitenta/dois mil e sete, de sete de agosto, diploma
que regula o regime jurídico do património imobiliário público e, nomeadamente, a
concessão de uso privativo dos bens do domínio público, não concretiza quais os
procedimentos pré-contratuais para a atribuição dessas concessões dominiais. -------------
--- Impõe, no entanto, o seu artigo sétimo que “as entidades administrativas abrangidas
pelo presente decreto-lei devem, na gestão dos bens imóveis, assegurar aos interessados
em contratar ou em os utilizar uma concorrência efetiva”. -------------------------------------
--- Uma vez que o Município levou a cabo um procedimento de hasta pública, parece-
nos, salvo melhor opinião, que foi assegurada aos interessados em contratar uma
concorrência efetiva, tendo sido dado cumprimento ao disposto no normativo legal
acima mencionado. -----------------------------------------------------------------------------------
--- No entanto, tal procedimento aberto à concorrência ficou deserto, não tendo,
portanto, existido interessados. ---------------------------------------------------------------------
--- Ora, atendendo a que nem a legislação, nem o caderno de encargos do procedimento
ATA N.º 12
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de hasta pública definem qual o procedimento a adotar nesse caso, parece-nos não existir
impedimento à aplicação analógica do regime previsto no Código dos Contratos Públicos
(CCP), que dispõe que, quando o concurso público fique deserto, será possível o recurso
ao ajuste direto, desde que se mantenham os termos e condições constantes do caderno
de encargos, o que será o caso, uma vez que, de acordo com o requerimento da empresa
interessada, esta obriga-se a explorar o espaço nos exatos termos e condições constantes
do mencionado caderno de encargos (conforme alínea a) do número um do artigo vinte e
quatro do CCP). --------------------------------------------------------------------------------------
--- Assim sendo e caso exista concordância com o acima exposto, sugere-se que o
Executivo Municipal delibere conceder o direito de uso privativo da cafetaria do jardim
do Vale de Santarém à empresa requerente, nos exatos termos e condições constantes do
caderno de encargos do procedimento de hasta pública, os quais já mereceram aprovação
da Assembleia Municipal em vinte e nove de junho de dois mil e dezoito. -----------------
--- De referir, ainda que, previamente à celebração do contrato, deve a empresa
apresentar os documentos previstos no caderno de encargos, nomeadamente, declaração
comprovativa da inexistência de dívida ao Estado Português por impostos, passada pelo
Serviço de Finanças; documento comprovativo de se encontrar regularizada a sua
situação relativamente às contribuições para a Segurança Social, passada pelo Instituto
de Gestão Financeira da Segurança Social; caução ou garantia bancária no valor previsto
e apólice de seguro.” ---------------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara, concordando com o teor da informação atrás transcrita, deliberou, por
unanimidade, conceder o direito de uso privativo da cafetaria do jardim do Vale de
Santarém à empresa “Cupid Dream, Limitada”, nos exatos termos e condições constantes
do caderno de encargos do procedimento de hasta pública, aprovados na reunião do
Executivo Municipal realizada em dezoito de junho de dois mil e dezoito e na sessão da
Assembleia Municipal de Santarém em vinte e nove de junho de dois mil e dezoito,
devendo a empresa, previamente à celebração do contrato, apresentar os documentos
previstos no caderno de encargos, nomeadamente, declaração comprovativa da
inexistência de dívida ao Estado Português por impostos, passada pelo Serviço de
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Finanças; documento comprovativo de se encontrar regularizada a sua situação
relativamente às contribuições para a Segurança Social, passada pelo Instituto de Gestão
Financeira da Segurança Social; caução ou garantia bancária no valor previsto e apólice
de seguro. ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- TRANSPORTES ESCOLARES DOIS MIL E DEZANOVE/DOIS MIL E
VINTE - TRANSFERÊNCIAS PARA AS JUNTAS DE FREGUESIA -----------------
--- Pela Divisão de Educação e Juventude foi presente a informação número nove mil
cento e noventa e quatro, de cinco do corrente mês, do seguinte teor: -----------------------
--- “É competência da Câmara Municipal de Santarém, garantir o Transporte Escolar a
crianças cuja distância casa-escola, seja superior a três ou quatro quilómetros, (sem ou
com refeitório, respetivamente), cumprindo o exigido pelo Decreto-Lei número duzentos
e noventa e nove/oitenta e quatro, de cinco de setembro. --------------------------------------
--- À semelhança de anos letivos anteriores, o Municipio de Santarém conta com a
colaboração das Juntas de Freguesia para efetivar este serviço, conforme previsto no
contrato interadministrativo de delegação de competências. -----------------------------------
--- Considerando que as Juntas de Freguesia irão começar este serviço no início do ano
letivo dois mil e dezanove/dois mil e vinte, verifica-se a necessidade de previsão das
respetivas verbas (quadro em anexo). -------------------------------------------------------------
--- Para a elaboração desta previsão teve-se em conta os dados fornecidos pelas Juntas
de Freguesia no Ano Letivo anterior (número de quilómetros e número de crianças
transportadas), número de dias úteis estimados de aulas (cento e setenta e cinco dias) e
valor do quilómetro estabelecido na tabela da Antral, no valor de sessenta e um cêntimos
por quilómetros. --------------------------------------------------------------------------------------
--- De acordo com o acima referido, foi estimado no Plano de Transportes Escolares
para o Ano Letivo dois mil e dezanove/dois mil e vinte (em Informação da Divisão de
Educação e Juventude número três mil quatrocentos e cinquenta e sete, de vinte e cinco
de fevereiro de dois mil e dezanove aprovada na reunião de câmara de vinte e cinco de
março de dois mil e dezanove, um custo com o transporte efetuado pelas Juntas de
Freguesia, propondo-se cabimentar um total de cento e vinte e nove mil quinhentos e
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cinquenta e um euros e oitenta cêntimos, sendo: ------------------------------------------------
--- - cinquenta e um mil oitocentos e vinte euros e setenta e dois cêntimos - Ano Civil
de dois mil e dezanove (setenta dias); -------------------------------------------------------------
--- - setenta e sete mil setecentos e trinta e um euros e oito cêntimos - Ano Civil de dois
mil e vinte (cento e cinco dias). --------------------------------------------------------------------
--- Após o início do Ano Letivo dois mil e dezanove/dois mil e vinte, no decorrer do
primeiro Período Letivo, será solicitado às Juntas de Freguesia a apresentação dos
circuitos e respetiva quantificação dos quilómetros efetuados diariamente, no sentido de
elaborar nova Informação para atualizar a presente estimativa de valores, para reforço ou
redução da verba cabimentada. ---------------------------------------------------------------------
--- Face ao exposto, coloca-se à consideração superior a transferência para as Juntas de
Freguesia, do valor total estimado de cento e vinte e nove mil quinhentos e cinquenta
e um euros e oitenta cêntimos supra-dividido por ano civil e dividido também por
Juntas de Freguesia em quadro anexo.” -----------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a transferência para as Juntas de
Freguesia do montante total de cento e vinte e nove mil quinhentos e cinquenta e um mil
e oitenta cêntimos, relativo a estimativa de valores com transportes escolares no ano
letivo de dois mil e dezanove/dois mil e vinte, distribuídos cinquenta e um mil oitocentos
e vinte euros e setenta e dois cêntimos para o ano civil de dois mil e dezanove e setenta e
sete mil setecentos e trinta e um euros e oito cêntimos para o ano civil de dois mil e
vinte, em conformidade com o quadro que fica anexo à presente ata (documento V), dela
fazendo parte integrante. ----------------------------------------------------------------------------
--- Mais foi deliberado remeter o assunto à Assembleia Municipal, nos termos da alínea
j) do número um do artigo vinte e cinco, do anexo I à Lei número setenta e cinco/dois
mil e treze, de doze de setembro. ------------------------------------------------------------------
--- ENCARGOS COM TRANSPORTE DE ALUNOS DO PRIMEIRO CICLO DO
ENSINO BÁSICO PARA O REFEITÓRIO ESCOLAR PARA O ANO LETIVO
DOIS MIL E DEZANOVE/DOIS MIL E VINTE - UNIÃO DE FREGUESIAS DE
AZOIA DE CIMA E TREMÊS ------------------------------------------------------------------
ATA N.º 12
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--- Pela Divisão de Educação e Juventude foi presente a informação número nove mil
duzentos e vinte, de seis do corrente mês, do seguinte teor: -----------------------------------
--- “No âmbito do processo de transporte de refeições para alunos primeiro ciclo do
ensino básico, sou a apresentar a estimativa dos encargos previstos com as deslocações
da Junta de Freguesia transportadora de alunos para o refeitório escolar, durante o ano
letivo dois mil e dezanove/dois mil e vinte. Este procedimento, tem como base os
encargos com o transporte dos alunos da escola do primeiro ciclo do ensino básico da
Azoia de Cima para o refeitório que vão usufruir da refeição escolar na Associação
Amicaioza, tal como nos anos letivos anteriores. ------------------------------------------------
--- Os valores de referência reportam-se à estimativa de encargos, tendo como base o
número de dias efetivos de aulas estipulado pelo Decreto-lei número cento e trinta e
sete/dois mil e dez de vinte e oito de dezembro sendo o valor estimado de trinta e seis
cêntimos por quilómetro, prevendo-se assim, para o ano letivo dois mil e dezanove/dois
mil e vinte um total de setecentos e vinte e um euros e quarenta e quatro cêntimos, com a
seguinte distribuição: --------------------------------------------------------------------------------
--- Ano Civil dois mil e dezanove: duzentos e setenta e seis euros e quarenta e oito
cêntimos -----------------------------------------------------------------------------------------------
--- Ano Civil dois mil e vinte: quatrocentos e quarenta e quatro euros e noventa e
seis cêntimos -----------------------------------------------------------------------------------------
--- Face ao exposto, sugere-se a cabimentação destes valores.” ------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, assumir os encargos com o transporte de
alunos do primeiro ciclo do ensino básico, na União de Freguesias de Azoia de Cima e
Tremês, para o refeitório escolar, no ano letivo dois mil e dezanove/dois mil e vinte, no
montante total de setecentos e vinte e um euros e quarenta e quatro cêntimos,
distribuídos duzentos e setenta e seis euros e quarenta e oito cêntimos para o ano civil de
dois mil e dezanove e quatrocentos e quarenta e quatro euros e noventa e seis cêntimos
para o ano civil de dois mil e vinte. ----------------------------------------------------------------
--- Mais foi deliberado propor à Assembleia Municipal delibere conceder autorização
prévia para assunção do compromisso plurianual, nos termos do número um do artigo
ATA N.º 12
Mandato 2017-2021
Reunião de 17 de junho de 2019
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sexto da Lei número oito/dois mil e doze, de vinte e um de fevereiro, na sua atual
redação, e que autorize a transferência de verbas para a União de Freguesias, nos termos
da alínea j), do número um do artigo vinte e cinco do anexo I da lei número setenta e
cinco/dois mil e treze, de doze de setembro. -----------------------------------------------------
--- AÇÃO SOCIAL ESCOLAR NO PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO -
ESTIMATIVA DE SUBSÍDIO PARA MATERIAL ESCOLAR PARA O ANO
LETIVO DOIS MIL E DEZANOVE/DOIS MIL E VINTE -------------------------------
--- Pela Divisão de Educação e Juventude foi presente a informação número oito mil
seiscentos e setenta e seis, de vinte e sete do mês findo, do seguinte teor: ------------------
--- “No âmbito dos auxílios económicos, nomeadamente no que refere à atribuição de
subsídios para Material Escolar aos alunos do Primeiro Ciclo do Ensino Básico para o
próximo Ano Letivo dois mil e dezanove/dois mil e vinte junto se apresenta estimativa
de valores a transferir por Agrupamento de Escolas: Dom Afonso Henriques, Alexandre
Herculano, Sá da Bandeira e Ginestal Machado. ------------------------------------------------
--- À semelhança de anos letivos anteriores e de acordo com o Regulamento de Ação
Social Escolar - Pré-escolar e Primeiro Ciclo do Ensino Básico, as listagens definitivas
de Escalões atribuídos pelos Agrupamentos de Escolas, serão emitidas em novembro de
dois mil e dezanove, com base nas quais serão feitas as devidas atualizações. -------------
--- À semelhança do ano letivo anterior e nos termos do artigo cento e noventa e quatro
da Lei de Orçamento de Estado de dois mil e dezanove: Lei número setenta e um/dois
mil e dezoito, de trinta e um de dezembro, os manuais dos alunos do primeiro ciclo do
ensino básico serão distribuídos gratuitamente para o Ano Letivo dois mil e
dezanove/dois mil e vinte, desta forma e de acordo com o Despacho de Ação Social
Escolar número sete mil duzentos e cinquenta e cinco de trinta e um de julho, propõe-se
atribuir aos alunos do primeiro ciclo do ensino básico apenas o apoio para material
escolar, sendo: ----------------------------------------------------------------------------------------
--- - Alunos com Escalão A: trinta euros de subsídio para Material Escolar; --------------
--- - Alunos com Escalão B: quinze euros de subsídio para Material Escolar. -------------
--- Desta forma, apresentamos na presente informação proposta de atribuição de
ATA N.º 12
Mandato 2017-2021
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subsídio para Material Escolar aos alunos do primeiro ciclo do ensino básico: -------------
Agrupamentos SUBSÍDIOS PARA MATERIAL ESCOLAR
AOS ALUNOS 1º CEB - ESTIMATIVA
1- Afonso Henriques 5.085,00 €
2- Alexandre Herculano 6.060,00 €
3- Sá da Bandeira 5.295,00 €
4- Ginestal Machado 3.960,00 €
Total 20.400,00 €
--- À consideração superior a atribuição dos subsídios aos Agrupamentos referidos, no
valor total de vinte mil e quatrocentos euros a ser pago na totalidade em setembro
próximo (à semelhança do solicitado nos anos letivos anteriores), dado que este é
um subsídio a atribuir aos alunos carenciados para aquisição do material escolar no
início do próximo ano letivo dois mil e dezanove/dois mil e vinte.” ----------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a estimativa apresentada de
subsídio para material escolar para o Ano Letivo dois mil e dezanove/dois mil e vinte,
autorizando a transferência do montante de vinte mil e quatrocentos euros para os
agrupamentos de escolas Afonso Henriques, Alexandre Herculano, Sá da Bandeira e
Ginestal Machado, nos termos propostos na informação atrás transcrita. --------------------
--- ACORDOS DE COLABORAÇÃO COM OS AGRUPAMENTOS DE
ESCOLAS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PARA O ANO LETIVO DOIS MIL E
DEZANOVE/DOIS MIL E VINTE – ESTIMATIVA---------------------------------------
--- A Câmara, sob proposta do senhor Presidente, deliberou, por unanimidade, retirar
este assunto da presente reunião. -------------------------------------------------------------------
--- APPACDM DE SANTARÉM - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PAIS E
AMIGOS DO CIDADÃO COM DEFICIÊNCIA MENTAL - PEDIDO DE
ISENÇÃO DE TAXAS DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO COM A
REALIZAÇÃO DO EVENTO “SCALABIS COLOR WALK CAMINHADA
SOLIDÁRIA” – RATIFICAÇÃO ---------------------------------------------------------------
--- Pela Secção de Receitas foi presente a informação número nove mil e vinte e cinco,
de três do corrente mês, do seguinte teor:---------------------------------------------------------
--- “Tendo o requerimento formulado pela APPACDM - Associação Portuguesa de Pais
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e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental, para a realização do evento denominado
"SCALABIS COLOR WALK Caminhada Solidária", em Santarém, no dia dezoito de
maio de dois mil e dezanove, sido alvo de despacho de deferimento do senhor Vereador
Ricardo Rato, em dezasseis de maio de dois mil e dezanove, propõe-se que o pedido de
isenção de pagamento de taxas de ocupação de espaço público seja alvo de apreciação
em reunião do Executivo Municipal. --------------------------------------------------------------
--- Por se tratar de uma associação sem fins lucrativos, é passível de isenção ou redução
de cinquenta por cento do valor das taxas, conforme previsto na alínea a), do número
dois, do Artigo vinte e um, conjugado com o artigo vinte e um A, Capítulo IV do
Regulamento Taxas do Município de Santarém, sugerindo-se que possa a entidade ser
alvo, em sede de reunião do Executivo Municipal, de isenção ou redução de pagamento
das taxas, calculadas nos termos do artigo vinte e três, número cinco, alínea a) da tabela
de taxas em vigor, no valor de trinta e três euros e setenta e cinco cêntimos e apuradas
conforme nota de liquidação abaixo. --------------------------------------------------------------
--- Nota de liquidação (artigo oitavo, número dois, Regulamento de Taxas) ---------------
--- Realização de provas desportivas nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar
livre (artigo quarenta e oito, alínea a)): trinta e três euros e setenta e cinco cêntimos
vezes um dia é igual a trinta e três euros e setenta e cinco cêntimos.” -----------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente que
isentou a APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com
Deficiência Mental do pagamento das taxas de ocupação de espaço público com a
realização do evento denominado "SCALABIS COLOR WALK Caminhada Solidária",
em Santarém, no passado dia dezoito de maio de dois mil e dezanove, no montante de
trinta e três euros e setenta e cinco cêntimos. ----------------------------------------------------
--- COMUNIDADE DOS MISSIONÁRIOS COMBONIANOS – SANTARÉM –
PEDIDO DE ISENÇÃO DE TAXAS DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
COM A REALIZAÇÃO DA PROCISSÃO DE NOSSA SENHORA –
RATIFICAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------
--- Pela Secção de Receitas foi presente a informação número nove mil cento e
ATA N.º 12
Mandato 2017-2021
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quarenta, de quatro do corrente mês, do seguinte teor: -----------------------------------------
--- “Tendo o requerimento formulado pela Comunidade dos Missionários Combonianos
- Santarém, para a realização Procissão de Nossa Senhora, no dia trinta e um de maio de
dois mil e dezanove, sido alvo de despacho de deferimento do Sr. Vereador Ricardo
Rato, em vinte e nove de maio de dois mil e dezanove, sugere-se que o pedido de isenção
de pagamento de taxas de ocupação de espaço público seja alvo de apreciação em
reunião do Executivo Municipal. ------------------------------------------------------------------
--- Por se tratar de uma entidade religiosa, a isenção solicitada, aquando do requerimento
inicial, está prevista na alínea a), do número dois, do artigo vinte e um, conjugado com o
vinte e um A, Capítulo IV do Regulamento Taxas do Município de Santarém. No que diz
respeito ao cálculo das respetivas taxas, apuradas conforme nota de liquidação abaixo
indicada, calculadas nos termos do artigo vinte e três, número cinco, alínea b) da tabela
de taxas em vigor, no valor de trinta e um euros e vinte e cinco cêntimos coloca-se à
consideração superior que possa a entidade ser alvo de isenção de pagamento das taxas
em sede de reunião do Executivo Municipal. ----------------------------------------------------
--- Nota de liquidação (artigo oitavo, número dois, Regulamento de Taxas) ---------------
--- Realização de provas desportivas nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar
livre (artigo quarenta e oito, alínea b)): trinta e um euros e vinte e cinco cêntimos vezes
um dia é igual a trinta e um euros e vinte e cinco cêntimos.” ----------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente que
isentou a Comunidade dos Missionários Combonianos - Santarém, do pagamento das
taxas de ocupação de espaço público com a realização Procissão de Nossa Senhora, no
passado dia trinta e um do mês findo, no montante de trinta e um euros e vinte e cinco
cêntimos. ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- SOCIEDADE PORTUGUESA DE ESCLEROSE MÚLTIPLA (SPEM) -
PEDIDO DE ISENÇÃO DE TAXAS DE OCUPAÇÃO DE ESPAÇO PÚBLICO
COM A REALIZAÇÃO DE CAMINHADA SOLIDÁRIA – RATIFICAÇÃO -------
--- Pela Secção de Receitas foi presente a informação número nove mil e trinta e um, de
três do corrente mês, do seguinte teor: ------------------------------------------------------------
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--- “Tendo o requerimento formulado pela Delegação de Santarém da Sociedade
Portuguesa de Esclerose Múltipla, para a realização de uma Caminhada Solidária, em
Santarém, no dia vinte e cinco de maio de dois mil e dezanove, sido alvo de despacho de
deferimento do senhor Vereador Ricardo Rato, em vinte e quatro de maio de dois mil e
dezanove, propõe-se que o pedido de isenção de pagamento de taxas de ocupação de
espaço público seja alvo de apreciação em reunião do Executivo Municipal. --------------
--- Por se tratar de uma associação sem fins lucrativos, é passível de isenção ou redução
de cinquenta por cento do valor das taxas, conforme previsto na alínea a), do número
dois, do Artigo vinte e um, conjugado com o artigo vinte e um A, Capítulo IV do
Regulamento Taxas do Município de Santarém, sugerindo-se que possa a entidade ser
alvo, em sede de reunião do Executivo Municipal, de isenção ou redução de pagamento
das taxas, calculadas nos termos do artigo vinte e três, número cinco, alínea a) da tabela
de taxas em vigor, no valor de trinta e três euros e setenta e cinco cêntimos e apuradas
conforme nota de liquidação abaixo. --------------------------------------------------------------
--- Nota de liquidação (artigo oitavo, número dois, Regulamento de Taxas) ---------------
--- Realização de provas desportivas nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar
livre (artigo quarenta e oito, alínea a)): trinta e três euros e setenta e cinco cêntimos
vezes um dia é igual a trinta e três euros e setenta e cinco cêntimos.” -----------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente que
isentou a Delegação de Santarém da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla, do
pagamento das taxas de ocupação de espaço público com a realização de uma
Caminhada Solidária, em Santarém, no dia vinte e cinco de maio de dois mil e dezanove,
no montante de trinta e três euros e setenta e cinco cêntimos. ---------------------------------
--- CANCELAMENTO DE LICENÇAS DE PUBLICIDADE E ANULAÇÃO DE
VALORES EM CONTA CORRENTE --------------------------------------------------------
--- Pela Secção de Receitas foi presente a informação número oito mil oitocentos e
oitenta e três, de trinta do mês findo, do seguinte teor: -----------------------------------------
--- “Relativamente ao assunto acima mencionado, e no âmbito do acompanhamento à
implementação da concessão do direito de exploração de sinalética publicitária efetuada,
ATA N.º 12
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sensivelmente, no início do corrente ano, foram verificadas várias discrepâncias
relativamente aos dados que dispúnhamos no sistema informático TAX-AIRC,
nomeadamente a existência de quinze setas instaladas sem que desse facto tivesse sido
dado conhecimento ao Município (situação entretanto sanada, tendo sido inclusivamente
faturados esses factos publicitários) e a retirada de quatro setas que se encontravam ainda
lançadas (e processadas) em sistema informático. -----------------------------------------------
--- Atendendo ao acima exposto, coloca-se à consideração superior a anulação da conta
corrente da empresa concessionária do valor das quatro setas (abaixo elencadas) no valor
total de cento e trinta e seis euros e quarenta cêntimos, resultando que seja remetido à
mesma um aviso de dívida relativo ao processamento das taxas de dois mil e dezanove,
com a devida correção agora sugerida. ------------------------------------------------------------
POSTE /LICENÇA LOCALIZAÇÃO ENTIDADE PUBLICITADA VALOR (€)
18/36 Av.ª António Maria Batista Minipreço 34,10
5/38 Rua Alexandre Herculano Bricomarché 34,10
2/37 Rua Atriz Alda Rodrigues Minipreço 34,10
50/63 Rua Atriz Alda Rodrigues Minipreço 34,10
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a anulação da conta corrente
da empresa concessionária do valor das quatro setas no valor total de cento e trinta e seis
euros e quarenta cêntimos, em conformidade com o proposto na informação atrás
transcrita. ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- ANULAÇÃO DA FATURA NÚMERO 20060669 - SISTEMA DE DETEÇÃO
DE INCÊNDIOS ------------------------------------------------------------------------------------
--- Pela Secção de Receitas foi presente a informação número nove mil duzentos e trinta
e um, de seis do corrente mês, do seguinte teor: -------------------------------------------------
--- “Na sequência do trabalho desenvolvido pela Secção de Receitas com vista à análise
dos valores que permanecem por regularizar ao Município de Santarém, apurou-se que a
entidade Instituto do Emprego e Formação Profissional mantém em dívida a fatura
identificada em epígrafe, datada de vinte e cinco de julho de dois mil e seis, no valor
total de quinhentos e sessenta e três euros, conforme documento que consta do
expediente anexo ao presente registo. -------------------------------------------------------------
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--- Da análise da documentação disponível verifica-se que a emissão de fatura resultou
de um apuramento efetuado em doze de abril de dois mil e seis (informação número
cinquenta e sete/dois mil e seis). -------------------------------------------------------------------
--- Posteriormente, em vinte e cinco de janeiro de dois mil e oito e através da informação
número quarenta e cinco, foi dado conhecimento pela Secção de Receitas de que se
desconhecia se a ligação ao sistema de deteção de incêndios teria sido efetuada, “(…)
devendo assim ser considerada sem efeito tal ligação”, situação corroborada pelo
Comandante dos Bombeiros, em vinte e dois de fevereiro de dois mil e oito, através da
informação número cinquenta. ---------------------------------------------------------------------
--- Nesse sentido, e atentos ao acima exposto, coloca-se à consideração superior o
encaminhamento do presente processo e anexos para análise superior, sugerindo-se que
sobre a fatura identificada possa recair eventual deliberação de anulação do valor em
dívida.” ------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a anulação da fatura número
20060669, de vinte e cinco de julho de dois mil e seis, no montante de quinhentos e
sessenta e três euros, emitida em nome do IEFP - Instituto do Emprego e Formação
Profissional, de acordo com preconizado na informação número nove mil duzentos e
trinta e um, de seis do corrente mês, da Secção de Receitas. ----------------------------------
--- OCUPAÇÃO DE ESPAÇO PÚBLICO - ASSOCIAÇÃO CULTURAL E
RECREATIVA DE ALDEIA D’ALÉM - PEDIDO DE ISENÇÃO DE TAXAS –
RATIFICAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------
--- Pela Secção de Receitas foi presente a informação número oito mil quinhentos e
quarenta e oito, de vinte e quatro do mês findo, do seguinte teor: ----------------------------
--- “Tendo o requerimento formulado pela Aldeia D'Além - Associação Cultural e
Recreativa, para a realização do Quarto Passeio de Jipes de Aldeia d'Além, no dia doze
do corrente mês, na localidade de Aldeia D'Além, freguesia de Alcanede, sido alvo de
despacho de deferimento do senhor Vereador Ricardo Rato, em nove de maio de dois mil
e dezanove, propõe-se que o pedido de isenção de pagamento de taxas por realização de
provas desportivas em espaço público seja alvo de apreciação em reunião do Executivo
ATA N.º 12
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Municipal. ---------------------------------------------------------------------------------------------
--- Por se tratar de uma associação recreativa e cultural, é passível de isenção ou redução
de cinquenta por cento do valor das taxas, conforme previsto na alínea a), do número
dois, do artigo vinte e um, conjugado com a alínea e) do número dois do artigo vinte e
um A, Capítulo IV do Regulamento Taxas do Município de Santarém, sugerindo-se que
possa a entidade ser alvo, em sede de reunião do Executivo Municipal, de isenção ou
redução de pagamento das taxas, calculadas nos termos do artigo quarenta e oito, alínea
a) da tabela de taxas em vigor, no valor de trinta e três euros e setenta e cinco cêntimos e
apuradas conforme nota de liquidação abaixo. ---------------------------------------------------
--- Nota de liquidação [artigo oitavo, número dois, Regulamento de Taxas] ---------------
--- Realização de provas desportivas nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar
livre [artigo quarenta e oito, alínea a)): -----------------------------------------------------------
--- Trinta e três euros e setenta e cinco cêntimos vezes um dia é igual a trinta e três euros
e setenta e cinco cêntimos.” ------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do senhor presidente que
isentou a Aldeia de Além – Associação Cultural e Recreativa do pagamento das taxas de
ocupação de espaço público com a realização do quarto Passeio de Jipes de Aldeia de
Além, na localidade de Aldeia de Além, freguesia de Alcanede, no montante de trinta e
três euros e setenta e cinco cêntimos. -------------------------------------------------------------
--- MERCADO BIMENSAL - CADUCIDADE DO DIREITO DE OCUPAÇÃO DO
TERRADO T SETENTA E NOVE -------------------------------------------------------------
--- A Câmara, face à informação constante no processo, deliberou, por unanimidade,
declarar a caducidade do direito de ocupação do terrado T setenta e nove, do mercado
bimensal. ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- MERCADO BIMENSAL - CADUCIDADE DO DIREITO DE OCUPAÇÃO DO
TERRADO T DEZANOVE ----------------------------------------------------------------------
A Câmara, face à informação constante no processo, deliberou, por unanimidade,
declarar a caducidade do direito de ocupação do terrado T dezanove, do mercado
bimensal. ----------------------------------------------------------------------------------------------
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--- MERCADO BIMENSAL - CADUCIDADE DO DIREITO DE OCUPAÇÃO DO
TERRADO D VINTE E QUATRO -------------------------------------------------------------
--- A Câmara, face à informação constante no processo, deliberou, por unanimidade,
declarar a caducidade do direito de ocupação do terrado D vinte e quatro, do mercado
bimensal. ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- ANULAÇÃO DA FATURA NÚMERO 20041435 - CONSUMO DE ÁGUA
(JANEIRO DE DOIS MIL E TRÊS A ABRIL DE DOIS MIL E QUATRO) ---------
--- Pela Secção de Receitas foi presente a informação número nove mil duzentos e vinte
e três, de seis do corrente mês, do seguinte teor: ------------------------------------------------
--- “Na sequência do trabalho desenvolvido pela Secção de Receitas com vista à análise
dos valores que permanecem por regularizar ao Município de Santarém, apurou-se que a
entidade Festival Nacional de Gastronomia mantém em dívida a fatura identificada em
epígrafe, datada de sete de junho de dois mil e quatro, no valor total de seiscentos e
trinta e sete euros e setenta e oito cêntimos, conforme documento que consta do
expediente anexo ao presente registo. -------------------------------------------------------------
--- Da análise da documentação disponível verifica-se que o consumo de água faturado
respeita a utilização de contador que esta instalado no “Pavilhão da Holanda”, por parte
do Festival de Gastronomia. Após consulta no Portal da Autoridade Tributária, verifica-
se que a entidade “Festival Nacional de Gastronomia de Santarém” cessou atividade em
sede de IVA em vinte e oito de fevereiro de dois mil e onze. ---------------------------------
--- Informa-se, ainda, que de acordo com o disposto no artigo sétimo, do Regulamento
de Taxas em vigor no Município de Santarém, “O direito de liquidar as taxas caduca se
a liquidação não for validamente notificada ao sujeito passivo no prazo de quatro anos
a contar da data em que o facto tributário ocorreu”. Não tendo sido detetado
comprovativo de envio e/ou entrega de qualquer notificação à entidade, salvo melhor
opinião, a situação em apreço enquadra-se na disposição regulamentar acima citada. -----
--- Nesse sentido, coloca-se à consideração superior o encaminhamento do presente
processo e anexos para análise superior, sugerindo-se que sobre a fatura identificada
possa recair eventual deliberação de anulação do valor em dívida.” -------------------------
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--- A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a anulação da fatura número
20041435, de sete de junho de dois mil e quatro, emitida em nome da entidade “Festival
Nacional de Gastronomia de Santarém”, referente a consumo de água do mês de janeiro
de dois mil e três a abril de dois mil e quatro, no montante de seiscentos e trinta e sete
euros e setenta e oito cêntimos, face à cessação de atividade da mesma, em sede de IVA,
em vinte e oito de fevereiro de dois mil e onze. -------------------------------------------------
--- RENDAS DO CAFÉ "MOINHO DE FAU" - EXTINÇÃO DOS PROCESSOS
DE EXECUÇÃO FISCAL ------------------------------------------------------------------------
--- Sobre o processo em epígrafe o Chefe da Divisão Jurídica, em vinte e um do mês
findo, emitiu o seguinte parecer: -------------------------------------------------------------------
--- “Um - Visto; --------------------------------------------------------------------------------------
--- Dois - Atento o teor da exposição enviada pelo senhor Mário Rui Fonseca Faustino e
dado que do teor dos documentos juntos com a mesma, resulta claro que existiu, pela
entidade proprietária do imóvel à data (isto é Viver Santarém), uma redução do montante
mensal da renda de quatrocentos e vinte euros para trezentos e oitenta euros, sugiro, em
abono da reposição da verdade dos factos e dado que os processos de execução fiscal não
refletem essa realidade, o seguinte: ----------------------------------------------------------------
--- a) Que o Departamento de Administração e Finanças/Divisão de Finanças promova,
pelos meios adequados, a anulação das certidões de dívida números trinta e oito a
quarenta e seis/dois mil e dezanove, dado que que os montantes nela constantes estão em
desacordo com a redução de renda anteriormente ocorrida; -----------------------------------
--- b) Posteriormente e anulados os processos de execução fiscal, que o Departamento de
Administração e Finanças/Divisão de Finanças notifique novamente o Exmo. senhor
Mário Rui Fonseca Faustino para, de forma voluntária e em prazo não inferior a dez dias
úteis, pague voluntariamente a divida em singelo (isto é apenas capital), seguindo-se os
demais termos constantes do Regulamento Municipal de Taxas; -----------------------------
--- Três - À consideração superior, com proposta de reenvio deste registo ao
Departamento de Administração e Finanças para os devidos efeitos.” -----------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a anulação das certidões de
ATA N.º 12
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dívida números trinta e oito a quarenta e seis/dois mil e dezanove e dos processos de
execução fiscal em causa, devendo os serviços respetivos proceder à correção dos
valores em conta corrente das rendas mensais do café "Moinho de Fau", do montante de
quatrocentos e vinte euros para o montante de trezentos e oitenta euros mensais. ---------
--- ASSOCIAÇÕES DE ESTUDANTES DAS ESCOLAS SUPERIORES
AGRÁRIA E DE SAÚDE – PEDIDO DE ISENÇÃO DE TAXAS DE OCUPAÇÃO
DO ESPAÇO PÚBLICO COM INICIATIVAS NO ÂMBITO DA SEMANA
ACADÉMICA – RATIFICAÇÃO --------------------------------------------------------------
--- Pela Secção de Receitas foi presente a informação número oito mil novecentos e
noventa e dois, de três do corrente mês, do seguinte teor: -------------------------------------
--- “Na sequência da apresentação de requerimentos pelas Associações de Estudantes
das Escolas Superiores Agrária e de Saúde para ocupação de espaço público na Praça Sá
da Bandeira e em frente à Casa do Campino para realização de iniciativas no âmbito da
Semana Académica, entre os dias trinta e um de abril e cinco de maio, os mesmos foram
apreciados conjuntamente, tendo sido alvo de despacho de deferimento do senhor
Presidente, em dois de maio de dois mil e dezanove, propõe-se que os pedidos de isenção
de pagamento de taxas de ocupação de espaço público sejam alvo de apreciação em
reunião do Executivo Municipal. ------------------------------------------------------------------
--- Considerando que o pedido da Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária
reserva a Praça Sã da Bandeira para quatro dias em que, num deles, a Associação de
Estudantes da Escola Superior de Saúde ocupa o mesmo espaço sugere-se que o valor da
taxa a aplicar seja dividido pelas duas associações. ---------------------------------------------
--- Por se tratar de associações sem fins lucrativos, são passíveis de isenção ou redução
de cinquenta por cento do valor das taxas, conforme previsto na alínea a), do número
dois, do artigo vinte e um, conjugado com o artigo vinte e um A, Capítulo IV do
Regulamento Taxas do Município de Santarém, sugerindo-se que possa a entidade ser
alvo, em sede de reunião do Executivo Municipal, de isenção ou redução de pagamento
das taxas, calculadas nos termos do artigo vinte e três, número cinco, alínea a) da tabela
de taxas em vigor, no valor total de vinte e três mil e oitenta e três cêntimos e apuradas
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conforme nota de liquidação abaixo. --------------------------------------------------------------
--- Nota de liquidação (artigo oitavo, número dois, Regulamento de Taxas) ---------------
--- Outras ocupações de espaço público (artigo vinte e três, número cinco, alínea a)): ----
--- Praça Sá da Bandeira – dois mil e setecentos metros quadrados vezes quatro dias
vezes dois euros e cinco cêntimos é igual a vinte e dois mil cento e quarenta euros -------
--- Espaço frente à Casa do Campino – quatrocentos e sessenta metros quadrados vezes
um dia vezes dois euros e cinco cêntimos é igual a novecentos e quarenta e três cêntimos
--- (Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária – vinte mil trezentos e quinze
euros e cinquenta cêntimos/Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde –
dois mil setecentos e sessenta e sete euros e cinquenta cêntimos)” ---------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente que
isentou as Associações de Estudantes da Escola Superior Agrária e da Escola Superior de
Saúde do pagamento das taxas de ocupação de espaço público na Praça Sá da Bandeira e
em frente à Casa do Campino para realização de iniciativas no âmbito da Semana
Académica, entre os dias trinta e um de abril e cinco de maio de dois mil e dezanove, no
montante de vinte mil trezentos e quinze euros e cinquenta cêntimos e de dois mil
setecentos e sessenta e sete euros e cinquenta cêntimos, respetivamente, perfazendo o
valor total de vinte e três mil e oitenta e três cêntimos. -----------------------------------------
--- AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DOM AFONSO - PEDIDO DE ISENÇÃO
DE TAXAS DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO COM A REALIZAÇÃO
DA FEIRA E CORTEJO MEDIEVAL, EM PERNES – RATIFICAÇÃO -------------
--- Pela Secção de Receitas foi presente a informação número nove mil e quarenta e
três, de três do corrente mês, do seguinte teor: ---------------------------------------------------
--- “Tendo o requerimento formulado pelo Agrupamento de Escolas Dom Afonso
Henriques, para a realização de Feira e Cortejo Medieval, no dia um de junho, sido alvo
de despacho de deferimento do senhor Vereador Ricardo Rato, em trinta de maio de dois
mil e dezanove, sugere-se que seja o pedido de isenção de pagamento de taxas de
ocupação de espaço público alvo de apreciação em reunião do Executivo Municipal. ----
--- Por se tratar de uma entidade pública, a isenção solicitada, aquando do requerimento
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inicial, está prevista na alínea a), do número um, do artigo vinte e um, Capítulo IV do
Regulamento Taxas do Município de Santarém. No que diz respeito ao cálculo das
respetivas taxas, apuradas conforme nota de liquidação abaixo indicada, calculadas nos
termos do artigo vinte e três, número cinco, alínea b) da tabela de taxas em vigor, no
valor de trinta e um euros e vinte e cinco cêntimos coloca-se à consideração superior que
possa a entidade ser alvo de isenção de pagamento das taxas em sede de reunião do
Executivo Municipal. --------------------------------------------------------------------------------
--- Nota de liquidação (artigo oitavo, número dois, Regulamento de Taxas) ---------------
--- Realização de provas desportivas nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar
livre (artigo quarenta e oito, alínea b)): trinta e um euros e vinte e cinco cêntimos vezes
um dia é igual a trinta e um euros e vinte e cinco cêntimos.” ----------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente que
isentou o Agrupamento de Escolas Dom Afonso Henriques do pagamento das taxas de
ocupação de espaço público, com a realização da Feira e Cortejo Medieval, no passado
dia um de junho, no montante de trinta e um euros e vinte e cinco cêntimos. ---------------
--- PROPOSTA DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO PARA OBRAS NA
SEDE À ASSOCIAÇÃO RECREATIVA E MELHORAMENTOS DE SANTOS ---
--- Pelo Serviço Municipal de Cultura e Turismo foi presente a informação número
setenta e um, de vinte e dois do mês findo, do seguinte teor: ----------------------------------
--- “Relativamente ao assunto referenciado em epígrafe e considerando que a referida
Associação: -------------------------------------------------------------------------------------------
--- Um. Ao longo dos últimos anos, têm implementado uma dinâmica cultural em prol
da preservação das tradições e do desenvolvimento das respetivas comunidades locais,
através de inúmeros projetos e atividades do foro cultural, recreativo e educativo; --------
--- Dois. Correspondendo às necessidades de requalificação na sua sede, imposta pela
degradação ao longo dos anos, manifestou ao Município de Santarém a
imprescindibilidade de efetivação de obras em algumas áreas do referido espaço da sede,
para permitir a melhoria das capacidades de acolhimento em segurança e conforto; ------
--- Três. A atribuição de apoios financeiros constitui uma competência Municipal, nos
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termos da alínea u) do número um do artigo trinta e três do Anexo à Lei número setenta
e cinco/dois mil e treze, de doze de setembro, “apoiar atividades de natureza social,
cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse para o município, …” ----
--- Face ao exposto e no cumprimento de indicação superior, propõe se a V. Exa.: -------
--- Um. A atribuição de um apoio financeiro no valor de cinco mil euros à
Associação Recreativa e Melhoramentos de Santos, assegurando-se que é respeitado o
disposto na alínea u) do número um do artigo trinta e três, da Lei número setenta e
cinco/dois mil e treze, de doze de setembro, bem como todos os procedimentos legais
para a assunção de novo compromisso; -----------------------------------------------------------
--- Dois. A autorização para a realização dos procedimentos para orçamentação,
cabimentação e pagamento do valor respeitante ao apoio financeiro, por parte da
contabilidade, à Associação Recreativa e Melhoramentos de Santos.” -------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, atribuir à Associação Recreativa e
Melhoramento de Santos, um apoio financeiro no valor de cinco mil euros para obras na
sua sede. -----------------------------------------------------------------------------------------------
--- RETIFICAÇÃO DO APOIO FINANCEIRO ATRIBUÍDO À ASSOCIAÇÃO
"COMEMORAÇÕES POPULARES DO VINTE E CINCO DE ABRIL -
ASSOCIAÇÃO CULTURAL" -------------------------------------------------------------------
--- Pelo Serviço Municipal de Cultura e Turismo foi prestada, em vinte e nove mês
findo, no documento interno número cinco mil seiscentos e trinta e dois, de quatro de
abril último do MGD (Mydoc Win – Gestão documental), a seguinte informação: --------
--- “Face à informação prestada, no e-mail, pelas Comemorações Populares do Vinte e
Cinco de Abril “Associação Cultural”, e considerando que: -----------------------------------
--- Um - Esta entidade não vai executar a totalidade do apoio financeiro atribuído, no
montante de quarenta e cinco mil euros, conforme deliberação tomada pelo Órgão
Executivo na reunião realizada em vinte e dois de abril; ---------------------------------------
--- Dois – Do apoio financeiro atribuído foi executado o montante de quarenta e dois mil
duzentos e trinta e cinco euros e setenta e dois cêntimos, tornando-se necessário, no
âmbito do email da entidade, que o Departamento de Administração e Finanças corrija
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os saldos do cabimento e compromisso referentes a este apoio financeiro, no valor
indicado pela entidade, no montante dois mil setecentos e sessenta e quatro euros e vinte
e oito cêntimos; ---------------------------------------------------------------------------------------
--- Três – A concretização das correções a efetuar pelo Departamento de Administração
e Finanças, tem que ser objeto de retificação da deliberação tomada pelo Órgão
Executivo na reunião de vinte e dois de abril. ---------------------------------------------------
--- Propõe-se a V. Exa. o encaminhamento da presente matéria ao Executivo Municipal,
enquanto órgão competente para o efeito.” -------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, retificar montante do apoio financeiro
atribuído à associação "Comemorações Populares do Vinte e Cinco de Abril -
Associação Cultural” na reunião do Executivo Municipal realizada em vinte e dois de
abril último, de quarenta e cinco mil euros para quarenta e dois mil duzentos e trinta e
cinco euros e vinte e oito cêntimos, uma vez que não foi executado o total do apoio
concedido. ---------------------------------------------------------------------------------------------
--- CIDADÃOS REFUGIADOS RESIDENTES NO BAIRRO GIRÃO -
REAVALIAÇÃO DOS APOIOS CONCEDIDOS PELO MUNICÍPIO DE
SANTARÉM PARA O PERÍODO DE VINTE E SEIS DE MAIO A VINTE E
CINCO DE NOVEMBRO DE DOIS MIL E DEZANOVE --------------------------------
--- Pela Divisão de Ação Social e Saúde foi presente a informação número sete mil
cento e sessenta e cinco, de três do mês findo, do seguinte teor: ------------------------------
--- “O Município de Santarém tem mantido apoio social aos três cidadãos refugiados que
residem em habitação do parque habitacional do Município, sita na Rua Aquilino
Ribeiro, número nove – três C, em Santarém, apoio este que se materializa nos seguintes
benefícios: ---------------------------------------------------------------------------------------------
--- Um. Isenção no pagamento da renda do imóvel; --------------------------------------------
--- Dois. Consumos de eletricidade e água são assumidos pelo Município de Santarém; -
--- Três. Fornecimento de refeições confecionadas a dois cidadãos refugiados, isto é, por
cada dia de funcionamento do Refeitório Municipal os dois beneficiários usufruem de
duas refeições diárias (almoço e jantar) -----------------------------------------------------------
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--- O presente regime de apoios à integração social e profissional destes cidadãos
refugiados está sujeita a reavaliação periódica de seis meses, neste âmbito a última
deliberação do executivo Municipal vai atingir a sua maturidade a vinte e cinco de maio
de dois mil e dezanove, conforme decisão exarada na informação número dezoito mil e
quarenta e um, em reunião do referido órgão a três de dezembro de dois mil e dezoito. --
--- Deste modo e para efeitos da reavaliação periódica da concessão dos referidos
benefícios, para o período de vinte e seis de maio de dois mil e dezanove a vinte e cinco
de novembro de dois mil e dezanove, procede-se ao enquadramento social destes
beneficiários. ------------------------------------------------------------------------------------------
--- Um. Enquadramento social: --------------------------------------------------------------------
--- Um.um. H.A., sírio, com estatuto de proteção internacional subsidiária, detém Título
de Residência, válido até quatro de julho de dois mil e vinte; habilitações escolares
equivalentes ao décimo segundo ano de escolaridade, desempregado e aufere do
Rendimento Social de Inserção (RSI). ------------------------------------------------------------
--- Um.dois. M.G.K., sírio, com estatuto de proteção internacional subsidiária, detém
Título de Residência, válido até quatro de julho de dois mil e vinte; habilitações
escolares equivalentes ao décimo segundo ano de escolaridade, desempregado e aufere
do RSI. -------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Um.três. F.A.S.A., iemenita, habilitações escolares equivalentes ao décimo segundo
ano de escolaridade, detém Título de Residência, válido até dois mil e vinte e um,
atualmente desempregado e aufere o RSI. A este cidadão refugiado foi atribuído o cartão
ABEM, no âmbito da Rede Solidária do Medicamento. ----------------------------------------
--- Dois. Situação profissional ---------------------------------------------------------------------
--- Atualmente estes três cidadãos refugiados, residentes no Bairro Girão, encontram-se
a frequentar curso de “Português para falantes de outras línguas – Utilizador Elementar -
Nível I”, no âmbito do Programa de Português para Todos, cuja ação é ministrado pela
Escola Profissional Vale do Tejo de Santarém em parceria com o Instituto do Emprego e
Formação Profissional (IEFP), em regime pós-laboral. -----------------------------------------
--- A presente ação comtempla uma carga horária de setenta e cinco horas, e permitirá
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aos participantes aquisição de novas competências ao nível da fluência e leitura da língua
portuguesa, elementos estes facilitadores da integração sócio profissional dos
interessados. ------------------------------------------------------------------------------------------
--- Em termos da empregabilidade destes cidadãos refugiados o Município de Santarém
encontra-se a ultimar candidatura no âmbito do Contrato de Emprego de Inserção mais
(CEI+), a submeter ao IEFP, pretendendo-se com esta medida ativa de promoção do
emprego que os seus beneficiários adquirem hábitos de trabalhos de forma e a fomentar
futuramente a procura ativa de emprego de forma autónoma. ---------------------------------
--- Três. Situação Financeira: ----------------------------------------------------------------------
--- Três.um. Quadro número um – Relação de rendimentos -----------------------------------
Nome (iniciais) Fonte Rendimento Valor (em euros)
H.A. RSI 189,66
M.G.K. RSI 189,66
F.S.A.A. RSI 189,66
--- Estes cidadãos refugiados, ao abrigo da Portaria número vinte e dois/dois mil e
dezanove, de dezassete de janeiro, viram a sua prestação social aumentada, para os atuais
cento e oitenta e nove euros e sessenta e seis cêntimos. ----------------------------------------
--- Quatro. Custos com os encargos financeiros assumidos pela Autarquia de
Santarém: --------------------------------------------------------------------------------------------
--- Quatro.um. Habitação: Relativamente à Habitação o alojamento é gracioso não é
imputado qualquer renda aos interessados. -------------------------------------------------------
--- Quatro.dois. Água e Eletricidade, registaram-se os seguintes encargos: ---------------
Mês Água Eletricidade
Novembro 2018 € 26,20 € 67,94
Dezembro 2018 € 17,58 € 140,50
Janeiro 2019 € 10,08 €114,62
Fevereiro 2019 € 10,88 € 104,28
Março 2019 € 39,23 € 137,29
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Abril 2019 € 40,38 € 115,51
TOTAL € 144,35 € 680,14
Consumo Médio € 24,05 € 113,35
--- Quatro.três.Gás engarrafado, ao abrigo da deliberação do executivo municipal de três
de dezembro de dois mil e dezoito, a edilidade deixou de assumir este encargo que agora é
satisfeito pelos residentes do imóvel, sito na Rua Aquilino Ribeiro, número nove - três C. -
--- Quatro.quatro. Fornecimento de refeições confecionadas pelo Refeitório
Municipal: a edilidade assegura o fornecimento diário (em dias úteis) de quatro
refeições. ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- Cinco. Tomada de posição no dos apoios proporcionado pelo Município de
Santarém aos cidadãos -----------------------------------------------------------------------------
--- Em face do exposto deverá o executivo municipal pronunciar-se sobre eventual
prorrogação do apoio concedido aos três cidadãos refugiados, por mais seis meses
(período de vinte e seis de maio de dois mil e dezanove a vinte e cinco de novembro de
dois mil e dezanove), nas diversas modalidades, referidas no ponto quatro da presente
informação, nomeadamente, continuidade da isenção do pagamento da renda alusiva ao
usufruto do imóvel da Rua Aquilino Ribeiro número nove – três C, assunção dos
encargos com os contratos de fornecimento de eletricidade e água e fornecimento de
refeições confecionadas, gratuitas, pelo Refeitório Municipal.” ------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, prorrogar os apoios concedidos aos três
cidadãos refugiados por mais seis meses (período de vinte e seis de maio de dois mil e
dezanove a vinte e cinco de novembro de dois mil e dezanove), nomeadamente, isenção
do pagamento da renda alusiva ao usufruto do imóvel da Rua Aquilino Ribeiro número
nove – três C e assunção dos encargos com os contratos de fornecimento de eletricidade
e água e fornecimento de refeições confecionadas, a título gratuito, pelo Refeitório
Municipal. ---------------------------------------------------------------------------------------------
--- HABITAÇÃO SOCIAL - RUA DE SÃO BENTO, NÚMERO SESSENTA E
TRÊS – RÉS-DO-CHÃO DIREITO - VALE DE ESTACAS - PROPOSTA DE
ATUALIZAÇÃO DE RENDA APOIADA ----------------------------------------------------
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--- Pela Divisão de Ação Social e Saúde foi presente a informação número oito mil
trezentos e vinte e oito, de vinte e um do mês findo, do seguinte teor: -----------------------
--- “Vem a arrendatária deste Município, residente na Rua de São Bento, número
sessenta e três, rés-do-chão direito, Vale de Estacas, solicitar revisão do valor da renda
apoiada, de acordo com alínea a) do artigo vinte e três da Lei número trinta e dois/dois
mil e dezasseis, de vinte e quatro de agosto. -----------------------------------------------------
--- Este pedido surge na sequência da alteração de rendimentos do agregado familiar,
nomeadamente o cancelamento da prestação de Rendimento Social de Inserção pela
arrendatária e companheiro, sendo na presente data o único rendimento a pensão da
idosa. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Considerando estarem reunidas todas as condições para atualização da renda apoiada,
propõe-se que o valor a emitir seja de dezoito euros e noventa e quatro cêntimos
calculado com base nos rendimentos apresentados e de acordo com a Lei número trinta e
dois/dois mil e dezasseis, de vinte e quatro de agosto.” ----------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a atualização da renda mensal
apoiada da habitação social sita no rés-do-chão direito do número sessenta e três, em
Vale de Estacas para o montante de dezoito euros e noventa e quatro cêntimos, face à
alteração dos rendimentos do agregado familiar. ------------------------------------------------
--- HABITAÇÃO SOCIAL - BAIRRO CALOUSTE GULBENKIAN, NÚMERO
DOIS, LOTE H, RÉS-DO-CHÃO DIREITO - ALFANGE - PROPOSTA DE
ATRIBUIÇÃO DE HABITAÇÃO --------------------------------------------------------------
--- Pela Divisão de Ação Social e Saúde foi presente a informação número nove mil
quatrocentos e quarenta e quatro, de doze do corrente mês, do seguinte teor: --------------
--- “Considerando o exposto na carta junto, e encontrando-se disponível uma habitação
no Bairro Municipal Calouste de Gulbenkian, número dois, Lote H, rés-do-chão direito,
em Alfange venho propor a atribuição da mesma ao requerente. -----------------------------
--- Trata-se de um agregado familiar constituído pelo casal que aguarda o nascimento de
um filho ainda no corrente mês, que identifica a necessidade urgente de uma habitação
com condições de habitabilidade, residente no bairro de Alfange, cuja situação sócia
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económica não permite a procura de habitação no mercado privado. ------------------------
--- Conforme documentos junto declaram um rendimento médio mensal de quatrocentos
euros, estando o requerente a aguardar a colocação em posto de trabalho. ------------------
--- Pelo exposto e nos termos do artigo catorze da Lei número trinta e dois/dois mil e
dezasseis, de vinte e quatro de agosto (primeira alteração à Lei número oitenta e um/dois
mil e catorze, de dezanove de dezembro, que «estabelece o novo regime do
arrendamento apoiado para habitação e revoga a Lei número vinte e um/dois mil e nove,
de vinte de maio, e os Decretos-lei números seiscentos e oito/setenta e três, de catorze de
novembro, e cento e sessenta e seis/noventa e três, de sete de maio), submeto proposta da
habitação em referência, sendo atribuído o valor mensal de renda do regime de
arrendamento apoiado de vinte e um euros e noventa e quatro cêntimos. --------------------
--- (rendimento quatrocentos euros a dividir pelo factor de capitação menos dois a
dividir pelo Rendimento Mensal Corrigido trezentos e setenta e oito euros e setenta e
nove cêntimos vezes zero vírgula zero cinco (taxa de esforço) é igual a vinte e um euros
e noventa e quatro cêntimos) -----------------------------------------------------------------------
--- Caso a presente proposta mereça a anuência de V. Exa sugiro o agendamento do
assunto para deliberação em reunião de Executivo Municipal.” ------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, atribuir a habitação sita no número dois, Lote
H rés-do-chão direito do Bairro Calouste Gulbenkian, em Alfange, ao agregado familiar
atualmente a residir no número treze da Praceta Padre Chiquito, em Alfange, fixando a
renda mensal em vinte e um euros e noventa e quatro cêntimos. ------------------------------
--- HABITAÇÃO SOCIAL - RUA PROFESSOR DR. MARTINHO VICENTE
RODRIGUES, NÚMERO TREZE - PERNES - RESCISÃO DO CONTRATO DE
ARRENDAMENTO --------------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, aceitar a rescisão do contrato de
arrendamento da habitação social sita no número treze, da Rua Professor Dr. Martinho
Vicente Rodrigues, em Pernes, com efeitos a trinta e um de agosto de dois mil e
dezanove. ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- PEREMS – PROGRAMA EXCECIONAL DE REDUÇÃO DO
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ENDIVIDAMENTO AO MUNICÍPIO DE SANTARÉM – MODALIDADE
“PLANO PRESTACIONAL” --------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com o proposto na informação
número trezentos e oitenta e sete, de oito de janeiro último, da Divisão de Ação Social e
Saúde, que aqui se dá por integralmente reproduzida, ficando a mesma anexa à presente
ata (documento VI), dela fazendo parte integrante, devendo agir-se em conformidade
com a mesma. -----------------------------------------------------------------------------------------
--- PRORROGAÇÃO DO MANDATO DA EMAS - EQUIPA
MULTIDISCIPLINAR DE AÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE - JULHO A
DEZEMBRO DE DOIS MIL E DEZANOVE ------------------------------------------------
--- Pela Equipa Multidisciplinar de Ação para a Sustentabilidade foi presente a
informação número nove mil trezentos e oitenta e nove, de onze do corrente mês, do
seguinte teor: ------------------------------------------------------------------------------------------
--- “Perante os desafios da atualidade em matéria de políticas públicas ambientais e o
enquadramento nesta Câmara Municipal dos projetos inovadores e pioneiros de ambiente
e sustentabilidade, os quais foram concebidos pela Equipa Multidisciplinar de Ação Para
a Sustentabilidade (EMAS) e se encontram em curso com elevada participação e
envolvimento das Juntas de Freguesia bem como dos cidadãos que, de forma crescente,
têm manifestado interesse particularmente em integrar projeto Reabilitar Troço a Troço
(RTT) e o projeto Raízes da Sustentabilidade, assim, perfila-se a necessidade de
prorrogar o prazo da EMAS por um período de seis meses de forma a se assegurar os
pedidos e a execução em época adequada, nomeadamente no período de setembro a
dezembro dos projetos RTT da União de Freguesias de Achete, Azóia de Baixo e Póvoa
de Santarém, Junta de Freguesia da Moçarria, União de Freguesias Casével e Vaqueiros
e dos projetos de conservação na União de Freguesias Romeira e Várzea, Junta de
Freguesia da Gançaria, Junta de Freguesia do Arneiro da Milhariças e da União de Juntas
da Cidade com o emblemático RTT da Ribeira de Cabanas, concretizado a treze de abril
com o envolvimento de mais de cento e cinquenta pessoas com quinhentos metros
reabilitados. -------------------------------------------------------------------------------------------
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--- Até final do presente mês, a EMAS tem o seu mandato de missão de acordo com o
Despacho número quarenta e um/P de seis de dezembro de dois mil e dezoito que
prorrogou por um período de seis meses, o Despacho número trinta e nove P/dois mil e
quinze. Perante o acima exposto, sou de parecer que será uma mais valia prorrogar o
mandato da equipa por um prazo de seis meses, juntando-se o Relatório do trabalho
desenvolvido no primeiro semestre de dois mil e dezanove que constitui a montra da
gestão de inovação na política de recursos hídricos, assente no modelo de aquisição de
conhecimentos em saber fazer reabilitações nos rios e ribeiras da nossa Terra com as
comunidades locais. ----------------------------------------------------------------------------------
--- À consideração superior a prorrogação do mandato da Equipa Multidisciplinar de
Ação para a Sustentabilidade e sua submissão a reunião do Executivo.” --------------------
--- O Relatório do trabalho desenvolvido pela Equipa Multidisciplinar de Ação para a
Sustentabilidade no primeiro semestre de dois mil e dezanove faz parte integrante do
respetivo processo. -----------------------------------------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, prorrogar o mandato da Equipa
Multidisciplinar de Ação para a Sustentabilidade por mais seis meses, do mês de julho a
dezembro de dois mil e dezanove. -----------------------------------------------------------------
--- TRÂNSITO- PEDIDO DE ALTERAÇÃO DE ESTACIONAMENTO
RESERVADO À UNIDADE DE SAÚDE AFFIDEA ---------------------------------------
--- Pela Divisão de Obras e Projetos foi presente a informação número oito mil
setecentos e noventa e quatro, de vinte e nove do mês findo, do seguinte teor: -------------
--- “Relativamente ao assunto em epígrafe e conforme solicitado, informa-se que na
sequência do contacto com o gestor da unidade de saúde -Affidea Santarém, foi possível
aferir o pedido.----------------------------------------------------------------------------------------
--- Deste modo, o pedido visa a alteração do lugar de estacionamento atribuído
anteriormente à referida unidade, dado que o lugar é concomitantemente reservado a
ambulâncias e a pessoas com mobilidade reduzida. ---------------------------------------------
--- Esta situação tem apresentado vários constrangimentos face ao acréscimo da
afluência do serviço, bem como face à própria localização do lugar não ser a mais
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propícia, devido à inclinação longitudinal do terreno. ------------------------------------------
--- Assim e após análise do solicitado, informa-se o seguinte: --------------------------------
--- Um - De acordo com a reunião de câmara de dois de julho de dois mil e treze, foi
aprovada a implementação de um lugar de estacionamento reservado a ambulâncias e a
pessoas com mobilidade reduzida; ----------------------------------------------------------------
--- Dois - Após deslocação ao local, constatou-se que que face às alterações ocorridas,
nomeadamente o número de doentes que procuram a unidade de saúde, o lugar reservado
não assegura as necessidades existentes; ---------------------------------------------------------
--- Três - Verificou-se que a bolsa de estacionamento paralela à faixa de rodagem,
apresenta as condições recomendadas e necessárias à delimitação dos lugares reservados,
ao mesmo tempo que cumpre os princípios constantes no capitulo dois secção dois ponto
oito do anexo do Decreto-Lei número cento e sessenta e três/dois mil e seis, de oito de
agosto, nomeadamente: -----------------------------------------------------------------------------
--- - Ter uma largura útil não inferior a dois metros e meio; ----------------------------------
--- - Possuir uma faixa de acesso lateral com uma largura útil não inferior a um metro; -
--- - Ter um comprimento útil não inferior a cinco metros; -----------------------------------
--- - Estar localizados ao longo do percurso acessível mais curto até à entrada/saída do
espaço de estacionamento ou do equipamento que servem; -----------------------------------
--- - Se existir mais de um local de entrada/saída no espaço de estacionamento, estar
dispersos e localizados perto dos referidos locais; ----------------------------------------------
--- - Ter os seus limites demarcados por linhas pintadas no piso em cor contrastante
com a da restante superfície; -----------------------------------------------------------------------
--- - Ser reservados por um sinal horizontal com o símbolo internacional de
acessibilidade, pintado no piso em cor contrastante com a da restante superfície e com
uma dimensão não inferior a um metro de lado, e por um sinal vertical com o símbolo de
acessibilidade, visível mesmo quando o veículo se encontra estacionado. ------------------
--- Assim, propõe-se o seguinte -------------------------------------------------------------------
--- a) Delimitação de lugar de estacionamento reservado a pessoas com mobilidade
reduzida, conforme proposta que se apresenta em anexo (peça desenhada número um) e
ATA N.º 12
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colocação da respetiva sinalização vertical; ------------------------------------------------------
--- b) Delimitação de lugar de estacionamento reservado a veículos de transporte de
doentes - ambulâncias, conforme proposta que se apresenta em anexo (peça desenhada
número um) e deslocação da sinalização vertical existente para a localização proposta. --
--- Salienta-se que, a presente proposta carece de aprovação do executivo camarário.” --
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a delimitação de um lugar
reservado a estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida e colocação da
respetiva sinalização vertical e de um lugar de estacionamento reservado a veículos de
transporte de doentes – ambulâncias e deslocação da sinalização vertical existente para a
localização proposta, em conformidade com a peça desenhada que aqui se dá por
integralmente reproduzida, ficando a mesma anexa à presente ata (documento VII), dela
fazendo parte integrante. ----------------------------------------------------------------------------
--- PROPOSTA DE ADJUDICAÇÃO PARA A CONTRATAÇÃO DE
EMPREITADA DE "CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DE ESTRADAS DO
CONCELHO DE SANTARÉM – DOIS MIL E DEZANOVE-DOIS MIL E VINTE
E DOIS" - PROCESSO NÚMERO VINTE E TRÊS-CM-P/DOIS MIL E
DEZANOVE CPE ----------------------------------------------------------------------------------
--- Pela Divisão Jurídica – Contratação Pública foi presente a informação número
duzentos e trinta e dois, de doze do corrente mês, do seguinte teor: --------------------------
--- “Tendo em vista a contratação de empreitada de “Conservação e Manutenção de
Estradas do Concelho de Santarém – dois mil e dezanove-dois mil e vinte e dois”,
submeteu-se à consideração superior a informação número sessenta e dois/Divisão
Jurídica/dois mil e dezanove, de treze de fevereiro de dois mil e dezanove, através da
qual foi proposta, nos termos da alínea c) do número um do artigo dezasseis do Código
dos Contratos Públicos (doravante, CCP) adotado em função do disposto na alínea b) do
artigo dezanove do CCP, a abertura de um “Concurso Público”. -----------------------------
--- A referida informação mereceu deliberação favorável do Executivo Municipal em
reunião de dezoito de fevereiro de dois mil e dezanove. ---------------------------------------
--- Seguem em anexo à presente informação, dela fazendo parte integrante e dando-se
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como integralmente reproduzidos, o “Relatório Preliminar” a que se refere o artigo cento
e quarenta e seis do CCP e os “Relatórios finais” elaborados nos termos do artigo cento e
quarenta e oito do CCP. -----------------------------------------------------------------------------
--- Assim, e considerando que: --------------------------------------------------------------------
--- - Nos termos do disposto no número um do artigo trinta e seis e no artigo trinta e
oito do CCP, a escolha do procedimento foi previamente autorizada; -----------------------
--- - O concurso público decorreu de acordo com o estabelecido nas disposições legais
aplicáveis; ---------------------------------------------------------------------------------------------
--- - De acordo com o exposto pelo júri nos relatórios em anexo, a proposta apresentada
pelo concorrente Topbet - Trabalhos de Obras Públicas e Pavimentos Betuminosos, S.A.,
satisfaz todas as exigências constantes das peças do procedimento e ficou ordenada em
primeiro lugar; ----------------------------------------------------------------------------------------
--- - Conforme consta do ponto IV da informação número trinta e nove de dois de
janeiro de dois mil e dezanove da Divisão de Obras e Projetos, anexa à informação
número sessenta e dois/Divisão Jurídica/dois mil e dezanove, de treze de fevereiro de
dois mil e dezanove, para dar cumprimento ao disposto na alínea c) do número um do
artigo sexto da Lei número oito/dois mil e dezoito de vinte e um de fevereiro (Lei dos
Compromissos e dos Pagamentos em Atraso (LCPA)), no qua à autorização prévia para
assunção de compromisso plurianual diz respeito, a presente matéria, está enquadrada na
autorização prévia genérica para assunção de compromissos plurianuais durante o ano de
dois mil e dezanove, que foi objeto de deliberação favorável da Assembleia Municipal –
aquando da aprovação de documentos previsionais – na sua sessão ordinária de dezanove
de dezembro de dois mil e dezoito, tendo em conta que o presente projeto resulta de um
programa plurianual legalmente aprovado; -------------------------------------------------------
--- - Para efeitos do disposto na alínea d) do ponto 2.3.4.2. do Plano Oficial de
Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), o presente procedimento foi objeto, em
trinta e um de janeiro de dois mil e dezanove, de prévia cabimentação no orçamento do
Município de Santarém na rubrica económica 020203 (Conservação de Bens) afeta à
unidade orgânica 0102 (Câmara Municipal), prevista no ponto 3.31.2019/14 Acc.: 1
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(Despesas com Manutenção) das Grandes Opções do Plano, com o seguinte número
sequencial de cabimento dezassete mil oitocentos e trinta e cinco, e na rúbrica
económica 07030301 (Viadutos, arruamentos e obras complementares) afeta à unidade
orgânica 0102 (Câmara Municipal), prevista no ponto 3.31.2019/14 Acc.: 2 (Grandes
Reparações) das Grandes Opções do Plano, com o seguinte número sequencial de
cabimento dezassete mil oitocentos e trinta e seis. ----------------------------------------------
--- Assim face ao exposto, sugere-se a Vossa Exa. que, proponha ao senhor Presidente
da Câmara o agendamento da presente matéria, considerando que o Executivo Municipal
é o órgão competente para autorizar, nos termos do disposto na alínea f) do número um
do artigo trinta e três do Anexo I da Lei número setenta e cinco/dois mil e treze, de doze
de setembro conjugada com a alínea b) do número um do artigo dezoito do Decreto-lei
número cento e noventa e sete/noventa e nove, de oito de junho, o seguinte: ---------------
--- a) Na sequência do procedimento de concurso público, ao abrigo do disposto na
alínea b) do artigo dezanove do CCP, a adjudicação da contratação da empreitada à
empresa Topbet – Trabalhos de Obras Públicas e Pavimentos Betuminosos, S.A.,
pelo valor de dois milhões, duzentos e oitenta e dois mil, duzentos e quarenta e oito
euros e quarenta e quatro cêntimos ao qual acresce IVA no montante de cento e trinta e
seis mil, novecentos e trinta e quatro euros e noventa e um cêntimos, totalizando dois
milhões, quatrocentos e dezanove mil, cento e oitenta e três euros e trinta e cinco
cêntimos; ----------------------------------------------------------------------------------------------
--- b) Que seja solicitada à empresa a apresentação dos documentos de habilitação
mencionados no ponto treze do Programa de Procedimento no prazo de cinco dias úteis;
--- c) Aprovação da minuta do contrato, que segue em anexo, para cumprimento do
disposto no número um do artigo noventa e oito do CCP; -------------------------------------
--- d) Nos termos e para cumprimento do previsto do número um do artigo duzentos e
noventa-A do CCP, designação do trabalhador Nuno Gonzaga Garcia Casaca como
Gestor do Contrato, com a função de acompanhar permanentemente a execução deste,
de acordo com o e-mail do senhor Diretor do Departamento Técnico e Gestão Territorial,
Pedro Gouveia. ---------------------------------------------------------------------------------------
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--- Mais se informa que: ----------------------------------------------------------------------------
--- Um) O presente contrato deverá ser reduzido a escrito nos termos do disposto no
artigo noventa e quatro do CCP; ------------------------------------------------------------------
--- Dois) É exigida a prestação de caução nos termos do artigo oitenta e oito do CCP,
que corresponde a cinco por cento do preço contratual ou seja cento e catorze mil, cento
e doze euros e quarenta e dois cêntimos; -------------------------------------------------------
--- Três) A celebração deste contrato deverá ser publicitada no portal da Internet
dedicado aos contratos públicos, para que possa produzir os seus efeitos, nomeadamente
para processamento do respetivo pagamento.” --------------------------------------------------
--- A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a adjudicação da contratação da
empreitada de “Conservação e manutenção de Estradas do Concelho de Santarém – dois
mil e dezanove-dois mil e vinte e dois”, à empresa empreitada à empresa Topbet –
Trabalhos de Obras Públicas e Pavimentos Betuminosos, S.A., pelo valor de dois
milhões, duzentos e oitenta e dois mil, duzentos e quarenta e oito euros e quarenta e
quatro cêntimos ao qual acresce IVA no montante de cento e trinta e seis mil, novecentos
e trinta e quatro euros e noventa e um cêntimos, totalizando dois milhões, quatrocentos e
dezanove mil, cento e oitenta e três euros e trinta e cinco cêntimos, solicitando à empresa
a apresentação dos documentos de habilitação mencionados no ponto treze do Programa
de Procedimento no prazo de cinco dias úteis, aprovando, ainda, a minuta do contrato da
empreitada que aqui se dá por reproduzida, ficando cópia anexa à presente ata
(documento VIII), dela fazendo parte integrante e designando trabalhador Nuno Gonzaga
Garcia Casaca como Gestor do Contrato, com a função de acompanhar permanentemente
a execução deste. -------------------------------------------------------------------------------------
--- Sob proposta do senhor Presidente, a câmara deliberou, unanimemente, aprovar em
minuta os termos da presente ata a fim de produzir efeitos imediatos. -----------------------
--- Finda a análise dos assuntos constantes da ordem de trabalhos, o senhor Presidente
marcou as próximas reuniões do executivo municipal para os dias um e quinze de julho,
com início às nove horas e trinta minutos e às quinze horas, respetivamente e de acordo
com a competência que lhe é conferida pelos números um e dois do artigo quarenta e
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nove, do Anexo I da Lei número setenta e cinco/dois mil e treze, de doze de setembro,
declarou aberto o “PERÍODO DE INTERVENÇÃO DESTINADO AO PÚBLICO”,
tendo intervindo a senhora Maria Marques referindo estar interessada em investir em
Santarém o que, na sua opinião, irá trazer mais valias para a cidade e aludiu ao facto de
considerar que não só o património edificado como o subsolo devem ser preservados. ---
--- Teceu ainda alguns comentários sobre o turismo em Santarém e a forma como acha
que o mesmo deveria ser implementado. ---------------------------------------------------------
-------------------------------------- ENCERRAMENTO ----------------------------------------
--- E não havendo mais assuntos a tratar, pelo senhor Presidente, foi declarada encerrada
a reunião eram dezassete horas e cinquenta e cinco minutos, lavrando-se a presente ata
que vai ser assinada. ---------------------------------------------------------------------------------
--- E eu, _________________________________________________ Assistente Técnica
a redigi e subscrevi. ----------------------------------------------------------------------------------
--- O PRESIDENTE -------------------------------------------------------------------------------
--- Ricardo Gonçalves _____________________________________________________
--- OS VEREADORES ----------------------------------------------------------------------------
--- Rui Barreiro __________________________________________________________
--- Nuno Serra ___________________________________________________________
--- José Santos ___________________________________________________________
--- Inês Barroso __________________________________________________________
--- Virgínia Esteves _______________________________________________________
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--- Ricardo Rato _________________________________________________________
--- Cristina Casanova _____________________________________________________
--- Sofia Pó ____________________________________________________________